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GuiaMetodológicopara o Acesso das Pessoas com Deficiências e Incapacidades

ao Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação

de Competências — NÍVEL BÁSICO

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Ficha técnica

Título:

Guia Metodológico para o Acesso das Pessoas com Deficiênciase Incapacidades ao Processo de Reconhecimento, Validação e Certificaçãode Competências - Nível Básico

Editor:

Agência Nacional para a Qualificação, I.P.(1ª edição, Maio 2009)

Autoria:

Jerónimo de Sousa (coord.)Caroline BinCristina CrisóstomoCristina RodriguesMarina MartinsMónica CorreiaPedro MateiroSérgio FabelaSofia Cruz

Comissão de Acompanhamento:

Agência Nacional para a Qualificação, I.P.- Helena Oliveira (coord.)- Maria Teresa Gonçalves- Michèle Fernandes

Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P.- Isabel Felgueiras- Maria do Carmo Medeiros

Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular- Filomena Pereira- Cristina Miguel

Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.- Fátima Alves

Colaboração:

Centro Novas Oportunidades da Casa Pia de Lisboa - Colégio António Aurélio da Costa FerreiraCentro Novas Oportunidades do Agrupamento de Escolas Lima de Freitas - ArrábidaCentro Novas Oportunidades do Centro de Reabilitação Profissional de GaiaCentro Novas Oportunidades da Associação de Saúde Mental do AlgarveCentro Novas Oportunidades da Associação de Paralisia Cerebral de CoimbraCentro Novas Oportunidades do Centro de Educação e Formação Profissional Integrada - Porto

Concepção Gráfica e Paginação:

Bluetwo, Design e Comunicação, Lda.www.bluetwo.pt

ISBN978-972-8743-55-0

Agência Nacional para a Qualificação, I.P.Av. 24 de Julho, nº 138 1399-026 LisboaTel.: 21 394 37 00 www.anq.gov.pt

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO

2. PRESSUPOSTOS CONCEPTUAIS

2.1. Princípios orientadores

2.2. Pessoas com deficiências e incapacidades - diversidade funcional2.2.1. Evolução dos modelos conceptuais e de política2.2.2. O modelo biopsicossocial ou relacional2.2.3. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde

_ Instrumento de Operacionalização do Modelo Biopsicossocial

3. RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA A INCLUSÃO

3.1. Acessibilidade como requisito para a inclusão da diversidade funcional3.1.1. Ajudas técnicas/produtos de apoio3.1.2. Atitudes e pessoas significativas3.1.3. Serviços, sistemas e políticas

4. CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES E GESTÃO DA DIVERSIDADE FUNCIONAL

4.1. Alterações das funções e impactos no sistema nacional de RVCC

4.1.1. Alterações das funções da visão4.1.1.1. Impactos das alterações das funções da visão na operacionalização

do RCC-NB4.1.1.2. Impactos das alterações das funções da visão no processo de

diagnóstico e encaminhamento e no processo de RVCC4.1.1.3. Exemplos de percursos de pessoas com alterações das funções da

visão num Centro Novas Oportunidades

4.1.2. Alterações das funções auditivas4.1.2.1. Impactos das alterações das funções auditivas na operacionalização

do RCC-NB4.1.2.2. Impactos das alterações das funções auditivas no processo de

diagnóstico e encaminhamento e no processo de RVCC4.1.2.3. Exemplos de percursos de pessoas com alterações das funções

auditivas num Centro Novas Oportunidades

4.1.3. Alterações das funções mentais - intelectuais4.1.3.1. Impactos das alterações das funções mentais - intelectuais na

operacionalização do RCC-NB4.1.3.2. Impactos das alterações das funções mentais - intelectuais no

processo de diagnóstico e encaminhamento e no processo de RVCC4.1.3.3. Exemplos de percursos de pessoas com alterações das funções

mentais - intelectuais num Centro Novas Oportunidades

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ÍNDICE

4.1.4. Alterações das funções mentais - doença mental4.1.4.1. Impactos das alterações das funções mentais - doença mental na

operacionalização do RCC-NB4.1.4.2. Impactos das alterações das funções mentais - doença mental no

processo de diagnóstico e encaminhamento e no processo de RVCC4.1.4.3. Exemplos de percursos de pessoas com alterações das funções

mentais - doença mental num Centro Novas Oportunidades

4.1.5. Alterações das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento e das funções da voz e fala4.1.5.1. Impactos das alterações das funções neuromusculoesqueléticas e

relacionadas com o movimento e das funções da voz e fala na operacionalização do RCC-NB

4.1.5.2. Impactos das alterações das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento e das funções da voz e fala no processo de diagnóstico e encaminhamento e no processo RVCC

4.1.5.3. Exemplo de um percurso de pessoas com alterações das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento e das funções da voz e fala num Centro Novas Oportunidades

Referências Bibliográficas

Anexo I - Lista de centros especializados

Anexo II - Lista de entidades especializadas na intervenção com pessoas com deficiênciase incapacidades

Anexo III - Matriz Relacional entre Referencial de Competências-Chave e Funções da Visão

Anexo IV - Matriz Relacional entre Referencial de Competências-Chave e Funções Auditivas

Anexo V - Matriz Relacional entre Referencial de Competências-Chave e FunçõesMentais - Intelectuais

Anexo VI - Matriz Relacional entre Referencial de Competências-Chave e FunçõesMentais - Doença Mental

Anexo VII - Matriz Relacional entre Referencial de Competências-Chave e Funções Neuromusculoesqueléticas e Relacionadas com o Movimento e Funções da Voz e Fala

Anexo VIII - Legislação e documentos de referência

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INTRODUÇÃO

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1. INTRODUÇÃO

A qualificação dos cidadãos constitui-se hoje como um desafio nacional fundamental, entendida comouma dinâmica que integra as aprendizagens e competências escolares e profissionais, adquiridasnos diversos contextos em que podem ocorrer, ao longo da vida.

Configura-se como uma estratégia fundamental da cidadania, como um desafio e oportunidade paratodos, num quadro de desenvolvimento de competências, de aprofundamento da democratizaçãodo acesso à qualificação, promovendo oportunidades de reconstrução e reparação de um direitosocial fundamental, o direito à educação e à formação.

No âmbito da nova abordagem política que define e consagra os direitos das pessoas com deficiênciase incapacidades como um imperativo social e político, e que contempla os mecanismos jurídicos degarantia do seu projecto _ vertidos desde logo na Convenção sobre os Direitos das Pessoas comDeficiência e no Decreto-Lei n.º 34/2007, de 15 de Fevereiro _ impõe-se a todas as políticas e a todosos sistemas que sejam de facto abertos e inclusivos, assegurando a efectiva implementação dessesdireitos. Tal imperativo encontra justificação redobrada num domínio, o da educação-formação, comgrande tradição e potencial de inovação nesta matéria.

As pessoas com deficiências e incapacidades colocam ao sistema de qualificação um duplodesafio. Por um lado, uma abertura e flexibilidade para que as suas circunstâncias particulares,a sua diversidade, seja acolhida e gerida no quadro da sua intervenção. Por outro, uma atençãoe esforço acrescidos face aos seus mais baixos níveis de qualificação relativamente à populaçãoem geral.

A Iniciativa Novas Oportunidades constituindo-se como uma estratégia decisiva para todos os cidadãos,assume uma relevância muito especial para as pessoas com deficiências e incapacidade, muitas vezesremetidas para dinâmicas e estratégias à margem dos sistemas, com carácter algo remediativo.

À luz de um dos princípios fundamentais das sociedades modernas, o da educabilidade universal, ouda capacidade universal de aprendizagem, coloca-se o desafio de desenhar sistemas capazes deassegurar a promoção dessa capacidade, de forma efectiva, permitindo a todos desenvolver eoptimizar os seus potenciais.

Neste enquadramento, e tendo em conta a matriz ideológica e organizacional do dispositivo NovasOportunidades, através da rede nacional de Centros Novas Oportunidades, importa organizar ascondições para que seja ainda mais aberto e flexível nas suas dinâmicas e processos deoperacionalização, mantendo como referencial geral e universal os princípios, regras e critérios geraisque o enformam, nomeadamente no plano das competências que permite verificar, reconhecer ecertificar, num quadro de intervenção que assegure apoios personalizados e eventualmenteespecializados a quem deles necessite, permitindo a gestão da diversidade funcional das pessoasem percursos de qualificação.

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INTRODUÇÃO

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Aos Centros Novas Oportunidades coloca-se, assim, o desafio de se constituírem como uma redeinclusiva, capaz de atender e trabalhar também as pessoas com deficiências e incapacidades, comdiversidade funcional, permitindo que essas pessoas se integrem nas estruturas gerais, abertas atodos os cidadãos, num contexto de máxima participação possível, articulando e complementando--se com os recursos especializados, quando pertinente.

O presente guia metodológico identifica os ajustamentos a introduzir nas dinâmicas dos processosde reconhecimento, validação e certificação de competências de acordo com o Referencial deCompetências-Chave de Educação e Formação de Adultos - Nível Básico (RCC-NB), para, no quadrodos princípios e metodologias instituídos, apoiar uma operacionalização individualizada e flexível domesmo, que tenha em conta as especificidades funcionais de cada pessoa. Pretendefundamentalmente apoiar as equipas técnico-pedagógicas dos Centros Novas Oportunidades aidentificar em que situações são necessárias adaptações aos processos de RVCC e como procederem situações concretas, face a candidatos com deficiências e incapacidades.

Num primeiro momento do documento são explicitados os elementos conceptuais de referência naabordagem da diversidade funcional, bem como os princípios fundamentais que devem estruturaros sistemas de educação e formação, válidos universalmente para todos os aprendentes.

No capítulo seguinte são apresentadas as condições e desafios para a concepção, organização efuncionamento dos sistemas, de forma, a que sejam acessíveis a todos.

Por fim são apresentadas as circunstâncias particulares que justificam adaptações nas dinâmicas dereconhecimento, validação e certificação de competências, no quadro dos processos de nível básico,bem como as estratégias de abordagem ajustadas a cada uma das circunstâncias referidas, numquadro de apoios personalizados/especializados.

Mantendo-se como referencial permanente o RCC-NB, pretende-se adoptar uma estratégia deindividualização e flexibilidade nas abordagens e nos processos, para que os Centros NovasOportunidades possam ser verdadeiramente Inclusivos, abertos a todos, capazes de gerir adiversidade funcional, incluindo desta forma aqueles cidadãos que tradicionalmente eram esquecidosou remetidos para sistemas paralelos aos sistemas gerais.

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PRESSUPOSTOS CONCEPTUAIS

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2. PRESSUPOSTOS CONCEPTUAIS

Este guia metodológico tem como objectivo apoiar os Centros Novas Oportunidades napromoção da qualificação de pessoas com deficiências e incapacidades, através daoperacionalização RCC-NB, por via de eventuais alterações nos seus critérios de evidência e doseu processo, de forma a adequar o dispositivo a todos as pessoas, independentemente da suadiversidade funcional.

As orientações enquadradoras do guia metodológico baseiam-se nos princípios subjacentes aoRCC-NB e nas linhas de acção da inclusão social, a seguir descritas, uma vez que possuir um quadrogeral de inclusão não implica diferenciar as práticas de individualização e contextualização, mas antespotenciar estratégias e práticas de gestão da diversidade, incentivando a autonomia e a participaçãode todos e permitindo o diálogo e entendimento dos diversos actores, enquanto agentes de umarede de trabalho integrada.

A operacionalização do RCC-NB, no quadro definido, tem como ponto de partida princípios e modelosconceptuais que norteiam uma prática orientada para a equidade, cujos pressupostos passam a estardescritos nos pontos que se seguem.

2.1. Princípios orientadores

Uma estratégia de apoio à qualificação, perspectivada de forma inclusiva, apoia-se num conjunto deorientações fundamentais, norteadoras de opções e de práticas de trabalho dos agentes que aspromovem.

Abertura e flexibilidadeAdaptação do processo de reconhecimento, validação e certificação de competências aos perfis daspessoas, no quadro de uma gestão diversa das pessoas, da formação e da validação decompetências, com flexibilidade nos tempos, nas formas de acesso e nas estratégias de intervenção.

Pluralidade e diversidadeConsideração da história e projecto de vida das pessoas, condicionadas pelo seu contexto pessoal,familiar e social, da sua funcionalidade e saúde, para a definição de estratégias plurais para oreconhecimento, validação e certificação de competências.

Abrangência das intervençõesAs necessidades ao nível da qualificação são de natureza diversa e articulam-se com as outrasdimensões de vida. Por consequência, requerem intervenções de natureza diversa e integrada,capazes de atender à complexidade dos problemas a resolver, através de uma abordagem conjuntae multidisciplinar.

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PRESSUPOSTOS CONCEPTUAIS

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Promoção da qualidade de vidaConsideração pela promoção de objectivos que integram o modelo de qualidade de vida ao níveldo desenvolvimento pessoal, relacional, da autodeterminação, do bem-estar emocional, físico ematerial, da inclusão social, da empregabilidade, da cidadania e dos direitos.

Individualização do processo de reconhecimento e certificaçãoConsideração pelo perfil individual das pessoas promovendo no desenho do seu plano pessoal dequalificação, e de integração na vida activa e profissional, oportunidades de participação social.

Modularização dos saberes e capitalização dos adquiridosO desenvolvimento pessoal e profissional ocorre ao longo da vida, através de um processocontinuado de aprendizagem e consequente desenvolvimento de competências. As intervençõesorganizam-se de modo a favorecer percursos de desenvolvimento baseados em unidades decompetência/unidades de formação de curta duração, permitindo a sua capitalização em favor daspessoas, à medida que ocorra essa aquisição.

Valorização dos adquiridos e das competências disponíveisOs processos de reconhecimento, validação e certificação de competências contemplam os saberesescolares e profissionais que as pessoas possuem, adquiridos em contextos formais, não formais einformais, e procura envolvê-las e articulá-las com as suas expectativas e aspirações.

Participação activa dos indivíduosOs processos de reconhecimento e validação de competências promovem a participação activados indivíduos e valorizam a sua contribuição através de estratégias adequadas. Numa perspectivade desenvolvimento da sua capacidade de controlo e de decisão sobre tudo o que lhes diga respeito,participam no diagnóstico e encaminhamento, na definição da resposta adequada, têm papel activoao longo do processo de reconhecimento, validação e certificação de competências, e são actoresprincipais na implementação do seu plano de desenvolvimento pessoal.

Apoio e mobilização dos indivíduosOs processos de reconhecimento, validação e certificação de competências contêm um grau dedesafio e exigência que implicam as pessoas no processo de desocultação e organização dosadquiridos, mas ao mesmo tempo possibilitando-lhes as condições necessárias e suficientes, querintelectuais quer emocionais, que permitem enfrentar essas exigências e desafios.

Mobilização de parcerias e do trabalho em redeSempre que se revelem necessárias para a implementação do RCC-NB, é fundamental a participaçãoda comunidade, das organizações de pessoas com deficiências e incapacidades e das famílias ououtros elementos significativos, através do estabelecimento de parcerias que potenciem o trabalhoem equipa.

Atitude dos agentes que intervêm no processoAs equipas técnicas que intervêm nos processos de reconhecimento, validação e certificação decompetências, têm uma atitude colaborativa para com as pessoas, encarando-os como elementos

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PRESSUPOSTOS CONCEPTUAIS

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1 Fonte: Centro de Reabilitação Profissional de Gaia e Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (2007). Mais Qualidadede Vida para as Pessoas com Deficiências e Incapacidades - Uma Estratégia para Portugal. Adaptado (2008).

centrais de todo o processo e não como recipientes passivos de informação, reconhecendo-lhesdesta forma os seus direitos e a sua autonomia.

Igualdade de oportunidades, igualdade de participação e igualdade de condiçãoAs pessoas com deficiências e incapacidades têm direito à igualdade de oportunidades no acessoàs diversas respostas de educação-formação, o que implica que as transformações dos mecanismosem que assentam essas respostas devem ser destinadas a esse fim e colocar como objectivo aigualdade de facto no acesso aos certificados escolares e profissionais.

Os princípios aqui elencados estão vertidos ao longo de todo o guia metodológico, nomeadamenteao nível do processo de RVCC, das competências da equipa técnico-pedagógica e das estratégiasa mobilizar, de forma a garantir quer a promoção do acesso das pessoas com deficiências eincapacidades, quer a qualidade do serviço prestado no âmbito dos Centros Novas Oportunidades.

2.2. Pessoas com deficiências e incapacidades - diversidade funcional

O guia metodológico, enquanto estratégia de apoio à gestão da diversidade das pessoas emqualificação, tem como alicerces os modelos conceptuais de gestão da diversidade funcional, osquais conheceram uma evolução substantiva nos tempos modernos.

2.2.1. Evolução dos modelos conceptuais e de política1

Até ao final da década de 50 do século passado, a deficiência era equacionada pelos agentes sociaiscomo um problema das próprias pessoas, directamente causado por doença, acidente ou outracondição de saúde, passível de melhorar através de intervenções exclusivamente centradas noindivíduo, consignadas como reabilitação. A literatura no domínio de referência enuncia o modelomédico enquanto momento socio-histórico de abordagem do problema da deficiência centradanos aspectos individuais da pessoa (cf. Quadro 1).

Se o problema residia nas características especiais das pessoas, então a perspectiva das políticasde intervenção centrava-se no reconhecimento de necessidades especiais, a satisfazer através deserviços especiais. Estes serviços integravam uma rede de cuidados específica e segregada paraas pessoas com deficiências e incapacidades, favorecendo mecanismos de institucionalização, noquadro de um modelo orientado para a assistência.

A institucionalização baseava-se na premissa de que as pessoas com deficiências e incapacidadesnecessitavam de um conjunto de medidas e serviços diferentes. O poder e o controlo da intervenção

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PRESSUPOSTOS CONCEPTUAIS

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dependia exclusivamente dos técnicos e profissionais de saúde.

Do ponto de vista social, reforçava-se a estigmatização e os preconceitos em relação às pessoascom deficiências e incapacidades, através da mensagem de impossibilidade de integração dasdiferenças, ao nível das estruturas sociais e dos serviços disponibilizados pelos sistemas regulares.

No início da década de 60, os documentos internacionais provenientes da Organização Mundialde Saúde (OMS) e os próprios documentos de política europeia, começam progressivamente aconsiderar a deficiência não como um atributo inerente à pessoa, mas como um resultado dainteracção entre a pessoa e o ambiente, incluindo as suas estruturas físicas (o design dos edifícios,os sistemas de transporte, etc.), as relações sociais e as construções sociais e crenças, as quaislevam à discriminação das pessoas _ perspectiva designada como modelo social (cf. Quadro 1).

Deste modo, a deficiência torna-se um desafio relevante para as políticas sociais, em consequênciada adopção de um modelo que privilegia a adequação dos contextos às pessoas, fazendo comque o seu focus se descentre única e exclusivamente da componente individual, para passar acontemplar a relação da pessoa com os seus ambientes, com os contextos de vida e os obstáculose barreiras sociais que emergem nesta interacção. Neste enquadramento, a participação de todosos cidadãos nos mais diversificados contextos da vida social passa a constituir uma questão dedireito e de igualdade de oportunidades.

É reconhecida pela primeira vez a possibilidade das pessoas com deficiências e incapacidadesbeneficiarem de resposta nos serviços e estruturas regulares da sociedade. Este facto assenta nareconfiguração dos modelos de inclusão e de capacitação colectiva de todos os actores sociaisque, directa ou indirectamente, contribuem para a exclusão/inclusão das pessoas com deficiênciase incapacidades.

Deste modo, promove-se o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades aos contextose serviços regulares, movimento designado de mainstreaming, complementadas com respostasespecializadas, facilitadoras do acesso às estruturas e serviços da comunidade.

Do ponto de vista do ambiente cultural, começa a emergir o reconhecimento das diferenças e arelevância de adoptar políticas que promovam a gestão da diversidade.

O quadro seguinte pretende colocar em evidência os principais pontos de ruptura entre o modelomédico e o modelo social, sendo certo que a adopção predominante de um ou outro, implica umaconcepção radicalmente diferente das diversas políticas, bem como a definição de diferentesobjectivos e resultados ao nível da inclusão das pessoas.

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PRESSUPOSTOS CONCEPTUAIS

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Quadro 1 - Análise comparativa modelo médico / modelo social

Modelo Médico

Incapacidade / dependência daspessoas

Nas pessoas

Na pessoa, nas suas limitações

Assistência

Reabilitar, curar, tratar

Necessidades especiaisServiços especializados

InstitucionalizadosRede de cuidados

Profissionais

“Disabling”Manutenção e reforço da deficiência

Compensar os indivíduos pelas suasincapacidades“Aliviar a situação”

Nos indivíduosNas pessoas com deficiências

Política social“Welfare provision”

Modelo Social

Inadequação dos contextos àspessoas

Na sociedade

Nas barreiras sociais

DireitosIgualdade de oportunidades

HabilitarEliminar barreiras / promover acompatibilidade

Necessidades diferentesServiços regulares

De apoio, baseados na comunidade

Clientes

Reconhecimento e inclusão dadiversidade

Promover direitosProver recursos e competências paraidentificar e eliminar barreiras sociais

No grupo socialNa população global

Políticas transversaisPolíticas sociais activas

Problema

Origem

Focalização

Ética

Objectivos

Perspectiva

Serviços

Poder, controle

Cultura

Objectivos das políticas

Focalização das políticas

Responsabilidade

Fonte: Sousa, 2005 (adaptado)

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PRESSUPOSTOS CONCEPTUAIS

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2.2.2. O Modelo biopsicossocial ou relacional

O modelo biopsicossocial emerge no quadro do reconhecimento das limitações dos modelosbiomédicos e da nova visão integrada e holística do funcionamento humano, no quadro das suasrelações com os contextos de vida.

O quadro seguinte apresenta as principais diferenças entre o modelo médico e o modelobiopsicossocial, colocando em evidência os diferentes impactos ao nível da forma como a saúdee a funcionalidade da pessoa são perspectivadas.

No âmbito da reabilitação, o modelo biopsicossocial promove a mudança dos serviços centradosinstitucionalmente, para os serviços especializados em articulação com apoios centrados nacomunidade. A ênfase é colocada na integração das pessoas com deficiências e incapacidadesnas estruturas e instituições sociais comuns.

Os Padrões para a Equalização das Pessoas com Incapacidades (1993) emanados pelas NaçõesUnidas (ONU) explicitam que todos os Estados devem providenciar serviços de reabilitação. Masesta orientação recomenda que se vá além do “cuidado médico inicial” para incluir “uma amplagama de medidas e actividades, desde a reabilitação básica e generalista, até actividades orientadaspor objectivos” (ONU, 1993:11). Ainda mais significativo, todos os serviços de reabilitação: “Deverãoestar disponíveis nas comunidades locais, nas quais as pessoas com incapacidades se movem.No entanto, em determinadas circunstâncias e, para que se reforcem os objectivos de qualificaçãoe aprendizagem, poderão ser organizados cursos localizados nas organizações prestadoras deserviços, com um quadro temporal o mais reduzido quanto possível” (ONU, 1993: 19).

Quadro 2 - Análise comparativa modelo médico / modelo biopsicossocial

Modelo Médico

Modelo fechado e linear

A saúde humana é perspectivada privilegiadamentena sua componente biológica

A saúde tem impacto na pessoa

O estado de saúde é passível de ser objecto dediagnóstico e tratamento

Médicos, profissionais de saúde e outros terapeutas

Sistema autónomo centrado em instituiçõeshospitalares e respostas de especialistas

Modelo Biopsicossocial

Modelo aberto e interaccional

A saúde resulta da interacção complexa entre múltiplosfactores: orgânicos, psicológicos e sociais.

A saúde tem impacto na pessoa, família, significativos,comunidade e Estado.

A qualidade do funcionamento humano requer umaabordagem continuada e holística: da prevenção àreabilitação.

Profissionais especializados e todos os actoresrelevantes para a qualidade do funcionamento humanoenvolvidos no sistema de relações do indivíduo.

Sistema aberto e interdependente com a comunidade.

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PRESSUPOSTOS CONCEPTUAIS

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2.2.3. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde_ Instrumento de Operacionalização do Modelo Biopsicossocial

O modelo biopsicossocial encontra-se expresso no último corpo de trabalhos da OMS para redefinira incapacidade, nomeadamente a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade eSaúde - CIF2 (OMS, 2001), a qual proporciona uma linguagem unificada e padronizada, assim comouma estrutura de trabalho para a descrição da funcionalidade humana, integrando elementos dosdois modelos referidos: o modelo médico e o modelo social.

A análise estrutural da funcionalidade abrange as componentes das funções3, das estruturas docorpo4, e da actividade e participação nos diferentes contextos de vida. A funcionalidade é usadano aspecto positivo, sendo que o aspecto negativo corresponde à incapacidade. No quadro domodelo biopsicossocial incorporado pela OMS, a funcionalidade/incapacidade resulta da interacçãoentre as características individuais (alterações da função e/ou estruturas do corpo), e os factoresambientais5, os quais podem actuar como facilitadores (promovendo a funcionalidade) ou comobarreiras (promovendo a incapacidade), para o desempenho do indivíduo no quadro do seuprojecto de vida. Nesta perspectiva atente-se no seguinte diagrama que pretende explicitar ainteracção entre os diferentes componentes constituintes do processo da funcionalidade.

2 A CIF constitui-se como uma perspectiva de síntese entre o modelo médico e o modelo social que, ao incorporar os componentesde saúde nos níveis corporais e sociais, propõe uma visão integrada e interaccional da funcionalidade humana. Assim, na avaliaçãode uma pessoa com deficiência, a CIF destaca-se do modelo biomédico, baseado no diagnóstico etiológico da disfunção, e evoluipara um formato que incorpora as três dimensões: a biomédica, a psicológica (dimensão individual) e a social. Neste modelo cadadimensão age sobre e sofre a acção das demais, sendo todas influenciadas pelos factores ambientais.

3 As funções do corpo são as funções fisiológicas dos sistemas orgânicos (incluindo as funções psicológicas), por exemplo: visão,auditivas, voz e fala, entre outras. (CIF, 2004)

4 As estruturas do corpo são as partes anatómicas do corpo, tais como, órgãos, membros e seus componentes (CIF, 2004).5 Os factores ambientais constituem o ambiente físico, social e atitudinal no qual as pessoas vivem e conduzem a sua vida (CIF, 2004).

Condições de Saúde(perturbação ou doença)

Figura 1 - Interacção entre os componentes do processo da funcionalidade

Funçõese estruturas

do corpoActividade Participação

Factores ambientais Factores pessoais

Fonte: CIF, Incapacidade e Saúde - OMS, 2000

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PRESSUPOSTOS CONCEPTUAIS

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Os conceitos apresentados introduzem um novo paradigma para pensar e trabalhar a deficiência e aincapacidade: estas não são apenas uma consequência das condições de saúde/doença, mas sãodeterminadas também pelo contexto do meio ambiente, físico e social, pelas diferentes percepçõesculturais e atitudes em relação à deficiência e pela disponibilidade de serviços e de legislação.

Atendendo a que a conceptualização da incapacidade é equacionada como o produto de uma interacçãoentre as características individuais e os obstáculos/barreiras do ambiente social, importa perceber quaisos factores ambientais que podem intervir positiva ou negativamente no desempenho da pessoa comdeficiências e incapacidades, no caso em concreto, ao nível dos sistemas de educação e formação.

Os factores ambientais integram o ambiente físico, social e atitudinal no qual as pessoas vivem econduzem a sua vida e podem ter um impacto distinto sobre o mesmo indivíduo, com uma determinadaalteração da função.

Sempre que a interacção de um factor ambiental com uma pessoa com deficiências e incapacidades,no seu contexto de vida, resultar numa interacção positiva, estamos perante um facilitador. Sempreque a interacção de um factor ambiental com uma pessoa com deficiências e incapacidades, no seucontexto de vida, resultar numa interacção negativa, estamos perante um obstáculo.

Importa igualmente reter que um determinado dispositivo pode ser um facilitador para uma pessoae uma barreira para outra (por exemplo, uma actividade suportada em gravação áudio pode ser umfacilitador para uma pessoa com alterações nas funções da visão e ser um obstáculo a uma pessoacom alterações nas funções auditivas).

Exemplo 1:Uma pessoa com alterações das funções auditivas, tem uma entrevista agendada num CentroNovas Oportunidades; nesse momento, o técnico de diagnóstico e encaminhamento faz-seacompanhar de um intérprete de Língua Gestual _ a comunicação entre o técnico de diagnósticoe a pessoa com alterações na função auditiva foi possível uma vez que o Interprete de LínguaGestual desempenhou o papel de facilitador da interacção.

Exemplo 2:Uma pessoa com alterações das funções mentais - doença mental dirige-se a um Centro NovasOportunidades, fazendo-se acompanhar de um amigo. No momento da inscrição, o amigo sobrepõe--se na prestação de informação sobre os dados pessoais, querendo prestar toda a informação,não permitindo a autonomia e apostando na dependência _ ao sobrepor-se, o amigo exerceu umainfluência negativa na interacção entre a pessoa com alteração das funções mentais - doençamental e o seu interlocutor, constituindo-se como um obstáculo.

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PRESSUPOSTOS CONCEPTUAIS

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Assim, no âmbito do guia metodológico, ao nível da funcionalidade/incapacidade, são consideradasas seguintes alterações das funções do corpo:

• Funções da visão.• Funções auditivas.• Funções mentais - intelectuais.• Funções mentais - doença mental.• Funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento.• Funções da voz e fala.

Ao nível dos factores ambientais, são equacionados como relevantes para a adequação das práticasde intervenção no contrato dos Centros Novas Oportunidades e de modo mais amplo, nos sistemasde educação-formação:

• As ajudas técnicas/produtos de apoio;• As atitudes e pessoas significativas;• Os serviços, sistemas e políticas.

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RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA A INCLUSÃO

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3. RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA A INCLUSÃO

De acordo com os desafios colocados pelo modelo biopsicossocial, importa então considerar devidamentea relevância dos contextos, na medida em que estes se podem constituir como facilitadores ou comobarreiras, reduzindo ou ampliando a funcionalidade das pessoas com deficiências e incapacidades,facilitando ou obstaculizando a sua actividade e participação, a sua inclusão.

Para serem inclusivos, os contextos deverão ser alvo de análise, avaliando a interacção da pessoa comfunções alteradas com os mesmos, no sentido de potenciar as suas capacidades e o seu desempenho,mobilizando ajudas técnicas/produtos de apoio, atitudes e pessoas significativas, serviços de apoio,bem como outros facilitadores.

3.1. Acessibilidade como requisito para a inclusão da diversidade funcional

A filosofia de base ao conceito europeu de acessibilidade é o reconhecimento, aceitação e promoção_ a todos os níveis da sociedade _ dos direitos de todos, incluindo as pessoas com limitações nasactividades, num contexto que assegure elevados níveis de protecção da saúde, segurança, confortoe ambiente.

A acessibilidade6 constitui um critério objectivo de qualidade do meio edificado, dos espaçospúblicos/comuns, e das tecnologias de informação e de comunicação. No contexto do presentetrabalho, serão considerados os recursos e estratégias para a inclusão, nas dimensões de produtosde apoio, de normas/boas práticas para a acessibilidade do ambiente edificado, dos espaçoscomuns, da informação e comunicação, das atitudes dos agentes que conduzem e participam nosprocessos de desenvolvimento (acessibilidade atitudinal) e de serviços, sistemas e políticas(acessibilidade programática).

Acessibilidade para todos ou inclusiva é um atributo essencial de um ambiente construído de formasustentável e numa abordagem de orientação para as pessoas.

Um ambiente inclusivo, sem barreiras arquitectónicas, origina ganhos de funcionalidade, autonomia,maior segurança e consequentemente melhor qualidade de vida para todos os cidadãos,independentemente da sua funcionalidade, favorecendo práticas inclusivas para todos mas principalmentepara as pessoas com deficiências e incapacidades.

6 Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade (PNPA), Resolução nº 9/2007, Diário da República, 1ª série, nº 12, de 17 Janeiro 2007,disponível em:http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Ministerios/MTSS/Comunicacao/Programas_e_Dossiers/20070117_MTSS_Prog_Acessibilidade.htm

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RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA A INCLUSÃO

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3.1.1. Ajudas técnicas/produtos de apoio

As ajudas técnicas/produtos de apoio, de forma mais abrangente, produtos e tecnologias, constituem--se como facilitadores na eliminação de barreiras à participação das pessoas. Embora os produtose tecnologias não possam eliminar as deficiências e incapacidades, podem remover eventuais limitaçõesda funcionalidade, bem como favorecer a acessibilidade dos ambientes.

As ajudas técnicas/produtos de apoio existentes no mercado, e para efeitos de atribuição e financiamento,constam de uma Lista Homologada pelo Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), e estão classificadassegundo a Norma Internacional ISO 9999, denominada “Assistive Products for persons with disability:Classification and Terminology” 7. Estão sistematizadas segundo uma linguagem unificada e padronizadainternacionalmente, com a finalidade de facilitar a comunicação entre os vários actores _ entidadesprescritoras, entidades financiadoras e entidades reguladoras.

Na Classificação da Norma ISO 9999, ajudas técnicas/produtos de apoio são definidas como “qualquerproduto (incluindo dispositivos, equipamento, tecnologias e software) especialmente produzido ougeralmente disponível, para prevenir, compensar, monitorizar, aliviar ou neutralizar qualquer incapacidade,limitação de actividade ou restrição de participação”.

A ISO 9999 classifica ajudas técnicas/produtos de apoio por conjuntos de 3 (três) pares de dígitos _

Classe (área da função em causa, por exemplo comunicação e informação), Subclasse (área da funçãoespecial, por exemplo ler, escrever) e Divisão (produto em si, por exemplo apoio para livros, computador,etc.). Por exemplo, uma ajuda técnica/produto de apoio classificada como Classe ISO 22 será paraapoiar a pessoa a receber, enviar, produzir e/ou processar informação em diferentes formatos(equipamentos para ver, ouvir, ler, escrever, telefonar, e equipamento informático); uma ajudatécnica/produto de apoio classificada como Classe ISO 12 será para mobilidade pessoal (canadianas,adaptações de viaturas, cadeiras de rodas, entre outros).

Exemplo:22 12 12 Equipamento para escrita Braille manual _ trata-se de equipamento para apoiar a pessoana comunicação e informação, ao nível da escrita, em formato Braille (Régua e Pauta Braille, Pautacom punção manual).

Uma ajuda técnica/produto de apoio, por definição, é desenhada para um fim específico. Assim, a fasedo processo determinante no sucesso da sua utilização é a identificação das actividades que se pretenderealizar, sendo que a ajuda técnica/produto de apoio deve permitir desempenhar a actividade coma máxima autonomia e eficácia.

7 Norma Internacional ISO 9999, 4ª edição de 2007, última edição, disponível em http://www.iso.org/

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As ajudas técnicas/produtos de apoio necessárias para as actividades com pessoas com deficiênciase incapacidades num Centro Novas Oportunidades poderão:

• estar disponíveis no mesmo, quando se trate de ajudas técnicas/produtos de apoio passíveisde utilização repetida ao longo do tempo por diferentes pessoas com o mesmo tipo de altera-ções das funções (ex: mesas e cadeiras reguláveis em altura, ecrã táctil, folheador electrónico,entre outros);

• estar atribuídos a uma pessoa em concreto, quando por força das alterações das funçõestenha necessidade de ajudas técnicas/produtos de apoio, os quais, no caso de nãoestarem ainda atribuídos poderão sê-lo através do recurso aos centros especializados(cf. Anexo I), os quais são responsáveis pela prescrição, atribuição e financiamento dasmesmas.

Os centros especializados dispõem de equipas técnicas que realizam avaliações especializadas aonível da funcionalidade, pesquisam e identificam soluções de ajudas técnicas/produtos de apoio ajustadasàs limitações funcionais de cada pessoa, incluindo a experimentação, e são responsáveis pela prescriçãoda ajuda técnica/produto de apoio ajustada à necessidade da pessoa. Quando se trate de ajudastécnicas/produto de apoio destinadas a viabilizar o acesso à formação, manutenção e progressão noemprego _ situação em que se enquadram normalmente os candidatos aos Centros Novas Oportunidades_ poderão as mesmas ser objecto de um apoio financeiro para a sua aquisição por parte dos cidadãosque delas carecem, pelos centros credenciados para o financiamento8.

As dinâmicas de prescrição, atribuição e financiamento atrás referidas integram entre outras o Sistemade Atribuição de Produtos de Apoio9.

Os Centros Novas Oportunidades podem assim articular com os centros especializados para:

• avaliar as condições de acessibilidade dos Centros Novas Oportunidades e recomendareventuais equipamentos adaptados facilitadores do acesso das pessoas com deficiênciase incapacidades;

• avaliar a necessidade de ajudas técnicas/produtos de apoio e prescrever as mesmas, noscasos em que os candidatos tenham alterações das funções que provoquem limitações nasactividades inerentes ao processo RVCC, passíveis de resolução via ajudas técnicas/produtosde apoio, nos casos em que ainda não estejam atribuídas.

8 Despacho anual do INR, I.P., Lista dos centros especializados; Despacho nº 2600/2009, de 20 Janeiro.9 Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio: Decreto-Lei nº 93/2009, de 16 de Abril.

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Ao nível da necessidade de criação e/ou adaptação de materiais de trabalho acessíveis às pessoascom deficiências e incapacidades, inerentes ao trabalho desenvolvido pelo Centro Novas Oportunidades,podem as equipas técnico-pedagógicas articular com os Centros de Recursos para a Inclusão (CRI)10.Por exemplo, a tradução do RCC-NB em formato Braille, acessível à pessoa com alterações das funçõesvisuais, pode ser equacionada em articulação com um CRI, promovendo assim a adaptação e acessibilidadeinstrumental às pessoas com deficiências e incapacidades.

Importa contudo salientar que o primeiro responsável e interessado neste processo de articulação éa pessoa com deficiências e incapacidades pelo que todo o processo de atribuição de ajudas técnicasou eventual necessidade de adaptação dos materiais de apoio passará pelo seu envolvimento,protagonismo e decisão, cabendo aos Centros Novas Oportunidades a informação e o apoio no acessoaos dispositivos atrás referidos, nos casos em que os cidadãos não os conheçam ainda.

Apresentam-se dois casos-tipo de articulação possível:

Caso - tipo 1: Pessoa com Baixa Visão

Qual a actividade que necessita realizar? “Ler” documentos no computador (por exemploa Ficha de Inscrição).

Onde devo dirigir-me ou encaminhar a pessoa para avaliação das necessidades e dassoluções? Aos Centros Especializados, com equipa técnica multidisciplinar.

Como devo contactar e com quem vou identificar e seleccionar a(s) ajuda(s) técnica(s)/pro-duto(s) de apoio mais adequadas? Marcação de consulta no Centro Especializado de acordocom a tipologia da deficiência, com a equipa constituída pelo Médico da especialidade(Oftalmologia, neste caso), Terapeuta e Técnico Informático.

Existem outros locais com equipa médica de especialidade? Nos Hospitais Distritais e Centrais,para as ajudas técnicas/produtos de apoio que constam da Lista Homologada11.

10 Os Centros de Recursos para a Inclusão têm como objectivo geral apoiar a inclusão das pessoas com deficiências e incapacidades, atravésda facilitação do acesso ao ensino, à formação, ao trabalho, ao lazer, à participação social e à vida autónoma, promovendo o máximopotencial de cada indivíduo, em parceria com as estruturas da comunidade. A lista das instituições acreditadas consta no Anexo II.

11 Instituto Nacional para a Reabilitação, www.inr.pt ; Acessibilidades - Lista Homologada.

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Como posso realizar a actividade e qual a ajuda técnica/produto de apoio que facilitaa sua realização?Ler no ecrã com software de ampliação de caracteres e condições de acessibilidadeadequadas ao utilizador, como por exemplo, alteração das cores do fundo do ecrã, dotipo e cor de letra, imprimir em formato caracteres ampliados ou em Braille e ler empapel. Utilizar um computador com software de ampliação de caracteres e uma impressoraBraille.

Caso - tipo 2: Pessoa com mobilidade reduzida (utilizador de cadeira de rodas)

Qual a actividade que necessita realizar? Preencher documento no local de atendimentodo Centro Novas Oportunidades (por exemplo a Ficha de Inscrição) e deslocar-se nasinstalações. Quais as dificuldades encontradas? Entrada no edifício, acesso ao local deatendimento e preenchimento do documento de forma autónoma. A cadeira de rodasapresenta-se desgastada e com dimensões não ajustadas ao ocupante.

Onde devo dirigir-me ou encaminhar a pessoa para avaliação das necessidades e dassoluções? Aos Centros Especializados, com equipa técnica multidisciplinar.

Como devo contactar e com quem vou identificar e seleccionar a(s) ajuda(s)técnica(s)/produto(s) de apoio? Marcação de consulta médica da especialidade (nestecaso Fisiatria, em articulação com Terapeuta e fornecedores para experimentação) eavaliação da acessibilidade dos edifícios, pela Terapeuta em articulação com fornecedores(caso seja necessário).

Existem outros locais com equipa médica de especialidade? Nos Hospitais Distritais eCentrais, para a avaliação e prescrição das ajudas técnicas/produtos de apoio queconstam da Lista Homologada12. No caso de acessibilidade de espaços, a equipa médicaserá necessária para a prescrição das ajudas técnicas/produtos de apoio no caso deserem necessárias (por exemplo rampas amovíveis ou plataformas elevatórias).

Como posso aceder a um Centro Novas Oportunidades e quais as ajudas técnicas/produtosde apoio que podem facilitar a minha participação?O acesso ao Centro Novas Oportunidades e local de atendimento faz-se por entradade edifício sem escadas ou com rampas, com larguras adequadas, portas com largurasuficiente para a cadeira de rodas; corredor com largura adequada e espaço para

12 Instituto Nacional para a Reabilitação, www.inr.pt; Acessibilidades - Lista Homologada.

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manobra da cadeira de rodas, ou elevador (para edifício com vários andares) com largurade porta adequada e localização dos comandos acessível a ocupante de cadeira derodas; o balcão de acesso ao atendimento deverá ter uma altura ajustada à cadeira derodas que permita falar com o técnico e espaço suficiente para preencher o documento.A cadeira de rodas deverá apresentar condições de segurança e ter as medidasnecessárias para o correcto posicionamento do ocupante.

3.1.2. Atitudes e pessoas significativas

As atitudes das pessoas que interagem com as pessoas com deficiências e incapacidades têm umpeso muito significativo nos processos de inclusão social; detalhes de linguagem, posturas, comportamentosou atitudes desadequadas, podem activar mecanismos de negação/rejeição da pessoa com deficiênciase incapacidades, uma vez que é na interacção que a inclusão se proporciona.

O objectivo deste ponto é potenciar a compreensão da equipa técnico-pedagógica dos CentrosNovas Oportunidades de que a linguagem, o estilo de comunicação, a postura e as atitudesem geral se podem constituir como facilitadores ou como obstáculos, dependendo da adequaçãoda relação que estabelece com a pessoa com deficiências e incapacidades; outro pontoconsiderado como relevante está relacionado com a participação/colaboração de pessoassignificativas da pessoa com deficiências e incapacidades no processo, as quais também sepodem constituir como um facilitador ou como um obstáculo.

• Atitudes

O primeiro desafio que se coloca à equipa técnico-pedagógica é ser capaz de percepcionar a pessoacom deficiências e incapacidades como a protagonista de todo o processo de trabalho, sendo por issoa primeira responsável e interessada, a quem cabe o direito de escolha sobre o seu projecto de vida.Sendo esta postura aconselhada em todos os processos de RVCC, é-o de forma redobrada no caso destaspessoas. Esta compreensão potenciará o seu envolvimento e participação activa ao longo do processo,quer ao nível da definição de objectivos e resultados a alcançar, quer ao nível da elaboração do seu planode desenvolvimento pessoal, promovendo o empowerment da pessoa com deficiências e incapacidades.

Esta relação, se assente num patamar de colaboração/cooperação, traduzir-se-á numa experiênciapositiva para ambos, e poderá garantir maiores níveis de participação e de co-responsabilização.Para tal, é fundamental que a equipa técnico-pedagógica proporcione oportunidades para agir,explorar e integrar as pessoas com deficiências e incapacidades de forma reflexiva e apoiada apartir das suas expectativas. Assim potencia-se a capacidade de analisar, compreender, mobilizar,

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resolver, isto é, de gerir a própria vida agindo sobre o mundo (Rappaport, 1987; Zimmerman, 1995).

Nesta perspectiva, a equipa técnico-pedagógica deve estar sensibilizada para adoptar eevidenciar as seguintes atitudes e competências relacionais e sociais:

• Ter capacidade de adaptação às situações, às pessoas e aos contextos.• Utilizar uma linguagem adequada e de compreensão fácil.• Demonstrar espírito de iniciativa, criatividade e inovação.• Reflectir de uma forma crítica permanente sobre o seu trabalho e desempenho.• Demonstrar auto-regulação e autocontrolo, exigência pessoal, e consciência dos

limites.• Estabelecer relações interpessoais empáticas, securizantes e desafiadoras.• Encorajar o desenvolvimento pessoal da pessoa com deficiências e incapacidades

e a promoção da sua autonomia.• Trabalhar em equipa, aceitando novas ideias e outras formas de actuação.• Demonstrar sensibilidade e abertura a situações pessoais complexas, com controlo

do envolvimento afectivo.• Evidenciar atitudes pro-activas, que mobilizem assertivamente os recursos que a

pessoa com deficiências e incapacidades necessita de forma a assegurar a sua parti-cipação.

• Conhecer e aplicar princípios éticos e deontológicos que presidem à sua práticaprofissional.

De forma a ilustrar outras atitudes que por vezes se constituem como dúvida na interacção, seguem--se alguns exemplos orientadores13:

• Deve interagir-se directamente com a pessoa com deficiências e incapacidades em vez de se dirigirao seu acompanhante.

• Deve cumprimentar-se a pessoa da mesma forma que faria com uma pessoa sem deficiência.• Antes de a ajudar, deve-se perguntar à pessoa se precisa de ajuda.• Não se devem tirar conclusões sobre as (in)capacidades da pessoa só pela sua aparência física.• Não confundir deficiência com doença.• Não se deve presumir que uma pessoa com deficiências e incapacidades só se interessa por

assuntos relacionados com a deficiência.• Não se deve ter uma preocupação extremada em dizer algo que pareça “incorrecto”, como por

exemplo, dizer a uma pessoa que utiliza cadeira de rodas “é só um passinho até ali”.

13 Fonte: IEFP (2004) Interacção com a Pessoa com Deficiência - Manual de Etiqueta. Adaptado (2008), disponível em http://www.iefp.pt

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• Não se deve dramatizar a história de vida da pessoa ou expressar reacções emocionas de “pena”ou “compaixão”.

• Deve evitar-se atribuir características de “super-herói” à pessoa com deficiências e incapacidades.

Em resumo, deve enfatizar-se a pessoa e não a deficiência

Neste sentido, é importante que a equipa técnico-pedagógica identifique e perceba quais as atitudesindividuais14 mais adequadas, compreendendo que estas influenciam o comportamento e as acçõesindividuais das pessoas com deficiências e incapacidades assim como as atitudes sociais15 e normas,práticas e ideologias sociais16 facilitadoras da imersão da pessoa com deficiências e incapacidades no seuprocesso de educação e formação.

• Pessoas significativas

As dificuldades com as quais as pessoas com limitações da actividade e restrições na participaçãodecorrentes de alterações das estruturas e funções e da existência de barreiras no ambiente se deparam,vão muito para além das barreiras arquitectónicas, que podem ser eliminadas recorrendo a produtos etecnologias. As atitudes no contexto da sociedade em geral, associadas à forma de pensar ou agir, podemoriginar barreiras, limitativas do potencial das pessoas na sua actuação autónoma. A participação de umapessoa significativa à pessoa com deficiências e incapacidades, ou de um técnico especializado que seconstitua como suporte individualizado, pode potenciar a operacionalização do processo de RVCC,promovendo efectivamente a sua participação.

Assim, na promoção da actividade e participação, pode ser necessária a inclusão de um agente externoàs equipas técnico-pedagógicas, que potencie/estimule/facilite as actividades e a participação, de formadirecta ou indirecta ao processo.

14 Atitudes individuais de outros profissionais - Opiniões e crenças gerais ou específicas de outros profissionais e os relacionados coma saúde, sobre a pessoa ou sobre outras questões (e.g., questões sociais, políticas e económicas) (CIF, 2004).

15 Atitudes sociais - opiniões e crenças gerais ou específicas mantidas em geral pelas pessoas de uma cultura, sociedade, agrupamentossubculturais ou outros grupo sociais, sobre outros indivíduos ou sobre outras questões sociais, políticas e económicas que influenciamo comportamento e as acções dos indivíduos ou dos grupos (CIF, 2004).

