9
INTRODUÇÃO
Diante de tantos questionamentos sobre inclusão, especificamente sobre
TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), e como se
desenvolve a aprendizagem nesse grupo da sociedade, senti a necessidade de
realizar um estudo cujo tema relaciona as dificuldades de aprendizagem e
TDAH, para realmente detectar se há ligação entre os dois e desmitificar
alguns mitos que rondam TDAH e a aprendizagem. Entendo que o estudo é de
suma importância, em outras palavras, devemos pensar e crer que a escola
inclusiva permite na prática evidenciar o fundamento de que todas as crianças
devem aprender juntas com dificuldades, ou diferenças que apresentam.
Entende-seque a escola inclusiva deve rever a questão pedagógica, as
concepções do ensino, da aprendizagem e principalmente a avaliação que é
uma prática segregadora comum, entre os professores despreparados para
atuar com alunos que têm diferentes maneiras de aprender.
Sendo a inclusão um processo que contempla todas as pessoas
independentemente de sua deficiência, é que me propus a pesquisar os fatores
que interferem nos problemas de aprendizagem dos alunos com TDAH. A
pesquisa pretende auxiliar o professor do 1º ao 5º anos da Escola Antonio
Valdenir e da Escola Terezinha Bezerra Siqueira, a buscarem melhorias na sua
prática pedagógica, buscando adequar o ensino para que os alunos com
TDAH, também consiga aprender embora demore um pouco mais, Ele tem
condições de aprender basta paciência e estímulo.
A pesquisa pretende responder às questões relacionadas aos problemas
de aprendizagem que os alunos com TDAH são acometidos. Dessa forma
contribuir para que os professores e familiares dos alunos das escolas
pesquisadas, obtenha conhecimentos detalhados em TDAH e Dificuldades de
Aprendizagem. O estudo tem como objetivos: Identificar os principais fatores
relacionados aos problemas de aprendizagem, bem como sua interferência na
aprendizagem de alunos com TDAH. Assim como estudar os diversos tipos de
dificuldades de aprendizagem. Investigar as características de alunos com
TDAH. Analisar os conceitos dos educadores pesquisados sobre TDAH e
dificuldades de aprendizagem, e por fim propor alternativas para melhorar o
DOCU
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RAL
10
ensino dos alunos com TDAH.
As possíveis respostas ao problema ficaram assim definidas: o uso
inadequado de práticas pedagógicas contribui para aumentar os problemas de
aprendizagem nos alunos com TDAH. A falta de investimentos em cursos de
capacitação para professores na área de educação inclusiva. Os recursos
pedagógicos disponíveis na escola não contribuem com a aprendizagem dos
alunos. O professor não tem a preocupação de trabalhar as dificuldades
individuais dos alunos.
Este estudo está dividido em três capítulos. No primeiro conceituei
TDAH e suas características, com o intuito de aprofundar os estudos sobre
TDAH, apresentando conceito, sintomas, diagnóstico, tipos e etc.
No segundo, descrevi como acontece a aprendizagem, fazendo um apanhado
geral de acordo com as teorias da aprendizagem. Enfatizei também o conceito
de dificuldades de aprendizagem, que foi abordado sob o enfoque de diferentes
autores, verificando os tipos mais comuns das dificuldades de aprendizagem
fazendo relação com TDAH.
No terceiro, analisei os resultados da pesquisa, na qual procurei
identificar os principais fatores que interferem na aprendizagem dos alunos
com TDAH, segundo a ótica dos professores do 1º ao 5º ano, das escolas
estaduais Antonio Valdenir e Terezinha Bezerra Siqueira, ambas localizadas no
município de Capitão Poço.
A guisa de conclusão fiz considerações sobre os achados da pesquisa,
sobre a importância deste trabalho na aprendizagem e no campo da pesquisa
educacional, voltado para a educação inclusiva, aspecto fundamental para
minha formação acadêmica.
11
CAPÍTULO – I
TDAH E SUAS CARACTERÍSTICAS
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade costuma dá sinais
bem cedo para a maioria das pessoas logo na infância. A síndrome é
caracterizada por comportamentos crônicos e se instalam definitivamente antes
dos sete anos.
1.1- Como definir o TDAH
Antes de definir o TDAH propriamente dito, é de suma importância falar
um pouco sobre a origem do nome TDAH.
Segundo Rohde et. al.(2000), em meados do século XIX, surgiram as
primeiras referências aos transtornos hipercinéticos na literatura médica. A
denominação lesão cerebral mínima surgiu na década de 40, porém em 62 foi
alterada para disfunção cerebral mínima admitindo-se que as alterações
características da síndrome se relacionavam mais com as disfunções em vias
nervosas do que propriamente a lesões. A CID-10 e DSM-IV são sistemas
classificatórios modernos utilizados em psiquiatria. Estes apresentam mais
singularidade do que diferenças nas diretrizes diagnósticas para o transtorno
apesar de utilizarem nomenclaturas diferentes
( Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade no DSM-IV, e Transtorno
hipercinéticos na CID-10 ) ( ROHDE et, al., 2000).
