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Page 1: Jornal de Espinho 8 JAN 13

Jornal de Espinhodewww.jornaldeespinho.pt

Gratuito

Sai às TerçasAno XI N.º 324 8 de Janeiro de 2013Director Carlos Tavares

ACTUALIDADE

Ass. Socorros Mútuos inaugura centro pedagógicoA Associação de Anta reaproveitou o espaço da creche Portugal dos Pequeninos I para abrir um centro lúdico-pedagógico que vai servir o ensino básico e secundário, com preços mais acessíveis que os ATL’s privados. pag. 5

ACTUALIDADE

Festival Mar-Marionetas começa dia 11Na sua, 8ª edição o Festival traz algumas novidades como a presença de companhias internacionais e mais acções de rua. pag. 16

Os comerciantes estão satisfeitos com os resultados da época de Natal, em grande parte devido à programação que trouxe animação às ruas da cidade. No entanto, prevêem um ano de 2013 di!ícil e exigem que se faça mais para se cativar clientes. Os espinhenses assumem que a cidade está parada e pedem maior dinamismo e empenhamento dos responsáveis da autarquia.

pags. 2 a 4

REPORTAGEM

Espinho não pode

parar

FUTEBOL

Sp. Espinho continua na luta pela subida Após a vitória sobre o Ben!ica de Castelo Branco por 2"1, o SCE está no terceiro lugar da tabela classi!icativa, a três pontos do líder Cinfães.

pag. 9

VOLEIBOL

SCE vence Ben!ica em jogo emotivoO SCE venceu o Ben!ica para o Nacional de voleibol, ocupando agora a terceira posição da tabela classi!icativa.

pag. 14

ACTUALIDADE

José Raul assinala 50 anos de carreiraO cantor espinhense terminou o ano com um espectáculo de variedades que reuniu em palco artistas de todo o país pag. 8

FUTEBOL

Tigres reforçam-se no mercado de Inverno

pag. 9

O centro-campista Oliveira, Bozingwa e dois jogadores da Costa do Mar!im são dados como certos no plantel

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28 de Janeiro de 2013

JORNALdeESPINHO

Reportagem

COMERCIANTES DE ESPINHO ESTÃO SATISFEITOS COM O NATAL, MAS ENCARAM COM ALGUM RECEIO O NOVO ANO

Época de festas superou expectativas

A programação de Natal deste ano, pensada pela Associação Empresarial

ViverEspinho em parceria com a Câmara Municipal e a Junta de freguesia de Espinho fez a dife-rença. Segundo os comerciantes espinhenses, as pessoas foram atraídas à rua e viu-se mais gente do que o habitual, durante o dia e durante a noite. Jorge Tavares, proprietário da loja de animais Joka Pet Store (Rua 23) defende que sua rua “estava muito boni-ta em termos de decoração” e a animação “foi muito engraçada e trouxe muita gente”. José Andra-

O Jornal de Espinho foi fazer um balanço da época de festas junto dos comerciantes e saber o que esperam do próximo ano. Em termos gerais, quase todos consideraram que o Natal superou as expectativas e que, graças à animação de rua, muitas pessoas escolheram Espinho para passear e fazer as suas compras. Os comerciantes pedem mais iniciativas do género e temem o que novo ano poderá trazer, visto que o poder de compra dos portugueses vem diminuindo cada vez mais. Criatividade e imaginação são as palavras-chave para revitalizar os negócios, numa altura em que não chega abrir as portas dos estabelecimentos.

Daniela Sá

MÓNICA LOPESPerles de ChocolatNa conjuntura actual do país penso que este Natal até supe-rou as expectativas. Eu acho que Espinho tem mudado pa-ra melhor e, nestes dois anos, desde que abrimos, a época do Natal correu melhor do que esperava. Viu-se muita gente à noite, a passear e com sacos. A animação de Natal ajuda mui-to e eu acho que tem de ser mais e durante todo o ano. Por-que nós não podemos parar.

HENRIQUE RODRIGUESSó PequeninosO Natal superou as expectativas porque estávamos todos à espera de um decréscimo enorme a nível de vendas. Tive-mos resultados muito semelhantes aos do ano passado e es-távamos a contar com uma quebra grande. Houve muita a!lu-ência à nossa cidade e coube depois a cada loja cativar os clientes para entrarem. Quem conseguiu cativar os clientes, superou as expectativas e não se deixou cair no pessimismo que se esperava.

MANUEL OLIVEIRAPá VelhaO Natal não foi positivamente aquilo que nos desejaríamos, mas deu para equilibrar uma certa expectativa. Penso que os eventos realizados não deviam estar centralizados somen-te na Rua 19. Tenho de salientar o Festival de Tunas pois aco-lhemos uma das tunas no nosso estabelecimento e essa pre-sença alegrou toda a esta zona envolvente, dando um ar de mais juventude que Espinho bem precisa.

de, da Olivinus Mercearia (Rua 23 com Rua 18) elogiou o traba-lho da Associação ViverEspinho e considerou que não se pode pa-rar por aqui: “A programação de Natal foi diferente e claro que é bom e traz mais gente. Nós temos escolas de música que gravitam à nossa volta que poderiam ani-mar estas épocas festivas por um preço simbólico. Às vezes é preci-so pensar”. Henrique Rodrigues, da Só Pequeninos (Rua 23) de-fendeu que ver pessoas na rua é um incentivo para os comercian-tes e que a existência de uma pro-gramação é vital para que as lojas

“não andem à nora”. “Houve !nal-

mente um elo de ligação entre todos nós desde o ano passado, e este ano foi reforçado e melho-rado. Houve muitas actividades e muita gente na rua. Vieram pes-soas do Porto propositadamente e podem não ter comprado, mas criaram-se expectativas para vol-tarem noutra altura porque apre-sentamos uma cidade apelati-va. Em termos de negócio não foi proporcional, mas foi animador para os. Sentimo-nos mais moti-vados para o ano queremos fa-zer mais porque Espinho tem po-tencial e quando acorda, acorda bem”. Por outro lado, Manuel Car-valho, da loja Contraste (Rua 19),

considera que em termos de ne-gócio a animação de rua não te-ve re"exos: “A animação de Natal traz sempre gente e se não hou-vesse nada por ventura seria pior. Este ano até tivemos dias bons e houve muita gente em Espi-nho, mas notou-se que as pesso-as andavam a passear sem com-prarem muito. Em termos de ne-gócio, a animação não se re"ecte”.

ANO NOVO EXIGE MAIS CRIATIVIDADEAOS COMERCIANTES

Quanto às expectativas do próximo ano, os comerciantes

confessam estar assustados, mas defendem que é altura de mostrem ainda mais a sua cria-tividade e corrigir algumas fa-lhas na cidade. Para Manuel Car-valho as expectativas são muito más e confessa estar “com mui-to medo”. A nossa loja é grande e obriga a uma renovação de stock muito grande. É um inves-timento imenso e não estamos a trabalhar para o cobrir. Se eu tivesse metade da casa chega-va-me perfeitamente”. Manuel Oliveira, proprietário da Pá Ve-lha (Rua 23 com Rua 16) adivi-nha um ano difícil e sugere algu-mas mudanças na cidade que

O desfile de Pais Natal foi um dos momentos altos da programação

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38 de Janeiro de 2013

JORNALdeESPINHO

Reportagem

COMERCIANTES DE ESPINHO ESTÃO SATISFEITOS COM O NATAL, MAS ENCARAM COM ALGUM RECEIO O NOVO ANO

Época de festas superou expectativas

MANUEL CARVALHOContrasteTodos os anos dizemos que as coisas podiam ser melho-res, mas este ano foi mesmo andar para trás e sentimos uma quebra bastante acentuada nas vendas e tivemos de come-çar a promoções mais cedo. O Natal passado as coisas já era di!íceis mas acabaram por se compor, mas este ano não. Até se comprou menos mercadoria a penar que as coisas iam es-tar mal, mas foi pior do que o que as expectativas fariam su-por.

JOSÉ ANDRADEOlivinusAbrimos a loja há pouco tempo, mas comparado com o ra-mo anterior sinto que o Natal correu melhor, e as pessoas aderiram e gostaram do que viram. Há algumas coisas que falharam, como as ruas um pouco sujas como foi o caso da véspera de Natal, e isso não pode acontecer na minha terra, no centro de Espinho. Portanto, o problema dos negócios não correram bem muitas vezes não tem só a ver com a crise.

JORGE TAVARESJoka Pet StoreEm termos de vendas de produto conseguimos vender mais do que o ano passado, mas com menos margens de lucro. Ti-vemos de antecipar os descontos para conseguir cativar o cliente e ter movimento dentro da loja. As pessoas estão mui-to à espera dos descontos. Curiosamente o Natal foi bastante movimentado, e em termos de receitas não me posso quei-xar e !icou dentro do que tinha pensado.

poderiam fazer a diferença: “Pe-dimos a quem de direito que fa-ça alguma coisa pela cidade pa-ra ver se contrariamos a dificul-dade que as pessoas vão sentir. Temos de arranjar forma de ca-tivar as pessoas para visitarem a nossa terra e o nosso comér-cio. Aqui em Espinho temos um grave problema que é a questão do estacionamento. O trabalho que fazemos dentro do nosso estabelecimento para receber-mos bem os nossos e sermos ca-rinhosos não resulta pela ques-tão do estacionamento”.

Também Mónica Lopes, da Perles de Chocolat (Rua 23) cri-

tica a questão do estaciona-mento pago: “Em Espinho tem de haver uma grande mudan-ça a nível dos parcómetros. Eu sou a favor dos parcómetros, mas acho inadmissível o pre-ço deles, e o facto de se pagar ao sábado. É um abuso. Ao sá-bado, que é quando podemos fazer mais um pouco de negó-cio acabamos por perder clien-tes para os shoppings por cau-sa dos parcómetros”. Apesar de tudo, esta comerciante man-tém uma visão positiva e acre-dita que com imaginação as di-ficuldades poderão ser supera-das. “As expectativas, de acordo com o que vemos, não são mui-to boas, mas temos de traba-lhar, de lutar e não podemos pa-rar. Eu acho que a crise veio difi-cultar a vida a muita gente, mas também veio fazer com que as pessoas tenham mais imagina-ção, renovem mais as lojas que é no fundo o que faltava ao nos-so comércio”, defende. Manuel Oliveira também é apologista desta forma de encarar o seu negócio: “Nós achamos que vai ser um ano muito mau, mas a Pá Velha é uma casa de referência em Espinho e temos de traba-lhar para que se mantenha co-mo tal”.

Este ano alguns negócios po-dem vir a ser prejudicados por causa da exigência da coloca-ção máquinas registadoras e de facturação, como acontece no estabelecimento de Jorge Tava-res: “Fomos obrigados a fazer o investimento das POS, mas é um investimento no escuro, porque não sei quanto tempo aguenta-rei. Eu trabalho dia a dia, e faço encomendas de semana e não de mês. São encomendas míni-mas, porque não posso fazer sto-ck, não tenho poder de compra para isso. Vive-se um dia de cada vez”. Henrique Rodrigues defen-de que para os comerciantes an-tigos na cidade será mais difícil adaptarem-se às mudanças exi-gidas neste novo ano., mas con-sidera que compete a cada ca-sa fazer com que os clientes en-trem e comprem.

