Imposto do Selo - AFP
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Introdução Regras Gerais Concessão de crédito Garantias Comissões Crédito ao Consumo - Algumas questões
particulares
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INTRODUÇÃO Imposto vetusto Manta de retalhos (Regulamento e Tabela) Alterações – Entrada na CEE – IVA Anos 90 – imposto velho sobre realidades novas e
voláteis 1999 – Novo Código - Circular 15/2000 –
alterações 2001 2003 – reforma da tributação do património Imposto muito relevante
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CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS Imposto
Estadual
Indirecto
Real
De obrigação única
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REGRAS GERAIS Incidência objectiva
Remissão para Tabela Anexa ao Código
Incide essencialmente e como princípio sobre operações e não sobre documentos
Relação com o IVA – não sujeição se IVA aplicável
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REGRAS GERAIS Incidência subjectiva e encargo do imposto
Sujeitos passivos – artº 2º (+ 23º) Entidade legalmente incumbida da liquidação e pagamento
Encargo do imposto – artº 3º Pessoa que suporta economicamente o imposto não sendo
sujeito passivo. Repercussão? Entidade com interesse económico na operação.
Sujeito passivo deve ao Estado; Encargado deve ao sujeito passivo.
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REGRAS GERAIS Territorialidade
Territorialidade real – operações realizadas em Portugal
Elenco de excepções – operações financeiras realizadas e garantias prestadas no exterior por Financeiras não residentes
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REGRAS GERAIS Isenções
Subjectivas – escassas – essencialmente sector público
Objectivas – muitas – a ver
Fonte da isenção deve ser mencionada no documento
(= IVA)
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Valor tributável Indicado na TGIS
Regras para determinação valores em moeda estrangeira ou em espécie
Operações valor indeterminado ou em espécie – latitude para a AF
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Taxas Indicadas na TGIS
Não pode haver acumulação de taxas no mesmo acto
Em caso de acumulação aplica-se a mais elevada
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Nascimento da obrigação tributária
Regras importantes - mas elenco extenso e não completo
Adiamento quando operação entre pessoas singulares fora do comércio
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Liquidação e pagamento
Sujeitos passivos – elenco extenso
Operações Financeiras – sempre as instituições, mesmo quando intervenção de Notário
Pagamento por meio de guia, até ao dia 20 do mês seguinte (regra geral)
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Obrigações declarativas e contabilísticas
Declaração (anexo) na IES
Contabilidade estruturada em ordem a permitir controle do imposto
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Garantias dos contribuintes
Remissão para LGT e CPPT
Especialidades: Possibilidade de restituição oficiosa
Possibilidade de compensação em caso de (i) anulação ou invalidade da operação ou (ii) erro material ou de cálculo
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CONCESSÃO DE CRÉDITO
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Incidência objectiva 17.1 TGIS: Pela utilização de crédito, sob a forma de fundos,
mercadorias e outros valores, em virtude da concessão de crédito a qualquer título, incluindo a cessão de créditos, o factoring e as operações de tesouraria quando envolvam qualquer tipo de financiamento ao cessionário, aderente ou devedor, considerando-se, sempre, como nova concessão de crédito a prorrogação do prazo do contrato - sobre o respectivo valor, em função do prazo
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Incidência objectiva Operação de crédito – concessão de crédito por
acordo de vontades Utilização do crédito – condição de aplicação do
imposto Prorrogação – nova operação Localização (territorialidade) – Operações
localizadas em Portugal ou de que beneficiam entidades domiciliadas em Portugal
Encargo do imposto - cliente
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Valor tributável e taxas Imposto incide sobre o valor do crédito utilizado; taxa
varia em função do prazo de utilização, ou da sua indeterminação. Assim:
17.1.1 - Crédito de prazo inferior a um ano - por cada mês ou fracção ... 0,04%
17.1.2 - Crédito de prazo igual ou superior a um ano ... 0,5%
17.1.3 - Crédito de prazo igual ou superior a cinco anos ... 0,6%
17.1.4 - Crédito utilizado sob a forma de conta corrente, descoberto bancário ou qualquer outra forma em que o prazo de utilização não seja determinado ou determinável, sobre a média mensal obtida através da soma dos saldos em dívida apurados diariamente, durante o mês, divididos por 30 ... 0,04%
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Valor tributável e taxas Circular 15/2000:
a contagem do prazo inicia-se com a utilização do crédito;
Ponto17.1.4., o valor tributável será aquele que resulte dos saldos-valor, e não dos saldos contabilísticos da operação.
