dia espectáculo página
13 . Janeiro Abraços Desfeitos . Pedro Almodóvar 22
16 . Janeiro Aurora . O mais belo filme do mundo 4
20 . Janeiro Capitalismo: Uma História de Amor . Michael Moore 22
22 e 23 . Janeiro Dos Joelhos para Baixo . Um Solo de Márcia Lança 5
23 . Janeiro The Weatherman 24
Janeiro a Julho Através das Cortinas . Uma pesquisa sobre o lugar e as suas marcas 6
27 . Janeiro Bem-Vindo . Philippe Lioret 23
28 . Janeiro Cinema Para Uma Idade Maior
29 . Janeiro Corey Harris . blu.black 7
30 . Janeiro Marta Tomé . Terra-Chão 8
03 . Fevereiro Berlin . Julian Schnabel 23
06 . Fevereiro Marc Copland . Alone 9
10 . Fevereiro Morrer como um Homem . João Pedro Rodrigues 23
13 . Fevereiro A Febre . de Wallace Shawn 10
13 . Fevereiro Márcia 24
17 . Fevereiro Depois das Aulas . António Campos 24
20 . Fevereiro Luís Represas 11
24 Fevereiro Ruas da Amargura . Rui Simões 24
26 e 27 . Fevereiro A República Dança . Companhia TPO . Itália / Portugal 12
27 . Fevereiro Os Tornados 24
03 Março Tetro . Francis Ford Coppola 24
06 . Março Le Jardin . de e com Dider André e Jean-Paul Lefeuvre 13
10 Março A Nova Vida do Senhor O’Horten . Bent Hamer 25
Março 3 Momentos na Sala de Aula . Revisitar D. Manuel 17/18
13 . Março O Deus da Matança . de Yasmina Reza . Teatro Aberto 14
13 . Março Ósvamati 24
17 Março O Dia da Saia . Jean-Paul Lilienfeld 25
20 . Março Rui Horta . As Lágrimas de Saladino 15
27 . Março Lago dos Cisnes . Projecto de re-criação com o público de idade maior 16
31 Março Pare, Escute, Olhe . Jorge Pelicano 25
Out 09 a Abr 10 Panos . Palcos Novos Palavras Novas 19te
atro
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Editorial
Na entrada de um novo ano, paramos para reflectir sobre
o que passou e entrar, com os olhos bem abertos, no futuro.
É o momento das listas: a das conquistas, a dos fra-
cassos, a dos desejos. Para o Virgínia, é também tempo
para apostar em novos projectos e recriar antigos, provocar
e acariciar gostos e vontades, numa programação que continua
a tocar a Música, o Teatro, a Dança, o Novo Circo e o Cinema.
2010 é um ano de muitas celebrações. Cantam-se os para-
béns ao Cineclube de Torres Novas, o Foral Manuelino da
cidade faz 500 anos e assinala-se o centenário da República.
O Virgínia, lugar de acontecimentos artísticos e, claro, de festa,
de e para todos, não podia passar ao lado destes eventos e,
através da sua programação, repensá-los na actualidade. Uma
série de espectáculos e actividades assinalam os mesmos ao
longo do ano, a começar já este trimestre.
Janeiro inicia com “Aurora” de Murnau, considerado o
mais belo filme do mundo, com música ao vivo por Luis
Pedro Madeira. Assinalam-se assim os 50 anos do Cineclube,
parceiro essencial do Virgínia e agitador cultural incontornável
na cidade. O Foral, ponto de partida para um grande evento
de três dias no início de Maio, Revisitar D. Manuel, entra nas
escolas das aldeias já este trimestre através do projecto
3momentos - o Museu, o Teatro e a Biblioteca na sala de aula.
A República assinala-se ao longo de todo o ano, com espectáculos
no teatro e nas escolas todos os três meses. Já em Março
A República Dança.
Numa contínua construção de pontos de encontro com
a cidade e quem a habita, acontecem dois projectos de forte ver-
tente comunitária e educativa, aliadas à criação artística: Através
das Cortinas, um projecto de pesquisa e intervenção poética
e inquieta sobre Torres Novas com um grupo de adolescentes
da cidade, começa em Janeiro a partir da performance de
Márcia Lança “Dos Joelhos para Baixo”. Em Março, o bai-
lado “Lago dos Cisnes” é recriado no palco com um grupo
de pessoas de Idade Maior, um projecto do qual o Virgínia
é co-produtor.
Na música, as paisagens sonoras americanas são-nos tra-
zidas por Corey Harris e Marc Copland. O Reggae e o Blues,
no caso do primeiro e o Jazz no segundo, por dois músicos
aclamados pela crítica internacional como grandes mestres nos
seus estilos.
Os fios da natureza humana e a teia das relações com o que
a rodeia são matéria de dois espectáculos de teatro e um de
novo circo. A Febre, de Wallace Shawn, um texto político e pro-
vocador à nossa consciência de cidadãos do mundo, numa pro-
dução do Teatro Oficina com João Reis. O Deus da Matança, de
Yazmina Reza, um texto mordaz mas bem humorado em torno
do universo familiar, com os actores Joana Seixas, Paulo Pires,
Sérgio Praia e Sofia de Portugal. Em Le Jardin, espectáculo
muito especial de novo circo, é tempo para entrar numa estufa
onde crescem os pequenos nadas da existência e os grandes
problemas das relações humanas. Histórias que se contam sem
palavras, num espectáculo acessível a pessoas surdas.
No sentido de continuar o apoio à criação contemporânea
em Torres Novas, o Virgínia recebe a estreia do espectáculo
Terra-Pão da bailarina e coreógrafa torrejana Marta Tomé.
Em As Lágrimas de Saladino, 4 músicos, um dj e uma banda
filarmónica tocam ao vivo a dança de Rui Horta.
E para as noites frias de inverno, continua a haver cinema às
quartas, com programação do Cineclube.
Em 2010, o Serviço Educativo passa a chamar-se Lab
Criativo, um nome onde cabem as muitas coisas que podemos
ser. Lab de laboratório, de labirinto, de lábios, de laborações,
de labuta, de malabarismos, de elaborar. Lugar de grandes
operações ou transformações, de encontros e de confrontos,
de deambulações e ligações, imaginárias e reais, entre a arte
e as pessoas.
