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Page 1: Jornal "O Ardina"

7JANEIROFEVEREIROMARÇO2012GERAL

Mais uma visita de um amigoque não nosesquece

Haja mais justiça social!...Não podemos parar…A inactividade significa desistir da luta; o que é própriodos fracos dos que põem de lado objectivos definidos,que conduzam a um futuro mais justo, benéfico para osque mais sofrem.Muitos dizem: eu não tenho culpas de haver tanto sofrimento, porque não contribui para isso.Atenção, é mais correcto reflectir em situações reais,que são bem visíveis à nossa volta. Nada de indiferença…a casos bem pontuais. Pensemos, então:Nada me falta à mesa. Durmo todas as noites com muito conforto.Como posso esquecer aquele que me estende a mão,aquele que vi dormir no passeio ao frio e à chuva!...Ou aquela Criança mal tratada, a criança que não tempais, ou estes que, perto ou longe, ignoram os filhos eainda os perdidos nos caminhos da vida sujeitos ao mal,à delinquência. Sejamos, pois conscientes.Procuremos ajudar quem precisa…Oh! Como são tantos os injustiçados, sem culpas dosnascimentos que tiveram ou que perderam as suasfamílias. São, pois, os que precisam de muito calorhumano, de compreensão, de AMOR…Por exemplo os meninos que vivem na Obra do Ardinaem lares devidamente organizados ou em outras IPSSprecisam muito de si, de mim e da solidariedade deseres humanos bem formados.Todo o apoio énecessário, para crescerem com dignidade e sejam umdia PESSOAS DE BEM.Esquecê-los nunca…Sejamos generosos.

Porque são tempos difíceis os que estamosa viver no momento, e muito provavelmenteporque serão temposainda mais difíceis osque iremos encontrarno futuro próximo,partilho com os nossosleitores e amigos umahistória que nos ajuda aconstruir os dias difíceisque ainda temos pelafrente…

“Um velho pedreiro queconstruía casas há muitotempo,estava pronto para seaposentar.Ele informou o chefe,do seu desejo de se aposen-tar e passar mais tempo comsua família. Ele disse aindaque sentiria falta do salário,mas realmente queria aposen-tar-se. A empresa não seriaafectada pela saída dele. Maso chefe estava triste em verum bom funcionário partir,então ele pediu ao pedreiropara trabalhar num últimoprojecto,como um favor pes-soal. O pedreiro não gostou,mas acabou concordando.Foi fácil de ver que ele nãoestava entusiasmado com a

ideia.Assim o pedreiro pros-seguiu fazendo o trabalho desegunda qualidade e usandomateriais inadequados.

Quando o pedreiro aca-bou, o chefe veio fazer a ins-pecção da casa construída.Depois de inspeccioná-la,deu a chave da casa ao pe-dreiro e disse: “Esta é a suacasa. Ela é o meu presentepara si”.

O pedreiro ficou muitosurpreendido. Que pena! Seele soubesse que estava con-struindo a sua própria casa,teria feito tudo diferente....

O MESMO ACONTECECONOSCO. Nós construí-mos a nossa vida, um dia decada vez, e muitas vezes fa-zendo menos que o melhorpossível na sua construção.Depois, com surpresa, nósdescobrimos que precisa-mos de viver na casa que nósconstruímos. Se pudéssemosfazer tudo de novo, faríamostudo diferente.Mas agora nãopodemos voltar atrás. Nóssomos os pedreiros.Todo odia martelamos pregos, ajus-tamos tábuas e construímosparedes. Alguém já lhe disse

que: “A vida é um projectoque nós mesmo construí-mos?” As nossas atitudes eescolhas de hoje estão cons-truindo a “casa” em que ire-mos morar amanhã. Portan-to construamos com sabe-doria”, porque esta vida nãoé para ser vivida num sódia….

“Bem aventurados oshumildes de espírito,

porque deles é oreino dos céus”

(Mateus 5:3)

Foi em Agosto passadoque vimos em Santa Cruz oGrande Amigo Rev.º Pe.Car-los Pratas.

Encontrámo-lo pela últimavez sentado numa cadeira derodas, já não falava mas ou-via.

Foi com profunda emoçãoque lhe transmiti a gratidãoque a Obra do Ardina tinhapara com ele.

Foi um grande amigo querecebeu em sua própria casajovens da Obra do Ardina.

O bom acolhimento, a

partilha solidária que usou eos seus paroquianos usaramna Silveira, em Santa Cruz ena Amadora calam bemfundo no nosso coração.

Pedi-lhe que rezasse pelobom funcionamento da Obrado Ardina.

Temos a certeza que face aface com Cristo a sua Acçãode Amigo continua a ser fun-damental para que esta IPSSsupere as suas dificuldades econtinue com vigor as suastarefas de BEM FAZER a fa-vor do mundo com maisPAZ e mais FELICIDADE ecom JUSTIÇA SOCIAL.

No dia de reis tivemos ograto prazer de receber emnossa casa «a sagrada família»,representada pelo Miguel Ân-gelo, mulher e o seu filhinho,Santiago,que conta sete meses.

O menino é lindo… está muitodesenvolvido e bem cuidado.

Foi para nós uma grandealegria ver o Miguel que,vindode uma família de 12 filhos,entrou no Ardina com 7 anos,

onde cresceu e se manteveaté aos 18. Vive feliz com afamília que constituiu. É umhomem digno com 33 anosque se mantém no 1.º empre-go desde que saiu da Instituição.

PARABÉNS MIGUEL!Que Deus continue a aju-

dar-te, são os nossos votos.Aparece sempre que possas…Obrigado por teres vindo.Saudações amigas.

“O Pedreiro”

Um Grande Amigo

A Esperança de um Mundo melhor!

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M.ª dos Anjos Santareno

M.ª dos Anjos Santareno

Paulo Emanuel

MAGOS

…”as nossas atitudes e escolhas de hoje

estão construindo a “casa” em que

iremos morar amanhã”…

Reverendo Padre Carlos Pratas,

celebrando a Santa Missa

Miguel Ângelo,

com a sua

esposa e filho.

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