1
1 APRESENTAÇÃO 3
2 METODOLOGIA 4
3 MENSAGEM DA BELOTUR 5
4 AMBIENTE MACRO 7
5 SONDAGEM DO CONSUMIDOR 9
6 RECEITA CAMBIAL E GASTOS 10
7 Indicadores 65 destinos indutores 12
8 PESQUISA DE DEMANDA - Circuito de belo horizonte - SETUR 13
9 BELO HORIZONTE: Ranking icca 14
10 FLUXO DO TERMINAL RODOVIÁRIO 15
11 FLUXO AÉREO 16
12 TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA 18
13 ESTATÍSTICA DE ATENDIMENTOS NOS centros de atendimento ao turista TURÍSTICA 21
14 PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO TURISTA 22
15 PESQUISAS Turismo internacional 23
16 Resultados Copa do Mundo FIFA 2014 29
julho.14
Caderno de Dados
2
Apresentação
Turismo é atividade complexa, integrada e sistêmica, em contínuo crescimento em todo o
mundo. Envolvendo atividades correlacionadas com 52 segmentos da economia, com elevada
capacidade de gerar emprego e rendas públicas, o turismo impulsiona o desenvolvimento de
territórios e locais que se colocam como destinos detentores de atrativos e boas ofertas de
serviços, de reconhecida competitividade. Estimulador do consumo de bens e serviços,
insere-se nas sociedades contemporâneas e, especialmente, nas cidades renovadas, como
atividade que eleva a qualidade de vida. Ambientalmente limpo, preserva patrimônios e
configura, hoje, cidades e territórios da sofisticada vida contemporânea.
O Observatório do Turismo, que a Belotur apresenta ao mercado turístico, é uma moderna
ferramenta de gestão e divulgação das atividades, iniciativas, estatísticas, indicadores,
opiniões, tendências e análises do setor turístico de Belo Horizonte e ramos correlatos,
permitindo melhor avaliação e acompanhamento desses segmentos que adquirem crescente
participação e inserção na economia regional. Permitirá acompanhamento e análises
sociométricas, possibilitando não só superar informalidades, mas dimensionar ações,
programas e fluxos, produzindo conhecimentos essenciais ao planejamento e ao
conhecimento de mercados, e mais seguras elaborações de diagnósticos e visões do futuro.
Mirante Mangabeiras – Acervo Belotur
3
Metodologia
O Caderno de Dados - Turismo em Belo
Horizonte é uma publicação mensal, que
analisa as principais variáveis do setor, após a
coleta de dados secundários e resultados das
pesquisas realizadas pela Belotur e seus
parceiros. O material deste caderno poderá ser
consultado, na íntegra, nas fontes citadas.
Esta versão digital será disponibilizada
mensalmente para download em
www.belohorizonte.mg.gov.br.
Praça da Estação – Acervo Belotur
4
Mensagem da Belotur
O planejamento da atividade turística exige conhecimento prévio do meio físico. De suas
aptidões e limitações naturais, dos fenômenos culturais e sociais, dos aspectos econômicos
da região e análise da inserção do turismo nesse contexto.
A realização de uma leitura da realidade implica na análise minuciosa do setor turístico de
um município, ordenando, com clareza, todos os dados e elementos que permitam uma visão
geral da situação atual e do seu desenvolvimento espontâneo ou natural. A partir disso é que
se torna possível identificar as necessidades dos turistas, da população, do empresariado e
do próprio município.
Os estudos de mercado são fundamentais para o planejamento do turismo: a partir das
características do cenário se orientarão os investimentos e as ações administrativas
adequadas ao sucesso do atendimento ao visitante. Ou seja, em função das tendências
atuais, o planejador tomará decisões que afetarão todos os compartimentos do plano de
turismo.
De forma geral, com as práticas desenvolvidas pelo monitoramento, o setor tem uma
contínua comunicação de dados importantes, esclarecedores sobre a atividade turística, com
suas vantagens e seus entraves. Com base nessas informações é possível que sejam
tomadas decisões, criados programas e definidas metas específicas para o desenvolvimento
do destino turístico, contemplando empresas, turistas e comunidade, além de nortear o
planejamento de políticas públicas para o setor.
Praça da Liberdade – Acervo Belotur
5
Mensagem da Belotur
Portanto, para a elaboração das possíveis propostas para desenvolvimento local do turismo,
torna-se necessário diagnosticar seu potencial como área turística, tendo como prática
buscar, coletar, agregar e divulgar informações sobre setor turístico da cidade,
especialmente junto a integrantes de sua cadeia produtiva.
A Belotur criou um núcleo de estudos e pesquisas com o objetivo de analisar periodicamente
o comportamento do turismo da cidade de Belo Horizonte, destacando seus impactos e
resultados mais significativos. E os disponibiliza em seu portal www.belohorizonte.mg.gov.br.
Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte
Igreja da Boa Viagem – Acervo Belotur
6
Ambiente Macro
Parque das Mangabeiras – Acervo Belotur
Para o desenvolvimento sustentável do turismo de Belo Horizonte, é fundamental conhecer os
elementos do ambiente do setor turístico, do País e do estado, para uma percepção macro das
relações do destino e suas influências na dinâmica local. A seguir, apresentamos alguns desses
dados:
DESEMPENHO ECONÔMICO DO TURISMO BRASILEIRO
Retrospectiva
VARIAÇÃO MÉDIA DO FATURAMENTO ENTRE 1º TRIMESTRE DE 2014 / 1º TRIMESTRE DE
2013 (%)
7
No que tange ao faturamento apurado no primeiro trimestre de 2014, em comparação a
trimestre de 2013, detecta-se que as empresas do setor de turismo pesquisadas registraram
variação média de 7,1%. O gráfico abaixo revela que o mais elevado aumento percentual do
faturamento foi apurado no ramo turismo receptivo, enquanto que o menor foi computado no
segmento de organizadoras de eventos.
Os principais fatores favoráveis destacados pelos empresários foram os investimentos
realizados pelas empresas e a maior divulgação dos atrativos e roteiros turísticos. Como
fatores limitadores do crescimento, foram apontados os custos operacionais e financeiros, o
acirramento da competição no próprio setor, além da sazonalidade.
Perspectiva INVESTIMENTOS PREVISTOS PARA ABR.-JUN./2014
PERCENTUAL DO FATURAMENTO TOTAL DE CADA RAMO A SER INVESTIDO (%) Os investimentos programados para o segundo trimestre de 2014 foram indicados por 57% do
consolidado do setor de turismo pesquisado, que manifestaram intenção de fazê-lo num
montante correspondente a 16,0% do total do faturamento apurado entre todas as empresas
consultadas. Cabe destacar os percentuais de indicações positivas nesse sentido, para o
trimestre de abril a junho de 2014, referem-se aos segmentos turismo receptivo (69%),
parques e atrações (60%), operadoras de turismo (60%) e meios de hospedagem (59%).
Do percentual médio do faturamento total programado para ser investido no segundo trimestre
de 2014 (16,0%) pelo setor de turismo, merecem destaque os planejados por empresários dos
ramos meios de hospedagem (21,8%) e turismo receptivo (17,3%). As principais
áreas/atividades a serem beneficiadas por investimentos são: infraestrutura das instalações
das empresas, aquisição de novos materiais e equipamentos, tecnologia da informação e
treinamento dos funcionários.
Fontes: FGV e MTur
Nota: Dados de investimento não disponíveis para o segmento transporte aéreo.
8
A Intenção de Viagem do Consumidor Brasileiro é uma sondagem mensal realizada pela
Fundação Getúlio Vargas, em sete regiões metropolitanas, com consulta a 2.000 famílias,
sobre a intenção de realizar viagens nacionais e internacionais nos próximos seis meses.
