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CARTA AO LEITOR

Desde que lançamos a HealthARQ, há mais de cinco anos, temos acompanhado de perto a evolução estrutu-ral dos ambientes de saúde. Seja em nossas entrevistas, eventos, matérias, artigos e fichas técnicas percebemos um avanço focado no alto padrão de qualidade das edi-ficações.

Ao longo da história da nossa publicação, estiveram em nossas páginas os “gigantes” da saúde. Cases de institui-ções como Sírio-Libanês, Albert Einstein, Oswaldo Cruz e Nove de Julho confirmaram como é possível garan-tir eficiência em seus prédios através de um inteligente projeto.

Nesse sentido, o pensamento focado na inovação dos espaços de Saúde devem ser constantes. Como diz o consagrado arquiteto João Carlos Bross: “é muito bonito projetar prédios, no entanto, o mais importante é fazer com que as melhorias nos sistemas de saúde atinjam to-das as populações.”

Desta maneira, todos os envolvidos na cadeia da saú-de precisam cobrar dos governantes investimentos de ponta para a estruturação dos edifícios públicos hos-pitalares. A qualidade do ambiente construído envol-ve diversas características que afetam a percepção e o comportamento de seus usuários. Portanto, devemos estimular que as boas práticas se tornem cada vez mais uma realidade na arquitetura da saúde.

Ainda no setor da construção, outra contribuição nes-sa premissa de estimular a qualidade dos ambientes é a Certificação Well. Este selo foi lançado pelo International WELL Building Institute (IWBI) e administrado em parce-ria com o órgão certificador Green Building Certification Institute (GBCI), também responsável pela certificação LEED Green Building Rating System.

A certificação WELL é baseada no monitoramento dos impactos dos empreendimentos quanto a saúde e bem--estar de seus ocupantes. A certificação permite que proprietários e incorporadores projetem espaços que promovam a qualidade de vida, bem como o aumento da produtividade e conforto dos usuários conforme as

medições periódicas.Similar as demais certificações de Sustentabilidade,

para atingir níveis mais altos, o projeto deve atender, além de todos os pré-requisitos mínimos, uma porcen-tagem de pontuação chamada de “otimização”.

Esperamos que certificações como essa possam influen-ciar os arquitetos e designers a olharem não somente para o meio ambiente, mas também para as particulari-dades deste espaço construído, que podem impactar di-retamente na saúde e bem-estar dos usuários.

De olho no ambiente construído

Edmilson Jr. CaparelliCEO e Publisher

Desejo a você uma excelente leitura.

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Capas da EdiçãoPela primeira vez, a HealthARQ traz duas capas em uma mesma edição. Uma com a equipe de sócios-diretores da Idein Arquitetura e a outra com ges-tores da Unimed Litoral. Em ambas, a publicação destaca o case da ampliação do Hospital da Unimed Litoral, que do-brou a sua capacidade de atendimento.

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98ARQ REfORmAA Unidade Pompeia do Hospital São Camilo propõe um alto padrão de excelência na infraestrutura

108CONSTRUÇÃOObra da Unidade de Ensino Einstein, no Rio de Janeiro, conserva a estrutura histórica exis-tente ao construir uma nova edificação

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N.19 I Março | abrIl | MaIo | 2016NESTA EDIÇÃO

SUSTENTABILIDADEO Hospital Alemão Oswaldo Cruz se pre-ocupa com a otimiza-ção dos custos de sua infraestrutura. Atual-mente, um dos gran-des desafios do hospi-tal tem sido o aumento da eficiência quanto ao uso de recursos

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EXPANSÃOAmpliação do Hospital Ônix conta com projeto baseado em um desenho contemporâneo, garantindo mais do que uma ampliação estrutural

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DETALHE

modernização dos ambientes através do mobiliário ganha destaque no projeto do Hospital Sírio-Libanês. Os novos espaços foram projetados com chão de mármore crema marfil e paredões de vidro

HUmANIZAÇÃO

Com previsão de entrega para 2018, obra do novo Cema adota agilidade operacional para garantir resultado financeiro. Em sua totalidade, este é um projeto inteligente, tanto pela sua facilidade de acesso, quanto pela funcionalidade dos setores de atendimento ambulatorial

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REFERÊNCIAMater Dei inaugura Hospital Integrado do CâncerA Rede mater Dei de Saúde inaugurou, em abril, o Hospital In-tegrado do Câncer, a edificação contém fluxos e atendimento exclusivo para o tratamento dos pacientes oncológicos. Inse-rido em uma estrutura de hospital geral multidisciplinar e de multiespecialidades, a instituição atenderá de forma diferen-ciada e humanizada os pacientes e seus familiares, apresentan-

do suporte a todos os níveis de complexidade oncológica, como dor tumoral e toxicidades. O Hospital Integrado do Câncer foi idealizado a partir da demanda dos clientes oncológicos da Rede mater Dei que só em 2015 realizou mais de 25 mil atendimen-tos a pacientes com câncer.

NEOCOLONIALUnidade Home Doctor instala nova sede no Rio de Janeiro

A nova sede da Unidade Home Doctor, instituição com 22 anos de atuação no mercado de atenção domiciliar, foi inaugurada no Rio de Janeiro, em abril. O evento de inauguração contou com a presença de importantes nomes do setor da saúde carioca como operadoras de saúde, Grupo COI e Unidas (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde). Com a nova infraestrutura de atendimento instalada, a unidade carioca da Home Doctor passou a contar com um centro logístico e um parque de equipamentos próprios e de alta tecnologia, como respiradores e concentradores de oxigênio. O novo prédio está localizado em Botafogo e apresenta arquitetura em estilo neocolonial.

CRESCIMENTOMãe de Deus anuncia novo Hospital do Câncer no RSO Hospital mãe de Deus anunciou o lançamento de uma uni-dade dedicada exclusivamente ao tratamento de pacientes on-cológicos em Porto Alegre (RS). Com investimento total de R$ 70 milhões, em três anos, e uma estrutura de 12 mil m², o novo hospital triplicará a capacidade atual de atendimento do HmD

para pacientes com câncer nos próximos cinco anos. A nova unidade vai oferecer um atendimento integral, contínuo e de excelência técnica e humana. O prédio será um dos mais modernos centros da América Latina, com 35 leitos, 20 salas de quimioterapia e uma equipe de 300 profissionais. A nova edificação do Hospital do Câncer mãe de Deus estará conectado à atual estrutura do hospital, funcio-nando de forma integrada.fo

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INOVAÇÃOHospital de Goiás reformula leitos de UTI O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) conta atualmente com 59 leitos de UTI. Deste total, 20 foram completamente reformula-dos no mês de abril. O objetivo dos gestores é até o final deste ano reformar os outros 39. O intuito dessa operação é moder-nizar a infraestrutura do hospital para garantir aos usuários uma assistência diferenciada, semelhante à prestada pelos melhores e

mais modernos hospitais particulares do Brasil. Todos os 20 leitos reformados contam com pontos de hemodiálise, camas elétricas, televisões de LED com programação convencional e som direcionado e individualizado por cama – os fones de ouvido são descartados e trocados na hora da alta médica.

INVESTIMENTOFundação Mérieux constrói o 1º laboratório de biologia molecular do AcreA fundação mérieux inaugurou, em abril, o primeiro laboratório de biologia molecular do Estado do Acre, o Laboratório Rodolphe mérieux e o Centro de Infectologia Charles mérieux. Localizado no Hospital das Clínicas de Rio Branco (AC), o centro é fruto do mais expressivo investimento da fundação mérieux no Brasil, em torno de 1 milhão de euros em saúde pública. A estrutura, que conta com uma área de 400 m², incluindo 245 m² de laboratórios, tornará pos-sível oferecer aos pacientes um diagnóstico de qualidade para a melhoria dos tratamentos de doenças tropicais. O laboratório realizará testes de rotina e exames especializados.

EXTENSÃOSamaritano inaugura nova UTI Neonatal para atendimentos de alto riscoO Hospital Samaritano inaugurou a extensão da UTI Neonatal que é com-posta por 10 leitos no melhor conceito de segurança que visa atender os recém-nascidos ou não na instituição. Agregado à tecnologia de ponta, o trabalho desenvolvido pela equipe multidisciplinar, agora, passa a receber casos de alto risco encaminhados de qualquer lugar da América Latina. “Desse modo é importante que o bebê nasça em um centro com equipe

multidisciplinar, treinada em reanimação neonatal, com assistência à saúde efetiva, segura e humanizada”, destaca a Coordenadora da nova UTI Neonatal do Hospital Samaritano de São Paulo, Teresa Uras.

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Acesse: healtharq.com.br e confira mais notícias do setor.

/ HealthARQ / HealthARQ/HealthARQSIGA, CURTA E COMPARTILHE

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A 41ª edição da revista HealthCare Management apresenta mais uma vez o especial “100 Mais Influentes da Saúde”. A homenagem é para aqueles profissionais que mais se destacaram neste último ano em diversas áreas, como Gestão, Qualidade, Indústria, Asso-ciações, Infraestrutura, Projetos de Humanização, entre outros. No total são 20 categorias com 5 ganhadores em cada uma, não ha-vendo ranking entre os homenageados, sendo estes executivos de hospitais, indústrias, operadoras de saúde, empresas e outros players que fomentam o segmento.

Veja quais foram os ganhadores:

Em abril, o Fórum ASAP 2016 reuniu, em São Paulo, cerca de 500 executivos, profissionais e pesquisadores para de-bater o tema “Rumos e Sustentabilidade da Saúde”. O Fó-rum foi dividido em três painéis, com o primeiro debatendo Cultura, Conhecimento e Educação em Saúde; o segundo, O Ambiente e suas Repercussões na Saúde das Popula-ções, e o terceiro, Indicadores e Transparência. A equipe do Saúde Online foi até o evento e conversou com Milvia Gois, CEO da ASAP; Ana Elisa Siqueira, CEO do Grupo Hospita-lar Santa Celina; Guilherme Hummel, debatedor do fórum e com o Presidente da Anahp, Francisco Balestrin.

O Simpósio Internacional de Qualidade e Segurança do Paciente, que aconteceu nos dias 7 e 8 de abril, no Pullman São Paulo, discutiu, com base na visão de espe-cialistas em Medicina Hospitalar dos EUA e Canadá, as possíveis soluções a serem implementadas para os problemas de variabilidade na assistência prestada pelos hospitais nacionais. Em entrevista para o Saúde Online, a Diretora do Serviço de Inteligência Ambiental (SAI), Márcia Mariani, falou sobre as práticas ambientais no setor da saúde.

Rumos para sustentabilidade no setor da saúde é tema do Forúm ASAP 2016

Revista HealthCare Management traz o “100 Mais Influentes da Saúde 2016”

Márcia Mariani fala das práticas ambientais na Saúde

@SaudeOnlineBR /saude_online /in/saudeonline/SaudeOnlineBRSIGA, CuRTA E COMENTE

Confira mais vídeos no Saúde Online TVhttp://goo.gl/j3zuWh

Confira a cobertura no Saúdeonline TV

Confira a entrevista no Saúdeonline TV

http://goo.gl/YAon96

http://goo.gl/LiXauY

http://goo.gl/dRTj0O

Mais Influentes da Saúde

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Era uma noite de quinta-feira, estava em um shopping da capital paulista, na inauguração de um centro ambulato-rial focado na saúde da mulher. Neste dia, antes de me

preparar para uma gravação do saudeonline.net, conversei com o CEO do Grupo São Cristóvão Saúde, Valdir Ventura e com a arquiteta Cibeli Bagnato sobre o impacto da humaniza-ção nas edificações de saúde. Eles me falaram que, atualmen-te, um dos grandes desafios do mercado é inserir harmonia nos projetos sob um custo baixo. ‘É preciso se renovar pelo caminho da criatividade’.

Nesse mesmo sentido de inovar gerando economia através da humanização apresentamos, nesta 19ª edição, diversos ca-ses inspiradores. Um dos destaques é o robusto projeto do novo Hospital Cema assinado pela arquiteta Paula fiorentini. Em sua totalidade, este é um prédio inteligente, tanto pela sua facilidade de acesso, quanto pela funcionalidade dos setores de atendimento ambulatorial.

Outro case que também mostramos nas próximas páginas segue esta mesma linha. É o projeto de ampliação estrutural do Hospital Ônix, em Curitiba (PR). Esta obra reverencia uma arquitetura contemporânea, que utiliza medidas sustentáveis como o aproveitamento de luz natural em muitos espaços.

E por falar em humanizar de forma sustentável, a nossa re-dação mostra aos leitores o que existe por trás do mobiliá-rio do projeto de expansão do Sírio-Libanês. Na tentativa de transformar a frieza inerente a hospitais, estes novos espaços foram projetados com chão de mármore crema marfil e pare-dões de vidro que valorizam a vista de cenários ao redor da instituição.

Já na nossa matéria de capa, também exibimos um pouco destes detalhes que evocam a humanização nos ambientes hospitalares. A HealthARQ mostra um panorama do case de expansão do Hospital Unimed Litoral, em Balneário Camboriú

Elevando a humanização na Saúde

Palavra do Editor

Tenha uma excelente leitura!

Thiago Cruz,Editor da Revista HealthARQ

(SC). fruto de um investimento de aproximadamente R$ 97 milhões, o empreendimento possui uma área construída de 22 mil². Na reportagem você confere depoimentos de diversos profissionais que estiveram a frente deste projeto concebido para ser referência em infraestrutura de ponta.

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Dois importantes even-tos sobre arquitetura e engenharia hospi-

talar ocorreram em abril de 2016 na Europa, Holanda e Suíça, que, de certa forma, tangenciam os interesses do Brasil. Na cidade de Haia, Holanda, durante os dias 16 a 20 de abril foi realizado o 24º IfHE Congress promovi-do pela federação Interna-cional do Edifício Hospitalar (IfHE) e pela Associação de Engenharia Hospitalar Ho-landesa (NVTG, de acordo com a sigla original de Dutch Association of Technology in Healthcare).

O tema do Congresso foi a construção de um amplo de-bate sobre como dividir co-nhecimento para promover melhores ambientes de saú-de em todo o mundo. Os re-sultados e os trabalhos cien-tíficos apresentados estão disponíveis no site do evento (http://www.ifhe2016.info/).

Arquitetura e engenharia hospitalar em congressos na Europa: Holanda e Suíça

Fábio Bitencourt Arquiteto D Sc e Professor

ARQ Coluna

Em paralelo ao Congresso ocorreu a divulgação e en-trega do Prêmio Internacio-nal de Edifícios para Saúde 2016 com a participação de obras de hospitais e clínicas de 18 países. O Brasil rece-beu uma menção honrosa com o projeto do Hospital das Américas, construído na Barra da Tijuca, Rio de Janei-ro. Os projetos vencedores foram os seguintes:

1º lugar - Ashikaga Red Cross Hospital, Tókio, Japão;

2º lugar - meander me-disch Centrum – Amersfoort, Holanda;

3º lugar – Alder Hey Children’s Hospital – Liver-pool, Reino Unido;

menções Honrosas:1 – Americas medical City

– Rio de Janeiro – Brasil;2 - Centre Hospitalier Al-

pes Léman – Contamine-sur--Arve – france;

3 – De Drie Einken – Antu-érpia – Bélgica.

A Associação Brasilei-ra para o Desenvolvimento Hospitalar (ABDEH) é a en-tidade brasileira vinculada à federação e participou da Reunião do Conselho e das discussões sobre inovações para os edifícios de saúde. Estavam presentes os Presi-dentes de 27 associações de arquitetura e engenharia de diversos países de todos os cinco continentes. Uma par-ticipação com papel relevan-te e representatividade para cada região. Do continente americano estavam os presi-dentes dos seguintes países: Brasil, Argentina, Estados Unidos, Canadá, méxico, Co-lômbia, Cuba e Uruguai.

Igualmente importante foi a oportunidade de divul-gar a realização do próximo encontro da IfHE que acon-tecerá no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, nos dias 27 a 30 de agosto de 2017. Neste período acontecerá o

IfHE RIO 2017 - Internatio-nal Seminar, com o tema que tratará do “Ambiente Hos-pitalar contribuindo para a segurança do paciente e dos profissionais de saúde”.

Por outro lado e sequen-cialmente em abril, também ocorreu, em Genebra, Suíça, uma discussão importante em busca de soluções para reduzir os custos para cons-trução e manutenção dos edifícios hospitalares. Um tema de interesse para o futuro da saúde em todo o mundo. O workshop “Redu-zindo os custos operacionais do Hospital através da qua-lidade do projeto” (Redu-cing hospital operating costs through better design), pro-movido pela União Interna-cional de Arquitetos (UIA) e a federação Internacional de Hospitais (IHf), representou um passo intermediário no processo de desenvolvimen-to de um projeto significati-

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mo com os fatores e fases que podem contribuir e/ou impactar nas decisões proje-tuais e operacionais dos edi-fícios para serviços de saúde. Destacam-se os seguintes aspectos:

• Referenciais do contexto ambiental;

• Referenciais do contexto social;

• Referenciais do contexto econômico;

• Referenciais do contexto geográfico/localização;

• Aspectos da legislação (local, regional, nacional; plano diretor da cidade, as-pectos arqueológicos e do patrimônio histórico, restri-ções legais...);

• Sistema de saúde (papel

vamente mais complexo. Este Workshop aconteceu

durante o Geneva Health forum (http://ghf2016.g2hp.net/), um dos mais impor-tantes eventos mundiais sobre saúde, que teve por tema: “Inovações acessíveis e sustentáveis em assistên-cia à saúde”. O evento que já está em sua décima edi-ção apresenta-se como “um espaço para o diálogo e o intercâmbio entre os princi-pais profissionais dos servi-ços e da assistência à saúde, os hospitais universitários, os setores público e privado, as organizações internacio-nais e as organizações não governamentais”.

E foi neste ambiente que

a União Internacional de Arquitetos – Grupo de Saú-de Pública (UIA-PHG) e a federação Internacional de Hospitais (IHf) reuniram ar-quitetos de diversos países do mundo (frança, Noruega, Espanha, Inglaterra, África do Sul, Bélgica, EUA, Cana-dá, finlândia, Itália e Brasil) para avaliar e encontrar so-luções pela redução dos cus-tos operacionais do hospital através das contribuições que a arquitetura e enge-nharia possam oferecer.

De forma complementar, pesquisadores do Centro de Pesquisa Interuniversitária da faculdade de Arquitetura da Universidade de firenze, Itália, apresentou um resu-

e uso do hospital no siste-ma de saúde local, relação entre cada estabelecimento de saúde e o modelo assis-tencial);

• Níveis de inovação e de-senvolvimento tecnológico.

Uma das funções deste encontro foi a construção de uma matriz de Decisões Técnicas e Projetuais com proposições fundamenta-das nas experiências e con-tribuições dos representan-tes dos países participantes. Os resultados visam, sobre-tudo, a disseminação das boas práticas e experiências que possam ser reproduzi-das nos distintos países in-teressados nos resultados a serem obtidos.

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Ambientes mais saudáveis

Nos últimos anos, a ACE Revestimentos vem implan-tando soluções inovadoras em relação aos pisos di-recionados para os ambientes de saúde. Atualmente,

a empresa apresenta como diferencial os pisos com baixo índice de VOC, próximo a zero, sendo 10 vezes menor que o recomendado pelas normas europeias.

Estes pisos contribuem no LEED™ Scorecard, devido a sua certificação floorscore e ainda são materiais com tratamen-tos de superfícies específicas voltadas ao segmento saúde por possuírem maior resistência a produtos químicos. Além disso, a ACE garante instalações aperfeiçoadas com técnicos treinados pelos seus fabricantes.