Ansiedade, inquietação, euforia e distração freqüentes podem significar
mais do que uma fase na vida de uma criança. Os exageros de conduta
diferenciam quem vive um momento atípico daqueles que sofrem de Transtorno
de Déficit de Atenção e Hiperatividade, doença precoce que provoca falhas nas
funções do cérebro responsáveis pela atenção e memória.
De acordo com DSM- IV, a síndrome do TDAH é um conjunto de
sintomas e sinais. Afirma-se que o paciente sofre da condição se “um número”
de sintomas estiver presente. Segundo o Dr. Paul Wender, o sistema
classificatório é um tipo poliético. Por exemplo, o transtorno está presente caso
dois sintomas A, B, C, D ou E estiverem presentes. Nesse caso, um deles pode
ter os sintomas A e D enquanto outros B e C, A e B ou B e E, entre outras
12
combinações ( BIAGGI, 1996 ).
1.2- Principais sintomas
Os sintomas clássicos do TDAH são: desatenção, hiperatividade e
impulsividade ( ROHDE et, al., 2000a ).
Os sintomas da desatenção são: dificuldade de prestar atenção a
detalhes ou errar por descuido em atividades escolares e de trabalho;
dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas; parecer
não escutar quando lhe dirigem a palavra; não seguir instruções e não terminar
tarefas escolares, domésticas ou deveres profissionais; dificuldade em
organizar tarefas e atividades; evitar ou relutar em envolver-se em tarefas que
exijam esforço mental constante; perder coisas necessárias para atividades ou
tarefas; e ser facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa e apresentar
esquecimentos em atividades diárias.
Já a hiperatividade se caracteriza da seguinte maneira: agitar as mãos
ou os pés ou se remexer na cadeira; abandonar sua cadeira em sala de aula
ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado; correr ou
escalar em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado;pela
dificuldade em brincar ou envolver-se silenciosamente em atividades de lazer;
estar frequentemente a mil ou muitas vezes agir como se estivesse a todo
vapor; fala em demasia.
Os sintomas de impulsividade são: frequentemente dar respostas
precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas; com freqüência tem
dificuldade em esperar sua vez; e frequentemente interrompe ou se mete em
assuntos de outros. (ROHDE et, al., 2000b ).
1.3- Tipos (TDAH)
Segundo San Goldstein (1998), o TDAH está classificado em quatro
subtipos.
- Tipo Desatento
A pessoa apresenta pelo menos seis das características descritas
anteriormente nos sintomas de desatenção.
13
- Tipo Hiperativo/ Impulsivo
É caracterizado quando a pessoa apresenta seis dos sintomas da
hiperatividade e impulsividade, já citadas anteriormente.
- Tipo Combinado
É caracterizado quando a pessoa apresenta as características do tipo
desatento e hiperativo/impulsivo simultaneamente.
- Tipo Não Específico
Chama-se não específico por ter um número de sintomas não definidos
para se chegar a um diagnóstico completo, porém os sintomas impedem a
pessoa de levar a vida diária normalmente.
1.4- Diagnóstico
O diagnóstico do TDAH deve ser entendido, sob a ótica de diversos
problemas. Tais como: o biológico e psicológico que podem ter sintomas
similares nas pessoas com TDAH.
De acordo com o DSM-IV há a necessidade de pelo menos seis
sintomas de desatenção e/ou hiperatividade/impulsividade, para o diagnóstico
de TDAH. Entretanto, têm se sugerido que esse limiar possa ser rebaixado
para talvez, cinco ou menos sintomas em adolescentes e adultos, pois, estes
podem continuar com um grau significativo de prejuízo do seu funcionamento
global, mesmo com menos de seis sintomas de desatenção e/ou
hiperatividade/impulsividade. É importante não se restringir tanto ao número
de sintomas no diagnóstico de adolescentes, mas sim ao grau de prejuízos dos
mesmos.O nível de prejuízo deve ser sempre avaliado a partir das
potencialidades dos adolescentes e do grau de esforço necessário para a
manutenção.(ROHDE et, al, 2000b ).
Segundo Phelan, 2005 inúmeros fatores podem ocasionar mudanças
substanciais no quadro de sintomas típicos do TDAH e em decorrência disso
impedir que crianças com o problema sejam diagnosticadas.
