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Levantamento fitossociológico em pastagens de tifton vaqueiro em Rio Largo, AL
Jorge Luiz Xavier Lins Cunha1, Islan Diego Espíndula de Carvalho2, Maria Eliani Holanda Coelho3,
Antônio Barbosa da Silva Júnior4 e Felipe dos Santos de Oliveira5
1Doutor em Fitotecnia, pesquisador da Universidade Federal de Alagoas-UFAL ([email protected]), 2Mestrando em Produção Vegetal, Universidade Federal de Alagoas-UFAL ([email protected]),
3Doutora em Fitotecnia, professora do
Instituto Federal do Ceará – Campus Iguatu ([email protected]), 4Mestrando em Produção Vegetal, Universidade Federal de Alagoas-UFAL ([email protected]), 5Graduando em Agronomia, Universidade Federal de Alagoas-UFAL ([email protected])
Resumo - Este trabalho teve como objetivo realizar o estudo fitossociológico das plantas daninhas em área cultivada com pastagem de tifton vaqueiro na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). As amostras foram realizadas aos 80 dias após o plantio da forragem, sendo retiradas 40 amostras com quadrado vazado de 0,50 m de lado, onde as plantas daninhas foram coletadas ao nível do solo, separadas por espécie, contadas e levadas à estufa, até massa constante, para determinação da massa seca. A partir desses valores, determinaram-se as seguintes características: densidade, frequência, abundância, densidade relativa, frequência relativa, abundância relativa, massa seca relativa e índice de valor de importância relativa. Foram identificadas 21 espécies e 15 famílias botânicas. A família Poaceae foi a mais representativa, seguida pela Asteraceae e Amaranthaceae. Todas as espécies avaliadas estavam presentes em todas as áreas amostradas apresentando densidade de 74 plantas m-2 com destaque para as espécies Ageratum conizoides, Cyperus iria e Eleusine indica 15 e 7 plantas m-2 respectivamente. Palavras-chave: Cynodon, plantas daninhas, plantação.
Phytosociological survey in tifton cowboy pasture in Rio Largo, Alagoas state
Abstract - The objective of this work is to realize the phytosociological study of the weed in cultivated area with forage Tifton vaqueiro at the Federal University of Alagoas (UFAL). Samples were taken at 80 days after planting the crop, were taken 40 samples with square hollow 0.50 m side, where the weeds were collected at ground level, separated by species, counted and taken to the greenhouse until constant weight to determine dry mass. From these values, the following characteristics were determined: density, frequency, abundance, relative density, relative frequency, relative abundance, dry mass relative and relative importance value index. 21 species and 15 plant families were identified; being the most representative family Poaceae, followed by Asteraceae and Amaranthaceae. All species evaluated were present in all areas sampled presenting 74 plants.m-2 density highlighting species Ageratum conizoides, Cyperus and would Eleusine indica 15:07 plants m-2 respectively. Keywords: Cynodon, weeds plants, planting.
Introdução
O Brasil possui o maior rebanho comercial de bovinos entre os criadores do mundo, com 170 milhões de animais e é considerado o segundo maior produtor de carne, com grande potencial para aumentar exponencialmente sua produção. Entretanto, a produção da pecuária brasileira seja ela carne ou leite tem como forma de sustentação técnicas extensivas de produção, apresentando grandes áreas de pastagens (Reis, 2013).
As pastagens representam uma fonte de alimento de baixo custo, eficiente energeticamente (Paulino et al., 2002), porém sua produção é complexa e dinâmica e depende de diversos fatores que interagem entre si e influenciam no seu
desenvolvimento, tais como, solo, planta, clima, animais e o próprio homem. Segundo Silva & Nascimento Junior (2007), o conhecimento das variáveis estruturais e da morfogênese das plantas forrageiras é uma importante ferramenta para a determinação das condições do pasto (altura, massa de forragem, massa de laminas foliar e índice de área foliar) adequadas para assegurar produção animal eficiente e sustentável em áreas de pastagem.