A ACE Revestimentos atende com excelência o mercado de saúde com soluções em pisos e revestimentos que atendem às normas técnicas como a RDC 50 da Anvisa, com soluções de mantas soldadas tornando os pisos com superfícies mo-nolíticas e impermeabilidade de água menor que 4%.

“A nossa preocupação principal neste setor é a escolha adequada do piso pelo arquiteto e ou especificador do segmento e também a perfeita instalação do piso. Outros pontos que temos o cuidado especial é com a total limpeza, manutenção e instalação”, afirma fabio Baltazar Riston, Co-ordenador de marketing da ACE Revestimentos.

Os pisos comercializados pela ACE possuem tratamento fungistático e bacteriostático para inibem o crescimento de fungos e bactérias. Dentre as opções destacam-se os pisos

Ambientes harmoniosos e discretos

Pisos direcionados ao segmento de saúde apresentam diversas vantagens como 100% recicláveis, baixo índice de VOC e tratamentos específicos

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homogêneos ACE Accord, ACE Cosmo, ACE Symbioz (esse com um grande diferencial ambien-tal por ser um produto com plastificante Bio a base de mi-lho e trigo). Ainda são comer-cializados os pisos heterogêne-os e o ACE Taralay Impression, que possui a opção compacta e acústica.

No Brasil, dezenas de institui-ções de saúde vêm utilizando os pisos da ACE. A empresa já instalou seus produtos nas maiores instituições do País como o Hospital Albert Eins-tein, Nove de Julho, Hospital das Clínicas, Alemão Oswaldo Cruz, São Luiz, Sírio-Libanês, Américas medical City, Hospi-tal Pró Criança Cardíaca, Hos-pital Espanhol da Bahia, AmIL, GRAACC, Unimed, Laboratórios fleury, Prevent Senior, Hospital Alberto Rassi, Hospital Arthur Ramos, entre outros.

Ideal para a saúdeO uso do piso vinílico para as edificações do setor da saúde agre-

gam diversas vantagens para as instituições. Este modelo de piso/revestimento atendem às normas técnicas, como a RDC 50 da Anvi-sa. Além disso, valorizam os espaços e promovem a humanização, com designs diferenciados, higiênicos, térmicos, resistentes e de fácil manutenção. O processo de manutenção e troca destes pi-sos vinílicos tem que ser rápido, seguro e com o mínimo de sujeira possível.

Confira as principais vantagens do Piso Vinílico:

• Conforto térmico e acústico• Instalação rápida e limpa• fácil assepsia do local • Pisos com tratamento fungistático e bacteriostático para com-

bater o desenvolvimento de fungos e bactérias • A maioria dos pisos possui tratamento de superfície EVERCARE• Tratamento de poliuretano micro estruturado, curado a laser

que proporciona uma incomparável barreira contra manchas e pro-dutos químicos, evitando definitivamente a aplicação de cera du-rante toda a vida útil do produto

• Grande variedade de cores e designs, trazendo aconchego ao ambiente

• Baixíssima emissão de VOC, pois, propicia uma melhor qualida-de do ar no interior dos edifícios, priorizando o conforto ambiental

Americas medical City - RJ Hospital Brasil memorial Salvador - BA

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Em busca do novoExpansão do Hospital Ônix conta com projeto baseado em um desenho contemporâneo, garantindo mais do que uma ampliação estrutural

O resultado não poderia ser diferente: um novo conceito de hospital. Essa é a melhor defi-nição do projeto de expansão estrutural da instituição hospitalar Ônix, em Curitiba (PR),

que buscou desde o início ir além de uma mera amplia-ção. O desejo era, principalmente, criar as bases para um aprimoramento tecnológico dos estabelecimentos assistenciais de saúde e das reestruturações administra-tivas, focando na busca de um melhor atendimento aos pacientes.

Com cerca de R$ 15 milhões investidos nas obras, o hospital pretende dar aos beneficiários do plano de saú-de Clinipam, operadora ligada diretamente à instituição, acesso a um conceito hospitalar inovador, com tecnolo-gia de ponta, equipamentos modernos e estrutura dife-renciada por um valor acessível.

“Cada vez mais é explicito a exigência dos curitibanos com relação aos serviços comprados. Além de cumprir o princípio da excelência do serviço prestado e a satisfa-ção do público desta cidade, o hospital foi criado visan-do quebrar um paradigma dos modelos atuais, os quais normalmente são sisudos, frios, com projetos modula-res e quadrados, e em seu interior a utilização de cores pálidas e sem vida”, afirma o Diretor Administrativo do Hospital Ônix, Cadri massuda.

O projeto de expansão e inovação da instituição, inau-gurada em 1998, foi idealizado com o objetivo de hu-manizar o ambiente hospitalar partindo para um dese-nho que envolvesse o lúdico, com cores harmoniosas na sua pintura, utilização de obras, paisagismo e toda a sua decoração voltada para o bem-estar e o conforto fo

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do paciente e seus familiares. “Esta é uma obra com arqui-tetura contemporânea, que utiliza medidas sustentáveis como o aproveitamento de luz natural em muitos espa-ços”, revela massuda.

Para que tudo pudesse ocorrer como o planejado, o hospital depositou toda a sua confiança no trabalho da construtora Baggio, que se aliou ao experiente arquiteto Gustavo Pinto, Sócio-Diretor da GP Arquitetura. O profis-sional uniu sua experiência de 20 anos e mais de 400 mil m² de áreas hospitalares projetados para conceber o novo espaço da Clinipam.

Assim, a nova edificação foi tencionada dentro de um

sistema construtivo que per-mitisse flexibilidade. fecha-mentos internos feitos com paredes leves, pisos de alta resistência, acabamentos de forros e paredes com alter-nativas de cores e texturas, e shafts criados para verifi-cação das instalações gerais são destaques do projeto.

“Nosso desafio era dese-nhar os novos espaços, in-tegrar e otimizar os fluxos de pacientes e funcionários, adequar os ambientes para novos equipamentos e ser-viços, e criar uma volumetria externa que unificasse as edi-ficações, existentes e novas, transmitindo as qualificações do Hospital Ônix”, explica o arquiteto.

Para Pinto, deve-se, em qualquer projeto, por menor que seja a intervenção ou por mais rígida que seja as instalações, proporcionar ao usuário a sensação de que naquele espaço existe arqui-tetura. “Quando uma edifica-ção funcionalmente comple-xa nos permite compreender e vivenciar suas qualidades espaciais, desde amplitude e luminosidade a cor, volume e articulações, aí, sim, podem denominá-la Complexo Ar-quitetônico.”

A GP Arquitetura trabalha com um eficiente programa de controle físico-financeiro de seus projetos em execu-ção, o que garante resultados assertivos para seus clientes.

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Capacidade de atendimento O Hospital Ônix está dividido da seguinte maneira:• Pronto Socorro com 12 salas de atendimento• Centro cirúrgico com 5 salas• Ala com 18 apartamentos• Um andar com 36 leitos de enfermaria• Último andar com 10 leitos de UTI e 8 leitos de

enfermariaAcoplado a isso, um laboratório com atendimento

24 horas para todos os exames clínicos e, anexo ao hospital, a construção de um Centro de Imagem.

Trabalho em equipe

As empresas Baggio e GP Arquitetura têm trabalha-do juntas por mais de cinco anos em diversos empreen-dimentos coorporativos e residenciais. Parceiras, des-ta vez na área da saúde, as companhias prometem sempre buscar atender os clientes com qualidade, or-ganização, tecnologia e pro-fissionalismo.

Assim aconteceu com o projeto do Ônix, que carrega os conceitos de sustentabi-lidade e humanização como fatores primordiais na cons-trução do novo prédio, já que ambos são os principais focos do hospital contempo-râneo.

Dessa forma, Pinto expli-ca que tais conceitos estão presentes desde os primei-ros desenhos e raciocínios. “A definição dos sistemas construtivos, o estudo de fluxos, aberturas, insolação e outros elementos arquitetô-nicos formam a base para o desenvolvimento da susten-tabilidade. Reuso de água da chuva, utilização de aqueci-mento solar, paredes de ges-so acartonado, lâmpadas de led, sensores de presença, utilização de vidros e brises para proteção solar, são al-guns dos sistemas utilizados para eficiência energética desta edificação.”

Outro destaque do dese-nho do hospital são as par-ticularidades relacionadas a

fluxos, tamanho de portas, corredores, saídas de emer-gência, e etc. Tudo pensado para portadores de necessi-dades especiais.

“O projeto arquitetônico é pensado pelo olhar do corpo clínico, do usuário e do pa-ciente. Criar um espaço hos-pitalar e responder a todos estes usuários com a mesma qualidade é sempre um de-safio”, diz Gustavo Pinto.

ESTRUTURA: De acordo com Cadre massuda, situa-do em uma região carente de hospital, o novo comple-xo beneficiará não apenas os bairros Bom Retiro, Ahú e redondezas, mas também as cidades mais próximas como: mateus Leme, Colom-bo, Almirante Tamandaré e Rio Branco do Sul. “Nossa região é carente de quartos de UTI, mas com a nossa expansão Curitiba ganhará mais 10 leitos.”

Com a reforma e amplia-ção do Ônix, a Clinipam vai contar com mais 100 leitos e fechará o ciclo de atendi-mento ao seu cliente, dando prioridade para Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e centros pediátricos.

Serão oferecidos acolhi-mentos de Pronto Socorro para emergências médicas, cirúrgicas e ortopédicas, além de cirurgias eletivas de pequeno, médio e grande porte. A nova estrutura con-ta com quatro pavimentos.

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Conceito do cuidado

A ala 06 do Centro médico de Campinas foi reformada com o objetivo principal de proporcionar o máximo de conforto e sofisticação aos pacientes e profissionais.

A empresa contratada para promover a execução das obras, a mCS Construtora, adotou em seu plano de atividades diver-sos cuidados para não interferir na rotina da instituição que continuou em funcionamento mesmo durante a reforma.

“O planejamento e o trabalho em equipe foram peças fun-damentais para conseguir contornar esses problemas. Está-vamos com a obra dentro de uma instituição de saúde em funcionamento, com pacientes que já estão com a saúde prejudicada, com baixa imunidade. Em momentos como este, ninguém gosta de ser incomodado”, relata Ciclay francisco melão, Gerente das Obras.

De acordo com francisco a missão da empresa sempre foi

Reforma da ala 06 do Centro Médico de Campinas conta comsoluções práticas desenvolvidas pela MCS Construtora

de não deixar resíduos no lo-cal da obra. Para evitar este problema, a construtora rea-lizou a limpeza todos os dias. Além disso, seguiu uma lista de recomendações ao utilizar ferramentas e equipamentos com muito ruído, da maneira que não atrapalhe o centro médico.

No que tange aos serviços de instalações elétricas e hi-dráulicas houve montagens para cada quarto, áreas de atendimento, salas de ma-

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teriais e salas de funcionários. “Assim, proporcionamos uma melhor organização e facilidade nas manutenções. Um pon-to de destaque foi nosso sistema de água quente, em que substituímos a energia elétrica por aquecedores solar que a instituição nos disponibilizou”, afirma.

A obra pode ser considerada como ampla e com um sistema de climatização eficiente. O projeto foi calculado para que os sistemas de cada quarto conseguissem, em conjunto, regular a temperatura do corredor e assim economizar com o custo de mais equipamentos de climatização.

“Instalamos persianas automáticas para maior praticidade dos usuários e um sistema de breeze para que não ocorresse muita irradiação solar. Sem contar com o sistema de chamada de emergência, onde os pacientes conseguem se comunicar diretamente com os enfermeiros”, acrescenta francisco.

Inovando no mercadoA mCS Construtora tem buscado aplicar técni-

cas inovadoras ao realizar serviços para o mer-cado da saúde. “Sempre buscamos a implanta-ção de novas tecnologias e procedimentos que retornam ao cliente em produtividade, conforto e economia. Isso vem nos dando uma boa acei-tação no mercado e nos motiva cada vez mais a estudar novas possibilidades e novos desafios”, afirma Ciclay francisco melão.

Entre os principais cuidados que a equipe da mCS adota ao realizar serviços em instituições de saúde está a limpeza. “Com uma obra ocor-rendo acaba sendo inevitável a produção de re-síduos. A obra limpa é uma meta diária. O uso de Equipamentos de Proteção Individual tam-bém é de extrema importância para nós.”

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foi apenas depois da Constituição federal de 1988, com a instituição

do Sistema Único de Saúde - SUS, que se viram instaladas as condições políticas e insti-tucionais favoráveis à elabo-ração de um instrumento nor-mativo que pudesse atender aos anseios de profissionais e trabalhadores envolvidos com a qualidade dos ambientes de saúde. No marco da institui-ção do SUS, a nova Constitui-ção estabeleceu, em seu arti-go 197, que “são de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Pú-blico dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle”.

Destaquemos, assim, o ter-mo “regulamentação”. Qual a necessidade de serem estabe-lecidos regulamentos ou leis acerca da infraestrutura dos serviços de saúde?

Atuando desde o final dos anos noventa com projetos na área da saúde, e tendo ini-

Desafios da atualização das normas para os edifícios de Saúde

Marcio Nascimento de OliveiraProf. Arq. msc. e Presidente da ABDEH

ARQ Coluna

ciado minha trajetória traba-lhando como técnico analista de projetos no ministério da Saúde, me acostumei desde o início a utilizar como base as normas estabelecidas pelo poder público, inicialmente na forma da Portaria minis-terial 1.884, publicada em 1994, e posteriormente, já sob a atuação da Agência Nacional de Vigilância Sani-tária – ANVISA, da Resolução da Diretoria Colegiada Nº50 de 2002, a conhecida RDC-50 que é utilizada, desde então, como o principal Regula-mento Técnico destinado ao planejamento, programação, elaboração, avaliação e apro-vação de projetos físicos de estabelecimentos assisten-ciais de saúde.

Apesar do maior destaque ser dado à RDC-50, é impor-tante abrir um parêntese e destacar a importância que teve a Portaria 1.884/04, que a originou e que foi fruto de um longo trabalho coletivo,

realizado pelo então Depar-tamento de Normas Técni-cas do ministério da Saúde e brilhantemente coordenado pelos arquitetos Regina Bar-cellos, atual Vice-Presidente de Relações Institucionais da ABDEH e flavio Bicalho, ex--presidente desta Associa-ção. Essa Portaria foi, sem dúvida, um verdadeiro di-visor de águas, que não só contou com a participação popular, por meio de Consul-ta Pública, mas se beneficiou enormemente da experiência dos mais respeitados pro-fissionais da área, tais como Jarbas Karman, Domingos fiorentini, Salim Lamha Neto, João Carlos Bross e mariluz Gomes, entre outros.

Publicada em 2002, a RDC-50 marcou de forma defini-tiva esta importante quebra de paradigma na normatiza-ção dos edifícios de saúde. Ao deixar para trás o padrão pouco flexível da Portaria Nª400, publicada em 1977,

que apresentava soluções rí-gidas e pré-determinadas, a nova norma adotava um mo-delo mais aberto e flexível, que poderia ser aplicado a to-dos os serviços, em diferentes situações e em diferentes ní-veis de complexidade. funda-mentada na premissa da pro-gramação arquitetônica, em que a definição de atribuições e atividades são traduzidas em pré-dimensionamentos e parâmetros mínimos de qua-lidade, não há dúvidas de que a RDC-50 contribuiu de forma decisiva para a melhoria dos projetos da saúde.

No entanto, por mais bem elaboradas que sejam, é notó-rio que normas e regulamen-tos técnicos de uma área tão dinâmica quanto a da saúde não conseguem se manter atuais por muito tempo, con-siderando o acelerado ritmo de desenvolvimento das tec-nologias e das atualizações de procedimentos. Isso faz com que a atualização destas

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normas seja uma necessidade constante. A própria RDC-50, em seu Artigo 4º, estabelecia que a ANVISA deveria proce-der a “revisão do Regulamen-to Técnico após cinco anos de sua vigência, com o objetivo de atualizá-lo ao desenvolvi-mento científico e tecnológi-co do país”. Ou seja, a RDC-50 devia ter sido atualizada ou substituída há pelo menos uma década atrás.

Temos participado, nos últimos anos, de diversas tentativas de se promover a atualização da RDC-50, seja como membros de Grupos de Trabalho, seja por acom-panharmos a participação da ABDEH como entidade con-vidada pela ANVISA. Um fato comum, que temos obser-

vado em todas as iniciativas tomadas para atualização da norma, até aqui infelizmente sem êxito, é o alto nível de interesse e preocupação de-monstrado pelos profissio-nais que utilizam quotidiana-mente esta legislação. O fato de ter se passado tanto tem-po desde sua publicação ge-rou um estado em que todos os que trabalham com proje-tos e obras na área da saúde estão ávidos por ter nova-mente em mãos uma norma atual, que espelhe os avanços e características dos serviços de saúde contemporâneos, e que também olhe para o fu-turo, propiciando um cenário ideal para a necessária evolu-ção técnica e qualificação das edificações.

A ABDEH, como entidade agregadora e difusora de sa-beres e experiências, tem re-alizado desde 2014 diversos eventos sobre a RDC-50 com seus associados, no formato de mesas-redondas e deba-tes, os quais vêm contando com a presença de diversos profissionais e estudantes in-teressados na arquitetura e engenharia dos serviços de saúde. Como resultado, te-mos observado que a maio-ria absoluta dos interessados, caso pudesse decidir, optaria pela manutenção da estru-tura existente na atual RDC, com a divisão por atribuições, listas de atividades e tabelas de ambientes, porém com as correções e adaptações ne-cessárias à inclusão de novas

funcionalidades, hoje não contempladas na norma.

Esperamos, enfim, que a Gerência Geral de Tecnolo-gia e Serviços de Saúde da ANVISA, departamento res-ponsável pela gestão das normas e regulamentos do setor, retome com a máxima celeridade o estabelecimento de um calendário de reuniões ou eventos técnicos abertos à participação da comunidade técnico-científica, para que a tão esperada revisão da RDC-50, fundamental para a ga-rantia da qualidade das edi-ficações para a saúde, receba as contribuições necessárias e para que possamos, finalmen-te, iniciar um novo ciclo na história da normatização dos edifícios de saúde no Brasil.

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Além de reduzir gastos energéticos, produtos de vedação para portas reduzem a passagem de partículas e promovem conforto ambiental

Nobre alternativa

Devido às inovações tecnológicas, os produtos de vedação para portas podem auxiliar na diminuição do risco de contamina-ção e promover o conforto ambiental ao paciente (reduzindo

ruídos). Além disso, esta técnica gera uma economia, pois reduz os gastos energéticos e auxilia na manutenção da pressão positiva.

Uma das empresas que vem se destacando no setor da saúde ao trabalhar com produtos de vedação é a Prima ferragens. Há mais de 12 anos no segmento de construção civil, a empresa apresenta solu-ções para vedações de portas e janelas com qualidade compatível e / ou superior aos produtos importados europeus e norte-americanos.

Especializada na fabricação de vedações especiais e acústicas, a empresa oferece conforto e bem-estar através de uma ampla linha de produtos. Todos com qualidade e vida útil superior, complemen-tando projetos de construção civil e acústica, visando satisfazer as necessidades dos seus clientes.

A composição dos produtos da Prima é feita de materiais nobres, que não oxidam, fato que permite à empresa oferecer até cinco anos

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de garantia contra defeitos de fabricação.

No segmento da Saúde, a Prima ferragens fornece pro-dutos diretamente para hos-pitais, laboratórios, distribui-dores, bem como profissionais ligados à engenharia e arqui-tetura hospitalar. Para tanto, a Prima dispõe de uma equipe técnica de engenharia clínica para auxiliar as instituições ou prestadores de serviços a en-contrar a melhor alternativa para aquela necessidade.

