novembro 2011
Ano XXXIII- Nº 226 Distribuição Gratuita
Entrega do galardão Eco-Escolas Xeque-mate europeu
Eleições para a Mesa da Assembleia
Ponte abraça Comenius
novembro 2011 2
Jornal da Escola Básica da Ponte
Largo Dr. Braga da Cruz
4795-015 Vila das Aves
Telefone: 252875350
Fax: 252875352
Ficha Técnica
Equipa Editorial Todos os alunos e orientadores educa-
tivos da Escola Básica da Ponte.
Equipa Redatorial Rui Barbosa, Iria Viñas, Rute Mar-lene, Susana Barbosa, João Paulo, Érica, Guilherme, Maria Gerardo,
Amabile .
http://jornal-dia-a-dia.blogspot.com/
Índice
Editorial .............................................. 2
Destaque ............................................ 3
Ponte ................................................... 5
Escritas .............................................. 12
Jardim da Poesia .............................. 19
Passatempos ..................................... 20
Publicação
Por favor,
- todos os trabalhos devem ser previamente corrigidos por um orientador educa-
tivo;
- os trabalhos deverão ser gravados na pasta T, dentro da pasta “Jornal”,
- todos os trabalhos devem ter primeiro e último nome do autor, núcleo e nome
do orientador educativo que o corrigiu ;
- todos os trabalhos deverão ser entregues antes da última semana do mês.
A Responsabilidade Jornal
Editorial
Nos dias de hoje, todos sentimos que a vida não está nada fácil, mas
conseguiremos superar tudo através do sonho, acreditem.
Para concretizar o que sonhamos é preciso muita força de vontade e
acreditar que nada é impossível. Sozinhos pouco alcançaremos, mas
unidos podemos mudar muitas coisas na nossa escola, em casa, na nos-
sa vila, no nosso país e no mundo.
Se pensarmos no contexto da nossa escola, julgo que nela poderá ha-
ver ainda mais entreajuda, para melhorarmos o seu funcionamento.
Precisamos de estar mais atentos ao que nos rodeia e aos outros e, se
cada um der o seu contributo, alcançaremos os nossos objetivos e
cada um de nós sentir-se-á ainda mais feliz na escola.
O país atravessa uma grave crise, mas são as crises que nos fazem mu-
dar e crescer. Por isso, penso que os portugueses devem continuar a
ter sonhos, tal como eu tenho. O meu sonho é ser médica cardiolo-
gista, porque gosto de ver as pessoas bem e ter saúde também conta
para a felicidade de cada um. Mas também desejo ser uma cidadã aten-
ta aos outros, participativa, lutadora, algo que tenho aprendido todos
os dias na nossa escola.
Marina Abreu, Aprofundamento
“Pelo sonho é que vamos”
(Sebastião da Gama)
novembro 2011 3
Destaque
Em cada núcleo, houve muitos
alunos que se voluntariaram para
pertencer à Comissão Eleitoral.
De um total de vinte e dois alu-
nos, acabaram por ficar somente
seis alunos, dois de cada núcleo.
Assim sendo, no núcleo de Inicia-
ção: Flora e Clara; no núcleo de
Consolidação: Daniel Cunha e
Iria; no núcleo de Aprofunda-
mento: Marisa e Isa.
Os elementos da Comissão Elei-
toral, entre outras tarefas, cons-
truíram o calendário eleitoral,
prepararam o mural das eleições,
explicaram, nos diferentes nú-
cleos, como iria decorrer o pro-
cesso eleitoral. Este teve início
no dia 14 de outubro e terminou
no dia 7 de novembro.
Este ano letivo foram três os ca-
beças de lista que se candidata-
ram: o André Martins (lista A); a
Joana Monteiro (lista B) e o José
Pimenta (lista C). Todo o proces-
so eleitoral decorreu normal-
mente e todas as listas deram o
seu melhor para conseguir ga-
nhar as eleições.
Marisa Silva, Aprofundamento
A cidadania vive-se no dia a dia
O dia pelo qual todos esperavam final-
mente chegou… A sete de novembro,
decorreram as eleições para a Mesa da
Assembleia de Alunos da Escola Básica
da Ponte.
O ato eleitoral realizou-se no refeitório
da escola e as urnas abriram às nove
horas e trinta minutos. No total, existi-
am três mesas de voto (três urnas). A
mesa 1 teve como presidente o André
Martins; como 1.º secretário o Hugo
Abreu; como 2.º secretário a Catarina
Monteiro e como suplente o João Bri-
to. A mesa 2 teve como presidente a
Joana Monteiro; como 1.º secretário o
Diogo Oliveira; como 2.º secretário a
Joana Castro e como suplente o Lucas
Carneiro.