Esses fatores são: boas habilidades sociais, QI alto, timidez, ausência
de irmãos ou situações a sós com os pais durante o período pré- escolar. Mas,
14
na proporção que cresce o conhecimento médico, educacional, psicológico e
da comunidade sobre os sintomas e os problemas ocasionados pelo TDAH, um
número maior de pessoas estão sendo corretamente identificados,
diagnosticados e tratados. Mesmo assim acredita-se que um grupo significativo
de pessoas com TDAH ainda permanece sem serem identificadas, ou tem o
diagnóstico incorreto o que acarreta situações muito difíceis na vida diária
dessas pessoas.
1.5- A função da família e da escola na vida da criança com
TDAH.
Tanto a família quanto a escola, são instituições que tem grande
importância na vida da criança. É na família que ela aprende as primeiras
regras de comportamento, que são aprimoradas na escola.
A família de uma criança com TDAH deve acima de tudo ser
comprometida para que a mesma atinja seus objetivos, não devendo se
prender demasiadamente ao problema da hiperatividade. “com freqüência as
crianças que sofrem com esse problema são filhas de pais hiperativos que não
educam de forma organizada”, afirma o pediatra Dr Ricardo Gama Carneiro.
Benczik (2000, p.80-81) ensina que os pais devem ser otimistas,
pacientes e persistentes com o filho. Não devem desanimar diante dos
possíveis obstáculos.
A seguir uma lista contendo sugestões que achei importante destacar
com o intuito de ajudar os pais a lhe dar com o filho que têm TDAH.
• Sempre valorizar as qualidades da criança.
• Não fazer comparações entre os filhos.
• Sempre conversar com a criança.
• Usar um sistema de recompensa para cada atividade correta da criança.
• Manter limites claros e consistentes, relembrando-os regularmente.
• Estimular a independência e a autonomia da criança, considerando a
sua idade.
• Estimular a criança a fazer amizades.
• Não sobrecarregar a criança com excesso de atividades
extracurriculares.
15
• Aprender a controlar sua própria impaciência.
Segundo Barkley (2002), os padrões de comportamento desatento,
impulsivo e hiperativo da criança com TDAH geralmente entram em conflito
com o que todos os pais esperam de seus filhos. Ora para a sociedade
preconceituosa cheia de estereótipos, ter um filho “anormal” para muitos é
motivo de vergonha.
É imprescindível aos pais estabelecer em casa normas de
comportamento claro e definido, evitar castigar excessivamente a criança,
dispor de espaço físico com poucos fatores de distração (brinquedos, janelas),
para a realização dos deveres de casa, manter horários regrados, assim como
para as refeições, para dormir, e para a diversão. (Araújo, 2002).
Segundo Rohde et,al.,(2000), muitas vezes é preciso um programa de
treinamento para os pais, a fim de que aprendam a lidar com os sintomas dos
filhos. É importante que eles conheçam as melhores estratégias para ajudar os
filhos na organização e no planejamento das atividades.
Assim com a família, a escola tem papel preponderante na vida de
qualquer pessoa, a criança com TDAH precisa de cuidados mais que especiais
para que consiga desenvolver-se com perfeição.
Para Andrade (2002), as escolas não estão preparadas, todavia
precisam aprender. E realmente não estão preparadas mesmo para
desenvolver um bom trabalho com alunos que tem TDAH, mas, nada impede
que os professores pesquisem, busquem conhecimentos, para fazer com que
seu aluno tenha êxito tendo ou não TDAH.
A escola exige não apenas que o aluno fique parado, mas, também, que
se concentre em assuntos geralmente considerados desinteressantes. ”chata”
é certamente uma das palavras mais utilizadas por crianças com TDAH para
descrever a escola. Phelan, (2005). A época em que o aluno só ouvia
informações e nada tinha a dizer, ficou no passado, agora a escola deve buscar
assuntos que tenham relação com a vida da criança, para que a instituição não
se torne um lugar entediante e sim um lugar prazeroso que sempre tem algo
novo a ensinar.
Na visão de Ênio Roberto Andrade,(2000), a hiperatividade só fica
evidente no período escolar, quando é preciso aumentar o nível de
concentração para aprender. “O diagnóstico clínico, deve ser feito com base no
16
histórico da criança”. Por isso a observação de pais professores é fundamental.
(ANDRADE, 2000, p.30).
A inteligência de pessoas hiperativas não é comprometida com a
doença, mas “o principal empecilho para elas é a impulsividade e a falta de
atenção, ferramentas importantes para o progresso dos estudos”. Afirma a
psicopedagoga Maristane Dias.
Antes de apelar para conclusões precipitadas é preciso que se leve em
conta que crianças hiperativas não podem ser julgadas como rebeldes, por
sofrerem de uma síndrome que provoca dificuldades de concentração, e desta
forma não se dão conta das ordens que recebem.
Segundo Maristane Dias, não cabe ao professor ou à escola fazer o
diagnóstico, mas, é possível observar o aluno e conversar com os pais para
que um especialista seja procurado.
