Brasília, 22 de novembro de 2016
Infecções Sexualmente Transmissíveis
(IST) no Pré-Natal
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
JOÃO PAULO TOLEDODiretor Substituto
DIAHV/SVS/MS
IX Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem
Mudança de Terminologia: DST →IST
Epidemiologia de HIV/aids e sífilis no Brasil
Estratégias e ações
Mudança de Terminologia: DST → IST
implica em sinais e sintomas visíveis no organismo do
indivíduo
O termo IST alerta a população sobre a possibilidade de ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.
DST (Doenças)
podem ter períodos assintomáticas ou se manter
assintomáticas durante toda a vida, sendo detectadas por
meio de exames laboratoriais
IST (Infecções)
Abordagem Sindrômica
IST assintomáticas IST sintomáticas
Manejo Integral das IST
fluxogramas
Disponível em www.aids.gov.br/pcdt
IST na gestação
HIV
1ª consulta pré-natal (1º./3º.tri)
momento do parto (TR para HIV)
Sífilis
1ª consulta pré-natal (1º. tri)
início 3º. tri (28ª semana)
momento do parto
caso de abortamento
Hepatite B
triagem na primeira consulta pré-natal avaliar vacinação
vacina HBV deve ser realizada em todos os RN
Triagem de IST na gestação
Mudança de Terminologia: DST → IST
Epidemiologia de HIV/aids e sífilis no Brasil
Estratégias e ações
Aids – Panorama 798.366 casos detectados desde o início da epidemia de aids no Brasil, até
junho de 2015;
Média de 40,6 mil casos novos detectados por ano, nos últimos cinco anos.
Maior queda anual de detecção de novos casos: - 5%
20,8 em 2013 para 19,7 em 2014
Ano de diagnóstico Casos Taxa de detecção
2010 39.226 20,6
2011 41.199 21,4
2012 40.904 21,1
2013 41.814 20,8
2014 39.951 19,7
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Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2015 e no SIM de 2000 a 2014
39,2
Taxa de detecção de gestantes com HIV ( por 1.000 nascidos vivos) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2014
HIV/Aids em gestantes
Aids em menores de 5 anos
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2015 e no SIM de 2000 a 2014
2,8
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
RS AM RR AL RJ MS PA AP PE CE MA ES BA SE SC PB MT PI PR RO MG AC RN SP DF GO TO
Taxa
de
det
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il h
ab.)
Unidade da Federação Capital
Taxa de detecção de aids(1)/100 mil hab., em menores de 5 anos, segundo UF e capitais, 2014
Menor de 1,5
1,5 – 2,9
3,0 – 4,4
4,5 – 5,9
6,0 ou mais
geral
até 20.000000
20.000000 --| 25.000000
25.000000 --| 30.000000
30.000000 --| 35.000000
35.000000 --| 41.251172
Detecção de aids por sexo e faixa etária
Tendência de aumento entre os homens nas seguintes faixas etárias:
15 a 19 anos taxa mais que triplicada
20 a 24 anos taxa quase duplicada
25 a 29 anos aumento de 17,1%
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2015 e no SIM de 2000 a 2014
0,8
11,8
17,9
25,2
32,2
42,7
3,75,0
6,07,5
9,3
11,2
2,43,3 4,0
4,8 5,46,5
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Taxa
s(3)
Adquirida Gestantes Congênita
Taxas 2014 – 2015Adquirida: aumento de 32,6%.Gestante: aumento de 20,4%.
Congênita: aumento de 20,4%.
FONTE: MS/SVS/Sistema de Informação de Agravos de Notificação
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2016.(2) Sífilis adquirida em maiores de 12 anos e sífilis congênita em menores de um ano.(3) Taxas de sífilis adquirida por 100.000 habitantes; e taxas de sífilis em gestantes e sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos.
