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SumárioChiquista ..................................... 13^
CASOSIsso também passa.......... ..........••••• 16Experiência e humildade...............18O poder das trevas........................20Quem sabe mais tarde, se esus permitir 22!buso......................................... 24"#rra $anta.................................. 25%ucros e perdas..............................26O passe .. &p'i'i,.,...(.................... 27
Os h)spedes de esus..................28*ondade e &usti+a.........................29O problema da -ome....................30!ceita+/o......................................... 31Em tempo de tempestade.............32Cortesia com chapéu alheio.......... 33Economia também........................... 350 muito, !delino............................ 36Embaixo da ponte.................. 37
Os quinhentos da 1aliléia.....2ardec superado ... .(.Interexistência.......O importante é trabalhar....Como acertar ......3umildade...............................4ontes de saber e vida.........Quem chuta um animal..........O tamanho da pre5ui+a.........
Cora+/o do 6undo, 78tria do Evan5elho9m pouco ladr:es...................;o campo do a-eto................<edica+/o especial................Onde Emmanuel é mais exi5ente$em pessimismo, )dio ou revoltaO nome de esus. . =>•• ?@■
Os dois ladr:es ...^Al5$s5^'...O tombo...................... " B.D
Os explicadores.....................or5e .......................
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ENTREVISTAS;ota preliminar D....... ••••••O livro que mais o emocionouI3stea e ale5ria..................F5GH
O esp'rito de Emmanuel.......7aulo de "rso e Emmanuel.;ot'cias de %'via......................;ot'cias dos !p)stolos........................o/o Evan5elista e 4rancisco de !ssis86osé de !nchieta.............................87O esquecimento.................................883umildade e submiss/o..................x89! parte reli5iosa .3Jp%..................90
Estudo e trabalho.............................927asso a passo........................................ 934é .........................................................94Kasectomia e laqueadura..............G953omossexualismo<esenvolvimento mediLnico............98Obsess/o e comportamento.D...... 99
$ess:es de desobsess/o..............100O animal mais adiantado............. 101Cansa+o ...........................................102"Mto e humildade.......................... 103! chave da vida.................................1043omem e mulher..............................105Indolência........................................106<epress/o .......................................107Chico Navier por ele mesmo........108FRASES
4rases................................................ 111! reencama+/o de !llan 2ardec...116O 7rotocolo de 6aMalou..................117Conversando 118Chico Xavier e Allan Kardec 119
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Nem homenagem,
nem louvores7EO perd/o ao bondoso esp'rito de Emmanuel por haver buscado ar5umentos em
suas palavras no pre-8cio do livro P7aulo e Estev/oH para escrever estas linhas.;/o s/o poucos os livros escritos sobre 4rancisco Cndido Navier. !cima de vinte.
$er8 &usto, portanto, sur5irem per5untas comoR G 6ais um livro sobre Chico NavierS 3omena5em ou louvorS Jesponderei que o
1rande "rabalhador do Evan5elho n/o necessita de nossas homena5ens. ;em t/o pouco louvores.
;em homena5em, nem louvores. !penas respeito e reconhecimento.
$e5undo o pronunciamento de eminente pro-essor de nossos dias, tudo o que o Chico Navier di é importante. Considerando que muita coisa deste sin5elo es-or+o, do que vai aqui narrado, somente eu ouvi, somente eu presenciei e como n/o queria que estes ensinamentos se perdessem quando eu desencarnasse, sur5iu a idéia de 5ra-8Glos no papel.
!valiar o resultado n/o ser8 tare-a para mim, nem é coisa de minha competência.Quando o leitor tiver percorrido estas p85inas, se me der a honra de acompanharG
me neste trabalho despretensioso, dir8 se eu deveria ter silenciado.Adelino da Silveira
ChiquistaE prov8vel que al5uns venham a me chamar de TchiquistaT. ! desi5na+/o me
con-ere honra que &ul5o imerecida. 6as também me tra saborosa ale5ria.7uxando o -io da l)5ica, percorreGse o se5uinte caminhoR se !llan 2ardec nos
deu a codi-ica+/o em cinco volumes e todos nos diemos Tesp'ritas MardecistasH,por que n/o en-unar as velas da ale5ria com o belo t'tulo de TchiquistaT, quando ole5ado de Chico Navier se tradu num momento de treentos e cinqUentavolumes desenvolvendo o pensamento de !llan 2ardec, sem que um s) livrocontrarie o pensamento do Codi-icador.
Crist/o, 2ardecista e Chiquista. 0 o que tento ser todos os dias de minha vida,com a 5ra+a de <eus.
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CASOS
Isso também passaO Chico passava por 5randes di-iculdades. 7roblemas 5i5antescos seavolumavam sobre a sua cabe+a. E t/o 5i5antescos que ele per5untou ao esp'ritode Emmanuel se n/o era poss'vel ro5ar s es-eras superiores um conselho de6aria de ;aaré, que o a&udasse naqueles dias t/o di-'ceis.
!l5uns dias se passaram, quando o esp'rito de Emmanuel lhe disse que o5eneroso esp'rito de 6aria havia atendido ao seu pedido, enviandoGlhe a se5uinte-raseR
ISSO TAMBÉM PASSA.
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! -rase -oi para mim como anestesia sobre uma dor imensa, disseGnos o Chico.4eGme tanto bem que a escrevi num papel e o coloquei sobre a cabeceira deminha cama. "odas as noites e todas as manh/s eu a lia, sentindo 5rande consolo.
Certo dia, um ami5e ao entrar em meu quarto, achou a -rase muito
interessante e disseR G Chico, vou -aer o mesmo( colocar esta -rase sobre a cabeceira de minhacama.G 4a+a isso mesmo, meu -ilho, mas n/o se esque+a de que o esp'rito deEmmanuel também me disse que ela serve tanto para os momentos tristes, comopara os momentos ale5res.Experiência e humildade
!$$I6 -alavaGnos o Chico naquela noite, em que mais uma ve t'nhamos a-elicidade de estar perto deleR
G Em 1987 estava me recuperando de uma pneumonia muito -orte, que me
deixou muitas seqUelas e diversas in-ec+:es do trato renal. Comecei, ent/o, apensar como é que eu ia -aer para trabalhar. ;isso me apareceu o esp'rito deEmmanuel e eu lhe disseR
G O senhor ima5ina que eu a5ora estou com setenta e sete anos. 8 me sintomuito velho e des5astado pela pr)pria idade -'sica. O senhor acha que, apesar daidade, vou poder continuar trabalhando mediunicamente e em especial na tare-ado livro S
Ele, ent/o, me respondeuRG Eu considero você como pessoa humana, a quem muito estimo, mas vamos
ima5inaiG qLe você é um burro que envelheceu puxando a carro+a de entre5a decartas com mensa5ens, em nome de nossa -é em esus Cristo. ;a condi+/o dobui"o, você est8 realmente em 5rande des5aste, mas continuando o seutratamento com os remédios humanos, -aremos também por você o quepudermos, a -im de a&ud8Glo.
;esse ponto do di8lo5o, ele -e um intervalo e -alou assimRG "ambém devemos considerar que é melhor trabalhar com um burro velho e
doente que &8 nos conhece o sistema de servi+o, do que colocar apressadamenteconosco, os ami5os desencarnados, um burro muito mo+o, equivalendo a um potroainda bravo, capa de quebrar a nossa carro+a e complicar o servi+o todo.
O poder das trevasKl$I"!6O$ O Chico e, enquanto convers8vamos, uma de minhas irm/s
conse5uiu anotar o que aqui transcrevoRTO povo subestima o poder das trevas e elas v/o entrando. Os esp'ritos das
trevas têm uma hierarquia quase per-eita. Eles me criaram todos os tipos dedi-iculdades poss'veis e ima5in8veis para que eu parasse a mediunidade. Certa
ve o esp'rito de Emmanuel me disseR você ser8 testado de todo o &eito.
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buscavam orienta+/o e consolo nas esclarecedoras palavras de Chico Navier, viupassar uma &ovem senhora carre5ando em seus bra+os uma crian+a muito -eia,t/o -eia que o deixou impressionado.
<uas horas ap)s, tempo que considerou su-iciente para que n/o tivesse
nin5uém na -ila que pudesse identi-icar de quem -alavam, inda5ouRG Chico, que -e aquela crian+a, que mais se assemelhava a um pequenomacaco, para renascer assim S
Chico disparou conciso, como se esperasse a per5untaRG !buso da belea.
Terra Santa96 habitante de 6irassol, certa ve,
disse ao ChicoRG Chico, 6irassol n/o é uma "erra $antaS"erra $anta é toda aquela que nos acolhe e quenos ampara a existência, doandoGnos os recursos do p/o que nos alimenta. <i5oisso conscientemente, porque admiro e respeito 6irassol, maneira de uma casa-arta e bela que a 7rovidência <ivina nos concedeu por moradia.G Como -ica, ent/o, a situa+/o do deserto SO Chico observou sem titubearR
G !uxiliemos o deserto com 85ua e adubos adequados e o deserto se -ar8
maravilhoso &ardim.
u!ros e perdas;96 -inal de ano, na residência do Chico, um 5rupo de ami5os -alava sobre o
que se havia 5anhado ou perdido. 9m havia vendido uma pequena propriedade ecomprado outra maior( outro havia dado um carro para o -ilho( outro haviaperdido enorme importncia com aval, outro havia compreGdo bois, outro haviasido roubado. 4aiam como que uma espécie de balan+o naquele -inal de ano,quando um deles per5untou(
G E você, Chico, o que -a quando o ano termina SG "odo trinta e um de deembro, eu pensoR !h esus amado, a5rade+oGte
por mais um ano de trabalho, em que pude continuaiG no combate s minhas5randes imper-ei+:es.
O passeCO;KEJ$VK!6O$ G um 5rupo de ami5os G ,como proceder a respeito dos passes
nos hospitais. ! conversa iniciouGse em virtude de se estar querendo introduir
na Constitui+/o do 7a's a pr8tica do tratamento espiritual, como alternativa para
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o médicoGhospitalar e um dos ami5os era de opini/o que o médium curadordeveria ser remunerado pelos seus préstimos, quando o Chico interveioR
G CompreendendoGse que o passe base da ora+/o é uma pr8tica crist/, omesmo tem de ser 5ratuito. Quanto assistência do passe em hospitais e casas
de saLde, deveGse ir em comiss/o de duas a três pessoas e com atendimento sinstru+:es médicas, que devem prevalecer na assistência ao en-ermo em re5imede interna+/o.