FILIPE COUTO FILIPE COUTO

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48 de Janeiro de 2013

JORNALdeESPINHO

Reportagem

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ESPINHENSES QUEREM NOVOS ESPAÇOS, COMO UNIVERSIDADE, ESTÁDIO DE FUTEBOL E ESPAÇOS DE LAZER

Cidade está adormecida

Na rua, as opiniões dividem-se relativamente ao que es-perar deste ano. Se uns es-

tão optimistas com o número (o 13 pode mesmo ser de sorte), outros prevêem um ano ainda mais duro com cortes salariais e muita di!cul-dade para conseguirem dar respos-tas a bens essenciais. Apesar da cri-se e do peso da austeridade, os es-pinhenses acreditam que podem contrariar as más notícias que che-gam através dos meios de comuni-cação e sobreviver, ainda que com di!culdade, a mais um ano.

No que toca a Espinho, as opi-niões são mais unânimes: o Natal mostrou um lado da cidade mais adormecido, mas há muito para corrigir neste ano e algumas obras que são vistas como essenciais. Ma-nuela Silva, 55 anos, considera que seria importante criar um espaço

de lazer vocacionados para as dife-rentes faixas etárias, onde se pudes-sem praticar actividades. “Em dias de chuva, por exemplo, deveria ha-ver um espaço para as pessoas se entreterem todas juntas. Até para as pessoas mais carenciadas e sem

família seria uma boa alternativa”. Quanto a grandes obras, Manue-la está preocupada com um servi-ço que considera essencial: “É uma vergonha não haver um hospital a tempo inteiro. É o principal proble-ma da nossa cidade, e é triste por-

O Jornal de Espinho quis saber o que os espinhenses esperam neste novo ano de 2013, e aquilo que desejariam para a cidade. Entre grandes obras que continuam por realizar, como o estádio de futebol, destacam a falta de alguns serviços essenciais e falam da necessidade de mudar o urbanismo. A criação de mais espaços para os jovens de uma Universidade seriam importantes para que se pudesse contrariar a tendência de uma população cada vez mais envelhecida.

que temos um excelente serviço”. Miguel Ribeiro, 31 anos, acusa a

falta de uma Universidade em Es-pinho que traria uma nova dinâ-mica e mais jovens à cidade. “Uma Universidade será uma obra essen-cial para revitalizar a nossa cida-de”. Como principais problemas fa-la da “divisão existente entre a par-te de cima da linha e a parte de bai-xo que não foi resolvida com o en-terramento, mas piorada”. “Há um muro que nos divide, e ao contrário do que se esperava, o enterramen-to não trouxe facilidade na mobili-dade dos cidadãos. O poderio do Casino é outra das questões que me preocupa na cidade. Acaban-do com in"uência que a Solverde tem sobre as decisões autárquicas talvez os pequenos problemas que enfrentamos se resolvessem”.

Paulo Fardilha, 48 anos, é empre-gado de restaurante e mostra-se preocupado com a falta de diver-são em Espinho, a!rmando que muitos clientes do estabelecimen-to em que trabalha se queixam de se tratar de uma “cidade fantasma”.

“Para além do Casino, não há qual-quer diversão aqui. Não há um pub para se passar um bom bocado, não há um cinema em condições… para procurar diversão as pessoas têm de sair de Espinho. Faltam es-paços para os jovens, porque ter bares no Verão não chega e falta um ex-líbris como o antigo Cine-ma São Pedro. Os estrangeiros que vêm cá acabam por ir para o Porto e Gaia à procura de locais para pas-sar um bom bocado”, defende.

Da mesma opinião é Liliana Ro-cha, 22 anos, que não encontra es-paços para se poder divertir. “Aca-bo por fugir de Espinho porque há demasiados cafés, mas nenhu-ma área, como no Porto, onde ha-ja uma centralização de diversões e bares”. Para além disso, critica al-gumas infra-estruturas e a organi-zação da cidade: “Não compreen-do como é que uma estação no-va pode ser tão pouco funcional e até desagradável. As portas não funcionam, há túneis de ar que in-comodam as pessoas, a estação é feia e triste. Quem passa aqui de comboio que sensação positiva tem? Nenhuma. Não há razões pa-ra querer parar aqui. Depois o pró-prio urbanismo deixa muito a de-sejar. Uma Rua como a 19 deveria ter comércio mais apelativo e es-paços convidativos. Ninguém es-colhe o centro para passear e aca-ba tudo à beira-mar”.

Mário Fonseca, 68 anos, relem-bra a falta de um estádio em Espi-nho. “Não temos um estádio de fu-tebol, quando durante anos foi um local de atracção de muitas pesso-as. O SCE não pode continuar sem ter um estádio condigno”. Outra das questões levantadas por Má-rio Fonseca é a falta de estaciona-mento para os moradores na par-te de baixo da linha. “Com os parcó-metros, muitos são os que procu-ram a Rua 2 e transversais para esta-cionar os carros, perdendo-se o lu-gar para os moradores. Ou baixam o preço dos parcómetros ou criam um parque para as pessoas que dia-riamente vêm apanhar o comboio”.

Daniela Sá

O espinhenses exigem um novo estádio na cidade, pois o actual está cada vez mais degradado

Falta em Espinho espaços de lazer, como o Cinema São Pedro

Page 5: Jornal de Espinho 8 JAN 13

58 de Janeiro de 2013

Actualidade

JORNALdeESPINHO

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PORTUGAL DOS PEQUENINOS CRIA NOVA VALÊNCIA NAS ANTIGAS INSTALAÇÕES DA CRECHE

Centro lúdico-pedagógico aposta na qualidade

Foi inaugurado o novo Cen-tro lúdico-pedagógico Portu-gal dos Pequeninos, reapro-

veitando o espaço da primeira cre-che criada pela Associação Socor-ros Mútuos S. Francisco de Assis de Anta. Este centro vai dar respos-tas ao nível do acompanhamento e formação desde o 1º ciclo, até ao en-sino básico e secundário e tem ca-pacidade para receber cerca de 50 crianças e jovens.

Habituados a promover a exce-lência, a Associação de S. Francis-co de Assis decidiu apostar numa nova valência, aproveitando um equipamento que estava vazio des-de que os mais pequenos de mu-daram em de!nitivo para a creche

“Portugal dos Pequeninos II. O objec-tivo é potenciar cursos, formações e workshops e apostar em de!niti-vo no acompanhamento ao estudo.

“O espaço sempre foi pequeno pa-ra creche. Penso que esta é uma va-lência que faz falta tanto na fregue-sia como em todo o concelho de Espinho. Além disso, abrem-se tam-bém novas vagas para os funcioná-rios, de acordo com as necessidades. Não trabalhamos aqui para obter um lucro mas para poder sustentar a associação”, explicou o presidente da Associação Manuel Rocha.

Há salas de explicações adap-tadas a cada situação, e de acor-do com a coordenadora do projec-to, Vera Silva, os níveis de qualida-de serão para manter. “O nosso ob-jectivo é a qualidade. Temos insta-lações que nos distinguem relativa-mente a outros centros de estudo e será realmente esta a nossa aposta. A nível do rol de actividades, ofere-cemos apoio a nível do estudo, quer com explicações quer com ATL

(actividades de tempos livres). Pro-porcionamos também às crianças, após o estudo, outro tipo de activi-dades lúdicas e desportivas, como trabalhos manuais, ateliers ou dan-ça”, referiu.

O Portugal dos Pequeninos será um “substituto” dos ATL’s com um preço mais em conta e uma oferta diversi!cada e diferente do habitu-al. “Embora neste momento a segu-rança social não esteja a comparti-

cipar este centro de estudos, os pre-ços são mais em conta que noutros privados. Dito pelas técnicas da se-gurança social, protocolos só em 2015 e, apesar de sermos um cen-tro privado, tentaremos estar aces-síveis a população”, adiantou Vera.

A coordenadora do centro tem razões para acreditar que este pro-jecto será um sucesso. Para além das explicações (em grupo ou indi-viduais) e das actividades, há cur-

sos, workshops e ainda um gabinete psico-pedagógico para um acompa-nhamento mais próximo. Procuram proporcionar à crianças e jovens ex-periências que contribuam para o seu crescimento e desenvolvimen-to, enquanto pessoa, satisfazendo as suas necessidades de ordem #sica, afectiva, intelectual e social.

“Temos já muitos contactos de pais que se mostraram interessa-dos. Se calhar avançamos já numa fase um pouco mais tardia e mui-tos já tinham tudo orientado, mas acredito que este centro será mais um sucesso da associação. Uma das grandes vantagens é ter um ho-rário mais alargado. A questão da "exibilidade de horários será uma mais-valia para os pais porque hoje em dia há horários muito desequi-librados. Numa fase posterior que-remos passar para formação, festas temáticas ou mesmo aniversários. Mas queremos dar um passo de ca-da vez e queremos agora começar com o centro de explicações”, refe-riu Vera.

O enfoque é sobretudo no pri-meiro ciclo de onde chegam a maior parte dos pedidos, e até há quem seja repetente e depois de ter frequentado a creche, volta ago-ra para o centro lúdico pedagógico. A razão é fácil de explicar: quando a qualidade é boa, não há razão para se mudar.

A Câmara e as juntas de Espinho e de Anta marcaram presença nesta inauguração

BOMBEIROS COM INÍCIO DE ANO ATRIBULADO

Incêndio em restauranteOs Bombeiros Voluntários

de Espinho tiveram de intervir num pequeno incêndio no Res-taurante Concha, na Avenida 24 com a Rua 27. “Foi um pequeno incêndio na cozinha com uma fritadeira que causou um curto-circuito. Correu tudo de forma tranquila e os funcionários fize-

Daniela Sá

ram a primeira intervenção com extintores, o que fez com que o incêndio retardasse até â che-gada dos bombeiros, que apaga-ram o fogo e fizeram a ventila-ção”. Nesta operação estiveram envolvidos três veículos (dois dos Bombeiros de Espinho e um dos Bombeiros Espinhenses) e

12 homens. Na noite do dia 31 de Dezem-

bro houve um um incêndio em Guetim num telhado e um ou-tro num poste de electricidade, em Silvalde, que fez com que a população ficasse sem corren-te eléctrica na Rua da Boa Nova, atrás da Igreja.

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68 de Janeiro de 2013

JORNALdeESPINHO

Actualidade/Opinião

BOM ANO 2013

BomAno

2013

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BOM ANO 2013

Bom Ano2013

CENTRO DE TERAPIA E ESTÉTICA MADALENA GIL APOSTA EM TRATAMENTOS ENERGÉTICOS

O equilíbrio entre o !ísico e mental

No centro Maria Madalena Gil – Terapias e Estética, (Rua 33

com a Av. 32) a !loso!a de trabalho é totalmente diferente do habitual. Neste centro de terapias, os tratamentos concentram-se na parte energética do ser humano e há cada vez mais adeptos desta fu-são de conhecimentos e medicinas.