1.6- O que o professor pode fazer para lidar com alunos que
tem TDAH.
Apesar de se falar demais em inclusão, na atualidade, muitos
professores não estão preparados para lidar com essas crianças, mesmo após
freqüentar oficinas e/ou consultar a literatura relevante (DUPAUL; STONER,
2007).
Segundo Andrade (2002), a verdade é que os professores estão muito
atarefados, não conseguindo lidar com o assunto. Afinal de contas, lidam com
diversos alunos que apresentam problemas e não podem se dedicar aos
alunos com TDAH. Aliás, diante de uma turma superlotada, torna-se muito
difícil para um professor dar atenção individualizada aos alunos, e acompanhar
as dificuldades e avanços de cada um.
Contudo, o professor deve buscar soluções para as dificuldades do dia-
a-dia, pois a profissão de professor deve ser guiada pela busca incessante de
melhorias que influenciem diretamente no fazer pedagógico. Com essa postura
ativa diante das suas dificuldades e das dos seus alunos, o professor tornará
as suas aulas mais prazerosas tanto para o seu aluno como para si mesmo.
A seguir algumas sugestões para os professores lidarem com o TDAH:
• Realmente tenha certeza que o aluno tem TDAH;
17
• Faça com que a rotina na classe seja clara e previsível, crianças com
TDAH têm dificuldade de se ajustar a mudança de rotina;
• Coloque os alunos nos primeiras fileiras do centro da classe e de costas
para ela;
• Não fale de costas, mantenha sempre contato visual com os alunos;
• Mescle atividades de alto e baixo interesse durante o dia;
• Repita ordens, instruções, faça frases curtas e peça para os alunos
repeti-las;
• Permita movimento na sala de aula. Peça à criança para buscar
materiais, apagar o quadro, recolher trabalhos;
• Esteja sempre em contato com os pais;
• O aluno deve ter reforços positivos quando for bem sucedido;
• Crianças hiperativas produzem melhor em salas de aula pequenas, um
professor para cada oito alunos é indicado;
• Proporcione um ambiente acolhedor;
• Nunca provoque constrangimento ou menospreze o aluno;
• Proporcione trabalho de aprendizagem em pequenos grupos,
favorecendo oportunidades sociais;
• Adapte suas expectativas quanto à criança, levando em consideração as
deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH;
• Proporcione exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais
da comunidade;
• Coloque limites claros e objetivos;
• Tenha atitude disciplinar equilibrada, proporcione avaliação contínua,
com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um
comportamento adequado;
• Repare se a criança se isola durante situações recreativas, barulhentas;
• Desenvolva métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes
(som, visão tato).
• Permaneça em comunicação constante com o psicólogo ou orientador
da escola. Ele é a melhor ligação entre escola, pais e médico;
• Em relação ao dever de casa, preocupe-se mais com a qualidade de
que com a quantidade. Eles precisam de uma carga de atividades
18
menor.
Sabemos que os desafios para se desenvolver um bom trabalho com
alunos que tem TDAH são muitos, o professor deve ser o principal interessado
em fazer com que esse aluno tenha bons rendimentos, mas para isso esse
profissional deve buscar a parceria da família e de profissionais da área
neurológica, para que juntos possam encontrar mecanismos que contribuam
para um melhor rendimento do ensino e da aprendizagem de alunos com
TDAH.
19
CAPÍTULO - II
COMO ACONTECE A APRENDIZAGEM
Falar da aprendizagem é algo muito complexo, mas, que de grande
importância para esse estudo hora apresentado.
Na visão de (MC Connell APUD PILLETI 2002), a aprendizagem é a
progressiva mudança do comportamento que está ligada de um lado, a
sucessivas apresentações de uma situação e, de outro, a repetidos esforços
dos indivíduos para enfrentá-la de maneira eficiente. Já para (Gagné APUD
PILLETI 2002), a aprendizagem é uma modificação na disposição ou na
capacidade do homem. Modificação essa que pode ser anulada e que não
pode ser simplesmente atribuída ao processo de crescimento. Segundo
(Sawrey e Telford APUD PILLETI 2002), normalmente, consideram-se como
aprendidas as mudanças de comportamento relativamente permanentes, que
não podem ser atribuídas à maturação, lesões ou alterações fisiológicas do
organismo, mas, que resultam da experiência.
Podemos dizer então que aprendizagem é um processo de mudança de
comportamento, conseguido por meio da experiência e por fatores emocionais,
neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação
entre estruturas mentais e o meio ambiente. Atualmente com a mudança de
paradigma educacional em que o aluno é o centro da atenção, e o professor é
co-autor do processo de aprendizagem.