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Nascimento da obrigação. Em regra, no momento da utilização do crédito
Aberturas de crédito C/C e prazo indeterminado, último dia do mês
Liquidação e Pagamento Financeiras, por meio de guia até ao dia 20 do mês
seguinte
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Isenções (Crédito ao consumo)
Os mútuos constituídos no âmbito do regime legal do crédito à habitação até ao montante do capital em dívida, quando deles resulte mudança da instituição de crédito ou sub-rogação nos direitos e garantias do credor hipotecário, nos termos do artigo 591º do Código Civil;
O crédito concedido por meio de conta poupança-ordenado, na parte em que não exceda, em cada mês, o montante do salário mensalmente creditado na conta;
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JUROS
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Incidência Todos juros cobrados APENAS por Instituições
Financeiras Sujeito passivo: em regra a Instituição Financeira
credora Irrelevante a localização da operação –
intermediários, cliente ou representante é sujeito passivo quando credor não domiciliado
Encargo do imposto Cliente
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Valor tributável e taxa Montante juro cobrado – 4%
Nascimento obrigação Momento da cobrança (juros debitados em C/C
consideram-se cobrados)
Responsabilidade liquidação e pagamento Sujeito passivo – guia até dia 20 mês seguinte
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Isenções (Crédito ao consumo)
Os juros cobrados por empréstimos para aquisição, construção, reconstrução ou melhoramento de habitação própria;
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GARANTIAS
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Incidência objectiva Ponto 10 TGIS 10 - Garantias das obrigações, qualquer que seja a sua
natureza ou forma, designadamente o aval, a caução, a garantia bancária autónoma, a fiança, a hipoteca, o penhor e o seguro-caução, salvo quando materialmente acessórias de contratos especialmente tributados na presente Tabela e sejam constituídas simultaneamente com a obrigação garantida, ainda que em instrumento ou título diferente - sobre o respectivo valor, em função do prazo, considerando-se sempre como nova operação a prorrogação do prazo do contrato:
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Incidência objectiva Abrangência – elenco exemplificativo
Não sujeição se acessória e simultânea com operação tributada
Localização – Prestadas em Portugal ou a entidades nele domiciliadas
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Incidência subjectiva Sujeitos passivos - quem tem a obrigação de
promover a sua liquidação e pagamento. Em regra, quem presta a garantia.
Garantias prestadas fora do território nacional: obtidas com intermediação de IC residentes ou domiciliadas
em território nacional: as instituições intermediárias Não residentes ou domiciliadas – os clientes
Encargo do imposto - o interesse económico é da entidade obrigada à sua apresentação - é esta que tem o encargo do imposto.
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Valor tributável e taxas Imposto incide sobre valor da garantia. Taxa varia em
função do prazo:
10.1. Garantias de prazo inferior a um ano – por cada mês ou fracção – 0.04%
10.2. Garantias de prazo igual ou superior a um ano – 0.5% 10.3. Garantias sem prazo ou de prazo igual ou superior a
cinco anos – 0.6%
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Nascimento da obrigação Emissão da garantia
Liquidação e pagamento Sujeito passivo, guia, dia 20
Isenções Sem interesse
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COMISSÕES E OUTRAS CONTRAPRESTAÇÕES
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Incidência
Comissões auferidas em razão da prestação de garantias; Comissões auferidas em razão da prestação de serviços
financeiros; Todas demais contraprestações auferidas em razão da
prestação de serviços financeiros.
desde que relativas a operações praticadas por instituições financeiras) ou por elas intermediadas.
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Localização Cobradas em Portugal ou a entidades domiciliadas em
Portugal
Sujeitos passivos Em regra, IF credoras. Excepções: operações a partir do exterior sem
intermediação
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Valor tributável e taxa Valor das comissões ou contraprestações:
pela prestação de garantias - 3%. demais comissões e contraprestações de serviços
financeiros - 4%.
Nascimento da obrigação Momento da cobrança – igual a juros
Liquidação e pagamento Sujeitos passivos, guia, dia 20 mês seguinte
Isenções Sem interesse
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CRÉDITO AO CONSUMO – ALGUMAS QUESTÕES PARTICULARES
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Não há grandes especialidades a assinalar: A concessão de crédito está sujeita ao Imposto do Selo do
ponto 17.1 da TGIS, sendo o sujeito passivo do imposto a instituição de crédito (IC) (ou o comerciante) e cabendo o encargo do imposto ao consumidor.
As garantias exigidas pela IC são sujeitas ao Imposto do Selo da Verba 10 da TGIS, aplicando-se as regras de exclusão de incidência que vimos supra.
Os juros e comissões cobrados por IC são sujeitos ao Imposto previsto no ponto 17.2 da TGIS, mas apenas quando o credor destes é uma IC – este imposto não é aplicado quando o
crédito é concedido pelo próprio comerciante.