Maria Madalena Gil decidiu dar o grande passo e abrir na sua terra na-tal um centro de terapias, trazendo a Espinho uma nova forma de enca-rar os tratamentos de estética e as massagens. Neste espaço, o ambien-te conjuga-se na perfeição com as ideias que Madalena procura defen-der, e entra-se num templo energéti-co. Respira-se paz, calma e relaxa-mento e alia-se a sabedoria da medi-cina oriental e ocidental que são im-plementadas no trabalho da cura

.“Aqui trabalhamos a parte energéti-ca e espiritual. Estamos vocaciona-dos para o reequilíbrio energético e para a correcção energética do ser humano”, explica a proprietária.

Para Madalena Gil, sem esta pro-cura de equilíbrio o corpo não tem

capacidade de se manter são, e se a parte mental for bem trabalhada, então a parte #sica conseguirá re-sultados mais e!cazes. Entre as ofer-tas deste centro, há várias terapias de reequilíbrio do corpo, mente e espírito, acupunctura, shiatsu, tui-

Na, reiki quântico, ayurvédica, re"e-xologia, !sioterapia, massagens tera-pêuticas e de relaxamento, correc-ção de postura, psicologia e astrolo-gia.

A estes tratamentos junta-se uma área de estética, mas o caminho es-colhido por Madalena é diferente do habitual: “As pessoas não podem estar bloqueadas à energia univer-sal, porque isso é o que resulta em depressões, esgotamentos e outros desequilíbrios. Se uma pessoa quer emagrecer ou fazer tratamentos de envelhecimento é porque não está bem com ela própria, e antes do tra-tamento nos procuramos perceber e tratar esse desequilíbrio”. Dessa forma, p caminho energético pelo corpo e a força vital gera saúde e lon-gevidade. “A circulação de energia cura as doenças e a energia é leva-da a todos os órgãos através do siste-ma cardiovascular onde se reúne o sangue com o oxigénio e energia e

o sistema linfático em harmonia, pa-ra que o corpo #sico "ua com saúde e vitalidade. O corpo #sico através da massagem (toque) recebe uma transfusão de forças”, acrescenta.

As pessoas começam a aderir a estas ideias e a perceber que real-mente este tipo de terapia funcio-na. Quando chegam a este centro, não procuram só uma resposta #si-ca, e acabam por querer conhecer este novo caminho, acabando por se render face à evidência dos re-sultados positivos. “As pessoas tem de se entregar, e desligar de outras crenças para que realmente o tra-tamento resulte. As pessoas são do-nas e senhoras do seu corpo e não precisam de nada para conseguir a ligação energética ao universo. Aqui procuramos apenas fazer o desblo-queio a essa energia”, defende Ma-dalena Gil.

Um local onde a cura depende da vontade de cada um.

Daniela Sá

«Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a !iloso!ia,

a acção é indispensável.»VICTOR HUGO

Depois da entrada em vigor, em me-ados do passado mês de Novembro, as alterações ao Novo Regime do Ar-rendamento Urbano (nRAU), foi ago-ra publicada a legislação complemen-tar que permite a aplicação do regime de transição dos “contratos antigos” (i. é, grosso modo, arrendamentos habi-tacionais celebrados antes de 1990 e os arrendamentos celebrados antes de 1995) para o actual regime do ar-rendamento.Em 31 de Dezembro de 2012 foi publi-cado o Dec.-Lei n.º 226"C/2012, que al-tera o Dec.-Lei n.º 158/2006, de 8 de Agosto, que estabelece os regimes de determinação do rendimento anual bruto corrigido (RABC) e de atribuição do subsídio de renda.Em causa está, pois, a atualização da renda ao abrigo do regime constante dos art.ºs 30.º a 37.º do nRAU (aprova-

Paulo TorresAdvogado / Auditor de Defesa Nacional

[email protected]

CONT(R)A!CORRENTE

“RAU: – a actualização em 2012 da renda nos “contratos antigos”

do pela Lei n.º 6/2006, de 27 de Feve-reiro, e alterado pela Lei n.º 31/2012, de 14 de Agosto).Uma das principais questões que se colocam é a do cálculo do RBAC para o ano de 2012, que servirá de referên-cia para a aplicação imediata – i. é, em 2013 – do processo de actualização da renda no âmbito da transição dos “contratos antigos” para o actual regi-me do arrendamento.É que a Lei n.º 31/2012 estabelece no n.º 4 do art.º 11º um regime excepcio-nal de determinação do RABC no ano de 2012, que deve «ter em conta os rendimentos do agregado familiar rela-

tivos ao ano de 2012 e a suspensão do pagamento de subsídios de férias e de Natal ou equivalentes».Neste sentido, o Dec.-Lei n.º 226-C/2012 estabelece um regime tran-sitório que dá execução ao estatuí-do naquele n.º 4 do art.º 11.º da Lei n.º 31/2012, de acordo com o qual a deter-minação do RABC durante o ano de 2012 deve ter em conta os rendimen-tos do agregado familiar relativos ao ano de 2012 e a suspensão do paga-mento dos subsídios de férias e de Na-tal ou equivalentes, resultando, assim, especi!icidades em relação à regra ge-ral que de!ine o ano civil relevante pa-ra a determinação do RABC, da qual decorre que, durante o ano de 2012, o RABC a ter em consideração é o exis-tente em 2011.Como havíamos alertado, o Serviço de Finanças competente apenas poderá emitir o documento comprovativo do qual conste o valor do RABC do agre-gado familiar do arrendatário após a liquidação do IRS relativo ao ano de 2012, ou seja, em meados de 2013.

Daí a necessidade de criar um regime transitório que consagra o direito do arrendatário a, durante o ano de 2012 e para efeito de invocação de que o RABC do seu agregado familiar é infe-rior a cinco RMNA, optar pela aferição do agregado familiar, da RMNA e dos factores de correcção do rendimen-to anual bruto relevantes para o apura-mento do RABC que existem em 2012.O exercício deste direito pelo arrenda-tário implica para este o dever de re-meter ao senhorio o documento com-provativo do qual conste o valor do RABC do seu agregado familiar, no pra-zo de 60 dias a contar da noti!icação da liquidação do IRS relativo ao ano de 2012, sob pena de não poder prevale-cer-se do regime previsto para o arren-datário que invoque e comprove que o RABC do seu agregado familiar é in-ferior a cinco RMNA e, sendo caso dis-so, de poder vir a responder pelos da-nos que culposamente causar ao se-nhorio. Por outro lado, quando ocor-rer a atualização da renda, o senhorio tem direito à recuperação do aumen-

to do valor da renda que seria devi-do durante o período que medeia en-tre a invocação, pelo arrendatário, de que opta pela aferição dos elementos relevantes para o apuramento do RA-BC que existem em 2012 e a atualiza-ção da renda decorrente da obtenção do documento comprovativo do va-lor do RABC. O regime transitório, constante do art.º 11º-A do Dec.-Lei n.º 158/2006, agora aditado pelo Dec.-Lei n.º 226"C/2012, permitirá ao arrendatário acomodar o eventual agravamento da sua situa-ção económica durante o ano de 2012, no contexto da atual conjuntura eco-nómica nacional, aproximando assim o valor da renda atualizada à sua reali-dade económica. A publicação o!icial da nova versão do Dec.-Lei n.º 158/2006, constante do Dec.-Lei n.º 226"C/2012, permite a aplicação efectiva das alterações do nRAU relativas à actualização da ren-da no âmbito da transição para o actu-al regime do arrendamento dos “con-tratos antigos”.

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78 de Janeiro de 2013

JORNALdeESPINHO

Opinião

Em 10 de Novembro de 2013, per-fazem-se 100 anos sobre o nasci-mento de Álvaro Cunhal. O PCP decidiu comemorar o Centená-rio durante o ano em curso, Sob o lema -Vida, pensamento e luta: exemplo se projecta na actualida-de e no futuro. Álvaro Cunhal !iliou-se no Parti-do Comunista Português em 1931, com 17 anos de idade, foi seu Se-cretario Geral de 1961 a 1992, fun-ção que lhe permitiu desempe-nhar um papel decisivo na de!ini-ção e concretização das orienta-ções que transformaram o PCP num grande Partido nacional, van-guarda da luta antifascista e pelo triunfo da Revolução da Abril.

CENTENÁRIO DE ÁLVARO CUNHAL

Merecida homenagem!de, prisão, torturas brutais e isola-mento. Foi preso, em 1937, 1940, e de novo em 1949. Passou toda a década de 50 nas prisões fascistas permane-cendo preso 11 anos seguidos, dos quais 8 em completo isolamento. Transferido da Penitenciária de Lis-boa para a prisão-fortaleza de Pe-niche, evadiu-se em 3 de Janeiro de 1960 com um grupo de outros destacados militantes comunistas.Após o derrubamento da ditadu-ra fascista em 25 de Abril de 1974, pela primeira vez depois de quase quarenta anos de luta na clandes-tinidade ou na prisão, pôde desen-volver a acção política nas condi-ções de liberdade porque tanto lu-

Joaquim AlmeidaMembro da Direção Distrital do PCP

Foi um destacado e consequen-te lutador contra a ditadura fas-cista, e dedicou uma vida inteira à luta pela liberdade, pela demo-cracia e pelo socialismo, à luta pe-los interesses dos trabalhadores e dos oprimidos, opção que lhe cus-tou longos anos de clandestinida-

Um dos pressupostos da Progra-mação Neurolinguística (PNL) é que “O Mapa não é o Território”. Es-te pressuposto signi!ica que a re-alidade é subjetiva, ou seja, numa mesma situação pode haver re-presentações diferentes, pois, cada pessoa interioriza a realidade de acordo com o seu sistema de re-presentação dominante.Todos nós interiorizamos o que acontece à nossa volta através dos cinco sentidos. A PNL conside-ra que desses cinco sentidos, exis-tem três que têm maior importân-cia no que diz respeito à forma co-mo interiorizamos a nossa reali-dade e vivências. Daí, os três siste-mas de representação são: o visu-al, o auditivo e o cinestésico. Todos nós utilizamos estes três sistemas de representação no nosso dia-a-dia. No entanto, a maioria de nós tem a predominância de um des-tes três sistemas. Isto signi!ica que, a maioria de nós, é predominante-mente auditivo, visual ou cinesté-sico. As pessoas que são predomi-nantemente visuais têm as seguin-tes caraterísticas: falam muito rápi-do, falam de várias coisas ao mes-mo tempo, gesticulam muito, res-