A mesa 3 teve como presidente o José
Pimenta; como 1.º secretário a Sofia
Beatriz; como 2.º secretário o Gabriel
Pereira e como suplente a Jéssica Mo-
reira.
Inicialmente, votaram os alunos das
mesas de voto: os presidentes, os pri-
meiros secretários, os segundos secre-
tários e os suplentes. Em seguida, vota-
ram os elementos da Comissão Eleito-
ral. Posteriormente, votaram todos os
alunos da escola.
Após o encerramento das urnas, às
onze horas e quinze minutos, os ele-
mentos das diferentes mesas procede-
ram à contagem dos votos, confirman-
do se o número de votos existentes em
cada urna estava de acordo com os
registos dos cadernos eleitorais e com
os cartões de eleitor deixados em cada
mesa. Posteriormente, fizeram a ata da
respetiva mesa de voto.
No total, a lista A obteve 102 votos; a
lista B 31 votos e a lista C 19 votos,
tendo havido três votos nulos e quatro
em branco. Como é habitual, a Mesa da
Assembleia foi formada seguindo o mé-
todo de Hondt.
O dia das eleições
Lista A Lista B
Lista C
novembro 2011 4
Eu queria ir para a Comissão Eleitoral, mas como não pude, quis
candidatar-me à Mesa da Assembleia, para perceber melhor como
se preparam as assembleias e para dar voz aos alunos do núcleo de
Iniciação.
Não foi fácil formar a minha lista, pois nem todos aceitaram o meu
pedido, por isso decidi convidar as pessoas mais próximas de mim.
Gostei de participar em todo o processo eleitoral e, agora, tencio-
no cumprir as promessas, sobretudo as mais divertidas e as mais
fáceis.
José Pimenta, Iniciação
Eu candidatei-me para presidente da Mesa da Assembleia, porque
queria melhorar alguns aspetos que penso que não estão bem na
escola.
Já não era a primeira vez que formava uma lista, portanto já sabia
por onde começar e como formular as promessas. Não ganhei as
eleições, mas, como os restantes elementos da Mesa, vou tentar
cumprir todas as promessas da minha e das outras listas. Espero
que, este ano, consigamos mesmo melhorar o funcionamento da
nossa escola.
Joana Monteiro, Aprofundamento
Os testemunhos dos cabeças-de-lista
Eu candidatei-me, porque já há muito tempo que desejava fazê-lo,
uma vez que penso que a escola precisava de um presidente da
Mesa da Assembleia com dinamismo.
Foi fácil formar a minha lista: convidei somente membros que ti-
nham interesse em pertencer à Mesa. Quanto ao processo eleito-
ral, penso que este correu bem, apesar de alguns imprevistos.
Considero que, este ano, as assembleias correrão bem, já que se
formou uma Mesa da Assembleia com muitas qualidades, as quais
compensam os defeitos, mas precisamos da ajuda de todos.
André Martins, Aprofundamento
Fotografias da apresentação das listas nos diferentes núcleos
Destaque
novembro 2011 5
Ponte
A nossa escola aderiu ao Eco–
Escolas em 1996. Desde então,
todos os anos, os alunos elabo-
ram um plano de ação a favor do
ambiente, o qual tentam cumprir
durante o ano letivo.
Uma das cerimónias que marca o
fim desse trabalho é a entrega do
galardão Eco-Escola.
Este ano, essa cerimónia realizou
-se em Oliveira de Azeméis
(Aveiro), no dia 7 de outubro.
Foram a esse encontro quatro
alunos da nossa escola: o Sérgio
Cristiano, a Isa Pereira, a Joana
Monteiro e a Marina Abreu,
acompanhados pelo professor
Filipe Correia e por um encarre-
gado de educação, o Sr. Gonçalo,
pai do Tiago Correia.
Nesse local, visitamos uma expo-
sição de trabalhos realizados por
outras escolas, no âmbito da de-
fesa do ambiente, tais como vá-
rios eco-códigos, objetos eletró-
nicos e trabalhos sobre a agricul-
tura biológica.
Depois de uma pausa para o al-
moço, fomos para um pavilhão,
onde estivemos a assistir a várias
apresentações e à entrega dos
galardões. Foi uma honra receber
o
nosso, mas temos consciência de
que este não assinala o fim de um
percurso; é sim um estímulo para
continuarmos a lutar pelo ambi-
ente.
Marina Abreu, Aprofundamento
Entrega do galardão Eco-Escola 2010/2011
novembro 2011 6
Ponte
Campeonato Europeu de Xadrez de Jovens
Na Bulgária, do dia 10 ao dia 20
de setembro de 2011, realizou-se
o Campeonato Europeu de Xa-
drez de Jovens.
