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VOCÊ É NOSSO CONVIDADO PARA PARTICIPAR DO EVENTO EM COMEMORAÇÃO DOS 25 ANOS DO SICOOB CREDIPRATA!

PALESTRA MOTIVACIONAL: EMPREENDEDORISMO É ATITUDE

Palestrante: Willian Caldas

Inscreva-se em nossa agência.Dia 23/09/2014, às 19h30, no Espaço Cabana, em Moema

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caderno eSPecialnoivas, festas e casamentos

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estudantes protestam contra a criação de loteamento em Santo antônio do monte

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Tutores leva alunos a curso de medicinaem alfenas

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Saae não descarta racionamento de água

feira de verduras e artesanato complementarenda familiar

Érico matucuma é eleito pela ace/cdl o

emPreSÁriodo ano

leia entrevista na Página 03

festival de gastronomia é realizado emlagoa da Prata

Homem é acusado de matar cadela com pancadas em lP

Homem é acusado de matar cadela com

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carTa ao leiTorjuliano rossi

[email protected]

oPiniÃo2

decreto proíbe nepotismo em entidades que

recebem recursos públicos do municípioll O prefeito de Lagoa da Prata, Paulo César Te-odoro, assinou, na sex-ta-feira (05/09), um de-creto que proíbe o nepo-tismo nas entidades que recebem subvenção do município. As institui-ções do terceiro setor se-rão submetidas a regras mais rígidas. E para rece-berem recursos públicos, não poderão ter dirigen-tes ou empregados que sejam parentes de agen-tes políticos dos poderes Executivo e Legislativo. A regra vale também pa-ra seus respectivos cônju-ges ou companheiros, pa-rentes em linha reta (pai, mãe, filho, avô, neto, bisa-vô e bisneto), colateral (ir-mãos, tios, sobrinhos, so-brinhos-netos, tios-avós e primos) ou por afinidade (sogro, sogra, genro, nora e cunhados), até o terceiro grau. Para receber a sub-venção, a entidade deverá apresentar uma declara-ção informando que aten-de os requisitos determi-nados no decreto. Em Lagoa da Pra-ta, treze instituições es-tão inscritas no Conse-lho Municipal de Assis-tência Social. “Precisa-mos otimizar e mora-

lizar o sistema. Quere-mos transparência, pois no Brasil há uma manei-ra muito errônea de se li-dar com as subvenções. O Ministério Público estará de olho para ver se haverá o cumprimento desta lei”, disse a secretária de As-sistência Social, Cali Sil-va, em entrevista ao pro-grama do jornalista Gra-ziano Silva, na rádio Ve-redas FM. O secretário de Admi-nistração e Governo, Ze-zinho Ribeiro, disse que as novas regras irão con-tribuir para a moraliza-ção do serviço público. “A lei manterá uma boa re-lação com a população. A lei é objetiva. Se houver o parentesco entre poder público e entidade, es-ta estará fora do benefi-ciamento. Sabemos que uma lei não acabará com todos os problemas, mas estamos regularizando as coisas aos poucos”.

o oUTro lado Uma presidente de en-tidade ouvida pelo Jornal Cidade disse que a insti-tuição que preside não será afetada pelo decre-to, entretanto, acredita que a medida não será

bem recebida pelo tercei-ro setor. “Isso vai prejudi-car alguém. A gente nun-ca contratou ninguém por pedido ou interferên-cia de políticos. Estão me-xendo numa caixa de ma-rimbondo”. O vereador Di-Gianne Nunes afirma que a ma-téria devia ser votada e discutida por meio de um projeto de lei. “Esse de-creto é fora da realidade. Existe uma portaria inter-ministerial, de caráter fe-deral, que trata do assun-to. De acordo com o tex-to, entidades que tenham dirigentes que sejam pa-rentes em até segundo grau não podem receber recursos públicos. O pre-feito colocou até terceiro grau”, ironiza Nunes. O parlamentar tem uma tia que, segundo ele, trabalha há dez anos em uma entidade. “Daí eu sou eleito vereador e ela tem que ser mandada embo-ra porque a entidade re-cebe recursos do muni-cípio? Tem uma auxiliar de serviços gerais traba-lhando em outra entidade que é parente do vereador Adriano Moreira. E agora ela terá que ser mandada embora?”, questiona.

lagoa da PraTa

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enTreviSTa 3

ll jornal cidade: o que significa ser escolhido como o “empresário do ano”?Érico: Receber esse prêmio me faz lembrar tudo que pas-sei desde o início da empre-sa. Saí de São Paulo e cheguei aqui sem conhecer ninguém. Foi muito difícil. Esse prêmio me fez refletir bastante sobre minha trajetória em Lagoa da Prata. Como é importante a gente trabalhar com honesti-dade e com amor! Esse reco-nhecimento profissional tem a consequência de um peso ainda maior para continuar-mos a missão com mais de-dicação.

jc: Quais são os três prin-cipais fatos que marcaram a história do grupo minas-prev? Érico: O primeiro foi quan-do eu consegui a nossa sede própria. Foi a primeira gran-de conquista a construção do prédio da Funerária São Francisco. Foi muito difícil. Quantas vezes eu tive que empurrar o carro... Uma his-tória desagradável que me marcou muito foi uma vez em que, ao abastecer o car-ro, ouvi o frentista dizer “lá vem o povo da funerária co-locar um real”. Então eu dis-se para ele: “Coloca três reais”. Era o único dinheiro que eu tinha no bolso. Esse episó-dio me doeu. Tudo isso ser-viu como motivação. Eu di-zia para mim mesmo: “Vo-cê tem que vencer. Você tem que fazer alguma coisa”. A construção do prédio da fu-nerária foi uma vitória mui-to grande. O segundo ponto marcante foi a inauguração da Drogaria Minasprev, que era um desejo antigo dos as-sociados. A drogaria devolve para o associado, em forma de descontos, a mensalidade que ele paga no Plano Minas-prev. Acompanho de perto o trabalho da drogaria. Hoje, de cada dez unidades de medi-camentos vendidos em La-goa da Prata, a Drogaria Mi-nasprev vende 6 ou 7. O ter-ceiro ponto marcante foi a inauguração do Laboratório Minasprev, que é outra forma de retribuir ao associado to-do o dinheiro que ele paga por meio da mensalidade.

jc: foi muito difícil no co-meço?Érico: A funerária era em um cômodo alugado na aveni-da Brasil, onde hoje funcio-na uma loja de moto. Eu mo-rava lá. Dormia no chão em um colchão e não tinha ge-

ladeira. Uma ajudante fazia o almoço e deixava a comi-da debaixo de uma pia im-provisada para eu comer à noite. Meu fogão tinha duas bocas e era montado em ci-ma de blocos de cimento. Te-ve um dia que a comida es-tragou. Peguei uma infec-ção intestinal. Fiquei muito mal. Eu estava deitado pen-sando no aluguel do cômo-do que iria vencer daí a dois dias e eu só tinha a metade do dinheiro para pagar. De repente, a campainha tocou. Mesmo passando muito mal, atendi. Era a família de uma criancinha que tinha faleci-do dias atrás. O pai tinha ido pagar o funeral. Esse dinhei-ro era o restante que eu pre-cisava para pagar o aluguel. Como esse momento marcou muito, hoje não cobramos pe-lo serviço funerário de crian-ças em toda a rede do Grupo Minasprev.

jc: Quais são os principais desafios em administrar uma empresa desse tama-nho? Érico: Administrar pesso-as. É tratar o próximo da ma-neira como você gostaria de ser tratado, com respeito e honestidade. Quando vo-cê tem o colaborador como um parceiro, um amigo, vo-cê tem muito mais do que um funcionário, tem alguém em quem possa confiar. Sin-to que o nosso pessoal cada vez mais está vestindo a ca-misa da empresa, trabalhan-do como se fosse eu. Isso me deixa muito satisfeito.

jc: o senhor morou durante três anos no japão. em que medida a disciplina japone-sa influenciou no sucesso do grupo minasprev?Érico: Influenciou muito. Acompanho tudo de perto. A empresa hoje está muito grande. A funerária é a mi-nha missão que tenho des-de os cinco anos de idade. Eu já tinha esse sonho na-quela época. A funerária, pa-ra mim, é muito mais do que uma empresa. É uma questão de amor mesmo. Faço ques-tão de acompanhar de perto todo o atendimento, a todas as famílias. Acompanho o la-boratório da funerária, a pre-paração... Essa disciplina de estar sempre presente ao la-do da família nesses dezoi-to anos foi muito importan-te, pois sinto o que a família está precisando. Sinto a dor da família. E minha missão é amenizar a dor que a família

está sentindo no luto, apesar de ser uma dor muito grande. Isso me faz a cada dia traba-lhar com mais amor.

jc: esse sentimento de ser-vir também está presen-te nas outras empresas do grupo? Érico: Sim. Vejo o carinho que os colaboradores atendem os associados na drogaria e no laboratório. Falo sempre pa-ra eles (os colaboradores) so-bre a nossa missão.

jc: ao longo desses 18 anos, o grupo minasprev passou por vários períodos de recessão na economia do país, e as su-as empresas apresentaram crescimento em todos esses períodos. o que vocês fazem de diferente? Érico: Se você tirar o “s” da palavra “crise”, ela se torna “crie”. Na crise você tem dois caminhos: desistir ou criar alternativas e aprender a ga-nhar dinheiro. Se você aceita que a crise entre no seu negó-cio, certamente estará fada-do ao fracasso. Vejo na crise uma oportunidade de usar a criatividade e crescer. Acre-dito na economia do Brasil. Nos últimos cinco anos re-gistramos o maior cresci-mento de nossas empresas.