NÓS E O MUNDO

Os sistemas de representação na PNL

piram por cima do peito, olham muito para cima, as palavras que utilizam direcionam no visual: “ve-jo que posso ajudar”, precisam do corpo para comunicar, as áreas as-sociadas são a matemática e a me-dicina. As caraterísticas das pesso-as que são predominantemente auditivas: para elas os sons e as pa-lavras são muito importantes, uti-lizam poucos gestos, em termos de aprendizagem, aprendem mui-to ouvindo o que é dito nas aulas, têm uma boa voz, são muito dire-cionadas para as línguas, em públi-co conseguem ouvir várias conver-sas ao mesmo tempo, são muito sensíveis aos sons, enquanto pro-fessores não dão importância a po-werpoints, possuem di!iculdade em fazer sínteses, respiração ao ní-

vel do peito. As pessoas predomi-nantemente cinestésicas são pes-soas que dão muita importância às emoções, olham para baixo, a respi-ração é feita pelo abdómen, são de poucas palavras, aprendem fazen-do, falam pouco, não conseguem estar paradas a ouvir, a melhor for-ma de aprenderem é fazendo exer-cícios, é praticando, têm jeito para arranjar coisas, estão sempre a me-xer em alguma parte do corpo, na sua linguagem usam com frequên-cia a expressão “Eu sinto que”, pois, são pessoas muito emocionais. Co-mo pode fazer uso desta informa-ção no s dia-a-dia? Vou-lhe dar um exemplo: Imagine que é um ven-dedor de carros e vai atender um cliente que é predominantemen-te visual. A melhor forma de o cha-mar a atenção para o carro é real-çando o design deste, mostrar as cores do carro, mostrar as jantes, o interior do carro, ou seja, tudo o que tenha a ver com as caraterísti-cas visuais do carro. Para um clien-te predominantemente auditivo, o vendedor tem que ter em atenção as palavras que utiliza, pois, o clien-te vai gravar tudo o que ele disser, tem que mostrar o som do motor

Ana SilvaCoaching

tou e a Revolução proporcionou. Foi Ministro sem Pasta nos primei-ros quatro Governos Provisórios e teve a coordenação dos minis-térios da área social. Nesse perío-do, foram instituídas medidas le-gais de grande alcance social, co-mo por exemplo, o salário míni-mo nacional, a duplicação do abo-no de família, a criação da pensão social, os 30 dias de férias, o sub-sídio de férias e de natal, o subsí-dio de desemprego, direitos que a política de direita desenvolvida há mais de 30 está a destruir ou a pôr em causa.Álvaro Cunhal morreu em 13 de Ju-nho de 2005 e o seu funeral no dia 15 de Junho. A participação de

centenas de milhares de pessoas, constituiu uma manifestação, que foi em si mesma, uma a!irmação de determinação, empenho e con-!iança na continuação da luta pela causa que abraçou. Foi um exemplo impar de vertica-lidade, seriedade e coerência po-lítica, de recusa de vantagens ou privilégios pessoais, que o diferen-ciam do enorme número de troca-tintas e de fariseus que estão na política apenas para defender in-teresses próprios e acumular for-tunas.Comemorar o centenário do nas-cimento de Álvaro Cunhal é sem dúvida uma merecida homena-gem. Parabéns, Álvaro Cunhal!

do carro, o som emitido pelas colu-nas, tem que explicar ao pormenor como tudo funciona. Para um clien-te predominantemente cinestésico, o vendedor tem que o fazer expe-rimentar o carro, para que ele sinta a segurança do carro, para que ele sinta como é conduzir aquele car-ro, para que sinta o conforto dos es-tofos, ou seja, fazer o cliente expe-rimentar, mexer no carro para que sinta como ele funciona e como se sente dentro dele.Ao temos conhecimento destes três sistemas de representação e, sabendo utilizá-lo, mediante o contexto, conseguimos: comuni-car de forma mais e!iciente com os outros, criar uma relação empá-tica de forma imediata, in!luenciar os outros, perceber como os nos-sos alunos aprendem e como po-demos fazê-los entender melhor os conteúdos, perceber a realida-de do(a) nosso(a) parceiro(a), evi-tar e/ou gerir con!litos de forma mais e!icaz. Após esta informação já pensou qual o seu sistema de representa-ção dominante? E o dos seus ami-gos, professor, pais, !ilho(a), alu-nos, etc.?

Este tipo de conhecimento pode ser utilizado em diferentes contex-tos: nas vendas, na educação, no relacionamento familiar, no traba-lho, nas relações amorosas, nos negócios.É de salientar que há pessoas que conseguem ter um equilíbrio en-tre estes três sistemas de repre-sentação, pelo que se torna di!í-cil identi!icar a sua predominância, pois, usam todos os sistemas de representação na sua comunica-ção. Nesses casos, comunicamos com essas pessoas das três for-mas. Por outro lado, podemos pra-ticar esse equilíbrio, caso não o te-nhamos. Ao atingirmos esse equi-líbrio, conseguiremos comunicar com todo o tipo de pessoas, pois, estaremos a utilizar frequentemen-te esses três sistemas de represen-tação, pelo que entenderemos e seremos entendidos por todos.Como a!irma Anthony Robbins, “Para comunicar e!icazmente, te-mos de perceber que somos to-dos diferentes na forma como apreendemos o mundo e utiliza-mos esse entendimento como guia para a nossa comunicação com os outros”.

Page 8: Jornal de Espinho 8 JAN 13

Actualidade 88 de Janeiro de 2013

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Festas Felizes

BomAno2013

Bom Ano 2013

Bom Ano2013

ARTISTA ESPINHENSE ASSINALOU 50 ANOS DE CARREIRA COM ESPECTÁCULO DE VARIEDADES

José Raul continua a brilhar em palcoO verdadeiro artista espi-

nhense fez encher o auditó-rio da Junta de Freguesia de

Espinho para uma festa que assina-lou os 50 anos de carreira. José Raul mostrou estar em forma e trouxe convidados de renome para actuar na noite de 29 de Dezembro.

Juntaram-se muitos amigos para comemorar com José Raul esta da-ta tão especial na sua carreira. O au-ditório esteve lotado e foi animado durante longas horas de boa músi-ca. O cantor espinhense que admi-te que cantará “até que a voz me doa” não escondeu a emoção perante os aplausos e a demonstração de ca-rinho do público espinhense mas também dos convidados que !ze-ram consigo esta grande festa.

José Raul !cou muito agradado com a festa, e mencionou que não

poderia ter corrido melhor. Feliz por ver tanta gente envolvida neste seu projecto, o artista não esqueceu os agradecimentos aos que sempre estiveram ao seu lado ao longo da longa carreira. Entoou os êxitos que marcaram a sua carreira e arrancou aplausos a uma plateia reconheci-da pela sua veia artística, mas tam-bém por ter levado, por diversas ve-zes, o nome de Espinho por Portugal e além fronteiras.

Entre os artistas que brilharam com José Raul em palco contou-se Marante, Maria do Sameiro, Filome-na Silva, Kiko, Nelo Silva, Tony Pi-nheiro ou Paulo Jorge.

Nesta noite de tributo marcaram presença o vice-presidente da Câ-mara, Vicente Pinto e os presidentes da junta de Espinho e Guetim, Rui Torres e Alfredo Rocha.

Page 9: Jornal de Espinho 8 JAN 13

98 de Janeiro de 2013

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Desporto

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Benf.C.Branco - SousensePampilhosa - BusteloNogueirense - TourizenseLusitânia - CinfãesOperário - CoimbrõesCesarense - TochaAnadia - Ac. ViseuS. João Ver - Sp. Espinho

PRÓXIMA JORNADA

Sp. Espinho - Benf.C.BrancoSousense - PampilhosaBustelo - NogueirenseTourizense - LusitâniaCinfães - OperárioCoimbrões - CesarenseTocha - AnadiaAc. Viseu - S. João Ver

14ª JORNADA

P J V E D1 Cinfães 29 14 8 5 12 Anadia 28 14 9 1 43 Sp. Espinho 26 14 7 5 24 Ac. Viseu 23 14 6 5 35 S. João Ver 22 14 6 4 46 Benf.C.Branco 21 14 5 6 37 Tourizense 20 14 5 5 48 Operário 20 14 5 5 49 Sousense 19 14 5 4 510 Pampilhosa 19 14 5 4 511 Coimbrões 18 14 4 6 412 Nogueirense 15 14 4 3 713 Cesarense 14 14 3 5 614 Bustelo 10 14 2 4 815 Tocha 9 14 2 3 916 Lusitânia 9 14 2 3 9

CLASSIFICAÇÃO

FUTEBOL CAMPEONATO NACIONAL DA 2ª DIVISÃO ! ZONA CENTRO

Espinho continua no topo

--------

11221101

21043121

O Sp Espinho venceu do-mingo o Ben!ca Castelo Branco por 2$1 e está em

terceiro lugar da tabela classi!ca-tiva, a três pontos do líder Cinfães. No último jogo do ano, no dia 29 de Dezembro, os tigres deixaram fugir a vitória a escassos minutos do !m com o Académico de Vi-seu.

No jogo de domingo passado, o Sp Espinho teve que se esforçar para vencer o bem organizado conjunto de Castelo Branco. O Es-pinho até começou por cima no encontro, dominando o adversá-rio, mas o Castelo Branco deixou logo a entender que não tinha vin-do a Espinho para passear. Os visi-tantes respondiam com bom fu-tebol aos ataques dos an!triões e na sequência de um canto abriu o marcador. João Afonso elevou-se mais que os adversários e atirou para o fundo da baliza do regres-sado (esteve dois jogos parados por lesão) Pedro Miguel.

O Espinho acusou o toque e tratou logo de inverter a situação,

Fernando Valente

Já sabemos que as equipas têm de trabalhar muito para com-petir nesta campeonato. O jogo foi muito di!ícil, mas provamos que temos uma equipa candi-data à subida. Tivemos que nos submeter a um grande esforço, mas nunca deixamos de acre-ditar e formos justos vencedo-res. Estou muito orgulhoso des-tes jogadores. Mas há na equi-pa jovens que têm que crescer. Alguns não são humildes e têm de entender que fazem parte de uma equipa. Têm de acreditar no clube e no treinador.

com o seu meio-campo muito ac-tivo, sempre com os olhos postos na baliza adversária. Vieira ainda mandou uma bola ao poste, mas o intervalo chegaria com o resul-tado desfavorável ao Sp Espinho.

A segunda parte trouxe ainda mais Espinho e as oportunidades de golo começaram desde cedo a surgir. Aos 48 minutos, o árbitro

assinala livre junto à área do Cas-telo Branco, num lance em que os da casa protestaram por Valen-ça ter sido rasteirado já dentro da área. Prevaleceu o entender do árbitro e, na marcação, Capela ati-rou ao lado.

Aos 65 minutos chegou o go-lo do empate, por intermédio de Vieira, que aproveitou uma boa jogada colectiva para facturar. 10 minutos depois, o recém-entrado Jonatas faz justiça no resultado ao chutar certeiro para a baliza. Até ao !nal da partida, o SP Espinho soube guardar a bola e cortar as tentativas de ataque do adversá-rio. Uma nota ainda para a expul-são do guarda-redes Hélder Cruz, por cortara a bola com a mão fora da área quando Nike corria isola-do para a baliza.

Maia uma vitória categórica dos SP Espinho, sendo de realçar a excelente exibição de Vieira.

Na próxima jornada, o SCE des-loca-se a S. João de Ver, na última jornada da primeira volta. No dia 20 joga fora com o Sousense.

