Transcript

Nicola Aslan 33

Instrues para Lojas da Perfeio II (Graus 4 ao 14)

Rio de Janeiro

1992

EDITORA MANICA Caixa Postal 3.881 20000 Rio de Janeiro RJ

NDICENo Santo dos Santos .................................... Do mesmo Autor ......................................... ADVERTNCIA .......................................... 3 5 6

INTERPRETAO ESOTRICA DO TEMPLO E DOS SMBOLOS DO GRAU....................................... 7 Sentido mstico dos mveis contidos no Sanctus Sanctorum .................................................................. 12 A Arca da Aliana........................................ 14 O Propiciatrio........................................... 16 A Mesa dos Pes da Proposio ................... 18 Alar dos Perfumes....................................... 19 O Candelabro de Sete Luzes .......................... 20 SMBOLOS DO GRAU DE "MESTRE SECRETO" .... 22 O Sinal do Silncio ...................................... 22 Cetro ................................................... 22 Chave .................................................. 22 Coroa .................................................. 23 Jia do Presidente da Loja de Perfeio ................. 23 O Laurel e a Oliveira..................................... 24 Painel do 4 Grau ........................................ 24 Templo de Salomo ...................................... 25 OS GRAUS DE COMUNICAO ........................... 26

5 Grau ................................................ 27 6 Grau ................................................ 32 7 Grau ................................................ 37 8 Grau................................................ 42 9 Grau ................................................ 46 10 Grau................................................ 49 11 Grau ................................................ 52 12 Grau................................................ 55 13 Grau ................................................ 58 14 Grau................................................ 61 Editora Manica Forme sua biblioteca ............. 66

NO SANTO DOS SANTOS Esta Editora no cumprimento de sua tarefa, publica o 2 volume dos graus, do 4 ao 14, com a finalidade de melhor esclarecimento dos chamados graus inefveis. O muito ilustre Ir.: Nicola Aslan que se consagrou como pesquisador sincero e autntico nas lides manicas, vem realizando para a nossa Editora essa constante busca no emaranhado cipoal do R.E.A.A. para facilitar aos llr.: que sinceramente procuram as luzes manicas como senda de aperfeioamento no difcil caminho da iniciao. De autoria de Nicola Aslan, publicados pela Editora Manica, recomendamos: "Pequenas Biografias de Grandes Maons Brasileiros", "Biografia de Joaquim Gonalves Ledo", substancioso trabalho histrico em dois volumes, salientando a modelar figura manica de Gonalves Ledo, pedra angular na histria manica do Brasil. Do mesmo autor, Ir.: Nicola Aslan, publicamos, tambm, recentemente, livro indispensvel a todo maom "COMENTRIOS AO RITUAL DE APRENDIZ", que tem como subttulo "Vademecum Manico", obra to til que muito em breve precisar de nova edio. Depois de publicadas as Instrues para Captulos graus 15 ao 18 e Instrues para Oficinas de Conselhos de Kadosch graus 19 ao 30. O incansvel Ir.: Nicola Aslan entregar E. M. para publicao os originais dos graus de Companheiro e Mestre. Assim no campo propriamente doutrinrio da Maonaria o nosso Resp.: Mestr.: Nicola Aslan ter prestado ao mundo manico inestimvel trabalho de orientao na parte filosfica e do simbolismo que na maior parte das vezes deixa muito a desejar. Temos para ns, que a Maonaria com seus Rituais e Smbolos, , antes de tudo, escola de aperfeioamento, conduzindo a criatura humana s sublimes lies da fraternidade. No se justifica tanta luta antifraterna que se tem verificado no curso da histria da fraternidade dos pedreiros livres. Ao ser fundada a Editora Manica inserimos em seus Estatutos: "RETIRO MANICO" "Art. 23 Logo que os recursos o permitirem, a Editora Manica adquirir em lugar aprazvel uma propriedade agrcola para Colnia de Frias de seus associados. Art. 24 O "Retiro Manico" se destina a estudos e a meditao, orientando-se os associados no sentido da busca da longevidade, proscrevendo-se o lcool e o fumo e outros txicos que prejudicam a sade. Art. 25 No "Retiro Manico" no sero permitidas caadas ou a prtica de qualquer crueldade vida de indefesos animais ou pssaros. Art. 26 No "Retiro Manico" os membros da sociedade vivero sob a forma de fraternidade recordando as antigas Ordens Iniciticas e usaro nomes simblicos previamente registrados. Esse programa no tem sido descurado, dentro em breve, como complemento do plano, levantaremos em local apropriado, um Templo

Manico que ter por finalidade de ao menos, uma vez por ms, abrigar LLoj.: RReg.: respeitados os limites da Potncia a que pertenam, sejam do Grande Oriente do Brasil, Grandes Lojas ou da Ordem Manica Mista Internacional "Le Droit Humam". Pretendemos ainda, a criao de uma Loja Manica, que em seus trabalhos, adote o Esperanto, lngua internacional, j reconhecida na aproximao dos povos. Finalizamos estas rpidas palavras citando destas Instrues para LLoj.: de Perfeio, o seguinte: "Os intendentes dos Edifcios devem, pois, realizar trabalhos especiais, oriundos da interpretao filosfica de seus smbolos e alegorias, contribuindo, ao mesmo tempo, para a educao do povo, para o qual deve haver uma legislao moral do trabalho. Combatendo sempre a ignorncia, a hipocrisia e a ambio e procurando o justo equilbrio entre a propriedade, o capital e o trabalho, como fonte de prosperidade. O edifcio social , pois, a preocupao precpua deste grau. Cabe, portanto, aos bons obreiros, o dever de procurar os meios de construir a sociedade em bases slidas e permanentes. Para esse fim, no toleraro o indiferentismo, inimigo terrvel de todos os bons sentimentos humanos. Sem preocupaes individuais, sero invulnerveis ao desalento e ao desespero, pois o lema ser: UM POR TODOS E TODOS POR UM, consagrando ao zelo e constncia de todos os trabalhos que possam dar mais solidez ao edifcio social. O trabalho, condio social do homem, no existe a no ser pela liberdade. A propriedade, direito que possui aquele que trabalha, como fruto de sua dedicao, no existe seno pelo trabalho. A propriedade e o trabalho, estas duas nicas bases da civilizao, tm por lao comum a liberdade, que no mais a prtica do Suum quique; a cada qual o que seu. Este tringulo: trabalho, liberdade, propriedade, smbolo da gerao da civilizao social, a sntese do verdadeiro socialismo, cuja prtica racional deve ser estimulada por este grau." Vassouras, Natal de 1979. BRAZ COSENZA Da Academia Manica de Letras e Diretor da Editora Manica

DO MESMO AUTOR Histria da Maonaria, Cronologia, Espiritualista Rio 1959 (Esgotado). Documentos (Ensaio) Editora

Estudos Manicos sobre Simbolismo Edies do Grande Oriente do Brasil Rio 1969 (Esgotado) Pequenas Biografias de Grandes Maons Brasileiros Editora Manica Rio 1973. O enigma de gnese da Maonaria especulativa Estudo publicado na Revista Eclesistica Brasileira (REB) Set. 1973 Editora Vozes Ltda. Petrpolis. Grande Dicionrio Enciclopdico de Maonaria e Simbologia 4 Vol. Editora Artenova S. A. Rio 1974-1976. Subsdios para uma BIOGRAFIA DE JOAQUIM GONALVES LEDO (Textos e Documentos) 2 Vol. Editora Manica Rio 1976. O Livro do Cavaleiro Rosa-Cruz (Estudos sobre o grau 18 do Rito Escocs Antigo e Aceito) Artenova S. A. Rio 1977. Comentrio ao Ritual do Aprendiz-Maom Vade Mecum Inicitico Editora Manica Rio 1977. Estudos Manicos sobre Simbolismo II Edio Edies Nicola Aslan Ltda. Cabo Frio 1978. III Edio Editora Aurora 1985. Uma Radioscopia da Maonaria ou a Maonaria ao alcance de todos Edies Nicola Aslan Ltda. Cabo Frio 1979. Instrues para Lojas de Perfeio O grau 4 Editora Manica Rio 1979. II vol. complemento at o grau 149 mesma Editora 1980. Instrues para Captulos Grfica Editora Aurora Ltda. Rio 1984. A Maonaria Operativa (Estudo crtico do Trabalho na Idade Mdia e nos Tempos Modernos) Grfica Editora Aurora Ltda. Rio 1979. HISTRIA GERAL DA MAONARIA O perodo operativo Grfica Editora Aurora Ltda. Rio 1979. HISTRIA GERAL DA MAONARIA A Maonaria Brasileira. Landmarques e outros problemas manicos (Estudos). Instrues para Oficinas de Conselho de Kadosch (graus 19? ao 309) Grfica Editora Aurora Rio 1984. NO PRELO HISTRIA GERAL DA MAONARIA O perodo Aristocrtico. Grande Dicionrio Enciclopdico de Maonaria e Simbologia 1 e 2 vols. 2 edio.

ADVERTNCIA Este 29 Volume das Instrues para Lojas de Perfeio" pura e simplesmente a continuao do 1 Volume. Foi porm dividido ao meio para que esta Editora pudesse pr ao alcance dos IIr.: que freqentam os Altos Graus do Rito Escocs Antigo a Aceito uma obra que no se tornasse onerosa, pelo preo elevado, de um lado, e de difcil manuseio por outro. Pensamos que, enquanto o Leitor tomasse conhecimento dos preliminares necessrios para a perfeita compreenso dos Altos Graus, o Editor disporia de tempo suficiente para, mais rapidamente, imprimir e apresentar a segunda parte do trabalho elaborado pelo lr.: Nicola Aslan. Este trabalho, como todos sabem, absolutamente indito e, poderamos mesmo dizer, nico na literatura manica universal.

O EDITOR

A misso da Maonaria moderna consiste unicamente em dar ao Maom a plena conscincia de si mesmo, mostrando-lhe, depois de lhe facilitar os meios de transformar a sua Pedra Bruta em Pedra Polida, o papel transcendente que ele poder desempenhar dentro de um mundo que, a olhos vistos, caminha a largos passos para um trgico impasse, por falta de HOMENS, com letras maisculas, homens que tenham plena segurana no leme do comando e que, evitando habilmente os escolhos, tenham a capacidade de conduzir esta sofrida humanidade ao porto seguro, manso e acolhedor da Fraternidade universal. Instrues para Lojas de Perfeio Vol. 1, 33-34.