A aceitação das instituições de saúde em que a Prima atua tem sido muito satisfatória. Isso ocorre, especialmente, por se tratarem de produtos nacionais, com alta qualidade e que permitem uma vedação completa, em atendimento a

requisitos da norma RDC –50.Neste setor, os produtos da

empresa são muito solicita-dos para ambientes hospi-talares como apartamentos (hotelaria); salas de análises de exames laboratoriais, salas limpas e centros cirúrgicos, onde as soluções da Prima promovem a redução do cus-to energético.

Este serviço da Prima reduz as perdas de ar condicionado, de calefação; promove a ma-nutenção da pressão positiva auxiliando na redução dos ris-cos de contaminação. Ainda, serve de barreira para entrada de partículas, além de reduzir o nível sonoro, proporcionan-do melhor conforto ambiental.

Atualmente, os principais clientes da Prima no merca-

do de saúde são instituições como os laboratórios merck Sharp e Eli Lilly, grandes hos-pitais a nível nacional, bem como consultórios médicos de diversas áreas e de psicólogos.

Também se incluem presta-dores de serviços de Enge-nharia Clínica, Distribuidores de produtos farmacêuticos, Hospitalares e de Esteriliza-ção Hospitalar; Indústria de equipamentos hospitalares e empresas que atuam no se-tor Alimentício voltado para este segmento.

Tendo em vista que este mercado está destacando a importância da atenção e cuidados ao paciente, existe uma perspectiva de cresci-mento da atuação da empre-sa em 2016.

Associada da abdehA Prima ferragens

também é uma das em-presas integrantes da Associação Brasileira do Desenvolvimento das Edificações Hospitalares (ABDEH). Na avaliação da empresa, a ABDEH tem uma atuação bastan-te ativa junto à área da saúde em nível nacional, promovendo a reunião de instituições de saúde com profissionais espe-cializados nesse ramo, como os de engenharia e arquitetura hospitalar.

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Muito além da expansãoModernização dos ambientes através do mobiliário ganha destaque no projeto do Hospital Sírio-Libanês

De hospital a hotel cinco estrelas. Essa é a percep-ção de quem visita as alas recém-inauguradas do Hospital Sírio-Libanês, considerado referência nacional. Na tentativa de transformar a frieza ine-

rente a hospitais, os novos espaços foram projetados com chão de mármore crema marfil e paredões de vidro que valorizam a vista de cenários ao redor da instituição.

Tudo foi desenvolvido para melhor atender ao paciente e, desde o início, a modernização do ambiente foi tida como uma das premissas que nortearam o projeto de expansão do hospital, com abertura das obras em 2009. Estava claro que além da ampliação estrutural e de serviços, o desejo era ter um desenho estruturado para que o mobiliário também ganhasse destaque e pudesse ser analisado ainda no papel.

A solução foi lançada: desenvolver o projeto de cada um dos móveis em AutoCAD 3D. A ideia da empresa parceira Guido Contini caiu no gosto da equipe da instituição. “A expectativa ao utilizarmos tecnologia de ponta é que isso traga menos custos de manutenção e aumente o conforto do paciente”, comenta Antonio Carlos Cascão, Superinten-dente de Engenharia e Obras do Hospital Sírio-Libanês.

Todos os projetos foram exclusivos e profundamente dis-cutidos, fato que colaborou para que a ideia da empresa especializada em móveis hospitalares customizados desse certo. A companhia estruturou a própria equipe de enge-

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nharia de produto para que cada um dos móveis fosse desenvolvido tridimensio-nalmente. “Essa estratégia foi tão bem sucedida que acabamos adotando como regra. mudamos a forma de projetar, hoje em dia desen-volvemos tudo em 3D”, re-vela o Presidente da Guido Contini, Gustavo Saguia.

Para o executivo, a equipe interna de especialistas do Sírio-Libanês qualificou mui-to cada projeto, motivo pelo qual ele acredita não ter nada parecido no mercado. “Para o grupo Contini, foi um marco participar de uma obra des-sa grandeza, nunca havíamos tido a oportunidade de de-senvolver um projeto tão es-truturado como esse.”

Saguia explica que os mó-

veis desenvolvidos para as novas torres do hospital não são artesanais, assim como a maioria, hoje, no mercado. Todo o investimento fabril da Guido Contini se concen-tra em tecnologia com má-quinas de última geração e, por esse motivo, não é ne-cessário o trabalho de mar-ceneiros, mas, sim, de inves-timento em programadores e projetistas capazes de garantir que as peças sejam usinadas com grande preci-são. Assim, os produtos são fiéis aos projetos aprovados com os clientes.

“A exigência do forest Ste-wardship Council [selo de certificação florestal que garante que o produto não degrade o meio ambiente] nos obrigou a ter uma fábri-

ca controlada com retalhos monitorados e aproveita-mento máximo da matéria prima”, conta Saguia.

A Guido Contini foi res-ponsável pela fabricação de todas as áreas técnicas do hospital e de algumas áreas comuns como restaurante, postos de enfermagem, cen-tro de diagnósticos, e etc. “Trabalhamos muito em fun-ção da funcionalidade dos ambientes e das normas que regem o segmento. Ambien-tes pensados facilitam o dia a dia das pessoas.”

Somando-se os custos das obras, os gastos de mobiliá-rio e a compra de aparelhos o investimento total do pro-jeto de expansão do Hospital Sírio-Libanês é estimado em R$ 1,9 bilhão, sendo boa par-

te com aporte do Banco Na-cional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES. A agenda prevê que todos os novos ambientes estarão completamente equipados até 2017 – ao todo serão 710 leitos, dobrando a capacida-de atual de atendimento.

“Esse crescimento será acompanhando da intensi-ficação dos investimentos em nossas outras áreas de atuação: ensino, pesquisa e responsabilidade social, se-guindo nossos valores e rea-firmando nosso compromis-so com a sociedade brasileira. Cuidar de pessoas é a nossa essência. Seguiremos com a nossa expansão passo a pas-so, com responsabilidade e valorização do ser humano”, conclui Antonio Cascão.

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O projeto também inclui a modernização e ampliação de estruturas já existentes, como do Pronto Atendimen-to e do Centro de Diagnós-ticos. Cascão garante que as reformas e expansão estão transformando a instituição em uma unidade contempo-rânea. “Este complexo possui 85 mil m² e modernos siste-mas de geração de energia elétrica para contingências. Além disso, conta com tra-tamento de esgoto para o reaproveitamento de água e menor utilização de carga elétrica. É um prédio am-bientalmente correto, que atualizou o restante dos edi-fícios também”, afirma.

A nova ala ganha pé-direito médio de 4,20 metros, contra

Estruturas já existente

3,1 metros na ala antiga. Os apartamentos convencionais passam de 19 para 47 m², sen-do que alguns leitos medem 70 m². Os espaços mais amplos foram criados para acomodar antessalas ou varandas, au-mentando o conforto dos visi-tantes. Outro destaque é para a doceria Dulca, que mudou de localização, crescendo de 57 para 118 lugares.

O hospital acredita que o crescimento das áreas é fun-damental para eliminar as filas, que têm crescido em razão do aumento do nú-mero de usuários de planos de saúde. Estima-se que em todo o País o número saltou de aproximadamente 45 mi-lhões, em 2010, para 51 mi-lhões, em 2014.

“Trabalhamos muito em função da funcionalidade dos ambientes e das normas que regem o seg-mento. Ambientes pensados fa-cilitam o dia a dia das pessoas” Gustavo Saguia, da Guido Contini

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Centros de Reprodução: o desafio arquitetônico entre técnica e humanização

A arquitetura em saúde tem em seus projetos um desa-fio constante: criar ou reformar espaços com critérios técnicos rigorosos, extremamente funcionais, mas sem

abrir mão do conforto para os pacientes e seus familiares. A humanização também se tornou um requisito essencial.

Quando se afunila um pouco mais este universo, os arqui-tetos se deparam com uma realidade que exige ainda maior expertise: os Centros de Reprodução Humana. Além das re-gras habituais para os ambientes de saúde, nestas clínicas há outros dois fatores de suma importância: a privacidade das clientes e o fluxo da operação.

“São casais que vivem um momento delicado em suas vidas e a busca pela reprodução assistida não é uma decisão sim-ples. Em sua maioria, preferem o máximo de discrição, pois envolve muito mais que uma consulta de rotina, é uma expo-

sição de assuntos conjugais muito íntimos. Por isso, pre-cisam se sentir acolhidos des-de a recepção. A arquitetura, pensada com este propósito, faz muita diferença”, analisa Antonio Carlos Rodrigues, sócio-diretor da ACR, que já desenvolveu vários projetos nesta área.

A discrição já começa na fa-chada, que nem sempre iden-tifica a especialidade. Outra preocupação é a própria di-nâmica do atendimento, pois

a mulher tem que se sentir segura, pois irá ser subme-tida a uma série de exames, muitas vezes concentrados na própria clínica.

Os acabamentos, materiais e cores devem estar em sin-tonia, assim como o mobili-ário, para trazer aconchego, quebrar a frieza do ambiente e criar ambientes harmonio-sos, desde a entrada até as salas de exames. “O espaço deve ter vida, ser descontra-ído, mas funcional. Não bas-

Ambientes harmoniosos e discretos

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ta o projeto ser correto para aprovação nos órgãos regu-ladores. É preciso mais. Tem que ser e parecer seguro e humano e, no caso da reprodução assistida, quanto mais privacidade, melhor”, comenta o arquiteto.

A valorização da qualidade do atendimento, associada a um ambiente diferenciado, proporciona um clima mais agradável e de aconchego, indispensável para um casal que procura uma solução para gerar um bebê e formar uma família.

Para Antonio Carlos, é nesta dinâmica que associa as-pectos concretos e reais da clínica e a fragilidade emocio-nal dos pacientes, que os fluxos de trabalho administrativo e dos clientes devem seguir condutas especiais. “Há re-gras básicas, como os clientes e funcionários se cruzarem o mínimo possível nos corredores ou áreas comuns. Este distanciamento é proposital e valoriza a discrição, em res-peito à intimidade do casal. Também é importante ter uma entrada e saída exclusivas de facilities. São detalhes que precisam ser inseridos no projeto de arquitetura e destaca-da sua relevância, seja numa obra inicial ou reforma”.

Segundo o arquiteto, nessa trajetória de 16 anos, com a

atuação de uma equipe mul-tidisciplinar, já foram desen-volvidos onze projetos de CRH, um nicho de mercado que têm contribuído para a expansão dos negócios na área de saúde, inclusive com trabalhos no exterior. “Quando somos consulta-dos a questão sempre en-volve este caráter particular da especialidade, na busca de soluções que viabilizem o projeto arquitetônico de um espaço médico, com estrutu-ra compatível e segura para os procedimentos, mas com atendimento diferenciado para um público especial. Para nós, é sempre um novo desafio, mas mantemos a es-sência de conciliar o técnico ao humano”.Centros de Reprodução Humana - a discrição já começa

na fachada, que nem sempre identifica a especialidade

Antonio Carlos Rodrigues,sócio-diretor da ACR Arquitetura

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Unidades do Hospital Albert Einstein contam com divisórias exclusivas compostas por PVC que contribuem para a higienização

Estrutura avançada

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A qualidade de ponta é uma das características prin-cipais da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein desde a sua criação, há 60 anos. O seu hospital disponibiliza os mais avançados recur-

sos da medicina que, aliados a uma visão inovadora da saú-de, vão além do tratamento eficiente.

Prova deste reconhecimento está no ranking, de 2015, da revista América Economia Intelligence, que pela sétima vez consecutiva o Albert Einstein aparece como o melhor hospi-tal da América Latina.

Nesse contexto, o que comprova o Einstein ser excelência mesmo fora do Brasil é o fato de não ser somente um hos-pital, mas sim um sistema integrado de saúde. Isto ocorre, pois, promove não somente a assistência, mas toda a cadeia de serviços de saúde: promoção, prevenção, diagnóstico, tra-tamento e reabilitação.

Na infraestrutura, por exemplo, o HIAE se destaca ao ofe-recer todo o conforto necessário para as consultas e in-ternações. Essa premissa de proporcionar edificações de ponta visando a higienização hospitalar e a segurança do paciente tem sido fundamental para o hospital. “Hoje, exis-tem várias ações que, quando implementadas juntas, redu-zem infecções a níveis próximos de zero. Nos últimos anos, as nossas intervenções de maior impacto assistencial são relacionadas a incorporação de novos processos e proto-colos”, completa o Gerente da Unidade de Terapia Intensiva do Einstein, Eliezer Silva.

Um exemplo deste primor pelo paciente está na Unidade Ibi-rapuera, o local conta com a mais moderna tecnologia a favor de seus clientes, oferecendo uma Unidade de Pronto Atendi-mento Adulto e Infantil 24 horas, um Centro de Imunização e um grande Centro Diagnóstico em local de fácil acesso.

No Pronto atendimento adulto e infantil 24 horas, da Unidade Alphaville, o hospital proporciona aos seus usuários instalações modernas e sustentáveis. O local possui consultórios de diver-sas especialidades médicas, centros de imunização e de fisiote-rapia, e inúmeros exames na área de medicina diagnóstica.

UTI do Albert Einstein

Praticidade indispensávelEstas divisórias usadas no Einstein são retráteis e fáceis de usar,

ao mesmo tempo em que continuam garantindo a privacidade e tranquilidade aos pacientes. Além do design que facilita o rápido manuseio, elas são produzidas em PVC, material reciclável, atóxi-co, com grande resistência e assepsia.

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Esta unidade conta tam-bém com maior exploração do uso da luz natural e ilu-minação de alto rendimen-to (LED), vidros da fachada com alto desempenho téc-nico, proporcionando con-forto térmico. Além disso, o local possui reaproveita-mento de água da chuva e uma estação de tratamento de esgoto.

Em relação ao mobiliá-rio destas unidades é vá-lido destacar as divisórias móveis da instituição que priorizam a privacidade dos pacientes. O material dessas divisórias é confeccionado em PVC rígido, o que facilita a limpeza e a higienização

e confere durabilidade ao produto.

“É um produto muito bem aceito no mercado pela questão do custo-benefício. Antes, era muito emprega-do as divisórias de pano, o que gerava alto custo com a limpeza”, afirma marco Ca-pozzielli, Diretor Executivo da BCf Plásticos, responsá-vel pelo fornecimento das divisórias no HIAE.

Um dos pontos de desta-que destas divisórias mó-veis do hospital é que todas as peças são substituíveis. “Estes materiais proporcio-nam maior facilidade na hi-gienização e no manuseio”, reforça Capozzielli.

Clínica pediátrica com divisórias de fácil limpeza e higienização

Exclusividade no mercadoHá 45 anos no mercado, a BCf Plás-

ticos fabrica produtos em PVC como portas e box sanfonados e a exclusiva divisória móvel hospitalar. Inovado-ra nos produtos, a BCf exporta para países da Europa, toda a América Latina e Oriente médio. Ao todo são sete linhas de produtos com diversos modelos, padrões, cores e dimensões. Com o propósito de oferecer soluções modernas que encantem e facilitem o dia a dia dos clientes, a BCf Plásticos foi pioneira em lançar a primeira porta sanfonada do Brasil, em 1988. Depois, em 2000, foi a vez do box sanfonado e, em 2003, a divisória móvel (produto sem similar no mercado nacional).

Em 2016, a empresa informa estar oti-mista para novas parcerias no mercado de saúde. “Nosso produto já começa a despontar no setor como a solução mais eficiente e inovadora para ambien-tes como hospitais e clínicas. E já esta-mos despertando interesse do mercado internacional”, afirma Capozzielli.

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sign Polido ou escovado para laboratório.

Qual o melhor?O processo de polimento e escovamento

Escolha o escovado sempre que possível

Desde 1990, a Palmetal trabalha com o melhor metal comercialmente disponí-vel no mercado: o aço inox. Ao longo destes 26 anos, sempre nos deparamos

com a mesma questão durante a escolha dos mó-veis para um laboratório: Polido ou Escovado?

Antes de escolher qual o acabamento, entenda um pouco do processo. A dúvida entre escovado ou polido é basicamente o tamanho dos riscos que você faz no material. No escovado os riscos são relativamente grandes que são facilmente vi-síveis a olho nu, no polido os riscos são micros-cópicos e temos a impressão de uma superfície perfeitamente lisa.

Para saber o quanto uma superfície é lisa ou áspera é preciso estar de olho na rugosidade. Existem várias unidades de medida para esse parâmetro, mas, a unidade historicamente mais usada é o Ra. No caso de um aço inox polido a ru-gosidade fica na casa de 0,05umRa. Já para o aço inox escovado esse estreitamento fica na casa de 2,0umRa.

Somente para efeito de comparação um fio de cabelo possui diâmetro máximo de 0,1mm e mé-dia deve ficar em torno de 0,05mm. Quando fala-mos de 1,0umRa estamos grosseiramente falan-do de 0,001mm, ou seja, 50 vezes mais fino que um fio de cabelo grosso.

O escovamento é um processo mais simples feito na maioria das vezes de forma direta através de rodas com tiras de lixa, mais comu-mente conhecidas como rodas PG.

Já o polimento é realizado em mais de uma etapa e geralmente em um processo mais demorado, uma vez que é necessário se reduzir bas-tante a rugosidade do aço inox. O material usado para esse processo são rodas de pano especiais. E nesse sentido existe uma diversidade de opções. Por ser um processo mais demorado uma coisa já é preciso ter em mente, o polimento é uma atividade mais onerosa.

Ao longo dessas quase três décadas de atuação, a nossa estatística é que a preferência pelo escovado somente aumentou. Atualmente, mesmo para os grandes laboratórios, em torno de 98% das nossas vendas são de móveis escovados.

Em nossa vida prática, nunca nos deparamos, no nosso segmento ao menos, em uma aplicação onde realmente houvesse a necessidade real de se usar um produto polido. Em todos os casos se tratava de uma preferência pessoal do especificador, que obviamente deve ser respeitada.

Como vimos acima, o escovado gera ranhuras que são significati-vamente menores do que um fio de cabelo e por isso o processo de limpeza de um e de outro, são, de maneira geral, bem simples de ser realizado. Logo, pelo mesmo nível de limpeza é melhor escolher a op-ção mais econômica.

mesa escovada

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98% das vendas da Palmetal são de móveis escovadosAlgumas curiosidades interessantes

O mercado possui uma dinâmica própria quanto aos seus gostos por polido e escovado. Ainda não se sabe a razão do porque os tubos e chapas disponíveis para compra seguirem uma lógica particular. No caso dos tubos redondos, a gran-de maioria em estoque nas revendas se encontra na forma polida, enquanto os tubos quadrados em sua maioria se en-contram na forma escovada. Ao passo que as chapas estão em sua maioria sem acabamento algum ou com acabamento escovado. São poucos os casos onde se encontra uma chapa polida em estoque.

Ciente disso, caso você precise comprar algo fabricado com um tubo redondo (uma cadeira, por exemplo), a melhor op-ção é a polida, pois, é assim que nós da Palmetal, compramos dos distribuidores. Se o seu produto for feito com tubo qua-drado (um expurgo com pés) a melhor opção é a escovada. E em caso de materiais em chapa, como a mesa acima, a melhor opção é sempre a escovada. Repare que na foto ao lado que o tampo é escovado e os pés, em tubo redondo, são polidos.

Esmeril reto DeWalt usado pela Palmetal no processo de escovação

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Grandiosidade estruturalUnimed Litoral amplia hospital e dobra a sua capacidade de atendimento

Imagine uma edificação concebida para ser referência em alta complexidade cirúrgica, com uma estrutura completa e infraestrutura de ponta. Todos estes atributos indispensá-

veis já são realidade no Hospital da Unimed Litoral, em Bal-neário Camboriú (SC).