Sp. Espinho, 2Ben!ica CB, 1Jogo no Estádio Comendador Manuelo ViolasÁrbitro: Pedro Campos, Porto

Sp Espinho: Pedro Miguel, Fábio Ferreira, Ricardo Correia, Capela, Fábio Vieira, Valença, Couto, Sérgio Caetano, Miguel Silva, Peixe e Machado.Jogaram ainda: Jonatas, Nike e Oliveira.Treinador: Fernando Valente.Acção disciplinar: Amarelos – Fábio Vieira e Miguel Silva

Ben!ica CB: Hélder Cruz, André Cunha, Vasco Guerra, João Afonso, Ronan, Álvaro, Gonçalo Guerra, Esquivas, Patas, Telmo e Fábio Brito.Jogaram ainda: Luís Graça, Ricardo Sousa e Tomás Sousa.Treinador: Ricardo AntónioAcção disciplinar: Amarelos – Ronan, Gonçalo Guerra, Esquivas e Telmo; Vermelhos – Hélder Cruz.

Bozingwa de regressoO Sp. Espinho vai reforçar-se no mercado de Inverno com vários jogadores. O centro-campista Oliveira, do Infesta, já jogou on-tem no encontro com o Castelo Branco. É também dado como certo o regresso de Bozingwa e há ainda a possibilidade de dois jogadores estrangeiros, da Cos-ta do Mar!im, virem a integrar a equipa na posição de avança-dos. De saída poderão estar Fá-bio Vieira e Miguel Silva, sendo o Nacional e o Paços de Ferreira dois dos clubes interessados.

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108 de Janeiro de 2013

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Desp orto

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Bom Ano 2013

Bom Ano 2013

Desejo a todos os clientes e amigos um Bom Ano 2013

FUTEBOL POPULAR I DIVISÃO

Repartição justa de pontosRio Largo, 1Quinta de Paramos, 1

Rio Largo: Filipe Gomes, Tiago Cruz, Daniel Martins, Rui Tiago, Artur Silva, Paulo Reis, Ricardinho, João Rafael, pedro Costa, Moreira e Ricardo Oliveira.Jogaram ainda: Miguel Oliveira, Ventura, Ricardo Sousa e Carlos André.Treinador: Paulo Mota

Quinta de Paramos: João Gomes, Rui Silva, Miguel, Tito. Ricardo Rodrigues, Miguel ferreira, Fábio Cavalinho, Ricardo Oliveira, Hebertty Fortes, Paulinho e Daniel Reis.Jogaram ainda: Tiago Costa, Joaquim, Flávio e Joel Pinto Treinador: Flávio Alberto

guarda-redes adversário. As opor-tunidades iam surgindo até que, cerca dos 30 minutos, Paulo Reis abriu o marcador para o Rio Largo, numa excelente jogada. A Quinta

de Paramos, apesar de quase nun-ca ter incomodado a baliza adver-sária, poderia ter empatado na marcação de um livre . Valeu, na circunstância, a intervenção do

guarda-redes e depois de Artur.Na segunda parte, a Quinta en-

trou disposta a alterar o rumo dos acontecimentos e criou al-guns calafrios à defesa do Rio Lar-

No jogo grande da 7ª jor-nada da 1ª divisão de fu-tebol popular, Quinta de

Paramos e Rio Largo repartiram os pontos (1$1). Os Leões jogam só amanhã com os Águias de Anta e, no caso de vitória, poderão iso-lar-se no comando da tabela clas-si!cativa.

O jogo disputado em Guetim mostrou duas equipas candida-tas ao título que entusiasmaram as centenas de pessoas que assis-tiram ao encontro.

O Rio Largo entrou melhor no jogo, ganhando o meio-campo. Numa dessas recuperações de bola Ricardo Oliveira isola-se mas poderia ter feito melhor frente ao

II DIVISÃO

Império imparável

O Império de Anta continua a somar vitórias e continua isola-do na liderança da II divisão de fu-tebol popular. Desta vez foram os Morgados as vítimas, que foram goleados por 5$1.

Nos restantes jogos, o Bairro da Ponte de Anta mantém o segun-

do lugar apesar da derrota com o D. Regresso (1$2), o D. Ponte de An-ta ganhou ao Estrelas Vermelhas (2$1), o Corga empatou com a al-deia Nova (0$0), a Novasemente empatou com a J. Estrada (3$3) e o Estrelas da Ponte de Anta perdeu com o Estrelas da Divisão (0$2).

go. Apesar disso, a equipa da cida-de, que apostou no contra-ataque, poderia ter chegado ao segundo golo em duas ocasiões. Aos 72 mi-nutos surgiu a grande penalidade, muito contestada pelos homens do Rio Largo, que deu o empate à Quinta de Paramos. Dos protes-tos resultou a expulsão do capitão Paulo Reis.

O resultado acaba por se acei-tar pelo desempenho de ambas as equipas.

O restantes jogos desta jornada, excepto os Leões-Águias de Anta e Lomba-Cantinho, que se dispu-tam amanhã, ditaram os seguin-tes resultados: Magos-Idanha (3-0). Juv Outeiros-GD Outeiros (3$1), Cruzeiro-Ronda (2$0), Associação-Águias de Paramos (1$0).

Taça Cidade de Espinho2ªa eliminatória Leões Bairristas – Águias de Anta (3-1)Magos-GD Ronda (1-2)Juv. Outeiros-Bairro Ponte de An-ta (1-3)Aldeia Nova-Rio Largo (0-2)Império-Estrelas da Divisão (2-3)Corga-Estrelas Ponta de Anta (3-4)

Taça Associação2ª eliminatóriaQuinta Paramos-Leões Bairristas (0-3)Estrelas Ponte Anta-Cantinho (1-2)Cruzeiro-Bairro Ponte Anta (1-2)Rio Largo-Associação (4-0)Corga-Morgados (3-2)D. Ponte Anta-Águias Paramos (1-3)Magos-Estrelas Divisão (0-1)GD Idanha-D. Regresso (4-5)

Taça dos Campeões1º Maio Figueiró-Leões Bairristas (2-2)

Taça Federação do NorteCantinho da Rambóia-A. Quinchães (5-2)

Page 11: Jornal de Espinho 8 JAN 13

118 de Janeiro de 2013

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Desporto

FUTEBOL FORMAÇÃO SCE JUNIORES A

Empate soube a poucoSp. Espinho, 1Canidelo,1SC Espinho – Adriano Gomes, Miguel, Pipa, Diogo Costa, João (Bruno 23’); Estrela, Pedro Martins, André Pinto, Miguel Sá (Neiva 67’); Tiago Lapa e Miguel Alves (Joel 60’). Treinador: João FerreiraCartões Amarelos – Pipa

O SC Espinho, depois de três derrotas nos últimos três jogos, entrou nesta parti-

da frente ao Canidelo de uma for-ma positiva e claramente sem sen-tir o peso das últimas derrotas. En-trou muito forte e poderia ter mar-

cado por várias vezes, ainda nos primeiros 20 minutos. No !m da 1ª parte, Tiago Lapa, depois de en-viar a bola à barra, consegue rema-tar novamente e fazer o golo espi-nhense. No primeiro lance da 2ª parte, Lapa aparece isolado mais uma vez, mas não consegue des-feitear o guarda-redes adversário. Aos 51 minutos, o Canidelo conse-gue igualar, na sequência de um contra-ataque feito depois um can-to a favor do Espinho. O Canidelo teve mais posse de bola do que o Espinho até !nal do encontro, mas as oportunidades mais "agrantes continuaram a ser dos tigres.

JUVENIS " 2ª DIVISÃO

SC Espinho, 2Anta/Baixinhos, 2

Último jogo da 1ª fase, Espi-nho e Anta/Baixinhos proporcio-naram um jogo interessante pe-la organização e agradável pelas movimentações das duas equi-pas. Primeira parte melhor o Espi-nho que consegui em jogada co-lectiva um golo de boa execução. Na segunda metade, a equipa de Anta/Baixinhos com um empe-nhamento digno de registo, con-seguiu superiorizar-se ao adver-sário, apesar de ter sofrido o se-gundo golo no começo da 2ª par-te. Daí para a frente, assistiu-se a busca de um melhor resultado que veio a alcançar com um au-to-golo. Com a diferença mínima, mais um “forcing” e como resul-tado mais um golo, na sequência de um passe de grande qualidade que isolou Leandro que, de caras com o guarda-redes, não desper-diçou. Resultado justo, num jogo equilibrado. Boa arbitragem do Sr. Joel Cardoso.

JUVENIS A " 1ª DIVISÃO

Arrifanense, 0Sp. Espinho , 1SP. ESPINHO: Rui Silva; João Pedro, Helder Oliveira, Daniel Bragança e Daniel Oliveira; Miguel Pinto, Kaká Marques (Pedro Fonseca) e Jorge Couto (cap.); Mauro Félix, Igor Granja (Alex Nunes) e Francisco Neto (André Corvo).Treinador: Nuno Amaral Treinador adjunto: Jorge RaínhoMarcador: Mauro FélixARRIFANENSE: Gabriel Almeida; Pedro Sousa (cap.) (Rafael Lopes), Álvaro Ramalho, José Moreira e Tiago Sousa; Nuno Gonçalves, André Oliveira e Carlos Silva; , Xavier Ferreira (João Duarte), Daniel Silva (Bruno Moreira ) e Miguel Silva. Treinador: Hugo Resende

A equipa de Juvenis A do Sp. Es-pinho deslocou-se a Arrifana pa-ra defrontar a equipa local, em jo-go da 16ª jornada do campeonato distrital, 1ª divisão, tendo vencido por 1$0.

Com esta vitória, a duas jorna-das do !m desta série competiti-

va, o Sp. de Espinho está de para-béns pois alcançou matemática-mente o 1º lugar no seu grupo.

Relativamente ao jogo em si, o resultado foi, contudo, melhor que a exibição. Os tigres marca-ram o golo que lhes viria a dar a vi-tória aos 8’ de jogo e pouco mais mostraram ao longo da partida. Apesar da sua entrega ao jogo e da atitude competitiva, nunca conse-guiram mostrar a qualidade que têm e que já evidenciaram nou-tros encontros. E foi assim, que o Arrifanense, principalmente na 1º parte, foi muito mais perigoso e só não conseguiu marcar em três ou quatro ocasiões, umas ve-zes por ine!cácia dos deus atle-tas e outras por mérito do guarda redes espinhense, que efectuou uma exibição seguríssima, tendo defendido inclusivamente uma grande penalidade.

Arbitragem sem reparos dignos de registo.

INICIADOS B

S.C.Espinho,2A.R.D. Vilamaiorense,2Jogo: Parque Desportivo S. C. Espinho “ Diploma”Árbitro: Joel Campos (A.F. Aveiro)Auxiliares: João Silva e Victor Neves (A. F. Aveiro)S. C. Espinho: Bruno Pereira (gr); Leonardo Rocha; Ruben Moleiro; Diogo Magalhães (c); Valter Gomes; João Paulo; João Guilherme; André Pinhal; Bernardo Pinto; José Sá e Nelson MaganinhoSuplentes: Diogo Pereira (gr); Eduardo Ferreira; João Moreira; Simão Fernandes; Joel Viela; Bruno Cardoso e Eduardo Dias.Treinador: João MendesTreinador Adj: Fábio PaqueteMarcadores: André Pinhal e João FonsecaDisciplina: Cartão amarelo para José Sá; Valter e João Fonseca.A.R.D. Vilamaiorense: Leandro Ribeiro (gr); José Vieira; João Costa (c); Marcelo Costa; Pedro Pinto; Tiago Freitas; Manuel Teixeira; João Lopes; Bruno Lacerda; Telmo Paiva e Samuel Adriano.Suplentes: Bruno Moreira; José Ribeiro; Eduardo Batista; Ruben Dias e Pedro Nunes.Treinador: Carlos MagalhãesMarcadores: João Lopes e Samuel Adriano

O Espinho estava muito forte e, deslumbrado pelo resultado, fa-lhou algumas oportunidades cer-tas para dilatar o marcador. Po-rém, quem não marca sofre, foi o Vilamaiorense que em duas joga-das fortuitas empatou a partida sem saber como, !xando o empa-te ao intervalo a duas bolas.