jc: as empresas do grupo minasprev sempre investi-ram em inovação nos servi-ços, gestão de pessoas e pu-blicidade. Qual a sua orienta-ção para os empresários nes-se sentido?Érico: O que faço hoje é ter na empresa tudo que há em no-vidade. Vou explicar. Se apa-rece no mercado um equi-pamento laboratorial de úl-tima geração, super avan-çado, a gente compra. Mas de que adianta você ter esse aparelho se você não divul-ga o que esse aparelho pode trazer de benefício para as pessoas? Então o segredo é: tenha sempre os melhores equipamentos, as principais inovações e divulgar da for-ma correta o que a empresa tem de melhor a oferecer pa-ra os consumidores.

jc: o grupo minasprev cres-ce na medida em que ofere-ce mais benefícios à popula-ção. onde o senhor pretende chegar? Érico: A nossa pretensão é cuidar da família, da pessoa, em todos os momentos. Ho-je, cuidamos desde o nasci-mento, por meio da droga-ria, oferecendo medicamen-

Érico matucuma é eleito o empresáriodo ano pela associação comercial de lP

tos a preços baixos. No labo-ratório oferecemos exames a preço de custo. Infelizmente, quando chega no momento da pessoa partir, temos a fu-nerária. Nossa missão é es-tar presente durante toda a vida e oferecer benefícios que trazem mais valor à vi-da das pessoas.

jc: as empresas do grupo minasprev trouxeram solu-ções e alternativas em vá-rios seguimentos. e por es-se motivo milhares de pes-soas aprovam esses servi-ços oferecidos, o que o torna uma personalidade de influ-ência na região. o senhor já pensou em entrar para a po-lítica, se candidatando a pre-feito, por exemplo? Érico: Tenho como missão servir as pessoas. Nossas empresas influenciam di-retamente a vida das pes-soas. Quando eu inaugu-ro uma empresa ou inicio a prestação de um novo servi-ço, já estou pensando em ou-tros benefícios para oferecer às pessoas. E por ter uma vi-são de longo prazo, às vezes fico imaginando alternati-vas para melhorar a saúde da cidade, ou mesmo a segu-rança, que é uma preocupa-

ção de todos. Sou muito gra-to a essa cidade que me aco-lheu. E penso sempre em re-tribuir a toda essa confiança. Sobre entrar para a política, confesso que isso não passa pela minha cabeça. Mas não é um desafio que me intimi-da. Meu pensamento hoje é administrar o Grupo Minas-prev e oferecer mais bene-fícios à população. O futuro a Deus pertence, né. Temos que fazer a nossa parte, que Ele faz a Dele.

jc: de dois anos para cá, muitas coisas mudaram na empresa, como o clima da or-ganização e as metas. a que se deve essa mudança? Érico: Eu era uma pessoa muito tímida. Muitas vezes me faltava confiança e so-brava insegurança. Eu tinha acostumado a viver com a in-segurança e isso me deixa-va muito mal. Eu tinha me-do de dizer não. Preferia di-zer “sim”, mesmo sofrendo. Em dezembro de 2012 fiz um treinamento chamado “Vo-cê” que mudou a minha vida. Com essa mudança, atra-vés da Programação Neuro-linguística, a empresa tam-bém mudou. Hoje eu trabalho muito menos e ganho mais.

Mais qualidade de vida, mais relacionamento com as pes-soas, mais tempo para a fa-mília e para os amigos, mais tempo para fazer as coisas que eu gosto. Minha vida mudou. Eu vinha carregan-do um peso e o deixei para trás. Quando você muda, o seu mundo muda.

jc: o espaço está aberto para as suas considerações finais e agradecimento às pessoas que o elegeram como o “em-presário do ano”. Érico: Agradeço à expressiva votação que tivemos. A fune-rária teve 97% de aprovação. A drogaria foi escolhida por 60%. Agradeço aos associa-dos pela confiança que depo-sitaram em nosso trabalho. Minha dica é: acredite em seu sonho. O Grupo Minas-prev foi um sonho de crian-ça. Acreditem ou não, tenho até hoje a maquete da fune-rária e os projetos de expan-são. Hoje atuamos em mais de 50 cidades. Só eu sei tu-do que passei para chegar até aqui. Em vários momen-tos tive tudo para desistir. Po-rém, em nenhuma hora de-sisti. Como um pai que nun-ca desiste de seu filho. Acre-dite em seu sonho.

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S. a. do monTe

estudantes protestam contra a criação de loteamento

ll Alunos da Escola Es-tadual Dr. Álvaro Brandão participaram da sessão Câmara de Santo Antônio do Monte, no dia 01/09, em que os vereadores re-alizaram a segunda vota-ção do projeto que auto-rizava a implantação do loteamento Maria José Cardoso de Oliveira (Do-na Dedé). Liderados pe-los professores Emerson e Cristina, os estudan-tes protestaram contra o empreendimento. “So-mos contra o loteamento, pois o mesmo representa potencial poluição à fon-te de água do nosso mu-nicípio. A escola dr. Álva-ro Brandão tem no pro-jeto político-pedagógi-

co objetivos como cons-cientizar o aluno sobre questões importantes, dentre as quais a preser-vação e o respeito com o meio ambiente. O nosso córrego Buritis é a única fonte de abastecimento da cidade e não pode so-frer qualquer dano”, argu-menta o professor. Os parlamentares de-cidiram pela rejeição do projeto, por unanimida-de. “acredito que a de-cisão foi acertada e sen-sata, pois representou o clamor da sociedade, que, preocupada com o pos-sível impacto ambiental do loteamento, recorreu à Câmara para barrar o pro-jeto”, disse Emerson.

Modelo deveria ser seguido por outros poderes legislativos

câmara de vereadores de lagoa da Prata é referência em transparência na regiãollA informação é um di-reito do cidadão garanti-do pela lei 12.527, sancio-nada pela presidente Dil-ma Roussef em 18 de no-vembro de 2011. Baseado na Lei de Acesso à Infor-mação, qualquer cidadão pode solicitar aos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou coletivo. O agente público que se negar a prestar a in-formação poderá ser puni-do, conforme a lei. A Câmara de Lagoa da Prata oferece em sua pá-gina na internet informa-ções que possibilitam ao cidadão acompanhar os gastos do legislativo, da prefeitura e do SAAE. No site também estão dispo-nibilizados contratos, li-citações, leis municipais e as atividades realiza-das por cada vereador, de forma que o eleitor pode acompanhar a produção legislativa de cada parla-

mentar. Outras câmaras da região também ofere-cem parcialmente essas informações ao cidadão. Outro ponto que dife-rencia a Câmara de Lagoa da Prata das demais na re-gião é a presteza com que fornece informações pa-ra a imprensa. As solici-tações dos veículos de comunicação são atendi-das rapidamente e os jor-nalistas credenciados têm acesso a todas as grava-ções em áudio das reuni-ões e imagens do circuito interno de TV, sem buro-cracia. As sessões legisla-tivas são transmitidas em tempo real por uma emis-sora de rádio. “as imagens e áudios devem ser soli-citadas mediante ofício e são repassadas priorita-riamente à imprensa. Po-rém, há exceções, onde o departamento jurídico faz a análise. Todo documen-to é aberto ao público”, ex-

plica o presidente Edmar Nunes. De acordo com o ve-reador, a Câmara oferece vários canais para se co-municar com o cidadão. “Usamos o site, o Face-book, jornais, rádio e ou-tros meios. Queremos é que a população seja par-ticipante ativa de nosso trabalho”, destaca. O presidente afirma que os vereadores estão estudando a adequação

do horário de transmissão das reuniões, que, desde o início de agosto estão sen-do realizadas às 16 horas das segundas-feiras. “Is-so tem um motivo. Que-remos fazer uma parce-ria com as escolas para que os alunos comecem a ter outra visão do que acontece aqui. Pretende-mos transmitir a reunião às 16 horas e retransmitir às 20 horas para que todos tenham acesso”.

vereador edmar nUneS, PreSidenTe da câmara

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lagoacred reúne professores para discutir melhorias no projeto jovem cooperativistallO Sicoob Lagoacred promoveu no último dia 6 um encontro com pro-fessores das escolas mu-nicipais e particulares com o objetivo de discu-tir a melhor forma de in-serir a educação financei-ra na s escolas. A iniciati-va faz parte do “Dia C – Dia de Cooperar”, promovido pela Organização das Co-operativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg). O evento foi realizado no sa-lão Divina Gula. Durante o encontro, o espaço foi aberto para que os professores des-sem sugestões e sugeris-sem estratégias para me-lhorar a interação com os alunos. Foi discutida tam-bém a possibilidade de le-var a educação financei-ra a outros setores da so-ciedade, como igrejas, as-sociações e entidades go-vernamentais. Participantes do en-contro aprovaram a ini-ciativa da Lagoacred. “Se inserirmos esse projeto nas escolas, de forma in-terdisciplinar, vai favo-recer muito”, disse Cátia Margarete Geovani, pro-fessora nas escolas Mon-senhor Alfredo Dohr e Dr. Jacinto Campos.

