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Mantenedora
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO
OBJETIVO
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM
PEDAGOGIA
APÊNDICE II
São Paulo – SP
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Sumário
Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006 ..................................... 3
Regulamento institucional do trabalho de conclusão de curso ............... 14
Regulamento das Atividades Complementares ...................................... 38
Regulamento do Núcleo Docente Estruturante - NDE ............................ 45
Regulamento das Atividades de Extensão .............................................. 50
Orientações de Estágio Curricular Supervisionado para o curso de
Pedagogia ................................................................................................ 56
Regulamento do Conselho de Coordenação e do Colegiado de Curso ....... 78
Regulamento e projeto da Brinquedoteca Virtual .................................... 84
Projetos e Práticas de Ação Pedagógica ................................................ 91
Construção de Brinquedos e Organização de Brinquedotecas nos polos ..... 100
Referências Bibliográficas ..................................................................... 107
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RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em
Pedagogia, licenciatura.
O Presidente do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas
atribuições legais e tendo em vista o disposto no art. 9º, § 2º, alínea “e” da
Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº
9.131, de 25 de novembro de 1995, no art. 62 da Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, e com fundamento no Parecer CNE/CP nº 5/2005, incluindo a emenda retificativa constante do Parecer CNE/CP nº 3/2006,
homologados pelo Senhor Ministro de Estado da Educação,
respectivamente, conforme despachos publicados no DOU de 15 de maio de
2006 e no DOU de 11 de abril de 2006, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, definindo princípios,
condições de ensino e de aprendizagem, procedimentos a serem observados
em seu planejamento e avaliação, pelos órgãos dos sistemas de ensino e
pelas instituições de educação superior do país, nos termos explicitados nos
Pareceres CNE/CP nos 5/2005 e 3/2006.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se à
formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos
anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na
modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de
serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam
previstos conhecimentos pedagógicos.
§ 1º Compreende-se a docência como ação educativa e processo
pedagógico metódico e intencional, construído em relações sociais,
étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e
objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na articulação entre
conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a
processos de aprendizagem, de socialização e de construção do
conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo.
§ 2º O curso de Pedagogia, por meio de estudos teórico-práticos,
investigação e reflexão crítica, propiciará:
I – o planejamento, execução e avaliação de atividades educativas;
II – a aplicação ao campo da educação, de contribuições, entre outras, de
conhecimentos como o filosófico, o histórico, o antropológico, o
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ambiental-ecológico, o psicológico, o linguístico, o sociológico, o
político, o econômico, o cultural.
Art. 3º O estudante de Pedagogia trabalhará com um repertório de
informações e habilidades composto por pluralidade de conhecimentos
teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada no exercício da
profissão, fundamentando-se em princípios de interdisciplinaridade,
contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e
sensibilidade afetiva e estética.
Parágrafo único. Para a formação do licenciado em Pedagogia é central:
I – o conhecimento da escola como organização complexa que tem a
função de promover a educação para e na cidadania;
II – a pesquisa, a análise e a aplicação dos resultados de investigações
de interesse da área educacional;
III – a participação na gestão de processos educativos e na organização e
funcionamento de sistemas e instituições de ensino.
Art. 4º O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de
professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos
anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na
modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio
escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos
pedagógicos.
Parágrafo único. As atividades docentes também compreendem
participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino,
englobando:
I – planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação
de tarefas próprias do setor da Educação;
II – planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação
de projetos e experiências educativas não escolares;
III – produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo
educacional, em contextos escolares e não escolares.
Art. 5º O egresso do curso de Pedagogia deverá estar apto a:
I – atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma
sociedade justa, equânime, igualitária;
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II – compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma
a contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras,
física, psicológica, intelectual, social;
III – fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do
Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram
oportunidade de escolarização na idade própria;
IV – trabalhar, em espaços escolares e não escolares, na promoção da
aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento
humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo;
V – reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas,
cognitivas, emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações
individuais e coletivas;
VI – ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História,
Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada
às diferentes fases do desenvolvimento humano;
VII – relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação,
nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das
tecnologias de informação e comunicação adequadas ao
desenvolvimento de aprendizagens significativas;
VIII – promover e facilitar relações de cooperação entre a Instituição
educativa, a família e a comunidade;
IX – identificar problemas socioculturais e educacionais com postura
investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas,
com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais,
étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;
X – demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de
natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas
geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais,
escolhas sexuais, entre outras;
XI – desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área
educacional e as demais áreas do conhecimento;
XII – participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração,
implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do Projeto
Pedagógico;
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XIII – participar da gestão das instituições planejando, executando,
acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em
ambientes escolares e não escolares;
XIV – realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros:
sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes
desenvolvem suas experiências não escolares; sobre processos de
ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre
propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e
práticas pedagógicas;
XV – utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de
conhecimentos pedagógicos e científicos;
XVI – estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras
determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e
encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes.
§ 1º No caso dos professores indígenas e de professores que venham a
atuar em escolas indígenas, dada a particularidade das populações com que
trabalham e das situações em que atuam, sem excluir o acima explicitado,
deverão:
I – promover diálogo entre conhecimentos, valores, modos de vida,
orientações filosóficas, políticas e religiosas próprias à cultura do povo
indígena junto a quem atuam e os provenientes da sociedade
majoritária;
II – atuar como agentes interculturais, com vistas à valorização e o estudo
de temas indígenas relevantes.
§ 2º As mesmas determinações se aplicam à formação de professores
para escolas de remanescentes de quilombos ou que se caracterizem por
receber populações de etnias e culturas específicas.
Art. 6º A estrutura do curso de Pedagogia, respeitadas a diversidade
nacional e a autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-á de:
I – um núcleo de estudos básicos que, sem perder de vista a diversidade
e a multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do estudo
acurado da literatura pertinente e de realidades educacionais, assim
como por meio de reflexão e ações críticas, articulará:
a) aplicação de princípios, concepções e critérios oriundos de
diferentes áreas do conhecimento, com pertinência ao campo da
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Pedagogia, que contribuam para o desenvolvimento das pessoas,
das organizações e da sociedade;
b) aplicação de princípios da gestão democrática em espaços escolares
e não escolares;
c) observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de
processos educativos e de experiências educacionais, em ambientes
escolares e não escolares;
d) utilização de conhecimento multidimensional sobre o ser humano,
em situações de aprendizagem;
e) aplicação, em práticas educativas, de conhecimentos de processos
de desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas
dimensões física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística,
ética e biossocial;
f) realização de diagnóstico sobre necessidades e aspirações dos
diferentes segmentos da sociedade, relativamente à educação,
sendo capaz de identificar diferentes forças e interesses, de captar
contradições e de considerá-lo nos planos pedagógico e de
ensino-aprendizagem, no planejamento e na realização de atividades
educativas;
g) planejamento, execução e avaliação de experiências que considerem
o contexto histórico e sociocultural do sistema educacional brasileiro,
particularmente, no que diz respeito à Educação Infantil, aos anos
iniciais do Ensino Fundamental e à formação de professores e de
profissionais na área de serviço e apoio escolar;
h) estudo da Didática, de teorias e metodologias pedagógicas, de
processos de organização do trabalho docente;
i) decodificação e utilização de códigos de diferentes linguagens
utilizadas por crianças, além do trabalho didático com conteúdos,
pertinentes aos primeiros anos de escolarização, relativos à Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, Artes,
Educação Física;
j) estudo das relações entre educação e trabalho, diversidade cultural,
cidadania, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da
sociedade contemporânea;
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k) atenção às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no
contexto do exercício profissional, em âmbitos escolares e não
escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a
prática educativa;
l) estudo, aplicação e avaliação dos textos legais relativos à
organização da educação nacional;
II – um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos
voltados às áreas de atuação profissional priorizadas pelo Projeto
Pedagógico das instituições e que, atendendo a diferentes demandas
sociais, oportunizará, entre outras possibilidades:
a) investigações sobre processos educativos e gestoriais, em diferentes
situações institucionais: escolares, comunitárias, assistenciais,
empresariais e outras;
b) avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos
e processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e
cultural da sociedade brasileira;
c) estudo, análise e avaliação de teorias da educação, a fim de elaborar
propostas educacionais consistentes e inovadoras;
III – um núcleo de estudos integradores que proporcionará
enriquecimento curricular e compreende participação em:
a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica,
monitoria e extensão, diretamente orientados pelo corpo docente da
Instituição de educação superior;
b) atividades práticas, de modo a propiciar vivências, nas mais
diferentes áreas do campo educacional, assegurando
aprofundamentos e diversificação de estudos, experiências e
utilização de recursos pedagógicos;
c) atividades de comunicação e expressão cultural.
Art. 7º O curso de Licenciatura em Pedagogia terá a carga horária mínima
de 3.200 horas de efetivo trabalho acadêmico, assim distribuídas:
I – 2.800 horas dedicadas às atividades formativas como assistência a
aulas, realização de seminários, participação na realização de
pesquisas, consultas a bibliotecas e centros de documentação, visitas a
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instituições educacionais e culturais, atividades práticas de diferente
natureza, participação em grupos cooperativos de estudos;
II – 300 horas dedicadas ao Estágio Supervisionado prioritariamente em
Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
contemplando também outras áreas específicas, se for o caso,
conforme o Projeto Pedagógico da Instituição;
III – 100 horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas
específicas de interesse dos alunos, por meio, da iniciação científica, da
extensão e da monitoria.
Art. 8º Nos termos do Projeto Pedagógico da Instituição, a integralização
de estudos será efetivada por meio de:
I – disciplinas, seminários e atividades de natureza predominantemente
teórica que farão a introdução e o aprofundamento de estudos, entre
outros, sobre teorias educacionais, situando processos de aprender e
ensinar historicamente e em diferentes realidades socioculturais e
institucionais que proporcionem fundamentos para a prática
pedagógica, a orientação e apoio a estudantes, gestão e avaliação de
projetos educacionais, de instituições e de políticas públicas de
Educação;
II – práticas de docência e gestão educacional que ensejem aos
licenciandos a observação e acompanhamento, a participação no
planejamento, na execução e na avaliação de aprendizagens, do ensino
ou de Projetos Pedagógicos, tanto em escolas como em outros
ambientes educativos;
III – atividades complementares envolvendo o planejamento e o
desenvolvimento progressivo do Trabalho de Curso, atividades de
monitoria, de iniciação científica e de extensão, diretamente orientadas
por membro do corpo docente da Instituição de educação superior
decorrentes ou articuladas às disciplinas, áreas de conhecimentos,
seminários, eventos científico-culturais, estudos curriculares, de modo a
propiciar vivências em algumas modalidades e experiências, entre
outras, e opcionalmente, a educação de pessoas com necessidades
especiais, a educação do campo, a educação indígena, a educação em
remanescentes de quilombos, em organizações não governamentais,
escolares e não escolares públicas e privadas;
IV – estágio curricular a ser realizado, ao longo do curso, de modo a
assegurar aos graduandos experiência de exercício profissional, em
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ambientes escolares e não escolares que ampliem e fortaleçam atitudes
éticas, conhecimentos e competências:
a) na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
prioritariamente;
b) nas disciplinas pedagógicas dos cursos de Ensino Médio, na
modalidade Normal;
c) na Educação Profissional na área de serviços e de apoio escolar;
d) na Educação de Jovens e Adultos;
e) na participação em atividades da gestão de processos educativos,
no planejamento, implementação, coordenação, acompanhamento e
avaliação de atividades e projetos educativos;
f) em reuniões de formação pedagógica.
Art. 9º Os cursos a serem criados em instituições de educação superior,
com ou sem autonomia universitária e que visem à Licenciatura para a
docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação
Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais
sejam previstos conhecimentos pedagógicos, deverão ser estruturados com
base nesta Resolução.
Art. 10. As habilitações em cursos de Pedagogia atualmente existentes
entrarão em regime de extinção, a partir do período letivo seguinte à
publicação desta Resolução.
Art. 11. As instituições de educação superior que mantêm cursos
autorizados como Normal Superior e que pretenderem a transformação em
curso de Pedagogia e as instituições que já oferecem cursos de Pedagogia
deverão elaborar novo Projeto Pedagógico, obedecendo ao contido nesta
Resolução.
§ 1º O novo Projeto Pedagógico deverá ser protocolado no órgão
competente do respectivo sistema ensino, no prazo máximo de 1 (um) ano, a
contar da data da publicação desta Resolução.
§ 2º O novo Projeto Pedagógico alcançará todos os alunos que iniciarem
seu curso a partir do processo seletivo seguinte ao período letivo em que for
implantado.
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§ 3º As instituições poderão optar por introduzir alterações decorrentes do
novo Projeto Pedagógico para as turmas em andamento, respeitando-se o
interesse e direitos dos alunos matriculados.
§ 4º As instituições poderão optar por manter inalterado seu Projeto
Pedagógico para as turmas em andamento, mantendo-se todas as
características correspondentes ao estabelecido.
Art. 12. Concluintes do curso de Pedagogia ou Normal Superior que, no
regime das normas anteriores a esta Resolução, tenham cursado uma das
habilitações, a saber, Educação Infantil ou anos iniciais do Ensino
Fundamental, e que pretendam complementar seus estudos na área não
cursada poderão fazê-lo.
§ 1º Os licenciados deverão procurar preferencialmente a Instituição na
qual cursaram sua primeira formação.
§ 2º As instituições que vierem a receber alunos na situação prevista
neste artigo serão responsáveis pela análise da vida escolar dos
interessados e pelo estabelecimento dos planos de estudos
complementares, que abrangerão, no mínimo, 400 horas.
Art. 13. A implantação e a execução destas diretrizes curriculares deverão
ser sistematicamente acompanhadas e avaliadas pelos órgãos competentes.
Art. 14. A Licenciatura em Pedagogia, nos termos dos Pareceres CNE/CP
nos 5/2005 e 3/2006 e desta Resolução, assegura a formação de
profissionais da educação prevista no art. 64, em conformidade com o inciso
VIII do art. 3º da Lei nº 9.394/96.
§ 1º Esta formação profissional também poderá ser realizada em cursos
de pós-graduação, especialmente estruturados para este fim e abertos a
todos os licenciados.
§ 2º Os cursos de pós-graduação indicados no § 1º deste artigo poderão
ser complementarmente disciplinados pelos respectivos sistemas de ensino,
nos termos do parágrafo único do art. 67 da Lei nº 9.394/96.
Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas a Resolução CFE nº 2, de 12 de maio de 1969, e demais
disposições em contrário.
EDSON DE OLIVEIRA NUNES
Presidente do Conselho Nacional de Educação
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(*) Resolução CNE/CP 1/2006. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de
maio de 2006, Seção 1, p. 11.
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Mantenedora
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO
OBJETIVO
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
REGULAMENTO INSTITUCIONAL DO TRABALHO
DE CONCLUSÃO DE CURSO
São Paulo – SP
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REGULAMENTO INSTITUCIONAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO
Capítulo I – Das Disposições Gerais
Art. 1º. O presente instrumento normativo dispõe sobre o Trabalho de
Conclusão dos Cursos de Graduação da UNIP.
Capítulo II – Do Trabalho de Conclusão de Curso
Art. 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular
obrigatório nas licenciaturas e em alguns bacharelados e visa proporcionar
ao aluno a oportunidade de desenvolver formação teórico-prática necessária
à atuação profissional.
Art. 3º. É concebido para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar um
exercício pedagógico, em momento próximo do final do curso de graduação,
por meio do qual o mesmo é instado a demonstrar competências e
habilidades adquiridas ao longo de sua formação.
Parágrafo único. O Trabalho de Conclusão de Curso deve evidenciar a
capacidade de reflexão autônoma e crítica e, na perspectiva de uma
educação continuada, delinear caminhos possíveis para futuros trabalhos
investigação.
Art. 4º. Entende-se como Trabalho de Conclusão de Curso, a pesquisa,
relatada sob a forma de monografia, artigo científico e/ou material didático na
área do curso, desenvolvida individualmente (ou em até cinco componentes)
pelo(s) aluno(s), sob orientação docente.
Art. 5º. A realização do Trabalho de Conclusão de Curso envolve
momentos de orientação e elaboração de um projeto de pesquisa; assim
como o desenvolvimento da pesquisa e sua validação perante banca
examinadora, assegurada a necessária publicidade para uma efetiva
divulgação dos resultados obtidos.
Art. 6o. Quando o estudante optar pela apresentação do TCC no formato
de monografia deverá estruturar o seu trabalho de acordo com as
especificações contidas no Manual de Monografia da UNIP (Anexo 1).
Art. 7o. Caso o estudante opte pela apresentação do TCC em formato de
artigo científico, deverá desenvolver o seu trabalho nos moldes estabelecidos
no Manual para Elaboração de Artigo Científico da UNIP (Anexo 2).
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Art. 8o. Se a opção do estudante for a elaboração de material
didático-pedagógico, seu trabalho deverá ser norteado pelas Diretrizes para
a Elaboração de Material Didático-Pedagógico da UNIP (Anexo 3).
Art. 9o. O TCC deverá ser elaborado ao longo do percurso de formação do
estudante e sua conclusão vinculada ao último período do curso.
Capítulo III – Dos Objetivos
Art. 10. Constituem objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso:
promover a construção da aprendizagem autônoma;
associar os conhecimentos teóricos com a prática profissional em sua
área de formação;
proporcionar ao estudante uma reflexão crítica sobre sua trajetória de
aprendizagem;
avaliar o grau de articulação entre o conhecimento, as competências e
as habilidades desenvolvidas no decorrer do curso.
Capítulo IV – Da Orientação
Art. 11. O desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso requer
orientação teórico-metodológica ao aluno a ser prestada por um professor
em diferentes períodos do curso.
Art. 12. Estão aptos a orientar o Trabalho de Conclusão de Curso
quaisquer dos professores vinculados ao curso, respeitadas as afinidades
temáticas das suas respectivas linhas de pesquisa e a existência de carga
horária disponível para a orientação.
Art. 13. Na modalidade presencial é admitida a figura do co-orientador,
que poderá ser desempenhada por um professor especialista na linha de
pesquisa a qual o trabalho faz parte, sendo necessária a sua aprovação pelo
Professor Orientador.
Art. 14. A aceitação da orientação importa compromisso do professor e do
tutor, em acompanhar o processo de elaboração do Trabalho de Conclusão
de Curso até a sua defesa, não se admitindo o desligamento de suas
atividades senão por motivos faltosos imputáveis ao aluno no seu
desempenho, ou por outro motivo plenamente justificável, apreciados em
ambos os casos pelo Coordenador de Curso.
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§1º. Nos casos previstos no caput, o professor ou o tutor deverá
encaminhar formalmente ao Coordenador de Curso solicitação de
desligamento das atividades de orientação ou co-orientação.
Capítulo V – Das Competências
Art. 15. Compete ao Coordenador do Curso:
I. Supervisionar o desenvolvimento do TCC nos seus diversos formatos e
dos processos nele envolvidos, em conformidade com o presente
Regulamento;
II. Designar o Professor Orientador para o TCC, resultante da indicação
do estudante (na modalidade presencial), ou na ausência de indicação,
por iniciativa própria;
III. Rever periodicamente em conjunto com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE) do curso, as diretrizes do TCC, atualizando-as,
quando julgar pertinente;
IV. Promover ampla divulgação do presente regulamento aos docentes,
tutores, estudantes e coordenadores dos polos de apoio presencial.
V. Cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento;
VI. Elaborar o Calendário de Atividades relativas ao Trabalho de
Conclusão de Curso, dando-lhe ampla publicidade para os alunos;
VII. Acompanhar e controlar a participação dos professores orientadores,
tutores e dos alunos no desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de
Curso;
VIII. Indicar professores orientadores para os alunos que não os tiverem;
IX. Designar os membros das bancas examinadoras, definindo as datas,
os horários e locais para defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso;
X. Na modalidade presencial, providenciar o encaminhamento à biblioteca
local cópia dos trabalhos aprovados.
Art. 16. Compete ao Professor Orientador do TCC:
I. Apropriar-se do conteúdo deste Regulamento;
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II. Disseminar junto aos tutores e estudantes o conteúdo deste
Regulamento propiciando-lhes as condições necessárias ao
desenvolvimento do TCC;
III. Orientar os estudantes na elaboração do TCC, em conformidade com
as diretrizes estabelecidas pela Coordenação do curso em conjunto
com o Núcleo Docente Estruturante, utilizando-se, na modalidade “a
distância”, das diversas mídias interativas (Ambiente Virtual de
Aprendizagem – AVA, Chats, Fóruns de Discussão, vídeo aulas entre
outras);
IV. Supervisionar as atividades de orientação dos professores, de acordo
com o estabelecido no presente Regulamento (modalidades presencial
e “a distância”);
V. Manter presença e a assiduidade nos atendimentos aos alunos
(modalidade presencial) e atendimento online na modalidade “a
distância”;
VI. Registrar as diversas atividades de orientação;
VII. Na modalidade presencial, controlar as fichas de frequência do
atendimento aos alunos;
VIII. Na modalidade presencial, receber e avaliar os relatórios elaborados
pelos alunos em forma de papel e na modalidade “a distância” avaliar
os mesmos relatórios em formato digital; e,
IX. Ao final de cada período letivo, apresentar relatório de orientação ao
Coordenador de Curso.
Parágrafo único. O relatório compreenderá registro e auto-avaliação das
atividades desempenhadas junto à pesquisa do aluno, bem como a avaliação
do desempenho do estudante no uso e na interpretação dos instrumentos
teóricos e metodológicos para a realização do Trabalho de Conclusão de
Curso.
Art. 17. Compete ao Coorientador do TCC1:
I. Conhecer o conteúdo deste Regulamento;
1 Procedimento válido somente para a modalidade presencial.
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II. Supervisionar a elaboração do TCC dos estudantes atentando para o
cumprimento das normas e procedimentos estabelecidos pela UNIP;
III. Prover aos estudantes o apoio necessário para o desenvolvimento do
TCC em todas as suas etapas;
IV. Encaminhar para avaliação do Professor Orientador, em mídia
especificada no Projeto do TCC, a versão final do trabalho.
Art. 18. Compete ao estudante:
I. Conhecer o conteúdo deste Regulamento;
II. Desenvolver o TCC sob a supervisão e orientação do docente
designado para essa função;
III. Realizar a pesquisa e a produção textual de acordo com o cronograma
de trabalho elaborado em consonância com as normas estabelecidas
neste Regulamento e aprovado pelo Professor Orientador;
IV. Elaborar o TCC no formato estabelecido nos Manuais editados pela
UNIP (Anexos 1, 2 e 3);
V. Encaminhar para avaliação do Professor Orientador o TCC em mídia
digital e impressa, quando for o caso.
Capítulo VI – Do Projeto de Pesquisa
Art. 19. A matrícula em disciplina intitulada Trabalho de Conclusão de
Curso I ou disciplina equivalente, conforme a especificidade de cada curso
caracteriza o início das atividades.
Art. 20. As orientações atinentes à elaboração do projeto de pesquisa
estão a cargo do professor da disciplina mencionada no artigo anterior,
responsável pela avaliação continuada das condições dos projetos
produzidos pelos alunos.
Parágrafo único. É requisito obrigatório para a aprovação na disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso I além do aproveitamento do conteúdo
teórico da disciplina, a conclusão do projeto de pesquisa, conforme critérios
metodológicos estabelecidos pelo professor do componente curricular, e sua
aprovação pelo Professor Orientador.
Art. 21. Independente de aprovação no projeto de pesquisa, o aluno
poderá matricular-se em Trabalho de Conclusão de Curso II ou disciplina
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equivalente, conforme a especificidade de cada curso para desenvolver a
pesquisa e elaborar o texto da monografia, o artigo científico ou material
didático.
Parágrafo único: o projeto de pesquisa não é a única condição para
aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I ou equivalente,
portanto ele não poderá ser empecilho para o aluno dar continuidade na
pesquisa na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II ou equivalente.
Art. 22. No decorrer do Trabalho de Conclusão de Curso II ou disciplina
equivalente, conforme a especificidade de cada curso o aluno deverá
apresentar relatórios parciais sobre as atividades desenvolvidas, de acordo
com plano de orientação definido juntamente com o Professor Orientador nas
modalidades presencial e “a distância” utilizando-se, no caso da EaD dos
recursos das tecnologias de informação e comunicação disponíveis.
Art. 23. O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser elaborado
considerando-se:
I – na sua estrutura formal os critérios técnicos estabelecidos nas normas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas sobre documentação
(NBR 6022/2003) no que forem aplicáveis, e
II – no seu conteúdo, a vinculação direta do seu tema com a área do
curso.
Parágrafo único. A estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso
compõe-se, no mínimo, de folha de rosto; folha de aprovação; resumo;
sumário; introdução teórico-metodológica; desenvolvimento; conclusão;
referências.
Art. 24. Concluído o texto do Trabalho de Conclusão de Curso, este será
encaminhado, pelo ao Professor Orientador e este por sua vez ao
Coordenador de Curso, a quem compete agendar as datas de defesa.
Capítulo VII – Da Defesa Perante Banca Examinadora
Art. 25. O Trabalho de Conclusão de Curso será apresentado pelo aluno,
na modalidade presencial, perante banca examinadora presidida pelo
Professor Orientador e composta por pelo menos mais 01 (hum) professor
designado pelo Coordenador de Curso.
Parágrafo único. A defesa do Trabalho de Conclusão de Curso é pública e
poderá ocorrer de forma virtual, com o auxilio dos recursos TIC na
modalidade “a distância”.
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Art. 26. Todos os professores dos cursos de graduação da UNIP
(licenciatura e bacharelado) poderão ser indicados para compor banca de
sua área de interesse, observada a disponibilidade de suas respectivas
cargas horárias.
Parágrafo único. Poderão ainda compor a banca examinadora
professores de outros cursos UNIP, com anuência do Professor Orientador e
reconhecido o interesse de sua presença para a discussão e avaliação do
trabalho, aprovada a indicação pelo Coordenador de Curso.
Art. 27. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso pela banca
examinadora observará os seguintes critérios:
I. qualidade da revisão bibliográfica do trabalho na área pesquisada,
considerando-se a literatura clássica a respeito da matéria e o
conhecimento, pelo aluno, da produção institucional sobre o tema
objeto de estudo;
II. capacidade de articulação interna do texto, destacando-se a exigência
de fluência escrita, de consequência da estrutura argumentativa e de
problematização crítica do assunto pesquisado;
III. uso criativo, segundo os objetivos da pesquisa, dos instrumentos
metodológicos escolhidos para o levantamento de dados do trabalho;
IV. inventividade da interpretação produzida pelo aluno, bem como a sua
capacidade de percepção dos problemas próprios ao desenvolvimento
e ao enfrentamento concreto das questões relativas ao tema escolhido;
V. desenvoltura e domínio do assunto na apresentação oral do trabalho e
na discussão com os membros da banca examinadora;
VI. adequação do texto às normas técnico-científicas vigentes.
§1º. As fichas de avaliação conterão a discriminação de cada item a ser
observado na avaliação, a que será atribuída nota correspondente numa
escala de 0 a 10.
§2º. Os membros da banca assinarão a ficha de avaliação e o livro de
atas, recomendando para publicação os trabalhos merecedores de distinção.
Art. 28. É considerado aprovado o aluno que tenha nota igual ou superior
a 7,0 (sete) na modalidade “presencial” e 6,0 (seis) na modalidade “a
distância” resultante da média aritmética das notas individuais atribuídas
pelos membros da banca examinadora.
21
Art. 29. A banca examinadora poderá reprovar o trabalho ou submeter à
aprovação condicionada à reformulação em aspectos por ela discriminados e
justificados na ficha de avaliação.
Parágrafo único. No caso de reformulação indicada pela banca, deve o
aluno promover as alterações em até 15 dias, submetendo o novo texto aos
membros da banca, que deverão se reunir para nova avaliação, dispensada
nova defesa oral.
Art. 30. Os trabalhos considerados de qualidade diferenciada pela banca
examinadora serão encaminhados ao Comitê Editorial para seleção para
posterior publicação em Revista Eletrônica e compondo o acervo da
Biblioteca Virtual da UNIP Interativa.
Capítulo VIII – Das Disposições Finais
Art. 31. Caberá a cada Colegiado de Curso em conjunto com o NDE
estabelecer e divulgar os formatos específicos que serão utilizados para o
desenvolvimento do TCC, as formas de avaliação e de acompanhamento,
bem como o calendário das atividades inerentes a cada período do curso.
Art. 32. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da
aplicação deste Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenação,
ouvido o Colegiado de Curso.
Art. 33. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo
Colegiado de Curso e referendado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão da UNIP.
Anexo 1 – Regulamento para elaboração da monografia
Instruções básicas
O trabalho será realizado individualmente ou em grupos de até cinco
acadêmicos, com orientação do professor responsável.
O orientador deverá estar em concordância com o tema escolhido, que
deve estar entre as temáticas propostas pelo curso, sendo elas:
– trajetórias e práticas em educação;
– escola e comunidade: benefícios e malefícios;
– integração escola-comunidade: ações participativas;
22
– referenciais pedagógicos para a educação brasileira: da teoria à
prática (abordagens: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino
Médio/técnico, indígena, jovens e adultos, ensino a distância);
– Educação especial;
– Educação e mídia;
– linguagens educacionais avançadas;
– leitura e compreensão de mundo;
– Pedagogia e comunicação: a formação do educomunicador;
– EcoPedagogia;
– Educação para a saúde/políticas públicas de saúde;
– avanços da neurociência infantil e a educação;
– ética, cidadania e educação;
– avaliação e desenvolvimento educacional;
– legislação: espaço e tempo permeando a educação;
– Pedagogia empresarial;
– currículo educacional comparado;
– novos modelos em administração escolar;
– novas parcerias na escola na elaboração do projeto educativo;
– clima de trabalho da escola: construindo a escola eficaz.
No caso de possíveis publicações – artigos ou anais de congresso – o
trabalho deverá ser encaminhado com o aval do orientador, constando o
nome dos alunos, do professor e da Universidade. O trabalho deverá ser
entregue em capa dura na cor preta, em prazo determinado pela
coordenação e receberá nota após avaliação.
23
O trabalho será apresentado em data previamente agendada pela
coordenação do curso, na forma de pôster, com avaliação dos professores
presentes no dia.
1 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
Para se realizar uma pesquisa é necessário elaborar um projeto, ter um
orientador para que acompanhe o trabalho e seguir a Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).
1.1 Projeto de pesquisa
É aconselhável que antes da elaboração da monografia propriamente dita
seja elaborado um projeto, contendo todas as etapas previstas para sua
realização, para que seja avaliada a viabilidade do estudo. Os projetos
propostos podem ser de natureza teórica, baseados em pesquisa
bibliográfica sobre um único tema, ou ainda conter pesquisa de campo,
quando ocorre coleta de dados. Neste último caso, aconselha-se o orientador
a encaminhar o trabalho para um comitê de ética em pesquisa, para que os
participantes possam receber a carta de informação e assinar o termo de
consentimento.
1.2 O orientador
O orientador acompanha o estudo e direciona os caminhos e métodos a
serem adotados. Ao orientador cabe ainda prezar pela qualidade dos
trabalhos desenvolvidos e incentivar o aluno a divulgar os resultados de seu
estudo em encontros científicos, com o objetivo de ampliar sua formação e
experiência em participação de eventos e levar o nome da Universidade à
comunidade científica.
1.3 ABNT
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão
responsável pela regulamentação técnica no país. As normas adotadas pela
ABNT podem ser adquiridas pela internet no site: <http://www.abnt.org.br>.
Esse guia propõe mostrar as informações básicas que servirão de apoio na
elaboração dos trabalhos a serem desenvolvidos. Toda informação
complementar, entretanto, poderá ser encontrada no site da ABNT.
2 NORMAS DO TRABALHO DE CURSO
Os Trabalhos de Curso seguirão as novas regras de apresentação.
Deverá ser entregue à coordenação local do curso ou postado no Ambiente
Virtual de Aprendizagem (para alunos do EaD) uma versão da monografia.
24
2.1 Trabalho de curso encadernado2
O Coordenador agendará a data de apresentação dos trabalhos e o
professor responsável liberará os grupos para encadernação.
2.1.1 Prazo de entrega
O TC deverá ser entregue em cópia impressa, encadernada em espiral,
ao orientador em prazo determinado pela coordenação local do curso. A
monografia deverá ser encadernada em capa dura na cor preta, seguindo as
sugestões do orientador. O prazo deverá ser rigorosamente cumprido, para
que os alunos não tenham redução na nota da avaliação metodológica.
2.1.2 Avaliação do TC
A avaliação final da monografia será realizada pelo orientador e por
professores colaboradores. A apresentação deverá ser:
gráfica em capa dura encadernada;
em forma de pôster com apresentação do trabalho oral.
Apresentação em forma de pôster
O pôster deve permanecer em exposição no período determinado pela
coordenação.
Ele deverá ser formatado na medida de 1m de altura X 0,90 de largura,
com texto e ilustrações.
A nota é composta pela apresentação oral e pôster (de 0 à 2 pontos) e
apresentação gráfica (de 0 a 6 pontos).
Apresentação oral
A semana de apresentação deverá ser agendada pela coordenação
local, que deverá dividir as áreas durante os dias da semana.
Os alunos deverão agendar a data de apresentação em acordo com o
orientador.
2 Procedimento válido apenas para a modalidade presencial (itens 2.1.1 e
2.1.2).
25
O tempo destinado será de 10 minutos, com mais 5 minutos para
discussão.
2.1.3 Nota final da monografia
Modalidade presencial
Nota Final (NF)
Nota da apresentação escrita (NAE): 0,0 – 6,0
Nota da apresentação oral (NAO): 0,0 – 4,0
NF = NAE + NÃO
Média mínima para aprovação: 7,0
Modalidade “a distância”
A média é apurada a partir das diferentes postagens e apresentação de
painéis no AVA.
Media mínima para aprovação 6,0 (seis).
3 NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DE UMA MONOGRAFIA OU TC
Essas normas foram elaboradas para atender às exigências da
monografia apresentada como requisito parcial ao curso de Pedagogia da
UNIP.
3.1 Elementos pré-textuais
Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem ao trabalho
propriamente dito. São eles:
3.1.1 Capa: a encadernação deve ser em capa dura, na cor azul escuro
3,
com escritos em dourado, letra Arial tamanho 16. Deve conter: nome do(s)
aluno(s), título do trabalho, nome da Instituição, cidade e ano da entrega. Na
lombada deve-se colocar título do trabalho, UNIP e o ano da entrega do TC.
As margens devem ser de 4 cm à esquerda e 2 cm nas demais – superior,
inferior e direita.
3 Somente para a modalidade presencial
26
3.1.2 Folha de rosto: deve constar o nome do aluno, o título do trabalho
(letra caixa alta, Arial tamanho 16), seguido pelos escritos, recuado à direita
do título: “Monografia apresentada como exigência parcial para obtenção da
licenciatura plena em Pedagogia sob a orientação da Profª...”. Aqui, começa
a numeração em número romano minúsculo (i, ii, iii), mas a página não
recebe a identificação do número.
3.1.3 Ficha catalográfica: incluir no verso da folha de rosto.
3.1.4 Dedicatória: deve estar no canto inferior, à direita da página.
3.1.5 Agradecimentos: são menções feitas a pessoas e/ou instituições
das quais eventualmente recebeu algum apoio e que contribuíram de
maneira relevante para o trabalho. Aparecem em página distinta, após a
dedicatória. Cada autor, aluno, deve fazer, ou não, em uma página distinta.
3.1.6 Epígrafe: são poemas ou trechos citados que de certa forma
embasaram a construção do trabalho. É importante que venham seguidos da
indicação do autor.
3.1.7 Resumo: apresentação concisa do texto destacando seus aspectos
de maior relevância. O texto deve ser apresentado em página distinta, com
espaço simples entre as linhas e ser redigido em um único parágrafo, sem
recuo. Deve conter por volta de 500 palavras.
3.1.8 Palavras-chave: ao final do resumo, em linha distinta, deve conter
em torno de 5 palavras-chave. São palavras importantes, que representam o
trabalho realizado.
3.1.9 Sumário: é a descrição dos títulos dos capítulos, seções e partes
tratados na monografia. É importante que siga a ordem do texto, indicando o
número da página correspondente ao início do tópico.
3.1.10 Lista de ilustrações: É a relação de tabelas, quadros e/ou figuras
constantes no trabalho. Recomenda-se a elaboração de uma listra própria
para cada tipo de ilustração desde que haja no mínimo dois itens e devem
ser apresentadas em folha distinta, após o sumário, contendo o título da
ilustração e o índice.
3.2 Elementos textuais
São aqueles que compõem o trabalho ou pesquisa realizada. São eles:
3.2.1 Considerações iniciais: é onde você instiga a curiosidade do leitor
tendo que evidenciar:
27
a) Justificativa: Qual a importância dessa pesquisa? O por quê de
pesquisar esse tema?
b) Problematização do trabalho: O que se deseja responder com essa
pesquisa?
c) Hipótese: Uma possível resposta para esse questionamento, que
poderá ou não ser confirmada.
d) Metodologia: é o método de pesquisa que foi utilizado no trabalho.
Pode ser uma pesquisa bibliográfica, estudo de caso, análise de
conteúdo etc.
e) Sujeitos: caracterização (sexo, idade, escolaridade...), como e onde
foram recrutados, método de amostragem utilizado etc.
f) Ambiente: descrever dados referentes ao ambiente físico e/ou social
em que os dados foram coletados, significativos para a pesquisa.
g) Material: descrição de aparelhos, equipamentos, instrumentos,
questionários, textos etc., que sejam relevantes e tenham permitido a
coleta de dados.
h) Procedimentos: métodos e técnicas que foram utilizados para tentar
responder as hipóteses levantadas. Esclarecer o delineamento, controle
das variáveis e as fases do procedimento.
i) Objetivo: Onde se pretende chegar com essa pesquisa? O que ou
quem deseja direcionar essa pesquisa?
j) Descrição das seções: Deve-se descrever de forma sucinta os
capítulos abordados.
A partir daí o texto começa a apresentar números arábicos, sendo que
começou a contagem das páginas na folha de rosto. As considerações
iniciais não apresentam numeração.
3.2.2 Desenvolvimento: é onde você irá colocar toda a parte teórica do
trabalho traçando uma “conversa” entre os diversos autores que tratam sobre
o assunto proposto.
Aqui também cabem:
a) Descrições ou subcapítulos que abordem assuntos relacionados ao
capítulo, importantes de serem desenvolvidos.
28
b) Resultados e discussão, apresentados de forma clara, organizada
e concisa. Quando necessário, apresentar os desvios para cada
variável. Todos os resultados devem ser discutidos de acordo com as
referências citadas no corpo do trabalho (desenvolvimento), mostrando
a sua importância e relação com o texto escrito.
