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“Enquanto o rei está assentado à sua mesa, o meu nardo exala o seu perfume.”
— Cânticos 1:12 —
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Algumas citações deste Sermão
“[...] as nossas orações, como doce perfume, queimando aqui na terra, podem subir em fumaça
para o lugar onde o rei está sentado à Sua mesa – e nosso nardo pode exalar um perfume no
próprio Céu! Você quer achegar-se a Cristo? Suas orações podem fazê-lo! Você agora adorá-Lo?
Você já apresentou o seu amor? Com oração e louvor misturados, como a oferta da manhã e o
sacrifício da tarde, seu incenso pode chegar aceitavelmente diante do Senhor!”
“O Primeiro Advento com a Cruz estabelece as bases – o Segundo Advento Com a coroa traz a
pedra superior. O primeiro foi anunciada com suspiros – este último deve ser aclamado com gritos
de: “Graça, graça a ele” e quando o rei, manifesto e conhecido em Sua soberania sobre todas as
terras, se sentará à Sua mesa com a Sua Igreja, então, nesse Abençoado Milênio, as Graças dos
cristãos irão exalar seus odores de cheiro suave!”
“[...] há muitas coisas que impedem o nardo de um cristão de ser derramado? Infelizmente, este é
o nosso pecado! Ah, vergonhoso, cruel pecado, rouba o meu Mestre de Sua glória! Mas quando
caímos no pecado, é claro, nossas Graças tornam-se fracas e não produzem nenhuma fragrância
para Deus. Ah, também existe a nossa incredulidade, que coloca uma pedra pesada sobre todas
as nossas Graças Divinas, e sopram para fora o calor que estava queimando o incenso, de modo
que nenhuma fumaça do altar se eleva ao Céu. E, muitas vezes, pode ser, a nossa amargura de
espírito, pois quando nossa mente está abatida, nós penduramos nossas harpas nos salgueiros
para que elas não deem nenhuma doce música para Deus. E, acima de tudo, se Cristo está
ausente, se por negligência ou por qualquer outro meio a nossa comunhão com Ele é suspensa, A
Graça está lá – mas, ó, ela não pode ser vista! Não há conforto surgindo dela”
“[...] a verdadeira Graça, como nardo ou qualquer outro perfume, deve falar por si. Você sabe que
o nosso Salvador compara cristãos à luzes. Há uma multidão de pessoas em pé ali – eu não pos-
so ver aqueles que estão na sombra, mas há um homem cujo rosto eu posso ver bem, e este é o
homem que segura a tocha. Suas chamas iluminam o rosto dele, para que possamos facilmente
captar cada característica sua. Então, aquele que não é descoberto, o cristão deveria ser óbvio de
uma vez! “Você também estava com Jesus de Nazaré, pois a tua fala te trai”. Não somente deve o
cristão ser perceptível, mas a Graça foi dado a ele para que ele possa estar em exercício!”
“O que é a fé, senão a que está acreditando? O que é o amor, a não ser que aquele que está
abraçando? O que é a paciência, a menos que seja duradoura? Para que finalidade é o
conhecimento, senão para revelar a verdade? Quais são algumas daquelas doces Graças que o
Mestre nos dá, sem que elas produzam seu perfume? Temo que não comtemple o suficiente a
esse rosto coberto com o suor de sangue, pois se o fizéssemos, tão certo como o Rei foi, assim,
em nossos pensamentos sentado à sua mesa, que seríamos mais parecido com Ele, nós O
amaríamos mais, nós viveríamos mais apaixonadamente para Ele e iríamos gastar e ser gastos,
para que possamos promover a Sua glória.”
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“[...] quando o rei comunga com o Seu povo, diz-se estar em ‘Sua mesa’, não na nossa.
Especialmente isto pode aplicar-se à mesa da Comunhão. Não é a mesa dos Batistas. Não é a
minha mesa. É Sua mesa porque se há alguma coisa boa sobre ela, lembre-se, [é] Ele que a
espalha! Não, não há nada sobre a mesa, a menos que Ele mesmo esteja lá. Não há comida para
o filho de Deus, a menos que o corpo de Cristo seja a carne, e o sangue de Cristo, o vinho.”