16 Normas, práticas e ideologias sociais - costumes, práticas, regras e sistemas abstractos de valores e crenças normativas (e.g.,ideologias, visões normativas do mundo, filosofias morais) que surgem dentro dos contextos sociais e que afectam ou criam práticase comportamentos sociais e individuais, tais como normas sociais de moral, etiqueta e comportamento religioso; doutrina religiosae normas e práticas resultantes; normas que regulam os rituais ou as reuniões sociais (CIF, 2004).

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As múltiplas e específicas necessidades das pessoas com deficiências e incapacidades, podem sersistematizadas nas seguintes dimensões:

necessidade de inclusão no processo de uma pessoa significativa externa ao Centro NovasOportunidades, com relacionamento continuado com a pessoa com deficiências e incapacidades,caracterizado pela confiança e apoio mútuo, cujo objectivo seja o apoio relacional e singular. Algunsexemplos:

• Família próxima17.• Família alargada18.• Amigos19.• Conhecidos, pares, colegas, vizinhos e membros da comunidade20.

Às pessoas significativas mobilizadas no domínio da rede de relações da pessoa com deficiências eincapacidades, e com os quais haja uma interacção continuada no processo, a equipa técnico-pedagógicadeverá garantir uma definição clara do seu papel e objectivos, esclarecendo o âmbito e o formato daarticulação, evitando laços de dependência que obstaculizem uma efectiva participação no processo.

necessidade de inclusão ou parceria estreita com técnicos especializados, que prestam serviçospara apoiar as pessoas com deficiências e incapacidades no desenvolvimento das suas actividadese participação, que se constituam como recursos directos ou indirectos à equipa técnico-pedagógica

• Prestadores de cuidados pessoais e assistentes pessoais21, p. ex.: técnico de apoio para prestaçãode ajuda de 3ª pessoa, que apoie nas actividades de higiene pessoal, alimentação, etc.

• Profissionais de saúde22, p. ex.: psicólogos clínicos, terapeutas.• Outros profissionais23, p. ex.: professor, monitor; intérprete de Língua Gestual Portuguesa.

17Família próxima - indivíduos relacionados por nascimento, casamento ou outro relacionamento reconhecido pela cultura como família próxima, tais como, cônjuges, parceiros, pais, irmãos, filhos, pais de acolhimento, pais adoptivos e avós (CIF, 2004).18Família alargada - indivíduos aparentados através de laços de família ou pelo casamento ou outros relacionamentos reconhecidos pela

cultura como parentes, tais como tias, tios, sobrinhos e sobrinhas (CIF, 2004).19Amigos - indivíduos que são conhecidos próximos, com relacionamento continuado caracterizado pela confiança e apoio mútuo (CIF, 2004)20Conhecidos, pares, colegas, vizinhos e membros da comunidade - indivíduos com relações de familiaridade entre si, tais como, conhecidos, pares,

colegas, vizinhos e membros da comunidade em situações relacionadas com o trabalho, escola, tempos livres, ou outros aspectos da vida, e quecompartilham características demográficas, tais como idade, sexo, religião ou etnia ou envolvimento em interesses comuns (CIF, 2004).

21Prestadores de cuidados pessoais e assistentes pessoais - indivíduos que prestam os serviços necessários para apoiar as pessoas nassuas actividades diárias e na manutenção do desempenho no trabalho, na educação ou em outras situações da vida e que são pagosatravés de fundos públicos ou privados ou trabalham numa base de voluntariado, tais como pessoas que apoiam na construção e namanutenção das casas, que dão assistência pessoal, assistência nos transportes, ajudas remuneradas, amas de crianças e outras pessoasque prestam cuidados ou dão apoio (CIF, 2004)

22Profissionais de saúde - todos os prestadores de cuidados que trabalham no contexto do sistema de saúde, como por exemplo médicos,enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala, técnicos de audiometria, ortóticos, protésicos, profissionais naárea médico-social e outros prestadores destes serviços (CIF, 2004)

23Outros profissionais: todos os prestadores de cuidados que trabalham fora do sistema de saúde, mas que proporcionam serviços que têmimpacto na saúde, tais como assistentes sociais, professores, arquitectos ou projectistas/desenhadores (CIF, 2004).

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RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA A INCLUSÃO

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Caso sejam mobilizados técnicos especializados, remete-se especial atenção para algumasatitudes/competências a garantir por parte destes:

• Identificar estratégias de actuação ajustadas às necessidades decorrentes da falta de autonomiagerada pelos diferentes tipos de deficiência.

• Identificar, seleccionar e aplicar procedimentos relativos a cuidados humanos básicos (higienepessoal, alimentação).

• Identificar e aplicar técnicas adequadas à mobilidade e acessibilidade das pessoas com deficiênciase incapacidades a espaços/equipamentos.

• Identificar e aplicar técnicas de posicionamento e transferências.• Manusear as ajudas técnicas/produtos de apoio utilizadas pela pessoa com deficiências e inca-

pacidades.• Detectar sinais ou situações anómalas referentes a situações de saúde e higiene da pessoa com

deficiências e incapacidades, comunicando-as a outros elementos da equipa tecnico-pedagógica.• Identificar e cumprir regras de higiene, saúde e segurança, prevenindo situações de risco de aciden-

tes e promovendo a adopção de medidas de segurança adequadas.• Garantir comunicação simples e acessível entre os interlocutores.

O apoio técnico especializado pode ser mobilizado em articulação com as entidades especializadasna intervenção com pessoas com deficiências e incapacidades, nas quais se incluem as entidadesacreditadas enquanto Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) (cf. Anexo II). Esta articulaçãodeverá ser pautada por uma postura cooperante, uma vez que a aliança entre competênciasespecializadas ao nível das deficiências e incapacidades e competências técnicas ao nível daconstrução de projectos de qualificação e reconhecimento dos adquiridos, promoverá e facilitaráa inclusão das pessoas com deficiências e incapacidades no contexto dos sistemas de educação-formação e o desenvolvimento dos seus percursos de qualificação.

De seguida esquematiza-se um processo de tomada de decisão sobre qual o recurso a mobilizarno apoio à promoção na actividade e participação, directamente associada à necessidade específicada pessoa com deficiências e incapacidades:

Quem é o agente do pedido? Profissional de RVC ou pessoa com deficiências e incapacidades?Qual a necessidade/pedido?Profissional de RVC: necessidade de informação complementar; necessidade de apoio face às estratégiase actividades a desenvolver com a pessoa com deficiências e incapacidades (acessibilidade metodológica);necessidade ao nível da comunicação (intérprete de Língua Gestual Portuguesa, p. ex.), etc.Pessoa com deficiências e incapacidades: apoio na interacção; segurança na relação; suporteemocional; apoio face à integração da informação; apoio técnico especializado.

A quem recorrer?Técnicos: articulação com escolas, centros e entidades de reabilitação profissional, de educaçãoespecial, etc.Pessoas próximas: sinalização pela própria pessoa com deficiência, no âmbito dos seus contextosde vida.

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RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA A INCLUSÃO

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Qual o formato da articulação?Participação directa nas actividades, podendo a presença do recurso ser ocasional ou permanentenas actividades, ao longo do processo de RVCC.Participação indirecta nas actividades, podendo o recurso ser activado pelo seu carácter deconsultoria especializada, sendo a articulação efectuada pelo profissional de RVC.

3.1.3. Serviços, sistemas e políticas

Para além das dimensões atrás analisadas, de acordo com os desafios colocados pelo modelobiopsicossocial, os serviços, sistemas e políticas também se constituem como uma das dimensõesque facilita ou cria barreiras, ampliando ou reduzindo a funcionalidade das pessoas com deficiênciase incapacidades.Os sistemas são mecanismos de controlo e de supervisão organizativa estabelecidos por autoridadesgovernamentais para garantir serviços que proporcionam benefícios e programas estruturados, emvários sectores, com o objectivo de satisfazer as necessidades da pessoa com deficiências e incapacidades.As políticas englobam as regras, regulamentos e normas estabelecidas por autoridades nacionais ouinternacionais que regem ou regulam os sistemas que controlam os serviços e programas.Com o objectivo de constituir um instrumento estruturante das medidas para promoção da melhoriada qualidade de vida de todos os cidadãos, a Presidência do Conselho de Ministros, através daResolução nº 9/2007, Diário da República, 1ª série, nº 12, de 17 Janeiro 2007, publicou o PlanoNacional de Promoção da Acessibilidade (PNPA).

A elaboração do PNPA assentou nos princípios da igualdade de oportunidades, de vida independente,de participação e de integração. De acordo com os princípios em que assenta o PNPA, as medidasnele propostas pressupõem que transversalmente seja contemplada a acessibilidade: ao meiofísico edificado, aos transportes, às tecnologias da informação e das comunicações, a par dasmudanças de atitude da população em geral face às pessoas com deficiências e incapacidades,a qual constitui uma condição indispensável para o exercício dos seus direitos de cidadania.Neste âmbito, e inscrevendo-se as ajudas técnicas/produtos de apoio no quadro das garantias deigualdade de oportunidades, o Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA)24 constitui umsistema facilitador da autonomia das pessoas com deficiências e incapacidades para assegurar aplena participação e inclusão.

Ainda, a Lei de Bases da Prevenção, Habilitação, Reabilitação e Participação das Pessoas comDeficiência (Lei nº 38/2004, de 18 de Agosto), que determina a “promoção de uma sociedadepara todos através da eliminação de barreiras e da opção de medidas que visem a plena participaçãoda pessoa com deficiência” conduziu à regulação normativa em matéria de acessibilidades, sendopublicado o Decreto-lei nº 163/2006, de 8 de Agosto, que tem como objecto a definição dascondições de acessibilidade a satisfazer no projecto e construção de espaços públicos, equipamentoscolectivos e edifícios públicos e habitacionais.

24 Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio: Decreto-Lei nº 93/2009, de 16 de Abril.

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RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA A INCLUSÃO

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Instrumentos reguladores fundamentais:

• Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade (PNPA), (Resolução nº 9/2007, Diário daRepública, 1ª série, nº 12, de 17 Janeiro 2007)

• o Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA), (Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 deAbril)

• Lei de Bases da Prevenção, Habilitação, Reabilitação e Participação das Pessoas comDeficiência, (Decreto-Lei nº 38/2004, de 18 de Agosto e Decreto-lei nº 163/2006, de 8de Agosto)

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CENTROS NOVAS OPORTUNIDADESE GESTÃO DA DIVERSIDADE FUNCIONAL

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4. CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES E GESTÃO DA DIVERSIDADE FUNCIONAL

O guia metodológico constitui-se como um guia de apoio à operacionalização do modelo deintervenção inclusivo ao nível da actuação dos Centros Novas Oportunidades, disponibilizando aosprofissionais que nele intervêm orientações e suportes de natureza metodológica que os apoiemna interacção com pessoas com diversidade funcional. Reconhecer diferentes funcionalidades,agir de forma diversa, numa lógica de individualização e flexibilidade, constituem condiçõesfundamentais para assegurar a participação de todos os cidadãos, garantindo igualdade deoportunidades, de participação e de condição, numa lógica de “sociedade cidadã”, assegurandoa plena inclusão social de todos, independentemente da condição funcional.

O modelo conceptual adoptado neste domínio advoga os seis requisitos básicos definidos porSassaki (2003) para o desenvolvimento de uma sociedade inclusiva, onde as estruturas e sistemasgerais da comunidade evidenciam a capacidade de reconhecer e gerir a diversidade, ao contráriodos modelos segregados, onde se organizam sistemas e estruturas especiais para trabalhar o queé diferente, considerado como “especial”.

Constituem requisitos essenciais para a inclusão, a assegurar pelas estruturas gerais da comunidade:

• Acessibilidade arquitectónica: inexistência de barreiras ambientais físicas nas casas, nos edifí-cios, nos espaços ou equipamentos urbanos e nos meios de transporte individuais ou colectivos.

• Acessibilidade comunicacional: inexistência de barreiras na comunicação interpessoal, escritae virtual (acessibilidade digital).

• Acessibilidade metodológica: inexistência de barreiras nos métodos e técnicas de estudo, detrabalho, de acção comunitária e familiar.

• Acessibilidade instrumental: inexistência de barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentasde estudo de trabalho e de lazer ou recreação.

• Acessibilidade programática: inexistência de barreiras invisíveis integradas em políticas públicas(leis, decretos, portarias) e normas ou regulamentos (institucionais, empresariais etc.).

• Acessibilidade atitudinal: inexistência de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminaçõespor parte dos intervenientes.

O presente capítulo encontra-se estruturado da seguinte forma:

• num primeiro momento, são identificadas as alterações das funções que têm impactos no acessodas pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação ecertificação de competências - nível básico, bem como as dimensões do sistema a considerarpara efeitos de adaptação;

• num segundo momento, são identificadas as alterações a introduzir no RCC-NB, por tipo de alte-rações das funções entretanto identificadas e apresentadas algumas orientações metodológicasa adoptar no âmbito de uma intervenção individualiza e adaptada;

• num terceiro momento, serão consideradas as adaptações de âmbito geral e específicas de

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cada uma das alterações das funções, relativas ao processo de trabalho;• finalmente, são abordadas as adaptações a considerar ao nível da equipa técnico-pedagógica.

4.1. Alterações das funções e impactos no sistema nacional de RVCC

No quadro dos princípios e objectivos referidos, o primeiro desafio que se coloca é o de verificar deque modo e em que circunstâncias o sistema nacional de RVCC25 se ajusta à diversidade funcional doscidadãos, isto é, se pode ser mobilizado e participado por todo e qualquer cidadão, independentementedas suas estruturas e funções, e qual o modo de operacionalização mais adequado.

Da análise realizada, concluiu-se que, para que tal ocorra, é necessário assegurar as condiçõesde acessibilidade necessárias, introduzindo nos contextos de educação-formação, adaptações quefacilitem a participação das pessoas com deficiências e incapacidades, desde o meio físico atéao relacional, emocional, entre outros. No que diz respeito ao RCC-NB, concluiu-se também quea mobilização de facilitadores adequados às características específicas da pessoa permite, de ummodo geral, a sua operacionalização.

Nas situações em que os facilitadores do meio físico/ambiental não são suficientes para a promoçãoda participação das pessoas com deficiências e incapacidades, estão identificados para situaçõesespecíficas critérios de evidência adaptados que configuram uma orientação para o potencialmáximo das pessoas com deficiências e incapacidades, sem contudo influenciar os níveis deexigência e/ou de complexidade do RCC-NB.

Para a definição das situações que poderão requerer os tipos de adaptações referidas, foramidentificadas como alterações das funções a considerar:• Visão.• Auditivas.• Mentais - intelectuais.• Mentais - doença mental.• Neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento e da voz e fala.

Para cada uma das alterações das funções atrás referidas, serão equacionadas as adaptações aconsiderar na operacionalização do processo de reconhecimento, validação e certificação decompetências, segundo três eixos de análise:

• Referencial de Competências-Chave de Educação e Formação de Adultos _ Nível Básico (RCC-NB).

• Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC).• Equipa Técnico-Pedagógica.

25 Portaria n.º 230/2008. Diário da República, 1.ª série - N.º 48 - 7 de Março de 2008

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• Referencial de Competências-Chave de Educação e Formação de Adultos _ Nível Básico(RCC-NB)

A determinação das condições de operacionalização do RCC-NB junto das pessoas com deficiênciase incapacidades deverá ser equacionada tomando em consideração duas questões fundamentais:

Exemplo:LC-1A _ Expressar-se com fluência, articulando ideias e justificando opiniões

• Quais os Critérios de Evidência que estarão comprometidos nas situações em que existamalterações numa determinada função?

Por requerer “fluência”, o Critério de Evidência pode constituir-se como um obstáculo àspessoas com alterações das funções de voz e fala, não significando no entanto que dentrodo seu quadro funcional a pessoa não possa expressar-se com a devida fluência.

• Quais as estratégias (facilitadores) a mobilizar de forma a ultrapassar o(s) obstáculo(s)?No exemplo atrás referido, o recurso a ajudas técnicas para a comunicação face a face,poderá ser um facilitador a considerar no processo de reconhecimento, validação e certificaçãode competências, constituindo-se então como um facilitador à participação _ passa a serpossível evidenciar a competência, recorrendo a facilitadores que assegurem a comunicação.

A análise do RCC-NB foi realizada segundo Matrizes Relacionais entre o Referencial de Competências--Chave e Funcionalidade26 (em anexo), construídas para cada uma das alterações das funçõesconsideradas no âmbito deste guia metodológico. As matrizes referidas encontram-se estruturadasa partir de três eixos de análise:

• identificação dos critérios de evidência cuja operacionalização pode estar comprometidaem caso de alterações das funções em causa;

• identificação das funções que são mobilizadas pelos critérios de evidência identificados, cujaalteração pode suscitar a necessidade de intervenção nos contextos;

• identificação dos facilitadores (ajudas técnicas/produtos de apoio, atitudes e pessoas significa-tivas) a mobilizar de forma a tornar as práticas de operacionalização do RCC-NB acessíveisàs pessoas com deficiências e incapacidades.

26 As Áreas de Competências-Chave, Unidades de Competência e os Critérios de Evidência sem impacto na operacionalização dosprocessos RVCC junto de pessoas com deficiências e ou incapacidades, não são referenciados nas Matrizes.

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As matrizes visam assim apoiar a identificação de desafios na intervenção com pessoas comdeficiências e incapacidades, não tendo todavia qualquer carácter prescritivo. A articulação einteracção com as pessoas com deficiências e incapacidades será sempre singular, sendo necessárioencontrar em cada caso as soluções mais ajustadas, aquelas que melhor se adequam à situaçãoconcreta, aplicando o princípio da individualização e da flexibilidade, sempre presente nos processosde reconhecimento, validação e certificação de competências.

Das Matrizes Relacionais entre Referencial de Competências-Chave e Funcionalidade conclui-seque, de uma forma geral, as quatro Áreas de Competências-Chave colocam transversalmentedesafios à manifestação das competências das pessoas com deficiências e incapacidades e àsestratégias utilizadas pela equipa técnico-pedagógica. Efectivamente, um determinado Critério deEvidência pode mobilizar de forma mais ou menos explícita funções que poderão estar alteradasnuma dada situação, não pondo no entanto essa diversidade funcional em causa a real competênciaadquirida por parte da pessoa. Através da mobilização de facilitadores adequados, perspectiva-se a operacionalização do RCC-NB, promovendo assim o acesso dessas pessoas ao sistema normalde RVCC dinamizado nos Centros Novas Oportunidades.

De forma exemplificativa, para a validação de competências relacionadas com a interpretação detabelas e gráficos (Área de Competência-Chave “Matemática para a Vida”), a pessoa com alteraçõesdas funções da visão (cegueira total) mobiliza o seu sistema táctil, pelo que a equipa técnico-pedagógica deverá disponibilizar material em relevo. Para uma pessoa com alterações das funçõesneuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento e das funções da voz e fala, comdificuldade na estabilização dos movimentos, a disponibilização de uma prancha de grafismos(tábua que fixa o papel em actividades de escrita e desenho) permitirá uma melhor estabilizaçãono desenvolvimento de actividades em papel, de forma a que a pessoa evidencie algumas dascompetências relacionadas com a escrita (Área de Competência-Chave “Linguagem e Comunicação”).

Assim, a promoção do acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processoRVCC nos Centros Novas Oportunidades, agindo numa perspectiva inclusiva, mobilizarásobretudo a equipa técnico-pedagógica, a qual, através do seu saber técnico e repertóriode atitudes e competências relacionais e sociais e da mobilização de facilitadores,adequará os processos de trabalho a cada pessoa em concreto, tendo em conta a suafuncionalidade e o seu modo particular de interacção.

Pelas especificidades dos impactos das alterações das funções auditivas e dos impactos dasalterações das funções mentais - intelectuais, na operacionalização do RCC-NB o profissional deRVC poderá mobilizar critérios de evidência adaptados que facilitem a evidenciação das competências--chave, uma vez que estes se encontram orientados para os potenciais e contextos de vida daspessoas com alterações das funções referidas.

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• Adaptação27 do RCC-NB às pessoas com alterações das funções auditivas

A operacionalização do RCC-NB pode requerer a mobilização de critérios de evidência que estejamadaptados às características singulares das pessoas com alterações das funções auditivas.

No quadro do modelo conceptual adoptado e da análise efectuada ao RCC-NB, a adaptação atrásreferida remete para as questões relacionadas com a aquisição da Língua Portuguesa e a formacomo as pessoas cuja língua materna é a Língua Gestual Portuguesa se integram numa sociedadede ouvintes, colocando desafios transversais a todo o RCC-NB. Desafios que se prendem com oreconhecimento e protecção da Língua Gestual Portuguesa consagrados na 4ª Revisão daConstituição da República Portuguesa, em Setembro de 1997, Artigo 74º (Ensino) alínea h), “protegere valorizar a Língua Gestual Portuguesa, enquanto expressão cultural e instrumento de acesso àeducação e da igualdade de oportunidades” e na alteração das práticas educativas em Portugal.

Acresce ainda que a necessidade de adaptação do RCC-NB se justifica pelo facto de as competênciasde linguagem e comunicação serem adquiridas pelas pessoas com alterações das funções auditivasatravés da Língua Gestual Portuguesa (L. G. P.) ou da Língua Portuguesa escrita (L. P. escrita),sendo possível aceder aos seus saberes através de uma e de outra, bem como pela observaçãode modelos exemplificadores que permitam associar acção/conceito/resultado, e que privilegiema imagem.

Como exemplo, atente-se no seguinte Critério de Evidência:

LC-1A _ Identificar as intenções e características genéricas de um enunciado oral com vista auma retroacção adequada

Uma vez que a pessoa com alterações nas funções auditivas não percepciona um enunciadooral, o Critério de Evidência deverá assumir a seguinte formulação:

LC-1A _ Identificar as intenções e características genéricas de um enunciado linguístico comvista a uma retroacção adequada

Ou seja, não é suprimida qualquer complexidade ao Critério de Evidência; o impacto daadaptação tem apenas a ver com a forma de interacção entre o contexto e a pessoa,sem prejuízo da sua participação.

27 Por adaptação entende-se como “ajustar; adequar; apropriar” - Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia dasCiências de Lisboa, 2001.

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No que diz respeito à manifestação de saberes ao nível das Áreas de Competências-Chave“Matemática para a Vida”, “Tecnologias de Informação e Comunicação” e “Cidadania e Emprega-bilidade”, dever-se-á atender às duas orientações metodológicas a seguir apresentadas, ao longodo processo de RVCC:

• A compreensão das situações problemáticas/problemas deve ser apoiada por exemplificações,dramatizações e/ou esquemas, uma vez que a comunicação dos saberes será feita atravésda L.G.P, Língua Portuguesa escrita e/ou ainda pela realização de tarefas práticas, que adiantese ilustrarão, as quais permitem à pessoa evidenciar os seus saberes.

• Os critérios de evidência que referenciem a interacção/comunicação via língua portuguesa(por exemplo: MV-3B _ Comunicar processos e resultados usando a linguagem matemáticae a língua portuguesa) devem ser entendidos como passíveis de manifestação através deformas diversas de comunicação, como LGP, Língua Portuguesa escrita, expressão dramática,plástica, vídeo, apresentações em PowerPoint, esquemas e imagens, como alternativas àforma de comunicação prevista.

O RCC-NB a considerar para as pessoas com alterações das funções auditivas é o RCC-NB28 queconstitui a referência do sistema nacional de RVCC para este nível de escolaridade, com asadaptações necessárias e pertinentes de modo a permitir o seu acesso. Os critérios de evidênciaadaptados são apresentados a bold e referem-se a adaptações na sua formulação, sem prejuízodo seu grau de complexidade e/ou exigência. São ainda acrescidos outros critérios de evidênciaque podem concorrer para determinada Unidade de Competência, apresentados em itálico. A estesacrescem todos os restantes critérios de evidência em cada uma das Unidades de Competênciado RCC-NB.

28 ANEFA (2002). Referencial de Competências-Chave de Educação e Formação de Adultos (Nível Básico), disponível emhttp://www.anq.gov.pt.

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ADAPTAÇÃO DO RCC-NB ÀS PESSOAS COM ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES AUDITIVAS

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO (LC)

ACompreender eproduzir discursosorais em situaçõesdiversificadas

BInterpretar textossimples, deinteresse para a vidaquotidiana.

CProduzir textos comfinalidadesinformativo -funcionais

B1

- Utilizar adequadamente o código linguístico, evitando o uso excessivo de repetições.

- Acompanhar o discurso de ritmo (pausas, hesitações, digressões, vocativos, …)e postura adequados à situação e à audiência.

- Retirar dos discursos percepcionados as ideias essenciais.

- Reconhecer palavras e expressões simples relativas ao próprio e aos contextos em que está inserido.

- Estabelecer relações familiares, afectivas e profissionais.- Exprimir gostos, preferências e rotinas.- Compreender palavras e frases muito simples, por exemplo, em avisos, cartazes ou

folhetos.

- Identificar-se a si próprio e aos outros.- Descrever pessoas, física e psicologicamente.- Preencher uma ficha com dados pessoais, por exemplo, com nome, morada,

nacionalidade.- Situar-se, situar os outros e objectos.- Descrever objectos.- Escrever um texto simples e curto sobre assuntos conhecidos ou relativos a áreas de

necessidade imediata.

ADAPTAÇÃO DO RCC-NB ÀS PESSOAS COM ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES AUDITIVAS

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO (LC)

BInterpretar textos decarácter informativoe reflexivo

CProduzir textos deacordo com técnicase finalidadesespecíficas

B2

- Compreender frases simples isoladas e expressões frequentes relacionadas comáreas de prioridade imediata.

- Compreender textos curtos e simples relacionados com aspectos de interesse pessoal.- Identificar o essencial num anúncio e em mensagens simples, curtas e claras.- Encontrar informação previsível e concreta em textos simples de uso corrente (anúncios,

folhetos, ementas, horários, …).- Compreender informação sobre vários tipos de comércio, características e preços de

produtos.- Compreender informação sobre horários, meios de transporte e sua utilização.- Compreender cartas pessoais curtas e simples.- Seguir instruções (serviços).

- Elaborar pedidos e transmitir informações de interesse imediato.- Estruturar uma carta pessoal muito simples, por exemplo, para agradecer alguma

coisa a alguém.- Participar por escrito, numa breve troca de palavras.- Descrever lugares.- Pedir e dar informações.

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ADAPTAÇÃO DO RCC-NB ÀS PESSOAS COM ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES AUDITIVAS

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO (LC)

ACompreender eproduzir discursosorais, com recurso aestruturasLinguísticas e nãolinguísticas,adequadasà expressividadedos mesmos

BInterpretar textos decarácter informativo-reflexivo,argumentativo eliterário

CProduzir textosinformativos, reflexivose persuasivos

B3

- Identificar as intenções e características genéricas de um enunciado linguísticocom vista a uma retroacção adequada.

- Distinguir factos de opiniões, ao nível da interpretação e da produção linguística.- Planear a produção linguística de acordo com a intencionalidade do discurso e

a audiência.

- Compreender textos simples e curtos em que predomine uma linguagem corrente dodia-a-dia ou relacionada com o trabalho.

- Compreender as ideias principais de textos relativamente complexos sobre assuntosconcretos.

- Interpretar descrições de acontecimentos, sentimentos e desejos, em cartas pessoais.- Seguir o encadeamento de legendagens de programas televisivos, sobre assuntos

correntes.

- Elaborar textos simples e curtos, atendendo à sua função e ao destinatário.- Elaborar textos, em contextos diversificados, articulando informação de modo lógico

e coerente.- Descrever rotinas, hábitos e interesses.- Descrever experiências, reacções e impressões.- Exprimir sentimentos, gostos, preferências e rejeições.

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• Adaptação do RCC-NB às pessoas com alterações das funções mentais - intelectuais

A operacionalização do RCC-NB pelas pessoas com alterações das funções mentais - intelectuaispode requerer a mobilização de critérios de evidência adaptados no âmbito da Área de Competências-Chave “Matemática para a Vida”. Este enfoque justifica-se pelo facto das pessoas com alteraçõesdas funções intelectuais - mentais poderem apresentar limitações consideráveis ao nível das funçõesmentais complexas, sobretudo ao nível do raciocínio abstracto, o que coloca desde logo dificuldadesna evidenciação de competências nesta Área de Competências-Chave em concreto.

O objectivo da adaptação de alguns critérios de evidência da Área de Competências-Chave“Matemática para a Vida” está estritamente relacionado com a necessidade da maior focalizaçãodos saberes manifestos aos contextos de vida das pessoas com alterações das funções mentais- intelectuais. O resultado da adaptação tem a ver directamente com a forma de interacção entreo contexto e a pessoa, não suprimindo qualquer complexidade ao Critério de Evidência e semprejuízo da sua participação.

Como exemplo, atente-se no seguinte Critério de Evidência:

MV-1B _ Em contexto de vida [do(s) formando(s)] resolver problemas que envolvam númerosdecimais

Para as pessoas com alterações das funções mentais - intelectuais, a resolução de problemasestá muito orientada para o seu contexto de vida, para os problemas concretos do dia-a-dia,pelo que surge a seguinte formulação:

MV-1B _ Em contexto de vida [do(s) formando(s)] resolver problemas que envolvam númerosdecimais nomeadamente com recurso à unidade monetária - euro

O acréscimo de informação na formulação do Critério de Evidência permite uma melhor incidênciasobre os contextos de vida da pessoa e da utilização desta competência em concreto, evitandouma abstracção que se poderia manifestar como um obstáculo à manifestação da competência.

Transversalmente ao RCC-NB, a pessoa com alterações das funções mentais - intelectuais, podemanifestar dificuldades na demonstração de competências que apelem a um sentido mais abstractoou reflexivo, pelo que se sugerem duas orientações metodológicas, ao longo do processo de RVCC:

• desconstruir o RCC-NB, tornando a sua formulação mais aproximada das pessoas em causae mais facilmente entendível por elas;

• permitir que a pessoa evidencie as suas competências através do seu modo particular deestar, de agir e de comunicar, (por exemplo, permitir que a pessoa demonstre por imagenspictóricas o Critério de Evidência MV-3C _ Comunicar os resultados de trabalhos de projectousando a língua portuguesa).

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O RCC-NB a considerar para as pessoas com alterações das funções mentais - intelectuais, éo RCC-NB29 que constitui a referência do sistema nacional de RVCC para este nível de escolaridade,com as adaptações necessárias e pertinentes de modo a permitir o seu acesso. Os critérios deevidência adaptados são apresentados a bold e referem-se a adaptações na sua formulação, semprejuízo do seu grau de complexidade e/ou exigência. São ainda acrescidos outros critérios deevidência que podem concorrer para determinada Unidade de Competência, apresentados emitálico. A estes acrescem todos os restantes critérios de evidência em cada uma das Unidades deCompetência do RCC-NB.

29 ANEFA (2002). Referencial de Competências-Chave de Educação e Formação de Adultos (Nível Básico), disponível emhttp://www.anq.gov.pt.

ADAPTAÇÃO DO RCC-NB ÀS PESSOAS COM ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES MENTAIS - INTELECTUAIS

MATEMÁTICA PARA A VIDA (MV)

AInterpretar, organizar,analisar e comunicarinformação utilizandoprocessos eprocedimentosmatemáticos

BUsar a matemáticaparaanalisar e resolverproblemas esituaçõesproblemáticas

CCompreender e usarconexõesmatemáticasem contextos de vida

B1

- Efectuar medições de grandezas de natureza diversa, utilizando instrumentosadequados: régua/fita métrica, balança digital, termómetro digital, relógio digital,etc.

- Ler tabelas, por exemplo: de relação peso/idade, de peso/tamanho de pronto--a-vestir.

- Ler gráficos (de barras, pictogramas).- Comunicar resultados usando a língua portuguesa.

- Em contextos de vida do(s) formando(s) resolver problemas de contagem,utilizando, entre outros, o princípio da multiplicação (dobro, triplo e quádruplo)que é o princípio fundamental das contagens.

- Em contextos de vida do(s) formando(s) resolver problemas que envolvamnúmeros decimais, nomeadamente, com recurso à unidade monetária - euro.

- Em contextos de vida do(s) formando(s) resolver problemas que envolvam oconceito de perímetro de figuras planas regulares.

- Indicar elementos de uma sequência simples de figuras.- Indicar regularidades com base em sequências de cores.- Indicar regularidades em situações de vida real (horários de transportes púbicos

e de serviços).

DRaciocinarmatematicamente deforma indutiva e deforma dedutiva

- Relacionar diferentes formas de representar um número natural na recta numérica.- Detectar eventuais erros em operações aritméticas simples.- Comunicar resultados usando a língua portuguesa.

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CENTROS NOVAS OPORTUNIDADESE GESTÃO DA DIVERSIDADE FUNCIONAL

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- Utilizar a moeda única em actividades do dia a dia, nomeadamente em aquisiçõesdirectas e em actividades que requeiram a escrita de informação numérica(preenchimento de documentos, cheques, etc.).

- Efectuar medições de grandezas de natureza diversa, utilizando unidades einstrumentos de medida adequados: régua/fita métrica, balança digital, termómetrodigital, relógio digital, etc.

- Ler tabelas de relação peso/idade, de peso/tamanho de pronto-a-vestir, defrequências absolutas e de frequências relativas.

- Ler e apresentar horários, diários, semanais ou outros, de uma forma organizadae clara.

- Ler gráficos (de barras, pictogramas).- Completar tabelas e gráficos de barras relativos a situações de vida pessoal,

profissional, social.- Ordenar dados, utilizando medidas de localização modal.- Comunicar resultados usando a língua portuguesa.

- Comunicar resultados usando a língua portuguesa.- Em contextos de vida do(s) formando(s) resolver problemas de contagem, utili-

zando, entre outros, o princípio da multiplicação que é o princípio fundamentaldas contagens (dobro, triplo, quádruplo).

- Em contextos de vida do(s) formando(s) ordenar números racionais não intei-ros (recorrendo à unidade monetária - euro).

- Em contextos de vida do(s) formando(s) resolver problemas que envolvam osconceitos: perímetro e área.

- Operar com percentagens utilizando a calculadora.- Decidir sobre o uso de algoritmo de papel e lápis ou de calculadora.

ADAPTAÇÃO DO RCC-NB ÀS PESSOAS COM ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES MENTAIS - INTELECTUAIS

MATEMÁTICA PARA A VIDA (MV)

AInterpretar, organizar,analisar e comunicarinformação utilizandoprocessos eprocedimentosmatemáticos

BUsar a matemáticaparaanalisar e resolverproblemas esituaçõesproblemáticas

CCompreender e usarconexõesmatemáticasem contextos de vida

B2

DRaciocinarmatematicamente deforma indutiva e deforma dedutiva

- Identificar e completar uma sequência simples de figuras ou de números naturais.- Justificação, na língua portuguesa, do(s) critério(s) utilizado(s) para completar

sequências simples de figuras ou de números naturais.- Detectar erro em sequências simples de figuras ou de números naturais.- Usar as definições como critérios necessários, embora convencionais e de

natureza precária, à classificação de figuras geométricas, nomeadamente, quantoao seu número de lados.

- Detectar erro em sequências simples de figuras ou de números naturais.- Usar as definições como critérios necessários, embora convencionais e de

natureza precária, à classificação de figuras geométricas, nomeadamente, quantoao seu número de lados.

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CENTROS NOVAS OPORTUNIDADESE GESTÃO DA DIVERSIDADE FUNCIONAL

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- Realização de tarefas com base num guião de trabalho.- Analisar e interpretar gráficos relativos a situações do dia-a-dia do formando.- Comparar conjuntos de dados utilizando contagens.- Analisar e comparar distribuições estatísticas utilizando medidas de localização(moda, média aritmética).

- Identificar o máximo e o mínimo num conjunto de dados numéricos.- Comunicar resultados usando a linguagem matemática e a língua portuguesa.

- Usar criticamente as funções de uma calculadora científica.- Interpretar graficamente relações funcionais de proporcionalidade directa.- Seleccionar escalas adequadas à representação de modelos da realidade,

recorrendo a mapas e plantas.- Estabelecer a ligação entre conceitos matemáticos e conhecimento de procedi-

mentos na realização de construções geométricas, recorrendo às suas propriedadesgeométricas.

- Identificar figuras geométricas no plano e no espaço.- Organizar tarefas elementares de forma a sequencializar um projecto (por exemplo,

a preparação de uma refeição, uma ida às compras, etc.)- Comunicar os resultados de trabalhos de projecto usando a língua portuguesa.

- Comunicar resultados usando a linguagem matemática e a língua portuguesa.- Em contextos de vida do(s) formando(s) resolver problemas que envolvam númerosracionais não inteiros (recorrendo à unidade monetária - euro).

- Em contextos de vida do(s) formando(s), usar números racionais no cálculo de áreas.- Em contextos de vida do(s) formando(s) resolver problemas que envolvam osconceitos de perímetro, área, volume.

- Em contextos de vida do(s) formando(s) resolver problemas que envolvam númerosexpressos em notação científica.

- Em contextos de vida do(s) formando(s) resolver problemas que envolvem raciocínioproporcional: percentagens (10%, 25%, 50% e 100%); proporcionalidade aritmética(dobro, triplo, quádruplo); proporcionalidade geométrica (dobro, triplo, quádruplo).

- Em contextos de vida do formando resolver problemas que envolvem os conceitosde proporcionalidade directa (por exemplo, compras, receitas culinárias, etc.).

ADAPTAÇÃO DO RCC-NB ÀS PESSOAS COM ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES MENTAIS - INTELECTUAIS

MATEMÁTICA PARA A VIDA (MV)

AInterpretar, organizar,analisar e comunicarinformação utilizandoprocessos eprocedimentosmatemáticos

BUsar a matemáticaparaanalisar e resolverproblemas esituaçõesproblemáticas

CCompreender e usarconexõesmatemáticasem contextos de vida

B3

DRaciocinarmatematicamente deforma indutiva e deforma dedutiva

- Identificar e completar uma sequência simples de figuras ou de números naturais.- Justificar, na língua portuguesa, o(s) critério(s) utilizado(s) para completar sequên-

cias simples de figuras ou de números naturais.- Detectar erros em sequências simples de figuras ou de números naturais.- Reconhecer as definições como critérios embora convencionais e de natureza

precária, necessários à classificação de figuras geométricas, nomeadamentequanto ao seu número de lados.

- Construir sequências simples de figuras numéricas e/ou geométricas simples, comrecurso à representação gráfica.

- Corrigir eventuais erros em sequências simples de figuras e/ou de números naturais.

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• Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências(processo de RVCC)

O processo de RVCC assenta em pressupostos metodológicos tais como balanço de competênciase a abordagem auto-biográfica, com vista à evidenciação e sistematização das competênciasadquiridas pelas pessoas ao longo da vida. O resultado final deste processo de reflexão eaprendizagem é um Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, através do qual a pessoa revisitará osepisódios relevantes da sua história de vida e as aprendizagens significativas efectuadas.

Na operacionalização do processo de RVCC junto das pessoas com deficiências e incapacidades,a fronteira entre competências não adquiridas e actividades que não permitem a sua evidenciaçãoé muito ténue. Uma determinada Unidade de Competência pode não ser validada porque de factoa pessoa não adquiriu os saberes suficientes e necessários para a validar ou porque as actividadespropostas não estão adequadas ou não tornam possível a evidenciação das respectivas competências.

Cabe à equipa técnico-pedagógica perceber a realidade e a circunstância de vida de cada um, per-cebendo os obstáculos latentes e identificando quais os facilitadores a mobilizar, o nível dasestratégias e técnicas de actuação, perceber qual o melhor formato/intencionalidade e momentodas actividades do processo que activem o potencial máximo de cada pessoa com deficiências eincapacidades no contexto do reconhecimento, validação e certificação de competências.

Sistematizam-se os aspectos a serem equacionados pela equipa técnico-pedagógica nainteracção com as pessoas em causa no processo de RVCC:

• A necessidade de envolver técnicos especializados no processo, quando justificado, comoforma de facilitar a aproximação do RCC-NB à pessoa com deficiências e incapacidades(p. ex.: intérprete de Língua Gestual Portuguesa, terapeuta ocupacional, terapeuta da fala,psicólogo, entre outros).

• A importância de mobilizar ajudas técnicas/produtos de apoio para a identificação e mani-festação de competências (p. ex.: impressora Braille, equipamentos audiovisuais, documentosem relevo, etc.).

• A relevância de envolver no processo pessoas significativas (profissionais, colegas de tra-balho, familiares) que facilitem a identificação/desocultação de competências.

• A necessidade de privilegiar uma abordagem ecológica/naturalista, minimizando os impactosque um ambiente exploratório pode ter na pessoa com deficiências e incapacidades comcaracterísticas de funcionalidade específicas (p. ex. recorrer a actividades de observaçãodirecta da manifestação de um conjunto de competências, no seu contexto de vida).

• Equacionar as durações de referências do processo de RVCC, de forma a respeitar ade-quada e individualizadamente os tempos de desempenho e/ou inclusão de outras actividades,com o objectivo de serem criadas as condições óptimas de acesso ao processo de RVCCpelas pessoas com deficiências e incapacidades.

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A necessidade de adequação de materiais (como é o caso da utilização de materiais em Braille)ou da participação de técnicos especializados (p. ex. intérprete de Língua Gestual Portuguesa)prolongará o processo em termos de duração, já de si variável em função dos candidatos. Tambéma formação complementar, sempre que a pessoa com deficiências e incapacidades manifestenecessidade de um maior investimento ao nível da compreensão, descodificação e integração deinformações, poderá implicar um maior investimento em termos de duração, privilegiando assimas Unidades de Formação de Curta Duração (formações modulares certificadas).

Neste quadro surge a necessidade da equipa técnico-pedagógica avaliar de forma objectiva, quala real necessidade de adequar a duração das actividades, de modo a garantir a adequação doprocesso de RVCC aos diferentes candidatos que se apresentam num Centro Novas Oportunidades.

Sugestões a considerar no decorrer do processo de RVCC:

• Contratualizar com os participantes dos grupos a duração das sessões, podendo estasser reduzidas ou intervaladas com frequência, de forma a garantir o melhor aproveitamentopor parte da pessoa com deficiências e incapacidades.

• Estudar a pertinência de reduzir o número de participantes, de modo a que equipa técni-co-pedagógica possa prestar um apoio mais adequado à pessoa com deficiências e inca-pacidades, quando estas manifestem uma maior exigência ao nível do acompanhamentodas actividades propostas na sessão.

• Criar um repositório de materiais adaptados (textos em Braille, actividades desconstruídascom o apoio de profissionais especializados, textos em relevo, etc.).

• Articular de forma integrada e complementar com entidades especializadas na área dasdeficiências e incapacidades.

• Identificar a disponibilidade emocional/temperamental da pessoa com deficiências e inca-pacidades para a realização do processo, através da articulação com familiares, profissionaisde saúde ou outros, de modo a garantir o seu envolvimento no processo (p. ex.: cumprimentode medicação, utilização de próteses auditivas, etc.).

• Promover a partilha de experiências de pessoas com deficiências e incapacidades já cer-tificadas com aquelas que ainda estão em processo, de modo a garantir níveis de motivaçãoelevados e como eventual estratégia desbloqueadora do processo.

• Assegurar a flexibilidade do RCC-NB uma vez que a diversidade funcional remete neces-sariamente para uma diversidade de competências, que podem ser evidenciadas poruma pluralidade de comportamentos, actividades, tarefas, etc.

Ao nível do desenvolvimento de competências específicas das pessoas com deficiências eincapacidades, pode ser necessário recorrer a respostas no âmbito da educação especial, entreoutras, ensino do Braille, do treino visual, da orientação e mobilidade, terapias, acompanhamento

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psicológico e ensino da língua gestual portuguesa30, que permitam aos utentes um processo dedesenvolvimento de aprendizagens que conduzirá à evidenciação dos adquiridos face aos requisitosdo RCC-NB.

No âmbito do processo de RVCC, os técnicos das entidades especializadas no domínio da deficiênciae incapacidades podem ainda desempenhar uma função relevante junto das pessoas com deficiênciase incapacidades, ao nível do apoio à recolha de evidências, na sistematização da história de vida,no relato de eventos passados, identificando, em resumo, as situações de vida que possam contribuirpara o reconhecimento das competências adquiridas, sem contudo se substituir às pessoas queestão a desenvolver os processos de RVCC.

Perante uma pessoa com deficiências e incapacidades, a equipa técnico-pedagógica deverá terpresente que poderá ser eventualmente necessário recolher evidências no contexto natural dapessoa, por observação directa, ou socorrer-se do parecer de técnicos ou de pessoas significativasdo seu contexto de vida, as quais, na sua interacção com as pessoas com deficiências e incapacidades,presenciaram a manifestação de determinadas competências não recriáveis ou invocáveis numasituação de validação em contexto simulado.

A equipa técnico-pedagógica poderá ser reforçada através de colaboração de profissionais comconhecimento técnico especializado em determinadas deficiências e incapacidades, proporcionandoassim um conjunto de estratégias que vão permitir uma abordagem contextualizada à situação emparticular, orientada para as suas características individuais ou, em casos especiais, que trabalhemconjuntamente com a pessoa, para a identificação e demonstração de determinadas competências.

Ao nível da constituição dos grupos para processo de RVCC, propoêm-se as seguintesorientações:

• as pessoas com alterações das funções devem ser integradas nos grupos habitualmenteconstituídos para os processos de RVCC, dando continuidade às práticas habituais doCentro Novas Oportunidades em causa;

• complementarmente, podem ser activados facilitadores para abordagem específica oupersonalizada, quando requerida;

• a constituição de grupos homogéneos, por critérios directamente relacionados com asalterações das funções, poder-se-á justificar por razões técnicas ou de economia derecursos (exemplo, necessidade de contratualização de técnicos especializados).

30 Consultar a este propósito a legislação enquadradora dos Centros de Recursos para a Inclusão.

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O Júri de Certificação

A Sessão de Júri de Certificação, tida como o momento formal de certificação das competênciasevidenciadas, não deverá ser dissociada da carga emotiva que necessariamente lhe está associada.Embora a pessoa com deficiências e incapacidades _ como qualquer outra _ deva ser consciencializadapara este momento ao longo de todo o processo de RVCC, para que haja a melhor gestão dacarga emocional associada, haverá casos em que essas pessoas, por inerência de algumainstabilidade adstrita a determinadas alterações das funções (como é o caso da pessoa comalterações nas funções mentais - intelectuais) necessitará, por parte da equipa técnico-pedagógica,de uma preparação prévia para este tipo de situação (por exemplo, a simulação de uma Sessãode Júri). Poderá também tornar-se necessário _ sempre à consideração da equipa técnico-peda-gógica _ a presença de outros elementos na sessão, como por exemplo, de um técnico que aacompanhe em situações ocupacionais ou terapêuticas. Deve atender-se sempre à vontade, àscaracterísticas individuais e à circunstância de vida da pessoa. O perfil do Avaliador Externotambém deverá ser equacionado, garantindo uma postura de abertura e flexibilidade para oenvolvimento no processo e na interacção com as pessoas com deficiências e incapacidades.

Duração de referência para os processos de RVCC

Face às durações de referência das etapas do processo de RVCC descritas na Carta de Qualidade31 dosCentro Novas Oportunidades em complemento com a possibilidade de frequência de Unidades deFormação de Curta Duração, sistematiza-se de seguida o impacto e as necessidades específicas estimadaspara uma adequação que potencie o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo:

31 Fonte: Gomes, M. C. e Francisca Simões (2007). Carta de Qualidade dos Centros Novas Oportunidades. Lisboa: ANQ.32 Conforme descrito na Carta de Qualidade dos Centros Novas Oportunidades.

Duração totalprocesso32

200 - 600h

Tempo total sessõespresenciais de

reconhecimento

Carta da Qualidade

Funções da visão e auditivas

Funções mentais - intelectual

Funções mentais - doençamental

Funções e relacionadas com omovimento e Funções da voze fala

Durações de Referência

Tempo totalformação

complementar

25 - 40h 25 - 50h

> 600h 70 - 100h > 50h

Flexível Reconhecimento / Formação (sessões presenciais)150h (média)

Flexível Reconhecimento / Formação (sessões presenciais)150h (média)

200 - 840h 25 - 56h 27 - 70h

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• Equipa Técnico-Pedagógica

Na constituição da equipa técnico-pedagógica considera-se como imprescindível na interacçãocom pessoas com alterações nas funções auditivas a presença de intérprete de Língua GestualPortuguesa, caso a equipa técnico-pedagógica não domine esta Língua. O intérprete pode sermobilizado junto de estruturas vocacionadas para o efeito e integrar a constituição da equipaenquanto decorrer o processo.

Para outras situações, poderá haver recurso a uma parceria estreita junto de outros técnicosespecializados, que apoiem o desenvolvimento do processo, como p. ex., com psicólogo queacompanha a pessoa com alterações das funções mentais - doença mental, ou com técnico deBraille, neste caso para melhor adoptar os instrumentos às pessoas com alterações das funçõesda visão. A mobilização destes técnicos deve ocorrer em contexto de parceria, com interacçãopontual e indirecta ao longo do processo, não se considerando portanto como elementos queintegram de forma permanente as equipas técnico-pedagógicas.