A diretora da Esco-la Estadual José Teotô-nio de Castro, Diva Maril-da de Melo, afirmou estar empenhada em incenti-var o projeto. “É nossa responsabilidade formar cidadãos que usem o seu dinheiro de forma cons-ciente”. O diretor do Colégio Águia de Prata, Henrique Rodarte, também aprovou a iniciativa. “É um pon-tapé inicial de um gran-de projeto. vamos aderir ao jovem cooperativis-ta. nossas crianças pre-cisam ter uma educação financeira, aprender a ser

empreendedoras”. A Lagoacred iniciou no final de agosto o segundo capítulo do projeto Jovem Cooperativista, que le-va educação financeira a cerca de 12.500 alunos de Lagoa da Prata, Santo An-tônio do Monte, Japaraíba e Pedra do Indaiá. Um protocolo de in-tenções sobre a educação financeira será encami-nhado ao Banco Central, Sicoob, Cecremge, autori-dades e instituições da re-gião.

conSUmo Para o diretor da Lago-

acred, Nilson Antonio Bes-sas, a ideia do projeto Jo-vem Cooperativista sur-giu porque, segundo ele, as pessoas estão empobre-cendo e os bancos ficando cada vez mais ricos ao in-centivarem o consumo de-senfreado, financiado a al-tas taxas de juros. “o pro-blema é que, quando a pes-soa não tem todo o dinhei-ro para adquirir determi-nado bem, acaba contra-tando um financiamento. ela acaba pagando até três vezes o valor do bem que pretende adquirir”, expli-ca Bessas. Graduado em admi-

nistração de empresas, o diretor ressalta que as crianças e adolescen-tes estão adquirindo há-bitos de consumo exces-sivos. “Tem a questão do despreparo do consumis-mo, que começa com os pais. os filhos aprendem e crescem com o mesmo hábito, que é prejudicial para as finanças da famí-lia. o sistema financeiro quer vender, bater metas de vendas e faturamento. Temos, cada vez mais, su-gestões para o consumo. Se não fizermos nenhum trabalho agora, vivere-mos em um momento crí-

tico de endividamento to-tal e empobrecimento to-tal da sociedade. e por ou-tro lado, o enriquecimen-to do sistema financeiro. vejo para os próximos 10 ou 20 anos uma sociedade mais pobre e enfraqueci-da em relação ao consumo excessivo e ao pagamento de juros”, argumenta o di-retor. De acordo com Bessas, a Lagoacred está disposta a investir tempo e recur-sos para promover mu-dança no hábito de consu-mo da sociedade. “o ideal é que esse projeto alcance toda a comunidade”.

comerciantes de japaraíba querem diminuir a inadimplência

llNo dia 21 de agosto a Lagoacred realizou na cidade de Japaraíba o evento “Café com Negó-cios”, com o objetivo de apresentar alternativas para diminuir a inadim-plência do comércio e melhorar a lucrativida-de das empresas. A realização do even-

to foi uma solicitação dos comerciantes lo-cais, que têm enfrentado altos índices de inadim-plência no município. Participaram do encon-tro vinte e cinco comer-ciantes, o prefeito Ro-berto Emílio Lopes, di-retores, gerentes e fun-cionários da Lagoacred.

Como ferramenta de incentivo às vendas e diminuição da inadim-plência, foi apresentado o cartão Card Gerais, que é uma alternativa onde o recebimento das ven-das é garantido pela co-operativa, sem risco de prejuízos aos empresá-rios.

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a pessoa cometeu deter-minado delito e tem que prestar algum serviço, na feirinha ela ajuda na mon-tagem das barracas, ajuda os próprios comerciantes ou qualquer outra ativida-de necessária”. Produtos enlatados não podem ser vendidos na feira.

lagoa da PraTa A feira de verduras de Lagoa da Prata iniciou su-as atividades na década de 1980 e atualmente é realizada nas segundas, quartas e sextas-feiras no estacionamento da rodo-viária. “até pouco tempo atrás ficávamos no meio da rua, foi aí que o prefeito atual sugeriu que viésse-mos para cá para que pos-teriormente nos fosse ce-dido um complexo”, expli-ca o comerciante Nilo An-tônio. De acordo com os fei-rantes, as vendas dimi-nuíram após as mudan-

feira de verduras e artesanato complementa renda familiarllEm dois anos e meio de atividade, a feira de produ-tores rurais de Santo An-tônio do Monte se tornou um dos principais pontos de comércio de artesana-to, comidas caseiras e pro-dutos do campo. Realiza-da nas manhãs de sábado por 25 feirantes, na aveni-da Tancredo Neves, a “fei-rinha” é uma fonte de ren-da complementar para di-versas famílias. “eu con-sigo tirar uma boa renda, mas não é a principal. os produtos que vendo são produzidos por mim mes-ma e além de ser uma te-rapia pra mim, meu arte-sanato complementa mi-nha renda e com isso con-sigo realizar outras coi-sas”, afirma a comercian-te dona Vitória. O presidente da fei-ra, Luis Antônio Palha-res, acrescenta que du-rante a semana todos os comerciantes têm ou-tros afazeres no campo ou em outras atividades.

“a feirinha acabou se tor-nando um ponto turís-tico nos sábados de ma-nhã em Samonte. Sem-pre temos gente de fora que passa por aqui e rea-liza suas compras. a fei-rinha abrange produtores da nossa região, de cida-des como Pedra do indaiá, japaraíba e lagoa da Pra-ta”, destacou. Palhares acrescenta que os pequenos produ-tores recebem o apoio da prefeitura e da Associação dos Produtores Rurais Fa-miliares de Santo Antô-nio do Monte (Asprosam). “através de associação recebemos verbas do go-verno estadual e federal. a asprosam existe há seis anos e muito nos tem aju-dado”, frisou. A feirinha tem outra função social, além do co-mércio. No local traba-lham pessoas que pres-tam serviços sociais por meio de condenações na justiça. “Por exemplo, se

ças devido à presença de mendigos e resíduos que eles deixam no local. “an-tigamente tirávamos uma média de r$ 500 por final de feira e hoje tiramos por volta de r$ 200. nossas vendas caíram. Há 15 anos eu trabalho na feira. Sou o mais antigo. mas existem cerca de dez famílias que

dependem desta renda. Só na minha casa essa renda alimenta quatro pessoas”, avalia Nilo. O secretário munici-pal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Cos-ta, informou, por telefone, que a prefeitura tem feito o possível para manter o local higienizado até que

o feiranTe nilo anTÔnio, de lagoa da PraTa, afirma QUe aS vendaS diminUiram

seja instalado o comple-xo que abrigará os feiran-tes. “com frequência o ca-minhão-pipa lava o local e sempre procuramos man-tê-lo limpo”. Costa acrescenta que a construção do comple-xo para os feirantes está incluída no orçamento do município de 2015.

PalHareS: “a aSProSam Tem noS ajUdado mUiTo”

lagoa da PraTa e S. a. do monTe

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lagoa da PraTa

iniciadas as obras de recuperação do rio São franciscollDepois de variadas dis-cussões sobre qual seria a intervenção a ser feita no rio São Francisco para re-parar o dano ambiental causado pela antiga Com-panhia Industrial e Agríco-la do Centro-Oeste de Mi-nas (CIAOM), que desviou de 7,5 quilômetros do leito original do rio, a Arcos Ver-de Consultoria Ambiental e a EPOMTA (contratante da obra) vieram à publico explicar o que será realiza-do no local. A reunião aconteceu no dia 4 de agosto e con-tou com a presença do se-cretário de Meio Ambien-te, Lessandro Gabriel, am-bientalistas e populares. A Agência Nacional de Águas (ANA) determinou que, ao invés de voltar o rio para o leito normal – medi-da defendida por ambien-talistas, deverá ser fei-ta a recuperação de talu-des (barrancos) e das mar-gens do canal desviado do rio São Francisco. De acordo com o advo-gado e representante da empresa EPOMTA, Dr. Eu-gênio Mendes, a ideia ini-cial era de voltar o rio para o leito normal, mas a Agên-cia Nacional de Águas não permitiu sobre o argumen-to de que iria causar outro dano ambiental. “a ana é um órgão muito compe-tente. eles diagnostica-ram que causaria o asso-reamento na barragem de Três marias. e ao mesmo

tempo ela exigiu que fosse apresentado um projeto de recuperação das margens do rio São francisco. Sen-do assim, montamos um processo, que foi aprova-do. e hoje temos que cum-prir o que foi determinado por este órgão”, destacou. O advogado acrescen-ta que, ao desviar o leito do rio, a empresa atendia os padrões da época. “não se imaginava que hoje tería-mos algumas leis diferen-tes. o que foi feito na épo-ca estava sobre o aparato da lei”, afirmou. O engenheiro agrôno-mo e de segurança do tra-balho da empresa Arcos Verde, Pedro Alarcon, afir-ma que a obra será total-mente voltada para a re-cuperação do local. “fare-mos o abrandamento to-pográfico, implantação de biomanta, revegetação em taludes e em áreas planas, diminuição da área de es-trangulamento do trecho do canal de vazão. o obje-tivo é o impedimento do avanço de erosão e estabi-lização das margens do ca-nal de desvio. Para que tal fato ocorra, utilizaremos técnicas de bioengenha-ria de solos”, afirmou. Segundo o empresário e proprietário da empresa Arcos Verde, Fernando An-tônio Sasdelli Gonçalves, a obra deverá ficar pron-ta em até seis meses, caso não aconteçam imprevis-tos. “Sabemos que muitas

associações ficaram pre-ocupadas com o que acon-teceria no local, mas aci-ma de tudo queremos sa-lientar que apesar de não voltarmos o rio para o lei-to normal, o que já foi cons-tatado que se acontecesse geraria danos maiores ao meio ambiente, faremos de tudo para que o rio, as margens do rio e a popula-ção ganhem com a recupe-ração do entorno do local”, afirmou. Para o secretário de Meio Ambiente, Lessan-dro Gabriel, “voltar o rio pa-ra o leito normal não seria a melhor alternativa”.