Os h"spedes de #esusCO;KEJ$VK!6O$ com o Chico a respeito da impaciência dos assistidos pela
Casa Esp'rita nos dias de distribui+/o de alimentos e roupas e coment8vamos queraros eram os que a5radeciam quando recebiam suas sacolas( disse o ChicoR
G $/o Kicente de 7aulo, certa ve enviou um bilhete s irm/s que o auxiliavamna assistência aos necessitados, que diia assimR T6inhas irm/s, muita tolernciacom os h)spedes de esus, pois eles s/o impacientes e exi5entesT.
$ondade e %usti&a96 5rupo de ami5os conversava perto do Chico sobre o di-'cil problema do
relacionamento humano e de como acertar nos servi+os de assistência social,quando ele saiuGse com estaRG $er boninho é -8cil, di-'cil é ser &usto.
O problema da 'omeJE$7O$"! de Chico Navier a uma pessoa que, ao observar os necessitados
tomando sopa, lhe per5untouRG O senhor acha que um prato de sopa vai resolver o problema da -ome no
mundo SChico, sem titubearRG O banho também n/o resolve o problema da hi5iene no mundo, mas nem por
isso podemos dispens8Glo.
A!eita&(oJÁ era madru5ada quando a sess/o terminou e a multid/o continuava
cercando o Chico, enquanto ele caminhava com di-iculdade em dire+/o ao carro.9ns per5untavam sobre parentes desencarnados, outros pediamGlhe
aut)5ra-os, outros bei&avamGlhe as m/os, outros o rosto, muitos entre5avamGlhecartas, m/es traiamGlhes os -ilhinhos para que ele os tocasse.
Quando conse5uimos coloc8Glo no carro, per5unteiGlheRG Chico, como é poss'vel ter tanta pa em meio a tanto tumultoS
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G !ceita+/o.
)m tempo de
tempestade96 ami5o meu estava com muitos problemas na empresa onde trabalhava.7erse5ui+:es, ciLmes, inve&a, amea+as, tudo conspirava para que ele deixasse oalto posto que ocupava.
Em conversa, pelo tele-one, disseGlheRG Olha, o Chico vai estar a' em $/o 7aulo, numa noite de aut)5ra-os. 7or que
você n/o vai l8 e per5unta a ele SEle -oi, expWs a situa+/o, per5untouR
G Estou pensando em pedir trans-erência. O que o senhor acha SO Chico olhouGo durante al5uns se5undos edisseR
G Em tempo de tempestade, a ave n/o muda deninho.
Ele -icou em seu lu5ar( o tempo passou e ho&e ocupa um dos mais altos car5osnaquela empresa.
Cortesia !om Chapéualheio
O caso tem tantos anos que n/o sei se o prota5onista ainda vive.O Chico -oi procurado por um 5erente de *anco, que traia o Evan5elho nas
m/os e -oi lo5o diendoRG Olha, senhor Chico, tentei se5uir o Evan5elho risca e posso dier ao
senhor que n/o d8 certo n/o.G 6as o que -oi que lhe aconteceu, meu irm/oS
Ele abriu o Evan5elho no vers'culo quarenta edois, do cap'tulo cinco, do Evan5elho de 6ateus e leuR T<8 a quem te pedir e n/ote desvies daquele que quiser que lhe emprestesT.
<epois continuouRG 4ui procurado por uma pessoa que estava em 5rande di-iculdade e que me
solicitou um empréstimo vultoso. EmpresteiGlhe o dinheiro e a pessoa n/o pa5ouaté ho&e. !5ora ou dou um &eito de pa5ar, dispondo até de minha pr)pria casa, ouo *anco me p:e na rua. Kocê pode me dier por que -ui t/o casti5ado se se5ui-ielmente o Evan5elho S
O esp'rito de Emmanuel, ent/o, lhe respondeuR
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- (eu amigo, n)o estamos contra os ensinamentos de &esus, mas *le nosensinou isso 'ara quando o dinheiro "or nosso$
)!onomia tambémM 5rande ami5o havia recebido !"# consider8vel indenia+/o e n/o sabia
como aplicar o dinheiro. Est8vamos em 9beraba e eu lhe disseRG 7or que você n/o per5unta ao Chico SEle assim -e. Ke&am a respostaRG O esp'rito de Emmanuel ensina que h8 um provérbio espanhol que diR T;/o
carre5ues o teu tesouro numa s) nauT.6eu ami5o diversi-icou o investimento e, pelo que sei, est8 bem até ho&e.
* muito AdelinoQ9!;<O est8vamos construindo o Centro Esp'rita, nossa inexperiência -ecom que elabor8ssemos um estatuto muito lon5o, com muitos arti5os, calhama+oe tanto, recheado de coisas desnecess8rias. 3avia, acima da <iretoria, umConselho <eliberativo composto de nove elementos em car8ter vital'cio. Essepov/o todo a deliberar, palpitar, discutir. 6uitas opini:es, o Centro deu deempenar.
Consultado, o Chico nos disseRG esus chamou doe para re-ormar o mundo. Kocê quer nove s) para 6irassol
)mbai+o da ponteA noite estava mu'to -ria. 8 era madru5ada e est8vamos tomando um ch8
bem quente na casa do Chico, quando ele nos contou o se5uinte casoRG Em 7edro %eopoldo, numa noite -ria como a de ho&e, -a'amos o Culto da
!ssistência embaixo de uma ponte que havia nos arredores da cidade. Oscobertores que lev8vamos nunca davam. ;aquele tempo era eu quem -aia a
prele+/o. !brimos TO Evan5elho $e5undo o EspiritismoT ao acaso. ! li+/o eraCaridade. Comecei, ent/o, a -alar que o -rio era um -la5elo para todos n)s, masque n/o dev'amos nos importar n/o, porque o -rio era também de <eus. Que Elees-riava a "erra, mas depois a esquentava, para que ela produisse... Que <eusdava o -rio con-orme o cobertor.
;isso, uma senhora muito pobre e que tinha um ar bastante inteli5ente,per5untouGme se podia dier al5uma coisa.G Como n/o S, minha irm/, disseGlhe eu.- + senhor n)o acha que deveramos 'edir eus o cobertor con"orme
o "rio .
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Os quinhentos da
aliléiaCO;"O9G;O$ O Chico que, al5um tempo ap)s a cruci-ica+/o de esus, dasmilhares de pessoas que O ouviram, uma multid/o inumer8vel combinou de seencontrar s mar5ens do mar da 1aliléia, mas somente quinhentas tiveramcora5em de comparecer. Eram tempos de cruéis perse5ui+:es.
Estavam h8 muito tempo em ora+/o sobre a areia, quando uma lu muitointensa brilhou na amplid/o e come+ou a descer em dire+/o a eles. Quandoestava muito pr)xima, puderam veri-icar que era esus, o 6estre <ivino, quevinha ter com eles envolto em bel'ssima lu dourada.
Conversou demoradamente e, quando se despediu, deixouGos cheios de umacora5em até ent/o desconhecida.Esses quinhentos -icaram, ent/o, conhecidos como Tos quinhentos da 1aliléiaT
e -ieram o prop)sito de trabalhar incessanlemente pela humanidade. Eles têmreencarnado sucessivamente para nos a&udar a sair do pntano em que n)smesmos nos atiramos.
-arde! superadoA per5unta abaixo -oi -eita pelo $r. %a-aiete 1alv/o, no pro5rama de tevêT! "erceira Kis/oT.G Chico, a doutrina de 2ardec continua v8lida S Ela ainda é atual SG Eu n/o ve&o qualquer idéia de supera+/o de !llan 2ardec, nos dias de ho&e.
!té mesmo a discutida p85ina sobre duelos est8 per-eitamente simboliada noscon-litos que estamos vivendo, n/o a peso de armas, mas no campo vibrat)rio( osduelos no campo vibrat)rio s/o tamanhos que somos obri5ados a pensar emcon-lito internacional( de modo que 2ardec n/o -oi superado em ponto al5um,mesmo porque para superar os ensinamentos que ele nos trouxe seria preciso
pratic8Glos. E estamos ainda lon5e disto.
Intere+ist.n!iaE6 conversa a5rad8vel e ami5a, um 5rupo lembrava o pro-essor 3erculano
7ires, quando o Chico disseRG $abe, 5ente, um assunto que me intri5ou durante muito tempo, era quando o
pro-essor -alava a respeito da interexistência e eu n/o conse5uia entender comose processava o -enWmeno.
O pro-essor &8 havia desencarnado h8 tempos e eu continuava com o trabalhode psico5ra-ia, no 1rupo Esp'rita da 7rece.
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Certa noite, eu psico5ra-ava mensa5em de um &ovem desencarnado para seus-amiliares, quando os Esp'ritos !mi5os me solicitaram o concurso para reuni/oque iria iniciarGse no 7lano Espiritual. O médium psic)5ra-o havia -altado.!companhando os *en-eitores Espirituais, entrei em uma 5rande sala onde o
pro-essor 3erculano diri5ia uma reuni/o. $enti imensa ale5ria ao rever o queridoami5o, mas a disciplina do trabalho e a ur5ência do caso permitiG ramGme apenascumpriment8Glo telepaticamente.
7assei, ent/o, a receber a mensa5em do esp'rito desencarnado para sua .m/e, que também estava desencarnada.
"erminada a reuni/o, ao despcdirGme, per5untouGme o pro-essor, como seretom8ssemos anti5a conversaR- Com'reende agora o que / ser intere0istente.
O importante étrabalharCEJ"! senhora, presidente de uma 5rande institui+/o de caridade,
desencarnara e o ami5o que -icou em seu lu5ar pediuGme per5untar ao Chico seele estava preparado para assumir aquela tare-a. Eis a respostaR
G ;enhum de n)s est8 preparado para realiar a Obra do Cristo. 6as isso n/o1 motivo para -u5irmos do trabalho e permanecermos na inércia, e sim trabalhar,
o-erecendo ao $E;3OJ o que temos de melhor. Isto porque ainda n/o somosan&os e sim criaturas humanas, que precisam trabalhar na Obra de esus, qualdevemos o-erecer o que tenhamos de melhor.
Como a!ertar!7JOKEI"!;<O um dos momentos emque estava perto dele, per5unteiGlheR
G Chico, como -aer para acertar SG Certa ve -i essa mesma per5unta ao esp'rito de Emmanuel e ele me
disseR T6eu -ilho, procura cumprir com o teu dever da melhor -orma poss'vel, demaneira a 5uardar a pa de consciência( o resto, entre5a a esus.
/umildadeCEJ"! ve o Chico per5untou ao esp'rito de Einmanuel onde é que estava ahumildade.