“Quantas vezes temos resolvido que viveríamos mais perto de Cristo? No entanto, embora
tenhamos resolvido, e re-resolvido, eu temo que tudo tenha terminado com a resolução. Talvez
tenhamos orado sobre as nossas resoluções e por algum tempo as procuramos muito
sinceramente, mas a nossa seriedade em breve expirou como qualquer outro fogo que é
humanamente ateado – e nós não fizemos, senão pouco progresso. Não te desanime, meu
Amado no Senhor! Eu digo a você, se você é capaz de acreditar ou não, que se o seu coração
que esta noite é frio como o centro de um iceberg, mas se Cristo vier para você, sua alma será
como brasas vivas de zimbro que têm uma mais veemente chama!”
“Ó, respire a oração – com ternura e esperançoso faça a oração – “Leva-me”, e em breve você vai
encontrar energia para fazê-lo, e quando todas as suas paixões e poderes lhe faltarem, o Rei vai
rapidamente trazê-lo para seu quarto! Sombrio como o seu estado atual pode ser, há sinais certos
de dias de ruptura. Eu quero vocês, Irmãos e Irmãs, creiam e esperem que devam possuir nesta
noite com Cristo, a mais rica, mais doce comunhão que jamais um mortal teve o privilégio de
desfrutar, e isso subitamente! Eu sei das suas preocupações – esqueça delas! Eu sei dos seus
pecados – traga-os para os seus pés! Eu sei da vida nômade de seu coração – peça a Ele para
amarrar você à Sua Cruz com as mesmas cordas que prendiam a Ele para ao pilar de sua
flagelação. Eu sei que o seu cérebro está perplexo e seus pensamentos voando aqui e ali,
distraídos com muitos cuidados – coloque-os sobre a coroa de espinhos e deixe que seja o
antídoto de todas as suas múltiplas inquietações! Eu acho que Jesus está colocando em sua mão
pela fresta da porta. Não é o seu coração movido por Ele? Levante-se e receba-O! E, como o pão
é partido e o vinho é passado em volta, venha, e coma e beba dEle, e não seja um estranho para
ele.”
“Príncipes venderiam as suas coroas e seus colegas iriam renunciar às suas dignidades por cinco
minutos de comunhão com Cristo. Vou confirmar isso. Por que, eu tive mais alegria em meu
Senhor e Mestre, no espaço do tique-taque de um relógio que poderia ser amontoados em uma
vida de prazeres sensuais, ou dos prazeres do paladar, ou dos fascínios da literatura! Há uma
profundidade, uma profundidade incomparável, no amor de Jesus! Há uma doçura deleitosa na
comunhão com Ele.”
“Ó, provai e vede que o Senhor é bom! Eis como pronto Ele ainda está a acolher os pecadores.
Confie nEle e viva. Alimente-se dEle e cresça forte. Comungue com Ele e seja feliz.”
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Graças Fragrantes
(Sermão Nº 3480)
Um Sermão Publicado na Quinta-Feira, 7 de Outubro de 1915.
Pregado por C. H. Spurgeon, No Tabernáculo Metropolitano.
.
“Enquanto o rei está assentado à sua mesa, o meu nardo exala o seu perfume.”
(Cânticos 1:12)
ESTA passagem pode ser lida de várias maneiras. Literalmente, quando Cristo
apresentou entre os homens, quando Ele comeu e bebeu com eles, sendo encontrado em
forma de homem, o Espírito de amor quebrou o vaso de alabastro de óleo precioso sobre
a cabeça, enquanto o Rei estava sentado à sua mesa. Três vezes a Igreja, portanto, unge
o seu Senhor, uma vez em sua cabeça e duas vezes seus pés, como se ela se lembrasse
de Seu tríplice ofício e da tripla unção que Ele havia recebido de Deus Pai para confirmar
e fortalecê-Lo. Então ela lhe rendeu a uma tripla unção de seu amor agradecido,
quebrando o vaso de alabastro e derramando o óleo precioso sobre Sua cabeça e Seus e
pés. Amados, imitemos o exemplo daqueles que foram antes. Embora nós não podemos,
como o choro penitente, lavar Seus pés com as nossas lágrimas, ou enxugá-los com os
cabelos da nossa cabeça, como aquela mulher graciosa – nós não podemos ser
cautelosos de nada, de razoáveis adornos, ou dotes carinhosos – Se é que podemos,
senão servir em Sua causa ou honrar sua pessoa. Vamos estar dispostos a “derramar
desprezo sobre todo o nosso orgulho”, e “pregar a nossa glória em Sua Cruz.” Tem
alguma coisa hoje à noite que é cara para você? Renuncie a isto por Ele! Tem alguma
coisa cara como um vaso de alabastro escondido? Dê-o para o Rei! Ele é digno e quando
você tiver comunhão com Ele à Sua mesa, deixe seus dons serem trazidos à luz. Ofereça,
ao Rei ações de graças e pague seus votos ao Altíssimo. Mas o rei se foi da terra. Ele
está sentado à sua mesa no céu, comendo pão no reino de Deus.
