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Servio Pblico Federal

MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIORINSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

Portaria n. 005, de 05 de janeiro de 2011. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do artigo 4 da Lei n. 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3 da Lei n. 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n 6.275, de 28 de novembro de 2007; Considerando a alnea f do subitem 4.2 do Termo de Referncia do Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade, aprovado pela Resoluo Conmetro n. 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a competncia para estabelecer as diretrizes e critrios para a atividade de avaliao da conformidade; Considerando a necessidade de atualizao dos requisitos tcnicos para avaliar a conformidade das empresas que realizam os servios de inspeo tcnica e manuteno de primeiro, segundo e terceiro nveis em extintores de incndio, de fabricao nacional ou importados, para comercializao no mercado brasileiro, resolve baixar as seguintes disposies: Art. 1 Aprovar a reviso do Regulamento Tcnico da Qualidade para os Servios de Inspeo Tcnica e Manuteno de Extintores de Incndio, disponibilizado no sitio www.inmetro.gov.br ou no endereo abaixo: Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial Inmetro Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade Dipac Rua da Estrela, n. 67 - 2 andar Rio Comprido 20251-900 - Rio de Janeiro/RJ Art. 2 Cientificar que a Consulta Pblica, que colheu contribuies da sociedade em geral para a elaborao do Regulamento Tcnico da Qualidade ora aprovado, foi divulgada pela Portaria Inmetro n. 221, de 28 de julho de 2009, publicada no Dirio Oficial da Unio DOU de 30 de julho de 2009, seo 01, pgina 95. Art. 3 Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

ANEXO A PORTARIA INMETRO N. 005 / 2011

REGULAMENTO TCNICO DA QUALIDADE PARA OS SERVIOS DE INSPEO TCNICA E MANUTENO DE EXTINTORES DE INCNDIO 1 OBJETIVO Estabelecer os requisitos tcnicos para os servios de inspeo tcnica e manuteno de primeiro, segundo e terceiro nveis de extintores de incndio, fabricados ou importados, visando propiciar maior segurana ao usurio, bem como o desempenho adequado do produto no momento de sua utilizao. Nota 1: Os tipos de extintores de incndio a que se aplica este Regulamento Tcnico da Qualidade so aqueles definidos nas normas ABNT NBR 15808 e ABNT NBR 15809. Nota 2: Para extintores de incndio fabricados ou importados a partir do ano de 2012, devem ser seguidos os requisitos especificados no manual tcnico fornecido pelo fabricante do extintor de incndio, em complementao ou substituio aos requisitos ora especificados neste RTQ.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ABNT NBR 12962 ABNT NBR 13485 ABNT NBR 5770 ABNT NBR 9695 ABNT NBR 15808 ABNT NBR 15809 ABNT NBR 12274 ABNT NBR 12639 Inspeo, manuteno e recarga em extintores de incndio. Manuteno de Terceiro Nvel (Vistoria) em extintores de incndio Procedimento Determinao do grau de enferrujamento de superfcies pintadas P para extino de incndio Especificao Extintores de incndio portteis Extintores de incndio sobre rodas Inspeo em cilindros de ao sem costura para gases Procedimento Cilindros de ao-carbono sem costura, para armazenamento de gases alta presso destinados a instalaes contra incndio Especificao Cilindro de ao especificado, sem costura, para armazenagem e transporte de gases a alta presso - Especificao Cilindro de ao, sem costura, para armazenagem e transporte de gases a alta presso - Especificao Manmetros com sensor de elemento elstico Recomendaes de fabricao de uso Cilindro de ao para gases comprimido Ensaio hidrosttico pelo mtodo camisa dgua Mtodo de ensaio Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos

ABNT NBR 12790 ABNT NBR 12639 ABNT NBR 14105 ABNT NBR 13243 ABNT NBR 5426

3 DEFINIES Para fins deste RTQ sero adotadas as definies a seguir, complementadas pelas contidas nas normas descritas no captulo 2 deste RTQ.

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Nota: No caso de conflito entre alguma definio deste RTQ e das normas descritas no captulo 2 acima, prevalece a definio deste RTQ. 3.1 Agente extintor Substncia utilizada para extino de fogo. 3.2 Carga nominal de agente extintor Quantidade ideal de agente extintor para o qual o extintor de incndio foi projetado, expresso em volume ou massa. 3.3 Carga real de agente extintor Quantidade de agente extintor efetivamente contida em um extintor de incndio, expressa em volume ou massa. 3.4 Carga nominal de gs expelente Quantidade ideal de gs expelente para o qual o cilindro foi projetado, expressa em presso ou volume, para o caso do emprego de nitrognio ou ar comprimido, ou expressa em massa, para o caso de dixido de carbono. 3.5 Carga real de gs expelente Quantidade de gs expelente efetivamente contido em um cilindro de extintor de incndio, expressa em presso ou volume, para o caso do emprego de nitrognio, ou expresso em massa, para o caso do emprego de dixido de carbono. 3.6 Cilindro Reservatrio de presso, sem costura, utilizado para armazenamento de gases a presso superior a 3 MPa (30kgf/cm) a 20 C. 3.7 Componente Original Peas que compem os extintores de incndio como fabricado originalmente, de acordo com suas especificaes tcnicas no projeto validado, quando houver. A indicao de marcas dever ter carter meramente exemplificativo dos requisitos tcnicos que devam ser atendidos. No entanto, deve ser atendido o item c e d do captulo 4 deste RTQ. 3.8 Condies adversas ou severas Denominao dada ao ambiente ou condio a qual um extintor de incndio foi submetido, caracterizado quando aspectos agressivos atuam no mesmo, de forma isolada ou combinada, como mudanas bruscas de temperatura, choques trmicos, exposio prolongada a temperaturas prximas do limite da faixa de operao, umidade do ar elevada, exposio a vapores de agentes qumicos e vibraes, exposio a ambiente salino ou industrial, ou situaes em que os extintores de incndio esto em reas externas sem um meio que os proteja ou isole adequadamente das adversidades referidas. 3.9 Deformao visvel Alterao das caractersticas geomtricas verificadas a olho nu. 3.10 Ensaio Hidrosttico Ensaio executado nos componentes do extintor de incndio, que so submetidos uma presso momentnea superior presso de servio ou presso normal de carregamento, utilizando-se normalmente gua como fluido, e que tem como principal objetivo avaliar a resistncia do componente a presses superiores s utilizadas no extintor carregado. 3.11 Ensaio pneumtico________________________________________________________________________________________________ 2

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Aquele executado em alguns componentes do extintor de incndio sujeitos presso permanente ou momentnea, utilizando-se fluido gasoso inerte no inflamvel ou ar comprimido, que tem como objetivo avaliar a estanqueidade dos mesmos. 3.12 Expanso permanente percentual Valor percentual da relao entre a expanso permanente e a expanso total. 3.13 Expanso permanente (EP) Acrscimo de volume do cilindro do extintor de incndio, medido aps a variao da presso interna, da presso de ensaio at a presso atmosfrica, no ensaio hidrosttico. 3.14 Expanso total (ET) Acrscimo do volume do cilindro, quando submetido variao da presso interna, desde a presso atmosfrica ambiente at a presso de ensaio. 3.15 Extintor de alta presso Aquele cuja presso de servio ultrapassa 3 MPa (30kgf/cm) a 20 C. 3.16 Extintor de baixa presso Aquele cuja a presso normal de carregamento no supera 3MPa (30kgf/cm) a 20 C 3.17 Extintor de dixido de carbono com carga comum Extintor de incndio carregado com carga efetuada com fator de enchimento mximo de 680 g/l, aplicvel faixa de temperatura de operao do extintor compreendida entre 0 C e 45 C. 3.18 Extintor de dixido de carbono com carga para alta temperatura Extintor de incndio carregado com carga efetuada com fator de enchimento de 90% da carga comum, aplicvel faixa de operao do extintor compreendida entre 0 C e 55 C. 3.19 Extintor de dixido de carbono com carga para baixa temperatura Extintor de incndio carregado com carga comum pressurizada com nitrognio, aplicada s temperaturas de operao inferiores a 0 C. 3.20 Extintor de incndio Equipamento mvel, de acionamento manual, normalizado, porttil ou sobre rodas, constitudo de recipiente ou cilindro, componentes, contendo agente extintor e podendo conter gs expelente, destinado a combater princpios de incndio. 3.21 Extintor de incndio porttil Extintor de incndio que pode ser transportado manualmente, sendo que sua massa total no deve ultrapassar 20kg. Nota: Para extintores de CO2 fabricados at 1997, a massa total do extintor de incndio porttil no deve ultrapassar 25 kg. 3.22 Extintor de incndio de pressurizao direta Extintor de incndio que est sob pressurizao permanente e que se caracteriza pelo emprego de somente um recipiente ou cilindro para armazenar o agente extintor e o gs expelente. 3.23 Extintor de incndio de pressurizao indireta Extintor de incndio que deve ser pressurizado por ocasio do uso e que se caracteriza pelo emprego de um recipiente para o agente extintor e de um cilindro, parte, para o gs expelente.________________________________________________________________________________________________ 3

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3.24 Extintor de incndio sobre rodas Extintor de incndio no porttil, ou seja, cuja massa total ultrapasse 20kg, montado sobre dispositivo dotado de rodas, observado a Nota do item 3.21. 3.25 Fator de enchimento Relao existente entre a massa de dixido de carbono (CO2) e o volume hidrulico total do cilindro, expressa em gramas por litro. 3.26 Gs expelente Gs no inflamvel, comprimido, utilizado para pressurizar o extintor de incndio com a finalidade de expelir o agente extintor. 3.27 Inspeo tcnica Exame peridico ou que antecede manuteno do extintor, cuja execuo requer profissional capacitado, que se realiza no extintor de incndio por empresa registrada no mbito do SBAC, sem a desmontagem do equipamento, com a finalidade de verificar se este permanece em condies de operao no tocante aos seus aspectos externos e que serve para definir o nvel de manuteno a ser executado nesse extintor, caso necessrio. Nota: A Inspeo Tcnica poder ser realizada no local, sem a remoo do extintor para empresa registrada. 3.28 Lacre Dispositivo ou meio que permita a identificao imediata da violao do extintor de incndio ou alguns dos seus componentes. 3.29 Manuteno Servio de carter preventivo e/ou corretivo cuja execuo requer profissional capacitado da empresa registrada no mbito do SBAC, ferramental, equipamentos e local apropriados, realizado, obrigatoriamente, por empresa registrada no mbito do SBAC, compreendendo o exame completo do extintor de incndio, com a finalidade de manter suas condies de operao, de forma a proporcionar confiana de que o extintor de incndio estar apto a funcionar com segurana e desempenho adequados ao combate de princpios de incndio. A manuteno requerida sempre aps a utilizao do extintor de incndio, quando indicado por uma inspeo tcnica ou de acordo com a freqncia prevista neste documento, incluindo qualquer reparo ou substituio que seja necessrio, podendo, ainda, envolver a necessidade de recarga e/ou ensaio hidrosttico. 3.29.1 Manuteno de primeiro nvel Manuteno de carter corretivo, geralmente efetuada no ato da inspeo tcnica, que pode ser realizada no local onde o extintor de incndio est instalado, no havendo necessidade de remoo para a empresa registrada. 3.29.2 Manuteno de segundo nvel Manuteno de carter preventivo e corretivo que requer execuo de servios com equipamento e local apropriados, isto , na empresa registrada. 3.29.3 Manuteno de terceiro nvel ou vistoria Manuteno onde se aplica um processo de reviso total do extintor de incndio, incluindo a execuo de ensaios hidrostticos, na empresa registrada. 3.30 Modelo de extintor de incndio________________________________________________________________________________________________ 4

