HERPESVÍRUS HUMANOS
1. Generalidades / Morfologia / Quais são / Classificação2. Latência/reativação3. Replicação viral4. Para cada vírus:
Epidemiologia (população alvo, transmissão/distribuição) Sinais clínicosDiagnósticoPrevenção/controleTratamento
Ordem Mononegavirales - Família Herpesviridae
Generalidades:
Os herpesvírus infectam provavelmente todas as espécies animais.
Em humanos: 8 identificados até o presente
Herpesvírus são causa importante de doenças virais em humanos, secundárias somente aos vírus respiratórios
(influenza, resfriados)
Os herpesvírus infectam a maioria das populações. Após a meia idade a maioria das pessoas é soropositiva
para a maiorir deles.
Após a infecção primária, os herpesvírus estabelecem infecções latentes, isto é, sem produção de vírus infeccioso
Uma vez infectado, o hospedeiro permanece infectado até a morte.
Intermitentemente o vírus latente pode ser reativado, em resposta a vários estímulos, produzindo vírus infeccioso novamente e ocasionalmente causando sinais clínicos
Herpesviridae
Ordem Ordem MononegaviralesMononegavirales, família , família HerpesviridaeHerpesviridae
São vírus chamados “grandes”, com genoma de DNA de fita dupla, envelopados
TIPO SINONIMIA Sub-Família PATOFISIOLOGIA
HHV-1 Vírus do Herpes simples (HSV-1) Alfa (α) Herpes oral ou genital (predomina orofacial)
HHV-2 Vírus do Herpes simples 2 (HSV-2)
Alfa (α) Herpes oral ou genital (predomina genital)
HHV-3 Vírus varicela-zoster Alfa (α) Varicela ou catapora, herpes zoster
HHV-4 Epstein-Barr virus (EBV), lymphocryptovirus
γ (Gamma)
Mononucleose infecciosa, Linfoma de Burkitt, Linfoma do CNS em pacientes com AIDS,sindrome linfoproliferativa pós-transplante (PTLD), carcinoma nasofarínfgeo
HHV-5 Cytomegalovirus (CMV) β (Beta) Síndrome ~ à mononucleose infecciosa, retinite, doença de inclusão citomegálica.
HHV-6, 7
Roseolovirus β Sexta doença (roséola infantum ou exantema súbito)
HHV-8 Herpesvírus associado ao sarcoma de Kaposi(KSHV), um tipo de rhadinovírus
γ (Gamma)
Sarcoma de Kaposi e outros tumores
Os herpesvírus humanos (conhecidos)
Três sub-famílias, com base em seu tropismo tecidual, patogenicidade e comportamento.
Sub-família: Alphaherpesvirinae
• Replicação rápida • Espectro de hospedeiros variável •Tipicamente líticos para as células in vitro •Latência em gânglios sensoriais
Vírus do Herpes Simples tipos 1 e 2 (HSV-1/HSV-2)Vírus Varicela-Zoster (VZV)
Classificação
Sub família: Betaherpesvirinae
• Replicação lenta • Espectro de hospedeiros restrito • Células infectadas aumentam de tamanho (citomegalia) • Latência em glândulas secretórias, células linforeticulares, tecidos renais
Citomegalovírus (CMV)Herpesvírus humanos tipos 6 e 7 (HHV-6/HHV-7)
Classificação
Subfamília Gammaherpesvirinae
• Replicação pobre • Espectro de hospedeiros altamente restrito •Latência estabelecida em tecidos linfóides (células T ou B)
Epstein-Barr Virus (EBV), um vírus que transforma céls. BHuman Herpesvirus-8 (HHV-8, KSHV)
Classificação
LatênciaGânglioNervosoInfecção
Primária
Genoma celular
Mini-cromossomo –Genoma Viral+ Histonas
Núcleo Terminações nervosas
Reativação
GânglioNervosoregional
neurônios
Com ou sem
lesões
Pele/mucosas
StressUV
CorticosteróidesImunodepressão
Replicação herpesvírus
ADSORÇÃO
Glicoproteínas do envelope (ex. gB e gD) são necessárias para adsorção;
Vários receptores celulares podem ser utilizados:
•Receptor de complemento C3d para EBV •Epidermal growth factor receptor•Tumor necrosis factor (TNF)•Herpesvirus entry mediator receptor HVEM•Receptores de heparina•Receptores de imunoglobulinas
PENETRAÇÃO
O nucleocapsídeo entra na célula via fusão com a membrana plasmática.