A Direcção Artística
filme-concerto M 12 anos c.1h45 5 (preço único)
16 Janeiro . sábado 21h30
AuroraO mais belo filme do mundocom música ao vivo
Orquestra Láudano
Composição original, Piano, Órgão, Sintetizadores, Acordeão e Guitarra Luís Pedro Madeira Bateria e Percussões Luís Formiga
Contrabaixo Luís Oliveira Trombone Luís Rodrigues Clarinete, Clarinete Baixo e Saxofone Jorge Campos Fliscorne e Trompete Daniel Tapadinhas
O Cineclube de Torres Novas inicia aqui as comemorações dos seus
50 anos de existência e é com orgulho que o Virgínia se associa a esta
celebração.
Quantas crianças, hoje adultas, não viram o seu primeiro filme graças
à projecção de cinema pelo Cineclube? Continuamos aqui. No nosso
lugar. Enquanto houver um filme, um poema ou o mais simples pensa-
mento livre, contem connosco para o divulgarmos. Com os olhos postos
na nossa história mas virados para o futuro e dispostos, no mínimo,
a participar nos festejos dos 100 anos do nosso Cineclube de Torres
Novas.
Por isso propomos uma sessão com aquele que é hoje conside-
rado "um dos mais belos filmes de toda a história do cinema". Aurora
é o primeiro filme dirigido na América pelo realizador alemão F. W. Murnau
e tem a receita simples mas excelente do que é o cinema: uma história
eterna, de grande poder emocional, contada com extrema sobriedade
e sem os frequentes excessos do cinema mudo, emoldurada em belas
imagens de exímia qualidade fotográfica.
Mais de oitenta anos depois do aparecimento deste filme, há a opor-
tunidade de o rever em cópia nova e restaurada, musicado por uma
orquestra de músicos excelentes que nos levam numa viagem no tempo,
até uma sessão de cinema em 1927.
O Cineclube de Torres Novas
©C
réditos Reservados
Dos Joelhos Para Baixo Um solo de Márcia Lança
Partindo de um desenho nascido no ATL da escola n°6 de Campo
de Ourique em que os traços do lápis foram apagados pela borracha,
notei que apagar sem deixar marcas era impossível.
Passei, depois deste episódio, um ano a desenhar. O que fazia era
seleccionar um momento do dia que tivesse tido lugar num espaço
específico e desenhar os percursos que eu e outras pessoas tínhamos
feito nesse lugar. Assim, para que nos pudéssemos movimentar no papel
era necessário apagar-nos e redesenhar-nos noutra zona da folha. Notei
que os percursos e os movimentos das pessoas no desenho podiam
ser reconstruídos pelo rasto que era deixado ao apagar. Coloquei esta
questão em cena, passando do suporte folha de papel ao suporte
espaço. Mantive a folha de papel e trabalhei-a no estúdio fazendo-a inte-
ragir comigo. Surgiu destas experiências, que inicialmente se reduziam
à transformação da matéria folha noutras matérias, uma série de acções
com homens e mulheres de papel. Estas personagens são expostas
a sequências de acontecimentos que determinam o seu fim ou continu-
ação na peça.
Uma cidade de papel toma forma lentamente.
Márcia Lança
performance M 8 anos 35 minutos 5 (preço único) | 3 (escolas)
22 Janeiro . sexta 10h30 (secundário) e 14h30 (3ºciclo) | 23 Janeiro . sábado 17h00 . todos / famílias
Criação e Interpretação Márcia Lança
Colaboração Artística Iuri Albarran e Tiago Hespanha
Música e Desenho de Som Nuno Morão
Desenho Márcia Lança Fotografia Iuri Albarran
Residência Artística Espaço do Tempo, Montemor-o-Novo e Atelier Re.al, Lisboa
Produção VAGAR Finalista do Programa Jovens Artistas Jovens
©Iuri A
lbarran
lotação limitada
Dos Joelhos para Baixo levou-nos a pensar sobre
os lugares que se alojam na vida e as histórias que moram
neles. São muito antigas as relações entre as pessoas
e os lugares. Como é que a cidade se fez e cresce, cheia
de sombras e fantasmas, com os medos, o prazer e os
desejos das cabeças que a habitam? Partimos das percep-
ções do espectáculo para uma pesquisa sobre o sítio onde
vivemos, à procura de olhares inquietos, críticos e poéticos
sobre Torres Novas, as suas histórias e memórias, pessoais
e colectivas.
Um projecto que será desenvolvido com 2 grupos do
Ensino Secundário e que acontecerá simultaneamente
em Torres Novas e no Fundão para um encontro e confronto
Através das Cortinas Uma pesquisa sobre o lugar e as suas marcas
Projecto a crescer em Torres Novas e no Fundão
Janeiro a Julho 2010
sobre as duas cidades. Um trabalho transversal a várias
áreas - Teatro, Arquitectura, Urbanismo, Iluminação,
História, Geografia, Português e Artes Visuais - que acontece
na sala de aula, entre alunos e professores, com encon-
tros vários com o Teatro Virgínia. Urbanistas, motoristas,
jardineiros, comerciantes e artistas, falam sobre a sua
cidade. Deambulações, encontros, um blog, um diário pes-
soal da cidade, desenhos e gestos servem para discutir
e representar este lugar e convidar à participação activa
no mesmo.
Tal como a Márcia Lança joga com a cidade no chão,
jogamos com Torres Novas na cabeça, no corpo e nas mãos.
Corey Harris & The Rasta Blues Experienceblu.black . EUA
música . blues e reggae M 12 anos c.1h30 12,5
29 Janeiro . sexta 21h30
Músico de Blues e Reggae, nascido nos Estados Unidos
em 1969, Corey Harris é acima de tudo um investigador
das raízes musicais negras. Há mais de uma década que
o guitarrista, vocalista e compositor tem escavado na
essência mais profunda e verdadeira do Blues, do Reggae,
do Gospel e celebrado as suas diversas origens - da Africa
Negra às Caraíbas, da região Appalachia à Europa.
O amor pela música negra e o encontro entre a arte,
a história e a cultura são centrais no seu novo trabalho
blu.black, uma colecção de catorze canções originais, de
Blues e Reggae, com doses generosas de outros géneros.
Cada canção conta a sua própria história e, no seu todo,
o disco é um mapa que liga os primórdios das raízes musicais
que o apaixonam às gerações presentes e futuras.
Uma noite sob a influência da história e da música
Afro-Americana!