Eis a respostaR
G ! humildade n/o est8 na pobrea, n/o est8 na indi5ência, na penLria, nanecessidade, na nude e nem na -ome. ! humildade est8 na pessoa que, tendo o
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direito de reclamar, &ul5ar, reprovar e tomar qualquer atitude compreens'vel nobrio pessoal, apenas aben+oa e lan+a um véu de esperan+a no semelhante quecarre5a consi5o esse ou aquele complexo de culpa, de ve que todos n)s, osesp'ritos encarnados na "erra, sem exce+/o, sempre traemos, volunt8riamente
ou n/o, a viva lembran+a de -altas que se ocultam em nossos melhoressentimentos.
0ontes de saber e vidaCO;KEJ$VK!6O$ com o nosso Chico sobre o extraordin8rio livro T6em)rias de
um $uicidaT, psico5ra-ado pela querida <ona Xvonne !. 7ereira, quando ele disseRG Esse livro é muito importante para a Causa Esp'rita. 8 o li três vees. Obra
dessas, somente de cem em cem anos. E um livro que ensina a viver.
4iquei pensandoR 6eu <eus, e o monumental T7aulo e Estev/oT, somente umemG milênios S <e quantos em quantos séculos apareceriam outros como T38 <ois6il !nosT, T50 !nos <epoisT, T!ve CristoT, TJenLnciaT, T7arnaso de !lém"LmuloT, T;osso %arT, e toda a série de !ndré %ui S
uem !huta umanimal222
C3ICO tinha uma cachorra de nome *oneca, que sempre esperava por ele,-aendo 5rande -esta ao avist8Glo.
7ulava em seu colo, lambiaGlhe o rosto como se estivesse bei&andoGo.O Chico ent/o diiaRG !h *oneca, estou com muitas pul5as.Imediatamente ela come+ava a co+ar o peito dele com o -ocinho.*oneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. EnvolveuGa no
mais belo chale que havia 5anhado e enterrouGa no -undo do quintal, n/o semantes derramar muitas l85rimas.
9m casal de ami5os que a tudo assistiu, na primeira visita do Chico a $/o7aulo o-ertouGlhe uma -ilhotinha da mesma ra+a da saudosa *onec'.. ! -ilhotinha,muito nova ainda, estava envolta num cobertor, e os presentes a pe5avam no colo,sem contudo desalinh8Gla de sua manta. ! cachorrinha recebia os a-a5os de cadaum, -icando cada ve mais dentro da coberta. ! conversa coma o mais variadaposs'vel, quando Chico entra na sala, e al5uém coloca em seus bra+os a pequenacachorra. Ela, sentindoGse no Colo do Chico, come+a ent/o a subir e lamberGlhe.
G !h *oneca, eu estou com muitas pul5as, di o Chico.! -ilhotinha come+a a ca+arGlhe as pul5as, e parte dos presentes, que
conheceram *oneca, exclamamR TChico, a *oneca est8 aqui, é a *oneca, Chico T.Emocionados, per5untamos como pode isso acontecer SR
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G Quando n)s amamos nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros,ao partir, os esp'ritos ami5os o traem de volta, para que n/o sintamos tanto asua -alta. 0 a *oneca que est8 aqui sim, ela est8 ensinando a esta -ilhotinha osh8bitos que me eram a5rad8veis. ;)s seres humanos, estamos na naturea para
auxiliarmos o pro5resso dos animais, na mesma propor+/o que os an&os est/o paranos auxiliar. 7or isso, quem chuta ou &udia de um animal, é porque ainda n/oaprendeu a amar.
O tamanho da pregui&aQ9!;<O est8vamos -undando o 1rupo Esp'rita da 7a, a 5enerosidade de um
cora+/o ami5o nos doou o terreno, o material e a m/o de obra.! Lnica coisa que -i -oi dier mais ou menos como 5ostaria que o Centro
-osseR um pequeno sal/o, uma cmara de passes e uma pequena coinha.6as nosso ami5o, acostumado a 5randes constru+:es, -oi aumentando. O sal/oteria sete por doe metros, uma sala para passes, um escrit)rio, uma coinha,outra sala mais e uma despensa.
Quando vi a planta, comecei a reclamar e a dier que o Centro ia -icar muito5rande e que n/o queria um Centro daquele tamanho. <isseGlhe que !llan 2ardechavia recomendado que os Centros Esp'ritas deveriam ser muitos e pequenos, aoinvés de 5randes e poucos e que havia ouvido o Chico Navier dier que Tem casaque muito cresce, o amor desapareceT.
<iante de minha impertinência, o 5eneroso ami5o disseRG Ent/o, vamos levar a planta ao Chico Navier e o que ele disser -aremos.Concorda S
G ;/o estou t/o louco assim a ponto de discordar do Chico, respondi.E l8 -omos n)s.!p)s olhar demoradamente a planta, sob as explica+:es do bondoso ami5o, o
Chico considerou que o tamanho estava bom, -e mais al5umas observa+:es,depois voltouGse para mim e disseR
G $abe, <eco, o rei 1ustavo, quando assumiu o trono da $uécia, lembrouGse
de um ami5o da in-ncia que havia se5uido a carreira reli5iosa. 6andou cham8Gloe disseGlhe que pretendia nome8Glo pastor ou ministro reli5ioso de Estocolmo.6as o ami5o n/o estava muito disposto a aceitar. O rei insistia e a resposta erasempre n/o. <epois de al5um tempo, o rei disseR
G Est8 bem, 4ulano. 7enso que n/o devo obri58Glo, mas me di ent/o, o que éque você quer S Que posso -aer por você S
O reli5ioso respondeuRG O senhor se lembra daquele local em que brinc8vamos na in-ncia, onde
havia um bosque e um pequeno riacho S
!nte a resposta a-irmativa do Jei, o ami5o continuouR
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G %8 se desenvolveu uma pequena aldeia. O lu5ar é bonito e tranqUilo e5ostaria que o senhor me nomeasse pastor daquele local.
O Jei, ent/o, lhe respondeuRG !h 4ulano, se eu pudesse, 5ostaria de ser o carteiro dessa aldeia.
O Chico terminou a hist)ria a'. $em mais, nem menos. Ent/o, cometi aboba5em de dierRG Chico, n/o entendi.G ;/o S, disseGme ele. O reli5ioso estava com muita pre5ui+a. ;/o queria uma
cidade 5rande, porque ia ser muito procurado, ia ter que atender muita 5ente eiria ter muito trabalho.
$enti tanta ver5onha que minha vontade era sair dali correndo.;a via5em de volta, disse ao meu ami5oRG $c quiser, pode -aer um Centro de dois ou três andares.
Cora&(o do 3undo,4átria do )vangelho
96 ami5o, certa ve, visitou uma indLstria bélica e -icou muito impressionadocom a quantidade e variedade de armas que o *rasil est8 -abricando.■
;a primeira oportunidade que teve, per5untou ao Cliico NavierRG Chico, com essa 5rande quantidade de armas que -abricamos, como é que
-ica nossa situa+/o de TCora+/o do 6undo, 78tria do Evan5elhoT, a-irmada I por3umberto de Campos S
G 0 G disseGlhe o Chico G até bem pouco tempoéramos conhecidos como um7a's essencialmente a5r'cola e a5ora nos conhecem como um 5rande produtor dearmamentos. 7or isso, sermos o Cora+/o I do 6undo e 78tria do Evan5elho n/oquer dier que seremos um povo sem problemas.
5m pou!o ladr6es96 5rande ami5o esteve ao lado do Chico Navier, em $/o 7aulo, durante todoo tempo de uma noite de aut)5ra-os e contouGme o se5uinte casoREntre um aut)5ra-o, um aperto de m/o ou a entre5a de uma rosa, ele ia
conversando com o Chico em torno das pro-iss:es, do trabalho em 5eral e daresponsabilidade que temos em rela+/o ao cumprimento de nossos deverespro-issionais.
Em determinado instante meu ami5o per5untouRG Chico, o que vou per5untar poderia dier respeito a qualquer pro-iss/o, mas
vamos pe5ar, por exemplo, um médico, um en5enheiro e um advo5ado que se
-ormam e depois n/o exercem a pro-iss/o. O médico, com medo de operar umdoente salvandoGlhe a vida e permitindoGlhe novamente ser Ltil( o en5enheiro,
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com receio de cons. Ruir uma ponte a li5ar dois povos irm/os ou uascomunidades, possibilitando c mLtuo aux'lio na senda do pro5resso( o advo5ado,que poderia de-ender o espoliado. Essas Y atitudes me parecem -urto ouapropria+/o indébita, porque os pro-issionais a que nos re-erimos ter/o tomado
na vida social os lu5ares de outros irm/osnossos, portadores de ideais dabene-icência e que colaborariam no aper-ei+oamento e no pro5resso dacomunidade.Como o Chico prestasse muita aten+/o nos ar5umentos do nosso ami5o, estesorriu e per5untouR
G Chico, essas pessoas, que adquiriram tanta cultura sem aproveit8Gla em-avor de nossos 1 semelhantes, n/o se assemelham aos ladr:es S
O Chico também sorriu e elucidouRG 7enso que o assunto é de mbito muito mais amplo. $e nos apropriamos
do leite das vacas che5ando a ponto de amarrarGlhes os beerros G seus -ilhos Gpara que n/o perturbem o trabalho da ordenha( se encurralamos os bois a -im deexterminarGlhes a vida, para que lhes roubemos apr)pria carne( se despo&amos ocarneiro da l/ que <eus lhe deu, de modo muitas vêes, a satis-aerGnos oscaprichos da moda( se de5olamos -am'lias inteiras de perus, particularmente nas-estas de ;atal, n/o ser8 o caso de nos considerarmos todos um pouco ladr:esperante <eus e diante da vida S
No !ampo do a'etoZ6! ami5a de $/o 7aulo, em virtude de haver sido lesada a-etivamente,tentou o suic'dio. 1ra+as a <eus n/o obteve sucesso em seus prop)sitos.
;oite de aut)5ra-os, -ila intermin8vel. Che5ada a sua ve, ao pe5ar na m/o doChico Navier, ele lhe disseR
G 6inha irm/, n/o pense mais nisso, tudo em você é ori5inal.!o anotar este^aso, lembreiGme da mensa5em T%es:es !-etivasT, do esp'rito
de Emmanuel, que se encontra no livro T6omentos de OuroT, editado pelo 1rupoEsp'rita Emmanuel e que aqui trascrevo em parte, para que meditemos na imensa
responsabilidade que temos no campo do a-eto.TCaro é o pre+o que pa5amos pelas les:es a-etivas que provocamos nos outros.;as ocorrências da "erra de ho&e, quando se escreve e se -ala tanto em
torno do amor livre e sexo liberado, muito poucos s/o os companheiros quemeditam nas consequências dos votos n/o cumpridos.