Contudo, ressalva-se a importância desta articulação e eventual mobilização de outros técnicosespecializados para participarem de forma directa ou indirecta ser sempre consentida pela pessoacom deficiências e incapacidades, devendo ainda ser devidamente esclarecidos quais os seuspapéis e quais os resultados esperados da interacção.

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4.1.1. Alterações das funções da visão

Relativamente às pessoas com alterações das funções da visão, importa salientar dois aspectosfundamentais: a forma como a alteração da função foi adquirida e a sua etiologia.

Relativamente às alterações das funções da visão adquiridas, a relevância da informação tem a vercom o momento e a forma como a deficiência foi adquirida. De facto, é diferente se a pessoa temdeficiência congénita, se a adquiriu numa fase concreta do ciclo de vida, se a adquiriu no contextoda vida adulta, ou se tal aquisição foi progressiva.

Quanto à etiologia, as pessoas com alterações das funções da visão podem tê-la adquirido pordoença ou por acidente, pelo que importa considerar as circunstâncias que estiveram na origemde cada caso, bem como a existência ou não de outras deficiências e incapacidades e/ou lesõesassociadas.

Tendo em conta o exposto, é de referir que cada situação tem implicações diferentes relativamenteaos objectivos de vida de cada indivíduo, sejam eles escolares, profissionais ou outros. Muitogenericamente, enquanto que as pessoas com deficiência congénita têm uma melhor adaptaçãoe aceitação da sua deficiência, construindo desde cedo estratégias pessoais no âmbito escolar eprofissional, as pessoas com deficiência adquirida, nomeadamente já em idade adulta, têm maiordificuldade de aceitação e adaptação à nova situação, usufruindo contudo de uma experiência devida mais rica no que concerne à integração social.

Seguem-se algumas recomendações33 a considerar na interacção com as pessoas com alteraçõesdas funções da visão:

Organização dos espaços:

• Deve-se assegurar que os espaços facilitam a circulação da pessoa e do cão guia, no casode se fazer acompanhar por algum.

• Deve-se verificar se as instalações sanitárias estão apropriadas e acessíveis às pessoas,dando informação necessária à sua orientação e mobilidade.

• Pode ser ponderada a hipótese de se disponibilizar materiais de lazer para a sala deespera, tais como cartas em Braille, jogos de damas e xadrez, dominó em relevo, livrosem Braille ou em áudio, entre outros.

33 Fonte: CRPG (2004). Interacção com a Pessoa com Deficiência - Manual de Etiqueta. Lisboa: IEFP. Adaptado (2009)

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Atitudes da equipa técnico-pedagógica:

• Antes de ajudar/apoiar, deve-se questionar a pessoa se necessita de ajuda.• Caso seja necessário guiar a pessoa por caminhos por ela desconhecidos, ou se a quiser

cumprimentar, deve-se informar primeiro o que se vai fazer: p. ex., “deixe-me que ocumprimente”.

• Caso seja necessário oferecer um lugar, deve-se colocar a mão da pessoa no encostoou no braço da cadeira.

• Nas situações de grupo, deve-se primeiro referir o nome da pessoa quando se dirige a ela.• Caso o técnico necessite de se ausentar no decurso de uma interacção, deve avisar a

pessoa que o irá fazer.• O cão guia não é um animal de estimação _ é um cão de trabalho, pelo que deverá ser

considerado e tratado como tal (não se deve brincar ou interagir com o animal, de formaa não o distrair da função de acompanhamento que está a realizar).

4.1.1.1. Impactos das alterações das funções da visão na operacionalização do RCC-NB

No que diz respeito à operacionalização do RCC-NB junto das pessoas com alterações das funçõesda visão, importa reter que este tipo de alterações coloca limitações à realização de determinadasactividades. Não estando em causa as competências adquiridas pelas pessoas, é necessárioconsiderar quais os impactos nos contextos, identificando para o efeito quais os factores ambientaisa considerar enquanto facilitadores da evidenciação das competências-chave (cf. Anexo III).

Transversalmente ao RCC-NB, e especificamente na Área de Competências-Chave “Linguagem eComunicação”, as pessoas com alterações das funções da visão têm acesso à informação pelavia oral ou através do tacto, devendo haver formas de acesso à informação através da audição eda escrita Braille, ou qualquer outro modo referenciado pela pessoa.

Importa ainda salientar que as pessoas que tenham cegado há pouco tempo, bem como se talfacto se dever a alguma doença que reduza a sensibilidade táctil, terão maior dificuldade emaprender Braille, tornando-se difícil evidenciar competências de leitura. Assim, poder-se-á recorrerà escrita com letra de imprensa, impressa em relevo, que permita à pessoa discriminar maisfacilmente a informação e evidenciar a competência de leitura. Deverá ter-se em consideração queum leitor de ecrã não permite evidenciar competências de leitura, pois não é a pessoa que lê,apenas ouve ler.

Na Área de Competência-Chave “Matemática para a Vida”, é importante ter em conta as especificidadesdo sistema táctil e as competências desenvolvidas a esse nível, dado que influenciam a percepçãode tabelas, gráficos, construções geométricas e em desenho.

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Na Área de Competência-Chave “Tecnologias de Informação e Comunicação”, pressupõe-se autilização de equipamento e software acessível à pessoa com alterações das funções da visão(cegos ou baixa visão).

Para as duas últimas Áreas de Competências-Chave referidas, deve-se também considerar que osmateriais e equipamentos manipuláveis, utilizados para evidenciar as respectivas competências,nomeadamente cálculo, medida e geometria, poderão ser adaptados em áudio e em relevo.

A Área de Competência-Chave “Cidadania e Empregabilidade” não coloca desafios específicos,na medida em que se considera como pressuposto a definição e a assumpção de um conjuntode direitos e deveres inerentes à condição de cidadãos de um país. Desta forma, cada cidadãodeverá ter adquirido competências que lhe permitam desenvolver valores e atitudes consideradasfundamentais para a vida da comunidade onde se encontra inserido.

“Na democracia portuguesa cada cidadão é membro de uma comunidade independente,está dotado de direitos, liberdades e garantias e tem deveres estipulados e responsabilidadescívicas.”34

“Porém a cidadania não se resume a uma soma de direitos (ou de deveres); ela é, também,um modo de ser, uma implicação pessoal, na construção da sociedade, dimensão que nãose esgota numa listagem de direitos e deveres, nem sequer em nenhuma constituição”35

Assim, o facto de alguns elementos desta sociedade serem pessoas com alterações nas funçõesda visão não interfere no seu direito e dever de serem considerados cidadãos.

“Defender o exercício efectivo da cidadania implica que esta seja construída a partir de umaconjugação fundamental entre os direitos e garantias consagrados enquanto seres humanos ecidadãos e as responsabilidades inerentes ao facto de vivermos em sociedade, ou seja, eminterdependência com os outros.”36

34 Fonte: Henriques, Mendo (2000). Educação para a Cidadania, Lisboa, Plátano Editora.35 Fonte: Praia, Maria (1999). Educação para a Cidadania - Teoria e Práticas, Lisboa: Edições Asa36 Fonte: AAVV (2002). Formação Cívica, Porto Editora, vol I

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4.1.1.2. Impactos das alterações das funções da visão no processo de diagnósticoe encaminhamento e no processo de RVCC

Ao nível do processo de diagnóstico e encaminhamento, realça-se a necessidade de se facultarinformação em Braille ou noutro material acessível. Deverá haver concordância com a pessoa sobrequal o meio alternativo para o auto-preenchimento de documentos, caso o Centro NovasOportunidades não disponha de imediato dos facilitadores adequados à autonomia da pessoa.

No processo de RVCC, de acordo com os impactos assinalados ao nível da operacionalização doRCC-NB, a valorização de experiências de vida pode requerer o reconhecimento e validação dedeterminadas competências através de estratégias diferenciadas, seja por introdução de ajudastécnicas/produtos de apoio, seja pelo envolvimento de pessoas significativas no processo, sempreapoiada por uma atitude da equipa técnico-pedagógica orientada para as especificidades da pessoa.

Dos documentos produzidos para utilização com as/pelas pessoas com alterações das funçõesda visão, há que atender à necessidade de serem suprimidas grelhas, logótipos e quaisquer imagensque dificultem a leitura. A informação sob a forma de gráficos, tabelas ou esquemas deverá serproduzida e apresentada em Braille ou em caracteres ampliados, em relevo, através da utilizaçãode software adequado e impressoras com papel especial, ou de materiais concebidos para o efeito,e outros disponibilizados pelo Centro de Recursos para Educação Especial da Direcção-Geral deInovação e Desenvolvimento Curricular ou pelas Edições Braille do Centro Prof. Albuquerque eCastro da Santa Casa da Misericórdia do Porto.

Relativamente à organização das fichas e no que respeita aos espaçamentos entre caracteres, nãoé estabilizado um determinado espaço destinado à escrita, dado que o próprio computador realizaa criação automática dos campos. No caso das fichas serem elaboradas em Braille, a ficha originaldeve servir apenas como guião para o profissional de RVC e para os formadores, devendo o textode resposta ser produzido em Braille pela pessoa com alterações nas funções da visão.

Preferencialmente, a equipa técnico-pedagógica deverá ter formação de base em Braille, conhecimentodos equipamentos e materiais mais utilizados e noção real das aptidões e limitações destas pessoas,ou em alternativa, uma articulação estreita com Centros Especializados ou com técnico de Braille.O papel deste técnico é destinado ao apoio na transcrição e descodificação dos documentos emBraille, de maneira a manter fielmente os registos escritos da pessoa, na forma como ele osproduziu e com a espontaneidade que qualquer sistema de escrita pode traduzir.

Nos casos em que a pessoa tenha adquirido a deficiência recentemente, é importante atenderparticularmente a todos os documentos formais que atestem as competências adquiridasanteriormente, dado que pelo facto de algumas poderem ser de difícil demonstração ou até nãoevidenciáveis no contexto actual do processo de RVCC, isto não significa que a pessoa as nãodetenha.

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Sugestões:

• A equipa técnico-pedagógica deverá estar sensibilizada e motivada para a intervençãocom pessoas com alterações das funções da visão e, nesse sentido, deve identificar asboas práticas e partilhar experiências com Centros Novas Oportunidades que detenhamessa experiência.

• A equipa técnico-pedagógica deverá estar desperta para a importância da comunicaçãoparalinguística, isto é, a que se estabelece, ao nível do tom de voz, das pausas e dossilêncios.

• Deve predominar uma estratégia de escuta activa e compreensiva com reforço da auto--estima e valorização dos aspectos positivos e pessoais, tendo em conta as circunstânciaspassadas, a realidade presente e a perspectiva de futuro.

• A equipa técnico-pedagógica deverá estar disponível para equacionar formas alternativasde evidenciação das competências, demonstrando uma atitude flexível e personalizada.

• Os instrumentos e os materiais utilizados nas actividades propostas devem estar ou seradequados às suas especificidades, p. ex. através de formatos acessíveis (Braille, caracteresampliados, áudio, digital) e/ou equipamento e software específico como a linha Braille,leitor autónomo , leitor de ecrã, síntese de voz, etc.

• Constituição de grupos com limite de 6 pessoas em caso de cegueira total, ou um limitede 10 pessoas em caso de baixa visão.

4.1.1.3. Exemplos de percursos de pessoas com alterações das funções da visãonum Centro Novas Oportunidades

Caso 1 - Manuel tem 42 anos, cegueira recente, adquirida por descolamento de retina, fez reabilitaçãonuma entidade onde aprendeu orientação e mobilidade, TIC adaptadas, Braille e autonomia paraas actividades de vida diária. Procura o Centro Novas Oportunidades para obter o 9º ano, uma vezque apenas detém o 6º ano. Frequentou vários cursos de formação, tendo portanto vários certificadosde frequência.

Teve conhecimento do Centro Novas Oportunidades por outras pessoas que já beneficiaram daIniciativa Novas Oportunidades.

Apresenta uma postura depressiva, com uma narrativa auto-destrutiva e sem projectos consistentes.A atitude do técnico de diagnóstico e encaminhamento no momento da entrevista foi sobretudoorientada para a identificação e a compreensão das reais prioridades da pessoa, em termos deautonomia, domínio das estratégias de registo de informação (Braille ou TIC com leitor de ecrã), epossibilidade de progressão ou manutenção do trabalho.

Encaminhado para um processo de RVCC, iniciou-se o processo com um grupo constituído por 6

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pessoas. O profissional de RVC explicitou o contrato utilizando materiais que tornaram acessíveistodos os conteúdos do mesmo (impressão em Braille, TIC adaptadas).

Ao longo do balanço de competências, o profissional de RVC incentivou o Manuel a realizarregistos de informação que sejam sempre acessíveis ao próprio, sendo neste caso o PortefólioReflexivo de Aprendizagens em Braille, com uma réplica em escrita comum para consulta doAvaliador Externo. Neste caso em concreto, foi necessária a parceria com um técnico de Braillepara validar a escrita Braille.

A relação estreita estabelecida entre a equipa técnico-pedagógica e o Manuel permitiu umahomogeneidade nas estratégias utilizadas ao longo do processo. Por parte dos formadores,houve a necessidade de identificar actividades específicas para a validação das competências,por exemplo materiais adaptados para o ensino da matemática, mapas em relevo, etc.

O Manuel viu assim possível o seu acesso ao percurso no Centro Novas Oportunidades, concluindocom êxito a sua formação escolar de nível básico.

(Nota: muitas vezes acontece em pessoas com recente alteração das funções da visão avançose recuos face ao investimento no processo de RVCC, o que se explica também pelo facto dasdescrições autobiográficas implicarem uma reflexão sobre o passado anterior à condição deestar cego. A atitude terá que ser de tolerância e empatia, respeitando os tempos da pessoa,o que pode fazer com que por vezes o processo se alongue no tempo, valorizando sempre asaprendizagens efectuadas ao longo da sua vida com conteúdo relevante face ao RCC-NB.

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4.1.2. Alterações das funções auditivas

As alterações das funções auditivas pressupõem a presença de uma deficiência auditiva de graumoderado, severo, profundo ou total, que poderá eventualmente ser compensada através de amplificaçãoauditiva (prótese auditiva ou implante coclear). A perda auditiva pode influenciar o desempenho linguísticoda pessoa, dependendo da altura em que é adquirida, do grau e do tipo de surdez.

Quanto mais precoce for o início (onset) da perda auditiva (até aos três anos), e mais elevado foro grau de surdez, maior será o comprometimento ao nível do desenvolvimento da língua oral, namedida em que, por um lado, não existe memória auditiva para a fala e, por outro, não é construídaa representação fonológica da mesma. Nestes casos, existe uma tendência para a mobilização dalíngua gestual, desenvolvida de acordo com o percurso académico no âmbito das escolasespecializadas, bem como no conjunto de interacções com a comunidade surda.

Se a pessoa perder a audição numa fase posterior à aquisição da língua oral (a partir dos trêsanos), a memória auditiva da fala é mantida, sendo tanto mais expressiva, quanto mais tardio foro início (onset) da surdez. Nestes casos, a pessoa com alterações das funções auditivas consegueexprimir-se através da língua oral, ainda que usufruindo de vantagem na utilização da língua gestual,sobretudo enquanto língua receptiva plenamente acessível.

Se o grau de surdez variar entre o moderado e o severo e houver um bom ganho protético (adquiridoatravés da utilização de próteses auditivas) para a percepção da fala, a representação fonológicaé beneficiada, sendo assim facilitada a aprendizagem da língua oral e, consequentemente, daescrita. Porém, pelo facto do acesso à fala não ser total, existem limitações no desenvolvimentodestas competências. Nestes casos, dependendo de um percurso académico realizado em Escolasde Referência pode existir aquisição natural da língua gestual.

Independentemente das características audiológicas da pessoa com alterações das funçõesauditivas, a comunicação receptiva através da língua oral pode variar em função da sua capacidadeindividual para a leitura de fala (dependente de treino em terapia de fala e de resíduos auditivos).Adicionalmente, a competência em língua gestual para qualquer pessoa com alterações das funçõesauditivas estará sempre dependente do contacto que teve com outras pessoas com estas alteraçõesao longo da vida (em quantidade e qualidade), o que pode variar por diferentes motivos (zona deresidência, opção familiar, tipo de escola, personalidade, etc.).

A comunicação receptiva da pessoa com alterações das funções auditivas que tenha desenvolvidoexclusivamente a língua oral pode apoiar-se na leitura labial (articulação verbal, clara e pausada,com boa iluminação e sem ruídos de fundo), mas não deve depender dela. A comunicação comesta pessoa deve apoiar-se preferencialmente em recursos visuais diversos, tais como gestosnaturais, mímica, imagens e língua escrita, de forma a assegurar o acesso global aos conteúdostransmitidos.

De um modo geral, a pessoa com alterações das funções auditivas com reduzidos conhecimentosquer de língua gestual, quer de língua escrita, poderá não estar cognitivamente preparada para

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prolongar a sua escolaridade, na medida em que não terá adquirido as estruturas linguísticasbásicas que suportam o desenvolvimento do pensamento. Neste contexto, este grupo de pessoascom alterações das funções auditivas poderá eventualmente necessitar de apoios especiais,decorrentes da falta de estimulação linguística no período adequado, ou da existência de deficiênciascognitivas associadas à surdez.

Seguem-se algumas recomendações a considerar na interacção com as pessoas comalterações das funções auditivas:

Organização dos espaços:

• É necessário assegurar a existência de sinais visuais em situações de emergência, deforma a que a pessoa saiba como agir numa situação dessas.

Atitudes da equipa técnico-pedagógica:

• No âmbito da interacção a estabelecer com a pessoa é fundamental questioná-la sobreo modo e formato de comunicação preferido. Neste sentido é importante tirar conclusõesprecipitadas sobre a capacidade ou forma de comunicação privilegiada da pessoa.

• A Língua Gestual Portuguesa é, para grande parte das pessoas com alterações das funçõesauditivas, a sua língua materna, pelo que deve ser respeitada como tal.

• Na presença de um intérprete de Língua Gestual Portuguesa, deve-se falar directamentepara a pessoa e não para o intérprete.

• Não se deve assumir que todas as pessoas com alterações das funções auditivas sabemler nos lábios, e mesmo que saiba não é um método de todo fiável.

• Deve-se enfatizar expressões faciais, gestos, movimentos do corpo que enfatizem a comu-nicação, procurando um espaço com luz adequada, mantendo a face do interlocutorvisível.

4.1.2.1. Impactos das alterações das funções auditivas na operacionalização do RCC-NB

Para além da adaptação do RCC-NB às pessoas com alterações das funções auditivas, deve serassegurada a disponibilização de ajudas técnicas/produtos de apoio e da eventual inclusão depessoa significativa no processo (cf. Anexo IV), bem como garantir o apoio e mediação de intérpretede Língua Gestual Portuguesa ao longo de toda a interacção.

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4.1.2.2. Impactos das alterações das funções auditivas no processo de diagnósticoe encaminhamento e no processo de RVCC

No sentido de assegurar maior espontaneidade na comunicação com a pessoa com alteraçõesdas funções auditivas, a fase de diagnóstico e encaminhamento deverá ser realizada em conjuntocom o intérprete de Língua Gestual Portuguesa, o que inspira naturalmente a empatia necessáriaà exposição das situações de vida mais marcantes da pessoa.

Caso a interacção da equipa técnico-pedagógica com a pessoa com alterações das funçõesauditivas seja através da Língua Gestual Portuguesa, o nível de proficiência linguística do ouvintedeverá ser o equivalente ao de um intérprete de Língua Gestual Portuguesa; caso contrário, deveráser assegurada a mediação de um intérprete de LGP, imprescindível em todas as situações queimplicam uma competente comunicação surdo/ouvinte.

Podem ainda surgir situações em que se verifique a necessidade de um intérprete de LGP,nomeadamente na Sessão de Júri de Certificação.

Sugestões:

• Ao longo do processo de RVCC a comunicação deverá ser essencialmente visual, atravésde LGP ou de leitura labial, conforme a competência linguística de cada pessoa.

• Os materiais escritos em Língua Portuguesa devem ser traduzidos para a LGP sempreque solicitado e explicitados, se necessário, através de suportes alternativos para aspessoas com alterações das funções auditivas que não dominem a LGP.

• Devem ser utilizados materiais multimédia que privilegiem a imagem em geral e a LGPem particular, e outros recursos com base em suportes visuais de diferentes tipos, podendoestes ser produzidos pela pessoa sempre que sejam necessários para evidenciar ascompetências.

• A comunicação formal ou informal utilizada deve estar de acordo com a sua própria pre-ferência linguística.

• Sendo a Língua Gestual Portuguesa uma língua visuo-espacial, as pessoas com alteraçõesdas funções auditivas não conseguem responder a diferentes estímulos visuais em simul-tâneo, pelo que devem ser criadas as condições necessárias para que não se verifiquemsituações de comunicação simultânea em Língua Gestual Portuguesa e apelo à observaçãode outros estímulos visuais.

• Os registos das comunicações das pessoas com alterações das funções auditivas emLíngua Gestual Portuguesa deverão ser feitos com o recurso à câmara de filmar.

• Ao nível do Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, sugere-se deixar à consideração dapessoa se prefere complementá-lo com uma gravação em vídeo, em Língua GestualPortuguesa, no sentido de poder expressar-se de uma forma espontânea na sua línguamaterna.

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4.1.2.3. Exemplos de percursos de pessoas com alterações das funções auditivasnum Centro Novas Oportunidades

Caso 2 - António tem 45 anos de idade e apresenta uma surdez congénita. Relativamente à suahistória escolar e profissional possui o 4º ano de escolaridade e trabalha há 22 anos numa empresana área administrativa. Procura o Centro Novas Oportunidades para aumento de escolaridade quelhe possibilite progressão na carreira. Não frequentou cursos de formação na empresa, devido àsdificuldades em comunicar, contando com os colegas de trabalho para novas aprendizagens.

Apresenta uma postura adequada, com uma narrativa conformada com os motivos de exclusão deacesso a processos de aprendizagem, de formação e de cidadania. A atitude do técnico de diagnósticoe encaminhamento nesta fase foi no sentido de identificar e compreender quais as aquisiçõesinformais e não-formais ao longo do percurso profissional, bem como as estratégias de comunicaçãoque foi privilegiando para comunicar nas diferentes áreas de vida.

Na sequência do diagnóstico o António foi encaminhado para processo de RVCC. Foi incluído numgrupo com 6 pessoas com alterações das funções auditivas. O profissional de RVC explicou ocontrato utilizando materiais que tornaram acessíveis todos os conteúdos do mesmo (recorrendoa meios visuais).

Ao longo do balanço de competências o profissional de RVC incentivou o António a realizar registosde informação, sempre acessíveis ao próprio, assegurando as condições para que o PortefólioReflexivo de Aprendizagens fosse construído com base em fotografias e vídeos. O profissional deRVC desenvolveu, em parceria com os Formadores, os conteúdos das áreas do RCC-NB com oapoio de intérprete de Língua Gestual Portuguesa.

A necessidade de formação complementar em Linguagem e Comunicação, bem como em TIC,prendeu-se com o facto das pessoas com alterações das funções auditivas terem dificuldade emaceder a conteúdos de formação e informação na ausência de meios humanos ou outros que façama mediação da comunicação oral. Os formadores encontraram estratégias que permitiram que osconteúdos pudessem ser evidenciados, recorrendo a visitas aos locais de trabalho para fotografarou filmar processos de trabalho. Como consequência, o recurso a intérprete de LGP, bem como autilização de meios alternativos de comunicação fez com que o processo tivesse uma duração totalde sete meses.

O António alcançou então o seu objectivo e viu reconhecidas as suas competências ao nível do 9ºano de escolaridade.

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4.1.3. Alterações das funções mentais - intelectuais

As alterações das funções mentais - intelectuais, relacionam-se com o nível da atenção, memória,percepção, pensamento e funções cognitivas de nível superior, com limitações substanciais nofuncionamento intelectual geral, abaixo da média, coexistindo com limitações relacionadas comvárias áreas do comportamento adaptativo. Estas terão diferentes impactos ao nível da actividadee da participação da pessoa nos seus contextos de vida e podem requerer diferentes recursos eestratégias, de acordo com o grau de limitação sinalizado e com o percurso de vida de cada pessoa.Poderão existir limitações associadas, ao nível da mobilidade (coordenação, equilíbrio, movimento),bem como ao nível do comportamento (humor instável, hipo ou hiperactividade).

Os impactos das alterações das funções mentais - intelectuais são permanentes e produto dadegeneração característica deste tipo de alteração funcional. Poderão, eventualmente, estar compro-metidas as competências que se referem à aprendizagem e realização de determinadas actividadesda vida diária, como a comunicação, o tomar conta de si, a vida doméstica, as capacidades sociais,o uso dos recursos da comunidade, a auto-determinação, a saúde e a segurança, o desempenhoacadémico, o lazer e o trabalho.

Na generalidade dos casos, encontram-se, principalmente, comprometidas as funções mentaisrelativas à abstracção, planeamento e organização, gestão do tempo, flexibilidade cognitiva, auto--conhecimento, julgamento e resolução de problemas, bem como funções de cálculo (cálculosimples, cálculo complexo) e funções mentais da linguagem (relacionadas com a recepção, descodi-ficação e compreensão, decifração e expressão da linguagem oral e escrita).

A dimensão desses impactos depende dos níveis de exigência a que a pessoa é exposta e daqualidade e adequação dos apoios que recebe.

Nos contextos de educação-formação, a interacção com pessoas cujas alterações no dis-curso/comportamento denotam diferenças (ao nível do ritmo, do conteúdo e de eventualdespropósito), pode levar ao desenvolvimento de alguns constructos/mitos que importadesconstruir:

• “As pessoas com deficiência intelectual só têm «condições mentais» para trabalhar em empre-gos protegidos, dentro de instituições especializadas.” _ se há casos específicos em queo comprometimento das funções mentais - intelectuais remetem a participação da pessoapara ambientes protegidos, o diagnóstico de deficiência intelectual não implica directamenteessa resposta, nem invalida o direito da pessoa a participar activamente na sociedade peloenriquecimento que esta última solução proporciona a ambas as partes.

• “As pessoas com deficiência intelectual são mais agressivas e/ou muito carinhosas.” _ a formade interagir com os outros e com a realidade é uma disposição pessoal aprendida numdeterminado período da vida do indivíduo. A deficiência intelectual não implica, por si só, umtipo de disposição privilegiadamente carinhoso ou agressivo.

• “As pessoas com deficiência intelectual necessitam de super-protecção.” _ sendo esta aatitude mais divulgada, é consensual que impedir a pessoa com alterações das funções

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mentais - intelectuais de experimentar a vida, é negar-lhe a possibilidade de alcançar níveiscada vez mais elevados de independência e autonomia.

Sistematizam-se algumas atitudes a ser consideradas pelos técnicos quando em interacçãocom a pessoa com alterações das funções mentais - intelectuais:

• Dirigir-se à pessoa com alterações das funções mentais - intelectuais da mesma formacomo o faria com qualquer outro indivíduo, respeitando a sua postura, os seus temposde execução e, principalmente, o seu espaço.

• Assegurar uma postura adequada à comunicação, nivelando a linha de contacto oculare adequando a linguagem ao contexto da pessoa (meio onde reside, idade, profissão,formação), excepto quando tal for, notoriamente, desorganizador para ela.

• Utilizar uma linguagem acessível na explicitação dos objectivos e durante o processo.• Respeitar as opções pessoais e profissionais da pessoa, como o faria com qualquer

outra pessoa.• Preferencialmente, ter conhecimento prévio acerca do grau de autonomia para a realização

de actividades de vida diária, bem como acerca da história de vida pessoal, profissio-nal/formativa e familiar da pessoa, a fim de identificar potenciais impactos daí advindospara as situações de aprendizagem.

• Ter bem presente que as alterações das funções mentais - intelectuais se podem processare manifestar a níveis muito diversos, uma vez que são, também, função do envolvimentopsicossocial da pessoa, pelo que não existem regras de conduta nem previsões cognitivo-comportamentais na relação inter-individual, técnica ou não, com um grupo de pessoascom este tipo de alteração funcional. Cada pessoa é um ser individual a quem o técnicose deve dirigir com o máximo respeito e atenção.

• Considerar as experiências e aprendizagens de cada pessoa como fazendo parte do seuambiente e espaço pessoal, valorizando, no mínimo, o valor comunicacional e afectivodas revelações individuais da pessoa (ainda que possam parecer pouco adequadas àsua idade cronológica).

• Questionar a pessoa a fim de determinar quais as motivações e expectativas futuras,tentando relacioná-las com a sua história de vida.

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4.1.3.1. Impactos das alterações das funções mentais - intelectuais na operacionalizaçãodo RCC-NB

A operacionalização do RCC-NB ao nível das pessoas com alterações das funções mentais -intelectuais é necessariamente complexa, dadas as características atrás identificadas. Deve considerar--se que as dificuldades que estas pessoas revelam em termos de abstracção, aliada a percursosescolares e/ou formativos irregulares e a uma limitada rede de oportunidades que favoreçam odesenvolvimento de competências, pode dificultar a aquisição das competências que integram oRCC-NB.

O envolvimento das pessoas significativas (família, monitores, etc.) facilita, também, a operaciona-lização do RCC-NB e multiplica oportunidades de recolha de evidências. A articulação com estaspessoas significativas permite, também, a utilização de estratégias de reconhecimento alternativas,nomeadamente, observação em contexto de trabalho, registos de outros profissionais, grelhas deobservação de tarefas e/ou actividades realizadas e partilhadas entre todos, não pondo assim emcausa as exigências subjacentes ao RCC-NB (cf. Anexo V).

De salientar, no entanto, que não é expectável ou imperativo que todas as pessoas obtenhamuma certificação total das competências (aposta na certificação parcial). A equipa deverá identificar,com a colaboração de outros parceiros, em que medida as alterações das funções mentais - inte-lectuais, de cada pessoa, afectam a aquisição de competências, tendo como referência oRCC-NB.

Os impactos das alterações das funções mentais - intelectuais não se manifestam de forma transver-sal a todas as pessoas. Constata-se, contudo, que comummente a Área de Competências-Chave“Matemática para a Vida” pode constituir-se como um obstáculo, dificilmente ultrapassável mesmo comrecurso a ajudas técnicas/produtos de apoio, pessoas significativas e atitudes específicas da equipatécnico-pedagógica. Por exemplo, as alterações das funções mentais - intelectuais com impacto aonível das funções mentais complexas, que comprometam o raciocínio abstracto, podem inviabilizar aaquisição de conhecimentos previstos na Área de Competências-Chave “Matemática para a Vida”.

O RCC-NB adaptado, na Área de Competências-Chave “Matemática para a Vida”, poderá ser mobilizado,nos casos em que seja justificável, com o objectivo de melhor contextualizar os critérios de evidência.

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4.1.3.2. Impactos das alterações das funções mentais - intelectuais no processode diagnóstico e encaminhamento e no processo de RVCC

Ao nível da fase de diagnóstico e encaminhamento, deverão ser levados em linha de conta algunsaspectos atendendo à especificidade das pessoas com alterações das funções mentais - intelectuais:

• Atendimento personalizado.• Articulação com técnicos com formação específica neste domínio e/ou que já tenham intera-

gido com a pessoa em questão.• Utilização de linguagem acessível, quer no atendimento directo quer em materiais informativos

disponibilizados à pessoa.• Envolvimento de outros intervenientes no processo (família, amigos, outros profissionais).• Recolha de informação/evidências relativas ao acompanhamento anterior prestado por enti-

dades especializadas na intervenção com pessoas com deficiências e incapacidades e/outécnicos especializados.

A implementação do processo de RVCC exige a mobilização de situações, experiências, exemplosda vida quotidiana das pessoas. Cada pessoa demonstra um repertório de competências diferentee exige um acompanhamento ajustado às suas necessidades, em qualquer das fases do processo.

O tipo de funcionamento cognitivo pode dificultar o processo de evidenciação de competênciase compete à equipa criar e desenvolver estratégias e metodologias que sejam facilitadoras.Assim, é determinante uma postura flexível da equipa técnico-pedagógica e uma atençãoparticular às necessidades específicas da cada pessoa. A adequação da linguagem (verbal enão-verbal) e a leitura dos enunciados das actividades deverão estar orientadas para as neces-sidades específicas, constituindo-se elas mesmas como facilitadoras da acção.Estes facilitadores são transversais às diferentes fases de acompanhamento da pessoa no CentroNovas Oportunidades, nomeadamente, ao diagnóstico e encaminhamento, ao processo de RVCCe à realização de formação complementar.

É muito importante que a pessoa se sinta responsável pelo seu percurso no Centro Novas Opor-tunidades e que compreenda que o processo de RVCC significa um trabalho de reflexãosobre aspectos relevantes da sua história de vida e a evidenciação de saberes-fazer.

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Sugestões:

• Incluir no processo de RVCC pessoas significativas desde que estas se constituam comofacilitadores, com o acordo da pessoa em processo.

• Atender a que o envolvimento de uma pessoa significativa pode representar um obstáculo,uma vez que pode colidir com aspectos relacionados com autonomia, independência eresponsabilidade individual.

• Definir um percurso de acompanhamento individual, atendendo à especificidade da pessoa.• Promover parcerias com entidades que disponham de competências distintivas no trabalho

com pessoas com alterações das funções mentais - intelectuais.• Ponderar hipóteses de desenvolvimento de formação específica na equipa técnico-peda-

gógica, caso haja disponibilidade e interesse para tal.• Diversificar estratégias que facilitam a identificação de competências.• Mediar e reforçar a interacção da pessoa com a equipa técnico-pedagógica.• Promover a autonomia.• Negociar com as pessoas as regras a serem praticadas no desenrolar das sessões (tempo

das sessões, tempo dos intervalos, prazos e formas de entrega de actividades, regras decomportamento em grupo).

• Adequar as actividades aos factores motivacionais identificados com as pessoas.• Adequar os espaços e os tempos das sessões (sessões mais curtas e com menos pessoas).• Assegurar que os intervalos entre sessões se realizam e que as regras criadas se cumprem

o acordado no grupo.• Registar as ocorrências e tentar resolver eventuais questões num espaço de tempo mínimo,

de modo a que estas não se constituam como factores destabilizadores para o grupo.• Discutir, em grupo, as referidas ocorrências e os motivos que levaram a tal, minimizando

as suas repercussões.• Fazer entender o trabalho de grupo sempre como uma vantagem e não o contrário.• Se necessário, permitir a execução das actividades num maior período temporal, nomea-

damente quando a pessoa tem uma velocidade de escrita mais reduzida, ou estabelecerpausas durante as mesmas.

• Clarificar as razões da realização das tarefas nas várias fases do processo e validar queas mesmas sejam correctamente percebidas.

• Envolver no processo, sempre que se justifique, pessoas significativas (familiares, profissionaisque apoiem a pessoa nos contextos de trabalho, lazer e outros).

• Utilizar instrumentos que permitam à pessoa perceber em que medida cada competênciase encontra subjacente à sua experiência ou acção.

• Ponderar a hipótese de sessões com a presença de 2 técnicos da equipa técnico-peda-gógica com um grupo de 6 pessoas no máximo.

• Garantir a articulação com outros profissionais especializados no sentido de assegurarum acompanhamento integrado.

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4.1.3.3. Exemplos de percursos de pessoas com alterações das funções mentais - intelectuaisnum Centro Novas Oportunidades

Caso 3 - A Maria tem 36 anos, concluiu o 8.º ano com currículo alternativo e foi encaminhada parao Centro Novas Oportunidades com vista à obtenção do 9.º ano de escolaridade.

Foi realizada uma entrevista inicial com o objectivo de se poderem identificar situações e/ou experiênciassignificativas na vida da Maria que lhe permitissem integrar o processo de RVCC. A técnica de diagnósticoe encaminhamento teve acesso a documentação que relatava os impactos das alterações das funçõesmentais - intelectuais ao nível das competências básicas de leituras, escrita, bem como de raciocínionumérico.

No final desta fase, embora ciente das dificuldades da Maria, considerou que teria perfil para integraro processo, já que ao longo do seu percurso de vida usufruiu de oportunidades que favoreceram odesenvolvimento das competências requeridas.

Salientam-se, na fase inicial do processo RVCC, as competências de relacionamento interpessoal e amotivação demonstrada pela Maria relativamente à sua participação. Registaram-se, de igual modo,algumas dificuldades na demonstração de algumas competências, nomeadamente na compreensãode enunciados mais extensos e na localização temporal, bem como competências de raciocínio numérico.Por outro lado, não demonstrou dificuldades na escrita e leitura de textos. Verificaram-se algumaslimitações relacionadas com as questões da autonomia. Constatou-se que têm vindo a ser proporcionadasà Maria muitas situações que favorecem o seu desenvolvimento, no entanto, tornou-se visível umaatitude de protecção familiar que reduz a sua autonomia e a mobilização de recursos pessoais naresolução de problemas.

Desde o início que a Maria se demonstrou activa relativamente aos conteúdos que gostaria de focarao longo do processo. Assim, de acordo com os seus interesses, a equipa foi tentando aproveitar assuas propostas para estimular o desenvolvimento da capacidade de compreensão de enunciados.Verificava-se que a Maria lia sem dificuldades mas que, na maior parte das vezes, não compreendia ainformação. Neste sentido optou-se pela utilização de textos que partiam dos seus interesses. Nestasituação, a Maria identificava palavras centrais que articulava com informações prévias. Portanto,identificava o assunto e, a partir deste, criava a sua própria interpretação do texto. Constatou-se que,quanto mais familiares fossem os assuntos, menos a Maria se concentrava no conteúdo do texto e maisrecorria ao seu conhecimento prévio.

Numa segunda fase, foram utilizados textos que respondiam aos seus interesses, mas cujo conteúdonão era conhecido por ela, como, por exemplo, uma descrição de uma notícia do jornal referente a umaFeira Regional de Culinária. Nesta situação a Maria demonstrou alguma compreensão dos conteúdose, em algumas situações, reflectiu acerca do que leu. Manteve o seu interesse na leitura, denotando-se uma maior concentração no conteúdo e, talvez por isso, maior compreensão das informações.

Verificou-se que a questão da autonomia, atrás referida, também influenciava ou determinava ademonstração de competências, nomeadamente na Área de Matemática para a Vida. Como foi

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referido, a Maria tinha bastante apoio na gestão das suas actividades diárias. Assim, na área deMatemática para a Vida foi necessário insistir na utilização de competências básicas, nomeadamente,na utilização de dinheiro, consulta de um horário de transportes, registo de horas, entre outras.

Relativamente ao cálculo de percentagem, a Maria foi capaz de recorrer a exemplos anteriores, ouseja, mecanizou o cálculo substituindo os respectivos valores. No cálculo de proporções não tevedificuldades, dado o seu gosto pela culinária e a sua familiaridade com este tipo de raciocínio.Evidenciou dificuldades no uso de réguas de conversão em unidades do sistema métrico, emboracalculasse o perímetro e a área sem dificuldades.

Ao longo do processo toda a equipa teve em atenção comportamentos que permitiam à Mariamobilizar ou exercitar determinadas competências necessárias nas actividades diárias. Concluiuo processo com a certificação de 9º ano.

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4.1.4. Alterações das funções mentais - doença mental

As alterações das funções mentais - doença mental abrangem um leque variado de perturbaçõesque afectam o comportamento emocional, social e intelectual, podendo manifestar-se em determinadomomento da vida, antes do qual não existiam alterações ou perda de capacidades. No entanto,não é fácil nem consensual definir e delimitar o conceito de doença mental.

A condição mental de cada um é determinada por uma multiplicidade de factores, nomeadamenteindividuais, familiares, sociais, económicos e ambientais.

Considera-se que os impactos das alterações das funções mentais - doença mental serão temporáriosou intermitentes, resultantes de episódios mais ou menos breves de problemas de saúde mental.Poderão existir impactos mais prolongados no tempo, devido a efeitos secundários de medicaçãoentretanto administrada. A alteração do estado de humor, a existência de comportamentos poucohabituais, a lentificação psicomotora ou a sonolência (também associadas à medicação), uma posturade alheamento/desinteresse, problemas de memória ou de concentração da atenção, labilidadeemocional, dificuldades de interacção, poderão afectar a dimensão relacional da relação pedagógica(falta de motivação, dificuldades de relacionamento com colegas de um grupo). Podem ainda ocorrerausências mais ou menos prolongadas provocadas por internamentos/acompanhamento médico.

Existe um estigma social associado às pessoas com alterações das funções mentais - doençamental, com impacto ao nível dos contextos de educação-formação, que pode induzir crenças quecondicionam a actuação face a estas pessoas e, em situações extremas, resultam em situaçõesde exclusão e marginalização: “As doenças mentais são fruto da imaginação.”; “As doenças mentaisnão têm cura.”; “As pessoas com problemas mentais são pouco inteligentes, preguiçosas, imprevisíveise podem ser perigosas.” Estas crenças, a par do estigma e da discriminação associados à doençamental, fazem com que muitas pessoas tenham vergonha e medo de procurar apoio ou tratamento,ou não queiram reconhecer os primeiros sinais ou sintomas de doença.

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Mesmo nas alterações das funções mentais mais profundas é possível controlar e reduzir os sintomase, através de medidas de reabilitação, desenvolver capacidades e melhorar a qualidade de vida.

Atitude da equipa técnico-pedagógica:

• O profissional de RVC merece um papel de destaque uma vez que deverá assegurar umarelação estreita com a pessoa, conduzindo a uma relação empática e securizante.

• O profissional de RVC deve encarar de forma ainda mais decisiva o seu papel de motivadore orientador junto da pessoa, servindo como co-construtor e apoiante do processo dereconstrução da narrativa do seu percurso de vida.

• Assegurar a existência de um clima de respeito mútuo e de não estigmatização.• É fundamental ter presente que cada caso é um caso, não existindo homogeneidade de

causas e/ou consequências.• Perceber que não há uma fronteira rígida entre o fim da “normalidade” e o início da per-

turbação mental, existindo uma continuidade, quer na gravidade dos sintomas, quer nasua duração.

• Não se deverá intuir sobre as capacidades cognitivas da pessoa a partir de “ideias pré--concebidas”.

4.1.4.1. Impactos das alterações das funções mentais - doença mental na operacionalizaçãodo RCC-NB

Os desafios que se colocam na operacionalização do RCC-NB às pessoas com alterações das funçõesmentais - doença mental, reportam-se ao domínio do relacionamento interpessoal, bem como àvalorização afectiva que a pessoa faz do processo como um todo.

São sinalizados como críticos os Critérios de Evidência (cf. Anexo VI) que mobilizam de forma intencionalas funções mentais relacionadas com a atenção, memória, emoções, percepção, pensamento, cognição,etc. Uma das formas possíveis para ultrapassar estas dificuldades passa inevitavelmente pela construçãode uma plataforma comum de entendimento e de compromisso entre o candidato e a equipa técnico--pedagógica, em especial o profissional de RVC.

A estratégia de facilitação da operacionalização do RCC-NB requer sobretudo adaptar/adequar oprocesso de RVCC às características singulares da pessoa, tornando os obstáculos em facilitadores,sem qualquer necessidade de reformular/estruturar/adequar critérios de evidência.

Considera-se que o processo deve decorrer da forma o mais individualizada possível, respeitando deforma criteriosa o ritmo da pessoa. Tendo em conta o perfil de cada pessoa e as suas estratégias

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individuais de compensação das alterações das funções, considera-se importante uma postura dinâmicae flexível da equipa técnico-pedagógica, sendo importante a inclusão das pessoas com alterações dasfunções mentais - doença mental em grupos heterogéneos (de forma a que estas não se sintamestigmatizadas).

4.1.4.2. Impactos das alterações das funções mentais - doença mental no processo de diagnósticoe encaminhamento e no processo de RVCC

Considera-se importante flexibilizar o processo de RVCC no que se refere às pessoas com alteraçõesdas funções mentais - doença mental dado que, pelas suas características, poderão revelar dificuldadesde integração, participação e cumprimento do cronograma das actividades.

A este nível deve ser dado especial destaque às componentes afectivas, emocionais e motivacionaisda pessoa de forma a que esta se sinta confortável no contexto e no espaço do Centro NovasOportunidades. A presença e a atitude da equipa técnico-pedagógica, o apoio de pessoas significativas,a parceria estreita com profissionais de saúde mental que intervêm com a pessoa (p. ex. psicólogosclínicos), são contributos para a motivação e sucesso no percurso de qualificação de nível básico doRVCC.

Numa lógica de parceria, necessária e benéfica no que se refere a este tipo de interacção, a equipatécnico-pedagógica deverá solicitar (sob consentimento da pessoa) informação clínica referente aimplicações ao nível pedagógico, relacional, cognitivo, do quadro clínico por si apresentado e/ou efeitosdecorrentes da administração de medicação, de forma a que a equipa técnico-pedagógica possa definirestratégias pedagógicas que permitam ultrapassar essas barreiras. Salienta-se também a eventualnecessidade de aumentar o número de sessões de reconhecimento bem como a implementação deum maior número de sessões individuais.

Não se verificam quaisquer recursos, estratégias ou atitudes específicas a considerar no momento deinscrição.

No âmbito das etapas de acolhimento, diagnóstico e encaminhamento, nomeadamente em momentosde entrevista individual, é importante que o técnico de diagnóstico e encaminhamento adopte umapostura empática, valorizando aspectos positivos de um percurso de vida que pode ser marcado pordiversas vivências de insucesso, com uma experiência profissional pouco rica e marcada pelo absentismoe abandono das funções exercidas.

Perante este cenário, o técnico de diagnóstico e encaminhamento deverá conduzir as suas actividadesna recolha e sistematização dos aspectos positivos do percurso formativo/profissional, procurandotambém definir com a pessoa objectivos de curto prazo a alcançar, de forma a diluir o eventual nívelde ansiedade perante o desconhecido. O objectivo será, mais do que em qualquer outro caso, o depromover a valorização das experiências pessoais, sem que o processo de narrativa seja um obstáculoem si mesmo.

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De igual forma, o técnico de diagnóstico e encaminhamento deve acompanhar de forma ainda maispróxima o processo de encaminhamento da pessoa, no caso de ser formulado um Plano Pessoal deQualificação, garantindo de forma estreita a articulação com a entidade formadora a montante, nocumprimento do sigilo profissional (comunicar o que for consentido pela pessoa).

Sugestões:

• Uma vez que as pessoas com as alterações das funções mentais - doença mental têm expe-riências de trabalho intermitentes ou reduzidas, pode ser necessário um maior apoio nadesconstrução do RCC-NB de forma a que a pessoa perceba que haverá um conjunto deoutras experiências que podem concorrer para determinadas Unidades de Competências.

• Podem ser manifestadas dificuldades de coordenação de determinados movimentos óculo-motores, pelo que poderá ser necessário mobilizar ajudas técnicas/produtos de apoio.

• Considerar o apoio e a participação de pessoas significativas ao longo do processo ou emactividades específicas (de forma a colmatar eventuais dificuldades de recordação de factospassados, momentos de maior ansiedade, promoção de autonomia e estreitamento daconfiança).

• Adoptar uma postura empática.• Valorizar competências adquiridas.• Mobilizar (com o consentimento da pessoa) documentação médica relativa ao seu estado de

saúde e nível de funcionamento.• Flexibilizar o agendamento das sessões, contemplando eventuais pausas no processo.• Disponibilizar mais tempo para a execução das tarefas em sessão e entre sessões.• Efectuar um acompanhamento mais próximo da pessoa, com um maior número de sessões

individuais.• Ter em consideração o tipo de medicação que a pessoa toma, e observar os seus efeitos

secundários, não calendarizando, p. ex. sessões presenciais em horário pós-administraçãode algum medicamento cujo efeito secundário seja sonolência.

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4.1.4.3. Exemplos de percursos de pessoas com alterações das funções mentais - doença mental num Centro Novas Oportunidades

Caso 4 - Joana, 35 anos, Perturbação de Pânico com Agorafobia, tem o 6º ano de escolaridade. Vemsendo seguida por um Psicoterapeuta que a tem ajudado a ultrapassar obstáculos que habitualmentesão encarados pela população em geral com naturalidade: andar de elevador, estar num cinema oufrequentar um auditório repleto de gente.

Ao nível do seu projecto formativo, a Joana frequentou algumas acções de formação ligadas ao seuramo profissional (esteticista) mas tem tido alguma dificuldade em manter-se activa nos vários empregosque tem ocupado; são relatados episódios tais como “…o dia em que o salão estava tão cheio declientes, eu senti aquele aperto no peito, aquela sensação de que ia ficar presa dentro do edifício…tenhode sair daqui!”. No seu repertório de experiência, podem ser visitados outros episódios que puseramem causa o seu desempenho profissional.

