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"Transformar o país pela Educação, sendo referência em práticas inovadoras de

aprendizagem e gestão, respeito à pluralidade, valorização das pessoas e compromisso com o

desenvolvimento sustentável."

Suporte ao trabalho de conclusão de curso (TCC)

Manual da ABNT2014/2

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EdiçãoGrupo Ănima Educação

DiretoriaPedro Luiz Pinto da Cunha 

Coordenação PedagógicaCláudia Silveira da Cunha

Coordenação de Produção de MateriaisPatrícia Ferreira Alves

Equipe EaD

Geanneti Tavares Salomon é graduada

em Letras e mestre em Literaturas de

Língua Portuguesa, ambos pela PUC

Minas. Possui curso de extensão em

Estilismo e Modelagem do Vestuário

pela UFMG. Trabalhou, durante quatro

anos, com criação de moda e, durante 11,

como figurinista e produtora de moda, nas

áreas de publicidade e moda. Atualmente

é pesquisadora e docente em Moda na

UNA e pesquisadora em Literaturas de

Língua Portuguesa. Autora do livro Moda

e ironia em Dom Casmurro, da editora

Alameda (2010).

CONHEÇA A AUTORA

1    

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

Belo Horizonte

2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................7

2 TERMOS E DEFINIÇÕES...........................................................................................9

2.1 Projeto de pesquisa................................................................................................9

2.2 Trabalho de conclusão de curso de graduação (TCC), trabalho de graduação

Interdisciplinar (TIDIR/PA), trabalho de conclusão de curso de especialização

e/ou Aperfeiçoamento (pós-graduação).....................................................................9

2.3 Dissertação............................................................................................................10

2.4 Tese........................................................................................................................10

2.5 Artigo.....................................................................................................................11

2.6 Monografia............................................................................................................11

2.7 Revisão bibliográfica............................................................................................11

3 ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA...........................................................13

3.1 Modelo de projeto de pesquisa...........................................................................14

3.1.1 Folha de rosto.....................................................................................................15

3.1.2 Sumário...............................................................................................................16

3.1.3 Elementos textuais do projeto de pesquisa....................................................16

3.1.4 Referências.........................................................................................................17

4 ESTRUTURA DE ARTIGO EM PUBLICAÇÃO PERIÓDICA CIENTÍFICA

IMPRESSA...................................................................................................................18

4.1 Modelo de projeto de artigo................................................................................19

4.1.1 Elementos pré-textuais.....................................................................................20

4.1.2 Elementos textuais............................................................................................21

4.1.3 Elementos pós-textuais....................................................................................22

5 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO..........................................................23

5.1 Parte externa do trabalho acadêmico.................................................................24

5.1.1 A capa.................................................................................................................24

5.1.2 A lombada...........................................................................................................26

5.2 Parte interna do trabalho acadêmico..................................................................27

5.2.1 Elementos pré-textuais do trabalho acadêmico..............................................28

5.2.1.1 Folha de rosto (obrigatório)...............................................................................28

5.2.1.2 Errata (opcional)................................................................................................29

5.2.1.3 Folha de aprovação...........................................................................................30

5.2.1.4 Dedicatória........................................................................................................31

5.2.1.5 Agradecimentos................................................................................................31

5.2.1.6 Epígrafe............................................................................................................32

5.2.1.7 Resumo na língua vernácula (obrigatório)........................................................34

5.2.1.8 Resumo em língua estrangeira (obrigatório)....................................................36

5.2.1.9 Lista de ilustrações (opcional)..........................................................................37

5.2.1.10 Lista de tabelas (opcional)..............................................................................39

5.2.1.11 Lista de abreviaturas e siglas (opcional).........................................................40

5.2.1.12 Lista de símbolos (opcional)...........................................................................40

5.2.1.13 Sumário...........................................................................................................41

5.2.2 Elementos textuais.............................................................................................42

5.2.2.1 Introdução..........................................................................................................42

5.2.2.2 Desenvolvimento...............................................................................................43

5.2.2.3 Conclusão.........................................................................................................44

5.2.3 Elementos pós-textuais.....................................................................................44

5.2.3.1 Referências (obrigatório)...................................................................................44

5.2.3.2 Glossário (opcional)..........................................................................................45

5.2.3.3 Apêndice (opcional)..........................................................................................45

5.2.3.4 Anexo (opcional)...............................................................................................46

5.2.3.5 Índice (opcional)................................................................................................47

6 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO E FORMATAÇÃO DE

TRABALHOS ACADÊMICOS......................................................................................49

6.1 Papel e impressão................................................................................................49

6.2 Margens.................................................................................................................49

6.3 Fonte......................................................................................................................49

6.4 Espaçamento........................................................................................................50

6.5 Notas de rodapé....................................................................................................50

6.6 Paginação..............................................................................................................51

6.7 Indicativos de seção e numeração progressiva................................................51

6.7.1 Regras gerais.....................................................................................................53

6.7.1.1 As seções........................................................................................................53

6.7.1.2 As alíneas........................................................................................................55

6.8 Título sem indicativo numérico de seção..........................................................56

6.9 A subalínea...........................................................................................................56

6.10 Os indicativos....................................................................................................57

7 CITAÇÕES................................................................................................................58

7.1 Tipos de citação....................................................................................................58

7.1.1 Citação direta......................................................................................................59

7.1.1.1 Citação direta com até três linhas.....................................................................59

7.1.1.2 Citação direta com mais de três linhas.............................................................61

7.1.2 Citação indireta...................................................................................................61

7.1.3 Citação de citação..............................................................................................62

7.1.4 Citação de informação verbal...........................................................................64

7.1.5 Citação de trabalhos em fase de elaboração..................................................64

7.1.6 Citação de texto traduzido pelo autor..............................................................65

7.1.7 Notas de rodapé.................................................................................................66

7.1.7.1 Notas de referência..........................................................................................66

7.1.7.1.1 Regras gerais de utilização...........................................................................67

7.1.7.2 Notas explicativas............................................................................................70

7.2 Sistema de chamada............................................................................................71

7.2.1 Citação com autor – no texto...........................................................................72

7.2.2 Citação com dois autores - no texto................................................................73

7.2.3 Citação com três autores – no texto................................................................73

7.2.4 Citação com mais de três autores – no texto..................................................73

7.2.5 Citar autores consultados com o mesmo sobrenome – no texto.................74

7.2.6 Citação de diversos documentos de um mesmo autor – no texto...............74

7.2.7 Citação indireta de diversos documentos da mesma autoria, publicados

em anos diferentes – no texto...................................................................................74

7.2.8 Citação indireta de diversos documentos de vários autores, mencionados

Simultaneamente – no texto......................................................................................75