©A
aron
Haw
kins
Teclados Christopher Whitley Voz, Guitarra Corey Harris Bateria Kenneth Joseph Baixo Donovan Marks Saxofone Gordon Jones
Marta ToméTerra-Chão
dança M 5 anos c.50 min 5 (preço único)
30 Janeiro . sábado 21h30
O milho é o ponto de partida desta peça. São estórias
de mulheres que cruzam o seu quotidiano com o trabalho
no campo. A terra, a semente, o pão. O regaço, o ventre,
o embalo. Rituais de celebração da vida, realizados por
mulheres. Sol-fora, o trabalho começa. A candeia dá vida
à casa que nos transporta a um tempo-memória. Onde as
mulheres cuidam da casa e trabalham a terra.
Terra-chão junta o folclore e a contemporaneidade na
busca de uma nova linguagem de movimento, do mesmo
modo que procura o caminho para uma outra forma de
contar estórias.
Um novelo de contos dançado!
Concepção, Direcção e Espaço Cénico Marta Tomé
Criação Colectiva e Interpretação Marta Tomé, Maria Gameiro,
Patrícia Jorge e Raquel Senhorinho
Música Original Vasco Ribeiro Casais
Desenho de Luz João Raimundo
Co-Produção Teatro Virgínia e A.tarara.artes performativas
Apoios Museu Agrícola de Riachos e O Corpo da Dança
A.tarara.
Um projecto de artes performativas que deambula entre a tra-
dição e a contemporaneidade. Assume uma vertente estética
ligada à poética do movimento, recorrendo às tradições folclóricas,
à recolha e à pesquisa histórica, projectando-as no presente para
o futuro.
©Jo
ão S
anto
s
Marc CoplandAlone . EUA
No jazz, o piano a solo é uma espécie de confissão
musical. Num universo onde as interpretações são por
natureza pessoais, o tocar a solo é a própria disciplina da
intimidade. O pianista não tem onde se esconder. Nem em
termos técnicos nem no que toca à interpretação. O eu
expõe-se, sem pudor, nas teclas. E só uma forte persona-
lidade musical torna a experiência gratificante. Um músico
que tenha muito a dizer, que possa fazer nascer mundos
encantadores, um músico que não só toque piano, mas que
fale a sua linguagem.
Marc Copland tem tudo isso e faz tudo isso. Nascido em
Filadélfia em 1948, começou a sua carreira musical nos
anos 60 como saxofonista. Mas no fim dos anos 80 já era
música . jazz M 3 anos c.1h15 12,5
06 Fevereiro . sábado 21h30
um pianista com uma estética única. O seu som funciona
como refracções num prisma: música com um enorme
espectro tonal e ao mesmo tempo com uma claridade
cristalina.
Considerado um dos mais inventivos e populares pianistas
na cena jazz internacional, com cerca de 20 discos mundial
e unanimemente aclamados, este álbum Alone, revela-o
na sua mais pura forma, frente a frente ao espectador.
Um musico brilhante num concerto imperdível!
©K
onst
antin
Ker
n
Horrorizado com a sua fraqueza, anseia pelo perdão
e pela força para merecê-lo.
Um texto profundamente dramático e provocador sobre
e para o acordar da consciência de que a palavra e o gesto
individual tem consequências no frágil equilíbrio de todo
o Mundo.
A Febre de Wallace Shawn com João ReisTeatro Oficina
Neste monólogo, escrito pelo autor e actor Wallace Shawn
e traduzido por Jacinto Lucas Pires, o personagem de João
Reis está doente e sozinho num quarto deprimente de um
hotel, de um país pobre e em guerra. Debaixo da sua janela,
uma execução está prestes a acontecer. Longe do conforto
da sua própria vida, luta contra as suas memórias e a sua
consciência, desafiadas pela miséria e pobreza que vê.
Enquanto relembra e agoniza ao constatar a sua responsabi-
lidade sobre aquela opressão, chega à inevitável conclusão
de que todos são culpados a menos que reajam.
teatro M 12 anos c.1h30 10
13 Fevereiro . sábado 21h30
Com João Reis Tradução Jacinto Lucas Pires Encenação Marcos Barbosa Cenografia F. Ribeiro Figurinos Susana Abreu
Iluminação Pedro Carvalho Produção executiva Teatro Oficina©
Pedr
o C
arva
lho
Luís Represas
música M 4 anos c.1h15 15
20 Fevereiro . sábado 21h30
Um dos nomes incontornáveis do panorama musical
português traz-nos um espectáculo renovado onde apre-
senta temas do último álbum de originais Olhos nos Olhos,
o seu nono disco a solo, entre os quais se destacam
os êxitos Sagres e Desencontro. Neste espectáculo apre-
senta também alguns dos seus êxitos intemporais que
fazem parte do imaginário colectivo da música popular
portuguesa.
Em formato acústico e com uma nova formação, Represas
propõe um momento intimista, centrado na essência e na
beleza das canções.©
Paul
o M
aria
A República DançaCompanhia TPO - Teatro di Piazza o d’Occasione . ITÁLIA / PORTUGAL
fotografia, dança, novas tecnologias M 7 anos c.1h30 5 (preço único) | 3 (escolas)
26 Fevereiro . sexta 11h00 e 15h00 . p/ escolas 1º e 2º ciclos | 27 Fevereiro . sábado 21h30 . todos / famílias
Uma conspiração, uma manifestação, uma intenção
de futuro... A revolução republicana, através de uma breve
narrativa fotográfica projectada numa grande cortina sus-
pensa no ar, ganha vida e forma pelo movimento coreo-
gráfico de um dueto masculino. A fotografia, a dança,
a música e as novas tecnologias reúnem-se num projecto
que utiliza imagens apelativas da história da 1ª República
para levarem ao público jovem uma História contada com
a energia do corpo em movimento.
Direcção artística Davide Venturini, Giacomo Scalisi
Co-criação e interpretação Peter Michael Dietz, Nuno Nunes
Desenho digital Rossano Monti
Desenho de som Spartaco Cortesi
Desenho de luz Cristóvão Cunha
Técnico de imagem Luís Bombico
Técnico de luz e som Joaquim Madaíl
Figurinos Ainhoa Vidal
©C
réditos Reservados
lotação limitada
Le Jardinde e com Dider André e Jean-Paul Lefeuvre . FRANçA
novo circo M 7 anos c.1h30 12,5
06 Março . sábado 21h30
Uma hora e meia sem palavras para meditar sobre a
condição humana. 90 minutos de poesia burlesca que nos
levam até ao cinema de Buster Keaton e ao teatro de Samuel
Beckett. Quatro mil e quinhentos segundos que fluem sua-
vemente. Dider André e Jean-Paul Lefeuvre sabem manter
o ritmo lento, como se domassem um vulcão, deixando que
cuspa o seu fogo de tempos em tempos, com surpresa.