Por vergonha, nunca contou às entidades patronais sobre o seu problema e, por causa disso, foidespedida por ser considerada “mandriona”, “irresponsável”, de “abandonar o posto de trabalho”, “sairsem dar qualquer justificação” e “aparecer apenas alguns dias depois”.

Joana pretende concluir o 3º Ciclo do Ensino Básico de forma a dar um impulso à sua vida pessoal.Mas como, se manifesta receio de entrar no Centro Novas Oportunidades com tanta gente na escadada entrada? Para Joana estar numa sala cheia de gente que não conhece é um suplício. Tem de ler aplanta de emergência para conhecer as saídas, mas receia o que as pessoas irão pensar ao olhar paraela. Já era assim durante a escola, o que a levou a reprovar por faltas no 7º ano.

Deslocou-se ao Centro Novas Oportunidades numa sexta-feira à tarde, pois já tinha verificado que erauma altura em que estava menos gente. A inscrição foi um sucesso: tinha na sua posse os documentosnecessários e os dados foram registados informaticamente.

O pior foi quando chegou o dia da sessão de acolhimento. Espreitou pela porta e viu dezenas de pessoassentadas num pequeno auditório. Optou por se sentar numa coxia, perto da saída, “não fosse o diabotecê-las”. Assistiu aos primeiros minutos e até começou a ficar interessada no modo de funcionamentoe das várias possibilidades de qualificação que existiam. Até a altura em que começou a sentir muitocalor: estava muito abafado dentro da sala o que criava um certo desconforto. O que aconteceu a seguirnão era novidade; começou a sentir palpitações, sentia que o sangue lhe estava a subir à cabeça ficandomuito ansiosa, o que a levou, num ápice, a abandonar, a sala.

Nos dias seguintes ficou a pensar no que deveria fazer, tinha vergonha pelo facto de ter abandonadoa sessão sem nada dizer mas, por outro lado, tinha muita vontade de concluir o 9º ano. Uns dias depois,recebeu um telefonema do técnico de diagnóstico e encaminhamento que a informou ter presenciadoa sua saída da sessão antes do seu término.

Foi agendada uma sessão individual na qual a Joana sentiu abertura para relatar a sua situação de vidae onde contou as dificuldades que tinha em manter um emprego, da chacota dos colegas. O técnico

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de diagnóstico e encaminhamento optou por integrá-la num grupo com menos pessoas e assumiuocompromisso de reunir individualmente sempre que necessário.

O início do processo de RVCC não se revelou igualmente fácil. O profissional de RVC optou por sugerirque a Joana partilhasse com o seu psicoterapeuta esta nova etapa da sua vida e que lhe solicitasseorientações/estratégias de modo a conseguir lidar com o processo de RVCC.

Nas sessões de grupo, o profissional de RVC procurava sempre incentivar a participação da Joanavalorizando as suas intervenções, complementando o processo com actividades individuais e privilegiandoo relacionamento interpessoal.

A Joana já se sentia mais confiante e aquando da Sessão de Júri de Certificação, a equipa técnico-pedagógica trabalhou com a Joana no sentido de haver uma preparação prévia da Sessão, sugerindoque alguém que lhe fosse significativo pudesse estar presente na sessão. Embora tivesse sido ummomento de grande ansiedade, a Joana pôde alcançar com êxito o seu objectivo, tendo concluído o9º ano de escolaridade, através do processo de RVCC.

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4.1.5. Alterações das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimentoe das funções da voz e fala

As alterações das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento e das funçõesda voz e fala, reportam-se a alterações neurológicas, musculares e/ou esqueléticas relacionadas como movimento. A este nível, diferentes alterações terão diferentes impactos ao nível da actividade e daparticipação da pessoa nos seus contextos de vida e requerem diferentes recursos e estratégias, sendoque os mais comuns prender-se-ão com a acessibilidade arquitectónica. Como exemplos mais frequentesde alterações das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento e das funçõesda voz e fala, consideram-se as deficiências: paraplegia, tetraplegia, hemiparesia, paralisia cerebral,utilizando a abordagem tradicional.

Estas alterações poderão ter um cariz temporário, permanente ou intermitente e podem ter impactosao nível da coordenação, equilíbrio e movimento. A mobilidade da pessoa é condicionada ao nível damotricidade global (deslocar-se em cadeira de rodas, por exemplo) e ao nível da motricidade fina.Poderão ainda estar associados constrangimentos ao nível da produção da voz e fala.

Perante contextos de aprendizagem, a pessoa com alterações das referidas funções poderá evidenciardificuldades ao nível da escrita e manipulação de objectos, designadamente ao nível de equipamentosde escrita, bem como exibir movimentos involuntários da cabeça, condicionando por exemplo a suacapacidade de leitura. Ao nível da produção da voz e fala poderão ser exibidas dificuldades na interacçãono que diz respeito à comunicação oral.

Como resultado das referidas limitações da actividade experienciadas pela pessoa, poderá ser sinalizadafadiga crónica e/ou variações de energia ao longo do dia. Este aspecto condicionará a sua disponibilidadepara as actividades a desenvolver, que poderão acarretar a necessidade de se adequar a actividadeao ritmo e sequência das aprendizagens. No âmbito das condições de saúde podem ocorrer ausênciasprolongadas provocadas pela necessidade de hospitalização ou tratamentos médicos.

Nos contextos de educação-formação, a percepção das limitações físicas das pessoas com alteraçõesnas funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento e das funções da voz e fala,por vezes muito incapacitantes do ponto de vista funcional, pode levar a uma atitude de sobrevalorizaçãodas capacidades e dos conhecimentos adquiridos. O risco da sobrevalorização é a influencia que podeter no tipo e complexidade dos desafios que se colocam às pessoas.

Sistematizam-se algumas orientações a serem consideradas na interacção com as pessoas comalterações das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento e das funçõesda voz e fala:

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Organização dos espaços:

• Questionar a pessoa a fim de determinar quais as condições ambientais mais ajustadas,nomeadamente em termos de temperatura, luminosidade e ruídos, a fim de facilitar a con-centração, factores particularmente relevantes em situações de doenças crónicas.

• Garantir que os espaços em que decorrem as sessões de trabalho são acessíveis: espaçosamplos que permitam a circulação de pessoas que se movem em cadeira de rodas eliminandoas barreiras físicas.

• A pessoa com alterações nas funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com omovimento e das funções da voz e fala pode necessitar de utilizar o computador ou derecorrer ao apoio de terceira pessoa, sendo que o espaço deve ser organizado nesse sentido.

• Harmonizar o espaço de acolhimento tornando-o calmo e silencioso para que as pessoas sesintam confortáveis e a comunicação seja facilitada.

• Evitar secretárias ou balcões de atendimento demasiado altos nos locais de recepção.• Certificar-se que:

• Existem locais de estacionamentos apropriados.• Existe uma rampa ou entrada sem degraus.• Existem casas de banho acessíveis.• A pessoa com as referidas alterações foi auscultada e informada sobre outros eventuais

problemas de acessibilidade e melhores formas de os solucionar.

Atitudes da equipa técnico-pedagógica:

• Dirigir-se à pessoa com alterações das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadascom o movimento e das funções da voz e fala como o faria com qualquer outra pessoa (porvezes, há pessoas que falam muito alto, ainda que não haja alterações das funções auditivas).

• Exceptuando interacções muito breves, assegurar uma postura adequada à comunicação,nivelando a linha de contacto ocular.

• Preferencialmente, ter conhecimento prévio acerca da autonomia para a realização deactividades de vida diária, por exemplo ao nível da necessidade de apoio na higiene pessoal,alimentação, mobilidade e ao nível da necessidade de utilização de ajudas técnicas. Quandonão existe esta informação, deve-se perguntar se é necessário ajuda de terceira pessoa (p.ex.: para abrir portas, transportar materiais) e questionar acerca da utilização de ajudas técnicas,solicitando informação sobre as mesmas, a fim de identificar potenciais impactos daí advindospara as situações de aprendizagem.

• Considerar a cadeira de rodas e outras ajudas técnicas como fazendo parte do espaço pessoalda pessoa (p. ex. não se apoiar ou mover a cadeira de rodas da pessoa sem a sua permissão).

• Assegurar que os intervalos entre sessões que se realizam em diferentes locais ou que

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impliquem deslocação a outros espaços (p. ex. bar) têm uma duração ajustada.• Gravar as sessões ou fazer um memorando da sessão com os conceitos explorados, os

recursos utilizados e as actividades realizadas na sessão de formação. Em situações deausência prolongada os conteúdos abordados em cada sessão poderão ser enviados viacorreio electrónico, para facilitar a adesão da pessoa ao processo sem que este perca o ritmodo grupo onde se encontra incluído.

• Quando a pessoa com alterações das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas como movimento e das funções da voz e fala apresenta um ritmo de trabalho mais lento, a duraçãodas sessões deverá ser reequacionada/adaptada.

4.1.5.1. Impactos das alterações das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas como movimento e das funções da voz e fala na operacionalização do RCC-NB

Na operacionalização do RCC-NB, a atitude da equipa técnico-pedagógica surge como o facilitadorpor excelência, sendo que lhe compete a mobilização de recursos (accionar apoio de 3ª pessoa, facilitaro acesso a ajudas técnicas/produtos de apoio, envolvimento de pessoas significativas), que permitama evidenciação e o reconhecimento de competências. A utilização de programas e acessórios informáticosajustados às necessidades de cada pessoa (por exemplo, uso de ponteiras, diminuir a velocidade dorato, etc.) irá facilitar a troca de mensagens/informações entre a equipa técnico-pedagógica e a pessoaem processo, permitindo o desenvolvimento das actividades propostas (cf. Anexo VII).

A qualidade da comunicação entre a equipa técnico-pedagógica e a pessoa é condicionadora doprocesso, pelo que esta questão merece particular atenção. Deverá ocorrer com o menor ruído possível:tanto em questões que se prendem com a clareza da informação a transmitir, como no que respeitaà facilitação dos meios que a promovam eficazmente. Aquando da explicação dos instrumentos detrabalho no contexto do processo de RVCC deve-se utilizar exemplos significativos para a pessoa comdeficiências e incapacidades, isto é, fornecer exemplos que sejam passíveis de serem demonstradospela mesma.

A Área de Competências-Chave “Linguagem e Comunicação” deverá merecer atenção uma vez queembora as competências de oralidade não estejam necessariamente afectadas na sua génese cognitiva,poderão não ser directa e fluentemente manifestas. Este aspecto também deverá ser levado emconsideração nos conteúdos da Área de Competências-Chave “Cidadania e Empregabilidade” queenvolvam a oralidade (informações de retorno, transmissão de conclusões, etc.).

Por seu turno, a Área de Competências-Chave “Matemática para a Vida” suscitará especial atenção emcompetências tais como a utilização da máquina de calcular e o efectuar de medições e pesagenspara a pessoa com constrangimentos ao nível da motricidade fina. Esta característica também condicionaráa utilização de máquinas fotográficas digitais, rato, multibanco e telemóvel (no que respeita à Área deCompetências-Chave “Tecnologias de Informação e Comunicação”).

continuação

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Sugestões:

• Assegurar-se que o formando com alterações da motricidade dispõe de ajudas técnicas/produtosde apoio, de modo a manifestar as competências ao longo de todo o processo de RVCC (porexemplo: ponteira/apontador para o computador do formando com tetraplegia).

• Organizar o grupo tendo em atenção eventuais dificuldades de comunicação; convém trabalharindividualmente ou em pequeno grupo para assegurar a qualidade da troca de informaçãoentre equipa técnico-pedagógica e a pessoa com alterações nas funções neuromuscu-loesqueléticas relacionadas com o movimento e das funções da voz e fala.

• Promover a inclusão de significativos no processo que facilitem a evidenciação/sistematizaçãode competências que a pessoa exibe noutras situações de vida.

• Flexibilizar as sessões no que respeita à duração e/ou intervalos.• Ter em atenção que os horários das sessões devem ser pensados de acordo com os horários

dos transportes das pessoas que dependam destes para frequentar o processo de RVCC.• Sempre que necessário, utilizar as TIC como meio privilegiado de facilitação da comunicação.• Organizar as ajudas técnicas/produtos de apoio a serem activadas (a jusante das necessidades)

pela equipa técnico-pedagógica.

4.1.5.2. Impactos das alterações das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadascom o movimento e das funções da voz e fala no processo de diagnóstico e encaminhamentoe no processo de RVCC

O primeiro passo num Centro Novas Oportunidades é a inscrição do formando, actividade que serealiza através do SIGO (Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa) a qual éformalizada via ficha de inscrição. No caso da pessoa não ser capaz de escrita manual, sugere-se quea formalização da assinatura seja realizada via impressão digital.

A etapa de diagnóstico e encaminhamento poderá suscitar necessidades de adaptações, designadamenteao nível da mobilidade, escrita, e fala.

Ao longo do processo de RVCC, as estratégias a implementar passam pela necessidade de serequacionados, junto de Centros Especializados, quais as ajudas técnicas/produtos de apoio a mobilizar,se há necessidade de incluir pessoas significativas e considerar que por motivo do impacto de maiorlentidão no desempenho das actividades, a duração do processo pode ter de ser dilatado no tempo.

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Sugestões:

• Para o desenvolvimento das actividades previstas na fase de diagnóstico e encaminhamento,o técnico de diagnóstico e encaminhamento pode necessitar de recolher informaçãoclínica/funcional mais detalhada sobre a pessoa (junto do próprio, de outras entidades, defamiliares, entre outras fontes) com o propósito de reunir toda a informação necessária paraorganizar adequadamente as próximas sessões.

• Providenciar as adaptações necessárias, ao nível de ajudas técnicas/produtos de apoio oupessoas significativas, para apoio às actividades propostas, por exemplo, no preenchimentodas fichas previstas nas actividades.

• Poderá existir a necessidade de mobilizar centros especializados que possam identificar eprescrever as ajudas técnicas/produtos de apoio imprescindíveis ao desenvolvimento dasactividades (cf. Anexo I).

• No caso de haver encaminhamento para um percurso formativo, deve-se assegurar, aquandoda formalização desse encaminhamento, que há a devida partilha de informação sobre asadaptações necessárias a garantir pela entidade formadora.

4.1.5.3. Exemplo de um percurso de pessoas com alterações das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento e das funçõesda voz e fala num Centro Novas Oportunidades

Caso 5 - O Jorge tem 33 anos e apresenta alterações nas funções neuromusculoesqueléticas erelacionadas com o movimento e das funções da voz e fala em consequência de um acidente de viaçãoaos 19 anos. Manifesta tetraplegia com imobilização dos membros inferiores, dificuldade na motricidadefina dos membros superiores e na comunicação oral; desloca-se em cadeira de rodas.

Inscreveu-se no Centro Novas Oportunidades com o objectivo de concluir o 9º ano de escolaridade,uma vez que abandonou a Escola depois de concluir o 6.º ano de escolaridade. O seu objectivo éaumentar a sua qualificação escolar e por conseguinte potenciar o seu perfil de empregabilidade.

A nível dos processos mentais de aprendizagem, o Jorge não apresenta limitações cognitivas e demonstragrande motivação e autonomia para a realização das actividades propostas.

As dificuldades que surgiram e com as quais a equipa técnico-pedagógica teve de se confrontar, foram:

• os horários dos transportes adaptados que foram disponibilizados para a deslocação residência- Centro Novas Oportunidades nem sempre correspondiam à calendarização prévia das sessõescom o grupo;

• o estado de saúde débil provocava ausências intercaladas às sessões calendarizadas;• a dependência de uma terceira pessoa ao nível da higiene pessoal, condicionava a frequência;

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• a dificuldade ao nível da escrita manual e outras actividades que exigiam motricidade fina ecomunicação oral, desencadearam outras dificuldades.

Assim, na operacionalização de todo o processo de RVCC com o Jorge, salientam-se as seguintesadaptações:

• cronograma de actividades/sessões flexíveis, de acordo com a disponibilidade do horário dotransporte adaptado;

• equipamento informático disponibilizado, com as ajudas técnicas/produtos de apoio apropriadasà situação do Jorge (rato e teclado adaptados), através da articulação com Centro Especializado;

• a duração das actividades e respectivos intervalos foram flexibilizados de acordo com o ritmo detrabalho do Jorge;

• espaços/salas de grupos disponibilizados de forma a permitir que o Jorge circule na cadeira derodas sem constrangimentos;

• nas actividades de higiene pessoal e facilitação da interacção comunicacional, foi solicitado aoJorge que se fizesse acompanhar de uma pessoa próxima para o apoiar durante a sua permanênciano Centro Novas Oportunidades.

Ao nível relacional, salienta-se a atitude pró-activa da equipa técnico-pedagógica no apoio à realizaçãode tarefas sempre que as mesmas envolvessem motricidade fina, como por exemplo, colocação da penno computador, introdução dos materiais/trabalhos no Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, colagense apoio na escrita manual, nomeadamente aquando da assinatura do registo de presenças. O PortefólioReflexivo de Aprendizagens foi construído, privilegiando a comunicação via e-mail com a equipa técnico--pedagógica no sentido de facilitar a partilha e apresentação de sugestões de melhoria.

Na Sessão de Júri, o Jorge apostou na construção e apresentação de um filme, enquanto representaçãoda sua história de vida e das competências adquiridas. Após a certificação do 9º ano, o Jorge decidiucontinuar a investir no desenvolvimento do seu perfil de empregabilidade, pelo que se inscreveu numCurso de Educação e Formação de Adultos, com o objectivo de alcançar um nível mais elevado dequalificação escolar e profissional.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências Bibliográficas

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Fátima Sequeira. (2002). Referencial de Competências-Chave - Educação e Formação de Adultos. Lisboa:

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- Agência Nacional para a Qualificação e Instituto de Orientação Profissional (2008). Metodologia deAcolhimento, Diagnóstico e Encaminhamento de Adultos: Centro Novas Oportunidades. Lisboa: ANQ.

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- Centro de Reabilitação Profissional de Gaia e Instituto de Superior de Ciências Trabalho e das Empresas

(2007). Mais Qualidade de Vida para as Pessoas com Deficiências e Incapacidades - Uma Estratégia paraPortugal. Vila Nova de Gaia: Centro de Reabilitação Profissional de Gaia.

- Centro de Reabilitação Profissional de Gaia (2004). Interacção com a Pessoa com Deficiência - Manualde Etiqueta. Lisboa: Instituto de Emprego e Formação Profissional.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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- ONU - Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. [Em linha] 2006

Disponível em <URL: http://www.un.org/disabilities/>

- Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (2007). Guia daAcessibilidade e mobilidade para Todos, Apontamentos para uma melhor interpretação do DL163/2006de 8 de Agosto, 2006. Porto: INOVA.

- United Nations Department of Public Information (1994). Standard Rules on the Equalization of Opportunitiesfor Persons with Disabilities. New York: United Nations.

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Segregation.

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- WHO (2001). International Classification of Functioning, Disability and Health. Geneva: World Health

Organisation.

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ANEXO I

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Anexo I

Lista de centros especializados

Lista de centros especializados, que consta do Despacho do INR, I.P., de 2009, para ajudastécnicas/produtos de apoio para pessoas com deficiência:

• Associação de Pais e Amigos de Crianças de Barcelos;• Associação de Pais para a Educação de Crianças Deficientes Auditivas - APECDA;• Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã - ARCIL;• Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral - Núcleos Regionais de Beja, Braga,

Coimbra, Évora, Faro, Guimarães, Sul/Lisboa, Vila Real, Norte e Viseu;• Casa Pia de Lisboa - Instituto Jacob Rodrigues Pereira;• Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão;• Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian;• Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral de Coimbra;• Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral do Porto;• Centro de Reabilitação Profissional de Alcoitão;• Centro de Reabilitação Profissional de Gaia;• Centro Nacional de Apoio a Deficientes Profundos João Paulo II - Fátima;• Clínica de Medicina Física e de Reabilitação da Santa Casa da Misericórdia

de Vila do Conde;• Fundação Irene Rolo;• Hospital da Prelada - Porto;• Hospital Infantil São João de Deus - Montemor-o-Novo;• Liga Portuguesa de Deficientes Motores;• Unidade de Avaliação do Desenvolvimento e Integração Precoce - UADIP;• Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto.

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ANEXO II

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Anexo II

Lista de entidades especializadas na intervenção com pessoas com deficiências e incapacidades

• Agência Nacional para a Qualificação - http://www.anq.gov.pt/

• Associação de Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa

• Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra - http://www.apc-coimbra.org.pt/

• Associação de Saúde Mental do Algarve - http://www.asmal.org.pt/intro/index.html

• Associação de Tradutores e Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa

• Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal - http://www.acapo.pt/

• Associação O Direito de Aprender - http://www.direitodeaprender.com.pt/

• Associação Portuguesa de Surdos - http://www.apsurdos.pt/

• Casa Pia de Lisboa (CED António Aurélio Da Costa Ferreira) - http://www.casapia.pt

• Cento de Educação e Formação Profissional Integrada - http://www.cefpi.pt/

• Centro de Reabilitação Profissional de Gaia - http://www.crpg.pt

• Centro Novas Oportunidades Arrábida. Agrupamento de Escolas Lima de Freitas - http://www.limafreitas.org

• Direcção Geral de Inovação de Desenvolvimento Curricular - http://www.dgidc.min-edu.pt/

• Federação Portuguesa das Associações de Surdos - http://www.fpas.org.pt

• Federação Portuguesa de Autismo - http://www.appda-lisboa.org.pt/federacao/

• Hospital de Santa Maria - Lisboa (para consultas de baixa visão) http://www.hsm.min-saude.pt

• Hospital Geral de São João - Porto (para consultas de baixa visão) http://www.hsjoao.min-saude.pt/

• Hospital Geral dos Covões - Coimbra (para consultas de baixa visão) http:// www.chc.min-saude.pt/

• Instituto do Emprego e Formação Profissional - http://www.iefp.pt/Paginas/Home.aspx

• Instituto Nacional para a Reabilitação - http://www.inr.pt

• Portal do Cidadão com Deficiência - http://www.pcd.pt/

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ANEXO II

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Lista de Centros de Recurso para a Inclusão - lista das instituições acreditadashttp://www.min-edu.pt/np3/63

• Associação de Pais e Técnicos para a Integração do Deficiente - Nós

• Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) - http://www.apc-coimbra.org.pt

• Associação de Paralisia Cerebral de Évora (APCE) - http://www.apce.org.pt

• Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL) - http://www.arcil.org.pt

• Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Viseu (APPACDM de Viseu)

• Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Elvas (APPACDM de Elvas) -

http://www.appacdm-elvas.org.pt/

• Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Setúbal (APPACDM de Setúbal)

• Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Soure (APPACDM de Soure)

• Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Vila Real-Sabrosa (APPACDM

de Vila Real-Sabrosa)

• Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral - Núcleo Regional de Viseu (APPC de Viseu) http://www.appc-

viseu.org.pt/

• Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral de Faro (APPC de Faro)- http://www.appc-faro.org.pt

• Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo de Lisboa (APPDA de Lisboa)

http://www.appda-lisboa.org.pt

• Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo do Norte (APPDA Norte)

http://www.appda-norte.org.pt

• Centro de Acção Social do Concelho de Ílhavo (CASCI)

• Centro de Ensino e Recuperação do Entroncamento (CERE) http://www.cere.no.sapo.pt/

• Centro de Integração e Reabilitação de Tomar (CIRE)

• Centro de Paralisia Cerebral de Beja (APPC de Beja) http://www.cpcbeja.org/

• Centro de Reabilitação e Integração Torrejano (CRIT) http://www.crit.pt

• Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados da Amadora (Cerciama)

• Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Lisboa (Cercilisboa)

http://www.cercilisboa.org.pt/

• Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Seixal e Almada (CERCISA)

• Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Sesimbra (Cercizimbra)

• Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Fafe (Cercifaf) http://www.cercifaf.pt/

• Cooperativa de Ensino e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Leiria (Cercilei)

• Cooperativa de S. Pedro de Barcarena - Educação e Reabilitação de Cidadãos com Deficiência -

http://web.educom.pt/

• Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Vila Nova de Gaia (Cercigaia)

• Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais (Cercica)

• Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas (CERCI Flor da vida)

• Externato Zazzo- http://www.externatozazzo.easyway.pt/

• Movimento de Apoio ao Diminuído Intelectual (MADI)

• Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Intelectual (MAPADI)

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ANEXO II

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o g

lob

al d

e u

m t

ext

o,

tend

o e

m c

ont

a a

sequê

ncia

e a

cau

salid

ade.

- Dom

inar

as

regr

as e

lem

enta

res

do c

ódig

o es

crito

(ort

ogr

afia

, ace

ntua

ção, m

orf

oss

inta

xe,

pont

uaçã

o).

- Fa

zer

corr

espond

er m

udan

ças

de

assu

nto a

mud

ança

s de

par

ágra

fo.

- Lo

caliz

ar o

enu

ncia

do n

o tem

po e

no e

spaç

o,

utili

zand

o os

deí

ctic

os a

dequ

ados

(hoj

e, a

man

hã,

aqui

, aí,

…).

- E

ncad

ear

as id

eias

no tex

to d

e m

odo li

near

,co

eren

te e

cons

ecut

ivo.

- A

deq

uar

o c

ódig

o e

scrito

à fin

alid

ade

do tex

to.

- R

econh

ecer

a d

iver

sidad

e de

lingu

agen

sut

iliza

das

na

com

unic

ação

hum

ana.

- U

tiliz

ar e

ficaz

men

te a

ling

uage

m g

estu

al p

ara

tran

smiti

r um

a m

ensa

gem

.-

Iden

tific

ar s

ímbolo

s e

ícone

s un

iver

sais

.- I

nter

pret

ar im

agen

s à

luz

de r

efer

ente

s pe

ssoa

ise

soci

ais.

1B 1C 1D

b210

Fun

ções

da

visã

ob2

15 F

unçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b220

Sen

saçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b229

Vis

ão e

fun

ções

rel

acio

nadas

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as37

ISO

22 0

3 P

rodut

os

de

apoio

par

a ve

rE

x.: S

iste

mas

Víd

eo p

ara

amplia

ção d

e im

agem

: Sm

artv

iew

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Gui

a de

Ass

inat

ura;

pap

el /

plá

stic

o p

ara

escr

ita e

spec

ial

22 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão á

udio

, im

agem

e v

ídeo

Ex.

: Sis

tem

as d

igita

l Dai

sy22

27

Pro

dut

os

de

apoio

par

a al

arm

e, in

dic

ação

e s

inal

izaç

ãoE

x.: G

PS

/ r

elógi

o so

noro

22 3

0 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.:S

oftw

are

de

amplia

ção d

e ca

ract

eres

Zoom

Tex

t22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: D

igita

lizad

or

(sca

nner

)22

39

Dis

posi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

de

leitu

ra d

e ec

rã (

sint

etiz

ador

de

voz)

Jaw

s24

04

Mat

eria

is e

fer

ram

enta

s de

mar

caçã

oE

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isposi

tivos

par

a m

arca

r e

iden

tific

ar, c

om

o s

inai

s ou

sím

bolo

s27

06

Inst

rum

ento

s de

med

ida

Ex.

: Fita

s m

étrica

s co

m m

arca

s em

rel

evo e

med

idore

s dig

itais

sono

ros

37A

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as in

clue

m:

e330

Fam

ília

pró

xim

ae3

15 F

amíli

a al

arga

da

e320

Am

igos

e325

Con

heci

dos,

par

es, c

oleg

as, v

izin

hos

e m

embr

os d

a co

mun

idad

ee3

30 P

esso

as e

m p

osi

ção d

e au

toridad

e

85

e340

Pre

stad

ore

s de

cuid

ados

pes

soai

s e

assi

sten

tes

pes

soai

s.e3

60 O

utro

s pro

fissi

ona

ise4

40 A

titud

es in

div

idua

is d

e pre

stad

ore

s de

cuid

ados

pes

soai

se

assi

sten

tes

pes

soai

s.e4

55 A

titud

es in

div

idua

is d

e out

ros

pro

fissi

ona

is

Page 87: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES D

A V

ISÃ

OFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

2B 2C 2D

b210

Fun

ções

da

visã

ob2

15 F

unçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b220

Sen

saçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b229

Vis

ão e

fun

ções

rel

acio

nadas

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

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cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as37

ISO

22 0

3 P

rodut

os

de

apoio

par

a ve

rEx.

: Sis

tem

as V

ídeo

par

a am

plia

ção

de im

agem

: Sm

artv

iew

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Gui

a de

Ass

inat

ura;

pap

el /

plá

stic

o p

ara

escr

itaes

pec

ial

22 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão á

udio

,im

agem

e v

ídeo

Ex.

: Sis

tem

as D

igita

l D

aisy

22 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a al

arm

e, in

dic

ação

e s

inal

izaç

ãoE

x.: G

PS

/ r

elógi

o s

ono

ro22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: S

oftw

are

de

amplia

ção d

e ca

ract

eres

Zoom

Tex

t22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: D

igita

lizad

or

(sca

nner

)22

39

Dis

posi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

de

leitu

ra d

e ec

rã (si

ntet

izad

or

de

voz)

Jaw

s24

04

Mat

eria

is e

fer

ram

enta

s de

mar

caçã

oE

x.: D

isposi

tivos

par

a m

arca

r e

iden

tific

ar, c

om

o s

inai

sou

sím

bolo

s27

06

Inst

rum

ento

s de

med

ida

Ex.

: Fita

s m

étrica

s co

m m

arca

s em

rel

evo m

edid

ore

sdig

itais

sono

ros

- A

pro

priar

-se

das

ter

min

olo

gias

esp

ecífi

cas

dos

docu

men

tos

func

iona

is.

- D

istin

guir a

s id

eias

princ

ipai

s e

aces

sórias

de

um tex

to.

- Id

entif

icar

as

mar

cas

text

uais

esp

ecífi

cas

dos

dis

curs

os

narr

ativ

oe

des

criti

vo.

- Id

entif

icar

a m

ensa

gem

princ

ipal

de

um tex

to g

lobal

ou

de

umex

cert

o e

os

elem

ento

s que

par

a el

a co

ncorr

em.

- E

sque

mat

izar

/Org

aniz

ar a

ord

em ló

gica

das

idei

as n

um tex

to.

- U

tiliz

ar e

stra

tégi

as d

iver

sific

adas

de

extr

acçã

o d

e in

form

ação

espec

ífica

de

um tex

to.

- R

econs

trui

r o s

igni

ficad

o g

lobal

do tex

to.

- R

esum

ir a

info

rmaç

ão li

da.

- E

stab

elec

er r

elaç

ões

de

sent

ido e

ntre

sup

ort

es d

iver

sos

(imag

em,

som

, …)

e o tex

to.

- R

edig

ir tex

tos

de

acord

o c

om

um

a dad

a tip

olo

gia.

- Tr

ansf

orm

ar tex

tos

de

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o c

om

dife

rent

es tip

olo

gias

ein

terlocu

tore

s.-

Ela

bora

r pla

nos

de

text

o n

a fa

se a

nter

ior

à es

crita

.-

Red

igir tex

tos

com

obje

ctiv

os

espec

ífico

s.-

Est

rutu

rar

o d

iscu

rso e

scrito

de

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a ló

gica

e c

oer

ente

.- F

azer

cor

resp

onde

r m

udan

ças

de a

ssun

to a

mud

ança

s de

par

ágra

fo.

- S

ituar

o e

nunc

iado n

o tem

po e

no e

spaç

o, u

tiliz

ando o

s deí

ctic

os

adeq

uados

(naq

uele

tem

po, n

aque

la c

asa,

aqu

i, lá

, …).

- U

tiliz

ar o

códig

o e

scrito

de

modo c

orr

ecto

e c

oer

ente

com

o tip

ode

text

o r

edig

ido.

- P

roce

der

à a

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orr

ecçã

o e

rev

isão

do tex

to p

roduz

ido.

- R

econh

ecer

e p

roduz

ir m

ensa

gens

atr

avés

do u

so d

e dife

rent

eslin

guag

ens.

- Ass

ocia

r a

sim

bolo

gia

de li

ngua

gem

icón

ica

a ac

tivid

ades

e s

ervi

ços

espec

ífico

s.- A

nalis

ar o

uso

das

ling

uage

ns (co

res,

form

as, t

endên

cias

mus

icai

s,…

) à

luz

dos

códig

os

soci

ocu

ltura

is.

- Ide

ntifi

car a

s lin

guag

ens

utili

zada

s em

men

sage

ns d

e te

or p

ersu

asiv

o.-

Ana

lisar

o u

so m

isto

de

lingu

agen

s na

dis

sem

inaç

ão d

e va

lore

sét

icos

e cu

ltura

is.

86

Page 88: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES D

A V

ISÃ

OFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

3B 3C 3D

b210

Fun

ções

da

visã

ob2

15 F

unçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b220

Sen

saçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b229

Vis

ão e

fun

ções

rel

acio

nadas

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as37

ISO

22 0

3 P

rodut

os

de

apoio

par

a ve

rEx.

: Sis

tem

as V

ídeo

par

a am

plia

ção

de im

agem

: Sm

artv

iew

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Gui

a de

Ass

inat

ura;

pap

el /

plá

stic

o p

ara

escr

itaes

pec

ial

22 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão á

udio

,im

agem

e v

ídeo

Ex.

: Sis

tem

as D

igita

l Dai

sy22

27

Pro

dut

os

de

apoio

par

a al

arm

e, in

dic

ação

e s

inal

izaç

ãoE

x.: G

PS

/ r

elógi

o s

ono

ro22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: S

oftw

are

de

amplia

ção d

e ca

ract

eres

Zoom

Tex

t22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: D

igita

lizad

or

(sca

nner

)22

39

Dis

posi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

de

leitu

ra d

e ec

rã (si

ntet

izad

or

de

voz)

Jaw

s24

04

Mat

eria

is e

fer

ram

enta

s de

mar

caçã

oE

x.: D

isposi

tivos

par

a m

arca

r e

iden

tific

ar, c

om

o s

inai

sou

sím

bolo

s27

06

Inst

rum

ento

s de

med

ida

Ex.

: Fita

s m

étrica

s co

m m

arca

s em

rel

evo e

m

edid

ore

sdig

itais

sono

ros

- R

elac

iona

r os

elem

ento

s co

nstr

utore

s de

sent

ido n

um tex

to.

- S

egui

r o e

ncad

eam

ento

das

idei

as d

e um

tex

to e

ant

ecip

ar e

ssa

sequê

ncia

.- F

azer

juíz

os s

obre

as

info

rmaç

ões

de u

m te

xto:

ana

lisar

afir

maç

ões

cont

raditó

rias

e a

fun

dam

enta

ção d

e ar

gum

ento

s.-

Inte

rpre

tar

os

refe

rent

es e

spac

iais

e tem

pora

is n

um tex

to.

- Id

entif

icar

as

mar

cas

text

uais

esp

ecífi

cas

dos

dis

curs

os

direc

to e

indirec

to.

- In

terp

reta

r lin

guag

em m

etaf

órica

.-

Obte

r e

just

ifica

r co

nclu

sões

.

- Org

aniz

ar u

m te

xto

de a

cord

o co

m a

s id

eias

prin

cipa

is e

ace

ssór

ias

do m

esm

o.

- R

esum

ir u

m tex

to à

sua

info

rmaç

ão/m

ensa

gem

ess

enci

al.

- S

inte

tizar

info

rmaç

ão.

- A

deq

uar

vos

text

os

às s

uas

final

idad

es, t

endo e

m c

ont

a, in

clus

ive,

a pre

senç

a ou

ausê

ncia

de

índic

es d

e m

odal

idad

e (m

arca

sap

reci

ativ

as e

ava

liativ

as d

o e

nunc

iador)

.-

Cont

extu

aliz

ar o

enu

ncia

do n

o tem

po e

no e

spaç

o, d

iver

sific

ando

o u

so d

os

deí

ctic

os

(aqu

i, lá

, ago

ra, n

o ou

tro d

ia, n

o di

a se

guin

te,

no d

ia a

nter

ior,

…).

- U

tiliz

ar o

códig

o e

scrito

de

modo c

orr

ecto

e c

oer

ente

com

o tip

ode

text

o r

edig

ido, c

om

div

ersi

ficaç

ão d

e vo

cabul

ário

e e

stru

tura

sfr

ásic

as.

- P

roce

der

à a

uto-c

orr

ecçã

o e

rev

isão

dos

text

os

pro

duz

idos.

- A

deq

uar

o u

so d

e lin

guag

ens

não v

erbai

s div

ersa

s a

cont

exto

sfo

rmai

s e

info

rmai

s.-

Ana

lisar

o u

so d

e lin

guag

ens

na p

lura

lidad

e de

man

ifest

ações

artís

ticas

(m

oda,

tea

tro, p

intu

ra, a

rtes

anat

o, m

úsic

a).

- A

ssoci

ar a

man

ipul

ação

das

dife

rent

es li

ngua

gens

à m

ensa

gem

que

um

dad

o d

iscu

rso p

rete

nde

tran

smiti

r (d

iscu

rso p

ersu

asiv

o -

argu

men

tativ

o).

- Dis

tingu

ir sí

mbo

los

univ

ersa

is rel

ativ

os a

div

erso

s tip

os d

e lin

guag

em(s

igni

ficad

o de

ges

tos,

son

s, c

ores

, núm

eros

) e a

nalis

á-lo

s m

edia

nte

valo

res

étni

cos

e cu

ltura

is.

87

Page 89: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES D

A V

ISÃ

OFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

1A 1B 1C

b210

Fun

ções

da

visã

ob2

15 F

unçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b220

Sen

saçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b229

Vis

ão e

fun

ções

rel

acio

nadas

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as37

ISO

22 0

3 P

rodut

os

de

apoio

par

a ve

rEx.

: Sis

tem

as V

ídeo

par

a am

plia

ção

de im

agem

: Sm

artv

iew

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Gui

a de

Ass

inat

ura,

pap

el /

plá

stic

o p

ara

escr

itaes

pec

ial

22 1

5 P

rodut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oE

x.: M

áqui

na d

e ca

lcul

ar s

ono

ra22

18

Pro

dut

os

de

apoio

par

a tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão á

udio

,im

agem

e v

ídeo

Ex.

: Sis

tem

as D

igita

l Dai

sy22

24

Pro

dut

os

de

apoio

par

a te

lefo

nar

(e m

ensa

gens

tele

mát

icas

)E

x.: a

plic

ação

info

rmát

ica

par

a am

plia

r /

ler

o e

crã

do

tele

móve

l22

27

Pro

dut

os

de

apoio

par

a al

arm

e, in

dic

ação

e s

inal

izaç

ãoE

x.: G

PS

ou

reló

gio s

ono

ro22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: S

oftw

are

de

amplia

ção d

e ca

ract

eres

Zoom

Tex

t22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: D

igita

lizad

or

(sca

nner

)22

39

Dis

posi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

de

leitu

ra d

e ec

rã (si

ntet

izad

or

de

voz)

Jaw

s24

04

Mat

eria

is e

fer

ram

enta

s de

mar

caçã

oE

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isposi

tivos

par

a m

arca

r e

iden

tific

ar, c

om

o s

inai

sou

sím

bolo

s27

03

Pro

dut

os

de

apoio

par

a m

elho

rar

o a

mbie

nte

Ex.

: Cai

xa a

cúst

ica

par

a im

pre

ssora

Bra

ille

27 0

6 In

stru

men

tos

de

med

ida

Ex.

: Fita

s m

étrica

s co

m m

arca

s em

rel

evo e

med

idore

sdig

itais

sono

ros

- Ope

ra e

quip

amen

to te

cnol

ógic

o di

vers

ifica

do (p

or e

xem

plo:

máq

uina

de

lava

r, ap

arel

ho d

e fa

x, tel

evis

ão, c

aixa

mul

tiban

co, t

elem

óve

l,so

nda,

sis

tem

a de

rega

, etc

.).

- Li

ga, d

eslig

a e

rein

icia

corr

ecta

men

te o

com

put

ador

e per

iférico

s,des

igna

dam

ente

a im

pre

ssora

.-

Usa

o r

ato: a

pont

a, c

lica,

dup

lo-c

lique

, sel

ecci

ona

e a

rras

ta.

- R

econh

ece

os

ícone

s de

bas

e do a

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nte

de

trab

alho

.-

Abre

, red

imen

siona

, res

taur

a e

fech

a um

a ja

nela

des

se a

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nte.

- R

econh

ece

as d

ifere

ntes

bar

ras

de

uma

jane

la d

o a

mbie

nte

de

trab

alho

e s

uas

funç

ões

.-

Cria,

abre

, apag

a e

copia

pas

tas

e fic

heiros.

- U

sa o

Men

u In

icia

r par

a ab

rir

um p

rogr

ama.

- U

sa a

funç

ão L

ocal

izar

par

a en

cont

rar

fiche

iros

ou

pas

tas

cria

dos.

- Usa

alg

uns

dos

aces

sório

s do

sis

tem

a op

erat

ivo:

cal

cula

dora

, lei

tor

de

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s, g

rava

dor

de

áudio

, jogo

s, e

tc.

- A

bre

um

docu

men

to d

e pro

cess

amen

to d

e te

xto.

- R

econh

ece

as fun

ções

dos

dife

rent

es e

lem

ento

s da

jane

la: b

arra

de

ferr

amen

tas,

bar

ra d

e m

enus

, bar

ra d

e es

tado, b

arra

s de

des

loca

men

to, …

- A

bre

um

docu

men

to já

exi

sten

te, a

ltera

-o e

gua

rda-

o.

- C

ria

um n

ovo

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to, i

nser

e te

xto e

form

ata-

o, u

sand

o a

sfu

nções

das

bar

ras

de

ferr

amen

tas.

- P

ré-v

isua

liza

um d

ocu

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to.

- Im

prim

e um

docu

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to u

tiliz

ando a

s opçõ

es b

ase

de

impre

ssão

.-

Gua

rda

o d

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to/s

no d

isco

ríg

ido o

u dis

que

te.

- In

icia

um

pro

gram

a de

nave

gaçã

o (

brow

ser)

na W

eb.

- R

econh

ece

as fun

ções

das

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rent

es b

arra

s do p

rogr

ama

de

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gaçã

o: b

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s de

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amen

tas,

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ra d

e es

tado, …

- Id

entif

ica

e in

terp

reta

voca

bul

ário

esp

ecífi

co u

sado n

a In

tern

et.

- U

tiliz

a um

end

ereç

o e

aced

e à

info

rmaç

ão.

- C

lica

num

link

(te

xto o

u im

agem

) e

volta

à p

ágin

a princ

ipal

.-

Pes

qui

sa e

m d

ifere

ntes

moto

res

de

bus

ca.

- U

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a um

a pal

avra

-cha

ve n

uma

pes

qui

sa.

- E

ntra

em

síti

os

apont

ados

na p

esqui

sa e

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ao m

oto

r de

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ca.

- A

dic

iona

um

a pág

ina

da

Web

à p

asta

Fav

orito

s.- Lê

, apag

a e

reen

via

men

sage

ns r

eceb

idas

, em

corr

eio e

lect

róni

co.

1D

88

Page 90: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

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ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES D

A V

ISÃ

OFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

2A 2B 2C

b210

Fun

ções

da

visã

ob2

15 F

unçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b220

Sen

saçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b229

Vis

ão e

fun

ções

rel

acio

nadas

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as37

ISO

22 0

3 P

rodut

os

de

apoio

par

a ve

rEx.

: Sis

tem

as V

ídeo

par

a am

plia

ção

de im

agem

: Sm

artv

iew

22 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão á

udio

,im

agem

e v

ídeo

Ex.

: Sis

tem

as D

igita

l Dai

sy22

24

Pro

dut

os

de

apoio

par

a te

lefo

nar

(e m

ensa

gens

tele

mát

icas

)E

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

a am

plia

r /

ler

o e

crã

do

tele

móve

l com

sin

tetiz

ador

de

voz

22 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a al

arm

e, in

dic

ação

e s

inal

izaç

ãoE

x.: G

PS

/ r

elógi

o s

ono

ro22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: S

oftw

are

de

amplia

ção d

e ca

ract

eres

Zoom

Tex

t22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: D

igita

lizad

or

(sca

nner

)22

39

Dis

posi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

de

leitu

ra d

e ec

rã (si

ntet

izad

or

de

voz)

Jaw

s24

04

Mat

eria

is e

fer

ram

enta

s de

mar

caçã

oE

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isposi

tivos

par

a m

arca

r e

iden

tific

ar, c

om

o s

inai

sou

sím

bolo

s27

03

Pro

dut

os

de

apoio

par

a m

elho

rar

o a

mbie

nte

Ex.

: Cai

xa a

cúst

ica

par

a im

pre

ssora

Bra

ille

27 0

6 In

stru

men

tos

de

med

ida

Ex.

: Fita

s m

étrica

s co

m m

arca

s em

rel

evo e

med

idore

sdig

itais

sono

ros

- In

troduz

/alte

ra c

ont

acto

s te

lefó

nico

s na

age

nda

de

um tel

emóve

l.-

Rece

be e

envi

a m

ensa

gens

em

SM

S a

trav

és

de u

m t

ele

vel.

- Li

ga, d

eslig

a e

rein

icia

corr

ecta

men

te o

com

put

ador

e per

iférico

s,des

igna

dam

ente

um

sca

nner

.-

Usa

o r

ato: a

pont

a, c

lica,

dup

lo-c

lique

, sel

ecci

ona

e a

rras

ta.

- R

econh

ece

os

ícone

s do a

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nte

de

trab

alho

e a

s su

as fu

nções

.-

Rec

onh

ece

as d

ifere

ntes

bar

ras

de

uma

jane

la e

sua

s fu

nções

.-

Cria,

abre

, apag

a e

copia

pas

tas

e fic

heiros.

- Usa

alg

uns

dos

aces

sório

s do

sis

tem

a op

erat

ivo:

cal

cula

dora

, lei

tor

de

CD

/DVD

, gra

vador

de

vídeo

/DVD

, jogo

s, e

tc.

- C

onf

igur

a as

pro

prie

dad

es d

o m

oni

tor,

fund

o e

pro

tecç

ão d

o e

crã.

- A

bre

um

docu

men

to d

e pro

cess

amen

to d

e te

xto.

- R

econh

ece

as fun

ções

dos

dife

rent

es e

lem

ento

s da

jane

la: b

arra

de

ferr

amen

tas,

bar

ra d

e m

enus

, bar

ra d

e es

tado, b

arra

s de

des

lo-

cam

ento

,…-

Abre

um

docu

men

to já

exi

sten

te, a

ltera

-o e

gua

rda-

o.

- C

ria

um n

ovo

docu

men

to, i

nser

e te

xto, f

orm

ata

e fa

z a

verific

ação

ort

ogr

áfic

a e

gram

atic

al.

- Cria

um

a ta

bela

e a

ltera

os

seus

por

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ores

de

estil

o (p

or e

xem

plo:

inse

re e

elim

ina

colu

nas

e lin

has;

mud

a o

est

ilo e

esp

essu

ra d

elin

ha; i

nser

e so

mbre

ado o

u co

r na

s cé

lula

s).

- Adi

cion

a im

agen

s e

form

as a

utom

átic

as a

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doc

umen

to e

alte

ra-a

s_ c

om a

juda

de

um m

edia

dor

se fo

r im

port

ante

par

a a

pess

oa c

ega

- U

sa o

Wor

dArt.

- Im

prim

e um

docu

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to u

tiliz

ando a

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es b

ase

de

impre

ssão

.

- In

icia

um

pro

gram

a de

nave

gaçã

o (

brow

ser)

na W

eb e

abre

um

ender

eço d

a N

et.

- R

econh

ece

as fun

ções

das

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rent

es b

arra

s do p

rogr

ama

de

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gaçã

o: b

arra

s de

ferr

amen

tas,

bar

ra d

e es

tado,…

- C

lica

num

link

(te

xto o

u im

agem

) e

volta

à p

ágin

a princ

ipal

.-

Pes

qui

sa e

m d

ifere

ntes

moto

res

de

bus

ca, u

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ando o

u nã

o u

ma

pal

avra

-cha

ve.

- A

dic

iona

um

a pág

ina

da

Web

à p

asta

Fav

orito

s.-

Cria

uma

caix

a de

corr

eio p

esso

al.

- Lê

, apag

a e

resp

ond

e a

men

sage

ns r

eceb

idas

, usa

ndo o

livr

o d

een

der

eços.

2D

89

Page 91: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES D

A V

ISÃ

OFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

3A 3B 3C

b210

Fun

ções

da

visã

ob2

15 F

unçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b220

Sen

saçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b229

Vis

ão e

fun

ções

rel

acio

nadas

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

CIF

e125

Pro

duto

s e

tecn

olog

ias

para

a c

omun

icaç

ãoe1

30 P

rodut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

pes

soas

sig

nific

ativ

as37

ISO

22 0

3 P

rodut

os

de

apoio

par

a ve

rE

x.: S

iste

mas

Víd

eo p

ara

amplia

ção d

eim

agem

: Sm

artv

iew

22 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão á

udio

, im

agem

e v

ídeo

Ex.