7.2.9 Citação de obras sem indicação de autoria – no texto..................................75

7.2.10 Citação de leis – no texto................................................................................75

7.2.11 Citação de trabalho em fase de elaboração – no texto................................76

8 REFERÊNCIAS EM TRABALHOS ACADÊMICOS..................................................77

8.1 Transcrição dos elementos.................................................................................79

8.1.1 Autoria – autor pessoal.....................................................................................79

8.1.1.1 Um autor...........................................................................................................79

8.1.1.2 Dois autores......................................................................................................80

8.1.1.3 Três autores......................................................................................................80

8.1.1.4 Mais de três autores.........................................................................................80

8.1.1.5 Organizador, coordenador, compilador, editor.................................................81

8.1.1.6 Pseudônimo......................................................................................................81

8.1.1.7 Tradutor, revisor, ilustrador, entre outros.........................................................82

8.1.2 Autoria - autor entidade....................................................................................82

8.1.2.1 Entidade de denominação genérica.................................................................82

8.1.2.2 Entidade de denominação específica...............................................................83

8.1.3 Autoria desconhecida........................................................................................83

8.1.4 Título e subtítulo................................................................................................84

8.1.5 Edição…..............................................................................................................85

8.1.6 Local....................................................................................................................85

8.1.7 Editora.................................................................................................................86

8.1.8 Data.....................................................................................................................86

8.1.9 Descrição física..................................................................................................87

8.1.10 Ilustrações........................................................................................................89

8.1.11 Dimensões........................................................................................................89

8.1.12 Séries e coleções.............................................................................................89

8.1.13 Notas nas referências......................................................................................90

8.2 Modelos nas referências......................................................................................90

8.2.1 Monografia no todo............................................................................................90

8.2.1.1 Monografia no todo em meio eletrônico............................................................91

8.2.2 Parte de monografia..........................................................................................92

8.2.2.1 Parte de monografia em meio eletrônico..........................................................92

8.2.3 Publicação periódica como um todo................................................................93

8.2.4 Partes de revista, boletim, etc...........................................................................94

8.2.5 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc.....................................................94

8.2.5.1 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc., em meio eletrônico..............95

8.2.6 Artigo e/ou matéria de jornal............................................................................95

8.2.6.1 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico.......................................95

8.2.7 Evento como um todo.......................................................................................96

8.2.7.1 Trabalho apresentado em evento.....................................................................96

8.2.7.2 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico......................................97

8.2.8 Patente.................................................................................................................97

8.2.9 Documento jurídico............................................................................................97

8.2.9.1 Legislação........................................................................................................98

8.2.9.2 Jurisprudência (decisões jurídicas)..................................................................98

8.2.9.3 Doutrina............................................................................................................99

8.2.9.4 Documento jurídico em meio eletrônico...........................................................99

8.2.10 Imagem em movimento.................................................................................100

8.2.11 Documento iconográfico...............................................................................100

8.2.11.1 Documento iconográfico em meio eletrônico..........................................101

8.2.12 Documento cartográfico................................................................................101

8.2.12.1 Documento cartográfico em meio eletrônico...........................................102

8.2.13 Documento sonoro........................................................................................102

8.2.14 Partitura..........................................................................................................102

8.2.14.1 Partitura em meio eletrônico.....................................................................103

8.2.15 Documento tridimensional...........................................................................103

8.2.16 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico...............................104

REFERÊNCIAS..........................................................................................................105

 

   

 

7  

1 INTRODUÇÃO

O objetivo primordial deste manual é a apresentação dos princípios fundamentais

para a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos, em especial o Trabalho de

Conclusão de Curso- TCC, pautando-se nas normas instituídas pela Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), fundada em 1940, é o órgão

responsável pela normalização técnica no Brasil e fornece a base necessária ao

desenvolvimento tecnológico brasileiro, sendo uma entidade privada, sem fins

lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de Normalização por meio da

Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. (ABNT, 2014)

A proposta de sua elaboração é ser um meio de fácil acesso, compreensão e

aplicação, servindo de apoio aos alunos, professores e pesquisadores da instituição

tanto na apresentação e elaboração de trabalhos acadêmicos, quanto na execução

das tarefas acadêmicas.

Foi utilizado o sistema de chamada (ou indicação da fonte) autor-data como forma

de demonstrar, na prática, o que deve ser feito nos trabalhos acadêmico-científicos,

sendo este o sistema adotado pelo Centro Universitário Una. Portanto, esse manual

tem um cunho autoaplicativo, constituindo-se como um modelo para a elaboração

dos trabalhos.

Sua estrutura compõe-se de oito seções que perpassam pelas normas da ABNT,

tentando apresentá-las de forma mais acessível ao leitor. Inicialmente, abordamos

algumas definições importantes para, logo em seguida, detalharmos a estrutura de

projeto de pesquisa, artigo e trabalhos acadêmicos. A seção 6 desse manual aponta

as regras gerais de apresentação e formatação de trabalhos acadêmicos, em

seguida, as diretrizes para as citações e as referências.

Ressaltamos ainda a importância da seriedade na execução de trabalhos

acadêmico-científicos dentro da instituição de ensino, já que, conforme a própria

ABNT, a noção de autor abrange aquele que produz conteúdo intelectual ou artístico

   

 

8  

em um trabalho, sendo ele, enquanto pessoa física, o responsável por essa

produção em todas as instâncias.

   

 

9  

2 TERMOS E DEFINIÇÕES

Por se tratar de uma apresentação às normas pautadas nas diretrizes da ABNT,

abordaremos aqui alguns conceitos separadamente, para melhor compreensão das

informações que se seguem.

2.1 Projeto de pesquisa

O projeto de pesquisa é especificado pela ABNT NBR1 15.287 (2011) como a

descrição da estrutura da pesquisa, sendo assim, uma de suas fases, mais

especificamente a fase inicial, de elaboração.

No projeto de pesquisa devem constar todas as etapas a serem cumpridas na

escrita do trabalho acadêmico-científico proposto, seja ele uma dissertação, uma

tese ou um trabalho de conclusão de curso.

Veremos a estrutura detalhada na seção 3 desse manual.

2.2 Trabalho de conclusão de curso de graduação (TCC), trabalho de graduação interdisciplinar (TIDIR/PA), trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento (pós-graduação)

A ABNT NBR 14724 define assim esses modelos de trabalhos acadêmicos

apontados acima:

[...] documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa, e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. (ABNT/NBR 14724, 2011, p. 4)

                                                                                                                         1  Norma  Brasileira  Registrada.  Informação  verbal  dada  pelo  escritório  da  Associação  Brasileira  de  Normas  Técnicas  em  Belo  Horizonte,  no  dia  01  de  julho  de  2014.  

   

 

10  

O orientador será o responsável por informar as diretrizes a serem seguidas pelos

estudantes, mas é exigida certa autonomia na busca de resultados da pesquisa por

parte destes últimos.

