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Page 1: intervençao precoce

Conceito, Âmbito e Modelosde

Intervenção Precoce

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Interacção Necessário

Tempo Espaço PRECOCE Valorização Esperança ComuNicação CrianÇa AtençÃo Orientação

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Conceito e âmbito

Intervenção precoce

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Índice• Introdução• Intervenção precoce• Porque intervir precocemente• Intervenção precoce é eficaz• importância da família • Processos positivos de Intervenção Precoce• Modelos de intervenção precoce • Centrados: na comunidade, na equipa interdisciplinar, na família

e na criança• Exemplos de actividades de intervenção precoce: crianças com

baixa visão, deficiência motora, deficiência auditiva, mental, crianças hiperactivas, crianças sobredotadas.

• Conclusão • Bibliografia

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Introdução

Pretendemos com este trabalho recolher e organizar informação sobre a prática da Intervenção Precoce como também fundamentar, reflectir, investigar e dar a conhecer este conceito já que uma intervenção atempada é o ponto decisivo na eliminação de factores de risco da criança com NEE ou de risco biológico, socioeconómico e cultural.

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Este trabalho foi organizado da seguinte forma:

1º efectuamos a definição precoce do conceito de Intervenção precoce assim como o seu âmbito;

2º definimos e caracterizamos os vários modelos de intervenção precoce adoptados no sistema Educativo português;

3º Por fim, damos vários exemplo de actividades a ser adaptadas com crianças com NEE tendo em conta toda a pesquisa efectuada no âmbito da intervenção precoce.

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Intervenção precoce

A intervenção precoce, consiste na prestação de serviços educativos, terapêuticos e sociais, a crianças e às suas famílias, com o objectivo de minimizar efeitos negativos durante o seu desenvolvimento.

Estes programas destinam-se a todas as crianças, desde a nascença até á idade escolar que estejam em risco de atraso de desenvolvimento, manifestem deficiência ou necessidades educativas especiais.

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Intervenção precoce

A Intervenção Precoce deve resultar no desenvolvimento de melhores atitudes parentais perante um filho com deficiência. Deve proporcionar mais informação e melhores competências para lidar com a criança e incentivar o tempo para o descanso e lazer.

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Porquê intervir precocemente?

Existem três razões fundamentais: Quanto mais cedo se iniciar a intervenção maior

é o potencial de desenvolvimento de cada criança;

Para proporcionar apoio e assistência à família nos momentos mais críticos;

Para maximizar os benefícios sociais da criança e família

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A Intervenção Precoce é eficaz?

Cerca de cinquenta anos de investigação nesta área permitiram obter informação quantitativa (baseada nos resultados de investigações longitudinais) e qualitativa (depoimentos de pais e professores) que demonstra que a Intervenção Precoce proporciona ganhos, ao nível do desenvolvimento e educação das crianças que dela beneficiam, melhora o nível de funcionamento da família e produz benefícios económicos e sociais a longo prazo.

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Intervenção precoce

A investigação, efectuada com um grupo de crianças provenientes de meios sociais economicamente desfavorecidas, demonstrou, que estas crianças obtiveram melhores resultados escolares e muitas acabaram o ensino básico obrigatório e seguiram programas de formação profissional.

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Eficácia da Intervenção Precoce

Depende de: Da idade da criança (quanto mais nova melhor) Do envolvimento dos pais; Da intensidade e/ou estruturação do modelo do

programa de Intervenção Precoce adoptado.

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Importância da família

Os serviços de Intervenção Precoce podem ter um

impacto significativo nos pais e irmãos das

crianças em risco. As famílias destas crianças

geralmente vivem sentimentos de decepção,

isolamento social, stress, frustração e desespero.

O stress acrescido que a presença de uma criança

com deficiência implica pode afectar o bem-estar

da família e interferir no desenvolvimento da

criança.

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Importância da família

O envolvimento dos pais na intervenção é muito importante;

As famílias de crianças, com deficiência ou em risco, necessitam de um maior apoio social e instrumental e de desenvolver as competências necessárias para lidar com os filhos com necessidades especiais.

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Importância da família

Os principais resultados da Intervenção com a família dizem respeito ao aumento da capacidade dos pais para lidarem com o problema da criança o que leva à redução do stress familiar. Estes factores desempenham um papel importante no sucesso dos programas de intervenção precoce junto da criança.

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Processos positivos de Intervenção Precoce:

Definem operacionalmente e monitorizam frequentemente os objectivos;

Identificam com precisão os comportamentos a desenvolver e as actividades que serão desenvolvidas em cada sessão;

Utilizam procedimentos de análise de tarefas;

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Avaliam regularmente o desenvolvimento da

criança e utilizam os registos de progressão no

planeamento da intervenção.