: Sis

tem

as D

igita

l Dai

sy22

27

Pro

dut

os

de

apoio

par

a al

arm

e, in

dic

ação

e si

naliz

ação

Ex.

: GP

S /

rel

ógi

o s

ono

ro22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: S

oftw

are

de

amplia

ção d

e ca

ract

eres

Zoom

Tex

t22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

para

com

puta

dore

sE

x.: D

igita

lizad

or

(sca

nner

)22

39

Dis

posi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

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plic

ação

info

rmát

ica

de

leitu

ra d

eec

rã (

sint

etiz

ador

de

voz)

Jaw

s24

04

Mat

eria

is e

fer

ram

enta

s de

mar

caçã

oE

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isposi

tivos

par

a m

arca

r e

iden

tific

ar,

com

o s

inai

s ou

sím

bolo

s27

03

Pro

dut

os

de

apoio

par

a m

elho

rar

oam

bie

nte

Ex.

: Cai

xa a

cúst

ica

par

a im

pre

ssora

Bra

ille

27 0

6 In

stru

men

tos

de

med

ida

Ex.

: Fita

s m

étrica

s co

m m

arca

s em

rel

evo

e m

edid

ore

s dig

itais

sono

ros

- A

bre

, red

imen

siona

e fec

ha u

ma

jane

la d

o a

mbie

nte

de

trab

alho

;-

Conf

igur

a no

com

put

ador

hora

, dat

a, p

ropried

ades

do m

oni

tor,

fund

o e

pro

tecç

ão d

o e

crã,

…;

- C

ria

um a

talh

o p

ara

um fic

heiro e

mud

a o n

om

e;-

Usa

ace

ssórios

do s

iste

ma

oper

ativ

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alcu

ladora

; jogo

s; P

aint

;-

Act

iva

um p

rogr

ama

antiv

írus

e s

uas

opçõ

es d

e se

gura

nça.

- C

ria

uma

nova

folh

a de

cálc

ulo;

- In

sere

núm

eros

e te

xto e

m c

élul

as e

form

ata-

os;

- A

dic

iona

lim

ites,

core

s e

pad

rões

;-

Util

iza

fórm

ulas

lógi

cas

e ar

itmét

icas

num

a cé

lula

;-

Util

iza

dife

rent

es form

as d

e no

taçã

o;

- A

pre

sent

a os

núm

eros

de

uma

célu

la e

m p

erce

ntag

em;

- Im

port

a par

a a

folh

a um

a im

agem

, ou

text

o;

- C

ria

dife

rent

es e

stilo

s de

gráf

ico p

ara

anal

isar

info

rmaç

ão e

modifi

ca-o

s;-

Exp

ort

a um

a fo

lha

de

cálc

ulo o

u gr

áfic

o;

- U

tiliz

a um

a lis

ta c

om

o u

ma

bas

e de

dad

os;

- U

sa a

s fu

nções

de

bas

e de

dad

os

par

a ge

rir e

ana

lisar

os

dad

os

de

uma

lista

.

- C

ria

um d

ocu

men

to, i

nser

e te

xto, i

mag

ens,

tab

elas

e form

ata-

os;

- In

sere

núm

eros

de

pág

ina,

cab

eçal

ho e

nota

s de

rodap

é, n

um d

ocu

men

to;

- In

sere

tex

to a

utom

átic

o n

um d

ocu

men

to;

- Fo

rmat

a o d

ocu

men

to e

m c

olu

nas;

- A

bre

um

pro

gram

a de

apre

sent

ação

;-

Cria

uma

nova

apre

sent

ação

;-

Adic

iona

tex

to e

imag

em à

apre

sent

ação

;-

Util

iza

as fer

ram

enta

s de

cort

ar, c

opia

r e

cola

r te

xto o

u im

agem

;-

Inse

re u

m d

uplic

ado d

o d

iaposi

tivo e

alte

ra o

seu

cont

eúdo;

- A

dic

iona

efe

itos

de

anim

ação

e tra

nsiç

ão a

os

dia

posi

tivos;

- R

ealiz

a um

a ap

rese

ntaç

ão.

- In

icia

um

pro

gram

a de

nav

egaç

ão (b

row

ser)

na W

eb e

abr

e um

end

ereç

o da

Net

;-

Rec

onh

ece

as fun

ções

das

dife

rent

es b

arra

s do p

rogr

ama

de

nave

gaçã

o:

bar

ras

de

ferr

amen

tas,

bar

ra d

e es

tado,…

;-

Pes

qui

sa e

m d

ifere

ntes

moto

res

de

bus

ca, u

tiliz

ando o

u nã

o p

alav

ra-c

have

;-

Cria

uma

caix

a de

corr

eio p

esso

al e

org

aniz

a um

livr

o d

e en

der

eços;

- Lê

, apag

a e

envi

a m

ensa

gens

, com

ou

sem

fic

heiro a

nexo

;-

Util

iza

info

rmaç

ão r

eceb

ida

via

Inte

rnet

, nout

ros

suport

es;

- E

scolh

e um

a al

cunh

a (n

ickn

ame)

e e

ntra

num

a sa

la d

e co

nver

saçã

o;

3D

90

Page 92: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES D

A V

ISÃ

OFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

1A 1C

b210

Fun

ções

da

visã

ob2

15 F

unçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b220

Sen

saçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b229

Vis

ão e

fun

ções

rel

acio

nadas

MATEMÁTICA PARA A VIDA

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

pes

soas

sig

nific

ativ

as37

ISO

22 0

3 P

rodut

os

de

apoio

par

a ve

rEx.

: Sis

tem

as V

ídeo

par

a am

plia

ção

de im

agem

: Sm

artv

iew

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Gui

a de

Ass

inat

ura,

pap

el /

plá

stic

o p

ara

escr

itaes

pec

ial

22 1

5 P

rodut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oE

x.: M

áqui

na d

e ca

lcul

ar s

ono

ra22

18

Pro

dut

os

de

apoio

par

a tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão á

udio

,im

agem

e v

ídeo

Ex.

: Sis

tem

as d

e le

itura

Dai

sy22

27

Pro

dut

os

de

apoio

par

a al

arm

e, in

dic

ação

e s

inal

izaç

ãoE

x.: G

PS

ou

reló

gio s

ono

ro22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: S

oftw

are

de

amplia

ção d

e ca

ract

eres

Zoom

Tex

t22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: D

igita

lizad

or

(sca

nner

)22

39

Dis

posi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

de

leitu

ra d

e ec

rã (si

ntet

izad

or

de

voz)

Jaw

s24

04

Mat

eria

is e

fer

ram

enta

s de

mar

caçã

oE

x.: D

isposi

tivos

par

a m

arca

r e

iden

tific

ar, c

om

o s

inai

sou

sím

bolo

s27

03

Pro

dut

os

de

apoio

par

a m

elho

rar

o a

mbie

nte

Ex.

: Cai

xa a

cúst

ica

par

a im

pre

ssora

Bra

ille

27 0

6 In

stru

men

tos

de

med

ida

Ex.

: Fita

s m

étrica

s co

m m

arca

s em

rel

evo e

med

idore

sdig

itais

sono

ros

- E

fect

uar

med

içõ

es d

e gr

and

ezas

de

natu

reza

div

ersa

, util

izan

do

inst

rum

ento

s ad

equa

dos:

rég

ua/f

ita m

étrica

, bal

ança

, ter

móm

etro

med

icin

al, r

elógi

o, e

tc.

- R

egis

tar,

ord

enad

amente

, d

ado

s d

e s

ituaç

ões

reai

s re

lativ

os

am

ediç

ões

de

com

pri

men

to, d

e ca

pac

idad

e, d

e m

assa

, de

tem

po

.-

Ler

e in

terp

reta

r ta

bel

as, p

or

exem

plo

: de

rela

ção p

eso/idad

e, d

epes

o/t

aman

ho d

e pro

nto-a

-ves

tir.

- Le

r e

inte

rpre

tar

horá

rios

de

serv

iços,

de

mei

os

de

tran

sport

e, e

s-co

lare

s, e

tc.

- Le

r e

inte

rpre

tar

gráf

icos

(de

bar

ras,

pic

togr

amas

).-

Cons

trui

r ta

bel

as e

grá

ficos

de

bar

ras

rela

tivos

a si

tuaç

ões

de

vida

pes

soal

, pro

fissi

ona

l, so

cial

.-

Ler

e in

terp

reta

r ho

rários

de

serv

iços,

de

mei

os

de

tran

sport

e, e

s-co

lare

s, e

tc.,

des

de

que

line

ariz

ados.

- Le

r e

inte

rpre

tar

gráf

icos

(de

bar

ras,

pic

togr

amas

).-

Cons

trui

r ta

bel

as e

grá

ficos

de

bar

ras

rela

tivos

a si

tuaç

ões

de

vida

pes

soal

, pro

fissi

ona

l, so

cial

.

- U

sar

as fu

nções

de

uma

calc

ulad

ora

bás

ica,

por

exem

plo

o fa

ctor

cons

tant

e e

as m

emór

ias;

inte

rpre

tar

resu

ltado

s ob

tidos

no

cálc

ulo

de

expre

ssões

num

éric

as s

imple

s.-

Est

abel

ecer

liga

ções

ent

re c

onc

eito

s m

atem

átic

os

e a

prá

tica

de

pro

cedim

ento

s, n

om

eadam

ente

na

cons

truç

ão d

a fig

ura

sim

étric

a,dad

a a

origi

nal e

o e

ixo d

e si

met

ria.

- R

eso

lve

r p

rob

lem

as q

ue

en

volv

em

re

gu

lari

dad

es

nu

rica

s,ut

iliza

ndo a

cal

cula

dora

.- E

stab

elec

er c

onje

ctur

as a

par

tir d

a ob

serv

ação

(rac

iocí

nio

indu

tivo)

e te

star

conj

ectu

ras

utili

zand

o p

roce

ssos

lógi

cos

de

pen

sam

ento

.

1D

91

Page 93: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES D

A V

ISÃ

OFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

2A 2C

b210

Fun

ções

da

visã

ob2

15 F

unçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b220

Sen

saçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b229

Vis

ão e

fun

ções

rel

acio

nadas

MATEMÁTICA PARA A VIDA

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

pes

soas

sig

nific

ativ

as37

ISO

22 0

3 P

rodut

os

de

apoio

par

a ve

rEx.

: Sis

tem

as V

ídeo

par

a am

plia

ção

de im

agem

: Sm

artv

iew

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Gui

a de

Ass

inat

ura,

pap

el /

plá

stic

o p

ara

escr

itaes

pec

ial

22 1

5 P

rodut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oE

x.: M

áqui

na d

e ca

lcul

ar s

ono

ra22

18

Pro

dut

os

de

apoio

par

a tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão á

udio

,im

agem

e v

ídeo

Ex.

: Sis

tem

as d

e le

itura

Dai

sy22

27

Pro

dut

os

de

apoio

par

a al

arm

e, in

dic

ação

e s

inal

izaç

ãoE

x.: G

PS

ou

reló

gio s

ono

ro22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: S

oftw

are

de

amplia

ção d

e ca

ract

eres

Zoom

Tex

t22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: D

igita

lizad

or

(sca

nner

)22

39

Dis

posi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

de

leitu

ra d

e ec

rã (si

ntet

izad

or

de

voz)

Jaw

s24

04

Mat

eria

is e

fer

ram

enta

s de

mar

caçã

oE

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isposi

tivos

par

a m

arca

r e

iden

tific

ar, c

om

o s

inai

sou

sím

bolo

s27

03

Pro

dut

os

de

apoio

par

a m

elho

rar

o a

mbie

nte

Ex.

: Cai

xa a

cúst

ica

par

a im

pre

ssora

Bra

ille

27 0

6 In

stru

men

tos

de

med

ida

Ex.

: Fita

s m

étrica

s co

m m

arca

s em

rel

evo e

med

idore

sdig

itais

sono

ros

- U

tiliz

ar a

moed

a ún

ica

euro

pei

a e

out

ra m

oed

a fa

mili

ar e

m a

ctiv

i-da

des

do d

ia-a

-dia

, ou

em s

imul

ação

, nom

eada

men

te, e

m a

quis

içõe

sd

irec

tas,

em

op

eraç

ões

de

mul

tiban

co e

em

act

ivid

ades

que

re-

que

iram

a e

scrita

de

info

rmaç

ão n

umér

ica.

- E

fect

uar

med

içõ

es d

e gr

and

ezas

de

natu

reza

div

ersa

, util

izan

do

unid

ades

e in

stru

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tos

de

med

ida

adeq

uados.

- Le

r e

inte

rpre

tar

tabel

as d

e re

laçã

o p

eso/idad

e, d

e pes

o/t

aman

hod

e p

ronto

-a-v

est

ir,

de f

req

uênci

as a

bso

luta

s e d

e f

req

uênci

asre

lativ

as.

- Le

r e

inte

rpre

tar

horá

rios

de

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iços,

de

mei

os

de

tran

sport

e, e

s-co

lare

s, e

tc.).

- A

pre

sent

ar h

orá

rio

s, d

iári

os,

sem

anai

s o

u o

utro

s, d

e um

a fo

rma

org

aniz

ada

e cl

ara.

- Le

r e

inte

rpre

tar

gráf

icos

(de

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ras,

pic

togr

amas

).-

Cons

trui

r ta

bel

as e

grá

ficos

de

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ras

rela

tivos

a si

tuaç

ões

de

vida

pes

soal

, pro

fissi

ona

l, so

cial

.-

Ana

lisar

cri

ticam

ente

info

rmaç

ão q

ue e

nvo

lva

dad

os

num

éric

os,

reco

lhid

a pe

lo fo

rman

do d

e ór

gãos

de

com

unic

ação

, por

exe

mpl

o.

- Est

abel

ecer

con

ject

uras

a p

artir

da

obse

rvaç

ão (r

acio

cíni

o in

dutiv

o)e

test

ar c

onj

ectu

ras

utili

zand

o p

roce

ssos

lógi

cos

de

pen

sam

ento

.2D

92

Page 94: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES D

A V

ISÃ

OFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

3A 3Cb2

10 F

unçõ

es d

a vi

são

b215

Fun

ções

dos

anex

os

do o

lho

b220

Sen

saçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b229

Vis

ão e

fun

ções

rel

acio

nadas

MATEMÁTICA PARA A VIDA

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

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os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

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e135

Pro

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os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

pes

soas

sig

nific

ativ

as37

ISO

22 0

3 P

rodut

os

de

apoio

par

a ve

rEx.

: Sis

tem

as V

ídeo

par

a am

plia

ção

de im

agem

: Sm

artv

iew

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Gui

a de

Ass

inat

ura,

pap

el /

plá

stic

o p

ara

escr

itaes

pec

ial

22 1

5 P

rodut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oE

x.: M

áqui

na d

e ca

lcul

ar s

ono

ra22

18

Pro

dut

os

de

apoio

par

a tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão á

udio

,im

agem

e v

ídeo

Ex.

: Sis

tem

as d

e le

itura

Dai

sy22

27

Pro

dut

os

de

apoio

par

a al

arm

e, in

dic

ação

e s

inal

izaç

ãoE

x.: G

PS

ou

reló

gio s

ono

ro22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: S

oftw

are

de

amplia

ção d

e ca

ract

eres

Zoom

Tex

t22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: D

igita

lizad

or

(sca

nner

)22

39

Dis

posi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

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plic

ação

info

rmát

ica

de

leitu

ra d

e ec

rã (si

ntet

izad

or

de

voz)

Jaw

s24

04

Mat

eria

is e

fer

ram

enta

s de

mar

caçã

oE

x.: D

isposi

tivos

par

a m

arca

r e

iden

tific

ar, c

om

o s

inai

sou

sím

bolo

s27

03

Pro

dut

os

de

apoio

par

a m

elho

rar

o a

mbie

nte

Ex.

: Cai

xa a

cúst

ica

par

a im

pre

ssora

Bra

ille

27 0

6 In

stru

men

tos

de

med

ida

Ex.

: Fita

s m

étrica

s co

m m

arca

s em

rel

evo e

med

idore

sdig

itais

sono

ros

- A

nalis

ar e

inte

rpre

tar

criti

cam

ente

grá

ficos

rela

tivos

a si

tuaç

ões

da

real

idad

e.

- U

sar

criti

cam

ente

as

funç

ões

de

uma

calc

ulad

ora

cie

ntífi

ca.

- R

eco

nhec

er d

ifere

ntes

mo

do

s d

e re

pre

sent

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de

núm

ero

s e

dete

rmin

ar v

alor

es e

xact

os d

e nú

mer

os ir

raci

onai

s, p

or c

onst

ruçã

oco

m m

ateri

al d

e d

ese

nho

just

ifica

nd

o m

atem

atic

amente

est

epro

cedim

ento

.- I

nter

pret

ar n

umér

ica

e gr

afic

amen

te r

elaç

ões

func

iona

is, n

omea

da-

men

te d

e pr

opor

cion

alid

ade

dire

cta

e de

pro

porc

iona

lidad

e in

vers

a.- I

dent

ifica

r lig

açõe

s en

tre

a re

solu

ção

gráf

ica

e a

reso

luçã

o an

alíti

cade

sist

emas

de

equa

ções

/ine

qua

ções

.- R

esol

ver

prob

lem

as d

e m

edid

a em

des

enho

s à

esca

la, e

scol

hend

oes

cala

s par

a re

pre

sent

ar s

ituaç

ões

.- E

stab

elec

er a

liga

ção

entr

e co

ncei

tos

mat

emát

icos

e c

onhe

cim

ento

de p

roce

dim

ento

s na

rea

lizaç

ão d

e co

nstr

uçõe

s ge

omét

ricas

(qua

-drilá

tero

s, o

utro

s políg

ono

s e

luga

res

geom

étrico

s).

- Rec

onhe

cer o

conc

eito

de

sem

elha

nça

de fi

gura

s e

usar

as

rela

ções

entr

e el

emen

tos

de

figur

as c

om

a m

esm

a fo

rma.

- D

escr

ever

fig

uras

geo

mét

rica

s no

pla

no e

no e

spaç

o.

- In

ferir

leis

de

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ação

de

sequê

ncia

s, n

umér

icas

ou

geom

étric

asut

iliza

ndo s

imbolo

gia

mat

emát

ica,

nom

eadam

ente

exp

ress

ões

de-

sign

atórias

.- E

stab

elec

er c

onje

ctur

as a

par

tir d

a ob

serv

ação

(rac

iocí

nio

indu

tivo)

e te

star

conj

ectu

ras

utili

zand

o p

roce

ssos

lógi

cos

de

pen

sam

ento

.

3D

93

Page 95: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES D

A V

ISÃ

OFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

b210

Fun

ções

da

visã

ob2

15 F

unçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b220

Sen

saçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b229

Vis

ão e

fun

ções

rel

acio

nadas

CIDADANIA E EMPREGABILIDADE

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

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e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as37

ISO

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Gui

a de

Ass

inat

ura,

pap

el /

plá

stic

o p

ara

escr

ita e

spec

ial

22 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão á

udio

, im

agem

e v

ídeo

Ex.

: Sis

tem

as D

igita

l Dai

sy22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: S

oftw

are

de

amplia

ção d

e ca

ract

eres

Zoom

Tex

t22

39

Dis

posi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

de

leitu

ra d

e ec

rã (

sint

etiz

ador

de

voz)

Jaw

s

1B 1C

- Tr

abal

har

em d

iver

sos

cont

exto

s.

- P

artic

ipar

em

act

ivid

ades

de

form

ação

cont

ínua

.

- R

ecorr

er a

ser

viço

s de

pro

tecç

ão e

pre

venç

ãode

acid

ente

s.1D

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES D

A V

ISÃ

OFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

3Cb2

10 F

unçõ

es d

a vi

são

b215

Fun

ções

dos

anex

os

do o

lho

b220

Sen

saçõ

es d

os

anex

os

do o

lho

b229

Vis

ão e

fun

ções

rel

acio

nadas

CIDADANIA E EMPREGABILIDADE

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as37

ISO

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Gui

a de

Ass

inat

ura,

pap

el /

plá

stic

o p

ara

escr

ita e

spec

ial

22 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão á

udio

, im

agem

e v

ídeo

Ex.

: Sis

tem

as D

igita

l Dai

sy22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: S

oftw

are

de

amplia

ção d

e ca

ract

eres

Zoom

Tex

t22

39

Dis

posi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

de

leitu

ra d

e ec

rã (

sint

etiz

ador

de

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Jaw

s

- Con

stru

ir um

a ca

rtei

ra d

e co

mpe

tênc

ias

indi

vidu

al.

- U

tiliz

ar tec

nolo

gias

de

form

ação

à d

istâ

ncia

.

94

Page 96: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

95

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

1A 1B

b230

Fun

ções

aud

itiva

s

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

opes

soal

na

vida

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

aco

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,qu

adro

s de

letr

as e

/ou

sím

bolo

s

- E

xpre

ssar

-se

com

flu

ênci

a, a

rtic

ulan

do id

eias

e ju

stifi

cand

o o

pin

iões

.-

Uti

liza

r ad

equ

adam

ente

o c

ód

igo

lin

gu

ísti

co,

evit

and

o o

uso

exc

essi

vo d

e re

pet

içõ

es.

- A

com

panh

ar o

dis

curs

o de

rit

mo

(pau

sas,

hes

itaç

ões,

dig

ress

ões,

voc

ativ

os, …

) e

post

ura

ade-

quad

os à

sit

uaçã

o e

à au

diên

cia.

- R

etir

ar d

os d

iscu

rsos

per

cepc

iona

dos

as id

eias

ess

enci

ais.

- A

dap

tar

o d

iscu

rso a

o lo

ngo d

a co

nver

saçã

o, c

ons

oan

te a

s re

acçõ

es/r

espost

as d

o r

ecep

tor.

- In

terv

ir e

m d

iscu

ssões

de

idei

as n

o tem

po c

erto

e c

om

per

tinên

cia.

- R

econh

ecer

voca

bul

ário

esp

ecífi

co d

e docu

men

tos

func

iona

is.

- Lo

caliz

ar in

form

ação

esp

ecífi

ca n

um tex

to.

- Id

entif

icar

a m

ensa

gem

princ

ipal

de

um tex

to.

- R

econs

trui

r o s

igni

ficad

o g

lobal

de

um tex

to, t

endo e

m c

ont

a a

sequê

ncia

e a

cau

salid

ade.

- Rec

onhe

cer p

alav

ras

e ex

pres

sões

sim

ples

rela

tivas

ao

próp

rio e

aos

con

text

os e

m q

ue e

stá

inse

rido.

- Est

abel

ecer

rela

ções

fam

iliar

es, a

fect

ivas

e p

rofis

sion

ais.

- Exp

rimir

gost

os, p

refe

rênc

ias

e ro

tinas

.- C

ompr

eend

er p

alav

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e fra

ses

mui

to s

impl

es, p

or e

xem

plo,

em

avi

sos,

car

taze

s ou

folh

etos

.

- D

om

inar

as

regr

as e

lem

enta

res

do c

ódig

o e

scrito

(ort

ogr

afia

, ace

ntua

ção, m

orf

oss

inta

xe, p

ont

uaçã

o).

- Fa

zer

corr

espond

er m

udan

ças

de

assu

nto a

mud

ança

s de

par

ágra

fo.

- Loc

aliz

ar o

enu

ncia

do n

o te

mpo

e n

o es

paço

, util

izan

do o

s de

íctic

os a

dequ

ados

(hoj

e, a

man

hã, a

qui,

aí, …

).-

Enc

adea

r as

idei

as n

o tex

to d

e m

odo li

near

, coer

ente

e c

ons

ecut

ivo.

- Ide

ntifi

car-

se a

si p

rópr

io e

aos

out

ros.

- Des

crev

er p

esso

as, f

ísic

a e

psic

olog

icam

ente

.- P

reen

cher

um

a fic

ha c

om d

ados

pes

soai

s, p

or e

xem

plo,

com

nom

e, m

orad

a, n

acio

nalid

ade.

- Situ

ar-s

e, s

ituar

os

outro

s e

obje

ctos

.- D

escr

ever

obj

ecto

s.- E

scre

ver u

m te

xto

simpl

es e

cur

to s

obre

ass

unto

s co

nhec

idos

ou

rela

tivos

a á

reas

de

nece

ssid

ade

imed

iata

.

1C

Ane

xo IV

- M

atri

z R

elac

iona

l ent

re R

efer

enci

al d

e C

ompe

tênc

ias-

Cha

ve e

Fun

ções

Aud

itiv

as

- R

econh

ecer

a d

iver

sidad

e de

lingu

agen

s ut

iliza

das

na

com

unic

ação

hum

ana.

- In

terp

reta

r o c

ódig

o s

ono

ro e

ges

tual

.1D

38A

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as in

clue

m:

e330

Fam

ília

pró

xim

ae3

15 F

amíli

a al

arga

da

e320

Am

igos

e325

Conh

ecid

os,

par

es, c

ole

gas,

viz

inho

se

mem

bro

s da

com

unid

ade

e330

Pes

soas

em

posi

ção d

e au

toridad

e

e340

Pre

stad

ore

s de

cuid

ados

pes

soai

se

assi

sten

tes

pes

soai

s.e3

60 O

utro

s pro

fissi

ona

is

e440

Atit

udes

indiv

idua

is d

e pre

stad

ore

s de

cuid

ados

pes

soai

s e

assi

sten

tes

pes

soai

s.e4

55 A

titud

es in

div

idua

is d

e out

ros

pro

fissi

ona

is

Page 97: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

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ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

2A 2Bb2

30 F

unçõ

es a

uditi

vas

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

opes

soal

na

vida

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

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e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

aco

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,qu

adro

s de

letr

as e

/ou

sím

bolo

s

- R

efo

rçar

os

enun

ciad

os

lingu

ístic

os

com

ling

uage

ns n

ão v

erb

ais

ajus

tad

as à

men

sage

m (

gest

os,

sons

, …).

- A

deq

uar

o tom

, o r

itmo, o

léxi

co e

as

estr

utur

as m

orf

o-s

intá

ctic

as a

dife

rent

es s

ituaç

ões

de

com

u-ni

caçã

o.

- Pla

near

peq

uena

s in

terv

ençõ

es, d

e ac

ordo

com

um

tem

a e

uma

inte

ncio

nalid

ade

(exp

or, a

rgum

enta

r,des

crev

er).

- U

tiliz

ar a

s fu

nções

exp

ress

iva,

fáct

ica,

apel

ativ

a e

info

rmat

iva

de

form

a co

eren

te c

om

a s

ituaç

ão d

is-

curs

iva.

- P

artic

ipar

em

dis

cuss

ões

cole

ctiv

as, e

miti

ndo o

pin

iões

, conc

ord

ando o

u dis

cord

ando fun

dam

enta

-dam

ente

.

- A

pro

priar

-se

das

ter

min

olo

gias

esp

ecífi

cas

dos

docu

men

tos

func

iona

is.

- D

istin

guir a

s id

eias

princ

ipai

s e

aces

sórias

de

um tex

to.

- Id

entif

icar

as

mar

cas

text

uais

esp

ecífi

cas

dos

dis

curs

os

narr

ativ

o e

des

criti

vo.

- Id

entif

icar

a m

ensa

gem

pri

ncip

al d

e um

tex

to g

lob

al o

u d

e um

exc

erto

e o

s el

emen

tos

que

par

ael

a co

ncorr

em.

- E

sque

mat

izar

/O

rgan

izar

a o

rdem

lógi

ca d

as id

eias

num

tex

to.

- U

tiliz

ar e

stra

tégi

as d

iver

sific

adas

de

extr

acçã

o d

e in

form

ação

esp

ecífi

ca d

e um

tex

to.

- R

econs

trui

r o s

igni

ficad

o g

lobal

do tex

to.

- R

esum

ir a

info

rmaç

ão li

da.

- E

stab

elec

er r

elaç

ões

de

sent

ido e

ntre

sup

ort

es d

iver

sos

(imag

em, s

om

, …)

e o tex

to.

- Com

pree

nder

fras

es s

impl

es is

olad

as e

exp

ress

ões

frequ

ente

s re

laci

onad

as c

om á

reas

de

prio

ridad

eim

edia

ta.

- Com

pree

nder

text

os c

urto

s e

sim

ples

rela

cion

ados

com

asp

ecto

s de

inte

ress

e pe

ssoa

l.- I

dent

ifica

r o e

ssen

cial

num

anú

ncio

e e

m m

ensa

gens

sim

ples

, cur

tas

e cl

aras

.- E

ncon

trar i

nfor

maç

ão p

revi

síve

l e c

oncr

eta

em te

xtos

sim

ples

de

uso

corr

ente

(anú

ncio

s, fo

lhet

os,

emen

tas,

hor

ário

s, …

).-

Com

pree

nder

info

rmaç

ão s

obre

vár

ios

tipos

de

com

érci

o, c

arac

terís

ticas

e p

reço

s de

pro

duto

s.- C

ompr

eend

er in

form

ação

sob

re h

orár

ios,

mei

os d

e tra

nspo

rte e

sua

util

izaç

ão.

- Com

pree

nder

car

tas

pess

oais

cur

tas

e si

mpl

es.

- Seg

uir i

nstru

ções

(ser

viço

s).

- R

edig

ir tex

tos

de

acord

o c

om

um

a dad

a tip

olo

gia.

- Tr

ansf

orm

ar tex

tos

de

acord

o c

om

dife

rent

es tip

olo

gias

e in

terlocu

tore

s.-

Ela

bora

r pla

nos

de

text

o n

a fa

se a

nter

ior

à es

crita

.-

Red

igir tex

tos

com

obje

ctiv

os

espec

ífico

s.-

Est

rutu

rar

o d

iscu

rso e

scrito

de

form

a ló

gica

e c

oer

ente

.-

Faze

r co

rres

pond

er m

udan

ças

de

assu

nto a

mud

ança

s de

par

ágra

fo.

2C

96

Page 98: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

2C 2D

b230

Fun

ções

aud

itiva

s

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

opes

soal

na

vida

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

aco

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,qu

adro

s de

letr

as e

/ou

sím

bolo

s

- S

ituar

o e

nunc

iado n

o te

mpo e

no e

spaç

o, u

tiliz

ando o

s deí

ctic

os

adeq

uados

(naq

uele

tem

po, n

aque

laca

sa, a

qui,

lá, …

).-

Util

izar

o c

ódig

o e

scrito

de

modo c

orr

ecto

e c

oer

ente

com

o tip

o d

e te

xto r

edig

ido.

- P

roce

der

à a

uto-c

orr

ecçã

o e

rev

isão

do tex

to p

roduz

ido.

- R

edig

ir n

ota

s si

mple

s re

laci

ona

das

com

que

stões

de

nece

ssid

ade

imed

iata

.-

Ela

bora

r ped

idos

e tr

ansm

itir i

nfor

maç

ões

de in

tere

sse

imed

iato

.- E

stru

tura

r um

a ca

rta p

esso

al m

uito

sim

ples

, por

exe

mpl

o, p

ara

agra

dece

r alg

uma

cois

a a

algu

ém.

- Par

ticip

ar p

or e

scrit

o, n

uma

brev

e tro

ca d

e pa

lavr

as.

- Des

crev

er lu

gare

s.- P

edir

e da

r inf

orm

açõe

s.

- R

econh

ecer

e p

roduz

ir m

ensa

gens

atr

avés

do u

so d

e dife

rent

es li

ngua

gens

.- A

nalis

ar o

uso

das

ling

uage

ns (c

ores

, for

mas

, ten

dênc

ias

mus

icai

s, …

) à lu

z do

s có

digo

s so

cioc

ultu

rais

.-

Iden

tific

ar a

s lin

guag

ens

utili

zadas

em

men

sage

ns d

e te

or

per

suas

ivo.

- A

nalis

ar o

uso

mis

to d

e lin

guag

ens

na d

isse

min

ação

de

valo

res

étic

os

e cu

ltura

is.

97

Page 99: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

98

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

3A 3B

b230

Fun

ções

aud

itiva

s

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

opes

soal

na

vida

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

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e135

Pro

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os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

aco

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,qu

adro

s de

letr

as e

/ou

sím

bolo

s

3C

- Id

enti

fica

r as

inte

nçõe

s e

cara

cter

ísti

cas

gené

rica

s de

um

enu

ncia

do li

nguí

stic

o co

m v

ista

aum

a re

troa

cção

ade

quad

a.-

Pro

duz

ir e

nunc

iados

lingu

ístic

os

de

acord

o c

om

a fin

alid

ade

e a

tipolo

gia

def

inid

a.-

Dis

ting

uir

fact

os d

e op

iniõ

es, a

o ní

vel d

a in

terp

reta

ção

e da

pro

duçã

o lin

guís

tica

.-

Pla

near

a p

rodu

ção

lingu

ísti

ca d

e ac

ordo

com

a in

tenc

iona

lidad

e do

dis

curs

o e

a au

diên

cia.

- Fu

ndam

enta

r/ar

gum

enta

r opin

iões

pes

soai

s ou

de

out

rem

.

- R

elac

iona

r os

elem

ento

s co

nstr

utore

s de

sent

ido n

um tex

to.

- S

egui

r o e

ncad

eam

ento

das

idei

as d

e um

tex

to e

ant

ecip

ar e

ssa

sequê

ncia

.- F

azer

juíz

os s

obre

as

info

rmaç

ões

de u

m te

xto:

ana

lisar

afir

maç

ões

cont

radi

tória

s e

a fu

ndam

enta

ção

de

argu

men

tos.

- In

terp

reta

r os

refe

rent

es e

spac

iais

e tem

pora

is n

um tex

to.

- Id

entif

icar

as

mar

cas

text

uais

esp

ecífi

cas

dos

dis

curs

os

direc

to e

indirec

to.

- In

terp

reta

r lin

guag

em m

etaf

órica

.-

Obte

r e

just

ifica

r co

nclu

sões

.- C

ompr

eend

er te

xtos

sim

ples

e c

urto

s em

que

pre

dom

ine

uma

lingu

agem

cor

rent

e do

dia

-a-d

ia o

ure

laci

onad

a co

m o

trab

alho

.-

Com

pree

nder

as

idei

as p

rinci

pais

de

text

os r

elat

ivam

ente

com

plex

os s

obre

ass

unto

s co

ncre

tos.

- Int

erpr

etar

des

criç

ões

de a

cont

ecim

ento

s, s

entim

ento

s e

dese

jos,

em

car

tas

pess

oais

.- S

egui

r o e

ncad

eam

ento

de

lege

ndag

ens

de p

rogr

amas

tele

visi

vos,

sob

re a

ssun

tos

corr

ente

s.

- O

rgan

izar

um

tex

to d

e ac

ord

o c

om

as

idei

as p

rinc

ipai

s e

aces

sórias

do m

esm

o.

- R

esum

ir u

m tex

to à

sua

info

rmaç

ão/m

ensa

gem

ess

enci

al.

- S

inte

tizar

info

rmaç

ão.

- A

deq

uar

os

text

os

às s

uas

final

idad

es, t

endo e

m c

ont

a, in

clus

ive,

a p

rese

nça

ou

ausê

ncia

de

índic

esde

modal

idad

e (m

arca

s ap

reci

ativ

as e

ava

liativ

as d

o e

nunc

iador)

.-

Co

ntex

tual

izar

o e

nunc

iad

o n

o t

emp

o e

no

esp

aço

, div

ersi

fican

do

o u

so d

os

deí

ctic

os

(aqu

i, lá

,ag

ora,

no

outro

dia

, no

dia

segu

inte

, no

dia

ante

rior,

…).

- Util

izar

o c

ódig

o es

crito

de

mod

o co

rrec

to e

coe

rent

e co

m o

tipo

de

text

o re

digi

do, c

om d

iver

sific

ação

de

voca

bul

ário

e e

stru

tura

s fr

ásic

as.

- P

roce

der

à a

uto-c

orr

ecçã

o e

rev

isão

dos

text

os

pro

duz

idos.

- Ela

bora

r tex

tos

sim

ples

e c

urto

s, a

tend

endo

à s

ua fu

nção

e a

o de

stin

atár

io.

- Ela

bora

r tex

tos,

em

con

text

os d

iver

sific

ados

, arti

cula

ndo

info

rmaç

ão d

e m

odo

lógi

co e

coe

rent

e.- D

escr

ever

rotin

as, h

ábito

s e

inte

ress

es.

- Des

crev

er e

xper

iênc

ias,

reac

ções

e im

pres

sões

.- E

xprim

ir se

ntim

ento

s, g

osto

s, p

refe

rênc

ias

e re

jeiç

ões.

Page 100: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

3Db2

30 F

unçõ

es a

uditi

vas

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

opes

soal

na

vida

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

aco

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,qu

adro

s de

letr

as e

/ou

sím

bolo

s

- A

deq

uar

o u

so d

e lin

guag

ens

não v

erbai

s div

ersa

s a

cont

exto

s fo

rmai

s e

info

rmai

s.-

Anal

isar

o u

so d

e l

inguag

ens

na

plu

ralid

ade d

e m

anife

staç

ões

artís

ticas

(m

od

a, t

eat

ro,

pin

tura

,ar

tesa

nato

, mús

ica)

.-

Ass

oci

ar a

man

ipula

ção

das

dife

rente

s lin

guag

ens

à m

ensa

gem

que u

m d

ado

dis

curs

o p

rete

nd

etr

ansm

itir

(dis

curs

o p

ersu

asiv

o -

arg

umen

tativ

o).

- D

istin

guir

sím

bo

los

univ

ersa

is r

elat

ivo

s a

div

erso

s tip

os

de

lingu

agem

(si

gnifi

cad

o d

e ge

sto

s, s

ons

,co

res,

núm

eros)

e a

nalis

á-lo

s m

edia

nte

valo

res

étni

cos

e cu

ltura

is.

99

Page 101: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

100

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

opes

soal

na

vida

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

aco

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,qu

adro

s de

letr

as e

/ou

sím

bolo

s

1A 1B

- D

istin

gue

as p

ote

ncia

lidad

es d

esse

equi

pam

ento

.-

Reco

nhece

os

fact

ore

s d

e r

isco

e a

s p

reca

uçõ

es

a to

mar

quan

do

se t

rab

alha

com

dete

rmin

ado

seq

uipam

ento

s te

cnoló

gico

s: li

gaçõ

es s

egur

as, p

ost

ura,

fad

iga

visu

al, e

tc.

- R

econh

ece

os

ícone

s de

bas

e do a

mbie

nte

de

trab

alho

.-

Rec

onh

ece

as d

ifere

ntes

bar

ras

de

uma

jane

la d

o a

mbie

nte

de

trab

alho

e s

uas

funç

ões

.

1C-

Rec

onh

ece

as f

unçõ

es d

os

dife

rent

es e

lem

ento

s d

a ja

nela

: b

arra

de

ferr

amen

tas,

bar

ra d

e m

enus

,bar

ra d

e es

tado, b

arra

s de

des

loca

men

to,…

- R

econh

ece

as fu

nções

das

dife

rent

es b

arra

s do p

rogr

ama

de

nave

gaçã

o: b

arra

s de

ferr

amen

tas,

bar

rade

esta

do,…

- Id

entif

ica

e in

terp

reta

voca

bul

ário

esp

ecífi

co u

sado n

a In

tern

et.

b230

Fun

ções

aud

itiva

s

1D

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

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ILIT

AD

OR

ES A

MO

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IZA

R

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

opes

soal

na

vida

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

aco

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,qu

adro

s de

letr

as e

/ou

sím

bolo

s

2A 2B

- D

istin

gue

as v

anta

gens

e d

esva

ntag

ens

des

se e

qui

pam

ento

.-

Rec

onh

ece

os

fact

ore

s d

e ri

sco

e a

s p

reca

uçõ

es a

to

mar

qua

ndo

se

trab

alha

co

m d

eter

min

ado

tip

ode

equi

pam

ento

tec

noló

gico

: lig

ações

seg

uras

, post

ura,

fad

iga

visu

al, e

tc.

- R

econh

ece

os

ícone

s do a

mbie

nte

de

trab

alho

e a

s su

as fun

ções

.-

Rec

onh

ece

as d

ifere

ntes

bar

ras

de

uma

jane

la e

sua

s fu

nções

.-

Rec

onh

ece

as form

as d

e pro

pag

ação

dos

víru

s in

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átic

os

e se

us p

erig

os.

- Id

entif

ica

as m

edid

as d

e se

gura

nça

a to

mar

.

2C-

Rec

onh

ece

as f

unçõ

es d

os

dife

rent

es e

lem

ento

s d

a ja

nela

: b

arra

de

ferr

amen

tas,

bar

ra d

e m

enus

,bar

ra d

e es

tado, b

arra

s de

des

loca

men

to,…

- C

om

par

a as

ofe

rtas

de

dife

rent

es forn

eced

ore

s de

serv

iços.

- Id

entif

ica

e in

terp

reta

voca

bul

ário

esp

ecífi

co u

sado n

a In

tern

et.

- Id

entif

ica

os

cuid

ados

a te

r, re

lativ

amen

te a

os

víru

s in

form

átic

os,

no r

eceb

imen

to d

e fic

heiro

s em

ane

xo.

b230

Fun

ções

aud

itiva

s

2D

Page 102: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

101

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

3A 3D

b230

Fun

ções

aud

itiva

s

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

o p

esso

al n

a vi

da

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: Aplic

ação

info

rmát

ica

par

a co

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

eG

RID

, qua

dro

s de

letr

as e

/ou

sím

bolo

s

- R

econh

ece

os

fact

ore

s de

risc

o e

as

pre

cauç

ões

a tom

ar q

uand

ose

tra

bal

ha c

om

det

erm

inad

o t

ipo

de

equi

pam

ento

tec

noló

gico

:lig

ações

seg

uras

, post

ura,

fad

iga

visu

al, e

tc.

- D

istin

gue

dife

rent

es tip

os

de

com

put

adore

s (P

C, p

ort

átil)

ao n

ível

do p

reço

, tip

o d

e ut

iliza

ção, e

ntre

out

ras

cara

cter

ístic

as.

- Rec

onhe

ce a

s fo

rmas

de

prop

agaç

ão d

os v

írus

info

rmát

icos

e s

eus

per

igos.

- C

om

par

a as

ofe

rtas

do

s d

ifere

nte

s fo

rnece

do

res

de s

erv

iço

s.-

Identif

ica

e i

nte

rpre

ta v

oca

bulá

rio

esp

ecí

fico

usa

do

na

Inte

rnet

.-

Reco

nhece

as

funçõ

es

das

dife

rente

s b

arra

s d

o p

rogra

ma

de

na

vega

ção: b

arra

s de

ferr

amen

tas,

bar

ra d

e es

tado,…

- Id

entif

ica

os

cuid

ado

s a

ter,

rela

tivam

ente

ao

s ví

rus

info

rmát

ico

s,no

rec

ebim

ento

de

fiche

iros

em a

nexo

.-

Iden

tific

a as

van

tage

ns e

des

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agen

s des

te tip

o d

e se

rviç

o a

os

cuid

ados

a te

r, re

lativ

amen

te a

os v

írus

info

rmát

icos

, no

rece

bim

ento

de

fiche

iros

em a

nexo

.-

Iden

tific

a as

van

tage

ns e

des

vant

agen

s des

te tip

o d

e se

rviç

o.

Page 103: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

102

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

opes

soal

na

vida

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: Qua

dro

s de

letr

as, n

úmer

os

e/ou

sím

bolo

s

1A

b230

Fun

ções

aud

itiva

s

MATEMÁTICA PARA A VIDA

- Le

r e

inte

rpre

tar

tab

elas

, po

r ex

emp

lo:

de

rela

ção

pes

o/i

dad

e, d

e p

eso

/tam

anho

de

pro

nto

-a-v

estir

.-

Ler

e in

terp

reta

r ho

rários

de

serv

iços,

de

mei

os

de

tran

sport

e, e

scola

res,

etc

.-

Ler

e in

terp

reta

r gr

áfic

os

(de

bar

ras,

pic

togr

amas

).-

Com

unic

ar p

roce

ssos

e re

sulta

dos

usan

do a

líng

ua p

ort

ugue

sa.

- Util

izar

um

mod

elo

de res

oluç

ão d

e pr

oble

mas

, nom

eada

men

te o

pro

post

o po

r Po

lya

(194

5): c

ompr

eend

ero

enun

ciad

o, e

xplic

itand

o po

r ex

empl

o, q

uais

são

os

dado

s e

qual

é o

obj

ectiv

o do

pro

blem

a; e

stab

elec

ere

exec

utar

um

pla

no d

e re

solu

ção

do

pro

ble

ma,

usa

ndo

tab

elas

, esq

uem

as, u

tiliz

and

o v

ersõ

es m

ais

sim

ple

s do p

roble

ma

dad

o n

a pro

cura

de

leis

de

form

ação

, etc

., co

nform

e o tip

o d

e si

tuaç

ão; v

erifi

car

se o

pla

no

se a

deq

ua

ao p

rob

lem

a, t

om

and

o a

s d

eci

sões

adeq

uad

as a

o r

esu

ltad

o d

a ve

rific

ação

.-

Em

co

ntex

tos

de

vid

a d

o(s

) fo

rman

do

(s)

reso

lver

pro

ble

mas

de

cont

agem

, util

izan

do

, ent

re o

utro

s, o

princ

ípio

da

mul

tiplic

ação

que

é o

princ

ípio

fun

dam

enta

l das

cont

agen

s.-

Em

co

nte

xto

s d

e v

ida

do

(s)

form

and

o(s

) re

solv

er

pro

ble

mas

qu

e e

nvo

lvam

me

ros

de

cim

ais

- E

m c

ont

exto

s d

e vi

da

do

(s)

form

and

o(s

), re

solv

er p

rob

lem

as q

ue e

nvo

lvam

o c

onc

eito

de

per

ímet

rode

figur

as p

lana

s re

gula

res

ou

irre

gula

res,

usa

ndo a

est

imat

iva

com

o m

eio d

e co

ntro

lo d

e re

sulta

dos.

- E

m c

ont

exto

s de

vida

do(s

) fo

rman

do(s

) re

solv

er p

roble

mas

que

env

olv

am r

elaç

ões

geo

mét

rica

s co

mo

área

e v

olu

me.

- C

om

unic

ar p

roce

ssos

e re

sulta

dos

usan

do a

líng

ua p

ort

ugue

sa.

- C

om

unic

ar o

s re

sulta

dos

de

trab

alho

s de

pro

ject

o u

sand

o a

líng

ua p

ort

ugue

sa.

- E

stab

ele

cer

conje

ctura

s a

par

tir d

a o

bse

rvaç

ão (

raci

ocí

nio

ind

utiv

o)

e t

est

ar c

onje

ctura

s util

izan

do

pro

cess

os

lógi

cos

de

pen

sam

ento

.-

Usa

r ar

gum

ento

s p

ara

just

ifica

r af

irm

açõ

es m

atem

átic

as, p

róp

rias

ou

não

, no

mea

dam

ente

atr

avés

de

cont

ra e

xem

plo

s.

1B 1C 1D

Page 104: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

103

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

opes

soal

na

vida

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: Qua

dro

s de

letr

as, n

úmer

os

e/ou

sím

bolo

s

2A 2B 2C

- Le

r e

inte

rpre

tar

tab

elas

de

rela

ção

pes

o/i

dad

e, d

e p

eso

/tam

anho

de

pro

nto

-a-v

estir

, de

freq

uênc

ias

abso

luta

s e

de

freq

uênc

ias

rela

tivas

.-

Ler

e in

terp

reta

r ho

rários

de

serv

iços,

de

mei

os

de

tran

sport

e, e

scola

res,

etc

.).-

Ler

e in

terp

reta

r gr

áfic

os

(de

bar

ras,

pic

togr

amas

).-

Ana

lisar

cri

ticam

ente

info

rmaç

ão q

ue e

nvo

lva

dad

os

num

éric

os,

rec

olh

ida

pel

o f

orm

and

o d

e ó

rgão

sde

com

unic

ação

, por

exem

plo

.-

Com

unic

ar p

roce

ssos

e re

sulta

dos

usan

do a

ling

uage

m m

atem

átic

a e

a lín

gua

port

ugue

sa.

- In

terp

reta

r e

utili

zar

dife

rent

es r

epre

sent

ações

de

per

cent

agen

s.-

Co

munic

ar o

s re

sulta

do

s d

e t

rab

alho

s d

e p

roje

cto

usa

nd

o a

lin

guag

em

mat

em

átic

a e e

a l

íngua

port

ugue

sa.