Secretaria de meio ambiente resolve problema do cemitériollDepois de mobilização dos moradores, a prefeitura decidiu que não irá transfe-rir o portão utilizado para a retirada de resíduos do ce-mitério para a rua Manoel Pena. De acordo com o se-cretário de Meio Ambien-te, a remoção de entulhos e lixos está sendo feita pro-visoriamente sobre o mu-ro na esquina da rua Ciri-lo Maciel com Acácio Men-des. O antigo portão foi fe-chado, mas mesmo assim a população continua jo-gando lixo no local, con-forme foto postada na in-ternet pelo morador Cas-siano Bernardes Miranda. “Se é para reclamar, nós reclamamos. Quando é para agradecer, agrade-cemos. Hoje venho agrade-cer a administração muni-cipal por resolver a gestão do portão do cemitério pa-cificamente, na pessoa do secretario do meio am-biente, lessandro gabriel e do prefeito. agora, apro-veitando, irei mostrar que mesmo com o portão fe-chado, tem entulho jogado. Quem jogou? do cemitério não é. Se os próprios mo-radores não ajudarem, não adianta fazer nada. Sou a favor de multar a todos que jogarem entulho nas ruas. não só aqui, mas sim em toda cidade, pois o brasilei-ro só aprende quando dói o bolso”, desabafou em uma rede social.

Não se imaginava que hoje teríamos algumas

leis diferentes. O que foi feito na

época estava sobre o aparato da lei.

Pedro alarcon, engenHeiro agrÔnomo, exPlica como SerÃo

aS inTervençõeS no rio.

ciaom deSvioU 7,5 km do leiTo do rio SÃo franciSco

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meio ambienTe 9

ll Um em cada cinco mu-nicípios brasileiros já pediu ajuda federal devido à se-ca ou estiagem neste ano. No total, 1.183 cidades atin-gidas pela seca decretaram situação de emergência ou estado de calamidade públi-ca. Em Lagoa da Prata e San-to Antônio do Monte as em-presas de abastecimento de água estão adotando medi-das preventivas para garan-tir o atendimento à popula-ção. Mas o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgo-to de LP, Astácio Corrêa Ne-to, não descarta o raciona-mento caso a falta de chuva e desperdício de água con-tinuem. “a quantidade cap-tada pelo Saae hoje é sufi-ciente para abastecer a po-pulação. não temos ain-da necessidade de racionar água. Trata-se de um bem natural e, portanto, é difí-cil fazer previsão exata do tempo que esses poços se-rão suficientes, se pode-mos ou não ficar sem água. existem estudos feitos pe-lo Saae do potencial aquí-fero, e, segundo esses es-tudos, estamos em uma re-gião bastante favorável, mas não existem garantias, nem certezas absolutas. os estu-dos têm muitas variáveis e tudo pode acontecer”, afir-ma Neto. Nesta semana, três pro-priedades rurais em Lagoa da Prata ficaram sem água devido à seca total de seus poços artesianos. Em uma delas está localizada uma empresa de laticínios. As outras duas estão locali-zadas na Comunidade dos Mirandas. A Secretaria de Meio Ambiente precisou le-var água em caminhões-pi-pas, de acordo com o secre-tário Lessandro Gabriel.

deSPerdÍcioO SAAE perfurou mais três poços artesianos e já fez a previsão orçamentária pa-ra construir no próximo ano mais um reservatório com capacidade de um mi-lhão de litros. “Também es-tamos trabalhando no com-bate ao desperdício existen-te nas redes de distribuição de água. Precisamos usar a água com responsabilidade, sem desperdício. Só assim podemos evitar a falta desse bem tão precioso”, afirmou. Neto ressalta que mes-mo com a realização de campanhas educativas, a população insiste em gastar água sem moderação. “Per-cebemos que várias pesso-as ainda usam a água para varrer calçadas e lavar ru-as. e quando são abordadas e orientadas quanto ao uso inadequado da água trata-da, elas reagem dizendo que estão pagando, portanto, po-dem gastar. isso não é ver-dade. Pagamos pelo servi-ço e não pela água. a água é um bem público de valor incalculável. Todos devem

Saae não descarta racionamento de água

em SamonTe, Para reforçar o abaSTecimenTo de ÁgUa a

coPaSa eSTÁ PerfUrando PoçoS arTeSianoS

Nesta semana, pelo menos três poços artesianos secaram em Lagoa da Prata

ter acesso a ela. Quando des-perdiçamos, nós tiramos o direito de outros que pode-riam usá-la”, frisou. O município de Santo Antônio do Monte também vem enfrentando sérios pro-blemas pela falta de chuva e o uso abusivo da água. De acordo com a assessoria de comunicação da COPA-SA, para reforçar o abasteci-mento de água da cidade, o órgão está perfurando poços profundos que, caso seja ne-cessário, entrarão em opera-ção.

rio SÃo franciScoSe por um lado muitas pes-soas gastam água excessi-vamente em tarefas domés-ticas, por outro, a Biosev, in-dústria que produz álcool e açúcar, retira milhões de li-tros de água diariamente do Rio São Francisco para ir-rigar os seus canaviais. A empresa possui uma outor-ga (licença) fornecida pela Agência Nacional de Águas (ANA). “o triste é saber que a agên-cia concede essas autoriza-ções sem verificar o que re-almente está acontecendo, se o rio tem condições de prover essa água. a empre-sa não paga nenhum cen-tavo para a retirada dessa água, ou seja, o município fi-ca com todo o ônus dos pro-blemas ambientais e o esta-do e União ficam com todo o bônus”, afirmou o vice-pre-sidente da Associação Am-bientalista dos Pescadores Amadores (AAPA), de Lagoa da Prata, Saulo de Castro, em matéria veiculada pelo Jor-nal Cidade no dia 11 de abril deste ano.

lagoa da PraTa e S. a. do monTe

emPreSa reTira milHõeS de liTroS de ÁgUa do rio SÃo

franciSco Para irrigar canaviaiS

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aprenda a diminuir os gastos do casamento

Os noivos sonham com o casamento per-feito, mas mais incrí-vel do que ter um ca-samento dos sonhos é não ter dívidas depois que a festa acaba. É aí que muitos casais cos-tumam se perder e es-se é o primeiro passo para começar uma vi-da a dois com contas a pagar. Para que isso não aconteça com vo-cê é necessário fazer um planejamento, afi-nal são tantas opções que é muito fácil perder o controle financeiro. Todos nós sabemos que, na maioria das ve-zes, os valores do mer-cado de casamento são muito altos, porém é

possível pesquisar com calma vários fornece-dores. Dessa forma, é possível encontrar ex-celentes serviços e pro-dutos por um preço que esteja de acordo com o seu bolso. Falar de valores não é fácil, são muitos ser-viços e produtos dis-poníveis. Além disso, o estilo da festa e o gos-to dos noivos também devem ser levados em consideração. Você sa-be em média quanto vai gastar com cada item? Veja no quadro uma possível divisão de gas-tos.

o que inclui cada item do gráfico:

alimentação: buffet, bebidas, doces e bolo.

decoração: flores, mo-biliário e buquê da noi-va.

foto e vídeo: registro do casamento.

espaço: local da reali-zação da festa.

Som e luz: DJ, pista de dança, iluminação ce-nográfica (para contra-tação de bandas, con-sidere valores mais al-tos).

noivos: trajes, dia da noiva, sapatos, joias e acessórios.

Papelaria: convites, menus e outros impres-sos.

l e m b ra nç a s : l e m -brancinhas para con-vidados e padrinhos.

civil e religioso: ta-xas para o casamento no cartório e na igreja.

carro e manobristas: carro da noiva e serviço de manobrista.

gastos extras: emer-gências e outros deta-lhes para a festa.

S e v o c ê s d e c i d i -r e m c o n t r a t a r u m a assessoria e cerimo-nial para ajudá-los na organização, lembrem-se que o valor cobrado em média é de 10% a 15% sobre o valor total do evento. É possível organizar um casamento em po-uco tempo, mas todas nós sabemos que um planejamento tranquilo é aquele que os noivos começam a contratar

os fornecedores cerca de 1 ano antes. Comece pelos itens mais con-corridos: igreja, salão de festas, buffet, fotógrafo e decoração (nessa or-dem). Depois de resol-ver isso, você tem tem-po para ver os docinhos, o bolo, o vestido, os con-vites e todo o resto.

veja algumas dicas que podem te ajudar muito no planeja-mento do grande dia:

1. É essencial determi-nar quanto vocês que-rem gastar. Montem uma planilha para con-trolar esses gastos;

2. Guardem em uma conta bancária um va-lor fixo por mês;

3. Não se esqueça de atualizar os dados da p l a n i l h a c o n f o r m e vocês forem fechan-do os contratos com os fornecedores. Assim é possível manter o con-trole de quanto sobrou ou ultrapassou do valor estipulado. Além disso, vocês também podem mover os custos de um item para o outro con-forme a necessidade;

4. Caso vocês achem o valor total estipula-do muito alto, repen-sem o orçamento e o tipo de festa. Sempre é possível reduzir al-guma coisa: convidar menos pessoas, escol-her um espaço mais em conta ou então op-tar por uma decoração com menos itens.

agora é só começar a planejar!

fonte:guiadanoiva.com.br

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má notícia! os noivos quase nunca aproveitam a cerimônia de casamento até o fimConfira dicas para o casal desfrutar ao máximo esse momento especial

Os preparativos do casamento são uma corre-ria para os noivos. É preciso pensar em todos os detalhes desse dia tão especial. Depois de tanta “preocupação” é obrigação dos noivos curtir todos os momentos do casamento, mas vocês sabem co-mo aproveitar até o fim? Nem sempre eles conseguem, não é mesmo? Às vezes os noivos estão tensos e preocupados, ou então ficam desanimados e sem energia ou ainda acabam exagerando na bebida, por exemplo. E cá entre nós, esse é um dia muito especial para não ser aproveitado, então veja algumas dicas para curtir do começo ao fim. 1- vá dormir cedo na véspera da festa e tente dormir pelo menos 8 horas;

2- não deixe para resolver absolutamente na-da no dia do casamento;

3- Se alimente bem no dia, faça refeições le-ves e saudáveis;

4- evite tomar bebidas alcoólicas antes da festa;

5- evite praticar esportes ou fazer atividades que exigem muito esforço físico;

6- mantenha-se hidratado tomando muita água e líquidos;

7- Tome um longo e relaxante banho;

8- Pense nos detalhes: se você acha que não vai aguentar ficar a noite toda com o sapato que escolheu para o casamento, leve um sa-pato mais confortável para trocar;

9- Planeje com seu fotógrafo o momento das fotos: organize para fazer as fotos posadas no início da festa para ficarem livres para se divertirem na pista a noite toda.

fonte:guiadanoiva.com.br

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nilson antonio bessas é diretor do Sicoob lagoacred gerais e autor do livro “Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 1.000 exemplares vendidos em apenas 90 dias.

