INTRODUÇÃO À
PAVIMENTAÇÃO
TT 051 – PAVIMENTAÇÃO
Prof. Mário Henrique Furtado Andrade
ESCOPO
1. Terminologia e Conceitos Básicos
2. Breve Histórico da Pavimentação
3. Situação Atual no Brasil
TT
05
1-
PA
VIM
EN
TA
ÇÃ
O
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO 1
(A) Definições
(B) Tipos de Pavimentos
(C) Camadas Constituintes
(D) Classificação dos pavimentos
(E) Distribuição de Esforços
TERMINOLOGIA E CONCEITOS BÁSICOS
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 4
Estrutura de múltiplas
camadas construída
sobre a terraplenagem e
destinada, técnica e
economicamente, a
resistir aos esforços
oriundos do tráfego e a
melhorar as condições de
rolamento.
Pavimento
Camada de Terraplenagem
Aplicação de
Revestimento
Processo de
Aplicação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 5
Característica Principal: "COMPLEXIDADE“
– Número de variáveis (materiais, carga, fundação,
clima, NA)
– Circunstâncias variáveis
– Sensibilidade à intemperização e degradação da
superfície
DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS
PAVIMENTO COMO ESTRUTURA
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 6
COMPARAÇÃO ENTRE ESTRUTURAS
ESTRUTURA PRÉDIO BARRAGEM PAVIMENTO
1. Área do Terreno Pequena Grande
(concentrado)
Muito grande
(10 x 0,5 x L)
2. Investimento / m² Alto Alto Baixo (Invest.
total muito alto)
3. Coef. Segurança
(quanto ao
cisalhamento)
Alto Relativa / baixos Baixos e
Indefinidos
(Trat. empíricos
/ estatísticos)
4. Cond. Ambientais
(NA e CLIMA)
Irrelevante NA Relevante
Clima –
irrelevantes
Preponderante
(solo saturado
ou hot)
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 7
COMPARAÇÃO ENTRE ESTRUTURAS
ESTRUTURA PRÉDIO BARRAGEM PAVIMENTO
5. Vida Útil Longa (+100
anos)
Longa e Indefinida
(tempo de
recorrência)
Curta (10 a 20 anos)
6. Estudo
Geotécnico de
Fundações
Sondagem a
Percussão
(In Situ)
Pormenorizados Sond. Pá e Picareta
(até 1,5m. abaixo do
Greide) exceção p/
solos moles
7. Cargas Estáticas e
bem
definidas
Estáticas e bem
definidas
Dinâmicas,
variáveis e
Estimadas (efeito
Destrutivo
variável)
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 8
Tipos de Pavimentos
Pode-se classificar os pavimentos em 3 tipos
Rígidos: placas de concreto de
cimento Portland Flexíveis: revestido de camada
asfáltica e com base de brita ou solo
Semi-rígidos: revestido de camada asfáltica e com
base estabilizada quimicamente (cal, cimento)
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 9
Mais recentemente há uma tendência de usar-se a nomenclatura
pavimentos de concreto de cimento Portland (ou simplesmente concreto-
cimento) e pavimentos asfálticos, respectivamente, para indicar o tipo de
revestimento do pavimento.
Tipos de Pavimentos
PAVIMENTO FLEXÍVEL OU ASFÁLTICO
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 10
PAVIMENTO FLEXÍVEL OU ASFÁLTICO
Obra da Pista
Experimental na
Av. Washington
Soares
Obra do Aeroporto
e detalhe de
compactação
Pavimento Flexível
Classificação pelo Tipo de Revestimento
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 11
Nos pavimentos asfálticos, estão em geral presentes
camadas de base, de sub-base e de reforço do subleito
Subleito
Sub-base
Reforço do subleito
Base
Revestimento asfáltico
Estrutura-tipo de pavimento asfáltico
Pavimento Flexível ou Asfáltico
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 12
Camadas Constituintes
Regularização do subleito
Camada irregular sobre o subleito. Corrige
falhas da camada final de terraplenagem
ou de um leito antigo de estrada de terra.
Reforço do Subleito
Quando existente, trata-se de uma camada
de espessura constante sobre o subleito
regularizado. Tipicamente um solo argiloso
de qualidades superiores a do subleito.
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 13
Sub-base
Entre o subleito (ou camada de reforço deste) e a camada
de base. Material deve ter boa capacidade de suporte.