Rodeado agora não por publicanos e meretrizes, mas por querubins e serafins, não
zombado pelas multidões, mas adorado por exércitos, o Rei se senta à Sua mesa e
diverte a companhia gloriosa dos fiéis – a Igreja do Primogênito, cujos nomes estão
escritos no Céu! Ele lutou antes que Ele pudesse descansar. Na terra Ele lutou com os
seus inimigos e não foi até que Ele haver triunfado sobre tudo, e Ele sentou-se à mesa no
Alto! Lá se senta, Tu Rei dos reis, ali está sentado até que o seu último inimigo será feito
seu escabelo! O que podemos fazer, irmãos e irmãs, enquanto Cristo está sentado à
mesa acima? Estas mãos não podem alcançá-Lo. Estes olhos não podem vê-Lo. Mas as
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nossas orações, como doce perfume, queimando aqui na terra, podem subir em fumaça
para o lugar onde o rei está sentado à Sua mesa – e nosso nardo pode exalar um
perfume no próprio Céu! Você quer achegar-se a Cristo? Suas orações podem fazê-lo!
Você agora adorá-Lo? Você já apresentou o seu amor? Com oração e louvor misturados,
como a oferta da manhã e o sacrifício da tarde, seu incenso pode chegar aceitavelmente
diante do Senhor!
E, irmãos e irmãs, o dia está chegando quando o rei se sentar em sua mesa em estado
real. Eis, Ele vem! Eis, Ele vem! Que a Igreja nunca se esqueça disso. O Primeiro
Advento é a sua fé – o Segundo Advento é a sua esperança. O Primeiro Advento com a
Cruz estabelece as bases – o Segundo Advento Com a coroa traz a pedra superior. O
primeiro foi anunciada com suspiros – este último deve ser aclamado com gritos de:
“Graça, graça a ele” e quando o rei, manifesto e conhecido em Sua soberania sobre todas
as terras, se sentará à Sua mesa com a Sua Igreja, então, nesse Abençoado Milênio, as
Graças dos cristãos irão exalar seus odores de cheiro suave!
Lemos, assim, o texto de três maneiras, e existe um volume em cada uma delas, mas nós
viramos outra página, por que precisamos lê-lo em relação à presença espiritual de Cristo
como Ele revela agora a Si mesmo para Seu povo. “Enquanto o rei está assentado à sua
mesa” – isto é, quando nós desfrutamos da presença de Cristo – “o meu nardo exala o
seu perfume”. Então, nossas graças estão em exercício ativo e produzem um perfume
agradável para nossa própria alma e aceitável diante de Deus.
No trem da reflexão, vou agora tentar seguir. Minha maneira deve ser apressada e deve
parecer fraca, Irmãos e Irmãs, eu não posso ajudá-los. Se você receber a comunhão com
Cristo, pouco se importará com os méritos do meu sermão, ou os perigos de seu
criticismo. Uma coisa, somente, eu imploro, “Beija-nos com os beijos da Sua boca” -,
então farão a minha alma estar bem contente, e assim a vossa será também! A primeira
observação que fazemos deve ser esta –
I. CADA CRENTE POSSUI GRAÇA EM TODOS OS MOMENTOS.
O texto indica que, quando o Rei não estiver presente, o nardo não produz cheiro, mas o
nardo está lá para tudo isso. A esposa fala de seu nardo como se ela o possuísse, e só
precisava que o Rei viesse e se sentasse à mesa para fazer sua presença conhecida e
sentida. Ah, bem, crente, há Graça em seu coração, se você é um filho de Deus! Quando
você não pode vê-lo por si mesmo. Quando suas dúvidas encobrem todas as suas
esperanças, que você diz, “eu estou expulso de Sua presença” – apesar de tudo isso, a
Graça pode estar lá. Quando o velho carvalho perde sua última folha pelo sopro das
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brisas de inverno. Quando a seiva está congelada nas veias e que não pode, embora
você procure para o ramo extremo, encontrar tanto como o menor sinal de existência
verdejante, ainda, mesmo assim, a substância está na árvore, ainda que ela tenha
perdido suas folhas.
