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ALESSANDRA COTTAALESSANDRA COTTA ALESSANDRO OLIVEIRAALESSANDRO OLIVEIRA LEONISSES MANHÃLEONISSES MANHÃ LUANA CASTROLUANA CASTRO

I. Introdução 2. Legislação 3. GED na saúde 3.1 hospital universitário3.2 prontuários ELETÔNICOS3.3 RESOLUÇÃO CFM Nº 18213.4 MANUAL DE CERTIFICAÇÃO PARA SISTEMAS DE REGISTRO ELETRÔNICO EM SAÚDE3.5 CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE 4. Considerações finais

Nos Estados Unidos da America, a sociedade acadêmica já discutia a necessidade de gestão de documentos. Neste sentido, já aconteciam algumas iniciativas privadas. Rondinelli (2002) indica que, em 1991, a Sociedade Histórica de Minnesota realizou um encontro de pesquisa em documentos eletrônicos, em que decidiram realizar uma série de pesquisas sobre o assunto, obtendo resultados de aplicações gerais.

Depois da conclusão da primeira etapa deste projeto vários países, em eventos, discutiam suas aplicações e conclusões. No Brasil, segundo Rondinelli (2002), as primeiras iniciativas vieram do Poder Executivo Federal, mas, no que diz respeito às tecnologias da informação, deixando de fora o gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos, limitaram-se implantar um sistema de programas, direcionados em disponibilizar serviços e informações aos cidadãos através, da internet, denominado Programa Sociedade da Informação.

O CENADEM, Centro Nacional da Gestão da Informação, foi o pioneiro no que diz respeito ao GED. Pode-se dizer que o Centro Nacional da Gestão da Informação é o órgão de maior especialidade no assunto, em esfera nacional. Empresas estão inserindo o sistema de gerenciamento, e a cada ano este percentual cresce mais, na medida em que as instituições vão sentido a necessidade

A sociedade vem desenvolvendo ferramentas como suporte de trabalho

para facilitar as atividades organizacionais, visando o fluxo da informação e

organização documental. Segundo Rodrigues (2006, p. 103), ―A [...] gestão de

documentos não surgiu da prática ou teoria dos arquivos, mas por uma necessidade

da administração pública.‖ 22

com a crescente massa documental e informacional, foi inevitável o uso de um sistema que auxiliasse na gestão documental e no fluxo informacional. Com órgãos públicos e privados adotando este novo método de gerir documentos e informação, se fez necessário a criação de regras, como leis, normas, legislação, decretos, artigos nacionais e internacionais, sobre arquivo e a prática de gerenciamento eletrônico de documentos. Estes são instrumentos importantes para a elaboração, execução e implantação de um sistema de GED, como também para a gestão de um arquivo. Tudo deve estar dentro da lei e atender as específicas normas, por isso a importância das mesmas.

“[...] a regulamentação e a definição do status jurídico-legal e dos mecanismos de preservação do documento eletrônico faz-se necessário, sobretudo quando se pensa nos documentos produzidos na esfera publica. Sabe-se que o destino final desses documentos será os arquivos Públicos que deverão ter políticas norteadas para a gestão arquivística desse tipo de acervo. “(Santos, 2005, p. 98)

Alguns Marcos para o GED:

Lei nº 5.433 de 08 de maio de 1968

Lei nº 8.159 de 08 de janeiro de 1991

Decreto nº 4.915, de 12 de dezembro de 2003

Resolução nº 25, de 27 de abril de 2007

Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011

Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012

Atualmente as principais fontes de Atos legislativos são:GED – Gestão Eletrônica de Documentos www.ged.net.brDOU – Imprensa Nacional portal.in.gov.brCONARQ – Conselho Nacional de Arquivo www.conarq.arquivonacional.gov.brSIGA – Sistema de gestão de documentos de arquivos da

administração pública www.siga,arquivonacional.gov.brCâmara de Deputados www2.camara.leg.br

Nos sites do CONARQ e CENADEM, encontram-se disponíveis as legislações

arquivísticas brasileiras, como também as resoluções, as leis e decretos-leis,

as medidas provisórias, os decretos, as resoluções, as portarias, as

instruções normativas, os atos do judiciário, os atos constitutivos dos

sistemas de arquivos, e a legislação estadual e municipal.