Um domínio delicado do tempo.
O cenário é simples: Uma grande estufa e duas perso-
nagens opostas no estilo. Dois palhaços-jardineiros que
fazem nascer no palco, os pequenos nadas da existência
e os grandes problemas das relações humanas. Jogam com
a matéria do jardim como referência e contraste, entre a luz
e a sombra, o peso e a leveza, como a pedra da calçada
que é também uma pena. Há aqui um constante encanto
e espanto. Neste Jardim, é o tempo que está em suspenso.
É o momento para vir olhá-lo e ver o que ali cresce!
Concepção e interpretação Didier André & Jean-Paul Lefeuvre
Luz e som Philippe Bouvet Produção Atelier Lefeuvre & André,
Par les Chemins Com o apoio Théâtre d'Auxerre
ESPECTÁCULO ACESSÍVEL A PESSOAS SURDAS
©C
réditos Reservados
CO-FINANCIAMENTOAPRESENTAçÃO NO ÂMBITO DA REDE
espectáculo alterado para dia 7 de Março, domingo pelas 16h00
O Deus da Matança de Yasmina RezaTeatro Aberto
teatro M 16 anos c.1h20 12,5
13 Março . sábado 21h30
Dois rapazes andaram à pancada depois da escola
e um deles partiu dois dentes ao outro. Os pais encon-
tram-se para falar sobre o incidente mas, quando o come-
çam a discutir a fundo, a situação torna-se tensa. Pequenas
insinuações passam a ofensas verbais e físicas e é assim
que uma tarde entre pessoas civilizadas acaba de maneira
inesperadamente rude.
A autora francesa Yasmina Reza analisa aqui o universo
da família e as discrepâncias entre o ser e o parecer, com
a mistura de leveza e seriedade, humor e crítica social que
lhe é característica.
Joana Seixas, Paulo Pires, Sérgio Praia e Sofia de Portugal
são as personagens deste espectáculo divertido e actual.
Versão João Lourenço, Vera San Payo de Lemos Com Joana Seixas, Paulo Pires, Sérgio Praia, Sofia de Portugal
Dramaturgia Vera San Payo de Lemos Encenação João Lourenço Cenário António Casimiro e João Lourenço
Figurinos Maria Gonzaga Luz Melim Teixeira
©C
réditos Reservados
Cancelado
Rui HortaAs Lágrimas de Saladino
dança M 12 anos c.2h 12,5
20 Março . sábado 21h30
Direcção, Espaço Cénico, Desenho de Luz Rui Horta Coreografia Rui Horta e todos os intérpretes Música Original e Direcção Musical João Lucas
Intérpretes Katarzyna Sitarz, Milán Újvári, Noemí Viana García, Vít Barták, Gilles Baron, Marcus Baldemar, Silvia Bertoncelli, Miguel Moreira
Textos Rui Horta e Tiago Rodrigues Músicos Paulo Temeroso (sopros e electrónica), Anthony Wheeldon (guitarra e electrónica), Marco Santos
(percussão e electrónica), DJ Ride (turn-table e electrónica), João Lucas (piano e electrónica) Banda Filarmónica Banda da Sociedade Carlista,
Montemor-o-Novo Apoio Dramatúrgico Tiago Rodrigues Direcção Técnica Nuno Borda de Água Co-Produção Centro Cultural de Belém, O Espaço
do Tempo, Centro Cultural Vila Flor, Guimarães, Teatro Nacional S. João, Porto, TEMPO - Teatro Municipal de Portimão,
Câmara Municipal de Montemor-o-Novo O Espaço do Tempo é uma estrutura subvencionada pelo Ministério da Cultura e DGArtes.
Mais tarde ou mais cedo, o vento voltará a soprar.
E voarão casas, árvores e os corpos dos mais leves
e incautos. Voarão em estilhaços os nossos sonhos, bem
como as portas que deixarão os nossos celeiros vazios.
Depois, voltará a calma e o único ruído que se ouvirá será
a dança das moscas. Vai custar a perceber porque é que
tanta coisa que amávamos desapareceu sem deixar rasto.
Quando o aleatório das intempéries passa para o con-
trolo dos homens, há tempestades tais que eclipsam o Sol
para sempre e varrem tudo da face da Terra, mesmo as
plantas mais agrestes. No entanto, alguns (poucos) homens
souberam usar esse poder das tempestades.
“ (...) após 91 anos de sangrenta ocupação pelos comba-
tentes cristãos do Ocidente, (Saladino), dá ordem aos seus
emires e soldados para pouparem a população, os comba-
tentes, evitar a pilhagem e o massacre, guardando os lugares
de culto e anunciando que todos aí poderão rezar quando
o desejarem. Ele próprio passa de um santuário ao outro, cho-
rando, rezando e prosternando-se, num acto de compaixão
sem precedentes na história da humanidade.” Amin Maalouf
As Lágrimas de Saladino é sobre ética e compaixão, mas
exercita um cuidado com as ratoeiras politicamente correctas
que já não servem para esconder o rabo do gato atrás das
belas palavras: os homens só têm graça se forem selvagens
e indómitos, mesmo quando dizem que sim.
©C
réditos Reservados
LAGO DOS CISNESProjecto de re-criação com o público de idade maior
dança M 8 anos c.45 min 7,5
27 Março . sábado 21h30
O príncipe Siegfried vai fazer 21 anos e a rainha, sua mãe, decidiu que deve
escolher uma noiva no baile do seu aniversário. O príncipe vai comemorar a data
com amigos e resolve sair para caçar à noite. Num lago repleto de cisnes, prepa-
ra-se para atirar, quando vê todos os pássaros a transformarem-se em princesas…
Um projecto coreográfico baseado no Lago dos Cisnes, com música
de Tchaikovsky e coreografia de Marius Petipa, criado com pessoas
de idade maior. Os bailados clássicos residem na memória, ainda que
longínqua, de todos. Aqui, cenas do Lago dos Cisnes ligam-se com
as memórias que cada um traz das suas vidas: o ambiente familiar,
o namoro, o casamento, a morte. Mais do que a reprodução dos
movimentos, o espectáculo reflecte o entendimento que cada um tem
do seu próprio corpo, trabalhando-o em torno da ideia central de cada cena.