2.3 Dissertação

A dissertação é utilizada em cursos de pós-graduação. A ABNT NBR 14724 define

dissertação como:

Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando a obtenção do título de mestre. (ABNT/NBR 14724, 2011, p. 2)

O Dicionário da Língua Portuguesa Houaiss (2010, p. 265), dá três significados para

o conceito de dissertação que podem ser interessantes, sendo que o primeiro é

similar ao citado acima: “1 monografia final que o candidato ao título de mestre deve

apresentar e defender; 2 exposição oral, conferência, discurso (...); 3 exposição

escrita sobre assunto científico, artístico etc.”

2.4 Tese

De acordo com a ABNT NBR 14724, a definição de tese é:

Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor, ou similar. (ABNR/NBR 14724, 2011, p. 4)

A tese é necessariamente um trabalho de pesquisa que pretende um olhar original

sobre determinado assunto, ou alguma renovação importante, seja pela forma com

   

 

11  

que for trabalhada a linha de pesquisa, a metodologia ou a conjugação do tema com

áreas correlatas.

Na tese é esperada certa ousadia do doutorando, um espírito crítico capaz de

perceber detalhes não usuais, tendo o aprofundamento do tema e da problemática

como pontos cruciais no sucesso da pesquisa.

2.5 Artigo

O artigo é um extrato de uma publicação, isto é, parte de um trabalho já elaborado e

publicado, e tem um caráter de síntese na medida em que traz uma visão sintetizada

do texto de que é proveniente.

Veremos a estrutura detalhada na seção 4 desse manual.

2.6 Monografia

De acordo com o Houaiss (2010), a monografia é uma espécie de trabalho que

relata um estudo minucioso sobre determinado assunto específico. Portanto,

podemos inferir que uma dissertação, um trabalho de conclusão de curso (TCC) de

graduação e especialização, por exemplo, são monografias, por serem

caracterizados pela preponderância da delimitação do tema. Enfim, há um recorte

que torna o trabalho singular.

2.7 Revisão bibliográfica

A revisão bibliográfica é a busca e análise de fontes bibliográficas e outras, sejam

livros, artigos, documentos ou imagens que abordem um determinado assunto e que

exponham o “estado da arte” do conhecimento em relação a este.

   

 

12  

Esta é uma expressão bastante recorrente no meio acadêmico, sendo uma

exigência a constar nos projetos de pesquisa de candidatos à pós-graduação, mas

que pode ser aplicada na graduação. A ação de busca do “estado da arte” deve ser

considerada como um dos pontos importantes na constituição de qualquer pesquisa

que pretende se tornar um trabalho acadêmico sério, ético. Trata-se do

reconhecimento, por meio de pesquisas amplas e aprofundadas, das delimitações

até então abordadas sobre o tema de pesquisa proposto. É apenas após o

conhecimento do que já foi pesquisado que se pode avançar nas pesquisas em

busca de resultados até então não alcançados.

Sendo assim, o pesquisador toma conhecimento dos autores que já pesquisaram e

publicaram sobre o assunto que também pretende abordar, sabendo que deverá

citá-los em determinados momentos, mesmo que seja na forma de contestação ou

contraposição das ideias já propostas, buscando sempre novos resultados, novas

dimensões da pesquisa pretendida.

A pesquisa quanto ao “estado da arte” do tema é feita logo na fase de projeto de

pesquisa, quando se está buscando referências, aportes teóricos que virão embasar

a problemática apresentada.

   

 

13  

3 ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

Como vimos anteriormente, a definição de projeto de pesquisa é especificada pela

ABNT NBR 15287 (2011), sendo este, a fase inicial de elaboração de um trabalho

acadêmico-científico.

Optamos por apresentar primeiramente a estrutura de projeto de pesquisa por uma

questão de hierarquia, já que este se antepõe aos processos de desenvolvimento da

pesquisa, na medida em que é a partir deste que se dá a composição dos detalhes

de construção da pesquisa acadêmico-científica.

No capítulo 5 abordaremos detalhadamente a estrutura de trabalhos acadêmicos,

conforme as normas da ABNT, que coincide em algumas partes com a estrutura de

projeto de pesquisa, mesmo que prevalecendo a diferença entre a preparação, no

caso do projeto de pesquisa, e a execução do projeto, no trabalho acadêmico em si.

Percebe-se, no QUADRO 1, que o projeto de pesquisa é realmente o planejamento

do que virá a ser a pesquisa, ou, mais especificamente, o que se pretende fazer

para se chegar aos objetivos da pesquisa proposta.

Um diferencial importante está em sua estrutura, na qual os elementos textuais são

tratados como projeto, isto é, “a descrição da estrutura de um empreendimento a ser

realizado” (ABNT/NBR 15287, 2011, p. 2).

Vejamos abaixo a estrutura de projeto de pesquisa, definida pela ABNT NBR 15287

(2011):

   

 

14  

QUADRO 1 - Estrutura do projeto de pesquisa

Parte externa

Capa (elemento opcional) Lombada (opcional)

Parte interna

Elementos pré-textuais

Folha de rosto (obrigatório). Lista de ilustrações (opcional). Lista de tabelas (opcional). Lista de abreviaturas e siglas (opcional). Lista de símbolos (opcional). Sumário (obrigatório).

Elementos textuais Parte introdutória, expondo o tema, o problema a(s) hipótese(s), o(s) objetivo(s) e a justificativa(s). Indicação de referencial teórico que embasará a pesquisa. Indicação de metodologia a ser utilizada. Indicação de recursos necessários. Indicação de cronograma necessário.

Elementos pós-textuais

Referências (obrigatório). Glossário (opcional). Apêndice (opcional). Anexo (opcional). Índice (opcional).

Fonte: ABNT NBR 15287 (2011).

Ressaltamos que as citações e as referências devem seguir as recomendações das

seções 7 e 8 desse manual.

3.1 Modelo de projeto de pesquisa

Pretendemos apontar a seguir o modelo de projeto de pesquisa em seus elementos

obrigatórios, sendo que os opcionais podem ser incluídos dependendo da

necessidade. Os opcionais podem ser conferidos no QUADRO 1 desta seção.

   

 

15  

3.1.1 Folha de rosto

As recomendações da norma:

a) papel branco ou reciclado, formato A4;

b) margens esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm;

c) fonte Arial ou Times New Roman;

d) espaçamento 1,5.

Use

Nome do(s) autor(es)

TÍTULO: Subtítulo (se houver)

Volume 1

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de (nome do curso) do Centro Universitário Una para a disciplina, programa. Professor Orientador: (nome completo)

Local Ano

 

1

Nome do orientador, co-orientador ou coordenador (se

Local (cidade) da entidade onde será apresentado. Ano de depósito (da entrega).

- Tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetido. - Recuo 8 cm, espaçamento 1,0. - Fonte 12, sem negrito.

Centralizado, negrito, fonte 12.

- Número do volume, se houver mais de um.