- D

escr

ever

leis

de

form

ação

de

sequê

ncia

s, n

umér

icas

ou

geom

étri

cas,

util

izan

do li

ngua

gem

pro

gres

-si

vam

ente

mai

s fo

rmal

.-

Est

abele

cer

conje

ctura

s a

par

tir d

a o

bse

rvaç

ão (

raci

ocí

nio

ind

utiv

o)

e t

est

ar c

onje

ctura

s util

izan

do

pro

cess

os

lógi

cos

de

pen

sam

ento

.-

Usa

r ar

gum

ento

s p

ara

just

ifica

r af

irm

açõ

es m

atem

átic

as p

róp

rias

, ou

não

, no

mea

dam

ente

atr

avés

de

cont

ra-e

xem

plo

s.-

Com

unic

ar e

just

ifica

r ra

ciocí

nios

geom

étrico

s.- U

sar

as d

efin

ições

com

o c

ritér

ios

nece

ssár

ios,

em

bora

conv

enci

ona

is e

de

natu

reza

pre

cária

, à c

om

uni-

caçã

o m

atem

átic

a, à

org

aniz

ação

das

idei

as e

à c

lass

ifica

ção d

e obje

ctos

mat

emát

icos.

b230

Fun

ções

aud

itiva

s

2D

MATEMÁTICA PARA A VIDA

Page 105: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

104

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

opes

soal

na

vida

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: Qua

dro

s de

letr

as, n

úmer

os

e/ou

sím

bolo

s

3A

b230

Fun

ções

aud

itiva

s

MATEMÁTICA PARA A VIDA

- A

nalis

ar e

inte

rpre

tar

criti

cam

ente

grá

ficos

rela

tivos

a si

tuaç

ões

da

real

idad

e.-

Ana

lisar

critic

amen

te a

val

idad

e de

argu

men

tos

bas

eados

em in

dic

adore

s es

tatís

ticos.

- Tr

atar

as

info

rmaç

ões

num

éric

as c

ont

idas

em

tex

tos

rela

tivos,

nom

eadam

ente

, a tem

as d

e vi

da,

com

vist

a a

uma

inte

rpre

taçã

o m

ais

escl

arec

ida.

- C

om

unic

ar p

roce

ssos

e re

sulta

dos

usan

do a

ling

uage

m m

atem

átic

a e

a lín

gua

port

ugue

sa.

- D

escr

ever

fig

uras

geo

mét

rica

s no

pla

no e

no e

spaç

o.

- Com

unic

ar o

s re

sulta

dos

de tr

abal

hos

de p

roje

cto

usan

do a

ling

uage

m m

atem

átic

a e

a lín

gua

port

ugue

sa.

- In

ferir

leis

de

form

ação

de

sequê

ncia

s, n

umér

icas

ou

geom

étrica

s, u

tiliz

ando s

imbolo

gia

mat

emát

ica,

nom

eadam

ente

exp

ress

ões

des

igna

tórias

.

3B 3C 3D

Page 106: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

105

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

b230

Fun

ções

aud

itiva

s

CIDADANIA E EMPREGABILIDADE

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

o p

esso

al n

a vi

da

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

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e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: Aplic

ação

info

rmát

ica

par

a co

mun

icaç

ão fac

e-a-

face

GR

ID, u

nidad

esde

diá

logo

Go

Talk

, qua

dro

s de

letr

as, n

úmer

os

e/ou

sím

bolo

s.

1A 1C

- O

uvir o

s out

ros

par

ticip

ante

s nu

m g

rupo.

- Li

dar

co

m o

s ó

rgão

s d

a A

dm

inis

traç

ão.

- P

artic

ipar

em

act

ivid

ades

de

form

ação

cont

ínua

.

- R

eco

rrer

a s

ervi

ços

de

pro

tecç

ão e

pre

venç

ãode

acid

ente

s.1D

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES A

UD

ITIV

AS

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIDADANIAE EMPREGABILIDADE

3D

CIF

e115

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a us

o p

esso

al n

a vi

da

diá

ria

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as38

ISO

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: Aplic

ação

info

rmát

ica

par

a co

mun

icaç

ão fac

e-a-

face

GR

ID, u

nidad

esde

diá

logo

Go

Talk

, qua

dro

s de

letr

as, n

úmer

os

e/ou

sím

bolo

s.

b230

Fun

ções

aud

itiva

s-

Ens

inar

os

out

ros.

- C

ond

uzir n

egoci

ações

.

Page 107: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

106

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

INTE

LEC

TUA

ISFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

LINGUAGEME COMUNICAÇÃO

1BC

IFA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as39

b167

Fun

ções

men

tais

da

lingu

agem

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

- Dom

inar

as

regr

as e

lem

enta

res

do c

ódig

o es

crito

(ort

ogra

fia, a

cent

uaçã

o, m

orfo

s-si

ntax

e, p

ont

uaçã

o).

- Fa

zer

corr

espond

er m

udan

ças

de

assu

nto a

mud

ança

s de

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fo.

- E

ncad

ear

as id

eias

no tex

to d

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odo li

near

, coer

ente

e c

ons

ecut

ivo.

- A

deq

uar

o c

ódig

o e

scrito

à fin

alid

ade

do tex

to.

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

INTE

LEC

TUA

ISFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

2B

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

39b1

67 F

unçõ

es m

enta

is d

a lin

guag

emb1

17 F

unçõ

es in

tele

ctua

is

- D

istin

guir a

s id

eias

princ

ipai

s e

aces

sórias

de

um tex

to.

- Id

entif

icar

as

mar

cas

text

uais

esp

ecífi

cas

do

s d

iscu

rso

s na

rrat

ivo

e d

escr

itivo

.-

Esq

uem

atiz

ar/O

rgan

izar

a o

rdem

lógi

ca d

as id

eias

num

tex

to.

- U

tiliz

ar e

stra

tégi

as d

iver

sific

adas

de

extrac

ção

de in

form

ação

esp

ecífi

ca d

e um

text

o.-

Rec

ons

trui

r o s

igni

ficad

o g

lobal

do tex

to.

- R

esum

ir a

info

rmaç

ão li

da.

- Tr

ansf

orm

ar tex

tos

de

acord

o c

om

dife

rent

es tip

olo

gias

e in

terlocu

tore

s.-

Ela

bora

r pla

nos

de

text

o n

a fa

se a

nter

ior

à es

crita

.-

Est

rutu

rar

o d

iscu

rso e

scrito

de

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a ló

gica

e c

oer

ente

.-

Faze

r co

rres

pond

er m

udan

ças

de

assu

nto a

mud

ança

s de

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ágra

fo.

- U

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ar o

dig

o e

scri

to d

e m

od

o c

orr

ect

o e

co

ere

nte

co

m o

tip

o d

e t

ext

ore

dig

ido.

- P

roce

der

à a

uto-c

orr

ecçã

o e

rev

isão

do tex

to p

roduz

ido.

2C

39 A

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as in

clue

m:

e310

Fam

ília

pró

xim

ae3

30 P

esso

as e

m p

osi

ção d

e au

toridad

ee4

30 A

titud

es in

div

idua

is d

e pes

soas

em

posi

ções

aut

oridad

ee4

55 A

titud

es in

div

idua

is d

e out

ros

pro

fissi

ona

ise3

60 O

utro

s pro

fissi

ona

ise4

10 A

titud

es in

div

idua

is d

e m

embro

s da

fam

ília

pró

xim

a

Ane

xo V

- M

atri

z R

elac

iona

l ent

re R

efer

enci

al d

e C

ompe

tênc

ias-

Cha

ve e

Fun

ções

Men

tais

- In

tele

ctua

is

Page 108: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

107

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

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DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

INTE

LEC

TUA

ISFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

3A

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

39

b167

Fun

ções

men

tais

da

lingu

agem

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b164

Fun

ções

cogn

itiva

s de

níve

l sup

erio

r

3B

- P

lane

ar a

ora

lidad

e de

acord

o c

om

a in

tenc

iona

lidad

e do d

iscu

rso e

a a

udiê

ncia

.-

Fund

amen

tar/

argu

men

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opin

iões

pes

soai

s ou

de

out

rem

.

- R

elac

iona

r os

elem

ento

s co

nstr

utore

s de

sent

ido n

um tex

to.

- Fa

zer

juíz

os

sob

re a

s in

form

açõ

es

de u

m t

ext

o:

anal

isar

afir

maç

ões

contr

aditó

rias

e a

fund

amen

taçã

o d

e ar

gum

ento

s.-

Inte

rpre

tar

lingu

agem

met

afórica

.-

Obte

r e

just

ifica

r co

nclu

sões

.

- O

rgan

izar

um

tex

to d

e ac

ord

o c

om

as

idei

as p

rinc

ipai

s e

aces

sórias

do m

esm

o.

- R

esum

ir u

m tex

to à

sua

info

rmaç

ão/m

ensa

gem

ess

enci

al.

- S

inte

tizar

info

rmaç

ão.

- A

deq

uar

os

text

os

às s

uas

final

idad

es, t

endo e

m c

ont

a, in

clus

ive,

a p

rese

nça

ou

ausê

ncia

de

índic

es d

e m

odal

idad

e (m

arca

s ap

reci

ativ

as e

ava

liativ

as d

o e

nunc

iador)

.-

Util

izar

o c

ódig

o e

scrito

de

modo c

orr

ecto

e c

oer

ente

com

o tip

o d

e te

xto r

edig

ido, c

om

div

ersi

ficaç

ão d

e vo

cabul

ário

e e

stru

tura

s fr

ásic

as.

- P

roce

der

à a

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orr

ecçã

o e

rev

isão

dos

text

os

pro

duz

idos.

- A

sso

ciar

a m

anip

ulaç

ão d

as d

ifere

ntes

ling

uage

ns à

men

sage

m q

ue u

m d

ado

dis

curs

opre

tend

e tr

ansm

itir

(dis

curs

o p

ersu

asiv

o -

arg

umen

tativ

o).

3C 3D

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

INTE

LEC

TUA

ISFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃOE COMUNICAÇÃO

3BC

IFe1

30 P

rodut

os

e te

cnolo

gias

par

aa

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

ao tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as39

ISO

22 1

5 P

rodut

os

de

apoio

par

acá

lcul

oE

x.: Á

bac

o, a

plic

ação

info

rmát

ica

par

a cá

lcul

o

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

3C

- U

tiliz

a fó

rmul

as ló

gica

s e

aritm

étic

as n

uma

célu

la.

- U

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a dife

rent

es form

as d

e no

taçã

o.

- A

pre

sent

a os

núm

eros

de

uma

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la e

m p

erce

ntag

em.

- R

ealiz

a um

a ap

rese

ntaç

ão.

- P

esqui

sa e

m d

ifere

ntes

moto

res

de

bus

ca, u

tiliz

ando o

u nã

o p

alav

ra-C

have

.-

Cri

a um

síti

o (

site

) co

m u

ma

aplic

ação

de

apre

sent

açõ

es (

po

r ex

. MP

ublis

her)

ou

uma

aplic

ação

de

ediç

ão e

ges

tão (

por

ex. M

Fron

tPag

e).

- U

sa u

ma

aplic

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FTP

(Fi

le T

rans

fer

Pro

toco

l) p

ara

faze

r a

tran

sferê

nci

a d

as p

ágin

as(u

ploa

d) p

ara

um s

ervi

dor

púb

lico.

3D

Page 109: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

108

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

INTE

LEC

TUA

ISFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

MATEMÁTICA PARA A VIDA

1A

CIF

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as39

ISO

22 1

5 P

rodut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oE

x.:

Áb

aco

, ap

licaç

ão i

nfo

rmát

ica

par

acá

lcul

o

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b172

Fun

ções

de

cálc

ulo

1B

- U

tiliz

ar a

moed

a ún

ica

euro

pei

a _

euro

_ e

m a

ctiv

idad

es d

o d

ia-a

-dia

, nom

eada-

men

te, e

m a

qui

siçõ

es d

irec

tas,

em

oper

ações

de

mul

tiban

co e

em

act

ivid

ades

que

req

ueiram

a e

scrita

de

info

rmaç

ão n

umér

ica.

- U

tiliz

ar u

m m

odel

o d

e re

solu

ção d

e pro

ble

mas

, nom

eadam

ente

o p

ropost

o p

or

Pol

ya (

1945

): co

mp

reen

der

o e

nunc

iad

o, e

xplic

itand

o p

or

exem

plo

, qua

is s

ãoo

s d

ado

s e

qua

l é o

ob

ject

ivo

do

pro

ble

ma;

est

abel

ecer

e e

xecu

tar

um p

lano

de

reso

luçã

o d

o p

roble

ma,

usa

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elas

, esq

uem

as, u

tiliz

ando v

ersõ

es m

ais

sim

ple

s d

o p

rob

lem

a d

ado

na

pro

cura

de

leis

de

form

ação

, etc

., co

nfo

rme

otip

o d

e s

ituaç

ão;

veri

ficar

se o

pla

no

se a

deq

ua

ao p

rob

lem

a, t

om

and

o a

sdec

isões

adeq

uadas

ao r

esul

tado d

a ve

rific

ação

.-

Em c

onte

xtos

de

vida

do(

s) f

orm

ando

(s)

reso

lver

pro

blem

as d

e co

ntag

em,

utili

zand

o, e

ntre

out

ros,

o p

rinc

ípio

da

mul

tiplic

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(dob

ro, t

ripl

o e

quád

rupl

o)qu

e é

o pr

incí

pio

fund

amen

tal d

as c

onta

gens

.Em

con

text

os d

e vi

da d

o(s)

form

ando

(s)

reso

lver

pro

blem

as q

ue e

nvol

vam

núm

eros

dec

imai

s, n

omea

dam

ente

, com

rec

urso

à u

nida

de m

onet

ária

_ e

uro.

- Em

con

text

os d

e vi

da d

o(s)

for

man

do(s

) re

solv

er p

robl

emas

que

env

olva

m o

conc

eito

de

perí

met

ro d

e fig

uras

pla

nas

regu

lare

s.-

Em

co

nte

xto

s d

e v

ida

do

(s)

form

and

o(s

) re

solv

er

pro

ble

mas

que e

nvo

lvam

rela

ções

geo

mét

rica

s co

mo á

rea

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lum

e.

- U

tiliz

ar e

stra

tégi

as p

esso

ais

de

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ulo n

om

eadam

ente

o m

enta

l.-

Det

ecta

r ev

entu

ais

erro

s em

ope

raçõ

es a

ritm

étic

as s

impl

es.

- U

sar

aspec

tos

do r

acio

cíni

o p

roporc

iona

l na

reso

luçã

o d

e ta

refa

s co

mo, p

or

exem

plo

, na

adap

taçã

o d

e um

a re

ceita

de

culin

ária

.

- In

dica

r re

gula

rida

des

com

bas

e em

seq

uênc

ias

de c

ores

.-

Indi

car

regu

lari

dade

s em

situ

açõe

s de

vid

a re

al (

horá

rios

de

tran

spor

tes

púbi

cos

e de

ser

viço

s).

1C 1D

Page 110: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

109

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

INTE

LEC

TUA

ISFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

CIF

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

ed

ucaç

ãoe1

35 P

rodut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

tr

abal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as39

ISO

22 1

5 P

rodut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oEx.

: Ába

co, a

plic

ação

info

rmát

ica

par

a cá

lcul

o

2A

b167

Fun

ções

men

tais

d

a lin

guag

emb1

17 F

unçõ

es in

tele

ctua

is

MATEMÁTICA PARA A VIDA

- U

tiliz

ar a

moe

da ú

nica

em

act

ivid

ades

do

dia-

a-di

a, n

omea

dam

ente

em

aqu

isiç

ões

dire

ctas

e e

mac

tivid

ades

que

req

ueira

m a

esc

rita

de in

form

ação

num

éric

a (p

reen

chim

ento

de

docu

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tos,

che

ques

,et

c.).

- O

rden

ar d

ados

, util

izan

do m

edid

as d

e lo

caliz

ação

mod

al.

- C

omun

icar

res

ulta

dos

usan

do a

líng

ua p

ortu

gues

a.

- Util

izar

um

mod

elo

de res

oluç

ão d

e pr

oble

mas

, nom

eada

men

te o

pro

post

o po

r Po

lya

(194

5): c

ompr

eend

ero

enun

ciad

o, e

xplic

itand

o po

r ex

empl

o, q

uais

são

os

dado

s e

qual

é o

obj

ectiv

o do

pro

blem

a; e

stab

elec

ere

exec

utar

um

pla

no d

e re

solu

ção

do

pro

ble

ma,

usa

ndo

tab

elas

, esq

uem

as, u

tiliz

and

o v

ersõ

es m

ais

sim

ple

s do p

roble

ma

dad

o n

a pro

cura

de

leis

de

form

ação

, etc

., co

nform

e o ti

po d

e si

tuaç

ão;

verific

arse

o p

lano

se a

deq

ua

ao p

rob

lem

a, t

om

and

o a

s d

eci

sões

adeq

uad

as a

o r

esu

ltad

o d

a ve

rific

ação

.-

Com

unic

ar r

esul

tado

s us

ando

a lí

ngua

por

tugu

esa.

- Em

con

text

os d

e vi

da d

o(s)

for

man

do(s

) re

solv

er p

robl

emas

de

cont

agem

, util

izan

do, e

ntre

out

ros,

o pr

incí

pio

da m

ultip

licaç

ão q

ue é

o p

rinc

ípio

fund

amen

tal d

as c

onta

gens

(do

bro,

tri

plo,

quá

drup

lo).

- Em

con

text

os d

e vi

da d

o(s)

form

ando

(s) o

rden

ar n

úmer

os r

acio

nais

não

inte

iros

(rec

orre

ndo

à un

idad

em

onet

ária

— e

uro)

.-

Em c

onte

xto

de v

ida

do(s

) for

man

do(s

) res

olve

r pr

oble

mas

que

env

olva

m o

s co

ncei

tos:

per

ímet

ro, á

rea.

- O

pera

r co

m p

erce

ntag

ens

utili

zand

o a

calc

ulad

ora.

- D

ecid

ir s

obre

o u

so d

e al

gori

tmo

de p

apel

e lá

pis

ou d

e ca

lcul

ador

a.

2B 2C 2D

- E

stab

ele

cer

conje

ctura

s a

par

tir d

a o

bse

rvaç

ão (

raci

ocí

nio

ind

utiv

o)

e t

est

ar c

onje

ctura

s util

izan

do

pro

cess

os

lógi

cos

de

pen

sam

ento

.-

Just

ifica

ção,

na

língu

a po

rtug

uesa

, do(

s) c

rité

rio(

s) u

tiliz

ado(

s) p

ara

com

plet

ar s

equê

ncia

s si

mpl

esde

figu

ras

ou d

e nú

mer

os n

atur

ais.

- D

etec

ção

do e

rro

em s

equê

ncia

s si

mpl

es d

e fig

uras

ou

de n

úmer

os n

atur

ais.

- U

sar

as d

efin

içõe

s co

mo

crité

rios

nec

essá

rios

, em

bora

con

venc

iona

is e

de

natu

reza

pre

cári

a, à

cla

ssifi

caçã

o de

figu

ras

geom

étri

cas,

nom

eada

men

te, q

uant

o ao

seu

núm

ero

de la

dos.

Page 111: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

110

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

INTE

LEC

TUA

ISFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

CIF

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

39

ISO

22 1

5 P

rodut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oEx.

: Ába

co, a

plic

ação

info

rmát

ica

par

a cá

lcul

o

3A

b172

Fun

ções

de

cálc

ulo

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b164

Fun

ções

cogn

itiva

sde

níve

l sup

erio

r

MATEMÁTICA PARA A VIDA

- U

sar

rela

ções

de

conv

ersã

o c

ambia

l par

a pro

ceder

a o

per

ações

fin

ance

iras

hab

ituai

s.-

Ana

lisar

e in

terp

reta

r gr

áfic

os r

elat

ivos

a s

ituaç

ões

do d

ia-a

-dia

do

form

ando

.-

Com

unic

ar r

esul

tado

s us

ando

a li

ngua

gem

mat

emát

ica

e a

língu

a po

rtug

uesa

.-

Com

para

r co

njun

tos

de d

ados

util

izan

do c

onta

gens

.

- U

tiliz

ar u

m m

odel

o d

e re

solu

ção d

e pro

ble

mas

, por

exem

plo

o p

ropost

o p

or

Pol

ya (

1945

): in

terp

reta

ro e

nunc

iado, e

xplic

itand

o o

s dad

os

e o o

bje

ctiv

o d

o p

roble

ma.

Usa

r co

ndiç

ão(õ

es)

mat

emát

ica(

s) p

ara

trad

uzir

os d

ados

qua

ndo

tal f

or a

dequ

ado;

est

abel

ecer

e e

xecu

tar

um p

lano

de

reso

luçã

o do

pro

blem

a,ut

iliza

ndo tab

elas

, esq

uem

as, d

ecid

indo s

obre

o u

so d

e cá

lcul

o m

enta

l, de

algo

ritm

o d

e pap

el e

lápis

,ou

de

inst

rum

ento

tec

noló

gico

, conf

orm

e a

situ

ação

em

aná

lise;

crian

do v

ersõ

es m

ais

sim

ple

s do p

ro-

ble

ma

dad

o, n

a pro

cura

de

leis

de

form

ação

, etc

., co

nform

e o tip

o d

e si

tuaç

ão.

- Ver

ifica

r se

o p

lano

se

adeq

ua a

o pr

oble

ma,

tom

ando

as

deci

sões

ade

quad

as a

o re

sulta

do d

a ve

rific

ação

,no

mea

dam

ente

inte

rpre

tand

o e

m c

ont

exto

as

solu

ções

de

equa

ções

e d

e in

equa

ções

, dec

idin

do s

obre

a ra

zoab

ilidad

e de

um r

esul

tado.

- C

omun

icar

res

ulta

dos

usan

do a

ling

uage

m m

atem

átic

a e

a lín

gua

port

ugue

sa.

- E

m c

onte

xto

s d

e v

ida

do

(s)

form

and

o(s

) re

solv

er

pro

ble

mas

que e

nvo

lvam

mo

delo

s m

atem

átic

os

sim

ple

s: e

qua

ções

do 1

º e

do 2

º gr

au; i

nequa

ções

do 1

º gr

au; t

eore

ma

de

Pitá

gora

s; r

elaç

ões

trigo

-no

mét

rica

s do triân

gulo

rec

tâng

ulo.

- Em

con

text

os d

e vi

da d

o(s)

for

man

do(s

) re

solv

er p

robl

emas

que

env

olva

m n

úmer

os r

acio

nais

não

inte

iros

(re

corr

endo

à u

nida

de m

onet

ária

— e

uro)

.-

Em c

onte

xtos

de

vida

do(

s) fo

rman

do(s

) re

solv

er p

robl

emas

que

env

olva

m o

s co

ncei

tos

de p

erím

etro

,ár

ea, v

olum

e.-

Em c

onte

xtos

de

vida

do(

s) f

orm

ando

(s)

reso

lver

pro

blem

as q

ue e

nvol

vam

núm

eros

exp

ress

os e

mno

taçã

o ci

entíf

ica.

- Em

con

text

os d

e vi

da d

o(s)

for

man

do(s

) re

solv

er p

robl

emas

que

env

olve

m r

acio

cíni

o pr

opor

cion

al:

perc

enta

gens

(10

%,

25%

, 50

% e

100

%);

pro

porc

iona

lidad

e ar

itmét

ica

(dob

ro,

trip

lo,

quád

rupl

o);

prop

orci

onal

idad

e ge

omét

rica

(do

bro,

tri

plo,

quá

drup

lo).

- Em

con

text

os d

e vi

da d

o(s)

form

ando

(s)

reso

lver

pro

blem

as q

ue e

nvol

vem

os

conc

eito

s de

pro

porc

io-

nalid

ade

dire

cta

(por

exe

mpl

o, c

ompr

as, r

ecei

tas

culin

ária

s, e

tc.).

- C

omun

icar

res

ulta

dos

usan

do a

ling

uage

m m

atem

átic

a e

a lín

gua

port

ugue

sa.

- R

econh

ecer

dife

rent

es m

odos

de

repre

sent

ação

de

núm

eros

e det

erm

inar

val

ore

s ex

acto

s de

núm

eros

irrac

iona

is, p

or

cons

truç

ão c

om

mat

eria

l de

des

enho

just

ifica

ndo m

atem

atic

amen

te e

ste

pro

cedim

ento

.- U

tiliz

ar a

not

ação

cie

ntífi

ca p

ara

repr

esen

tar

núm

eros

mui

to g

rand

es o

u nú

mer

os m

uito

pró

xim

os d

e ze

ro.

- U

tiliz

ar e

stra

tégi

as d

e cá

lcul

o m

enta

l adeq

uadas

às

situ

ações

em

jogo

e r

elac

ioná

-las

com

pro

prie

dad

esdas

oper

ações

.-

Rel

acio

nar

vários

model

os

de

variaç

ão: l

inea

r; p

olin

om

ial;

expone

ncia

l;....

- Ide

ntifi

car

ligaç

ões

entr

e a

reso

luçã

o gr

áfic

a e

a re

solu

ção

anal

ítica

de

sist

emas

de

equa

ções

/ineq

uaçõ

es.

3B 3C

Page 112: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

111

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

INTE

LEC

TUA

ISFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

CIF

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

39

ISO

22 1

5 P

rodut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oEx.

: Ába

co, a

plic

ação

info

rmát

ica

par

a cá

lcul

o

3C

b172

Fun

ções

de

cálc

ulo

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b164

Fun

ções

cogn

itiva

sde

níve

l sup

erio

r

MATEMÁTICA PARA A VIDA

- Es

tabe

lece

r a

ligaç

ão e

ntre

con

ceito

s m

atem

átic

os e

con

heci

men

to d

e pr

oced

imen

tos

na r

ealiz

ação

de c

onst

ruçõ

es g

eom

étri

cas,

rec

orre

ndo

às s

uas

prop

ried

ades

geo

mét

rica

s.-

Rec

onh

ecer

o c

onc

eito

de

sem

elha

nça

de

figur

as e

usa

r as

rel

ações

ent

re e

lem

ento

s de

figur

as c

om

a m

esm

a fo

rma.

- C

omun

icar

os

resu

ltado

s de

tra

balh

os d

e pr

ojec

to u

sand

o a

língu

a po

rtug

uesa

.

- R

evel

ar c

om

pet

ênci

as d

e cá

lcul

o, a

pre

sent

and

o n

om

ead

amen

te e

xem

plo

s d

e si

tuaç

ões

em

que

um

pro

duto

é m

eno

r q

ue o

s fa

cto

res

e d

e s

ituaç

ões

em

que o

quo

ciente

é m

aio

r q

ue o

div

idend

o.

- E

stab

ele

cer

conje

ctura

s a

par

tir d

a o

bse

rvaç

ão (

raci

ocí

nio

ind

utiv

o)

e t

est

ar c

onje

ctura

s util

izan

do

pro

cess

os

lógi

cos

de

pen

sam

ento

.-

Just

ifica

ção,

na

língu

a po

rtug

uesa

, do(

s) c

rité

rio(

s) u

tiliz

ado(

s) p

ara

com

plet

ar s

equê

ncia

s si

mpl

esde

figu

ras

ou d

e nú

mer

os n

atur

ais.

- D

etec

ção

de e

rro

em s

equê

ncia

s si

mpl

es d

e fig

uras

ou

de n

úmer

os n

atur

ais.

- R

econ

hece

r as

def

iniç

ões

com

o cr

itéri

os e

mbo

ra c

onve

ncio

nais

e d

e na

ture

za p

recá

ria,

nec

essá

rios

à cl

assi

ficaç

ão d

e fig

uras

geo

mét

rica

s, n

omea

dam

ente

qua

nto

ao s

eu n

úmer

o de

lado

s.

3D

Page 113: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

112

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

INTE

LEC

TUA

ISFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

CIDADANIA E EMPREGABILIDADE

1B

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

39b1

17 F

unçõ

es in

tele

ctua

is

- C

onh

ecer

direi

tos

e dev

eres

eco

nóm

icos.

- To

mar

dec

isões

de

cons

umo, e

m ter

mos

pes

soai

s e

fam

iliar

es.

- Id

entif

icar

inova

ções

tec

noló

gica

s que

afe

ctam

o e

xerc

ício

pro

fissi

ona

l.-

Situ

ar-s

e em

rel

ação

à in

serç

ão o

u re

inse

rção

no m

undo d

o tra

bal

ho.

1C

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

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DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

INTE

LEC

TUA

ISFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

CIDADANIAE EMPREGABILIDADE

2B

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

39b1

72 F

unçõ

es d

e cá

lcul

ob1

17 F

unçõ

es in

tele

ctua

is

- G

erir o

tem

po.

- M

odifi

car

tare

fas.

- A

ceita

r in

form

ação

de

reto

rno (f

eedb

ack)

.-

Trab

alha

r au

tono

mam

ente

.-

Evi

den

ciar

cap

acid

ade

de

inic

iativ

a.

- Id

entif

icar

-se

com

nova

s fo

rmas

de

apre

ndiz

agem

.-

Conh

ecer

os

ince

ntiv

os

à fo

rmaç

ão.

- Id

entif

icar

poss

ívei

s co

nflit

os

de

pap

éis

soci

ais

e de

cont

exto

s de

vida.

2D-

Pro

cura

r si

tuaç

ões

mut

uam

ente

conc

ord

ante

s.

2C

Page 114: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

113

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

INTE

LEC

TUA

ISFU

ÕES

MO

BIL

IZA

DA

SFA

CIL

ITA

DO

RES

A M

OB

ILIZ

AR

CIDADANIA E EMPREGABILIDADE

3A

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

39b1

17 F

unçõ

es in

tele

ctua

isb1

64 F

unçõ

es c

ogn

itiva

s de

níve

l sup

erio

r

3B

- Tr

ansm

itir

conc

lusõ

es.

- Li

der

ar u

m g

rupo.

- R

esolv

er in

tere

sses

div

erge

ntes

.

- A

just

ar o

des

empen

ho p

rofis

siona

l a v

aria

ções

impre

vist

as.

- A

ssum

ir r

isco

s co

ntro

ladam

ente

e g

erir r

ecur

sos.

- Fo

rnec

er in

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ação

de

reto

rno (f

eedb

ack)

.-

Conh

ecer

os

sist

emas

org

aniz

acio

nais

e s

oci

ais.

- Id

entif

icar

e s

uger

ir n

ova

s fo

rmas

de

real

izar

as

tare

fas.

- Te

r in

icia

tivas

e e

viden

ciar

cap

acid

ades

de

empre

endim

ento

.

- A

pre

nder

a a

pre

nder

.-

Cons

titui

r um

a ca

rtei

ra d

e co

mpet

ênci

as in

div

idua

l.-

Util

izar

tec

nolo

gias

de

form

ação

a d

istâ

ncia

.-

Posi

ciona

r-se

fac

e às

rel

ações

ent

re d

e ont

olo

gia

e in

ova

ção tec

noló

gica

.-

Conh

ecer

dis

posi

tivos

e m

ecan

ism

os

de

conc

erta

ção s

oci

al.

- C

ond

uzir n

egoci

ações

.-

Ger

ir e

neg

oci

ar d

isput

as.

- R

elac

iona

r m

eio a

mbie

nte

e des

envo

lvim

ento

soci

oec

onó

mic

o.

- C

onh

ecer

o p

apel

do E

stad

o n

a pro

moçã

o d

a sa

úde

dos

cidad

ãos.

3C 3D

Page 115: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

Ane

xo V

I - M

atri

z R

elac

iona

l ent

re R

efer

enci

al d

e C

ompe

tênc

ias-

Cha

ve e

Fun

ções

Men

tais

- D

oenç

a M

enta

l

114

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

40

ISO

22 1

2 P

rodu

tos

de a

poio

par

a de

senh

oe

escr

itaE

x.: M

áqui

nas

de

escr

ever

man

uais

, aplic

ação

info

rmát

ica

para

pro

cess

amen

to d

e pa

lavr

as22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

usad

apar

a lig

ar e

most

rar

dife

rent

esim

agen

s e

anim

ações

sinc

roni

zadas

com

som

/ v

oz

1A

b110

Fun

ções

da

cons

ciên

cia

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b134

Fun

ções

do s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b152

Fun

ções

em

oci

ona

isb1

56 F

unçõ

es d

a per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogni

tivas

de

níve

l sup

erio

r

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

- E

xpre

ssar

-se

com

flu

ênci

a, a

rtic

ulan

do id

eias

e ju

stifi

cand

o o

pin

iões

.- A

com

panh

ar o

dis

curs

o or

al d

e en

toaç

ão, r

itmo

(pau

sas,

hes

itaçõ

es, d

igre

ssõe

s, v

ocat

ivos

,...

) e

post

ura

adeq

uados

à si

tuaç

ão e

à a

udiê

ncia

.- A

dapt

ar o

dis

curs

o ao

long

o da

con

vers

ação

, con

soan

te a

s re

acçõ

es/r

espo

stas

do

rece

ptor

.-

Inte

rvir e

m d

iscu

ssões

de

idei

as n

o tem

po c

erto

e c

om

per

tinên

cia.

1C

- D

om

inar

as

regr

as e

lem

enta

res

do c

ódig

o e

scrit

o (

ort

ogr

afia

, ace

ntua

ção, m

orf

oss

inta

xe,

pont

uaçã

o).

- E

ncad

ear

as id

eias

no tex

to d

e m

odo li

near

, coer

ente

e c

ons

ecut

ivo.

- A

deq

uar

o c

ódig

o e

scrito

à fin

alid

ade

do tex

to

- U

tiliz

ar e

ficaz

men

te a

ling

uage

m g

estu

al p

ara

tran

smiti

r um

a m

ensa

gem

.-

Inte

rpre

tar

o c

ódig

o s

ono

ro e

ges

tual

.-

Inte

rpre

tar

imag

ens

à lu

z de

refe

rent

es p

esso

ais

e so

ciai

s.

1B- R

econ

stru

ir o

sign

ifica

do g

loba

l de

um te

xto,

tend

o em

con

ta a

seq

uênc

ia e

a c

ausa

lidad

e.

1D

40A

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as in

clue

m:

e310

Fam

ília

pró

xim

ae3

20 A

mig

os

e325

Con

heci

dos,

par

es, c

oleg

as v

izin

has

e m

embr

os d

a co

mun

idad

ee3

30 P

esso

as e

m p

osi

ção d

e au

toridad

ee3

55 P

rofis

siona

is d

e sa

úde

e360

Out

ros

pro

fissi

ona

ise4

10 A

titud

es in

div

idua

is d

e m

embro

s da

fam

ília

pró

xim

a

e420

Atit

udes

indiv

idua

is d

e am

igos

e425

Atit

udes

indiv

idua

is d

e co

nhec

idos,

par

es, c

ole

gas,

viz

inho

se

mem

bro

s da

com

unid

ade

e430

Atit

udes

indiv

idua

is d

e pes

soas

em

posi

ção d

e au

toridad

ee4

50 A

titud

es in

div

idua

is d

e pro

fissi

ona

is d

e sa

úde

e455

Atit

udes

indiv

idua

is d

e out

ros

pro

fissi

ona

is

Page 116: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

115

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

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DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

2A 2Bb1

10 F

unçõ

es d

a co

nsci

ênci

ab1

17 F

unçõ

es in

tele

ctua

isb1

34 F

unçõ

es d

o s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b152

Fun

ções

em

oci

ona

isb1

56 F

unçõ

es d

a per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogn

itiva

s de

níve

l sup

erio

r

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

CIF

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

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os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as40

ISO

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Máq

uina

s de

escr

ever

man

uais

, aplic

ação

info

rmát

ica

par

a pro

cess

amen

to d

e pal

avra

s22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raEx.

: Apl

icaç

ão in

form

átic

a us

ada

para

liga

r e

mos

trar

dife

rent

es im

agen

s e

anim

ações

sin

croni

zadas

com

som

/ v

oz

- Par

ticip

ar e

m d

iscu

ssõe

s co

lect

ivas

, em

itind

o op

iniõ

es, c

onco

rdan

doou

dis

cord

ando fun

dam

enta

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ente

.

- E

sque

mat

izar

/Org

aniz

ar a

ord

em ló

gica

das

idei

as n

um tex

to.

- Util

izar

est

raté

gias

div

ersi

ficad

as d

e ex

trac

ção

de in

form

ação

esp

e-cí

fica

de

um tex

to.

- R

econs

trui

r o s

igni

ficad

o g

lobal

do tex

to.

- R

esum

ir a

info

rmaç

ão li

da.

- E

stab

elec

er r

elaç

ões

de

sent

ido e

ntre

sup

ort

es d

iver

sos

(imag

em,

som

, ...)

e o

tex

to.

- E

labora

r pla

nos

de

text

o n

a fa

se a

nter

ior

à es

crita

.-

Est

rutu

rar

o d

iscu

rso e

scrito

de

form

a ló

gica

e c

oer

ente

.-

Util

izar

o c

ódig

o e

scrito

de

modo c

orr

ecto

e c

oer

ente

com

o tip

ode

text

o r

edig

ido.

- P

roce

der

à a

uto-c

orr

ecçã

o e

rev

isão

do tex

to p

roduz

ido.

- A

nalis

ar o

uso

das

ling

uage

ns (co

res,

form

as, t

endên

cias

mus

icai

s,...

) à

luz

dos

códig

os

soci

o-c

ultu

rais

.- I

dent

ifica

r as

lingu

agen

s ut

iliza

das

em m

ensa

gens

de

teor

per

suas

ivo.

- A

nalis

ar o

uso

mis

to d

e lin

guag

ens

na d

isse

min

ação

de

valo

res

étic

os

e cu

ltura

is.

2C 2D

Page 117: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

116

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

40

ISO

22 1

2 P

rodu

tos

de a

poio

par

a de

senh

oe

escr

itaE

x.: M

áqui

nas

de

escr

ever

man

uais

, aplic

ação

info

rmát

ica

para

pro

cess

amen

to d

e pa

lavr

as22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

usad

apar

a lig

ar e

most

rar

dife

rent

esim

agen

s e

anim

ações

sinc

roni

zadas

com

som

/ v

oz

3A

b110

Fun

ções

da

cons

ciên

cia

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b134

Fun

ções

do s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b152

Fun

ções

em

oci

ona

isb1

56 F

unçõ

es d

a per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogni

tivas

de

níve

l sup

erio

r

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

- D

istin

guir fac

tos

de

opin

iões

, ao n

ível

da

inte

rpre

taçã

o e

da

pro

duç

ão o

ral.

- P

lanear

a o

ralid

ade d

e a

cord

o c

om

a i

nte

nci

onal

idad

e d

o d

iscu

rso

e a

aud

iênci

a.-

Fund

amen

tar/

argu

men

tar

opin

iões

pes

soai

s ou

de

out

rem

.

3C

- O

rgan

izar

um

tex

to d

e ac

ord

o c

om

as

idei

as p

rinc

ipai

s e

aces

sórias

do m

esm

o.

- R

esum

ir u

m tex

to à

sua

info

rmaç

ão/m

ensa

gem

ess

enci

al.

- A

deq

uar

os

text

os

às s

uas

final

idad

es, t

endo e

m c

ont

a, in

clus

ive,

a p

rese

nça

ou

ausê

ncia

de

índic

es d

e m

odal

idad

e (m

arca

s ap

reci

ativ

as e

ava

liativ

as d

o e

nunc

iador)

.-

Util

izar

o c

ódig

o e

scrito

de

modo c

orr

ecto

e c

oer

ente

com

o ti

po d

e te

xto r

edig

ido, c

om

div

ersi

ficaç

ão d

e vo

cabul

ário

e e

stru

tura

s fr

ásic

as.

- P

roce

der

à a

uto-c

orr

ecçã

o e

rev

isão

dos

text

os

pro

duz

idos.

- A

deq

uar

o u

so d

e l

inguag

ens

não

verb

ais

div

ers

as a

co

nte

xto

s fo

rmai

s e i

nfo

rmai

s.-

Ana

lisar

o u

so d

e lin

guag

ens

na p

lura

lidad

e d

e m

anife

staç

ões

art

ístic

as (

mo

da,

tea

tro

,pin

tura

, art

esan

ato, m

úsic

a).

- A

sso

ciar

a m

anip

ulaç

ão d

as d

ifere

ntes

ling

uage

ns à

men

sage

m q

ue u

m d

ado

dis

curs

opre

tend

e tr

ansm

itir

(dis

curs

o p

ersu

asiv

o -

arg

umen

tativ

o).

- D

istin

guir

sím

bo

los

univ

ers

ais

rela

tivo

s a

div

ers

os

tipo

s d

e l

inguag

em

(si

gnifi

cad

o d

ege

stos,

sons

, core

s, n

úmer

os)

e a

nalis

á-lo

s m

edia

nte

valo

res

étni

cos

e cu

ltura

is.

3B

- S

egui

r o e

ncad

eam

ento

das

idei

as d

e um

tex

to e

ant

ecip

ar e

ssa

sequê

ncia

.-

Faze

r ju

ízo

s so

bre

as

info

rmaç

ões

de

um t

exto

: an

alis

ar a

firm

açõ

es c

ont

rad

itóri

as e

afu

ndam

enta

ção d

e ar

gum

ento

s.-

Inte

rpre

tar

os

refe

rent

es e

spac

iais

e tem

pora

is n

um tex

to.

- Id

entif

icar

as

mar

cas

text

uais

esp

ecífi

cas

dos

dis

curs

os

direc

to e

indirec

to.

- In

terp

reta

r lin

guag

em m

etaf

órica

.-

Obte

r e

just

ifica

r co

nclu

sões

.

3D

Page 118: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

117

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

1A 1B

b110

Fun

ções

da

cons

ciên

cia

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b126

Fun

ções

de

tem

pera

men

to e

da

pers

onal

idad

eb1

34 F

unçõ

es d

o s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b147

Fun

ções

psi

com

oto

ras

b156

Fun

ções

da

per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogn

itiva

s de

níve

l sup

erio

r

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃOE COMUNICAÇÃO

CIF

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as40

- O

pe

rar

eq

uip

ame

nto

te

cno

lóg

ico

div

ers

ifica

do

(p

or

exe

mp

lo:

máq

uin

a d

e l

avar

, ap

arelh

o d

e f

ax,

tele

visã

o,

caix

a m

ulti

ban

co,

tele

móve

l, so

nda,

sis

tem

a de

rega

, etc

.).- R

econh

ecer

os

fact

ore

s de

risco

e a

s pre

cauç

ões

a to

mar

qua

ndo

se tr

abal

ha c

om d

eter

min

ados

equ

ipam

ento

s te

cnol

ógic

os: l

igaç

ões

segu

ras,

post

ura,

fad

iga

visu

al, e

tc.

- U

sar

o r

ato

: ap

ont

ar, c

licar

, dup

lo c

lique

, sel

ecci

ona

r e

arra

star

.- A

brir,

red

imen

sion

ar, r

esta

urar

e fe

char

um

a ja

nela

des

se a

mbi

ente

.

Page 119: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

118

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

2A 2B

b110

Fun

ções

da

cons

ciên

cia

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b126

Fun

ções

de

tem

pera

men

to e

da

pers

onal

idad

eb1

34 F

unçõ

es d

o s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b147

Fun

ções

psi

com

oto

ras

b156

Fun

ções

da

per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogn

itiva

s de

níve

l sup

erio

r

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃOE COMUNICAÇÃO

CIF

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as40

- O

per

ar e

qui

pam

ento

tec

noló

gico

div

ersi

ficad

o.

- R

econh

ecer

os

fact

ore

s de

risc

o e

as

pre

ocu

paç

ões

a tom

arqua

ndo s

e tr

abal

ha c

om

det

erm

inad

o tip

o de

equ

ipam

ento

tecn

ológ

ico:

liga

ções

seg

uras

, pos

tura

, fad

iga

visu

al, e

tc.

- U

sar

o r

ato: a

pont

ar, c

licar

, dup

lo-c

lique

, sel

ecci

ona

r e

arra

star

.-

Rec

onh

ecer

as

form

as d

e pro

pag

ação

dos

víru

s in

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átic

os

ese

us p

erig

os.

- Id

entif

icar

as

med

idas

de

segu

ranç

a a

tom

ar.

- C

riar

uma

tabe

la e

alte

rar

os s

eus

porm

enor

es d

e es

tilo

(por

exe

m-

plo

: ins

erir

e el

imin

ar c

olu

nas

e lin

has;

mud

ar o

est

ilo e

esp

essu

rade

linha

; ins

erir s

om

bre

ado o

u co

r na

s cé

lula

s).

- C

om

par

ar a

s ofe

rtas

de

dife

rent

es forn

eced

ore

s de

serv

iços.

- Id

entif

icar

os

cuid

ados

a te

r, re

lativ

amen

te a

os

víru

s in

form

átic

os,

no r

eceb

imen

to d

e fic

heiros

em a

nexo

.

2C 2D

Page 120: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

119

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

40

3A

b110

Fun

ções

da

cons

ciên

cia

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b126

Fun

ções

de

tem

per

amen

to e

da

per

sona

lidad

eb1

34 F

unçõ

es d

o s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b147

Fun

ções

psi

com

oto

ras

b156

Fun

ções

da

per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogn

itiva

s de

níve

l sup

erio

r

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

- O

pera

r eq

uip

amento

tecn

oló

gic

o d

ivers

ifica

do

(p

or

exe

mp

lo:

câm

ara

de v

ídeo

,vi

deo

gra

vad

or,

tele

visã

o,

máq

uin

a d

e l

avar

, ca

ixa

multi

ban

co,

tele

vel,

sond

a,si

stem

a de

rega

, etc

.).-

Rec

onh

ecer

os

fact

ore

s d

e ri

sco

e a

s p

reo

cup

açõ

es a

to

mar

qua

ndo

se

trab

alha

com

dete

rmin

ado

tip

o d

e e

quip

amento

tecn

oló

gic

o:

ligaç

ões

segura

s, p

ost

ura

,fa

dig

a vi

sual

, etc

.-

Abrir,

redim

ensi

ona

r e

fech

ar u

ma

jane

la d

o a

mbie

nte

de

trab

alho

.-

Reco

nhece

r as

fo

rmas

de p

rop

agaç

ão d

os

víru

s in

form

átic

os

e s

eus

peri

go

s.-

Act

ivar

um

pro

gram

a an

tivírus

e s

uas

opçõ

es d

e se

gura

nça.

- In

serir

núm

eros

e te

xto e

m c

élul

as e

form

atá-

los.

- U

tiliz

ar fórm

ulas

lógi

cas

e ar

itmét

icas

num

a cé

lula

.-

Util

izar

dife

rent

es form

as d

e no

taçã

o.

- U

sar

as f

unçõ

es

da

bas

e d

e d

ado

s p

ara

geri

r e a

nal

isar

os

dad

os

de u

ma

lista

.

- In

serir

text

o a

utom

átic

o n

um d

ocu

men

to.

- Fo

rmat

ar o

docu

men

to e

m c

olu

nas.

- C

om

par

ar a

s ofe

rtas

dos

dife

rent

es forn

eced

ore

s de

serv

iços.

- Id

entif

icar

os

cuid

ados

a te

r, re

lativ

amen

te a

os

víru

s in

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átic

os,

no r

eceb

imen

tode

fiche

iros

em a

nexo

.-

Util

izar

info

rmaç

ão r

eceb

ida

via

Inte

rnet

, nout

ros

suport

es.

- Id

entif

icar

as

regr

as d

e ut

iliza

ção d

as s

alas

de

conv

ersa

ção.

- Id

entif

icar

as

vant

agen

s e

des

vant

agen

s des

te tip

o d

e se

rviç

o.

- C

riar

um

síti

o (

site

) co

m u

ma

aplic

ação

de

apre

sent

ações

(por

ex. M

Pub

lishe

r) ou

uma

aplic

ação

de

ediç

ão e

ges

tão (

por

ex. M

Fron

tPag

e).

- M

odifi

car

o d

esig

n e

esque

ma

de

core

s (n

o c

aso d

o P

ublis

her).

- In

serir

links

, tex

to, i

mag

ens

pró

prias

ou

de

uma

gale

ria

de

imag

ens

e pré

-vis

ualiz

á--la

s nu

m p

rogr

ama

de

nave

gaçã

o.

- Usa

r um

a ap

licaç

ão F

TP (F

ila T

rans

fer P

roto

col)

para

faze

r a

tran

sfer

ênci

a de

pág

inas

(upl

oad)

par

a um

ser

vidor

púb

lico.

3B 3C 3D

Page 121: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

120

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

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DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

40

1A

b110

Fun

ções

da

cons

ciên

cia

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b126

Fun

ções

de

tem

per

amen

to e

da

per

sona

lidad

eb1

34 F

unçõ

es d

o s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b147

Fun

ções

psi

com

oto

ras

b156

Fun

ções

da

per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogn

itiva

s de

níve

l sup

erio

r

MATEMÁTICA PARA A VIDA

- A

nalis

ar c

ritic

amen

te in

form

ação

que

env

olv

a dad

os

num

éric

os,

nom

eadam

ente

aap

rese

ntad

a em

órg

ãos

de

com

unic

ação

.-

Com

unic

ar p

roce

ssos

e re

sulta

dos

usan

do a

líng

ua p

ort

ugue

sa.