A intervenção individualizada e dirigida às

necessidades específicas da criança também

surge associada a bons resultados, o que não

significa necessariamente um trabalho de um

para um. As actividades de grupo podem ser

estruturadas de forma a ir ao encontro das

necessidades educativas de cada criança.

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Modelos de Intervenção precoce

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Com a entrada do século XXI, há todo um conjunto de questões com que, necessariamente, a educação especial se está a debater.

Desde qual será o melhor modelo de atendimento para o aluno com necessidades educativas especiais, incluindo aquele com problemáticas severas, até ao papel que o professor do ensino regular e da educação especial, os pais e demais agentes educativos devem ter.

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Quanto mais precocemente forem accionadas as intervenções e as políticas que afectam o crescimento e o desenvolvimento das capacidades humanas, mais capazes se tornam as crianças de participar autonomamente na vida social e mais longe se pode ir na correcção das limitações funcionais de origem.

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Trata-se essencialmente de um Modelo Multidisciplinar de trabalho em equipa que tem implicações ao nível da Formação Contínua e ao nível do apoio de Supervisão, que são úteis e fundamentais.

A faixa etária das crianças acompanhadas é dos zero aos três anos de idade, sendo que esta idade poderá ser prolongada até aos seis anos, quando daí advierem melhorias para o desenvolvimento da criança.

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Os estudos nesta área sublinham a importância de identificar objectivos claros tendo em conta a finalidade da: detecção das deficiências (diagnóstico), prevenção das dificuldades futuras, a intervenção precoce e estimulação da criança e/ou do seu ambiente.

Três questões-chave são aqui abordadas: em primeiro lugar a intervenção precoce diz respeito à primeira infância (especialmente dos 0 aos 3 anos), pelo que não deve ser confundida com educação pré-escolar; em segundo lugar a intervenção precoce pressupõe uma abordagem multidisciplinar (diversas áreas disciplinares estão envolvidas e devem trabalhar em conjunto) e também uma abordagem ecológica (o enfoque não é exclusivamente centrado na criança mas na criança, na família e na comunidade).

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O trabalho de uma equipa multidisciplinar e multifuncional é essencial. A necessidade de uma intervenção alargada, já que envolve em todas as etapas a família da criança, deverá como é evidente ter então em linha de conta alguns dos seguintes aspectos: os interesses das famílias, os seus saberes, as suas dificuldades e as causas que originaram essas mesmas dificuldades.

Respeitadas estas prioridades vamos possibilitar respostas adequadas para cada criança em particular. É na forma como se vai agir, que se faz a diferença entre uma intervenção de qualidade, oportuna e pertinente e uma intervenção ao acaso em que muitos ficarão pelo caminho.

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Os Modelos de Intervenção Precoce podem ter um impacto significativo nos pais e irmãos das crianças em risco. As famílias de crianças com deficiência são mais susceptíveis a viver situações como o divórcio e o suicídio e, de igual forma, as crianças com deficiência são mais susceptíveis ao abuso e negligência do que, as crianças sem deficiência.

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Modelos de intervenção

precoce

Centrada na comunidade

Centrada na criança

Centrada na equipa

interdisciplinar

Centrada na família

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Centrados na comunidade

A comunidade no seu todo mas, sobretudo, as “áreas sociais” mais imediatas ao sistema família e em interacção directa com esta, promovem variadas experiências que constituem a história de vida de cada uma das famílias, sempre vistas como integradas em grupos sociais diferenciados e concretos. No fundo, é a comunidade envolvente que permite a partilha de valores e a integração de determinada identidade cultural que objectiva causas comuns.

Nesta perspectiva, a especificidade dos recursos que são indicados para cada criança e família concretas, só serão efectivos se tivermos em conta os ambientes, mais ou menos alargados, que envolvem a criança.

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Centrada na equipa interdisciplinar

A actividade na área da intervenção precoce deve ser assegurada por equipas que envolvam profissionais diferenciados e promovam serviços abrangentes. Como refere Hartford (1983) se para resolvermos determinado problema necessitamos da incorporação do conhecimento, informação e julgamentos que superam o que um único indivíduo pode possuir, então o produto de uma equipa pode ser superior.