2

h

   

 

16  

3.1.2 Sumário

O sumário deve seguir as recomendações da seção 5.2.1.13 desse manual.

3.1.3 Elementos textuais do projeto de pesquisa

A norma não define claramente se a exposição do tema do projeto, do problema a

ser abordado, das hipóteses possíveis, dos objetivos e da justificativa devem ser

explanados em tópicos, mas parece uma exigência que, mesmo se tratando de um

texto dissertativo sem divisão de seções, esta parte introdutória deve abordar os

itens propostos bem definidamente em seus parágrafos.

O texto deve ser constituído de uma parte introdutória, na qual devem ser expostos

o tema do projeto, o problema a ser abordado, a(s) hipótese(s), quando couber(em),

bem como o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e a(s) justificativa(s). É necessário

que sejam indicados o referencial teórico que o embasa, a metodologia a ser

utilizada, assim como os recursos e o cronograma necessários à sua consecução.

(ABNT/NBR 15.287, 2011, p. 5)

O professor orientador também poderá preferir que os itens mencionados estejam

claramente definidos em seções numeradas.

Para a elaboração dos elementos textuais do projeto de pesquisa, podemos sugerir

as diretrizes a seguir.

INTRODUÇÃO: alguns parágrafos introdutórios que criem um cenário capaz de

trazer melhor apreensão do detalhamento que virá a seguir.

TEMA: apontar o tema geral em que se insere a pesquisa.

PROBLEMA: definir claramente a questão a ser investigada.

OBJETIVOS

• Objetivo geral: apontar, de forma ampla, o que se pretende fazer, lembrando que

deve conter o recorte da pesquisa proposta.

   

 

17  

• Objetivos específicos: detalhar os passos necessários para se alcançar o objetivo

geral da pesquisa.

HIPÓTESES (quando houver): estabelecer uma proposição ou suposição, se for o

caso da pesquisa.

JUSTIFICATIVA: justificar a importância da pesquisa proposta, em que aspectos

torna-se necessária sua execução, apontar o ‘estado da arte’ do tema (ver 2.7) e sua

relevância frente ao conhecimento acadêmico-científico.

Exemplo na folha:

1 INTRODUÇÃO 1.1 Tema 1.2 Problema 1.3 Objetivos 1.3.1 Objetivo geral 1.3.2 Objetivos específicos a)

b)

c)

1.4 Hipóteses (quando for o caso) 1.5 Justificativa 2 REFERENCIAL TEÓRICO 3 METODOLOGIA 4 RECURSOS 5 CRONOGRAMA

3.1.4 Referências

As referências do projeto de pesquisa devem seguir as indicações da seção 8 desse

manual.

   

 

18  

4 ESTRUTURA DE ARTIGO EM PUBLICAÇÃO PERIÓDICA CIENTÍFICA IMPRESSA

A ABNT NBR 6022 (2003, p. 2) define artigo científico como “parte de uma

publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias [sic.], métodos,

técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.”

A norma (ABNT/NBR 6022, 2003, p. 2-3) também estabelece que o artigo pode ser:

Uma definição importante que deve ser apontada aqui é sobre o que significa

publicação periódica científica impressa:

Um dos tipos de publicações seriadas que se apresenta sob a forma de revista, boletim, anuário etc., editada em fascículos com designação numérica e/ou cronológica, em intervalos pré-fixados (periodicidade), por tempo indeterminado, com a colaboração, em geral, de diversas pessoas, tratando de assuntos diversos, dentro de uma política editorial definida, e que é objeto de Número Internacional Normalizado (ISSN) (ABNT/NBR 6022, 2003, p. 2)

Devemos ressaltar que o artigo é uma oportunidade de mostrar uma parte de um

trabalho ou pesquisa em processo ou já concluída. Partes de um trabalho

acadêmico podem ser usadas, se rearranjadas, para compor um trabalho

independente que pode ser publicado, relatando aspectos interessantes de uma

pesquisa maior.

O quadro a seguir especifica a estrutura de um artigo nos moldes apresentados:

O artigo de revisão é “parte de uma publicação que resume,

analisa e discute informações já publicadas”.

O artigo original, como o próprio nome diz, é “parte de uma

publicação que apresenta temas ou abordagens originais”

ou ainda, “relatos de experiência de pesquisa, estudo de

caso etc.”.

   

 

19  

QUADRO 2 - Estrutura do artigo

Elementos pré-textuais

Título, e subtítulo (se houver) Nome(s) do(s) autor(es) Resumo na língua do texto (elemento obrigatório) Palavras-chave na língua do texto (elemento obrigatório)

Elementos textuais

Introdução Desenvolvimento Conclusão

Elementos pós-textuais

Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira (elemento obrigatório) Resumo em língua estrangeira (elemento obrigatório) Palavras-chave em língua estrangeira (elemento obrigatório) Nota(s) explicativa(s) Referências (elemento obrigatório) Glossário (elemento opcional) Apêndice(s) (elemento opcional) Anexo(s) (elemento opcional)

Fonte: ABNT NBR 15287 (2011).

A extensão do artigo não é definida pela norma, podendo variar de acordo com as

normas das revistas, jornais entre outros que porventura poderão publicar o artigo.

Normalmente, a extensão é apontada em número de palavras (exemplo: entre 3.000

e 4.000 palavras) ou número de caracteres (exemplo: entre 12.000 e 18.000

caracteres, com ou sem espaços), ou ainda, em número de páginas (exemplo: até

12 páginas).

As citações e referências devem seguir as recomendações das seções 7 e 8 desse

manual.

4.1 Modelo de artigo

Apontaremos a seguir o modelo de artigo em seus elementos obrigatórios, sendo

que os opcionais podem ser incluídos dependendo da necessidade.

   

 

20  

4.1.1 Elementos pré-textuais

TÍTULO:

Subtítulo (se houver)

Nome(s) do(s) autor(es)*

RESUMO

Palavras-chave:

____________

* Currículo autores....

 

Devem figurar na página de abertura do artigo, o título em caixa alta e o subtítulo em caixa baixa, negritados, separados por dois pontos.  

Para elaboração de resumo em língua vernácula ver 5.2.1.7 desse manual.

Indicados por um asterisco um breve currículo do(s) autor(es) que os qualifique na área específica do artigo e endereço eletrônico.  

- Margens esquerda e superior de 3cm e direita e inferior de 2 cm. - Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12. - Espaçamento 1,5.

   

 

21  

4.1.2 Elementos textuais

Elemento obrigatório. Para elaboração, ver seção 5.2.2 desse manual.

INTRODUÇÃO

DESENVOLVIMENTO

CONCLUSÃO

 

   

 

22  

4.1.3 Elementos pós-textuais

TÍTULO (EM INGLÊS):

Subtítulo (se houver) (em inglês)

ABSTRACT

Key words:

REFERÊNCIAS (Ver seção 8 desse manual)

Resumo em língua estrangeira. Palavras-chave em língua estrangeira.