- U

tiliz

ar u

m m

od

elo

de

reso

luçã

o d

e p

rob

lem

as, n

om

ead

amen

te o

pro

po

sto

po

rP

olya

(19

45): c

ompr

eend

er o

enu

ncia

do

, exp

licita

ndo

po

r ex

emp

lo, q

uais

são

os

dad

os

e q

ual

é o

ob

ject

ivo

do

pro

ble

ma;

est

abel

ecer

e e

xecu

tar

um

pla

no

de

reso

luçã

o d

o p

roble

ma,

usa

ndo ta

bel

as, e

sque

mas

, util

izan

do v

ersõ

es m

ais

sim

ple

sdo

pro

blem

a da

do n

a pr

ocur

a de

leis

de

form

ação

, etc

., co

nfor

me

o tip

o de

situ

ação

;ve

rific

ar s

e o

pla

no s

e ad

equa

ao

pro

ble

ma,

to

man

do

as

dec

isõ

es a

deq

uad

as a

ore

sulta

do d

a ve

rific

ação

.

- Fa

zer

estim

ativ

as d

e re

sulta

dos

de

oper

ações

aritm

étic

as e

util

izá-

las

par

a det

ecta

rev

entu

ais

erro

s.-

Com

unic

ar p

roce

ssos

e re

sulta

dos

usan

do a

líng

ua p

ort

ugue

sa.

- C

om

uni

car

os

resu

ltad

os

de

trab

alho

s d

e p

roje

cto

usa

ndo

a lín

gua

po

rtug

uesa

.

- In

dic

ar e

lem

ento

s que

per

tenc

em a

um

a se

quê

ncia

num

éric

a ou

geom

étrica

e d

arex

emplo

de

elem

ento

s nã

o p

erte

ncen

tes

a es

sas

sequê

ncia

s.-

Des

crev

er le

is d

e fo

rmaç

ão d

e se

quê

ncia

s, n

umér

icas

ou

geom

étrica

s.-

Est

abe

lece

r co

nje

ctu

ras

a p

artir

da

ob

serv

ação

(ra

cio

cín

io i

nd

utiv

o)

e t

est

arco

njec

tura

s ut

iliza

ndo p

roce

ssos

lógi

cos

do p

ensa

men

to.

- U

sar

argu

men

tos

par

a ju

stifi

car

afirm

ações

mat

emát

icas

, pró

prias

ou

não, n

om

ea-

dam

ente

atr

avés

de

cont

ra e

xem

plo

s.

1B 1C 1D

Page 122: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

121

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

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DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

2A 2Bb1

10 F

unçõ

es d

a co

nsci

ênci

ab1

17 F

unçõ

es in

tele

ctua

isb1

26 F

unçõ

es d

e te

mper

amen

to e

da

per

sona

lidad

eb1

34 F

unçõ

es d

o s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b147

Fun

ções

psi

com

oto

ras

b156

Fun

ções

da

per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogni

tivas

de

níve

l sup

erio

r

MATEMÁTICA PARA A VIDA

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

40

- C

ons

trui

r ta

bel

as e

grá

ficos

de

bar

ras

rela

tivos

a si

tuaç

ões

de

vida

pes

soal

, pro

fissi

ona

l,so

cial

.- A

nalis

ar c

ritic

amen

te in

form

ação

que

env

olva

dad

os n

umér

icos

, rec

olhi

da p

elo

form

ando

de

órg

ãos

de

com

unic

ação

, por

exem

plo

.- C

omun

icar

pro

cess

os e

res

ulta

dos

usan

do a

ling

uage

m m

atem

átic

a e

a lín

gua

port

ugue

sa.

2C

Page 123: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

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DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

2D

b110

Fun

ções

da

cons

ciên

cia

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b126

Fun

ções

de

tem

per

amen

to e

da

per

sona

lidad

eb1

34 F

unçõ

es d

o s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b147

Fun

ções

psi

com

oto

ras

b156

Fun

ções

da

per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogni

tivas

de

níve

l sup

erio

r

MATEMÁTICA PARA A VIDA

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

40

- D

escr

ever

leis

de

form

ação

de

sequê

ncia

s, n

umér

icas

ou

geom

étric

as, u

tiliz

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ngua

-ge

m p

rogr

essi

vam

ente

mai

s fo

rmal

.-

Est

abel

ecer

conj

ectu

ras

a par

tir d

a obse

rvaç

ão (

raci

ocí

nio in

dut

ivo)

e te

star

conj

ectu

ras

utili

zand

o p

roce

ssos

lógi

cos

de

pen

sam

ento

.- U

sar

argu

men

tos

para

just

ifica

r af

irmaç

ões

mat

emát

icas

pró

pria

s, o

u nã

o, n

omea

dam

ente

atra

vés

de

cont

ra-e

xem

plo

s.- U

sar

mod

os p

artic

ular

es d

e ra

cioc

ínio

mat

emát

ico

nom

eada

men

te a

red

ução

ao

absu

rdo.

- C

om

unic

ar e

just

ifica

r ra

ciocí

nios

geom

étrico

s.-

Usa

r as

def

iniç

ões

co

mo

cri

téri

os

nece

ssár

ios,

em

bo

ra c

onv

enci

ona

is e

de

natu

reza

pre

cári

a, à

co

munic

ação

mat

em

átic

a, à

org

aniz

ação

das

id

eia

s e à

cla

ssifi

caçã

o d

eobje

ctos

mat

emát

icos.

122

Page 124: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

123

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

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DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

3A 3B

b110

Fun

ções

da

cons

ciên

cia

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b126

Fun

ções

de

tem

per

amen

to e

da

per

sona

lidad

eb1

34 F

unçõ

es d

o s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b147

Fun

ções

psi

com

oto

ras

b156

Fun

ções

da

per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogni

tivas

de

níve

l sup

erio

r

MATEMÁTICA PARA A VIDA

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

40

- S

eque

ncia

lizar

as

tare

fas

elem

enta

res

de

um p

roje

cto.

- A

nalis

ar c

ritic

amen

te a

val

idad

e de

argu

men

tos

bas

eados

em in

dic

adore

s es

tatís

ticos.

- Tr

atar

as

info

rmaç

ões

num

éric

as c

ont

idas

em

tex

tos

rela

tivos,

nom

eadam

ente

, a tem

as d

evi

da,

com

vis

ta a

um

a in

terp

reta

ção m

ais

escl

arec

ida.

- C

om

unic

ar p

roce

ssos

e re

sulta

dos

usan

do a

ling

uage

m m

atem

átic

a e

a lín

gua

port

ugue

sa.

3C

- U

sar

criti

cam

ente

as

funç

ões

de

uma

calc

ulad

ora

cie

ntífi

ca.

- R

econh

ecer

dife

rent

es m

odos

de

repre

sent

ação

de

núm

eros

e det

erm

inar

val

ore

s ex

acto

sde

núm

eros

irra

cion

ais,

por

con

stru

ção

com

mat

eria

l de

dese

nho

just

ifica

ndo

mat

emat

icam

ente

este

pro

cedim

ento

.-

Util

izar

a n

ota

ção

cie

ntífi

ca p

ara

rep

rese

ntar

núm

ero

s m

uito

gra

ndes

ou

núm

ero

s m

uito

pró

xim

os

de

zero

.-

Rel

acio

nar

vários

model

os

de

variaç

ão: l

inea

r; p

olin

om

ial;

expone

ncia

l;....

- Id

en

tific

ar l

igaç

õe

s e

ntr

e a

re

solu

ção

grá

fica

e a

re

solu

ção

an

alíti

ca d

e s

iste

mas

de

equa

ções

/ine

qua

ções

.

Page 125: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

IS -

DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

3C 3D

b110

Fun

ções

da

cons

ciên

cia

b117

Fun

ções

inte

lect

uais

b126

Fun

ções

de

tem

per

amen

to e

da

per

sona

lidad

eb1

34 F

unçõ

es d

o s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b147

Fun

ções

psi

com

oto

ras

b156

Fun

ções

da

per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogni

tivas

de

níve

l sup

erio

r

MATEMÁTICA PARA A VIDA

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

40

- E

stab

elec

er a

liga

ção e

ntre

conc

eito

s m

atem

átic

os

e co

nhec

imen

to d

e pro

cedim

ento

s na

real

izaç

ão d

e co

nstr

uçõe

s ge

omét

ricas

(qua

drilá

tero

s, o

utro

s po

lígon

os e

luga

res

geom

étric

os).

- S

eque

ncia

lizar

um

pro

ject

o e

m tar

efas

ele

men

tare

s.-

Com

unic

ar o

s re

sulta

dos

de

trab

alho

s de

pro

ject

o u

sand

o a

ling

uage

m m

atem

átic

a e

alín

gua

port

ugue

sa.

- In

feri

r le

is d

e fo

rmaç

ão d

e se

quê

ncia

s, n

umér

icas

ou

geo

mét

rica

s, u

tiliz

and

o s

imb

olo

gia

mat

emát

ica,

nom

eadam

ente

exp

ress

ões

des

igna

tórias

.-

Rev

elar

co

mp

etên

cias

de

cálc

ulo

, ap

rese

ntan

do

no

mea

dam

ente

exe

mp

los

de

situ

açõ

esem

que

um

pro

dut

o é

men

or

que

os

fact

ore

s e

de

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ações

em

que

o q

uoci

ente

é m

aior

que

o d

ivid

endo.

- E

stab

elec

er c

onj

ectu

ras

a p

artir

da

ob

serv

ação

(ra

cio

cíni

o in

dut

ivo

) e

test

ar c

onj

ectu

ras

utili

zand

o p

roce

ssos

lógi

cos

de

pen

sam

ento

.-

Usa

r ar

gum

ento

s vá

lidos

par

a ju

stifi

car

afirm

ações

mat

emát

icas

, pró

pria

s ou

não, c

om

o p

or

exem

plo

, a p

artic

ular

izaç

ão e

a g

ener

aliz

ação

.-

Usa

r m

odos

par

ticul

ares

de

raci

ocí

nio m

atem

átic

o, n

om

eadam

ente

a r

eduç

ão a

o a

bsu

rdo.

- R

eco

nhec

er a

s d

efin

içõ

es c

om

o c

rité

rio

s em

bo

ra c

onv

enci

ona

is e

de

natu

reza

pre

cári

a:n

ece

ssár

ios

a u

ma

clar

a co

mu

nic

ação

mat

em

átic

a; d

e o

rgan

izaç

ão d

as i

de

ias

e d

ecl

assi

ficaç

ão d

e obje

ctos

mat

emát

icos.

124

Page 126: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

125

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

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DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

1A 1B

b110

Fun

ções

da

cons

ciên

cia

b114

Fun

ções

de

orien

taçã

ob1

17 F

unçõ

es in

tele

ctua

isb1

22 F

unçõ

es p

sico

ssoci

ais

globai

sb1

26 F

unçõ

es d

e te

mpe

ram

ento

e d

a pe

rson

alid

ade

b134

Fun

ções

do s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b152

Fun

ções

em

oci

ona

isb1

56 F

unçõ

es d

a per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogn

itiva

s de

níve

l sup

erio

rb1

80 F

unçõ

es d

e ex

per

iênc

ia p

esso

al e

do tem

po

CIDADANIA E EMPREGABILIDADE

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

40

- P

artic

ipar

act

ivam

ente

num

gru

po.

- C

onh

ecer

os

valo

res

e as

reg

ras

de

um g

rupo.

- O

uvir o

s out

ros

par

ticip

ante

s nu

m g

rupo.

- Int

erag

ir co

m o

s ou

tros

(dire

itos,

libe

rdad

es e

gar

antia

s fu

ndam

enta

is).

- A

cord

ar/n

egoci

ar o

bje

ctiv

os.

- Li

dar

com

os

órg

ãos

da

Adm

inis

traç

ão.

- M

oni

tora

r o d

esem

pen

ho p

rofis

siona

l pró

prio.

- To

mar

dec

isões

de

cons

umo, e

m ter

mos

pes

soai

s e

fam

iliar

es.

- C

onh

ecer

a e

stru

tura

de

oport

unid

ades

do m

erca

do d

e em

pre

go.

- S

ituar

-se e

m r

ela

ção

a i

nse

rção

ou r

ein

serç

ão n

o m

und

o d

otr

abal

ho.

- C

onh

ecer

-se

a si

pró

prio.

- Tr

abal

har

com

pes

soas

de

dife

rent

es e

stat

utos

soci

ais.

- U

tiliz

a um

end

ereç

o e

ace

de

à in

form

ação

.-

Par

tilha

r tr

abal

ho.

- C

onhece

r re

gra

s b

ásic

as d

e h

igie

ne e

segura

nça

pess

oal

e n

otr

abal

ho.

1C 1D

Page 127: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

126

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

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DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

2A 2C

b110

Fun

ções

da

cons

ciên

cia

b114

Fun

ções

de

orien

taçã

ob1

17 F

unçõ

es in

tele

ctua

isb1

22 F

unçõ

es p

sico

ssoci

ais

globai

sb1

26 F

unçõ

es d

e te

mper

amen

to e

da

per

sona

lidad

eb1

34 F

unçõ

es d

o s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b152

Fun

ções

em

oci

ona

isb1

56 F

unçõ

es d

a per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogni

tivas

de

níve

l sup

erio

rb1

80 F

unçõ

es d

e ex

per

iênc

ia p

esso

al e

do tem

po

CIDADANIA E EMPREGABILIDADE

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

40

- E

xprim

ir id

eias

e o

pin

iões

par

a os

out

ros

par

ticip

ante

s nu

m g

rupo.

- S

er s

ensí

vel à

s id

eias

e p

ont

os

de

vist

a dos

out

ros.

- D

efin

ir m

étodos

de

trab

alho

em

com

um.

- G

erir o

tem

po.

- M

odifi

car

tare

fas.

- A

ceita

r in

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ação

de

reto

rno (f

eedb

ack)

.-

Trab

alha

r au

tono

mam

ente

.-

Ass

umir r

espons

abili

dad

es.

- E

viden

ciar

cap

acid

ade

de

inic

iativ

a.

- Id

entif

icar

-se

com

nova

s fo

rmas

de

apre

ndiz

agem

.-

Des

envo

lver

pla

nos

de

carr

eira

pro

fissi

ona

l.-

Iden

tific

ar p

oss

ívei

s co

nflit

os

de

pap

éis

soci

ais

e de

cont

exto

s de

vida.

- C

onh

ecer

os

pont

os

fort

es e

pont

os

frac

os

pes

soai

s.-

Pro

cura

r si

tuaç

ões

mut

uam

ente

conc

ord

ante

s.-

Dem

ons

trar

aut

oco

ntro

le.

- P

osi

ciona

r-se

em

rel

ação

a u

m "

estil

o d

e vi

da

saud

ável

".

2B 2D

Page 128: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

127

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ES M

ENTA

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DO

ENÇ

A M

ENT

AL

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

3A 3C

b110

Fun

ções

da

cons

ciên

cia

b114

Fun

ções

de

orien

taçã

ob1

17 F

unçõ

es in

tele

ctua

isb1

22 F

unçõ

es p

sico

ssoci

ais

globai

sb1

26 F

unçõ

es d

e te

mper

amen

to e

da

per

sona

lidad

eb1

34 F

unçõ

es d

o s

ono

b140

Fun

ções

de

aten

ção

b144

Fun

ções

da

mem

ória

b152

Fun

ções

em

oci

ona

isb1

56 F

unçõ

es d

a per

cepçã

ob1

60 F

unçõ

es d

o p

ensa

men

tob1

64 F

unçõ

es c

ogni

tivas

de

níve

l sup

erio

rb1

80 F

unçõ

es d

e ex

per

iênc

ia p

esso

al e

do tem

po

CIDADANIA E EMPREGABILIDADE

CIF

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

40

- Tr

ansm

itir

conc

lusõ

es.

- Li

der

ar u

m g

rupo.

- E

stab

elec

er c

om

pro

mis

sos.

- R

econh

ecer

e r

espei

tar

a div

ersi

dad

e dos

out

ros.

- R

esolv

er in

tere

sses

div

erge

ntes

.

- A

just

ar o

des

empen

ho p

rofis

siona

l a v

aria

ções

impre

vist

as.

- A

ssum

ir r

isco

s co

ntro

ladam

ente

e g

erir r

ecur

sos.

- Fo

rnec

er in

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ação

de

reto

rno (

feed

back

).-

Conh

ecer

os

sist

emas

org

aniz

acio

nais

e s

oca

is.

- Id

entif

icar

e s

uger

ir n

ova

s fo

rmas

de

real

izar

as

tare

fas.

- Te

r in

icia

tivas

e e

viden

ciar

cap

acid

ades

de

empre

endim

ento

.

- A

pre

nder

a a

pre

nder

.-

Posi

ciona

r-se

fac

e às

rel

ações

ent

re d

eont

olo

gia

e in

ova

ção tec

noló

gica

.

- E

nsin

ar o

s out

ros.

- C

ond

uzir n

egoci

ações

.-

Ger

ir e

neg

oci

ar d

isput

as.

3B 3D

Page 129: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

128

Ane

xo V

II -

Mat

riz

Rel

acio

nal e

ntre

Ref

eren

cial

de

Com

petê

ncia

s-C

have

e F

unçõ

es N

euro

mus

culo

esqu

elét

icas

e R

elac

iona

das

com

o M

ovim

ento

e F

unçõ

es d

a Vo

z e

Fala

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ESN

EUR

OM

US

CU

LOES

QU

ELÉT

ICA

S E

REL

AC

ION

AD

AS

CO

M O

MO

VIM

ENTO

E F

UN

ÇÕ

ES D

A V

OZ

E F

ALA

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

41

ISO

18 0

3 M

esas

(aju

stáv

eis,

gira

tória

s, fi

xas

ou

móve

is, c

onc

ebid

as p

ara

ajud

ar a

pes

soa

det

erm

inad

ata

refa

na

máq

uina

de

escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.

: Cad

eira

s re

gulá

veis

em

altu

ra18

15

Aju

das

para

aju

stam

ento

da

altu

rada

mobíli

aE

x.: B

ases

ou

suport

es o

nde

om

obili

ário

pode

ser

mont

ado e

ajus

tado

22 1

2 P

rodu

tos

de a

poio

par

a de

senh

oe

escr

itaE

x.: L

ápis

, can

etas

com

cab

os

engr

ossa

dos,

rég

uas,

esq

uadr

os22

15

Aju

das

par

a cá

lcul

oE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

acá

lcul

o M

athe

mat

ica

1A

b750

Fun

ções

de

refle

xos

moto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

- E

xpre

ssar

-se

com

flu

ênci

a, a

rtic

ulan

do id

eias

e ju

stifi

cand

o o

pin

iões

.-

Util

izar

adeq

uadam

ente

o c

ódig

o o

ral,

evita

ndo o

uso

exc

essi

vo d

e bord

ões

, fra

ses

feita

se

repet

ições

.- A

com

panh

ar o

dis

curs

o or

al d

e en

toaç

ão, r

itmo

(pau

sas,

hes

itaçõ

es, d

igre

ssõe

s, v

ocat

ivos

,...

) e

post

ura

adeq

uados

à si

tuaç

ão e

à a

udiê

ncia

.-

Ret

irar

dos

dis

curs

os

ouv

idos

as id

eias

ess

enci

ais.

- A

dap

tar

o d

iscu

rso a

o lo

ngo d

a co

nver

saçã

o, c

ons

oan

te a

s re

acçõ

es/r

espost

as d

ore

cepto

r.-

Inte

rvir e

m d

iscu

ssões

de

idei

as n

o tem

po c

erto

e c

om

per

tinên

cia.

1C

- R

econh

ecer

voca

bul

ário

esp

ecífi

co d

e docu

men

tos

func

iona

is.

- Lo

caliz

ar in

form

ação

esp

ecífi

ca n

um tex

to.

- Id

entif

icar

a m

ensa

gem

princ

ipal

de

um tex

to.

- Rec

onst

ruir

o si

gnifi

cado

glo

bal d

e um

text

o, te

ndo

em c

onta

a s

equê

ncia

e a

cau

salid

ade.

1B

41A

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as in

clue

m:

e310

Fam

ília

pró

xim

ae3

15 F

amíli

a al

arga

da

e320

Am

igos

e325

Conh

ecid

os,

par

es, c

ole

gas,

viz

inho

s e

mem

bro

s da

com

unid

ade

- D

om

inar

as

regr

as e

lem

enta

res

do c

ódig

o e

scrit

o (

ort

ogr

afia

, ace

ntua

ção, m

orf

oss

inta

xe,

pont

uaçã

o).

- Fa

zer

corr

espond

er m

udan

ças

de

assu

nto a

mud

ança

s de

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ágra

fo.

- Lo

caliz

ar o

enu

ncia

do n

o tem

po e

no e

spaç

o, u

tiliz

ando o

s deí

ctic

os

adeq

uados

(hoje

,am

anhã

, aqui

, aí,

...).

- E

ncad

ear

as id

eias

no tex

to d

e m

odo li

near

, coer

ente

e c

ons

ecut

ivo.

- A

deq

uar

o c

ódig

o e

scrito

à fin

alid

ade

do tex

to.

e340

Pre

stad

ore

s de

cuid

ados

pes

soai

s e

assi

sten

tes

soci

ais

e425

Atit

udes

indiv

idua

is d

e co

nhec

idos,

par

es, c

ole

gas,

viz

inho

se

mem

bro

s da

com

unid

ade

e455

Atit

udes

indiv

idua

is d

e out

ros

pro

fissi

ona

is

Page 130: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

129

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ESN

EUR

OM

US

CU

LOES

QU

ELÉT

ICA

S E

REL

AC

ION

AD

AS

CO

M O

MO

VIM

ENTO

E F

UN

ÇÕ

ES D

A V

OZ

E F

ALA

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

Aplic

ação

info

rmát

ica

par

aco

mun

icaç

ão fac

e-a-

face

GR

IDou

uni

dade

s de

diá

logo

Go

Talk

,qu

adro

s de

letr

as, n

úmer

os e

/ou

sím

bolo

s.22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x. V

irad

ore

s de

pág

ina

-Fo

lhea

dor

Ele

ctró

nico

22 3

3 C

om

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

aco

mput

adore

sEx.

: Man

ípul

o de

pre

ssão

Big

Red

22 3

9 D

isposi

tivos

de

saíd

a par

aco

mput

adore

sE

x.: E

crã

táct

il24

09

Pro

duto

s de

apo

io p

ara

acci

onar

e/ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

Ex.

: Dis

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tivo

para

abr

ir, fe

char

ou

move

r um

obje

cto p

uxan

do

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rand

o, c

olo

cado n

esse

mes

mo o

bje

cto: b

otã

o, p

edal

,m

aníp

ulo.

24 1

3 P

rodu

tos

de a

poio

par

a ac

cion

are/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

àdis

tânc

iaE

x.: S

iste

ma

de c

ontr

olo

rem

oto

24 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a as

sist

ire/

ou s

ubst

ituir

a fu

nção

do

braç

oe/

ou

mão

e/o

u ded

os

Ex.

: Apoio

s de

ante

bra

ço24

24

Pro

dut

os

de

apoio

par

aposi

ciona

men

toE

x.: P

ranc

ha /

Táb

ua r

ota

tiva

24 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a fix

ação

Ex.

: Clip

e, ím

an, b

ase

antid

erra

pan

te

b750

Fun

ções

de

refle

xos

moto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

- R

econh

ecer

a d

iver

sidad

e de

lingu

agen

s ut

iliza

das

na

com

unic

ação

hum

ana.

- U

tiliz

ar e

ficaz

men

te a

ling

uage

m g

estu

al p

ara

tran

smiti

r um

a m

ensa

gem

.-

Inte

rpre

tar

o c

ódig

o s

ono

ro e

ges

tual

.-

Iden

tific

ar s

ímbolo

s e

ícone

s un

iver

sais

.-

Inte

rpre

tar

imag

ens

à lu

z de

refe

rent

es p

esso

ais

e so

ciai

s.

1D

Page 131: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

130

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

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DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ESN

EUR

OM

US

CU

LOES

QU

ELÉT

ICA

S E

REL

AC

ION

AD

AS

CO

M O

MO

VIM

ENTO

E F

UN

ÇÕ

ES D

A V

OZ

E F

ALA

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

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e135

pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o

trab

alho

Atit

udes

e P

esso

as S

igni

ficat

ivas

41

ISO

18 0

3 M

esas

(aju

stáv

eis,

gira

tória

s, fi

xas

ou

móve

is, c

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ebid

as p

ara

ajud

ar a

pes

soa

det

erm

inad

ata

refa

na

máq

uina

de

escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.: C

adei

ras

regu

láve

is e

m a

ltura

18 1

5 Aju

das

para

aju

stam

ento

da

altu

rada

mobíli

aE

x.:

Bas

es o

u su

po

rtes

ond

e o

mo

bili

ário

po

de

ser

mo

ntad

o e

ajus

tado

22 1

2 P

rodu

tos

de a

poio

par

a de

senh

oe

escr

itaE

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ápis

, can

etas

com

cab

os

engr

ossa

dos,

rég

uas,

esq

uadr

os22

15

Aju

das

par

a cá

lcul

oE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

acá

lcul

o M

athe

mat

ica

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a a

com

unic

ação

fac

e a

face

Ex.

: Aplic

ação

info

rmát

ica

par

aco

mun

icaç

ão fac

e-a-

face

GR

IDou

uni

dade

s de

diá

logo

Go

Talk

,qu

adro

s de

letr

as, n

úmer

os e

/ou

sím

bolo

s.22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: V

irad

ore

s de

pág

ina

-Fo

lhea

dor

Ele

ctró

nico

22 3

3 C

om

put

adore

s e

per

iférico

s

2A

b310

Fun

ções

da

voz

b320

Fun

ções

da

artic

ulaç

ãob3

30 F

unçõ

es d

a flu

ênci

a e

do r

itmo d

aFa

lab7

10 F

unçõ

es d

e m

obili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

uscu

lar

b750

Fun

ções

de

refle

xos

moto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

- Ref

orça

r os

enu

ncia

dos

orai

s co

m li

ngua

gens

não

ver

bais

aju

stad

as à

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m (g

esto

s,so

ns, .

..).

- A

deq

uar

o tom

, o r

itmo, o

léxi

co e

as

estr

utur

as m

orf

o-s

intá

ctic

as a

dife

rent

es s

ituaç

ões

de

com

unic

ação

.-

Pla

near

peq

uena

s in

terv

ençõ

es, d

e ac

ord

o c

om

um

tem

a e

uma

inte

ncio

nalid

ade

(exp

or,

argu

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tar,

des

crev

er).

- U

tiliz

ar a

s fu

nções

exp

ress

iva,

fát

ica,

apel

ativ

a e

info

rmat

iva

de

form

a co

eren

te c

om

asi

tuaç

ão d

iscu

rsiv

a.-

Par

ticip

ar e

m d

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ssões

cole

ctiv

as, e

miti

ndo o

pin

iões

, conc

ord

ando o

u dis

cord

ando

fund

amen

tadam

ente

.

2C

- Id

entif

icar

as

mar

cas

text

uais

esp

ecífi

cas

dos

dis

curs

os

narr

ativ

o e

des

criti

vo.

- Id

entif

icar

a m

ensa

gem

princ

ipal

de

um tex

to g

lobal

ou

de

um e

xcer

to e

os

elem

ento

sque

par

a el

a co

ncorr

em.

- E

sque

mat

izar

/Org

aniz

ar a

ord

em ló

gica

das

idei

as n

um tex

to.

- U

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ar e

stra

tégi

as d

iver

sific

adas

de

extr

acçã

o d

e in

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esp

ecífi

ca d

e um

tex

to.

- R

econs

trui

r o s

igni

ficad

o g

lobal

do tex

to.

- R

esum

ir a

info

rmaç

ão li

da.

- E

stab

elec

er r

elaç

ões

de

sent

ido e

ntre

sup

ort

es d

iver

sos

(imag

em, s

om

, ...)

e o

tex

to.

2B

- R

edig

ir tex

tos

de

acord

o c

om

um

a dad

a tip

olo

gia.

- Tr

ansf

orm

ar tex

tos

de

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o c

om

dife

rent

es tip

olo

gias

e in

terlocu

tore

s.-

Ela

bora

r pla

nos

de

text

o n

a fa

se a

nter

ior

à es

crita

.-

Red

igir tex

tos

com

obje

ctiv

os

espec

ífico

s.-

Est

rutu

rar

o d

iscu

rso e

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de

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a ló

gica

e c

oer

ente

.-

Faze

r co

rres

pond

er m

udan

ças

de

assu

nto a

mud

ança

s de

par

ágra

fo.

- S

ituar

o e

nunc

iado n

o tem

po e

no e

spaç

o, u

tiliz

ando o

s deí

ctic

os

adeq

uados

(naq

uele

tem

po, n

aque

la c

asa,

aqui

, lá,

...).

- U

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ar o

códig

o e

scrito

de

modo c

orr

ecto

e c

oer

ente

com

o tip

o d

e te

xto r

edig

ido.

- P

roce

der

à a

uto-c

orr

ecçã

o e

rev

isão

do tex

to p

roduz

ido.

Page 132: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

131

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ESN

EUR

OM

US

CU

LOES

QU

ELÉT

ICA

S E

REL

AC

ION

AD

AS

CO

M O

MO

VIM

ENTO

E F

UN

ÇÕ

ES D

A V

OZ

E F

ALA

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

22 3

6 D

isposi

tivos

de

entr

ada

par

aco

mput

adore

sEx.

: Man

ípul

o de

pre

ssão

Big

Red

22 3

9 D

isposi

tivos

de

saíd

a par

aco

mput

adore

sE

x.: E

crã

táct

il24

09

Pro

duto

s de

apo

io p

ara

acci

onar

e/ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

Ex.

: Dis

posi

tivo

para

abr

ir, fe

char

ou

move

r um

obje

cto p

uxan

do

empur

rand

o, c

olo

cado n

esse

mes

mo o

bje

cto: b

otã

o, p

edal

,m

aníp

ulo.

24 1

3 P

rodu

tos

de a

poio

par

a ac

cion

are/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

àdis

tânc

iaE

x.: S

iste

ma

de c

ontr

olo

rem

oto

24 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a as

sist

ire/

ou s

ubst

ituir

a fu

nção

do

braç

oe/

ou

mão

e/o

u ded

os

Ex.

: Apoio

s de

ante

bra

ço24

24

Pro

dut

os

de

apoio

par

aposi

ciona

men

toE

x: P

ranc

ha /

táb

ua r

ota

tiva

24 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a fix

ação

Ex.

: Clip

e, ím

an, b

ase

antid

erra

pan

te

b310

Fun

ções

da

voz

b320

Fun

ções

da

artic

ulaç

ãob3

30 F

unçõ

es d

a flu

ênci

a e

do r

itmo d

aFa

lab7

10 F

unçõ

es d

e m

obili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

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lar

b750

Fun

ções

de

refle

xos

moto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

- R

econh

ecer

e p

roduz

ir m

ensa

gens

atr

avés

do u

so d

e dife

rent

es li

ngua

gens

.-

Ass

oci

ar a

sim

bolo

gia

de

lingu

agem

icóni

ca a

act

ivid

ades

e s

ervi

ços

espec

ífico

s.-

Ana

lisar

o u

so d

as li

ngua

gens

(co

res,

form

as, t

endên

cias

mus

icai

s, ..

.) à

luz

dos

códig

os

soci

o-c

ultu

rais

.-

Iden

tific

ar a

s lin

guag

ens

utili

zadas

em

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sage

ns d

e te

or

per

suas

ivo.

- A

nalis

ar o

uso

mis

to d

e lin

guag

ens

na d

isse

min

ação

de

valo

res

étic

os

e cu

ltura

is.

2D

Page 133: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

132

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ESN

EUR

OM

US

CU

LOES

QU

ELÉT

ICA

S E

REL

AC

ION

AD

AS

CO

M O

MO

VIM

ENTO

E F

UN

ÇÕ

ES D

A V

OZ

E F

ALA

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

ação

e135

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

ho A

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as41

ISO

18 0

3 M

esas

(aj

ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

is, c

onc

ebid

as

par

a aj

udar

a p

esso

a det

erm

inad

a ta

refa

na

máq

uina

de

escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.

: Cad

eira

s re

gulá

veis

em

altu

ra18

15

Aju

das

par

a aj

usta

men

to d

a al

tura

da

mobíli

aE

x.: B

ases

ou

supo

rtes

ond

e o

mob

iliár

io p

ode

ser

mon

tado

eaju

stad

o22

12

Pro

dut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Láp

is, c

anet

as c

om

cab

os

engr

oss

ados,

rég

uas,

esqua

dro

s22

21

Pro

dut

os

de

apoio

par

a co

mun

icaç

ão fac

e a

face

Ex.

: Aplic

ação

info

rmát

ica

par

a co

mun

icaç

ão fac

e-a-

face

GR

ID, u

nidad

es d

e diá

logo

Go

Talk

, qua

dro

s de

letr

as,

núm

eros

e/ou

sím

bolo

s.22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: V

irad

ore

s de

pág

ina

- fo

lhea

dor

elec

tróni

co22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: M

aníp

ulo d

e pre

ssão

Big

Red

22 3

9 D

isposi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: E

crã

táct

il24

09

Pro

dut

os

de

apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

Ex.

: Dis

posi

tivo p

ara

abrir,

fech

ar o

u m

ove

r um

obje

cto

pux

ando e

mpur

rand

o, c

olo

cado n

esse

mes

mo o

bje

cto:

botã

o, p

edal

, man

ípul

o.

24 1

3 P

rodut

os

de

apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

à dis

tânc

iaE

x.: S

iste

ma

de

cont

rolo

rem

oto

24 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a as

sist

ir e

/ou

subst

ituir a

fun

ção d

obra

ço e

/ou

da

mão

e/o

u ded

os

Ex.

: Apoio

s de

ante

bra

ço24

24

Pro

dut

os

de

apoio

par

a posi

ciona

men

toE

x: P

ranc

ha /

táb

ua r

ota

tiva

24 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a fix

ação

Ex.

: Clip

e, ím

an, b

ase

antid

erra

pan

te

3A

b310

Fun

ções

da

voz

b320

Fun

ções

da

artic

ulaç

ãob3

30 F

unçõ

es d

a flu

ênci

a e

do r

itmo

da

Fala

b710

Fun

ções

de

mobili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

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lar

b750

Fun

ções

de

refle

xos

moto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

sd3

30 F

alar

d429

Mud

ar e

man

ter

a posi

ção d

oco

rpo, o

utra

s es

pec

ifica

das

e n

ãoes

pec

ifica

das

d440

Util

izaç

ão d

e m

ovi

men

tos

finos

da

mão

d445

Util

izaç

ão d

a m

ão e

do b

raço

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

- Id

entif

icar

as

inte

nçõ

es

e c

arac

terí

stic

as g

enéri

cas

de u

m en

unci

ado o

ral c

om

vis

ta a

um

a re

troac

ção a

deq

uada.

- P

rod

uzi

r enunci

ado

s o

rais

de a

cord

o c

om

a f

inal

idad

e e

atip

olo

gia

def

inid

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Pla

near

a o

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ade d

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o c

om

a i

nte

nci

onal

idad

e d

odis

curs

o e

a a

udiê

ncia

.-

Fund

amen

tar/

argu

men

tar

op

iniõ

es p

esso

ais

ou

de

out

rem

.

3D3C

- R

elac

iona

r os

elem

ento

s co

nstr

utore

s de

sent

ido n

um tex

to.

- O

rgan

izar

um

text

o d

e a

cord

o c

om

as

ideia

s p

rinci

pai

s e

aces

sórias

do m

esm

o.

- R

esu

mir

um

text

o à

sua

info

rmaç

ão/m

ensa

gem

ess

enci

al.

- S

inte

tizar

info

rmaç

ão.

- Ade

quar

os

text

os à

s su

as fi

nalid

ades

, ten

do e

m c

onta

, inc

lusi

ve,

a p

rese

nça

ou

ausê

ncia

de

índ

ices

de

mo

dal

idad

e (m

arca

sap

reci

ativ

as e

ava

liativ

as d

o e

nunc

iador)

.-

Co

ntex

tual

izar

o e

nunc

iad

o n

o t

emp

o e

no

esp

aço

, div

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fi-ca

ndo

o u

so d

os

deí

ctic

os

(aq

ui, l

á, a

gora

, no

out

ro d

ia, n

odia

seg

uint

e, n

o d

ia a

nter

ior,

...).

- U

tiliz

ar o

dig

o e

scri

to d

e m

od

o c

orr

ecto

e c

oer

ente

co

mo tip

o d

e te

xto r

edig

ido, c

om

div

ersi

ficaç

ão d

e vo

cabul

ário

ees

trut

uras

frá

sica

s.-

Pro

ced

er à

aut

o-c

orr

ecçã

o e

rev

isão

do

s te

xto

s p

rod

uzid

os.

- Ade

quar

o u

so d

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guag

ens

não

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ais

dive

rsas

a c

onte

xtos

form

ais

e in

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ais.

- Ana

lisar

o u

so d

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guag

ens

na p

lura

lidad

e de

man

ifest

açõe

sar

tístic

as (

moda,

tea

tro, p

intu

ra, a

rtes

anat

o, m

úsic

a).

- Ass

ocia

r a m

anip

ulaç

ão d

as d

ifere

ntes

ling

uage

ns à

men

sage

mqu

e um

dad

o di

scur

so p

rete

nde

tran

smiti

r (di

scur

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ersu

asiv

o-

argu

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tativ

o).

- D

istin

guir

sím

bo

los

univ

ersa

is r

elat

ivo

s a

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s tip

os

de

lingu

agem

(si

gnifi

cad

o d

e ge

sto

s, s

ons

, co

res,

núm

ero

s) e

an

alis

á-lo

s m

edia

nte

valo

res

étni

cos

e cu

ltura

is.

3B

Page 134: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

133

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

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DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ESN

EUR

OM

US

CU

LOES

QU

ELÉT

ICA

S E

REL

AC

ION

AD

AS

CO

M O

MO

VIM

ENTO

E F

UN

ÇÕ

ES D

A V

OZ

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ALA

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

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e135

pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as41

ISO

18 0

3 M

esas

(aj

ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

is, c

onc

ebid

as p

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ajud

ar a

pes

soa

det

erm

inad

a ta

refa

na

máq

uina

de

escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.

: Cad

eira

s re

gulá

veis

em

altu

ra18

15

Aju

das

par

a aj

usta

men

to d

a al

tura

da

mobíli

aE

x.: B

ases

ou

suport

es o

nde

o m

obili

ário

pode

ser

mont

ado

e aj

usta

do

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Láp

is, c

anet

as c

om c

abos

eng

ross

ados

, rég

uas,

esq

uadr

os22

15

Pro

dut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

a cá

lcul

o M

athe

mat

ica

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a co

mun

icaç

ão fac

e a

face

Ex.

: Aplic

ação

info

rmát

ica

par

a co

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,un

idad

es d

e diá

logo

Go

Talk

, qua

dro

s de

letr

as, n

úmer

os

e/ou

sím

bolo

s.22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: V

irad

ore

s de

pág

ina

- fo

lhea

dor

elec

tróni

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33

Com

put

adore

s e

per

iférico

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36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

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sE

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aníp

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Big

Red

22 3

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isposi

tivos

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saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: E

crã

táct

il24

09

Pro

dut

os

de

apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

Ex.:

Dis

posi

tivo

para

abr

ir, fe

char

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mov

er u

m o

bjec

to p

uxan

doem

purr

ando

, col

ocad

o ne

sse

mes

mo

obje

cto:

bot

ão, p

edal

, man

ípul

o.24

13

Pro

dut

os

de

apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

à dis

tânc

iaE

x.: S

iste

ma

de

cont

rolo

rem

oto

24 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a as

sist

ir e

/ou

subst

ituir a

fun

ção d

obra

ço e

/ou

da

mão

e/o

u ded

os

Ex.

: Apoio

s de

ante

bra

ço24

24

Pro

dut

os

de

apoio

par

a posi

ciona

men

toE

x.: P

ranc

ha /

táb

ua r

ota

tiva

24 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a fix

ação

Ex.

: Clip

e, ím

an, b

ase

antid

erra

pan

te

1A

b710

Fun

ções

de

mobili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b720

Fun

ções

da

mobili

dad

e dos

oss

os

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

uscu

lar

b740

Fun

ções

da

resi

stên

cia

mus

cula

rb7

50 F

unçõ

es d

e re

flexo

s m

oto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

- Ope

ra e

quip

amen

to te

cnol

ógic

o di

vers

ifica

do (p

or e

xem

plo:

máq

uina

de

lava

r, ap

arel

ho d

e fa

x, te

levi

são,

cai

xa m

ultib

anco

,te

lem

óve

l, so

nda,

sis

tem

a de

rega

, etc

.).

1D1C

- Li

ga, d

eslig

a e

rein

icia

corr

ecta

men

te o

com

put

ador

e pe-

rifé

rico

s, d

esig

nadam

ente

e im

pre

ssora

.- U

sa o

rat

o: a

pont

a, c

lica,

dup

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lique

, sel

ecci

ona

e a

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ta.

- A

bre

, re

dim

ensi

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aura

e f

ech

a um

a ja

nela

dess

eam

bie

nte.

- C

ria,

abre

, apag

a e

copia

r pas

tas

e fic

heiros.

- U

sa o

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u In

icia

r par

a ab

rir

um p

rogr

ama.

- U

sa a

fun

ção lo

caliz

ar p

ara

enco

ntra

r fic

heiros

ou

pas

tas

cria

dos.

- Usa

alg

uns

dos

aces

sório

s do

sis

tem

a op

erat

ivo:

cal

cula

dora

,le

itor

de

CD

s, g

rava

dor

de

áudio

, jogo

s, e

tc.

1B

- A

bre

um

docu

men

to d

e pro

cess

amen

to d

e te

xto.

- A

bre

um

docu

men

to já

exi

sten

te, a

ltera

-o e

gua

rda-

o.

- C

ria u

m n

ovo

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to, i

nser

e te

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ata-

o, u

sand

oas

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ções

das

bar

ras

de

ferr

amen

tas.

- P

ré-v

isua

liza

um d

ocu

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to.

- Im

pri

me u

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util

izan

do

as

op

ções

bas

e d

eim

pre

ssão

.-

Gua

rda

o/s

do

cum

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/s n

o d

isco

ríg

ido

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na d

isq

uete

.

- In

icia

um

pro

gram

a de

nave

gaçã

o (b

row

ser)

na

Web

.-

Util

iza

um e

nder

eço e

ace

der

à in

form

ação

.- C

lica

num

link

(tex

to o

u im

agem

) e v

olta

r à

pági

na p

rinci

pal.

- P

esqui

sa e

m d

ifere

ntes

moto

res

de

bus

ca.

- U

tiliz

a um

a pal

avra

-pas

se n

uma

pes

qui

sa.

- E

ntra

em

síti

os

apo

ntad

os

na p

esq

uisa

e v

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r ao

mo

tor

de

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ca.

- A

dic

iona

um

a pág

ina

da

Web

à p

asta

Fav

orito

s.-

Lê,

apag

a e r

eenvi

a m

ensa

gens

rece

bid

as,

em

co

rreio

elec

tróni

co.

Page 135: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

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VIM

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e125

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os

e te

cnolo

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par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as41

ISO

18 0

3 M

esas

(aj

ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

is, c

onc

ebid

as p

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ar a

pes

soa

det

erm

inad

a ta

refa

na

máq

uina

de

escr

ever

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com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.

: Cad

eira

s re

gulá

veis

em

altu

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Aju

das

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a aj

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men

to d

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tura

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mobíli

aE

x.: B

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ou

suport

es o

nde

o m

obili

ário

pode

ser

mont

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e aj

usta

do

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Láp

is, c

anet

as c

om c

abos

eng

ross

ados

, rég

uas,

esq

uadr

os22

15

Pro

dut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

a cá

lcul

o M

athe

mat

ica

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a co

mun

icaç

ão fac

e a

face

Ex.

: Aplic

ação

info

rmát

ica

par

a co

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,un

idad

es d

e diá

logo

Go

Talk

, qua

dro

s de

letr

as, n

úmer

os

e/ou

sím

bolo

s.22

24

Tele

fone

s e

ajud

as téc

nica

sE

x.: T

ecla

do B

luet

ooth

par

a te

lem

óve

l, te

lefo

ne d

e Te

xto Q

9022

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: V

irad

ore

s de

pág

ina

- fo

lhea

dor

elec

tróni

co22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: M

aníp

ulo d

e pre

ssão

Big

Red

22 3

9 D

isposi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: E

crã

táct

il24

09

Pro

dut

os

de

apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

Ex.:

Dis

posi

tivo

para

abr

ir, fe

char

ou

mov

er u

m o

bjec

to p

uxan

doem

purr

ando

, col

ocad

o ne

sse

mes

mo

obje

cto:

bot

ão, p

edal

, man

ípul

o.24

13

Pro

dut

os

de

apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

à d

istâ

ncia

Ex.

: Sis

tem

a de

cont

rolo

rem

oto

24 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a as

sist

ir e

/ou

subst

ituir a

fun

ção d

obra

ço e

/ou

da

mão

e/o

u ded

os

Ex.

: Apoio

s de

ante

bra

ço24

24

Pro

dut

os

de

apoio

par

a posi

ciona

men

toE

x.: P

ranc

ha /

táb

ua r

ota

tiva

24 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a fix

ação

Ex.

: Clip

e, ím

an, b

ase

antid

erra

pan

te

2A

b710

Fun

ções

de

mobili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b720

Fun

ções

da

mobili

dad

e dos

oss

os

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

uscu

lar

b740

Fun

ções

da

resi

stên

cia

mus

cula

rb7

50 F

unçõ

es d

e re

flexo

s m

oto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

- O

per

a eq

uipam

ento

tec

noló

gico

div

ersi

ficad

o.

- In

tro

duz/

alte

ra c

onta

cto

s te

lefó

nic

os

na

agend

a d

e u

mte

lem

óve

l.-

Rec

ebe

e en

via

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ns S

MS

atr

avés

de

um te

lem

óve

l.-

Liga,

desl

iga

e r

ein

icia

co

rrect

amente

o c

om

puta

do

r e

per

iférico

s, d

esig

nadam

ente

um

sca

nner

.

2D2C

- U

sa o

rat

o: a

pont

a, c

lica,

dup

lo-c

lique

, sel

ecci

ona

e a

rras

ta.

- C

ria,

abre

, apag

a e

copia

r pas

tas

e fic

heiros.

- Usa

alg

uns

dos

aces

sório

s do

sis

tem

a op

erat

ivo:

cal

cula

dora

,le

itor

de

CD

s, g

rava

dor

de

áudio

, jogo

s, e

tc.

- C

onf

igur

a as

pro

pried

ades

do m

oni

tor;

fun

do e

pro

tecç

ãodo e

crã.

2B

- A

bre

um

docu

men

to d

e pro

cess

amen

to d

e te

xto.

- A

bre

um

docu

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to já

exi

sten

te e

alte

ra-o

.-

Cria

um n

ovo

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to, i

nser

ir tex

to, f

orm

atar

e v

erifi

cá-

-lo o

rtogr

áfic

a e

gram

atic

alm

ente

.-

Cria

um

a ta

bela

e a

ltera

r os

seu

s po

rmen

ores

de

estil

o (p

orex

empl

o: in

serir

e e

limin

ar c

olun

as e

linh

as; m

udar

o e

stilo

e es

pess

ura

de li

nha;

inse

rir s

ombr

eado

ou

cor

nas

célu

las)

.-

Adic

iona

imag

ens

e fo

rmas

aut

om

átic

as a

um

docu

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toe

alte

rá-la

s.-

Usa

o W

ordA

rt.-

Imp

rim

e u

m d

ocu

mento

util

izan

do

as

op

ções

bas

es

de

impre

ssão

.

- Id

entif

ica

os

elem

ento

s ne

cess

ário

s par

a lig

ar u

m c

om

pu-

tador

à In

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et.

- Ini

cia

um p

rogr

ama

de n

aveg

ação

(bro

wse

r) na

Web

e a

brir

um e

nder

eço n

a In

tern

et.

- Clic

a nu

m L

ink

(text

o ou

imag

em) e

vol

tar

à pá

gina

prin

cipa

l.-

Pes

qui

sa e

m d

ifere

ntes

mo

tore

s d

e b

usca

, util

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do

ou

não u

ma

pal

avra

-cha

ve.

- A

dic

iona

um

a pág

ina

da

Web

à p

asta

Fav

orito

s.-

Cria

uma

caix

a de

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eio p

esso

al.

- Lê

, ap

aga

e re

spo

nde

a m

enag

ens

rece

bid

as, u

sand

o o

livro

de

ender

eços.

134

Page 136: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

135

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

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DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ESN

EUR

OM

US

CU

LOES

QU

ELÉT

ICA

S E

REL

AC

ION

AD

AS

CO

M O

MO

VIM

ENTO

E F

UN

ÇÕ

ES D

A V

OZ

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ALA

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

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OR

ES A

MO

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IZA

R

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

pro

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os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

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e135

pro

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os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as41

ISO

18 0

3 M

esas

(aj

ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

is, c

onc

ebid

as p

ara

ajud

ar a

pes

soa

det

erm

inad

a ta

refa

na

máq

uina

de

escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.