Sífilis no Brasil
7,7
18,3
12,9
10,010,4
8,58,3
7,2
5,5
6,9
4,5
6,86,3 6,0
10,3 10,2
9,3
19,3
18,4
11,311,7
13,2
20,2
21,9
6,1
10,511,2
3,44,0 3,8
1,3
4,6
2,5
9,1
3,4
7,8
8,79,0
5,6
8,5
7,4
10,9
5,75,2
9,1
12,4
5,4
4,1
4,9
11,5
7,2
3,7 3,94,4
6,5
11,2
6,5
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
RO AC AM RR PA AP TO MA PI CE RN PB PE AL SE BA MG ES RJ SP PR SC RS MS MT GO DF Brasil
Taxa
de
de
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vos)
UF de residência
Síf. Gestante Síf. Congênita Brasil Gestante Brasil Congênita
Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita em menores de 1 ano (por 1.000 nascidos vivos) segundo UF de residência.
Brasil, 2015.
FONTE: MS/SVS/Sistema de Informação de Agravos de Notificação
NOTAS: (1) Sífilis congênita em menores de um ano.(2) Taxas de sífilis em gestantes e sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos.
Sífilis em Gestantes e Sífilis Congênita
17,521,2
36,8 38,7
28,6
25,8
36,3
28,8 24,6
33,7
49,7
36,528,4 30,2 32,0
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Pe
rce
ntu
al
Região de residência
1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre Idade gestacional ignorada
Percentual dos casos de sífilis em gestantes, segundo idade gestacional e região de residência. Brasil, 2015.
FONTE: MS/SVS/Sistema de Informação de Agravos de Notificação
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2016.
Diagnóstico de sífilis tardio no pré-natal
14,9 11,7 10,0 11,2 10,6 11,3 11,5 13,1 13,9
59,4 62,6 64,766,8 68,4 65,5 62,5
63,1 62,3
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Pe
rce
ntu
al
Ano do diagnóstico
Parceiro tratado Parceiro não tratado Ignorado
Percentual dos casos de sífilis congênita, segundo informação sobre tratamento do parceiro da mãe e ano do diagnóstico. Brasil, 2007 a 2015.
FONTE: MS/SVS/Sistema de Informação de Agravos de Notificação
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2016.
Parceiro não tratado no pré-natal
Mudança de Terminologia: DST IST
Epidemiologia de HIV/aids e sífilis no Brasil
Estratégias e ações
Prevenção Combinada• Adotada no Brasil em dezembro de 2013;
• Recriação do GT de Prevenção;
Possibilita várias formas de prevenção ao HIV:
• Práticas de sexo seguro
• Testagem regular de HIV
• Testagem no pré-natal
• Adesão ao tratamento antirretroviral
• Redução de danos
• Diagnóstico e tratamento das IST
• Profilaxia pós-exposição (PEP)
• Profilaxia Pré-Exposição ( a ser incorporada )
Capacitação a distância para testagem rápida de HIV, sífilis, hepatite B e C
telelab.aids.gov.br
Programa de educação continuada do Ministério da Saúde;
Certificado pela Universidade Federal de Santa Catarina
Conselho Federal de Enfermagem aprovou realização de teste rápido por profissionais de nível médio – 29/09/2016
Aprovação por unanimidadedo parecer normativo, queatualizando as normas para arealização dos testes rápidospela equipe de Enfermagem;
Os testes rápidos poderão serfeitos também por técnicos eauxiliares, sob supervisão deenfermeiro.
DECISÃO COFEN Nº 244/2016
Revoga o Parecer Cofen/2014 e amplia a
administração de penicilina na Atenção Básica pela equipe de
enfermagem
Uso da penicilina na Atenção Básica – Parceria Cofen
Desabastecimento de penicilina benzatina (I)
Compra emergencial de penicilina benzatina
2015/2016
700 mil frascos de penicilina benzatina 1.200.000UI por de dispensa de licitação;
Aquisição de 2 milhões de frascos de penicilinabenzatina 1.200.000 UI por meio de Termo deCooperação Técnica junto à Organização Pan-Americana da Saúde;
Distribuição aos estados em março e maio/16;
Priorização de gestantes e parcerias sexuais.