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QUESTÕES SELECCIONADAS TAEG
Revolving – período de graça
Comissões mediadores
Compensação reembolso antecipado
Renegociações de contratos – acordos de pagamentos vs. novos contratos
Substituição de garantias
Seguros em garantia (protecção obrigatória do crédito)
Não isenção da mediação de seguros, excepto Vida
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TAEG
Para o cálculo da TAEG concorre o valor do Imposto do Selo, encargo do consumidor/cliente, que incide sobre a concessão de crédito, juros, comissões e garantias
Deve ainda ter-se em atenção alguns dos pressupostos para o cálculo da TAEG estipulados no Anexo I, Parte II, do diploma
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TAEG
Para efeitos de cálculo da TAEG deve considerar-se o Imposto do Selo que incide sobre todos os elementos do custo do crédito que devam ser incluídos nesse cálculo, mesmo que em termos ideais ou virtuais.
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Revolving –Período de graça
Os contratos revolving correspondem aos contratos de abertura de crédito em conta-corrente, sendo o exemplo mais comum (mas não exclusivo) o contrato de emissão e utilização de cartão de crédito.
No mercado português é comum estes contratos concederem ao consumidor um período de tempo durante o qual a utilização do crédito pode ser realizada sem que haja lugar ao vencimento de juros – “período de graça”
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Revolving –Período de graça Circular 15/2000:
Tributação dos cartões de crédito
(...)
O que pode questionar-se é se a utilização do cartão, durante esse período, contratualmente fixado, é equivalente à utilização de crédito. Efectivamente, não é. Na verdade, o que há é um diferimento, no tempo, do pagamento dos bens ou serviços adquiridos através do cartão, resultante do contrato, de que beneficia o seu titular.
(...)
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Revolving –Período de graça
Para efeitos de cálculo da TAEG, este período de graça deve ser contemplado, v.g.: quanto à não liquidação de juros consequente não liquidação de Imposto do Selo
sobre os mesmos.
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Comissões “mediadores de crédito” Artº 25º DL 133/2009
Os mediadores de crédito estão obrigados a:
(...)
Comunicar ao consumidor, em papel ou noutro suporte duradouro, antes da celebração do contrato de crédito, a eventual taxa a pagar pelo consumidor como remuneração dos seus serviços;
Comunicar esta taxa em devido tempo ao credor, para efeito do cálculo da taxa anual de encargos efectiva global.
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Comissões “mediadores de crédito”
Sendo esta comissão cobrada pelo mediador e não pela IC, não há aqui lugar a incidência de Imposto do Selo, porquanto apenas as comissões cobradas por instituições financeiras são abrangidas pela incidência do Imposto do Selo previsto no ponto 17.2 da TGIS.
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Compensação por reembolso antecipado Artº 19º DL 133/2009
Nossa opinião :
Incide Imposto do Selo sobre a compensação a pagar pelo consumidor em caso de reembolso antecipado de um contrato de crédito ao consumo;
O limite para o respectivo valor não inclui o Imposto do Selo, que incidirá sobre o valor da compensação mesmo que esta atinja o limite legal (acrescendo, portanto, ao valor a pagar pelo consumidor)
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Renegociações Artº 3º do DL 133/2009.
Em nossa opinião, nestes casos não se aplica nem novo imposto, nem diferencial de taxa, nos casos de acordos para regularização de contratos em mora ou em incumprimento
Mas se for celebrado um novo contrato para saldar dívida em aberto -> nova relação jurídico-tributária- > nova incidência de imposto.
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Substituição de garantias
Se natureza da garantia for alterada no decurso do contrato, incidirá Imposto do Selo, pois requisito da simultaneidade para não sujeição não se verifica.
Se for mero reforço por aumento de valor, pagamento pela diferença
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Seguros em garantia
(seguros de protecção ao crédito)
Quando o seguro é condição de acesso ao crédito, tem natureza de garantia – interesse é da IC
Quando o seguro é facultativo, interesse é do cliente, não tem função de garantia
No primeiro caso deve haver lugar a IS – ponto 10 da TGIS - se seguro não for celebrado em simultâneo; no segundo caso não há incidência do IS.
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Comissão de mediação
Com a entrada em vigor do DL 144/2006, IC’s realizam mediação de seguros e estão registadas no ISP (ou na autoridade de supervisão do Estado de origem)
Incidência do IS sobre mediação de seguros – ponto 22.2 da TGIS
Há sempre isenção de IS sobre comissões relativas a seguros de vida – artº 7º, nº 1, alínea b), CIS
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Comissão de mediação Artº 7º, nº 1, alínea e), CIS. Aplica-se? Em nossa opinião, NÃO!
Isenção é estrutural ao tributo.
Não tem sentido que os mediadores de seguros, profissionais, fossem sujeitos ao imposto, e que as IC’s, que apenas praticam esta actividade acessoriamente, ficassem isentas.
Circular 7/2009
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Obrigado pela Vossa atenção