Neste ano, a instituição inaugurou a sua ampliação, que do-brou a capacidade de atendimento. fruto de um investimento de aproximadamente R$ 97 milhões, o empreendimento pos-sui uma área construída de 22 mil². Além disso, apresenta o que há de mais avançado na área hospitalar e cirúrgica e um corpo clínico especializado.

“Uma equipe multiprofissional da Unimed Litoral, pesquisou e visitou fornecedores no Brasil e no exterior, com o intuito de trazer para a região o que tem de mais avançado em tecnolo-gia médica em equipamentos de alta complexidade, tornando o hospital um dos mais modernos da região”, conta mario Silva, Diretor de Serviços Próprios da instituição.

Nesta expansão foram construídas duas novas torres sob o projeto arquitetônico de responsabilidade do escritório Idein, de florianópolis. Um dos destaques desta ampliação será o

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novo centro cirúrgico, que terá a capacidade de realizar cerca de 700 cirurgias ao mês, em suas 6 salas cirúrgicas.

“É um projeto que co-meçou a tempo, primeiro com o pronto atendimento médico, depois fizemos o centro de diagnóstico por imagem e agora completa-mos o ciclo com os leitos de internação, UTI, centro cirúrgico e demais serviços do hospital”, explica o Pre-sidente da Unimed Litoral, Sérgio malburg filho.

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A integração das pessoas que fizeram parte deste complexo projeto, com as engenharias e arquitetura foi muito positiva. “monta-mos um time com as diver-sas disciplinas que atuam na atividade hospitalar, com reuniões semanais conduzi-das por mim e pelo arquite-to Emerson da Silva, respon-sável pelo projeto, fazendo com que os detalhes fossem superados e o projeto con-cluído com sucesso”, afirma mario.

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Centro CirúrgicoO novo centro cirúrgico do

Hospital Unimed oferece uma infraestrutura completa, capaz de atender diversas especiali-dades médicas. Equipado com o que tem de mais moderno na área cirúrgica. A iluminação das salas é toda em led para não aquecer e diminuir o con-sumo. Essas lâmpadas podem trocar de cor conforme a ne-cessidade do procedimento. Os equipamentos foram todos colocados em torres de apoio (estativas), para facilitar a lim-peza, desinfecção, manuseio e transporte. Nos corredores do centro cirúrgico e na sala de espera dos acompanhan-tes, terão monitores, para que possa ser acompanhado o andamento da cirurgia com informações atualizadas de acordo com o status do proce-dimento.

Novos LeitosA internação terá novos

leitos. Atualmente, o hospi-tal conta com 17 leitos de internação clinica, com uma taxa de internação de 94% e passará a contar com 114 leitos de internação no total. A média de atendimento do pronto socorro hoje é de 11 mil entre adulto e pediátri-co, depois de pronto o novo hospital ampliou este volu-me e ainda oferece novos serviços aos clientes. “Con-tamos agora, com um hos-pital de alta complexidade para atender nossos clientes Unimed e também particula-res”, comenta mario Silva.

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Novo conceito

UTI

Com a inauguração das novas instalações a Unimed Litoral também irá oferecer um novo conceito com o que há de me-lhor em hotelaria hospitalar, buscando o conforto, bem es-tar e acolhimento dos pacien-tes. Com uma arquitetura mo-derna, eficiente, e pensada no atendimento humanizado dos pacientes, o complexo hospita-lar possui apartamentos amplos para a internação, com sacadas, televisão, frigobar, armários in-dividuais com chaves e poltro-nascama para acompanhantes.

Um dos destaques do novo Hospital Unimed Litoral é a UTI. Localizada no 8º. andar o espaço é todo envidraçado, permitindo a entra de luz natural e de uma bela paisagem das montanhas e do mar, tornando a estada dos pacientes internados muito mais agradável. Conta com 10 leitos, com uma infraestrutura moder-na, com televisores individual, colchão terapêutico que evita a formação de escaras, suspensão do calcâneo automático através da retração da peseira, Low Air Loss – fluxo contínuo de ar na parte superior do colchão para prevenir úlceras relacionadas a temperatura e umidade, col-chão para obesos, sistema de monitorização central, que pas-sa todas as informações do pa-ciente, sinais vitais, alarmes para saída do paciente do leito, alar-me se os freios dos leitos não estiverem travados. farmácia exclusiva para a UTI.

mario Silva, Diretor de Serviços Próprios da Unimed Litoral, e Sérgio malburg filho, Presidente da Unimed Litoral

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HemodinâmicaAs novas instalações do Hos-

pital Unimed Litoral também oferecem o serviço de He-modinâmica, que conta com instalações de alta complexi-dade e tecnologia avançada, equipamentos digitais de alta qualidade e equipe de profis-sionais de várias especialida-des, altamente qualificados para promover a assistência com qualidade e segurança. O serviço funciona 24 horas e promove o tratamento e diag-nóstico de doenças cardio, vasculares e neurológicas por meio da hemodinâmica.

“Temos agora na região um complexo hospitalar de alto nível, com equipamentos de ponta, planejado para atender da melhor forma médicos e clientes, oferecendo a eles um ambiente da mais alta quali-dade”, reforça o presidente da Unimed Litoral.

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A integração da tecnologia e humanização nos ambientes

O Hospital Unimed Litoral é referência na integração dos parâmetros tecnológicos, e na rastreabilidade das infor-mações, com estratégias que permitem a migração de todos os dados para o prontuário eletrônico do paciente. Neste caso, o papel da arquitetura foi o de possibilitar que esta metodologia de trabalho fosse facilmente implementada.

O Sistema Unimed e a sua marca, protegida e fundamen-tada pelo seu branding, são os grandes atributos de percep-ção e reconhecimento da rede, e, portanto, devem ser valori-zadas em cada detalhe.

No Hospital Unimed Litoral, o projeto de arquitetura con-cebeu espaços que transmi-tem a cultura e a imagem da empresa, para que usuários e colaboradores sempre relacio-nem os serviços à reputação desta renomada instituição.

Entre os diferenciais deste projeto estão a preparação dos ambientes adequadamen-te para receber as tecnologias médico-hospitalares de van-guarda e enaltecer a marca Unimed. “A imagem da insti-tuição é o maior patrimônio desta rede privada de assis-tência à saúde do Brasil”, conta o arquiteto autor deste proje-to, Emerson da Silva, Sócio-Di-retor da Idein Arquitetura.

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Um dos grandes desafios deste projeto do Hospital Unimed Litoral foi a asso-ciação da alta tecnologia incorporada no estabeleci-mento com a humanização. Além disso, houve na edifi-cação uma integração dos espaços, condição essen-cial para um complexo hos-pitalar vertical que, já tinha parte das suas instalações consolidadas ao longo dos anos de implantação.

As soluções apresentadas para ambas as situações tinham como o objetivo principal contribuir para a resolutividade na assistên-cia à saúde. “A nossa inten-ção foi projetar espaços que otimizem tempo nas operações e tragam bem-estar aos usuários. O nos-so objetivo foi desenvolver ambientes adequados para quem cuida, e quem é cui-dado. Enfim, cenários que promovam a saúde e con-tribuam para a cura”, des-taca Emerson. Sócios da Idein Arquitetura: Benhur Antônio Basso,

Patrícia Paiva D´Alessandro e Emerson da Silva

“A nossa intenção foi projetar espaços que otimizem tempo nas operações e tragam bem-estar aos usuários. O nosso objetivo foi desenvolver ambientes adequados para quem cuida, e quem é cuidado.”Emerson da Silva, da Idein Arquitetura

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Composição diferenciadaEntre os pontos que evidenciam o pro-

jeto construtivo do Hospital Unimed Li-toral estão os itens que compõem o mo-biliário da instituição. Nesta recente obra, a utilização das cortinas rolos e cortinas elegance, favoreceram ainda mais na ga-rantia de qualidade da edificação.

Sob a elaboração do arquiteto Emerson da Silva, da Idein Arquitetura, o projeto deste hospital contou com as cortinas do fabricante “Diplomata Persianas”, tendo como revenda a “mais De Ambientes”.

Um dos principais diferenciais das em-presas, “Diplomata Persianas” e “mais De Ambientes”, parceria de longa data, é o foco com a qualidade, tanto na fabri-cação do produto quanto na instalação do mesmo. À Diplomata Persianas, fa-bricante do produto, cabe trabalhar com a melhor matéria prima e mão de obra qualificada para produzir um produto de qualidade e também cumprir com o pra-zo de entrega. Já para a revenda mais De Ambientes, tem como princípio básico uma excelente mão de obra para instalar o produto no prazo acordado, resultando assim a satisfação plena do cliente final.

Demanda em alta: Nos últimos anos, a procura por parte das instituições de saúde pelas persianas e cortinas (princi-palmente cortinas rolô black out, tela so-lar e cortinas elegance) teve um aumento significativo. Isso deve-se ao custo bene-fício do produto e a garantia oferecida pelo fabricante. É um produto que tem uma ótima durabilidade, fácil limpeza e higienização, ou seja, é um produto que atende às normas exigidas pela Vigilân-cia Sanitária.

A Diplomata Persianas está há 20 anos no mercado, tendo como premissa a busca por novidades no quesito matéria prima, tecnologia, e aperfeiçoamento na mão de obra, visando oferecer aos clien-tes um produto que atenda as suas ne-cessidades.

Cortina rolô tela solar

Cortina rolô blackout

Cortina Elegance

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Ambientes higienizadosOs materiais empregados

nos tampos dos mobiliários, no piso e revestimento dos elevadores do Hospital Uni-med Litoral contam com cer-tificações Europeia e Ameri-cana. Além disso, o Silestone utilizado nos tampos possui um agente bacteriostático (P+), tecnologia baseada em Prata que inibe a proliferação de bactérias e proporciona uma superfície com mais hi-giene. Estes produtos con-tribuem para a melhoria da qualidade nas internações.

fabricados pela Cosenti-no, estes materiais possuem uma absorção 0, que atende a resolução RDC 50 da ANVI-SA. Estes materiais são iden-tificados em forma de marca d´água por baixo das chapas através dos nomes Cosenti-no, Silestone P+ e Dekton.

Nesta obra da Unimed Lito-ral, a parceria da Cosentino

com o arquiteto Emerson da Silva, do escritório Ide!n, teve como objetivo aumentar os níveis de higienização dos ambientes e buscar soluções de alta tecnologia.

“Os ambientes não podem ser veículos para propagar infecções e agentes epide-miológicos. Por isso, nos-sos materiais se enquadram perfeitamente nesse quesi-to”, afirma Gustavo Porto de moura, Área manager Sul da Cosentino.

O principal desafio para a fabricação destes materiais é seguir as normativas para o segmento de saúde. “muitas vezes os produtos se enqua-dram, porém, os métodos de industrialização para a confecção das peças não se correspondem. São em casos como estes que o Silestone se destaca por usar a criativi-dade” completa moura.

Expertise na saúdeAlém da estrutura física, staff de atendimento e gama

enorme de materiais, a Cosentino informa estar em total conformidade com as exigências do setor. Ou-tro diferencial da empresa são os 25 anos de Garantia para Silestone aplicado em bancadas.

Gustavo moura também afirma que a Cosentino ofe-rece no mercado várias opções de produtos e servi-ços para as instituições de saúde. “Sempre deixamos claro nas negociações que trabalhamos com materiais utilizados na manufatura. A nossa resina é a única do mercado não tóxica, ou seja, permite manipular desde alimentos até substâncias mais sensíveis”, ressalta.

Para 2016, as expectativas da empresa são as me-lhores possíveis. Além das clínicas e laboratórios, a Cosentino participará de novos projetos hospitalares. “Apesar da expectativa geral para este ano não ser das melhores, contudo, no mercado de saúde existe um investimento contínuo.”

Ainda para este ano, a Cosentino com seu novo pro-duto Dekton, espera atender novas demandas, princi-palmente, nas áreas externas dos novos projetos hos-pitalares. Essa novidade além de servir internamente, pode ser usada sem problemas em áreas externas como fachadas e pisos. O Dekton é uma superfície ultracompacta. fruto de um investimento de 128 mi-lhões de euros e 22.000 horas de investigação e de-senvolvimento. O Dekton® converte-se no aliado per-feito para a arquitetura de todo o mundo.

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Eficiência nas instalações Ao longo do processo de obras no Hospital Unimed

Litoral houve-se a preocupação de selecionar presta-doras de serviços e fornecedoras de produtos com alto padrão de qualidade.

Também registrou-se por parte da instituição de saú-de todo o cuidado tanto com a eficiência assistencial como nas instalações de ponta, assim, visando com-portar novas tecnologias e futuras expansões de acor-do com as exigências do setor.

Um dos exemplos na busca pela melhoria contínua das etapas de obra foi a forma de trabalho desenvol-vido pela Spaço Inox, fabricante na linha industrial de equipamentos e mobiliários e na linha decorativa de guarda corpos, corrimãos, acessórios, revestimentos, entre outros.

Na Unimed Litoral, este setor de mobiliário, recebeu serviços e produtos que seguem os padrões estabele-cidos pela ANVISA e órgãos de certificação nacionais e internacionais. “O maior desafio de atuar no mercado de saúde é o de sempre tentar inovar e melhorar os projetos oferecidos”, afirma Edgar martins, Diretor Co-mercial da Spaço Inox.

Nessa premissa de melhorar cada vez mais os proje-tos oferecidos para um setor extremamente exigente, a empresa também atuou nesta obra em parceria com o arquiteto Emerson da Silva, da Idein.

“Essa parceria nos permitiu desenvolver projetos execu-

Outros rumos:

Além da saúde, que representa cerca de 30% das vendas, a Spaço Inox também atua em outros segmentos da construção civil como, construto-ras, supermercados, indústrias, frigoríficos e re-sidências de alto padrão. Atualmente, a empresa participa de oito projetos, sendo seis em hospitais e outros dois em clínicas. mesmo diante da atual situação de instabilida-

de política e econômica enfrentada pelo País, a Spaço Inox demonstra confiança no segmento de saúde brasileiro em função dos processos ágeis e inteligentes de produção. “Estamos atuando mui-to forte no Sul do Brasil e em obras pontuais em todo País, sendo em Hospitais e Clínicas, públicos ou privados. Desta forma estamos com projetos de investimentos em maior tecnologia, e princi-palmente, sempre investindo em treinamento das nossas equipes”, completa.

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tivos com o acompanhamento técnico espe-cializado e multidisciplinar. Além de realizar es-tudos da viabilidade e geração de ideias e foco na redução desperdícios, bem como a criação de manuais de manutenção com treinamento e especificações das tecnologias aplicadas em cada iniciativa”, acrescenta martins.

Para que este alto nível de excelência seja possível, segundo o executivo, é necessário que a empresa parceira do hospital tenha em seus princípios a cultura de criar e desen-volver produtos para ambientes com grande desempenho.

“Para isso, sempre que temos em mãos um projeto ligado ao setor, buscamos avaliar todas as informações recebidas, conhecer a fundo as demandas e as necessidades da instituição, bem como seus processos. Todo esse trabalho é fundamental para entregar-mos soluções personalizadas e eficientes em cada obra.”

“Buscamos avaliar todas as in-formações recebidas, conhecer a fundo as demandas e necessi-dades da instituição, bem como seus processos.” Edgar martins , da Spaço Inox

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Pensando na tecnologia desde o início A participação efetiva da engenharia clínica na elaboração

de projetos de novas instituições de saúde é mais que uma tendência. Esta prática é uma necessidade premente, veri-ficada no setor, que perpassa a incorporação de novos dis-positivos, tratamentos e expansões do parque tecnológico.

Para que isso seja possível, antes que qualquer linha seja desenhada, é necessário reunir um verdadeiro exército de especialistas, envolvendo arquitetos e engenheiros, profis-sionais de TI, médicos e engenheiros clínicos.

Umas das instituições que tem desde sua origem esse con-ceito é o novo hospital da Unimed Litoral, que encontrou na Technocare Engenharia Clínica, as soluções necessárias para a concepção de seu projeto dentro dos conceitos de conectividade.

A empresa auxiliou na tomada de decisão da diretoria da entidade sobre as escolhas tecnológicas que contemplas-sem tais premissas. Alguns exemplos desses conceitos es-tão presentes nos leitos de UTI e salas cirúrgicas da nova unidade. Estes locais dispõem da integração de parâmetros fisiológicos do paciente, como frequência cardíaca/respi-ratória, temperatura, oxigenação, pressões ventilatórias, prontuário e os exames de imagem.

Na Unimed Litoral, as internações contam com a conec-tividade das camas, possibilitando o monitoramento à dis-tância do paciente e também dos equipamentos. “Nesse

“Os nossos resultados são pautados por me-tas e padrões de qualidade mensuráveis e em acordo com os órgãos de Acreditação Hospi-talar como ONA, Joint Commision e Acredita-ção Canadense. Além disso, nos preocupamos muito com a ética de mercado e por este mo-tivo a Technocare Engenharia Clínica é uma empresa que presta exclusivamente serviços na área de Engenharia Clínica, não comercia-lizamos nenhum tipo de produto ou equipa-mento, nem somos assistência técnica autori-zada de nenhuma marca. Essa isenção permite a empresa tomar decisões sem conflitos com outros interesses”, ressalta o Sócio-Diretor da Technocare Engenharia Clínica, o engenheiro marcos Lucatelli.

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contexto, infraestrutura, recursos humanos, rastrea-bilidade dos processos e procedimentos são funda-mentais para a utilização plena da tecnologia e rea-lização eficiente dos pro-cedimentos assistenciais”, acrescenta o Sócio-Diretor da Technocare Engenharia Clínica, o engenheiro mar-cos Lucatelli.

Para a incorporação des-te formato de tecnologia na obra, ao longo dos três anos, foi necessário o apoio da equipe multidisciplinar composta pela direção da Unimed Litoral e setores de Engenharia Clínica, TI e Arquitetura. Todo esse pro-cesso envolveu uma ampla pesquisa de mercado, parti-cipação em feiras nacionais e internacionais de tecnolo-

O TechnoDIT é um software que reúne a expertise da Technocare e disponibiliza a metodologia desenvolvida pela empresa ao longo de quase duas décadas de trabalho na área. De uma forma rápida e eficaz para quantificar os equipamentos nos ambientes hospitalares, o programa prever cenários de investimento e apoia o processo de compra e recebimento de equipamentos. Com isso, a Technocare consegue mapear com facili-dade e rapidez, desde um projeto pequeno de ampliação até um projeto complexo de um hospital de grande porte.O TechnoDIT tem sido uma ferramenta

essencial para a compatibilidade de pro-jetos na área da Saúde, dando o suporte necessário aos Escritórios de Arquitetura e Engenharia para o desenvolvimento do projeto e execução em total acordo com as Tecnologias que serão incorporadas.

gia e visitas a fabricantes na Ásia, Europa e EUA.

“Paralelamente, com base na escolha da tecnologia, a Engenharia Clínica provi-denciou o suporte necessá-rio à elaboração, adequação e execução dos projetos específicos, detalhando as necessidades de infraestru-tura, estrutural, gases medi-cinais, instalações elétricas e climatização”, destaca Lu-catelli.

Para atingir estes resul-tados, a Technocare En-genharia Clínica também utilizou uma ferramenta de desenvolvimento pró-prio, o sistema TechnoDIT, que quantifica o número de equipamentos médico-hos-pitalares nos diversos am-bientes, prevendo cenários de investimento e apoio no

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processo de compra/recebimento desses dispositivos. Com isso, a empresa consegue mapear com facilidade e rapidez, desde um projeto pequeno de ampliação até um projeto complexo de um hospital de grande porte.

Este mapeamento permite a visualização e a interven-ção dos executivos no próprio sistema, assim como fa-cilita a compatibilidade de projetos com as tecnologias a serem incorporadas.