A tabela abaixo mostra que em julho de 2014, 23,9% das famílias brasileira têm a intenção de
viajar, sendo que deste total, 70,3% gostariam de ter o Brasil como destino e 63,2%
utilizariam o avião como meio de transporte.
23,9% das famílias brasileiras têm a
intenção de viajar.
Sondagem do Consumidor
Ambiente Macro
Fontes: FGV / MTur
Mês Sim Incerto Não
Jan 27,1 5,4 67,5
Fev 26,7 4,9 68,4
Mar 27,1 4,0 68,9
Abr 26,3 3,5 70,2
Mai 24,6 3,5 71,9
Jun 24,3 3,2 72,5
Jul 23,9 3,4 72,7
Intenção de Viagem
Mês Brasil Fora do país Não
optaramJan 69,7 27,4 2,9
Fev 67,8 27,4 4,8
Mar 64,3 32,0 3,7
Abr 69,6 28,2 2,2
Mai 72,4 25,7 1,9
Jun 70,9 26,3 2,8
Jul 70,3 25,9 3,8
Destino
Mês Automóvel Avião Ônibus Outros/Não
decidiramJan 25,2 55,8 12,5 6,5
Fev 26,1 57,3 10,4 6,2
Mar 23,9 62 9,1 5,0
Abr 22,0 61,1 11,8 5,1
Mai 27,8 60,2 10,2 1,8
Jun 21,8 66,9 9,1 2,2
Jul 21,8 63,2 10 5,0
Meio de Transporte
9
Os gastos dos turistas estrangeiros no Brasil, no período de janeiro a dezembro de 2013, foram
1% superior ao mesmo período de 2012, e 2,3% superiores ao período de 2011, segundo os dados
do BC.
6.555
6.644
6.709
2011 2012 2013
Ambiente Macro
O acumulado de Janeiro a junho de
2014 é de U$3.647 bilhões em receitas.
Gastos de turistas no Brasil
Os turistas que visitaram o Brasil em junho de 2014 deixaram US$ 797 milhões no Brasil,
segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). O resultado é 76,02% maior que junho de
2013.
Receita Cambial - Variação Mensal 2013/2014
Variação %
Receita
Variação %
Despesa
MêsReceita
(US$ milhões)
Despesa
(US$ milhões)
Receita (US$
milhões)
Despesa
(US$
milhões)
2013/2014 2013/2014
Jan 696 2.299 643 2.120 -7,71 -7,78
Fev 624 1.862 591 1.915 -5,24 3
Mar 599 1.882 535 1.838 -10,67 -2,39
Abr 585 2.116 547 2.344 6,48 10,81
Mai 522 2.241 531 2.266 1,81 1,14
Jun 453 1.928 797 2.001 76,02 3,81
Total 1.920 6.044 3.647 12.485 4,79 1,27
2013 2014
Nota: Os dados de julho não foram divulgados até a data de publicação deste caderno.
10
Ambiente Macro
De acordo com os dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - Infraero, os
desembarques internacionais, em 2012, tiveram um incremento de 2,4% em relação a 2011. Se
comparado com o ano de 2010, esse aumento foi de aproximadamente 59%.
5.809.505
9.018.507 9.236.947
2010 2011 2012
desembarques internacionais no Brasil
Os desembarques domésticos, em 2012, foram 7,09% maiores que em 2011, e 71,19%
superiores a 2010, conforme dados divulgados pela Infraero.
49.570.980
79.244.25684.863.693
2010 2011 2012
desembarques domésticos no Brasil
11
ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE DO TURISMO NACIONAL Para realizar este estudo, pesquisadores da Fundação Getulio Vargas permanecem uma semana em
cada destino aplicando um questionário com perguntas que incluem dados primários e secundários
em 13 dimensões Infraestrutura geral, Acesso, Serviços e equipamentos turísticos, Atrativos
turísticos, Marketing e Promoção do destino, Políticas públicas, Cooperação regional, Monitoramento,
Economia local, Capacidade empresarial, Aspectos sociais, Aspectos ambientais e Aspectos culturais.
Todas as perguntas que integram as 13 dimensões do questionário compõem o Índice de
Competitividade do Destino, ou seja, mensuram a capacidade crescente de um destino de gerar
negócios nas atividades relacionadas com o setor de turismo, de forma sustentável, proporcionando ao
turista uma experiência positiva.
A pesquisa em Belo Horizonte foi realizada entre os dias 20 e 24 de maio de 2013, neste período foram
entrevistados diversos representantes dos setores público e privado, associações de classe, entre
outros, para coletar os dados que compõem o índice de competitividade do destino.
Aplicou-se, também, o método de observação in loco para a avaliação dos destinos. Em complemento
aos dados coletados em campo, a pesquisa utilizou diversas informações disponíveis em fontes
oficiais.
Índice geral
O índice geral de competitividade do destino turístico indutor refere-se à soma ponderada das 13
dimensões avaliadas.
O índice geral do destino em 2013 foi de 77,0 (nível 4). Esse resultado, apresentado no gráfico a seguir,
ficou acima do índice obtido em 2011 (75,5).
69,072,6 74,9 75,5 77,0
52,1 54,0 56,0 57,5 58,8
59,561,9 64,1 65,5 66,9
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
2008 2009 2010 2011 2013
Belo Horizonte Brasil Capitais
Fonte: FGV, SEBRAE, MTur, 2013
12
A Tabela apresentada a seguir, consolida os resultados gerais do destino nas dimensões avaliadas.
O índice geral é o resultado da soma ponderada das 13 dimensões, analisadas segundo a sua
importância para a competitividade do turismo. É possível verificar ainda os índices do Brasil e do
grupo das capitais, registrados nas últimas três edições do Índice de Competitividade.
Ao realizar uma análise sobre a série histórica dos resultados de Belo Horizonte, é possível
concluir que, em 2013, houve evolução do indicador de competitividade do destino (Índice geral) em
comparação com o ano anterior da pesquisa.
Nota: Este estudo não foi realizado em 2012. O relatório integral está disponível em www.belohorizonte.mg.gov.br.
2010 2011 2013 2010 2011 2013 2010 2011 2013
Índice geral 56 57,5 58,8 64,1 65,5 66,9 74,9 75,5 77
Infraestrutura geral 65,8 68,4 68,6 74,3 75,8 75,4 83,7 83,8 80,9
Acesso 60,5 61,8 62,6 72 74 74,9 75,7 80,6 80,7
Serviços e equipamentos
turísticos50,8 52 56,8 63,3 64,1 69,1 75,4 71,1 80,7
Atrativos turísticos 60,5 62 63,2 59,5 61,3 62,9 66,6 70,1 67
Marketing e promoção do
destino42,7 45,6 46,8 46,8 50 50,1 85,6 85,2 81,1
Políticas públicas 55,2 56,1 57,6 61,5 61,3 62,1 74 67,5 77,4
Cooperação regional 51,1 49,9 44,6 48,3 47,7 44,2 54,8 67,3 67,7
Monitoramento 35,3 36,7 37,4 42,6 44,3 45,1 76,9 79,6 77,4
Economia local 59,5 60,8 63,6 70,7 70,6 75,4 81,7 82,2 84,5
Capacidade empresarial 57 59,3 61,2 82,7 85,1 86 93,7 94,1 93,2
Aspectos sociais 58,4 59,1 59,4 64,2 64,7 63,1 69,7 63,5 64
Aspectos ambientais 65,6 67,2 67,7 71,3 72,7 73,5 67,8 71,6 76,9
Aspectos culturais 55,9 57,5 58,2 64,1 66,2 66,4 64,4 60,8 64
DimensõesBrasil Capitais Belo Horizonte
Indicadores --- 65 destinos indutores
Fonte: FGV, SEBRAE, MTur, 2013
13
Os principais motivos de viagem dos turistas a Belo Horizonte, em 2012, de acordo com os dados
Já a casa de Parentes e Amigos foi o principal meio de hospedagem utilizado pelos turistas
(61,0%), seguido de hotel/pousada (34,0%).