$e habitas um corpo masculino, con-orme as tare-as que te -oramassinaladas, se encontraste essa ou aquela irm/ que se te a-inou com o modo deser, n/o lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de am8Gla, se n/o est8 emcondi+:es de cumprir a pr)pria palavra, no que tan5e a promessas de amor. E se
moras presentemente num corpo -eminino, para o desempenho de atividadesdeterminadas, se surpreendeste esse ou aquele [ irm/o que se harmoniou com
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as tuas pre-erências, n/o lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa dedese&arG lhe a prote+/o, caso n/o este&as na posi+/o de quem des-ruta apossibilidade de honori-icar os pr)prios compromissos.
;/o comece um romance de carinho a dois, quando n/o possas e nem queiras
manterGlhe a continuidade....;in5uém no mundo pode medir a resistência de um cora+/o quandoabandonado por outro.
Certam#nte que muitos desses delitos n/o est/o catalo5ados nos estatutosda sociedade humana( entretanto, n/o passam despercebidos nas %eis de <eus,que nos exi5em, quando na condi+/o de respons8veis, o res5ate &usto.
..."odos n)s, os esp'ritos vinculados evolu+/o da "erra, estamos■
altamente compromissdos em matéria de amor e sexo, e em matéria de amor esexo irrespons8veis.
...9m dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades,especialmente as que se relacionam conosco, que podem e-etivamente ser muitoamar5as, mas que devem ser ditasT.
7edi!a&(o espe!ial$NEIO %Lcio tem uma mensa5em diendo que o !p)stolo 7aulo se consa5ra
s 5randes inteli5ências a-astadas do CristoT... Conse5ui anotar s) até aqui.7oucas vees perdi al5o do que o Chico di, nas conversas que tenho presenciado.
Esta -oi uma delas. O assunto, porém, intri5ouGme. Quando l8 voltei, per5untei aoChico onde poderia encontrar a mensa5em de ;eio %Lcio -alando do !p)stolo7aulo. Est8 no livro T!mor e $abedoria de EmmanuelT, do pro-essor Cl)vis"avares. 4oi psico5ra-ada pelo Chico em 3.8.49.
"ranscrevo aqui apenas o in'cio da mensa5em, que mostra um cuidadoespecial, uma pro-unda compreens/o, encerrando 5rande li+/o de caridade dadapelo !p)stoloR
T7aulo de "arso sempre se consa5rou s 5randes inteli5ências a-astadas doCristo, compreendendoGlhes as 'ntimas a- i+:es e o menospreo in&usto de que se
sentem ob&eto no mundo, ante os reli5iosos de todos os maties, quase sempreespecialiados em re5ras.de intolernciaT.
Onde )mmanuel é maise+igente
O culto e erudito <r. Elias *arbosa, em seu excelente livro T;o 6undo deChico NavierT, editado pelo Instituto de <i-us/o Esp'rita, de !raras, Estado de
$/o 7aulo, -e as se5uintes per5untas ao ChicoR
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Conse5uiria você \ dier em que matéria Emmanuel é mais exi5ente com você,na qualidade de educador S
G ;o trato com os outros, porque di ele que no trato com o pr)ximo, a lu doEvan5elho de esus deve ser comunicada de quem -ala para quem ouve. Quando
converso com qualquer pessoa em vo 8spera, com impaciência, a5ressividade,anota+:es de maledicência ou aedume, ele deixa passar meus momentosin-elies e, depois, principalmente quando entro em medita+:es e preces nanoite, ele me repreende severamente, lamentando as minhas -altas.
Obsess(o e tratamentoQual a melhor pro-ilaxia contra as obsess:es S
G ;ossos *en-eitores Espirituais s/o unnimes em declarar que o estudo das
obras de !llan 2ardec, para que venhamos a adquirir o conhecimento e aeduca+/o de n)s mesmos, é o passo inicial indispens8vel, porque precisamos sanaras obsess:es que nos -la5elam sem herdar qualquer cativeiro supersti+/o e aomedo ne5ativo, de que vemos muitos irm/os pre&udicados, quando conse5uem asuspirada melhoria ps'quica em outros setores reli5iosos. Explicada anecessidade de !llan 2ardec para o a-astamento do processo obsessivo, temosna pro-ilaxia respectiva, a ora+/o e o servi+o ao pr)ximo na base de toda a+/orestaurativa. Quem quiser estudar, orar, cumprir com os pr)prios deveres etrabalhar em aux'lio dos outros, principalmente daqueles que atravessam
di-iculdades e prova+:es maiores que as nossas, alcan+a liberta+/o etranquilidade, com toda certea, porque os nossos advers8rios desencarnadoss/o sens'veis s nossas palavras, mas s) se trans-ormam para o bem com apoioem nossas pr)prias a+:es.
Sem pessimismo, "dioou revolta
" J!;$CJI"O do &ornal T"ribuna Esp'ritaT nr. 48, abril]maio]90, o/o 7essoa,7ara'ba, por ocasi/o dos 80 anos de Chico Navier.T<oente, deu saLde a milhares de pessoas. , 7obre, consolou numerosos ricos.
$em t'tulos acadêmicos, psico5ra-ou uma verdadeira enciclopédia do esp'rito,versando os mais diversos temas de -iloso-ia e da ciência.
<e sua boca &amais se ouviu uma palavra de pessimismo, de )dio e de revoltaT.
O nome de #esus<I! 5 de deembro de 1989. Jesidência do Chico Navier. O ;atal se
aproximava e -al8vamos sobre esus. Consider8vamos $ua viva permanência e
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atualidade no cora+/o dos homens e na mem)ria dos povos, o crescimento de $uadoce -i5ura através dos tempos e pelos tempos a-ora.
O Chico, que prestava muita aten+/o nos coment8rios, disseRG !l5uém vela no mundo incessantemente pela imortalidade do nome de esus,
a ponto de observarmos que os 5randes conquistadores e condutores do passado,como se&amR !lexandre, César, !n'bal, ;ero, Cal'5ula, ;apole/o, ;abuGcodonoor, os -ara)s, outros césares romanos, est/o esquecidos ou retratadosnas 5alerias nos museus, quando esus est8 era nossa vivência de cada dia,porquanto em nossas di-iculdades e prova+:es, a primeira autoridade, o primeironome de que nos lembramos, capa de proporcionarGnos solu+/o ou recon-orto éesus Cristo, aquele mesmo esus que no Evan5elho de 6ateus prometeu aoscompanheiros amar5uradosR TEstarei convosco até o -im dos séculosT.
Os dois ladr6esO -ato aconteceu em 7edro %eopoldo. Chico costumava acompanhar até spens:es ou hotéis as visitas que -icavam no Centro até o término das reuni:es,que se dava por volta das duas h)ras da manh/. Certo dia, &8 de volta ao lar, -oiabordado por dois desconhecidos, que ele sabia n/o serem da cidade, e um deles-oi lo5o diendoR
G 7asse para c8 todo o dinheiro que tiver em seu bolso.Chico remexeu seus bolsos e, s) encontrando cinco crueiros, disse aos
ladr:esRG Olhem, eu s) tenho cinco crueiros, mas por -avor, n/o me -a+am mal."enho muitas crian+as para cuidar.
9m dos assaltantes, que parecia ter al5uma bondade nos olhos, per5untou RG Kocê é casado SG ;/o, respondeu o Chico.G Ent/o, que hist)ria é essa de crian+as SG $/o crian+as que eu cuido, umas s/o parentes, outras necessitadas, mas
olhoGas todas.
;isso o outro assaltante intervém, diendoRG ;/o -alei que n/o valia a pena assalt8Glo S Ke&a as roupas remendadas. Osapato, ent/o, parece a boca aberta de um &acaré. Kamos embora que esse a'est8 pior que n)s.
O outro assaltante ent/o per5untouRG Kocê ainda tem aqueles duentos crueiros com você SG Kocê n/o vai -aer o que estou pensando, vaiSG Kamos, passe o dinheiro depressa.<e posse do dinheiro, entre5ouGo ao Chico e disseR
G "ome, compre leite para as suas crian+as.
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E, chamando o outro ladr/o, -oram embora. Chico, aliviado, escorouGse num postee disseR
G 6uito obri5ado, meus irm/os. Que esus os aben+oe e acompanhe.O ladr/o que havia lhe dado o dinheiro lhe respondeuR
G Kocê acha que esus vai nos aben+oar e acompanhar S ;)s somos ladr:es G Como n/o, meu irm/o, disseGlhe q Chico, Ele escolheu dois para sair da"erra com Ele.
O tombo;o dia 18 de maio de 1989, recebi um recado para ir a 9beraba. Era ur5ente.s vinte horas, l8 estava eu. Em se tratando do Chico, sou capa de deixar
até o corpo.
Quando o vi, uma dor muito pro-unda abalouG me o cora+/o.;osso querido mestre e ami5o, no dia anterior, havia levado um tombo que lhecausou 5raves -erimentos. 3avia trope+ado e batido com o rosto no ch/o.3ematomas por toda a -ace. ;a queda, os )culos partiramGse, causandoGlhev8rios cortes. 3avia levado deoito pontos na parte interna da boca e no nari.
K8rios ami5os na sala. Consterna+/o 5eral.4oi o pr)prio Chico que rompeu o silêncio diendo com di-iculdadeRG ;/o -iquem preocupados n/o. Estou muito bem. !5rade+o a presen+a de
todos( mas, n/o muito lon5e de suas casas, existem muitas pessoas em piores
condi+:es e vocês nunca -oram visit8Glas.EntreolhamoGnos assustados. ! li+/o era dura, mas era a pura verdade.<epois continuouRG ;/o pensem que -iquei 5ritando por Emmanuel n/o. Ele é muito ocupado.
;/o tem tempo para estar nos acariciando em nossas manhas n/o. Ele solicitou a!ndré %ui para ver o que havia acontecido. !ndré %ui o in-ormou de que euhavia levado um tombo muito -eio, mas que &8 havia sido atendido por médicoscompetentes, que estava tomando os remédios e que estava cercado de ami5os.