INTERPRETAO ESOTRICA DO TEMPLO E DOS SMBOLOS DO GRAU Como todas as sociedades iniciticas, a Maonaria tem um sistema de doutrinas esotricas que transmite aos seus iniciados. A noo de esoterismo aplicada a um ensinamento oral, comunicado a discpulos escolhidos, existiu desde a mais alta antigidade. Este sistema foi inicialmente empregado nos mistrios religiosos e depois para as doutrinas dos filsofos. Os iniciados aos mistrios o prprio nome de mistrio implica silncio e segredo deviam jurar de nunca revelar a respeite dos arcanos que os dramas litrgicos de Elusis lhes teriam permitido conhecer. E eles respeitaram o segredo, pois, como diz o Sepher Hazohar, "o mundo subsiste unicamente pelo segredo". Entretanto, o segredo no consiste apenas no guardar o silncio. Muitas vezes o carter esotrico de uma doutrina reside na desigualdade de inteligncia e de compreenso dos discpulos. A obscuridade de uma doutrina pode, de fato, persistir apesar de uma exposio muito clara e completa. Relativamente s vrias maneiras por que deve ser encarado o esoterismo, Luc Benoist escreve em sua obra "L'sotrisme": "Uma espcie diferente acha-se ligada ao simbolismo de toda expresso escrita ou falada, sobretudo em se tratando de um ensinamento espiritual. Na expresso da verdade sempre h de ficar algo de inefvel, a linguagem no estando apta para traduzir as concepes sem imagens do esprito. Enfim e sobretudo, o verdadeiro segredo reconhecido como tal por natureza, no estando ao alcance de ningum poder divulg-lo. Permanece inexprimvel e inacessvel aos profanos, no sendo possvel atingi-lo de outra forma a no ser com o auxlio de smbolos. "O que o mestre transmita ao discpulo no o prprio segredo, mas o smbolo e a influncia espiritual que tornam possvel a sua compreenso... (pp. 8-9) Embora exista uma correlao lgica entre exoterismo e esoterismo, no h entretanto entre eles, uma equivalncia exata. Na verdade, o lado interior, domina o lado exterior, mesmo quando o aspecto exterior assume aspecto religioso. Ao definir o esoterismo, em sua obra j citada, Luc Benoist observa: "O esoterismo portanto no somente o aspecto interior de uma religio, visto que o exoterismo nem sempre e obrigatoriamente possui aspecto religioso nem a religio sempre monoplio do segredo. O esoterismo tampouco uma religio especial para uso de privilegiados, como algumas vezes o supem, pois no se basta a si mesmo, no passando de um ponto de vista mais profundo sobre as coisas sagradas. No constitui outra coisa seno o sentido real do exoterismo, seja ele religioso ou no. "Na religio, sempre exotrica, o carter social domina (como no simbolismo manico). Ela feita para todos, ao passo que o esoterismo apenas accessvel a alguns. O que secreto no esoterismo torsa-se mistrio na religio. "A religio uma exteriorizao da doutrina sendo limitada ao que

necessrio para a salvao comum dos homens. Esta salvao uma libertao ajustada ao plano do ser. Pois a religio considera o ser exclusivamente em seu estado individual e humano. Assegura-lhe as condies psquicas e espirituais melhores compatveis com este estado, sem procurar fazer que saia dele. "Por certo o homem, enquanto homem, no se pode sobrepujar por si mesmo. Mas se pode atingir um conhecimento e uma libertao que sejam identificaes que j possui em si mesmo o estado universal que lhes corresponde. "O esoterismo que toma emprestado para revelar-se a ns, como o veremos, o canal metdico da iniciao, tem por objetivo libertar o homem das limitaes do seu estado humano, de tornar efetiva a capacidade que recebeu para ascender aos estados superiores, graas a ritos rigorosos e preciosos, de maneira ativa e durvel (pp. 9-10) *** O ritual faz uma descrio da Cmara do grau 4 e de sua decorao, indicando a maneira pela qual a Loja dos Mestres Secretos deve ser armada. Entretanto, poucos sabem que cada um dos objetos e paramentos mencionados contm um simbolismo o que tanto os nomes quanto os cargos possuem uma ou vrias interpretaes simblicas, sendo isto precisamente o que constitui o esoterismo manico. Na verdade, porm, simbolistas e ritualistas se esmeraram em apresentar nos rituais e instrues suas prprias interpretaes, enriquecendo desta forma o simbolismo manico. Atravs delas o Mestre Secreto compreender melhor o significado ligado denominao do grau que ostenta, como tambm em que consiste, com preciso, o segredo que se pretende confiar-se, exigindo-se-Ihe para que o guarde no fundo do seu corao. Tentaremos, pois, apresentar algumas das interpretaes de smbolos e o significado dos nomes traduzidos do hebraico encontrados no decorrer das nossas investigaes. No pretendemos, claro, que elas se apresentem como as nicas interpretaes simblicas ou esotricas, pois o simbolismo exige que cada qual formule interpretaes de acordo com o seu prprio modo de ver e de sentir. Estas serviro apenas de exemplos, menos, bem entendido os significados de certos nomes em hebraico. Jules Boucher(LSM), do qual reproduzimos as palavras, assim descreveu o Templo de Salomo: Em Maonaria, este Templo um Simblico e nada mais, um smbolo de magnfica amplido: o do Templo ideal para todo o sempre inacabado, do qual cada Maom uma Pedra, preparada sem martelo e sem machado, no silncio da meditao. Sobe-se nos andares por uma escadaria em parafuso, por "espirais", indicando ao iniciado que nele mesmo, dando voltas sobre si mesmo, que poder atingir a excelsitude que sua meta. SALOMO Significa, em hebraico "homem manso". O Templo de Salomo o da Paz, da Paz profunda para a qual tendem todos os Maons sinceros que se desinteressam da agitao do mundo profano " neste sentido, e apenas neste sentido, que precise considerar o Templo de Salomo. Foi construdo em sete anos e sete a idade simblica do Mestre Maom, daquele que atingiu a plenitude da Iniciao.

O Templo de Salomo foi construdo em pedra, em madeira de cedro e nele abunda o ouro. A pedra a estabilidade, a madeira a vitalidade e o ouro a espiritualidade em toda a sua perfeio e sua inalterabilidade. "Para o Maom, o Templo de Salomo no considerado nem em sua realidade histrica, nem em sua acepo religiosa judaica, mas somente em sua significao esotrica to profunda e to bela. (Ob. cit. pp. 132-133) Penetramos no Templo passando por duas colunas que ficam na entrada. Estas duas colunas representam a Sabedoria e a Estabilidade do Conhecimento, pois aquele que pretende viver uma vida mais cheia e mais elevada deve passar por este portal, ou melhor, adquirir conhecimento, podendo assim experimentar os ri&iores prazeres da mente. O Templo dividido em duas partes. A primeira o Lugar Santo (em hebraico, heikal), primeira Cmara alm do vestbulo, que em Maonaria chama-se Ocidente. A segunda o Lugar Santssimo (em hebraico, debhir), o godech godechim ou Sanctus Sanctorum, chamado em Maonaria Oriente. As palavras heikhal e debhir foram muito usadas em Maonaria, e continuam a s-lo, principalmente na Maonaria francesa. O Segundo ritualistas e simbolistas, o Templo de Salomo o homem, o Ocidente o seu corpo e o Oriente a sua conscincia A balaustrada, que separa o Oriente do Ocidente, est ligada, no grau de Mestre Secreto, palavra de passe Ziza, que traduzida por esta forma, ao passo que outros ritualistas dolhe o significado d e resplendor. Ao tratar do 4 grau, em seu "ours Complet de Maonnerie, o Dr. Vassal escrevia, em meados do sculo passado, alguns comentrios de ordem filosfica, que reproduziremos. Dizia ele: "O Santo dos Santos, mencionado na instruo, figurado por um santurio, na abboda do qual acha-se suspenso o nome do G.: A.: D.: U.:, cercado de todos os atributos da divindade; este smbolo, to religioso, aparentemente, encerra altas verdades filosficas "O Santurio do Templo representa a conscincia do homem; a parte mais concentrada do seu ser; s ela pode conceber a grandeza da imensidade de Deus. "A balaustrada representa a Razo, que preserva: a conscincia dos funestos efeitos dos preconceitos vulgares e fanticos. "A Chave do santurio representa a Inteligncia que, sendo a conscincia, permite ao homem chegar at a verdade, que concentra em si mesmo, a partir do momento em que possu a convico ma:s ntima; resulta disto que a conscincia figurada pelo santurio , como o Sanctus Sanctorum, um asilo sagrado onde ningum tem o direito de penetrar, exceto aquele que dela o possuidor, visto ser ele o verdadeiro amo, devendo ser unicamente ele a deter a chave dos segredos que ela contm. "Esta alegoria tanto mais engenhosa que o vu religioso que a envolve s podia ser levantado pelos iniciados desse grau, e o sacerdote de Israel ficou de tal modo compenetrado da importncia do verdadeiro sentido filosfico desta alegoria, que ele a imprime na crena dos israelitas, e esta tarefa tornouse, posteriormente, to fcil de ser cumprida, que, desde o momento em que os israelitas deixaram de formar um corpo de nao, tiveram de se dispersar, e ento cada chefe de famlia exerceu, ele mesmo, as funes sacerdotais. "Foi a transmisso constante desta doutrina, que os tornava to firmes e to resolutos em sua crena religiosa; o desprezo das -vrias naes, as

masmorras, as torturas, as prprias fogueiras no conseguiram demov-los." Achamos por bem reproduzir estes comentrios do Dr. Vassal, escritos h mais de cem anos, porque talvez expliquem de certa forma a tenaz sobrevivncia do povo de Israel e a sua resistncia opinitica contra todas as vicissitudes sofridas. Talvez respondam de certo modo aos prprios acontecimentos, ligados a este povo, que estamos presenciando. As paredes so decoradas de preto com lgrimas de prata. A cor preta encontra-se tambm no avental, na faixa e nas luvas do Mestre Secreto que tem bordaduras pretas nos dorsos. A Liturgy of A. A. S. R. of Freemasonry comenta a respeito desta cor: "A cor preta simboliza a dor dos Maons do Templo por causa da morte do Mestre Hiram, o Iniciado fencio, e a perda da Palavra do Mestre. tambm smbolo do litgio, no universo das coisas, e na alma de todo homem que vive entre a luz e a escurido, o bem e o mal, a verdade e o erro, uma luta que comeou com o tempo e representada na Maonaria pelos esforos e pela ansiedade de alcanar a Luz." No so vistas na Loja ferramentas, visto que, devido a morte de Hiram, os trabalhos foram suspensos. Por outro lado, os trabalhes a que se dedicam os Mestres Secretos no so manuais ou operativos, so labores que no precisam de martelo, nem de machado, nem de qualquer outra ferramenta de artfice. No sanctus Sanctorum h um estrado de trs degraus. Exotericamente, os trs degraus representam as trs etapas da vida: juventude, maturidade e velhice, que so tambm os trs degraus do progresso atravs dos mistrios da Vida, degraus que levam o homem noo espiritual de tudo o que o cerca e o fazem aspirar a algo mais elevado e sublime. Os antigos egpcios davam-lho interpretao diferente e, como diz Ralph M. Lewis, nas escavaes realizadas naquele pas durante as quais foram desenterrados novos templos, verificou-se que trs escales conduzem sempre entrada desses templos ou altares interiores. Em nenhum lugar destes templos onde se encontram estes pontos sagrados deixam de ser encontrados trs degraus que a eles levam. E em seus comentrios em "Los Antiguos Smbolos Sagrados" diz Ralph M. Lewis: "A explicao ou interpretao deste smbolo encontra-se no tringulo, o mais antigo de todos os smbolos ou emblemas. O tringulo equiltero era um smbolo mstico, porque em qualquer posio em que fosse colocado sempre oferecia uma imagem correta. Neste sentido o quadrado e o cubo se assemelhavam muito ao tringulo. "O princpio encontra-se no algarismo trs (3). Este nmero representa os antigos princpios das divindades ou a lei da criao, a criao perfeita. "Portanto, no momento de acercar-se do santurio, eram dados trs passos (como se fossem os ltimos passos para alcanar a meta, e no como os trs passos que se do no princpio ou no meio de um percurso) para indicar que quem se acercava cesse ponto estava consciente ou recordava os trs princpios da natureza e de Deus que lhe dava existncia terrena. Porque, de acordo com a lei do tringulo, toda a existncia consciente do homem depende da unidade desses trs princpios. Exotericamente os trs princpios estavam expressos como corpo, esprito e alma." E continua o Ritual:

"Sobre um estrado de trs degraus, dois tronos: Um destinado ao Presidente que tem a designao de Poderosssimo Mestre e representa o Rei Salomo; outro dever ser ocupado por um alto Dignatrio ou um convidado especial, representando Hiram, rei de Tiro. No deve haver outros assentos, no estrado. (p. 3) O Trono representa o poder soberano e a dignidade real, que tem tambm por insgnias o Cetro e a Coroa real, e que encontraremos mais adiante, significando a realeza que o Iniciado pretende atingir atravs do domnio de seus impulsos inferiores e as suas aspiraes a um ideai excelso. O Rei Salomo representa a Sabedoria criadora, a Sabedoria que persegue um Ideal Interior com elevadas aspiraes, aquela Sabedoria luminosa e radiante, fecunda produtora de tudo o que belo, nobre e formoso. Hiram, Rei de Tiro, o emblema da Fora realizadora e da herica Virtude. Hiram a Vida elevada que domina e rege a Fora, dirigindo-se para a realizao de empreendimentos sublimes.