Pesquisa de Demanda - Circuito Belo Horizonte - Setur
AVALIAÇÃO DA DEMANDA TURÍSTICA EM BELO HORIZONTE (2012)
MASCULINO 53,3%
INSTRUÇÃO MÉDIO COMPLETO 27,0%
FAIXA ETÁRIA
OBS: assinalados somente os dados predominantes
AMOSTRA (996 TURISTAS)
Fonte: Setur - MG
FEMININO MASCULINO
42,0% 58,0%
SUPERIOR
COMPLETOMÉDIO COMPLETO
39,7% 27,0%
MG SP
65,0% 12,0%
R$ 2.041,00 a R$
3.570,00
DE R$ 1.021,00 a R$
2.040,00
22,0% 23,0%
HOSPEDAGEM
CASA DE
PARENTES E
AMIGOS
HOTEL/POUSADA
61,0% 34,0%
21 A 30 ANOS 31 A 40 ANOS
37,0% 23,0%
NegóciosVisita a Amigos e
Parentes
33,0% 32,0%
5,31 dias
142,39
MOTIVO DA
VIAGEM
PERMANÊNCIA MÉDIA
GASTO MÉDIO POR DIA
GÊNERO
INSTRUÇÃO
ORIGEM
RENDA FAMILIAR
FAIXA ETÁRIA
14
Belo Horizonte BELO HORIZONTE É A 6ª CIDADE BRASILEIRA NA CAPTAÇÃO DE EVENTOS INTERNACIONAIS
Capital mineira supera tradicionais destinos turísticos do litoral brasileiro na realização de
feiras, congressos e convenções de alcance mundial
De acordo com estudo divulgado pela International Congress & Convention Association (ICCA)
nesta semana, em Frankfurt, na Alemanha, Belo Horizonte é, hoje, a 6ª colocada entre as
cidades brasileiras na captação e realização de eventos de âmbito internacional. A ICCA inclui
em seu ranking feiras, congressos e convenções itinerantes, realizadas por pelo menos três
vezes, em três destinos internacionais diferentes e com periodicidade fixa.
Neste ranking, a capital mineira está mais bem posicionada do que importantes cidades do país,
algumas delas tradicionais destinos litorâneos, como Salvador, Recife e Fortaleza. A capital
mineira supera, inclusive, a capital federal, Brasília. À frente de Belo Horizonte aparecem
apenas Rio de Janeiro, São Paulo, Foz do Iguaçu, Florianópolis e Porto Alegre.
Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas e pela Embratur indica que o impacto
econômico de um evento internacional na cidade que o recebe é grande, já que o gasto médio
diário do turista estrangeiro de eventos internacionais é de 285 dólares, contra a média de 68
dólares de um turista de lazer.
Os eventos internacionais realizados em Belo Horizonte em 2013, considerados pela ICCA na
elaboração do ranking são os seguintes: 3º Congresso As Melhores Práticas em SIBRT na
América Latina (Conference The Best Practices SIBRT in Latin America), 16º Seminário
Internacional sobre Rejeitos em Pasta e Espessados, Rejeitos Empilhados, Espessados,
Pastosos E Filtrados (International Seminar on Paste and Thickened Tailings-Paste), 26º
Congresso Mundial de Filosofia do Direito e Filosofia Social (World Congress on Philosophy of
Law and Social Philosophy), 3ª International Conference on Arabica Natural Coffee, 40ª Hume
Society Conference, 8º International Colloquium on Black Liquor Combustion and Gasification,
Cigre Study Committee B5 Colloquium, International Meeting of Vincentian Youth, 4º Congreso
Internacional en Gestión y Profesionalización el Ámbito Local, Congresso Mundial de
Universidades Católicas (World Congress of Catholic Universities) e 23º Encontro da Associação
das Universidades de Língua Portuguesa (AULP).
União de esforços
Para estimular o desenvolvimento do mercado de eventos e negócios em Belo Horizonte, a
Prefeitura, por meio da Belotur, promoveu o Goal Belo, uma reunião com empresas e
instituições dos setores acadêmico e governamental fomentadoras dessa cadeia produtiva.
Participaram do encontro representantes da PUC Minas e da Fundação Dom Cabral, da
Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), da Federação da Agricultura e Pecuária do
Estado de Minas Gerais (Faemg), do Sebrae/MG, da Associação Médica de Minas Gerais, do Belo
Horizonte Convention e Visitors Bureaux, das secretarias de Estado de Desenvolvimento
Econômico, de Turismo e Esportes e de Desenvolvimento Econômico. A primeira iniciativa será
a inclusão desses parceiros no Grupo de Trabalho Especial de Eventos, criado em dezembro de
2013, durante a MinasExpo Eventos.
15
Confira a classificação das cidades brasileiras no ranking ICCA
O Brasil no mundo
De 2003 a 2013, o Brasil subiu 12 posições no ranking mundial e mais que dobrou o número de
cidades brasileiras que recebem eventos internacionais do padrão ICCA. De acordo com a
Embratur, em dez anos, os congressos e convenções de negócios realizados no Brasil
registraram um aumento de 408%, passando de 62 eventos em 2003 para 315 em 2013.
O Brasil se consolida entre os 10 países que lideram o ranking da ICCA, ocupando o 7º lugar, e é
o primeiro país latino-americano a ocupar esta posição desde 2006. Para dar continuidade à
ascensão do país, a Embratur lançou recentemente um novo programa para ampliar a captação
de eventos internacionais no país. O foco agora, além de eventos técnicos e associativos, serão
os eventos esportivos 240 eventos esportivos internacionais (eventos únicos ou etapas de
campeonatos mundiais) podem potencialmente acontecer no Brasil, na esteira da promoção da
Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016.
Fonte: Ranking ICCA 2012
Posição Cidade
1º Rio de Janeiro
2º São Paulo
3º Foz do Iguaçu
4º Florianópolis
4º Porto Alegre
6º Belo Horizonte
7º Brasília
8º Fortaleza
9º Natal
9º Salvador
11º Guarujá
11º João Pessoa
11º Recife
14º Gramado
14º Manaus
14º Porto de Galinhas
17º Búzios
17º Campinas
17º Goiânia
17º Pirinópolis
16
A movimentação de passageiros no desembarque dos Terminais Rodoviários em julho de 2014,
segundo a TERGIP foi 9,0% menor em relação ao mesmo mês de 2013.
O fluxo de desembarque de passageiros em julho de 2014 foi 3,6% maior se comparado a junho
de 2014.
A movimentação total de ônibus no desembarques dos terminais rodoviários em julho de 2014
foi 1,8% maior em relação a junho de 2014.
Fluxo do terminal rodoviário
A movimentação de passageiros no embarque dos Terminais Rodoviários em julho de 2014,
segundo a TERGIP foi 14,3% menor em relação ao mesmo mês de 2013.
O fluxo de embarque de passageiros em julho de 2014 foi 1,96% menor se comparado a junho
de 2014.
A movimentação total de ônibus no embarques dos terminais rodoviários em julho de 2014 foi
1,53% maior em relação a junho de 2014.