: Cad

eira

s re

gulá

veis

em

altu

ra18

15

Aju

das

par

a aj

usta

men

to d

a al

tura

da

mobíli

aE

x.: B

ases

ou

suport

es o

nde

o m

obili

ário

pode

ser

mont

ado

e aj

usta

do

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Láp

is, c

anet

as c

om c

abos

eng

ross

ados

, rég

uas,

esq

uadr

os22

15

Pro

dut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

a cá

lcul

o M

athe

mat

ica

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a co

mun

icaç

ão fac

e a

face

Ex.

: Aplic

ação

info

rmát

ica

par

a co

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,un

idad

es d

e diá

logo

Go

Talk

, qua

dro

s de

letr

as, n

úmer

os

e/ou

sím

bolo

s.22

24

Tele

fone

s e

ajud

as té

cnic

asE

x.: T

ecla

do B

luet

ooth

par

a te

lem

óve

l, te

lefo

ne d

e Te

xto Q

9022

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: V

irad

ore

s de

pág

ina

- fo

lhea

dor

elec

tróni

co22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: M

aníp

ulo d

e pre

ssão

Big

Red

22 3

9 D

isposi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: E

crã

táct

il24

09

Pro

dut

os

de

apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

Ex.:

Dis

posi

tivo

para

abr

ir, fe

char

ou

mov

er u

m o

bjec

to p

uxan

doem

purr

ando

, col

ocad

o ne

sse

mes

mo

obje

cto:

bot

ão, p

edal

, man

ípul

o.24

13

Pro

dut

os

de

apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

à dis

tânc

iaE

x.: S

iste

ma

de

cont

rolo

rem

oto

3A

b710

Fun

ções

de

mobili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b720

Fun

ções

da

mobili

dad

e dos

oss

os

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

uscu

lar

b740

Fun

ções

da

resi

stên

cia

mus

cula

rb7

50 F

unçõ

es d

e re

flexo

s m

oto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

- Ope

ra e

quip

amen

to te

cnol

ógic

o di

vers

ifica

do (p

or e

xem

plo:

câm

ara

de v

ídeo

, vid

eogr

avad

or, t

elev

isão

, máq

uina

de

lava

r,ca

ixa

mul

tiban

co, t

elem

óve

l, so

nda,

sis

tem

a de

rega

, etc

.).-

Ab

re, r

ed

imensi

ona

e f

ech

a um

a ja

nela

do

am

bie

nte

de

trab

alho

.- C

onf

igur

a no

com

put

ador

hora

, dat

a, p

roprie

dad

es d

o m

o-

nito

r, fu

ndo e

pro

tecç

ão d

o e

crã.

- C

ria

um a

talh

o p

ara

um fic

heiro e

mud

ar o

nom

e.- U

sa a

cess

ório

s do

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tem

a op

erat

ivo:

cal

cula

dora

, jog

os, P

aint

.- A

ctiv

a um

pro

gram

a an

tivíru

s e

suas

opçõ

es d

e se

gura

nça.

3C3B

- C

ria u

ma

nova

folh

a de

cálc

ulo.

- In

sere

núm

eros

e te

xto e

m c

élul

as e

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atá-

los.

- A

dic

iona

r lim

ites,

core

s e

pad

rões

.-

Util

iza

fórm

ulas

lógi

cas

e ar

itmét

icas

num

a cé

lula

.-

Util

iza

dife

rent

es fo

rmas

de

nota

ção.

- A

pre

sent

a o

s nú

mer

os

de

uma

célu

la e

m p

erce

ntag

em.

- Im

port

a par

a a

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a um

a im

agem

ou

text

o.

- C

ria

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rent

es e

stilo

s de

gráf

ico p

ara

anal

isar

info

rmaç

ãoe

modifi

cá-lo

s.-

Exp

ort

a um

a fo

lha

de

cálc

ulo o

u gr

áfic

o.

- U

tiliz

a um

a lis

ta c

om

o u

ma

bas

e de

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os.

- U

sa a

s fu

nções

da

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e de

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os

par

a ge

rir

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alis

ar o

sdad

os

de

uma

lista

.

- Cria

um

doc

umen

to, i

nser

ir te

xto,

imag

ens

e ta

bela

s e

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a-tá

-las.

- In

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núm

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de

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inas

, cab

eçal

ho e

nota

s de

rodap

énu

m d

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to.

- In

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o a

utom

átic

o n

um d

ocu

men

to.

- Fo

rmat

a o d

ocu

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to e

m c

olu

nas.

- A

bre

um

pro

gram

a de

apre

sent

ação

.-

Cria

um

a no

va a

pre

sent

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.-

Adic

iona

text

o e

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em à

apre

sent

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.-

Util

iza

as f

erra

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tas

de

cort

ar,

cop

iar

e co

lar

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o o

uim

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.- I

nser

e um

dup

licad

o do

dia

posi

tivo

e al

tera

r o

seu

cont

eúdo

.-

Adic

iona

efe

itos

de

anim

ação

e tra

nsiç

ão a

os

dia

posi

tivos.

- R

ealiz

a um

a ap

rese

ntaç

ão.

Page 137: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ESN

EUR

OM

US

CU

LOES

QU

ELÉT

ICA

S E

REL

AC

ION

AD

AS

CO

M O

MO

VIM

ENTO

E F

UN

ÇÕ

ES D

A V

OZ

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ALA

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

24 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a as

sist

ir e

/ou

subst

ituir a

fun

ção d

obra

ço e

/ou

da

mão

e/o

u ded

os

Ex.

: Apoio

s de

ante

bra

ço24

24

Pro

dut

os

de

apoio

par

a posi

ciona

men

toE

x: P

ranc

ha /

táb

ua r

ota

tiva

24 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a fix

ação

Ex.

: Clip

e, ím

an, b

ase

antid

erra

pan

te

3D

b710

Fun

ções

de

mobili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b720

Fun

ções

da

mobili

dad

e dos

oss

os

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

uscu

lar

b740

Fun

ções

da

resi

stên

cia

mus

cula

rb7

50 F

unçõ

es d

e re

flexo

s m

oto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

- In

icia

r um

pro

gra

ma

de n

avegaç

ão (

brow

ser)

na

Web

eab

rir

um e

nder

eço n

a In

tern

et.

- Rec

onhe

cer

as fu

nçõe

s da

s di

fere

ntes

bar

ras

do p

rogr

ama

de

nave

gaçã

o:

bar

ras

de

ferr

amen

tas,

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ras

de

esta

do

,et

c.-

Pes

qui

sa e

m d

ifere

ntes

mo

tore

s d

e b

usca

, util

izan

do

ou

não p

alav

ra-c

have

.-

Cria

uma

caix

a de

corr

eio p

esso

al e

org

aniz

ar u

m li

vro d

een

der

eços.

- Lê,

apa

ga e

env

ia m

ensa

gens

, com

ou

sem

fich

eiro

s an

exo.

- U

tiliz

a in

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rec

ebid

a vi

a In

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et, n

out

ros

suport

es.

- Id

entif

ica

as r

egra

s de

utili

zaçã

o d

as s

alas

de

conv

ersa

ção.

- C

ria

um s

ítio

(site

) co

m u

ma

aplic

ação

de

apre

sent

açõ

es(p

or

ex. M

Pub

lishe

r) ou

uma

aplic

ação

de

ediç

ão e

ges

tão

(por

ex. M

Fron

tPag

e).

- M

od

ifica

o d

esig

n e

esq

uem

a d

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res

(no

cas

o d

o P

ub-

lishe

r).-

Inse

re li

nks,

tex

to, i

mag

ens

pró

prias

ou

de

uma

gale

ria

de

imag

ens

e p

ré-v

isua

lizá-

las

num

pro

gram

a d

e na

vega

ção

.-

Usa

um

a ap

licaç

ão F

TP (F

ila T

rans

fer P

roto

col)

par

a fa

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a tr

ansf

erên

cia

de p

ágin

as (u

ploa

d) p

ara

um s

ervi

dor p

úblic

o.

136

Page 138: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

137

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

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MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ESN

EUR

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CU

LOES

QU

ELÉT

ICA

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AC

ION

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M O

MO

VIM

ENTO

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ÇÕ

ES D

A V

OZ

E F

ALA

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

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e135

pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as41

ISO

18 0

3 M

esas

(aj

ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

is, c

onc

ebid

as p

ara

ajud

ar a

pes

soa

det

erm

inad

a ta

refa

na

máq

uina

de

escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.

: Cad

eira

s re

gulá

veis

em

altu

ra18

15

Aju

das

par

a aj

usta

men

to d

a al

tura

da

mobíli

aE

x.: B

ases

ou

suport

es o

nde

o m

obili

ário

pode

ser

mont

ado

e aj

usta

do

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Láp

is, c

anet

as c

om c

abos

eng

ross

ados

, rég

uas,

esq

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15

Pro

dut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

a cá

lcul

o M

athe

mat

ica

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a co

mun

icaç

ão fac

e a

face

Ex.

: Aplic

ação

info

rmát

ica

par

a co

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,un

idad

es d

e diá

logo

Go

Talk

, qua

dro

s de

letr

as, n

úmer

os

e/ou

sím

bolo

s.22

24

Tele

fone

s e

ajud

as téc

nica

sE

x.: T

ecla

do B

luet

ooth

par

a te

lem

óve

l, Te

lefo

ne d

e Te

xto Q

9022

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: V

irad

ore

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pág

ina

- fo

lhea

dor

elec

tróni

co22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: M

aníp

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e pre

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Big

Red

22 3

9 D

isposi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: E

crã

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il24

09

Pro

dut

os

de

apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

Ex.

: Dis

posi

tivo

para

abr

ir, fe

char

ou

mov

er u

m o

bjec

to p

uxan

doem

pur

rand

o, c

olo

cado n

esse

mes

mo o

bje

cto: b

otã

o, p

edal

,m

aníp

ulo.

24 2

4 P

rodut

os

de

apoio

par

a posi

ciona

men

toE

x.: P

ranc

ha /

táb

ua r

ota

tiva

24 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a fix

ação

Ex.

: Clip

e, ím

an, b

ase

antid

erra

pan

te

1A

b710

Fun

ções

de

mobili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b720

Fun

ções

da

mobili

dad

e dos

oss

os

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

uscu

lar

b740

Fun

ções

da

resi

stên

cia

mus

cula

rb7

50 F

unçõ

es d

e re

flexo

s m

oto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

MATEMÁTICA PARA A VIDA

- U

tiliz

ar a

mo

eda

únic

a eu

rop

eia,

eur

o, e

m a

ctiv

idad

es d

od

ia-a

-dia

, n

om

ead

ame

nte

, e

m a

qu

isiç

õe

s d

ire

ctas

, e

moper

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de

mul

tiban

co e

em

act

ivid

ades

que

req

ueira

ma

escr

ita d

e in

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num

éric

a.-

Efe

ctuar

med

içõ

es

de g

rand

eza

s d

e n

ature

za d

ivers

a,util

izan

do

inst

rum

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s ad

eq

uad

os:

régua/

fita

métr

ica,

bal

ança

, ter

móm

etro

med

icin

al, r

elógi

o, e

tc.

- Reg

ista

r, or

dena

dam

ente

, dad

os d

e si

tuaç

ões

reai

s re

lativ

osa

med

içõ

es d

e co

mp

rim

ento

, de

cap

acid

ade,

de

mas

sa,

de

tem

po.

- C

ons

trui

r ta

bel

as e

grá

ficos

de

bar

ras

rela

tivos

a si

tuaç

ões

de

vida

pes

soal

, pro

fissi

ona

l, so

cial

.- C

omun

icar

pro

cess

os e

resu

ltado

s us

ando

a lí

ngua

por

tugu

esa.

1B

- U

tiliz

ar u

m m

odel

o d

e re

solu

ção d

e pro

ble

mas

, nom

eada-

me

nte

o p

rop

ost

o p

or

Pol

ya (

19

45

): c

om

pre

en

de

r o

enun

ciad

o, e

xplic

itand

o p

or

exem

plo

, qua

is s

ão o

s dad

os

e q

ual é

o o

bje

ctiv

o d

o p

rob

lem

a; e

stab

elec

er e

exe

cuta

ru

m p

lan

o d

e r

eso

luçã

o d

o p

rob

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a, u

san

do

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ela

s,es

que

mas

, util

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do

ver

sões

mai

s si

mp

les

do

pro

ble

ma

dad

o n

a pro

cura

de

leis

de

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ação

, etc

., co

nform

e o ti

po

de

situ

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; ver

ifica

r se

o p

lano

se

adeq

ua a

o p

rob

lem

a,to

man

do a

s de

cisõ

es a

dequ

adas

ao

resu

ltado

da

verif

icaç

ão.

- E

m c

ont

exto

de

vida

do(s

) fo

rman

do(s

) re

solv

er p

roble

mas

de

cont

agem

, util

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do, e

ntre

out

ros,

o p

rincí

pio

da

mul

ti-plic

ação

que

é o

princ

ípio

fun

dam

enta

l das

cont

agen

s.- E

m c

onte

xtos

de

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do(

s) fo

rman

do(s

) res

olve

r pr

oble

mas

que

env

olv

am n

úmer

os

dec

imai

s.- E

m c

onte

xtos

de

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do(

s) fo

rman

do(s

) res

olve

r pr

oble

mas

que

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olv

am o

co

ncei

to d

e p

erím

etro

de

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as p

lana

sre

gula

res

ou

irre

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res,

usa

ndo

a e

stim

ativ

a co

mo

mei

ode

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rolo

de

resu

ltados.

- Em

con

text

os d

e vi

da d

o(s)

form

ando

(s) r

esol

ver

prob

lem

asque

env

olv

am r

elaç

ões

geo

mét

rica

s co

mo á

rea

e vo

lum

e.

Page 139: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

138

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

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ENC

IAL

DE

CO

MP

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CIA

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ÇÕ

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LOES

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CO

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MO

VIM

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E F

ALA

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

1C

b710

Fun

ções

de

mobili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b720

Fun

ções

da

mobili

dad

e dos

oss

os

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

uscu

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b740

Fun

ções

da

resi

stên

cia

mus

cula

rb7

50 F

unçõ

es d

e re

flexo

s m

oto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

MATEMÁTICA PARA A VIDA

- R

elac

iona

r d

ifere

ntes

fo

rmas

de

rep

rese

ntar

um

núm

ero

natu

ral (

dec

om

posi

ção e

m p

arce

las,

em

fact

ore

s, n

a re

cta

num

éric

a).

- U

sar

as f

unçõ

es d

e um

a ca

lcul

ado

ra b

ásic

a, p

or

exem

plo

o f

acto

r co

nsta

nte

e as

mem

óri

as; in

terp

reta

r re

sulta

do

s obtid

os

no c

álcu

lo d

e ex

pre

ssões

num

éric

as s

imple

s.-

Faze

r es

timat

ivas

de

resu

ltados

de

oper

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ari

tmét

icas

e ut

ilizá

-las

par

a det

ecta

r ev

entu

ais

erro

s.-

Usa

r as

pec

tos

do r

acio

cíni

o p

roporc

iona

l na

reso

luçã

o d

eta

refa

s co

mo

, po

r ex

emp

lo, n

a ad

apta

ção

de

uma

rece

itade

culin

ária

.- E

stab

elec

er li

gaçõ

es e

ntre

conc

eito

s m

atem

átic

os

e a

prá

-tic

a de

pro

cedim

ento

s, n

om

eadam

ente

na

cons

truç

ão d

afig

ura

sim

étrica

, dad

a a

origi

nal e

o e

ixo d

e si

met

ria.

- C

om

unic

ar p

roce

ssos

e re

sulta

dos

usan

do a

líng

ua p

ort

u-gu

esa.

- C

om

unic

ar o

s re

sulta

dos

de

trab

alho

s de

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ject

o u

sand

oa

língu

a port

ugue

sa.

- Ind

icar

ele

men

tos

que

pert

ence

m a

um

a se

quên

cia

num

éric

aou

geom

étrica

e d

ar e

xem

plo

de

elem

ento

s nã

oper

tenc

ente

s a

essa

s se

quê

ncia

s.-

Des

crev

er le

is d

e fo

rmaç

ão d

e se

quê

ncia

s, n

umér

icas

ou

geom

étrica

s.- R

esol

ver

prob

lem

as q

ue e

nvol

vem

reg

ular

idad

es n

umér

icas

,ut

iliza

ndo a

cal

cula

dora

.-

Est

abel

ecer

conj

ectu

ras

a par

tir d

a obse

rvaç

ão (

raci

ocí

nio

indut

ivo)

e te

star

conj

ectu

ras

utili

zand

o p

roce

ssos

lógi

cos

do p

ensa

men

to.

- U

sar

argu

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tos

par

a ju

stifi

car

afirm

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mat

emát

icas

,pr

ópria

s ou

não

, nom

eada

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te a

trav

és d

e co

ntra

exe

mpl

os.

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

pro

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os

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cnolo

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pro

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os

e te

cnolo

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a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as41

ISO

18 0

3 M

esas

(aj

ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

is, c

onc

ebid

as p

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ar a

pes

soa

det

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inad

a ta

refa

na

máq

uina

de

escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.

: Cad

eira

s re

gulá

veis

em

altu

ra18

15

Aju

das

par

a aj

usta

men

to d

a al

tura

da

mobíli

aE

x.: B

ases

ou

suport

es o

nde

o m

obili

ário

pode

ser

mont

ado

e aj

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do

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

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enho

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scrita

Ex.

: Láp

is, c

anet

as c

om c

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ross

ados

, rég

uas,

esq

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Pro

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plic

ação

info

rmát

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1 P

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apoio

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mun

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ão fac

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Ex.

: Aplic

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,un

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, qua

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Tele

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sE

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30

Pro

dut

os

de

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raE

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ore

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tróni

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33

Com

put

adore

s e

per

iférico

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36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: M

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e pre

ssão

Big

Red

22 3

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isposi

tivos

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saíd

a par

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mput

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crã

táct

il24

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Pro

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apoio

par

a ac

ciona

r e/

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cont

rola

r dis

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tivos

Ex.

: Dis

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pur

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o, c

olo

cado n

esse

mes

mo o

bje

cto: b

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o, p

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,m

aníp

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24 2

4 P

rodut

os

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apoio

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a posi

ciona

men

toE

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ranc

ha /

táb

ua r

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tiva

24 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a fix

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Ex.

: Clip

e, ím

an, b

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erra

pan

te

1D

Page 140: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

139

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

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IAL

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CO

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ILIT

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e130

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cnolo

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e135

pro

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os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as41

ISO

18 0

3 M

esas

(aj

ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

is, c

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ebid

as p

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ajud

ar a

pes

soa

det

erm

inad

a ta

refa

na

máq

uina

de

escr

ever

ou

com

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ador)

18 0

9 M

obili

ário

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ntar

Ex.

: Cad

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s re

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veis

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15

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a aj

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to d

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tura

da

mobíli

aE

x.: B

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ou

suport

es o

nde

o m

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ário

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mont

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apoio

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uas,

esq

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15

Pro

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de

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lcul

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x.: A

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rmát

ica

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a cá

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o M

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ica

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de

apoio

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a co

mun

icaç

ão fac

e a

face

Ex.

: Aplic

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rmát

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a co

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icaç

ão fa

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logo

Go

Talk

, qua

dro

s de

letr

as, n

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os

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sím

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30

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dut

os

de

apoio

par

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leitu

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x.: V

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s de

pág

ina

- fo

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dor

elec

tróni

co22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

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tivos

de

entr

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a co

mput

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sE

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Red

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saíd

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Ex.

: Clip

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Fun

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da

mobili

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oss

os

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Fun

ções

da

forç

a m

uscu

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Fun

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do tónu

s m

uscu

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da

resi

stên

cia

mus

cula

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50 F

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es d

e re

flexo

s m

oto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

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e co

ntro

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o m

ovim

ento

volu

ntár

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65 F

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movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

MATEMÁTICA PARA A VIDA

- U

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moed

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ica

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pei

a e

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ar e

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do

dia-

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ão, n

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dam

ente

,em

aq

uis

içõ

es

dir

ect

as, e

m o

pera

ções

de m

ulti

ban

co e

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act

ivid

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que r

eq

ueir

am a

esc

rita

de i

nfo

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mér

ica.

- E

fect

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med

ições

de

gran

dez

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ture

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sa, u

tili-

zand

o u

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es e

inst

rum

ento

s de

med

ida

adeq

uados.

- A

pre

sent

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rio

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os,

sem

anai

s o

u o

utro

s, d

e um

afo

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org

aniz

ada

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ara.

- C

ons

trui

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bel

as e

grá

ficos

de

bar

ras

rela

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a si

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ões

de

vida

pes

soal

, pro

fissi

ona

l, so

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.-

Ord

enar

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ados

, util

izan

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edia

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oda)

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ões.

- U

tiliz

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co

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e p

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dad

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inte

rpre

taçã

o d

ein

form

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.-

Co

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icar

pro

cess

os

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sulta

do

s us

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o a

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guag

emm

atem

átic

a e

a lín

gua

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ugue

sa.

2B

Page 141: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

140

MA

TRIZ

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AL

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E R

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IAL

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MP

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CIA

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HA

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Pes

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Sig

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ISO

18 0

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suport

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2B

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MATEMÁTICA PARA A VIDA

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rum

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noló

gico

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nfo

rme

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ão e

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2C

Page 142: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

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Fun

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stên

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MATEMÁTICA PARA A VIDA

- D

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form

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umér

icas

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étrica

s, u

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gem

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gres

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al.

- E

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elec

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raci

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nio

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lógi

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pen

sam

ento

.-

Usa

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gum

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s p

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ifica

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atem

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rias

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ão,

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te a

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xem

plo

s.-

Usa

r m

od

os

par

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s d

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mát

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nom

eadam

ente

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o a

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- C

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ciocí

nios

geom

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s.-

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raco

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cári

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co

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ica,

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ão d

as id

eias

e à

cla

ssifi

caçã

o d

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ctos

mat

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icos.

141

Page 143: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

142

MA

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as41

ISO

18 0

3 M

esas

(aj

ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

is, c

onc

ebid

as p

ara

ajud

ar a

pes

soa

det

erm

inad

a ta

refa

na

máq

uina

de

escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.

: Cad

eira

s re

gulá

veis

em

altu

ra18

15

Aju

das

par

a aj

usta

men

to d

a al

tura

da

mobíli

aE

x.: B

ases

ou

suport

es o

nde

o m

obili

ário

pode

ser

mont

ado

e aj

usta

do

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Láp

is, c

anet

as c

om c

abos

eng

ross

ados

, rég

uas,

esq

uadr

os22

15

Pro

dut

os

de

apoio

par

a cá

lcul

oE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

a cá

lcul

o M

athe

mat

ica

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a co

mun

icaç

ão fac

e a

face

Ex.

: Aplic

ação

info

rmát

ica

par

a co

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,un

idad

es d

e diá

logo

Go

Talk

, qua

dro

s de

letr

as, n

úmer

os

e/ou

sím

bolo

s.22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: V

irad

ore

s de

pág

ina

- fo

lhea

dor

elec

tróni

co22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: M

aníp

ulo d

e pre

ssão

Big

Red

22 3

9 D

isposi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: E

crã

táct

il24

09

Pro

dut

os

de

apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

Ex.

: Dis

posi

tivo

para

abr

ir, fe

char

ou

mov

er u

m o

bjec

to p

uxan

doem

pur

rand

o, c

olo

cado n

esse

mes

mo o

bje

cto: b

otã

o, p

edal

,m

aníp

ulo.

24 2

4 P

rodut

os

de

apoio

par

a posi

ciona

men

toE

x.: P

ranc

ha /

táb

ua r

ota

tiva

24 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a fix

ação

Ex.

: Clip

e, ím

an, b

ase

antid

erra

pan

te

3A

b310

Fun

ções

da

voz

b320

Fun

ções

da

artic

ulaç

ãob3

30 F

unçõ

es d

a flu

ênci

a e

do r

itmo d

aFa

lab7

10 F

unçõ

es d

e m

obili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b720

Fun

ções

da

mobili

dad

e dos

oss

os

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

uscu

lar

b740

Fun

ções

da

resi

stên

cia

mus

cula

rb7

50 F

unçõ

es d

e re

flexo

s m

oto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

MATEMÁTICA PARA A VIDA

- S

eq

uenci

aliz

ar a

s ta

refa

s ele

menta

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de u

m p

roje

cto

.- U

sar

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ções

de

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ersã

o ca

mbi

al p

ara

proc

eder

a o

pera

-çõ

es fin

ance

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hab

ituai

s.-

An

alis

ar e

in

terp

reta

r cr

itica

me

nte

grá

fico

s re

lativ

os

asi

tuaç

ões

da

real

idad

e.- C

ompa

rar

conj

unto

s de

dad

os u

tiliz

ando

: fre

quên

cias

abs

o-lu

tas

e re

conh

ecen

do a

s lim

itaçõ

es/e

rros

des

ta u

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;fr

equê

ncia

s re

lativ

as.

- A

nal

isar

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om

par

ar d

istr

ibuiç

ões

est

atís

ticas

util

izan

do

med

idas

de

loca

lizaç

ão (m

oda,

med

iana

, méd

ia a

ritm

étic

a).

- A

nalis

ar c

ritic

amen

te a

val

idad

e de

argu

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tos

bas

eados

em in

dic

adore

s es

tatís

ticos.

- Tra

tar a

s in

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açõe

s nu

mér

icas

con

tidas

em

text

os re

lativ

os,

nom

eada

men

te, a

tem

as d

e vi

da, c

om v

ista

a u

ma

inte

rpre

ta-

ção m

ais

escl

arec

ida.

- C

om

unic

ar p

roce

sso

s e

resu

ltad

os

usan

do

a lin

guag

emm

atem

átic

a e

a lín

gua

port

ugue

sa.

3B

- Util

izar

um

mod

elo

de res

oluç

ão d

e pr

oble

mas

, por

exe

mpl

oo

pro

po

sto

po

r P

olya

(19

45):

inte

rpre

tar

o e

nunc

iado, e

x-plic

itand

o o

s dad

os

e o o

bje

ctiv

o d

o p

roble

ma.

Usa

r co

n-d

ição

(ões

) m

atem

átic

a(s)

par

a tr

aduz

ir o

s d

ado

s q

uand

ota

l fo

r ad

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uad

o;

est

abele

cer

e e

xecu

tar

um

pla

no

de

reso

luçã

o d

o p

roble

ma,

util

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do tab

elas

, esq

uem

as, d

e-ci

din

do

so

bre

o u

so d

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álcu

lo m

enta

l, d

e a

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o d

ep

apel

e lá

pis

, ou

de

inst

rum

ento

tec

noló

gico

, co

nfo

rme

asi

tuaç

ão e

m a

nális

e; c

riand

o v

ersõ

es m

ais

sim

ple

s do p

ro-

blem

a da

do, n

a pr

ocur

a de

leis

de

form

ação

, etc

, con

form

eo tip

o d

e si

tuaç

ão.

- V

erifi

car

se o

pla

no s

e ad

equa

ao

pro

ble

ma,

to

man

do

as

deci

sões

ade

quad

as a

o re

sulta

do d

a ve

rific

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, nom

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-m

ente

inte

rpre

tand

o em

con

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o as

sol

uçõe

s de

equ

açõe

se

de

ineq

uaçõ

es, d

ecid

ind

o s

ob

re a

raz

oab

ilid

ade

de

umre

sulta

do.

- C

om

unic

ar p

roce

sso

s e

resu

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os

usan

do

a lin

guag

emm

atem

átic

a e

a lín

gua

port

ugue

sa.

- Em

con

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os d

e vi

da d

o(s)

form

ando

(s) r

esol

ver

prob

lem

asq

ue e

nvo

lvam

mo

delo

s m

atem

átic

os

sim

ple

s: e

quaç

ões

do

e d

o 2

º gr

au; in

equa

ções

do

grau

s; t

eore

ma

de

Pitá

gora

s; r

elaç

ões

trig

onom

étric

as d

o tr

iâng

ulo

rect

ângu

lo.

Page 144: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

143

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

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ALI

DA

DE

CR

ITÉR

IOS

DE

EVID

ÊNC

IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ESN

EUR

OM

US

CU

LOES

QU

ELÉT

ICA

S E

REL

AC

ION

AD

AS

CO

M O

MO

VIM

ENTO

E F

UN

ÇÕ

ES D

A V

OZ

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ALA

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ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

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OR

ES A

MO

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IZA

R

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

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e135

pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as41

ISO

18 0

3 M

esas

(aj

ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

is, c

onc

ebid

as p

ara

ajud

ar a

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soa

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erm

inad

a ta

refa

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máq

uina

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escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.

: Cad

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s re

gulá

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15

Aju

das

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x.: B

ases

ou

suport

es o

nde

o m

obili

ário

pode

ser

mont

ado

e aj

usta

do

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Láp

is, c

anet

as c

om c

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eng

ross

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15

Pro

dut

os

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apoio

par

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lcul

oE

x.: A

plic

ação

info

rmát

ica

par

a cá

lcul

o M

athe

mat

ica

22 2

1 P

rodut

os

de

apoio

par

a co

mun

icaç

ão fac

e a

face

Ex.

: Aplic

ação

info

rmát

ica

par

a co

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,un

idad

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logo

Go

Talk

, qua

dro

s de

letr

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úmer

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bolo

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30

Pro

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os

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apoio

par

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leitu

raE

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- fo

lhea

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33

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36

Dis

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tivos

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entr

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par

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Big

Red

22 3

9 D

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saíd

a par

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mput

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crã

táct

il24

09

Pro

dut

os

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apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

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Ex.

: Dis

posi

tivo

para

abr

ir, fe

char

ou

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bjec

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rand

o, c

olo

cado n

esse

mes

mo o

bje

cto: b

otã

o, p

edal

,m

aníp

ulo.

24 2

4 P

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os

de

apoio

par

a posi

ciona

men

toE

x.: P

ranc

ha /

táb

ua r

ota

tiva

24 2

7 P

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os

de

apoio

par

a fix

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Ex.

: Clip

e, ím

an, b

ase

antid

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pan

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3B

b310

Fun

ções

da

voz

b320

Fun

ções

da

artic

ulaç

ãob3

30 F

unçõ

es d

a flu

ênci

a e

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itmo d

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unçõ

es d

e m

obili

dad

e das

artic

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b715

Fun

ções

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esta

bili

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artic

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b720

Fun

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da

mobili

dad

e dos

oss

os

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

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Fun

ções

do tónu

s m

uscu

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b740

Fun

ções

da

resi

stên

cia

mus

cula

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50 F

unçõ

es d

e re

flexo

s m

oto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

MATEMÁTICA PARA A VIDA

- Usa

r cr

itica

men

te a

s fu

nçõe

s de

um

a ca

lcul

ador

a ci

entíf

ica.

- Rec

onhe

cer d

ifere

ntes

mod

os d

e re

pres

enta

ção

de n

úmer

ose

det

erm

inar

val

ore

s ex

acto

s d

e nú

mer

os

irra

cio

nais

, po

rco

nstr

ução

com

mat

eria

l de

des

enho

just

ifica

ndo m

atem

a-tic

amen

te e

ste

pro

cedim

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.- U

tiliz

ar a

not

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cie

ntífi

ca p

ara

repr

esen

tar

núm

eros

mui

togr

andes

ou

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mui

to p

róxi

mos

de

zero

.- U

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ar e

stra

tégi

as d

e cá

lcul

o m

enta

l ade

quad

as à

s si

tuaç

ões

em jo

go e

rel

acio

ná-la

s co

m p

roprie

dad

es d

as o

per

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.-

Inte

rpre

tar

num

éric

a e

graf

icam

ente

rel

açõ

es f

unci

ona

is,

nom

eadam

ente

de

pro

porc

iona

lidad

e dire

cta

e de

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por-

ciona

lidad

e in

vers

a.-

Rel

acio

nar

vári

os

mo

del

os

de

vari

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: lin

ear;

po

lino

mia

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pone

ncia

l; …

- Id

entif

icar

liga

ções

ent

re a

res

olu

ção g

ráfic

a e

a re

solu

ção

anal

ítica

de

sist

emas

de

equa

ções

/ine

qua

ções

.-

Res

olv

er p

roble

mas

de

med

ida

em d

esen

hos

à es

cala

, es

colh

endo e

scal

as p

ara

repre

sent

ar s

ituaç

ões

.-

Est

abe

lece

r a

ligaç

ão e

ntr

e c

on

ceito

s m

ate

mát

ico

s e

conh

ecim

ento

de

proc

edim

ento

s na

rea

lizaç

ão d

e co

nstr

u-çõ

es g

eom

étric

as (q

uadr

iláte

ros,

out

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políg

onos

e lu

gare

sge

om

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s).

- R

eco

nhec

er o

co

ncei

to d

e se

mel

hanç

a d

e fig

uras

e u

sar

as r

ela

ções

entr

e e

lem

ento

s d

e f

igura

s co

m a

mesm

afo

rma.

3C

Page 145: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

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CO

MP

ETÊN

CIA

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CR

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ÊNC

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BIL

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EUR

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QU

ELÉT

ICA

S E

REL

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ION

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AS

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M O

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VIM

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E F

UN

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ALA

FUN

ÇÕ

ES M

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ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

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OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

pro

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os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

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e135

pro

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os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as41

ISO

18 0

3 M

esas

(aj

ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

is, c

onc

ebid

as p

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ajud

ar a

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soa

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erm

inad

a ta

refa

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máq

uina

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escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.

: Cad

eira

s re

gulá

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15

Aju

das

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usta

men

to d

a al

tura

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mobíli

aE

x.: B

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ou

suport

es o

nde

o m

obili

ário

pode

ser

mont

ado

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22 1

2 P

rodut

os

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apoio

par

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enho

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: Láp

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Pro

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plic

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info

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ica

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1 P

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os

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apoio

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mun

icaç

ão fac

e a

face

Ex.

: Aplic

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logo

Go

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30

Pro

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os

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apoio

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leitu

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Com

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iférico

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Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: M

aníp

ulo d

e pre

ssão

Big

Red

22 3

9 D

isposi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: E

crã

táct

il24

09

Pro

dut

os

de

apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

Ex.

: Dis

posi

tivo

para

abr

ir, fe

char

ou

mov

er u

m o

bjec

to p

uxan

doem

pur

rand

o, c

olo

cado n

esse

mes

mo o

bje

cto: b

otã

o, p

edal

,m

aníp

ulo.

24 2

4 P

rodut

os

de

apoio

par

a posi

ciona

men

toE

x.: P

ranc

ha /

táb

ua r

ota

tiva

24 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a fix

ação

Ex.

: Clip

e, ím

an, b

ase

antid

erra

pan

te

3C

b310

Fun

ções

da

voz

b320

Fun

ções

da

artic

ulaç

ãob3

30 F

unçõ

es d

a flu

ênci

a e

do r

itmo d

aFa

lab7

10 F

unçõ

es d

e m

obili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b720

Fun

ções

da

mobili

dad

e dos

oss

os

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

uscu

lar

b740

Fun

ções

da

resi

stên

cia

mus

cula

rb7

50 F

unçõ

es d

e re

flexo

s m

oto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

MATEMÁTICA PARA A VIDA

3D

- In

feri

r le

is d

e f

orm

ação

de

se

qu

ên

cias

, n

um

éri

cas

ou

geom

étrica

s, u

tiliz

ando s

imbolo

gia

mat

emát

ica,

nom

eada-

men

te e

xpre

ssões

des

igna

tórias

.- R

evel

ar c

om

pet

ênci

as d

e cá

lcul

o, a

pre

sent

ando n

om

eada-

men

te e

xem

plos

de

situ

açõe

s em

que

um

pro

duto

é m

enor

que

os fa

ctor

es e

de

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s em

que

o q

uoci

ente

é m

aior

que

o d

ivid

endo.

- E

stab

elec

er c

onj

ectu

ras

a par

tir d

a obse

rvaç

ão (

raci

ocí

nio

indut

ivo)

e te

star

conj

ectu

ras

utili

zand

o p

roce

ssos

lógi

cos

de

pen

sam

ento

.- U

sar

argu

men

tos

válid

os p

ara

just

ifica

r af

irmaç

ões

mat

emá-

ticas

, pró

pria

s ou

não

, com

o po

r ex

empl

o, a

par

ticul

ariz

ação

e a

gene

raliz

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.- U

sar m

odos

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ares

de

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ocín

io m

atem

átic

o, n

omea

da-

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te a

red

ução

ao a

bsu

rdo.

- Rec

onhe

cer as

def

iniç

ões

com

o cr

itério

s em

bora

con

venc

io-

nai

s e

de

nat

ure

za p

recá

ria:

ne

cess

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s a

um

a cl

ara

com

unic

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mat

emát

ica;

de

org

aniz

ação

das

idei

as e

de

clas

sific

ação

de

obje

ctos

mat

emát

icos.

144

- D

esc

reve

r fig

ura

s geo

métr

icas

no

pla

no

e n

o e

spaç

o.

- S

eq

ue

nci

aliz

ar u

m p

roje

cto

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tar

efa

s e

lem

en

tare

s.-

Com

unic

ar o

s re

sulta

dos

de

trab

alho

s de

pro

ject

o u

sand

oa

lingu

agem

mat

emát

ica

e a

língu

a port

ugue

sa.

Page 146: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

145

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

EFER

ENC

IAL

DE

CO

MP

ETÊN

CIA

S-C

HA

VE E

FU

NC

ION

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DA

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CR

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EVID

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IA Q

UE

MO

BIL

IZA

M F

UN

ÇÕ

ESN

EUR

OM

US

CU

LOES

QU

ELÉT

ICA

S E

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AC

ION

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AS

CO

M O

MO

VIM

ENTO

E F

UN

ÇÕ

ES D

A V

OZ

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ALA

FUN

ÇÕ

ES M

OB

ILIZ

AD

AS

FAC

ILIT

AD

OR

ES A

MO

BIL

IZA

R

CIF

e125

Pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

com

unic

ação

e130

pro

dut

os

e te

cnolo

gias

par

a a

educ

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e135

pro

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os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as41

ISO

18 0

3 M

esas

(aj

ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

is, c

onc

ebid

as p

ara

ajud

ar a

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soa

det

erm

inad

a ta

refa

na

máq

uina

de

escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.

: Cad

eira

s re

gulá

veis

em

altu

ra18

15

Aju

das

par

a aj

usta

men

to d

a al

tura

da

mobíli

aE

x.: B

ases

ou

suport

es o

nde

o m

obili

ário

pode

ser

mont

ado

e aj

usta

do

22 1

2 P

rodut

os

de

apoio

par

a des

enho

e e

scrita

Ex.

: Láp

is, c

anet

as c

om c

abos

eng

ross

ados

, rég

uas,

esq

uadr

os22

21

Pro

dut

os

de

apoio

par

a co

mun

icaç

ão fac

e a

face

Ex.

: Aplic

ação

info

rmát

ica

par

a co

mun

icaç

ão fa

ce-a

-fac

e G

RID

,un

idad

es d

e diá

logo

Go

Talk

, qua

dro

s de

letr

as, n

úmer

os

e/ou

sím

bolo

s.22

30

Pro

dut

os

de

apoio

par

a a

leitu

raE

x.: V

irad

ore

s de

pág

ina

- fo

lhea

dor

elec

tróni

co22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: M

aníp

ulo d

e pre

ssão

Big

Red

24 2

4 P

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os

de

apoio

par

a posi

ciona

men

toE

x.: P

ranc

ha /

táb

ua r

ota

tiva

24 2

7 P

rodut

os

de

apoio

par

a fix

ação

Ex.

: Clip

e, ím

an, b

ase

antid

erra

pan

te

1A

b710

Fun

ções

de

mobili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b720

Fun

ções

da

mobili

dad

e dos

oss

os

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

uscu

lar

b740

Fun

ções

da

resi

stên

cia

mus

cula

rb7

50 F

unçõ

es d

e re

flexo

s m

oto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

moto

ras

invo

lunt

ária

sb7

60 F

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

o m

ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

unçõ

es d

os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

CIDADANIA E EMPREGABILIDADE

- P

artic

ipar

act

ivam

ente

num

gru

po.

- In

tera

gir

com

os

out

ros

(direi

tos,

liber

dad

es e

gar

antia

sfu

ndam

enta

is).

- A

cord

ar/n

egoci

ar o

bje

ctiv

os.

- Li

dar

com

os

órg

ãos

da

Adm

inis

traç

ão.

- P

rocu

rar

ajud

a.-

Trab

alha

r em

div

erso

s co

ntex

tos.

- P

artic

ipar

em

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ivid

ades

de

form

ação

cont

ínua

.

- P

artil

har

trab

alho

.

1B 1C 1D

Page 147: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

146

MA

TRIZ

REL

AC

ION

AL

ENTR

E R

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IAL

DE

CO

MP

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HA

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Pro

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com

unic

ação

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pro

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ação

e135

pro

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os

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cnolo

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bal

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titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as41

ISO

18 0

3 M

esas

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ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

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ar a

pes

soa

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inad

a ta

refa

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máq

uina

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escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

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Ex.

: Cad

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Aju

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men

to d

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mobíli

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suport

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nde

o m

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pode

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mont

ado e

ajus

tado

22 1

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apoio

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esq

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21

Pro

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os

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apoio

par

a co

mun

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ão fac

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face

Ex.

: Aplic

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info

rmát

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par

a co

mun

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-fac

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logo

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Talk

, qua

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s de

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30

Pro

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apoio

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s de

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ina

- fo

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tróni

co22

33

Com

put

adore

s e

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iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

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entr

ada

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a co

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24

Pro

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ciona

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ua r

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7 P

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os

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apoio

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a fix

ação

Ex.

: Clip

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2A

b710

Fun

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de

mobili

dad

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b715

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esta

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dad

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mobili

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forç

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Fun

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da

resi

stên

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cula

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50 F

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e re

flexo

s m

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b755

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de

reac

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moto

ras

invo

lunt

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sb7

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ovim

ento

volu

ntár

iob7

65 F

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os

movi

men

tos

invo

lunt

ário

s

CIDADANIA E EMPREGABILIDADE

- Exp

rimir

idei

as e

opi

niõe

s pa

ra o

s ou

tros

par

ticip

ante

s nu

mgr

upo.

- D

efin

ir m

étodos

de

trab

alho

em

com

um.

- C

onh

ecer

o p

apel

do E

stad

o n

a pro

tecç

ão d

os

direi

tos

elib

erdad

es.

- M

odifi

car

tare

fas.

- A

ceita

r in

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de

reto

rno (f

eedb

ack)

.-

Trab

alha

r au

tono

mam

ente

.

- D

emons

trar

aut

oco

ntro

le.

2B 2D

Page 148: Guia metodologico para o acesso das pessoas com deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - nível básico

147

MA

TRIZ

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AC

ION

AL

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com

unic

ação

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os

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cnolo

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par

a a

educ

ação

e135

pro

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os

e te

cnolo

gias

par

a o tra

bal

hoA

titud

es e

Pes

soas

Sig

nific

ativ

as41

ISO

18 0

3 M

esas

(aj

ustá

veis

, girat

órias

, fix

as o

u m

óve

is, c

onc

ebid

as p

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ajud

ar a

pes

soa

det

erm

inad

a ta

refa

na

máq

uina

de

escr

ever

ou

com

put

ador)

18 0

9 M

obili

ário

par

a se

ntar

Ex.

: Cad

eira

s re

gulá

veis

em

altu

ra18

15

Aju

das

par

a aj

usta

men

to d

a al

tura

da

mobíli

aE

x.: B

ases

ou

suport

es o

nde

o m

obili

ário

pode

ser

mont

ado

e aj

usta

do

22 1

2 P

rodut

os

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apoio

par

a des

enho

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uas,

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Pro

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mun

icaç

ão fac

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rmát

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Go

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s de

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30

Pro

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apoio

par

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leitu

raE

x.: V

irad

ore

s de

pág

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- fo

lhea

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elec

tróni

co22

33

Com

put

adore

s e

per

iférico

s22

36

Dis

posi

tivos

de

entr

ada

par

a co

mput

adore

sE

x.: M

aníp

ulo d

e pre

ssão

Big

Red

22 3

9 D

isposi

tivos

de

saíd

a par

a co

mput

adore

sE

x.: E

crã

táct

il24

09

Pro

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os

de

apoio

par

a ac

ciona

r e/

ou

cont

rola

r dis

posi

tivos

Ex.

: Dis

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tivo

para

abr

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char

ou

mov

er u

m o

bjec

to p

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pur

rand

o, c

olo

cado n

esse

mes

mo o

bje

cto: b

otã

o, p

edal

,m

aníp

ulo.

24 1

8 P

rodut

os

de

apoio

par

a as

sist

ir e

/ou

subst

ituir a

fun

ção d

o b

raço

e/o

u da

mão

e/o

u ded

os

Ex.

: Apoio

s de

ante

bra

ço24

24

Pro

dut

os

de

apoio

par

a posi

ciona

men

toE

x.: P

ranc

ha /

táb

ua r

ota

tiva

24 2

7 P

rodut

os

de

apoio

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a fix

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Ex.

: Clip

e, ím

an, b

ase

antid

erra

pan

te

3A

b710

Fun

ções

de

mobili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b715

Fun

ções

de

esta

bili

dad

e das

artic

ulaç

ões

b720

Fun

ções

da

mobili

dad

e dos

oss

os

b730

Fun

ções

da

forç

a m

uscu

lar

b735

Fun

ções

do tónu

s m

uscu

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b740

Fun

ções

da

resi

stên

cia

mus

cula

rb7

50 F

unçõ

es d

e re

flexo

s m

oto

res

b755

Fun

ções

de

reac

ções

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ANEXO VIII

148

Anexo VIII

Legislação e documentos de referência

Política Internacional• UN Convention on the rights of people with disabilities

• Disability Action Plan 2006-2015 of the Council of Europe

• European Disability Strategy 2004-2010

Política Nacional• Constituição da República Portuguesa

• Lei nº 38/2004, de 18 de Agosto: define as bases gerais do regime jurídico da prevenção, habilitação,

reabilitação e participação da pessoa com deficiência.

• Lei n.º 46/2006, de 28 de Agosto: proíbe e pune a discriminação em razão da deficiência e da existência

de risco agravado de saúde.

• Decreto-Lei n.º 34/2007, de 15 de Fevereiro: regulamenta a Lei n.º 46/2006, de 28 de Agosto, que proíbe

a anti-discriminação estabelecendo, nomeadamente, as formalidades, os procedimentos e as entidades

administrativas competentes para instruir os processos de contra-ordenação. Estabelece o dever de

informação, previsto no artigo 5.º, que impende sobre todos aqueles que tenham conhecimento de alguma

situação que possa configurar um tratamento discriminatório.

• Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto: aprova o regime de acessibilidade aos edifícios e estabelecimentos

que recebem público, via pública e edifícios habitacionais.

• Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto.

• I Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidades, Resolução do

Conselho de Ministros n.º 120/ 2006, de 21 de Setembro.

• Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2006-2008.

• Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade (PNPA), Resolução do Conselho de Ministros n.º 9/2007,

de 17 de Janeiro.

• Plano Nacional para a Participação de Cidadãos com Necessidades Especiais na Sociedade de Informação.

• Novas Oportunidades. Iniciativa no âmbito do Plano Nacional de Emprego e do Plano Tecnológico.

Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio:• Despacho conjunto dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde - Despacho

nº31397/2008, publicado no “Diário da República”, II Série, nº 237, de 9 de Dezembro de 2008

• Despacho conjunto do Instituto Nacional para a Reabilitação - Despacho nº 2600/2009, publicado no

"Diário da República", II Série, nº13, de 20 de Janeiro de 2009.

• Lista Homologada (ISO 9999:2002) - Lista das Ajudas Técnicas / Produtos de Apoio financiáveis ao abrigo

dos Despachos conjuntos; http://www.inr.pt/content/1/2/lista-homologada

• Legislação que prevê taxa de IVA reduzida para certas Ajudas Técnicas: Verba 2.6 da Lista Anexa ao

Código do IVA, Ministério das Finanças e da Administração Pública, do Trabalho e da Solidariedade Social

e da Saúde; Despacho nº 26026/2006, II Série, de 22 de Dezembro de 2006 -

http://www.inr.pt/bibliopac/diplomas/2_dc_2006_26026_mfap_mtss_ms.htm

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ANEXO VIII

149

Acessibilidades:• Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade (PNPA), Resolução do Conselho de Ministros nº 9/2007,

de 17 de Janeiro; procede à sistematização de um conjunto de medidas para proporcionar às pessoas

com mobilidade condicionada ou dificuldades sensoriais, a autonomia, a igualdade de oportunidades e

a participação social a que têm direito como cidadãos.

• Desenho Universal - consignado na Resolução ResAP (2001) 1, do Comité de Ministros do Conselho da

Europa (Resolução de Tomar).

• Decreto-Lei nº 163/2006, de 8 de Agosto, revoga o Decreto-Lei nº 123/97, de 22 de Maio, sobre as Normas

Técnicas de Acessibilidade aos edifícios públicos e habitacionais.

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