Caso o trabalho contenha tabelas e figuras, é importante que todas sigam uma
numeração sequencial, com o título e a fonte de onde foi retirada.
3.2.3 Considerações finais: é uma breve conclusão onde o autor tem
possibilidade de expor sua opinião, tecer recomendações, propor sugestões
e expor até mesmo as dificuldades encontradas no desenvolvimento do
trabalho.
3.3 Elementos pós-textuais
São os elementos que finalizam o trabalho, dando suporte aos autores e
esclarecendo os leitores. São eles:
3.3.1 Glossário: é opcional. Trata-se da relação de palavras ou
expressões de uso técnico acompanhadas de suas definições, devem
apresentar-se em ordem alfabética.
3.3.2 Referências bibliográficas: é o conjunto de obras citadas no texto
que devem ser apresentadas segundo as normas da ABNT, em ordem
alfabética (Ver modelo).
3.3.3 Anexos e apêndices: é todo material que julgar necessário a ser
anexado ao trabalho como, por exemplo, entrevistas, questionários, testes etc. Atenção! O Apêndice é um texto elaborado pelo próprio autor a fim de
fundamentar a sua argumentação e o Anexo é um documento não elaborado
pelo autor, usado como comprovação de pesquisa realizada, ilustração e
fundamentação (leis, mapas, gráficos etc.).
4 FORMATAÇÃO DO TRABALHO
Para um trabalho ser considerado científico é necessário seguir algumas
normas.
4.1 Formatação: Folha de tamanho A4; Letra Arial tamanho 12; Espaço
entre linhas: 1 ½ (um e meio) e quando for citação direta, espaço simples
com letra no tamanho 11 e recuo de 4 centímetros do lado esquerdo;
Margens: Esquerda = 4 cm e 2 cm para todos os demais lados.
29
4.2 Citações: há sete tipos de citações. Vale observar as diferenças entre
elas:
4.2.1 Citação direta: é a transcrição literal de um texto ou parte dele,
conservando-se a grafia, pontuação, uso de maiúsculas e idioma. Alertamos que ao
número de citações diretas recomendada é de 1 (uma) citação por página e para
não deixar seu artigo como uma “colcha de retalhos” ela deve estar ligada ao texto
com articulação de o pensamento, amarrando as ideias e não apenas soltas pelo
texto. Ideias de vários autores, soltas sem reflexão, não são recomendadas e
aceitas.
4.2.2 Citação até três linhas: deverá ser inserida no parágrafo entre
aspas duplas. Exemplo: Conforme Andrade (1999, p. 15): “Aprender a ler
não é uma tarefa tão simples, pois exige uma postura crítica, sistemática,
uma disciplina intelectual por parte do leitor, que só podem ser adquiridos
através da prática.”
4.2.3 Citação com mais de três linhas: deve aparecer em parágrafo
distinto, em bloco, com recuo de 4 cm apenas da margem esquerda. A letra
deve ser Arial 11 e sem aspas, com espaço simples entre as linhas.
Exemplo:
Refiro-me a que a leitura do mundo precede
sempre a leitura da palavra e a leitura desta
implica a continuidade da leitura daquele. De
alguma maneira, porém, podemos ir mais
longe e dizer que a leitura da palavra não é
apenas precedida pela leitura do mundo, mas
por uma certa forma de escrevê-lo ou de
reescrevê-lo, quer dizer, de transformá-lo
através de nossa prática consciente.
(FREIRE, 1984, p. 22).
4.2.4 Citação indireta: é a reprodução das ideias de um outro autor, sem
que haja transcrição literal dos termos. É redigida pelo autor do trabalho com
base em ideias de outro autor. Deve sempre indicar a fonte de onde foi
retirada a ideia. Lembre-se que se o autor for citado no corpo do texto, deve
vir em letra minúscula, seguido pelo ano da obra consultada. Caso contrário, vem ao final do parágrafo, em letra maiúscula. Exemplos:
Segundo Andrade (1999), sublinhar é essencial para formar esquemas e
resumos.
Para se obter o conhecimento é necessário cultivar a curiosidade e o
desejo (ALVES, 2002).
30
4.2.5 Citação de citação (apud ou citado por): é a menção a um
documento que não se teve acesso, mas que se tomou conhecimento
apenas por citação em outro trabalho. Apenas deve ser usada na total
impossibilidade de acesso ao documento original. Por exemplo, eu leio no
livro de Alves algo que Barthers havia dito. Então, quem está dizendo é
Barthers apud Alves (2002, p. 29). A palavra apud significa (de acordo com,
segundo, citado por...) e deve vir sempre em itálico. Também pode ser
substituída pela frase “citado por”.
Exemplo: Segundo Barthers apud Alves (2002, p. 29), “Essa experiência
tem, creio eu, um nome ilustre e fora de moda, que ousaria tomar aqui sem
complexo, na própria encruzilhada de sua etimologia: Sapientie...”.
É importante lembrar que a referência é do Barthers e não de Alves.
4.2.6 Citação direta com omissão de parte do texto: é a transcrição
literal de um texto, omitindo parte dele e continuando na íntegra. Pode ser
parte de uma página e parte de outra. Nesse caso, usa-se [...] para dizer que a frase foi cortada. Exemplo:
Quebrado o feitiço, os olhos são liberados dos
“saberes” e ganham a condição de olhos de
criança: Veem como nunca haviam visto. [...]
Não posso me conformar com os absurdos
que perpassam nossas rotinas escolares...[...]
Quando visitei a Escola da Ponte eu pude ver
aquilo com que sempre sonhara.[...] Depois
de trocar comigo aquelas palavras iniciais de
cordialidade, ele simplesmente chamou uma
menina de uns nove anos que estava
passando e lhe disse, com total tranquilidade:
“Tu podes mostrar e explicar a nossa escola
ao nosso visitante?” Ditas essas palavras, ele
me abandonou sem pedir desculpas e a
menininha assumiu a tarefa com uma
inteligência e um desembaraço que me
deixou perplexo. (ALVES 2002, p. 28 -32).
4.2.7 Referências
Retiradas de livro: deve ser elaborada conforme o modelo a seguir.
Quando o livro estiver na sua primeira edição, não é necessário mencioná-la.
Isso deverá ser feito somente a partir da segunda edição.
31
Modelo: SOBRENOME, Iniciais do nome do autor. Título: subtítulo.
Edição. Cidade: Editora, ano.
Exemplos:
Um autor:
ALVES, R. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que
pudesse existir. Campinas: Papirus, 2002.
HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7. ed. São Paulo: Ática, 2004.
Dois ou três autores: Os autores são separados por ponto e vírgula (;),
conforme abaixo.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar:
políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.
Mais que três autores: Até 3 autores, menciona-se o nome, separados
por ponto e vírgula. Mais que 3, usa-se a expressão et al. (ou) e outros (ou) e
colaboradores.
MENESES, J. G. C. et al. Educação básica: políticas, legislação e
gestão. São Paulo: Pioneira, 2004.
Referência retirada de periódico (revistas e jornais, sem
organizador)
Modelo:
SOBRENOME, Iniciais do nome do autor. Título do artigo. Nome da
Revista, Cidade: editora, volume, número, página inicial e final do artigo,
mês e ano de publicação.
Referência retirada de revistas e capítulos de livros, com
organizador
O organizador é a pessoa responsável em reunir artigos escritos por
outros autores, podendo também ser um deles. Dessa forma, utiliza-se a
palavra In, para expressar que o autor do artigo consultado, está inserido
numa obra de outro autor.
32
Modelo de livro:
SOBRENOME, Iniciais do nome do autor do capítulo. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Iniciais do nome do autor/organizador do livro. Título do livro.
edição. Cidade: editora, ano de publicação, página inicial e final.
Modelo de revista:
SOBRENOME, Iniciais do nome do autor do artigo. Título do artigo. In: SOBRENOME, Iniciais do nome do organizador da revista. Título da revista.
Cidade: editora, volume, número, página inicial e final, ano de publicação.
Retirada da internet: Atenção! Cuidado com os sites que irá
pesquisar. Só utilize sites confiáveis. Não são todos os sites que
divulgam suas fontes (cidade, editora, Instituição, ano etc.). Caso esses
dados não sejam mencionados, desconsidere-os.
Modelo:
SOBRENOME, Iniciais do nome do autor do artigo. Título do artigo. Fonte
(Cidade, editora, instituição responsável). Disponível em: <endereço eletrônico>.
Acesso em: dia, mês e ano.
De palestras, aulas etc.
Modelo:
SOBRENOME, Iniciais do nome do autor. Título da aula ou palestra. Cidade:
instituição, ano. Anotações de aula ou palestra)
De Anais
SOBRENOME, Iniciais do nome do autor. Título do artigo. In: NOME DO EVENTO, número do evento, Cidade. Anais... Instituição organizadora do
evento, ano. Página inicial e final ou CD-ROM.
33
De monografias, dissertações e teses
Modelo:
SOBRENOME, Iniciais do nome do autor. Título: subtítulo. Indicação do nível
do trabalho – nome do programa, nome da instituição, cidade, ano.
De vídeos e filmes
Modelo:
TÍTULO. Responsável. Cidade: Produtora, Distribuidora, ano. Número de fitas
(tempo de projeção): características de som, cor, dimensões. Indicação de filme
cinematográfico ou gravação de vídeo.
Várias obras do mesmo autor e no mesmo ano: isso significa que o
autor publicou no mesmo ano várias obras, artigos etc. Nesse caso, é
necessário indicar em letras alfabéticas a obra para não confundir.
Anexo 2 – Regulamento para elaboração do Artigo Científico
1. O presente Regulamento normatiza as atividades de pesquisa
orientada, bem como o Trabalho de artigo cientifico dela resultante,
requisito indispensável para a aprovação na disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso II ou equivalente, conforme a especificidade de
cada curso da UNIP.
2. A produção do Artigo Científico visa desenvolver no acadêmico a
capacidade de um estudo teórico-reflexivo a partir de atividades de
pesquisa, sua análise e procedimentos metodológicos, organizados de
forma técnica adequada às normas de produção de um trabalho
científico.
3. O artigo, que consiste em trabalho científico de pesquisa orientada
individual compreende a elaboração do pré-projeto e da versão
definitiva do trabalho, mantendo paridade entre os temas e a área de
concentração escolhida.
4. A produção científica objetiva oportunizar aos alunos dos Cursos de
Graduação (bacharelado ou licenciatura) ocasião de demonstrar o grau
de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à
produção teórica, à consulta de bibliografia especializada, segundo as
normas formais de metodologia científica e o aprimoramento da
capacidade de interpretação e análise de dados.
34
5. O pré-projeto do artigo será elaborado de acordo com as normas, fases
e cronograma estabelecidos na disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso I ou equivalente, compondo nota como parte de aprovação nesta
disciplina.
6. A elaboração do pré-projeto e do artigo deverá adotar as regras da
ABNT, adaptadas segundo orientação recebida nas disciplinas:
Metodologia do Trabalho Acadêmico, Métodos de Pesquisa e outras
afins e determinações das Normas Metodológicas para elaboração do
trabalho final.
6.1 O trabalho de conclusão de curso deverá ser elaborado conforme
as determinações das Normas Metodológicas para elaboração de
Artigo Científico, NBR 6022, disponível no site da UNIP.
7. O trabalho deverá conter no mínimo 15 (quinze) e no máximo 25 (vinte
e cinco) páginas, excluindo-se a capa e as referências bibliográficas
(fora desse padrão o trabalho somente será aceito com anuência do
professor orientador).
8. O professor orientador será indicado pela Coordenação do curso
devendo o trabalho ser orientado por docente, Especialista, Mestre ou
Doutor, preferencialmente entre aqueles que ministram ou ministrarão
aulas no Curso.
Anexo 3 – Regulamento para elaboração do Material Didático
Pedagógico
Os alunos que optarem pela elaboração de material didático deverão
tomar os devidos cuidados, pois o material didático-impresso tem
características próprias e, portanto, o seu processo de elaboração vai exigir
que se observem alguns aspectos, como estes sugeridos por Olivo (2007)
que apresentamos a seguir.
A linguagem deve ser acessível, direta, simples e uniforme ao longo do
texto, preferindo-se sempre a forma impessoal dos verbos, com uso de
vocabulário familiar, adequada ao público, sem dificultar o entendimento do
texto e fluidez da leitura. É preciso evitar linguagem rebuscada e prolixa,
redundâncias, terminologia não aceita no meio acadêmico, cuidando-se
também para que o autor não faça prevalecer seu ponto de vista, sua opinião
e seus preconceitos ou ideias preconcebidas.
Na estruturação didática do conteúdo, a sequência dos tópicos deve ser
organizada, de forma integradora e identificando-se os conhecimentos
relevantes e essenciais, que precisam ser reforçados e aprofundados, a
35
partir dos objetivos do curso. Deve haver coerência e progressão na
colocação das idéias e temas, apoiando-se a explanação em fundamentação
científica e legal, e não em opiniões que não possam ser confirmadas e
justificadas apropriadamente.
As ilustrações devem ser coerentes com a idéia que se pretende elucidar,
sem apelos que podem “infantilizar” o material. Importante, também, é incluir
exercícios no final de cada tema trabalhado, para a fixação da aprendizagem
e oportunizando-se a própria auto-avaliação, quando então percebemos o
quanto de domínio temos do conhecimento aprendido.
No desenvolvimento do tema, é preciso escolher cuidadosamente os
títulos e esquemas prévios, com textos claros e objetivos, sem o uso de
termos desconhecidos ou utilizando-se um glossário no final, antes das
referências, incluindo-se neste a tradução dos termos em língua estrangeira,
eventualmente utilizados.
Os recursos textuais e gráficos melhoram a estética do material e ajudam
a manter o interesse pela leitura e atenção pelo objeto de estudo. Como
exemplos, podemos citar os quadros ilustrativos, as dicas, questões para
reflexão, chamadas de convergência para evitar a dispersão, problemas
resolvidos analiticamente, análises de casos, curiosidades sobre o tema e
outros. Claro que é preciso cuidados para que o material não fique poluído
visualmente, com excessos de chamativos, mantendo-se o senso de
estética.
No final, antes de colocar o referencial bibliográfico, sugerir também
outros materiais de leitura complementar. Na finalização do tema faz-se um
resumo de tudo o que foi estudado, concluindo-se sobre a relevância desses
conteúdos trabalhados na perspectiva de melhoria contínua do trabalho e de
crescimento pessoal.
Deve constar após a folha de rosto, os nomes dos autores, organizadores
e responsáveis pela edição gráfica ou reprodução do material,
assegurando-se a responsabilidade técnica e o reconhecimento dos
profissionais colaboradores.
Por fim, sugere-se a leitura do “o texto didático impresso” de Oreste Preti
editado pela UFMT (2010) que apresenta orientações básicas sobre a escrita
de material didático-pedagógico com características gerais do texto didático
impresso.
O professor orientador do Projeto será indicado pela Coordenação do
curso e deverá ser obrigatoriamente da área de Didática, com larga
experiência em produção de materiais didático-pedagógico, e ter título de
36
Especialista, Mestre ou Doutor, preferencialmente entre aqueles que
ministram ou ministrarão aulas no Curso.
O material didático-pedagógico elaborado após aprovação do professor
orientador será submetido a uma comissão avaliadora designada pelo
coordenador do curso composta de dois professores da área de didática que
avaliará a produção.
Por ocasião da apresentação, os componentes do grupo deverão
demonstrar as contribuições que o material produzido poderá trazer para o
ensino e a aprendizagem estudante que fizer uso do material em análise.
Caberá à comissão avaliadora julgar se o material didático apresentado
atende ou não os requisitos propostos pelos seus elaboradores aprovando,
propondo modificações ou reprovando a produção discente.
Os prazos são os mesmos definidos no Regulamento de Trabalho de
Conclusão de Curso da UNIP.
Referências
OLIVO, R. et al. Elaboração de material didático. Curitiba: 2007. Disponível
em:<http://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131792&nam
e=DLFE-5947.pdf>. Acesso em: 4 set. 2011.
PRETI, O. Produção de material didático impresso: orientações técnicas e
pedagógicas. Cuiabá: UFMT, 2010.
37
Mantenedora
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO
OBJETIVO
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
São Paulo – SP
38
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Capítulo I – Das Disposições Gerais
Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre os procedimentos pertinentes às
Atividades Complementares do Curso de Pedagogia da Universidade
Paulista (UNIP).
Capítulo II – Das Atividades Complementares
Art. 2º As Atividades Complementares são componentes curriculares
obrigatórios, enriquecedores e complementadores do perfil do formando, que
possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e
competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico,
incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,
opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o
mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
Art. 3º São concebidas para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar,
em prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua
trajetória de forma autônoma e particular, com conteúdos diversos que lhe
permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso de graduação.
Art. 4º Entende-se como Atividade Complementar toda e qualquer
atividade, não compreendida nas atividades previstas no desenvolvimento
regular dos componentes curriculares dos cursos de graduação, desde que
adequada à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional
do aluno.
Parágrafo único. Quando da análise das atividades a serem incluídas no
rol daquelas que poderão ser contabilizadas em qualquer dos três Grupos
especificados no capítulo III, deve-se levar em conta a sua conexão material
mínima com o curso em que está matriculado o aluno, em uma perspectiva
interdisciplinar, e analisar sua relevância para o processo de
ensino-aprendizagem.
Capítulo III – Das Modalidades de Atividades Complementares
Art. 5º Consideram-se Atividades Complementares aquelas promovidas
pela Universidade Paulista, ou por qualquer outra instituição, classificadas
nas seguintes modalidades:
I – Grupo 1: Atividades vinculadas ao ensino;
II – Grupo 2: Atividades vinculadas à pesquisa;
39
III – Grupo 3: Atividades vinculadas à extensão.
Art. 6º São consideradas atividades vinculadas ao ensino, no Grupo 1, as
seguintes:
I – a aprovação em disciplinas não incluídas na matriz curricular do curso
em que está matriculado o aluno, desde que contribuam para o
aprimoramento e atualização na área de formação do aluno;
II – o efetivo exercício de estágio curricular não obrigatório em entidade
pública ou privada, como processo de complementação da formação do
aluno, e mediante comprovação fornecida pela Instituição em que o
interessado realizou o estágio.
Art. 7º É considerada atividade vinculada à pesquisa, no Grupo 2, o
conjunto de ações sistematizadas e coordenadas por um professor
orientador, voltadas para a investigação de tema relevante para a formação
profissional.
Parágrafo único. As atividades desenvolvidas em grupos de estudos e
vinculadas a grupo de pesquisa cadastrado na Instituição podem ser
computadas como Atividades Complementares de Pesquisa.
Art. 8º São consideradas atividades vinculadas à extensão, no Grupo 3,
as desenvolvidas em cursos de extensão, congressos, seminários,
simpósios, conferências, palestras, oficinas, semanas acadêmicas, gincanas
culturais ou outras similares.
Capítulo IV – Da Carga Horária a ser Integralizada
Art. 9º O aluno deve desenvolver durante o ciclo acadêmico uma
programação que totalize a carga horária mínima determinada na matriz
curricular do curso em que está matriculado.
Art. 10. As Atividades Complementares podem ser desenvolvidas em
qualquer período letivo, inclusive naquele em que desfruta de férias
escolares, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no
entanto, de qualquer das atividades de ensino do curso, que são prioritárias.
