Mãe! Minha, todas...
Mãe!
Tão curta a palavra, tão profundo o seu significado!
Penso em ti, mãe, a toda a hora, a todo o pedaço de
tempo que inevitavelmente por mim vai passando…
penso em ti!
Queria compreender esta espécie de elo que se foi formando
entre nós…mas, não é possível! …
Nem é necessário talvez que se entenda! …
É importante sim, que se sinta!
Ás vezes dou por mim a pensar, nas muitas mães que por
esse mundo fora,
vão sobrevivendo, longe de quem amam,
longe das pessoas que um dia carregaram nos seus ventres,
que um dia foram os seus rebentos!...
Mãe!
Pudesse eu sentir teu doce rosto junto ao meu eternamente!
Pudesse eu encolher-me em teus braços, sentir teus
abraços!...
Teu olhar de ternura, dizendo sem falar que tudo está bem,
que eu vou conseguir…
que vais estar comigo para todo o sempre!...
Por mais que te escrevam, por mais que te cantem, nunca
poderão proclamar, quem na realidade tu és, como és!
E a certeza de saber que um qualquer destes dias, um
qualquer filho te fecha, te cala, te encerra num qualquer
claustro, a que tão pomposamente chamam de lar de terceira
idade…
me alucina, me atormenta!...
E tu mãe, já foste
filha, já foste
criança!...
Mas cresceste!...
Idealizando quem
sabe, um mundo só
de alegrias,
tu foste crescendo
e, quiseste ser mãe!
Ò mãe! Minha adorada mãezinha! …
Que bom ter-te do meu lado…sentir-me por ti protegida!
Quão grata estou, porque me carregaste dentro em ti!...
Porque me ajudaste a crescer… porque me deste a mão,
naquela hora aflitiva!...
Porque me limpaste as lágrimas, e com o teu sorriso, me
ajudaste a seguir em frente!...
Quão grata estou!
Hoje que sou mãe, sonho
também os teus sonhos,
sinto também os teus
medos!...
Mãe!
O ser que tudo dá!...
A vida inclusive, se
necessário for!
-Tirem-me o sangue das
veias, ceguem meus olhos
pra sempre!
Por ti filho, eu deixo que
me apaguem, que me
rasguem as entranhas!
Eu que vida te dei, a minha
vida te dou!...
Mãe!
Menina, mulher, o amor na sua plenitude!
Amo-te tanto, mãe, que frágil estás!...
De tanto que me deste, de tanto que por mim fizeste, quão
frágil estás!
Outro Lar!?
Não mãezinha!
Nunca!
Não essa espécie de lar, que te atormenta o sono, que te não
deixa descansar!
O teu Lar, minha mãe, são
meus braços, é o meu carinho,
todo o meu amor…
o meu sorriso que te secará as
lágrimas…
a minha mão que te guiará no
caminho…
o teu lar Mãe, é o meu
coração!
E por todo o amor que me
deste, por tudo o que me
ensinaste, por me teres
mostrado o que é ser mãe…
obrigada Mãe!...
Querida Mãe!
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Música:
Arturo Mantovani & his Orchestra - Estrellita
Montagem:
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