Para perguntas, críticas e sugestões

mande um e-mail para:

[email protected]

empreendedorismo e negócios

ll São oito horas da noi-te. A arquiteta Daniela che-ga em casa após um dia de trabalho. Logo ao entrar, depara com o filho de cin-co anos recebendo os cui-dados da avó, pois o meni-no estava queimando em febre e respirava com difi-culdade. Daniela imediata-mente percebe que a crian-ça precisava com urgên-cia de atendimento médi-co. Emocionada, ela abra-ça o filho com todo amor do mundo, e depois, sem per-der tempo, o pega nos bra-ços para levá-lo ao hospi-tal. São oito horas da noite. O desempregado João Pau-lino vaga pelas ruas de um bairro de classe alta. Seu estado emocional está al-terado, precisando urgen-temente de dinheiro. Ele é dependente químico e seu organismo precisa ser abastecido. A arquiteta Daniela nasceu em uma família tradicional, bem estabili-zada economicamente, e teve muitas oportunidades na vida, de onde veio se tor-nar uma profissional com-petente e bem sucedida. O desempregado João Paulino já teve um destino diferente, sem oportunida-des. Nasceu em uma famí-lia extremamente pobre e desequilibrada. Tem qua-tro irmãos que seguem pe-la vida sem rumo e sem destino. Convive com um pai alcoólatra e violento, e com uma mãe de olhar doce e sofrido, que sobre-vive um dia após o outro,

sem esperanças. Eles mo-ram num barraco distante de tudo, situado na perife-ria da cidade, onde as ruas sem calçamento sofrem com a poeira em épocas de seca e com a lama em épocas de chuva. Eles ve-em a vida passar drama-ticamente, ignorados pelo governo e pela sociedade. João Paulino, ainda garo-to, obviamente, conheceu a droga da droga. Depois disso, tudo só veio a piorar ainda mais. Num certo momento da sua andança, João Pau-lino dá de cara com um be-lo carro saindo por um por-tão de grades rústicas e oponentes. Imediatamen-te imaginou estar ali a sua salvação. Sem hesitar, sa-ca um revolver da cintura, se joga na frente do veícu-lo, alterado, aponta a arma na direção da motorista. A motorista é Danie-la, a arquiteta. Ela estava ansiosa, na companhia de sua mãe, para levar o filho ao médico. A crise de fal-ta de ar do menino persis-tia. Mas, tudo naquele mo-mento parecia se compli-car ainda mais ao ver aque-le homem estranho, deses-perado, lhe fazendo aquela abordagem. Na confusão e no nervosismo entre as partes, um disparo acon-tece e não se sabe como, atinge a pobre criança... Calma! Esta histó-ria, especificamente, não aconteceu, embora pudes-se ter acontecido, pois tal tipo de incidente vem fa-zendo parte da rotina da

sociedade deste país. E não aconteceu porque lá no passado alguém mudou o seu rumo e se encarregou de escrever outra história com outro destino. Foi há dez anos, quando uma pe-quena empresa em ativi-dade, percebeu que pode-ria fazer algo para contri-buir com a inclusão so-cial de pessoas carentes, sem oportunidades. En-tão, neste momento, co-meçou a apoiar uma enti-dade não governamental que desenvolvia pequenos programas sociais (espor-te, música, artes plásticas e artesanato) para dar sen-tido à vida de muitas crian-ças e adolescentes que vi-viam na extrema pobreza à margem da sociedade, sem ter a menor ideia do que seria um ato de amor e respeito. E foi um voluntário dessa entidade que co-nheceu João Paulino, um menino que parecia não ter futuro, e o levou para participar de um progra-ma social. Na entidade ele descobriu um mundo novo que jamais imaginou exis-

Um novo mercado para um novo mundo Empresas com responsabilidade social vão ser mais lembradas pelos consumidores em um novo mercado que está surgindo.

Pode ser o sinal de que o mundo ficará melhor e mais justo. Entretanto, muitas empresas poderão ser extintas se não reformularem suas condutas e propósitos.

tir. As pessoas eram amá-veis e se respeitavam. Es-te lugar, então, se tornou o seu céu. Pouco tempo de-pois com a ajuda da enti-dade ele entrou na escola. Seu dia ficou preenchido com as atividades da ONG e com as aulas escolares. O tempo passou e com uma inteligência brilhan-te e com uma forte discipli-na nos estudos, começou a cursar medicina depois de passar no vestibular de uma universidade federal da capital. Portanto, João Paulino foi mais um, de muitos jovens resgatados do submundo pela entida-de e que teve a vida trans-formada para o bem. Daniela, cuidadosa-mente, conduz seu carro ao sair pelo portão. A bor-do, no banco de trás, estão sua mãe e seu filho. O me-nino treme de frio e conti-nua respirando com difi-culdade. A rua está tran-quila. Crianças brincam de futebol e andam de bi-cicletas. Apressada, ela acelera o veiculo rumo ao hospital. Ao chegar, o me-nino foi atendido imedia-

tamente por Dr. João Pau-lino, que estava de plan-tão. Atentamente, Dr. João Paulino fez os primeiros socorros e a respiração da criança retomou a norma-lidade. O médico foi obje-tivo e eficiente, pois, com alguns minutos a mais, a falta de ar do menino viria lhe causar graves danos à sua saúde. Atencioso aos sintomas, Dr. João Pauli-no, manda fazer urgente-mente os exames clínicos, que momentos depois vie-ram demonstrar pelos re-sultados que era bronquite alérgica. Uma hora depois, medicado e passando bem, o menino recebe alta para voltar para casa. Daniela se sente aliviada e muito feliz pela rápida recuperação do filho. Cumprimenta o mé-dico, que lhe correspon-de com um sorriso cheio de encanto e paz. Ela en-tão pensa: “Como existem pessoas boas nesse mun-do”! Refletindo sobre as his-tórias dos dois destinos, conclui-se que o homem que poderia ser um de-pendente químico, capaz de matar para ter a droga – graças a um programa social financiado por uma pequena empresa e reali-zado por uma entidade fi-lantrópica – é um profis-sional respeitado, que vi-ve para salvar vidas. Entretanto, esta sim-ples história vem demons-trar, que quando queremos, podemos mudar o destino de alguém sem oportuni-dades. E o papel de incluir

pessoas carentes à socie-dade passa a ser de todos, pois o governo não conse-gue cumprir sozinho com o seu dever. A humanida-de se desenvolve e os pro-blemas sociais se multipli-cam. Diante disso, recente-mente, as empresas come-çaram a desempenhar um papel que a princípio não fazia parte de suas ativida-des: desenvolver e apoiar programas de inclusão social. Para as comunida-des, isso vem ser uma óti-ma notícia, pois a iniciati-va privada prima de ges-tões eficazes, e seus atos não costumam ficar em promessas, e sim, em rea-lizações. A rotina de uma empre-sa está sujeita a muitos im-postos e a muita burocra-cia, além de submeter dia-riamente à severa com-petitividade do mercado. Mas ainda assim, pensar e praticar à inclusão so-cial, além de fazer o bem às pessoas que são aten-didas, faz bem, principal-mente, à própria empresa. Os consumidores estão a cada dia, preferindo con-sumir os produtos e servi-ços das empresas que tem compromisso social, e isto, se tornará uma forte cul-tura, como já se tornou em alguns países do primei-ro mundo. Portanto, a res-ponsabilidade social além de salvar vidas, pode tam-bém, salvar a sua empre-sa. Um novo mercado para um novo mundo está sen-do construído. Não fique de fora, faça parte dele.

E o papel de incluir pessoas carentes à sociedade passa a ser de todos, pois o governo não consegue cumprir sozinho com o seu dever. A humanidade se desenvolve e os problemas sociais se multiplicam.

diante disso, recentemente, as empresas começaram a

desempenhar um papel que a princípio não fazia parte de suas atividades: desenvolver e apoiar programas de inclusão social.