A comitiva portuguesa foi consti-
tuída por: André Costa, Jorge
João Ferreira, Luís Silva, David
Martins, Guilherme Martins, Ivo
Dias, Inês Oliveira, Sofia Lança,
Mariana Silva, Joana Branco e Ma-
ria Alice. Os técnicos que acom-
panharam os atletas foram Sérgio
Rocha e Rui Dâmaso.
Viajamos todos na companhia de
viagens KLM. O voo fez escala na
Holanda, onde esperamos 2 ho-
ras para apanhar o avião seguin-
te. Depois, na Roménia, andamos
6 horas de autocarro até à Bulgá-
ria. Na chegada ao aeroporto da
Roménia, a Sofia Lança perdeu a
sua mala.
Ficamos todos hospedados no
“Hotel Flamingo”.
O local de jogo era coberto, mas
a porta de saída estava rodeada
de polícias.
Foram 9 jogos de 90 minutos
para os primeiros 40 lances, mais
30 minutos para o resto da parti-
da. Desde o primeiro lance,
tínhamos 30 segundos de incre-
mento cada vez que jogávamos.
O melhor classificado de Portu-
gal foi o David Martins, que ficou
em décimo lugar.
Eu gostei de participar neste
campeonato, pois fiz novos ami-
gos portugueses e de outros paí-
ses. O meu torneio podia ter
corrido melhor. Eu gostei mais
do jogo com Jergus Pechac, por-
que ele era muito forte.
Na chegada a Portugal, fomos
surpreendidos com a presença
de Vanessa Fernandes e de ou-
tros atletas portugueses que vi-
nham do campeonato do mundo de triatlo, por isso estava lá a
RTP 1. A Joana Branco fazia anos
no dia em que chegamos a Portu-
gal .
André Costa, Consolidação
Como acreditamos que uma
mente sã deve estar unida a um
corpo são, a Ponte está sempre
pronta a iniciar mais uma cami-
nhada, desta vez ao Monte da
Assunção. Nela participaram vin-
te alunos de cada núcleo. A via-
gem até Santo Tirso, ocorrida no
dia 20 de outubro, foi feita de
autocarro. O trajeto da caminha-
da começou na Câmara Munici-
pal de Santo Tirso e alongou-se
até ao Monte de Assunção. Para
lá chegarmos, tivemos de andar
cerca de sete quilómetros. Quando lá chegamos, almoçamos
e aproveitamos o tempo restan-
te para conhecermos melhor o
Monte da Assunção, jogarmos ao
“esconde”, admirarmos a bela
paisagem, conversarmos.... De
seguida, fizemos o percurso de
regresso, primeiro até à Câmara
Municipal e, depois, a Vila das
Aves, com um lanche pelo meio,
para recuperarmos energias.
Gostei de participar nesta cami-
nhada, pois fiquei a conhecer
melhor a cidade de Santo Tirso e
porque foi bastante divertido.
Ana Catarina Monteiro, Consolidação
Caminhada ao Monte da Assunção
novembro 2011 7
Ponte
No passado ano letivo
2010/2011, a nossa escola, a Es-
cola Básica da Ponte, candidatou-
se a um projeto europeu chama-
do Comenius. Esse nome vem de
Jan Amos Komenský (em la-
tim, Comenius), que foi profes-
sor, cientista e escritor checo.
Nasceu no dia 28 de março de
1592 e faleceu a 15 de novembro
de 1970. Defendia a educação
realista e permanente; o ensino a
partir de experiências quotidia-
nas; o conhecimento de todas as
ciências e de todas as artes.
Ainda no final do ano letivo pas-
sado, soubemos que a nossa can-
didatura tinha sido aprovada.
Os objetivos deste projeto são
vários: fomentar a existência de
parcerias e intercâmbios entre
escolas da União Europeia; incen-
tivar a aprendizagem de línguas
estrangeiras; melhorar e experi-
mentar as formas diferenciadas
de ensino nas escolas (as aborda-
gens pedagógicas e a gestão esco-
lar); promover a partilha entre
culturas diferentes.
Este projeto envolverá cinco paí-
ses: Holanda, Luxemburgo, Ale-
manha, Portugal e Grécia, sendo
a língua de comunicação o inglês
e o tema a gastronomia.
O primeiro encontro do projeto
teve lugar entre os dias 23 e 26
de setembro, na Alemanha, na
cidade de Gerolstein. As nossas
representantes foram as estima-
das professoras Adelina Monteiro
e Sara Filipe, ambas professoras
de línguas estrangeiras.