SENTIDO SANCTORUM

MSTICO

DOS

MVEIS

CONTIDOS

NO

SANCTUS

Diz o Ritual do Grau 4 ou do Mestre Secreto: "No canto do Santo dos Santos, direita do Poderosis.:, uma mesa coberta com pano preto, com a Arca da Aliana, as Tbuas da Lei, a Urna do Man. Encostado Arca, a Vara de Aaro, e pouco frente, o Candelabro de 7 velas, No canto esquerda, o Altar dos Perfumes, e na frente do Altar do Ir.: Tes.:, a mesa doa Pes da Proposio. Refere a Bblia, em xodo, XXIV, que, depois da sada dos hebreus do Egito, Deus celebrou uma aliana com este povo, dando-lhe estatutos para o seu governo e, por meio de instrues Moiss, instituiu o prprio culto, fornecendo minuciosos detalhes para a confeco do Tabernculo, dos mveis, utenslios e paramentos necessrios ao culto para a organizao dos sacrifcios, do cerimonial litrgico e do sacerdcio. O simbolismo do grau de Mestre Secreto tem ntima relao com este episdio bblico. A Loja transformada em Templo de Salomo e o Oriente em Sanctus Sanctorum, onde so vistos: 1 A Arca da Aliana 2 O Propiciatrio 3 A Mesa dos Pes da Proposio 4 O Candelabro de Sete Luzes 50 Altar do Incenso ou dos Perfumes e vrios outros smbolos. Vamos portanto estud-los em seus significados e em soas vrias interpretaes. Na verdade, o grau de Mestre Secreto pretende fazer entender ao Iniciado que Deus no pode ser abarcado pelos sentidos nem compreendido pela inteligncia, e procura libert-lo da noo de um Deus a quem foram atribudos vcios, paixes e preconceitos humanos, supersties estas que o Mestre Secreto precisa derrubar a fim de poder alcanar a Verdade. por esta razo que o ritual do 4 grau contm sentenas como estas: "Jamais fars imagens talhadas na pedra, semelhana das coisas que esto no cu, para ador-las. "No faas teus deuses de metal. Quando ergueres teus olhos para a abbada celeste nela vires o Sol, a Lua e as Estrias, no lhes dirijas nenhum culto, como faziam os povos de outrora. "No atribuas a Deus paixes e vcios humanos. Nunca d o seu Nome

aos fantasmas que tua imaginao engendrar." (pp. 20-21) Mostra o ritual que tudo o que a humanidade produziu como expoentes da inteligncia, se tem preocupado em libertar os povos da prtica de religies inferiores, lutando contra a adorao dos astros e o culto dos dolos materiais, para afirmar que esta tambm d preocupao da Maonaria: "A suprema e perptua preocupao da Maonaria a derrubada de todos os dolos que procura combater pacificamente, sejam eles preconceitos ou supersties, mentiras ou ignorncia, milagres ou tiranias, dolos religiosos ou dolos polticos. (p. 22) E assegura que a nica barreira existente entre os homens e a Verdade o conjunto de paixes, erros e preconceitos. Para o Mestre Secreto, porm, o obstculo poder ser transposto se souber utilizar a chave da perseverana, da energia e das intenes puras. E como prmio pelo esforo despendido pelo Mestre Maom a fim de obter xito em seus nobres propsitos, ele coroado com termos de oliveira e de louro, que os antigos consideravam emblemas do triunfo e da glria.

A ARCA DA ALIANA

O trabalho foi executado por Besaleel e Aholiabe (X. XXXI, 1-11). construir uma Arca, de acordo com os dados minuciosos recebidos. O trabalho foi executado por Besalel e Aholiabe (X. XXXI, 1-11). Nela deviam ser conservadas as Tbuas da Lei, uma Urna cheia de Man e a Vara de Aaro. Sobre as duas Tbuas da Lei estavam gravados os Dez Mandamentos. Na primeira, estavam os trs Deveres do Homem para com Deus. Na segunda, os sete Deveres do Homem para com o J seus semelhantes. A Arca da Aliana, que segundo Lenormand media 1,75 m de comprimento por 0,80 de altura e outros tantos de largura, era uma reproduo em ponto pequeno da Arca de No, que a inspirou, e servia como testemunho da Aliana do Senhor por intermdio de Moiss. A Arca de No geralmente representada por baixo do Arco-ris e as suas sete cores, ao qual ela est indissoluvelmente associada, como smbolo das relaes entre o cu e a terra. Segundo afirma Magister em seu 'Manual del Maestro Secreto: " o smbolo da aliana, ou seja, da reciprocidade construtiva entre o Homem e Deus, que tornou possvel a salvao do primeiro dos cataclismos naturais em que perecem os que no reconhecem a Onipotncia do Princpio Divino que neles reside, estabelecendo a aliana indispensvel com este Princpio (p. 152) Construda em madeira de Accia e forrada por dentro e por fora de ouro puro, a Arca da Aliana era o cofre em que os hebreus guardavam os seus maiores tesouros, tesouros msticos, espirituais e morais, pois as Tbuas da Lei que ensinam a Verdade Divina, o Man e a Vara de Aro so smbolos da Vida eterna. A Accia, por sua vez, rvore sagrada entre os egpcios, dos quais os hebreus acabavam de fugir, era, pela sua imputrescibilidade, tambm um emblema da vida eterna e, conseqentemente, da imortalidade e ao mesmo tempo da inocncia, ao passo que o ouro era o smbolo do poder e da magnificncia. Na Arca da Aliana reside, pois, um simbolismo bastante extenso, que o Mestre Secreto deve desenvolver no silncio do seu corao, pois um segredo mu to importante que s a ele interessa. Tratando dos smbolos contidos na Arca, em seu "Manual del Maestro Secreto", escreve ainda Magister: Com a branca chave, alegrica da pureza de suas intenes que o Mestre Secreto possui, pode ele averiguar o contedo da Arca. No obstante, a fragilidade do material de que se compe requer um cuidado extremo: a chave pode quebrar-se facilmente pomo o indicam alguma vez as alegorias relativas a este grau e o contedo da Arca permanecer oculto e impenetrvel, se no concorrem para form-lo o ouro da F, a prata da Esperana e o cobre do Amor." (p. 73)

E com referncia Urna do Man e Vara de Aro, Magister explica: "O Vaso de Man e a Vara de Aro, que se conservam na Arca junto das Duas tbuas da Lei, so os emblemas d Graa e do Poder que manam da perfeita observncia da Lei em seus dois aspectos: os dons do Altssimo que se recebem na proporo da nossa F, Esperana e Amor, com o reconhecimento de que Ele a Grande Fonte de tudo, o nico Poder e a nica Realidade.p(74) Sobre a tampa da Arca da Aliana, ou seja sobre o Propiciatrio, tambm chamada o Assento da Misericrdia manifestou-se, por uma nuvem visvel, a Glria Divina, que habita no Templo e no Tabernculo, e que os judeus chamam a Xekin, termo hebraico derivado da palavra Xakan, ou seja, morar, habitar. Esta nuvem era o resultado do sangue do sacrifcio que o Sumo Sacerdote verte sobre esta tampa pelos pecados do povo. Apareceu pela primeira vez sobre a Arca quando Moiss consagrou o tabernculo; e esteve depois disso na consagrao do Templo por Salomo, aonde foi transportada e onde permaneceu at a destruio do edifcio. A Xekin desapareceu depois da destruio do primeiro Templo e no esteve presente no segundo. A Xekin era o Smbolo da Glria Divina. Segundo afirma Ralph M. Lewis em Los Antiguos Smbolos Sagrados": Para os msticos, a Arca o emblema do lugar sagrado e secreto onde estavam depositadas e conservadas as coisas sagradas de ndole material ou mundana, que pertenciam ao Templo, aos Oficiais ou aos Irmos. "Neste sentido, a Arca significa um depsito muito diferente do Livro. Este continha e preservava as posses espirituais, as Leio Divinas, a outra continha e preservava as coisas secretas que pertenciam existncia terrena e aos trabalhos do Templo. Por isso, a Arca foi emblema do lugar oculto, selado e vigiado, onde se preservavam secreta e sagradamente os vnculos que uniam os Irmos." E mais adiante, o mesmo autor escreve: "Na origem, um templo era um espao ou rea de terreno destinado a f ns sagrados ou de adorao, onde homens e mulheres podiam congregar-se para fazer as suas oferendas e para meditar. Era terra sagrada. No era uma construo, porm simplesmente um lugar. "Era costume haver nessa rea um ponto focai, representado por uma pequena construo ou altar que recordava a presena de Deus. Este ponto focai foi chamado o Sanctus Sanctorum e o Altar chamou-se a Arca ou a Xekin. "Mais tarde, quando foram erigidos edifcios para encerrar e proteger o lugar sagrado, a Arca ou Xekin foi sempre colocada no centro. Era neste lugar onde se acreditava que descia, na terra, a conscincia de Deus. At ns chegou, atravs de quase todas as religies, a crena de que sempre que o homem dedica um lugar, uma coisa ou uma condio a Deus, ELE a est presente, santificando-o por ter-lha sido consagrado."

O PROPICIATRIO De acordo com as instrues recebidas de Deus (X. XXV, 17-22), Moiss mandou construir um propiciatrio de ouro puro, obra tambm executada por Bezaleel, o grande artista hebreu (x. XXXVII, 6-9). Sobre ele deviam ser colocados, um a cada extremidade, dois querubins de ouro batido de asas abertas por cima do propiciatrio, cobrindo-o. O propiciatrio devia ser disposto por cima da Arca, dentro da qual as Tbuas da Lei confirmavam a proibio de render culto a imagens. Em sua obra "Jesus e sua doutrina", A. Leterre escreve a .respeito dos querubins: "Os dois querubins emblemticos, de asas estendidas, da Arca de Moiss, cujo termo em hebraico significa Touro, smbolo da potncia criadora de Jeov, tinham a mesma analogia da estatueta de Amon com cornos (Carneiro), por isso que Moiss representado com esses adornos. A Bblia mesmo consigna que o Eterno (Jeov), ameaa seu povo com seus cornos. (p. 62) E prosseguindo, este autor desenvolve estranha teoria que consignamos aqui, sem comentrios, mais a ttulo de curiosidade: "Ora, ser admissvel que Jeov tivesse ordenado a Moiss, a construo da Arca, copando-a do culto de Amon? mais verossmil que este legislador tivesse recebido nos templos de Jetr, onde se iniciou, o plano dessa Arca, construda, como era, com ouro, prata, bronze, etc., servindo, de acordo com a formidvel cincia de que era detentor, de poderoso acumulador eltrico. " sabido que a atmosfera, em certas regies do globo, como no Canad, carregada de fludos eltricos de tal natureza e em to grande quantidade, que uma pessoa l pode acender um bico de gs simplesmente com a ponta do dedo. "No Egito, ento, esta propriedade ainda mais notvel, devido secura do ar. No , pois, de estranhar que sbios magos, como Moiss, conhecessem esta fora da natureza e que este tivesse sabido capt-la em seu formidvel acumulador, para aplic-la em certas oportunidades, quando seu povo recalcitrava ou contra inimigos em batalha. As extremidades das asas dos Querubins de ouro recebiam o potencial atmosfrico positivo e o condutor interior, que residia nos varais, que se comunicavam com o solo, o negativo. "Segundo rezam os livros da ndia, Semramis, rainha da Babilnia, tentou uma vez invadir este pas com um exrcito de dois milhes de homens. Os magos, unicamente por meio dos fludos eltricos, derrotaram seu exrcito, obrigando-a a transpor o rio Brahma-Putra, que, nesse lugar, ficou amaldioado at roje, razo por que indiano algum o atravessa. "Na histria da Grcia, encontra-se o mesmo emprego dessas foras para derrotar um exrcito invasor. "Houve mesmo Pontfices fulminados pelo raio, quando, mal isolados, invocavam o fogo celeste: Invocare fulmine, cogere fulmine, diz a frase