E assim é, com cada Crente, embora sua seiva pareça congelada e sua vida quase
morta, mas se foi uma vez implantada, está lá! A vida eterna está lá quando ele não pode
descobri-la por si mesmo. Você sabe – se não, eu oro para que você nunca saiba
experimentalmente – que há muitas coisas que impedem o nardo de um cristão de ser
derramado? Infelizmente, este é o nosso pecado! Ah, vergonhoso, cruel pecado, rouba o
meu Mestre de Sua glória! Mas quando caímos no pecado, é claro, nossas Graças
tornam-se fracas e não produzem nenhuma fragrância para Deus. Ah, também existe a
nossa incredulidade, que coloca uma pedra pesada sobre todas as nossas Graças
Divinas, e sopram para fora o calor que estava queimando o incenso, de modo que
nenhuma fumaça do altar se eleva ao Céu. E, muitas vezes, pode ser, a nossa amargura
de espírito, pois quando nossa mente está abatida, nós penduramos nossas harpas nos
salgueiros para que elas não deem nenhuma doce música para Deus. E, acima de tudo,
se Cristo está ausente, se por negligência ou por qualquer outro meio a nossa comunhão
com Ele é suspensa, A Graça está lá – mas, ó, ela não pode ser vista! Não há conforto
surgindo dela. Mas vós, amados, embora mencionemos isso para começarmos, vamos
optar por passar adiante e observar que –
II. A GRAÇA NÃO É DADA A UM CRISTÃO PARA ESTAR, ASSIM, ESCONDIDA, MAS
PRETENDE-SE QUE, COMO O NARDO PURO, ELA DEVERÁ ESTAR SEMPRE EM
EXERCÍCIO.
Se eu entendo corretamente um Cristão, ele deve ser um homem prontamente discernido.
Você não precisa escrever sobre uma caixa que contém nardo puro, com a tampa aberta,
a palavra, “Nardo”. Você saberá que está lá – suas narinas lhe dirão. Se um homem
encher seus bolsos com a poeira, ele poderia andar onde ele for, e embora ele deverá
espalhar-se no ar, poucos notarão. Mas deixe-o ir para uma sala com os bolsos cheios de
almíscar e deixe que ele caia sobre uma partícula – ele logo é descoberto porque o
almíscar fala por si só! Agora a verdadeira Graça, como nardo ou qualquer outro perfume,
deve falar por si. Você sabe que o nosso Salvador compara cristãos à luzes. Há uma
multidão de pessoas em pé ali – eu não posso ver aqueles que estão na sombra, mas há
um homem cujo rosto eu posso ver bem, e este é o homem que segura a tocha. Suas
chamas iluminam o rosto dele, para que possamos facilmente captar cada característica
sua. Então, aquele que não é descoberto, o cristão deveria ser óbvio de uma vez! “Você
também estava com Jesus de Nazaré, pois a tua fala te trai”. Não somente deve o cristão
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ser perceptível, mas a Graça foi dado a ele para que ele possa estar em exercício! O que
é a fé, senão a que está acreditando? O que é o amor, a não ser que aquele que está
abraçando? O que é a paciência, a menos que seja duradoura? Para que finalidade é o
conhecimento, senão para revelar a verdade? Quais são algumas daquelas doces Graças
que o Mestre nos dá, sem que elas produzam seu perfume? Temo que não comtemple o
suficiente a esse rosto coberto com o suor de sangue, pois se o fizéssemos, tão certo
como o Rei foi, assim, em nossos pensamentos sentado à sua mesa, que seríamos mais
parecido com Ele, nós O amaríamos mais, nós viveríamos mais apaixonadamente para
Ele e iríamos gastar e ser gastos, para que possamos promover a Sua glória. Acabei de
observar este ponto e, em seguida, passaremos, que Graças dos crentes, como nardo
puro, são destinadas a dar exalar o seu cheiro. Mas aqui está o cerne de toda a nossa
questão, embora tenhamos pouco tempo para permanecer nele -
III. A ÚNICA MANEIRA EM QUE AS GRAÇAS DE UM CRISTÃO PODEM SER POSTAS
EM EXERCÍCIO É QUE ELE ESTEJA NA PRESENÇA DO MESTRE.