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total2013 24.851 21.541 22.258 21.488 21.966 21.010 22.965 22.284 21.684 22.433 21.983 23.340 267.803
2014 24.237 19.945 23.041 21.975 21.611 21.736 22.127 154.672
Variação -2,5% -7,4% 3,5% 2,3% -1,6% 3,5% -3,6% -42,2%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total2013 516.147 399.617 365.431 362.971 372.411 348.936 448.515 401.437 390.494 397.541 381.066 443.950 4.828.516
2014 503.448 333.949 426.253 407.898 368.611 394.060 408.367 2.842.586
Variação -2,5% -16,4% 16,6% 12,4% -1,0% 12,9% -9,0% -41,1%
PASSAGEIROS (DESEMBARQUE)
CHEGADAS (ÔNIBUS)
EMBARQUE
DESEMBARQUE
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
2013 24.857 22.079 23.330 21.876 22.972 21.698 23.693 22.770 22.066 22.979 22.415 24.954 275.689
2014 24.369 21.194 22.909 22.528 22.042 22.026 22.363 157.431
Variação -2,0% -4,0% -1,8% 3,0% -4,0% 1,5% -5,6% -42,9%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
2013 503.679 437.611 444.058 386.806 439.743 388.484 508.923 435.541 427.987 438.364 421.809 561.523 5.394.528
2014 497.504 397.750 428.566 459.914 405.336 444.661 435.943 3.069.674
Variação -1,2% -9,1% -3,5% 18,9% -7,8% 14,5% -14,3% -43,1%
PARTIDAS (ÔNIBUS)
PASSAGEIROS (EMBARQUE)
17
PASSAGEIROS (DESEMBARQUE) DESEMPENHO MENSAL: COMPARATIVO 2013-2014
PASSAGEIROS (EMBARQUE)
DESEMPENHO MENSAL: COMPARATIVO 2013-2014
Fonte: Tergip
300.000
400.000
500.000
600.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2013
2014
300.000
400.000
500.000
600.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2013
2014
Aeroporto Carlos Drummond de Andrade --- Pampulha
A movimentação de passageiros no aeroporto Pampulha em julho de 2014, segundo a
INFRAERO, foi 8,0% menor em relação ao mesmo mês de 2013.
Já a movimentação de aeronaves em julho de 2014, foi 14,45% maior em relação a junho de
2014.
Fluxo Aéreo
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
2013 4.844 5.070 5.502 5.948 6.140 5.594 5.693 5.930 5.535 5.437 5.189 4.603 65.485
2014 4.674 5.075 4.954 5.459 5.919 5.204 5.956 37.241
Variação -3,5% 0,1% -10,0% -8,2% -3,6% -7,0% 4,6% -43,1%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
2013 72.949 69.862 84.557 87.108 88.286 84.462 90.548 89.399 81.409 84.777 80.405 75.423 989.185
2014 71.944 71.929 71.483 76.979 78.528 74.509 83.272 528.644
Variação -1,4% 3,0% -15,5% -11,6% -11,1% -11,8% -8,0% -46,6%
AERONAVES
PASSAGEIROS
18
AEROPORTO TANCREDO NEVES --- CONFINS
A movimentação de passageiros no aeroporto Tancredo Neves em julho de 2014, segundo a
INFRAERO, foi 1,7% maior em relação ao mesmo mês de 2013.
O fluxo de passageiros internacionais em julho de 2014 foi 8,79% menor em relação a junho de
2014. De acordo com os dados da Infraero o fluxo de passageiros domésticos em julho de 2014
foi 10,17% maior se comparado a junho de 2014.
Em relação à movimentação total de passageiros no aeroporto, em julho de 2014, os dados
mostram um aumento de 9,12% se comparado a junho de 2014.
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
2013 9.633 8.409 9.427 9.324 9.278 8.700 9.652 9.279 8.620 8.925 8.619 9.391 109.257
2014 9.741 8.001 8.315 8.180 8.481 9.019 9.576 61.313
Variação 1,1% -4,9% -11,8% -12,3% -8,6% 3,7% -0,8% -43,9%
2013 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Internacional 35.131 28.108 26.535 24.642 26.493 32.150 44.301 36.880 30.590 32.882 27.706 35.299 380.717
Doméstico 838.447 716.603 792.896 820.747 821.330 784.176 863.832 800.766 825.831 870.200 853.201 922.542 9.910.571
Total 873.578 744.711 819.431 845.389 847.823 816.326 908.133 837.646 856.421 903.082 880.907 957.841 10.291.288
2014 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Internacional 39.124 26.155 27.045 32.001 36.952 46.626 42.524 250.427
Doméstico 989.831 792.004 833.479 828.747 814.548 799.894 881.212 5.939.715
Total 1.028.955 818.159 860.524 860.748 851.500 846.520 923.736 6.190.142
Variação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Internacional 11,4% -6,9% 1,9% 29,9% 39,5% 45,0% -4,0% -34,2%
Doméstico 18,1% 10,5% 5,1% 1,0% -0,8% 2,0% 2,0% -40,1%
Total 17,8% 9,9% 5,0% 1,8% 0,4% 3,7% 1,7% -39,9%
AERONAVES
PASSAGEIROS
19
A taxa média de ocupação dos hotéis da Cesta competitiva em julho de 2014 foi 16,78% menor
em relação a junho de 2014.
2014
47,19%Janeiro
60,64%Fevereiro
57,74%Março
63,57%Abril
61,15%Maio
66,33%Junho
55,08%Julho
-16,78%Variação
Série histórica da taxa de ocupação
No quadro abaixo, deve-se considerar que até setembro de 2007 a taxa de ocupação foi fornecida
mensalmente, por oito a dez hotéis os maiores da cidade, e a maioria de luxo. A partir de 1º de
sendo fornecida diariamente, abrangendo toda a cidade e todas as categorias de hotéis.
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007 38,57% 42,75% 59,17% 61,94% 63,00% 69,54% 68,30% 67,99% 77,77% 75,71% 80,45% 63,53%2008 53,33% 57,78% 67,48% 75,73% 70,29% 74,08% 75,91% 72,50% 76,08% 75,82% 71,35% 51,16%2009 45,60% 48,48% 60,85% 58,92% 62,78% 63,69% 70,52% 73,04% 72,47% 74,35% 78,24% 55,47%2010 49,46% 53,39% 69,61% 68,48% 73,68% 68,63% 75,87% 76,44% 79,00% 70,89% 73,34% 56,83%2011 55,03% 66,53% 60,78% 68,29% 72,94% 71,45% 71,11% 74,72% 73,86% 72,11% 76,24% 55,26%2012 51,98% 53,94% 65,88% 65,81% 66,29% 70,47% 65,99% 67,57% 68,08% 63,69% 67,03% 48,80%
2013 44,80% 48,86% 58,97% 64,94% 69,25% 70,73% 69,81% 66,14% 71,45% 69,10% 67,91% 47,33%
2014 47,19% 60,64% 57,74% 63,57% 61,15% 66,19% 55.08%
Variação * 5,3% 24,1% -2,1% -2,1% -11,7% -6,4% -21,1%
*Cálculo deste ano em relação ao último
MÊSANO
TAXA DE OCUPAÇÃO
Taxa de Ocupação média da Cesta Competitiva (TX)
As médias são calculadas com base os dois últimos meses
Média COM trata-se da média da taxa de ocupação relativa aos dias úteis;
Média FDS trata-se da média da taxa de ocupação relativa aos finais de semana;
Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - ABIH
Julho
60,64%Média Geral
63,21%Média COM
53,70%Média FDS
20
Conforme os dados divulgados pela ABIH, o faturamento líquido por unidade disponível dos
hotéis em julho de 2014 foi 36,62% menor que junho de 2014.
Faturamento líquido por unidade disponível dos hotéis que fazem parte da Cesta
Competitiva (RP)
A diária média dos hotéis da cesta competitiva em julho de 2014 foi 23,84% menor em relação a
junho de 2014.