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Denominao da unio das caractersticas nicas de um extintor de incndio quanto ao desempenho, dimenses funcionais, capacidade nominal de agente extintor, materiais, processos e demais requisitos normativos. 3.31 Presso normal de carregamento (PNC) Definida em funo do enquadramento em um dos subitens abaixo: 3.31.1 PNC para Extintores de pressurizao direta Presso com a qual o extintor de incndio carregado com sua carga nominal de agente extintor deve ser pressurizado de maneira a permitir seu funcionamento adequado, dentro da faixa de temperatura de operao a que se destina. 3.31.2 PNC para Extintores de pressurizao indireta Mxima presso desenvolvida pelo extintor de incndio operado, com sada fechada, estando este carregado com sua carga nominal de agente extintor e gs expelente. 3.32 Ponto gs Momento de descarga do extintor de incndio, onde o fluxo de descarga transforma-se de neve carbnica (gelo seco) para a forma unicamente gasosa, com alterao visual e do rudo da descarga. 3.33 Presso de servio Presso de referncia marcada no cilindro do extintor de incndio. 3.34 Princpio de incndio Perodo inicial da queima de materiais, compostos qumicos ou equipamentos, enquanto o incndio incipiente. 3.35 Recarga Reposio ou substituio da carga nominal de agente extintor e/ou gs expelente. Envasamento do extintor de incndio com base na carga nominal de agente extintor especificada, respeitando as tolerncias de carga e, quando aplicvel, incluindo a reposio de gs expelente, sendo esta uma das etapas da manuteno de segundo e terceiro nveis. 3.36 Recipiente Reservatrio utilizado para o armazenamento dos agentes extintores dos extintores de incndio de baixa presso, isto , cuja presso normal de carregamento menor que 3 MPa (30 kgf/cm) a 20 C. 3.37 Requisitos de Avaliao da Conformidade RAC Documento que contm regras especficas e estabelece tratamento sistmico avaliao da conformidade de produtos, processos, servios, pessoas ou sistemas de gesto da qualidade, de forma a propiciar adequado grau de confiana em relao aos requisitos estabelecidos em Normas ou RTQ. 3.38 Regulamento Tcnico da Qualidade RTQ Documento que define os requisitos tcnicos que o produto, processo, servio, pessoa ou sistema de gesto da qualidade deve atender. Para fins deste RTQ, o documento que define os requisitos tcnicos do servio de inspeo tcnica e manuteno de extintores de incndio, que as empresas que realizam esse servio devem atender. 3.39 Responsvel Operacional Profissional formalmente vinculado empresa solicitante de registro ou j registrada, devidamente qualificado e capacitado para responder operacionalmente pelas atividades de inspeo tcnica e________________________________________________________________________________________________ 5

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manuteno de extintores de incndio registrada, conforme definido nos Requisitos de Avaliao da Conformidade (RAC) para Servios de Inspeo Tcnica e Manuteno de Extintor de Incndio. 3.40 Tipo de extintor de incndio Classificao de um extintor de incndio conforme definido nas normas tcnicas brasileiras referidas no captulo 2 deste RTQ, segundo o tipo do agente extintor contido no seu interior, isto , p para extino de incndio, base de gua, dixido de carbono, halogenado e espuma mecnica. Nota: Para efeito deste RTQ, o extintor de incndio fabricado com P para extino de incndio classe BC ser considerado um tipo diferente do extintor de incndio fabricado com P ABC. 3.41 Tubo Sifo Tubo utilizado como conduto do agente extintor contido no recipiente ou cilindro dos extintores de incndio at a vlvula de descarga, quando esta acionada. Nota: O material do tubo sifo deve ser aquele indicado nas normas de fabricao descritas no captulo 2 deste RAC. 4 CONDIES GERAIS a) Os servios de inspeo tcnica e manuteno de extintores de incndio devem ser realizados de acordo com os requisitos da norma ABNT NBR 12962, complementados pelos requisitos estabelecidos neste RTQ. Em caso de discordncia, prevalecero os requisitos deste RTQ; b) Quando da realizao dos servios de manuteno de 2 e 3 nveis, os extintores de incndio e seus componentes devem ser submetidos aos ensaios de verificao de vazamento, em conformidade com as normas de referncia especficas; c) Quando a inspeo tcnica e a manuteno do extintor de incndio demandar a substituio de qualquer componente, esse componente deve atender ao estabelecido no item 4.2.3.1 p deste RTQ, sendo que especificamente com relao ao p para extino de incndio e indicador de presso, os mesmos devem atender s Portarias Inmetro vigentes e ao item 5.3 deste RTQ; d) O Lquido Gerador de Espuma (LGE) deve ser o recomendado no Manual Tcnico do fabricante do extintor manutenido; e) Para efeito de aplicao deste Regulamento, considerar 1 MPa equivalente a 10kgf/cm2. 4.1 Inspeo tcnica A Inspeo Tcnica serve para definir o nvel de manuteno a ser efetuado, e deve ser realizada somente por empresa de servios de inspeo tcnica e manuteno de extintor de incndio registrada no SBAC, por meio de profissionais capacitados para essa funo. 4.1.1 Na inspeo tcnica deve-se verificar: a) As condies do ambiente a que est exposto o extintor de incndio, quando aplicvel. b) Identificao do fabricante do extintor de incndio; c) As condies de lacrao, de modo a evidenciar a inviolabilidade do extintor de incndio, verificando se o lacre tem possibilidade de ruptura quando da utilizao; d) A data da ltima manuteno e do ltimo ensaio hidrosttico, os prazos limites para execuo dos prximos servios, a validade dos mesmos e se so mantidas as condies que preservem a garantia dada aos servios; e) O quadro de instrues, legvel e adequado ao tipo e modelo do extintor de incndio, e faixa de operao indicada; f) Os aspectos dos conjuntos roscados; g) O conjunto de rodagem e transporte; h) As condies aparentes da mangueira de descarga, punho e difusor, quando for o caso; i) O corpo do extintor de incndio e seus componentes aparentes, quanto presena de sinais de corroso e outros danos;________________________________________________________________________________________________ 6

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j) O ponteiro do indicador de presso na faixa de operao; k) A existncia de todos os componentes aparentes; l) A desobstruo do orifcio de descarga; m) No caso do extintor de incndio com carga de dixido de carbono (CO2), os registros da massa do extintor de incndio completo com carga (PC), da massa do extintor vazio (PV) indicados na vlvula; n) No caso do extintor de incndio com carga de dixido de carbono (CO2), a carga real de gs realizada por meio da verificao da massa (pesagem), comparando com o valor indicado na vlvula de descarga; o) No caso dos cilindros para gs expelente (ampola) com carga de dixido de carbono (CO2), a carga real de gs realizada por meio da verificao da massa (pesagem), comparando com o valor indicado em sua vlvula de descarga, ou por meio da verificao da presso, no caso dos cilindros para gs expelente (ampola) com carga de gs permanente (por exemplo, nitrognio). 4.1.2 Ao se notar alguma irregularidade nas verificaes expressas no item 4.1.1, o extintor de incndio dever ser imediatamente submetido manuteno de 1, 2 ou 3 nvel, exceto quanto alnea a. 4.1.3 A freqncia da inspeo tcnica de seis meses para extintores de incndio com carga de dixido de carbono (CO2) e cilindros para o gs expelente (ampola), e de doze meses para os demais extintores. 4.1.3.1 Recomenda-se maior freqncia de inspeo tcnica nos extintores de incndio que estejam sujeitos a intempries e/ou condies adversas ou severas. 4.1.4 O relatrio de inspeo tcnica deve conter, no mnimo, as seguintes informaes: a) Nome do cliente e endereo. b) Data da inspeo tcnica e identificao da empresa executante; c) Identificao do extintor de incndio; c) As condies do ambiente a que est exposto o extintor de incndio, quando aplicvel. d) Conferncia por pesagem, da carga de cilindro do extintor incndio carregado com dixido de carbono (CO2); e) Registros das no-conformidades e determinao do nvel de manuteno a ser executado no extintor de incndio. 4.1.4.1 Quando executada a manuteno de segundo e terceiro nveis, no ser necessrio efetuar o preenchimento do relatrio de inspeo tcnica. Entretanto, o relatrio de manuteno de 2 ou 3 nvel deve conter o nome e a assinatura de quem realizou a Inspeo Tcnica. 4.2 Manuteno 4.2.1 Condies Gerais 4.2.1.1 Deve ser realizada somente por profissionais capacitados da empresa de servios de inspeo tcnica e manuteno de extintor de incndio. 4.2.1.2 O nvel de manuteno deve ser definido em funo da situao encontrada na inspeo tcnica, de acordo com a Tabela 1 que se segue: Tabela 1 Definio do nvel de manuteno Nveis de Manuteno 1 Situaes Quadro de instrues ilegvel ou inexistente.

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1 ou 2 1

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Inexistncia de algum componente. Mangueira de descarga apresentando danos, deformao ou ressecamento. Mangotinho, mangueira de descarga ou bocal de descarga, quando houver, apresentando entupimento que no seja possvel reparar na inspeo. Lacre(s) violado(s) Anel de Identificao Externa violado Vencimento do perodo especificado para freqncia da manuteno de segundo nvel; Extintor de incndio parcial ou totalmente descarregado; Defeito nos sistemas de rodagem, transporte ou acionamento. Corroso, danos trmicos e/ou mecnicos no recipiente ou cilindro, e/ou em partes que possam ser submetidas presso momentnea ou estejam submetidas presso permanente e/ou em partes externas contendo mecanismo ou sistema de acionamento mecnico; Data do ltimo ensaio hidrosttico igual ou superior a cinco anos, observado o descrito no item 4.2.4.4; Inexistncia da data do ltimo ensaio hidrosttico.