Alguns fatores são determinantes para acontecer a aprendizagem são
eles:
• Motivação: um dos mais importantes, pois, quando não existe motivação
raramente haverá aprendizagem;
• Objetivo: o aluno deve ter claro na sua mente porque ele está estudando
determinado tema, se é relevante para sua vida. Caso contrário o aluno
não se preocupará em aprender;
• Preparação e prontidão: quando o aluno está apto a atingir os objetivos
e assim satisfazer sua necessidade;
• Obstáculos: são barreiras que servem de estímulos para acontecer a
aprendizagem;
20
• Respostas: são caminhos para vencer os obstáculos;
• Reforço: são formas de superação de obstáculos até conseguir a
resposta que leva à satisfação da necessidade;
• Generalização: é quando o indivíduo tende a repetir ações que deram
certo, em situações semelhantes.
Segundo (Gagné APUD PILLETI 2002), existem oito tipos de
aprendizagem:
• Aprendizagem de Sinais (associada a estímulos);
• Estímulo-Resposta (cadeia estímulo-resposta-reforço);
• Cadeias Motoras ( várias cadeias motoras, estímulo-resposta-reforço
seguidas, numa determinada ordem);
• Cadeias Verbais (várias associações de palavras, como frases, poesias,
sinônimos);
• Aprendizagem de Discriminação (dar respostas diferentes a estímulos
semelhantes),
• Aprendizagem de Conceitos (dar a mesma resposta a estímulos
diferentes em vários aspectos);
• Aprendizagem de princípios (cadeia de dois ou mais conceitos);
• Solução de problemas (aplicar princípios já conhecidos na solução de
problemas).
Como vimos anteriormente há várias formas de aprendizagem e a
educação vista sob a ótica da aprendizagem representa a voz e a oportunidade
de ser levado em consideração. O conhecimento como cooperação,
criatividade e criticidade, fomenta a liberdade e a coragem para transformar. O
aprendiz se torna sujeito, ator principal da sua própria aprendizagem.
A educação tem o dever de formar sujeito com capacidade de criar e
recriar sua própria história, não sendo apenas mero expectador da vida.
É importante conhecer as diferentes teorias da aprendizagem, haja vista
que possibilitam ao educador adquirir conhecimentos, atitudes e habilidades
que lhe permitirão alcançar melhor os objetivos do ensino. Mas, é imperativo
que compreendamos o modo como as pessoas aprendem e as condições
necessárias para a aprendizagem, bem como identificar o papel do professor
nesse processo. (FREITAS et.al, 2006,p.3)
21
2.1- Teorias da aprendizagem
A aprendizagem apesar de ser algo que ocorre durante toda a vida, muitos
estudiosos ainda não foram capazes de desvendar o que acontece no cérebro
de uma pessoa que aprende alguma coisa, acredita-se que a alteração ocorre
no sistema nervoso, mas, não se tem tanta certeza assim. Diante de tantas
incertezas surgem as teorias que tem como objetivo, entender e explicar o
processo de aprendizagem.
1- Teoria do Condicionamento
Segundo (Skinner APUD PILLETI 2002), a associação da resposta desejada a
um reforço faz com que o indivíduo repita a mesma ação em situações futuras.
Mas essa teoria é muito eficiente para animais, no ser humano não se tem
conhecimento de tanta eficiência assim
2-Teoria da Gestalt
A aprendizagem é vista como INSIGHT, ou seja, de repente se encontra as
respostas que estava procurando, em momentos inesperados.
3- Teoria de Campo
Busca explicitar que a aprendizagem está intimamente ligada ao campo
psicológico do indivíduo, atitudes sentimentos e emoções, interfere no
momento que a mesma está ocorrendo.
4- Teoria Cognitiva
Tem como ponto principal enfatizar que a aprendizagem ocorre concomitante
quando se raciocina, sendo importante que a escola se aproxime o máximo
possível da realidade vivida pelos alunos, fazendo com que os mesmos
participem ativamente da escola.
5 -Teoria Fenomenológica
Uma das mais importantes teorias da aprendizagem, pois se entende que a
aprendizagem ocorre a partir da experiência do próprio aluno, utilizando
recursos pedagógicos que tenha sentido para o mesmo, com o intuito de
desenvolver as capacidades e potencialidades de cada um.
2.2- Conceito de dificuldades de aprendizagem
As dificuldades de aprendizagem são inerentes ao ser humano e
determinantes em sua vida, e podem ser de grande prejuízo quando não
22
tratada de maneira correta por parte da escola, que atribui ao próprio aluno a
culpa de não conseguir resultados satisfatórios. O que contribui para a evasão
escolar.