A equipa interdisciplinar é o modelo, actualmente, defendido. Neste tipo de equipa a comunicação entre os vários profissionais e entre estes e a família é salvaguardado

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Uma Intervenção Centrada na Família

Uma intervenção centrada na família reconhece que é essencial o desempenho, por parte desta, de um papel activo em todo o processo devendo a sua cooperação ser reconhecida e respeitada. Segundo Dunst & Deal (1994) este pressuposto implica determinados procedimentos como: 1) identificação das necessidades da família; 2) localização de suportes e recursos informais e formais, no sentido de responder a essas necessidades e 3) apoiar as famílias de modo a que (re)conheçam e utilizem as suas forças e competências, para poderem ser elas próprias a acederem, de modo autónomo, aos recursos de que necessitam para que “fortaleçam” o seu funcionamento.

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Centrada na criança

É cada vez mais importante que os profissionais de Intervenção precoce trabalhem com outros profissionais.

Tem de existir uma mobilização dos vários recursos e parceiros e uma estreita colaboração entre a família, os profissionais de diferentes especialidades, os serviços dos diferentes sectores – Saúde, Educação e Segurança Social – e os diversos elementos e recursos da comunidade.

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Exemplos de actividades de Intervenção Precoce

Com estas actividades pretendemos dar a conhecer um pouco do trabalho realizado com crianças com necessidades especificas de educação e minimizar os problemas e consequências dessas deficiências.

Promovendo também ocupação dos tempos livres e momentos de descontracção e divertimento para as crianças.

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Crianças com baixa visão

Entende-se por baixa visão a incapacidade de visão significativa ou parcial que afecta negativamente a aprendizagem, integração escolar e social da criança.

Intervir precocemente, neste caso em crianças com baixa visão, tem também uma importância significativa na evolução do seu desenvolvimento como ser humano.

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Crianças com baixa visão

A intervenção precoce em crianças com baixa visão, visa criar condições para o desenvolvimento das suas potencialidades e inicia-se com a avaliação funcional da visão e a avaliação do desenvolvimento global da criança.

Estas crianças necessitam de uma motivação maior para a realização de movimentos e acções.

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Planificação da actividade em crianças com baixa visão

Temática“Sentindo nas

pontas dos dedos”

Objectivos Materiais Actividade(Estratégias, Sequências,

Produtos)

Avaliação

Áreas e domínios de conteúdo(orientações curriculares)

. Domínio da motricidade. Domínio da expressão

Continuidade Educativa. Departamento das expressões

Ambiente Educativo. Sala de Aula

•Desenvolver a capacidade sensitiva e motora da criança•Desenvolver a criatividade•Desenvolver o nível de conhecimentos e o raciocínio lógico•Promover um momento de boa disposição e interacção entre as crianças

•Lã•Algodão •arroz•Areia•Pedras•Folhas•Plasticina•Farinha•Feijões•Massas•Lixa•Madeira•Papel•Cola•Tesouras•Etc…

•Nesta actividade, as crianças terão de através das sensações, separar os materiais que sejam mais parecidos.•Deverão efectuar trabalhos decorativos numa folha de papel, fazendo separações entre eles: macio, áspero, duro, mole, etc. •Cada criança fará o que mais gostar.

•Avaliar a capacidade sensitiva e motora da criança•Avaliar a criatividade•Avaliar os conhecimentos e raciocínio lógico da criança•Avaliar se as crianças gostaram da actividade

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Crianças com deficiência motora

Entende-se por deficiência motora a uma disfunção física ou motora que pode ser congénita ou adquirida.

Intervir precocemente, neste caso em crianças com deficiência motora, tem também uma importância significativa na evolução do seu desenvolvimento como ser humano.

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A intervenção precoce em crianças com deficiência motora, visa criar condições para o desenvolvimento das suas potencialidades e inicia-se com a avaliação física e com a avaliação do desenvolvimento global da criança.

Estas crianças necessitam de uma motivação maior para a realização de movimentos e acções, promovendo o máximo da sua independência no âmbito das suas capacidades e limitações.

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Planificação da actividade em crianças com deficiência motora

Temática“Peixinhos na água”

Objectivos Materiais Actividade(Estratégias, Sequências,

Produtos)

Avaliação

Áreas e domínios de conteúdo(orientações curriculares)

. Domínio da motricidade

Ambiente. Piscina

•Estimular a capacidade psicomotora da criança•Desenvolver a capacidade cognitiva•Promover um momento de boa disposição e interacção entre as crianças/monitor•Desenvolver a auto – estima da criança e promover a autonomia/independência

•Calções•Chinelos•Touca•Toalha•Óculos •Tampões•Materiais apropriados para movimentação na piscina

•Nesta actividade, as crianças terão de efectuar alguns esquemas corporais, com a ajuda do monitor, dentro da piscina e ao ao som de música.•Deverão efectuar várias repetições dos esquemas monitorizados.•Cada criança fará o seu limite de esquemas de acordo com o monitor•No final cada criança terá uma ficha com dados pessoais de evolução.

