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• Livro de Anthony Burgess que conta a história de Alex, um garoto que junto com outros jovens de sua gangue, praticam roubos, espancamentos, estupros por toda uma Dublin arrasada de um futuro indeterminado. Alex pratica a violência por puro prazer, assim como a maioria dos jovens de sua idade.

• Filme de Stanley Kubrick (1928-1999) "Laranja Mecânica" foi sucesso no mundo inteiro no início da década de 70, o filme foi censurado no Brasil e acabou liberado apenas sete anos depois. Na época do lançamento mundial, em 1971.

• “laranja mecânica" é algo como "porra louca", é o desajustado agressivo e desequilibrado, que odeia as instituições e os seres e os agride.

Laranja Mecânica

Alex toma "leite" com os seus Droogs no bar Korova; o grupo ataca um vagabundo debaixo dum viaduto; o grupo confronta-se com uma gang rival liderado por Billy Boy; roubam um carro e assaltam a casa de M. Alexander, violando a sua mulher e agredindo-o violentamente; Alex volta a casa e ouve a Nona Sinfonia de Beethoven, sendo visitado por Mr. Deltoid no dia seguinte; dirige-se a uma "drugstore" onde engata duas jovens que participam com ele numa mini-orgia; o grupo entra em conflito com Alex; Alex agride Dim e Georgie pela sua insurreição; decidem assaltar a casa da "catlady" e Alex acaba por assassiná-la.

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Alex é traído pelos seus companheiros e é capturado pela polícia.

Alex é condenado a 14 anos de prisão; na cadeia enfrenta a arrogância do Chefe dos Guardas; conquista as boas graças do capelão pela sua hipocrisia; durante uma visita do Ministro do Interior à cadeia consegue convencê-lo a deixá-lo ser submetido ao "Tratamento Ludovico"; Alex é entregue aos cuidados do Dr. Brodsky, apesar da relutância do Chefe dos Guardas da cadeia.

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Alex é submetido ao "Tratamento Ludovico"

Inadvertidamente, o "Tratamento Ludovico" cria em Alex um horror à Nona Sinfonia de Beethoven; Alex é apresentado em público como uma vitória do sistema político contra a violência; é libertado e, ao chegar a sua casa, vê que os seus pais o substituíram por Joe, um presunçoso locatário; triste, vagueia pelas ruas e é reconhecido pelo vagabundo que anteriormente tinha atacado e é espancado por este e,

mais tarde, pelos seus antigos companheiros, agora membros da polícia; perdido, acaba por se refugia em casa de M. Alexander, que o reconhece e resolve pôr em prática a sua vingança contra

ele e contra o governo; impelido pelo horror à Nona Sinfonia de Beethoven, Alex tenta-se suicidar; acaba por sobreviver e acorda num hospital onde está a ser alvo dos melhores cuidados por parte do governo; reconcilia-se com os seus pais e o Ministro do Interior oferece-lhe um cargo com um futuro risonho; Alex diz-se "curado", pronto para voltar a perpetrar os desvarios do passado.

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PRISÃO DE DRAPER, ALABAMA

Primeiro trabalho de modificação do comportamento com prisioneiros numa prisão de segurança máxima.

Era um programa de economia de fichas, baseado no reforço positivo ao preso que colaborava com a manutenção do estabelecimento, com a organização pessoal e de acordo com o desempenho no trabalho ou nos estudos.

Os pontos conquistados, representados por fichas, eram gastos com TV, sinuca, cigarros, cinema etc.

Após a experiência da penitenciária de Draper, a técnica se espalhou para a maioria dos estados norte-americanos e tornou-se referência ao sistema federal.

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CONNECTICUT – CRIMES SEXUAIS

Em 1964, na prisão de em Connecticut, foi desenvolvido um programa de tratamento destinado aos criminosos sexuais.

Aos pedófilos eram projetadas, numa tela, fotos de crianças nuas tiradas de revistas pornográficas.