4.2.1.3 Ficam impedidos de serem submetidos manuteno os recipientes dos extintores de incndio de baixa presso, os cilindros dos extintores de incndio de alta presso e os cilindros para o gs expelente que no possuam as seguintes marcaes puno: - Identificao do fabricante; - Nmero do recipiente ou cilindro; - Data de fabricao; - Norma de fabricao; - Cdigo de projeto (para os extintores com fabricao a partir de 2006) 4.2.1.3.1 Caso os extintores no possuam qualquer um dos itens acima, o recipiente ou cilindro deve ser condenado e colocado fora de uso. Alm disso, com a permisso do proprietrio, devem ser destrudos. 4.2.1.4 Fica impedida a realizao de manuteno de extintores de incndio cujos componentes no estejam disponveis no mercado, o que implicaria na perda da garantia de funcionalidade do extintor. No so permitidas adaptaes. Estes extintores de incndio devero ser condenados, no sendo permitido seu retorno para operao do pblico em geral. 4.2.1.5 Novas marcaes no devem ser realizadas na linha de transio da parte cilndrica para a calota ou base dos cilindros dos extintores de incndio, bem como na parte cilndrica dos mesmos. As marcaes devem ser realizadas somente na calota (cpula). 4.2.1.5.1 O local para as empresas registradas efetuarem as marcaes dos recipientes, aquele definido nas normas de fabricao dos extintores, definidas no captulo 2 deste RTQ. 4.2.2 Manuteno de primeiro nvel 4.2.2.1 A manuteno de primeiro nvel, por consistir em procedimento de carter corretivo, envolvendo componentes no sujeitos presso permanente, pode ser executada, sempre que for requerida por uma inspeo tcnica, no local onde o extintor de incndio se encontra instalado, desde que no haja justificativa para a remoo do extintor de incndio para a empresa registrada prestadora do servio.________________________________________________________________________________________________ 8

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4.2.2.2 A manuteno de primeiro nvel consiste em: a) Limpeza dos componentes aparentes; b) Reaperto de componentes roscados que no estejam submetidos presso; c) Colocao do quadro de instrues, quando necessrio, nos termos do Anexo C; d) Substituio ou colocao de componentes que no sejam submetidos presso, conforme Anexo B. 4.2.3 Manuteno de segundo nvel 4.2.3.1 A manuteno de segundo nvel do extintor de incndio deve ser realizada adotando-se os seguintes procedimentos: a) Desmontagem completa do extintor de incndio; b) Verificao da necessidade do recipiente ou cilindro de extintor de incndio ser submetido ao ensaio hidrosttico; c) Limpeza de todos os componentes e desobstruo (limpeza interna) dos componentes sujeitos a entupimento; d) Inspeo visual das roscas dos componentes removveis e verificao dimensional para as roscas cnicas dos cilindros para extintores de incndio com carga de dixido de carbono (CO2) e cilindros para gases expelentes (ampolas), conforme Anexo A; e) Inspeo das partes internas, utilizando o dispositivo de iluminao interna, e externas, quanto existncia de danos ou corroso; quanto corroso, observar o descrito no item 4.2.4.2, 4.2.4.2.1 e 4.2.4.2.1.1. f) Repintura, quando necessrio, que deve atender ao prescrito no item 4.2.3.1.1. g) Regulagem da vlvula de alvio, para extintores de pressurizao indireta, conforme item 7.10 deste RTQ; h) Regulagem esttica do regulador de presso pertencente ao extintor de incndio de pressurizao indireta, conforme item 7.11 deste RTQ, de forma que permita a pressurizao do recipiente para o agente extintor at atingir uma presso esttica de 1,4 MPa (14kgf/cm); i) Verificao do indicador de presso, conforme previsto no item 7.8.4 deste RTQ, o qual no poder apresentar vazamento e dever indicar marcao correta quanto faixa de operao; j) Exame visual dos componentes de materiais plsticos, com auxlio de lupa, os quais no podem apresentar rachaduras ou fissuras; k) Verificao do tubo sifo quanto ao comprimento, (estabelecido por meio de dispositivo que mea a profundidade do cilindro ou recipiente do gargalo ao fundo interno), integridade da rosca, existncia de chanfro e demais caractersticas que possam otimizar o desempenho do extintor de incndio; Nota: Quando verificada a necessidade de troca do tubo sifo, este dever atender ao prescrito na Nota do item 3.41. l) Avaliao de todos os componentes do extintor de incndio, realizao dos ensaios pneumticos nos componentes definidos neste RTQ, podendo acarretar na realizao de todos os ensaios e/ou na substituio dos componentes que no atendam as especificaes tcnicas ou sejam reprovados nos ensaios; Nota: Embora realizado por meio de pressurizao de ar e gua, o ensaio de vazamento das vlvulas tambm considerado um ensaio pneumtico. m) Verificao da condutividade eltrica da mangueira de descarga, conforme ensaio previsto em 7.9.2; n) Fixao dos componentes roscados com aperto adequado, sendo que para a vlvula de descarga, tampa e mangueira devem ser adotadas as recomendaes constantes no Anexo B; para o bujo de segurana, deve ser adotado o aperto especificado pelo fabricante da vlvula; o) Substituio do quadro de instrues, conforme prescries apresentadas no Anexo C, adequado ao tipo e modelo do extintor de incndio;________________________________________________________________________________________________ 9

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p) Montagem do extintor de incndio com os componentes compatveis previamente verificados e aprovados, ou com componentes substitudos novos que atendam s normas, requisitos tcnicos e Portarias do Inmetro aplicveis; q) Execuo de recarga e pressurizao do extintor de incndio; r) Colocao do anel de identificao da manuteno, que deve atender ao disposto no Anexo D; s) Realizao do ensaio de vazamento do extintor de incndio, conforme descrito nos item 7.6 deste RTQ; t) Colocao da trava e lacre; u) Fixao do Selo de Identificao da Conformidade; v) Fixao da etiqueta auto-adesiva contendo declarao e condies da garantia. 4.2.3.1.1 Os recipientes e os cilindros dos extintores de incndio devem ser pintados externamente na cor vermelha, preferencialmente de acordo com o padro Munsell 5 R 4/14. Nota: Quando o recipiente para o agente extintor for construdo em ao inoxidvel, a pintura externa opcional. 4.2.3.2 No Relatrio da manuteno de segundo nvel deve conter, no mnimo, as seguintes informaes: a) A identificao do cliente: nome ou razo social. Nota 1: A identificao completa do cliente, incluindo, alm do nome/razo social, endereo e telefone, deve constar de um cadastro do cliente. b) Identificao do recipiente/cilindro (norma, nmero de srie e carga nominal do agente extintor) c) Marca e ano de fabricao do recipiente/extintor e do ltimo ensaio hidrosttico, quando houver; d) Discriminao dos componentes novos que substituram outros reprovados, quando aplicvel; e) Assinatura do responsvel operacional; f) Nmero do Selo de Identificao da Conformidade, individualizado para cada extintor. 4.2.3.3 Para o caso do extintor de incndio com carga de dixido de carbono (CO2) ou cilindro de gs expelente, devem ser efetuadas, na vlvula, de acordo com o item 4.2.4.12, a marcao da massa do extintor de incndio completo com carga, mangueira, punho e difusor (PC) e da massa do extintor de incndio completo descarregado (PV); Nota: A empresa de manuteno deve checar se o PC e PV existentes esto corretos. Caso no, dever corrigir esses dados, procedendo conforme item 4.2.4.12. 4.2.3.4 S permitida a recarga utilizando-se nitrognio como gs expelente, para os extintores de pressurizao direta. No caso dos extintores de pressurizao indireta, deve-se utilizar o nitrognio somente quando a ampola no for destinada ao armazenamento de dixido de carbono (CO2). 4.2.3.5 A manuteno de segundo nvel, por consistir em procedimento de carter preventivo e corretivo, dever ser executada a cada 12 meses, observado o descrito em 4.2.3.5.1. Quando o extintor de incndio estiver submetido a condies adversas ou severas, ou ainda se for indicado por uma inspeo tcnica, o intervalo de manuteno pode ser reduzido. 4.2.3.5.1 A primeira manuteno de segundo nvel, desde que o extintor de incndio no tenha sido utilizado e no esteja submetido a condies adversas ou severas, dever ser executada aps 12 meses da data de sua fabricao ou ao final da garantia dada pelo fabricante do extintor, o que for maior.

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Nota: Fica a critrio e responsabilidade da Empresa de Inspeo Tcnica e Manuteno de Extintores de Incndio a realizao da recarga de extintores com carga de Dixido de Carbono a cada 12 (doze) meses. Entretanto, deve ser respeitado o prazo mximo de 5 (cinco) anos para a recarga. Porm, se houver perda superior a 10% da carga nominal declarada, a recarga necessariamente deve ser efetuada.

4.2.3.6 Somente sero aceitas vlvulas de extintor de incndio de CO2 com rosca NGT ou NPT, observando-se o definido no Anexo A, item A.2.1 Nota. 4.2.3.7 Na recarga de extintor de incndio no permitido alterao das presses ou quantidades indicadas no recipiente ou cilindro. 4.2.4 Manuteno de terceiro nvel 4.2.4.1 A manuteno de terceiro nvel inclui todos os requisitos aplicveis manuteno de segundo nvel previstos neste RTQ e, adicionalmente, o que se segue: a) Identificao do ensaio hidrosttico conforme previsto no item 4.2.4.9; b) Execuo do ensaio hidrosttico dos recipientes e cilindros destinados ao agente extintor e ao gs expelente (quando houver), segundo o mtodo de ensaio descrito nos itens 7.4 ou 7.5, conforme o caso; c) Remoo total ou parcial da pintura dos recipientes ou cilindros, sendo que a remoo total dever ocorrer, obrigatoriamente, quando for observado o descrito no item 4.2.4.2.1. c) Pintura do recipiente ou cilindro; d) Determinao da capacidade volumtrica, conforme previsto no item 7.7; e) Substituio do conjunto de segurana da vlvula de descarga dos extintores de incndio de CO2 ou cilindros para o gs expelente (arruela, disco e bujo), posteriormente ao ensaio hidrosttico na vlvula de descarga. f) Verificao da resistncia presso da vlvula de descarga, conforme ensaio descrito no item 7.8.2 ou 7.9.3; g) Verificao da resistncia presso da mangueira de descarga, conforme ensaios descritos nos itens 7.8.1 e 7.9.1. 4.2.4.1.1 S permitida a recarga utilizando-se nitrognio como gs expelente, para os extintores de pressurizao direta. No caso dos extintores de pressurizao indireta, deve-se utilizar o nitrognio somente quando a ampola no for destinada ao armazenamento de dixido de carbono (CO2). 4.2.4.2 Os recipientes e cilindros de extintores de incndio devem ser submetidos ao ensaio hidrosttico em um intervalo mximo de 5 (cinco) anos, observado o prescrito em 4.2.4.3, contados a partir de sua data de fabricao ou da realizao do ltimo ensaio hidrosttico. Porm, independente da data de realizao do ltimo ensaio hidrosttico, os recipientes e cilindros devem ser submetidos imediatamente esse ensaio quando no for possvel identificar quando se deu o ltimo ensaio hidrosttico ou, ainda, quando apresentarem qualquer uma das situaes previstas a seguir: a) Corroso maior que grau F1, definido na norma ABNT NBR 5770, no recipiente, cilindro ou nas partes que possam ser submetidas presso momentnea ou que estejam submetidas presso permanente, ou nas partes externas contendo mecanismo ou sistemas de acionamento mecnico; b) defeito na ala de transporte ou acionamento, desde que estes constituam parte integrante de componentes sujeitos presso permanente ou momentnea; c) Submetidos a danos trmicos ou mecnicos;________________________________________________________________________________________________ 11