Art. 11. As Atividades Complementares devem ser planejadas
conjuntamente pela Coordenação do Curso, professores e alunos, semestre
a semestre, e podem ser cumpridas, de acordo com os interesses dos alunos
e suas vocações, dentro da própria Instituição, ou fora dela.
40
Art. 12. Para assegurar seu caráter autônomo e flexível, as Atividades
Complementares devem ser de livre escolha do aluno, observado o rol de
possibilidades admitidas pela Universidade Paulista.
Capítulo V – Do Acompanhamento
Art. 13. A programação das Atividades Complementares estará sujeita a
validação pela Coordenação do Curso, mediante exame de sua
compatibilidade com os objetivos do curso, expressos no Projeto
Pedagógico.
§1º A validação das Atividades Complementares será requerida pelo
aluno, instruindo o pedido com a comprovação de frequência,
comparecimento ou participação nos eventos extracurriculares.
§2º Serão consideradas válidas, independente de justificação do aluno ou
de exame de compatibilidade, as Atividades Complementares oferecidas
pela Universidade Paulista, ou por ela referendadas.
§3º O processo de requerimento, comprovação e validação das
Atividades Complementares ficará registrado na Coordenadoria de Curso
(modalidade presencial).
Art. 14. O acompanhamento das Atividades Complementares
desenvolvidas pelos alunos será exercido por um professor vinculado ao
corpo docente da Universidade Paulista ou pela Coordenadoria de Curso,
competindo-lhe:
I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento;
II – cooperar com a Coordenação do Curso na elaboração do Programa
de Atividades Complementares, dando-lhe ampla publicidade para os
alunos;
III – acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e
eventos promovidos pela Instituição, que visem ao seu aproveitamento
como Atividades Complementares;
IV – apreciar e decidir a respeito da validade de documentos
apresentados pelos alunos, que objetivem aproveitamento de eventos
externos como Atividades Complementares;
V – apresentar à Coordenação do Curso, relatório semestral detalhando
as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e por ele
validadas, acompanhado dos documentos comprobatórios da sua
41
realização, com a indicação das cargas horárias e da frequência
registrada de cada um dos alunos (modalidade presencial).
Art. 15. Compete à Coordenação de Curso a elaboração do Programa de
Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais,
devendo o mesmo ser publicado e distribuído aos alunos no início de cada
período letivo.
Art. 16. Independentemente de participar de eventos que forem
promovidos ou oferecidos pela Universidade Paulista, compete ao aluno
desenvolver esforços para buscar na comunidade externa e participar da
realização de outros que sejam promovidos ou realizados por órgãos
públicos ou privados e/ou instituições atuantes na comunidade, que por sua
natureza possam vir a ser aproveitados com vistas à integralização de
Atividades Complementares.
Capítulo VI – Das Disposições Finais
Art. 17. As situações omissas ou de interpretação duvidosa surgidas da
aplicação deste Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenação,
ouvido o Colegiado de Curso.
Art. 18. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo
Colegiado do Curso e referendado pelo Conselho Superior
Sugestão de Atividades
Atividade
Visitas técnicas (empresas e museus – parte administrativa – visão de empresa/estrutura)
Atividades científicas (participação em congressos, seminários, palestras, defesas de
dissertação e tese)
Atividades culturais (filmes – acervo próprio e/ou cinema, teatro, teatro infantil, shows,
feiras, exposições, patrimônios culturais, cidades históricas, museus, memoriais etc.)
Atividades assistenciais (voluntariado – participação em atividades relacionadas às Brinquedotecas – virtual e construída)
Palestras TV WEB (para acessar as palestras da TV WEB, acesse o site <www.unip.br>, clique no link TVWEB e escolha as palestras)
Palestras ao vivo no polo de apoio presencial
Atividades esportivas (torneios, jogos, cursos de dança etc.)
Produção acadêmica (artigos publicados em jornais e/ou revistas – trabalho feito pelo aluno
e publicado)
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Cursos extracurriculares (cursos extracurriculares – línguas, extensão, treinamento, disciplinas optativas)
Visitas a instituições (incluindo escola-modelo, creches, berçários, SESI, Sesc, Senac,
Senai, ONGs com assistência educacional, laboratórios de Pedagogia [microensino e multimeios], hospitais e clubes com brinquedoteca)
Participação em fóruns (participação em fóruns de discussão)
Leituras (livros, materiais publicados em jornais, revistas ou periódicos e artigos referentes ao curso ou disciplina)
Ficha de Atividades Complementares – EAD4
As atividades realizadas devem ser descritas pelo próprio aluno em
documento específico denominado de Ficha de Atividades Complementares,
cujo modelo está apresentado a seguir. Nessa ficha, o aluno deve citar o
título sintético da atividade, a data de realização e a atribuição de horas
equivalentes, segundo os critérios específicos do curso de Pedagogia
estabelecidos neste manual.
A Ficha de Atividades Complementares ficará em poder do aluno, que
será responsável pela mesma.
Observação: embora o aluno tenha que comprovar a carga horária
atividades complementares somente no final do curso, recomenda-se que ele
distribua as horas das atividades de forma equitativa em todos os semestres.
Documentação a ser anexada à Ficha de Atividades Complementares
na modalidade presencial
Cada atividade descrita pelo aluno na Ficha das Atividades
Complementares deverá estar acompanhada de documentações
comprobatórias, resumos e/ou relatórios, conforme sugerido na tabela a
seguir:
Observação: Na modalidade a “distância” as orientações são as mesmas,
todavia, os alunos digitalizam os comprovantes, preenchem as fichas e
postam em formato digital no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
4 Procedimento válido somente para a modalidade presencial.
43
44
Mantenedora
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO
OBJETIVO
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE
São Paulo – SP
45
REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE
CAPÍTULO I
Das Considerações Preliminares
Art. 1º O presente Regulamento disciplina as atribuições e o
funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de
Pedagogia da Universidade Paulista – UNIP.
Art. 2º O Núcleo Docente Estruturante é o órgão responsável pela
concepção do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia e tem, por
finalidade, elaborar estratégias de implantação, implementação, supervisão,
consolidação e aperfeiçoamento do mesmo.
CAPÍTULO II
Das Atribuições do Núcleo Docente Estruturante
Art. 3º São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
a) elaborar e/ou acompanhar o Projeto Pedagógico do Curso definindo
sua concepção e fundamentação técnico científica, com base nas
diretrizes curriculares do curso;
b) estabelecer e aprimorar o perfil profissional do egresso do curso;
c) manter atualizado o Projeto Pedagógico do Curso;
d) promover a reformulação curricular, submetendo a aprovação do
Coordenador Geral do Curso, Diretor do Instituto de Ciências da Saúde,
e validação pelo Conselho Universitário (Consuni) e Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade, sempre que
necessário;
e) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso
definidas pelo Coordenador Geral do Curso;
f) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao
Coordenador Auxiliar de Curso a indicação ou substituição de docentes,
quando necessário.
46
CAPÍTULO III
Da Constituição do Núcleo Docente Estruturante
Art. 4º O Núcleo Docente Estruturante será constituído da seguinte forma:
a) Coordenador Geral do Curso, como seu presidente;
b) o Núcleo Docente Estruturante (NDE) será composto pelos
Coordenadores Auxiliares do curso e por, pelo menos, 30% dos
docentes atuantes no curso em andamento, ou por docentes previstos
para os três primeiros anos do curso, quando da sua implantação e
consolidação.
Art. 5º A indicação dos representantes docentes será feita pelo
Coordenador Auxiliar do Curso para um mandato de 2 (dois) anos, com
possibilidade de prorrogação.
CAPÍTULO IV
Da Titulação e Formação Acadêmica dos Docentes do Núcleo
Docente Estruturante
Art. 6º Os docentes que compõem o NDE devem possuir titulação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu
recomendado pela Capes e destes, pelo menos 50% (cinquenta por cento)
com título de Doutor e 40% dos participantes atuantes de forma ininterrupta
no curso, desde o último ato regulatório.
Art. 7º O percentual de docentes que compõem o NDE com formação
acadêmica na área do curso é, idealmente, 80% (oitenta por cento). Sendo o
percentual mínimo aceitável 60% (sessenta por cento).
CAPÍTULO V
Do Regime de Trabalho dos Docentes do Núcleo
Art. 8º Os docentes que compõem o NDE devem ser contratados,
obrigatoriamente, em regime de horário parcial e ou integral.
CAPÍTULO VI
Das Atribuições do Presidente do Núcleo Docente Estruturante
Art. 9º Compete ao Presidente do Núcleo Docente Estruturante:
47
a) convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de
qualidade;
b) representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
c) encaminhar as deliberações do Núcleo Docente Estruturante;
d) designar um representante do corpo docente para documentar em atas;
e) indicar coordenadores para cada módulo da odontologia;
f) coordenar a integração com os Coordenadores Auxiliares; e setores da
instituição.
CAPÍTULO VII
Das Atribuições dos Membros do Núcleo Docente Estruturante
Art. 10. Compete aos membros do Núcleo Docente Estruturante sugerir
medidas com o objetivo de implantar, estruturar, divulgar, socializar e
supervisionar mudança no Projeto Pedagógico do Curso de Odontologia da
Universidade Paulista – UNIP, assim como promover a sua consolidação.
Art. 11. Objetivando o adequado funcionamento do Núcleo Docente
Estruturante, a sua composição obedece à mesma divisão em módulos
utilizada para agrupar as unidades curriculares exigidas pelas diretrizes
curriculares nacionais que, agregadas, componham todos os Núcleos e
áreas do curso de Pedagogia:
I – Núcleo de Fundamentos Teóricos e Metodológicos da vida social, que
abrange as disciplinas: Homem e Sociedade, Interpretação e Produção
de Textos, Princípios Básicos de Administração, Introdução ao
Pensamento Antropológico, Ciências Sociais, Comunicação e
Expressão, Antropologia Social, Estatística, Fundamentos Históricos,
Teóricos e Metodológicos da Pedagogia, Teoria Geral da Pedagogia,
Estudos Temáticos em Pedagogia, Princípios Gerais de Economia,
Psicologia e Grupos Sociais.
II – Núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-Histórica da Sociedade
Brasileira, que abrange as disciplinas: Direito Constitucional,
Administração e Planejamento Social, Legislação Social e
Previdenciária, Economia Aplicada, Gestão e Empreendedorismo,
Prática de Gestão e Resultados, Política Empresarial de Benefícios
Sociais, Análise de Benefícios, Pedagogia e Realidade Regional,
Pedagogia: Caso, Grupo e Comunidade, Disciplina Optativa (Libras ou
48
Marketing Social), Projetos Sociais no Terceiro Setor, Pedagogia e
Políticas Públicas, O Papel Mediador do Assistente Social.
III – Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional, que abrange as
disciplinas: Política Social em Saúde, Ética e Pedagogia, Política Social
em Educação, Observação Orientada, Elaboração de Projetos Sociais,
Metodologia do Trabalho Acadêmico, Processo Técnico-Operativo em
Pedagogia, Política Social em Habitação, Projetos Sociais em
Contextos Específicos Métodos de Pesquisa, Métodos de Pesquisa,
Projeto de Ação e Planejamento Social, Integração Teórico-prática de
Problemas Sociais – Análise de Dados, Seminário do Trabalho de
Conclusão do Curso, Pedagogia em Equipe Multidisciplinar, Consultoria
em Trabalho Social, Avaliação do Trabalho Profissional.
CAPÍTULO VIII
Das Reuniões
Art. 12. O Núcleo Docente Estruturante deverá reunir-se, ordinariamente,
por convocação do Coordenador Geral, uma vez por semestre e,
extraordinariamente, sempre que convocado pelo Coordenador Geral ou pela
maioria de seus membros titulares.
Art. 13. O Coordenador Geral deve convocar os membros do Núcleo
Docente Estruturante com antecedência mínima de 3 (três) dias.
Art. 14. As decisões do NDE serão tomadas por maioria simples de votos,
com base no número de presentes.
CAPÍTULO IX
Das Disposições Finais
Art. 15º. Os casos omissos a esse regulamento serão resolvidos pelo
Colegiado do Curso ou órgão superior, se necessário, de acordo com a
competência dos mesmos.
Art. 16º. O presente Regulamento entra em vigor na data de sua
publicação.
São Paulo, 17 dezembro de 2010.
49
Mantenedora
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO
OBJETIVO
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
São Paulo – SP
50
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
A UNIP, em sua política de extensão, visa interagir com a sociedade e
tornar acessível o conhecimento que acumula, sistematicamente, pela
articulação entre ensino, pesquisa e extensão, interagindo com as demandas
culturais e sociais da comunidade, numa dimensão ética, solidária e
transformadora.
As Atividades de Extensão da UNIP reger-se-ão pelo seguinte
Regulamento.
Capítulo I – Da Caracterização, Fins e Objetivos
Art. 1o. As Atividades de Extensão constituir-se-ão por um conjunto
articulado de ações de caráter teórico e/ou prático, planejado para atender
demandas da sociedade, independentemente do nível de escolaridade e
formação.
Art. 2o. As atividades de extensão tem o objetivo de introduzir o corpo
discente na ação comunitária por meio de atividades que estimulem a
interação e desenvolvam no aluno a responsabilidade ética e social.
Art. 3o. As Atividades de Extensão terão um caráter eventual ou
permanente atendendo aos interesses da comunidade.
Capítulo II – Da Administração
Art. 4o. As Atividades de Extensão serão coordenadas por um docente
responsável indicado pela Vice-Reitoria de Extensão.
Art. 5o. É de responsabilidade do Coordenador das Atividades de
Extensão:
a) comunicar aos docentes da Instituição sobre o desenvolvimento das
atividades de extensão;
b) manter os coordenadores de curso atualizados sobre as atividades
desenvolvidas;
c) proporcionar canais de divulgação das atividades;
d) providenciar o registro das atividades realizadas e sua comprovação;
e) avaliar as atividades realizadas;
51
f) elaborar relatórios para a Vice-Reitoria de Extensão.
Art. 6o. As Atividades de Extensão serão realizadas pelo corpo social da
UNIP. Em casos especiais, poderão ser realizadas por profissionais
convidados, titulados ou de notório conhecimento na área da atividade.
Art. 7o. As Atividades de Extensão serão propostas pelos componentes do
corpo social da UNIP e os projetos serão encaminhados ao docente
Coordenador da Extensão.
Art. 8o. As propostas de Atividades de Extensão deverão ser apresentadas
em formulário próprio.
Art. 9o. As propostas de Atividades de Extensão deverão vir
acompanhadas da indicação de professor responsável pelas mesmas.
Art. 10. Os Projetos de Atividades de Extensão deverão conter as
seguintes informações:
a) identificação da atividade;
b) objetivo da atividade;
c) cronograma;
d) duração;
e) descrição da atividade;
f) público alvo a que se destina;
g) cursos envolvidos;
h) docentes envolvidos;
i) discentes envolvidos;
j) necessidades específicas para sua realização.
Art. 11. As propostas das Atividades de Extensão serão avaliadas por
Comitê indicado pela Vice-Reitoria de Extensão.
Art. 12. O Comitê avaliará as propostas considerando a sua relevância
para o desenvolvimento profissional e/ou pessoal da comunidade, para o
52
desenvolvimento dos alunos envolvidos, a exequibilidade do projeto e a
atenção aos preceitos éticos.
Art. 13. A coordenação das Atividades de Extensão apoiará a execução
das atividades aprovadas.
Art. 14. A UNIP expedirá certificados aos participantes das Atividades de
Extensão.
Art. 15. As Atividades de Extensão executadas serão registradas em
formulário próprio e no site da Universidade.
Art. 16. As Atividades de Extensão, após sua realização, serão avaliadas
pela coordenação da Extensão.
Capítulo III – Do Financiamento das Atividades de Extensão
Art. 17. As propostas de atividades de extensão podem envolver o custeio
parcial ou integral da UNIP, desde que apresentem solicitação por escrito à
Vice-Reitoria de Extensão Comunitária, contendo anexo o projeto ou plano
de ação, contendo todas as informações pertinentes à proposta, bem como o
orçamento detalhado da mesma.
§ 1º – Os alunos e demais envolvidos nas atividades de extensão,
poderão receber ou não uma ajuda de custo para o desempenho das
atividades, de acordo com as especificidades de cada proposta e com a
avaliação da Vice-Reitoria de Extensão Comunitária.
§ 2º – No caso de atividades vinculadas à Coordenação de Estágio
Supervisionado, deverão ser observadas as regras próprias da referida
Coordenação.
§ 3º – Os docentes coordenadores das atividades de extensão poderão
fazer jus ou não a um valor correspondente a uma carga horária de trabalho,
de acordo com as especificidades de cada proposta e com a avaliação da
Vice-Reitoria de Extensão Comunitária.
Art. 18. O financiamento, parcial ou total, das atividades de extensão será
definido de acordo com os seguintes critérios:
I. Qualidade técnica das propostas apresentadas.
II. Adequação à proposta social e pedagógica da UNIP e às prioridades
Institucionais.
53
III. Disponibilidade financeira definida pelo setor competente.
Capítulo IV – Dos Direitos e Deveres dos Envolvidos com as
Atividades de Extensão
Art. 19. As atividades de extensão compreendem atividades
desenvolvidas pela Instituição com a comunidade local, conforme o Art. 2º.
Parágrafo único – Os alunos vinculados com as atividades de extensão
não poderão ser aproveitados, sob o pretexto deste vínculo, para o
desenvolvimento de qualquer atividade administrativa ou docente da
Instituição.
Art. 20. Os alunos da UNIP envolvidos com as atividades de extensão
poderão contabilizar horas para o estágio ou para atividades
complementares, desde que cumpram as normas pertinentes a essa
atividade e encaminhem a documentação exigida pelo setor competente.
Art. 21. Todos os envolvidos farão jus a um certificado de participação nas
atividades de extensão cadastradas na Vice-Reitoria de Extensão
Comunitária, desde que cumpram todos os requisitos definidos na proposta
de ação aprovada pela Universidade.
Art. 22. As pessoas desvincular-se-ão das atividades de extensão a
qualquer momento nos seguintes casos:
I – quando sua participação nas atividades for manifestamente
insuficiente;
II – quando sofrerem alguma penalidade disciplinar se forem alunos da
UNIP, e
III – quando solicitarem desligamento das atividades de extensão.
Parágrafo único – No caso da desvinculação referida, a pessoa
desvinculada poderá perder o direito ao certificado de participação de acordo
com a análise do docente coordenador da atividade e da Vice-Reitoria de
Extensão Comunitária.
Art. 23. As atividades de extensão não são interrompidas
necessariamente durante o período de férias.
Art. 24. No caso de projetos, eventos, consultorias ou atividades
semelhantes com caráter extensivo:
54
I. o aluno da UNIP deverá apresentar ao Coordenador da atividade, ao
final do período previsto para a sua conclusão, um relatório a ser
encaminhado à Vice-Reitoria de Extensão Comunitária, após emitir
parecer conclusivo.
II. o docente coordenador da atividade de extensão ao término da
mesma deverá apresentar à Vice-Reitoria de Extensão Comunitária
um relatório final das ações desenvolvidas e dos resultados alcançados.
III. deverão ser anexadas ao relatório final as fichas de avaliação
preenchidas por todos os envolvidos, inclusive representantes das
instituições ou comunidades parceiras.
Capítulo IV – Das Disposições Gerais
Art. 25. Os casos omissos no presente regulamento serão apreciados
pela Vice-Reitoria de Extensão Comunitária da UNIP.
Art. 26. Das decisões do Coordenador de Extensão caberá recurso,
primeiramente, à Vice-Reitoria de Extensão Comunitária, e ao Consepe.