Capsídeos são transportados para perto do núcleo. DNA vai ao núcleo via poros nucleares.
Replicação
A replicação se dá em etapas, denominadas: imediatamente precoce (α) , precoce (β) e tardia (δ)
Replicação
Montagem
A montagem do nucleocapsídeo se dá no núcleo.
O nucleocapsídeo “brota” pelas membranas intracelulares captando as proteínas do
tegumento sob o envelope.
Replicação
Família Herpesviridae
• Subfamília:• Alfaherpesvirinae
– Simplexvirus (Herpes simples humano, ou HSV, ou HHV-1 e HHV-2 (human herpesvirus type 1 or 2)
– Varicellovirus (vírus da varicela, ou catapora, ou varicela-zoster, VZV (varicella-zoster virus)
ou HHV-3 (human herpesvirus type 3)
Vírus do HerpesSimples Humano
- são alfaherpesvírus, latencia em neurônios - Capsídeo icosaédrico, 162 capsômeros - codifica cerca de 70 polipeptídeos- tipos 1 e 2 muito semelhantes- multiplicação intranuclear
Ver structure em:Ver structure em:F:\ENSINO\Animações\HSV\zipped exeF:\ENSINO\Animações\HSV\zipped exe
Atalho para structure.lnk
Patogenia- Herpes 1. O vírus é introduzido na mucosa ou abrasão na pele; Replicação produtiva em células epiteliais no sítio de inoculação e espalha-se no tecido adjacente. 2. Vírus penetra nos axônios dos neurônios sensoriais e é transportado ao corpo celular no gânglio. 3. Ou replica produtivamente ou estabelece uma infecção latente, no núcleo celular, mas não integrado ao genoma celular. 4. Quando reativado, ocorre pelo menos um ciclo produtivo limitado. Capsídeos são transportados por transporte neuronal anterógrado aos términos axonais e vírions são liberados 5. Vírus reativado causa infecções recorrente na mucosa ou pele, com ou sem lesões aparentes disseminando mais vírions.
Reativação Trauma (p.ex. procedimentos cirúrgicos) na região inervada por gânglio infectado.
Estímulos sistêmicos: Estresse emocionalHipertermia,MenstruaçãoDesequilíbrio hormonalExposição a UVOutras infecções (resfriado, HIV) Administração de imunossupressores
Patogenia/epidemiologia
A maioria das infecções ocorre na infânciaMaioria dos adultos soropositivosTransmissão por contato direto/indiretoTransmissão no canal do partoHSV1/2 sexual: Transmissão sexual/ ouTransmissão de HSV1/2 sexual > com > parceiros sexuaisPapel do sexo orogenital - importanteHSV1= causa importante de encefalites em adultosHSV2= causa importante de encefalites em bebês
Infecções primárias => usual < 5 anos; maioria assintomáticas.Boca e lábios são sítios mais comuns, mas qualquer local pode ser infectado. Quando ocorre sinais, a manifestação usual é gengivostomatite.Infecção primária em adutlos tem sido associada com faringite e uma sídrome que lembra mononucleose.O vírus pode ser disseminado em fezes e boca por até 23 dias média 7-10 dias. Anticorpos neutralizantes aparecem entre 4 e 7 dias depois dos sinais e tem pico em ~3 semanas. Porém, a presença de anticorpos é um indicador sorológico pouco preciso, Os níveis de anticorpos flutuam ao longo do tempo, Pode haver pessoas que se apresentam soronegativas, embora infectadas.
Vírus pode ser isolado de crianças assintomáticas. Em menores de 6 meses- disseminação incomum. Em mais velhos a disseminação tende a diminuir. Aos 15 anos => 2.7%. Média de vários estudos de 2% a 5%
Epidemiologia
Disseminação de vírus sem sinais
Disseminação de vírus sem sinais é crucial para a disseminação da infecção genital !!