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4.2.4.2.1 A remoo total da pintura dos cilindros e recipientes, previamente ao ensaio hidrosttico, deve ser realizada sempre que for verificado um dos seguintes eventos: - corroso maior que grau F1 definido na norma ABNT NBR 5770; - empolamento da pintura; - descontinuidade visual da pintura; - danos trmicos superficiais ou danos mecnicos 4.2.4.2.1.1 Consideram-se danos trmicos superficiais aqueles que no afetam termicamente o substrato (a chapa metlica) do extintor, ou seja, somente a pintura danificada. Caso o substrato seja afetado, o recipiente ou cilindro deve ser condenado. 4.2.4.2.2 Para os cilindros, quando se remover completamente a pintura, deve se proceder avaliao da perda de massa, definido em 4.2.4.10, 4.2.4.10.1 e 4.2.4.10.2. 4.2.4.3 Quando o extintor for identificado como de aplicao martima, o intervalo mximo para a submisso ao ensaio hidrosttico ser o especificado na norma ABNT NBR 12274. Esta frequncia poder ser diminuda em atendimento ao estabelecido em 4.2.4.2. 4.2.4.4 Quando a empresa realizar manuteno em extintores de incndio durante o ano limite para a realizao do ensaio hidrosttico, a empresa deve obrigatoriamente realizar a manuteno de terceiro nvel. 4.2.4.5 Fica impedida a realizao de ensaio hidrosttico de extintores de incndio cujos componentes no estejam disponveis no mercado, o que implicaria na perda da garantia de funcionalidade. No so permitidas adaptaes. Estes extintores de incndio devero ser condenados, no sendo permitido seu retorno para operao. 4.2.4.6 Para os recipientes dos extintores de incndio de baixa presso, durante o perodo em que os mesmos estiverem submetidos presso, no deve apresentar vazamento ou queda de presso mxima admissvel de 0,1 MPa (1kgf/cm), conforme descrito no item 7.4.4 deste RTQ. 4.2.4.7 Para os cilindros de gases a alta presso, a expanso permanente percentual no deve exceder a 10% (dez por cento) da expanso total durante o ensaio previsto no subitem 7.5, devendo ser adotada a seguinte equao: EP (%) = ____EP___ x 100 ET Na qual: EP (%) a expanso permanente percentual; EP a expanso permanente, em centmetros cbicos ou mililitros, e; ET a expanso total, em centmetros cbicos ou mililitros. 4.2.4.8 Nos extintores de incndio de alta e baixa presso e nos cilindros destinados ao armazenamento de gases expelentes que no atendam o disposto nos itens 4.2.4.6 ou 4.2.4.7, deve ser anotada no recipiente ou cilindro, puno, a expresso condenado, juntamente com a identificao da empresa executante. Com a permisso formal do proprietrio, devem ser destrudos. 4.2.4.9 Antes de ser ensaiado, o recipiente ou cilindro deve receber a identificao do ensaio hidrosttico, que deve conter as seguintes informaes: a) Logotipo ou marca da empresa prestadora do servio; b) Ano da execuo do ensaio hidrosttico;________________________________________________________________________________________________ 12

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Nota: A marcao deve respeitar a sequencia aqui estabelecida (logotipo ano, com dois dgitos). 4.2.4.9.1 As letras e nmeros devem possuir altura mnima de 5 mm. Os extintores, aps pintados, devem receber uma sobrepintura em cor contrastante a do recipiente ou cilindro sobre a marcao descrita em 4.2.4.9. 4.2.4.9.2 As marcaes sobre o cilindro devem ser feitas em baixo relevo puno, observado o prescrito em 4.2.1.5. 4.2.4.9.3 As marcaes em locais no submetidos presso nos recipientes, podem ser feitas puno ou por um dos meios especificados abaixo; sobre a superfcie pressurizada, a marcao deve se dar, unicamente, por um dos meios especificados abaixo: a) Lpis/caneta de gravao pneumtica, provido de ponteira de metal duro para gravao por impacto, combinado a um gabarito que garanta a padronizao da grafia em caixa alta e a perfeita reproduo do logotipo da empresa. b) outros meios de gravao/marcao, desde que seja feita por equipamentos que no deformem o recipiente e que garantam a padronizao da grafia em caixa alta e a perfeita reproduo do logotipo da empresa. c) aposio de etiqueta auto-adesiva com as marcaes impressas/gravadas sobre ela, e que garanta a padronizao da grafia em caixa alta e a perfeita reproduo do logotipo da empresa. Nota: Para a marcao realizada conforme a alnea c, fica dispensada a sobrepintura referida em 4.2.4.9.1. 4.2.4.9.3.1 A etiqueta auto-adesiva deve possuir as seguintes caractersticas tcnicas, comprovada documentalmente pelo fornecedor da mesma ou laboratrio de ensaio de terceira parte: fora de Adeso/Arrancamento: 0,7 N/mm (aps 72h de aplicao, mantido em ambiente a 23 1 C ou superior, e umidade relativa do ar de 50 2%; resistncia umidade; resistncia a solventes. 4.2.4.9.3.2 As gravaes/marcaes devem ser visveis, legveis e indelveis. 4.2.4.10 O Relatrio da manuteno de terceiro nvel deve conter, alm das informaes estabelecidas em 4.2.3.2, as seguintes informaes: a) Perda de massa, para os cilindros que possuam marcao de sua tara e que passaram por processo de remoo total da pintura. b) Expanso total, permanente e permanente percentual dos cilindros ensaiados hidrostaticamente; a) Resultado do ensaio hidrosttico e, se for o caso, o motivo da condenao. 4.2.4.10.1 A determinao da perda de massa, bem como o limite aceitvel, est especificado na norma ABNT NBR 12274, para os cilindros que passaram por processo de remoo total da pintura. 4.2.4.10.2 Quando a tara no estiver estampada ou quando houver divergncia entre a tara marcada do cilindro e a massa medida, deve-se proceder segundo o descrito na norma ABNT NBR 12274, para os cilindros que passaram por processo de remoo total da pintura. 4.2.4.11 Para o caso do extintor de incndio ou cilindro de gs expelente com carga de dixido de carbono (CO2), devem ser efetuadas, em suas respectivas vlvulas, de acordo com o item 4.2.4.12, a marcao da massa do extintor de incndio completo com carga, mangueira, punho e difusor (peso cheio) e da massa do extintor de incndio completo descarregado (peso vazio);________________________________________________________________________________________________ 13

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Nota: A empresa de manuteno deve checar se o peso cheio e o peso vazio esto corretos. Caso no, dever corrigir esses dados, procedendo conforme o item 4.2.4.12. 4.2.4.12 As marcaes do peso cheio e do peso vazio nas vlvulas, referidas em 4.2.4.11, devem ser efetuadas por um dos seguintes meios: a) puncionamento na vlvula (vlido somente para vlvulas novas que no possuam essa marcao); b) gravao/marcao conforme itens 4.2.4.9.3, ou puncionamento sobre chapa metlica de lato, alumnio ou ao inox, que deve ser afixada s vlvulas por meio de adesivo com as seguintes caractersticas tcnicas, comprovada documentalmente pelo fornecedor da mesma ou laboratrio de ensaio de terceira parte: fora de Adeso/Arrancamento: 0,7 N/mm (aps 72h de aplicao, mantido em ambiente a 23 1 C ou superior, e umidade relativa do ar de 50 2%; resistncia umidade; resistncia a solventes. c) indicao dos pesos deve se dar at o dcimo da unidade kg, antecedida das letras PC (para peso cheio) e PV (para peso vazio). 5 CONDIES ESPECFICAS Como requisito geral para todo servio de manuteno de 2 e 3 nvel, deve ser observado o que se segue: a) Antes da recarga, os recipientes e cilindros devem ser submetidos secagem interna, excluindose os destinados extintores de carga a base de gua (gua e espuma mecnica). b) Aps a recarga, todo extintor de incndio deve ser ensaiado para deteco de eventuais vazamentos; 5.1 Extintor de incndio com carga dgua 5.1.1 Para os extintores de incndio com carga dgua, deve-se atentar para as seguintes orientaes: a) Antes do carregamento, certificar-se de que o recipiente est limpo; b) A gua utilizada na recarga deve ser potvel; c) Carregar o extintor de incndio somente com seu volume nominal de agente extintor, com tolerncia de 2,0%; d) Para extintores de incndio de pressurizao direta, pressuriz-los at que eles atinjam a presso de trabalho com agente expelente adequado; e) A vlvula de alvio, quando houver, deve ser pneumaticamente calibrada, de forma que o alvio de presso se inicie entre 1,2 e 1,5 vezes a presso normal de carregamento; f) Quando for utilizado anticongelante, a sua quantidade deve estar contida na carga nominal declarada no quadro de instrues, no podendo ser inflamvel ou dar origem a produtos ou combinaes txicos, quando aquecido; h) Quando for utilizado inibidores de corroso sua gua, a sua quantidade deve estar contida na carga nominal declarada no quadro de instrues, no podendo ser inflamvel ou dar origem a produtos ou combinaes txicos, quando aquecido e, tambm, no pode se deteriorar quimicamente (apodrecer) durante o perodo em que estiver no extintor; 5.1.2 As cargas nominais de agente extintor so 10, 75 e 150 litros. 5.1.3 O extintor de incndio deve atender os requisitos de desempenho estabelecidos no Anexo E quanto tolerncia de carga, tempo de descarga, alcance mnimo do jato e rendimento, segundo os mtodos de ensaio descritos nos itens 7.1, 7.2 e 7.3 deste RTQ.________________________________________________________________________________________________ 14

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5.2 Extintor de incndio com carga de espuma mecnica 5.2.1 Para os extintores de incndio base de espuma mecnica, deve-se atentar para as seguintes orientaes: a) Antes do carregamento, certificar-se de que o recipiente est limpo; b) A gua utilizada na recarga deve ser potvel; c) Carregar o extintor de incndio somente com seu volume nominal de agente extintor, com tolerncia de 2%; d) Para extintores de incndio de pressurizao direta, pressuriz-los at que eles atinjam a presso de trabalho com agente expelente adequado; e) A vlvula de alvio, quando houver, deve ser pneumaticamente calibrada, de forma que o alvio de presso se inicie entre 1,2 e 1,5 vezes a presso normal de carregamento; f) Existncia de revestimento interno, quando necessrio; 5.2.2 A carga nominal do agente extintor deve corresponder indicada no quadro de instrues do fabricante do extintor de incndio, se houver, e na ausncia desta informao, carga nominal de 9, 10 ou 50 litros, carregada conforme estabelecido no item 5.2.1 c, respeitada a tolerncia de carga total (gua + agente extintor) de 2%. 5.2.3 O extintor de incndio deve atender os requisitos de desempenho estabelecidos no Anexo E quanto tolerncia de carga, tempo de descarga e rendimento, segundo os mtodos de ensaios descritos nos itens 7.1 e 7.3 deste RTQ. 5.3 Extintor de incndio com carga de p para extino de incndio 5.3.1 Para os extintores de incndio com carga de p para extino de incndio, deve-se atentar para as seguintes orientaes: a) O agente extintor p para extino de incndio utilizado na recarga deve estar registrado no Inmetro, em conformidade com o RAC aprovado pela Portaria Inmetro vigente, e atendendo ao especificado pelo fabricante do extintor de incndio, em seus manuais tcnicos. Alm disso, deve estar acompanhado do certificado fornecido pelo fabricante/importador, e dentro do prazo de validade; b) Antes do carregamento, certificar-se de que o recipiente est limpo e seco; c) Carregar o extintor de incndio com sua carga nominal de agente extintor, respeitando-se as seguintes tolerncias: i) 5%, para extintores de incndio com carga nominal de at 2 kg, inclusive; ii) 3%, para extintores de incndio com carga nominal acima de 2 kg a 6 kg, inclusive; iii) 2%, para extintores de incndio com carga nominal acima de 6 kg. d) O p para extino de incndio no pode ser secado, por tratar-se de produto termodegradvel, nem peneirado, dado a importncia da manuteno da distribuio granulomtrica original. Caso apresente grumos, torres ou qualquer evidncia de absoro de umidade, bem como partculas estranhas, deve ser substitudo. e) A vlvula de alvio, quando houver, deve ser pneumaticamente calibrada, de forma que o alvio de presso se inicie entre 1,2 e 1,5 vezes a presso normal de carregamento; f) A vlvula redutora de presso, quando houver, deve ser pneumaticamente calibrada presso normal de carregamento do extintor de incndio; g) O gs expelente nos extintores de incndio pressurizados deve ser introduzido no extintor de incndio com 0,2% de umidade, no mximo. O gs carbnico dos extintores de incndio com cilindro de gs deve ser de grau comercial, livre de gua e com pureza mnima de 99,5% na fase vapor;________________________________________________________________________________________________ 15