Art. 27. As presentes normas entrarão em vigor a partir da data de sua
aprovação.
55
Mantenedora
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO
OBJETIVO
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ORIENTAÇÕES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
PARA O CURSO DE PEDAGOGIA DO SISTEMA DE EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA
São Paulo – SP
56
ORIENTAÇÕES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
PARA O CURSO DE PEDAGOGIA
1 APRESENTAÇÃO
“Professor é aquele que, pela palavra e pelo
exemplo, forma as gerações.”
Ivanildo Miranda
Essas orientações foram elaboradas para os alunos do curso de
Pedagogia do Sistema de Educação a Distância (Sistema de Ensino
Interativo – SEI e Sistema de Ensino Presencial Interativo – SEPI) que
estejam matriculados em qualquer uma das disciplinas de Prática de Ensino.
Seu objetivo é fornecer os esclarecimentos sobre as normas legais,
regimentais e sobre os procedimentos necessários para que atendam às
exigências do Estágio Supervisionado.
Estão incorporadas outras informações e sugestões consideradas úteis e
que possam facilitar e enriquecer as atividades relacionadas com o estágio.
Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE)
A Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE) é um setor criado para
orientar e organizar o Estágio Curricular Supervisionado dos Cursos de
Licenciatura da Universidade Paulista – UNIP. É responsável por coordenar,
orientar e avaliar as atividades relacionadas ao estágio, zelando por sua
idoneidade.
2 EQUIPE
Coordenador-Chefe: Prof. Ivanildo da Silva Miranda
Coordenadores:
Prof. Ariela Veloso de Paula
Prof. Bruno Cesar dos Santos
Prof. Davi Nascimento Roncoletta
Prof. Jusselma Ferreira Maia
Prof. Lucy Almeida
57
Prof. Maíra de Carvalho Miranda
Prof. Marcello Ribeiro
Prof. Marcos Martins
Prof. Mário Destro Monteiro
Prof. Mireili Lúcia de Sant’Anna
Prof. Raquel Maia Bokums
Prof. Taiz Maria Caldas Gonçalves de Oliveira
Secretária: Letícia Eleutério
3 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – INFORMAÇÕES
BÁSICAS
A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, no seu Art. 1º, define o
estágio como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do
estudante. O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de
integrar o itinerário formativo do educando.
Conforme as Resoluções CNE/CP 1 e 2, de 19 de fevereiro de 2002, cada
Instituição de Ensino Superior deverá incluir no seu projeto pedagógico, como componente curricular obrigatório, o Estágio Curricular
Supervisionado, que deverá ocorrer em unidades escolares e afins onde o
estagiário, ao final do curso, assuma efetivamente, sob supervisão, o papel
de professor.
A Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia –
Licenciatura, estabelece em seu Art. 8º, item IV que “o estágio curricular
supervisionado deve ser desenvolvido ao longo do curso [...] em ambientes
escolares e não escolares [...]”.
O Decreto nº 2.080, de 16 de novembro de 1996, Art. 8º, estabelece que
“A instituição de ensino ou a entidade pública ou privada concedente da
oportunidade de estágio curricular, diretamente ou através da atuação
conjunta com agentes de integração, providenciará seguro de acidentes
pessoais em favor do estudante”. A UNIP, como Contratante, providencia as
Apólices de Seguros para todos os seus alunos estagiários de Licenciatura.
58
O Estágio Curricular Supervisionado constitui a fase de treinamento que
permite a você, aluno, por meio da vivência prática das atividades docentes,
complementar a sua formação acadêmica no aspecto técnico, cultural,
científico e humano. É o momento de consolidação dos conteúdos teóricos
das disciplinas pedagógicas e dos fundamentos da educação.
Ao vivenciar o papel de aluno, o estagiário amplia sua visão, permitindo
uma melhor compreensão da interação aluno-professor e também uma
melhor qualificação como futuro docente. Isso implica na necessidade de
oportunizar a você, graduando, a maior gama possível de situações similares
às que deverá vivenciar na docência e, além disso, promover a reflexão
constante sobre as situações vivenciadas.
O estágio é considerado uma atividade de ensino-aprendizagem e não
deve ser confundido com uma simples preparação para o mercado de trabalho. Não é uma atividade facultativa, e sim obrigatória, sendo uma das
condições para a obtenção da respectiva licençaO Art.2º, § 1º da Lei nº
11.788 estabelece que o estágio obrigatório é aquele definido como tal no
projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção
de diploma. De acordo com o Art. 3º da mesma lei, o estágio não cria vínculo
empregatício de qualquer natureza.
4 ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO DOS ESTÁGIOS
Para receber as orientações necessárias para a realização do Estágio
Curricular Supervisionado, o aluno deve acessar o Ambiente Virtual de
Aprendizagem – AVA Blackboard, entrar na Comunidade de Pedagogia –
Estágio e verificar qual é o professor responsável pela orientação do seu
polo. O aluno deve encaminhar um e-mail a ele com seu nome, RA, turma,
polo e disciplina em que está matriculado. Ele deve entrar em contato com
seu professor de estágio no início de cada semestre, encaminhando seus
dados para que ele acompanhe sua trajetória ao longo do curso.
Desse modo, assim que o aluno enviar seus dados ao seu professor, já
receberá as orientações adequadas do mesmo professor, que irá avaliar seu
estágio no último semestre do curso. Ele estará disponível para orientar as
atividades a serem desenvolvidas em escolas de Educação Básica e,
eventualmente, em outros ambientes educativos, totalizando, no mínimo,
trezentas (300) horas – em conformidade com a Resolução CNE/CP 1, de 15
de maio de 2006, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Curso de Graduação em Pedagogia – Licenciatura.
É importante ressaltar que esse canal de comunicação direto entre
professor e aluno não exclui a necessidade de que o aluno assista
atentamente às videoaulas e estude com empenho todo o material
59
relacionado ao estágio, disponível no AVA Blackboard. Antes de encaminhar
perguntas ao professor orientador de estágio, o aluno deve estar atento a
essa questão.
É essencial que seja esclarecida a obrigatoriedade da realização do
estágio, por exigência legal. Para a instituição onde o estágio será realizado,
a aceitação ou não do aluno é facultativa. O aluno deve atentar-se à sua
postura ética durante todo o estágio e acatar as normas vigentes na
instituição.
5 CAMPO DE ATUAÇÃO COMO ESTAGIÁRIO
Unidades escolares públicas (preferencialmente) e privadas de
Educação Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais: do 1º ao 5º).
Empresas, na área de serviços e de apoio escolar vinculadas à
Educação Profissional.
Ambientes educativos onde se desenvolvem atividades por instituições
diversas, quer sejam trabalhos de alfabetização de jovens e adultos, de
educação especial, atendimento a necessidades sociais ou outros que
possam contribuir para o seu enriquecimento profissional. É importante
deixar claro que esses locais só devem ser utilizados na realização do
seu estágio, mediante orientação específica do professor.
6 MODALIDADES DE ESTÁGIO
O Estágio Supervisionado pode ser realizado, nas instituições escolares,
em três formas, que estamos designando por modalidades.
Observação: apresenta um conteúdo variado: observação da
organização da escola, das salas de aula e dos professores, da entrada,
saída e intervalo dos alunos, das atividades da secretaria, do diretor e do
trabalho da Coordenação Pedagógica. O momento mais importante do estágio é a observação em sala de aula, no contexto da escola, onde o
aluno apreende a realidade do processo ensino-aprendizagem, em seus
vários aspectos: o conteúdo, a metodologia, o planejamento, as relações
professor-aluno, aluno-aluno e as dificuldades de aprendizagem.
Participação: pressupõe a sua ação como estagiário em determinadas
atividades, como: no auxílio à organização de eventos da escola, na
correção de trabalhos, no acompanhamento de alunos com dificuldades
específicas, em palestras e outras, em que atue como auxiliar, e não como
simples observador.
60
Regência: deve ocorrer sempre sob a supervisão de um professor
formado. Concretiza-se nas aulas, planejadas e ministradas por você,
quando houver a possibilidade de praticar a condução da classe e de ter a
visão e o controle do processo todo: planejamento, execução e avaliação.
Concretiza-se também pela oferta de projetos e sua execução, sobre
determinadas necessidades identificadas na escola ou na sala de aula,
incluindo projetos de ação pedagógica. Observação: somente é válida se for
supervisionada por um professor formado, como nos casos em que o
professor da sala (que assinará pelas suas horas de estágio) abre espaço
para sua regência.
É importante ressaltar que a principal modalidade de estágio é a observação em sala de aula. Já as modalidades participação e regência
são opcionais, ou seja, devem ser realizadas apenas quando houver
aceitação por parte dos profissionais responsáveis pela Instituição Escolar.
7 DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS VINCULADAS AO ESTÁGIO E
DA CARGA HORÁRIA TOTAL DE 300 HORAS
O Quadro 1, visto a seguir, apresenta a distribuição das disciplinas de
Prática de Ensino, vinculadas ao estágio, e a carga horária do seu Estágio
Curricular Supervisionado. O aluno só poderá iniciar o estágio após estar
matriculado na disciplina de Prática de Ensino vinculada ao estágio, ou já
tê-la cursado. Por exemplo: para cumprir a carga horária de estágio em
Educação Infantil, é necessário estar matriculado ou já ter cursado a
disciplina Orientações e Práticas em Projetos na Infância (OPPI); isso vale
para todas as disciplinas. Essa questão é importante, pois o Estágio
Supervisionado, como o próprio nome diz, deve ser supervisionado por
professores gabaritados para orientar o aluno e permitir, assim, que o
documento final, contendo todo o material de estágio, seja elaborado corretamente. Deve ficar clara a necessidade de cumprimento da carga
horária mínima de 300 horas.
Observação: alunos que se matricularam no primeiro semestre (turmas 1
e 2), iniciam o estágio no 3º período, junto com a disciplina OPPI (como
aparece no Quadro 1), já os alunos que se matricularam no segundo
semestre (turmas 3 e 4) iniciam o estágio no 2º período, também com a
disciplina OPPI.
61
1. Quadro 1 – Distribuição das disciplinas vinculadas ao estágio, ao
longo do curso
Período letivo
Disciplinas de Prática de Ensino Carga horária de estágio exigida
2º/3º período Orientação e Práticas em Projetos na Infância 100h
3º/4º período Orientação e Práticas de Projetos de Ensino Fundamental 100h
4º/5º período Orientação em Supervisão Escolar e Orientação
Educacional 30h
5º/6º período Orientação e Prática de Gestão da Educação em Ambientes
Escolares e Não Escolares 70h
8 ORIENTAÇÕES REFERENTES AO ESTÁGIO PARA CADA
DISCIPLINA DE PRÁTICA DE ENSINO
Orientação e Práticas em Projetos na Infância
As 100h de estágio devem ser realizadas em Instituições de Educação
Infantil. A observação da prática pedagógica é o momento em que o aluno
observa in loco (sala de aula e/ou outros espaços da Instituição Educativa –
creche, pré-escola) aspectos relevantes da organização do trabalho docente.
Portanto, você, aluno, deverá assistir às aulas e/ou atividades ministradas
em instituições de Educação Infantil, públicas (preferencialmente) e/ou
particulares, buscando vivenciar aspectos práticos da docência.
Orientação e Práticas em Projetos no Ensino Fundamental
As 100h de estágio devem ser realizadas em Instituições de Ensino
Fundamental (1ª ao 5ª ano). O aluno deverá assistir às aulas ministradas por
professores do Ensino Fundamental em escolas públicas (preferencialmente)
e/ou particulares e observar a postura educacional dos professores, os
objetivos da atividade, o conteúdo das aulas, a metodologia utilizada, as
formas de avaliação, as relações professor e aluno, as relações professor e
pessoal administrativo, as dificuldades de aprendizagem e as relações entre
os alunos.
Gestão da Educação em Ambientes Escolares e Não Escolares
Gestão da Educação em Ambientes Escolares – 20h in loco e 15h de
palestra
As 20h devem ser realizadas em Escolas de Educação Básica (públicas
preferencialmente). O aluno deverá observar as práticas de gestão de
diretores de escola (assistentes de direção ou vice-diretor) e/ou as rotinas
62
administrativas das escolas. O aluno poderá também observar as dimensões
das ações do coordenador pedagógico no ambiente escolar. A UNIP
organizará uma palestra a ser disponibilizada no AVA Blackboard com um gestor escolar que valerá 15h de estágio.
Gestão da Educação em Ambientes Não Escolares – 20h in loco e
15h de palestra
As 20h devem ser realizadas em Instituições Não Escolares Públicas ou Particulares e/ou ONGs. O aluno deverá observar as práticas de
gestão da educação e/ou rotinas administrativas inerentes à
formação continuada no ambiente não escolar (empresa pública ou
privada ou ONG). Lembre-se que essa atividade pode ser realizada
com um pedagogo ou gerente de recursos humanos ou até mesmo
com o próprio dono da empresa se ela for de pequeno porte. A UNIP
organizará uma palestra a ser disponibilizada no AVA Blackboard com um
profissional da área que valerá 15h de estágio.
Orientação e Práticas em Supervisão Escolar e Orientação
Educacional
Orientação e Práticas em Supervisão Escolar – 15h de palestra
A UNIP organizará uma palestra a ser disponibilizada no AVA Blackboard com um supervisor de ensino que valerá 15h de estágio.
Orientação e Práticas em Orientação Educacional – 15h de palestra
A UNIP organizará uma palestra a ser disponibilizada no AVA Blackboard com um orientador educacional que valerá 15h de estágio. Com relação às
palestras citadas anteriormente, para obter a carga horária de estágio (15h
para cada palestra), além de assisti-las atentamente, o aluno deve preencher
uma Ficha de Coordenadoria de Estágio em Educação (ver item 9 –
Documentos) para cada palestra, elaborar um relatório sobre o conteúdo de
cada uma delas e encaminhar esse material junto com o Relatório Final de
Estágio (mais informações no Anexo I).
As 300h de estágio correspondem à carga horária mínima exigida pelo
curso de Pedagogia, com base em orientações previstas na Resolução
CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia – Licenciatura.
Recomenda-se, no entanto, que o aluno realize um número maior de horas
nas escolas, para não ser prejudicado caso ocorra a eventualidade de ter
horas de estágio não aceitas por qualquer problema que venha a surgir no
momento da avaliação das atividades.
63
Observação: as atividades realizadas e comprovadas, a partir das
propostas dos projetos com Brinquedotecas (virtual ou construída) serão
validadas em 20 horas de estágio.
O primeiro passo para iniciar o estágio é se dirigir à Instituição de Ensino na qual o aluno pretende estagiar, com uma Carta de Credenciamento
devidamente preenchida com seus dados e entregar ao diretor ou
responsável (não é necessário encaminhar junto com o material de estágio).
Esse documento está disponível na Comunidade de Pedagogia – Estágio
(selecionando a turma).
Em seguida, devem ser providenciados os seguintes documentos: Acordo de Cooperação (Convênio) e Termo de Compromisso
(documentos e orientações específicas disponíveis no AVA Blackboard, na
aba Orientações: Orientações Gerais – Estágio).
É importante destacar que a UNIP, como instituição formadora, não tem
nenhuma obrigação legal de “conseguir” os estágios para seus alunos. O
contato com a instituição concedente de estágio é de responsabilidade
exclusiva do aluno.
Observação: todos os documentos citados serão explicados a seguir, no
item 9 deste manual.
9 DOCUMENTOS
Os itens 1 e 2 apresentam documentos necessários para que o aluno
possa iniciar o Estágio Supervisionado. Eles são essenciais para que se dê
início ao estágio adequadamente. Já os itens 3 a 5 devem ser elaborados ao
longo do curso, sendo obrigatórios para a aprovação no estágio, e devem ser
entregues apenas no último período letivo do curso. Por fim, o item 6 é
opcional para quem já atua como docente.
a) Carta de Credenciamento
É o documento através do qual a UNIP credencia o aluno a realizar o
estágio. Deverá ser apresentada à instituição onde se pretende realizar
o estágio, devidamente preenchida e assinada pelo aluno e pelo
responsável pela Instituição de Ensino (diretor, vice-diretor ou
coordenador), sem necessidade de reconhecimento de firma. Esse
documento deve ficar na escola em que o aluno irá estagiar, não sendo
necessário encaminhá-lo junto com o material de estágio no final do
curso.
Observação: Apólice de Seguro NR: 2975 Santander Seguros S/A.
64
b) Acordo de Cooperação (convênio) e Termo de Compromisso
(informações específicas na aba Orientações: Orientações Gerais –
Estágio)
O Acordo de Cooperação é um contrato que traz todas as cláusulas,
com as obrigações e responsabilidades da instituição concedente e da
UNIP Interativa. Esse documento é firmado entre a UNIP Interativa e o
local onde você pretende estagiar. Deve ser impresso em três vias de
igual teor, ser assinado pelo responsável pela instituição e pelo diretor
da UNIP Interativa. Observação: esse documento é enviado
diretamente à instituição, não sendo disponibilizado a você, aluno.
O Termo de Compromisso é um documento que traz as informações
da instituição que você está estagiando, as datas de início e de término
do estágio e as horas a serem cumpridas. Deve ser preenchido pelo
aluno, impresso em três vias de igual teor, assinado pelo responsável
da instituição, por você, e pela Coordenação do Setor de Estágios da
UNIP Interativa.
Observação: dúvidas referentes ao Termo de Compromisso e ao
Acordo de Cooperação (Convênio), devem ser encaminhadas ao Setor
de Estágios pelo e-mail: <[email protected]>.
c) Relatórios semestrais por parte do estagiário e do responsável
pela instituição concedente
Conforme exigência da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, o
aluno deve enviar, obrigatoriamente, ao seu professor de estágio, dois
relatórios por semestre. Em um deles, deve ser relatada a experiência
do aluno, com relação ao estágio, vivenciada ao longo do semestre
letivo. O outro relatório será preenchido pelo responsável pela
instituição, que avaliará sua participação como estagiário na escola
(modelos dos relatórios disponíveis no AVA Blackboard, Comunidade
de Pedagogia – Estágio – Turma 2012). Basta preencher, assinar e
encaminhar ao Setor de Estágio (direcionado ao seu professor
orientador de estágio da CEE), via polo, a cada semestre (de 20 a 30
de maio e de 20 a 30 de setembro).
Observação: apenas os relatórios semestrais do último período letivo
devem ser enviados junto com as Fichas de CEE (mais informações no
Anexo I).
65
d) Ficha de Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE)
Para cada instituição onde se realizar o estágio e para cada disciplina
de Prática de Ensino (descrita no Quadro I), deve ser utilizado um
conjunto de Fichas de Coordenadoria de Estágio em Educação,
formado por uma ficha-capa e quantas fichas-meio (que serão detalhadas a seguir) forem necessárias. As 300h de estágio devem
constar em fichas CEE, que são documentos legais e, portanto,
não devem ser rasuradas.
Ficha de CEE: ficha-capa (frente)
Registrar os dados do aluno:
– nome, RA, e-mails, telefones (com código da cidade);
– curso que o aluno frequenta (Pedagogia);
– instituto a que pertence o curso (Pedagogia = ICH);
– polo e turma em que o aluno está matriculado.