Regressados para a segunda metade, os dois conjuntos apos-taram em desempatar a partida, mas foi o Sp. Espinho que esteve sempre por cima no jogo, criando inúmeras oportunidades para di-latar o marcador. Falhou inclusi-vamente a transformação de uma grande penalidade.

O resultado !nal foi um empate a duas bolas penalizando sobre-

tudo a falta de e!cácia dos avan-çados do Sp. Espinho.

A terceira equipa, arbitragem, cometeu vários erros prejudican-do sobretudo a equipa da casa com a exibição de cartões ama-relos sem qualquer justi!cação, condicionando o rendimento dos atletas nas acções do jogo.

TRAQUINAS A

ARD Vilamaiorense, 7SC Espinho, 4SC Espinho: Mário, Francisco, Rui, Simão, Roka, Rodrigo e LiquitoJogaram ainda: Luis Filipe, Gustavo, Fábio e Alberto

Os “Pequenos Tigres” entraram a dominar o jogo e nos primei-ros minutos da partida inaugura-ram o marcador através de um re-mate de meia distância desferido por Liquito. Logo de seguida, seria Rodrigo a elevar a vantagem atra-vés da cobrança de uma grande penalidade. Com o resultado em dois a zero, perante a passividade da equipa da casa, a equipa foras-teira ainda dispôs de mais oportu-nidades para dilatar o marcador. E como quem não marca sofre, se-ria o Vilamaiorense a chegar ao golo através de um remate sem hi-pótese para o guardião Tigre. Mo-tivado conseguiu mesmo a cam-balhota no marcador, 3$2, fruto de um momento de desconcentra-ção dos pequenos Tigres. Na se-gunda parte o SC Espinho através de um lance individual de Roka chegou à igualdade, contudo o Vi-lamaiorense conseguiria aumen-tar a vantagem, 5$3 num momen-to de desorganização Tigre. Es-tes não baixaram os braços e ain-da conseguiriam marcar por mais uma vez por Rodrigo. Na fase !nal do jogo assistiu-se a uma toada de parada e resposta, qualquer uma das equipas poderia marcar, pois criaram oportunidades mais que su!cientes para o efeito, porém, seria a equipa da casa a ser mais e!caz, marcou por mais duas ve-zes.

Parabéns às duas equipas pelo bom desempenho no jogo.

Disciplina: Cartão Amarelo para João Lopes; Tiago Freitas.

A contar para a última jornada desta primeira fase do campeona-to distrital de Iniciados, o Sp. Espi-nho recebeu no seu reduto a forte formação do Vilamaiorense. Com os donos da casa a entrar bem no jogo, cedo inauguraram o marca-dor por André Pinhal, que, numa jogada rápida da sua equipa, apa-receu isolado frente à baliza ad-versária e não desperdiçou, colo-cando a sua equipa a vencer.

Moralizados pelo golo, os tigres continuaram a mandar no jogo e volvidos mais alguns minutos au-mentavam para duas bolas a zero através de um remate de fora de área de João Fonseca.

Juvenis A

Iniciados B

Page 12: Jornal de Espinho 8 JAN 13

128 de Janeiro de 2013

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Desporto

INICIADOS ACampeonato Distrital 1ª Divisão - Zona Norte

ADF Anta/Baixinhos, 3CD Arrifanense, 2

Um jogo em que o Anta entrou determinado em vencer, era uma partida que se revelava estar ao seu alcance, em que só a vitória inte-ressava. Entraram con!antes e ob-jectivos e determinados em resol-ver antes do descanso, tiveram vá-rias ocasiões para o fazer, mas a bo-la teimava em não entrar, e foi atra-vés de Marco, a meio da primeira parte, que os Baixinhos chegaram a vantagem no marcador. O Anta continuou com o seu jogo a explo-rar os espaços do meio defensivo da equipa forasteira, e foi através de um pontapé de canto efectua-do por Bruno que o ponta-de-lança Rafael Rocha dilata a vantagem pa-ra dois zero, resultado que se man-teve até ao intervalo. Uma segunda parte mais atribulada para os joga-dores da casa, que nos minutos ini-ciais entraram bem, mas com o de-correr do jogo, foi o Arrifanense que mais cresceu, os baixinhos mostra-vam alguma ansiedade em dilatar a vantagem, em vez de controlar o jogo, que fez com que a equipa per-de-se alguma concentração, e atra-vés de um erro posicional que o Arrifanense chega ao golo. A partir daí a equipa do Anta apresentou al-gum descontrolo emocional, a que levou a sofrer outro golo sem hipó-tese de defesa para o guardião da baliza caseira.

Determinados em vencer, os An-tenses através de uma combinação, que leva Cláudio a entrar na área e a sofrer grande penalidade, que foi convertida pelo capitão Orlando, que !xou o resultado em 3$2. Até ao !nal foi um jogo de emoções fortes para ambas as equipas. Uma vitória moralizadora para a equipa da casa.

Arbitragem regular.

INICIADOS BCampeonato Distrital 2ª Divisão – Série A

JD Carregosense, 1ADF Anta/Baixinhos, 1

No último jogo desta primeira fa-se, a equipa da ADF Anta visitou Carregosa e empatou a um golo. Muito desfalcada, a jovem equipa Antense bateu-se muito bem du-rante toda a partida. Embora os da casa chegassem com maior regu-laridade à baliza Antense durante o primeiro período, os “Baixinhos” demonstraram grande organiza-ção e acima de tudo uma maior agressividade nos lances dividi-dos. Já na segunda parte embora menos organizados que na etapa inicial devido à inclusão de joga-dores do escalão de Infantis e por isso menos entrosados com a for-ma de jogar da equipa, os jovens Antenses acabariam por sofrer um primeiro golo fruto de uma fal-ta de reacção dos seus jogadores a

uma perda de bola no meio cam-po. Todavia, o espírito combativo e a irreverência dos mais novos haveriam de se traduzir num go-lo do empate merecidíssimo. Per-to do !nal do jogo, Vítor Hugo have-ria de ter uma grande oportunida-de frente ao guarda-redes para co-locar o seu nome na lista de mar-cadores do encontro e carimbar a vitória Antense. Infelizmente a an-siedade falou mais alto e o resulta-do acabaria por se manter até ao !-nal.

INFANTIS AEquipa B – Série A

AD Argoncilhe, 2ADF Anta/Baixinhos, 6

Este !m-de-semana a equipa b de infantis A deslocou-se a Argon-cilhe para defrontar a equipa da casa. Começou desde cedo a su-perioridade do Anta, e o primeiro golo do jogo só não chegou mais cedo porque a pontaria mostrava-se desa!nada. A meio da primeira parte o Anta chega ao primeiro go-lo sem surpresa depois de uma jo-

FUTEBOL FORMAÇÃO OS BAIXINHOS

Emoções fortes

gada em que bola parecia perdida, Rodrigo sprintou e soube assistir para Ricardo Varela marcar o pri-meiro dos seus três golos no jogo. Ate ao intervalo a equipa forasteira marcou por mais uma vez levan-do uma vantagem de dois golos para o intervalo. A segunda parte teve um golo logo a abrir depois de uma jogada individual protagoni-zada pelo homem do jogo, Ricardo Varela. Com a equipa da casa per-dida em campo era com facilidade que os jogadores do Anta remata-vam á baliza e foi com naturalida-de que os golos foram aparecendo ate !nal. O Argoncilhe acabou por marcar nas duas únicas vezes que chegou á baliza do Anta. Resulta-do inteiramente justo, para a me-lhor equipa em campo, com claro destaque para os três golos e duas assistências de Ricardo Varela.

INFANTIS AEquipa A – Série B

Lus. Lourosa, 4ADF Anta/Baixinhos, 2

Primeira parte muito traiçoeira

para os antenses que mesmo sem se exibirem bem tiveram três mo-mentos de desconcentração que resultaram nos três golos do Louro-sa nesta etapa da partida. Na segun-da parte com uma atitude muito positiva os antenses tentaram dar a volta ao marcador. No entanto o an-ti jogo da equipa da casa que atra-vés de faltas sucessivas e do exces-sivo tempo perdido em todas as pa-ragens do jogo quebravam a espa-ços a reacção dos Baixinhos.

BENJAMINS AEquipa B – Serie A

AD Sanguedo, 0ADF Anta/Baixinhos, 1

Chegado o último jogo da pri-meira fase de apuramento para a série dos primeiros, a equipa dos Baixinhos jogava para assegurar o seu honroso 4º lugar nesta série. Um começo de jogo muito #sico e sufocante para os da casa capa-zes apenas de parar as investidas atacantes dos de Anta recorrendo, inúmeras parte das vezes, à falta. Apesar dos esforços da equipa an-

tense para tentar praticar o seu fu-tebol, a primeira parte chega ao !-nal com um nulo no marcador. No reatar da partida, e já com algumas mexidas no sete inicial, a equipa do Sanguedo volta a !car encosta-da às cortas, fruto da entrada Cape-la e Tomás Botelho que trouxeram outro dinamismo ao ataque anten-se. Apesar da contínua adversida-de dos de Sanguedo em fechar os caminhos para a sua baliza, e a in-feliz arbitragem, os Baixinhos che-gam ao golo fruto de um ataque rá-pido, concluído por Capela. Até ao !nal o Sanguedo bem que tentou arriscar em remates fora da área, mas o guardião Filipe Queirós na-da deixou passar, exibindo-se em alto nível.

Nota bastante medíocre para a equipa de arbitragem, onde a que-rencia e a pedagogia !caram de fo-ra dos seus critérios. De notar ain-da a excelente atitude de todos os atletas durante o jogo, onde o es-pirito de equipa e de amizade foi determinante para a con!rmação deste honroso 4º lugar da Série A.

BENJAMINS AEquipa A – Série B

Lusitânia F.C., 0 ADF Anta/Baixinhos, 3

A precisarem de vencer, para festejarem o acesso à fase dos 1º, os “Baixinhos” aproveitaram a atu-al dinâmica de vitória e perante, o único adversário que lhes tinha roubado 3 pontos, não facilitaram e cumpriram o objectivo! Para tal muito contribuiu a frieza do “Kee-per”, a solidez defensiva, um meio campo de trabalho, a inspiração da linha avançada e um banco de

“titulares”; con!rmou-se em cam-po, a consagração da equipa de maior qualidade e mais regular ao longo da 1ª fase – ADFAnta / Baixi-nhos, pois então! Com 0$2 ao inter-valo, os antenses no reatamento deram a iniciativa do jogo aos do-nos da casa que através do bom-bear de bolas nunca criaram peri-go de maior, ao contrário dos rápi-dos contra ataques dos pupilos de Miguel Sá, que punham em senti-do a defesa contrária! Apesar dos atropelos à linguagem dirigidos à equipa de arbitragem (parte !nal do jogo) por parte da “claque” dos an!triões, o caminho estava traça-do e quando o apito !nal soou, a alegria da pequenada abafou tu-do o resto!