Previne o bombeamento do solo do subleito para a camada
de base.
Base
Abaixo do revestimento, fornecendo suporte
estrutural. Sua rigidez alivia as tensões no
revestimento e distribui as tensões nas camadas
inferiores.
Camadas Constituintes
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 14
Base e Sub-base
Nos pavimentos asfálticos, a camada de base é de grande
importância estrutural. As bases podem apresentar uma das
seguintes diversas constituições:
Granular
Sem Aditivo
Solo; Solo-brita; Brita graduada.
Com aditivo
Solo melhorado com cimento; Solo melhorado com cal.
Coesiva
Com ligante ativo
Solo-cimento; Solo-cal; Concreto rolado.
Com ligante asfáltico
Solo-asfalto; Macadame asfáltico; Mistura asfáltica.
Base Granular: Não tem coesão, não resiste à
tração, dilui as tensões de compressão,
principalmente devido a sua espessura.
Base Coesiva: Dilui as tensões de compressão
também devido a sua rigidez, provocando uma
tensão de tração em sua face inferior.
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 15
Brita graduada
Macadame Solo-Cal Solo-Cimento
Base e Sub-base
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 16
Flexível
Revestimentos constituídos por associação de agregados e materiais betuminosos. Esta associação pode ser feita de 2 maneiras: penetração ou mistura.
Penetração
Invertida
Simples (capa selante), duplo ou triplo.
Direta
Macadame betuminoso.
Seqüência do serviço de tratamento
superficial
Revestimento
16
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 17
Mistura
O agregado é pré-envolvido com o material betuminoso, antes da compressão.
Pré-misturado a frio
Ligantes: emulsão asfáltica.
Agregados: vários tamanhos, frios.
Areia-asfalto a frio
Agregado miúdo + emulsão.
Pré-misturado a quente
Ligante: cimento asfáltico.
Agregados: vários tamanhos, aquecidos.
Areia-asfalto a quente
Espessura não deve ser > 5cm.
Agregados miúdos aquecidos + cimento asfáltico
Concreto asfáltico (CA ou CBUQ) e Misturas Asfálticas Especiais SMA, BBTM,
CPA, Gap-graded
agregado mineral graduado, material de enchimento e cimento asfáltico, aquecidos.
Revestimento
Exemplo:
Execução de pré-misturado a frio
17
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 18
Execução de C.B.U.Q.
18
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 19
RÍGIDO – CONCRETO-CIMENTO
SUB-BASE (SB) - Pouca contribuição Estrutural
- Controle de bombeamento / expansão / contração
CCP - Concreto de Cimento Portland BASE (B) e REVEST. (R)
Classificação pelo tipo de revestimento
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 20
O concreto de
cimento Portland
(ou simplesmente
concreto):
RÍGIDO – CONCRETO-CIMENTO
Pavimento de
concreto-cimento
Paralelepípedos
rejuntados
Nota: Pavimento de blocos
pré-moldados de cimento
comporta-se como flexível
Classificação pelo tipo de revestimento
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 21
TEXTURIZAÇÃO / MOLDAGEM / ACABAMENTO
Pavimento Rígido - Concreto
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 22
JUNTAS TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS
Pavimento Rígido - Concreto
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 23
PAVIMENTO RÍGIDO X FLEXÍVEL
Classificação pelo tipo de revestimento
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 24
Pavimento Composto
– RA + CCP + SBEQ ou SBG+ (REF)
RÍGIDO
– CCP + RA + BG + SBG + (REF)
FLEXÍVEL
– CCP + RA + BG ou BEQ+ SBEQ ou SBG + (REF)
SEMI - RÍGIDO
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 25
Característica ESTRADAS AEROPORTOS
CARGA / RODA (kgf) 5.000 50.000
PRESSÃO PNEUS
(kgf/cm²) 7,0 28,0
N.º REPETIÇÕES 106 a 109 104 a 5 x 104
APLICAÇÃO DAS
CARGAS
0,5 - 10m da
borda 10m centrais
Pavimento Rodoviário x Aeroviário
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 26
Distribuição de Esforços / aplicação
PAVIMENTO RÍGIDO X FLEXÍVEL
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 27
PAVIMENTO FLEXÍVEL
1 - A carga se distribuí em parcelas proporcionais à
rigidez das camadas
2 - Todas as camadas sofrem deformações elásticas
significativas
3 - As deformações até um limite não levam ao
rompimento
4 - Qualidade do SL é importante pois é submetido a altas
tensões e absorve maiores deflexões
Distribuição de Esforços / aplicação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 28
PAVIMENTO RÍGIDO
1 - Placa absorve maior parte das tensões
2 - Distribuição das cargas faz-se sobre uma área
relativamente maior
3 - Pouco deformável e mais resistente à tração
4 - Qualidade de SL pouco interfere no comportamento
estrutural
Distribuição de Esforços / aplicação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 29
Defeitos mais comuns
Fadiga
Deformação
permanente
Trilha de roda
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 30
Pavimento do Ponto de Vista Estrutural
A solicitação de tráfego e as
características das camadas do
pavimento são de grande
importância estrutural.