Nesta reunião, decidiu-se a plani-
ficação deste projeto a ser imple-
mentada nestes países e a forma
como se trocará a informação
entre todos. Sabemos que, em
fevereiro de 2012, Portugal será
o país a organizar o segundo en-
contro. Até lá, iremos trabalhar
as diversas propostas que sur-
girem na sequência do tema co-
mum: “How do you eat, neigh-
bour?”. Estamos muito expectan-
tes com o desenrolar deste tra-
balho.
André Martins, Aprofundamento
Escola da Ponte abraça Comenius
Os alunos a saborear com os olhos a gas-
tronomia dos nossos parceiros.
A viagem, infelizmente só com os dedos,
pela geografia da Europa.
O mural do Comenius, onde podes partilhar as
tuas descobertas. Dá o teu contributo!
novembro 2011 8
Ponte
Desfolhada No dia 15 de outubro, o Rancho
Folclórico Santiago de Rebordões
realizou, pelo segundo ano con-
secutivo, uma desfolhada, na qual
estiveram presentes muitas pes-
soas. O objetivo desta comemo-
ração era recuperar as tradições
associadas à colheita do milho e
promover um momento de des-
contração e de divertimento.
Para além da desfolhada do milho,
realizada pelo Rancho Folclórico
Santiago de Rebordões, todos os
presentes puderam contar com a
atuação do Grupo Folclórico In-
fantil de Danças e Cantares - Os
Fidalgos da Trofa. Esta atuação foi
muito aplaudida e animou a noite.
Como era habitual em tempos
antigos, o Rancho Folclórico de
Rebordões cantou algumas músi-
cas típicas, louvando o milho e o
milho rei. Um dos participantes
teve a sorte de encontrar o mi-
lho rei, o que fez com que tivesse
de abraçar todos os presentes.
Isabel Machado, Consolidação
Milho Verde (Música tradicional cantada na
desfolhada)
Milho verde, milho verde
Milho verde maçaroca
À sombra do milho verde
Namorei uma cachopa.
Milho verde, milho verde
Milho verde miudinho
À sombra do milho verde
Namorei um rapazinho.
Milho verde, milho verde
Milho verde folha larga
À sombra do milho verde
Namorei uma casada.
Mondadeiras do meu milho
Mondai o meu milho bem
Não olhais para o caminho
Que a merenda já lá vem.
Recolha: Isabel Machado, Consolidação
novembro 2011 9
Ponte
Ingredients:
2 kg quinces
1.3 kg sugar
water
2 cinnamon sticks
lemon peel
salt
Preparation:
Peel the quinces and remove all the seeds. Cut them in chunks. Put them in a pressure cooker, cover them
with water, add the cinnamon sticks, the lemon peel and a pinch of salt. Let the quinces boil, until they be-
come soft. Drain the quinces and purée them.
Now, boil the quinces with the sugar in a pan, stirring occasionally so that the sugar dissolves itself. At this
time, cook over low heat. When you are able to run a spoon across the bottom of the pan and it doesn’t
immediately fill with liquid, then it’s done.
Remove from heat and pour it in bowls. Cover with some baking paper and allow some days to dry. Eat
with toast or cheese and crackers.
João Pinheiro, Consolidação
Quince Cheese
A época das vindimas chega no
mês de setembro, constituindo
uma tradição celebrada por todo
o país.
A colheita das uvas faz-se no ou-
tono, quando estas já estão ma-
duras. O lagar é o local onde as
uvas são esmagadas, extraindo-se
das mesmas o seu sumo, do qual
se faz a jeropiga e o vinho.
Para obter jeropiga, junta-se
aguardente ao mosto e deixa-se
em repouso, durante alguns me-
ses. Posteriormente, a mistura é
armazenada em barris de carva-
lho.
A prova do vinho é feita na altu-
ra do S. Martinho. Só depois o
vinho é retirado dos barris e en-
garrafado.
Ana Sofia Ribeiro, Juliana Ferreira e
Bruno Pacheco , Aprofundamento
Época das colheitas: as vindimas
novembro 2011 10
Ponte
Os autorretratos dos nossos novos amiguinhos
Chamo-me Lara e tenho 5 anos. Gosto de
andar de bicicleta, do amarelo e de segredos.
Chamo-me Iara e tenho 6 anos. Gosto de
jogar no computador e que me contem histó-
rias.
Chamo-me Miguel, tenho 6 anos e moro em Re-
bordões. Gosto de fazer contas e de andar no
rancho folclórico de Rebordões.
Chamo-me João Paulo, tenho 6 anos e moro em
Vila das Aves. Gosto de jogar futebol e de brin-
car à apanhada.