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oPiniÃo 13

josé antônio (rádio Samonte fm)[email protected]

causos e ProsasSolange barbosa (buffet divina gula)[email protected]

alimentos e culinária

ll Em meados de 1994 eu tra-balhava na Fogos São Geral-do no setor de cores. Eramos eu, o Divino, o Cícero de Lagoa da Prata, o Cabeção, o Chala-bangã, o Pendão, o Zé Paulo meu irmão e mais uma turmi-nha que não me lembro mui-to bem agora. Já no setor da matriz trabalhava o Guilher-me, a Janaína e mais uma trinca de gente que passava na porta do barracão que eu trabalhava para ir para o se-tor deles. Naquela época as fá-bricas não tinham uniformes, eram roupas normais mesmo que a gente deixava na fábri-ca para não usar cada dia uma e estragar. Na porta do barracão que eu trabalhava também tinha uma torneira que a gente usa-va para lavar as mãos. Eu che-gava cedinho, trocava a roupa e ia na torneira lavar minha mão para mastigar as brovi-dades na merenda . Mas te-ve um dia que eu “tava” lavan-do as mãos e quando olhei pa-ra baixo tava um vento, mais um vento, e o melhor era que estava ventando dinheiro.

Era nota de dois, cinco, dez... foi quando eu andei mais um pouquinho e os valores fo-ram subindo, eram notas de cinquenta...e por aí ia. Fiquei indignado! Rapaz! A braquiara tava ficando boa mesmo, ven-tando dinheiro? Foi quando olhei para uma árvore e tinha um tanto de notas grudadas nela. Os colegas que estavam trabalhando dentro do barra-cão não sabiam do aconteci-do, e eu que não era bobo fui só colhendo o dinheiro e colo-cando no bolso. Eu trabalhei o dia inteiro com esse dinheiro guardado. Quando foi a tarde, eu pensei: dinheiro a gente não pergunta de quem é. Foi então que imaginei que aquele di-nheiro pudesse ser do pesso-al da matriz, mas fiquei quie-tinho. Tirei a minha roupa e fui tomar banho para colocar uma roupa mais limpinha e fui embora. Quando cheguei na portaria da fábrica eu co-mentei com o pessoal , mas ninguém manifestou dizen-do que havia perdido o di-nheiro. Eu fiquei feliz, pensei

que tinha rachado os toma-tes e ganhado esse dinheiro, só que quando eu levei a mão na camisa limpa que eu vi ra-paz que o dinheiro era meu mesmo. Olha só que o que é a fechadura do pobre! Mas sa-be o que aconteceu? Quando eu cheguei cedo fui na tor-neira antes de trocar a rou-pa para trabalhar e aquele di-nheiro caiu do meu bolso e eu nem observei. Quando eu fui na torneira da segunda vez o dinheiro ainda estava lá. En-tão a moral da história é que quando o pobre acha dinhei-ro este é dele mesmo. Se outro passa lá e acha esse dinhei-ro eu é que ia ficar no bico do urubu. Esse dinheiro era pa-ra pagar um atrasado no ar-mazém da Tina do Zé Cabral. Mas eu fiquei feliz por um dia viu, pois eu tinha encontra-do uma árvore de dinheiro. A sensação foi boa demais. O dia que você encontrar uma árvore de dinheiro você vai ver que maravilha que é. Eu tenho a impressão de que é a mesma coisa de ganhar na Mega Sena.

a árvore de dinheiro caldos básicos Caldo, o líquido coado que resulta do cozimento de aves, carne ou peixe na água com legumes e temperos, é a base para muitas sopas, molhos e ensopados. Caldos preparados em casa têm melhor sabor, são mais aromáticos e menos salgados do que os caldos em cubos, granulados ou enlatados. Congele-os, assim você sempre terá caldos prontos para uso.

modo de Preparo:Escalde o osso e a carcaça, escorra e lave. Coloque nu-ma panela com os outros ingredientes e leve para fer-ver: cozinhe lentamente por 2-3 horase, com uma es-cumadeira, retire a gordura por várias vezes. Coe o cal-do e deixe esfriar, depois conserve na geladeira por até 3 dias. Rende cerca de 1,5 litro.

modo de Preparo: Cozinhe os peitos de frango re-tirando apenas a pele, no restante dos ingredientes para o caldo de ga-linha. Ou seja, substitua as carca-ças pelo peito de frango. Quando o peito de frango estiver cozido, coe e reserve o caldo e corte o frango em pedaços regulares. Leve uma panela ao fogo com a manteiga, o alho socado, acebola e o tomate; faça um bom refogado, jun-te os peitos e os champignons cor-tados em lâminas; torne a refogar. Misture os quatro copos de cal-do de galinha com as gemas e fari-nha, bata no liquidificador, coe em peneira fina, ponha numa panela e leve ao fogo. Com uma colher de pau, mexa sem parar até obter creme cozido e de boa consistência. Junte o refoga-do de galinha e champignons, mis-ture bem, prove o sal, tempere com pimenta-do-reino e a salsa. Mistu-re rapidamente e sirva em seguida. Acompanhe com arroz branco.

Rendimento: 06 porções

ingredientes• Cerca de 750 g de carcaça de frango• 150g de cebola picada grossei-ramente• 150g de salsão (aipo) picados• 150g de cenoura picada• 1 cravo• 1 buquê garni (ensinado em au-la posterior)• 2 dentes de alho picado• 6 grãos de pimenta-do-reino1,5 litro de água

ingredientes:• 3 ou 4 peitos de galinha ou frango cozidos • 1 vidro grande de cogumelos• 4 copos de caldo de galinha• 2 colheres de sopa de manteiga• 4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado• 6 gemas• 2 colheres (sopa) bem cheias de farinha de trigo• 2 colheres de sopa de salsinha picadinha• 1 xícara de chá de creme de leite• 1 cebola batidinha• 1 dente de alho socado• Sal a gosto• Pimenta-do-reino ou malagueta a gosto• 4 tomates picadinhos (sem pele e sem sementes) e passados pela peneira

caldo de galinha

creme de galinha e champignons de Paris

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garis trabalham sem equipamentos de segurançaEquipamentos de proteção individual são oferecidos pela prefeitura, mas alguns garis insistem em não usar

ll No dia 1 de setembro, em reunião na Câmara Municipal de Lagoa da Prata, o vereador Edmar Nunes, presidente do Le-gislativo, informou aos colegas que os garis do município estariam tra-balhando sem utilizar os equipamentos de prote-ção individual (EPI). “foi feito uma indicação de aquisição de materiais de segurança para os garis, e, em conversa com o se-cretário Sérgio oliveira, e ele me disse que os equi-pamentos já foram com-prados, mas alguns ga-ris ainda apresentam re-sistência quanto ao uso”, afirmou. De acordo com o Téc-nico de Segurança do Trabalho da Prefeitura Municipal de Lagoa da Prata, Jorge Fonseca, a secretaria municipal de Obras, Urbanismo, Trans-porte e Limpeza Pública constantemente oferece

os EPI´s, mas alguns fun-cionários preferem não utilizá-los. Uma mulher que tra-balha na varrição de ru-as disse à reportagem do Jornal Cidade que não usa os equipamentos por se sentir incomodada. “Toda vez que vou pegar o lixo com as mãos, as lu-vas incomodam, minhas mãos ficam suadas e aca-ba escorregando. Quan-do uso as luvas eu não sei se fico puxando elas ou

se trabalho. mas eu uso o protetor solar e o cha-péu. Uso a botina às ve-zes porque também me incomoda”, destacou. Questionada sobre os riscos que ela teria ao trabalhar sem os equipa-mentos, a gari disse estar ciente dos perigos. “Sei que corro riscos, tenho essa consciência, mas muitas vezes se eu usar não consigo desempe-nhar meu trabalho com tanta rapidez”, destacou.

orquestra jovem das gerais realiza concerto no 1º mérito empresarial de lagoa da Prata

ll Completando seu 8º concerto neste mês, os músicos da ONG Orques-tra Jovem das Gerais pre-parara repertório para rea-lizar uma apresentação na cidade de Lagoa da Prata. Sob o comando do maestro e coordenador do projeto social, Renato Almeida, os jovens musicistas inter-pretaram obras de grandes nomes da música erudi-ta e popular, como Mozart, Maurice Ravel, Villa Lobos e Ary Barroso. O concerto aconteceu no dia 12 de setembro, du-rante o Prêmio “1º Mérito Empresarial – As 100 Me-lhores Empresas de Lagoa da Prata”, que reuniu um público estimado em 500

pessoas, formado em sua maioria por empresários. Autoridades do legislati-vo, executivo e judiciário também prestigiaram o evento que foi organizado pela Associação Comer-cial e Empresarial (ACE--LP) e pela Câmara de Di-rigentes Lojistas (CDL-LP), ambas da referida cidade. Há dezessete anos, a instituição desenvolve ar-te, cultura e educação na vida de seus alunos, que são moradores de regiões em situação de vulnerabi-lidade social da região Me-tropolitana de Belo Hori-zonte. Vários estudantes da ONG já realizaram turnês Internacionais e Nacio-

nais. Ao longo do tempo, cerca de 230 mil especta-dores prestigiaram seus concertos. A instituição possuiu muitas premia-ções, como o “Musicistas sem Fronteiras”, da As-sociação Internacional de Voluntariado da Itália, o 1º Prêmio “Folklore En-semble” da AICE, de Viena, e o Título de Honra ao Mé-rito, da Câmara Municipal de Contagem. Atualmente, 300 alu-nos participam de ofici-nas de instrumentos de cordas, sopros e percus-são. Ao longo dos anos, 1400 estudantes passaram pelo projeto social, e o re-sultado do trabalho é per-ceptível.

lagoa da PraTa

Quer sua foto aqui? envie e-mail para [email protected] ou pelo wattsapp: (37) 9195-1978

Quem assopra veli-nhas este mês são as colaboradoras do Jornal Cidade rhaiane carvalho, dia 17 de setembro, e iara duarte, dia 10. Muitas felicidades e realizações neste dia tão especial.