Perspectivas: Para 2016, a Technocare Engenharia Clí-nica visa continuar a ampliação dos seus serviços, tanto na implantação de novas equipes de Engenharia Clínica, na extensão de programas da qualidade por meio da calibração e ensaios de equipamentos médicos; quanto na execução de novos projetos e consultorias para o Dimensionamento e Incorporação de Tecnologias (DTI) para Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS).

“Temos, atualmente, projetos em andamento nessa área e outros em fase inicial o que nos traz uma visão otimista do mercado para os próximos anos. Com o rigor da fiscalização que vem se intensificando a par-tir da RDC 02/2010 (Anvisa), corroborado pela NBR 15943/2011 (ABNT), e com o aumento das instituições em processo de Acreditação Hospitalar, os EAS estão cada vez mais buscando empresas habilitadas e capaci-tadas. Tudo isso, através de formação especializada na área de Engenharia Clínica para a realização do Geren-ciamento da Tecnologia médico-hospitalar”, conclui o sócio-diretor.

O grande diferencial da Technocare Enge-nharia Clínica é a versatilidade de serviços e profissionais com poder de solução de pro-blemas integrados, níveis locais e de supor-te para cada equipe de Engenharia Clínica implantada, bem como um vasto portfólio de serviços complementares (laboratório de calibração, compatibilidade de projetos, Dimensionamento e Incorporação de Tec-nologias, suporte para Certificações, entre outros).

“Paralelamente, com base na esco-lha da tecnologia, a Engenharia Clíni-ca providenciou o suporte necessário à elaboração, adequação e execução dos projetos específicos, detalhando as necessidades de infraestrutura, estrutural, gases medicinais, instala-ções elétricas e climatização”, marcos Lucatelli, Engenheiro da Te-

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Revestimento de pontaA qualidade estética dos

ambientes hospitalares vem evoluindo constantemente. Nesse sentido, um dos pon-tos de destaque nas obras do Hospital Unimed Lito-ral foi a instalação do piso Sarlon Tech Sparkling pela Dwall Revestimentos.

Sob a especificação do ar-quiteto Emerson da Silva, o projeto se preocupou com a qualidade e a segurança dos pacientes através de uma conceituada estrutu-ra. “Atuar em parceria com a Idein Arquitetura tem sido sempre um sucesso. O profissionalismo dos seus projetos nos faz evoluir sempre”, declara Danilo Ho-

ExpectativasPara 2016, a Dwall tem

boas perspectivas de novos negócios atra-vés de grandes obras nas quais já está traba-lhando junto ao corpo de arquitetos e enge-nheiros. “Buscamos um resultado satisfatório tanto para atender os cronogramas, como também a especificação de produtos certos para cada setor dentro de um edifício hospitalar”, afirma Holanda.

landa, Diretor da Dwall Re-vestimentos.

O grande diferencial deste serviço de revestimento foi na etapa de instalação em que a Dwall seguiu diversas exigências. Uma destas eta-pas foi durante a montagem dos pisos em locais que, posteriormente, não pode-rão ser mais alterados.

Ainda neste contexto, a Dwall seguiu um cronogra-ma que focou na qualidade do acabamento, na utiliza-ção de materiais e de ferra-mentas qualificadas. “Pos-suímos mão de obra treinada e capacitada pelo fabricante forbo Pisos”, afirma.

Neste serviço de instalação

houve por parte da Dwall o suporte e supervisão cons-tante de ambas as partes envolvidas. Além disso, a empresa recebeu o apoio da equipe de arquitetura para as especificações dos pro-dutos certos para os demais segmentos de construção.

“Preocupamos em espe-cificar um determinado piso para cada caso nos ambientes de saúde. Se-guimos ainda, um rigoroso planejamento para atender as necessidades dos nos-sos clientes. Por exemplo, o centro cirúrgico requer um formato de piso, já os corre-dores outro modelo, os lo-cais de entrada outro, etc.”

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Forros e paredesNo que se refere aos forros

e paredes na obra do Hospi-tal Unimed Litoral, todos os produtos utilizados na insta-lação são de primeira quali-dade. O padrão de monta-gem seguiu critérios exigidos pela Cobra Gesso. Nas pa-redes foram aplicadas lä de PET, que proporciona um iso-lamento acústico de alta qua-lidade e não causam alergias. Nos forros, foi utilizado ges-so acartonado acompanhado em algumas áreas de forro removível de alta resistência.

O gesso acartonado facilita muito a execução dos traba-lhos, pela limpeza e rapidez na construção civil, por ser um produto de rápida instalação e de manutenção fácil. Em um dia, usando este material um

profissional consegue instalar até 50 m² de paredes acaba-das. Enquanto a de alvenaria pode montar 25 m² somente de tijolos, assim, o reboco fi-caria para o próximo dia.

Um dos principais cuidados desta obra foi seguir todas as normas da ABNT e as exigên-cias da fabricante GYPSUm. Sempre sob a garantia de usar produtos normatizados.

Além do Drywall, a empre-sa forneceu o Steel-frame, assim, construindo a fachada arredondada da entrada do posto de atendimento, a casa de exaustores, a casa de ga-ses e os telhados. Este siste-ma agiliza a construção com materiais leves de alta dura-bilidade. O Steel-frame está presente no leque de itens

fornecidos pela empresa. O esquema de montagem

na Unimed Litoral seguiu um criterioso padrão exigido pela engenharia responsável da obra. “Na primeira fase, foram montados os ambien-tes com uma face de parede, para que todos os colabo-radores (elétrica, hidráulica, cabeamento estruturado, ar-condicionado e gases medicinais) pudessem usar nosso suporte para instala-ção de seus componentes. Na segunda fase, as paredes foram fechadas e instalados forros para o prosseguimen-to dos acabamentos”, conta a Diretora da Cobra Gesso, Rosana Bettoni.

Para Rosana, a obra do Hospital Unimed Litoral foi

elaborada assertivamente pelos Arquitetos, Diretores, Engenheiros e o Corpo Clí-nico. “Todos os profissionais envolvidos fizeram com que a obra fluísse de maneira harmônica com poucas in-tervenções ao longo da exe-cução. Desta forma, o resul-tado não poderia ser outro, um hospital funcional, com tudo que há de mais com-pleto”, afirma.

Alta qualidade: A Cobra Gesso atua no mercado de gesso, drywall e steel-frame há 23 anos. O diferencial da empresa está na mão-de-o-bra treinada e qualidade dos produtos empregados, des-de o aço das estruturas, até a massa de acabamento são as exigidas pela GYPSUm.

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Acessos planejadosNa obra de ampliação do Hospital Unimed Litoral, os

itens ligados a acessos como o design de portas e blo-queadores, acessórios e a instalação dos mesmos foram gerenciados pela SCmed Prime.

Entre as vantagens destes produtos usados no hospital estão a tecnologia aplicada nos materiais e os acabamen-tos finais.

“Este alto padrão de qualidade propicia longa durabili-dade e baixo índice de manutenção durante as atividades. Bom para o usuário e para o gestor da operação”, completa Ricardo Passos Conceição, Sócio Diretor da SCmed Prime.

O processo de montagem e inserção destes produtos na Unimed Litoral ocorreu de forma regular. Em detrimento do tamanho da obra e do número de equipes que divi-diam o mesmo espaço tudo se deu de forma organizada e satisfatória.

Essa instalação foi bem sucedida devido a alguns pon-tos vitais como a compatibilização dos diversos produtos

dentro da realidade da obra por parte da SCmed Prime. A empresa executou todo o processo conforme as exi-gências de órgãos como a Anvisa. “Outro quesito im-portante para esse êxito foi à forma de trabalho da engenharia, que promoveu os trabalhos com alto nível

“Atuar nesta obra foi gratificante, mas extremamente desafiador. No final é muito recompensador sentir nossa relevância no processo de evo-lução tecnológica do nosso cliente.”Ricardo Passos Conceição, da SCmed Prime.

de desempenho”, comen-ta Alessandro Luiz Puglia meier, Coordenador de ins-talação da SCmed Prime.

Conceição conta que hou-ve uma preocupação na fa-bricação destes materiais, principalmente, quanto à robustez e higiene. “De-senvolvemos produtos que

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Dentro deste projeto, que se tornou um show room em termos de arquitetura e tecnologia, a SCmed Prime contribuiu fornecendo e exe-cutando tudo que se relacionava com acessos e alguns acabamentos arquitetônicos especiais.

Confira alguns números deste projeto:- 435 portas de madeira com revestimento de PET 1mm, sendo os

batentes/marcos metálicos com pintura eletrostática.- 16 Portas corta fogo duplas de aço inox.- 22 Portas corta fogo duplas de aço com pintura eletrostática.- 2 portas corta fogo de uma folha de aço com pintura eletrostática.- 70 pontos de Controle de acesso por cartão e 2 por biometria.- 2 Bloqueadores de acesso com folhas de vidro escamoteáveis.- 4 portas automáticas em vidro e alumínio (entradas principais).- 6 portas automáticas especiais para centro Cirúrgico, com proteção

Plumbifera.- 120 metros de acabamentos arquitetônicos para juntas de dilata-

ção de piso.- 42 metros de acabamentos para juntas de dilatação de parede.- 1200 metros de protetores de parede (Batemacas e cantoneiras)- 350 metros de Cortinas Hospitalares Antibacterianas.- 19 m² Sistema de tapetes de entrada de alta absorção de sujeira.

tenham a performance necessária para o usuário, conciliada com a re-sistência necessária ao tráfego pesa-do de pessoas, macas e carrinhos que normalmente este formato de cliente possui.”

Foco no planejamento: Em qual-quer setor que a SCmed Prime atua, o primeiro ponto de preocupação está na segurança e nas condições adequadas para seus funcionários, atendendo as normas vigentes e em vários casos até superando-as. Logo a seguir, vem a qualidade e o prazo de execução do trabalho, para atingir estes dois pontos é montada uma equipe cada vez mais treinada e comprometida. “Contamos com um planejamento específico para cada projeto e ferramentas que permitam o melhor grau de precisão possível durante as execuções.”

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Solução permite instalar novos banheiros em um prédio existente de forma simples e econômica

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I nstalar novos banheiros em uma constru-ção existente de um Hospital ou Clínica nem sempre é uma tarefa fácil, em especial

quando o ramal de esgoto está longe ou aci-ma do ponto desejado.

Contudo, a solução desenvolvida pela em-presa Sanitrit pode resolver o problema em apenas um dia, sem obras, quebra de parede, escavações ou elevação de piso. A reforma é simples e econômica.

A solução da Sanitrit consiste em uma bom-ba trituradora alojada em um reservatório no qual transforma os resíduos em líquido e os conduz ao sistema de esgoto. funciona da se-guinte forma: ao acionar a descarga, o nível de água no reservatório aumenta e o motor começa a funcionar automaticamente. As lâ-minas trituram as matérias em partículas finas que, então, são bombeadas por um tubo de esgoto por até 5 metros na vertical e 100 me-tros na horizontal, por cima do forro, até se juntar à prumada do edifício ou residência. É um sistema que não depende da gravidade ou de declividade.

O sistema pode ser instalado diretamente no chão, atrás da bacia sanitária, ou escondido dentro de um gabinete ou parede. Como os resíduos são liquefeitos, os tubos podem ser de pequeno diâmetro (32 mm), permitindo a instalação dentro de paredes, do forro ou do piso elevado.

O Sanitrit é silencioso (50 dB), a alimentação é feita em 220 V. Não há emissão de odor, de-vido ao revestimento com filtro de carvão ati-vado. O sistema pode ser montado na maioria das bacias sanitárias comercializadas no mer-cado, desde que tenham saída horizontal.

O Diretor Geral da Sanitrit, Xavier Desrous-seaux, conta que a aceitação dos produtos no mercado tem sido satisfatória. “Temos a certe-za de que a nossa solução estará especificada em vários projetos hospitalares no futuro. A Sanitrit possui uma exclusiva tecnologia que revoluciona o método de execução de instala-ções hidráulicas em locais onde não foi proje-tado tubulações para o esgoto, resultando em ganhos de produtividade, redução de custos e economia de materiais”, finaliza Xavier.

Os benefícios do triturador SANITRIT:A SANITRIT viabiliza banheiros em qualquer lugar do

Hospital em especial em locais onde seria impossível instalar tubos de esgoto gravitacionais. A SANITRIT eli-mina o forro do banheiro do andar inferior e permite instalações de banheiros sem incomodar a rotina do hosptial. Esta é uma solução ideal para aproveitar mais o espaço, sem alterar a estrutura da edificação.

Onde usar ?Sanitrit é a solução mais econômica e prática para:• Instalar sanitário acima do UTI o do departamento

de Resonância

• Adicionar banheiros, cozinhas, bebedouros em sub-solo mesmo sem escavar o piso

• Instalar banheiros PNE onde quiser

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de 100 Mais Influentes da Saúde homenageia grandes destaques do setor

Oscar da SaúdePelo quarto ano consecutivo, o Grupo mídia, através da

revista HealthCare management (HCm), elegeu os pro-fissionais que mais se destacaram no mercado com o

prêmio “100 mais Influentes da Saúde.” No total são 20 categorias com cinco ganhadores em cada

uma, não havendo ranking entre os eleitos. São homenagea-dos executivos de hospitais, indústrias, operadoras de saúde, empresas e outros players que fomentam o segmento.

Para chegar a estes nomes, o Grupo mídia ouviu toda a comunidade que participou com votos pela internet. Neste processo, também há a pesquisa de mercado. Com todas es-

sas informações em mãos, o Conselho Editorial elegeu os 100 mais Influentes da Saúde.

Renomados profissionais de arquitetura e engenharia fo-ram eleitos em três diferentes categorias:

Infraestrutura e Engenharia: Lauro miquelin, marco Alber-to da Silva, Antônio Cascão, José Eduardo Lopes e Robson

Szigety; Projeto de Humanização:

Vergílio Antonio Rensi Col-turato, marcos Wengrover Rosa, Vânia Pereira, mario Vrandecic e moema Whil-thern;

Sustentabilidade: fernando VC De marco, Adriana Le-visky, Cleusa Ramos Enck e Evangelina Vormittag.

Conheça um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido pelos eleitos no último ano:

Infraestrutura e engenharia:

Diretor de Infraestrutura do Hospital Sírio-Libanês, Antônio Carlos Cascão gerenciou a consolidação do projeto de expansão da instituição, comprovando, por meio de indicadores, a eficiência ambiental do novo edifício. Há 17 anos atuando na área de saúde, o executivo

tem como meta sempre inovar. “Ser lembrado e reconhecido entre os mais influentes é gratificante, e por outro lado desafia a estar permanentemente desenvolvendo novos projetos e inovando de forma a contribuir para o crescimento sustentável deste segmento.”

Antônio Carlos Cascão

D iretor de Engenharia Clínica e Infraestrutura do ICESP, José Eduardo Lopes da Silva con-cretizou diversos projetos de melhoria de infraestrutura e renovação tecnológica ao lado de sua equipe com o intuito de oferecer um ambiente seguro, disponível e confortável

ao instituto. “Se alcancei tal prêmio, não foi sozinho. Esta premiação é extensiva a toda minha equipe, meus pares e a alta direção do ICESP”, ressalta.

José Eduardo Lopes da Silva

Sócio Fundador e Diretor Geral da L+M, o arquiteto Lauro Miquelin tem conquistado cada vez mais notoriedade no mercado de Saúde devido ao seu trabalho inovador em gestão de in-fraestrutura e planejamento operacional. Em 2015, lançou novas soluções com foco em me-

lhoria rápida de resultados, sendo uma delas direcionadas à consultoria para otimizar os ambientes de Saúde. “A maior vitória é ter continuado a jornada de meu propósito profissional: empreender talentos da L+M na entrega ambientes de Saúde para promover o melhor estado de bem-estar possível aos usuários.”

Lauro Miquelin

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Projetos de Humanização:

Marco Alberto da Silva

Presidente da Engemon, Marco Alberto da Silva conseguiu consolidar sua empresa no mercado em instalações de missão crítica, principalmente em hospitais, data centers, broadcast e call centers. Exemplo dessas grandes atuações estão cases em hospitais como o Albert Einstein, Hospital Parelheiros

e São Camilo. “Sem dúvidas, este foi um ano de vitórias cercado de desafios, mas, com certeza, nossa grande conquista foi nos consolidarmos no mercado. Esse sucesso tem pilares como fortes investimentos, principalmente em nossa inteligência técnica, área de qualidade e de marketing”, explica o executivo.

Diretor de Projetos e Construções do Grupo Amil, Robson Szigethy realizou, no último ano, o planejamento de Engenharia para aprimorar a infraestrutura da rede própria do Grupo Amil, composta por 29 hospitais. Atuou em diversos processos de ampliação e de retrofit

de unidades médicas em sete capitais brasileiras; na evolução dos controles de gestão de projetos e construções em andamento; e no desenvolvimento de projetos sustentáveis. “Conquistar este reconhecimento é motivo de grande satisfação por poder representar toda a minha equipe.”

Robson Szigethy

Chefe do Serviço Médico de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Moinhos de Vento, Marcos Wengrover Rosa destacou-se na participação no Projeto Parto Humanizado. O HMV foi um dos precursores a adotar este programa na região Sul, reduzindo significativamente o número

de cesarianas desnecessárias. “Este reconhecimento, sem dúvida, faz valer a pena todos os percalços da profissão de médico e gestor. Vou continuar me dedicando na transformação dos processos assistenciais mais humanos e saudáveis.”

Marcos Wengrover Rosa

Fundadora da Moema Wertheimer Arquitetura, Moema Wertheimer conseguiu, no último ano, abranger, significativamente, seus trabalhos em projetos na área da saúde. Entregou projetos no segmento farmacêutico no Brasil e em Istambul, Turquia. Há outros trabalhos para a área

hospitalar previstos para 2016. “Esse reconhecimento me deixa muito lisonjeada e mostra que estou no caminho certo em busca do desenvolvimento do meu trabalho na área da saúde.”

Moema Wertheimer

Gerente de Hotelaria Hospitalar e Hospitalidade no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Vânia Pereira foi responsável pela humanização do ambiente hospitalar no ICESP, atingindo todos os objetivos e metas propostos. Isso implicou em um atendimento com

cordialidade, hospitalidade e simpatia aos clientes. “O trabalho em uma instituição de saúde não é tarefa fácil. Digo sempre para as pessoas que o mais importante é trabalhar com amor. Com essa perspectiva, tudo fica mais tranquilo e conseguimos enfrentar até as maiores dificuldades.”

Vânia Pereira

Mario Vrandecic

Desde a sua criação, o Biocor Instituto, fundado por Mario Vrandecic, distingue-se pelo acolhi-mento ao paciente. O fundador é o principal exemplo quando o assunto é atenção ao usuário. Diariamente, o médico realiza visitas a todos os pacientes. “É uma sensação fantástica que me

traz grande realização. Nessas visitas que faço, são atualizadas informações assistenciais e obtidas as impressões de cada paciente, consolidando o diferencial do hospital, não só pela qualidade dos servi-ços e de toda equipe, mas também em prol dos pacientes e da sociedade”, ressalta.

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Coordenador do Programa de Transplante de Células Troco-hematopoéticas do Hospital Amaral Carvalho, Vergílio Colturato conduz este serviço na instituição que, há dez anos, realiza mais transplantes alogênicos no Brasil. São cerca de 120 procedimentos por ano, representando

14% dos quase 900 transplantes alogênicos realizados no país. Somados aos 85 transplantes autólogos, o hospital atingiu a marca de 205 transplantes em 2015. “Esse reconhecimento também se deve ao empenho e determinação da nossa equipe.”