Emmanuel, ent/o, considerouR
G 6as, o Chico est8 bem SO mensa5eiro respondeuRG Est8 muito bem. ;/o lhe est8 -altando nenhum recurso."ornou o esp'rito de EmmanuelR!ssistência, remédios, medicamentos especialiados e providências para a
necess8ria imunia+/o SO mensa5eiro explicouRG $im, n/o -alta nada a ele. "odas essas providências a que o senhor se
re-ere -oram tomadas. O Chico est8 cercado pelo carinho e pela assistência de
diversos médicos ami5os.G 6uito bem. Isso me tranqUilia, -inaliou Emmanuel.
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;o entanto, o Chico, descrevendo a ocorrência, -alou com bom humorRG !credito que Emmanuel, ao tranquiliarGse com as in-orma+:es recebidas e
vendo tantos doentes e acidentados em torno de n)s, sem qualquer medida deprote+/o, ter8 pensado, se5undo meu modo de entenderR
G $e o Chico est8 sob o amparo t/o completo, seria o caso dele experimentaroutro tombo para con-ormarGse e compreender as dores alheias.
Os e+pli!adoresE$"VK!6O$ reunidos na casa do nosso amado Chico e convers8vamos sobre
a pessoa de !llan 2ardec. Cada um -alava um pouco sobre o memor8vel mestre,quando o Chico resumiu toda conversa+/o numa admir8vel s'nteseR
G 2ardec -oi o explicador de esus.
Esta resposta trouxeGme o pensamento de que, sendo 2ardec o explicador deesus, Chico h8 de ser o explicador de 2ardec.
#orgeA% lon5o desses anos em que tenho ido a 9beraba, conheci muita 5ente.
1ente boa, 5ente meio boa e 5ente menos boa. !l5umas o tempo vai apa5andolentamente, mas &amais ter8 -or+a su-iciente para apa5ar de minhas lembran+asa -i5ura encantadora que vocês v/o passar a conhecer.
;uma daquelas madru5adas, quando as sess:es do Chico se estendiam até aoamanhecer, viGo pela primeira ve. ;aquelas -ilas quase intermin8veis que se-ormavam para a despedida ou uma Lltima palavrinha ainda que r8pida com oChico, ele chamouGme a aten+/o pela ale5ria com que esperava a sua ve.
Kinha com passos cansados, o andar trWpe5o, a -isionomia abatida, mas seusolhos brilhavam medida que se aproximava do Chico. ;/o raio, seucontentamento se traduia em l85rimas serenas, mas copiosas.
"ra&es muito pobres, descal+o, pés rachados indicando que raramente teriamconhecido um par de sapatos. Cal+a aul, camisa verde, com muitos remendos( um
palet) de casemira apertavaGlhe o corpo -ranino.7ele escura, cabelos enrolados, nos l8bios uma -erida. ChamavaGse or5e.Creio que deve ter tomado poucos banhos durante toda sua vida. Quando se
aproximava, seu corpo ma5ro, so-rido e mal alimentado exalava um odordesa5rad8vel.
Em sua boca, al5uns raros tocos de dentes, totalmente apodrecidos. Quando-alava, seu h8lito era quase insuport8vel. !inda que n/o se quisesse, tinhaGse ummovimento instintivo de recuo. Quando se aproximava, t'nhamos pressa em darGlhe al5um trocado para que ele -osse comprar pipoca, doce ou um re-ri5erante, a
-im de que sa'sse lo5o de perto da 5ente.
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or5e morava com o irm/o e a cunhada num bairro muito pobre. 9ma -avela,quase um corti+o.
$eu quarto era um pequeno cWmodo anexado ao barraco do irm/o.!l5umas telhas, peda+os de t8buas, de pl8sticos, -olhas de latas,
emolduravam o seu pequeno espa+o.O irm/o e a cunhada eram b)iasG-rias. or5e -icava com as crian+as. 4aiaGlhes o min5au, trocavaGlhes os panos, assistiaGos. !lma assim caridosa, acreditoque so-resse maus tratos. 6uitas vees o vi com marcas no rosto e ainda ho&e-ico pensando se aquela -erida permanente em seu l8bio in-erior n/o seriaresultante de constantes pancadas.
O Chico conversava com ele cinco, de, vinte minutos. ;as primeiras vees,pensavaR 6eu <eus, como é que o Chico pode perder tanto tempo com ele, quandotantas pessoas via&aram milhares de quilWmetros e mal pe5aram em sua m/o S 7or
que ser8 que ele n/o diminui o tempo do or5e para dar mais aten+/o aosoutros S
$omente mais tarde -ui entender que a Lnica pessoa capa de parar paraouvir o or5e era o Chico. Em casa, ele n/o tinha com quem conversar( na rua,nin5uém lhe dava aten+/o.
Quase todas as vees em que l8 estava, l8 estava ele também.!ssim, por al5uns anos habitueiGme a ver aquele estranho persona5em, que
aos poucos -oiGme cativando. 3o&e, passados tantos anos, ao escrever estaslinhas, ainda choro. T! 5ente co-re o risco de chorar um pouco, quando se deixou
cativarT, n/o é mesmo S;unca ouvimos de sua boca qualquer palavra de queixa ou revolta.$eu di8lo5o com o Chico era comovente e enternecedor.G or5e, como é que vai a vida SG !h "io Chico, eu acho a vida uma belea G E a via5em -oi boa SG 6uilo boa, "io Chico. Eu vim olhando as -lores que <eus plantou no caminho
para nos ale5rar.G O que você mais 5osta de olhar, or5e SG O aul do céu, "io Chico. s vees -ico pensando que o $inhW esus t8 me
espiando.<epois, or5e -alava da bri5a dos 5atos, da 5oteira que molhou a cama, do
passarinho que estava -aendo ninho em seu telhado.Quando pensava que tudo havia terminado, o Chico ainda diiaRG !5ora, o nosso or5e vai declamar al5uns versos.Eu che5ava até me virar na cadeira, per5untando a mim mesmoR onde é que o
Chico arr ima tanta paciência.or5e declamava um, dois, quatro versos.
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G *em, or5e, a5ora para nossa despedida, declame o verso de que mais5osto.
G Qial, "io Chico SG !quele da mo+a, or5e.
G!h "io Chico, &8 me lembrei, &8 me le nbrei.;aquelas horas, o Centro continuavr lotado. !s pessoas sê acotovelavam,-ormando u n 5rande c'rculo em torno da mosT
or5e colocava, ent/o, o colarinho da camisa para -ora, abotoava o Lnicobot/o de seu surrado palet), colocava as m/os para tr8s semelhan+a de umacrian+a quando vai declamar na escola ou perante uma autoridade, olhava paraver se o estavam observando e sapecava, in-lado de or5ulhoRT6enina, penteia o cabelo, &o5a as tran+as pr8 cacunda.Queira <eus que n/o te leve, de domin5o pr8 se5undaT.
Quando or5e terminava, o riso era 5eral. Ele também sorria. 9m sorrisosolto e ale5re, mas ainda assim do'do, pois a parte in-erior de seus 5rossos l8biosse dilatava, -aendo san5rar a -erida. !' ele se aproximava do Chico, que lhedava uma pequena a&uda em dinheiro. Em todos aqueles anos, nunca conse5ui verquanto era. <epois, colocava o dinheiro dentro de uma capan5a, onde &8 havia5uardado as pipocas, os doces, dando um n) na al+a de pano.
7ara se despedir, ele n/o se abra+ava ao Chico, ele se &o5ava todo por inteiroem cima do Chico. 4alava quase dentro do nari do Chico e eu nunca o vi teraquele recuo instintivo como eu tivera todas as vees.
*ei&ava a m/o do Chico, que bei&ava a m/o e a -ace dele, ao que ele retribu'a,bei&ando os dois lados da -ace do Chico, onde -icavam manchas de san5uedeixadas pela -erida aberta em s is l8bios. ;unca vi o Chico se limpar napresen+a dele, nem depois que ele se tivesse ido. Eu, que muitas vees, ao che5ar casa dele, molhava um pano e limpava o q&e passamos a chamar carinhosamentede To bei&o do or5eT.
;/o saber'a dier quantas vees pensei em levar um presente ao or5e. 9macamisa...um par de sapatos...uma blusa. In-elimente, -ui adiando e o tempopassando. !cabei por n/o lhe levar nada. %embroGme disso com tristea e aspalavras do !p)stolo 7aulo se -aem mais -ortes nos recessos de minha almaRT4a+amos o bem, enquanto temos tempoT.
Enquanto temos tempo. <e repente, -ica tarde demais. O or5e desencarnou.<esencarnou numa madru5ada -ria. Completamente s) em seu quarto. Esquecidodo mundo, esquecido de todos, mas n/o de <eus.
ContouGme o Chico que -oi este nosso irm/o de pele escura, cabelosenrolados, -erida nos l8bios, pés rachados, mau cheiro, mau h8lito que, aodesencarnar, ;osso $enhor esus Cristo veio pessoalmente buscar. Entrounaquele quarto de terra batida, retirou o or5e do corpo ma5ro e so-rido,envolto em trapos imundos, aconche5ouGo de encontro ao peito e voou com ele
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para o espa+o, como se carre5asse o mais querido de seus -ilhos. TEstareiconvosco até o -im dos séculosT
T;/o vos deixarei )r-/osTEle n/o -aria uma promessa que n/o pudesse cumprir.
)ntrevistas
Nona preliminarO t'tulo TEntrevistasT tem conota+/o &ornal'stica. Ora, o autor n/o é
rep)rter, nem o Chico é muito a-eito a essas coisas, conquanto &amais se ne5ue a
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ensinar, a divul5ar a <outrina Esp'rita. !demais, ele é sempre not'cia. *oanot'cia, 5ra+as a <eus.
!s per5untas v/o além da mera curiosidade. $/o, em verdade, inquieta+:es dcuma alma sequiosa de saber e lhe -oram -ormuladas num dia, al5uns meses ap)s o
seu 802
anivers8rio.!s li+:es recebidas n/o -icam s) na se5uran+a e lucide das respostas. Est/o,também, na bondosa paciência que o Chico demonstrou para comi5o.
O livro que mais oemo!ionou
&%' livros que você psico5ra-ou, qual o que mais o emocionou SG O que mais me emocionou é o T7aulo e Estev/oT, porque contém in-orma+:es
muito pormenoriadas a respeito do !p)stolo, mas dois livros que me tocaramtambém pro-undamente o cora+/o -oram TCartas de uma 6ortaT, escrito peloesp'rito de minha m/e 6aria o/o de <eus e o T*oa ;ovaT, escrito pelo esp'ritode 3umberto de Campos, por -alar com tanto acerto acerca da vida de esuspropriamente considerada.