Sou o Fernando e tenho 6 anos. Gosto muito
da Susana, de andar de skate e de patinar no
campo, quando chove.
Sou a Carolina e tenho 6 anos. Gosto de
andar de trotineta, de desenhar e de pintar.
Chamo-me Ana Carolina e sou de Vila das
Aves. Gosto muito de andar de bicicleta.
Sou a Diana e tenho 6 anos. Gosto do vermelho
e de comer esparguete.
Sou o Miguel Costa, tenho 5 anos e sou de
Santo Tirso. Gosto de jogar futebol e de
saltar à macaca.
Sou o Guilherme. Tenho 6 anos e venho de
Guimarães. Tenho um irmão, o André, com
quem gosto muito de brincar e de comer massa
com carne. Desenhos realizados pelos alunos
da 1.ª vez
novembro 2011 11
Ponte
Autor e livro do mês Responsabilidade Biblioteca
A Responsabilidade Biblioteca quer promo-
ver o autor e o livro do mês, pois quer partilhar
mais informação sobre diferentes autores.
Escolhemos a Luísa Ducla Soares, pois en-
contramos um livro dela que falava sobre um
acontecimento deste mês: o S. Martinho.
Alguns livros desta autora que te aconselha-
mos:
• Contos para rir (2003);
• Seis histórias às avessas;
• Há sempre uma estrela no Natal (2006);
• A princesa da estrela (2005);
• Tudo ao contrário (2002).
Esta autora nasceu em Lisboa, a 20 de julho
de 1939, e licenciou-se em filologia germânica.
O seu primeiro livro de poesia tem data de
1970 e intitula-se Contrato. As suas obras são de
literatura infantojuvenil e já foram traduzidas
para várias línguas, por exemplo: francês, cata-
lão, basco e galego.
Nos primeiros encontros do
prolongamento de Artesanato,
estivemos a enumerar tudo aqui-
lo que gostaríamos de fazer. Para
começar, decidimos trabalhar
com o barro. Assim, registamos
todas as nossas curiosidades so-
bre o barro, como por exemplo:
de onde vem?; quais foram os
primeiros objetos feitos em bar-
ro?; quais são os artesãos portu-
gueses mais conhecidos?
Depois de termos feito algumas
pesquisas, partilhamos as nossas
descobertas com o grupo. A que
eu achei mais interessante foi
que há um artesão muito conhe-
cido e talentoso que vive em Re-
bordões, muito perto da nossa
escola. Chama-se Delfim Manuel.
Já o contactamos e é possível
que venha visitar a nossa escola e
ensinar-nos muitas coisas sobre
aquilo que faz, como, por exem-
plo: presépios.
Em seguida, decidimos o que ca-
da um queria moldar e foram
muitas as ideias: mundo, frutas,
caneca, borboleta, D. Afonso
Henriques… Depois disso, fize-
mos os esboços e pusemos a
mão na massa! Não foi possível
trabalhar com o barro, mas sim
com uma pasta de moldar.
Tenho gostado muito de partici-
par neste prolongamento, pois
tem sido uma experiência muito
interessante e divertida.
João Paulo Moura, Consolidação
A arte nas nossas mãos
novembro 2011 12
As nossas 7 maravilhas gastronómicas
Os portugueses gostam muito de
comer e Portugal tem muitos
pratos deliciosos e únicos no
mundo. Para os divulgar, a RTP
realizou um concurso para sele-
cionar as 7 maravilhas da gastro-
nomia portuguesa.
Inicialmente, foram selecciona-
dos pratos de várias regiões de
Portugal, tais como: a alheira de
Mirandela, o pastel de bacalhau,
o queijo da Serra da Estrela, a
açorda à Alentejana, o caldo ver-
de, a sopa da pedra, o arroz de
marisco, o xaréu com conqui-
lhas, o bacalhau à Gomes de Sá,
o polvo assado no forno, as sar-
dinha assadas, o leitão da Bairra-
da, as tripas à moda do Porto, o
pastel de Belém, o pudim Abade
de Priscos, entre muitos outros.
Depois, foi dada a oportunidade
aos portugueses de votarem du-
rante um tempo e o resultado
dessa votação foi apresentado
pela Catarina Furtado e pelo Ma-
lato na televisão.
Os pratos selecionados pelos
portugueses foram os seguintes:
alheira de Mirandela (Trás-os-
Montes e Alto Douro), o queijo
da Serra da Estrela (Beira Litoral
Interior), o caldo verde (Entre
Douro e Minho), o arroz de ma-
risco (Estremadura e Ribatejo),
as sardinhas assadas (Lisboa e
Setúbal), o leitão da Bairrada
(Beira Litoral) e o pastel de Be-
lém (Lisboa e Setúbal).