O termo dificuldades de aprendizagem não é muito simples para se
definir, requer ainda muita discussão e reflexão para se chegar a um
denominador comum. Os principais conceitos que se tem sobre D.A são:
O National Joint Committee on Learning Desabilities (NJCLD,1998,P1),
define como sendo um termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de
transtornos que se manifestam por dificuldades significativas na aquisição e
uso da escuta, fala leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas.
A Individual With Desabilities Education ACT (IDEA), diz que: “dificuldade
de aprendizagem específica significa uma perturbação em um ou mais dos processos
psicológicos básicos envolvidos na compreensão ou utilização da linguagem falada ou
escrita, que pode manifestar-se por uma aptidão imperfeita de escutar, pensar, ler,
escrever, soletrar ou fazer cálculos matemáticos. O termo não engloba as crianças que
tem problemas de aprendizagem resultantes principalmente de deficiências visuais,
auditivas ou motoras, deficiência mental, de perturbação emocional ou de
desvantagens ambientais, culturais ou econômicas”. (Federal Register, 1977,
p.65083, citado por correia, 1991).
Como podemos perceber são inúmeros os aspectos que se leva em
consideração no termo D.A, sendo este mais aceito por ser mais amplo do que
o termo dislexia, disgrafia, entre outros. Esses a meu ver são ramificações das
dificuldades de aprendizagem (D.A).
2.3- Tipos de dificuldades de aprendizagem
Entender as Dificuldades de Aprendizagem não é tarefa nada fácil, pois
muitos fatores podem contribuir para o aparecimento das mesmas, vejamos os
tipos mais comuns das D.A.
2.3.1 Deficiência da Percepção Visual
Normalmente é percebida no momento que a criança vai à escola,
especificamente quando começa o processo de alfabetização, pois se precisam
memorizar sons para se desenvolver a escrita, leitura e cálculo. a deficiência
da percepção visual apresenta os seguintes sintomas:
- atraso na aprendizagem da escrita;
23
- dificuldade para lembrar as formas das letras e números;
- confunde letras e palavras;
- dificuldade de memorizar sequencias numéricas, fórmulas e ilustrações.
2.3.2 Deficiência de Processamento da Linguagem
Geralmente a criança que tem essa deficiência tem dificuldade em
processar as informações, ocorrendo mais devagar do que em uma pessoa
normal. Elas podem aprender, mas, ”(...) podem ter problemas com qualquer
aspecto da linguagem: ouvir as palavras corretamente, entender seu
significado, recordar materiais verbais e comunicar-se claramente” (SMITH;
STRICK, 2001, p.48).
2.3.3 Deficiências Motoras finas
Aparentemente essa deficiência não afeta o desenvolvimento cognitivo,
pois, a criança raramente não consegue controlar plenamente somente alguns
músculos das mãos o que prejudica a escrita, impedindo a sua comunicação
através da mesma.
2.4- TDAH e as dificuldades de aprendizagem
Tomei a liberdade de colocar um tópico separado das demais
dificuldades de aprendizagem, devido a muitas contradições existentes
envolvendo TDAH e a aprendizagem. Há autores que afirmam que TDAH é
uma dificuldade de aprendizagem, porém, outros contestam dizendo que nem
todas as crianças com TDAH são acometidas por dificuldades de
aprendizagem.
Segundo Barkley (2002, p.114), é preciso salientar que entre 20 e 30%
de crianças com TDAH apresentam pelo menos um tipo de deficiência de
aprendizado, em matemática, leitura ou ortografia. Uma porcentagem muito
pequena para ser considerada uma dificuldade de aprendizagem, ainda
necessita de mais estudos na área para comprovar o fato.
Veja o que afirma Schwartzman (2001), embora o TDAH possa estar
vinculado ás dificuldades de aprendizagem escolar, esta associação não é
plena, já que os indivíduos com TDAH apresentam D.A escolar em 20 a 80%
dos caos, enquanto as D.A ocorrem em 10 a 43% dos caos de TDAH.
Como se vê não dá para afirmar que TDAH é uma dificuldade de
24
aprendizagem, já que há contradições nas afirmações.
É importante ter em mente que todos os tipos de dificuldades de
aprendizagem podem variar imensamente em termos de gravidade. Enquanto
algumas têm impacto razoavelmente global sobre aquisição escolar, muitas
deficiências são tão sutis e específicas que interferem em apenas uma faixa
muito estreita de atividades.
Também é importante recordar que as D.A frequentemente se
sobrepõem e ocorrem em combinações quase intermináveis. Na verdade, cada
estudante com D.A é praticamente único, uma realidade que pode tornar a
identificação e a intervenção um desafio. (SMITH; STRICK, 2001,p.57).
Então faz se necessário que o educador tenha conhecimentos que
possa ajudar a identificar características de cada educando, e as possíveis
dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos mesmos, pois, cada ser
humano é único com suas peculiaridades, modo de vida e culturas diferentes.