Na quinta feira(04/09) os integrantes do bloco os Trozorbas se reu-niram para marcar a partir daquela data que todo mês haverá uma reunião na casa ou sítio de cada integrante para relembrar os tem-pos de carnaval. O primeiro encontro foi no Sitio do Tales Bocão no condomínio Aldeia do Lago. Houve comes e bebes à vontade.

dia 08 de novembro de 2014 será festivo para Tamires carla , fun-cionária do Grupo Mi-nasprev e para Sala-tiel cavalheiro, da ci-dade de Brumadinho--MG, ao qual Lagoa da Prata o receberá como filho. desde já para-benizamos esse casal pelas bodas, que deus esteja sempre no ca-samento de vocês.

eQUiPamenToS de ProTeçÃo individUaleSTÃo a diSPoSiçÃo

doS fUncionÁrioS

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edUcaçÃo 15

Pré-vestibular da Tutores leva seus alunos para conhecerem o curso de medicina em alfenas

ll No intuito de mostrar aos seus estudantes um pouco do cotidiano da vida acadêmica, o Centro Edu-cacional Tutores levou, no dia 28 de agosto, seus alu-nos dos cursos pré-vestibu-lares noturnos e Pré Medi-cina (integral) para conhe-cerem a estrutura do curso

de Medicina da UNIFENAS. Na Universidade, os mesmos ainda puderam conhecer o Hospital Uni-versitário Alzira Velano, lo-cal onde os graduandos da área de saúde do referido centro de estudos aplicam seus conhecimentos. Os alunos da Tutores

tiveram ainda a oportuni-dade de entrar em contato com o coordenador do cur-so de medicina, Dr. Francis-co Lello que gentilmente atendeu e conversou com os garotos que, além de sa-narem suas principais dú-vidas, puderam conhecer um pouco do curso almeja-do e de sua estrutura curri-cular. O momento mais espe-rado pelos educandos foi a visita ao Centro Anatômico, um dos mais modernos do país, que tem, em seu acer-vo de pesquisa, vários cor-pos humanos conservados, além dos principais órgãos presente em nossa consti-tuição anatômica. Segun-do o Diretor do Centro Edu-cacional Tutores, Ricardo Costa, “Uma visita como es-sa, ajuda os alunos a terem uma dimensão da realidade do curso que eles querem; o que de certa forma irão se deparar na carreira acadê-mica e profissional quando adentrarem no curso supe-rior de medicina. A Tutores tem a preocupação de pre-

parar o aluno para o ENEM, contudo, ela busca também outras formas de educação e direcionamentos para proporcionar ao aluno que aqui estuda a possibilidade de melhor escolher seu cur-so superior e, consequente-mente, sua carreira profis-sional. Por isso, contamos, em nossa equipe, além de professores especializa-dos, com uma psicóloga que dá respaldo e ajuda os estudantes em suas esco-lhas. Ao trazê-los para Al-fenas, é perceptível que es-sa escolha, para muitos, já está, de algum modo, mais amadurecida”. Hoje o Centro Educacio-nal Tutores conta com qua-tro turmas de cursos prepa-ratórios para o ENEM subdi-vididas em: Pré Enem anu-al (em plena atividade des-de fevereiro com aulas de segunda a sexta de 19:00h às 22:00h e nas tardes de sábado a aulões e simula-dos) essa modalidade, está em funcionamento em La-goa da Prata e Santo Antô-nio do Monte; o Pré Medici-

na, que funciona de 15:00h às 22:00h, no qual os alu-nos têm um preparatório direcionado para o ENEM e Vestibulares e o PRÉ ENEM Reta Final, que iniciou a to-do vapor em Junho. Como

fruto de nosso trabalho, em 2012 a Tutores alcançou o 1° Lugar da UFMG em direito e 2013 2° lugar em Bioquímica na UFSJ e as expectativas para 2014 são as melhores possíveis.

A UNiFENAS possui em sua estrutura acadêmica um moderno centro anatômico de referência nacional.

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O encontro reuniu pro-fissionais do rádio esporti-vo, empresários, autorida-des da cidade e região, o pentacampeão do mundo Gilberto Silva, o repórter da rádio Itatiaia Álvaro Damião, o jornalista e ex-presidente da ADEMG Dirceu Pereira. O evento foi realizado no Bo-ra Bora Café e foi transmiti-do ao vivo para três emis-soras (Rádio Veredas FM, de Lagoa da Prata, Rádio Posi-tiva, de São Gotardo, e Rá-dio Expresso, de Campos Al-tos). O programa teve o co-mando e apresentação de Vilmar Pereira, que contou também com a participação da Banda RZ, que deu um show. Todas as seis emissoras do Grupo DPA participaram do debate e segundo o co-ordenador de esportes, Vil-mar Pereira, este formato de programa (fora do estú-dio) deverá ser feito mais vezes. “Estamos colocando a potência de audiência do Grupo DPA na nossa área de cobertura, que hoje chega a 420 cidades, para levar até os ouvintes a maior paixão

popular que é o futebol. En-tão nada melhor que reunir estes grandes profissionais para discutir este tema tão

complexo”, disse Vilmar Pe-reira sobre o programa espe-cial que foi transmitido dire-tamente do Bora Bora Café.

Departamento de esportes da Rádio Veredas FM e Grupo DPA promovem debate sobre o futebol mineiro

FOTOS: NABALADAVIRTUAL.COM.BR

eSPaço da comUnidadeo jornal cidade abre este espaço gratuitamente para que as instituiçõesfilantrópicas divulguem os seus eventos em benefício da comunidade.

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ll Assistindo algu-mas palestras motiva-cionais do palestrante Fábio Marques ,falando sobre inteligência emo-cional, disse o seguin-te: ‘’Todas as pessoas bem sucedidas que eu pesquisei, e algumas eu conheci pessoalmente, elas investem em au-toconhecimento pa-ra construir uma iden-tidade forte’’. E eu me peguei pensando nis-so... Quantas vezes nós nem percebemos que estamos diminuindo a nossa própria imagem, nosso sucesso, nosso trabalho... E assim va-mos ficando satisfei-tos com o segundo lu-gar, em ter o relaciona-mento terminado, de-missões em voga na vida... Até quando? Até quando seremos reféns

de nossas próprias ca-deias? Quando conse-guiremos nos libertar de uma crença que li-mita, que atrapalha que incomoda. Às ve-zes percebo que na so-ciedade oriental como um todo, não trabalha-mos a nossa Inteligên-cia Emocional. Mas que diabos é inteligência emocional? Trabalhar a inteligência emocio-nal significa trabalhar a gerência das nossas emoções, ações e rea-ções mediante situa-ções de, por exemplo, stress. Sabe aquela bu-zina no trânsito que não para? Aquele rompante de raiva? São alguns de-talhes que fazem a dife-rença, e quando não es-tamos preparados para aquela situação, perde-mos o controle, o em-

prego, o relacionamen-to... Mas como estar preparado? Nossa vida é como se fosse uma embarca-ção, e nós somos o pi-loto dela. O timão es-tá em nossas mãos e cabe a nós direcionar, acelerar, controlar a embarcação. Se tiver-mos de ir de um lugar para o outro, nós, e so-mente nós, somos res-ponsáveis pela traje-tória. Mesmo que apa-reça uma inclemência climática, cabe a nós a responsabilidade (ca-pacidade para respon-der a uma ação) de to-mar a decisão (sempre tomamos a melhor de-cisão que podemos na-quele momento) e pros-seguir viagem. Como podemos pilotar nossa própria embarcação,

se formos marinheiros de primeira viagem ao cruzar uma intempé-rie? Como construir uma embarcação que não seja tão suscetível? Muitas das vezes ao executar a viagem, que pode vir a ser o grande sonho da sua vida, po-demos fracassar. E as-sim vamos pelo método da tentativa e erro, de-morando uma vida to-da construindo a em-barcação perfeita. Mas eu não acredito nisso. Acredito que podemos nos preparar para pro-duzir a nossa melhor embarcação, e só con-seguiremos produzi-la se estivermos no nos-so estado de excelên-cia, senhores de nossos pensamentos e não es-cravos de nossas atitu-des.

se formos marinheiros de primeira viagem ao cruzar uma intempé-rie? Como construir uma embarcação que não seja tão suscetível? Muitas das vezes ao executar a viagem, que pode vir a ser o grande sonho da sua vida, po-demos fracassar. E as-sim vamos pelo método da tentativa e erro, de-morando uma vida to-da construindo a em-barcação perfeita. Mas eu não acredito nisso. Acredito que podemos nos preparar para pro-duzir a nossa melhor embarcação, e só con-seguiremos produzi-la se estivermos no nos-so estado de excelên-cia, senhores de nossos pensamentos e não es-cravos de nossas atitu-

Henrique rodarte*[email protected]ções

ll O Trabalho da Inte-ligência Emocional po-de ser feito de várias for-mas. Existem treina-mentos de imersão, que

mento de descobrir co-mo construir a sua pró-pria embarcação com suas próprias mãos, se permita.

duram entre 1 e 8 dias. Sendo estribados na PNL e amparados por profis-sionais altamente quali-ficados, o Instituto Você

no qual eu trabalho a mi-nha excelência e cons-truo a minha embarcação, é uma grande oportunida-de. Talvez seja o seu mo-

*Henrique Rodarte é Gestor de RH, Coaching Pleno, Master Practitioner em PNL, Graduando em Direito pela PUC Minas.