latina. Foi pela mesma razo que Zoroastro foi fulminado. (pp. 62-63) O famoso Papus trata desse mesmo assunto em seu TMSO, em que dizia: Os nossos eletricistas ficariam em situao de inferioridade perante esses sacerdotes egpcios e seus iniciados (gregos e romanos) que manejavam o raio, como ns empregamos o calor, e o faziam descer sua vontade. " Saint-Yves d'AIveydre que vai mostrar-nos, (em sua Mission de Juifs"), como era posto em prtica este segredo que constitua um dos costumes entre os mais ocultos dos santurios. "Na Histria eclesistica de Sozomeno (liv. IX, cap. VI) pode-se ver a corporao sacerdotal dos etruscos defendendo com troves, contra Alarico, a cidade de Nrnia que no foi tomada. "Tito Lvio (liv. I, cap. XXX) e Plnio (Hist, nat, liv. II, cap. Llll, e liv. XXVIII, cap. IV) nos descrevem a morte de Tlio Hostlio querendo evocar a fora eltrica segundo os ritos de um manuscrito de Numa e morrendo fulminado por no ter sabido prever o choque de retorno. "Sabe-se que a maior parte dos mistrios entre os padres egpcios no era mais que o vu com o qual encobriam as cincias e que ser iniciado em seus mistrios era ser instrudo nas cincias que eles cultivavam. Por isso davam a Jpiter o nome de Elcio ou Jpiter eltrico, considerando-o como o raio personificado, o que se deixava atrair sobre a terra pela virtude de certas frmulas e prticas misteriosas; pois Jpiter Elcio no significa outra coisa seno Jpiter suscetvel de atrao, Elcio provm de elicere, segundo Ovdio e Varo. (pp. 20-21) Durante a Antigidade e a Idade Mdia homens de talento consignaram em seus escritos muitas coisas maravilhosas que foram acreditadas graas sua fama e pessoas de talento quiseram transportar esses contos at os nossos dias. Existem, na verdade, coisas que escapam ainda s investigaes cientficas, mas todo o cuidado pouco, porque tambm existem dogmas cientficos. Se a F uma virtude, a credulidade no. recomendado, por outra, ao Mestre Secreto a inocncia, mas no a ingenuidade.

A MESA DOS PAIS DA PROPOSIO

Em xodo XXV, 23-29, Deus ordena a Moiss de fazer uma mesa, dando-lhe as instrues sobre os detalhes, e no versculo 30 determina: 30 Pors sobre a mesa os pes da proposio diante de mim perpetuamente. Em Levtico XXIV, 5-9, Deus instrui a Moiss como devero ser feitos os pes e de que maneira a oferta dever ser feita: 5 Tambm tomaras a flor da farinha, e dela cozers doze pes, cada um dos quais ser de duas dzimas de uma efa. 6 E os pors em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa de ouro puro perante o Senhor. 7 Sobre cada fileira pors incenso puro, que ser, para o po, como poro memorial; oferta queimada ao Senhor. 8 Em cada sbado, Aro o por em ordem perante o Senhor continuamente, da parte dos filhos de Israel, por aliana perptua 9 E ser de Aro e de seus filhos, os quais o comero no lugar santo, porque coisa santssima para ele das ofertas queimadas ao Senhor, como direito perptuo. Portanto, so doze os pes e no trs como o exige o Ritual do 4 grau de G.: O.: B.:, posto que esses pes so oferecidos ao Altssimo pelas doze tribos de Israel, um para cada e no quatro tribos para um. Isto confirmado por Magister em seu "Manual del Gran Elegido", o qual assim se exprime: "Os doze pes de proposio que as doze tribos oferecem ao Altssimo constituem uma referncia mais direta aos doze signos zodiacais, na ordem em que usualmente lhes reconhecida; as doze divises cclicas do Ritmo Csmico e Terrestre da Vida, e ao mesmo tempo os doze setores que diferenciam radialmente todo campo enrgico vital (p. 108)

O ALTAR DOS PERFUMES

A Bblia (X. XXX, 1-10) refere-se a ordem dada por Deus a Moiss para a confeco de um altar para nele queimar incensa O altar era de forma quadrada, coberto de ouro e com "chifres que formaro uma s pea com ele". Os altares dos antigos eram de duas categorias: para os sacrifcios e para o incenso. Os primeiros eram erigidos fora e em frente ao Templo, somente os segundos eram permitidos no interior. Supem alguns pesquisadores que o incenso servia para afugentar os maus odores, sendo utilizado para corrigir o ar viciado dos templos subterrneos. Segundo a "Encyclopaeda" de Mackey, o uso do incenso fazia parte do culto Divindade, sendo comum a todos os povos da antigidade. Porm, em Maonaria, o incenso o smbolo da prece. Entretanto, Jules Boucher (LSM) observa que o incenso e a fumaa que ele produz, possuem uma ao anti-sptica j comprovada, e esta ao fsica acompanhada de uma ao" psquica; ela produz um estado de alma particular propcio elevao espiritual". O incenso que se emprega nas Igrejas uma mistura de vrias resinas, mistura na qual, s vezes, no entra sequer um gro de incenso puro. A palavra designa "tudo o que queima", sem indicar qualquer material em particular. O verdadeiro incenso o Olbano (Oleum Libani) ou leo do Lbano. Para as fumigaes manicas, Jules Boucher preconiza uma mistura em trs partes de Olbano, duas de Mirra e uma de Benjoim, que tem um odor bastante agradvel e que, na sua opinio, simbolizaria os trs mundos: divino, humano e material, acrescentando: "As velas e as fumigaes so, em nossa opinio, o coadjuvante indispensvel das cerimnias manicas, s quais do aquela nota "sagrada" que deve reinar nos Templos. Dizemos bem um "coadjuvante", pois evidente que no modificam os ritos fundamentais da Ordem Manica." (pp. 122-123)

O CANDELABRO DE SETE LUZES

O candelabro de sete luzes, velas ou braos, uma das qual? devia estar continuamente acesa para o servio do Tabernculo, foi confeccionado de acordo com as instrues emanadas do Altssimo, segundo o xodo, XXV, 3140. Este candelabro tinha sete ramos, trs de cada lado e um no centro, e estava colocado ao lado oposto ao da mesa dos Pes de Proposio, que pretendia iluminar obliquamente, e para tanto as lmpadas estavam dispostas de maneira a ter vista para o Oriente e o Sul. No simbolismo judaico, segundo alguns comentadores, os sete ramos indicavam os sete planetas clssicos dos antigos; outros, porm, pensam tratar-se dos sete dias da semana. Os cristos primitivos fizeram do Candelabro de sete ramos um emblema alusivo ao Cristo, "A Luz do Mundo" e, neste sentido, tornara-se um dos smbolos favoritos da arte crist primitiva. Existe grande analogia entre o Candelabro e a Arca da Aliana, sendo ele mais uma testemunha da aliana mstica existente entre a criatura e o Criador e do homem com o Princpio de Vida. E explica Magister: "Por esta razo, a Arca h de ser iluminada pelo candelabro de sete luzes, que so ao mesmo tempo os sete Elohim ou Criadores (manifestados nos sete raios, as sete Foras Planetrias e nos sete Anjos que se sentam diante do Trono de Deus), as sete virtudes, as sete Artes e os sete dons do Esprito Santo: Sabedoria, Inteligncia, Conselho, Juzo, Fortaleza, Cincia e Temor a Deus (Compreenso da Lei). ''Estas sete luzes filosficas devem iluminar e completar, no Mestre Secreto, a F, a Esperana e o Amor, cujo conhecimento prtico foi objeto dos trs graus simblicos. A Devoo e o Respeito Lei, vm primeiro e conduzem naturalmente verdadeira cincia discernimento e conhecimento da Realidade. Es e conhecimento a verdadeira fora do Iniciado: a Fora Invencvel que se torna manifesta como fortaleza de carter. Por sua vez, a Retido do Juzo, que nasce da firmeza do discernimento, a base de todo so conselho, sem o qual no pode haver verdadeira inteligncia. E a Sabedoria, que vem por ltimo, a primeira em categoria, pois integra em si todos os demais dons. A ela refere-se Joo Batista, personificao da Inteligncia, quando diz: "Este aquele de quem eu dizia: Aquele que vem atrs de mim, antes de mim". "As sete luzes ou fogos, devem ser acesos e brilhar no Santurio de nossa ntima conscincia, ante a Arca ou receptculo arcano, smbolo daquela Aliana que nos converte em verdadeiros Maons Obreiros Iluminados e Conscientes do Grande Arqutipo, que se dedicam com F, Ardor, Liberdade e Firmeza realizao de seus planos, com um conhecimento cada vez mais perfeito e uma observao de suas Leis cada vez melhor. (pp. 150-151)

Referindo-se ao Apocalipse, A. Leterre (JSD), fala do Candelabro de 7 braos dizendo: "O sistema planetrio, ali, est designado, sem nenhuma espcie de equvoco, por um castial de 7 braos ou por 7 castiais e por 7 estrelas que empunha o gnio luminoso, semelhante ao deus princpio, Ormuzd, adorado pelos persas. "Este emblema simbolizava os 7 grandes corpos celestes (Sol, Lua, Jpiter, Saturno, Marte, Vnus e Mercrio) nos quais se distribui a luz incriada e no centro dos quais brilha o Sol, seu principal foco. o anjo do Sol que, sob a forma de gnio resplandecentes de luz aparece a Joo e lhe descobre os mistrios que ele deve revelar aos iniciados. "So os prprios escritores judeus e cristos que nos fornecem a explicao que damos dos 7 castiais que exprimem aqui a mesma idia cosmognica, indicada pelo smbolo do castial de 7 braos, colocado no templo de Jerusalm. "Clemente, bispo de Alexandria, pretende que o castial de 7 braos, colocado no meio do Altar dos perfumes, representava os 7 planetas. De cada lado partiam trs braos suportando cada um, uma lmpada. No meio estava a lmpada do Sol, centralizando os 6 braos, porque este astro colocado no meio do sistema planetrio, comunica sua luz aos planetas que esto abaixe e acima, segundo as leis de sua ao divina e harmnica. "Josefo e Filon, dois escritores judaicos, do a mesma explicao. O autor do Apocalipse nada mais fez, portanto, do que empregar um emblema aceito para exprimir os sistemas harmnicos do Universo, no santurio do qual a iniciao introduzia o homem.

SMBOLOS DO GRAU DE "MESTRE SECRETO"O SINAL DO SILNCIO O Sinal do Mestre Secreto se faz colocando-se os dedos mdio e indicador sobre os lbios, significando silncio e segredo. Na Introduo que ARYAN fez para o livro "La masoneria Oculta y la Iniciacin Hermtica de J. M. Ragon, ao referir-se a este smbolo este prefaciador comentava: "O smbolo em Maonaria, assim como em ocultismo, sempre acompanhado de silncio. Calar uma das virtudes que deve possuir o iniciado. Dizia Carlyle que o silncio " o elemento em que se plasmam as grandes coisas para sarem com o templo luz meridiana da vida completamente amoldadas e majestosas". "Falar, no , como dizia um clebre francs, a arte de ocultar o pensamento, mas de par-lo e de sufoc-lo... A palavra coisa temporal; o silncio, coisa eterna". O silncio tem sido exaltado em todas as escolas iniciticas como eterno dever do homem. Os discpulos de Pitgoras eram submetidos a uma grande prova de silncio. Os iniciados de Elusis saam do antro onde se encontrava o leito de Persfone com um dedo sobre os lbios para significar que o que tinham experimentado era inefvel. Os exerccios de concentrao das escolas iogues so tambm provas de silncio nos quais a alma se isola do mundo dos sentidos, acalma suas paixes e contempla-se a si mesma. CETRO Nos Altos Graus, o Cetro o smbolo do poder, um dos atributos de Salomo que neles desempenha papel to preponderante. No grau de Mestre Secreto, como nos seguintes da srie dos graus de Perfeio, o Cetro substitui o Malhete para dar sobre a espada os golpes simblicos da consagrao. Representa Poder ^e Unidade que se manifesta na Inteligncia (mo esquerda) como sabedoria, e na Vontade (mo direita) como capacidade e efetividade de domnio. Ambos estes aspectos do smbolo tm relao com os dois aspectos da letra lod, conhecida pelo Mestre Secreto e que se manifestam como princpios e potencialidades ativas no homem (MMS pp. 86-87) CHAVE Em nosso GDEMS, escrevemos longo artigo sobre a chave (VEP) em que dizamos que nos Altos Graus manicos a chave o smbolo do Segredo. Segundo Adoum, a chave a razo princpio da Sabedoria Infinita. o pensamento concentrado com o qual se abre a Arca. (p. 21) Da mesma forma diz-se que as chaves msticas so as palavras sagradas ou de passe que, simbolicamente, servem paia abrir o Templo.