O projecto prevê um conjunto de ensaios com a comunidade local de idade
maior, para formar o corpo de baile e figurantes do espectáculo final.
Uma co-produção do Teatro Virgínia com o Centro Cultural Vila Flor,
em Guimarães.
Gostaria de participar neste espectáculo?Se tem mais de 50 anos inscreva-se
em 249 839 305
CO-FINANCIAMENTOAPRESENTAçÃO NO ÂMBITO DA REDE
©A
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Re-criação baseada na coreografia de Marius Petipa
Concepção e encenação Alberto Magno
Música Piotr Tchaikovsky
Figurinos Alberto Magno
Equipa técnica do espaço de acolhimento do projecto
Produção Fábrica de Movimentos
Produção executiva Produtora de Risco
Colaboração Juntas de Freguesia de Paranhos e de
São Nicolau / UATIP – Universidade Autónoma da Terceira Idade do Porto
Revisitar D. Manuel3 Momentos na Sala de Aula Museu Teatro Biblioteca
Geralmente falar de D. Manuel I é falar dos Descobrimentos, da Índia, das
especiarias, da riqueza e do fausto do Portugal de quinhentos. Contudo, entre
as muitas novidades trazidas neste reinado, a reforma administrativa das vilas
e cidades de então, foi uma das medidas importantes para o processo de cen-
tralização que a coroa vinha procurando impor. A actualização e a tentativa
de uniformizar o texto essencial que regia as relações humanas, o Foral, foi um
dos instrumentos para essa centralização do poder no rei. Assim, a 1 de Maio
de 1510, também o Foral de Torres Novas seria actualizado, com a concessão
do seu próprio Foral Manuelino.
Com o fim de assinalar os 500 anos desse momento, pretende-se organizar
um evento que evoque e recrie uma época, procurando compreendê-la e à
cultura que a marcou. Durante três dias, no início de Maio, Torres Novas fará
uma viagem ao século XVI, vestindo-se e vivendo a rigor.
Antecipando este evento acontecem, já neste trimestre, uma série de inicia-
tivas nas escolas do 1º ciclo que partem do Foral para pensar Torres Novas
no início do séc. XVI. No âmbito do projecto 3momentos, três instituições cul-
turais do Concelho – o Museu Carlos Reis, O Teatro Virgínia e a Biblioteca
Gustavo Lopes – entram nas escolas do 1º ciclo, para lançar olhares diferentes
sobre o tempo de D. Manuel I, através de três grandes temas: Vida Económica
e Social, Cultura e Mentalidades e Música Quinhentista.
Percurso pelo quotidiano, a educação e a representação das crianças, príncipes e princesas,
no início do séc. XVI. Os gestos, os comportamentos, o andar, o cumprimentar, as regras,
as vestimentas e os penteados, numa oficina de movimento e fotografia para experimentar
e confrontar a expressão do corpo de hoje e de outrora.
No tempo de D. Manuel, a música estava sempre presente… Nas casas, na caça, nos
torneios, nos cortejos, nas igrejas, nos barcos que navegavam o Tejo.
Uma cantora entra na sala de aula para soltar notas musicais. De um faisão trouxe uma pena
que mergulhamos na tinta para compor letras. Como está frio, aquecem-se as vozes…
23, 24 e 25 Março . manhã ou tardeMúsica QuinhentistaA Biblioteca na Sala de aula | Oficina de Escritos e Canto
17,18 e 19 Março . manhã ou tardeHistória da Cultura e MentalidadesO Teatro na Sala de aula | Oficina de Gestos e Retratos
O foral é uma carta de privilégio que rege os direitos e os deveres da população, no seu
quotidiano. Nele estão descritos impostos, pesos e medidas, produtos agrícolas e piscatórios,
revelando o modo de vida na Torres Novas quinhentista. É também um enorme livro ilustrado,
muito antigo e bem guardado no Museu.
6 quarteiros de pão, 1 alqueire de mel, 1 aroua de cera, 12 caregos de lenha e uma mão
de linho são o início de uma lista de compras manuelina que vamos escrever e desenhar,
inspirados nas iluminuras da época.
10,11,12 Março . manhã ou tardeVida Económica e Social O Museu na sala de Aula | Oficina-Mercado de Iluminuras
Lab Longos Lab Longos Lab Longos Lab Longos Lab Longos
Cinema Para Uma Idade Maior 28 Janeiro | 14h30
Outubro 2009 » Abril 2010
Projecto de cinema trimestral para o público
dos Centros de Dia e Lares das IPSS dos Concelhos
de Torres Novas, Entroncamento e Chamusca, assim
como para a comunidade torrejana que queira aparecer.
É um projecto sobre o olhar, para o cinema e o nosso
quotidiano, a partir de temas propostos mensalmente.
Um conjunto de pontos de reflexão e actividades
estabelecem pontes entre a tela e o público, para serem
desenvolvidas pelo grupo de animadoras educativas
das IPSS envolvidas.
Aberto a toda a comunidade. Projecto em colaboração
com o Cine-Clube de Torres Novas e as IPSS da região.
Continuam os ensaios do Grupo de Teatro Juvenil
do Teatro Virgínia, no âmbito do projecto Panos.
O grupo de jovens torrejanos está a trabalhar com
a encenadora e actriz Suzana Branco o texto “Belavista”,
de Lisa McGee, numa tradução de Alexandra Barreto.
O espectáculo tem estreia marcada para o próximo
trimestre.
Um homem escreve, vive e ama na escuridão. Catorze anos antes, foi vítima de um brutal choque automóvel, no qual perde a vista
e Lena, o amor da sua vida. Antes este homem usava dois nomes, Mateo Blanco e Harry Caine. Mateo, o realizador, agora cego, morre
nesse dia. Reduz-se assim ao seu pseudónimo, Harry Caine, com que assina as suas histórias e argumentos para cinema. Vive graças
ao que escreve e à ajuda de Judit, e do filho desta, Diego. Harry é um cego activo e atraente, que apagou da sua biografia os traços
da sua primeira identidade. Uma noite Diego tem um acidente e Harry toma conta dele. Durante a convalescença, Diego pergunta-lhe
pelo tempo em que era Mateo Blanco. Harry não consegue recusar e conta-lhe o que aconteceu catorze anos antes, como um pai que
conta a um filho uma história para adormecer...
