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O “V” que se torna um caminho horizontal e vai até a outra ponta da bandeira pode ser interpretado como as divergências de diversos elementos da sociedade Sul-Africana

que se unem e seguem juntos em uma mesma direção.

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ApartheidApartheid (significa “separação, vidas separadas" em dialeto africano) era

um regime segregacionista que negava aos negros da África do Sul os direitos sociais, econômicos e políticos.  O termo passou a ser usado legalmente em 1948 e o sistema vigorou até o ano de 1990, quando o

presidente sul-africano tomou várias medidas e colocou fim ao apartheid. Como a libertação de Nelson Mandela, preso desde 1964 por lutar

contra o regime de segregação. Em 1994, Mandela assumiu a presidência da África do Sul, tornando-se o primeiro presidente negro do país. Entre as

principais leis do apartheid, podemos citar:

-Proibição de casamentos entre brancos e negros – 1949;-Obrigação de declaração de registro de cor para todos sul-africanos (branco, negro ou mestiço) – 1950;- Proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades – 1950;- Determinação e criação dos bantustões (bairros só para negros) – 1951;- Proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros, banheiros públicos) – 1953;- Criação de um sistema diferenciado de educação para as crianças dos bantustões – 1953.

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Arte e Cultura

• A natureza heterogênea da população da África do Sul explica o crescimento da mistura de culturas, aspecto naturalmente manifestado nas línguas, artes e religiões.

• Em todo o mundo, a língua é reconhecida como um dos direitos básicos de um indivíduo. Para atender a este requisito fundamental, a Constituição de 1993 da África do Sul apresenta 11 línguas, agora oficiais em nível nacional.

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• As artes na África do Sul estão vivas e prosperando. Os primeiros artistas do país foram o povo San que decoravam suas cavernas com pinturas nas rochas e gravuras de animais.

• Mais tarde, artistas como Pierneef e Thomas Baines adicionaram um toque europeu na arte da comunidade local, que resultou em umaproposta de arte que é uma fusão de culturas e um produto mundial.

• Pinturas nos vilarejos, esculturas, entalhes em madeira, cestarias, arte em miçangas e em arames e cerâmicas se tornaram populares no mundo todo.

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Artes Visuais

• A história das belas-artes sul-africanas teve início na Idade da Pedra, quando os artistas decoravam as paredes de suas moradias com murais, pintando os temas do ambiente. Mais de três mil locais, contendo arte em pedra, foram descobertos na África do Sul.

• Além dos artistas nativos, há os que utilizam estilos estrangeiros e contemporâneos de arte. As paisagens ainda são um tema importante para os artistas sul-africanos, mas a degradação ecológica do planeta tem feito com que alguns deles se concentrem, num primeiro momento, em certas questões ambientais.

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Artes e artesanato da África do Sul• Com um poder de invenção muito

próprio, os sul africanos adaptaram todos e quaisquer meios ao seu alcance a um mercado que alimenta tanto os locais como os turistas estrangeiros.

• A juntar aos materiais tradicionais, como contas, palha, couro, tecido e barro, fazem-se peças usando fio telefónico, sacos de plástico, latas de gasolina e tampas de garrafas – até mesmo etiquetas de latas de comida são usadas para criar tigelas em papel maché brilhantemente coloridas.

Bordados Isiphethu, de Jane Msibi

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Arte folclórica, arte de qualidade• A arte folclórica sul

africana está também a invadir a “arte de qualidade” tipo Ocidental. As obras da ceramista Bonnie Ntshalintshali, com o seu pormenor quase fantasmagórico, foi muito para lá dos limites da cerâmica africana tradicional – e mesmo assim os seus trabalhos poderão continuar a ser usados à sua mesa.

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Etnia Ndebele

• A tradição Ndebele de pintar as casas, o que é prática comum na África de pintar ou decorar os exteriores das habitações, floresceu de uma maneira assombrosa com o surgir das tintas comerciais.

• Também deu o lugar a artistas como Esther Mahlangu, que pôs as suas adaptações da geometria Ndebele, tão diferente e colorida, em tudo, desde carros a aeronaves.

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•  Esther Mahlangu, sul-africana, ilustrou uma edição limitada da Melissa com desenhos característicos da etnia Ndebele.

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As mulheres do povo Ndebele, em Lesedi, na África, usam pesadas

argolas de metal no pescoço, pernas e braços, depois que

casam. Dizem que é para não fugirem de seus maridos e nem

olharem para o lado.

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A técnica dos Ndebele• A técnica ancestral (à mão livre, com linhas e

ângulos geométricos coloridos) de pintar os muros das residências, já viajou o mundo. A pintura das fachadas e muros das casas é um privilégio exclusivo das mulheres Ndebele. A pintura é a forte expressão individual da identidade das mulheres e o que diferencia uma mulher das outras é o estilo da pintura, o motivo, a composição e a escolha das cores. Existem dois tipos de pintura: o tradicional (ikghuphu), que usa padrões geométricos, e muitas vezes uma camada superficial de barro misturado com fezes de gado, onde com os dedos elas desenham linhas verticais, horizontais e diagonais; e o moderno, que utiliza tintas industriais e um design mais complexo, além de elementos abstratos e figurativos.

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A artista sul-africana Esther Mahlangu, foi a primeira mulher a

transpôr os murais para telas e levar as convenções do seu

trabalho a um público mais vasto.

Em 1989, quando tinha 55 anos, foi a primeira mulher de sua tribo a cruzar o oceano, a transpor os

murais para telas e levar as convenções do seu trabalho a um público mais vasto. Conquistou a

Europa com sua pintura colorida e logo caiu nas graças de gente como Andy Warhol, Alexander Calder e Frank Stella. Mais recentemente, a

BMW encomendou um carro customizado com os motivos

geométricos típicos dos Ndebele.

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Ana Flores

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Antero Machado

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Maria da Luz

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Maura Guerra

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Zuanda Badenhorst

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Zuanda Badenhorst Zuanda Badenhorst usa metáforas femininas, como batons, bules, jarras e vasos. Estes são todos os utensílios usados diariamente por mulheres, e com o qual as mulheres se podem identificar.

Certas características fálicas podem estar presentes na paisagem ou planta elementos que são típicos do ambiente na África do Sul.

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Zuanda Badenhorst Elementos teatrais, como as cortinas são adicionados como influência dramática.

Todas as obras são executadas em cores brilhantes e são "emolduradas" com um padrão decorativo. Isto dá a ideia de uma foto dentro de uma pintura.

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Marna Schoeman

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Marna Schoeman

Marna tenta ver a beleza e a vida em todos os lugares ao seu redor, mesmo em cenas banais como andar de ônibus. Ela utiliza principalmente guache e acrílica em seus trabalhos. Pode-se também perceber influências de culturas orientais, como a indiana, por exemplo.

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Fontes de consulta

http://www.africadosul.org.br

http://www.bancocultural.com.br/

http://www.art.co.za/ind.htm

http://www.southafrica.info/overview/portugues/artes.htm

http://brincandoevestindoahistoria.blogspot.com/