Triste8a e alegriaO que te causa mais tristea SG O que me causa @ tristea é quando pratico consciente ou inconsc'entementeal5uma -alta, porque d)i na consciência deixar de -aer aquilo que me caberealiar. Ent/o, quando isso a-eta qualquer companheira ou qualquer companheiroda humanidade, me causa muita tristea, mas tristea comi5o mesmo.O que te tra ale5ria, Chico S G ! consciência tranqiiila.
O esprito de
)mmanuelKOC_ poderia de-inir o Esp'rito de Emmanuel SG O esp'rito de Emmanuel para mim é um protetor paternal e admiro nele a
dedica+/o ao servi+o do bem e sobretudo a sua persistência no apelo ao trabalho,do qual ele é, para mim, o melhor exemplo, porque Emmanuel n/o nos aconselhacoisa al5uma que si5ni-ique perda de tempo. Ele crê que o tempo é vida.Ent/o, devemos ao trabalho a nossa melhor homena5em, trabalhando e servindoconstantemente.
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4aulo de Tarso e
)mmanuelE verdade que 7Lblio %êntulus G nosso querido Emmanuel G conheceu oap)stolo 7aulo, em Joma S
G ! esse respeito você encontrar8 uma mensa5em dele num dos livros denosso ami5o Cl)vis "avares.
7rocurei e realmente encontrei no livro T!mor e $abedoria de EmmanuelT,p85ina 21, 2a. edi+/o, Editora Calv8rio, uma mensa5em psico5ra-ada pelo Chico,no dia 13 de mar+o de 1940 e que transcrevo na 'nte5raR
T%ede as cartas de 7aulo e meditai.O convertido de <amasco -oi o a5ricultor humano que conse5uiu aclimatar a
-lor divina do Evan5elho sobre o mundo. 6uitas vees -oi 8spero. ! terra n/oestava amanhada e, se em al5uns pontos o-erecia leiras brandas e -érteis, namaioria eram re5i:es em espinheiro e pedre5ulho. 7aulo -oi o lidador de sol a sol.$eu -ervoroso amor -oi a sua bLssola div&na. $ua paix/o no mundo, iluminada porsua dedica+/o ao Cristo, trans-ormouGse na base onde deveria brilhar parasempre a claridade do Cristianismo.
ConheciGo, em Joma, nos seus dias de trabalho mais rude e de prova+:es maisacerbas. KiG o uma ve unicamente, quando um carro de Estado transportava osenador 7Lblius %êntulus, ao lon5o da 7orta Vpia, mas -oi o bastante para nuncamais esquecêGlo. 9m incidente -ortuito levara os cavalos a uma disparadaperi5osa, mas um &ovem crist/o, atirandoGse ao caminho lar5o, conse5uiucon&urar as amea+as. !vistamos, ent/o, um pequeno 5rupo, onde se encontrava asua -i5ura inesquec'vel. "rocamos al5umas palavras que me deram a conhecer asua inteirea de car8ter e a 5randea de sua -é.
O -ato ocorria pouco depois da tr85ica desencarna+/o de %'via e eu traia oesp'rito atormentado. !s palavras de 7aulo eram -irmes e consoladoras. O
5rande convertido n/o conhecia a Llcera que me san5rava no cora+/o, todavia, assuas express:es indiretas -oram, imediatamente, ao -undo de minh\alma,provocando um dilLvio de emo+:es e de esclarecimentos.
%ueiro da 4é viva, 7aulo n/o pode ser olvidado em tempo al5um. $eu vultohumano é o de todo homem sincero que se toque de amor divino pelo Cordeiro de<eus. %edeGo sempre e n/o vos arrependereisT.
Not!ias de viaE verdade que %'via, a esposa de 7Lblius %êntulus G nosso querido Emmanuel no
livro T38 <ois 6il !nosT G n/o mais reencarnou S
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G !ssim é dito por Emmanuel. Eu acredito com certea, porque de minha parteeu nunca estive em contacto com o esp'rito de %'via e sei que ela trabalha muitoe inspira Emmanuel e outros !mi5os da Kida $uperior para continuidade da Obrado Cristo.
*m 1234, estive s 'ortas de uma tuberculose$ *mbora "ebril, nuncadei0ei de com'arecer ao trabalho, quando certo dia, ao dirigir-me 'ara are'artiç)o nas 'rimeiras horas da manh), notei que uma estrela meenviava de longe certos raios que n)o sei classi!car$ esde este diacomeçaram as minhas melhoras 'ositivas$ Perguntei ao nosso amigo*mmanuel quanto ao signi!cado daquela estrela que brilhava ao longe,como uma lu5 mais 'otente do que a lu5 do sol - 'ois a ocorrência se deus sete horas da manh) - e ele me e0'licou que a estrela cu6o clar)o metrou0e a cura do cor'o era a 'r7'ria 8via, que se desvelava em meau0iliar$9otcias dos A'7stolos
E verdade que desde a partida de ;osso $enhor esus Cristo n/o se passounenhum século sem que um dos ap)stolos estivesse reencarnado na "erraS- *ssa verdade tem sido comentada 'or *mmanuel em muitas de suasdissertações e eu acredito com sinceridade nesta declaraç)o do nossoamigo es'iritual, 'orque n)o acredito que o S*9:+; nos dei0asseabandonados- mercê de nossas 'ai0ões$&o)o *vangelista e <rancisco deAssis
KOC_ poderia nos dier se 4rancisco de !ssis era a reencarna+/o do!p)stolo o/o Evan5elista S
G 1rande comunidade dos nossos companheiros esp'ritas crist/os admite essa
realidade. ;)s também acreditamos que a eleva+/o de $/o 4rancisco de !ssis -oia continuidade da obra de o/o Evan5elista na divul5a+/o da Obra do Cristo emtodo o mundo, especialmente na vida ocidental.Creio que o assunto exposto é a express/o da verdade.osé de !nchieta
C3ICO, e !nchieta, o companheiro do padre 6anoel da ;)bre5a, est8reencarnado ou est8 no 6undo Espiritual S
G Os esp'ritos ami5os nos diem que ele est8 no 6undo Espiritual e eu admitoque muito provavelmente 4rei 4abiano de Cristo G o her)i da humildade e dacaridade G é a volta dele ao nosso conv'vio.;oiaR7irei 4abiano de Cristo nasceu cm 8.2.1676 c -oi batiado com o nome de o/o9arbosa na cidade dc <ra5a • 7ortu5al.7ilho de pastores, emi5rou para o <rasil onde tornouGse comerciante, e em poucos anos &8 estava senhor de uma pequena -ortuna, sem contudo escraviarGse ao ouro, mas simescraviandoGo sua vontade pelo empre5o que dele -aia em con-ormidade com ara/o.<epois de anos de comércio cm 6inas, -ixouGse em 7uruti.Com o tempo, passou a alimentar a idéia de trocar o mundo pelo convento. Essa idéia5anha intensidade quando um ami5o e s)cio é assassinado na uldeia de !pari+/o.
Em 1704, no convento de $/o <ernardino e na presen+a do 7adre 7rovincial G 4rei<oavcntura de esus, suplica em nome de <eus lhe dessem o h8bito, e ap)s serem
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realiados exames e investi5a+:es, é admitido na Ordem $er8-ica de $/o 4rancisco de!ssis.Jeparte sua -ortuna entre as obri5a+:es que tinha cm 7ortu5al e com as obras deal5umas i5re&as.;a ordem adota o nome de 4rei 4abiano de Cristo, e dedica toda a sua vida reli5iosa aamparar e socorrer os necessitados.<esencarnou cm ̀ .`.`.
O esque!imentoC3ICO, por que o esquecimento na reencarna+/o S- + esquecimento na reencarnaç)o 'ode ser inter'retado como sendo o'rocesso de anestesia que eus nos concedeu, atrav/s da ciência m/dica,'ara sermos cirurgiados, com o mnimo de dor, na erradicaç)o de nossosde"eitos e d/bitos de vidas 'assadas$
/umildade esubmiss(o
$E você tivesse de voltar "erra 5ostaria de ser médium novamente SEu n/o estimaria voltar com responsabilidades t/o 5randes, mas sou uma
pessoa -raca, ainda muito débil espiritualmente -alando para -aer essa escolha,de modo que eu ainda estou no caminho do aprendiado de tudo o que se re-ira a
obediência e do cumprimento do dever que nos é imposto pelas instru+:es do6undo 6aior.
A parte religiosa7OJ que a parte reli5iosa é a menor da Codi-ica+/o SG !llan 2ardec dividiu o Espiritismo em -iloso-ia, ciência e reli5i/o. ;a parte
reli5iosa, que deveria ser a mais extensa, ele se deteve, porque as autoridadesnaquele tempo exerciam poderoso dom'nio sobre os 5rupos sociais. 7or isso ele
a5uardou o -uturo.6editei muito nesta resposta e pe+o licen+a aos ami5os para coment8Gla.! meu ver, em matéria de reli5i/o, 2ardec ter8 sido um con-erencista 5enial.
;o entanto, nas interpreta+:es do ;ovo "estamento, ele, prudentemente, quasese limitou G quanto aos ensinamentos de esus e dos !p)stolos G aosesclarecimentos do $erm/o da 6ontanha, que brilha nas p85inas de TO Evan5elho$e5undo o EspiritismoT.
Estudando a Codi-ica+/o, convenc'Gme de que 2ardec -oi um 5randeespecialista da -iloso-ia, da l)5ica e do respeito ciência do seu tempo. "udo
indica, porém que o Codi-icador, pressionado naturalmentc pelo poder dasautoridades do século NIN, deixou de prestar os seus testemunhos de venera+/o
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e devotamento ao campo das idéias reli5iosas dominantes para desenvolvêGlas em-uturo que lhe parecia pr)ximo.
$ob a cultura de Emmanuel, Chico Navier, com os livros de que se -e o coGautor ou mesmo o autor mediLnico, complementou a parte evan5élica que, de
certo modo, estava incompleta na Codi-ica+/o.Kide os livros TCaminho, Kerdade c KidaT, T7/o ;ossoT, T4oi&lo KivaT, TKinha de %uT,T7alavras de Kida llemaT, GCei-a de %uH e TO %ivro da Esperan+aT.Y
)studo e trabalhoQ9!% O mais importanteR Estudo ou "rabalho S
G Os dois. O estudo nos esclarece e o trabalho dissipa as sombras ne5ativasque possam alcan+ar nosso cérebro.
4asso a passoQ9!% a situa+/o do -umante ap)s odesencarne S
G $e a pessoa desencarna com o h8bito de -umar, no 6undo Espiritual #larecebe cinco ci5arros por dia durante um ano( depois, passa a receber doisci5arros por dia por mais um ano. <ecorrido esse prao, ela &8 est8 com -or+as eé convidada a deixar o h8bito inconveniente.