BENJAMINS BEquipa B – Série A

ADF Anta/Baixinhos, 2 Lusitânia F.C. Lourosa, 0

Na recepção ao Lourosa previa-se um jogo equilibrado e muito dis-putado e tal se veio a concretizar com um jogo de emoções fortes com muitas oportunidades de go-lo, jogadas de belo efeito, bem co-mo, jogadas individuais de enor-

Iniciados A

Benjamins A

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138 de Janeiro de 2013

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Desporto

me classe de ambas as equipas. Na primeira parte a equipa do Anta entrou muito bem no jogo superiorizando-se a equipa do Lourosa empurrando o jogo pa-ra a área adversaria criando algu-mas oportunidades de golo cla-ras acabando por !nalizar numa delas. Com o decorrer do tem-po a equipa visitante recompôs-se e começou também a criar al-gumas oportunidades de golo in-clusive enviando uma bola a tra-ve. Após o intervalo os Antenses voltaram para a partida perso-nalizados e a fazer uma circula-ção de bola muito inteligente pe-cando apenas na falta de objecti-vidade ofensiva. Uma vez mais o jogo tornou-se muito intenso com ambas as equipas a darem um excelente espectáculo re-cheado de bons momentos, tais como, a excelente intervenção do guardião antense Gonçalo Fonseca apos um livre bem exe-cutado pelo equipa visitante. Nu-ma das muitas oportunidades e quase já a acabar os Baixinhos sentenciam o marcador com Gonçalo Pinto a bisar na partida.

De realçar um excelente en-contro e uma boa atitude colecti-va da equipa do Anta que inicia da melhor forma o ano com uma boa vitória.

BENJAMINS BEquipa A – Série B

ADF Anta/Baixinhos, 9Fiães S.C., 1

Na 12ª jornada os Benjamins B do Anta receberam e golea-ram a frágil equipa B do Fiães (atual penúltimo classi!cado). Defrontaram – se dois grupos muito distintos e com objetivos diferentes, conseguindo o An-ta demonstrar dentro de cam-po maiores argumentos em to-dos as fases de jogo. Como tal, assistimos a um domínio avas-salador dos baixinhos, fruto de uma pressão muita alta e de um futebol ofensivo sustentado no habitual passe curto e constan-tes movimentações que com-plicaram em muito a tarefa dos defesas !anenses. Com jogadas bem desenhadas e trabalhadas resultaram golos para todos os gostos e feitios, podendo desta-car o excelente cabeceamen-to do defesa Diogo Tomás que num lance de bola parada apa-receu ao primeiro poste a “fu-zilar” o guarda – redes visitante. Já perto do !nal da partida o Fi-ães consegue chegar ao golo de honra através de uma grande penalidade inexistente inventa-da pelo árbitro da partida. Mais uma excelente exibição destes jovens antenses que teimam em não perder pontos num jo-go de carácter o!cial neste cam-peonato. Depois do !m da parti-da os pais presentes e os jogado-res festejaram o título da série e

consequente apuramento pa-ra a fase dos primeiros. Arbitra-gem muito irregular.

TRAQUINAS AEquipa B – Série A

Lus. Lourosa, 1ADF Anta/Baixinhos, 1

Este !m-de-semana a equipa B de Traquinas A deslocou-se ao terreno do Lourosa. Jogo que se avizinhava bastante disputado e equilibrado. E como se espera-va, quem esteve presente assis-tiu a um jogo muito vivo. Na pri-meira parte foi a equipa do An-ta a ter mais bola e por sua vez mais oportunidades, mas a fraca pontaria adiava o golo tão dese-jado. Ate que no decorrer do mi-nuto 23, após uma boa jogada co-lectiva Simão não desperdiçou em frente ao guarda-redes. Na segunda parte o Lourosa cres-ceu e criou mais di!culdades ao Anta. Com o passar dos minutos a equipa da casa foi acreditan-do no empate e acabou mesmo por chegar ao golo numa joga-da confusa dentro da área. Ate !-nal o equilíbrio manteve-se e ne-nhuma das equipas conseguiu marcar mais golos, mantendo o resultado de igualdade ate !nal. Resultado que se aceita perante o equilíbrio demonstrado duran-te os 50 minutos.

TRAQUINAS BEquipa A – Torneio de Inverno

LFC Lourosa, 5ADF Anta/Baixinhos, 0

Depois de um empate contra o segundo classi!cado na jorna-da anterior, os líderes do cam-peonato deslocavam-se a Lou-rosa com objectivo de conquis-tar mais uma vitória que os per-mitisse manter a primeira posi-ção no campeonato. O jogo co-meçou e desde cedo pareceu não haver dúvidas de que o re-sultado !nal acabaria por sorrir aos “Baixinhos”. Estes manifes-taram sempre grande qualida-de de jogo e começaram desde logo a criar claras oportunida-des de golo, que acabaram por ser materializadas em dois go-los até ao !m da primeira parte. No recomeço do jogo, os “Baixi-nhos” mantiveram a toada ofen-siva e conseguiram !nalizar mais três vezes. O resultado aca-bou por não ser mais volumo-so, porque os Guarda-redes da equipa da casa acabaram por acumular uma dezena de exce-lentes intervenções. Outra boa notícia veio de terras !anenses, uma vez que o segundo classi!-cado, o Fiães SC acabou por em-patar 2$2 com a equipa do Vila-maiorense, o que permitiu aos

“Baixinhos” estenderem a sua li-derança para uma diferença de três pontos.

HÓQUEI DE SALA 1º TORNEIO RUM!Ó!ENNA DE SUB14

AAE vence torneio

Este !m de semana reali-zou-se em Espinho mais um torneio do Rumo ó En-

na de hóquei de sala, depois de ter um paragem devido às festas de Natal.

No primeiro jogo da tarde, os mi-údos da A.A.E tiveram pela frente o G.D. VISO, que começou logo por ameaçar a baliza de Júnior, mas este fez lembrar aos seus colegas que podiam contar com ele. Aos 5m Ruben fez o 1º golo, o que deu mais força a toda equipa, que aos poucos começou a colocar o Viso na sua área, a defender a sua baliza. Até ao intervalo, Sandro, Leonardo, e Alexandre dividiram os golos en-tre si, e a AAE chegou aos 8$1.

No recomeço, Magano fez algu-mas alterações e o jogo não se sen-tiu muito, pois os golos foram apa-recendo aos poucos, com o peque-no Rodrigo a marcar um dos mais bonitos depois de uma boa joga-da de Sandro e Leonardo. Luis fez o último golo.

No jogo da !nal, Magano man-teve a equipa do 1º jogo e assim a equipa não teve muito tempo pa-ra dar uma alegria ao muito públi-co que esteve no Pavilhão.

Ruben não esteve com muitas medidas e na primeira oportuni-dade fez 1$0, aos 2m, mas os da JUV não estavam cá para ver o jogo e forçaram o andamento. Num can-to !zeram o empate,1$1, isto aos 5m

de jogo. A 2m do intervalo estava o melhor para chegar e o peque-no Rodrigo deu seguimento a uma boa jogada da equipa e fez o 2$1. Lo-go de seguida, Sandro fez o 3$1, com que se chegou ao intervalo.

No recomeço do jogo, o JUV. vi-nha com tudo para dar a volta, mas os miúdos da A.A.E. estavam avisa-dos do que podia acontecer e aos poucos foram unidos e deram tu-do para que o adversário não mar-casse. Júnior deu o seu melhor com várias boas defesas, com a grande ajuda do capitão Leonar-do e André. O 4$1 acabou por apare-cer, com Ruben a pôr um ponto !-nal no jogo. O JUV ainda reduziu 4-2, mas o jogo estava no !m.

A 15ª edição da corrida de São Silvestre da Cidade de Santo Tir-so teve a participação de atletas de todos os escalões etários, e fo-ram muitos aqueles que se des-locaram àquela localidade para participar na prova.

O Rio Largo, com a sua apos-ta em atletas jovens, apresentou em competição a atleta Tatiana Gomes, no escalão Juvenis Fe-minino, e Andreia Maceda, no escalão Junior Feminino, apos-ta que foi claramente ganha, vis-to o bom esforço de ambas nas suas provas. Na prova rainha da noite, os 10.000 metros, com par-

ticipação conjunta dos atletas se-niores e veteranos (masculinos e femininos), foram 11 os atletas es-pinhenses que se apresentaram em competição.

Tendo em conta as condições climatéricas, com a forte chuva e frio que se !zeram sentir no iní-cio da prova, o percurso algo aci-dentado, com partida e chegada à meta em paralelo, e as fortes subidas, os atletas do Rio Largo tiveram uma grande prestação conseguindo todos eles manter as suas marcas pessoais que vi-nham evidenciando nas últimas provas.

ATLETISMO 15ª EDIÇÃO DA CORRIDA DE SÃO SILVESTRE DA CIDADE DE SANTO TIRSO

Rio largo em Santo Tirso

ANDEBOL SCE

MINISSCE, 34AVANCA, 6 Equipa: Gonçalo Loureiro e Bruno Couto; Filipe Ferreira 2, Andre Sousa 12, Gonçalo Silva 2, Pedro Pereira 1, Diogo Tavares 3, Bernardo Costa 5, Sergio Maganinho 7, Tiago Fonseca 2, Nuno Pinto.

INFANTISESTARREJA, 21SCE 27Equipa: Bruno Aguiar e Diogo Oliveira; Nuno Lima 2, Bento Teixeira 1, Guilherme Alves, Pedro Sousa, Gonçalo Tavares, Ricardo Silva 11, Bruno Lourenço 3, Manuel Melo, Pedro Salvador 3, Carlos Pereira, Andre Sousa 6, Sergio Maganinho 1.

INICIADOPATEIRA, 42SCE, 22

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148 de Janeiro de 2013

JORNALdeESPINHO

Desporto

O Sp. Espinho, campeão em título, venceu o Ben!ca por 2$3 (28$26, 19$25, 25$23, 19$25,

15$11), em partida referente à 17.ª jor-nada do Nacional de voleibol. Esta foi a primeira derrota da equipa da Luz, que apesar disso continuam na liderança da classi!cação.

No jogo da Nave, os espinhenses foram mais esclarecidos e e!cazes, embora o equilíbrio tenha sido a nota dominante do encontro.

A Académica, por seu lado, jo-gou em Guimarães e acabou por sair derrotada por 3$1 (25$20, 25$12, 18$25, 25$23).

Nos jogos realizados domingo, o Sp Espinho ganhou ao Esmoriz (3$0), enquanto que a Académi-ca perdeu como Caldas por 3$1. O Ben!ca teve de suar para vencer o Fonte Bastardo, por 3$2 (25$21, 19-25, 23$25, 25$22, 15$09), no pavilhão da Luz.