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h) Antes da montagem dos componentes nos extintores, deve-se assegurar que os mesmos estejam secos internamente. 5.3.2 Quando no for possvel definir ou identificar, inequivocamente, a base de p para extino de incndio (produto inibidor) com que o extintor de incndio originalmente foi fabricado, este deve ser carregado com p para extino de incndio base de bicarbonato de sdio ou por outro agente inibidor, indicado com base em parecer formalmente emitido pelo fabricante do extintor de incndio para a empresa de servios de inspeo tcnica e manuteno de extintor de incndio registrada. 5.3.3 As cargas nominais de agente extintor so 1 kg, 2 kg, 2,3 kg, 4 kg, 4,5 kg, 5 kg, 6 kg, 8 kg, 8,1 kg, 9 kg, 12 kg, 20 kg, 30 kg, 50 kg, 55 kg, 70 kg e 100 kg. 5.3.4 Os ps para extino de incndio no podem ser misturados quanto sua origem (fabricante do p para extino de incndio e lote) e quanto ao produto inibidor, no sendo permitida a complementao de carga no extintor de incndio. 5.3.5 Caso a empresa de servios de inspeo tcnica e de manuteno de extintores de incndio registrada opte em trabalhar com extintores de p para extino de incndio ABC, deve dispor de cabine de p para extino de incndio, instrumentos e equipamentos exclusivos para a atividade fim e utilizar-se do p para extino de incndio registrado no Inmetro. 5.3.6 Estes agentes extintores somente podero ser reutilizados se forem conhecidas, inequivocamente, a sua procedncia (fabricante e produto inibidor) e rastreabilidade, o atendimento Portaria Inmetro vigente, no apresentarem aglomerados ou contaminaes, e se a empresa de manuteno possuir sistema de envasamento a vcuo para carga e descarga de p para extino de incndio novo ou reutilizado. 5.3.6.1 O reaproveitamento do agente extintor deve estar condicionado observncia dos seguintes requisitos: a) O extintor de incndio tenha sido originalmente lacrado de fbrica; b) A ltima manuteno tenha requerido a abertura do extintor de incndio e esta tenha sido realizada pela mesma empresa que est realizando a sua manuteno; c) A empresa de manuteno possua certificado, fornecido pelo fabricante/importador do p para extino de incndio a ser reaproveitado; d) Que o prazo estipulado pela empresa de manuteno, para a prxima recarga, no ultrapasse o prazo de validade do p para extino de incndio, que deve ser conhecido. 5.3.7 O extintor de incndio deve atender, aos requisitos de desempenho estabelecidos no Anexo E quanto tolerncia de carga, tempo de descarga e rendimento, segundo os mtodos de ensaio descritos nos itens 7.1 e 7.3 deste RTQ. 5.4 Extintor de incndio com carga de dixido de carbono CO2 5.4.1 Para extintores de incndio com carga de dixido de carbono, deve-se atentar para as seguintes orientaes: a) Independente do prazo adotado para os extintores com carga de dixido de carbono, quando houver perda superior a 10% da carga nominal declarada, a manuteno de segundo nvel deve necessariamente ser efetuada, observado o descrito em 4.2.3.3. b) O dixido de carbono (CO2) utilizado deve ser de grau comercial, livre de gua e com pureza mnima de 99,5% na fase vapor; c) Carregar o extintor somente com sua massa nominal de agente extintor, com uma tolerncia de carga de 5% para menos (+0% / - 5%);________________________________________________________________________________________________ 16

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d) As cargas nominais de agentes extintores so: 1 kg, 2 kg, 4 kg, 6 kg, 10 kg, 25 kg, 30 kg e 45 kg. f) Antes do carregamento do agente extintor, deve ser verificado o dispositivo de segurana da vlvula (disco de ruptura), de acordo com as boas prticas dos fabricantes de extintor de incndio, descritas em seus Manuais Tcnicos; g) Verificar a colocao correta e adequada do dispositivo anti-recuo quebra-jato, principalmente no caso de substituio da mangueira, ou quanto ao seu dimensionamento em relao ao alojamento da conexo. Nota: O dispositivo anti-recuo quebra-jato no deve ser colocado na vlvula de descarga, e tambm no deve ser colocado na extremidade da mangueira que vai conectada vlvula de descarga; h) Antes do carregamento do agente extintor, certificar-se que o cilindro est limpo e seco internamente; i) Antes da montagem dos componentes nos extintores, certificar-se que os mesmos estejam secos internamente. 5.4.2 A determinao da capacidade volumtrica obrigatria sempre que for requerido o ensaio hidrosttico do cilindro, salvo se houver registro anterior de sua capacidade de carga de agente extintor e de quem efetuou o registro. Na ausncia ou divergncia destes dados, ou no caso de existncia de marcaes duvidosas, deve ser feita, obrigatoriamente, a determinao da capacidade volumtrica, conforme 7.7, e o correspondente registro da massa do extintor de incndio completo com carga, da massa do extintor de incndio completo descarregado e da carga nominal de agente extintor com a identificao da empresa executante. 5.4.3 A carga nominal do agente extintor, para carga comum, deve corresponder quela indicada por meio de puno na calota superior do cilindro para esta condio, se houver, e na ausncia desta informao, deve-se determinar a carga real de agente extintor como segue: a) Determinar o volume hidrulico do cilindro, segundo o mtodo descrito no item 7.7; b) Multiplicar o volume obtido pelo fator 0,68; Nota: A carga nominal de agente extintor corresponde ao valor inteiro imediatamente inferior ao valor obtido, o qual deve ser puncionado na calota superior do cilindro, devendo remeter documento comprobatrio sobre a condio da carga estabelecida ao usurio. 5.4.3.1 A carga nominal de agente extintor para extintor de incndio com carga para alta ou baixa temperatura, deve corresponder quela indicada por meio de puno na calota superior do cilindro para uma destas condies, se houver. Na ausncia desta informao, deve-se determinar a carga real de agente extintor como segue: a) Determinar o volume hidrulico do cilindro, segundo o mtodo descrito no item 7.7; b) Multiplicar o valor obtido pelo fator 0,68; c) Para os extintores de incndio com carga para alta temperatura, multiplicar o valor encontrado pelo fator 0,90 ou, para extintores de incndio com carga para baixa temperatura, multiplicar o valor resultante pelo fator 0,75 e adotar os critrios expressos no Anexo F, e: c.1) Puncionar a carga nominal de agente extintor corresponde ao valor inteiro imediatamente inferior ao valor obtido, na calota superior do cilindro, devendo remeter documento comprobatrio sobre a condio da carga estabelecida ao usurio; c.2) No Quadro de Instrues dever constar a expresso carga para baixa temperatura ou carga para alta temperatura, conforme o caso. 5.4.4 O extintor de incndio deve atender a requisitos de desempenho estabelecidos no Anexo E quanto ao tempo de descarga, rendimento e tolerncia de carga, conforme os ensaios descritos nos itens 7.1 e 7.3.________________________________________________________________________________________________ 17

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5.4.5 O dixido de carbono (CO2) envasado no extintor de incndio poder ser reaproveitado durante a manuteno do extintor de incndio quando este ainda no tiver sido submetido a qualquer tipo de manuteno anterior, ou seja, o dixido de carbono contido no extintor de incndio foi envasado pelo prprio fabricante do extintor de incndio, ou quando a empresa de inspeo e manuteno de extintor de incndio que realizar a manuteno for a mesma que efetuou a anterior. 5.5 Extintor de incndio porttil com carga de halogenado 5.5.1 Para os extintores de incndio portteis com carga de halogenados, deve-se atentar para as seguintes orientaes: a) Estes agentes extintores devem ser substitudos a cada cinco anos ou quando a presso lida no indicador de presso indicar valores fora da faixa de operao; b) Antes do carregamento com agente extintor, certificar-se de que o recipiente est seco e limpo; c) Carregar o extintor de incndio somente com sua massa nominal de agente extintor, com uma tolerncia de carga de 5% para menos (+0% / - 5%); d) O gs expelente nos extintores pressurizados deve ser introduzido no extintor com 0,002 % de umidade, no mximo. 5.5.2 O extintor de incndio deve atender aos requisitos de desempenho estabelecidos no Anexo E quanto tolerncia de carga, tempo de descarga e rendimento segundo os mtodos de ensaio descritos nos itens 7.1 e 7.3. 6 ENSAIOS E AMOSTRAGEM Para os componentes novos, caso eles sejam certificados no SBAC no precisam ser ensaiados. 6.1 Avaliao do desempenho dos extintores de incndio (ensaios de funcionamento) 6.1.1 A avaliao do desempenho dos extintores de incndio obrigatria e deve ser realizada de modo a verificar se o extintor de incndio atende aos requisitos de desempenho estabelecidos neste documento. Tem, tambm, a finalidade de avaliar se o servio de inspeo tcnica e manuteno de extintores de incndio realizado capaz de reproduzir os requisitos de desempenho estabelecidos neste documento. 6.1.2 A avaliao do desempenho dos extintores de incndio feita por meio de ensaios de funcionamento, ocasio em que so avaliados os seguintes aspectos: a) Tempo de descarga, de acordo com o mtodo de ensaio descrito no item 7.1; b) Rendimento, de acordo com o mtodo de ensaio descrito no item 7.3; c) Tolerncia de carga, de acordo com o mtodo de ensaio descrito no item 7.3 e; d) Alcance do jato, quando aplicvel, segundo o mtodo de ensaio descrito no item 7.2. 6.1.3 Os resultados obtidos nos ensaios de funcionamento devem ser registrados em planilhas especficas, conforme modelos apresentados no Anexo E, e devem ser comparados com os parmetros estabelecidos no mesmo anexo. 6.1.4 A avaliao de desempenho dos extintores de incndio deve atender ao seguinte critrio: a empresa registrada deve realizar, no mnimo uma vez por ms, uma auto-avaliao dos servios realizados, por meio de ensaios de funcionamento. Para realizao destes ensaios a empresa dever retirar da expedio uma amostra contendo os tipos de extintores de incndio que tenham passado por servios de manuteno, durante aquele perodo. 6.1.4.1 Essa amostra deve ser tirada do total de todos os tipos de extintores de incndio manutenidos no perodo. Para cada tipo manutenido, a amostragem mnima deve ser: a) 02 extintores portteis ou 0,3%, o que for maior;________________________________________________________________________________________________ 18