25
CAPÍTULO – III
ACHADOS DA PESQUISA
Este capítulo foi desenvolvido para fazer a tabulação dos dados da
pesquisa, e analisar os resultados encontrados no formulário dos professores.
Os dados evidenciam que 40% dos professores que responderam o
formulário têm como formação profissional a graduação e pós-graduação em
nível de especialização como podemos ver no gráfico a seguir:
GRÁFICO 01
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
-
MAGISTÉRIONIVEL SUPERIORSUPERIOR E PÓS
O gráfico demonstra que os professores que foram pesquisados em sua
maioria possui especialização, mas não na área de educação especial.
Podemos observar também que 30% dos professores só concluíram
o nível médio na modalidade de magistério, o que vai de encontro às políticas
públicas para a educação básica que diz: que todo professor deve ter pelo
menos o ensino superior para estar em regência de classe. Indicador esse que
confirma a necessidade de qualificar o professor para melhorar sua prática
26
pedagógica.
No que consiste aos fatores que interferem na aprendizagem dos alunos
com TDAH, 60% afirmaram que a falta de interação entre família e escola é o
principal empecilho para a aprendizagem, 50% disseram que a falta de
conhecimento por parte dos professores sobre o assunto, e a escola não está
preparada para lhe dar com o problema, são os fatores que estão entre os que
mais dificultam o processo de aprendizagem, outros fatores também foram
citados pelos docentes entrevistados entre eles está: a falta de recursos
pedagógicos 40%, o uso de práticas pedagógicas inadequadas pelo professor
30%, e o excesso de alunos por turma. Vejamos o gráfico:
GRÁFICO 02
FATORES QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM DE ALUNOS
COM TDAH.
Resultado esse que indica que para os professores a família é
fundamental para a aprendizagem efetiva dos alunos com TDAH, não
colocando em primeiro lugar o despreparo da escola, muito menos a falta de
conhecimento dos professores para trabalhar com esse aluno de forma
adequada. Não seria transferir a responsabilidade da escola e do professor
27
para a família? Não que a família não seja importante, mas a escola deve estar
preparada para as dificuldades que poderá aparecer, ficando claro que a
maioria dos professores atribui o fracasso desses alunos a ausência da família
na escola.
No que concerne a participação dos professores em cursos de
capacitação sobre TDAH oferecido pelo MEC ou SEDUC, o resultado é
surpreendente 90% dos professores disseram que não participaram de cursos
sobre TDAH.
GRÁFICO-03
PARTICIPAÇÃO EM CURSO DE CAPACITAÇÃO OFERECIDO
PELO MEC OU SEDUC.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
SIMNÃO
Ficando claro que a inclusão não é algo prioritário na educação
brasileira, o que temos é muito marketing e pouca ação, esses dados
confirmam umas das hipóteses do plano de pesquisa: a falta de investimentos
em cursos de capacitação na área de educação inclusiva.
Em relação ao conceito do TDAH podemos detectar que 60%
28
conceituaram como sendo um distúrbio do cérebro, conceito atualmente em
desuso, hoje em dia após estudos sobre o tema síndrome é o conceito mais
aceito. E as 30% conceituaram como uma síndrome, 10% como uma doença
mental. Observemos o gráfico:
GRÁFICO – 04
COMO OS PROFESSORES CLASSIFICARAM TDAH
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
DOENÇAMENTAL
UM DISTÚRBIODO CÉREBRO
UMASÍNDROME
Perguntei aos professores se eles se sentem preparados para ensinar alunos
com TDAH, 90% afirmaram não se sentirem preparados, apenas 10%
enfatizaram que estão preparados. Segue o gráfico com o resultado:
29
GRÁFICO – 05
SE SENTE PREPARADO PARA ENSINAR ALUNOS COM TDAH
O fato da maioria dos docentes não sentirem segurança confirma a falta
de conhecimento sobre o tema e de investimentos por parte dos governantes
em cursos de capacitação na área de educação inclusiva.
Seguindo a análise dos dados irei mostrar os resultados obtidos quando
perguntado sobre a disponibilidade de professor itinererante e de sala de
recursos, para auxiliar o professor da classe regular e/ou da classe especial na
escola em que trabalham, 90% afirmaram não ter nenhum dos itens citados
acima na escola em que trabalha, e apenas 10% disse ter apoio especializado,
não sei se podemos realmente chamar de apoio pois a professora que afirmou
ter apoio ela trabalha sozinha na classe especial, e tem apenas o magistério, e
alguns curso sobre educação especial. Vejamos o gráfico para
compreendermos melhor:
90%
10%nãosim
30
GRÁFICO – 06
DISPONIBILIDADE DE PROFESSOR ITINERANTE E SALA DE
RECURSOS
0%
20%
40%
60%
80%
100%
sim
não
No geral, os resultados obtidos a partir da visão dos professores,
evidenciam que a educação inclusiva é algo que pode e deve ser melhorado no
município de Capitão Poço.