Esta iniciativa foi uma oportuni-
dade muito boa para estes pra-
tos serem divulgados em Portu-
gal e, quem sabe, no resto do
mundo.
Maria de Fátima Mota, Aprofundamento
Alheira de Mirandela
Caldo verde
Sardinhas assadas
Descobre imagens das restantes
maravilhas gastronómicas em:
www.7maravilhas.sapo.pt/
Pastel de Belém
Escritas
novembro 2011 13
Escritas
A lenda dos Tripeiros
Miguel Evaristo Moreira, Consolidação
novembro 2011 14
O miúdo do futebol
Era uma vez um rapaz que gostava muito de jogar
futebol. Ele partiu um braço, por isso foi para o
hospital, mas lá caiu abaixo da cama.
Quando teve alta, uma enfermeira foi a casa dele
tratá-lo. Apaixonou-se por ele e os dois começa-
ram a namorar. Casaram e tiveram dois filhos. Es-
tes chamavam-se Rúben Teixeira e José Rafael.
Como a família aumentou, compraram uma casa
nova. A casa era enorme, tinha jardim e piscina.
Paulo Costa, Consolidação
Escritas
Dédalo: a verdadeira história Há uns tempos atrás, na Grécia Antiga (ou nem tanto), o governo
andou a brincar com o dinheiro do país e, quando menos se espe-
rava, nasceu uma dívida, chamada Minotauro.
Um economista muito famoso, de seu nome Dédalo, criou um
labirinto financeiro para esconder a dívida lá dentro, só que esta
comia cada vez mais dinheiro.
Certo dia, um corajoso cidadão grego, chamado Teseu (nome ori-
ginário no adjetivo «teso»), matou a dívida e tapou o buraco do
labirinto financeiro. Só o economista sabia o percurso do labirin-
to, por isso, prenderam-no lá dentro com o seu ganancioso filho
político, Ícaro. Como as saídas estavam guardadas por ladrões do governo, fugiram com outra das suas ma-
landrices, voando com asas de offshore.
O economista avisou Ícaro que as asas estavam coladas com especulação financeira e que não se podia
esticar muito, senão as asas descolavam. Contudo, Ícaro, por ser um político muito ganancioso, não deu
ouvidos e esticou-se, esticou-se… Consequentemente, as asas descolaram e ele caiu para o subnível lixo, afogando-se na bancarrota.
Texto inventado a partir da História da Quinzena Dédalo
André Monteiro, Consolidação
novembro 2011 15
Escritas
Na década de 80, havia um homem, chamado Cava-
quinho, que todas as noites ia para a discoteca Pe-
dra. Este homem de 36 anos era negro e tinha ga-
nho três milhões de euros no totoloto.
Um certo dia, foi para a discoteca Pedra, como era
habitual. Estava a ouvir a música Born this way,
quando viu a mulher dos seus sonhos. Tinha olhos
azul-marinho como a cor do mar, cabelo loiro e
um nariz perfeito. O Cavaquinho, mesmo ame-
drontado, não hesitou e convidou-a, gentilmente,
para uma dança:
- Queres dançar, querida?
- Sim. – respondeu ela, muito envergonhada.
Ao longo da dança, ocuparam 4m2 de pista. Depois
de a música acabar, foram para uma mesa beber
um copo e conhecer-se melhor.
– Primeiro as mulheres! – intimidou-a o Cavaqui-
nho.
- Ok! Eu sou a Maria Albertina Gisela, tenho 30
anos e estou encantada com o teu charme e a tua
beleza.
– Obrigado pelo elogio, mas não era preciso tanto!
Todavia, acho que consegues fazer melhor! Antes
de mais, sou o Cavaquinho, tenho 36 anos e o meu
grande sonho é ter um Bugatti, lindo como o teu
cabelo.
- O teu sonho é ter um Bugatti? O meu também!
Em relação ao Bugatti ser lindo como o meu cabe-
lo, tu ainda não viste nada!
Nesse preciso momento, Maria Albertina Gisela
solta o cabelo, batendo suavemente na cara do Ca-
vaquinho. O seu cabelo era enorme, como o da
Rapunzel. A conversa durou horas. Quando já esta-
vam cansados, despediram-se dos amigos e foram
dar um passeio à beira-mar.
Passados alguns meses, perceberam que eram fei-
tos um para o outro e decidiram casar. Cada alian-
ça custou 4000 euros, mas o dinheiro não era pro-
blema. Conseguiram o Bugatti e viveram felizes pa-
ra sempre.