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b) 01 extintor no porttil ou 0,3%, o que for maior; c) 01 extintor de pressurizao indireta ou 0,3%, o que for maior. 6.1.5 A empresa registrada deve: a) Estabelecer sistemtica para a auto-avaliao peridica dos ensaios; b) Designar formalmente o responsvel operacional pela execuo dos ensaios; c) Avaliar os resultados; d) Registrar os resultados, inclusive as no conformidades; e) Analisar, propor e implementar as aes corretivas. 6.1.6 A empresa de servios de inspeo tcnica e manuteno de extintores de incndio registrada deve dispor dos registros dos ensaios de avaliao de desempenho dos extintores de incndio, mantidos legveis, prontamente identificveis e recuperveis, por um prazo mnimo de 5 (cinco) anos. 6.1.7 A empresa de servios de inspeo tcnica e manuteno de extintores de incndio deve dispor dos registros de aprovao e reprovao, devidamente preenchidos, contemplando, no mnimo, identificao do fabricante e nmero de srie do extintor de incndio, data de fabricao, norma de fabricao, cdigo de projeto (quando aplicvel), modelo, tipo, data de ensaio, resultados obtidos, executor do ensaio e responsvel operacional. 6.2 Ensaios hidrostticos de recipientes e cilindros Todos os recipientes e cilindros de extintores de incndio devem ser ensaiados hidrostaticamente quando ocorrer algum dos eventos expressos no subitem 4.2.4.2, no sendo admissvel qualquer reprovao, sob pena de ser considerado como reprovado o conjunto de extintor de incndio. Os ensaios devero ser realizados em conformidade com os itens 7.4 ou 7.5 deste RTQ, em funo de se tratar de um extintor de incndio de baixa ou de alta presso, respectivamente. 6.3 Ensaio de verificao de vazamento em extintores de incndio e vlvulas 6.3.1 O ensaio de verificao de vazamento em extintores de incndio deve ser realizado sempre que o extintor de incndio for submetido manuteno de segundo e terceiro nveis. Os ensaios devem ser realizados em conformidade com item 7.6, em 100% das peas. 6.3.2 O ensaio de verificao de vazamento das vlvulas deve ser realizado em 100% das vlvulas reaproveitados ou manutenidas, conforme itens 7.8.3 e 7.9.4. 6.3.3 Para as vlvulas novas a empresa de manuteno deve, para cada remessa de vlvulas recebida, realizar os ensaios sobre uma amostragem, conforme a Tabela 2 a seguir, arredondado para mais: Tabela 2

N de peas recebidas At 15 peas 16 a 50 peas 51 a 90 peas Mais de 90 peas 33% 30% 25% 20%

Amostragem percentual

6.3.3.1 Quando alguma pea da amostragem for reprovada, toda a remessa deve ser ensaiada.________________________________________________________________________________________________ 19

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6.3.3.2 Os componentes reprovados devem ser rejeitados (condenados). 6.4 Ensaios de verificao da resistncia de componentes presso Os ensaios de verificao da resistncia de componentes presso devem ser realizados sempre que o recipiente ou cilindro do extintor de incndio for submetido manuteno de terceiro nvel (ensaio hidrosttico). 6.4.1 Os ensaios de verificao da resistncia presso devem ser realizados na mangueira de descarga, conforme o exposto nos itens 7.8.1 e 7.9.1, para as mangueiras de baixa e alta presso respectivamente, e junto vlvula de descarga, conforme o exposto nos itens 7.8.2 e 7.9.3, para as vlvulas de baixa e alta presso respectivamente, deste RTQ. A reprovao no ensaio implica obrigatoriamente em condenao do componente defeituoso. 6.4.2 Para os componentes novos a empresa de manuteno deve, para cada remessa de componentes recebida, realizar os ensaios sobre uma amostragem, conforme a Tabela 2 acima, arredondado para mais. 6.4.2.1 Quando alguma pea da amostragem for reprovada, toda a remessa deve ser ensaiada. 6.4.2.2 Os componentes reprovados devem ser rejeitados (condenados). 6.4.3 Os ensaios de verificao da resistncia de componentes presso devem ser realizados em 100% dos componentes reaproveitados ou manutenidos, mesmo para aqueles componentes certificados no mbito do SBAC. 6.5 Outros ensaios, verificaes e regulagens de componentes Todos os ensaios descritos abaixo, relativos verificao de componentes, devem ser realizados em 100% dos componentes abaixo, sempre que o extintor de incndio for submetido manuteno de segundo e terceiro nvel: a) Verificao da condutividade eltrica para mangueiras de descarga de extintores de incndio com carga de dixido de carbono (CO2), segundo mtodo de ensaio descrito em 7.9.2; b) Verificao de vazamento e da indicao da presso dos indicadores de presso, segundo mtodo de ensaio descrito em 7.8.4; c) Regulagem da vlvula de alvio, segundo mtodo de ensaio descrito em 7.10 e; d) Regulagem do regulador de presso do extintor, segundo mtodo de ensaio descrito em 7.11. Notas: 1) A verificao descrita no subitem a tambm se aplica manuteno de primeiro nvel, caso haja troca da mangueira do extintor de incndio avaliado; 2) As regulagens descritas nos subitens c e d devem ser realizadas em 100% desses componentes. 6.5.1 Alm dos ensaios acima mencionados, tambm deve ser observado o disposto no Anexo B. 6.6 Determinao da capacidade volumtrica A determinao da capacidade volumtrica nos extintores de dixido de carbono (CO2) obrigatria, conforme descrito no item 5.4.2, e realizada em conformidade com subitem 7.7. 7 MTODO DE ENSAIO

7.1 Tempo efetivo de descarga 7.1.1 Aparelhagem necessria________________________________________________________________________________________________ 20

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Cronmetro com resoluo de centsimo de minuto (0,01min). 7.1.2 Corpo-de-prova Extintor de incndio carregado com sua carga de agente extintor e gs expelente, se for o caso, com todos os seus componentes. 7.1.3 Procedimento a) Posicionar o extintor de incndio na posio normal de operao e o bico de descarga na posio horizontal; b) Operar o extintor de incndio e o cronmetro simultaneamente; c) Interromper o acionamento do cronmetro quando: - No extintor de incndio com carga de gua, houver o trmino do jato compacto de gua; - No extintor de incndio com carga de espuma mecnica, cessar a emisso dos flocos de espuma; - No extintor de incndio com carga de dixido de carbono (CO2), houver a apresentao do ponto gs dos extintores, atravs da ocorrncia da primeira interrupo da nvoa carbnica sendo esta visvel e audvel; - No extintor de incndio com carga de p, quando houver a reduo da ejeo de partculas do agente extintor atravs da primeira interrupo do jato de p (visvel e audvel). Nota: O tempo efetivo de descarga o tomado no momento de interrupo do cronmetro. Entretanto, o extintor deve continuar sendo descarregado completamente para fins de clculo do rendimento e da tolerncia de carga. 7.1.4 Resultados Efetuar registro dos resultados em planilha padro conforme apresentada no Anexo E e confrontlos com o requisito estabelecido no mesmo anexo. Em caso de reprovao, tomar as medidas corretivas que se fizerem necessrias. 7.2 Alcance de jato para extintores de incndio com carga de gua 7.2.1 Aparelhagem necessria Trena com fundo de escala de, no mnimo, 5m e valor mximo da menor diviso de 0,01 m. 7.2.2 Corpo-de-prova Extintor de incndio carregado com sua carga de agente extintor e gs expelente, se for o caso, com todos os seus componentes. 7.2.3 Procedimento a) Posicionar o extintor de incndio na posio normal de operao e o bico de descarga na posio horizontal a 0,90 m do piso; b) Operar o extintor de incndio e medir o alcance do jato ao trmino do jato compacto de gua; 7.2.4 Resultados Efetuar registro dos resultados em planilha padro conforme apresentada no Anexo E, e confrontlos com o requisito estabelecido no mesmo anexo. Em caso de reprovao, tomar as medidas corretivas que se fizerem necessrias. 7.3 Rendimento e tolerncia de carga 7.3.1 Aparelhagem necessria Balana com resoluo mxima de 100g ou compatvel com a aplicao, o que for menor, isto , a que tiver melhor resoluo.________________________________________________________________________________________________ 21

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Nota: Considera-se balana compatvel com a aplicao aquela cuja resoluo: - no ultrapasse 2% (dois porcento) do valor da carga nominal do extintor; - no ultrapasse 2,5 % (dois e meio porcento) do valor da carga nominal do cilindro para o gs expelente (ampola) 7.3.2 Corpo-de-prova Extintor de incndio carregado com sua carga de agente extintor e gs expelente, se for o caso, com todos os seus componentes. 7.3.3 Procedimento 7.3.3.1 Para extintor de incndio com carga de gua: a) Efetuar a verificao da massa do corpo-de-prova, ou seja, do extintor de incndio completo e carregado (Mc); b) Posicionar o corpo-de-prova na posio normal de operao; c) Operar o corpo de prova, descarregando-o via funcionamento do mesmo, at o trmino do jato compacto de gua; d) Efetuar a verificao da massa do extintor descarregado, porm com todos os seus componentes (Md); e) Desmontar o extintor de incndio, descartar o resduo e efetuar a verificao da massa do extintor totalmente vazio, porm com todos os seus componentes (Mv); f) As verificaes das massas devem ser executadas com todos os componentes do extintor de incndio, sendo que, nos extintores de pressurizao indireta, as verificaes das massas devero ser efetuadas sem o cilindro para o gs expelente. 7.3.3.2 Para extintor de incndio com carga para espuma mecnica: a) Efetuar a verificao da massa do corpo de prova, ou seja, do extintor de incndio completo e carregado (Mc); b) Posicionar o corpo-de-prova na posio normal de operao; c) Operar o corpo-de-prova, descarregando-o, via funcionamento do mesmo, at cessar a emisso dos flocos de espuma e, simultaneamente, haver a sada predominantemente do gs expelente, o que se verifica com a emisso simultnea de rudo caracterstico; d) Efetuar a verificao da massa do extintor de incndio descarregado, porm com todos os seus componentes (Md); e) Desmontar o extintor de incndio, descartar o resduo e efetuar a verificao da massa do extintor de incndio totalmente vazio, porm com todos os seus componentes (Mv); f) As verificaes das massas devem ser executadas com todos os componentes do extintor de incndio, sendo que, nos extintores de pressurizao indireta, as verificaes das massas devero ser efetuadas sem o cilindro para o gs expelente. 7.3.3.3 Para extintor de incndio com carga de dixido de carbono (CO2): a) Efetuar a verificao da massa do corpo-de-prova, ou seja, do extintor de incndio completo e carregado (Mc); b) Posicionar o corpo-de-prova na posio normal de operao e o difusor de descarga na posio horizontal; c) descarregar at o final (at que no seja observada visualmente sada de gs) e efetuar a verificao da massa com todos os seus componentes (Md). d) desmontar o extintor de incndio, descartar o resduo e efetuar a verificao da massa do extintor de incndio totalmente vazio, porm com todos os seus componentes (Mv).________________________________________________________________________________________________ 22

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7.3.3.4 Para os extintores de incndio com carga de p para extino de incndio: a) Efetuar a verificao da massa do corpo-de-prova, ou seja, do extintor de incndio completo carregado (Mc); b) Posicionar o corpo-de-prova na posio normal de operao, descarregando-o via funcionamento at a descarga total do p; c) Efetuar a verificao da massa do extintor de incndio descarregado, porm com todos os seus componentes (Md); d) Desmontar o extintor de incndio, descartar o resduo e efetuar a verificao da massa do extintor de incndio totalmente vazio, porm com todos os seus componentes (Mv); e) As verificaes da massa devem ser executadas com todos os componentes do extintor de incndio, sendo que, nos extintores de pressurizao indireta, as verificaes da massa devero ser efetuadas sem o cilindro para o gs expelente. 7.3.4 Resultados 7.3.4.1 Para obteno do rendimento do extintor de incndio, proceder como segue: a) Efetuar registro do rendimento, em percentual, utilizando a seguinte frmula: Rendimento = (Mc) (Md) x 100 (Cr) [%]