Estima-se que 80% dos 50 a 60 milhões de hectares de pastagens, cultivadas no Brasil Central, encontra-se em algum estádio de degradação (Drumond, 2008). As áreas degradadas favorecem a infestação de plantas daninhas, devido ao seu comportamento oportunista ocupando espaços
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deixados pelas forrageiras (Inoue et al., 2012) e pela grande capacidade que estas tem de competir com as gramíneas cultivadas como pastagens.
Outra causa da infestação de plantas daninhas é manejo inadequado das pastagens, provocado pela facilidade de adaptação das plantas daninhas as diversas condições (solo, clima, etc.) e crescimento rápido, reduzindo a capacidade de suporte das pastagens (Mascarenhas, 2012). Um dos problemas resultantes do é a infestação por plantas daninhas, que A composição das populações de plantas daninhas em um agroecossistema é reflexo de suas características edafoclimáticas e das práticas de manejo adotadas, como manejo do solo e aplicação de herbicidas (Godoy et al., 1995).
O estabelecimento de novas estratégias que promovam a redução da comunidade infestante é necessário para aumentar a longevidade produtiva, em níveis aceitáveis de infestação, sendo fundamental para a sustentabilidade e lucratividade (EMBRAPA 2015). Um programa adequado no manejo de plantas daninhas em pastagens é a identificação e caracterização das características morfofisiológicas, anatômicas, ecológicas e a habilidade competitiva das espécies infestantes (Svicero et al., 2008). Com este conhecimento, será possível traçar estratégias eficientes, visando ao manejo dessas espécies.
O levantamento fitossociológico é importante na obtenção do conhecimento sobre as populações e a biologia das espécies encontradas, sendo utilizado como ferramenta técnica para as recomendações de manejo e tratos culturais (Tuffi et al., 2004; Erasmo et al, 2004). O levantamento fitossociológico resulta em uma lista, com as espécies distribuídas de forma hierarquizadas, em função da sua posição relativa às demais, permitindo a interpretação quantitativa da estrutura da comunidade e suas relações ecológicas (Gama, 2009).
Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi realizar estudo fitossociológico das principais espécies de plantas daninhas em pastagens de Tifton vaqueiro, fornecendo informações para que estas sejam eficientemente controladas.
Materiais e Métodos
O estudo foi realizado em abril de 2014 no
departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA - UFAL), localizado no municipio de Rio Largo - AL,
com as seguintes coordenadas geográficas l 9° 29’ 45” S, 35° 49’ 54” W, a uma altitude de 165 m, relevo plano com boa drenagem. O clima é classificado como A's de Koppen (tropical quente e úmido com estações seca de primavera-verão e chuvosa de outono-inverno), e a área estava em pousio durante dez anos.
Da área onde foi conduzido o experimento, foram retiradas amostras de solo, que foi classificado como Latossolo Amarelo coeso distrófico (EMBRAPA, 2006), à profundidade de 0 a 20 cm para análise física e química no Laboratório de química da Universidade Federal de Alagoas, sendo a análise química realizada separadamente da analise física do solo apresentou à seguinte granulometria: areia total = 566,00 kg kg-1; silte = 125,00 kg kg-1; Argila = 308,0 kg kg-1, os resultados da análise química do solo estão apresentados na Tabela 1. Tabela 1. Análise química do solo da área experimental cultivada com a forrageira Tifton vaqueiro no município de Rio Largo-AL.
Características químicas Unidade Valor
pH em água - 5,3
Mat. Org. g/kg 1,26
P mg/dm3 2,0
K+ mg/dm3 40
Ca2+ cmolc/dm3 1,20
Mg2+ cmolc/dm3 0,5
Al+3 cmolc/dm3 0,15
A implantação do experimento com a cultura do
capim Tifton Vaqueiro, foi realizada por meio de semeadura direta e o solo foi preparado por meio de uma aração e duas gradagens, realizada uma semana antes do plantio.