Ele que é chamado de “o Rei”. Disseram-me que a palavra hebraica é muito enfática,
como se dissesse, “O Rei” – o Rei dos reis, o maior de todos os reis. Ele que deve ser tal
para nós – Mestre absoluto de nossos corações, Senhor do domínio de nossa alma,
Aquele inigualável em nossa estimativa a quem prestamos obediência com entusiasmo.
Devemos tê-Lo como Rei, ou não teremos Sua Presença para reavivar nossas Graças. E
quando o rei comunga com o Seu povo, diz-se estar em “Sua mesa”, não na nossa.
Especialmente isto pode aplicar-se à mesa da Comunhão. Não é a mesa dos Batistas.
Não é a minha mesa. É Sua mesa porque se há alguma coisa boa sobre ela, lembre-se,
[é] Ele que a espalha! Não, não há nada sobre a mesa, a menos que Ele mesmo esteja lá.
Não há comida para o filho de Deus, a menos que o corpo de Cristo seja a carne, e o
sangue de Cristo, o vinho. Nós devemos ter a Cristo! Deve ser enfaticamente Sua Mesa
pelo Seu estar presente, pelo Seu espalhar, Seu presidir, ou então nós não temos a Sua
presença em absoluto. Acho que a palavra hebraica aqui significa uma “mesa redonda”.
Eu não sei se isso se destina ao que eu entendo por isso – talvez seja – isto me sugere
uma igualdade abençoada com todos os Seus discípulos sentados à Sua mesa redonda,
como se houvesse apenas uma cabeça, mas Ele era um deles, tão perto que a comunhão
com que Ele os mantêm sentados à mesa tão querida de Sua comunhão, sentado como
um deles, feito semelhante a seus irmãos e irmãs em todas as coisas à Sua mesa
redonda.
Bem, agora, podemos dizer que quando Cristo vier para a ordenança da Ceia do Senhor,
ou de qualquer outra ordenança logo nossas Graças estão vigorosas. Quantas vezes
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temos resolvido que viveríamos mais perto de Cristo? No entanto, embora tenhamos
resolvido, e re-resolvido, eu temo que tudo tenha terminado com a resolução. Talvez
tenhamos orado sobre as nossas resoluções e por algum tempo as procuramos muito
sinceramente, mas a nossa seriedade em breve expirou como qualquer outro fogo que é
humanamente ateado – e nós não fizemos, senão pouco progresso. Não te desanime,
meu Amado no Senhor! Eu digo a você, se você é capaz de acreditar ou não, que se o
seu coração que esta noite é frio como o centro de um iceberg, mas se Cristo vier para
você, sua alma será como brasas vivas de zimbro que têm uma mais veemente chama!
Embora à sua própria apreensão você pareça estar morto como os ossos em um
cemitério, mas se Jesus vem até você, você será imediatamente tão cheio de vida, como
os serafins que são como chamas de fogo! Porque você acha que Ele não virá para você?
Você não se lembra de como Ele o fez derreter quando pela primeira vez Ele manifestou
a Si mesmo à sua alma? Você era tão vil, então, como você é agora. Você estava
certamente tão arruinado, então, como você está agora! Você não tinha mais para
merecer sua estima, então, do que você tem agora – você estava tão longe dEle, então,
como você está agora – eu diria mesmo mais longe. Mas eis que Ele veio para você
quando você não O buscava! Ele veio na Soberania de Sua Graça e na doçura da Sua
misericórdia quando você O desprezou! Por que, então, deveria Ele não vir para você
agora?