Vergílio Antonio Rensi Colturato

Sustentabilidade

Vice-presidente da AsBEA São Paulo (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura), Adria-na Levisky também é arquiteta urbanista titular do Levisky Arquitetos. “Acreditamos que ao valo-rizar, no desenvolvimento de projetos de arquitetura hospitalar, sistemas, tecnologias, modelos

de interlocução público-privados e soluções na área da sustentabilidade, é possível estimular a adoção de boas práticas que envolvam questões ambientais, socioculturais e econômicas”, afirma. Entre seus recentes projetos destaca-se a reforma e ampliação do Hospital Público Vila Santa Catarina.

Adriana Levisky

Superintendente de Desenvolvimento Humano e Institucional do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Cleusa Enck destaca como principais vitórias a conquista da Certificação LEED GOLD. O desenvolvimento de ações voltadas à gestão da sustentabilidade permitiu ao Hospital a re-

dução do consumo de recursos naturais e maior eficiência na utilização dos recursos hídricos. “Ser escolhida entre mais de 5 mil hospitais do Brasil como uma das ganhadoras do 100 Mais é muito gratificante, mas também confere uma alta responsabilidade, pois estou representando 2.339 cola-boradores e um corpo clínico e assistencial de excelência.”

Cleusa Ramos Enck

Idealizadora e Diretora Presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade, Evangelina Vormittag realizou a primeira edição da Virada da Saúde em São Paulo, aproximando o cidadão à saúde em espaços públicos. Também fez uma importante pesquisa em que mostrou o benefício de uma intervenção em transporte

da cidade de São Paulo com alto impacto benéfico em saúde. “Eu me sinto muito feliz pelo reconhecimento do meu trabalho, ainda mais tendo sido uma votação que também contou com a participação do público.”

Evangelina Vormittag

Diretor Geral no Hospital viValle - Rede D’Or São Luiz, Fernando De Marco é um dos responsáveis pela entrega do projeto de Ampliação da Unidade viValle, que ocupa agora uma área de mais de 22 mil m². A conclusão da nova metodologia que aliou a governança clínica às boas práticas

médicas também conta com a participação do executivo. “Fazer parte de um grupo seleto como esse é, além de uma alegria pessoal, uma grande responsabilidade. O reconhecimento das ações implementadas para as conquistas que obtivemos recentemente é motivação para seguir sempre em frente.”

Fernando VC De Marco

Gerente geral da Baxter Brasil, o italiano Piero Novello reforçou parcerias com clientes chave para fortalecer o sistema de saúde no País. Sob a sua gestão, participou da reestruturação da equipe com a chegada de novos profissionais e o reconhecimento aos que já faziam parte do time, fator

considerado crucial para a conquista de um resultado importante para a companhia no último ano. “É uma honra representar a marca Baxter nesta premiação do setor. Não é um reconhecimento a mim, mas sim a cada profissional da empresa.”

Piero Novello

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Americas medical City - Hospital Samaritano

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CAVANI ARQUITETOS apresenta ao mercado de saúde soluções inovadoras

Arquitetura renovada

Com 30 anos de expe-riência em arquite-tura e urbanismo, a

arquiteta CÁSSIA CAVANI, desde 2003, elabora e de-senvolve projetos à frente da CAVANI ARQUITETOS. São projetos de média e grande escala nas áreas residenciais, comerciais, industriais, hoteleira e hos-pitalar, sendo esta a mais recente, complexa e desa-fiadora.

O escritório iniciou seu envolvimento no mercado de saúde através de inter-venções em equipamentos hospitalares no Estado do Rio de Janeiro, ao lado da mHA Engenharia, grande empresa de projetos esta-belecida no mercado.

Alguns meses depois, a CAVANI ARQUITETOS re-cebeu convite da empresa de gerenciamento Planser-vice Engenheiros Associa-dos (também parceira em grandes projetos na área de hotelaria de luxo) para integrar a equipe já exis-tente de profissionais que elaboravam projeto e obra do Complexo Hospitalar Americas medical City. Esta

instituição foi entregue há pouco tempo, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Com mais de 47.000m² e 411 leitos, foi um dos gran-des desafios com grande complexidade de instala-ções e construção.

“Nossa participação neste empreendimento se deu a partir de projeto conceitual elaborado pela Diretoria de Projetos da Amil Assistên-cia médica Internacional, desenvolvendo todo o pro-jeto executivo de arquitetu-ra, compatibilizando-o com as muitas especialidades que um projeto complexo desta natureza requer. foi o nosso ponto de inflexão”, relembra CÁSSIA CAVANI.

Com este primeiro traba-lho bem-sucedido, o escri-tório iniciou uma relação de parceria com a AmIL, atra-vés de muitas participações nos mais variados projetos, com intervenções de am-pliações e reformas em edi-ficações.

“O setor da Saúde é sem dúvidas, um dos mais com-plexos pela necessidade de grande infraestrutura, prin-cipalmente, na questão de

PROJETO: AmÉRICAS mEDICAL CITY CLIENTE: AmIL / BOSQUE mEDICAL CENTER LOCAL: RIO DE JANEIRO . BRASIL ANO: 2012 - 2014 ÁREA CONSTRUÍDA: 47.939 m² CONCEPÇÃO: AmIL . PROJETOS DESENVOLVImENTO: CASSIA CAVANI OBRA CONCLUÍDA: 2014

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e

instalações, o que o torna muito peculiar. O trabalho neste mercado tem dado ao escritório dinamismo, ritmo e enriquecimento específico, garantindo acú-mulo de conhecimento im-portantíssimo para forma-ção profissional”.

Além da AmIL, o escritó-rio também atua em proje-tos com as empresas ÍmPAR Serviços Hospitalares, Hos-pital 9 de Julho, entre outras.

EMPENHO CONSTANTE: O escritório tem obtido êxi-to na jornada pela área da Saúde. O trabalho realizado com retidão e qualidade as-segura um relacionamento

estreito com clientes. “To-dos que trabalham neste setor sabem o quanto é importante ouvir cada uma das partes envolvidas para alcançar um resultado sa-tisfatório. Esta é uma das nossas principais preocu-pações”, destaca CÁSSIA.

Para ela, o escritório possui amplo conhecimento técni-co, com uma equipe enxuta e muito qualificada, sempre considerando os aspectos funcionais e humanos da arquitetura. “Nossos princi-pais profissionais estão no time desde o início do es-critório, há mais de 10 anos, o que certamente resulta

Americas medical City - Hospital Vitória

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em cumplicidade, habilida-de e sintonia que é refleti-da no ótimo desempenho e resultado do trabalho como um todo”.

CUIDADOS ESSENCIAIS: O trabalho da CAVANI AR-QUITETOS se inicia com a realização de um programa de necessidades, levantan-do todos os pontos funda-mentais e expectativas a serem atingidos com o pro-jeto. Os estudos são elabo-rados e discutidos com o cliente à exaustão, até que se consiga a melhor solução para os problemas apresen-tados, sempre levando em consideração a legislação

vigente. Todos os espaços e seus detalhes são muito importantes no decorrer do processo projectual. Garan-tir as informações técnicas para a perfeita execução da obra são sempre o objetivo final do projeto desenvolvi-do pelo escritório.

“Compromisso, acredito que este seja nosso grande diferencial. Atender o clien-te nas suas particularida-des, e em cada necessidade apresentada por ele, pro-pondo soluções coerentes e seguras, embasadas téc-nica e funcionalmente. O cumprimento de compro-missos assumidos em todos os aspectos, inclusive no

Corporativo – Administradora de Benefícios de Saúde- Plataforma BIm

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quesito prazo, são sempre com muita qualidade”.

PERSPECTIVAS: Em 2016, a CAVANI ARQUITETOS está envolvida em alguns projetos para o grupo AmIL e suas afiliadas, também com o Hospital 9 de Julho, e mais outros ainda em estudos em alguns outros Estados do Brasil. Ainda neste ano, o escritório está consolidando uma meta in-terna, elaborando projetos completos utilizando a pla-taforma BIm. “Entendemos que o uso desta plataforma

seja o caminho natural dos projetos hospitalares, pois permite um controle maior de todas as interfaces das especialidades e sua com-patibilização. Esta nova ferramenta possibilita inúmeras vantagens em todas as fases de proje-to, e agrega muitas outras nas fases de construção, operação e manutenção do edifício. Resulta em di-minuição de erros e des-perdícios, gerando um processo de projeto, obra e uso muito mais seguro e econômico. Certamente

isto se tornará mais um diferencial do nosso es-critório no mercado.”

“Também estamos mu-dando a nossa marca. Ado-tamos um novo nome: o CAVANI ARQUITETOS. A empresa Cassia Cavani Ar-quitetura e Urbanismo evo-luiu e sentimos a neces-sidade de modernização. Temos uma nova identidade visual que se tornou neces-sária com o novo momento do escritório, conquistan-do outros mercados. Esta-mos de cara nova”, afirma a CASSIA.

CÁSSIA CAVANI, arquiteta EQUIPE CAVANI ARQUITETOS

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PROJETOS DO CAVANI ARQUITETOS – CONCEPÇÃO E DESENVOLVImENTO

PROJETO: AmPLIAÇÃO DO HOSPITAL VITÓRIA - SANTOS CLIENTE: AmIL / ISO HOSPITAL DIA S/A LOCAL: SANTOS (SP) ANO: 2015 - 2016 ÁREA CONSTRUÍDA: 14.700 m² OBRA: ANDAmENTO

PROJETO: AmPLIAÇÃO DO HOSPITAL IPIRANGA - mOGI DA CRUZES CLIENTE: AmIL / AmICO SAÚDE LTDA LOCAL: mOGI DAS CRUZES (SP) ANO: 2015 -2016 ÁREA CONSTRUÍDA: 13.700 m²OBRA: ANDAmENTODESENVOLVImENTO: CASSIA CAVANI - PLATAfORmA BIm

PROJETO: ImPLANTAÇÃO DO HOSPITAL GERAL - ABC CLIENTE: AmIL / ESHO EmPRESA DE SERVIÇOS HOSPITALARES LOCAL: SANTO ANDRÉ . BRASIL ANO: 2014 - 2015 ÁREA DO TERRENO: 3.300 m² ÁREA CONSTRUÍDA: 27.859 m² OBRA: NÃO INICIADA

PROJETO: HOSPITAL 9 DE JULHO TORRE NOVA CLIENTE: HOSPITAL 9 DE JULHO LOCAL: SÃO PAULO (SP) ANO: 2014 ÁREA CONSTRUÍDA: 19.000 m² DESENVOLVImENTO CASSIA CAVANI OBRA: CONCLUÍDA 2016

PROJETO: HOSPITAL 9 DE JULHO RETROfIT CLIENTE: HOSPITAL 9 DE JULHO LOCAL: SÃO PAULO (SP)ANO: 2014 ÁREA CONSTRUÍDA: 3.000 m² DESENVOLVImENTO: CASSIA CAVANI OBRA: CONCLUÍDA 2016

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Sustentabilidade

Onde a racionalização aconteceReferência em serviços de alta complexidade, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz se preocupa com a otimização dos custos de sua infraestrutura

Eficiê

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Onde a racionalização acontece

A racionalização e a otimização dos cus-tos de uma obra do segmento de saú-de deve partir, em primeiro lugar, de um

plano diretor de obras elaborado pela institui-ção, conforme seus interesses estratégicos. Este plano contribui para o efetivo planejamento anual físico-financeiro, assim, evitando retraba-lhos e mudanças repentinas de projeto antes e durante a execução das obras.

Nesse contexto, é válido considerar que os hospitais são grandes referências aos demais segmentos em termos de arquitetura e infraes-trutura, tanto pela sua criticidade, quanto pela complexidade. As áreas de Engenharia, Arqui-tetura e Infraestrutura estão sendo vistas cada vez mais dentro destas instituições como áreas fundamentais que contribuem significativamen-te com os resultados esperados em um planeja-mento estratégico de curto, médio e de longo prazo.

Práticas como essa pode ser comprovada na

Panorama da expansão

O maior desafio para a execu-ção deste projeto de expansão do HAOC foi a logística. O terre-no da ampliação possui somen-te 2.000 m² no qual se levantou uma torre com 30.000 m² de área construída, em uma região com restrição de acesso de ca-minhões durante o dia, e restri-ção de ruído durante à noite.A obra possui uma logísti-

ca difícil, por se tratar de uma edificação vertical e com lajes pouco extensas (+- 1.200 m²), circundada por imóveis resi-denciais e pelo próprio com-plexo hospitalar.Outro empecilho desta am-

pliação foi executar as estru-turas dos subsolos, pois, por questões de estabilidade, o Consultor de Geotecnia especi-ficou que tais materiais fossem executados de forma invertida, ou seja, de cima para baixo, aumentando o prazo de exe-cução, mas garantindo a segu-rança dos imóveis vizinhos e dos trabalhadores. “O prazo para a execução

dos serviços de acabamento foi menor do que havíamos contemplado em nosso cro-nograma inicial, como alterna-tivas buscamos dividir as ativi-dades para o maior número de empresas possíveis, exemplo, para os serviços de marcena-ria, foram contratadas cinco empresas, de forma atender os prazos”, afirma Augusto , da Racional Engenharia.

capital paulista, no Hospital Ale-mão Oswaldo Cruz (HAOC) que adota diversos cuidados em re-lação a infraestrutura da institui-ção. Atualmente, um dos grandes desafios do hospital tem sido o aumento da eficiência quanto ao uso de recursos, de materiais e mão de obra, aplicados na própria manutenção.

mesmo diante de uma crise eco-nômica mundial, o Oswaldo Cruz, considerado um dos melhores centros hospitalares da América Latina, está conseguindo se so-bressair ao executar os projetos prioritários, conforme definição do seu planejamento estratégico. “Isso é importante para estarmos prontos para responder ao mer-cado e estar à frente, quando o

Referência em qualidadeO Hospital Alemão Oswaldo Cruz é referência em serviços

de alta complexidade. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do País e concentra seus esforços na busca perma-nente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desen-volvimento científico por meio do ensino e da pesquisa.

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SustentabilidadeEfi

ciênc

ia

cenário melhorar”, afirma o Supervisor de Es-trutura Hospitalar, do Hospital Alemão Oswal-do Cruz, Giovani felipe Guastelli.

Na questão das utilidades, o Oswaldo Cruz procura sempre avaliar suas atualizações tec-nológicas em equipamentos e sistemas de infraestrutura, bem como o melhor custo-be-nefício e a elaboração de um novo projeto de construção ou reforma. Em relação a manu-tenção, o hospital está sempre procurando sistemas que tornem eficientes os processos de atendimento ao cliente, manutenção e in-fraestrutura, reduzindo os tempos de proce-dimentos, bem como o uso de recursos para tratamento dos dados oriundos do campo.

Guastelli conta que a instituição utiliza em maior escala ferramentas de tecnologias e práticas inovadoras, com o objetivo de evitar retrabalhos, ruídos entre projetos de disci-plinas diferentes. “Além disso, promovemos contratações mais eficientes, facilitando o gerenciamento e impactando diretamente no custo final de nossas operações”, reforça.

Nas obras de expansão do seu complexo hospitalar, com a construção do Bloco E, um edifício de internação e serviços em uma área de mais de 30 mil m², o HAOC adotou medi-das para racionalizar custos por meio da in-dustrialização dos processos.

Um grande exemplo disso é a utilização do

Pionerismo no setor

Especializada na pré-constru-ção e construção de empreendi-mentos industriais, comerciais e corporativos, em mais de quatro décadas de existência, a Racio-nal Engenharia soma mais de 600 obras de grande porte, muitas delas direcionadas ao segmento hospitalar como Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio-Li-banês, Hospital Samaritano, entre outras.

Sistema industrializado de Banheiro Pronto, o qual reduz desperdícios, gera ganhos de prazos consideráveis. “Este sistema nos gerou um ganho de três meses no cronograma total do empreendimento, haja visto, que foram execu-tados 209 banheiros em uma fábrica na cidade de Itu (SP)”, ressalta Augusto martins, o Diretor de Construção da Ra-cional Engenharia, empresa que atuou na execução do projeto.

Já quanto à sustentabilida-de desta obra de ampliação, o HAOC seguiu procedimen-tos conforme as exigências da Certificação LEED, que ao final do projeto garantiu a Certificação LEED Gold.

A obra tratou dos entulhos de forma que os mesmos fossem reaproveitados, por exemplo, os entulhos das placas de gesso, eram en-viadas para a empresa fabri-cante das mesmas, que reu-tilizava este material em seu

“O Sistema industrializado de Ba-nheiro Pronto nos gerou um ganho de três meses no cronograma total do empreendimento.”Augusto martins, da Racional Engenharia

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Ficha técnicaHospital Alemão Oswaldo Cruz

(Bloco E)Localização: setor sul do terreno

do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Junto à Rua 13 de maio – Bela

Vista – São Paulo (SP)Área construída: 31.734,24 m²Características: 5 subsolos, 4 tér-

reos e 15 pavimentos elevados, basicamente destinados à inter-nação com capacidade 183 apar-tamentos, UTIs, centro cirúrgico e outros serviços do hospital.

processo fabril.“Independentemente de

um momento de crise, acre-dito ser obrigatório o plane-jamento e uso de métodos e práticas sustentáveis partin-do da concepção de um pro-jeto, seja em maior ou me-nor grau. Com a evolução da tecnologia e o tema susten-tabilidade em pauta, muitas soluções que há alguns anos não eram financeiramente viáveis, hoje, são extrema-mente competitivas com as soluções ‘convencionais’, demonstrando um retorno muitas vezes superior a mé-dio e longo prazo”, salienta o Supervisor de Estrutura Hos-pitalar do HAOC.

“Promovemos contratações mais eficientes, facilitando o gerencia-mento e impactando diretamente no custo final de nossas operações.”Giovani felipe Guastelli, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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SustentabilidadeEd

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Com menor impacto ambiental

Sistema de climatização do Hospital Unimed-Rio contribui para a instituição se despontar no mercado com a certificação LEED

Concebido para ser um centro nacional de referência médica, o Hospital Unimed Rio de Janeiro é o primeiro com a certificação LEED do Estado. Localizado na Barra

da Tijuca, a instituição está voltada a procedimentos de alta e média complexidade.

A unidade possui 219 leitos e 11 salas cirúrgicas, além de uma maternidade e um centro de transplante de medula ós-sea. O empreendimento ocupa 30 mil m² de área construída e atende especialidades como cardiologia, cirurgia vascular, neurocirurgia, hemodinâmica, cirurgia ortopédica, de coluna, bariátrica, entre outras.

Com uma gestão preocupada com a eficiência e a susten-tabilidade do negócio, o Hospital Unimed-Rio foi construído segundo os critérios do selo internacional LEED, privilegiando materiais reciclados e de origem certificada, com equipamen-tos de alta eficiência energética e baixo consumo de água.

Neste conceito, o sistema de climatização, conta com o for-mato de expansão indireta, composto por uma central de água gelada com duas unidades resfriadoras com compressor centrífugo do tipo Tri – Rotor, e capacidade de 500 TR cada, totalizando 1.000TR.

As torres de arrefecimen-to são do modelo silencio-so, com ventiladores axiais e eliminadores de gotas, de alto rendimento e motores de alta eficiência. “O siste-ma de ventilação e exaustão mecânica atendeu todas as exigências das normas ABNT. Toda a montagem atendeu 100% as exigências específi-cas do sistema e do projeto”, afirma Edson Alves, Sócio-Di-retor da Star Center Soluções em Climatização, empresa responsável pela instalação.

Nesta obra, os equipamen-tos de climatização segui-ram às exigências da norma ASHRAE 90.1. Os principais itens foram o COP da centrí-

fuga (0.58 / 0.54) e motores de alto rendimento.

foram colocados chillers de alto desempenho nas unida-des de resfriamento hospi-talar. Essas máquinas são de última geração com baixo consumo energético. Dessa forma, o hospital conta com um sistema de bombeamen-to único e variável, contri-buindo assim para o melhor consumo de energia.