Limitar as tensões e
deformações na estrutura do
pavimento, por meio da
combinação de materiais e
espessuras das camadas
constituintes, é o objetivo do
Projeto Estrutural
(Dimensionamento)
(A) Antigüidade
(B) Pós-renascença
(C) Era Moderna
(D) Situação Atual no Brasil
BREVE HISTÓRICO DA PAVIMENTAÇÃO
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 32
Breve Histórico da Pavimentação
Percorrer a história da pavimentação nos remete à
própria história da humanidade, passando pelo
povoamento dos continentes, conquistas
territoriais, intercâmbio comercial, cultural e
religioso, urbanização e desenvolvimento.
As técnicas de pavimentação evoluíram e sempre
evoluirão com os meios de transporte terrestre
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 33
Os veículos com rodas de madeira necessitavam de
superfícies revestidas
Civilizações:
Mesopotâmia
Egito
Babilônia
China
Índia
Incas, Maias e Astecas
ANTIGÜIDADE
Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 34
Breve Histórico da Pavimentação
EGITO
– Uma das mais antigas estradas pavimentadas
implantadas não se destinou a veículos com
rodas, mas a pesados trenós destinados ao
transporte de cargas elevadas. Para construção
das pirâmides (2600-2400 aC), vias com lajões
justapostos em base com boa capacidade de
suporte. Atrito era amenizado com
umedecimento constante (água, azeite, musgo
molhado)
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 35
Breve Histórico da Pavimentação
ÁSIA
Estrada de Semíramis (600a.C.) – entre as cidades da
Babilônia e Ecbatana; cruzava o Rio Tigre; transformou-
se hoje em estrada asfaltada.
Estrada Real (500a.C.) – na Ásia Menor ligando Iônia
(Éfeso) do Império Grego ao centro do Império Persa,
Susa; concluída em 323 a.C (400 anos para concluir);
2840 km de extensão; 93 dias de percurso (30 km por
dia).
À época de Alexandre, o Grande (anos 300a.C.), havia a
estrada de Susa até Persépolis, passando por um posto
de pedágio, as Portas Persas, possibilitando o tráfego de
veículos com rodas desde o nível do mar até 1.800m de
altitude
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 36
Breve Histórico da Pavimentação
Velhos caminhos da China (200a.C.) e Índia
Destaque: Estrada da Seda, uma das rotas de comércio mais antigas e historicamente importantes devido a sua grande influência nas culturas da China, Índia, Ásia e também do Ocidente.
A Estrada da Seda não existia apenas com o propósito do comércio da seda, mas de diversos outros bens como ouro, marfim, animais e plantas exóticas. A mercadoria mais significativa carregada nesta rota não era a seda, mas a religião, o budismo.
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 37
Breve Histórico da Pavimentação
Apogeu da Estrada da Seda foi na dinastia Tang (anos 600d.C.) e, após um período de declínio, voltou a se tornar importante com o surgimento do Império Mongol sob a liderança de Gêngis Khan (anos 1200d.C.), por ser o caminho de comunicação entre as diversas partes do Império.
Um dos visitantes mais conhecidos e melhor documentado na história da estrada foi Marco Pólo, negociante veneziano, que iniciou suas viagens com apenas 17 anos em 1271 (Bohong, 1989).
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 38
Os veículos com rodas de aço necessitavam de estruturas
mais resistentes
Civilizações:
– Grécia
– Império Romano
BREVE RELATO HISTÓRICO
ANTIGÜIDADE
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 39
Breve Histórico da Pavimentação
O sistema viário romano já existia
anteriormente à instalação do Império,
embora o mesmo tenha experimentado
grande desenvolvimento a partir de então.