COROA Ornato muito usado na Antigidade para cingir a cabea, sendo as primeiras consagradas s divindades segundo as plantas que fazem parte de seus atributos (ver GDEMS). Os sacerdotes e sacrificadores portavam, durante os sacrifcios, coroas de oliveira a de louro e assim segundo os seus cargos, os magistrados, os embaixadores, os atletas, os militares, etc. Tornou-se depois um atributo do poder. Assim, desde Jlio Csar, os imperadores usaram a coroa triunfal que d louro, e assim foi tambm usada na Maonaria como emblema de majestade, poder, martrio, glria e triunfo. JIA DO PRESIDENTE DA LOJA DE PERFEIO um Delta dourado tendo, no anverso, inscritas em forma de tringulo, as letras I (Jota) em cima, Alpha (A) esquerda e Omega (O), direita em baixo. Jota (I) significa a existncia, Alpha (A), o comeo, e mega (O), por ser a ltima letra do alfabeto grego, o fim. Tambm dispostos em tringulo, no reverso, so vistos smbolos alqumicos. Em cima o do ouro (um crculo); direita o da prata (um crculo encimado por uma meia-lua, e por baixo uma pequena linha vertical) e, esquerda, o do cobre (um crculo com uma pequena cruz grega em baixo). As letras do anverso Jota, Alpha e mega formam um antigo hierograma IAO, usado pelos gregos, semelhante ao lod, H, Vau hebraico e o AUM hindu; smbolos fonticos da divina Triada da qual o Tringulo o smbolo grfico. Quanto aos smbolos alqumicos do reverso, sabe-se que, em esoterismo, cada metal tem um nome astrolgico e corresponde a um planeta. Assim, o ouro est ligado ao Sol, a prata Lua e o cobro a Vnus. Podemos ento traar o quadro do que eles representam esotericamente: Sol ouro esprito espiritualidade idealidade, perfeio. Lua prata vida ou alma; segundo os hermetistas, objetividade, intelectualidade, sentimento puro. Vnus cobre, corpo, sensibilidade, instintividade, sexualidade. Descrevendo a jia do Presidente de uma Loja de Perfeio, diz a "Liturgy of A. A. S. R.": "O tringulo, que a jia do Presidente, como o que est dentro de um crculo suspenso no Oriente representa o Grande Arquiteto do Universo. Os trs lados dele so Sabedoria, Fora e Beleza, ou, mais propriamente, Sabedoria, Poder e Harmonia; trs atributos divinos muito falados pelos Maons; Sabedoria que concebe, Poder, que cria e Harmonia, que regula e preserva o universo. "O universo simbolizado por ns, como o era pelos antigos, por um crculo. A estrela flamejante de cinco pontas representa a grande luz central, que muitas naes adoraram no sol; e a letra IOD circundada por seus esplendores, a inicial hebraica do nome da grande fonte de luz, o verdadeiro DEUS, que os Maons reverenciam", (pp. 18-19)

Segundo escreve Papus no sculo XIX: Os hindus e sobretudo a nao chinesa, estacionaria por excelncia, pois ainda hoje emprega a datilografia primitiva, conservaram este primeiro nome do Criador que o homem no devia pronunciar nunca, IAO, nome bblico e trinitrio. lod, H, Vau. H, que, com as aspiraes arcaicas, produziu entre o povo de Deus Jehaho, Jehov ao passo que entre os infiis tornou-se Jovis, donde Jovis Pater. "O primitivo IOA produziu por analogia a trplice divindade egpcia sis, Osris, Anbis. Os nomes e a forma so a obra dos homens; o esprito, o prottipo, a onipotncia eterna. O LAUREL E A OLIVEIRA Segundo Adoum, estas folhagens simbolizam a vitria sobre si mesmo e a paz na vida espiritual e fsica. Significam vitria paz, o que se consegue pelo triunfo do Esprito sobre a Matria. Diz porm o "Manual del Maestro Secreto" que o Laurel e a Oliveira que coroam o Mestre Secreto "so o emblema da Vitria alcanada sobre si mesmo, sobrepondo os seus ideais aos seus vcios, erros e paixes, e a paz da alma que deriva desta conquista a Paz que sucede s tempestades interiores, luta obscura com os instintos e tendncias negativas inteiramente desconhecida por aquele que no tenha triunfado alguma vez, vitoriosamente, na luta sobre as suas tendncias inferiores. Somente quando sabemos levar intactos os nossos Ideais no Ocidente da vida material, podemos efetivamente merecer esta coroa mstica", (p. 82) A oliveira da Paz identifica-se, simbolicamente, com o Rei Salomo; o rei universalmente reconhecido e renomado por sua sabedoria e cujo nome significa igualmente paz. O laurel o smbolo d vitria que acompanha o homem, segundo a elevao de suas aspiraes. Assim, enquanto o laurel a recompensa do mrito, a oliveira o da fidelidade. E essa ltima tem como significados simblicos: a Paz, a Caridade, a Abundncia e a Fecundidade.

PAINEL DO GRAU 4 Segundo Vassal (CCM), o painel deste grau compe-se do santurio do Templo, fechado por uma balaustrada e pela palavra de passe do grau que significa balaustrada. No interior do santurio e prximo a esta balaustrada, acha-se figurado um tmulo que parece representar aquele destinado a conter os despojos mortais de Hiram. A guarda desta parte do Templo era confiada aos levitas e a chave da balaustrada lhes era igualmente confiada, o que certamente deu a idia aos autores do R. E. A. A. de com estes elementos formar os Mestres Secretos, cuja marca distintiva uma chave semelhante a dos camareiros, que teve ser figurada sobre o avental.

TEMPLO DE SALOMO Mackey (SOFM) escreve nesta sua obra: "Os construtores da antiga Jerusalm construram um templo terrestre e material que devia ser consagrado ao servio e ao culto de Deus uma casa na qual Jeov devia morar visivelmente por meio de sua Xekin (sua glria) e de onde, por Urim e Tumim, devia fazer ouvir os seus orculos e governar e dirigir o seu povo escolhido. "Mas a arte operativa (a construo de edifcios materiais) tendo; terminado para ns, como Maons especulativos, simbolizamos os trabalhos dos nossos predecessores empregando-nos na construo do templo espiritual em nossos coraes, templo puro e sem mculas, digno de ser a morada d'Aquele que o autor de toda pureza onde Deus ser adorado em esprito e verdade, e de onde todo mau pensamento e toda paixo desregrada estaro banidas, como o pecador e o gentio estaro banidos do santurio tio templo judaico, "Esta espiritualizao do templo de Salomo a primeira de todas as instrues da Maonaria, a mais importante e a mais profunda de todas."

OS GRAUS POR COMUNICAO

Como j dissemos em outra parte deste livro, existem no Rito Escocs Antigo e Aceito graus que no so mais praticados, ou seja no se exige mais uma iniciao aos candidatos para conferi-los. Comportam apenas uma instruo dada pelo Presidente da Oficina, sem qualquer espcie de cerimonial inicitico. Diz-se ento que tais graus foram conferidos por comunicao. Nas Lojas de Perfeio, no Brasil, tais graus so os seguintes: 5, 6, 7, 8, 10. 11, 12 e 13.

5 GRAU

DENOMINAES do Grau da Oficina do Presidente dos Irmos OS OFICIAIS Presidente 1 Vigilante M. de Cerim. Adonhiram Stolkin Zerbal Mestre Perfeito Loja de Mestre Perfeito Trs vezes Poderoso ou Douto Mestre Venerveis Mestres Perfeitos

Categoria e Interpretao do grau Este grau pertence 4 categoria, a dos bblicos ou israelitas. A sua interpretao, segundo certos escritores, "eternidade, no temporalidade", sendo consagrado "a todas as verdades e a todos os conhecimentos teis enumerados sobre pedra cbica", segundo outros. Sendo um grau de meditao inferior, a sua finalidade e princpio moral honrar a memria dos Irmos, qual se deve render respeitoso culto". Ornamentao da Loja A Loja armada de verde, e ornamentada com quatro colunas brancas, levantadas em cada canto, distncia igual. Dezesseis luzes a iluminam, quatro em cada ponto cardeal, cada grupo de quatro formando um esquadro, smbolo da Perfeio. O altar recoberto por um pano preto, semeado de lgrimas. Sobre ele um rolo de pergaminho, o livro das Constituies, o esquadro, o compasso, o malhete e a rgua. INSGNIAS Fita de cor verde esmeralda, como simbolizando a Luz, e, por extenso, a Iniciao. posta a tiracolo da direita para a esquerda. Jia compasso aberto a 609 sobre um arco de crculo graduado. Avental com abeta verde, tendo, no centro da parte branca, uma pedra cbica e sobre ela um J.: cercado de sete crculos a igual distncia um do outro. COBRIDOR DO 5 GRAU Palavra Sagrada Palavra de Passe Jehovah Accia

Sinais De admirao: Levantar as mos e os olhos para o cu, deixar cair os braos, cruzando-se sobre a fronte, e voltar a vista sobre a terra. De reconhecimento: Ajuntar pouco a pouco os ps e as pontas uma outra, tocando-se os joelhos; levar, reciprocamente, a mo direita sobre o corao e depois sobre o lado direito, formando uma esquadria. Toque Levar mutuamente a mo esquerda sobre o ombro direito; pegar na mo direita um do outro, tendo o polegar afastado. Marcha Formar um quadrado por quatro passos unidos: 1, com o p direito para a direita e unindo o esquerdo; o 2, com o p esquerdo para a frente e unindo o direito; o 39, com o p esquerdo para a esquerda, e unindo o direito; e o 49, com o p direito para trs, e unindo-lhe o esquerdo, o que perfaz o quadrado. Bateria Quatro pancadas iguais e espaadas (!!!!). Idade Na abertura dos trabalhos um ano, e no encerramento sete, todos juntos oitos anos. Tempo de trabalho Ao abrir, uma hora: ao encerrar, sete horas.

DICIONRIO DAS PALAVRAS Jehovah o tetragramaton inefvel e impronuncivel IHVH, o grande nome de Deus. Era um dos mistrios do interior do Templo e a sua verdadeira pronncia no conhecida. Somente o Sumo Sacerdote tinha a permisso de pronunci-lo e apenas uma vez por ano, no dia da Expiao, 109 da lua de Thisrri, enquanto os levitas faziam grande rudo para que no fosse ouvido pela multido. Para evitar de pronunciar o Tetragramaton inefvel, os judeus o substituram pela palavra Adonai. A palavra Jehovah foi inventada pelos massoretas, doutores judeus autores de trabalhos filolgicos conhecidos pelo nome de massora. Combinando as letras consoantes de IHVH com as vogais de Adonai, constituram a palavra Jehovah, verdadeiro barbarismo que os judeus jamais admitiram e que, entre os cristos, data apenas do sculo XVI. Accia Trata-se de um arbusto com espinhos que tira o seu nome de ak, palavra grega que significa ponta. Por serem sempre verdes as suas folhas e a sua madeira incorruptvel, a accia tornou-se uma rvore sagrada, simbolizando a imortalidade. O vocbulo grego akakia significa tambm "sem maldade, inocncia, franqueza, sinceridade, honestidade", qualidades estas que deveriam ser o apangio dos Maons, e particularmente dos deste grau em diante, razo por qu foi dada a este grau como palavra de passe.