•Avaliar a capacidade psicomotora da criança;•Avaliar a capacidade cognitiva da criança•Avaliar a interacção entre as crianças / monitor•Avaliar a autonomia da criança•Avaliar a auto-estima da criança.•Avaliar se as crianças gostaram da actividade

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Deficiência Auditiva Deficiência auditiva é o nome usado para indicar

perda de audição ou diminuição na capacidade de escutar os sons, que impossibilite a criança em actividades diárias.

Intervir precocemente nestas crianças possibilita a aquisição de padrões básicos de frase e de informação verbal, como preparação para o inicio do seu percurso escolar. No entanto, necessitam de recorrer a um sistema de símbolos e de comunicação que Ihes permita ser eficazes nas suas interacções sociais.

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Planificação da actividade em crianças com deficiência auditiva

Temática“As formas geométricas”

Objectivos Materiais Actividade (Estratégias, Sequências, Produtos)

Avaliação

Áreas e domínios de conteúdo(orientações curriculares) .Domínio da matemática.Domínio da expressão

Continuidade Educativa.Departamento das Matemáticas

Ambiente Educativo.sala de aula

.Desenvolvimento lógico matemático.Adquirir senso de organização e orientação espacial.Desenvolver a coordenação viso-motor;.Auxiliar na leitura e compreensão de gráficos, mapas e outras informações típicas da nossa sociedade.Desenvolver o trabalho de grupo.Desenvolver a criatividade

Computador.Programa de geometria para crianças com deficiência auditiva.Folhas de papel.Lápis de cor.Marcadores.Lápis de cera

1.Nesta actividade as crianças utilizarão o computador. 2.Trabalharão aos pares.3.No programa determinado pelo educador, deverão identificar as várias formas geométricas apresentadas e em seguida reproduzirão graficamente as mesmas figuras. 4.Depois poderão imprimi-las e decorá-las a gosto.

.Avaliar o desenvolvimento lógico matemático.Avaliar a aquisição de senso de organização e orientação espacial.Avaliar a coordenação viso motor.Avaliar o trabalho de grupo e a interacção entre as crianças.Avaliar a criatividade.Avaliar se as crianças gostaram da actividade

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Deficiência mental

A deficiência mental pode ser classificada em ligeira, moderada, severa ou profunda. As crianças cuja deficiência mental é ligeira diferem das restantes basicamente em termos de ritmo e de grau de desenvolvimento mental.

Em alguns desses casos, a deficiência em questão pode não ser evidente, até ao momento em que a criança dá pela primeira vez entrada na escola.

Noutros casos, tal deficiência pode tornar‑se óbvia, antes de a criança atingir a idade escolar.

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Planificação da actividade em crianças com deficiência mental

TemáticaPiscina divertida

Objectivos Materiais Actividade (Estratégias, Sequências, Produtos)

Avaliação

Áreas e domínios de conteúdo(orientações curriculares).Área da psicomotricidade  Continuidade educativa.Departamento da motricidadeAmbiente educativo. Piscina

Desenvolver a psicomotricidade:- coordenação e equilíbrio,-lateralidade, -esquema corporal, -orientação espacial-orientação temporal.Favorecer a percepção do corpo e suas capacidades.Desenvolver o relacionamento entre as crianças

Toucas-calções/fato de banho-chinelos-toalhas-óculos de piscina-shampoo/ gel de banho

Esta actividade, será desenvolvida na piscina X. As crianças serão encaminhadas para os balneários onde serão equipados com o material necessário para as actividades aquáticas.Em seguida e com música ambiente as crianças farão um programa de hidroginástica, especifico para crianças com paralisia cerebral ligeira, cheio de diversão e alegria.No final serão feitos exercícios de relaxamento. As crianças serão encaminhadas para os balneários para tomar banho e em seguida regressarão escola.

Avaliar o desenvolvimento da psicomotricidade.Avaliar a capacidade de percepção do corpo e suas capacidades.Avaliar o relacionamento entre as crianças

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Crianças hiperactivas

São crianças extremamente agitadas, inconstantes mexem com

tudo e com todos e têm dificuldades de concentração em certas

actividades.

Estas crianças se não forem muito bem acompanhadas

precocemente, podem acabar por ter um grande insucesso a nível

escolar, falta de adaptação ao meio social envolvente nos seus

primeiros anos de vida podendo até, em alguns casos, prolongar-se

pela vida adulta.