31
CONCLUSÃO
Estudar TDAH e a aprendizagem na visão dos professores das escolas
estaduais Antonio Valdenir e Terezinha Bezerra Siqueira, ambas no município
de Capitão Poço, proporcionou-me verificar os fatores que mais interferem na
aprendizagem de alunos com TDAH.
Através desta investigação pode-se constatar que os professores em
sua totalidade não possuem formação adequada para trabalhar com Educação
Inclusiva, a maioria possui nível superior e até especialização, mas, em outras
áreas. Os dados analisados evidenciam que a falta de interação entre família e
escola é o principal fator que dificulta a aprendizagem dos alunos com TDAH
na visão dos professores entrevistados.
O contato com os professores favoreceu a compreensão de que eles
têm noção do seu papel e de sua função social. Entretanto vimos que os
grandes desafios estão na superação dos condicionantes sócio-econômicos,
políticos e culturais.tal situação exige destes profissionais melhor capacitação
para lidar com essa complexa situação, e pelo resultado desse estudo nem o
MEC, nem a SEDUC contribuem com a capacitação desses profissionais da
educação .
Nesse sentido é possível concluir que a pesquisa foi válida e
imprescindível para a melhor compreensão das dificuldades que interferem na
aprendizagem dos alunos com TDAH, sob a ótica dos professores do Ensino
Fundamental (1º ao 5º ano). Neste caso o estigma do ensino público de ser
ruim, passa a ser de esperança e crença na valorização da educação. Na
essência de todo esse processo estará, certamente a Educação Inclusiva que
precisa ser disseminada em sua plenitude para que se possa construir uma
sociedade igualitária.
32
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Enio Roberto de. Quadro Clínico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. In. Princípios e práticas em TDAH. Porto Alegre: Artmed ,2002. TOPAZEWSKI, Abram. Hiperatividade: como lidar? São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.p.89. CASTRO, Chary,A. Alba; Nascimento, Luciana.TDAH- Inclusão nas escolas. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2009. BENCZIK, Edyleine B. P. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: Atualização diagnóstica e terapêutica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. DSM- IV- Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Tradução de Dayse Batista 4: Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. ROHDE, Luís Augusto; BENCZIK, Edyleine B. P. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: O Que é? Como Ajudar? . Porto Alegre: Artmed,1999. FONSECA, V. da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. SMITH, Corine; STRICK, Lisa. Dificuldades de Aprendizagem de A a Z: um guia completo para pais e educadores. Porto Alegre: Artmed, 2001 LEONHARDT, Cíntia Dalke; FRANÇA, Rodrigo Marcelino de. As Entrelinhas das Dificuldades de aprendizagem. Revista de divulgação técnico - cientifíca. Do ICPG. Vol.3n. 11-jul-dez: 2007, p.29-35. PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional, 17ª Ed, São Paulo, Ática, 2002.
LAKATOS, E.M. e MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo,Atlas, 1999.
GOLDESTEIN, SAM. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança. São Paulo : Papirus, 1998. 246 p.
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ANEXOS
ANEXO 1- FORMULÁRIO DOS PROFESSORES
Universidade Cândido Mendes Pró-Reitoria de planejamento e desenvolvimento
Curso: Especialização em Educação Especial e Inclusiva Pesquisa de trabalho de conclusão de curso
Tema: TDAH ( transtorno déficit de atenção e hiperatividade) e a Aprendizagem
Formulário- professores 1- Formação profissional. ( ) Ensino Médio ( ) Magistério ( ) Nível Superior ( ) Superior e Pós qual curso? ____________________. 2- Para você, qual ou quais os principais fatores que interferem na aprendizagem de alunos com TDAH. ( ) A escola não está preparada para lhe dar com o problema. ( ) A falta de interação entre família e escola. ( ) O uso de práticas pedagógicas inadequadas pelo professor. ( ) A falta de recursos pedagógicos. ( ) O excesso de alunos por turma. ( ) A falta de conhecimento por parte dos professores sobre o assunto. 3- Você já participou de algum curso de capacitação sobre TDAH oferecido pelo MEC ou SEDUC? ( ) Sim ( ) não 4- Como você classificaria o TDAH? ( ) Uma doença mental. ( ) Um desvio de conduta. ( ) Um distúrbio do cérebro. ( ) Uma síndrome (conjunto de sintomas e sinais). 5- Você se sente preparado (a) para ensinar aluno(a)s com TDAH? ( ) Sim ( )Não 6- A escola dispõe de professor itinerante e sala de recursos para auxiliar o professor da classe regular e/ou da classe especial? ( ) Sim ( ) não