Texto inventado pelo grupo C2, núcleo de Consolidação
Cavaquinho e o seu novo amor
novembro 2011 16
Escritas
Atentados de 11 de setembro e discriminação dos muçulmanos
Os atentados de 11 de setembro
de 2001 fizeram com que o mun-
do olhasse para os muçulmanos
de uma forma diferente, uma vez
que o mundo pôde assistir em
direto, através da televisão, aos
atentados. Tudo isso fez com que
as pessoas vissem os muçulma-
nos como um povo mau. Porém,
na minha opinião, não podemos
discriminar o povo muçulmano,
pois, com toda a certeza, existem
muitos muçulmanos com um
bom coração e que não concor-
dam com o terrorismo.
Os muçulmanos que vivem na
Europa, nomeadamente na Fran-
ça, no Reino Unido e na Alema-
nha, têm as suas vidas mais com-
plicadas, uma vez que alguns des-
ses países já sofreram ataques terroristas, realidade que levou
os governos a tomar medidas. Por exemplo, em França, o go-
verno proibiu as mulheres muçul-
manas de usar o véu islâmico. Se,
por um lado, o governo tomou
essa medida como forma de pre-
venção, por outro lado, também
é uma forma de discriminação,
uma vez que faz parte da cultura
muçulmana as mulheres usarem
o véu islâmico.
Os meios de comunicação social
nos países europeus fizeram com
que a discriminação para com a
comunidade muçulmana aumen-
tasse, pois só nos mostram o la-
do negativo dos muçulmanos.
Para mim, não existem culturas
melhores, mas sim existem cultu-
ras diferentes. Para além disso,
considero fundamental que as
pessoas sejam solidárias umas
com as outras.
Beatriz Ribeiro, Aprofundamento
As revistas
A partir do final do século XIX,
as revistas passaram a ser mais
diversificadas e acessíveis a todas
as classes sociais. Até este perío-
do, apenas os mais ricos podiam
desfrutar deste entretenimento.
Nos anos 20 do século XX, de-
pois da 1ª guerra mundial, os
mass media, os meios de comu-
nicação social (rádio, jornais, re-
vistas, etc.), começaram a ficar
mais populares, o que levou à
formação de uma opinião pública,
uniformizando gostos e compor-
tamentos .
Hoje em dia, as revistas são mais
variadas, para todas as idades e
gostos, desde moda, animação, as
chamadas revistas cor-de-rosa,
generalistas ou ainda sobre culi-
nária…
Ana Sofia Ribeiro, Aprofundamento
novembro 2011 17
Escritas
A nossa vila também é feita de
poesia. Exemplo disso foi o que
aconteceu no dia 22 de outubro
de 2011, pelas quinze horas, no
anfiteatro do Centro Cultural de
Vila das Aves, onde se realizou o lançamento do sétimo livro de um poeta da
vila - Fernandes Valente Sobrinho.
Neste lançamento, as pessoas presentes puderam contar com uma apresenta-
ção do livro feita pelo professor e escritor Luís Américo, com a participação
de um declamador, chamado António Sousa, acompanhado da guitarra clássica
do guitarrista Carlos Carneiro. Também estiveram presentes o Presidente da
Câmara Municipal de Santo Tirso, o Dr. Castro Fernandes, o Presidente da
Junta de Freguesia de Vila das Aves, o Dr. Carlos Valente, e o Director do
Centro Cultural, o Dr. Nuno Olaio.
No final do lançamento do livro, todos os participantes foram presenteados
com um porto de honra; quem comprou o livro teve também uma dedicatória
ou um autógrafo do estimado poeta.
As críticas foram bastante positivas, visto que este poeta avense escreveu um
livro que critica o estado atual do nosso país, sendo isso visível no título, bem atrativo: “Este país manicómio e algo
mais”. Eu tive a honra de estar na banca a vender os livros e aconselho a nova obra a todos, visto que é de um poeta
da nossa vila. O que é nacional é bom e Fernandes Valente Sobrinho é, sem dúvida, excelente.
André Martins, Aprofundamento
Ao nosso poeta
No passado dia 14 de outubro, rea-
lizou-se no Centro Cultural de Vila
das Aves um concerto de jazz, pro-
tagonizado por um quarteto consti-
tuído por Noah Preminger
(saxofone), Benny Lackner
(pianista), Masa Kamaguchi
(contrabaixo) e João Lencastre
(bateria). Este quarteto caracteriza-
se por um estilo de música de jazz
contemporâneo.
Para um concerto de entrada livre,
a sala estava um pouco vazia, mas o
público gostou muito e até pediu
uma última música!