Diária média dos hotéis que fazem parte da Cesta Competitiva (DM)
2014
R$ 105,77Janeiro
R$ 149,58Fevereiro
R$ 134,42Março
R$ 155,71Abril
R$ 144,43Maio
R$ 266,44Junho
R$168,88Julho
-36,62%Variação
Julho
R$ 215,00Média Geral
R$225,12Média COM
R$ 186,94Média FDS
Julho
R$ 354,57Média Geral
R$ 356,16Média COM
R$ 348,13Média FDS
2014
R$224,15Janeiro
R$ 246,66Fevereiro
R$ 232,81Março
R$ 244,95Abril
R$ 236,20Maio
R$ 402,55Junho
R$306,60Julho
-23,84%Variação
21
Estatística de atendimentos nos Centros de Atendimento ao Turista
Atendimentos pela origem das pessoas
40,7%
8,9%
25,2%
25,2%
Belo Horizonte
Minas Gerais
Outros Estados
Outros Países
No período de janeiro a julho deste ano, foram 14.311 atendimentos, sendo 40,7% de
visitantes/turistas. Deste total, 25,2% vieram de outros estados, 25,2% do exterior e
8,9% do interior de Minas Gerais.
Distribuição relativa dos tipos de informação nos Centros de Atendimento ao Turista - Janeiro a
julho de 2014
Fonte: Sistur / Departamento de Informação Turística Belotur
33,3%
13,5%
11,9% 10,5%
6,4%
6,1%
4,8%
4,0%
3,4%
3,4%
2,5%
Distribuição de Folheteria
Orientação Urbana
Atrativos
Transporte Urbano
Serviços Diversos
Transporte Rodoviário
Compras
Entretenimento e Lazer
Bares/Restaurantes
Hospedagem
Outros
O Aeroporto Internacional Tancredo Neves Confins recebeu o prêmioconcedido pela ANAC de aeroporto de cidade sede com o melhoratendimento ao turista.
PRÊMIO BOA VIAGEM
22
SATISFAÇÃO DO TURISTA CHEGA A 70% NA CAPITAL MINEIRA
Gastronomia e comércio atraem turistas à capital mineira
A infraestrutura e a prestação de serviços têm agradado ao turista que visita a capital mineira. É
o que mostra o resultado da Pesquisa de Satisfação do Turista de Belo Horizonte, realizada este
ano pela área de Estudos Econômicos e o Núcleo de Turismo do Sistema Fecomércio MG, Sesc,
Senac e Sindicados em parceria com a Belotur.
A pesquisa Realizada entre 28 de abril e 6 de maio de 2014, a Pesquisa de Satisfação do Turista
foi aplicada com 848 turistas nos principais portões de saída da capital mineira, como o Terminal
Rodoviário, os aeroportos Internacional Tancredo Neves e Pampulha e Conexão Aeroporto, e
ainda, no Mercado Central e nos Centros de Atendimento ao Turista. O objetivo foi traçar o perfil
do visitante e mostrar a avaliação dos turistas que visitam a capital a respeito do comércio, da
prestação de serviços e da infraestrutura turística.
Expectativas atendidas - Dos entrevistados, 70,9% dizem ter sido atendidos plenamente em suas
expectativas durante a viagem. Os turistas são em sua maioria do próprio Estado de Minas
Gerais (43%), seguido dos visitantes de São Paulo (17,4%) e Rio de Janeiro (9,4%). E ainda, 3,9%
são estrangeiros, predominantemente dos Estados Unidos (28,1%) e da França (12,5%). Do total
de entrevistados, 59,6% visitam a capital mineira duas ou mais vezes por ano.
A motivação principal da viagem foi visita a amigos e parentes (25,7%), seguida de negócios ou
trabalho (21,8%). Questionados sobre o que mais gostaram na cidade, 16,8% dos entrevistados
lembraram dos bares e restaurantes, seguido por: shoppings (8,5%), gastronomia (6,7%) e
parques (5,5%) e praças (5,1%). Durante a permanência média de 4,7 dias na cidade, o vestuário
foi o item de maior valor gasto atingindo, em média, R$ 353,62 por pessoa.
Para os quesitos serviços, estabelecimentos e infraestrutura turística foi aferida uma nota que
variava de 1 a 5, sendo 1 péssimo e 5 ótimo. Em relação aos serviços e estabelecimentos, a
gastronomia foi o setor melhor avaliado, com nota 4,42, seguida por: bares e restaurantes (4,19)
e diversão noturna (4,12), reforça
e comprovando a oferta de gastronomia mineira como diferencial de competitividade para o
turismo na capital. O serviço de hospedagem aparece com a média de 4,07.
Já na pesquisa sobre infraestrutura turística, os espaços para eventos foram o item melhor
avaliado, com nota 3,81, seguido dos táxis (3,79), serviço de telefonia móvel (3,54) e sinalização
turística (3,24).
Fonte: Belotur e Fecomércio maio/2014
Pesquisa de satisfação do turista - (MAIO DE 2014)
23
Argentina e Estados Unidos são os dois principais emissores de turista de acordo com os dados
divulgados pela Polícia Federal no período de 2005/2012. Em 2012 o número de chegada de
argentinos foi 185,03% superior a chegada de norte-americanos.
CHEGADAS DE TURISTAS AO BRASIL, SEGUNDO PRINCIPAIS PAÍSES EMISSORES
Fonte: Infraero
Nota: Os dados incluem desembarques de passageiros residentes e não residentes
Internacional Nacional
2003 5.375.350 30.742.037
2004 6.185.210 36.554.525
2005 6.788.233 43.095.828
2006 6.367.179 46.345.828
2007 6.445.153 50.002.469
2008 6.534.263 48.702.482
2009 6.510.953 56.024.144
2010 7.902.531 68.258.268
2011 5.433.354 79.224.256
2012 5.676.843 84.631.859
AnoDesembarques
DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS EM VOOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
O desembarque de passageiros estrangeiros no Brasil teve um crescimento, em 2012, de 4,48%
em relação a 2011. Já o crescimento de passageiros nacionais foi de 6,83%.
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Argentina 992.299 933.061 921.679 1.017.675 1.211.159 1.399.592 1.593.775 1.671.604
Estados Unidos 793.559 721.633 695.749 625.506 603.674 641.377 594.947 586.463
Alemanha 308.598 277.182 257.740 254.264 215.595 226.630 241.739 258.437
Uruguai 341.647 255.349 226.111 199.403 189.412 228.545 261.204 253.864
Chile 169.953 176.357 260.439 240.087 170.491 200.724 217.200 250.586
Paraguai 249.030 198.958 212.022 217.709 180.373 194.340 192.730 246.401
Itália 303.878 287.898 268.685 265.724 253.546 245.491 229.484 230.114
França 263.829 275.913 254.367 214.440 205.860 199.719 207.890 218.626
Espanha 172.979 211.741 216.891 202.624 174.526 179.340 190.392 180.406
Portugal 357.640 299.211 280.438 222.558 183.697 189.065 183.728 168.649
Inglaterra 169.514 169.627 176.970 181.179 172.643 167.355 149.564 155.548
Chegadas de TuristasPrincipais países
emissores
Fonte: Departamento de Polícia Federal, Ministério do Turismo e Banco Central do Brasil
Pesquisa turismo Internacional
24
Breve perfil do visitante
Os turistas que visitaram o país em 2012 declararam como o principal motivo da viagem
convenções e 27,9% por outros motivos.
A maioria dos que vieram a lazer (64,2%) foram motivados por sol e praia; seguidos por
natureza, ecoturismo ou aventura (21,3%); cultura (10,6%); e outros motivos (3,9%).