   

 

23  

5 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

A ABNT NBR 14724 (2011) determina que a estrutura dos trabalhos acadêmicos

compreenda uma parte externa e uma parte interna. Na parte externa estão a capa e

a lombada, já na parte interna, os elementos pré-textuais, os elementos textuais e os

elementos pós-textuais. Vejamos quais são esses elementos.

QUADRO 3 - Estrutura dos trabalhos acadêmicos

Parte externa

Capa (obrigatório) Lombada (opcional)

Parte interna

Elementos pré-textuais

Folha de rosto (obrigatório) Errata (opcional) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo na língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório)

Elementos textuais (nomenclatura a critério do autor)

Introdução Desenvolvimento Conclusão

Elementos pós-textuais

Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice (opcional) Anexo (opcional) Índice (opcional)

Fonte: Elaborado com base na ABNT NBR 14724 (2011).

   

 

24  

5.1 Parte externa do trabalho acadêmico

Lombada Capa

Fonte: Elaborado pela autora.

5.1.1 A capa

É a “proteção externa do trabalho sobre a qual se imprimem as informações

indispensáveis à sua identificação”, segundo a ABNT NBR 14724 (2011), sendo um

elemento obrigatório, e deve conter as seguintes informações:

a) nome da instituição;

b) nome do autor;

c) título (claro e preciso);

Nom

e  do  autor  do  trabalho            Título  do  trabalho  

 

CENTRO  UNIVERSITÁRIO  UNA  Nome  completo  do(s)  autor(es)  

         

TÍTULO:  Subtítulo  

 Volume  1  

       

Local  de  publicação  Ano  

   

 

25  

d) subtítulo (opcional, precedido de dois pontos, ressaltando sua subordinação

ao título);

e) número do volume (se houver mais de um deve haver especificação);

f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado.

Exemplo:

Nome da instituição

Nome do autor

Título:

Subtítulo

Volume 1

Local

Ano  

Margem  2,0  

Margem  3,0  

   

 

26  

5.1.2 A lombada

A lombada é a “parte da capa que reúne as margens internas ou dobras das folhas,

sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira;

também chamada de dorso.” (ABNT/NBR 12.225, 2004b, p.01)

Esta norma deve ser aplicada em documentos que requeiram encadernação e pode

ser aplicada, se couber, em outros suportes, como gravação de vídeo, gravação de

som, etc. (ABNT/NBR 12.225, 2004b)

Deve conter os seguintes elementos: nome(s) do(s) autor(es), quando houver.

Título. Elementos alfanuméricos de indicação de volume, fascículo e data, se

houver, logomarca da editora. Reservar um espaço de 30 mm na borda da lombada

para que seja colocada identificação da localização do documento.

   

 

27  

5.2 Parte interna do trabalho acadêmico

Fonte: Elaborado pela autora.

ÍNDICE  

ANEXO  

APÊNDICE  

GLOSSÁRIO  

REFERÊNCIAS  

CONCLUSÃO  

DESENVOLVI-­‐  MENTO  

INTRODUÇÃO  

SUMÁRIO  

LISTA  DE  SÍMBOLOS  

LISTA  DE  ABREVIATURAS  E  SIGLAS  

LISTA  DE  TABELAS  

LISTA  DE  ILUSTRAÇÕES  

RESUMO  EM  LÍNGUA  ESTRANGEIRA  

RESUMO  EM  LÍNGUA  VERNÁCULA  

EPÍGRAFE  

AGRADECIMEN-­‐TOS  

DEDICATÓRIA  

FOLHA  DE  APROVAÇÃO  

ERRATA  

FOLHA  DE  ROSTO                              

CAPA                                    

Elementos  pós-­‐textuais  

Elementos  pré-­‐textuais  

ELEMENTO  OBRIGATÓRIO  

ELEMENTO  OPCIONAL  

Elementos  textuais  

   

 

28  

5.2.1 Elementos pré-textuais do trabalho acadêmico

Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto com a intenção de

ajudar na identificação e utilização do trabalho, conforme a ABNT NBR 14724

(2011).

5.2.1.1 Folha de rosto (obrigatório)

Nome do autor

TÍTULO:

Subtítulo (se houver)

(Tipo do trabalho) apresentado como requisito de avaliação do Curso de (nome do curso) do Centro Universitário Una para (aprovação em disciplina, grau pretendido, outros) Área de concentração: (se necessário) Professor-orientador: (nome completo)

Local Ano

Tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros.

Margem  3  cm  

Margem  2  cm  

   

 

29  

O verso da folha de rosto deverá conter os dados de catalogação da publicação, isto

é, uma ficha catalográfica elaborada pela biblioteca da instituição de acordo com o

Código Anglo-americano vigente. É o caso de teses e dissertações.

5.2.1.2 Errata (opcional)

A errata é definida na NBR 14.724 (2011, p. 3) como “lista de erros ocorridos no

texto, seguidos das devidas correções”. É um elemento opcional importante quando

se percebe que após, a impressão do trabalho, ainda há erros. É apresentada em

papel avulso ou encartado, acrescida ao trabalho depois da impressão, inserida

após a folha de rosto. É também um título sem indicativo numérico, isto é, não é

numerada como as outras seções. A formatação acompanha a do restante do

trabalho.

Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem

superior da folha.

Exemplo:

ERRATA

FERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com reimplantação de enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao plasma rico em plaquetas: estudo crítico na cirurgia de preservação de membro em cães. 2011. 128 f. Tese (Livre-Docência) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

Folha Linha Onde se lê Leia-se

16 10 auto-clavado autoclavado

   

 

30  

5.2.1.3 Folha de aprovação

É um elemento obrigatório, conforme a ABNT NBR 14724 (2011) e deve ser inserido

após a folha de rosto. Os dados são: nome do autor do trabalho, título do trabalho e

subtítulo (se houver), natureza (tipo de trabalho, objetivo, nome da instituição a que

é submetido, área de concentração) data de aprovação, nome, titulação e assinatura

dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. Após a

aprovação do trabalho, incluir a data de aprovação e assinaturas dos membros da

banca.

Exemplo:

NOME DO AUTOR DO TRABALHO

TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo (se houver)

(Trabalho, monografia, dissertação, tese) aprovado como requisito parcial para obtenção do título de (bacharel, mestre, doutor) no curso de (graduação, pós-graduação) em (curso, área de concentração, instituição). Banca examinadora: Orientador: ___________________________________ Título, nome Instituição de origem Co-orientador: ___________________________________ Título, nome Instituição de origem Membro: ___________________________________ Título, nome Instituição de origem

Local, data

   

 

31  

5.2.1.4 Dedicatória

É um elemento opcional a ser inserido após a folha de aprovação.

Exemplo:

5.2.1.5 Agradecimentos

É um elemento opcional a ser inserido após a dedicatória.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dedico este trabalho aos meus pais e filhos.