Ó, respire a oração – com ternura e esperançoso faça a oração – “Leva-me”, e em breve
você vai encontrar energia para fazê-lo, e quando todas as suas paixões e poderes lhe
faltarem, o Rei vai rapidamente trazê-lo para seu quarto! Sombrio como o seu estado
atual pode ser, há sinais certos de dias de ruptura. Eu quero vocês, Irmãos e Irmãs,
creiam e esperem que devam possuir nesta noite com Cristo, a mais rica, mais doce
comunhão que jamais um mortal teve o privilégio de desfrutar, e isso subitamente! Eu sei
das suas preocupações – esqueça delas! Eu sei dos seus pecados – traga-os para os
seus pés! Eu sei da vida nômade de seu coração – peça a Ele para amarrar você à Sua
Cruz com as mesmas cordas que prendiam a Ele para ao pilar de sua flagelação. Eu sei
que o seu cérebro está perplexo e seus pensamentos voando aqui e ali, distraídos com
muitos cuidados – coloque-os sobre a coroa de espinhos e deixe que seja o antídoto de
todas as suas múltiplas inquietações! Eu acho que Jesus está colocando em sua mão
pela fresta da porta. Não é o seu coração movido por Ele? Levante-se e receba-O! E,
como o pão é partido e o vinho é passado em volta, venha, e coma e beba dEle, e não
seja um estranho para ele. “Não deixe consciência fazer você demorar”. Vamos, não
deixe dúvidas e medos impedi-lo de comunhão com Ele que amou você antes que a Terra
fosse, mas descanse a cabeça indigna no Seu seio bendito e fale com Ele, mesmo que as
únicas palavras que você seja capaz de dizer possam ser: “Senhor, porventura sou eu?”
Busque comunhão com Ele, como aquele que ignora cada pensamento, sentimento, ou
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fato além. Assim pode agradar a Deus se manifestar para você e para mim, como Ele não
faz para o mundo.
Se você que nunca teve comunhão com Cristo acha que estou falando bobagens, eu não
me admiro. Mas deixe-me dizer-lhe, se você já conheceu o que a comunhão com Cristo
significa, você poderia penhorar seus olhos, e trocar o seu braço direito, e dar suas
propriedades como ninharias por este favor impagável! Príncipes venderiam as suas
coroas e seus colegas iriam renunciar às suas dignidades por cinco minutos de comunhão
com Cristo. Vou confirmar isso. Por que, eu tive mais alegria em meu Senhor e Mestre, no
espaço do tique-taque de um relógio que poderia ser amontoados em uma vida de
prazeres sensuais, ou dos prazeres do paladar, ou dos fascínios da literatura! Há uma
profundidade, uma profundidade incomparável, no amor de Jesus! Há uma doçura
deleitosa na comunhão com Ele. Você deve comer, ou você nunca saberá o sabor disto.
Ó, provai e vede que o Senhor é bom! Eis como pronto Ele ainda está a acolher os
pecado-res. Confie nEle e viva. Alimente-se dEle e cresça forte. Comungue com Ele e
seja feliz. Que cada um de vocês que se senta à mesa tenha a aproximação mais
achegada de Jesus do que você já teve! Como duas correntes que, depois que fluem lado
a lado, por fim se unem, de modo que Cristo e a nossa alma se fundem em um, como Isis
derrete no Tâmisa, até que apenas uma vida fluirá de modo que a vida que vivemos na
carne não deverá ser mais nossa, mas de Cristo que vive em nós! Amém.
[Adaptado de The C. H. Spurgeon Collection, Version 1.0, Ages Software. Veja todos os 63 volumes de sermões
CH Spurgeon em Inglês Moderno, e mais de 525 traduções em espanhol, acesse: www.spurgeongems.org]
ORAMOS PARA QUE O ESPÍRITO SANTO APLIQUE, COM PODER, O QUE DELE HÁ NESTE
SERMÃO, AO SEU CORAÇÃO E AO NOSSO, POR CRISTO PARA A GLÓRIA DE CRISTO. ORE PARA
QUE O ESPÍRITO SANTO USE ESTE SERMÃO PARA TRAZER MUITOS AO CONHECIMENTO
SALVADOR DE JESUS CRISTO, PELA GRAÇA DE DEUS. AMÉM!
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
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Fonte: SpurgeonGems.Org │ Título Original: “Fragrant Graces”
As citações bíblicas desta tradução foram retiradas da versão ACF (Almeida Corrigida Fiel)
Tradução por William Teixeira │ Revisão e Capa por Camila Rebeca Almeida
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Evangelho de Cristo Jesus, para a glória do Deus da Escritura Sagrada, através de traduções
inéditas de textos de autores bíblicos fiéis, para o português. A nossa proposta é publicar e
divulgar traduções de escritos de autores como os Puritanos e também de autores posteriores
àqueles como Robert Murray McCheyne, Charles Haddon Spurgeon e Arthur Walkington Pink.