Prémios Festival de Cinema Internacional de São Paulo - Melhor filme estrangeiro
Titulo Original Los Abrazos Rotos Realizador Pedro Almodóvar Com Penélope Cruz, Rubén Ochandiano, Blanca Portillo Ano 2009 Idade M/12
Duração 127 min Género Drama | Thriller País de Origem Espanha
Vinte anos depois da sua grande estreia com Roger & Me, Moore volta para analisar com profundidade uma questão recorrente na
sua carreira – o impacto desastroso que o domínio das grandes corporações financeiras tem na vida quotidiana dos americanos e por
consequência, na vida de todos nós. Com o seu já habitual olhar satírico e pertinente, faz da crise financeira mundial objecto de estudo
e ponto de partida para um filme que é tanto o culminar da sua pesquisa até hoje como o imaginar de um futuro mais esperançoso.
Mais uma tentativa de responder à pergunta maior que o persegue: Quem somos nós e porque é que fazemos o que fazemos?
Prémios 2 prémios para o realizador no Festival de Veneza 2009
Titulo Original Capitalism: A Love Story Realizador Michael Moore Com Michael Moore Ano 2009 Idade M/12 Duração 127 min Género Documentário
País de Origem EUA
20 Janeiro . quarta 21h30
Capitalismo: Uma História de Amor
13 Janeiro . quarta 21h30
Abraços Desfeitos
3€ (2€ sócios do Cine-Clube de Torres Novas)PROGRAMAçÃO SUJEITA A ALTERAçõES
programação apoiosCinema às Quartas
Levar Berlin, o álbum negro de Lou Reed, editado em 1973, ao palco, foi um projecto discutido durante 30 anos que em Dezembro
de 2006 tornou-se realidade. Disse-se deste disco ser um dos mais deprimentes da história da música. Na Berlim dividida pelo muro,
a história de Caroline e os seus amantes é contada nas palavras provocadoras e emotivas de Lou Reed. Músicos como Fernando
Saunders, Anthony, Steve Hunter, Rob Wassermann, Rupert Christie e Sharon Jones, uma orquestra e o Brooklyn Youth Chorus criam
um mundo envolvente onde Lou Reed testemunha a autodestruição de Caroline. Com cenários de palco do próprio Julian Schnabel e
os pequenos filmes realizados por Lola Schnabel com Emmanuelle Seigner, Berlin é uma experiência devastadora e bela.
Realizador Julian Schnabel Com Lou Reed, Fernando Saunders, Sharon Jones Ano 2007 Idade M/12 Duração 85 min Género Documentário
País de Origem EUA, Reino Unido
Tonia, uma veterana do espectáculo de travesti lisboeta, vê desabar o mundo à sua volta. O seu estrelato é ameaçado pela con-
corrência das artistas mais novas. Pressionada pelo seu jovem namorado Rosário a assumir a identidade feminina, submetendo-se a
uma operação de mudança de sexo, Tonia luta contra as suas convicções religiosas mais profundas: se, por um lado, quer tornar-se a
mulher que Rosário tanto deseja, por outro, acredita que perante Deus nunca poderá ser essa mulher.
Realizador João Pedro Rodrigues Com Alexander David, Gonçalo Ferreira De Almeida, Fernando Gomes Ano 2009 Idade M/18 Duração 133 min
Género Drama País de Origem Portugal, França
O filme aborda as políticas de imigração europeias através da história de um rapaz curdo, Bilal, que deixa o Iraque e parte numa jor-
nada para reencontrar a namorada em Inglaterra. Mas no Norte de França a caminhada chega abruptamente ao fim. Bilal e Mina estão
separados pelo Canal da Mancha, o mais movimentado do mundo. Impedido de continuar, decide atravessar o Canal a nado. É então
que começam os treinos na piscina local. Aí conhece Simon, professor de natação, que se coloca em risco para ajudar secretamente
o jovem refugiado, com o intuito de impressionar e reconquistar a sua mulher.
Prémios 2 prémios no Festival Internacional de Berlim 2009, Festival Internacional de Gijón 2009 e no Festival Internacional de Cinema de Warsaw
Titulo Original Welcome Realizador Philippe Lioret Com Vincent Lindon, Firat Ayverdi, Audrey Dana Ano 2009 Idade M/12 Duração 110 min
Género Drama País de Origem França
10 Fevereiro . quarta 21h30
Morrer como um Homem
27 Janeiro . quarta 21h30
Bem-vindo
03 Fevereiro . quarta 21h30
Berlin
Um encontro entre irmãos, Tetro, do título, e o jovem Bennie, que tem apenas 17 anos e não vê o irmão mais velho há dez. Uma
família desmembrada e afastada por conflitos que ficaram por resolver. A chegada de Bennie só vai antecipar o inevitável: os fan-
tasmas vão voltar à superfície.
Realizador Francis Ford Coppola Com Vincent Gallo, Maribel Verdú, Alden Ehrenreich Ano 2009 Idade M/12 Duração 127 min Género Drama
País de Origem EUA, Itália, Espanha, Argentina
03 Março . quarta 21h30
Tetro
As Ruas da Amargura são povoadas por homens e mulheres, de todas as idades, com carências afectivas, financeiras, problemas
mentais, alcoolismo, toxicodependência, ou simplesmente pessoas que chegaram a Portugal à procura de uma vida um pouco melhor.
Do outro lado das Ruas há um formigueiro de voluntários, assistentes sociais e técnicos diversos que constroem e mantêm estruturas
de apoio, uns pensando em dias melhores, outros institucionalizando a ajuda sem acreditar que o fenómeno possa ter cura.
Realizador Rui Simões Ano 2008 Idade M/12 Duração 111 min Género Documentário País de Origem Portugal
24 Fevereiro . quarta 21h30
Ruas da Amargura
Numa escola privada americana, Robert é um adolescente confuso que passa o tempo a ver vídeos na internet. Alguns são inofen-
sivos mas outros são perturbadores, violentos. Durante as filmagens de um projecto, Robert filma sem querer a morte de duas colegas
por overdose. As suas vidas tornam-se no assunto de um projecto audiovisual concebido pela direcção da escola para acelerar o luto
colectivo. Mas este trabalho cria uma atmosfera de paranóia e mal-estar entre alunos e os professores. Um filme que retrata com inten-
sidade e dureza a influência da internet e da tecnologia na juventude. O jovem realizador António Campos tem aqui a sua estreia.