 

 

 

Sugestão: alinhar o texto próximo ao meio da página. Iniciar a dedicatória 15 espaços abaixo da linha superior da folha.

   

 

32  

Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem

superior da folha.

Exemplo:

5.2.1.6 Epígrafe

É um elemento opcional a ser inserido após os agradecimentos, mas pode também

constar nas folhas ou páginas de abertura das seções primárias. É definida pela

ABNT NBR 14724 (2011, p.2) como “texto em que o autor apresenta uma citação,

seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do

trabalho”.

Exemplo de epígrafe em início de seção primária:

 

AGRADECIMENTOS

Agradeço à minha professora orientadora Dra. Maria Raquel Faria pelo grande apoio, pela correção fervorosa, pelo sim e pelo não.

Agradeço aos meus colegas do grupo de pesquisa FASPEN, que me proporcionaram o desenvolvimento de ideias em torno do tema da minha pesquisa.

Agradeço aos meus pais pela ajuda, compreensão nos momentos de ausência, força e carinho.

   

 

33  

2 ESTÉTICA E EMOÇÃO

“[...] a ideia de um gozo propriamente estético é uma ficção [...]”

Yves Michaud

A estética pode ser pesquisada do ponto de vista....

 

Sugestão: alinhar o texto próximo ao meio da página. Manter dois espaços abaixo do texto e dois espaços após o texto da epígrafe.

   

 

34  

Exemplo de epígrafe no início do trabalho:

5.2.1.7 Resumo na língua vernácula (obrigatório)

O resumo é definido pela ABNT NBR 6028 (2003, p. 1) como “apresentação concisa

dos pontos relevantes do documento”, e aí está a dificuldade em elaborá-lo, pois

requer uma seleção de informações fundamentais e esclarecedoras do objeto de

estudo da pesquisa. A norma define três tipos de resumo.

“ [...] a ideia de um gozo propriamente estético é uma ficção [...]”

Yves Michaud

 

Sugestão: alinhar o texto próximo ao meio da página. Iniciar a dedicatória 15 espaços abaixo da linha superior da folha.

   

 

35  

Resumo crítico: “redigido por especialistas com análise de um documento.

Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma determinada

edição entre várias, denomina-se recensão”.

Resumo indicativo: “indica apenas os pontos principais do documento, não

apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não

dispensa a consulta ao original”.

Resumo informativo: “informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e

conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a

consulta ao original”.

O resumo informativo é de grande valia para trabalhos acadêmicos, pois permite que

se tenha acesso às principais diretrizes do trabalho, como indicado na definição

acima.

Deve conter claramente: o objetivo da pesquisa, o método, os resultados e as

conclusões. Deve ser composto de frases concisas e afirmativas, não de tópicos

soltos. Deve usar parágrafo único. Deve usar os verbos na voz ativa e na terceira

pessoa do singular.

A primeira frase deve explicar o tema principal do documento, para em seguida

indicar a informação sobre a categoria do tratamento, de memória, estudo de caso

etc., conforme explica a ABNT NBR 6028 (2003).

As palavras-chave devem aparecer logo em seguida ao término do resumo,

antecedidas da expressão “Palavras-chave”, separadas por ponto e finalizadas por

ponto.

Deve-se evitar símbolos e contrações que não sejam de uso corrente, além de

fórmulas, equações, diagramas, etc., que não sejam necessários. Quando seu uso

for imprescindível, deve-se fazer logo na primeira aparição no texto uma definição.

   

 

36  

Para trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-

científicos, o limite é de 150 a 500 palavras. Para artigos de periódicos, 100 a 250

palavras. O resumo não tem indicativo numérico de seção.

Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem

superior da folha.

Exemplo:

Fonte: ABBONIZIO, 2013 (Resumo).

RESUMO

O objeto desta tese são os aspectos que distinguem a educação escolar indígena da educação escolar convencional. Especificamente, dirige-se a processos educacionais que possam ser classificados como inovadores, ou seja, tentativas de alteração de práticas educacionais consideradas costumeiras. O objetivo principal foi definir a educação escolar indígena a partir da relação que esta estabelece com as aspirações de futuro das comunidades. Para tanto, foi examinada a hipótese de que experiências recentes de escolarização indígena vêm buscando compatibilizar objetivos escolares com objetivos comunitários. Esta hipótese foi confirmada no estudo de caso da Escola Indígena Khumuno Wuu, que fica em território do povo Kotiria (Wanano), na Comunidade Caruru Cachoeira, alto rio Uaupés, no município de São Gabriel da Cachoeira, AM, Amazônia brasileira. Conclui que, ao refletirem sobre o que querem da sua escola, os Kotiria elaboram e executam seus planos para o contexto atual e para as novas gerações, o que faz da escola espaço principal de reunião comunitária, debate e intervenção sobre as condições de vida atuais e futuras.

Palavras-chave: Alto Rio Negro. Amazonas. Educação escolar indígena. Inovação educacional. Kotiria (Wanano).

 

   

 

37  

5.2.1.8 Resumo em língua estrangeira (obrigatório)

Acompanha o mesmo formato do resumo em língua vernácula.

Exemplo:

Fonte: ABBONIZIO, 2013 (Abstract).

5.2.1.9 Lista de ilustrações (opcional)

A lista deve ser elaborada de acordo com a ordem das ilustrações apresentadas no

texto, sendo cada item designado por seu nome específico, travessão, título e

respectivo número da folha ou página, podendo-se fazer uma lista para cada tipo de

ABSTRACT

The aim of this thesis is to analyse the aspects which distinguish indigenous school education from traditional education. For that purpose, educational processes that may be classified as innovative and all the attempts to change the common educational practices have been considered. The main objective was to define the indigenous school education regarding the relationship that it establishes with its community aspirations for the future. To that end, we have examined the hypothesis that the recent indigenous schooling experience has tried to interrelate the school objectives with the community objectives. This hypothesis was confirmed in the case study of Khumuno Wuu Indigenous School which is located in Kotirias (Wanano) territory, Caruru Cachoeira Community, on the Northern shores of Uaupés River, in the city and municipality of São Gabriel da Cachoeira, AM, in the Brazilian Amazon region. The conclusion was that by reflecting upon what they expect from school, the Kotiria people elaborate and execute their plans bearing in mind their current context as well as the future generations. That makes the school the main place for community gathering, intervention and debate about the current and future living conditions. Keywords: Amazonas. Educational innovation. Indigenous school education. Kotiria (Wanano). Upper Rio Negro.

 

   

 

38  

ilustração: desenhos, esquemas, fluxogramas, gráficos, mapas, fotografias, plantas,

retratos, quadros, organogramas, etc.

Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem

superior da folha.