Nossas traduções estão concentradas nos escritos dos Puritanos e destes últimos três autores.
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deleitar-se nEle desde agora e para sempre.
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Uma Biografia de Charles Haddon Spurgeon
Charles Haddon Spurgeon (1834 – 1892)
Charles Haddon Spurgeon (19 de junho de 1834 — 31 de janeiro de 1892) foi um pregador Batista
Reformado, nascido em Kelvedon, Essex na Inglaterra. Converteu-se ao cristianismo em 6 de
janeiro de 1850, aos quinze anos de idade.
Sobre a sua conversão, afirma-se de 1848 a 1850, Charles Spurgeon teve um período de muitas
dúvidas e amarguras. Esteve sob grande convicção de pecado. Ficou convicto que não era um
cristão de fato, mesmo sendo criado em todo o ambiente religioso de sua família e região, e sobre
forte influência puritana e não-conformista.
Durante o mês de dezembro de 1849, houve uma epidemia de febre na escola de Newmarket. O
educandário foi fechado temporariamente, e Charles foi para casa, para Colchester, para estar lá
durante o tempo do Natal. Spurgeon a expressou da seguinte forma: “Às vezes penso que eu
poderia ter continuado nas trevas e no desespero até agora, se não fosse a bondade de Deus em
mandar uma nevasca num domingo de manhã, quando eu ia a um certo local de culto. Dobrei
uma esquina, e cheguei a uma pequena Igreja Metodista Primitiva. Umas doze ou quinze pessoas
estavam ali presentes (...). O ministro não tinha vindo nessa manhã; suponho que foi impedido
pela neve. Por fim, um homem muito magro, um sapateiro, ou alfaiate, ou algo do gênero, subiu
ao púlpito para pregar. Pois bem, é bom que os pregadores sejam instruídos, mas esse homem
era realmente ignorante. Ele foi obrigado a ficar grudado no texto pela simples razão de que tinha
muito pouco para dizer. O texto era – “Olhai para Mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da
terra” (Isaías 45:22). Ele nem sequer pronunciou corretamente as palavras, mas isso não teve
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importância. Ali estava, pensei eu, um vislumbre de esperança para mim nesse texto”. Depois de
certo tempo, o ministro apelou aos presentes que olhassem para Jesus Cristo. Spurgeon olhou
para Jesus com fé e arrependimento, tendo Ele como seu Salvador e substituto, e foi salvo.
Tal era seu amor por Cristo que, apesar de ainda estar com apenas quinze anos de idade, não
pôde ficar esperando para depois fazer alguma coisa por Ele, mas teve que procurar os meios
pelo qual pudesse servi-lo, e servi-lo imediatamente.
Aos dezesseis, pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja
batista em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854, Spurgeon, então com
vinte anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde
viria a chamar-se Tabernáculo Metropolitano.
Desde o início do ministério, seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado
extraordinário. E sua excelência na pregação nas Escrituras Bíblicas lhe deram o título de O
Príncipe dos Pregadores e O Último dos Puritanos.
Com o passar do tempo, Charles Haddon Spurgeon tornou-se célebre, e recebia convites para
pregar em outras cidades da Inglaterra, bem como em outros países. Ele pregava não só em
reuniões ao ar livre, mas também nos maiores edifícios de 8 a 12 vezes por semana.
Casou-se em 20 de setembro de 1856 com Susannah Thompson e teve dois filhos, os gêmeos
não-idênticos Thomas e Charles. Fazíamos cultos domésticos sempre; quer hospedados em um
rancho nas serras, quer em um suntuoso quarto de hotel na cidade. E a bendita presença do
Espírito Santo, que muitos crentes dizem ser impossível alcançar, era para nós a atmosfera
natural. Vivíamos e respirávamos nEle, relatou, certa vez, Susannah. Thomas Spurgeon chegou a
pastorear o Tabernáculo Metropolitano 2 anos após a morte de seu pai.