0éCO6O é que a -é pode curarSG ! -é con5re5a todas as -or+as da mente, que se tornam aptas para a5ir no
campo or5nico, corri5indo distonias e sanando desa&ustes nos campos celulares.
:ase!toma elaqueadura
$E19;<O O$ *en-eitores Espirituais, o que é mais aconselh8velR Kasectomiaou %aqueadura S
G Consa5ramos o nosso pro-undo respeito s nossas irm/s e aos nossoscompanheiros que, pressionados por circunstncias especiais, &8 tenham passadopela laqueadura e pela vasectomia.
Quem poderia &ul5ar com acerto absoluto os eventos 'ntimos, na vida deal5uém S
Entretanto, os *en-eitores Espirituais de nosso conhecimento pessoal nosaconselham a evitar, tanto quanto nos se&a poss'vel, as dicotomias a^ qUe nosre-erimos, permanecendo o homem na mascuiin&dade respeit8vel de que é
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portador( cabendo mulher, tanto quanto suas -or+as permitirem, continuar naconvivência -amiliar de esposa ou companheira do homem, na pauta doscompromissos que assuma.
Esses assuntos, porém, s/o dispositivos que n)s criamos, na existência
transit)ria no campo -'sico, pelos quais responderemos na vida espiritual.
/omosse+ualismoO homossexual deveGse aceitar ou deve lutar contra as suas tendências SG 8 li, de um analista de mérito, que toda amiade e que toda li5a+/o
espiritual, do ponto de vist a-etivo, é parcela de homossexualidade no homem ena mulher( mas, o homossexual n/o poder8 deixar a naturea de que é portadorde um momento para outro como se ele estivesse condenado a n/o trabalhai G, a
n/o servir, quando n)s sabemos que h8 tanto en-ermeiro, tanto pro-essor, tantasenhora di5na que executam os deveres que lhe competem com muita e-iciência edevotamento. !5ora, o homossexual em s' deve evitar a pederastia( a pederastia,sim, é um problema suscitado pela nsia do homem de experimentar sensa+:es,mas a homossexualidade est8 vinculada a um processo a-etivo entre os homens emulheres do planeta, de modo que é um estado natural em que as almas se a-inampara -aer o bem. 8 a pederastia é muito di-erente. Quando n)s -alamoshomossexual, lembramoGnos lo5o de quadros in-elies, mas a verdade é que ahomossexualidade est8 em toda pessoa que tem um ami5o ou que tem deveres de
-raternidade, de assistência para com o pr)ximo. ! pederastia é que é o 5randeproblema que devemos evitar e entender como sendo uma condi+/odesnecess8ria e mesmo imprudente da parte de todos os homens. E vamos dai G aoassunto a cor que o assunto tra consi5oR todo homem deve evitar a pederastia(toda mulher pode estar per-eitamente -ora do lesbianismo, porque a nossa-orma+/o nos leva sempre para o caminho do que &8 -omos e s vees n)s viemospara n/o ser mais o que &8 -omos e sim para aprender a considerar o quedevemos ser.
7esenvolvimentomedi;ni!oO que é desenvolver mediunidade no conceito de Emmanuel SG Ele crê que desenvolvimento mediLnico deveria ser a nossa dedica+/o ao
aper-ei+oamento pessoal para servirmos de intérpretes queles que habitam avida espiritual e, ao mesmo tempo, come+ar muito cedo o trabalho na pauta daobediência e da -é de que todos carecemos perante as %eis de <eus.
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Obsess(o e
!omportamento!" 0 que ponto os esp'ritos desencarnados podem nos in-luenciar no aspectoobsessivo S
G O assunto é complexo e n)s n/o podemos saber pormenores sobre estatese, de ve que somos bilh:es, com al5uns bilh:es de esp'ritos reencamados e amaior parte so-re a in-luência de esp'ritos menos -elies ou menos preparadospara a Kida $uperior. ! obsess/o tem sido ampliada de tal maneira que elaassume aspectos mLltiplos em qualquer demonstra+/o que se queira -aer. $endouma situa+/o t/o di-'cil, o Tn/o &ul5ueisT da palavra de ;osso $enhor esus
Cristo deve estar em nossa consciência. !ssim, devemos viver de tal maneira quese&amos n)s mesmos e n/o o re-lexo de esp'ritos estranhos a nossa vontade dese5uir para -rente no aprimoramento individual.
Sess6es dedesobssess(o
Q9!;"O tempo de estudo e -reqUência ao Centro Esp'rita seria o mais
indicado para que uma pessoa este&a mais ou menos preparada para diri5irsess:es de desobsess/o SG ! meu ver, a pessoa que estiver dentro dessa voca+/o de servir, precisar8
de uns cinco a de anos para poder compreender a lin5ua5em dos esp'ritos que secomunicam. $) a' estar8 preparada pai a diri5ir o servi+o de desobsess/o.
O animal mais
adiantadoQ9!% o animal mais adiantado SG O C/o. O C/o desperta muito amor e é um modelo de -idelidade. !s pessoas
que amem e cultivem a convivência com os animais, especialmente os c/es oudescendentes das ra+as caninas, se observarem com aten+/o, decertoveri-icar/o que os v8rios espécimes s/o portadores de qualidades queconsideramos quase humanas, raiando pela prudência, paciência, disciplina,obediência, sensibilidade, inteli5ência, improvisa+/o, esp'rito de servi+o,vi5ilncia e sede de carinho, in-undindoGnos a idéia de que, quanto mais perto se
encontram das criaturas humanas, mais se lhes assemelham, preparandoGse parao est85io mais pr)ximo da hierarquia espiritual.
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Cansa&oC3ICO, qual a opini/o dos *en-eitores Espirituais, notadamente de nosso
querido Emmanuel, sobre o cansa+o SG %embroGme de que, certa -eita, uma senhora muito distinta per5untou qual a
opini/o dele a respeito de cansa+o e -adi5a diante das impress:es dees5otamento que ela vinha sentindo e ele respondeuR T6inha -ilha, até ho&e, aoque eu saiba, nenhuma ciência, reli5i/o ou -iloso-ia puderam, no mundo, de-inir oelo de conex/o entre a pre5ui+a e o cansa+o.
Tato e humildadeQ9!% a melhor atitude da mulher que trabalha -ora e, por quest:es de
-orma+/o ou oportunidade, se sobressai mais que o marido SG ! mulher precisa de muito tato, humildade e necessita ser -iel cooperadorano pro5resso do esposo, abstendoGse de -alar em casa ou em pLblico com rela+/o sua superioridade ante o companheiro, s vees ansioso por encontrar umapromo+/o di5na no trabalho a que se vincula por dever de -am'lia.
A !have da vidaC3ICO, o que você poderia dier a n)s homens a respeito da mulher SG ;esta hora em que o -eminismo alteia a sua bandeira de renova+/o, homem
al5um ser8 capa de desconsiderar a importncia da mulher no mundo terrestree devemos orar pedindo a esus para que a mulher se mantenha no elevado n'velde compreens/o e servi+o comunidade humana, porque em verdade a %ei de<eus concedeu mulher nossa m/e, esposa, -ilha, irm/ e ben-eitora, a chave davida.
/omem e mulherC(ICO, O )%"e" *%+e %-#/ # %+% +e "!-)e/ # /ee#/#%
"e+## e e e/'# G 0 per-eitamente poss'vel. 2ardec deixou o assunto para interpreta+/o a
nosso belGpraer. O homem, por vees, precisar8 voltar na posi+/o de mulherpara desenvolver sentimentos que ele persiste, de modo particular, em recusar(e a mulher na posi+/o de homem, para consolidar os méritos da renLncia, dahumildade e do sacri-'cio aos quais tenha sido indi-erente ou deixado deexercitar na condi+/o mais prop'cia de mulher.
Indol.n!iaC3ICO, o que -aer para vencer a
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indolênciaS• G "rabalhar sempre e servir cada ve mais ao pr)ximo, se&a o pr)ximo quem
-or, excetuandoGse os que -oram marcados por doen+as croni-icadas, comose&amR a loucura e a amnésia, que impedem o racioc'nio correto no campo mental.
7epress(oO que é depress/o S
G 0 a tristea indevida que se trf ns-i5urou em desnimo, obscurecendo nacriatura o valor do trabalho. Che5ando ao cl'max desse g1 sencantoincompreens'vel diante da vida, muitas vees a v'tima de semelhante in-ortLniocai no desequil'brio das -or+as mentais, candidatandoGse matr'cula numsanat)rio ou mesmo descendo os de5raus do abismo invis'vel no qual se entre5a
-acilmente s 5arras da morte prematura."enho para mim a impress/o de que nin5uém soube até ho&e de-inir qual otipo de depress/o con&u5ada pre5ui+a, porque a depress/o em si mesma émoléstia di-'cil de suportar.
Como evit8Gla SG "rabalhando incessantemente para o bem 5eral sem qualquer expectativa
de compensa+/o material ou espiritual, de ve que quem auxilia a outros est8particularmente auxiliando a si pr)prio.
9m ideal nobilitante para a existência é encontrado por todos aqueles que o
procuram, identi-iG candoGse com as tare-as da vida e com os dispositivos das%eis de <eus.
Chi!o <avier por elemesmo
T$EI o que devo ser e ainda n/o sou, mas rendo 5ra+as a <eus por estartrabalhando, embora lentamente, por dentro de mim pr)prio, para che5ar, um
dia, a ser o que devo serT.
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0rases
A' -rases a se5uir -oram ouvidas em diversas circunstncias e muitas delasem épocas recuadas. Quando imposs'vel o re5istro imediato, anotavamentalmente e, ao che5ar em casa, passavaG as para o papel.
!ssim, temos as se5uintes pérolasRT;/o cortes onde possas desatarT.
TEm casa que muito cresce, o amor desapareceT.T;o Centro Esp'rita, temos o Espiritismo pr8tico e -ora, dele, as pessoasest/o procurando em n)s o Espiritismo praticadoT.
TExistem dois tipos de renLnciaR a renLncia produtiva, que 5era o bem para osoutros, e a renLncia vaiaT.