O gasto médio diário foi de US$68,94, enquanto a permanência média foi de 16,5 dias.
Para os principais destinos a lazer, destaque para Rio de Janeiro RJ (29,6%), seguido
de Florianópolis SC (18,1%) e Foz do Iguaçu PR (17,3%).
A cidade de São Paulo continua sendo o destino mais procurado para negócios, eventos e
convenções (48,3%), seguido pela cidade do Rio de Janeiro (23,9%).
A maior parte dos turistas, ao organizarem suas viagens, teve como principal fonte de
informações a internet (33,6%), seguida de amigos e parentes (29,9%), viagem
corporativa (18,6%) e outras fontes (17,9%).
No geral, 95,7% dos turistas manifestaram a intenção de retornar ao Brasil.
Em relação ao grau de satisfação da viagem, 84,5% disseram ter atendido plenamente
ou superado as expectativas.
Aproximadamente 67% dos turistas que visitaram o Brasil estão entre 25 e 50 anos e
70,0% possuem ensino superior completo.
A renda média mensal individual foi de US$3.502,62, enquanto a familiar foi de
US$4.639,74.
Fonte: Ministério do Turismo/FIPE
Perfil da demanda turística internacional
25
Fonte: Ministério do Turismo/FIPE
Lazer
Negócios,
eventos e
convenções
Outros motivos
2006 44,1 28,1 27,8
2007 44,3 27,4 28,3
2008 42,7 27 30,3
2009 45,5 22,9 31,6
2010 46,1 23,3 30,6
2011 46,1 25,6 28,3
2012 46,8 25,3 27,9
Ano
Motivo da viagem (%)
Motivo da viagem, segundo os anos 2006/2012
Fonte: Ministério do Turismo/FIPE
Motivos da viagem/destinos
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Lazer
Rio de Janeiro - RJ 30,2 30,2 29,1 30 27,3 26,7 29,6
Florianópolis - SC 15,1 15,3 16,9 16,7 19,3 19,7 18,1
Foz do Iguaçu-PR 17,1 16,1 19 21,4 23,4 19,8 17,3
São Paulo - SP 12,6 13,7 14,9 11,5 9,9 11 10,5
Armação dos Búzios - RJ 4,4 6,4 6,2 7,9 7,5 6,4 7,9Negócios, eventos e
convençõesSão Paulo - SP 51,3 52,5 53,8 48,8 51,3 51,6 48,3
Rio de Janeiro - RJ 22,9 24,7 20,4 24,9 23,9 24,4 23,9
Curitiba - PR 4,8 5,1 4,6 3,7 4,8 4,9 4,4
Porto Alegre - RS 4,7 5,4 5 4,9 4,6 3,7 4,1
Brasília - DF 2,9 3,1 3 2,9 4 2,6 3,8
Outros motivos
São Paulo - SP 26,7 30,2 30,3 27,3 30,2 30 28,5
Rio de Janeiro - RJ 20,5 19,8 19,7 21,6 22,5 22,1 20,6
Foz do Iguaçu-PR 5,8 7,5 5,5 5,5 4,8 5,6 5,8
Belo Horizonte - MG 6,6 6,7 5,7 6,5 6,3 5,9 5,5
Salvador - BA 6,4 6,9 6,2 5,8 6,2 5,6 5,3
(%)
(%)
(%)
Destinos mais visitados, por ano, segundo motivo da viagem 2006/2012
De acordo com o Ministério do Turismo, os principais motivos de viagem dos turistas
internacionais no período de 2006 a 2012 foram lazer; negócio, eventos e convenções e outros
motivos. Em 2012, 46,8% vieram a lazer, 25,3% para negócios, eventos e convenções e 27,9%
por outros motivos.
Quando o motivo de viagem dos turistas internacionais é lazer, as cidades mais visitadas no
período de 2006/2012 foram Rio de Janeiro e Florianópolis. Já a negócios, eventos e
convenções, a cidade de São Paulo é a primeira colocada desde 2006.
Em 2012, Belo Horizonte apareceu na quarta posição quando a motivação de viagem foi
outros motivos.
26
Fonte: Ministério do Turismo/FIPE
Locais mais visitados (%)
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
São Paulo 14 15,6 13,8 14,6 15,5 13,2 13,5
Rio de Janeiro 14,6 14,6 12,8 13 12,3 13,8 13,1
Foz do Iguaçu 6,4 5,2 5,2 5,1 5,4 6,4 6,7
Florianópolis 3,6 3,7 4,2 4,4 4,7 4,9 5,6
Salvador 4,9 4,1 3,9 3,8 3,3 3 3,2
Búzios 1,8 1,8 1,5 2 1,9 2,4 2,3
Belo Horizonte 1,7 1,8 2 1,9 1,9 1,9 2,1
Curitiba 2,5 2,3 2,1 2,9 2,2 2 2
Camboriú 1,9 2,1 2,2 1,8 2,1 1,9 1,9
Porto Alegre 2 2,1 1,8 1,7 1,8 1,6 1,8
Brasília 1,3 1,2 1,4 1,3 1,3 1,2 1,7
Bombinhas 1 1,3 0,9 1,1 1,2 1,5 1,5
Parati 1,1 1 1,2 1,3 1,4 1,4 1,5
Angra dos Reis 0,7 0,8 0,8 1,2 1,4 1,5 1,4
Goiânia 0,9 0,8 1 1,1 1,1 1,1 1,2
Recife 1 0,9 1 1,1 1,1 1,1 1,2
Macaé 0,7 0,7 0,9 0,9 0,9 0,9 1,2
Fortaleza 2,3 2,2 1,7 1,8 1,4 1,5 1,2
Vitória 0,8 0,8 1 1 0,9 1 1,2
Demais 37 36,9 40,7 38 38,3 37,8 35,4
Total 100 100 100 100 100 100 100
Locais mais visitados --- Todos os motivos
Os gastos diários em média dos estrangeiros no Brasil, em 2012, a negócio, eventos e
convenções foi da ordem de US$ 120,65, e, a lazer, US$ 73,77.
Em relação à permanência média, outros motivos é duas vezes a dos demais motivos (27 dias
contra 13,3 e 11,9, respectivamente de negócios/eventos e lazer).
Gasto Diário (US$)
Permanência (dias)
73,77 11,9120,25 13,346,41 2768,94 16,5
Motivos
Lazer Negócios
Outros TOTAL
Motivos
Lazer Negócios
Outros TOTAL
Gastos Médios e Permanência Média (PM) por Motivo de Viagem
As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro foram as mais visitadas no período de 2004/2010,
quando foram agrupados todos os motivos de viagem. Em 2010, Belo Horizonte aparece na
sétima posição, com percentual de 2,1% do total de turistas internacionais.
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Gastos dos Visitantes, por Motivo de Viagem
As viagens que geram as maiores receitas per capita/dia são as de negócios/eventos (US$
120,25 contra US$ 68,94 do total). Nota-se que neste critério de avaliação, Outros Motivos
situa-se na última posição.
Fonte: Ministério do Turismo/FIPE
Gasto per capita dia no Brasil
(US$)2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Lazer 64,33 73,37 68 63,26 70,53 72,66 73,77
Negócios, Eventos e Convenções
105,24 112,86 110,89 106,14 106,14 127,94 120,25
Outros Motivos 41,77 43,57 42,79 42,35 48,58 50,29 46,41
Total 61,13 65,59 61,05 58,19 66,27 71,35 68,94
Destinos mais visitados Belo Horizonte - 2007 /2012
Nesta pesquisa sobre destinos mais visitados, está Belo Horizonte. A seguir teremos o perfil
socioeconômico e uma avaliação dos estrangeiros.