“A LEED exige um nível míni-mo de consumo energético. Todos os equipamentos co-locados no empreendimento são de última geração. Tudo isso, para ter um desempe-nho necessário para o siste-ma”, afirma Alves.

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Com menor impacto ambientalO projeto de climatização

desenvolvido inseriu uma vál-vula de balanceamento com controle automático. Dessa maneira, se tem um chiller de alto desempenho e possui variador de frequência em todas as bombas e motores elétricos de grande tiragem. “Um sistema de automação controla a modulação dos equipamentos para que se tenha uma eficiência maior e menor consumo energético.”

Além da forma construti-va, na hora de realizar uma obra com o LEED é preciso seguir alguns cuidados dife-renciados com o tratamento da água. “Nesta certificação precisamos estar mais próxi-mos da natureza para ganhar pontuação”, salienta.

O projeto foi elaborado de forma satisfatória e a cons-trutora atendeu os prazos. “Conseguimos promover um planejamento muito ade-quado para executar a obra. Não houve nenhum trauma durante a execução do ser-

Níveis de qualidadeGeralmente, as obras da Star

Center conta com a partici-pação de uma equipe que já executou laboratórios ou hos-pitais. Durante o processo, os colaboradores estão em cons-tante treinamento para que entendam a complexidade do que esta sendo realizado.

“Estamos trabalhando com vidas. Portanto, orientamos os cuidados que eles devem ter. O ar que as pessoas respiram tem que ser muito melhor. Não podemos correr risco com qualquer tipo de conta-minação”, destaca.

FICHA TÉCNICAEmpreendimento: Hospital Unimed Rio de JaneiroProjeto: DW Engenharia Instalador: Star Center Soluções em Cli-matização Chillers e fancoils: midea Carrier Difusores, grelhas e fluxo laminar: Trox do BrasilDifusores e grelhas: Indústrias TosiTorres de resfriamento: Alfaterm Recuperador de calor: muntersVentiladores e exaustores: ProjelmecControles e válvulas de balanceamen-to: TA HydronicsIsolamento de dutos: Isover - Santa ma-rina Isolamento hidráulico: Polipex Variadores de frequência: DanfossAutomação: microblauJuntas de expansão: DinatécnicaBombas: KSB

viço. Conseguimos caminhar dentro do cronograma pla-nejado.”

Alves conta que o maior de-safio deste projeto foi prote-ger e garantir tanto equipa-mento, quanto a parte que circula o ar. Isso, para que a impureza da obra não entre e contamine o sistema.

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HUmANIZAÇÃO

Com previsão de entrega para 2018, obra do novo Cemaadota agilidade operacional para garantir resultado financeiro

Uma edificação robusta e moderna nos aspec-tos físicos e funcionais.

Esses são alguns dos princi-pais atributos do projeto do novo Hospital Cema, no Bair-ro Belém, em São Paulo.

A 200 metros de um metrô, o prédio de 24 mil m² de área construída, com 3 subsolos de estacionamentos, 1 de servi-ços e 7 andares, disponibiliza-rá todo o conforto para clien-tes, médicos e colaboradores.

Majestosa edificação

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Em sua totalidade, este é um projeto inteligente, tanto pela sua facilidade de acesso, quanto pela funcionalidade dos setores de atendimento ambulatorial.

O centro cirúrgico vai contar com todo suporte tecnológi-co e foi projetado de acordo com as necessidades especí-ficas de um hospital especia-lizado. A sala de preparo foi estrategicamente projetada no cerne do centro cirúrgico.

As fachadas serão todas com alvenarias mais espessas e com sistema de silicone glass, assim, impedindo a inserção solar. “Desenvolvemos um projeto humanizado e bem dimensionado em relação ao conforto térmico”, afirma a ar-quiteta responsável pela obra, Paula fiorentini, do escritório fiorentini Arquitetura.

Para o engenheiro marco Antonio Gouvea, Gerente de Engenharia Clínica do Cema,

o conceito desta nova insti-tuição se difere de hospitais com características habituais. “A nossa proposta é garantir ao público uma instituição de saúde especializada em oftalmologia e otorrinolarin-gologia com alto padrão de qualidade”, acrescenta.

Nesse sentido de inovar, o projeto teve todo cuidado es-pecial com a chegada do pa-ciente. O prédio contará com escadas rolantes e elevado-

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res para melhor mobilidade. “A edificação terá todos os requisitos estruturais e mo-dernos para a realização de exames. O projeto do setor ambulatorial, por exemplo, garantirá maior foco nas es-pecialidades”, destaca Paula.

Por ser uma instituição com altíssima rotatividade assis-tencial de paciente ambula-torial, o projeto arquitetônico primou pela acessibilidade. Estes investimentos de fluxo mecanizado foram inclusos para atender os dois maiores públicos do Cema, as crian-ças e os idosos.

Desta forma, a instituição evitará ao máximo o desloca-mento das pessoas pela es-cada convencional. “Tivemos toda preocupação em otimi-zar os trajetos internos da ins-tituição”, afirma a arquiteta.

O plano de obras desta edificação contou com um inpunt que viabilizou o aces-so dos pacientes nas mais diversas alas. “Essa proposta contribuirá no deslocamento entre os pacientes e o corpo clínico do hospital.”

Intervenções: Todos os ambientes terão um apelo estético e foram pensados em oferecer a humanização ao paciente. As áreas de es-peras, por exemplo, foram muito bem dimensionadas para dar conforto aos pacien-tes. “melhoramos a condição ambiental e reduzimos a cir-culação interna entre os pa-cientes e os processos.”

Um dos principais focos do projeto é a melhoria da qua-lidade assistencial dos fun-

cionários e o bem-estar dos pacientes. “Tivemos todo o cuidado em planejar os am-bientes para as pessoas que irão circular pela edificação”, afirma marco Antonio.

Os escritórios contrata-dos para o desenvolvimento do hospital possuem toda a especialização em obras do setor da saúde. “Buscamos o que há de melhor no merca-do em termos de assessoria para o desenvolvimento de uma nova edificação hospita-lar”, conta o gerente.

Práticas sustentáveis: O novo Cema prima pelos prin-cípios de sustentabilidade do prédio. “A energia demandada dos motores do ar-condicio-nado será reaproveitada para o aquecimento da água. Além disso, houve investimento na informatização do sistema de ar-condicionado. Estes apa-relhos estão sendo desenvol-vidos com gás ecológico e as temperaturas monitoradas por sensores que fazem monitora-mento automático.

Na avaliação da diretora da fiorentini Arquitetura, esse projeto é um dos mais impor-tantes que o escritório teve a chance de participar. “Avalia-mos o Cema como uma das maiores instituições hospitala-res especializadas do País com grande reputação no merca-do. Este será um novo hospital que chegará pronto em ter-mos operacionais e resultados financeiros”, comenta Paula.

Na próxima edição, a Heal-thARQ apresentará mais de-talhes do projeto de fundações deste novo Cema.

FICHA TÉCNICANome do empreendimento: Hospital CemaEndereço: Rua Padre Adelino s/n – Belém – São PauloData do Projeto: 2015Área do terreno: 3.621,58m²Área total construída:Nº pavimentos: 12 pavimentosVagas estacionamentos: 283 vagas/ 09 para PNE/ 04 utilitários/ 31 bicicletas/ 60 motosPronto-atendimento: simServiços Diagnósticos: simNº consultórios: 82Salas de cirurgia: 11 e 03 de cirurgia ambulatorial01 Auditório para 67 lugares

Adicional (áreas de apoio, salas de treinamento ...)Construtora: Incorbase

Obra (empresas responsáveis)Arquitetura: Arquitetura fiorentini S/C LTDA

Projetos (empresas responsáveis):Ar-condicionado: Grau Engenharia de InstalaçõesElétrico e hidráulico: Grau Engenharia de InstalaçõesGases Medicinais: Grau Engenharia de InstalaçõesProjeto de fundações e contenções: Apoio Assessoria e Projeto de fundaçãoEstrutura de concreto: Jorgeny Catarina Gonçalves Engenheiros Associados LTDALuminotécnico: LfO REZENDE ELÉTRICA EPPPrevenção e Combate a Incêndio: fermafire

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Paula fiorentini, Arquiteta

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O poder dos espaços acolhedores

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Ambientes mais alegres proporcionamconforto nos tratamentos contra o câncer

Ao longo das últimas décadas, a arquite-tura das unidades de

atendimento em saúde do Rio de Janeiro sofreu mui-tas mudanças estruturais e conceituais. Nesse período, investimentos em ambien-tação nos hospitais espe-cializados em câncer infan-tojuvenil eram praticamente inexistentes.

Para mudar essa realida-de o Instituto Desiderata desenvolve um criativo pro-jeto humanizado que tem transformado os ambientes de quimioterapia em es-paços acolhedores, lúdicos e agradáveis. Nos últimos nove anos, em média 2.000 pessoas/ano, na capital flu-minense, entre pacientes, cuidadores e profissionais de saúde foram beneficiados com esta iniciativa.

Esta proposta tem contri-buído para o fortalecimento de políticas públicas que ga-rantam diagnóstico precoce, acesso rápido e tratamento de qualidade para crianças e adolescentes com câncer.

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No Rio, quatro dos seis hos-pitais com sala de quimiote-rapia têm o projeto Aquário Carioca. O objetivo agora é produzir informações que evidenciem os impactos da ambientação para que o mi-nistério da Saúde, os hospitais e ONGs possam entender a importância do ambiente no cuidado, em especial o pedi-átrico, e invistam nestes locais como uma estratégia de pro-moção da saúde.

“Nossa intenção é que es-ses espaços possam influen-ciar as mudanças nas práticas de produção e promoção da saúde nos hospitais públi-

cos. Além de minimizar os impactos do tratamento em todos os envolvidos”, desta-ca Roberta Costa marques, Diretora Executiva do Insti-tuto Desiderata.

Este projeto foi idealizado voluntariamente pelo cenó-grafo e designer Gringo Car-dia. “mudamos o conceito de sala de quimioterapia no Rio de Janeiro. E o Cardia mudou o conceito de ambientação, propondo transformar o am-biente hospitalar em outro espaço, onde a criança po-deria se “transportar” para outro lugar, imaginário, lúdi-co”, destaca Roberta.

Submarino cariocaTomógrafo transformado em um grande submarinoUm dos desafios do Instituto Desiderata era promover a

ambientação do único tomógrafo em hospital pediátrico do Rio de Janeiro. O objetivo era propor um espaço con-vidativo ao exame que tranquilizasse a criança, excluindo a necessidade de procedimentos invasivos e que pudesse ser visto como um grande brinquedo pela criança. Apesar do procedimento durar apenas alguns segundos, o paciente pediátrico deve permanecer imóvel. Isso, porém, pode não ser tarefa simples para crianças, principalmente, se o exame acontece em uma sala escura e com um equipamento enor-me e barulhento, que assusta até mesmo os adultos.

No Submarino Carioca, além da adesivagem do tomógra-fo e cenografia, foram utilizados para a ambientação: ilumi-nação teatral em tons de azuis, áudio de fundo do mar e a cabine de comando transformada em uma escotilha, em que o capitão é o profissional que realiza o exame. A ideia é que os profissionais do espaço usem jaleco e chapéu de co-mandante, incorporando um personagem que convide seu passageiro a navegar pelo fundo do mar.

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Pelo tratamento do câncer

Ao longo dos anos, este conceito de tratamento foi sendo ampliado considerando não só a ausência da doença, mas as diferentes necessi-dades dos indivíduos modernos e suas demandas de cuidados mais complexos. foi nesse contexto que ações relacionadas à acessibilidade, acolhimento e ambiência entraram no cotidiano dos serviços de saúde pública, integrando os desafios atu-ais dos gestores para que ofereçam um cuidado não só integral, mas hu-manizado.

Inspirados pela experiência pionei-ra de humanização da Quimioteca do Instituto de Oncologia/ GRAACC,

Por que investir em ambientação? Estudos mostram que o ambiente tem

um impacto importante no comporta-mento do ser humano. Cores, luzes e equipamentos adequados podem estimu-lar a melhoria do indivíduo hospitalizado, constituindo-se em um instrumento te-rapêutico. Assim, a transformação de um ambiente hospitalar em um espaço de cuidado bonito e alegre, justifica a valida-de do investimento em ambientação, em especial quando o local é voltado para o público infantojuvenil. Outro ponto que justifica o investimento em ambientação é a influência dessa ação na rotina hospita-lar e nas relações estabelecidas entre os principais envolvidos nesse ambiente e, em especial, minimizando o impacto do tratamento em pacientes e cuidadores.

em São Paulo, e pela Política Nacio-nal de Humanização do ministério da Saúde, a intenção do Desiderata é que o espaço ambientado possa influenciar mudanças nas práticas de produção e promoção da saúde nos hospitais.

A Política Nacional de Humani-zação (PNH) brasileira foi instituída em 2003 buscando pôr em prática os princípios do SUS. A intenção era produzir mudanças nos modos de gerir e cuidar, além de estimular a construção de processos coletivos para promoção da autonomia de profissionais de saúde em seu traba-lho e dos usuários no cuidado de si.

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fonte: Livro Humanização em Oncologia Pediátrica - Uma experiência em ambientação de Hospitais Públicos no Rio de Janeiro

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Aquário carioca: sala de quimioterapia pediátrica

As salas de quimiotera-pia abraçadas pelo Aquário Carioca são ambientadas com uma cenografia de fundo do mar, símbolo de aconchego e recolhimen-to. Desde a sala de espera a criança é surpreendida com uma paisagem nada usual para um ambiente hospitalar: uma praia com gaivotas voando e areia em uma tonalidade radiante. Nesse espaço ambientado para acolher aqueles que ali esperam para ser aten-didos, brinquedos, livros e inclusive computadores

Em pesquisa realizada, em 2014, para avaliar os impactos da ambiência, foi observado os seguintes resultados:

· USUÁRIOS: O espaço ambientado propor-cionou maior privacidade (93%); incentivou o paciente a fazer o tratamento (88%); diminuiu a ansiedade dos pacientes (83%), diminuiu a dor dos pacientes (77%).

· PROFISSIONAIS: O ambiente anima a vir para o trabalho (78%); Indicaria o local para um amigo trabalhar (90%).

Com tais dados, a conclusão é que este mo-delo de projeto tem reforçado o compromisso do Instituto com a causa e com população lo-cal que se beneficia com um projeto de grande porte, visando garantir um tratamento de qua-lidade a crianças e adolescentes com câncer.

estão disponibilizados de forma a criar interação com os pacientes e suas famílias para amenizar os sentimen-tos de apreensão e dor que surgem nesse ambiente novo. Já na sala de quio-mioterapia as cores são menos vibrantes para trazer tranquilidade na realização do tratamento. Os azuis e verdes marítimos foram escolhidos em decorrência de estudos de cromotera-pia pensando na condição psicológica dos pacientes e pais e, também, em função do resultado de pesquisa

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de campo com os profis-sionais da área. Durante o tratamento, cada sessão de quimioterapia pode durar até 6 horas ininterruptas e, nesse longo período, o pa-ciente permanece sentado por muito tempo. Dentre os diversos aspectos que guiaram a concepção do projeto cenográfico, essa informação foi central. A poltrona selecionada, por exemplo, foi criteriosamen-te escolhida por sua ergo-nomia e conforto. O es-paçamento e as divisórias entre as poltronas foram definidos de forma que fa-vorecessem a comunicação entre os pacientes, mas mantivessem a privacidade. E são disponibilizados car-rinhos de jogos eletrônicos, assim como televisões com acesso a DVDs educativos previamente selecionados pela equipe do hospital.

“O Aquário Carioca foi como a abertura de um túnel que liga algumas ideias do passado a alguma coisa que está acontecendo e acontecerá no futuro.”fernando Werneck, Oncologista Pediátrico. Chefe do setor de onco-

hematologia do Hospital federal dos Servidores do RJ

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Para difundir conhecimento em SaúdeObra da Unidade de Ensino Einstein, no Rio de Janeiro, conserva a estrutura histórica existente ao construir uma nova edificação

É notável o reconhecimento do alto nível de qualida-de do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP). A instituição é uma das alternativas de ponta no Brasil para permitir que os profissio-

nais de saúde se mantenham atualizados em relação ao extraordinário avanço do conhecimento em Saúde.

Para garantir que este trabalho consolidado ganhe espa-ço em todo o território nacional, o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) inaugurou, recentemente, no Rio de Janeiro (RJ), a primeira unidade fora de São Paulo, dedicada ao en-sino na área da Saúde: a Unidade de Ensino Einstein.

Esta nova instituição está localizada em uma região pri-vilegiada, no Centro da cidade maravilhosa, a 200 metros da estação Cinelândia do metrô e a 5 minutos do Aero-porto Santos Dumont.

A expertise do Einstein é compartilhada pelo corpo docente, composto por profissionais que integram o corpo clínico da instituição, e também está presente nos estágios, que podem ser realizados no próprio Hospital, em São Paulo.

“Não se faz saúde só com tecnologia, mas com capi-tal humano e a formação de profissionais diferenciados é uma das formas do Einstein participar do cenário da saúde no Rio de Janeiro”, afirma o Presidente do HIAE, Claudio Lottenberg. fo

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Unidade de Ensino Albert Einstein no Rio de Janeiro

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Nesse sentido de se preocupar com a Saúde em outros Estados, essa edificação foi inaugurada com 10 salas de aula, uma sala de treinamento em enfermagem, um laboratório e uma biblioteca.

A Unidade começou a funcionar com 283 alunos, em 11 cursos de pós-gradua-ção. Entre os cursos já em andamento es-tão o de terapia intensiva para adultos, oncologia, gestão da qualidade em saúde, enfermagem em cardiologia e auditoria em serviços de saúde. Progressivamente novos cursos de pós-graduação serão in-troduzidos, além de cursos de atualização.

A execução de todo este projeto da unidade ocorreu em um prazo curto, de 90 dias, em um prédio antigo, tombado como patrimônio histórico do Rio de Ja-neiro. “Neste local, as novas instalações não poderiam interferir em diversas ins-talações existentes, assim como não po-deriam interferir na arquitetura do pré-dio”, conta o engenheiro Thamye maciel Liotti, da Lock Engenharia, empresa res-ponsável pela obra.

Esse processo de preservação da estru-tura antiga exigiu criatividade e estudo in loco com as instalações para encontrar soluções que atendessem ao objetivo da instituição. Tudo isso, sem prejudicar o funcionamento do edifício, nem infringir as normas vigentes. “Esta obra destaca-se pela preocupação em se conservar a es-trutura histórica existente, e a nova cons-trução capaz de mudarem de salas de aula para um auditório com capacidade para vários alunos”, ressalta Liotti.

Entre os diferenciais desta obra está a necessidade de se realizar toda a adequa-ção da instalação elétrica sem que se pu-desse em nenhum momento ser desligada a instalação preexistente. O local alimen-tava o CPD de um dos maiores call cen-ters do País. A mesma dificuldade pode ser observada no sistema de ar condicionado, que, para sua interligação ao sistema do prédio, teve permitida apenas uma única parada ao longo de toda a obra para que

Unidade de Ensino Albert Einstein no Rio de Janeirofo

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se realizasse as conexões. “A Lock possui toda a capacidade de rea-

lizar este modelo de obra com qualidade e atendendo bem a necessidade do cliente. Temos tecnologia para execução de diversos formatos de obra, aprofundando o projeto e realizando o que é necessário dentro de um custo compatível”, destaca o engenheiro.