Mc Massa do extintor completo carregado Md Massa do extintor completo descarregado Cr Carga real b) Efetuar registro do resultado em planilha, conforme apresentado no Anexo E, e confront-lo com o requisito estabelecido no mesmo Anexo. Em caso de reprovao, tomar as medidas corretivas que se fizerem necessrias, mantendo o critrio de prova, contra-prova e testemunha. 7.3.4.2 Para obteno da tolerncia de carga do extintor de incndio, proceder como segue: a) Efetuar registro da tolerncia de carga, em percentual, utilizando a seguinte frmula:

Tolerncia de Carga = (Cr x 100) - 100 (Cn) Cn Carga nominal Cr Carga real

[%]

b) Efetuar registro do resultado em planilha, conforme apresentado no Anexo E, e confront-lo com o requisito estabelecido no mesmo Anexo. Em caso de reprovao, tomar as medidas corretivas que se fizerem necessrias, mantendo o critrio de prova, contra-prova e testemunha. 7.3.4.3 Para obteno do tempo efetivo de descarga do extintor de incndio, proceder como segue: a) Efetuar registro do tempo efetivo de descarga, em segundos, tomado no momento da interrupo do cronmetro. b) Efetuar registro do resultado em planilha, conforme apresentado no Anexo E, e confront-lo com o requisito estabelecido no mesmo Anexo. Em caso de reprovao, tomar as medidas corretivas que se fizerem necessrias, mantendo o critrio de prova, contra-prova e testemunha.________________________________________________________________________________________________ 23

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7.4 Ensaio hidrosttico em extintores de incndio de baixa presso 7.4.1 Aparelhagem necessria Fonte geradora de presso, com manmetro Classe B, ou melhor, cujas presses de 27 kgf/cm2 e 43 kgf/cm2 estejam compreendidas entre 25 e 75% do total da faixa de indicao e cujo valor mximo da menor diviso seja de 0,2 MPa (2 kgf/cm), conforme norma ABNT NBR 14105. 7.4.2 Corpo-de-prova Recipiente do extintor de incndio com remoo da pintura, baseado no prescrito em 4.2.4.2.1, e livre de corroso. 7.4.3 Procedimento a) Montar o recipiente para o agente extintor no dispositivo de ensaio, elevar lentamente, por um perodo mnimo de 1 min, a presso interna do recipiente, at atingir a presso de ensaio, que obtida multiplicando a presso normal de carregamento (PNC) por 2,5. b) Manter a presso aplicada durante 1 (um) minuto. 7.4.4 Critrio de aprovao Durante o perodo em que o corpo-de-prova estiver submetido presso, no deve apresentar vazamento ou queda de presso mxima admissvel de 0,1 MPa (1kgf/cm) no manmetro da aparelhagem e, ao se retirar a presso, no deve apresentar deformao visvel. 7.5 Ensaio hidrosttico em cilindros para gases a alta presso 7.5.1 Aparelhagem necessria Deve ser utilizada a aparelhagem prevista na norma ABNT NBR 13243, utilizando-se manmetro com as seguintes caractersticas: - Escala de 0 a 40 MPa (400 kgf/cm); - Classe B, ou melhor; - Com resoluo de 1,0 MPa (10 kgf/cm) ou melhor; - Sem pino limitador (de fbrica ou removido) ou com pino limitador colocado abaixo do ponto zero; Nota: Devem ser utilizados manmetros apropriados ao sistema de bombeamento de gua utilizado, isto , quando o sistema de bombeamento incutir fortes vibraes ao ponteiro do manmetro, este deve ser provido de algum dispositivo de amortecimento que minimize essas vibraes. 7.5.2 Corpo-de-prova Cilindro de ao destinado a gases de alta presso, ou seja, cilindro destinado a conter o agente extintor (gs carbnico) ou o gs expelente, e livre de corroso por meio da remoo total ou parcial da pintura conforme item 4.2.4.2.1 e 4.2.4.2.1.1. 7.5.3 Procedimento Deve ser observado o descrito na norma ABNT NBR 13243, mantendo o cilindro pressurizado por um perodo mnimo de 1 (um) minuto. A presso de ensaio deve ser de: a) para cilindros fabricados segundo as normas ISO 4705, ABNT EB 160 e ABNT NBR 12639 - 1,5 vezes a presso de servio; b) para os fabricados segundo as normas NBR 12790 e 12791: 5/3 vezes a presso de servio; c) para os fabricados segundo outras normas, se houver: consultar a norma. 7.5.4 Critrio de aprovao________________________________________________________________________________________________ 24

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Durante o perodo em que o corpo-de-prova estiver submetido presso, verificar a expanso total e a expanso permanente, e efetuar os registros. Confrontar os registros com os requisitos estabelecidos no subitem 4.2.4.7. 7.6 Extintores de incndio Verificao de vazamento 7.6.1 Aparelhagem necessria Detector eletrnico de vazamento ou recipiente com gua potvel, adequadamente iluminado, para efetuar a verificao visual. 7.6.2 Corpo-de-prova Extintor de incndio de baixa presso com carga e pressurizado, ou cilindro de gs expelente carregado, ou extintor de incndio com carga de dixido de carbono carregado. 7.6.3 Procedimento a) Para o caso de deteco eletrnica, regular o detector para a taxa de vazamento admissvel e submeter o corpo-de-prova deteco; b) Para o caso de imerso de gua, observar o corpo-de-prova imerso em um recipiente iluminado, com gua limpa por um perodo mnimo de 2 (dois) minutos. Nota: A taxa de vazamento deve ser estipulada de acordo com a norma ABNT NBR 15808 ou ABNT NBR 15809. 7.6.3.1 A deteco ou a observao do extintor com carga de gua ou carga de espuma mecnica deve ser realizada em toda a superfcie, de modo a garantir que o gs expelente entre em contato com toda a superfcie interna do recipiente, conforme 7.6.3.1.1. 7.6.3.1.1 A observao deve ser feita com o extintor na posio horizontal (deitado). A observao deve ser repetida no extintor, aps girar-se o mesmo de 180 sobre o seu eixo longitudinal. 7.6.4 Critrio de Aprovao O corpo-de-prova no deve apresentar vazamentos. 7.7 Extintores de incndio e cilindros de gases expelentes com carga de dixido de carbono Determinao da capacidade volumtrica 7.7.1 Aparelhagem necessria - Balana com resoluo mxima de 100g ou compatvel com a aplicao, o que for menor, isto , a que tiver melhor resoluo. Considera-se balana compatvel com a aplicao aquela cuja resoluo: - no ultrapasse 2% (dois porcento) do valor da carga nominal do extintor; - no ultrapasse 2,5 % (dois e meio porcento) do valor da carga nominal do cilindro para o gs expelente (ampola) 7.7.2 Corpo de prova Cilindro do extintor ou do gs expelente (ampola). 7.7.3 Procedimento a) Pesar o corpo-de-prova limpo e seco, interna e externamente, e efetuar registro (PV). b) Pesar o corpo-de-prova cheio de gua e efetuar registro (PC). 7.7.4 Resultados________________________________________________________________________________________________ 25

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O volume do cilindro (VC) obtido pela frmula: VC = PC-PV Obtido o resultado, verificar a relao do volume com a massa do agente extintor. Nota: O resultado, com uma casa decimal, deve ser marcado puno na calota (cpula) do cilindro. 7.8 Extintores de incndio de baixa presso Verificao de componentes Nota: Caso o valor da PNC no esteja mais disponvel pelo fabricante do extintor, pressurizar at a presso de presso de 16 a 18 kgf/cm2. 7.8.1 Mangueira de descarga Verificao da resistncia presso 7.8.1.1 Condies Gerais 7.8.1.1.1 Este ensaio se destina a todas as mangueiras utilizadas em extintores de incndio de baixa presso, bem como s mangueiras que possuam sua passagem obstruda por pistola ou vlvula. 7.8.1.1.2 As mangueiras devem ser ensaiadas 100% (se reaproveitadas) ou conforme item 6.4.2, quando novas e, neste caso, se alguma delas for reprovada no ensaio, a amostra deve ser aumentada para 100% e as peas reprovadas devem ser descartadas. 7.8.1.2 Aparelhagem Fonte geradora de presso hidrosttica, dispositivo para plugar uma das extremidades do corpo-deprova e manmetro Classe B, ou melhor, com as seguintes caractersticas: 1) cujas presses de 16 kgf/cm2 e 25 kgf/cm2 estejam compreendidas entre 25 e 75% do total da faixa de indicao e cujo valor mximo da menor diviso seja de 0,1 MPa (1 kgf/cm), conforme norma ABNT NBR 14105, a ser utilizado nos ensaios das mangueiras destinadas a extintores de pressurizao direta 2) cujas presses de 24 kgf/cm2 e 38 kgf/cm2 estejam compreendidas entre 25 e 75% do total da faixa de indicao e cujo valor mximo da menor diviso seja de 0,2 MPa (2 kgf/cm), conforme norma ABNT NBR 14105 a ser utilizado nos ensaios das mangueiras destinadas a extintores de pressurizao indireta. 7.8.1.3 Corpo-de-prova Mangueira de descarga. 7.8.1.4 Procedimento Para as mangueiras destinadas a extintores de pressurizao direta, pressurizar at a presso de 1,5 a 1,7 vezes a PNC. Aps pressurizado, aguardar por um perodo mnimo de 1 (um) minuto. Para as mangueiras destinadas a extintores de pressurizao indireta, pressurizar at a presso de 2,3 a 2,5 vezes a PNC. Aps pressurizado, aguardar por um perodo mnimo de 1 (um) minuto. 7.8.1.5 Critrio de aprovao No deve apresentar deformao permanente, vazamento, deslizamento ou soltura das conexes. 7.8.2 Vlvulas de descarga Verificao da resistncia presso________________________________________________________________________________________________ 26

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7.8.2.1 Aparelhagem necessria Fonte geradora de presso hidrosttica, com manmetro Classe B, ou melhor, cujas presses de 2,5 e 4,0 MPa (25 e 40 kgf/cm2) estejam compreendidas entre 25 e 75% do total da faixa de indicao e cujo valor mximo da menor diviso seja de 0,2 MPa (2,0 kgf/cm), conforme norma ABNT NBR 14105. 7.8.2.2 Corpo de prova Vlvula de descarga de extintor de incndio de baixa presso. 7.8.2.3 Procedimento Montar a vlvula de descarga na fonte geradora de presso hidrosttica, pressurizar o corpo-deprova com 2,5 vezes a PNC com a vlvula normalmente fechada, por um perodo mnimo de 1 (um) minuto. 7.8.2.4 Critrio de aprovao Durante o perodo em que o corpo-de-prova estiver submetido presso, no deve apresentar vazamento, por meio de escape de gua, projeo de qualquer parte ou deformao permanente. 7.8.3 Vlvula de descarga de extintores de incndio com carga de p para extino de incndio, gua ou espuma mecnica Verificao de vazamento. 7.8.3.1 Aparelhagem necessria Dispositivo conectado a fontes geradoras de presso pneumtica e hidrulica, com manmetro Classe B, ou melhor, cujas presses de 1,5 e 2,6 Mpa (15 e 26 kgf/cm2) esteja compreendida entre 25 e 75% do total da faixa de indicao e cujo valor mximo da menor diviso seja de 0,1 MPa (1,0 kgf/cm), conforme norma ABNT NBR 14105, e recipiente com gua potvel, adequadamente iluminado, para efetuar a verificao visual. Nota: Recomenda-se, como procedimento mais seguro a ser adotado, montar a vlvula de descarga na fonte geradora de presso pneumtica, pressurizar o corpo-de-prova com 1,4 MPa (14 kgf/cm) de ar e, sem deixar escapar a presso de ar, injetar gua at que a presso atinja a presso de ensaio. 7.8.3.2 Corpo-de-prova Vlvula de descarga de extintor de incndio. 7.8.3.3 Procedimento a) Montar a vlvula de descarga na fonte geradora de presso pneumtica; b) Pressurizar o corpo-de-prova com a mxima presso expressa no mostrador do indicador de presso do extintor correspondente, com a vlvula aberta e com a sada bloqueada, introduzir no recipiente com gua e aguardar por 1 (um) minuto; c) Registrar se h ou no ocorrncia de vazamento ou deformao visvel. 7.8.3.4 Critrio de aprovao Durante o perodo em que o corpo-de-prova estiver submetido presso, no deve ocorrer vazamento, evidenciado pela presena de bolhas. 7.8.4 Indicadores de presso Verificao da indicao da presso e vazamento 7.8.4.1 Equipamento Fonte geradora de presso pneumtica com manmetro Classe A, ou melhor, cujas presses de 1,05 e 1,7 MPa (10,5 e 17 kgf/cm2) estejam compreendidas entre 25 e 75% do total da faixa de indicao________________________________________________________________________________________________ 27