Portanto, há mais de 2000 anos os romanos
já possuíam uma boa malha viária, contando
ainda com um sistema de planejamento e
manutenção. A mais extensa das estradas
contínuas corria da Muralha de Antonino, na
Escócia, à Jerusalém, cobrindo
aproximadamente 5.000km (Hagen, 1955).
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 40
Via Ápia
Próximo a
Roma, Itália
Lyon,
França
Pompéia,
Itália
ROMANOS
Viae publicae; Viae militare;
Actus (vias locais); Privatae
Pavimento (espessura 1m-1,5m)
Fundação: pedras grandes
Camada Intermediária: areia, pedregulho, argila
Camada de Superfície: pedras nas bordas, pedregulhos, limalha
de ferro (espessura 5cm-7,5cm, podendo chegar a 60cm)
Tempo e tráfego tiraram o
material ligante
Grande
declividade: > 6%
Vias não tinham
um traçado suave
como hoje
Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 41
VIA ÁPIA - ROMA
Summun dorsun
Nucleus
Statumen
Rudus
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 42
IDADE MÉDIA
A partir da queda do Império Romano (476d.C.), e durante os
séculos seguintes, as novas nações européias fundadas perderam
de vista a construção e a conservação das estradas.
A França foi a primeira, desde os romanos, a reconhecer o efeito do
transporte no comércio, dando importância à velocidade de viagem.
Carlos Magno, no final dos anos 700 e início dos anos 800,
modernizou a França e também no que diz respeito ao progresso
do comércio por meio de boas estradas.
Séculos X a XII de pouco cuidado com os Caminhos Reais da
França; este descuido é uma das causas da decadência da Europa
civilizada. Mudança significativa no reinado de Felipe Augusto
(1180-1223), a partir do qual a França passa a ter novamente a
preocupação de construir novas estradas e conservá-las.
Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 43
AMÉRICA
Império Inca (1400’s), Peru (Equador, Argentina, Bolívia, Chile)
• O alemão Alexander Von Humboldt, combinação de cientista e viajante que durante os anos de 1799 e 1804 realizou expedições científicas por várias partes da América do Sul, qualifica as estradas dos incas como “os mais úteis e estupendos trabalhos realizados pelo homem”
• Sistema viário avançado (pedestres e animais de carga); 30 a 40.000km; definiram a rede peruana de estradas.
• A estrada do sol: Trechos de 1m até 16m de largura, presença de armazéns e refúgios espaçados ao longo da estrada, pontes, túneis, contenções, drenos, etc
Império Maia (300’s AC), México – ligando centros, povoados e portos do mar; sacbeob – estradas brancas
Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 44
PÓS-RENASCENÇA
Os ingleses, observando a forma como eram calçados os caminhos da França, conseguiram construir as vias mais cômodas, duráveis e velozes da Europa, o que foi importante para o progresso da indústria e comércio do país.
Já à época havia uma grande preocupação com diversos aspectos hoje sabidamente importantes de considerar para uma boa pavimentação: drenagem e abaulamento; erosão; distância de transporte; compactação; sobrecarga; marcação.
Nomes importantes: Tresaguet (França); Telford (Escócia) e McAdam (Inglaterra)
Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 45
MacAdam (1756 - 1836) e Telford (1754 - 1834)
– Importância da compactação
– Estruturas mais leves
– Bases bem drenadas (Drenagem)
– Manutenção contínua (Manutenção)
– Estabilização granulométrica
– Revestimentos mais confortáveis - cascalhos,
paralelepípedos
PÓS-RENASCENÇA
Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 46
- TELFORD
Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 47
- MACADAM
Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 48
- MACADAM
Núcleo do Pavimento de Macadam
Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 49
Histórico Brasileiro
1560 – Caminho do Mar – ligação São Vicente – Piratininga recuperada em 1661 como Estrada do Mar em 1790 vira Calçada de Lorena
1792 – Estrada Santos - São Paulo: lajes de pedra
1726 – Caminho do Ouro – Minas ao Rio – Resquícios em Parati e várias outras cidades. Também chamada Estrada Real (Estrada Velha de Parati e Nova que vai para o Rio de Janeiro)
1865 – Estrada de rodagem União e Indústria (144km) ligando Petrópolis a Juiz de Fora (foto) – primeira estrada a usar macadame como base/revestimento no Brasil
Até aqui era usual o calçamento de ruas com pedras importadas de Portugal
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 50