Com relação ao perfil socioeconômico da demanda, os dados mostram que em 2012, 59,2%
eram do sexo masculino e 40,8% feminino. Quanto ao grau de instrução, 45% dos
entrevistados, no mesmo ano, tinham nível superior e 30,3%, pós-graduação.
2007 2008 2009 2010 2011 2012
%
Masculino 59 64,3 54,9 59,37 61,9 59,2
Feminino 41 35,7 45,1 40,3 38,1 40,8
Gênero
Fonte: Ministério do Turismo/FIPE
2007 2008 2009 2010 2011 2012
%
18 a 24 anos 10,4 10,4 15,4 13,3 10,6 10,1
25 a 31 anos 22,3 24 21,3 21,8 21,9 22
32 a 40 anos 26,9 21,3 23 20,6 27,4 24,6
41 a 50 anos 23,9 24,2 21,1 21,5 19,8 21,8
51 a 59 anos 9 10,8 11,9 15,6 14,1 10,8
60 anos ou mais 7,5 9,3 7,3 7,2 6,2 10,7
Grupo de idade
28
2007 2008 2009 2010 2011 2012%
Sem educação formal 0 0,7 0,2 0,1 0 0
Fundamental 5,3 2,3 3 3 1,6 2,9
Médio 25,1 26,9 33,6 30,7 27 21,8
Superior 44,5 42,7 36,2 34,9 41,1 45
Pós-graduação 25,1 27,4 27 31,3 30,3 30,3
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Familiar 5.127,30 5.376,57 5.296,69 5.417,87 5.681,86 5.673,01
Individual 3.909,99 4.089,31 3.580,37 3.869,78 3.991,13 4.242,60
Grau de satisfação em relação à viagem
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Nível de satisfação com a viagem
Superou 24 19,3 25 23 22,4 20,7
Atendeu plenamente 56,1 63,6 62,4 56,2 54,7 52
Atendeu em parte 15,8 15,1 11,3 18,6 20,6 23,3
Decepcionou 4,1 2 1,3 2,2 2,3 4
%
Grau de instrução
Renda média mensalUS$
O serviço de táxi, no período de 2006 a 2012, foi o item da infraestrutura da cidade mais bem
avaliado pelos turistas. Em relação à infraestrutura turística, em 2012, os restaurantes
obtiveram 95% de avaliação positiva e ao avaliarem, no mesmo ano, os serviços turísticos,
98,5% dos entrevistados consideraram a hospitalidade como positiva.
Fonte: Ministério do Turismo/FIPE
Infraestrutura 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Limpeza pública 73,0 78,7 72,4 73,5 73,0 70,4
Segurança pública 69,6 78,7 73,1 79,6 79,4 76,3
Serviço de táxi 95,9 94,7 95,8 95,8 93,6 87,4
Transporte público 73,0 73,7 75,7 68,2 66,0 60,6
Telecomunicações 73,8 76,8 72,2 79,8 69,5 65,5
Sinalização turística 66,7 66,7 67,4 67,0 62,3 56,0
Infraestrutura Turística 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aeroporto 90,6 95,0 93,7 84,8 83,1 76,6
Rodovias 55,8 50,9 43,4 53,7 48,0 42,1
Restaurante 97,0 97,7 97,6 95,9 94,0 95,0
Alojamento 91,7 94,7 94,4 91,9 86,6 88,2
Diversão noturna 93,8 95,1 93,9 91,4 94,9 93,8
Serviços turísticos 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Guias de turismo 81,0 87,6 89,4 87,5 79,5 83,2
Informação turística 79,8 77,6 82,4 79,1 79,3 77,2
Hospitalidade 97,5 98,8 99,0 97,2 97,4 98,5
Gastronomia 98,8 99,3 97,9 96,7 95,9 97,2
Preços 71,2 72,2 75,4 71,8 52,0 47,7
% Positiva
Avaliação da viagem
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Balanço da Copa do Mundo Fifa 2014 --- Cidade Sede: Belo Horizonte
Pesquisa de Satisfação
Minas recebeu 255 mil turistas estrangeiros na Copa, aponta pesquisa da Secretaria de Estado de Turismo e Esportes (Setes-MG)
Cerca de um mês após o final da Copa do Mundo 2014 no Brasil, a Secretaria de Estado de
Turismo e Esportes de Minas Gerais (Setes-MG) divulga os dados consolidados da pesquisa
realizada durante o evento na capital mineira. Segundo o estudo, 392.898 visitantes passaram
pela cidade no Mundial. Destes, 255.383 foram estrangeiros, de 46 nacionalidades, sendo que
a maioria era da Argentina (17%), Inglaterra (14,9%) e Colômbia (13%).
O levantamento foi realizado pelo Estado em parceria com a Belotur e a Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG) entre 14 de junho e 10 de julho, com 2.800 entrevistados em diversos
pontos da cidade, como o Mineirão, o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, a FIFA Fan
Fest, no Expominas, e a Savassi. A margem de erro é de 2%. O evento gerou uma receita
direta de R$ 445,6 milhões e uma receita indireta de R$ 1,6 bilhão para o setor de comércio e
serviços da capital.
Além disso, uma pesquisa do Ministério do Turismo, feita em parceria com a Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), também elegeu o Mineirão como o estádio mais
bem avaliado pelos torcedores estrangeiros. O estádio recebeu seis jogos durante a Copa do
Mundo do Brasil.
Turismo em alta em Minas
De acordo com a Setes-MG, o número de visitantes em Belo Horizonte foi histórico e ajuda a
promover o turismo mineiro nacional e internacionalmente. Em 15 de julho, a prévia da
pesquisa do órgão havia sido divulgada. No entanto, os jogos de oitavas de final e a semifinal
da Copa na capital mineira incrementaram ainda mais o número de visitantes na cidade até
então.
A maioria dos entrevistados, 71,6%, eram homens, com uma média de idade de 33 anos. Do
total, 42% viajaram com amigos e 66% assistiram aos jogos no estádio. Eles geraram um
gasto médio de R$ 1.134,30 em Belo Horizonte durante a viagem, 20,9% maior que o
registrado no mesmo período de 2013, na Copa das Confederações.
Ainda segundo a pesquisa, 72% visitaram Belo Horizonte pela primeira vez e 41,9% chegaram
a conhecer outras cidades-sede. Para 58% deste universo, Belo Horizonte foi a capital melhor
preparada para a Copa, seguida por São Paulo (16%) e Rio de Janeiro (10%). Em Minas, os
destinos mais visitados, além da capital, foram Ouro Preto, Mariana, Serra do Cipó,
Brumadinho e Tiradentes.
Do total de entrevistados, 92% responderam que a viagem a Belo Horizonte atendeu
plenamente ou superou as expectativas. A maioria (86%) deseja retornar à capital para lazer e
92% indicariam a cidade como destino turístico a amigos e parentes.
30
Hospedagem e hospitalidade
Os hotéis e pousadas foram a escolha de hospedagem de 48% dos entrevistados da pesquisa
da Setes-MG, seguidos pelos albergues (10%), que registraram um crescimento importante.
Com relação ao mesmo período do ano passado, apenas 1,3% havia escolhido essa opção. A
casa de amigos e parentes foi a escolha de 32% dos turistas.
A taxa de ocupação hoteleira em Belo Horizonte foi de 71,5%, com registro de 159 mil
hóspedes entre os dias 12 e 28 de junho. O dado representa um crescimento de 19,1% se
comparado com o ano passado. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH)
mostram que nos hotéis de grande porte, a taxa de ocupação chegou a 75,3%. No dia 8 de
julho (semifinal em BH), essa taxa chegou a 90%.