Para além deste concerto, outros
ocorreram no âmbito do Ciclo de
Jazz de Santo Tirso. Na minha opi-
nião, este tipo de concertos deve
continuar a acontecer, porque é
uma forma das pessoas de Vila das
Aves terem acesso à cultura e mais
conhecimento sobre a música. Eu
cá não perdi esta oportunidade e
valeu a pena!Sabias que… O jazz surgiu nos inícios do século
XX, pelas mãos das comunidades
afro-americanas de Nova Orleães.
O instrumento que se associa a
este estilo de música é o saxofone.
Alguns dos nomes mais conhecidos
do jazz são Ray Charles, Louis
Armstrong, Mile Davis, entre ou-
tros.
Naomi Zangger, Aprofundamento
Concerto de Jazz no Centro Cultural
de Vila das Aves
novembro 2011 18
Escritas
Job Interview
Boss: Good afternoon. What’s your name?
Monica: Good afternoon. My name is Monica.
Boss: What’s your experience and why do you
think you’re going to be useful for us?
Monica: I have already worked as a secretary and I
took all the necessary training to be a secretary.
Boss: Why did you leave your last job?
Monica: Because I was fired.
Boss: Why were you fired?
Monica: Because the company where I worked
went bankrupt.
Boss: Why did you choose to be a secretary?
Monica: I always liked this job and with my experi-
ence I manage to do almost anything.
Boss: What do you know about our company and
why do you want to work here?
Monica: I want to work here because this company
is big and known worldwide and I think it can help
me to get what I want in the future.
Boss: What do you want to reach in the future?
Monica: I want to work in other countries and to
do other things.
Boss: I’m going to interview the other candidates
and if I choose you I will call later.
Monica: Ok, thank you.
Ana Carolina Machado e Maria Nogueira, Aprofundamento
Ma Famille Bonjour! Je m’appelle Marina, j’ai treize ans et j’habite à Lordelo, à Gui-
marães.
J’aime faire du shopping, être avec mes amis et mon amoureux et jouer
du violon.
Ma mère s’appelle Felisbela Alves, elle a trente-neuf ans et elle est née
en France. Elle aime regarder la télé, écouter de la musique et aller au
shopping avec moi.
Mon père s’appelle Victor Abreu, il a quarente ans et il est né au Portu-
gal. Pendant ses temps libres, il aime faire du sport, regarder la télé et
écouter de la musique.
Mon frère s’appelle Hugo, il a neuf ans. Il est brun et petit. Il adore jouer au football et être avec ses amis.
Marina Abreu, Aprofundamento
novembro 2011 19
Mergulho na maré
À procura da calma
Mas tamanha é a força
Que sou arrastada pelo mar
Tal monstro que me atormenta
Em sonhos
E em realidade
Todos os dias acordo e me dou ao mar
Não é só tormento
Mas sim perseguição
Tal mostro
Que me persegue até ao fim da minha jornada
Como o amor
Que para aqui me trouxe
Amor esse de que me lembro
Todas as vezes que pego no leme
E por diferentes caminhos sigo!
Inês Pontes, Aprofundamento
Monstros
A escola é assim:
É sentir a aprendizagem,
É ouvir o professor,
É saber aprender e trabalhar com o tutor.
A escola é saber brincar,
Com os amigos e as amigas.
É respeitar os outros
quando têm diferentes opiniões.
João Paulo Moura, Consolidação
Poema Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que me iriam dececionar,
mas também já dececionei alguém.
Já abracei para proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos
e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas
e caí de cara muitas vezes!
Já chorei a ouvir música e a ver fotos,
já liguei só para ouvir uma voz,
já me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)
mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo sem a "vida"
e tu também não devias passar.
Vive!!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.
Andreia Ferreira, Aprofundamento
Jardim da Poesia
novembro 2011 20
Passatempos
Gosta de crianças e auxilia-
nos todos os dias.
Quem é?
Gosta de rir e de ajudar as pes-
soas, mas detesta arroz de cabi-
dela.
Quem é?
Usa óculos e desde pequeno que
adora números.
Quem é?
Tem barba e não a corta,
tem dentes e não come,
tem rabo e não o arrasta.
R: ______________________
Qual é a coisa, qual é ela,
que anda no mato
e não anda na estrada?
R: ______________________
Adivinha, adivinhança,
qual é o bicho
que te pica na pança?
R: _______________________
Adivinha, adivinha ...
Quem é quem?
Uma sopa de letras que é uma maravilha!
Descobre as respostas desta sopa de letras sobre
as maravilhas da gastronomia de Portugal.
1. Número das maravilhas gastronómicas.
2. Cidade da famosa alheira.
3. Cor de um caldo muito saboroso.
4. Modo de cozinhar as sardinhas.
5. Prato típico da Bairrada.
6. Doce tradicional de Lisboa (Belém).
Recommended