Registrar os dados da instituição onde o aluno for estagiar:
– instituição: nome completo da Instituição de Ensino em que o aluno
está realizando o estágio;
– adm./gestor em exercício: nome completo por extenso do
responsável pela Instituição de Ensino;
– prof.(a) responsável UNIP: professor(a) que ministra a videoaula da
disciplina correspondente;
– estágio em: preencher com o estágio realizado (Educação Infantil,
Ensino Fundamental, Gestão);
– total de horas: carga horária total realizada nesse conjunto de fichas;
– carimbo da escola;
– local e data: registrar a data do último dia estagiado, preenchido
nesse conjunto de fichas;
– avaliação: campo reservado à avaliação da Coordenadoria de
Estágios em Educação (deixe em branco).
66
Assinaturas:
– estagiário;
– adm./gestor em exercício: responsável pela Instituição de Ensino
(assinatura e carimbo);
– professor supervisor UNIP: professor da UNIP Interativa que
orientou a atividade (deixar em branco);
– Coordenadoria de Estágio: campo reservado à Coordenadoria de
Estágios em Educação (deixar em branco).
Reconhecimento de firma:
– Deve ser reconhecida a firma da assinatura do diretor ou responsável
pela Instituição apenas na ficha-capa, onde há um espaço reservado
para uso exclusivo do cartório. Atenção: essa é a única assinatura que requer reconhecimento de firma em cartório. O aluno é
responsável por reconhecer firma em cartório da assinatura dos
responsáveis pelas instituições estagiadas.
Fichas de CEE: ficha-meio (verso)
Data: usar rigorosamente a ordem cronológica.
Horário – entrada e saída: sequencial do dia. Registre o início e o
término da sua permanência diária na escola e não aula a aula,
cuidando para que o total registrado some “horas inteiras” (por exemplo,
6h) ou “meias horas” (por exemplo, 5h e 30 min.). Evite, tanto quanto
possível, registrar minutos intermediários (por exemplo, 5h e 25 min.).
Isso só deverá ocorrer se for uma exigência da instituição (escola)
concedente do estágio. Registre o total de horas estagiado por dia,
considerando sempre hora-relógio (1 hora = 60 minutos) e não
hora-aula (1 hora = 45 ou 50 minutos).
Forma correta de registro: exemplo: horário de entrada: 7:00h.
Horário de saída: 12:30h. Total de horas: 5h e 30 min (ou 5:30h).
Descrição sumária da atividade: deve ser descrita sucintamente a
experiência vivenciada, fazendo registros sumários, porém não muito
vagos; não devem ser utilizadas aspas ou a palavra “idem”.
67
Atividades básicas:
– observação de: intervalo (recreio), reunião, aula (identifique a série,
o assunto ou a atividade realizada); – participação em: aula, reunião, eventos, etc.;
– regência: identificar a série, a turma e o assunto ou a atividade;
– assinatura do prof(a) responsável: trata-se do professor que
ministrou a aula estagiada.
e) Relatório Final de Estágio: orientações no Anexo I.
f) Declaração de Docência (opcional): redução de carga horária de
estágio – direito exclusivo para quem já atua ou atuou como docente
(orientação no Anexo II).
10 CUIDADOS
É permitido ao aluno realizar no máximo 6 (seis) horas de estágio por
dia e 30 (trinta) horas por semana, conforme a Lei nº 11.788/08.
Não pode haver conflito de horários entre o estágio em duas ou mais
escolas, isto é, não pode haver registro de atividades diferentes, em
locais diferentes, no mesmo dia e mesmo horário.
Não é permitida a realização de estágios em horários de aula do curso
(quintas-feiras no período noturno), em dias de feriados nacionais e em
recessos e férias escolares (nesse período o estagiário não está
coberto pelo seguro), além dos fins de semana (caso haja atividade
letiva o estagiário deve pedir ao diretor uma carta comprovando isso,
para que seja anexado às fichas de estágio). Consultar o calendário da
UNIP Interativa.
É imprescindível que, após o reconhecimento de firma das Fichas de
CEE, o aluno guarde consigo uma cópia legível de todas as fichas de
estágio, para qualquer eventualidade.
11 ENTREGA DOS DOCUMENTOS DE ESTÁGIO
Apenas no último período letivo do curso, ao concluir as atividades
programadas, o aluno deve entregar, no polo, o Relatório Final de Estágio
contendo todas as Fichas de CEE e Declarações de Docência originais
(opcional para quem já atua ou atuou como docente). Esse material será
68
direcionado ao Setor de Estágios da UNIP Interativa, e, em seguida, a equipe
da Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE) procederá a verificação e
avaliação dos documentos; caso não reste nenhuma pendência, registrará a
carga horária realizada. Posteriormente, a equipe do Setor de Estágios
lançará a carga horária no sistema e encaminhará o estágio para o
prontuário do aluno.
A aprovação no Estágio Curricular Supervisionado só acontecerá após a
avaliação de todos os documentos; portanto, o simples ato da entrega dos
documentos não caracteriza aprovação. Caso, ao final da avaliação, o aluno
não seja aprovado, o professor da CEE entrará em contato, via e-mail, para
orientá-lo como proceder para corrigir os erros do estágio. Portanto, o aluno
deve manter seu professor orientador de estágio atualizado com relação ao
seu endereço eletrônico. Em caso de reprovação, o aluno deve providenciar,
na secretaria, sua matrícula para o semestre seguinte.
É importante, também, que o material referente ao estágio seja entregue
no polo separadamente de qualquer outro material acadêmico (como TCC ou
Atividades Complementares) para evitar demora na chegada dos
documentos ao Setor de Estágios e/ou possíveis extravios.
Caso não tenha conseguido cumprir a carga horária de estágio, o aluno
deve guardar as fichas parciais consigo, providenciar sua matrícula (na
secretaria virtual) em regime de dependência (DP), terminar o estágio e, só
então, entregar o conjunto completo de documentos no polo.
Os períodos de entrega no polo são sempre no mês de maio e
setembro (em ambos os casos, do dia 20 ao 30), dependendo do
período de ingresso no curso. O aluno deve ficar atento à data de
entrega de sua turma, pois a CEE não se responsabiliza por material
entregue fora do prazo. O não cumprimento do prazo acarretará na
necessidade de que o aluno se matricule em regime de DP e em atrasos
na sua formação.
O aluno deve também estar sempre atento aos e-mails da CEE e ao
AVA Blackboard, na Comunidade de Pedagogia – Estágio. Nesses
locais estarão disponíveis as informações necessárias para a
elaboração do material de estágio corretamente.
69
Anexo I
Orientações para elaboração do Relatório Final de Estágio
Relatório Final de Estágio: encadernar em espiral com capa
transparente.
Ficha de Identificação e Registro: essa ficha é a primeira página do
relatório. É o espaço destinado à identificação do aluno, onde constarão suas
principais informações, e também ao registro das cargas horárias de estágio
realizadas ao longo do curso.
Capa.
Sumário.
Relatórios das palestras: há quatro palestras disponibilizadas no AVA
Blackboard; devem ser elaborados relatórios de aproximadamente uma
página para cada palestra.
Reflexão e conclusão: deve ser feita uma reflexão sobre a experiência
vivenciada durante o período do Estágio Curricular Supervisionado e uma
conclusão final.
Referências bibliográficas (opcional): caso tenha sido utilizado algum livro,
apostila ou site que tenha auxiliado no estágio e na elaboração do relatório.
Saco Plástico A4: onde devem ser inseridos os documentos descritos a
seguir (sem rasuras).
Fichas de Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE): quatro
fichas referentes às palestras (15h cada palestra = 60h no total) e no mínimo
240h preenchidas em fichas de CEE, referentes ao estágio realizado in loco
– EI, EF, Gestão – somando 300h (no mínimo).
Dois relatórios semestrais, um por parte do estagiário e outro por
parte do responsável pela instituição concedente.
Declaração de docência (opcional), exclusivo para quem atua e/ou
atuou como docente.
Observação: os documentos inseridos no saco plástico nunca devem ser
espiralados junto com o relatório ou grampeadas para não serem
danificadas. Devem apenas ser colocadas dentro do saco plástico A4 já
70
espiralado, grampeando o plástico em cima ou fechando com clipe, para
impedir a perda de folhas.
71
Ficha de Identificação e Registro – Estágio Supervisionado
Licenciatura em Pedagogia
Aluno: RA
Polo: Turma:
E-mails:
Telefones: ( ) / ( )
Professor Orientador de Estágio:
Estágio Supervisionado Horas
exigidas
Horas realizadas
(preencher)
Horas consideradas
(deixar em branco)
Educação Infantil 100h
Ensino Fundamental 100h
Gestão da Educação em Ambientes Escolares e
Não Escolares (in loco) 40h
Gestão da Educação em Ambientes Escolares – palestra 15
Gestão da Educação em Ambientes Não Escolares – palestra
15
Orientação Educacional – palestra 15
Supervisão Escolar – palestra 15
Declaração de Docência – redução máxima permitida: 100h
(opcional)
Total 300h
72
Avaliação do professor (espaço reservado para o professor de CEE)
( ) Aprovado ( ) Reprovado – pendência ( ) Reprovado – devolutiva
Regularização do estágio em: ____/____/____
73
COORDENADORIA DE ESTÁGIOS EM EDUCAÇÃO (CEE)
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
NOME COMPLETO DO(A) ALUNO(A)
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
Cidade do polo
Ano da entrega
74
Índice
1 Relatório da palestra: o gestor escolar na sua prática profissional
2 Relatório da palestra: o pedagogo empresarial na sua prática profissional
3 Relatório da palestra: o orientador educacional na sua prática profissional
4 Relatório da palestra: o supervisor de ensino na sua prática profissional
5 Reflexão e conclusão final
Referências bibliográficas
75
Anexo II Redução de carga horária de estágio por tempo de experiência
docente (válido apenas para quem atua e/ou atuou como docente)
Conforme diz a Resolução CNE/CP 02/2002, “os alunos que exerçam
atividade docente regular na educação básica, poderão ter redução da carga
horária do estágio curricular supervisionado”. Assim, a redução de carga
horária de estágio por tempo de docência em escolas de Educação Básica,
obrigatoriamente, dependerá de comprovação mediante documento oficial
(“Declaração” em papel timbrado), expedido pela(s) escola(s) ou pelo órgão
competente, com firma reconhecida da assinatura do responsável pela
Instituição de Ensino. Essa declaração deve ser entregue, juntamente com
os demais materiais de estágio, no último semestre do curso.
Na declaração, deve estar textual e devidamente explícito que o aluno
trabalha e/ou trabalhou na Instituição de Ensino, como professor
(docente/regente de sala), e também as datas de início e término da atuação
como docente. Sem essas informações, o documento não será validado ou
aceito pela Coordenadoria de Estágio de Educação.
O aluno deve encaminhar uma declaração de docência de cada instituição
de educação básica em que trabalha ou trabalhou, pois o tempo total de
experiência docente será contabilizado e convertido em horas para redução
de carga de estágio. Assim sendo, todos os alunos que encaminharem as
declarações de acordo com as regras terão redução de carga de estágio
garantida por lei.
Ao iniciar o estágio, o aluno deve comunicar seu professor
orientador de estágio (ver relação de professores e polos no AVA) que
ministra e/ou ministrou aula em Escola de Educação Básica, e
encaminhar, via e-mail, cópias das declarações ao seu professor. Desse
modo, ele irá orientá-lo adequadamente com relação à redução de
estágio por tempo de experiência docente. O documento original, com
firma reconhecida, deve ser encaminhado no último semestre do curso,
junto com as Fichas de Coordenadoria de Estágios em Educação.
Contudo, devemos lembrar que as horas serão reduzidas em Educação
Infantil e/ou Ensino Fundamental, conforme o caso, de acordo com o quadro
a seguir:
76
Quadro 1
Tempo de docência REDUÇÃO DE CARGA
3 meses a 1 ano incompleto 15 horas
1 ano a 3 anos incompletos 25 horas
3 anos a 5 anos incompletos 50 horas
5 anos a 10 anos incompletos 75 horas
10 anos ou mais 100 horas
77
Mantenedora
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO
OBJETIVO
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM
PEDAGOGIA
REGULAMENTO DO CONSELHO DE COORDENAÇÃO E DO COLEGIADO
DE CURSO
São Paulo – SP
78
REGULAMENTO DO CONSELHO DE COORDENAÇÃO E DO
COLEGIADO DE CURSO
Instituto de Ciências Humanas – ICH
UNIP
A organização acadêmica da UNIP compõe-se de três categorias,
segundo o Projeto Pedagógico Institucional (PPI): a administração
acadêmica do curso, que compreende a coordenação, a organização técnica
e administrativa e a atenção aos discentes, sob a responsabilidade de seus
coordenadores; a proposta do curso, compreendendo a concepção, a matriz
curricular e o sistema de avaliação; e as atividades acadêmicas articuladas
ao ensino, compreendendo a participação dos discentes.
A UNIP busca incorporar e desenvolver mecanismos e processos de
gestão no que diz respeito à sua capacidade de desempenho das
atividades-fim, de modo a garantir sua eficácia, a racionalização de custos, a
melhoria das relações internas e o desenvolvimento e aperfeiçoamento do
intercâmbio com o meio exterior.
O modelo desenhado para a gestão acadêmica da UNIP dispõe de
organização formal com estrutura simples, que visa a propiciar à
administração agilidade e flexibilidade para responder às exigências do
mundo moderno.
As áreas de conhecimento em que estão situados os cursos de
graduação contam com coordenações específicas e os cursos dispõem de
coordenadores próprios que dão cumprimento às diretrizes curriculares,
controle de frequência de professores e alunos, distribuição de cargas
horárias, projetos pedagógicos e outras questões essenciais na vida dos
cursos e, consequentemente, da gestão acadêmica.
Os órgãos de deliberação e de execução são concebidos com poucos
níveis hierárquicos, uma vez que a hierarquia menos extensa contribui para
tornar mais fácil a comunicação, exige menor controle burocrático, facilita a
gestão de processos e de rotinas e a delegação de competências,
podendo-se obter, em consequência, maior envolvimento dos corpos
docente e discente e técnico-administrativo.
Essa estrutura permite instaurar processos de decisão mais ágeis, com a
participação dos diferentes segmentos que constituem a comunidade
acadêmica, possibilitando aos setores autonomia e responsabilidade pelas
decisões adotadas.
79
Obedecendo ao PPI e ao Regimento Geral da UNIP, que estabelecem a
organização institucional e as competências de cada um de seus órgãos, a
Diretoria do Instituto de Ciências Humanas (ICH) mantém sua administração
acadêmica por meio do Conselho de Coordenação, Coordenação de Cursos
e Colegiados de Cursos.
O Conselho de Coordenação está constituído por Coordenadores de
áreas afins do ICH (Hotelaria, Moda, Pedagogia, Psicologia, Secretariado
Executivo Bilíngue, Turismo e Serviço Social), sendo órgão de coordenação
em matéria de ensino, pesquisa e extensão.
Ao Conselho de Coordenação do ICH compete:
I. promover a articulação e a integração acadêmico-administrativa das
atividades de seus cursos;
II. propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos
órgãos da Administração Superior (Consuni e Consepe);
III. opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa e
extensão;
IV. aprovar o plano das atividades dos respectivos Coordenadores de
Curso;
V. julgar em grau de recurso, processos acadêmicos e disciplinares;
VI. constituir comissões especiais para assuntos específicos;
VII. exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa
ou implícita, no âmbito de sua competência.
O Conselho de Coordenação do ICH é presidido por um dos
coordenadores das áreas afins, escolhido por seus pares, exercida pelo
período de um ano. As reuniões do Conselho de Coordenação se realizam
pelo menos uma vez por semestre, mas pode haver reuniões extraordinárias
convocadas pelo coordenador na função de presidente do Conselho de
Coordenação ou por determinação de dois terços dos seus membros.
A UNIP considera fundamental a participação de todos os gestores
acadêmicos e professores na construção e acompanhamento dos Projetos
Pedagógicos dos Cursos para a objetivação dos princípios defendidos por
este Projeto Pedagógico Institucional, coerentemente com a atual Política
Nacional de Educação. Tal participação engendra um novo enfoque para o
planejamento, elaboração e condução dos Projetos Pedagógicos dos
80
Cursos. A ampla participação docente possibilita a assunção de todos os
procedimentos formais que englobam a elaboração e condução de Projetos
Acadêmicos dos Cursos Superiores, bem como o estabelecimento de
critérios formais que garantam a qualidade dos cursos e o aprimoramento de
suas condições.
A evolução das discussões e a publicação de pareceres na esfera
governamental, bem como da apropriação delas pelo corpo docente da
UNIP, vem ocorrendo de forma gradativa, encontrando receptividade em
iniciativas que geraram revisões e atualizações dos cursos existentes, além
da construção de projetos pedagógicos inovadores.
O objetivo do envolvimento do corpo docente no Projeto Acadêmico dos
cursos é a implantação e efetivação do planejamento participativo para que
todo corpo docente esteja engajado de fato nas práticas concretas de
elaboração dos Projetos Acadêmicos, no estabelecimento de ações e
decisões, visando à excelência das condições de oferta dos cursos. A
superação de esquemas centralizadores e que impedem a consolidação da
teoria e prática em favor da delegação de competências surge a partir da
abertura de espaços para uma relação dialógica entre o corpo docente e o
Conselho de Coordenação, na figura do Colegiado de Curso.
A Diretoria e o Conselho de Coordenação do ICH instituíram os
colegiados de seus cursos, que congregam as coordenações de cursos e
seus docentes, em conformidade com os preceitos do PPI, anteriormente
descritos. O envolvimento dos Colegiados de Cursos e do corpo docente na
elaboração, implantação e condução do Projeto Pedagógico dos respectivos
cursos constitui uma proposta de trabalho coletiva necessária para adequar
as relações entre as fontes de informação e os procedimentos para melhor
compreendê-las e utilizá-las significativamente.
As reuniões dos Colegiados dos Cursos são realizadas pelo menos uma
vez por semestre para tratar dos mais diversos assuntos de sua
competência. As coordenações de cursos, por sua vez, reúnem-se também
pelo menos uma vez por semestre com o corpo docente e discente no
âmbito dos campi, para compor o esforço coletivo no alcance da qualidade
do ensino, da pesquisa e da extensão. Essas reuniões podem ser também
realizadas em sessões extraordinárias, quando convocadas pela
Coordenação de Curso que exerce a presidência do Colegiado de Curso ou
pela Diretoria do ICH, ou ainda por determinação de dois terços de seus
membros.
81
Aos Colegiados de Cursos do ICH compete:
I. propor e executar atividades e promover a articulação em nível interno e
no nível das relações entre os cursos da mesma área;
II. aprovar o plano das atividades dos cursos;
III. promover a articulação e integração das atividades docentes;
IV. propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos
órgãos da Administração Superior (Consuni e Consepe);
V. opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa e
extensão;
VI. responsabilizar-se pela elaboração de projetos de pesquisa e de
extensão na área de sua competência, e coordenar e supervisionar sua
execução;
VII. desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino das
disciplinas de sua competência;
VIII. estabelecer critérios de seleção do corpo docente em consonância
com os ditames institucionais e com o PPC;
IX. distribuir aos membros do corpo docente encargos de ensino,
pesquisa e extensão;
X. avaliar o desempenho individual de cada docente;
XI. participar de programas ou projetos de pesquisa e de extensão de
natureza interdisciplinar;
XII. elaborar as ementas, os programas e os planos de ensino para as
disciplinas de sua competência;
XIII. promover programas de capacitação do seu corpo docente;
XIV. avaliar, durante e ao final de cada semestre, os programas relativos
aos cursos;
XV. acompanhar a expansão do conhecimento nas suas áreas de
competência e realizar estudos para aperfeiçoamento dos seus PPCs;
XVI. constituir comissões especiais para assuntos específicos;
82
XVII. exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa
ou implícita, no âmbito de sua competência.