Ao olharem as imagens, recebiam um choque através de eletrodos presos à parte interior das coxas. O choque, apesar de baixa intensidade, liquidaria as fantasias sexuais, a partir da associação com a sensação de mal-estar (não necessitaria ser doloroso).

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MISSÚRRI – Programa START

Em prisões federais no Missúri, em 1972, com prisioneiros extremamente agressivos, aplicado o programa START (tratamento especial e treinamento de reabilitação).

O preso iniciava em confinamento solitário, a partir do qual o detento devia conquistar certa liberdade, modificando o comportamento de acordo com o regulamento da penitenciária.

Era, então, positivamente recompensado com a transferência para o nível seguinte, com mais conforto.

Para alcançar o terceiro e último nível, deveria demonstrar capacidade para controlar o comportamento agressivo.

O programa foi abandonado poucos anos depois, em meio a acusações de punições cruéis e violação a direitos constitucionais.

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OUTRAS TÉCNICAS

Técnicas já indicadas para tratamento e modificação do comportamento criminoso:

• Psicocirurgia (lobotomia)• eletrochoque• drogas hormônios antitestoterona – castração

química.Prolixin – provoca náusea.Anectina – sensação de sufocamento,

afogamento e sentimento de terror.

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PROPOSTA SKINNERIANA

Modificação de comportamentos reforçando o comportamento desejado e não reforçando o indesejado.

No modelo skinneriano, não se usa a punição: ninguém é punido por não exibir o comportamento desejado. As pessoas são reforçadas (ou recompensadas) quando seu comportamento sofre mudanças positivas.

Punição gera frustração, a qual, por sua vez, leva a ataque aos punidores. No ambiente da prisão, em especial, a punição desmedida gera comportamento anti-social e reação violenta por parte dos presos.

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CRÍTICAS

São técnicas que exigem pouca ou nenhuma participação ativa do sujeito, faz com que ele se sinta mecanicamente controlado, além de violentar a sua convicção de que controla o próprio comportamento. É entendido como um “psicogenocídio”, devido ao objetivo real de “amansar” prisioneiros violentos.

As técnicas de modificação de comportamento transformaram-se em formas de punição.

Os resultados revelaram a capacidade inerente ao sistema carcerário de tomar qualquer medida terapêutica e transformá-la em punitiva.

Nota-se que os conflitos verificados são, em maior parte, falhas do sistema carcerário e da justiça do que propriamente aos programas de modificação do comportamento no plano teórico.

“Como não podemos responsabilizar Einstein pelo lançamento de bombas atômicas contra vítimas indefesas, não podemos condenar Skinner pelos excessos cometidos pelos modificadores de comportamento: afinal, quem

controla os controladores?” (Iennaco, 2009).

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NA VISÃO INTROSPECTIVA (psicanalista)

Psicólogo não adoece, somatiza.Psicólogo não estuda, sublima.Psicólogo não fofoca, transfere.Psicólogo não conversa, pontua.Psicólogo não fala, verbaliza.Psicólogo não transa, libera libido.Psicólogo não é indiscreto, é espontâneo.Psicólogo não dá vexame, surta.Psicólogo não tem idéias, tem insights.Psicólogo não come, internaliza.Psicólogo não pensa, abstrai.

NA VISÃO EXTROPECTIVA (comportamental)

Psicólogo não elogia, reforçaPsicólogo não fica de mal, põe em extinçãOPsicólogo não troca as bolas, generalizaPsicólogo não dá toque, discriminaPsicólogo não puxa orelha, punePsicólogo não dá exemplo, faz modelaçãoPsicólogo não é sincero, é assertivoPsicólogo não seduz, faz aproximações sucessivasPsicólogo não surpreende, libera reforço intermitentePsicólogo não finge, faz ensaio comportamentalPsicólogo não sente, emite comportamentos

encobertosPsicólogo não perde medo, dessensibilizaPsicólogo não fica a perigo, sofre privaçãoPsicólogo não muda de vida, opera no ambientePsicólogo não pega no pé, libera reforço contínuo.

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