Caminho do Mar no Século 20
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 51
Caminho do Ouro (1726) –
Minas – Parati
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 52
Resquícios do Caminho do
Ouro (1726), Parati (2003)
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 53
Estrada Real
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 54
Rio de Janeiro – Juiz de Fora Construída por Mariano Procópio – por concessão de D. PedroII – ações na bolsa
União Indústria
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 55
Rio de Janeiro – Juiz de Fora
Construção 1856 -1861 – 144km
União Indústria
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 56
Século XIX (1ª Metade): Ferrovias
Século XIX (2ª Metade): Goodyear (pneus), Dumlop
(vulcanização), Daimler (motor)
1890 - Penhard / Lassar - automóvel de benzina
Século XX: (Evolução Tecnológica do automóvel)
– 1905: Asfalto
– 1909: Placas CCP
– 1920: HRB
– 1940: USACE
– 1950: WASHO
– 1960: AASHO Manuais 66/72/86/93/2000
– 1982: PICR (HDM)
– 1993: SHRP
ERA MODERNA
Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 57
1906 – Calçamento asfáltico em grande escala na cidade
do Rio de Janeiro – CAN (Trinidad)- Prefeito Rodrigues
Alves
1913 – Rodovia Santos - São Paulo
1922 – Estrada Rio - Petrópolis – Pavimento de concreto
Malha ferroviária brasileira: 3.000km
1937 – Criação do DNER
1942 – Contato com engenheiros norte-americanos que
construíram pistas de aeroportos e estradas de acesso
durante a 2ª Guerra Mundial (Belém, Fortaleza, Natal,
Recife, Maceió e Salvador) - CBR
Histórico Brasileiro
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 58
1942 – 1.300km de rodovias pavimentadas, uma
das menores extensões da América Latina
1945 – Rodovia Rio - Bahia
1950 – Pavimentação da Rio - São Paulo (Dutra):
Sem estudo geotécnico, com espessuras constantes
de 35cm (20cm de base de macadame hidráulico e
15cm de um revestimento de macadame betuminoso
por penetração dosado pela regra “a quantidade de
ligante é a que o agregado pede”.
Melhoria das estradas vicinais
Histórico Brasileiro
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 59
1959 – Criação da Associação Brasileira de
Pavimentação (ABPv)
1960 – Fim do Governo de Juscelino Kubischek-
criação de Brasília – Estradas radiais e Plano
Nacional de Viação
Malha ferroviária totalizava 38.000km
1964 – Alguns projetos de pavimentação do Governo
militar:
Transamazônica
Ponte Rio - Niterói
Histórico Brasileiro
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 60
1986 – 95.000km de rodovias pavimentadas:
45.000km federais e
50.000km estaduais e municipais
1988 – 140.000km de rodovias pavimentadas (maior
extensão da América Latina)
Malha ferroviária: 30.000km
1996 – Início do programa de concessões
2002 – 165.000km de rodovias pavimentadas
55.000km federais
1.600.000km de rodovias não pavimentadas (federais,
estaduais e municipais)
Malha ferroviária: 29.000km
Histórico Brasileiro
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 61
2005
190.000km de rodovias pavimentadas
55.000km federais
1.700.000km de rodovias não pavimentadas
(federais, estaduais e municipais)
Malha ferroviária: 25.000km
Produção de Asfalto: 1.300.000t/ano
SITUAÇÃO ATUAL (2010)
Condição precária em grande parte da malha federal, muitos
acidentes geotécnicos, quedas de pontes, taludes, etc
Alguns estados tem ampliado sua malha e introduzido novas
técnicas de pavimentação
Histórico Brasileiro
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 62
Rede implantada no auge da construção (décadas de 60 e
70) está se deteriorando intensamente.
Condição atual de maior parte da rede é de regular a ruim
com tendência a deterioração acelerada
A reabilitação da rede exige recursos três a cinco vezes
superior do que custaria a conservação no momento
oportuno.
SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL
PESQUISA CNT DE RODOVIAS / 2010
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 63
SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL
Fonte: DNIT 2000
aPESQUISA CNT DE RODOVIAS 2010
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 64
SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL
Fonte: DNIT 2000
aPESQUISA CNT DE RODOVIAS 2010
• Boletim Estatístico
• Boletim Novo
• Principais Dados
• Boletim Econômico
• Relatório Gerencial –
•11- Análise Sócio –econômica das rodovias