Prémios Festival de Cinema de Nashville 2009 - prémio especial do júri para melhor narrativa experimental
Titulo Original Afterschool Realizador Antonio Campos Com Ezra Miller, Jeremy White, Emory Cohen
Ano 2008 Estreia nacional 10 de Dezembro de 2009 Idade M/16 Duração 106 min Género Drama País de Origem EUA
17 Fevereiro . quarta 21h30
Depois das Aulas
Dezembro de 91. Uma decisão política encerra metade da centenária linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. Quinze
anos depois, o apito do comboio apenas ecoa na memória dos transmontanos. A sentença amputou o rumo de desenvolvimento e
acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal, tornando-o no país mais centralista da Europa Ocidental. Os velhos
resistem nas aldeias quase desertificadas, sem crianças. A falta de emprego leva os jovens que restam a procurarem oportunidades
noutras fronteiras. Agora, o comboio que ainda serpenteia por entre fragas do idílico vale do Tua, é ameaçado por uma barragem que
inundará aquela que é considerada uma das três mais belas linhas ferroviárias da Europa.
Prémios Melhor Longa-Metragem e melhor montagem - DocLisboa 2009; Melhor filme - Cine ECO 2009
Realizador Jorge Pelicano Ano 2009 Idade M/12 Duração 80 min Género Documentário País de Origem Portugal
31 Março . quarta 21h30
Pare, Escute, Olhe
Odd Horten conduziu o mesmo comboio, na mesma linha durante tanto tempo que a sua vida se transformou numa rotina de rituais
confortáveis. Mas chegou a altura do engenheiro de 67 anos se reformar, após 40 anos de trabalho zeloso. O pacato e solitário Senhor
O’Horten está prestes a confrontar-se com dúvidas complexas e toda uma nova vida que tem pela frente. Sem o trabalho a absorvê-lo,
conseguirá O’Horten habituar-se a uma vida a tempo inteiro? Terá coragem para concretizar sonhos esquecidos? Adivinha-se uma
aventura estranha mas divertida e uma série de encontros com personagens memoráveis.
Prémios Melhor realizador - Festival de cinema Internacional de Flanders 2008
Titulo Original O’ Horten Realizador Bent Hamer Com Vincent Lindon, Firat Ayverdi, Audrey Dana Ano 2007 Idade M/12 Duração 90 min
Género Comédia, Drama País de Origem Noruega, Alemanha, França
10 Março . quarta 21h30
A Nova Vida do Senhor O’ Horten
Uma professora, Sonia Bergerac, é vítima de descontrolo emocional causado pelo stress incutido pela indisciplina dos seus alunos.
Um dia descobre na sala de aula uma arma a sair de uma mochila, toma-a e, à falta de melhor solução, usa-a para controlar os alunos
e poder tentar dar a matéria...
Prémios Melhor actriz no Festival de TV de Monte-Carlo 2009
Titulo Original La Journée de la Jupe Realizador Jean-Paul Lilienfeld Ano 2008 Idade M/16 Duração 87 min Género Drama
País de Origem França, Bélgica
17 Março . quarta 21h30
O Dia da Saia
Os Tornados27 Fevereiro
Ósmavati13 Março
Márcia13 Fevereiro
The Weatherman23 Janeiro
Na véspera de São Valentim, a guitarra acústica e a voz de Márcia brincam com o coração em harmonias e poemas sentimentais.
Com a alegria contagiante da música Klezmer, fazem-nos viver e sonhar em ambientes de carácter festivo, onde a qualidade de execução se funde com sonoridades estonteantes e imprevisíveis!
“Jamboree Park at the Milky Way” é o segundo disco de The Weatherman, alter ego de Alexandre Monteiro. Em formato acústico, o músico apresenta-nos versões mais despidas de alguns dos seus temas, sem nunca perder o rumo certeiro da pop, o killer instinct do acorde certo e a eficácia do refrão orelhudo.
Uma das mais singulares e desconcertantes bandas a surgir no mais recente panorama nacional, actualizam o rock’n’roll e surf rock da década de 60 com o brilho e o romantismo da música portuguesa de outros tempos. Música contagiante e altamente dançavel!
GESTÃO FINANCEIRA João José PROGRAMAçÃO Carlos Ferreira
08 . Jan . sex Dj Voyd Live Act Electro & Minimal
09 . Jan . sáb Pride of Indie Dj-Set Alternativa | Punk | Indie
15 . Jan . sex Broto Verbo Dj-Set Electro | Gótica
16 . Jan . sáb Stonebones & Bad Spaghetti Bluegrass | Acústico | Impoviso
21 . Jan . qui Samadhi Jazz
22 . Jan . sex Corsage Pop | Alternativa
23 . Jan . sáb The Weatherman Pop | Alternativa | Experimental
29 . Jan . sex Mariach vs Andre Frutuoso Dj-Set Electro | Rock | Surf Beat
30 . Jan . sáb S.I.N. & Outfit Dj-Set Electro | Dance Beat | New Wave
05 . Fev . sex Sam Alone Folclórica
06 . Fev . sáb Arritmic Dj-Set (Galiza) Electrónica | Industrial
12 . Fev . sex Lovemakers Dj-Set Electrónica
13 . Fev . sáb Márcia Acústico | Ambiente
15 . Fev . seg Lorenzfactor Dj Set Alternativo
19 . Fev . sex Minim (Galiza) Industrial | Rock | Electrónica
20 . Fev . sáb Cais de Sodré Cabaret Vintage | Swing | Rock N’ Roll
26 . Fev . sex Ricardo Barriga Duo Jazz | Improviso
27 . Fev . sáb Os Tornados R&B | Surf | Pop
05 . Mar . sex Travelling Circus Dj-Set Rock | Blues | Garage
06 . Mar . sáb YGGDRASIL Dj-Set Pós-Punk | Electro | Goth Rock
12 . Mar . sex The Dorian Grays Alternativa | Electro | Rock
13 . Mar . sáb Ósmavati Folclórica | Ambiente
19 . Mar . sex The Profilers Rock | Blues | Pop
20 . Mar . sáb Human Beasts Dj´s Rock | Surf | Garage
26 . Mar . sex Mister Teaser Dj-Set Electro | New Wave | Indie
27 . Mar . sáb Waste Disposal Machine Electro | Industrial | Metal CAF
ÉCO
NC
ERTO
22 Março . Dia Mundial do Teatro Previsão de estreia da peça | Teatro Maria Noémia
“Por Onde Tens Andado”
A minha, a tua, a nossa vidinha deles... ui! que espectáculo diário: eu paro, tu vês, nós escutamos ... e vamos lá! mãos-à-obra:
ingredientes tradicionais servidos em baixelas contemporâneas."