As adubações foram feitas com base na análise química do solo (Tabela 1) e nas exigências da cultura, utilizando-se no plantio, 120 kg ha-1 de N, 200 kg ha-1 de P2O5 e 120 kg ha-1 de K2O, na forma de sulfato de amônio, fosfato de monoamônio (MAP) e cloreto de potássio, respectivamente. Os dados relativos às temperaturas máxima, mínima e média diárias, e os índices pluviométricos durante o período experimental estão apresentados nas figuras 1 e 2 respectivamente.
O estudo fitossociológico foi realizado aos 80 dias após o plantio, onde foram coletadas 40 amostras, utilizando um quadrado vazado medindo 0,50 m de largura, onde todas as plantas daninhas foram
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coletadas ao nível do solo e separadas por espécie, contadas e levadas à estufa com circulação forçada de ar a 65 °C, para obtenção da massa seca constante.
Figura 1. Precipitação pluviométrica do período do experimento.
Figura 2. Temperatura mínima, média e máxima do período do experimento.
A partir da contagem das espécies presentes na área estudada, foram calculados os seguintes índices fitossociológicos: frequência (FRE), densidade (DEN), densidade relativa (DENR), abundância (ABU), frequência relativa (FRER), densidade relativa (DENR), abundância relativa (ABUR), massa seca relativa (MSR%) expressa em porcentagem, e índice de valor de importância (IVI) calculado em função da frequência, densidade, abundância e massa seca relativas e, finalmente, o índice de valor de importância relativa (IVIR). Para o cálculo dessas variáveis foram utilizadas as seguintes fórmulas:
Frequência (FRE) = NTP / NTA
Densidade (DEN) (plantas m-2) =
NTI / ATC
Abundância (ABU) =
NTI /NTP
Frequência relativa (FRER) (%) =
(NTP / NTA) x 100
Densidade relativa (DER) (%) =
(DE / DT) x 100
Abundância relativa (ABR) (%) =
(AE /ATE) x 100
Massa seca relativa (MSR) (%) =
(MSE / MSTE) x 100
Índice de valor de importância (IVI) =
FRR + DER + ABR +
MSR
Índice de valor de importância
(IVIR) (%)
=
(IVI / IVIT) x 100
em que: NTP – Número total de parcelas que contem a espécie;
NTA – Número total de amostras utilizadas; NTI – Número total
de indivíduos por espécie; ATC – Área total coletada; DE -
Densidade da espécie; DT – Densidade total das espécies; AE –
Abundância da espécie; ATE – Abundância total de todas as
espécie; MSE – Massa seca da espécie; MSTE – Massa seca total
da espécie; IVI – Índice de valor de importância; IVIT– Índice de
valor de importância total de todas as espécies.
Resultados e Discussão
A diversidade de plantas daninhas presentes na
área onde foi estudada apresentou grande diversidade, com 21 espécies contidas em 15 famílias botânicas, tendo como destaque a família Poaceae com quatro espécies, seguida pela família Asteraceae, com três espécies e Amaranthaceae com duas espécies as demais famílias com uma espécie (Tabela 2).
Verificou-se uma maior incidência de plantas da família das dicotiledôneas com 71,43% de todas as espécies encontradas, sendo representadas por 12 famílias botânicas, abrangendo 15 espécies, enquanto as monocotiledôneas foram representadas por apenas três famílias botânicas (Cyperaceae, Poaceae e Commelinaceae) com seis espécies. A maior diversidade de plantas daninhas dicotiledôneas, também foi verificada por Zanatta et al. (2006) quando realizaram revisão de literatura sobre a interferência de plantas daninhas em áreas cultivadas com hortaliças.
De acordo com Soares et al. (2003), a maioria das espécies de plantas infestantes apresentam ciclo curto, grande produção de diásporos e rápida germinação, além de elevada partição de recursos nas estruturas de reprodução podendo ser altamente agressivas na competição com as plantas cultivadas. Tuffi et al. (2004) verificaram que áreas infestadas com plantas daninhas reduziram a capacidade de suporte animal dos pastos e impedindo o aproveitamento adequado das áreas pelos bovinos.