Exemplo:

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Cena do filme Blade Runner (1982), de Ridley Scott Figura 2 – Cena do filme Frankeinstein (1931), de James Whale

No texto

A ilustração deve ser precedida da palavra designativa a que pertence, seja

desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta,

quadro, retrato, figura, imagem, entre outras, e numerada conforme sua ordem de

aparição no texto, em algarismo arábico, travessão e título.

Abaixo da ilustração, deve constar a fonte consultada, obrigatoriamente, mesmo que

seja do próprio autor. Podem ser registradas também legendas, notas ou outras

informações que se julgar necessárias. Devem estar inseridas no texto próximo ao

trecho a que se referem (ABNT/NBR 14.724, 2011).

   

 

39  

FIGURA 1 – Cena do filme Blade Runner (1982), de Ridley Scott

Fonte: YOSHIDA, 2013.

5.2.1.10 Lista de tabelas (opcional)

A lista de tabelas deve ser elaborada de acordo com a ordem em que aparecem no

texto, sendo que cada item deve ser designado por seu nome específico, em

seguida seu número de página ou folha.

Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem

superior da folha.

Exemplo:

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Perfil de crianças entrevistadas em 2009

Tabela 2 – Perfil de crianças entrevistadas em 2008

   

 

40  

5.2.1.11 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Apresenta a relação alfabética das abreviaturas e siglas usadas no trabalho e sua

significação grafada por extenso. É recomendável a elaboração de lista própria para

cada tipo.

Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem

superior da folha.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

5.2.1.12 Lista de símbolos (opcional)

Deve ser organizada de acordo com a ordenação com que aparece no texto e seu

significado.

Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem

superior da folha.

Exemplo:

   

 

41  

LISTA DE SÍMBOLOS

ASA American Society of Anesthesiology

DATASUS Banco de Dados do Sistema Único de Saúde

5.2.1.13 Sumário

O sumário deve apresentar a enumeração das divisões, seções e outras partes de

um trabalho, mantendo a mesma ordem e grafia que se seguirá (ABNT/NBR 6027,

2012b).

A palavra “sumário” deve estar centralizada e com o mesmo tipo de fonte utilizada

para as seções primárias (ABNT/NBR 6027, 2012b).

Os indicativos das seções do sumário devem ser alinhados à esquerda, sendo que a

paginação deve ser alinhada à margem direita (ABNT/NBR 6027, 2012a).

Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem

superior da folha.

Exemplo:

   

 

42  

O sumário deve seguir as orientações para numeração progressiva, conforme seção

6.7 desse manual.

5.2.2 Elementos textuais

De acordo com a ABNT NBR 14724 (2011, p. 2), elemento textual é a “parte em que

é exposto o conteúdo do trabalho”. Explica ainda que o texto é composto por três

partes: introdução (apresenta os objetivos do trabalho), desenvolvimento (detalha a

pesquisa ou estudo realizado), e conclusão.

5.2.2.1 Introdução

A introdução é a parte do texto em que se apresenta o trabalho proposto. Devem

constar os objetivos gerais e específicos.

A parte dos elementos textuais do projeto de pesquisa pode ser transferida para a

introdução do trabalho acadêmico. Conforme pode ser visto no capítulo 3 desse

manual, na parte introdutória do projeto de pesquisa devem constar: o tema, o

problema, as hipóteses, os objetivos e a justificativa, itens bem interessantes e

relevantes para compor a introdução aqui proposta. Juntamente a isso, pode-se

juntar o referencial teórico proposto no projeto e a metodologia.

A introdução começa a ser escrita bem no início da construção do trabalho,

juntamente com a inclusão dos itens citados acima pertencentes ao projeto de

pesquisa. Deve-se retornar a ela durante a escrita do mesmo, revendo se as

propostas estão sendo cumpridas, repensando se estão seguindo o rumo previsto

ou se novos elementos traçaram caminhos diferentes daqueles propostos durante a

fase de projeto. É importante dizer que a introdução deve ser revista e reescrita

durante todo o processo de escrita do desenvolvimento.

   

 

43  

Ao final do trabalho, em uma última etapa, também deve ser incluída na introdução

os objetivos atingidos, portanto, parte da conclusão.

5.2.2.2 Desenvolvimento

A ABNT NBR 14.724 (2011), que detalha a construção de trabalhos acadêmicos, diz

apenas que o desenvolvimento deve detalhar a pesquisa ou estudo realizado. Mas

uma boa dica para saber quais serão os capítulos e seções do desenvolvimento é

dar uma boa olhada nos objetivos gerais e específicos, pois é dali que podem ser

subtraídos os títulos necessários que vão compor o trabalho. Por isso é tão

importante ter bem delineado o projeto de pesquisa, já que é a partir dele que a

estrutura do trabalho como um todo será montada.

Umberto Eco (1999) propõe em “Como se faz uma tese”, que se faça um sumário

preliminar, ou “índice provisório”, que se configura como um plano de trabalho. Isto

é, pensando em seu título e subtítulo e seus objetivos gerais e específicos, ficará

fácil delimitar quais os assuntos a serem tratados nos capítulos do desenvolvimento,

que é o seu sumário. Dessa forma, ficará assim a ordem do pensamento inicial:

1º - título e subtítulo;

2º - objetivos gerais e específicos;

3º - sumário (todos os assuntos tratados no desenvolvimento).

De acordo com Eco (1999, p. 85), um exemplo pode ser esse:

1. Problema central 1.1 Subproblema principal 1.2 Subproblema secundário 2. Desenvolvimento do problema central 2.1 Primeira ramificação 2.2 Segunda ramificação

O autor explica ainda que a organização lógica do trabalho deve se refletir no

sumário, isto é, deve ser percebida uma sequência lógica do discurso. Se o autor

   

 

44  

estiver bastante seguro de seu plano de trabalho, poderá começar de qualquer parte

deste.

5.2.2.3 Conclusão

A conclusão é, obviamente, a exposição dos resultados da pesquisa. É um momento

de retomada, no qual os pontos importantes dos capítulos devem vir à tona.

Lembrando que não se deve fazer citações na conclusão e nem inserir fatos

totalmente novos, já que os detalhes da pesquisa devem estar em seu

desenvolvimento.

5.2.3 Elementos pós-textuais

A ABNT NBR 14724 (2011, p. 2) explica que elemento pós-textual é a “parte que

sucede o texto e complementa o trabalho”.

5.2.3.1 Referências (obrigatório)

As referências são “um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de

um documento, que permite sua identificação individual” (ABNT/NBR 6023, 2002a,

p. 2).

Um trabalho acadêmico-científico deve permitir a outros pesquisadores acesso às

fontes originais de sua pesquisa, registrando-as por meio das referências.

Para elaboração de referências ver seção 8 desse manual.

   

 

45  

5.2.3.2 Glossário (opcional)

É definido como uma “relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou

de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições”

(ABNT/NBR 15.287, 2011, p. 3).

Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem

superior da folha.