LENDA DO 5 GRAU A lenda de Hiram continua no grau de Mestre Perfeito e tem como principal finalidade a inumao do corpo de Hiram Abif, como tambm a translao de seu tmulo. Salomo excita os Mestres a procurarem os assassinos de Hiram e a vingarem a sua morte. Segundo B. Clavel (Hist. Pittoresque de Ia F. M.), o privilgio que esta distino conferia aos irmos que a obtiveram consistia em serem os nicos a saber que o corao da vtima repousava em uma urna colocada sobre o mausolu levantado a Oeste do templo. Conheciam assim a soluo da quadratura do crculo que, depois, infelizmente foi perdida". Tendo sido encontrado o corpo do Mestre Arquiteto, Salomo ordenara a Adonhiram, que o substitura frente dos trabalhos, que preparasse magnficos funerais aos quais deveriam comparecer todos os obreiros devidamente revestidos com aventais e luvas brancas. O corao de Hiram embalsamado, foi exposto venerao pblica, em uma urna colocada no terceiro degrau do Sanctus Sanctorum. E o mausolu que Salomo mandara construir para receber os restos mortais de Hiram Abif, era de mrmore branco e preto, tendo sido terminado em apenas 9 dias. Diz ainda a lenda que, trs dias depois da cerimnia fnebre, Salomo visitou o Templo acompanhado de sua corte, e depois de haver examinado tudo, em um transporte de alegria ao mesmo tempo que fazia o sinal de admirao, exclamara "Est perfeito!". Alguns atribuem o ttulo do grau a essa exclamao de Salomo, outros porm atribuem a denominao de Mestre Perfeito, como sendo um justo prmio aos conhecimentos de to experimentados Mestres, que ficaram integrados aos vrios e transcendentes estudos que se faziam na sala das reunies ou Captulo. A construo do mausolu no limitado espao de 9 dias, pretende lembrar ao Mestre Perfeito que a constncia e uma profcua atividade produzem resultados admirveis. CONTEDO FILOSFICO DO 5? GRAU Segundo Paul Naudon (HRHGM), que se baseia no Ritual: "O Maom que alcanou este grau estuda a filosofia da natureza e recebe a soluo do problema da quadratura do crculo filosfico apresentado no grau precedente. "Ao encontrar novamente a palavra, que Jehovah, ele alcana o objetivo. Aprendendo que o cumprimento do Dever, ao qual convidado na qualidade de Mestre Secreto, a realizao "do elevado princpio que est em ns e no fora de ns", ele descobre que a Chave do Conhecimento, enquanto objeto e verdade absoluta: no est no conhecimento considerado de modo mediato de apreenso desta, mas na participao direta e imediata ao Principio, o qual est imanente no iniciado. "O conhecimento descobre esta Verdade, esta revelao em sua conscincia filosfica pela vitria sobre si mesmo. Compreende tambm, nos termos do ritual, que "o homem, ser finito, no poderia roubar Natureza os seus mais ocultos segredos, nem criar as Cincias e as Artes se a sua

inteligncia no fosse uma emanao direta da Causa Primeira", e extrai disto ''esta considerao imediata de que somos todos livres, de que somos todos irmos, de que somos todos iguais". Os conceitos de liberdade, de fraternidade e de igualdade assumem assim um valor antolgico". Por sua vez, Paulo Rosen (SyC, em seu livro escrito para combater Maonaria, faz os seguintes comentrios: "Os conhecimentos da inteligncia humana apresentam-se sob dois aspectos correlativos; os conhecimentos gerais, os que todos devem possuir e que esto circunscritos no crculo da vida material e os conhecimentos especiais ma s elevados, que absolutamente no exigem as condies materiais da existncia. Estes conhecimentos especiais constituem o mundo intelectual reservado a um pequeno nmero, no qual admitido o Mestre Secreto que se converte em Mestre Perfeito. Segundo a lenda judaica, os Mestres Perfeitos constroem um mausolu em lugar afastado, onde foram transportadas as cinzas de Hiram. o emblema da reserva que devem manter os Maons relativamente s verdades que possuem, no as revelando multido seno na medida que era as possa compreender e unicamente quando tais verdades forem teis meta perseguida pela Maonaria. "O 5 grau completa, magistralmente, os ensinamentos dos quatro graus precedentes. Ao conhecido princpio "Gerao e no Criao", acrescenta-se o seguinte: Eternidade e no temporalidade tia existncia da humanidade". As palavras sagradas e da passo exprimem esta verdade e por sua vez o sinal relembra que existe a conscincia." Ragon (CFIAM) diz tambm que o Mestre Perfeito conhece o crculo e a quadratura e que este grau relaciona-se com o quaternrio, ou seja com a mnada unida ao ternrio. De certo modo, o 5 grau constitui o complemento do grau de Mestre, pois enquanto aquele oferece o cenrio da morte, este apresenta o da vida, completando assim o sistema, pos nenhuma dessas modalidades pode existir sem a outra. As caractersticas distintivas do grau so as seguintes: 1 A cor verde, emblema da vegetao e da vida, simbolizada no grau de Mestre por meio do ramo de accia, relembrada neste grau pela Palavra de Passe. 2 A aplicao do quaternrio ou de seus mltiplos, nmero que designa o dos elementos geradores. 3 O emprego do famoso Tetragramaton Jehovah, o qual segundo se supe, era a Palavra Primitiva do Mestre... De acordo com Ragon, este grau foi tirado do terceiro Livro dos Reis, Cap. V a VIL Mas desde ento, o terceiro Livro dos Reis passou a ser o primeiro, visto que os dois primeiros passaram a ser chamados 1 e 2 Livros de Samuel. O circulo e o quadrado so os emblemas do grau: o primeiro representa o G.: A.: D.: U.: que no tem princpio nem fim; o segundo simboliza a figura que indica que o Mestre Perfeito conhece a Natureza e a si mesmo. *** Segundo o Dr. Acosta (MMG), os trabalhos do 5 grau tendem a demonstrar que o homem infinito ao passo que tudo que possui finito.

Trata-se, pois, a conseqncia de que todos somos livres e iguais. Neste grau, investiga-se o "objetivo e o subjetivo' 1, a "Psicologia individual", a 'Alma e a sua imortalidade, alcance da Razo". O Mestre Perfeito tem por nome "Conscincia e Alma" e sustenta o princpio da "Liberdade, Igualdade e Fraternidade da linhagem humana, estudando e aprendendo a dominar as paixes e ensinando a destruir o fanatismo". O tema central do 5 grau o Conhecimento, caminho para a Liberdade e a Perfeio. O Conhecimento pode ser definido como um ato do esprito que procura formar uma noo sobre as coisas, seja atravs da imagem visual ou ttil, seja atravs da elaborao do juzo e do raciocnio. O mais importante dos conhecimentos para o homem , naturalmente, o conhecimento de si mesmo o qual, pela autocrtica que implica, torna-se o caminho mais certo para a perfeio do esprito e do corao. A perfeio, destino e meta da natureza humana, conseguida pelo desenvolvimento harmonioso das faculdades de que o homem se acha dotado pela justia e fraternidade nas relaes com os seus semelhantes. o objetivo que o Mestre Perfeito procura atingir com o maior empenho. Isto requer, porm, constncia, perseverana e persistncia. Nada se faz sem pertincia, principalmente quando se trata de desbastar a pedra bruta e ningum jamais percorreu o caminho da perfeio aos saltos: caminho demasiadamente escabroso, s pode ser palmilhado com prudncia e lentido. medida que seus conhecimentos aumentam, o homem se civiliza e vai perdendo os seus temores perante o desconhecido, libertando-se, por conseguinte do fanatismo. Assim o deus perturbador e inquietante do primitivo perde aos poucos a sua ferocidade, transformando-se num Deus de Amor e de Bondade e convertendo o homem-fera primitivo em um ser tolerante, caridoso e fraterno, os bons sentimentos que marcam a diferena existente entre o homem selvagem e o homem civilizado.

6 GRAU DENOMINAES do Grau da Oficina d Presidente dos Irmos OS OFICIAIS Presidente 1? Vigilante 2? Vigilante M. de Cerim. Cobridor Demais Ofic. Recipiendr.

Secretrio intimo ou Mestre por curiosidade Loja de Secretrio Intimo Trs vezes Ilustre ou Sapientssimo Mestre Guardas de Salomo Representa Salomo Representa Hiram, Rei de Tiro Capito dos Guardas Tenente dos Guardas Sentinela Ocupam os lugares vazios Representa Joaben

Categoria e Interpretao do Grau Este grau pertence 4 categoria, a dos graus israelitas ou bblicos. A sua interpretao "possuir o segredo do mal, evit-lo e venc-lo. O grau consagrado necessidade de aprender, que produziu as descobertas preciosas, e aos perigos de uma v curiosidade". O tema foi escolhido no I Livro dos Reis, Cap. IX, vers. 11-13. O grau baseado na idia de aprendizagem do comando, e sua moral resume-se no respeito que devemos aos segredos alheios, cuja descoberta e divulgao devemos evitar. Como deduo lgica, somos induzidos a empregar todos os nossos teis esforos em tudo quanto concorrer para a paz, harmonia e progresso da Humanidade, da Ptria e da Maonaria. Ornamentao da Loja O templo deste grau pode ser organizado em qualquer sala. Deve ter cortinas vermelhas. No Trono, estaro colocadas duas cadeiras: a da direita para Salomo e a da esquerda para Hiram, Rei de Tiro. Sobre o Trono, duas espadas e um rolo de pergaminho. Debaixo do dossel, um quadro com o smbolo do grau. No corpo do Templo, assuntos para o Capito e o Tenente dos Guardas. No Altar dos Juramentos, ficar a Carla Constitutiva da Loja, tendo, por cima, um Tringulo equiltero dourado. Na antecmara, iluminada por uma lmpada, ficaro os guardas de Salomo. INSGNIAS Fita Colar carmesim ao pescoo, do qual pende a jia: trs tringulos de vrtice para baixo: um em cima, dois em baixo, dourados. Avental Branco, forrado de carmesim, tendo sobre a abeta um tringulo com a vrtice para cima, bordado a ouro.

COBRIDOR DO 6? GRAU Palavra Sagrada - Ivah Palavra de Passe - Joaben Resposta Zerbal

Sinais - Levar a mo direita ao ombro esquerdo, e depois fazendo-a descer at o quadril direito como se descrevesse um tiracolo. Resposta: Cruzar as mos sobre o peito, tendo os polegares levantados; depois, deix-las cair at o punho da espada, elevando os olhos ao cu. Toque Tomar-se mutuamente a mo direita. Um virando a mo de um lado, diz: Berith; o segundo, fazendo o mesmo movimento do outro lado, diz: Neder; o primeiro, fazendo voltar posio primitiva, diz: Schelemonth. Marcha - No h. Bateria - Vinte e sete pancadas ou seja nove repetidas por trs vezes (! ! ! I ! ! ! !), ou seja (8 e 1; 8 e 1; 8 e 1). Tempo de trabalho Da terceira at a sexta hora do dia. DICIONRIO Ivah Ver no "Dicionrio" do 4 grau. Joaben De acordo com a construo hebraica da palavra Yuh-abin (lod, Vav, Me Aleph, Beth, Nun), o seu significado a Divina Retido ou Imparcialidade". No entanto, segundo J. Boucher (LSM), esta palavra deveria ser escrita Jhaoben, que significaria "Filho de Deus". Porm o uso teria consagrado a pronncia Johaben, ao passo que a palavra Johaber seria errada. Existem cobridores que utilizam a palavra Joabert, que uma corruptela francesa do hebraico Yuh-aber (lod, Vav Aleph, Beth, Resch), que significa "a Divina Energia, Vigor, Potncia ou Grandeza", atributos de Deus. preciso notar-se que em francs a letra "t" fim da palavra no pronunciada. No entanto, A. Pike (SH'D) afirma que Yu-aber tem o sentido de Energia ou Ereo da Divindade, com um significado flico (que Deus tinha em todas as religies da antigidade) equivalente a "Energia geradora" e que os antigos representavam por grandes pedras verticais. Yu-aben deve possuir um sentido semelhante: significa "Ereo" e Yu-aber "Fora". As duas palavras so vlidas e se referem a atributos que os antigos emprestavam Divindade, mas como na lenda do grau o personagem Johaben, pensamos que este nome deveria ser conservado na palavra de passe para que no seja destrudo e significado esotrico do grau. Zerbal A palavra hebraica Zer-baal ou Tser-baal significa "um inimigo de Baal". Para os hebreus, Baal todo Deus que no Jehovah e, conseqentemente, Zer-baal significaria "um fiel de Jehovah".