VOLEIBOL CAMPEONATO NACIONAL DIVISÃO A1

Sp. Espinho vence Ben!ica

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A Académica de Espinho empatou em casa do HC Braga por 4-4,na 13.ª jornada do cam-peonato nacional de hóquei em patins.

No clássico da jornada, o

FC Porto FC foi ao pavilhão da Luz vencer o Benfica por 6-4, regressando assim ao coman-do do campeonato, com dois pontos de vantagem sobre o Benfica.

HÓQUEI EM PATINS CAMP. NACIONAL 1ª DIV.

Académica empata em Braga

O Sp. Silvalde entrou com o pé direito no campeonato, com uma vitória por bons nú-meros! O plantel deslocou-se ao concelho de Águeda para defrontar a Associação Des-portiva de Travassô, equipas, até então, em igualdade pon-tual, no terço inferior da tabela.

O Sp. Silvalde entrou com postura pressionante e com elevado dinamismo que con-duziu ao primeiro golo da par-tida, por Nuno Claro, em joga-da individual na ala. Pouco de-pois, numa boa combinação conjunta, o Sp. Silvalde am-pliaria o marcador, com golo de Ricardo. Ainda antes do in-tervalo, o Silvalde concederia um golo, através de uma pe-quena desconcentração. As equipas recolheram aos bal-neários com o placar em 1-2. A equipa do Sp. Silvalde, não tre-meu e regressou do descan-so na máxima força, mexendo

novamente no placar com no-vo golo de Ricardo. Entretan-to, a equipa marcaria mais 3 golos: um de Américo e mais dois de Ricardo, o último dos quais de chapéu executado a 30 metros da baliza adversária, que coroaria, assim, uma exce-lente exibição com um “poker”. Dado o desgaste físico, a equi-pa do Silvalde sofreria mais 3 golos até ao apito final. O resul-tado ficou estabelecido num justo 4-6.

Em análise final, fica a ideia que a equipa do Silvalde, com tranquilidade, poderia, natu-ralmente, ter chegado a núme-ros mais expressivos, no entan-to, tal não veio a verificar-se e, mais uma vez, a equipa teve de sofrer até final. Destaca-se o ambiente hostil vivido no pa-vilhão, que manifestamente se converteu numa falta de des-portivismo e fair-play dos joga-dores da equipa da casa.

FUTSAL CAMP. DIST. DA 1ª DIVISÃO DE AVEIRO

Sp. Silvalde vitorioso em Águeda

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158 de Janeiro de 2013

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Redacção e PublicidadeRua 14 nº 638, 1º andar, sala C4500-803 EspinhoDirectorCarlos TavaresRedacçãoCarlos Fernandes e Daniela SáFotografiaCasal Ribeiro e Edgar TavaresColaboradores convidadosAntónio Regedor, André Levi, Campos Rodrigues e Oliveira Advogados, Carlos Silva, Emídio Concha de Almeida, Eugénio Rosa, Fausto Neves, Gabriela Cierco, Guida Rodrigues, João Passos, Jorge Castro, Joaquim Rocha, José Manuel Sá, Liliana Ferreira, Luís Neto, Paulo Lemos, Paulo TorresProjecto GráficoTiago CunhaPaginaçãoTiago CunhaPublicidadeMargarida Pinho e Salazar MatoPropriedadeCasa do Povo de EspinhoJornal de EspinhoQuinzenal regional, registado no Instituto de Comunicação Social sob o nº 123 249.Depósito Legal nº 151 324/00Número de contribuinte500 960 496Tiragem média5000 exemplares EDIÇÃO QUINZENAL GRATUITAImpressãoCoraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected]

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Ingredientes:6 Ovos1 Copo de óleo3 Copos de farinha3 Copos de açúcar1 Colher de sobremesa de fer-mento4 Cenouras médias

Preparação:Descascar as cenouras e ras-par com ajuda de um raspadorColocar num inox açúcar, óleo, farinha, fermento, ovosBater tudo muito bemUntar um tabuleiro com man-teiga, polvilhar com farinhaAdicionar o aparelho anteriorLevar ao forno a cozerDesenformar Decorar a gosto

CRÓNICA DE SABORES

Bolo de Cenoura

Emídio Concha de Almeida

O grupo de Janeiras dos Ami-gos dos Bombeiros Voluntários de Espinho vai estar presente, no dia 10 de Janeiro, no progra-ma Praça d’ Alegria, na RTP1, di-vulgando a Associação Huma-nitária dos B.V.Espinho, o CD do grupo recentemente lançado e igualmente a cidade de Espinho.

10 DE JANEIROGrupo de Janeiras dos BVE vai à RTP

A Advocacia preventiva é um conceito relativamente novo em Portugal, contu-do, bem sedimentado noutros países eu-ropeus.Tarefa nem sempre fácil do Advogado é a de avaliar a utilidade da causa, no senti-do de descortinar se a mesma carece de intervenção do Tribunal, ou não. A pres-são do cliente para a resolução da causa, bem como a falta de abertura de menta-lidades ao recurso aos meios alternativos de litígio, levam a um congestionamento dos Tribunais.Em bom rigor, o Tribunal deve ser a últi-ma via para a solução do problema e não, sistematicamente, a primeira.A morosidade da Justiça e os elevados custos associados, penalizam quer o ci-dadão, as empresas e o próprio Advoga-do, cuja relação com o cliente !ica corroí-da, alicerçada no “arrastar” dos processos. A Advocacia preventiva vocaciona os seus esforços na solução dos con!litos por meios extrajudiciais, arbitrais, assen-tando as suas bases na intervenção do Advogado como agente ativo na preven-ção de litígios, bem como, no caso de es-tes já existirem, na busca de uma concilia-ção, evitando um processo judicial.Neste sentido é uma dinâmica preventi-va, porque se alcança a solução para um con!lito por meios externos ao Tribunal.O papel do Advogado como consultor, poderá permitir um maior descongestio-namento dos Tribunais, permitindo uma avaliação cuidada da utilidade da causa judicial.Para além de possibilitar a diminuição das pendências nos Tribunais, a advoca-cia preventiva, possibilita o conhecimen-to sustentado dos direitos e das obriga-ções dos Cidadãos, assente na legislação existente e nos conhecimentos técnicos do pro!issional do foro.As pesquisas na internet podem ser mui-to práticas, mas serão sempre genéricas e muitas vezes incorretas ou imprecisas.O cidadão pode conhecer os seus direi-tos mas desconhece, quase sempre, os mecanismos legais para o seu exercí-cio, bem como as vantagens e desvanta-gens daí advenientes. Um cidadão protegido é um cidadão bem informado, ciente dos seus direitos mas também das suas obrigações legais.

Campos, Rodrigues e OliveiraAdvogados

OPINIÃO

A Advocacia preventiva

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José Alberto Sá lança 3º livro O escritor antense José Alber-to Sá lançou o seu terceiro livro “A luz que me acompanha”, NA Biblio-teca José Marmelo e Silva. Desta vez o autor aventurou-se na poesia, mostrando através dos versos toda a sensibilidade no acto da escrita.

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Passagem de ano na Paróquia de Espinho O Grupo de Amigos do BTT da Paróquia de Espinho organizou uma festa de !-nal de ano no Salão Paroquial cujos fundos angariados foram do-ados à paróquia. Nesta festa animada pelo DJ Relvas, ao som dos anos 80, participaram cerca de 150 pessoas que quiseram entrar o ano de forma solidária.

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Concerto de fim de ano em Silvalde Realizou-se no passado dia 29 de Dezembro, o Concerto de Final de Ano no Salão da Junta de Freguesia de Silvalde. Os Pulsat Percussion Group animaram a noite dos silvaldenses com uma distinta actuação. O grupo é constituído por quatro jovens elementos que têm grande talento com as marim-bas, com especial destaque para o silvaldense Pedro Góis.

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8ª EDIÇÃO DO FESTIVAL TERÁ PARTICIPAÇÃO DE COMPANHIAS INTERNACIONAIS E MAIS ACÇÕES DE RUA

Marionetas voltam a animar Espinho

De acordo com o presi-dente da Câmara Muni-cipal de Espinho, Pinto

Moreira, espera-se que esta se-ja a maior e melhor edição do festival, abrangendo um gran-de número de projectos que en-volvem toda a comunidade. Este ano, o festival conta ainda com o apoio da Associação Empresa-rial de Espinho na promoção do evento e, para além de ter lugar nos equipamentos municipais (Centro Multimeios, FACE, Biblio-teca Municipal e Auditório da Academia de Música), vai acon-tecer também na rua. Outra das inovações é a colaboração da CP no evento, uma vez que terão lu-gar várias acções com as mario-netas (animadores que intera-gem com o público) nas viagens de comboio entre Aveiro e Porto, e na estação de Campanhã.

“Este festival tem vindo a cres-cer de ano para ano, projecta a ci-dade e o nome da mesma. Que-ro enaltecer aqui o grande traba-lho que está a ser efectuado pe-la divisão de cultura da Câmara. Faço um apelo aos espinhenses: participem activamente neste Festival porque vai valer a pena”, referiu Pinto Moreira.

O festival tem um investimen-to de 19 mil euros, um acrésci-mo de apenas cinco mil euros relativamente aos anos anterio-res, apesar de este ano se ter in-ternacionalizado (França, Itália e Espanha). “Temos dez compa-nhias participantes e tendo em conta que, este ano, temos paí-ses de fora, o diferencial de cinco mil euros não é significativo. E is-to é mais uma nota da criativida-de e empenho da divisão da cul-tura, que conseguiu mais e me-lhor basicamente com o mesmo dinheiro”, defendeu Leonor Fon-seca, vereadora da cultura.

O festival contara com expo-sições, workshops, uma feira de

Daniela Sá

Começa sexta-feira a 8ª edição do Festival Mar Marionetas, que este ano traz algumas novidades, como a participação de companhias internacionais e mais acções de rua. O festival desenrola-se até dia 3 de Fevereiro e espera-se a participação em massa da população espinhense.

marionetas, animações de rua, para além dos espectáculos que decorrerão ao longo de quase um mês. Idalina Sousa, respon-sável pelo festival destaca algu-mas das acções: “Le Bar Animé”, da francesa Mariettonio, é uma das principais atracções do pro-grama (uma instalação interac-tiva, onde duas marionetas/au-tómatos em tamanho real ser-vem bebidas ao público num bar). Temos ainda a “Parada con-tra os Sustos”, da companhia es-pinhense Mandrágora, que con-vida a comunidade a participar nesta marcha para medir forças com a bicha das sete cabeças, que é uma lenda da freguesia de Silvalde. Já tinha sido constru-ída antes uma peça à volta des-ta lenda e que envolveu mais de 80 pessoas e colectividades de Espinho.

As visitas interactuas guiadas para crianças já estão esgotadas e Idalina Sousa lembra que é um ponto de ligação com as famílias. Para este festival, as escolas tam-bém participaram, tendo cons-truído ao longo do ano “jardins” que irão decorar a cidade.

O festival visa retratar raízes do teatro de marionetas, uma vertente artística que tem evolu-ído ao longo dos tempos.O Mário e a neta são as mascotes oficiais do festival