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Compromissos[uma vez eleitos para o Conselho Geral]
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1.
fidelidade à carta de valores de uma Universidade Cidadã, constante do ideário
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2. defesa intransigente do carácter público da Universidade e da sua gestão democrática,
favorecendo práticas de colegialidade, contra a concentração excessiva de
poderes
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3.
recusa do estatuto de fundação pública de direito privado, nas circunstâncias
actualmente conhecidas
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4.
desenvolvimento das práticas de participação e de publicidade democrática relativas aos
actos de governo e de gestão
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5. proposta de abertura das reuniões do
Conselho Geral aos membros da Universidade, em condições a decidir, sem
prejuízo de outras modalidades de informação
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6.
atitude simultaneamente cooperativa, crítica e leal para com todos os órgãos de governo e
de gestão, com destaque para o Reitor
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7.
defesa do prestígio e do carácter activo do Conselho Geral, no âmbito das suas
competências
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8. proposta de auscultação prévia e de solicitação de pareceres aos diversos órgãos e unidades nas matérias mais relevantes em debate e processo de
decisão
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9. postura dialogante e de procura activa de consensos em questões estratégicas para o desenvolvimento da Universidade, porém à margem de coligações permanentes ou de
alianças informais sistemáticas
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10.
rigor e exigência para com os actos de gestão administrativa e financeira e respectiva
prestação pública de contas
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11. procura da excelência académica no ensino e
na investigação, entendidas como dimensões não separáveis, mas antes
complementares, e à luz de um conceito de qualidade social e educativa para todos
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12.
abertura à sociedade e interacção com a comunidade, em termos de reciprocidade e de responsabilidade social e ético-política
14
13.
valorização social, cultural e económica do conhecimento produzido, de acordo com o
interesse público
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14. recusa do patrocínio, apoio ou tomada de
posição pública a favor de qualquer candidatura a Reitor, avaliando cada
candidatura em função do ideário próprio de uma Universidade Cidadã
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15. selecção de membros externos em função de
um perfil diversificado de personalidades, cuja presença e participação efectiva no
Conselho Geral prestigie a Universidade e constitua um elemento de enriquecimento
da experiência da Academia
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16.
cumprimento efectivo dos mandatos, com independência, exigência e solidariedade
institucional
18
17. respeito activo pela diversidade dos saberes,
áreas de conhecimento e subculturas académicas, contrariando tendências para
a estandardização e a hegemonia, que tantas vezes desqualificam ou menorizam o
outro
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18. promoção de um conceito universitário de cultura, sempre que possível articulado com as actividades de ensino e de investigação, não como um adorno, mas antes como uma dimensão inalienável da Universidade que
pode incluir, mas que não se confunde com, a promoção de eventos
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19.
defesa do património da Universidade, abrindo-o ao espaço e à fruição públicos,
sem barreiras desnecessárias e à margem de critérios mercantis
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20. acesso à informação através de adequados
meios de circulação, vertical e horizontal, para o efeito recorrendo às novas
tecnologias e garantindo a indispensável comunicação na Academia
22
21. criação de um ambiente educativo de
cidadania e de aprofundamento dos direitos humanos, contra todas as formas de
discriminação, incluindo a proposta de campi livres de praxes
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22. abertura à crítica, sensibilidade e atenção aos
problemas da vida universitária, atribuindo-lhes estatuto e dignidade política para serem apreciados no Conselho Geral,
sempre que tal se justifique.
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25 de Fevereiro de 2009