TO amor tem v8rias 5rada+:es. ! mais alta delas é amar sem possuirT.TEm portas que muitos batem, al5uém sempre sai chorandoT.TO ma5istrado d8 a senten+a, mas quem a executa é o carcereiroT.T"em muita 5ente que é meio boa e meio
ruimT.T1re5)rio, do livro T%iberta+/oT, era um &ui cruel, mas olhava para !ndré
%ui com al5uma bondade nos olhosT.T! verdade é um veneno. ;em Cristo quis de-in'GlaT.T"oda ve que involuntariamente passei na -rente dos Esp'ritos, eles me
deixaram -alando s)inhoT.T! culpa s) se resolve com amor e trabalhoT.TOs Esp'ritos !mi5os nos a&udam. Quando nos vêem em apuros estendem a
a&uda. ;unca pedi socorro aos !mi5os Espirituais que eles n/o me amparassemT.
TO amor verdadeiro é ter e n/o possuirT.TQuem ama verdadeiramente quer a -elicidade da pessoa queridaT.
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TO amor é uma -or+a t/o intensa que, se n/o -osse controlada, seriaavassaladoraT.
O Chico nos ensinaria, em se5uida, que % Criador controla essa -or+acompartimentandoGa em amor de m/e, de pai, de esposa, esposo, -)%', irm/os,
ami5osY.
-arde! 4rossegue
A reen!arna&(o de
Allan -arde!C3ICO, !llan 2ardec realmente reencarnou no in'cio do século como est8previsto no livro Tbras 7)stumasT S
G Eu n/o posso dier coisa nenhuma, porque eu n/o tenho in-orma+:espositivas de Emmanuel sobre o assunto. Ele tem um respeito muito 5rande por!llan 2ardec e n/o avan+a muito nas observa+:es a respeito do Codi-icador denossa <outrina. Eu aceito o que est8 escrito no livro Obras 7)stumas e mesmoem outras publica+:es, mas é assunto que eu n/o posso dar o sim nem o n/o,
porque escapa minha possibilidade de acesso aos processos de reencarna+/o,especialmente de !llan 2ardec. !ssim, continuemos estudando e observando.
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O 4roto!olo de
3a=alouO <r. <eniard $oua, etn seu precioso livro TO 7rotocolo de 6aMalouT, -e ase5uir tc dedicat)riaR
T<edicamos esta obra a Chico Navier 4rancisco Cndido NavierY, aquele queveio completar a Obra de !llan 2ardec, a $ua ObraT.
!l5uns itens do Curriculum do <r. <eniardRG 6édico 7siquiatraG7ro-essor !d&unto de 7siquiatria da 9niversidade de $anta 6aria J$YG 4ormado em 6edicina pela Escola de 6edicina e Cirur5ia do Jio de aneiro,
em 1947G Curso de Especialia+/o, na 9niversidade de 7aris, com o 7ro-essor oan<elaA 1956]1957Y
G Curso de Especialia+/o em 7siquiatria na 9niversidade de 1enebra, com o7ro-essor ulian de !&uria5uerra 1966]1969Y
G 4ormado em 6edicina 3omeop8tica pela Escola de 6edicina e Cirur5ia doJio de aneiro 1944]1947Y
G Kia5ens de Estudo a v/rios pa'ses.
ConversandoE$"VK!6O$ na casa do Chico e, enquanto a5uard8vamos o querido ami5o,-al8vamos sobre quem teria sido ele no passado.
9ns achavam que ele teria sido um dos ap)stolos( outros 4l8via, a -ilha deEmmanuel, no livro T38 <ois 6il !nosT( outros %'via, do livro T!ve CristoT( outros!lc'one, do livic TJenLnciaT( outros $)crates, o/o Evan5elista, 4rancisco de!ssis, etc.
9m deles, voltandoGse para mim, per5untouG meRG E você, quem acha que ele é SI 7ara mim ele é o 2ardec reencarnado.!ntes, porém, que pudesse ouvir a opini/o deles, nosso 5rande ami5o
despontou no -undo do quintal e veio andando mansamente em dire+/o a n)s, comaquele sorriso -ranco, enchendoGnos os cora+:es de uma ale5ria crist/.
Com a che5ada do querido ami5o e mestre, o assunto -icou encerrado, porquenin5uém se atreve a -alar disso perto dele.
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Chi!o <avier e Allan
-arde!;O me lembro mais quem disse esta -rase, mas sei que al5uém a disseR T;/oconcordo com uma s) palavra do que dies, mas de-enderei até a morte o teudireito de diêGlaT.
O que vou tentar expor neste cap'tulo -icaria resolvido com um simplesacento numa das letras do t'tulo acima, mas como di TExupérAT, em seuadmir8vel livro TO 7equeno 7r'ncipeTR T!s pessoas 5randes têm semprenecessidade de uma explica+/oT.
Comecemos, ent/o, pelas palavras do <r. <emeure a !llan 2ardec, no livro TO
Céu e o In-ernoTRT<e acordo com as minhas observa+:es e com os in-ormes colhidos em boa-onte, é evidente para mim que, quanto mais cedo se der a sua desencarna+/o,tanto mais breve reencarnar8 para completar a sua obraT.
;o livro TObras 7)stumasT, retirei o se5uinte trecho de uma comunica+/o a!llan 2ardec pelo esp'rito TT, que também assinava é-iroR
T;essa existência n/o ver8s mais do que a aurora do êxito da tua obra. "er8sque voltar, reencarnado noutro corpo, para completar o que houveres come+adoe, ent/o, dada te ser8 a satis-a+/o de ver em plena -ruti-ica+/o a semente que
houveres espalhado pela "erraT.Ke&amos, a5ora, al5uns trechos de mensa5ens, diri5idas a !llan 2ardec, peloEsp'rito da Kerdade, também no livro TObras 7)stumasTR
T!o te escolherem, os Esp'ritos conheciam a solide das tuas convic+:es esabiam que a tua -é, qual muro de a+o, resistiria a todos os ataquesT.
Chico Navier resistiu a todos os ataques.T7reparaGte para a luta. "enho, porém, -é em ti, como tu tens -é em n)s, e sei
que a tua -é é das que transportam montanhas e -aem caminhar sobre as85uasT.
Chico Navier caminhou sobre um mar de suor e l85rimas.T! miss/o dos re-ormadores é prenhe de escolhos e peri5os. 7revinoGte de
que é rude a tua, porquanto se trata de abalar e trans-ormar o mundo inteiro.;/o suponhas que baste publicar um livro, dois livros, de livros, para em se5uida-icares tranquilamente em casa. "ens que expor a sua pessoaT.
Chico Navier expWs corpo e alma e publicou treentos e cinqUenta livros.T7rosse5ue em teu caminho sem temor( ele est8 &uncado de espinhos, mas eu
te a-irmo que ter8s 5randes satis-a+:es, antes de voltares para &unto de n)s porum poucoT.
G Que queres dier por essas palavras Tpor um poucoTS
8/18/2019 Kardec Prossegue - Adelino Da Silveira
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G T;/o permanecer8s lon5o tempo entre n)s. "er8s que volver "errapara concluir a tua miss/o, que n/o podes terminar nesta existência. $e -osseposs'vel, absolutamente n/o sairias da'( mas é preciso que se cumpra a %ei da;aturea. !usentarGteG8s por al5uns anos, quando voltares, ser8 em condi+:es
que te permitam trabalhar desde cedo. Entretanto, h8 trabalhos que convém osacabe antes de partires( por isso, darGteGemos o tempo que -or necess8rio aconclu'GlosT.
!llan 2ardec escreve ent/o a se5uinte notaRTCalculando aproximadamente a dura+/o dos trabalhos que ainda tenho a
-aer e levando em conta o tempo de minha ausência e os anos da in-ncia e da &uventude, até a idade que um homem pode desempenhar no mundo um papel, aminha volta dever8 ser -or+osamente no -im deste século ou no princ'pio dooutroT.
!5ora, re-litamosRTQuando voltares ser8 em condi+:es que te permitam trabalhar desde cedoT.Chico Navier come+ou a sua miss/o aos deessete anos.T! minha volta dever8 ser -or+osamente no -inal deste século ou no princ'pio
do outroT.Chico Navier nasceu em 1910.!llan 2ardec -oi sepultado dia 2 de abril. Chico Navier nasce dia 2 de abril.2ardec codi-icou o espiritismo.Chico Navier explicaGnos a Codi-ica+/o. 2ardec pesquisou o -enWmeno.
Chico Navier tra o -enWmeno até o povo. 2ardec consolou milhares de pessoas.Chico Navier estende a consola+/o a milh:es 2ardec trouxe esus de volta.Chico Navier nos ensina a estarmos com ele. 2ardec reacendeu a lmpada da -é.Chico Navier ilumina os nossos caminhos.2ardec disse que a -é pode encarar a ra/o.Chico Navier alia a -é ra/o.2ardec a-irmou que -ora da caridade n/o h8 salva+/o.Chico Navier vive a caridade em sua plenitude. 2ardec explicouGnos a l)5ica dareencarna+/o. Chico Navier provaGnos a reencarna+/o.2ardec elucidou as mani-esta+:es dos esp'ritos. Chico Navier recebe milhares deesp'ritos.2ardec -oi considerado o bom senso encarnado. Chico Navier é o discernimentoem pessoa.2ardec veio para pesquisar.Chico Navier veio para demonstrar.2ardec é o come+o.Chico Navier é o complemento.
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;o Evan5elho de 6ateus, cap'tulo deessete, vers'culo doe, encontramos asse5uintes palavras de esusR T<i5oGvos em verdade que Elias &8 veio e n/o oconheceram.T
7ara mim, também 2ardec &8 veio e n/o o conheceram.
"ranscrevo aqui a -rase de um admir8vel casal, ami5o do Chico h8 mais detrinta anosR TOu Chico Navier é !llan 2ardec, ou o Esp'rito da Kerdade seen5anouH, o que n/o poderia acontecer.
Jelembrando as palavras do not8vel esp'rito de Emmanuel, no pre-8cio dolivro T7aulo e Estev/oT, creio que posso dierR desde &8, ima5ino os cr'ticosconsultando textos para discordarem de minhas palavras, no que têm tododireito. !penas vou lembr8Glos de uma -rase do Esp'rito da Kerdade, no livroTbras 7)stumasTR TOs anta5onistas se lan+am s palavras, quando n/o podematacar as idéiasT.
!os bem intencionados a5rade+o sinceramente. !os outros pe+o que apontemal5uém nascido no in'cio deste século e cu&as obras se&am a continua+/o dasobras de !llan 2ardec.
Claro, nin5uém est8 obri5ado a concordar comi5o. "rataGse de uma certeal)5ica, pessoal, 'ntima, que aqui torno pLblica.
7er5untar/o al5uns como posso ter tanta certea, como posso estar t/ose5uro S
! esses respondereiR eu me lembro e somente esus poder8 anular a minhamem)ria.