Apenas uma empresa com registro válido na Anvisa e com capacidade produtivaimediata;
Julho/2016 - Anvisa dispensa registro da matéria-prima de penicilina cristalina oupotássica, fabricado por empresa estrangeira, em caráter emergencial outemporário, até 31 de março de 2017, por meio de Resolução, publicada no DOUde 22/07/16;
Agosto/2016 – reunião do MS com fabricante para viabilizar produção nacional acurto prazo;
Outubro/2016 – em andamento o processo de aquisição de 230.000 frascos-ampola, que será realizada por dispensa de licitação em caráter emergencial;
Previsão de distribuição aos estados: 1º trimestre de 2017.
Desabastecimento de Penicilina Cristalina Aquisição em andamento
Protocolos
www.aids.gov.br/pcdtDisponíveis em:
Álbum Seriado das IST
Materiais educativos das IST
Folder das IST Caderno de Boas Práticas: uso da penicilina na AB
Boletins Epidemiológicos
Disponíveis em: http://www.aids.gov.br/pagina/publicacoes
Indicadores e dados básicos de HIV/aids e de sífilis em gestantes e
sífilis congênita nos municípios
http://indicadoressifilis.aids.gov.br/ http://svs.aids.gov.br/aids/
Ampliação dos Comitês de Investigação de Transmissão Vertical de HIV/Sífilis
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2014/56592/tv_2_pdf_18693.pdf
Junho-julho/2016Diagnóstico situacionaldos Comitês de TV dopaís;
Set–dez/2016Videoconferências comestados e municípios paraapoio à criação eimplementação doscomitês.
11%
48%
26%
15%
Implantação do Comitê de TV - Estados
sim
não
em implantação
não respondeu
26%
41%
7%
26%
Implantação do Comitê de TV - Municípios
sim
não
em implantação
não respondeu
Campanha de Sífilis 2016
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2016/59215/agenda_de_acoes_estrategicas_pdf_14626.pdf
Certificação da Eliminação da Transmissão
Vertical de HIV e/ou Sífilis
Comunicação
em Saúde
Educação
Permanente em Saúde
Qualificação de Informações Estratégicas
Fortalecimento de parcerias do MS
com outros atores
Ampliação dos Comitês de
Investigação de Transmissão
vertical de HIV e Sífilis
Eixos de Atuação da Agenda
Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis Congênita no Brasil
Ministério da Saúde• DST, Aids e Hepatites
Virais/SVS;• Atenção Básica/SAS;• Saúde do Homem/SAS;• Saúde das Mulheres/SAS;• Saúde da Criança/SAS;• Saúde dos Adolescentes e
dos Jovens/SAS• Secretaria Especial de Saúde
Indígena
AnvisaANS
Parcerias• Conass, Conasems, Opas, ABEn, ABF,
AMB, Cofen, CFF, CFM, Febrasgo, SBDST,SOGIA, SBI, SBMFC, SBMT, SBP, AidsHealthcare Foundation (AHF)
Ações conjuntas
GT de Certificação da Eliminação de Transmissão Vertical do HIV e/ou da sífilis
Novembro/2016 – Início da construção dos instrumentos de certificação da Transmissão Vertical de HIV e/ou Sífilis nos municípios
PLC nº 146/2015 - Institui o Dia nacional de Combate à Sífilis e à
Sífilis Congênita
O Senado Federal colocou em consulta públicano portal e-Cidadania.
Acesse: http://www12.senado.leg.br/ecidada
nia/visualizacaomateria?id=123403
e vote A FAVOR por essa causa.
• Ampliar a testagem rápida no pré-natal na AtençãoBásica, garantindo o diagnóstico precoce;
• Fortalecer a administração de penicilina na AB;
• Ampliar a criação e funcionamento dos Comitês deInvestigação da Transmissão Vertical de HIV e Sífilis
• Qualificar a notificação e investigação dos casos deHIV/aids, sífilis em gestantes e sífilis congênita
Desafios
Obrigado!