Até 70% das novas infecções => sem sinais
Suabes genitais diários => 15% dos dias com disseminação HSV-1 18% dos dias.[6]
Pessoas assintomáticas disseminam vírus igual que recorrentes com até 12 episódios/ano [6,7]
Fleming DT, McQuillan GM, Johnson RE, et al. Herpes simplex virus type 2 in the United States 1976 to 1994. N Engl J Med. 1997;337:1105-1111. AbstractLeone PA, Fleming DT, Gilsenan AW, Li L, Justus S. Seroprevalence of herpes simplex virus-2 in suburban primary care offices in the United States. Sex Transm Dis. 2004;31:311-316. AbstractRooney JF, Felser JM, Ostrove JM, Straus SE. Acquisition of genital herpes from an asymptomatic sexual partner. N Engl J Med. 1986;314:1561-1564. AbstractMertz GJ, Coombs RW, Ashley RL, et al. Transmission of genital herpes in couples with one symptomatic and one asymptomatic partner: a prospective study. J Infect Dis. 1988;157:1169-1177. AbstractMertz GJ, Schmidt O, Jourden JL, et al. Frequency of acquisition of first-episode genital infection with herpes simplex virus from symptomatic and asymptomatic source contacts. Sex Transm Dis. 1985;12:33-39. AbstractWald A, Zeh J, Selke S, Ashley RL, Corey L. Virologic characteristics of subclinical and symptomatic genital herpes infection. N Engl J Med. 1995;333:770-775. AbstractWald A, Zeh J, Selke S, et al. Genital shedding of herpes simplex virus among men. J Infect Dis. 2002;186(suppl):S34-S39.
Paciente 62 anos, mulher com oconfusão mental e encefalite herpética.
Hiperintensidade T2 envolvendo o lobo temporal direito.
O diagnóstico pode ser fortemente sugerido pela aparencia típica de anormalidades mediais
temporais que não respeitam a delimitação do hipocampo.
Diagnóstico por imagem (Ressonância magnética)
HerpesHerpes DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO ClínicoClínico
3) Isolamento de vírus:3) Isolamento de vírus:
fluido vesicular, suabes orais, nasais, conjuntivais,tecidos de abortos, fragmentos de encéfalo, LCR
inoculação em células Vero, HEP e muitas outras efeito citopático (ECP) característico em 1-3 dias
Diagnóstico laboratorial Diagnóstico laboratorial
1)1) Rápido: esfregaços de célulasRápido: esfregaços de células e detecção antígenos por imunofluorescênciae detecção antígenos por imunofluorescência
2) PCR – atualmente método de eleição 2) PCR – atualmente método de eleição
Imunofluorescência herpesvírus
Efeito citopático de herpesvírus em cultivo celular
Diagnóstico herpesvírus: PCR para detecção de
fragmentos de genoma viral
1100 pb
1 2 3 1:positivo2:marcador 3:negativo
Região alvo
Genoma viral
Desenho de primers (18-20 nts)
PCR
Eletroforese1100 pb
FONTE: GUIDELINES FOR THE LABORATORY DIAGNOSIS OF GENITAL HERPES IN EASTERN EUROPEAN COUNTRIES
M Domeika et al. Eurosurveillance, Volume 15, Issue 44, 04 November 2010
Fonte: http://www.eurosurveillance.org/ViewArticle.aspx?ArticleId=19703
Diagnóstico laboratorial
• Para isolamento viral (importante):
• O vírus é muito lábil a -20 graus Celsius
• Manter em refrigeração ou a temperaturas menores que -70 graus C
Diagnóstico sorológicoSoroneutralização: o padrão, mas somente em laboratórios de Virologia
Enzyme linked immunosorbent assay – ELISA
Permite inclusive diferenciar infecções por HSV-1 ou HSV-2
Negativos
Positivos
Família Herpesviridae
• Subfamília:• Alfaherpesvirinae
– Gênero Simplexvirus (Herpes simples humano, HSV, ou HHV-1 e 2)
– Gênero Varicellovirus (vírus da varicela, ou catapora, ou varicela-zoster, VZV, ou HHV-3)
HERPESVÍRUS HUMANOS
1. Generalidades / Morfologia / Quais são / Classificação2. Latência/reativação: usualmente gânglios sensoriais tóraco-
lombares. Reativação: causa Zoster, não varicela3. Replicação viral: igual a HSV4.