Nesse sentido, a Diretoria do ICH entende que busca o alcance das linhas
mestras estabelecidas pelo PPI para a ação pedagógica da UNIP, que são:
busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com
os padrões atuais das transformações socioculturais e do
desenvolvimento científico e tecnológico;
formação do profissional, com ampla e sólida base teórica, capacidade
de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos necessários
ao exercício profissional;
valorização da dimensão sociopolítica e cultural, desenvolvendo a
capacidade de leitura crítica de problemas e seus impactos locais,
regionais e nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo
do trabalho, como sujeito partícipe de sua construção, assumindo,
portanto, o exercício profissional na direção da resolução de problemas
e da cidadania, referenciado por sólidos padrões éticos.
83
Mantenedora
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO
OBJETIVO
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM
PEDAGOGIA
REGULAMENTO E PROJETO DA BRINQUEDOTECA VIRTUAL
São Paulo – SP
84
REGULAMENTO E PROJETO DA BRINQUEDOTECA VIRTUAL5
Nosso grupo de professores, especialmente a professora Magali
Aparecida Oliveira Arnais, responsável maior pela elaboração do projeto da
Brinquedoteca Virtual, parte do pressuposto de que é urgente re-significar as
concepções lúdicas existentes na escola contemporânea, traduzindo-as em
ações concretas que demonstrem a indissociabilidade entre o brincar e o
aprender, uma vez que ambas são inerentes ao desenvolvimento da infância,
visto que a cultura lúdica é uma atividade, histórica e culturalmente
construída pelo ser humano.
Isso posto, pode-se dizer que a brinquedoteca física ou virtual, além de
oferecer atividades lúdicas, também influencia definitivamente na formação
social do educando, não devendo ser caracterizada como um “depósito ou
cantinho” de brinquedos, mas sim como um espaço que promove
aprendizagem e estimula o desenvolvimento integral da criança.
Ademais, na Brinquedoteca, o brincar supre a necessidade da criança em
se expressar, participar, transformar, desenvolver, aprender e atuar com
subjetividade no cotidiano escolar, na sociedade e na sua cultura. Diante
desse propósito, acreditamos que se torna primordial refletir sobre a
importância da presença da brinquedoteca no ambiente escolar, sendo ela
presencial ou virtual.
Neste contexto, a Brinquedoteca do curso de Pedagogia da UNIP
Interativa foi idealizada como sendo um ambiente preparado para criança
brincar livremente, manifestando sua potencialidade e necessidades lúdicas.
Esse ponto de vista é fundamentado na tese de que a Brinquedoteca Virtual
é um espaço desenvolvido para o autoconhecimento, o prazer, a afetividade,
a empatia, a automotivação e a sensibilidade, facilitando o equilíbrio da
criança, onde os estudantes de Pedagogia têm a oportunidade de analisar e
refletir acerca das atividades lúdicas que estão presentes no cotidiano dos
educadores da infância.
A criação desse “Guia” da Brinquedoteca é resultado das experiências
vivenciadas pelos professores que ministram disciplinas inerentes à
Educação Infantil e alunos da Universidade Paulista nas modalidades
presencial e “a distância” que compõem projetos que utilizam o espaço das
brinquedotecas instaladas nos diferentes campi onde é ofertado o curso de
Pedagogia, no Estado de São Paulo, em Manaus, Goiânia e em Brasília,
buscando facilitar o entendimento do papel da brinquedoteca nas escolas e
hospitais. Desta forma, este guia auxiliará nossos estudantes na implantação
5 A Brinquedoteca Virtual é um ambiente de aprendizagem exclusivo dos
estudantes da UNIP Interativa (modalidade “a distância”).
85
e implementação de brinquedotecas junto à comunidade educacional nas
diferentes regiões do país.
A UNIP Interativa, no site <http://ead.unipinterativa.edu.br> oferece links
para o estudante de Pedagogia navegar e conhecer as mais diversas
atividades lúdicas que poderão ser proporcionadas às crianças no cotidiano
escolar.
Trata-se de um ambiente interativo onde o estudante tem a oportunidade
de navegar para conhecer os espaços, as brincadeiras e a história dos jogos
que as crianças podem praticar. Por exemplo, ao clicar no link “área externa”,
abrirá uma janela com animação mostrando os brinquedos, conforme pode
ser observado na figura a seguir:
86
Para subsidiar o futuro pedagogo em sua práxis pedagógica, foram
elaboradas e idealizadas orientações sobre as brincadeiras em cada uma
das áreas da Brinquedoteca Virtual. Para tanto, bastará ao estudante de
Pedagogia clicar sobre o brinquedo para que seja criado um link a respeito
daquela atividade, conforme pode ser observado na figura a seguir:
Concordamos com Marilzete Cristina Bonafini Steinle, para quem a ludicidade é
uma especificidade da infância, independente de credo, cor, raça, religião e
condição socioeconômica em que se encontra a criança, devendo fazer parte da
vida da criança diariamente. Nesse contexto, o presente projeto justifica-se por
87
acreditar que a mídia também pode ser um meio de ludicidade para a criança,
fazendo com que o acesso ao mundo virtual seja de qualidade e com
aprendizagens, como também um espaço de ensino, pesquisa e extensão para o
professor, conforme figura a seguir.
Com base nesses princípios, este projeto da Brinquedoteca Virtual tem
como objetivos básicos:
acrescentar elementos práticos ao aprendizado dos alunos de
Pedagogia;
propiciar momentos de interatividade entre os alunos nos polos de
apoio;
criar espaço de socialização entre polos pela divulgação dos trabalhos
coletivos realizados.
Público a que se destina
Todos os alunos da UNIP Interativa podem utilizar o espaço da
brinquedoteca para exploração dos seus recursos.
As atividades propostas podem ser realizadas por qualquer aluno de
Pedagogia. Para aqueles que não possuem toda a carga horária de estágio
em Educação Infantil, a participação nas atividades será revertida em 10
horas para cada atividade.
88
Todos os alunos matriculados no curso de Pedagogia, ao frequentar as
disciplinas voltadas para a Educação Infantil, terão, com a Brinquedoteca
Virtual, mais possibilidades para completar seu aprendizado ao mesmo
tempo em que desenvolvem seus estudos teóricos. Esses alunos contam,
inclusive, com aula instrucional no Ambiente Virtual de Aprendizagem
Blackboard para a utilização do espaço.
Para tanto, propomos alguns percursos para nortear seus estudos.
Etapas:
Exploração dos recursos da brinquedoteca presente no blackboard
pelos alunos.
Em cada polo, o tutor presencial liderará uma ou as duas atividades
propostas a partir da Brinquedoteca Virtual:
– 1ª proposta de atividade: projeto de elaboração de brinquedos ou
jogos criados por cada aluno e realização de uma exposição no polo.
O brinquedo deverá ser criado a partir de “sucata” e com objetivos
voltados para crianças de 0 a 5 anos. Fotos e descrições das atividades (por polo e não por aluno) deverão ser encaminhados
para o endereço de e-mail específico para tal.
– 2ª proposta de atividade: elaboração e aplicação de projeto de
brinquedoteca em instituição destinada à educação de crianças entre
0 e 5 anos (pública, privada, ONG, assistencial etc.). Nesse caso, os
alunos que pertençam ao mesmo polo criarão formas de participação
nas instituições com projetos de elaboração de brinquedotecas e de atuação nelas, tornando-as ativas. Brinquedos e jogos que
comporão esses espaços dependerão das condições delineadas nos
seus projetos. Cada polo realizará um projeto encaminhando as etapas executadas (com resumos, fotos etc.) para o endereço de
e-mail específico para tal.
Observações
O objetivo geral dessa indicação é a socialização de aprendizados;
portanto, as atividades deverão acontecer impreterivelmente em um
único grupo por polo;
Sugere-se que o aluno desenvolva um relatório individual de sua
participação nas atividades (um relatório por atividade).
Considerando-se o valor agregado pelas atividades na formação do
estudante, cada participação poderá contar dez horas de Estágio
89
Supervisionado para cada uma delas deduzidas da carga horária
destinada à Educação Infantil. Portanto, o aluno que participar de duas
atividades, por exemplo, terá 20 horas para deduzir das exigidas.
As atividades realizadas pelos estudantes são comprovadas por meio
dos relatórios enviados e pelos registros com fotos postadas no AVA
para que os estudantes dos diferentes polos possam conhecer os
trabalhos uns dos outros.
90
Mantenedora
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO
OBJETIVO
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM
PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA
São Paulo – SP
91
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA
Introdução
De acordo com o que estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDBN) nº 9.394/96; as Diretrizes Curriculares Nacionais da
Formação Docente postas no Parecer CNE/CP nº 9/2001, no Parecer
CNE/CP nº 28/2001 e no Parecer nº CNE/CP 2/2002; na Resolução CNE/CP
nº 02, de 19 de fevereiro de 2002, que trata da Prática como Componente
Curricular para a formação docente; e considerando as Normas Gerais de
Graduação da Universidade Paulista (UNIP), o Projeto Político Pedagógico
do Curso de Pedagogia e as discussões realizadas pelo Núcleo Docente
Estruturante, defendemos a tese de que a prática é o próprio modo como as
ações vão sendo feitas e cujo conteúdo é atravessado por uma teoria. Assim,
a realidade é um movimento constituído pela prática e pela teoria como faces
de um dever mais amplo, consistindo a prática no momento pelo qual se
busca fazer algo, produzir alguma coisa e que a teoria procura conceituar,
significar e, com isso, administrar o campo e o sentido dessa atuação
(PIMENTA, 2003).
Nesses termos, a prática no curso de Pedagogia tem o tratamento de um
componente curricular que carrega certo vínculo com as possibilidades de
vivências em ambientes educacionais por parte dos alunos no decorrer do
curso. Assim, entendemos que a prática ou a sua representação compõem a
formação do pedagogo.
Objetivo geral
Desenvolver um projeto que constitua numa experiência que possibilite a
participação ativa do aluno no processo dinâmico de ensino-aprendizagem e
o desenvolvimento de sua capacidade de observação, reflexão, crítica e de
criação. Essa participação deve permear todo o processo de
desenvolvimento do projeto, desde sua concepção até o acompanhamento
das ações previstas e correspondente avaliação.
Esse trabalho deve oferecer ao aluno a oportunidade de:
participar da definição dos temas a serem trabalhados;
fortalecer sua autonomia, comprometimento com o trabalho e
responsabilidade compartilhada com colegas e professores;
debater e confrontar suas ideias, experiências e resultados de
pesquisas a partir do aprofundamento, enriquecimento, construção ou
reelaboração coletiva de conhecimentos e conceitos;
92
juntamente com colegas, participar da produção de conhecimentos
significativos e funcionais para todo o grupo;
estimular e valorizar diferentes habilidades, potencialidades e aptidões
dos alunos;
apreender e interpretar conceitos, assuntos e informações, utilizando o
conteúdo próprio de diferentes disciplinas;
formar uma visão global da realidade, segundo os múltiplos elementos
que nela se inter-relacionam.
Princípios norteadores dos projetos
Estabelecemos a possibilidade de os Projetos e Práticas de Ação
Pedagógica vincular-se ao Estágio Supervisionado porque compreendemos
que, durante os momentos em que o aluno estiver observando a prática
pedagógica como instrumento de aprendizagem, poderá também analisar a
realidade educacional dos diferentes contextos e propor projetos de
intervenção da realidade observada.
É notório que o exercício de qualquer profissão é prático no sentido de
que é o aprender a fazer “algo” ou realizar uma “ação”. A profissão de
professor também é prática e, como tal, o modo de aprender a profissão se
dará conforme a perspectiva da imitação. A partir da observação, imitação,
reprodução e, às vezes, da reelaboração dos modelos existentes na prática,
consagrados como bons, esse aprendizado será realizado (PIMENTA; LIMA,
2006).
Não obstante, entendemos que o estágio por si só não contempla a
formação do pedagogo no contexto das exigências deste novo século. Por
outro lado, os Projetos de Ação Pedagógica poderão subsidiar essa
formação na medida em que estes propiciam aos licenciandos momentos de
elaboração, ação e reflexão. Por este motivo, optamos por iniciar o projeto no
terceiro período do curso e concomitante com o início do Estágio
Supervisionado obrigatório por entendermos que neste momento a formação
básico-teórica já está assumida pelo estudante.
Muitas vezes, os alunos aprendem com os professores, observando-os e
imitando-os, mas também elaboram seu próprio modo de ser a partir da
análise crítica do modo de ser do docente. Nesse processo escolhem,
separam aquilo que consideram adequado, acrescentam novos modos e se
adaptam aos contextos nos quais se encontram. Para isso, lançam mão de
suas experiências e dos saberes que adquiriram. Entretanto, esse
aprendizado se dá também no espaço acadêmico.
93
Portanto, no curso de Pedagogia da Universidade Paulista (UNIP), os
Projetos e Práticas de Ação Pedagógica estão atrelados às disciplinas do
semestre e que carregaram vínculo à especificidade de cada projeto. Eles
têm o propósito de colaborar para a formação da identidade do professor
pesquisador, reflexivo e atuante na sociedade a partir da articulação com as
demais disciplinas e mediante ações educativas integradoras que estreitem o
vínculo universidade-escola-comunidade.
Ao transcenderem a sala de aula e o ambiente virtual de aprendizagem, o
conjunto do ambiente da escola e a própria educação escolar, os Projetos e
Prática de Ação Pedagógica podem envolver-se com órgãos normativos e
executivos dos sistemas de ensino, agências educacionais não escolares,
entidades de representação profissional, famílias e comunidade.
Nessa perspectiva, partimos do pressuposto de que os Projetos e Práticas
de Ação Pedagógica se constituem na formação mediante a relação
educação-trabalho, estabelecendo o vínculo entre a teoria em cada disciplina
e sua articulação com os conteúdos e métodos trabalhados nos períodos e
integrando os componentes curriculares acadêmico, laboral e investigativo a
partir da observação, vivência e simulação da prática profissional desde o
início da vida universitária.
A carga horária desses projetos é de 400 horas distribuídas nos quatro
últimos semestres do curso e são componentes curriculares obrigatórios
(objeto de promoção ou reprovação) organizados nos períodos e sob
orientação da coordenação do curso de Pedagogia ou por professor por ele
designado para esse fim. É, portanto, uma atividade pela qual transitam de
forma coerente e organizada os conhecimentos das diversas áreas de
estudo que, sobretudo, assumem caráter integrador no curso.
Entre as ações a serem desenvolvidas pelo aluno no âmbito da prática,
destacam-se a participação em atividades voltadas à pesquisa, reflexão e
intervenção em situações-problema na comunidade escolar ou extraescolar e
a realização de oficinas e minicursos diversos.
As atividades são desenvolvidas a partir do embasamento teórico
fundamentado nas disciplinas de cada semestre fomentando os projetos e a
observação do espaço educativo nos momentos de presença em ambientes
escolares e não escolares que representa o futuro campo de atuação do
profissional e serve como oportunidade para o conforto entre a teoria
apreendida e a prática, com vistas à investigação científica. Tais atividades
respeitam os níveis de assimilação, que depende das condições
teórico-metodológicas do aluno.
94
Por isso, em várias situações de aulas e de reflexões acerca das teorias
nelas contidas, a prática poderá vincular-se à relação educação-trabalho
como meio de estimular esse envolvimento e preparar o aluno para o
exercício da profissão.
Os Projetos de Ação Pedagógica estarão ancorados nos seguintes focos
de atuação profissional a cada semestre:
• 3º período: Educação Infantil;
• 4º período: Ensino Fundamental;
• 5º período: Orientação e Prática em Orientação e Supervisão Escolar;
• 6º período: Gestão da Educação em Ambientes Escolares e não
Escolares.
Os professores orientadores e avaliadores dos projetos realizados
em grupos de até (no máximo) 10 alunos serão designados pela
coordenação do curso na modalidade EaD.
O estudante que pretendemos formar há de ser crítico; criativo; capaz de
estabelecer relações e fazer julgamentos; atuante; responsável;
comprometido com o que faz; bem informado; capaz de se perceber no
grupo e atuar no sentido de seu fortalecimento e de sua coesão.
Operacionalização dos projetos
O trabalho deve partir de uma situação concreta que se configure como
uma questão relevante e significativa a ser tratada pelo grupo
(excepcionalmente o trabalho poderá ser realizado individualmente). O
importante nesse momento é que o tema escolhido realmente traduza uma
questão importante e que seja assumido por todos com envolvimento e
participação ativa.
Para tanto, os alunos contarão com este projeto, com orientações em
vídeo e esquemas para a escolha dos temas por meio da exploração inicial
do assunto na percepção dos alunos apresentada como “painel” de pro jeto
postado no ambiente destinado para tal. Entendemos que esse processo
deve constituir o ponto de partida para explicitar as questões subjacentes
que justificam o trabalho, levantar subsídios para o planejamento do que
deve ser feito e tornar mais claro para todos os alunos o tema que se
pretende trabalhar.
95
Além disso, é nesse momento que os alunos já identificarão, também, o
que precisam saber, de modo que o desenvolvimento do projeto tome seu
rumo a partir do nível de compreensão dos alunos, ou seja, das questões
que o próprio grupo possa colocar.
Para responder às questões ou hipóteses levantadas, o grupo precisará
se organizar e definir as estratégias de ação, os papéis, as tarefas e as
atividades. É importante que se criem situações nas quais os alunos tenham
participação ativa e que, por meio de diferentes recursos e atividades, se
confrontem com novas ideias e conceitos. Para isso, eles precisam tomar
como base os referenciais teóricos das disciplinas do semestre trabalhando
individualmente ou em grupo, pesquisando, fazendo entrevistas, utilizando a
biblioteca ou outros espaços físicos ou virtuais da universidade, consultando
revistas, jornais ou outros periódicos etc.
O entendimento de prática presente nesses projetos é o de
desenvolvimento de habilidades instrumentais necessárias à implementação
da ação pedagógica. Um curso de formação estará dando conta do aspecto
prático da profissão na medida em que possibilite o treinamento em
situações experimentais de determinadas habilidades consideradas, a priori,
como necessárias ao bom desempenho profissional. (PIMENTA; LIMA,
2008).
Os professores designados para o acompanhamento do processo serão
os responsáveis pela avaliação dos painéis e dos projetos dos alunos gerada
pelos resultados finais.
A apresentação dos resultados será feita, como já citado, por meio de
painéis postados no ambiente destinado para tal e divulgados em forma de
comunicações, simulações etc. para o grupo do curso de Pedagogia nos
polos de apoio presencial no dia de ocorrência do “chat para apresentação
dos painéis” (MPO).
Procedimentos técnicos
Seguir o Manual de Normatização da UNIP disponível no site
<www.unip.br> (acessar a biblioteca, serviços e guia de normatização), para
compor o trabalho final escrito que será entregue ao professor supervisor ou
postado no ambiente virtual de aprendizagem.
O projeto e prática de ação pedagógica como proposta de
intervenção
Espera-se que o futuro pedagogo seja capaz de elaborar e orientar
projetos pedagógicos que possam intervir positivamente na realidade
96
educacional brasileira. Portanto, esse é o momento para que ele possa
iniciar o processo apresentando uma proposta de intervenção com base na
realidade observada levando em consideração a diversidade socioeconômica
e cultural do país.
Para tanto, o futuro pedagogo precisa saber que o projeto de intervenção
é um projeto que será inserido a um projeto político pedagógico
sistematizado e que precisará apenas ser revisado a fim de que contemple
um tema.