Porm, segundo J. Boucher, este nome significa "Prevalescendo com o Senhor", o que nos parece bastante duvidoso. Zerbal era o suposto nome de um dos guardas do Rei Salomo. Berith, Neder, Schelemoth A palavra "Berith" significa "uma conveno, um pacto", e tambm os Mandamentos de Deus, que deviam ser cumpridos por Israel, isto a Lei Divina. O vocbulo "Neder" tem o sentido de "promessa, oferenda, um sacrifcio prometido". E segundo a interpretao rabnica, "Schelemoth" traduz-se por "Perfeio" e tambm por "perfeito completo", mas pode tambm dar a entender "pedras toscas" (x. XX, 25). Estas trs palavras vo sempre juntas e exprimem "promessa de completa ou perfeita aliana". LENDA DO GRAU De acordo com a lenda, Hiram, rei do Tiro, prestou a Salomo inestimveis auxlios, seja em operrios, artistas, arquitetos e inspetores, seja em materiais como cedros do Lbano, ouro e pedras preciosas para a construo do Templo de Jerusalm. Em compensao, Salomo prometeu ao rei de Tiro fornecer-lhe, anualmente, enquanto durassem os trabalhos, 25.000 medidas de trigo, 20.000 de azeite puro, vinho e mel, e ainda, no trmino das obras, vinte cidades da Galilia que passariam para os seus domnios. O rei de Tiro compareceu aos funerais do Mestre dos Mestres em Jerusalm, juntando as suas homenagens s que Salomo prestava quele grande Mestre. Porm, logo aps os funerais, e antes do seu regresso a Tiro, o rei Hiram visitou, incgnito, as regies da Galilia que lhe seriam cedidas. Verificou ento que aquele territrio era estril, habitado, outrossim por populaes grosseiras e ignorantes. Julgando-se enganado, Hiram dirigiu-se ao palcio de Salomo e, levado pela sua indignao, passou precipitadamente pelos guardas indo diretamente Cmara Real, sem se fazer anunciar. Joaben, um dos mais dedicados favoritos de Salomo, ao observar o arrebatamento do rei de Tiro, que no conhecia, seguiu-o at a porta da Cmara e, permanecendo oculto, props-se prestar socorro ao seu amo se isto se tornasse necessrio. Descoberto pelo rei de Tiro, que sups estar sendo espionado, este, furioso, exigiu a priso de Joaben. Porm Salomo lhe fez ver que Joaben era um dos mais dignos entre os seus servidores e que assim procedera sem intuito de ofender seu ilustre hspede, mas simplesmente levado pelo afeto sincero que sempre manifestara ao seu rei. Acalmado, o rei de Tiro aceitou as explicaes e compreendendo o gesto do dedicado servidor, props a Salomo que fosse escolhido para secretrio do Tratado da Aliana que deveriam assinar. Assim, diz o Ritual, ao 6 grau foi dado o ttulo de Secretrio ntimo. A moral deste grau resume-se no respeito que devemos aos segredos alheios, cuja descoberta e divulgao devemos evitar. Como deduo lgica, somos induzidos a empregar todos os nossos esforos em tudo quanto concorrer para a paz, harmonia e progresso da Humanidade, da Ptria e da Maonaria, como j foi dito.

Segundo Paulo Rosen (SyC), este grau puramente episdico, no tem outro objetivo seno tornar atrativa a curiosidade, este excitante da inteligncia. Os sinais, toques e palavras resumem esta idia. O seu simbolismo ensina que os inimigos do mal devem possuir todos os segredos do mal a fim de poder evitar os seus ataques. As palavras de reconhecimento, que acompanham o toque, significam que os Maons devem aliar-se estreitamente; a unio os defender contra os inimigos originados pela indiscrio dos Secretrios ntimos. CONTEDO FILOSFICO DO 6 GRAU De acordo com B. Acosta (MMG), os trabalhos no 6 grau pretendem estudar as misrias sociais para que reinem a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade. Investiga-se as "misrias sociais e a maneira de remedi-las, o que afeta realmente ao Povo, estudo sobre economia poltica../'. Joaben o ilustre personagem da lenda. O Secretrio Intimo tem o nome de "criao, combinao e Regenerao"; e constitui o Conselho civilizador do Tribunal de Justia que estuda os fenmenos da natureza e os problemas sociais de origem, posies e renascimento das naes. Luis Umbert Santos (HREAA) observa que a alegoria deste grau, confusa e obscura como , no permite definir com clareza o seu significado; pretende ao que parece, recompensar a fidelidade, embora esta chegue a ultrapassar os limites da prudncia ou do dever... Os trabalhos tm por objetivo despertar a curiosidade dos irmos para o estudo das desgraas sociais e a investigao das causas que as originam, a fim de buscar o remdio mais eficaz para conjur-las, fazem imperar a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade, estabelecendo a Harmonia geral da Humanidade. Sendo ambos os autores ligados ao Rito Escocs Antigo e Aceito do Mxico, percebe-se por qu suas opinies de certo modo coincidem. A moral deste grau, como j foi dito, resume-se em evitar a descoberta e a divulgao dos segredos alheios. Em si mesma, a indiscrio no passa de uma leviandade, e a falta de reflexo, que leva a revelar os segredos alheios, uma imprudncia que pode ser a origem de muitos males. Entretanto, como no caso de Joaben, torna-se necessrio diferenciar a curiosidade sadia da simples indiscrio. O gesto de Joaben de nenhum modo pode ser considerado ato censurvel de mera indiscrio. Foi, ao contrrio, um gesto de dedicao, como a inteno de prevenir um mal irreparvel que podia resultar do arrebatamento do rei de Tiro, indignado por ter-se julgado enganado por Salomo. Foi um ato de fidelidade vigilante. E est assim explicada a interpretao dada ao grau: "Possuir o segredo do mal, evit-lo e venc-lo". E tambm esta a razo por qu denominado "Mestre por curiosidade", e foi consagrado "a necessidade de aprender, que produziu as descobertas preciosas". Esta a curiosidade que deve possuir o Maom: a de saber, a de aprender. Todo o conhecimento humano, toda a civilizao no passa de um resultado positivo da curiosidade. Foi a curiosidade que impediu, de fato, os indivduos mais destacados do gnero humano a rasgar os vus que escondiam os conhecimentos e os segredos mais ntimos da natureza. Pela curiosidade, o homem alcanou o saber e a cincia, cujos objetivos so a

erradicao do mal fsico e moral e de suas nefastas conseqncias. Foi por esta sadia curiosidade, que os homens excepcionais dedicaram a sua existncia na penetrao de um nico dos incontveis mistrios da natureza. Devotaram a sua existncia em observaes, experimentaes e estudos, a fim de trazer uma parcela de contribuio ao progresso e felicidade da Humanidade.

7 GRAU DENOMINAES do Grau da Oficina do Presidente dos Irmos OS OFICIAIS Presidente Vigilantes Orador Secretrio M. de Cerim. G. da Torre

Preboste e Juiz ou Mestre Irlands Loja de Preboste e Juiz Trs vezes ilustre Prebostes e Juizes Representa Tito Tm o ttulo de Inspetores Procurador Fiscal Escrivo Capito dos Guardas Guarda do Tribunal

Categoria e Interpretao do Grau Este grau pertence 4 categoria, a dos graus israelitas e bblicos. A sua interpretao "nenhum outro direito a no ser o direito natural". consagrado " eqidade severa com que devemos julgar nossas aes", e a moral que dele se depreende "a Justia igual para todos", E tambm baseado sobre a idia de aprendizagem de comando. Ornamentao da Loja O Templo torrado de vermelho e iluminado por cinco luzes principais, uma em cada ngulo e a quinta no centro do Templo, junto ao Altar dos Juramentos, sobre o qual estaro um tringulo eqiltero, duas espadas cruzadas e tantas chaves douradas, presas a uma fita quantos forem os iniciandos. Sob o dossel do trono, um quadro representando uma urna de bano, smbolo da que continha as atas do Tribunal dos Prebostes e Juizes. No so usados malhetes, pois a bateria dada com o punho da espada. Lenda da grau Logo aps a morte de Hiram Abif, e paia que a Justia continuasse a ser distribuda aos operrios que construam o Templo, Salomo instituiu um Tribunal, composto de sele Prebostes e Juizes, cujo chefe era Tito, prncipe dos Harodim, ou seja os chefes em nmero de 3.600 que dirigiam aqueles operrios, segundo a narrativa bblica em II Paralip. II, 18 e I Reis V, 16. Tito era o depositrio da chave da urna onde estavam encerradas as atas das reclamaes das sentenas dos tribunais inferiores dos Harodim. Constitudos em Tribunal, os sete Prebostes e Juizes celebravam suas reunies na Cmara do Meio, onde eram estudadas as reclamaes dos obreiros, assim como as apelaes sobre as sentenas ditadas pelos Harodim, e a justia era distribuda em igualdade tanto aos hebreus, quanto aos fencios. Segundo uma verso, este grau tinha tambm o ttulo de Mestre Irlands, sinnimo de sbio, cujo ttulo procede da poca do Carlos Magno, o qual no encontrando nos centros que fundara quem pudesse ensinar a Filosofia e as Cincias para acabar com a ignorncia que reinava em seu

Imprio, viu-se obrigado a ir busc-los na Irlanda, "pas ao qual os Imperadores do Oriente chamavam ESMERALDA DOS MARES, chegando a ser to famosa por sua instruo naqueles tempos, que era a maior glria ser chamado Mestre Irlands. Segundo o autor da Franc-Maonnerie Pratique, o desejo de saber, de que se trata no grau precedente, transforma-se aqui na posse da cincia, obtida por um acordo mtuo relativo fidelidade e ao apoio recproco, e dando aos iniciados a aptido de fazer justia a seus Irmos. "O grau parece referir-se tambm histria do filho de Jac, Jos vendido por seus irmos, e que se tornou Primeiro Ministro do Fara, rei do Egito. Segundo se diz, Moiss recolheu como preciosas relquias as ossadas de Jos; quando da passagem do Mar Vermelho, levou-as para o deserto na espera da Terra Prometida onde devia constituir-se um povo novo sob os auspcios de um Deus nico." INSGNIAS Fita - Fita carmesim achamalotada a tiracolo da direita para a esquerda, tendo na extremidade a jia do grau. Jia - Uma chave de ouro, smbolo da fidelidade com a qual deve ser guardado um segredo confiado. Avental - De cetim branco orlado e forrado de carmesim, com uma algibeira no meio, e sobre ela uma roseta carmesim e branca. Sobre a abeta uma chave de ouro. COBRIDOR DO 7 GRAU Palavra Sagrada Jakinal Palavra de Passe Tito Grande Palavra Jzrach-lah Sinais Colocar o indicador e o mdio direitos na ponta do nariz Resposta Colocar o indicador direito na ponta do nariz Toque Entrelaar mutuamente os dedos das mos direitas e, com o polegar, dar levemente na palma da mo do Ir.: sete pancadas por trs, trs, e uma (!!! !!! !). Marcha No tem Bateria Cinco pancadas por quatro e uma (!!!! !). Idade Vinte e sete anos