Epidemiologia (população alvo, transmissão/distribuição) Sinais clínicosDiagnósticoPrevenção/controleTratamento
VARICELA; “Catapora”VARICELA; “Catapora” Sinais clínicosSinais clínicos
Período de incubação (p.i.) = 14-20 DIAS
EVOLUÇÃO RÁPIDA
ALTAMENTE CONTAGIOSA
LESÕES EM DIFERENTES ESTÁGIOS
VARICELA VARICELA DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO:Geralmente clínico em imunocompetentesGeralmente clínico em imunocompetentes
Diagnóstico laboratorial: igual a HSVDiagnóstico laboratorial: igual a HSV
Tratamento Tratamento - Idoxuridina (IDU) uso somente tópico- Idoxuridina (IDU) uso somente tópico- Aciclovir e análogos (guanosina acíclica)- Aciclovir e análogos (guanosina acíclica) ação sobre a timidina quinase viralação sobre a timidina quinase viral
- a longo prazo - efeito na recorrência- a longo prazo - efeito na recorrência
- ocular : idoxuridina, trifluridina (tópicos)- ocular : idoxuridina, trifluridina (tópicos) (resistentes: ácido fosfonofórmico)(resistentes: ácido fosfonofórmico)
HERPESHERPES
NENHUMA DROGA EVITA COMPLETAMENTENENHUMA DROGA EVITA COMPLETAMENTE RECORRÊNCIAS !RECORRÊNCIAS !
NENHUMA DROGA AGE SOBRE A LATÊNCIA !NENHUMA DROGA AGE SOBRE A LATÊNCIA !
Família Herpesviridae
• Subfamília:Gammaherpesvirinae
– Lymphocryptovirus (vírus Epstein-Barr, EBV, ou herpesvírus humano tipo 4
(HHV-4) - Latência em células linfóides
MONONUCLEOSE INFECCIOSAMONONUCLEOSE INFECCIOSA““Clássica”
Definição: - Causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV 1 e 2) gamaherpesvírus (gênero lymphocryptovirus); - HHV 4
A mononucleose = São linfócitos T atípicos, maiores, com citoplasma vacuolizado e núcleo deformado e lobulado.
ou ““Mononucleose Paul-Bunnel positiva”Mononucleose Paul-Bunnel positiva”
Mononucleose infecciosa
Transmissão / Patogenia
- transmissão por saliva (90% adultos +)
- vírus intermitente na saliva
- 10-5 a 10 -6 linfócitos infectados
- orofaringe => linf. B => Linf T reagem =>
muitas cópias do genoma no citoplasma; poucas integradas no genoma.
Mononucleose infecciosaMononucleose infecciosa
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: - Síndrome agudo - Febre, dor de garganta, mal-estar, linfadenopatia - Esplenomegalia - Eritema maculopapular (< 15%). Ampicilina eleva a >90%. - Mononucleose com linfócitos T atípicos (10% - 30%) - Linfocitose > 50% (incluso os 10%) - Anticorpos heterófilos - Anomalias de funções hepáticas são freqüentes.