Os sermões pregados por Spurgeon domingo de manhã, eram publicados na quinta-feira
seguinte, (e revisados pelo próprio Spurgeon) e os sermões pregados domingo à noite e quinta-
feira à noite eram reservados para futura publicação: isso e mais alguns sermões escritos por
Spurgeon quando doente formaram um tal acervo que garantiu a publicação semanal até o ano da
morte de Spurgeon, (até essa data, 2241 publicados) e dos outros até 1917, totalizando 3.653
sermões publicados divididos em 63 volumes (maior que a Enciclopédia Britânica e até hoje
considerada a maior quantidade de textos escritos por um único cristão em toda a história da
cristianismo).
Muitos sermões de Spurgeon eram enviados via telegrafo aos Estados Unidos e republicados lá:
depois de 1865, muitos deles foram censurados, pelo fato de Spurgeon ser totalmente contra a
escravidão dos negros africanos. Também escreveu e editou 135 livros durante 27 anos (1857-
1892) e editou uma revista mensal denominada A Espada e a Espátula. Seus vários comentários
bíblicos ainda são muito lidos. (O seu “Tesouro de Davi”, uma compilação de comentários sobre
os Salmos, levou mais de 20 anos para sua conclusão).
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Spurgeon enfrentou muita oposição no fim de seu ministério; pelos idos de 1887-1888, ele foi
envolvido na que se chamou “A controvérsia do declínio”, quando Spurgeon criticou duramente
muitos membros da União das Igrejas Batistas da Inglaterra (do qual ele era afiliado) que estavam
afrouxando a sua pregação diante do liberalismo teológico e da Alta crítica ( movimento que
invocava a ideia de ser uma acurada investigação da historicidade da Bíblia, mas que na prática
negava a Infalibidade e a Inerrância da Palavra de Deus).
Até o último dia de pastorado, Spurgeon batizou 14.692 pessoas. Nesse meio tempo, Spurgeon
teve sua saúde grandemente debilitada. Desenvolveu, por volta dos 25 nos, Gota e Reumatismo,
e grandes ataques de depressão, principalmente depois de 1857, quando um culto realizado em
Surrey Garden foi organizado para cerca de 10.000, e devido a um tumulto provocado por um
falso alarme de incêndio, levou a morte de 6 pessoas.
Quanto mais a idade avançava, mais essas enfermidades o debilitavam. Pelo que registrado em
suas Biografias, ele teve uma melhora da Gota, mas mesmo dessa forma, nunca esteve em pleno
vigor novamente. Sua mulher também tinha graves problemas de saúde, e isso agravava mais
ainda a situação. Por diversas vezes, Charles teve que se ausentar de seu púlpito por
recomendação médica. Chegou a passar um período de férias em 1864 (quando viajou até a
Itália), e depois, muitas vezes, sempre no fim do ano, se hospedava em Menton, Sul da França,
pelo clima mais quente que na Inglaterra, e também por recomendação médica. Depois de 1887,
foram cada vez mais constantes essas viagens, chegando a passar meses em retiro.
Nessa época, foi diagnosticado com doença de Bright, uma doença degenerativa e crônica, sem
cura. Muitos sermões seus eram lidos, e outros escritos e enviados ao Tabernáculo para leitura,
para suprir a falta do pastor. Em 1891, sua condição se agravou mais, forçando Spurgeon a
convidar o pastor presbiteriano Arthur Pierson dos Estados Unidos para assumir temporariamente
a função principal no Tabernáculo; e Spurgeon ficou em Menton até 31 de janeiro de 1892,
quando, depois de alguns dias de melhora de seu estado, houve uma grande deterioração de sua
saúde, levando ao óbito nessa data, aos 57 anos.
O corpo de Spurgeon foi trasladado da França para Inglaterra. Na ocasião de seu funeral – 11 de
fevereiro de 1892 – muitos cortejos e cultos foram organizados em Londres, e seis mil pessoas
leram diante de seu caixão o texto de sua conversão. Spurgeon está sepultado no cemitério de
Norwood, com uma placa que diz: “Aqui jaz o corpo de CHARLES HADDON SPURGEON,
esperando o aparecimento do seu Senhor e Salvador JESUS CRISTO”.
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Esta biografia é baseada nas seguintes fontes:
♦ Site ProjetoSpurgeon.com.br
♦ DALLIMORE, A. Arnald. Spurgeon – Uma Nova Biografia. Editora PES.
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