Direcionamento verde: Os entulhos da obra foram destinados em caçambas cre-denciadas junto à prefeitura do Rio, sendo sempre separados em entulhos de gesso e entulhos de outras origens, possibilitando o descarte adequado aos mesmos. A raciona-lização dos custos da obra também foi ou-tra preocupação, uma vez que os projetos foram realizados baseando-se em diversos levantamentos realizados no local. O pro-jeto era atualizado e analisado de forma a se adequar às realidades da obra, do ponto de vista de custo e prazo, e assim, evitando custos extras.

“Os caminhos rápidos para co-municação das necessidades da obra e do projeto foram essenciais para o sucesso desta entrega.”Thamye maciel Liotti, da Lock Engenharia

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Em alto nível

Ambientes modernos e arrojados são alguns dos destaques do projeto do Hospital da Unimed de Governador Valadares

Determinação. É essa simples palavra, com forte significado, que estampa o dia a dia do corpo di-retor e consultivo da Unimed Governador Vala-dares, em minas Gerais. A cooperativa está rumo

a ter o seu próprio hospital reconhecido como único na região, levando ao mais alto patamar em tratamento de saúde para seus associados.

Para alcançar esse objetivo, além de garra, foram investidos R$ 100 milhões na construção de um prédio de 12 pavimen-tos, com capacidade de 168 leitos disponíveis para internação clínica, cirurgia geral, intensiva adulta e pediátrica, materni-dade e internação de recém-nascidos sadios e UTI.

A obra arrojada tem uma área total construída de 23.274m², além de um heliponto. Voltada para atendimentos de média e alta complexidade, a unidade foi erguida em estrutura metálica e a fachada com sistema unitizado, montado com monovia.

“Esse nos pareceu ser o modelo construtivo mais adequa-do para a obra, além de ser mais rápido, possibilitando que em pouco tempo todos os pavimentos estejam praticamente prontos”, considera o Presidente da Unimed Governador Va-ladares, manoel Arcísio Araújo.

De acordo com o executivo, a ideia é elevar a prestação

dos serviços de saúde, na região, ao nível dos gran-des centros por meio de um hospital moderno. “Esse

empreendimento é fruto de anos de planejamento, e com ele Valadares vai avan-çar muito na área médica.”

Ficha Técnica

Nome da obra: Unimed Governador ValadaresÁrea total construída: 23.274m²Número de pavimentos: 12 Número de escadas: 2 enclausuradas para emergênciaNúmero de elevadores: 4Número de peças estruturais: 3100 (aproximadamente)Ligações: aparafusadasTipo de proteção anti-incêndio: passiva com argamassa projetada

Obras do Hospital Unimed GV

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Bastidores da obraNo campo de produ-

ção nas obras da Unimed de Governador Valadares destacam-se as tipologias especiais de Drywall, de-senvolvidas pela equipe da fator Towers, constru-tora civil contratada para desenvolver o projeto. Em entrevista exclusiva à He-althARQ, o Presidente e Engenheiro responsável técnico da empresa, Vasco Rodrigues falou dos desa-fios e pontos de destaque da execução deste novo empreendimento da saúde.

HealthARQ – Como nas-ceu o relacionamento da empresa com a Unimed--GV?

Vasco Rodrigues: Já dizia o velho ditado – nada acon-tece por acaso. Um certo dia, a equipe da fator soube que a cooperativa de Go-vernador Valadares estava contratando, por conta pró-pria, diversos fornecedores para a construção de um hospital. O primeiro passo foi mostrar que prosseguir naquele modelo resultaria em diversas possibilidades do projeto dar errado. Isso, não apenas pelo o aumento do custo, como também na qualidade final do produto, comprometendo o investi-mento, que não é pequeno.

Não demorou para a construtora comprovar essa tese logo nos primeiros me-

ses de obra, com as diversas interferências da empresa no processo. Para alívio de todos, conseguimos realizar a obra dentro do custo es-perado e no prazo solicita-do pela Unimed.

HealthARQ - Quais os principais desafios encon-trados na obra?

Vasco: A logística foi re-levante, por ser uma obra especial, com materiais e sistemas sofisticados e di-ferenciados. Contudo, te-mos uma grande equipe interna com funcionários capazes de serem multipli-cadores dos nossos pro-cessos e temos uma rede de fornecedores de alta ca-

pacidade operacional e de mobilização.

HealthARQ - Quais são as principais tecnologias aplicadas nestas obras?

Vasco: Na obra em si, podemos destacar as tipo-logias especiais de Drywall que que foram produzidas pela equipe própria da fa-tor. Também vale mencionar a fachada com sistema uni-tizado, montado com mo-novia, que permitiu encurtar o prazo de obra.

Sabemos que o projeto de uma obra hospitalar, in-variavelmente, é um projeto vivo. Através de ferramentas de informática e procedi-mentos do nosso SGI (Sis-

Obras do Hospital Unimed GV

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CONSTRUÇÃOSo

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tema de Gestão Integrado) conseguimos fazer um melhor acompanhamento do tempo, escopo e custo, trazendo grande benefício para o nosso cliente.

HealthARQ - Como foi desenvolver a infraestrutura necessária para incorporar cada tecnologia no hospital?

Vasco: Na realidade temos uma grande especialização na construção de hospitais de grande porte e com sistemas sofisticados. Não houve dificuldade em desenvolver a obra, dada a experiência do nosso corpo técnico. Também, fi-camos muito satisfeitos com a qualidade da mão de obra local, que assimilou com tranquilidade a complexidade da obra, atendendo a nossa demanda.

HealthARQ - Quais são os destaques desta execução?Vasco: O grande destaque é a determinação do corpo di-

retor e consultivo da Unimed-GV, que está fazendo de tudo para que este seja um empreendimento único na região, levando ao mais alto padrão de qualidade em tratamento de saúde para seus associados.

HealthARQ - Quais são os principais cuidados que a sua equipe adota ao realizar serviços no setor da Saúde?

Vasco: Nossas obras são revestidas de todo o cuidado com o meio ambiente e segurança no trabalho. Temos con-quistado o reconhecimento das entidades de classe sobre os aspectos positivos dos nossos programas nestas áreas. Prova disso é o processo de certificação da empresa, que além da ISO 9001 e PBPQ-H, estamos agora sendo certifi-cados nas Normas ISO 14001 e OHSAS 18001.

Em relação a obras novas, procuramos nos envolver ao máximo com os projetistas e com o cliente para que o pro-

duto final seja exatamente o que o cliente desejava. Esta integração é fundamental.

HealthARQ - Qual o dife-rencial da Fator no merca-do de saúde?

Vasco: Somente há como ter diferencial em algo se você tem experiência no assunto. No nosso caso, a grande experiência em cons-trução hospitalar é o que nos qualifica de forma dife-renciada. Já realizamos gran-des complexos hospitalares, desde sua concepção, como o Hospital da Bahia e o Ame-

ricas medical City, no Rio de Janeiro, este com dois hospi-tais e um Centro de Pesquisa de última geração.

HealthARQ - Quais são as perspectivas da empre-sa para 2016 no mercado de saúde?

Vasco: Começamos 2016 muito bem, apesar de toda a situação que o País atra-vessa. Conquistamos novas obras com clientes que já fizeram outras obras co-nosco, o que mostra um elevado grau de satisfação e confiança.

“Com poucos dias de obra, os clientes per-cebem que um dos pontos fortes da fATOR é o relacionamento com o cliente e enten-dimento do problema a ser resolvido, com envolvimento máximo da empresa. A relação visa sempre adquirir confiança mútua e isso só trás resultados positivos.”Vasco Rodrigues, da fator Towers

Americas medical City

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Obra adota tecnologia eficienteO tempo é um fator de-

terminante para que as obras de uma nova uni-dade hospitalar sejam en-tregues dentro do prazo, atendendo às demandas de saúde da região, o po-sicionamento estratégico da empresa de saúde e gerando receita para que o investimento aplicado seja recuperado em médio e longo prazo.

Para que os prazos fossem cumpridos de acordo com o cronograma estabelecido, dentro dos custos e aten-dendo aos padrões de qua-lidade exigidos por normas nacionais e internacionais de saúde, a Unimed Gover-nador Valadares, optou pela

parceria com a USG (United StatesGypsum), empresa es-pecializada em construção a seco, para a construção de seu hospital.

O Country manager da USG, fabio Rosario Din, a multinacional forneceu a solução Durock Next Gen para o hospital da Unimed que está sendo construído pela fator Towers.

Na obra, segundo o exe-cutivo, estão sendo utiliza-dos mais de 2,7 mil m² do sistema fornecido pela USG e que estão sendo aplica-dos no fechamento de pa-redes internas do hospital que necessitam ter maior resistência a impacto, la-vagens extremas e reves-

timentos específicos para assepsia rigorosa.

“A solução Durock Next Gen é composta por painéis formados a partir de cimen-to Portland, agregantes e malhas em fibra de vidro integradas aos painéis em ambas as faces. O sistema todo é composto por perfis de aço galvanizados de 0,95 mm, membrana hidrófuga, chapas cimentícias Durock Next Gen, parafusos, base-coats, fitas e malhas”, com-pleta Din.

O material de alta re-sistência, pode durar até 30 anos, sua aplicação em obras de grande complexi-dade é três vezes mais rá-pida do que a alvenaria co-

mum e dez vezes mais leve. Além disso, sua aplicação a seco reduz a quantidade de resíduos emitidos durante a aplicação diminuindo o im-pacto ambiental do proces-so de construção.

“Com performances tér-micas, acústica, resistência a água e sustentável, pois reduz a emissão de CO2 e o consumo de água, o sistema desenvolvido pela USG con-grega todos estes benefí-cios. Além disso, esta tecno-logia pode ser utilizada em diversos segmentos como hospitalar, comercial, es-colar, residencial e outros”, explica a Architectural Ser-vices da USG, maria Thereza Castro.

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Um ambiente de design reconfortante Segurança e proteção em inovadora Unidade Neonatal

A arquitetuta da saúde tem papel fundamental na recu-peração dos pacientes. Pesquisas ligam fortemente a saúde do paciente e qualidade geral do atendimento à

maneira como uma unidade de saúde é projetada. Isso reve-la a influência da arquitetura e design em todos os aspectos da saúde, incluindo a velocidade de recuperação do paciente, tempo de permanência hospitalar, frequência de erros médi-cos, e taxa de rotatividade de pessoal.

Ambientes claros, iluminados e porque não modernos e coloridos trazem conforto e contribuem para melhora do quadro do paciente e os materiais que os compõem devem ser pensados para tender a essas necessidades. Tais caracte-rísticas são ainda mais importantes nas áreas pediátricas de um hospital. Unidades Neonatais abrigam pacientes especial-mente vulneráveis e precisam garantir segurança para os pe-quenos, sem esquecer da beleza e conforto.

As bancadas em DuPont™ Corian® da Unidade Neonatal da Santa Casa de misericórdia de Juiz de fora são maciças, com bordas arredondadas e agradáveis ao toque

Pensando nisso, a Unidade Neonatal da Santa de Casa de misericórdia de Juiz de fora passou por uma remo-delação que procurou trazer aconchego e segurança para mamães e bebês, além de fa-cililtar o trabalho da equipe médica.

O projeto liderado pela ar-quiteta moema Loures, do Studio ImA, mudou total-mente a cara da unidade. O espaço de 400m² foi total-mente reformulado e dividi-do em três núcleos circulares

para acolher pacientes com diferentes necessidades e garantir fluidez e segurança. O layout foi pensado para que médicos e enfermeiros pudessem ter total visão das três áreas e fácil acesso entre elas. Enquanto os visitantes podem circular ao redor dos núcleos para visitar os re-cém-nascidos.

Para atender ao conceito central do projeto, de evitar quinas e dar mais fluidez ao espaço, cada núcleo ganhou ao centro uma bancada de

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modernas e seguras, as bancadas da Unidade Neonatal facilitam a desinfecção e descontaminação, já que são não porosas, reduzindo os riscos de disseminação de infecções.

higienização feita em DuPont™ Corian®. As áreas de visitan-tes, ao redor dos núcleos, também ganharam bancadas do material, que foram projetas pela arquiteta responsável e fa-bricadas sob medida pela futura Superfícies.

O design ergonômico e curvo, sem quinas ou junções de cada uma das bancadas foi possível graças a propriedade de Corian® que permite submetê-lo a altas temperaturas e mol-dar a peça desejada. Processo que conferiu ao espaço três designs diferentes de bancada, usando a mesma superfície, deixando o espaço ainda mais agradável e moderno.

Além de permitir qualquer design, pois as peças de mobiliário em Corian® são feitas sob medida, a superfície também possui uma temperatura agradável ao toque, não é gelado como ou-tras superfícies, ou seja, garante um conforto térmico a médi-cos e pacientes em contato com as bancadas e lavatórios.

Higiênicas e fáceis de limpar, as bancadas da Unidade Neo-natal evitam os riscos de contaminação, já que não são poro-sas, garantindo mais segurança aos vulneráveis recém-nasci-dos da unidade.

A não porosidade é uma das características que fazem de Corian® um material único, pois o torna resistência a man-

chas, uma vez que, nenhum material penetra na superfí-cie. Podendo também ser fa-cilmente limpa com um pano úmido, ou em caso de subs-tâncias típicas de hospitais como sangue ou revelador de raio-X, uma bucha abra-siva. A desinfecção e des-contaminação da superfície é facilitada pelo mesmo fator, e ajuda a reduzir os riscos de contaminação cruzada que podem levar à disseminação de infecções hospitalares. Corian® também é inerte e não promove o crescimento de fungos, bactérias.

A cor utilizada em todas as peças foi Corian® Glacier White. O branco desta cor é

ideal para ambientes hospi-talares, pois, trasmite assep-sia e um ar de tranquilidade, além de contrastar com as co-res energizantes dos painéis hospitalares da área, criando um ambiente convidativo e humanizado. A aparência bo-nita e nobre melhora o am-biente do hospital, isso torna o espaço mais amigável para pacientes e médicos.

As bancadas feitas em Co-rian® são extremamente resistentes, não descascam e suportam ao uso diário, além de demandar baixa ou nenhuma manutenção, po-dendo ser facilmente repara-das para recuper seu aspecto original.

Ergonômicas e modernas, as bancadas e lavatórios da Unidade Neonatal foram projetadas e fabricadas sob medida

As aplicações desenvolvidas com DuPont™ Corian® na unidade Neonatal da Santa Casa de misericórdia favoreceram a humanização do ambiente

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Unidade Pompeia do Hospital São Camilo propõe um alto padrão de excelência na infraestrutura

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O Hospital São Camilo Pompeia foi a primeira Unidade da Rede a ser fundada, em 1960. Atualmente, é uma das referências no atendimento de urgência, emergência e de alta complexidade.

Oferece atendimento em todas as especialidades, conta com um Centro de Diagnóstico por Imagem e é Centro de Referência para Transplante de medula Óssea.

A busca pelo alto nível de qualidade e o foco na segurança do paciente são preocupações constantes da Unidade Pompeia, localizada em São Paulo. A instituição possui três certificações, sendo duas internacionais.

Baseada na necessidade de se fazer o melhor atendimento, recente-mente, o hospital inaugurou parte de uma edificação com quase 10 mil m² divididos em 16 pavimentos - sendo cinco subsolos que hoje fun-

cionam como garagem, um andar térreo com pé direito duplo, onde funciona a nova recepção e a entrada prin-cipal, seis pavimentos com leitos, um andar de UTI e um andar com centro cirúrgi-co, além de dois pavimentos técnicos (cobertura e outro específico para o centro ci-rúrgico).

A nova torre, entregue em

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Supo

rte

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dezembro de 2014 pela Engemon, empresa brasileira especializada em engenharia civil e elétrica, faz parte do plano de expansão da Rede de Hospitais São Camilo, iniciado há 10 anos. A atuação construtora inclui as instalações elétricas e hidráulicas e toda a rede física para sistemas especiais.

Este novo bloco é dedicado à inter-nação de pacientes, instalações para diagnóstico e centro médico. São 86 quartos, sendo 72 leitos individuais e 14 de UTIs, seis salas cirúrgicas e 104 vagas no estacionamento.

Um dos desafios desta obra foi executar as instalações com quali-dade e dentro do prazo estipulado, sem interferir na rotina do comple-xo hospitalar. “A nossa meta princi-pal é garantir que todos os recursos técnicos de suporte à vida sejam preservados”, afirma a Gerente da obra, a engenheira Josy Nascimen-to, da Engemon.

Para que o hospital pudesse ser

mantido em funcionamento durante as obras, a equipe de engenharia to-mou todos os cuidados necessários tais como, limpeza, ruídos, circula-ção e segurança. “Realizamos planos de missão crítica para mitigação de riscos. Dessa forma, nenhuma etapa atrapalhou o funcionamento do hos-pital”, afirma a engenheira.

Nessa edificação, a equipe da Enge-mon buscou atuar da melhor forma possível, com total compromisso de qualidade, entrega, prazo, avaliação de fornecedores e as certificações de materiais. “O nosso foco é garantir a excelência da execução do projeto.”

SISTEMAS: No que tange aos serviços de instalações elétricas e hidráulicas os diferenciais foram os sistemas de IT médico e de UPS, que garantiram a entrega perfeita da energia elétrica, propiciando o pleno funcionamento dos equipa-mentos eletro-médicos de suporte à vida. “Vale ressaltar que tais má-

Inovação insensante Neste mercado da saúde, a En-

gemon é uma empresa que se apresenta como uma nova opção para sistemas de infraestrutura hospitalar. A sua equipe apresen-ta ao mercado uma linguagem inovadora em engenharia, vol-tada para missões críticas, como por exemplo data centers, broad-cast centers, call centers e muito mais. “Já contamos com impor-tantes clientes no segmento de saúde, como Hospitais Albert Einstein e o municipal de Pare-lheiros. São experiências que ga-rantem a bagagem da Engemon e fazem com que os clientes sintam a segurança técnica em nossos projetos”, finaliza Josy.

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quinas atuam nas UTIs e Cen-tros Cirúrgicos”, completa a engenheira.

A Engemon preparou toda infraestrutura para a expan-são dos sistemas de combate contra incêndio. Já nos siste-mas especiais da ampliação, a empresa desenvolveu a parte física para receber a extensão dos sistemas.

SUSTENTABILIDADE: Os projetos foram desenvolvi-dos com premissas sustentá-veis como eficiência energética e reuso de água. foi utilizada a luz solar para aquecer a água utiliza-da em todo o hospital. A execu-ção do projeto seguiu rigorosa-mente as normas de descartes para todos os materiais.

Estrutura atualizadaEm setembro do ano passado, o Hospital deu início à primeira etapa do segun-

do edifício. O projeto prevê Contenções e fundações. Prevista para ser concluída ainda neste semestre, a fase deve terminar no mesmo período em que se inicia-rão as obras civis e de instalações.

“Com essas reformulações, a unidade Pompeia totaliza 370 leitos, o que repre-senta um aumento de 30% na capacidade de ocupação”, destaca Rogério Quin-tela, Diretor de Geral da Rede São Camilo de São Paulo.

A incorporação das duas novas torres irá possibilitar o atendimento à crescente demanda de pacientes, oferecendo estrutura funcional, hotelaria arrojada e atu-alizada e equipamentos de alta tecnologia.

A nova torre está em construção na Rua Barão do Bananal do lado oposto ao complexo existente do Hospital São Camilo Pompeia, portanto há poucos impac-tos nesta etapa com relação ao funcionamento do restante do complexo.

“A segurança do paciente é alvo constante na elaboração de plantas arquitetô-nicas que possibilitam a funcionalidade assistencial, garantindo condições segu-ras para os funcionários, médicos, pacientes e acompanhantes”, destaca Quintela.

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ErrataNa edição 18, todas as fotos do informe publicitário das páginas 26, 27 e 28 foram produzidas pela fotógrafa Patricia Thomé, com exceção da foto da arquiteta Heloisa Dabus.

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