Células alvo = Linfócitos B não sensibilizados
- 10 genes (EBNA 1-6, LMP1, 2a e 2b, EBER 1 e 2) mantém a infecção latente em células linfóides
- Linfóc. B -> estimulados a proliferar continuamente
- podem se multiplicar seriadamente e dar origem a linhagens linfoblastóides
- disseminação esporádica pela saliva
- linfócitos infectados se comportam como linfócitos sensibilizados com Ag: secretam proteínas, Igs, sofrem trocas de classe
Mononucleose InfecciosaMononucleose Infecciosa
Mononucleose infecciosa Mononucleose infecciosa Latência em três formas: Latência em três formas:
I e II = antígenos nucleares expressos:I e II = antígenos nucleares expressos: EBNA 1; LMP 1, 2a e 2b EBNA 1; LMP 1, 2a e 2b
III = os 6 EBNA são expressosIII = os 6 EBNA são expressos EBNA 1: único expresso em todas as formasEBNA 1: único expresso em todas as formas
sem ele não há latênciasem ele não há latência
Mononucleose infecciosaMononucleose infecciosaDiagnóstico:Diagnóstico:- Paul Bunnel (Ac heterófilos)- Paul Bunnel (Ac heterófilos)
- IgM específica anti-ag capsídeo viral- IgM específica anti-ag capsídeo viral(ACV) (ACV)
- IgG anti- ACV em elevação- IgG anti- ACV em elevação
- anti-EBNA: 3-4 semanas p.i. e- anti-EBNA: 3-4 semanas p.i. epersiste por toda a vidapersiste por toda a vida
Exemplos de placas deExemplos de placas deELISAsELISAs
Revelada com OPDRevelada com OPDCor= +Cor= +
Sem cor= -Sem cor= -Mais cor = mais positivoMais cor = mais positivo
Associação com cânceres linfóides:
Linfoma de Burkitt em crianças africanas
Carcinoma nasofaríngeo (CNF) => (China)
Resto do mundo: CNF < 1/ 100 000China: 15 a 30/ 100 000
Carcinoma de timo nos EUAHodgkins: EBV presente em 50% dos tumores
Mononucleose infecciosa - EBV
Família Herpesviridae
• Subfamília Betaherpesvirinae – Citomegalovírus (CMV ou HHV-5) – Roseolovírus (vírus da roséola, HHV-6)
Citomegalovírus (CMV)Citomegalovírus (CMV)- - é um betaherpesvírus; HHV-5, um só sorotipo
- infecção muito prevalente; doença muito rara
- neonatos: doença de inclusão citomegálica
- mononucleose infecciosa negativa para Acs. Heterófilos
- pneumonia em imunocomprometidos
-células gigantes => inclusão citomegálica
-Latência em células linfóides
Citomegalovírus (CMV)Citomegalovírus (CMV)
TRANSMISSÃO E EPIDEMIOLOGIA:
- Acs em ~80% adultos
- eliminação de vírus esporádica
- infecções: -congênita-pós-natal
INFECÇÃO PRÉ-NATAL:
- em qualquer estágio da gestação
- risco de transmissão: 0,2 a 2%
- 5 a 15% destes podem apresentar lesões congênitas
- infecção intrauterina => crianças disseminam o vírus por mais tempo
- > risco = infecção 1ária na gestação
- infecção prévia = risco muito baixo
CMV
SÍNDROME CONGÊNITA
• Mãe infectada com reativação do vírus, reinfecção ou persistente infecção primária.
• Causa danos severos no sistema nervoso, afeta a formação de diferentes órgãos e tecidos (ouvidos, olhos, fígado, rins, pele, etc),
• Anemia, trombocitopenia e leucopenia.• Pode afetar a placenta.
CMVCMVInfecção intrauterina ou pré-natal
Achados clínicos:
- microcefalia- convulsões- icterícia- hepatosplenomegalia- retardo mental- surdez (mais comum)
CMVCMVINFECÇÃO PÓS-NATAL:INFECÇÃO PÓS-NATAL:- - geralmente na infância (MI rara)
- MI Paul Bunnel - negativa
- infecção em adultos > chance de MI
- pode ocorrer durante o parto
- através do leite => mais comum
- transmissão sexual (sêmen, secr. cervicais)
- transmissão por hemoderivados
- transplantados renais: reativação e disseminaçãodo vírus
CMVCMVInfecção pós-natal:Infecção pós-natal:
- Mononucleose infecciosa (MI) heterófilo- negativa;- Mononucleose infecciosa (MI) heterófilo- negativa;- Febre, letargia, linfócitos anormais no - Febre, letargia, linfócitos anormais no
sangue periférico; sangue periférico; - usualmente sem faringite ou linfadenopatia- usualmente sem faringite ou linfadenopatia
-retinites -retinites
- às vezes após transfusão com sangue fresco- às vezes após transfusão com sangue fresco(vírus inativado em refrigeração)(vírus inativado em refrigeração)
CMVCMVEm imunodeprimidos: Em imunodeprimidos:
- infecções frequentesinfecções frequentes
- transplantes renais: assintomáticastransplantes renais: assintomáticas
- grave em transplantados de medula e coração =>- grave em transplantados de medula e coração =>pneumonia intersticial e retinitepneumonia intersticial e retinite
Diagnóstico laboratorial (2)1. Teste para antigenemia (CMV) - Antígenos do CMV detectados na
superfície de leucócitos polimorfonucleares por imunoperoxidase (IPX) ou imunofluorescência direta (IFD).