Os itens bem avaliados (em uma avaliação de 1 a 10) foram a hospitalidade dos mineiros (9,1),
a gastronomia (8,7), os serviços de hospedagem (8,4) e o serviço de bares e restaurantes (8,4).
Segundo a preferência dos turistas, os destaques gastronômicos foram o feijão tropeiro
(37,3%) e o pão de queijo (36,6%).
Ministério do Turismo atesta qualidade do Mineirão e dos serviços em BH
Mais do que um volume recorde de torcedores, Minas Gerais também se destacou pela
qualidade de seus serviços e estrutura na Copa. Na pesquisa do Ministério do Turismo em
parceria com a Fipe, foram avaliados a infraestrutura e serviços em geral nas 12 cidades-sede
do Mundial. Na categoria "estádios de um modo geral", o Mineirão ficou em primeiro lugar,
com 99,7% de aprovação. A avaliação positiva do estádio foi destacada ainda em requisitos
como conforto nos estádios, organização geral e banheiros dos estádios.
A hospitalidade, a segurança pública e as opções de diversão noturna em BH foram os itens
mais bem avaliados pelo turista estrangeiro que passou pela cidade na Copa, com mais de
94% de indicações positivas. Os visitantes aprovaram também a gastronomia (95,8%) e os
restaurantes da capital (94,4%), confirmando a fama e a tradição da culinária mineira.
A pesquisa sondou 11 quesitos relacionados à infraestrutura e 10 referentes aos serviços. A
limpeza pública (89,5%), os serviços de táxi (89,3%), o alojamento (88,7%), o transporte público
(85,5%), e a infraestrutura aeroportuária (85,7%) também estão entre os itens bem avaliados
pelos estrangeiros que estiveram em Belo Horizonte. O levantamento foi realizado em 12
aeroportos internacionais (cidades-sede) e 10 fronteiras terrestres. Foram ouvidos 10.513
turistas estrangeiros.
Fonte: SETES Secretaria Estadual de Turismo e Esportes
31
Entre os meses de junho e julho os estrangeiros deixaram no Brasil cerca de US$ 1,58 bilhão,
cerca de 60% mais que o mesmo período do ano passado
O turista estrangeiro que esteve no Brasil durante o Mundial gastou mais que o dobro do que
geralmente gasta quando visita o país, de acordo com pesquisa do Ministério do Turismo em
parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). A média de desembolso
diário foi de US$ 134. Fora da Copa o valor é US$ 68,94.
Em termos totais, o gasto per capita do estrangeiro durante a Copa foi de pouco mais de US$ 2
mil para um tempo de permanência médio entre 13 a 15 dias. Sem considerar o Mundial, o gasto
por pessoa é de US$ 1,1 mil e a permanência média é de 16,5 dias. A renda familiar dos
estrangeiros que estiveram na Copa (US$ 6.489) também se mostra 40% superior a do turista
tradicional (US$ 1.850).
Na semana passada, o Banco Central divulgou os valores que os turistas estrangeiros deixaram
no Brasil no mês de julho: US$ 789 milhões. Somados a junho: US$ 797 milhões, os gastos
chegaram a US$ 1,58 bilhão. O valor é 59,7% maior que o mesmo período de 2013 (US$ 993
milhões).
Na lista que compõe os gastos dos estrangeiros da Copa estão despesas com hospedagem,
alimentação, transporte interno, compras pessoais, atrativos e passeios, compra de ingressos no
país, entre outros. Segundo a pesquisa Fipe, para os visitantes que optaram por acomodações
tradicionais como hotel, pousadas ou flats, o item hospedagem representou a maior parte da
despesa com 36,2% dos gastos. Já para os que optaram por ficar em casa de parentes e amigos
o maior desembolso foi com alimentação com 30,2% do total.
O levantamento mostra também que houve aumento significativo nas hospedagens em imóveis
de aluguel (11,9%), albergues e campings (4,9%) em relação à demanda habitual. A pesquisa
com estrangeiros, feita pela FIPE, contou com 10.513 entrevistas realizadas em 12 aeroportos
das cidades-sede e 10 postos de fronteiras terrestres.
O país recebeu turistas de 203 nacionalidades durante o Mundial, com destaque para os
Argentinos (21%), norte-americanos (14,5%), ingleses (6,8), colombianos (6,6%), chilenos (6,4%)
entre outros.
Fonte: Ministério do Turismo/FIPE
Turista da Copa gastou o dobro do habitual
2013 2014
Julho
Junho
32
Fan Fest
250 mil pessoas
900kg de pão de queijo
45 atrações
musicais
60,1% de ocupação média (entre os dias 14/06 e 8/07).
Dia 8/07 o índice chegou a 95%.
HotelariaFonte: ABIH
Aumento, em média, de 25% nas vendas.
Em alguns locais mais turísticos,como Savassi, Mercado Central, ruasMarília de Dirceu e Curitiba, houveaumento de até 200% nas vendas.
BaresFonte: Abrasel-MG
6 partidas importantes.
345 mil torcedores.
7 mil jornalistas, sendo 4 mil nosquatro jogos da primeira fase, 1.300nas oitavas de final e 1.700 nasemifinal.
MineirãoFonte: SMCOPA
Números da copa
33
25 mil atendimentos a turistas de 90
nações diferentes
Centro de atendimento
ao turista
+ Fan Fest + Fan Zone +
Van Turística
13mil postais*
* envia postais com imagens de Belo Horizonte para o Brasil e exterior,
gratuitamente.
O Circuito Cultural Praça da Liberdade registrou 125 mil visitantes em todos os seus 12 equipamentos no mês de junho;
A Casa Fiat de Cultura, mais nova integrante do conjunto, registrou quase 10 mil visitas em apenas 20 dias de funcionamento;
40 mil visitantes foram ao Museu e Centro de Eventos Inhotim, em Brumadinho (60% estrangeiros), número 25% maior do que no mesmo período do ano passado (12 de junho a 13 de julho);
57.569 visitantes passaram pela Fundação Clóvis Salgado em junho (1º a 30 de junho);
Parques da cidade receberam eventos culturais durante a Copa, casos dos parques Juscelino Kubitschek (JK) e Mangabeiras, na região Centro-Sul, que exibiram jogos do Brasil e diversos shows.
Números do Atendimento Turístico
Fonte: Belotur e Equipamentos turísticos
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Fonte: Secretaria Municipal Adjunta de Relações Internacionais
ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS
Em 2014, o programa Goal Belo! reuniu executivos de 15 países e gerou R$ 75 milhões de
reais em negócios para dois setores da chamada nova economia: Tecnologia da
Informação/Startups e Biotecnologia. O evento foi realizado durante a primeira fase da Copa do
Mundo.
11 empresas internacionais
4 países representados
US$14.606.000 em negócios gerados em 2013
Em 2014, estas empresas já proporcionaram mais US$25.200.00 em negócios.
201340 empresas internacionais
15 países representados
Alemanha, Argentina,Brasil, Canadá, Chile,Colômbia, EUA, França,Inglaterra, Malásia,México, Índia, Israel,Suíça, Uruguai.
R$75.000.000 em negócios gerados
em 2014
2014
35
Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - ABIH
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
Fecomércio Minas
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais SETUR
Terminal Rodoviário de Belo Horizonte TERGIP
Parceiros
Observatório do Turismo de Belo Horizonte
Presidente da Belotur: Mauro Werkema
Diretora de Marketing: Danielle Morreale
Departamento de Estudos Mercadológicos: Ana Gabriela M. M. Baêta Ale
Coordenação Técnica: Maria Thereza Saez Magalhães
Equipe Técnica: José Geraldo Dolabela e Maria Thereza Saez Magalhães
E-mail: [email protected]