A título de sugestão, apresentamos a seguir alguns temas que poderão
ser trabalhados pelos estudantes de Pedagogia.
Terceiro período: as correntes pedagógicas da Educação Infantil e a
profissionalização docente no contexto da atualidade que são
fundamentais para a formação dos pedagogos.
Quarto período: a busca do conhecimento por meio do ensino de
Matemática, Ciências, História e Geografia nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, buscando compreender o papel do professor na
formação humanística e no desenvolvimento do raciocínio
lógico-matemático da criança.
Quinto período: o conhecimento pertinente à ação do Supervisor de
Ensino e do Orientador Educacional como “parceiros” do docente no
seu cotidiano profissional.
Sexto período: a formação docente e um projeto de gestão que
aglutine elementos encadeadores de uma educação de qualidade em
torno do educador da infância ou do adulto, em ambientes escolares e
não escolares.
Algumas orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Tema (de acordo com o conteúdo): a indicação da temática a ser
trabalhada, tem que refletir a necessidade a ser superada.
Justificativa (porque vale a pena trabalhar com projetos na escola?): é
o que transmite a dimensão do que vai ser trabalhado.
Situação problema: dificuldades referentes à temática, que podem ser
discutidas/solucionadas, por meio de intervenção pedagógica.
Público alvo: indica o segmento, ou a série/ano, ou a turma, ou o
grupo de alunos e/ou professores com o qual se vai trabalhar.
97
Objetivos (o que o projeto pretende discutir, verificar, solucionar,
alcançar...): o objetivo consta de duas partes: o que se pretende com o
que se vai fazer e para que fazê-lo, que é a indicação do que se
pretende alcançar com a ação que será realizada, e qual a sua
finalidade.
Embasamento teórico: (textos com base no conteúdo estudado que
faça referência ao tema escolhido, à situação-problema que se quer
discutir e os objetivos a serem alcançados).
Percurso metodológico: o quê envolver como caminhos a serem
trilhados para alcance dos objetivos pretendidos (atividades,
estratégias, habilidades, trato interdisciplinar, envolvimento dos
segmentos da escola, construção coletiva).
Recursos: disponibilidade material, tanto física como humana são os
recursos que torna exequíveis o projeto.
Cronograma de atividades: dando um caráter efetivo, fazendo parte
do currículo da escola e, não apenas de um calendário de eventos.
Avaliação: é um procedimento que mostra se o que está sendo
desenvolvido avança na direção dos objetivos. A avaliação é constante
e mostra como vai indo o desenvolvimento do projeto.
“A avaliação significativa se faz no próprio processo, como parte dele,
enquanto ele se desenvolve, sem que, para isto, se deva sempre realizar
uma parada formal” (GANDIN, 2000).
Referências bibliográficas
Considerações finais
Quando pensamos em introduzir no currículo de Pedagogia o componente
curricular Projeto e Práticas de Ação Pedagógica, tivemos a intenção de
garantir ao estudante de Pedagogia uma maior aproximação com a prática
de pesquisa educacional. Partimos do pressuposto de que o estudante, ao
observar as práticas pedagógicas no cotidiano escolar, nos mais diversos
contextos socioeconômicos e culturais do país, poderá aprender e propor
soluções inovadoras, conforme a realidade de cada contexto. Isto será
possível porque ele (ela) terá a oportunidade de vivenciar a prática que não
se dissocia da teoria. Isso posto, com base em sua formação teórica, ele
(ela) poderá sugerir uma proposta intervencionista em prol da melhoria da
qualidade da educação observada respeitando a identidade e os interesses
de cada comunidade.
98
Referências bibliográficas
HERNANDEZ, F. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto
Alegre: Arte Médicas, 1998.
______. Transgressão e mudança. Porto Alegre: Arte Médicas, 1998.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. 3. ed. São Paulo:
Cortez, 2008.
SANTOMÉ, J. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado.
Porto Alegre: Arte Médicas, 1998.
99
Mantenedora
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO:
CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS E ORGANIZAÇÃO DE
BRINQUEDOTECAS NOS POLOS
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Modalidade EaD
São Paulo – SP
100
CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS E ORGANIZAÇÃO DE
BRINQUEDOTECAS NOS POLOS
JUSTIFICATIVAS
A opção da construção de brinquedotecas nos polos da Unip Interativa e
desenvolvimento deste projeto junto aos discentes e diferentes comunidades
envolvidas como o curso de Pedagogia é institucional. São três os motivos
considerados por nós como fundamentais: o atendimento à demanda
nacional; o compartilhamento da universidade e do curso com as diversas
comunidades nas quais nossos polos estão inseridos; e o destaque para a
regionalidade e diversidade advindas desses mesmos polos e com as quais
poderemos dialogar por intermédio da “cultura do brincar”.
A possibilidade de retornar à infância é para o adulto um momento cheio
de imagens que faz emergir lembranças, sonhos e imaginação. É com essa
ideia que as representações veiculadas pelas lembranças trazem a força dos
brinquedos, das brincadeiras, do jogo e as suas valorizações. Assim, criar
espaços para brincar, envolvendo adultos e crianças é uma maneira de
melhorar a convivência e a interação em tempos marcados pelo crescente
individualismo, pela tecnologia de massa, pela urbanização descontrolada e
a violência. Sem contar que o tempo de muitas crianças é saturado com
afazeres e deveres, sobrando muito pouco para atividades criativas e
lúdicas.
Dessa forma, as brinquedotecas se impõem como espaços lúdicos
inseridos em contextos educacionais ou não, que tem por objetivo oferecer
às crianças algumas horas de interação com os brinquedos, com outras
crianças e com adultos. Elas estão presentes em escolas, hospitais e ONGs,
como também em shoppings, salas de espera e em eventos festivos. De
acordo com o contexto que se inserem apresentam características próprias
voltadas para melhor atender às necessidades e interesses das crianças.
Nesse sentido, as brinquedotecas, os espaços lúdicos externos, ou ainda os
cantos temáticos, são uma oportunidade de brincar, educar e aprender.
Tem crescido dentro da educação o reconhecimento desses espaços
como locais de cultivo da sensibilidade e da criatividade indispensáveis à
formação da criança. A brinquedoteca valoriza a atividade lúdica tendo como
premissa o respeito às necessidades afetivas da criança, favorecendo a
autonomia e a opressão dos sistemas educacionais rígidos. O mais
importante dos espaços lúdicos é o resgate do direito a infância, num
ambiente pensado intencionalmente para brincar.
Os reflexos desse contexto para a universidade são, portanto, essenciais
na constituição de um currículo que privilegie estudos, pesquisa e
101
conhecimentos na busca de incorporar práticas pedagógicas que possibilitem
a interação criança-criança e adulto-criança por meio da brincadeira.
A brinquedoteca ou a criação de espaços lúdicos, sejam eles internos ou
externos à instituição, serão lugares de prazer onde a magia do ambiente
será marcada pela presença de jogos, brinquedos e brincadeiras. A
valorização do brincar estará presente independente do tipo de
brinquedoteca ou do lugar onde ela esteja instalada, seja num bairro, num
hospital, numa clínica ou numa universidade. A proposta é que cada um
desses lugares utilizem os jogos e brinquedos para atingir seus objetivos
atendendo ao perfil da sua comunidade.
O curso de pedagogia da universidade paulista (Unip) fez a opção por
este projeto, também coerente com o que preconiza o art. 2º, no § 1º das
diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em pedagogia,
licenciatura (resolução cne/cp nº 1, de 15 de maio de 2006):
Compreende-se a docência como ação
educativa e processo pedagógico metódico e
intencional, construído em relações sociais,
étnico-raciais e produtivas, as quais
influenciam conceitos, princípios e objetivos
da Pedagogia, desenvolvendo-se na
articulação entre conhecimentos científicos e
culturais, valores éticos e estéticos inerentes
a processos de aprendizagem, de
socialização e de construção do
conhecimento, no âmbito do diálogo entre
diferentes visões de mundo.
Nesse sentido, a formação dos futuros professores deve recair e enfatizar
não só conhecimentos teóricos, mas uma experiência favorecedora da
articulação entre a teoria e prática cotidiana. Inclui-se também a articulação
entre universidade e comunidades por intermédio de diálogos entre o que
propõem as “teorias do brincar” e as práticas de cada região brasileira sobre
essa ação cultural da infância. Convém indicar ainda que a sustentabilidade,
por intermédio da construção de brinquedos a partir de materiais recicláveis,
é opção e responsabilidade da instituição por sua atuação nas mais diversas
regiões do país pretendendo influenciar positivamente os envolvidos com o
projeto.
Assim, pelas pesquisas junto às suas comunidades, os alunos poderão
observar e construir brinquedos aprendendo que seus usos vinculam-se: à
cultura do local, aos objetivos daqueles envolvidos com seus manuseios, aos
102
valores atribuídos a eles, aos locais das brinquedotecas, aos materiais com
os quais os constroem etc.
Como expõe Kishimoto (2005; p.15): “Se para um observador externo a
ação da criança indígena que se diverte atirando com arco e flecha em
pequenos animais é uma brincadeira, para a comunidade indígena nada
mais é que uma forma de preparo para arte da caça necessária à
subsistência da tribo.”
Entendemos que isso pode ser um bom “gancho” para a articulação entre
o que se aprende e vivencia na universidade com o cotidiano de diferentes
populações. Ainda, a proposta de criação de brinquedotecas para alguns
polos pode até significar o apoio a comunidades carentes, na medida em que
a construção de brinquedos com material reciclado pode gerar renda em
comunidades de baixo poder aquisitivo. Nesse sentido, os polos terão
liberdade para criar seus projetos tendo em vista as características de sua
região.
Os alunos do curso de Pedagogia da Unip Interativa poderão, com o
desenvolvimento desse projeto, pesquisar e refletir sobre o jogo/brinquedo
nos diferentes contextos em que supõem ações de brincadeiras e/ou de
aprendizagens.
Também é importante salientar que as dimensões do brincar estarão
presentes nas ações que se pretende com o desenvolvimento deste projeto.
A primeira do jogo como resultado de um sistema linguístico que funciona
dentro de um contexto social, com um sistema de regras e necessitando de
objetos. A segunda dimensão do brincar envolve a intenção na elaboração e
na ação do jogar como elemento de objetivo pedagógico. E a terceira
dimensão referindo-se ao brincar por si só, pela opção da diversão e do
lazer.
Entendemos, como afirma Kishimoto (2005) que essas manifestações não são
únicas e dissociadas, muitas vezes são “híbridas” e marcadas muito mais pela
intenção de quem brinca do que pelo que reflete um brinquedo ou um objetivo por
parte de quem propõe uma brincadeira ou um jogo.
Objetivos
Ao pensar na criação de diferentes brinquedotecas nos polos da Unip
Interativa, temos como objetivos:
a) Em relação ao ensino, a formação de recursos humanos capacitados
oportunizando a esses a experiência por meio da realização de estágios,
estudos e projetos.
103
b) Em relação à pesquisa, a proposta aponta a ideia de busca e exploração
do sentido do lúdico, sua valorização e seu reconhecimento, bem como a
adequação às diferentes realidades e instituições de ensino formais e não
formais, haja vista a diversidade dos polos brasileiros.
c) Outra proposta bastante interessante é a construção de acervo de
brinquedos e jogos artesanais para brinquedotecas nas instituições de
ensino, rompendo com a ideia de que para brincar é preciso ter um
brinquedo manufaturado.
d) Fomentar o reaproveitamento de materiais variados, contribuindo para o
desenvolvimento da imaginação e criatividade, aproveitando e reciclando
o que se tem de disponível nas diferentes regiões do país, visando a
elementos da educação ambiental na formação dos estudantes de
Pedagogia da Unip Interativa.
e) Indicar implementações de brinquedotecas e espaços lúdicos a partir de
diferentes criações de ambientes para diferentes realidades educacionais
escolares e não-escolares.
Assim, entendemos que se faz necessário a indicação da maneira pela
qual o projeto/trabalho será viabilizado ou construído. Essas indicações
estão explicitadas no item a seguir.
MODOS DE COMPOSIÇÃO/CONSECUÇÃO DAS AÇÕES
Entendemos esse projeto como uma parceria entre a equipe da Unip
Interativa composta por diretoria, coordenações, professores, tutores a
distância etc.; as equipes dos polos por intermédio dos coordenadores,
tutores presenciais etc.; os alunos como principais focos deste trabalho no
que se refere à sua formação profissional e; as comunidades nas quais estão
inseridos os polos de apoio.
Mesmo que utilizemos diferentes indicações para os brinquedos
construídos ou de como construí-los ou as idades das crianças que brincarão
com eles, temos como intenção nesse sentido ajudar na organização do
trabalho. Porém, é importante que as três dimensões do brincar como jogo
ou material pedagógico ou ação do brincar estejam sempre presentes para
nossos alunos.
Assim, toda a equipe da sede da Unip Interativa, em reuniões e divisões
de trabalhos, estabeleceu algumas situações e atividades:
1) gravação de videoaula da coordenação do curso informando
coordenadores e tutores presenciais sobre o projeto;
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2) construção dos “nossos” brinquedos, bem como etapa a etapa de cada
um deles. Nosso objetivo é vivenciar o processo e preparar a equipe para
gravação de videoaulas com explicações e demonstrações das estratégias
dessas construções. Participação nesse processo: tutoras a distância,
professores, coordenação de curso e de tutoria, TV WEB, equipe de
fotografia. Nossa própria comunidade também contribuirá aglutinando
materiais recicláveis indicados pela equipe de organização.
3) estabelecemos como critério de brinquedos a serem construídos a
“faixa etária”, apenas para melhor organização do processo. Porém, também
este critério justifica-se no nosso posicionamento de envolver crianças de 0 a
11 anos para a concepção de infância. Dessa forma pensamos em
brinquedos para bebê deitado, bebê sentado, bebê que engatinha, crianças
de 1 a 3 anos, de 4 a 5 anos, de 6 a 7 anos e de 8 a 11 anos;
4) indicação de uma professora para a gravação de videoaula para os
alunos apontando o vínculo o percurso teórico-prático do nosso projeto: o
que é?; para quem?; para quê?; teorias que subsidiam a importância do
brincar na infância; o processo de elaboração (desde a seleção e preparação
dos materiais recicláveis), estruturação e implementação de uma
brinquedoteca;
5) preparação gravação de vídeos chamados de “mini-aulas” sendo um
para cada brinquedo: materiais, estratégias de construção, etapas,
utilizações, público a que se destina;
6) indicação de um professor para gravação de videoaula para os alunos
e envolvidos com foco na brinquedoteca: história, aplicações,
espaços/ambientes, como montar, exemplos de brinquedotecas, onde
montar (no polo para e com a comunidade, em escolas, ONGs, convidados
dos polos, em comunidades interessadas etc.
Observação: em todos os vídeos e reflexões será indicado que a segurança das crianças é primordial; que os materiais deverão ser utilizados
conforme as disponibilidades e criatividades de cada região; que os
brinquedos apresentados pela equipe da sede da Unip Interativa são apenas
sugestões a partir das quais outras poderão ser criadas; que as indicações
de faixa etária para os brinquedos são apenas referenciais de organização
porque o que definirá sua utilização serão os objetivos da criança que brinca
ou do adulto que propicia o brincar.
Ainda sugerimos:
1. O resgate da cultura local, na busca de atividades dessas regiões,
sejam elas danças, jogos, músicas ou outras atividades típicas.
105
2. O incentivo ao brincar junto na medida em que oficinas de
brinquedos sejam criadas envolvendo a participação das famílias.
Os polos poderão organizar encontros com as famílias em dias e
horários que atendam às suas necessidades, promovendo a
construção de jogos e brinquedos entre adultos e crianças para que
brinquem juntos. Sabemos da necessidade da integração das
famílias!
3. Os polos podem criar, dependendo da sua realidade, atividades
que envolvam o contato com a natureza, por exemplo: caminhar,
subir em árvores, caças ao tesouro, reuniões em espaços com
fogueira para contar história, atividades que envolvam a integração
das famílias em momentos prazerosos.
4. A realização de oficinas ou feira de brinquedos, onde estes possam
ser doados, trocados, abrindo-se com isso a ideia de diminuição do
consumo pelo consumo.
5. Coleta e doação de livros e brinquedos na comunidade com vistas
a constituir um acervo para biblioteca ou brinquedoteca ambulante.
A partir disso se poderá criar situações de rodas de leitura, de
contação de histórias e de brincadeiras coletivas.
Em todas as situações propostas ou outras a serem pensadas, o
importante é o debate, a reflexão, o estudo e a pesquisa que estarão
permeando, ocorrendo e contribuindo para o desenvolvimento dos alunos,
futuros educadores.
Ao término desse trabalho, será possível levantar eixos de pesquisa para
aqueles alunos que se interessarem em se aprofundar na realização do TC
com essa temática.
As construções de brinquedos e as ações que sejam organizadas pelos
alunos deverão transformar-se em um projeto que poderá ser aproveitado
como 20 horas de estágio e 20 horas de atividades complementares.
SUGESTÃO DE ITENS QUE DEVERÃO CONTER O PROJETO
• NOME: de acordo com a proposta.
• JUSTIFICATIVA: porque vale a pena trabalhar com o projeto
proposto.
• OBJETIVO: para que o projeto será desenvolvido.
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• PÚBLICO ALVO: indica o grupo com o qual se vai trabalhar com
suas características de idade, culturais etc.
• EMBASAMENTO TEÓRICO: autores, e textos e aulas que deem
suporte a realização do projeto.
• PERCURSO METODOLÓGICO: caminhos a serem trilhados para
alcance dos objetivos pretendidos (atividades, estratégias,
habilidades, trato interdisciplinar, envolvimento dos segmentos da
escola, construção coletiva).
• RECURSOS: disponibilidade material, tanto física como humana
são os recursos que torna exequíveis o projeto.
• CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.
• AVALIAÇÃO: texto com impressões a respeito das vivências, desde
a preparação do projeto até a sua execução. Enriquecer com
documentos e fotografias, por exemplo.
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: relação de livros, textos,
artigos, sites consultados para a execução do projeto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ressaltarmos que o projeto proposto para a criação de brinquedotecas
nos polos faz emergir nos alunos um novo perfil de educador, com uma nova
proposta pedagógica, na medida em que esses espaços representam uma
mudança de paradigma frente ao modelo educacional vigente. Criar uma
brinquedoteca é mudar os padrões de conduta em relação à criança, é
abandonar métodos tradicionais, é buscar o novo não por ser moderno, mas
pela convicção do seu significado e antes de tudo acreditar no lúdico como
estratégia do desenvolvimento infantil (SANTOS, 1998).
Com este projeto vislumbramos que todos os envolvidos absorvam, vivam
e revivam as experiências do brincar como condição essencial para a
infância. Entendemos que neste pensar, nossos alunos estarão
“abastecidos” da aplicabilidade teórica, dos seus papéis de pesquisadores e
das suas responsabilidades: ambiental, social e cultural enquanto futuros
educadores.
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REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS
ARNAIS , M. A. O. Jogos e brinquedos na infância. São Paulo: Editora Sol,
2012.
CUNHA, N. H. S. Brinquedos: desafios e descoberta. São Paulo: Editora
Vozes,1999.
HERNANDEZ, F. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto
Alegre: Arte Médicas, 1998.
KISHIMOTO, T. M. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo: Cortez, 2005.
SANTOS, S. M. (Org.). Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. São
Paulo: Editora Vozes,1997.