As crianças hiperactivas são crianças com distúrbios do foro

psicológico. Como são crianças com dificuldades de concentração,

logo, não prestarão atenção ao que é transmitido pelo seu professor,

razão pela qual têm dificuldades na aprendizagem.

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Esta doença sendo do foro neuropsicológico os factores genéticos conjugam-se com as experiências vividas no seu meio ambiente. Têm também uma origem biológica e não tem nada a ver com a forma como as crianças são educadas, com a formação dos pais, do seu estrato social, económico, da religião/crenças.

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Planificação da actividade em crianças hiperactivas

Temática Objectivos Materiais Actividade(Estratégias, Sequências,

Produtos)

Avaliação

Áreas e domínios de conteúdo(orientações curriculares)

. Domínio de concentração e atençãoAmbiente ATL

•Estimular a capacidade de concentração e atenção da criança;•Desenvolver a reflexibilidade;•Promover um momento de boa disposição e interacção entre as crianças/educador;•Desenvolver a auto – estima da criança;•Promover a capacidade de saber ouvir e esperar pela sua vez .

•Cadeiras,:•Aparelho de música e CD;•Roupas práticas e apropriadas para a realização da actividade.

•Nesta actividade, as crianças terão de efectuar alguns esquemas corporais, através da dança com a colaboração do educador ;•No salão do ATL irão colocar várias cadeiras onde terá que faltar uma em relação ao numero de crianças;•Coloca-se a música e as crianças vão dançando ao seu ritmo e à volta das cadeiras;•Quando a música pára automaticamente os meninos sentam-se perdendo o que fica sem cadeira. Vai-se repetindo o exercício até ficar apenas um menino e uma cadeira. A criança que restou é o vencedor.

•Avaliar a capacidade de concentração da criança;•Avaliar a capacidade de atenção da criança•Avaliar a interacção entre as crianças / educador•Avaliar a reflexibilidade•Avaliar a auto-estima da criança.•Avaliar a motivação•Avaliar se as crianças gostaram da actividade

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Crianças sobredotadas

As crianças sobredotadas são crianças com um desenvolvimento mental

muito desenvolvido em relação às crianças em geral. Estas crianças

normalmente são brilhantes porque a maior parte das vezes vêm de

ambiente estimulantes.

São crianças que fazem perguntas sobre o meio que as rodeia, mostram

interesse por quase tudo, são extremamente criativas com o vocabulário,

com as brincadeiras, mostram bastante talento para a música, arte teatro,

dança, etc.

Como são crianças com um desenvolvimento muito avançado, por vezes

são tratadas como que se de gente mais velha se tratasse.

Na verdade elas são especiais, apesar dos seus potenciais e capacidades

não deixam de ser crianças e por isso precisam do amor, da atenção e

dos conselhos dos pais.

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Planificação da actividade em crianças sobredotadas

Temática

“Puzzles”

Objectivos Materiais Actividade(Estratégias, Sequências,

Produtos)

Avaliação

Áreas e domínios de conteúdo(orientações curriculares)

. Domínio de desenvolvimento da concentração

• Promover o trabalho em equipa;•Desenvolver a observação;•Desenvolver a motricidade fina;•Promover a interacção;•Promover a união;•Desenvolver a auto – estima da criança;

•Cartolina;•Tesoura;•Régua;•Lápis.

•Colocam-se as crianças sentadas à volta duma mesa;•Previamente preparado um quadrado em várias formas de diferentes tamanhos;•As crianças deverão construir o quadrado com os respectivos recortes(puzzle)

•Avaliar o trabalho em equipa;•Avaliar a capacidade de observação;•Avaliar a motricidade fina;•Avaliar a interacção;•Avaliar a união•Avaliar a auto-estima.

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Conclusão

Com este trabalho aprendemos e ficamos mais sensibilizados para a importância da Intervenção Precoce nas crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE).

A preocupação não é exclusivamente centrada na criança, mas também na família e na comunidade.

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Aplicando muito bem todos os modelos de intervenção precoce podemos evitar males maiores nas crianças, proporcionando-lhes melhores condições de vida em todo o seu desenvolvimento psicomotor, intelectual, cultural e dando-lhes mais oportunidades com maiores condições de aprendizagem, autonomia, criatividade e vontade de viver.

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Além disso vai ajudar também todas as outras crianças a aceitarem-se e a respeitarem-se mutuamente.

Quanto mais cedo a intervenção precoce for aplicada mais sucesso haverá nos resultados obtidos.

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Trabalho realizado por:

Curso EFA: Técnico de Acção Educativa

Ano lectivo 2009/2010

Escola Secundária António Sérgio

Disciplina de Necessidades Educativas Especiais


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