3.1 HUCFF (histórico)

Atende 42 especialidades médicas e 23 programas em alta complexidade. Possui um Programa de Transplante credenciado no Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde, para transplantar rim, fígado, córnea e medula óssea. Tem capacidade instalada atual de 250 leitos, com potencial para até 450 leitos ativos, na dependência do resgate de áreas não utilizadas e investimento em recursos humanos. Realiza por mês cerca de 20 mil consultas ambulatoriais, 450 cirurgias, e 700 internações.

Portaria nº 053, de 31 de julho de 2003O Diretor Geral do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade

Federal do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições, conferidas pelo Art. 10 do Regimento Interno do Hospital, e considerando:

• O estágio já alcançado de informatização do processo de trabalho do HUCFF, que inclui a liberação eletrônica dos resultados dos laboratórios do Serviço de Patologia Clínica em rede;

• A disponibilidade de terminais em todas as áreas de pacientes internos do HUCFF, com livre acesso da equipe assistencial aos citados resultados de exames;

• A disponibilidade de um aplicativo de fácil uso que permite ao médico assistente imprimir um resumo em tabela do conjunto de exames realizados;

• A necessidade de valorizar os trabalhadores no HUCFF, superando na medida do possível tarefas rotineiras e repetitivas, como distribuição e colagem de resultados de exames;

• A necessidade de melhor gerir os recursos, evitando gastos agora desnecessários com papel, tinta, equipamentos, etc;

RESOLVE:• A partir de 11/08/03 o Serviço de Patologia Clínica (SPC/DMD) deixará de

imprimir e distribuir os resultados dos exames de pacientes internados no HUCFF;

• O médico assistente poderá usar o recurso "PRONTHU" do Medtrak para imprimir a tabela seqüencial de resultados de exames e anexá-la ao prontuário, sempre que necessário;

• O Serviço de Documentação Médica fica dispensado de colar resultados de exames do SPC/DMD realizados durante a internação dos pacientes;

• Esta norma não se aplica, no momento, ao Laboratório de Emergência, que ainda não está informatizado.

• Permanecer inalterada a rotina referentes aos exames solicitados ambulatorialmente.

Prof. Amâncio Paulino de CarvalhoDiretor Geral

sistemas de prontuário médico padronizado e digital e que segundo o Institute of Medicine (IOM), consiste em um registro eletrônico elaborado com especificidade para apoiar o usuário, oferecendo acesso prático à inúmeras informações de banco de dados, recursos de apoio à decisão, alertas e diversos outros recursos.

No Brasil, o prontuário eletrônico digital foi implementado em 2002, a partir de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), esta resolução é de Número 1639 e aprova as “Normas técnicas para o Uso de Sistemas Informatizados para a Guarda e Manuseio do Prontuário Médico"

A resolução Nº 1821 de 2007 do Conselho Federal de Medicina, é uma resolução que “aprova as normas técnicas concernentes à digitalização e uso dos sistemas informatizados para a guarda e manuseio dos documentos dos prontuários dos pacientes, autorizando a eliminação do papel e a troca de informação identificada em saúde”, onde ela resolve em seus artigos:

Art. 1º Aprovar o Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde, versão 3.0 e/ou outra versão aprovada pelo Conselho Federal de Medicina, anexo e também disponível nos sites do Conselho Federal de Medicina e Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), respectivamente, www.portalmedico.org.br e www.sbis.org.br.