cUlTUra 17S. a. do monTefestival de gastronomia é

realizado em lagoa da Pratall A Secretaria Municipal de Cultura de Lagoa da Pra-ta está realizando o 1º Festi-val de Gastronomia do mu-nicípio. O evento come-çou na última terça-feira e vai até o dia 27 de setem-bro. A programação conta com oficinas, teatros, mú-sica, artesanato e literatura agregada ao tempero, aro-mas e sabores dos pratos tí-picos da cidade. De acordo com o secre-tário de Cultura, Fabrício Gontijo, o município tem um vasto grupo de artistas que serão peças fundamen-tais para compor o evento. “aqui em Lagoa da Prata te-mos muitos músicos, arte-sãos, escritores, assim te-mos a certeza de que eles só contribuirão para que o festival seja um sucesso”, afirmou. Gontijo ainda enfati-zou os pratos típicos de Lagoa da Prata. “a gastro-nomia mineira é uma das manifestações culturais mais expressivas do esta-do. Bastante reconhecida no Brasil, a culinária típi-ca encanta e expressa, por meio das cores, dos sabo-res, e dos aromas, cada re-

gião de Minas Gerais. E lo-gicamente, Lagoa da Pra-ta não é diferente. Os bares de nossa cidade oferecem, além do bom atendimento, saborosos pratos, ou os fa-mosos “tira-gostos” e com uma diversidade memo-rável e reconhecidos pelos clientes e turistas. E é com o objetivo de mostrar e ex-pandir ainda mais o reco-nhecimento da gastrono-mia que em 2014 aconte-

ce o i Festival de Cultura e Gastronomia de Lagoa da Prata”, destacou. Estão confirmadas a participação de cinco ba-res e dezenas de artistas. As apresentações também acontecerão em praças, ru-as e Teatro Fausto Rezende.

Confira em nosso site a programação completa do evento : www.jornalcidade-mg.com.br

Um bom PÚblico comPareceU na caSa do cHUrraSco na

ÚlTima Terça-feira na aberTUra do feSTival

FOTOS: ASSCOM PREF. DE LAGOA DA PRATA

ll A Secretaria de Cultura de Santo Antônio do Mon-te está realizando uma ex-posição em homenagem ao Padre Paulo Michla. A ex-posição acontece na “Ca-sa do Padrinho Vigário”, e tem por objetivo mostrar as ações realizadas pelo sacerdote. Entre elas estão os seus trabalhos dedica-dos à Santa Casa de Mise-ricórdia do município e ao Colégio Estadual Dr. Álva-ro Brandão. O acervo foi montado ao lado do “quarto do Padri-nho Vigário”, após 34 anos da morte do Padre Paulo. De acordo com o Secretá-rio de Cultura, Carlos Lú-cio Gontijo, vários fatores foram levados em conta ao montar o painel de home-nagem. “Aproveitamos os livros que foram deixados pelo médico Dr. Otaviano Rodrigues dos Santos, po-pularmente conhecido co-mo Dr. Otaviano, para insta-lar no corredor (que leva aos dois quartos) uma estante com os seus livros, acompa-

nhados de devida referên-cia (e reverência) ao gran-de médico, que por muitos anos atendeu seus pacien-tes na Casa do Padrinho Vi-gário, representando à épo-ca uma valiosa ajuda, prin-cipalmente aos cidadãos mais pobres”, destacou. A data para a inaugu-ração do acervo do Padre Paulo e do “memorial” do médico Dr. Otaviano deve-

Secretaria de cultura expõe painel em homenagem ao Padre Paulo michla

rá acontecer nos próximos dias. “Queremos fazer a inauguração em setembro, mas ainda estamos pen-sando na data, pois esta-mos na dependência do Pa-dre Adelzire, uma vez que desejamos compor a ceri-mônia com a celebração de uma missa. Num primeiro momento, temos em men-te a data de 17 de setembro”, afirma Carlos Lúcio.

a exPoSiçÃo aconTece na caSa do “PadrinHo vigÁrio”

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www.jornalcidademg.com.brPolicial18

ll No dia 4 de setembro a Polícia Militar foi so-licitada para compare-cer em uma rua do bairro São José, onde testemu-nhas informaram que um homem de 55 anos havia espancado uma cadeli-nha até a morte. De acor-do com Rosângela Ber-nardes Delgado, voluntá-ria da Associação de Pro-teção aos Cães de Rua, o suspeito José Silvério de Castro (55) afirmou que matou o animal sem ne-nhum arrependimento. “fomos até na casa dele e ele nos disse que matou e mataria outra vez, só que da próxima ele mataria com um tiro”, destacou. Segundo informa-ções da Polícia Militar, o homem matou a cachor-rinha com pancadas, ba-tendo o corpo do animal contra a calçada e pos-teriormente a jogou no

meio da rua. Durante a ocorrência o autor alegou que a ca-delinha havia entrado em seu quintal e arrancado algumas couves que es-tavam plantadas no local. De acordo com o dele-gado Leonardo Dias Bor-ges, o autor foi preso em flagrante, mas ele deve-rá aguardar o processo em liberdade. “foi aberto um inquérito para fazer-mos todas as apurações, principalmente porque o suspeito confirmou a au-toria do crime. fizemos o boletim de ocorrência, ouvimos o autor e enca-minharemos o processo para o Promotor de jus-tiça, para então aplicar a pena”, afirmou. Para a presidente da Associação de Proteção aos Animais de Rua, Isa-bela Lacerda, violência contra animais tem sido

Homem é acusado de matar cadela com pancadas emlagoa da Prata

registrada com frequên-cia. “a pessoa para ter es-ta atitude com um ser in-defeso só pode ter um de-sequilíbrio psicológico. nos disseram que a ca-delinha estava dormin-do. ele a pegou pelas pa-tas traseiras e começou a bater o corpo dela contra a calçada. É inadmissí-vel que esse senhor con-tinue atentando contra a vida dos animais”, frisou. De acordo com Isabe-la, integrantes da associa-ção seriam recebidas on-tem à tarde pelo promotor de justiça.

moradoreSamedronTadoS A reportagem do Jor-nal Cidade conversou com três moradoras da rua Pedro II que disseram estarem assustadas com o comportamento de Jo-sé Silvério. Elas disseram

que ele faz uso de bebida alcoólica com frequência e tem comportamento agressivo. Na sexta-feira, após ser ouvido pela polí-cia, o acusado teria agre-dido verbalmente uma mulher de 72 anos, que re-vidou a agressão com um cabo de vassouras. O Jornal Cidade ten-tou falar com o suspeito na última segunda-feira. Uma vizinha que mora na casa da frente à residên-cia do suspeito, disse que ele não estava conversan-do com ninguém desde a sexta-feira 5. No site do Jornal Ci-dade você pode ver um vídeo feito pela Associa-ção de Proteção aos Ani-mais de Rua, no momen-to em que integrantes da entidade foram à casa do suspeito pedir explica-ções com relação à mor-te da cadela.

de acordo com o delegado, joSÉ SilvÉrio confirmoU QUe

maToU a cadela

FOTO: DIVULGAÇÃO POLÍCIA MILITAR

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eSPorTe 19lagoa da PraTa S. a. do monTe

núbia conquista campeonato brasileiro e se classifica para torneio sul-americano

jogador se destaca na 7ª copa de futebol masterPor márcio Teixeirall O jogador Itamar Chaves foi destaque na segunda ro-dada Copa de Futebol Master, de Santo Antonio do Monte.

llA atleta lagopratense Núbia Soares subiu mais uma vez no pódio no dia 6 de setembro, em São Pau-lo. Dessa vez ela se classifi-cou como campeã brasilei-ra na modalidade salto em distância para o campeona-to sul-americano de atletis-mo, que acontecerá de 3 a 5 de outubro em Montevidéu, no Uruguai. Ao todo partici-param do evento 300 atletas. Núbia competiu com dez ad-

versárias. Depois de várias con-quistas em competições nacionais e internacionais, a lagopratense foi contrata-da por uma equipe paulista especializada em atletismo. “obrigada a todos que estão me ajudando a melhorar em vários sentidos. Princi-palmente ao departamento médico da bm&f bovespa. Sem vocês nada disto seria possível, me salvaram nos

últimos meses. e a pessoa que sabe o quanto posso ser grande, neilton moura”, fri-sou. A atleta ainda destacou que a cada dia percebe sua evolução. “foi ótimo perce-ber que não há nada como o tempo. no ano passado eu não ganhava das meninas que atualmente eu estou ga-nhando. melhorei bastante e isso aconteceu aos pou-cos”, destacou.

Sexta (05/09), no campo do flamengoFlamengo 2 x 2 Flamengo (PI)Gols: Thiago Marques, Reni e André Luiz (2)

Sábado (06/09), no campo do flamengo. Guarani 0 x 1 Bem AmigosGol de Anderson (Gaguinho)São Paulo 6 x 2 CruzeirinhoGols: Itamar (5), Batata, Valdemi e Antônio Márcio

reSUlTadoS 2ª rodadaclaSSificaçÃo

1º - SÃo PaUlo - 06 PONTOS2ª - flamengo (Pi) - 04 PONTOS3º - bem amigoS - 03 PONTOS4º - crUZeirinHo - 03 PONTOS 5º - flamengo - 01 PONTO6º - nacional - 0 PONTO7º - gUarani - 0 PONTO

O atleta marcou cinco gols na vitória do São Pau-lo, que venceu o Cruzeiri-nho por 6 a 2. Itamar tam-bém se tornou o jogador que

marcou mais gols em uma partida em todas edições da Copa Masters. No total o jo-gador fez sete gols em duas partidas.

iTamar cHaveS Se TornoU o maior arTilHeiro em Uma ParTida na coPa maSTer

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