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Tabela 2. Distribuição das plantas daninhas por família, espécie e classe coletadas em pastagem de Tifton. Rio Largo – AL, 2014.
Famílias Nome botânico Nome comum Classe
Paceae Digitaria bicornis Digitaria sanguinalis Dactylacteniuna egyptium Eleusine indica
Capim sempre verde Capim-milhã Capim-mão-de-sapo Capim-pé-de-galinha
Monocotiledônea Monocotiledônea Monocotiledônea Monocotiledônea
Asteraceae Emilia fosbergii Eclipta alba Ageratum conizoides
Falsa serralha Erva botão Mentrasto
Dicotiledônea Dicotiledônea Dicotiledônea
Amarantaceae Amaranthus spinosos Alternanthera tenella
Caruru Apaga fogo
Dicotiledônea Dicotiledônea
Cyperacea Fabaceae Euphorbiaceae Brassicaceae Portulacaceae Commelinaceae Solanaceae Phyllantaceae Lamiaceae Loganiaceae Rubiaceae Molluginaceae
Cyperus iria Calopogônio mucunoides Croton lobatos Cleome affinis Portulaca oleraceae Commelina bengalensis solanum americanum phyllanthu tenellus Marsypianthes chamaedrys Spigelia althelmia Richardia brasiliensis G. Mollugo verticullata
Junquinho Calopogônio Erva de rola Mussambé Beldroega Trapoeraba Maria pretinha Quebra pedra Hortelã Erva-formigueira Poaia Capim tapete
Monocotiledônea Dicotiledônea Dicotiledônea Dicotiledônea Dicotiledônea Monocotiledônea Dicotiledônea Dicotiledônea Dicotiledônea Dicotiledônea Dicotiledônea Dicotiledônea
Na área cultivada com a forrageira foram
encontradas um total de 21 espécies identificadas e relatadas na Tabela 2, com densidade de 73,90 plantas m-² tendo como maiores destaques para as espécies: Ageratum conizoides; Cyperus iria; Eleusine indica e Digitaria sanguinalis, com 33; 14; 07 e 04 plantas por m-², respectivamente (Tabela 3), sendo que as duas primeiras espécies, Ageratum conizoides e Cyperus iria representaram 63,77% da densidade relativa e as demais com 44,18% e 19,59%, respectivamente. A massa seca total de todas as espécies foi de 1.399 g m2, com destaque para as espécies Ageratum conizoides, Cyperus iria, Eleusine indica e Digitaria sanguinalis com 25,05%, 14,50%, 13,47 e 8,27% desse total respectivamente (Tabela 3).
Outra característica importante que deve ser ressaltada na tabela 3 é a frequência com que as espécies ocorreram nas amostras avaliadas, onde se verifica maiores índices de ocorrência para Ageratum conizoides, Cyperus iria, Eleusine indica e Digitaria sanguinalis, tendo estas sido observadas em 97; 92; 62 e 40% das amostras analisadas,
respectivamente, o que indica distribuição uniforme na área, enquanto que espécies com alta densidade e baixa frequência, Panicum maximum, apresentam distribuição desuniforme.
Santos et al. (2004) relataram que à medida que a densidade de plantas daninhas aumenta em determinada área, intensifica-se a competição inter e intra-específica, de modo que as plantas daninhas com maior estatura e mais desenvolvidas tornam-se dominantes, ao passo que as menores são suprimidas ou morrem.
Freitas et al. (2009) descreveram que o acúmulo de massa seca é influenciado pela densidade e pela capacidade competitiva da espécie, sendo um dos principais critérios na avaliação do crescimento de plantas, assim, indivíduos que produzem mais massa seca em menor intervalo de tempo tendem a ser mais competitivas pelos fatores de crescimento.