Espectáculo criado a partir de textos de Karl Valentin, Júlio Dantas, Carlos Maia Henriques e outros, com encenação de Luz
da Câmara.
Participação no VI Festival Nacional deTeatro de Amadores com a Peça
"Dias Felizes" de Samuel Beckett
26 de Fevereiro em Povoa do Lanhoso
Encerramento do VI Festival Nacional de Teatro de Amadores com a Peça que venceu o último Festival
"Felizmente Há Luar" De Luis Sttau Monteiro
27 de Fevereiro em Povoa de Lanhoso Prémio Ruy de CarvalhoMelhor Espectáculo Nacional 2009Melhor Actor 2009
Teatro
Meia Via
Benefícios associados ao Cartão Amigo»Oferta de um cartão personalizado;»Oferta de um ingresso para um espectáculo à escolha;»50% de desconto na aquisição de bilhetes p/ espectáculos programados pelo Teatro Virgínia;»Convites para todas as inaugurações de exposições;»Descontos para amigos: 10% por cada acompanhante;»Acesso a visitas guiadas exclusivas para Amigos – Grátis;»Informação regular sobre as actividades;
Para mais informações contacte o número 249 839 309
Este ano faça um amigo!Faça parte do grupo AMIGOS DO VIRGÍNIA e beneficie de um vasto número de privilégios. Basta preencher a ficha de inscrição na bilheteira do Teatro Virgínia.
Modalidades de InscriçãoA inscrição é anual, a partir da data de pagamento, e o montante varia de acordo com a modalidade escolhida.
Estudante || 35€Individual || 50€Sénior (>65 anos) || 35€Família (até 4 filhos menores de 18 anos) || 90€
BALCÃO
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SECÇÕESPlateia 334 | Plateia Alta 48 | Balcão 189 | Camarotes 24 | 4Capacidade Total 599
PALCO
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SECçõESPlateia 334 | Plateia Alta 48 | Balcão 189 | Camarotes 24 | 4
Capacidade Total 599
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Alugueres de Sala
O Teatro é um palco de conhecimento e de encontro entre a arte e a comunidade. É também uma sala viva onde podem acontecer eventos de negócios, lançamento de produtos, debates, conferências, seminários, acções de formação e filmagens, num ambiente que respira futuro.Na zona centro do País, com óptimos acessos quer a partir do Norte quer do Sul e com os meios técnicos e humanos adequados à natureza de cada evento, o Virgínia é um espaço inspirador e aberto às suas ideias.
ESPAçOS
»Sala Principal»Café Concerto»Foyer
para mais informações e reservas
249 839 300 | [email protected]
Recorte e entregue na bilheteira.Envie por fax (249 839 304) ou por correio para:Teatro Virgínia, Largo José Lopes dos Santos 2350-686 Torres Novas
áreas de interesse
teatrodançamúsicacinemanovo circo
artes visuaisliteraturaartes digitais e multimédiaactividades p/ público infantil e juvenilacções de formação
nome
morada
código postal
localidade
profissão
data de nascimento
nº telemóvel
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» Mecenas Lab Criativo
CONTACTOSTeatro Virgínia
Largo José Lopes dos Santos
2350-686 Torres Novas
Tel: 249 839 300
Fax: 249 839 304
www.teatrovirginia.com
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BilheteiraTel: 249 839 309
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Horário: terça a sábado, das 13h às 19h
»Em dias de espectáculo encerra 30 minutos após o seu início.
»Espectáculos ao domingo, segunda ou feriados, a bilheteira abre
1 hora antes do mesmo.
Lab CriativoTel: 249 839 305
E-mail: [email protected]
(todas as actividades estão sujeitas a marcação prévia)
DESCONTOSOs bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis
e obrigam à identificação no acto da compra e na entrada quando
solicitada. Os descontos não são acumuláveis. Estão sujeitos
a descontos os espectáculos para público geral programados pelo
Teatro Virgínia. Não se aplica a tabela de descontos às actividades
do Lab Criativo e aos espectáculos para escolas.
Descontos de 25%:
»Menores de 25 anos
»Estudantes
»Maiores de 65 anos
»Funcionários C. M. Torres Novas
»Grupos de 10 ou mais pessoas
»Família (pai/mãe com filhos menores)
Descontos de 50%:
»Cartão do idoso
»Cartão Amigo do Virgínia (informe-se sobre os benefícios na p.27)
RESERVASPara quem quiser evitar as confusões de última hora, o Teatro
Virgínia aceita reservas. Estas têm que ser levantadas até 48 horas
antes da realização do espectáculo, caso contrário, ficam sem
efeito. Reservas a efectuar na bilheteira do Teatro Virgínia, através
do telefone 249 839 309 ou por e-mail: [email protected]
DEVOLUçõESSe por motivo de força maior a data de espectáculo for alterada,
os bilhetes adquiridos serão válidos para a data definitiva. Serão
restituídas aos espectadores que o exigirem, as importâncias
dos respectivos ingressos sempre que não puder efectuar-se
o espectáculo no local, na data e hora marcados ou o espectáculo
for interrompido, salvo se a substituição ou interrupção forem
determinadas por caso de força maior verificado depois
do início do espectáculo.
CONDIçõES DE ACESSOApós o início do espectáculo não é permitida a entrada na sala,
salvo a indicação dos assistentes de sala. O bilhete deverá
ser conservado até ao final do espectáculo. É proibida a recolha
e gravação de imagem ou som, excepto se previamente
autorizadas pela Direcção.
EqUIPADirecção Artística e Financeira João Aidos
Assistente de Direcção Margarida Alcobia
Lab Criativo Rita Castro e Ana Alvelos
Produção Hugo Santos
Produção Executiva, Multimédia Carlos Ferreira
Marketing, Comunicação e Imprensa Sandra Alexandre
Design Cátia Ganhão
Frente de Casa, Relações Públicas, Produção Executiva Telma Martinho
Luminotécnico João Raimundo
Coordenação Técnica, Audiovisuais, Maquinista de Cena João Vidal
Som Miguel Clara
Manutenção e Segurança, Electricista, Cinema Carlos Roseiro
Bilheteira Rita Cunha
Recepção Ana Cunha
Limpeza Elvira João