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e cujo valor mximo da menor diviso seja de 0,05 MPa (0,5 kgf/cm), conforme norma ABNT NBR 14105. 7.8.4.2 Corpo-de-prova Indicador de presso. 7.8.4.3 Procedimento a) Montar o corpo-de-prova no equipamento e pressuriz-lo at atingir a mxima presso da faixa de operao, contida no indicador; b) Verificar, por 30 segundos, se h vazamento, e verificar a leitura no manmetro; c) Decair a presso, at atingir a presso normal de carregamento d) Verificar a leitura do manmetro; e) Despressurizar totalmente. 7.8.4.4 Critrio de aprovao 7.8.4.4.1 A leitura no indicador de presso, na faixa de operao, deve corresponder presso indicada no manmetro 5% e, alm disso, o ponteiro deve retornar ao ponto zero aps a despressurizao. 7.8.4.4.1.1 Ao retornar ao ponto zero, admite-se uma tolerncia de indicao de presso correspondente a 12% da PNC. No admissvel qualquer indicao abaixo do ponto zero. 7.9 Extintores de incndio de alta presso Verificao de componentes 7.9.1 Mangueira de descarga Verificao da resistncia presso 7.9.1.1 Aparelhagem Fonte geradora de presso hidrosttica, manmetro Classe B ou melhor cuja presso de 13 MPa (130 kgf/cm2) esteja compreendida entre 25 e 75% do total da faixa de indicao e cujo valor mximo da menor diviso seja de 0,5 MPa (5,0 kgf/cm), conforme norma ABNT NBR 14105, e dispositivo para plugar uma das extremidades do corpo-de-prova. 7.9.1.2 Corpo-de-prova Mangueira de descarga. 7.9.1.3 Procedimento Elevar a presso at 13 MPa (130 kgf/cm2), e mant-la por 30 segundos. 7.9.1.4 Critrio de Aprovao A mangueira no deve apresentar deformao permanente, vazamento, deslizamento ou soltura das conexes. 7.9.2 Mangueiras de descarga de extintores de incndio com carga de dixido de carbono Verificao da condutividade eltrica A mangueira submetida a este ensaio deve, obrigatoriamente, ser a utilizada no ensaio de verificao da resistncia mecnica presso, definido no item 7.9.1 deste RTQ. 7.9.2.1 Equipamento Fonte alimentao de 12V corrente contnua e lmpada de teste ou equipamento semelhante, como multiteste.________________________________________________________________________________________________ 28

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7.9.2.2 Corpo-de-prova Mangueira de descarga. 7.9.2.3 Procedimento Conectar ambos os terminais da mangueira de descarga fonte de alimentao. 7.9.2.4 Critrio de Aprovao Verificar se h condutividade eltrica por meio da lmpada. Inexistindo a condutividade, a mangueira est reprovada e dever ser substituda. 7.9.3 Vlvulas de descarga de extintor de incndio e cilindros com carga de dixido de carbono e vlvulas de descarga de cilindros de gs expelente Verificao da resistncia presso 7.9.3.1 Aparelhagem necessria Fonte geradora de presso hidrosttica, com manmetro Classe B, ou melhor, cuja presso de 19 MPa (190 kgf/cm2) esteja compreendida entre 25 e 75% do total da faixa de indicao e cujo valor mximo da menor diviso seja de 1,0 MPa (10,0 kgf/cm), conforme norma ABNT NBR 14105. 7.9.3.2 Corpo-de-prova Vlvula de descarga de extintores de incndio ou cilindros com carga de dixido de carbono ou vlvula de descarga de cilindros de gs expelente, fechada. Nota: Para realizao deste ensaio, tirar o conjunto de segurana da vlvula de descarga e colocar tampo em seu lugar. 7.9.3.3 Procedimento a) Montar a vlvula de descarga na fonte geradora de presso hidrosttica, pressurizar o corpo-deprova com 19 MPa (190 kgf/cm), com a vlvula normalmente fechada; b) Repetir a operao, com a vlvula aberta e com a sada bloqueada. 7.9.3.4 Critrio de Aprovao Durante o perodo em que o corpo-de-prova estiver submetido presso, no deve haver a ocorrncia de vazamento, por meio de escape de gua, projeo de qualquer parte ou deformao permanente. 7.9.4 Vlvulas de descarga de extintor de incndio e cilindros com carga de dixido de carbono e vlvulas de descarga de cilindros de gs expelente Ensaio de vazamento 7.9.4.1 Aparelhagem necessria Dispositivo conectado a fontes geradoras de presso pneumtica e hidrulica, com manmetro Classe B, ou melhor, cuja presso de 13 MPa (130 kgf/cm2) esteja compreendida entre 25 e 75% do total da faixa de indicao e cujo valor mximo da menor diviso seja de 0,5 MPa (5,0 kgf/cm), conforme norma ABNT NBR 14105. 7.9.4.2 Corpo-de-prova Vlvula de descarga de extintor de incndio ou cilindro para carga de dixido de carbono ou vlvula de descarga de cilindro de gs expelente. 7.9.4.3 Procedimento a) Montar a vlvula de descarga na fonte geradora de presso pneumtica, pressurizar o corpo-de prova com 13 MPa (130 kgf/cm), com a vlvula normalmente fechada.________________________________________________________________________________________________ 29

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Nota: Recomenda-se, como procedimento mais seguro a ser adotado, montar a vlvula de descarga na fonte geradora de presso pneumtica, pressurizar o corpo-de-prova com 1,4 MPa (14 kgf/cm) de ar e, sem deixar escapar a presso de ar, injetar gua at que a presso atinja 13 MPa (130 kgf/cm), com a vlvula aberta e com a sada bloqueada. b) Registrar se h ou no ocorrncia de vazamento ou deformao visvel. 7.9.4.4 Critrio de Aprovao Durante o perodo em que o corpo-de-prova estiver submetido presso, no deve ser evidenciado vazamentos. 7.10 Vlvula de alvio Regulagem 7.10.1 Equipamento Fonte geradora de presso pneumtica com manmetro cuja presso de 1,2 a 1,5 vezes a presso normal de carregamento do extintor esteja compreendida entre 25 e 75% do total da faixa de indicao e cujo valor mximo da menor diviso seja de 0,1 MPa (1,0 kgf/cm), conforme norma ABNT NBR 14105, e dispositivo compatvel para alojamento dos diversos tamanhos (dimetros) de vlvulas de alvio. Nota: Caso o valor da PNC no esteja mais disponvel pelo fabricante do extintor, pressurizar at a presso de 16 a 18 kgf/cm2. 7.10.2 Corpo-de-prova Vlvula de alvio. 7.10.3 Procedimento 7.10.3.1 Montar o corpo-de-prova no dispositivo e pressuriz-lo at atingir a abertura da vlvula de alvio. Anotar a presso. 7.10.3.2 Aps realizar o procedimento descrito em 7.10.3.1, baixar a presso at o mecanismo de intermitncia da vlvula entrar em ao e anotar esta presso. 7.10.3.3 Repetir a operao, para confirmao. Caso a abertura da vlvula de alvio em qualquer uma das tentativas ocorra fora da faixa entre 1,2 e 1,5 vezes a presso normal de carregamento do extintor ou o mecanismo de intermitncia atue fora da faixa de 0,9 a 1,1 vezes a presso normal de carregamento do extintor, dever ser estabelecida uma ao corretiva de modo que a vlvula de alvio abra nesta faixa de presso aplicada. 7.11 Regulador de presso do Extintor - Regulagem Previamente regulagem, deve ser efetuada manuteno preventiva/corretiva no fabricante do componente ou em uma empresa de assistncia tcnica que este indicar. 7.11.1 Aparelhagem Fonte geradora de presso pneumtica com manmetro Classe B, ou melhor, escala 0-4 MPa (0-40 kgf/cm) e o valor mximo da menor diviso 0,10 MPa (1,0 kgf/cm), conforme a norma ABNT NBR 14105. 7.11.2 Corpo-de-prova Regulador de presso. 7.11.3 Procedimento________________________________________________________________________________________________ 30

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Adotar a seqncia a seguir e o exemplo de montagem do croqui explicativo, conforme Figura 1: a) Acoplar o regulador de presso (A) fonte geradora de presso pneumtica (B); b) Fechar completamente a vlvula reguladora de presso (C), de modo a no ter sada do gs; c) Acoplar na sada do regulador o manmetro aferido (D), citado em 7.11.1, com uma vlvula para purga (E), com sada de dimetro 3mm ( 0,1 mm); d) Com a vlvula para purga (E) aberta, abrir lentamente a vlvula da fonte geradora de presso pneumtica (B) e, nesta situao, no ser permitido vazamento pela vlvula de purga (E); e) Lentamente, ajustar a regulagem da vlvula reguladora de presso (C) at atingir a presso de sada de aproximadamente 0,3 MPa (3kgf/cm) no manmetro aferido (D); f) Fechar lentamente a vlvula de purga (E) e completar o ajuste do regulador de presso (C) at atingir a presso esttica especificada no manmetro aferido (D); g) Fechar a vlvula da fonte geradora de presso pneumtica (B); h) Aliviar a presso pela purga (E);

Figura 1

_____________________________ Anexos A, B, C, D, E e F

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ANEXO A REQUISITOS A SEREM OBSERVADOS EM COMPONENTES ROSCADOS A.1 Para extintores de incndio de baixa presso: Deve ser realizado, a cada manuteno, controle visual de roscas, sendo rejeitadas aquelas que apresentarem pelo menos um dos eventos abaixo: - crista danificada; - falhas de filetes; e - flancos desgastados. A.2 Para extintores de incndio de alta presso e cilindros: A.2.1 Deve ser realizada inspeo da rosca do gargalo do cilindro, devendo ser verificado o que segue: a) A rosca do gargalo deve ser limpa e examinada para verificao de que, na sua rea til, os filetes no estejam rompidos, os flancos no estejam rasgados, as cristas no tenham trincamentos maiores que os permitidos, e esteja de acordo com o perfil original a ser verificado com calibre tampo 3/4" NGT e NPT e 3/8 NPT; Nota: At dezembro de 1991 os extintores de Dixido de Carbono eram fabricados com rosca NPT. A partir de janeiro de 1992, comearam a se