O Manual de certificação para sistemas de registro eletrônico em saúde, elaborado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde dispõe sobre o tempo de guarda dos prontuários, estabelecendo critérios para certificação dos sistemas de informação, além de dar outras providências.

o Registro Eletrônico de Saúde (RES) que é um repositório de informação a respeito da saúde de indivíduos, numa forma processável eletronicamente; e Sistemas de Registro Eletrônico de Saúde (S-RES) que é um Sistema para registro, recuperação e manipulação das informações de um Registro Eletrônico de Saúde.  

O Manual de certificação para sistemas de registro eletrônico em saúde, elaborado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde dispõe sobre o tempo de guarda dos prontuários, estabelecendo critérios para certificação dos sistemas de informação, além de dar outras providências.

o Registro Eletrônico de Saúde (RES) a respeito da saúde de indivíduos, numa forma processável eletronicamente; e Sistemas de Registro Eletrônico de Saúde (S-RES) Sistema para registro, recuperação e manipulação das informações de um Registro Eletrônico de Saúde.  

Alguns padrões brasileiros foram utilizados para a confecção deste manual, como:

As resoluções do CFM 1638/2002 e 1639/2002 .A Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileiras – ICP Brasil, que dá validade aos documentos eletrônicos no País; Os cadastros nacionais em SaúdeO Padrão TISS (Troca de Informação em Saúde Suplementar ) da ANS - registro e intercâmbio de dados entre operadoras de planos privados de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde.

O Sistema Cartão Nacional de Saúde, é um sistema de informação de base nacional que permite a identificação

unívoca dos usuários das ações e serviços de saúde, com atribuição de um número único válido em todo o território

nacional é uma medida do Ministério da Saúde, regulamentada pela Portaria N° 940, de 28 de Abril de 2011:

Art. 1º Esta Portaria regulamenta o Sistema Cartão Nacional de Saúde (Sistema Cartão), no âmbito das ações e

serviços de saúde no território nacional.

O GED é uma ferramenta que surgiu para auxiliar na gerência dos documentos. Percebemos o quão a área da saúde está avançando para utilizar desta ferramenta para melhorar e dar mais atenção a saúde do Brasil, por isso é muito importante que essas atitudes sempre venham embasadas de legislação ou normas que dêem diretrizes para o bom funcionamento do GED em sua organização, a fim de alcançar mais efetividade, agilidade, controle e avaliação.

CENADEM. O GED. São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.cenadem.com.br/ged01.php>. Acesso em: 10 ago. 2009. JARDIM, Jose. Maria. As novas tecnologias da informação e o futuro dos arquivos. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 251-260, 1992. Disponível em:<http://www.uel.br/pessoal/jneto/arqtxt/novastecnologiasJNETO.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2009KOCH, Walter W. Gerenciamento eletrônico de documentos: conceitos, tecnologias e considerações gerais. São Paulo: CENADEM, 1997. 147 p.RODRIGUES, Ana Márcia Lutterbach. A Teoria dos Arquivos e a Gestão dos Documentos. In: Rev. Perspect. Ciênc. Inf., Belo Horizonte, v. 11 n.1, p. 102-117, jan/abr. 2006. Disponível em:<http://www.scribd.com/doc/445140/A-teoria-dos-arquivos-e-gestao-de-documentos>. Acesso em: 08 jun. 2009.RONDINELLI, Rosely Curi. Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos: uma abordagem teórica da diplomática arquivística contemporânea. 1. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2002. 155 p.

CENADEM. O GED. São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.cenadem.com.br/ged01.php>. Acesso em: 10 ago. 2009.

JARDIM, Jose. Maria. As novas tecnologias da informação e o futuro dos arquivos. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 251-260, 1992. Disponível em:<http://www.uel.br/pessoal/jneto/arqtxt/novastecnologiasJNETO.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2009. SANTOS,

Vanderlei Batista dos. Gestão de Documentos Eletrônicos: uma visão arquivística. 2. ed. Brasília: ABARQ, 2005. 98 p.