As espécies Ageratum conizoides, Cyperus iria, Eleusine indica e Digitaria sanguinalis, apresentaram também maior IVI-MS com 94,47; 54,72 e 50,71%, respectivamente (Tabela 3). O índice de valor de importância que está relacionado à ocorrência,
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quantidade e concentração de indivíduos nos diferentes pontos amostrados na área total, de uma determinada espécie em relação às demais
encontrada na área (Brighenti et al., 2003; Tuffi et al., 2004) além do acúmulo de massa seca (Nascimento et al., 2011).
Tabela 3. Médias de frequência (Fre), densidade (Den plantas m-²), abundância (Abu), frequência relativa (Frr %), densidade relativa (Der %), abundancia relativa (Abr %), índice de valor de importância (IVI), massa seca (MS g/m), massa seca relativa (MSr%) e índice de valor de importância (IVI) das plantas daninhas em pastagem de Tifton.
Plantas Daninhas
Fre Den/m² Abu Frr% Der% Abr% IVI MS
g/m² MSr%
Ageratum conyzoides L. Panicum maximum Amaranthus retroflexus L. Commelina benghalensis L. Croton lobatus L. Solanum americanum Mill. Brachiaria plantagea (Link) Hitchc Cyperus iria L. Portulaca oleracea L. Phyllanthus niruri L. Cleome affinis DC. Dactyloctenium aegyptium L. Alternanthera tenella Colla Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze Emiliacoccinea (Sims) G. Don Spigelia anthelmia L. Eleusine indica L. Richardia brasiliensis Gomes. Eclipta Alba (L.) Hassk. Mollugo verticillata L. Calopogonium Mucunoides
0,97 0,45 0,25 0,10 0,15 0,02 0,40 0,92 0,35 0,05 0,05 0,05 0,02 0,07 0,05 0,40 0,62 0,12 0,02 0,22 0,02
32,7 2,80 1,90 0,90 0,70 0,10 4,10
14,50 1,70 0,20 0,20 0,30 0,20 0,30 0,20 2,50 7,30 0,60 0,10 2,40 0,20
8,38 1,55 1,90 2,25 1,16 1,00 2,56 3,92 1,21 1,00 1,00 1,50 2,00 1,00 1,00 1,56 2,92 1,20 1,00 2,67 2,00
18,13 8,37 4,65 1,86 2,79 0,46 7,44
17,20 6,51 0,93 0,93 0,93 0,46 1,39 0,93 7,44
11,63 2,32 0,46 4,18 0,46
44,18 3,78 2,58 1,22 0,94 0,13 5,54
19,59 2,30 0,27 0,27 0,40 0,27 0,40 0,27 3,38 9,86 0,81 0,13 3,24 0,27
19,14 3,55 4,33 5,13 2,66 2,28 5,85 8,95 2,77 2,28 2,28 3,42 4,56 2,28 2,28 3,57 6,66 2,74 2,28 6,09 4,56
94,47 25,89 13,29 10,44 7,07 2,91
31,20 54,72 13,50 3,50 3,52 4,97 6,58 4,48 3,53
15,09 50,71 6,31 2,99
13,84 5,33
235,72 184,58 31,41 40,40 12,31 0,47
224,20 162,53 34,73 0,40 0,75 3,84
23,24 7,32 0,93
12,80 408,87
7,89 0,27 5,89 0,47
25,05 6,86 3,52 2,77 1,87 0,77 8,27
14,50 3,58 0,93 0,93 1,32 1,74 1,19 0,93 4,00
13,47 1,67 0,77 3,67 1,41
Total 5,20 73,90 42,78 100,00 100,00 100,00 329,34 1399,0 100,00
Conclusões
1. As famílias Poaceae, Asteraceae e Amaranthaceae apresentaram maior intensidade de espécies na área cultivada com a forrageira Tifton.
2. A espécie Ageratum conyzoides obteve o maior índice de valor de importância além de maior frequência e densidade relativa seguida pelas espécies Cyperus iria e Eleusine indica, enquanto as espécies mais abundantes foram Ageratum conyzoides e Cyperus iria.
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