Tempo de Trabalho Oito, duas e sete DICIONRIO Tito No se trata de um nome hebraico. o nome fantasista inventado pelos ritualistas franceses para designar um dos doze Prncipes Harodim, um por tribo, eleitos por Salomo para dirigir os operrios empregados na construo do Templo e que superintendia os operrios da tribo de Neftali. Nas lendas manicas, Tito considerado como o Inspetor de trezentos harodim ou arquitetos encarregados de levantar os planos para os operrios. Os harodim das doze tribos somavam 3.600. Neste grau, Tito representado pelo Presidente, e segundo Jean-Pierre Bayard (LSMHG), os Ilustres Irmos Vigilantes so Alioraf e Ahoaah, dois escribas. Jakinal Os autores franceses, como J. Boucher e J. M. Ragon, e os Rituais que seguem os cobridores franceses, fazem desta palavra o plural de Jakin. Melhores hebraistas, os autores de lngua inglesa afirmam, no entanto, que Jachinai uma corrupo francesa da palavra hebraica Xekin, cujo significado seria "Deus residente", aplicado Glria Divina que residia no Tabernculo e no Templo. A Xekin manifestou-se por uma nuvem visvel descansando sobre a tampa da Arca da Aliana, o Propiciatrio, no Sanctus Sanctorum, e que per isso foi chamada o Assento da Misericrdia. A nuvem resultava do sangue do sacrifcio que o Sumo Sacerdote verta sobre aquela tampa pelos pecados do povo. Segundo Mackey, a verdadeira glria da Divindade a Verdade, sendo portanto a Verdade Divina a Xekin da Maonaria, simbolizada pela Luz. Jzrach-lah A palavra hebraica Yezrakh-Yah tem o significado de resplendor visvel da Luz que se levanta ou surge como o Sol. o prprio lod, isto , o Agente Gerador, a Palavra, o Logos, o Primognito de Deus. J. Boucher traduz esta palavra por "Senhor do Oriente", que teria um sentido apropriado se designasse ao Sol. Preboste Termo medieval usado na Frana, para designar um magistrado militar existente nos corpos de exrcito e nos navios. Superintendia o tribunal ao qual eram submetidos os delitos cometidos pelos praas, aos quais aplicava o castigo determinado pela lei. Este ttulo distribua-se, na Frana, por todos os ramos da administrao pblica, e sua origem era a palavra latina proepositus, significando preposto, e designava "o preposto do rei", na polcia, na administrao, no comrcio, etc. O nosso GDMES contm um artigo enumerando as vrias espcies de prebostes reais. *** O grau de Preboste e Juiz tem por fim primordial Incutir no nimo dos iniciados as idias de eqidade e justia, assim como o acendrado amor pela sabedoria.

O Preboste e Juiz no tem hora fixa para trabalhar, como se viu, porque vai e vem em toda parte, a fim de conhecer as necessidades morais e materiais dos llr.:, corrigir seus defeitos, escutar suas queixas e organizar os trabalhos, prometendo e dando aos Obreiros o que de justia merecem. Diz-se por isso que todas as horas e todos os lugares so bons quando se trata de ministrar a justia e para consolar aquele que sofre. O Preboste e Juiz possui a chave de ouro da Sabedoria com a qual pode abrir a pequena caixa de bano onde se acham guardadas as atas do seu Tribunal, ou seja os planos necessrios para a construo do Templo. a urna em que foram depositadas as cinzas do Mestre Hiram Abif. A cor vermelha carmesim da orla do avental o emblema do sangue vertido por este mrtir do dever, representando o branco a simplicidade e sinceridade dos Mestres. CONTEDO FILOSFICO DO 7 GRAU De acordo com P. Rosen (Syc), a lenda judaica referente aos 3.600 contramestres institudos por Salomo para a administrao da justia, fundada sobre os direitos e deveres do homem, a base do grau e do ttulo de Preboste e Juiz. Enquanto no 6? grau havia apenas o desejo de saber, no 79 grau este desejo transforma-se na posse da cincia, posse obtida por uma fidelidade mtua e por um mtuo apoio, graas aos quais os iniciados so capazes de fazer justia aos seus irmos. uma consagrao do direito natural, nascido em linha reta da conscincia humana. Assim, os graus 4, 5, 6 e 7 nos demonstram que, existindo a conscincia por si mesma e que o homem no ter fim, devem os Maons se apoderarem de todos os meios para chegar a impor aos seus inimigos o direito natural, nico ao qual o Maom pode prestar homenagem. Os sinais, toques e as palavras simbolizam este ensinamento, declarando a palavra sagrada que este direito natural deve ser "plantado bem reto e bem estvel" em nossa conscincia onde est imanente. Diz por sua vez E. Acosta (MMG) que os trabalhos ao grau procuram esclarecer que o direito de ditar leis e torn-las efetivas pertence exclusivamente ao Povo que deve discuti-las, p-las em vigor ou ab-rog-las. Os conhecimentos referem-se "soberania dos Povos", "direto humano", "Filosofia do direito", ''Antropologia Biolgica e Psicologia geral"... "Preboste e Juiz" sinnimo de sbio e ensina quem deve pr remdio s misrias, inculcando a todo o mundo os princpios que o regem, para que saiba apreciar seus deveres e direitos, legislando e administrando justia com imparcialidade e eqidade. Segundo Luis Umbert Santos (HREAA), o Ritual consagra a cerimnia de recepo, neste grau, organizao judicial dos Obreiros do Templo de Salomo. Em seu contedo, aparecem vislumbres de idias de vingana e expiao; contudo, torna-se necessrio reconhecer que nele domina um grande pensamento, na chave de ouro que abre o cofre de bano colocado no fundo do Santurio, fechado aos profanos. Os trabalhos tm por objetivo dar a compreender aos homens, luz do dia, que o direito de ditar leis e aplic-las corresponde ao povo, e portanto a ele corresponde discut-las, p-las em vigor

e derrog-las. Ensina que o respeito da lei aceita pelo povo, deve constituir para ele uma segunda natureza. Neste grau, tudo gira em torno da obrigao de se fazer justia, tanto aos nossos irmos, pelos laos da fraternidade que nos regem, como a todos os homens: a denominao do grau, a sua lenda, a sua moral, o toque, a palavra sagrada, tudo enfim. Os ritualistas franceses deram a esse grau, como palavra sagrada, a de Jakinai, interpretando-o como plural de Jakin. Referiam-se aos jakinitas, descendentes de Jakin, terceiro filho de Simeo, filho de Jac, que formaram uma das 24 famlias sacerdotais e cujo nome traduziram por "homens justos". O 7 grau portanto dedicado Justia e Eqidade. A justia fundada nos deveres e nos direitos do homem, nenhum outro devendo ser reconhecido alm do direito natural. Tendo nascido livre e inteligente, possui o homem direi.os anteriores a toda legislao; so direitos naturais e portanto inalienveis e imprescritveis. Tais direitos primitivos, e que derivam da qualidade essencial e fundamental do ser racional, so os seguintes: direito ao respeito e ao desenvolvimento da personalidade humana, direito de igualdade, de liberdade, de propriedade, de associao em todas as suas aplicaes aos objetivos, direito de legtima defesa e todos aqueles garantidos por contrates etc. Todos esses direitos constituem o direito natural. Toda pessoa que possuir tal direito tem tambm a faculdade de realizar um ato ou de exigir uma coisa. Por exemplo, um homem tem o direito de trabalhar: ningum poder fazer obstculo a este direito e ningum poder impedir que o filho menor obedea aos pais que tm sobre ele o direito paterno ou parental. O direito portanto uma relao entre os atos voluntrios de duas pessoas e implica coordenao e limitao recproca. a condio sob a qual a liberdade de ao de um pode conciliar-se com, a liberdade do outro, cabendo sociedade a obrigao de garantir e conciliar a liberdade de cada um com a liberdade de todos, para que possa realizar os objetivos individuais e socais. Estes so: conservar e desenvolver a personalidade humana, isto a liberdade unida inteligncia e ao amor. O direito natural nasce, pois, da conscincia humana. Se a sociedade profana estabeleceu regras e leis para manter e resguardar estes direitos do homem, mais forte razo a Maonaria deve garanti-los aos Maons. Esta condio de irmos e membros da Instituio Manica, impem-lhes a fidelidade e o apoio mtuos. No podem, por isso, se deixarem levar a influenciar por quaisquer consideraes subalternas de interesses pessoais ou simpatias mtuas ou outro qualquer sentimento que no seja o estrito cumprimento do dever, da justia e da eqidade.

8. GRAU

DENOMINAES do Grau da Oficina do Presidente dos Irmos OS OFICIAIS Presidente 1 Vigilante 2 Vigilante M. de Cerim. Recipiendrio

Intendente dos Edifcios ou Mestre em Israel Loja de Intendente dos edifcios Trs vezes Poderoso, ou Sapientssimo Mestre Ilustres Intendentes Representa Salomo Representa Tito Representa Adoniram Representa Abd Chama-se Joaben

Os outros oficiais tm os ttulos usuais. Categoria e Interpretao do Grau Este grau pertence 4 categoria, a dos israelitas e bblicos. A sua interpretao "a liberdade o nico trao de unio entre o trabalho e a propriedade", sendo consagrado "ao esprito de ordem e de anlise". O lema, ao que parece, foi tirado do Deuteronmio, XVI, 18. Est baseado na Idia de aprendizado de comando. Ornamentao da Loja O Templo est armado em vermelho e iluminado por vinte e sete luzes, distribudas em trs grupos; o primeiro, formado por quinze luzes, colocado diante do altar do TV.: V.: P.:; o segundo grupo de sete luzes est colocado diante do Altar do 1 Vigilante; o terceiro com cinco luzes posto diante do 2 Vigilante, que preenche as funes de introdutor. Por cima do Presidente, sob o dossel, um Tringulo eqiltero, com um dos vrtices para baixo e inscrito num crculo. Ao lado deste emblema, uma Estrela de nove pontas. Lenda da grau A origem deste grau atribuda ao Rei Salomo o qual, desejoso de incrementar as cincias e as artes entre o seu povo, chamou para seus conselheiros, obreiros dos mais experimentados, a fim de dirigirem o ensino, dando-lhes o ttulo de Intendente dos Edifcios. INSGNIAS Fita - Carmesim, a tiracolo, da direita para a esquerda; em baixo, segura por uma roseta verde, a jia, que um tringulo; tem, sobre um dos lados, as letras B.: A.: J.: e do outro J.: J.:.

Avental - De cetim branco orlado de verde e forrado de carmesim. Na parte branca, no meio, uma estrela de nove pontas, bordada e, sobre a abeta, um tringulo com as letras B.: A.: J.:, bordado com fio de ouro. COBRIDOR DO GRAU 8 Palavra Sagrada - Jud Palavra de Passe - Jakinai Sinais De Surpresa Colocar os polegares nas fontes, as mos em esquadria, como a defender os olhos da luz intensa: dar nessa posio, dois passos para trs e depois dois para frente. Em seguida levar as mos sobre as plpebras dizendo: Ben Chorim. De Admirao Entrelaar os dedos das mos em frente ao rosto e deix-las cair, depois, aos lados da cabea, e olhar para o cu dizendo: Achar, pronunciando Akhar. De dor ou tristeza Colocar a mo direita sobre o corao e a mo esquerda sobre o quadril e depois balancear-se por trs vezes sobre os joelhos. O primeiro diz KHAI, o outro responde JAHL Toque - Colocar, mutuamente, a mo direita sobre o corao. Depois com a mesma mo segurar o meio do brao esquerdo e pr a mo esquerda sobre o ombro do outro. Um diz Jakinai e o outro responde: Jud. Marcha - Cinco passos iguais partindo com o p direito. Bateria - Cinco pancadas seguidas (!!!!!). Idade - Trs vezes nove ou 27 anos. Tempo de Trabalho - Comea ao romper do da e acaba s sete horas da noite. DICIONRIO Jud Em hebraico, esta palavra escreve-se Yehudah, e significa que a tribo a quem deu o