2. Polymerase chain reaction (PCR) – é hoje o método de escolha.
3. Sorologia - não confiável mas ocasionalmente pode ser detectado aumento de IgG e presença de IgM.
ImunofluorescênciaDireta
anticorpo marcado sobre material infectado anticorpo marcado sobre material infectado
material infectado (suspeito)material infectado (suspeito)+ anticorpo específico marcado com FITC+ anticorpo específico marcado com FITC
+ luz UV+ luz UV________________________________________________________________________________
reação coloridareação colorida
CMVCMV
Tratamento:Tratamento:
- acyclovir : não muito eficaz- acyclovir : não muito eficaz- ganciclovir (em pneumonias e retinites)- ganciclovir (em pneumonias e retinites)- foscarnet (retinites): inibidor da - foscarnet (retinites): inibidor da
DNA polimerase viralDNA polimerase viral
CMVCMVPrevenção:
- não há vacina-Acompanhar a evolução da infecção em transplantados e imunodeprimidos- Iniciar tratamento se viremia ocorrer.
The development of techniques for the culture of lymphoid cells and the isolation of viruses that infect these cells led to the discovery of
humanherpesvirus (HHV) 6 in 1986. At the time, HHV-6 was the first new human herpesvirus to be discovered in roughly a quarter of a
century, and its isolation marked the beginning of an era of discovery in herpesvirology, with the identification of HHV-7 and HHV-8 (Kaposi's sarcoma—associated herpesvirus) during the following decade. Like most human herpesviruses, HHV-6 is
ubiquitous and capable of establishing a lifelong, latent infection of its host. HHV-6 is particularly efficient at infecting infants and young
children, and primary infection with the virus is associated with roseola infantum (exanthem subitum) and, most commonly, an
undifferentiated febrile illness. Viral reactivation in the immunocompromised host has been linked to a variety of diseases, including encephalitis, and HHV-6 has been tentatively associated
with multiple sclerosis. This article discusses the major properties of HHV-6, its association with human disease, and the pathobiological
significance of viral reactivation.
Roséola (HHV-6 e HHV-7)
A apresentação clássica da roséola ocorre em crianças de 9- a 12 meses que desenvolvem uma febre aguda e seguidamente uma convulsão febril
. Após 3 dias , uma rápida defervescência ocorre e um exantema morbiliforme
aparece.
Roséola – HHV-6BPatofisiologia
Infecção primária: replicação ocorre em leucócitos e glânduylas salivares. Receptor: CD46 HHV-6 está presente na saliva. Acredita-se que ocorra invasão precoce do CNS podendo dar origem a convulsões e complicações neurológicas. Raro na doença primária na infância=> envolvimento generalizado de órgãos: gastrointestinal, hematopático, hepatite e hepatosplenomegalia.
Após infec. 1ária, => HHV-6 latente em linfócitos e monócitos – baixos níveis em diversos.
PBMC em cultivo in vitro: desenvolve céls. abalonadas. Cels que se infectam: Linfócitos T CD4+. HHV-6 diminui a resposta imune através de vários mecanismos: mimetismo molecular, produção de quimiocinas e receptores de quimiocinas. 2 variantes: HHV-6 A & B. O HHV-6B, é causador principal da roséola
Associação entre HHV-6 e esclerose múltipla – ainda inconclusiva. HHV-6 pode facilitar o potencial oncogenico em linfomas e tem sido associado à síndrome de fadiga crônica.
HHV-7• Signs and symptoms• HHV-6B and HHV-7, as well as other viruses, can cause a skin condition in
infants known as exantema subitum , although HHV-7 causes the disease less frequently than HHV-6B.[4] HHV-7 infection also leads to or is associated with a number of other symptoms, including acute febrile respiratory disease, fever, rash, vomiting, diarrhea, low lymphocyte counts,[5] and febrile seizures,[6] though most often no symptoms present at all.[7]
• There are indications that HHV-7 can contribute to the development of syndrome de hipersensibilidade induzida por medicamentos,[8] encefalopatia[9] sindrome hemiplegia, hemiconvulsão- epiplepsia,[10] hepatite,[11] postinfectious myeloradiculoneuropathy,[12] pitiríase rósea,[13] e reativação de EBV HHV-4, levando a doença “mononucleose-like".[14]
• Complications with HHV-7 infection has been shown to be a factor in a great variety of transplant types.[
HHV-7• Structure• A mature virus particle measures about 170 nanometres (1,700 Å) in diameter.[15]
• The genome of HHV-7 is very similar to that of HHV-6, although it is about 10% smaller,[16] with a DNA genome of about 145,000 base pairs.[7] There are a number of key differences between the genome of HHV-7 and that of HHV-6, but the importance of them for viral DNA replication is not yet known.[7]
• Cellular effects• HHV-7 resides mostly in CD4+ T cells[17] albeit only in certain strains of them.[18] To
enter CD4+ T cells, HHV-7, unlike HHV-6, uses CD4 and possibly some cell-surface glycoproteins to enter CD4+ T cells.[19] About a week after HHV-7 has infected a cell, it begins to downregulate CD4 transcription,[20] which interferes with HIV-1 infection[21] but may reactivate HHV-6 infection.[22] It is however unclear exactly what effect HHV-7 has on HIV infection.[7]
• HHV-7 also has a number of other effects on cells. Among these include membrane leaking, the presence of lityic syncytia,[23] occasional apoptosis,[24] the supporting of latent infection,[25] and increases and decreases in levels of certain cytokines.[26]
HHV-7 • Diagnóstico e tratamento• Em adultos, os effects de HHV-7 separados de HHV-6 ainda não são bem
documentados. Isto porque a detecção de HHV-7 era inicialmente difícil de ser feita rapidamente. Uma técnica denominada loop-mediated isothermal amplification (LAMP) foi recentemente introduzida.
• No reliable serological test has been developed yet for HHV-7 alone, but multiple are in the process of being developed.[7] The use of PCR assays to test for HHV-7 is also being explored.[7][29]
• No treatment for HHV-7 infection exists, but no clinical situation where such treatment would be useful has yet been discovered.[7]
• Epidemiological• Over 95% of adults have been infected and are immune to HHV-7,[30] and over three
quarters of those were infected before the age of six.[31] Primary infection of HHV-7 among children generally occurs between the ages of 2 and 5, which means it occurs after primary infection of HHV-6.[32]
Herpesvírus Humano 8 (HHV-8)
• Tumor associado à ocorrência do Sarcoma de Kaposi e outros linfomas menos conhecidos (doença de Castleman e outros).
• Tumor prevalente em homossexuais masculinos com AIDS.
• DNA do vírus encontrado em 100% dos casos de KS.
• A maioria dos pacientes com KS tem anticorpos anti-HHV-8.
• A soroprevalência de anticorpos anti-HHV-8 é baixa na população em geral, mas alta em suscetíveis ao KS, como homossexuais masculinos.
• O tratamento com anti-retrovirais leva à regressão rápida dos tumores
• Diferente dos demais herpes humanos, o HHV-8 não tem distribuição ubíqua.
• http://darwin.bio.uci.edu/~faculty/wagner/hsv2f.html• www6.ufrgs.br/labvir• Wikipedia• Site do CDC• Site: All the virology in the web (ATV)• Site de Vincent Racaniello (virology blog): www.virology.ws• courses.washington.edu/.../pdf.../401_07• http://bioweb.uwlax.edu/bio203/s2009/weisser_mich/interactions.html
Fontes de pesquisa