Exemplo:

GLOSSÁRIO

Agravo Recurso contra uma decisão tomada por ministro durante um processo. É diferente da apelação contra a sentença ou decisão final do tribunal.

Embargos São tipos de recursos ordinários para contestar a decisão definitiva. Os mais comuns são os embargos declaratórios. No STF, também cabem os embargos de divergência e os embargos infringentes.

Fonte: Supremo Tribunal Federal. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/glossario/verVerbete.asp?letra=E&id=146 Acesso em: 12 Jun. 2014.

5.2.3.3 Apêndice (opcional)

O apêndice é composto por textos ou documentos de elaboração do autor do

trabalho acadêmico, que têm por finalidade complementar sua argumentação, sem

prejudicar a unidade nuclear do trabalho (ABNT/NBR 15287, 2011).

Os apêndices devem ser identificados por letras maiúsculas consecutivas (A, B, C,

etc.), travessão e pelo respectivo título. Utilize letras maiúsculas dobradas (ex.: AA)

na identificação dos apêndices quando esgotadas as letras do alfabeto.

   

 

46  

Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem

superior da folha.

Exemplo:

 

APÊNDICE A – CRONOGRAMA DE TRABALHO

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO

5.2.3.4 Anexo (opcional)

É um “texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,

comprovação e ilustração” do trabalho executado. (ABNT/NBR 15287, 2011).

Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem

superior da folha.

Exemplo

ANEXO A – CALENDÁRIO DE JOGOS

MAIO JUNHO JULHO 08 22 16 14 23 25 15 29 28

   

 

47  

5.2.3.5 Índice (opcional)

É definido na ABNT NBR 6034 (2004a, p. 1) como a “relação de palavras ou frases,

ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações

contidas num texto”. Não deve ser confundido com o sumário. Os índices podem

ser:

QUADRO 4 - Classificação dos índices

Á ORDENAÇÃO AO ENFOQUE (que podem ser combinados entre si)

Ordem alfabética Autores

Ordem sistemática Assuntos

Ordem cronológica Títulos

Ordem numérica Pessoas e/ou entidades

Ordem alfanumérica Nomes geográficos

Citações

Anunciantes e matérias publicitárias

Fonte: Conteúdo adaptado da ABNT/NBR 6034 (2004).

A norma também diz que “deve ser impresso no final do documento, com paginação

consecutiva ou em volume separado” (ABNT/NBR 6034, 2004a, p. 2).

O índice:

a) deve abranger as informações extraídas do documento (material das notas

explicativas, apêndices, anexos, etc.);

b) deve ser organizado de acordo com um padrão lógico que seja facilmente

identificável pelo leitor;

c) seu título deve definir sua função e/ou conteúdo. Ex.: índice cronológico.

Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem

superior da folha.

   

 

48  

Exemplo:

 

ÍNDICE  CRONOLÓGICO  DA  LEGISLAÇÃO  MINERAL  

 

Portaria  nº  82/13  (revogada)  -­‐  de  05  de  março  de  2013  

Portaria  nº  11/12  -­‐  de  13  de  janeiro  de  2012  

Portaria  nº  127/11  -­‐  de  25  de  março  de  2011  

Portaria  nº  12/11  (revogada)  -­‐  de  12  de  janeiro  de  2011  

 

Fonte:  <http://www.dnpm-­‐pe.gov.br/Legisla/Ind_Cro.php>  

   

 

49  

6 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

De acordo com a ABNT NBR 14724 (2011), algumas regras devem ser seguidas

para a apresentação dos trabalhos acadêmicos.

6.1 Papel e impressão

Digitar os trabalhos em papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm). Os

textos digitados em cor preta. Outras cores podem ser usadas apenas para

ilustrações, se desejado.

Dica: ao enviar seu arquivo para impressão em gráficas, salve-o antes em PDF,

evitando assim que as configurações feitas no Word sejam alteradas.

6.2 Margens

- Anverso: superior e esquerda: 3,00 cm; inferior e direita: 2,00 cm.

- Verso: superior e direita: 3,00 cm; inferior e esquerda: 2,00 cm.

6.3 Fonte

Tamanho 12, do tipo Arial ou Times New Roman, para todo o trabalho, inclusive

capa. Tamanho menor para citações com mais de três linhas, notas de rodapé,

   

 

50  

dados internacionais de catalogação na publicação, legendas e fontes das

ilustrações e das tabelas, podendo ser tamanho 10.

6.4 Espaçamento

Espaço 1,5 entre linhas para o texto, espaço 1,0 entre linhas ou simples para

citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das

ilustrações e das tabelas, natureza (tipo de trabalho, objetivo, nome da instituição a

que é submetido e área de concentração). As referências ao final do trabalho devem

ser separadas entre si por um espaço simples em branco.

6.5 Notas de rodapé

Digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples

entre linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Alinhadas a partir da

segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma

a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. Ver seção 7.1.6

para maior detalhamento.

Dica: no Word, digite CONTROL + ALT + F, posicionando o cursor no local a ser incluída a nota no texto. Automaticamente, você será direcionado ao local onde deverá constar a nota e esta também será numerada da mesma forma.

   

 

51  

6.6 Paginação

A capa não é contada e nem numerada. As páginas com os elementos pré-textuais

devem ser contadas, mas não numeradas.

Para trabalhos digitados somente no anverso: iniciar a numeração das páginas a

partir da primeira página do texto, em algarismos arábicos (ex.: 1, 2, 3...), no canto

superior direito a 2 cm da borda superior.

Para trabalhos digitados no anverso e no verso: a numeração das páginas deve ser

colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto

superior esquerdo.

6.7 Indicativos de seção e numeração progressiva

A ABNT NBR 6024 (2012, p. 1) define indicativo de seção como “o número ou grupo

numérico que antecede cada seção do documento”, e seção é a “parte em que se

divide o texto de um documento, que contém as matérias consideradas afins na

exposição ordenada do assunto”.

A numeração progressiva evidencia a sistematização do conteúdo do trabalho, isto

é, que há uma ordenação das ideias que conduz o raciocínio do leitor em favor do

entendimento dos objetivos preestabelecidos pelo autor.

Vejamos abaixo dois quadros que demonstram o destaque tipográfico adotado pelo

Centro Universitário Una para evidenciar os títulos das seções e a forma hierárquica

com que os assuntos deverão ser tratados.

   

 

52  

QUADRO 5 - Destaque tipográfico

Seção Indicativo numérico arábico

Formato

Primária 1 TÍTULO (NEGRITO E MAIÚSCULO)

Secundária 1.1 Título (inicial maiúsculo, com itálico, com negrito)

Terciária 1.1.1 Título (inicial maiúsculo, com negrito)

Quaternária 1.1.1.1 Título (inicial maiúsculo, sem negrito,

com itálico)

Quinária 1.1.1.1.1 Título (inicial maiúsculo, sem negrito) Fonte: ABNT NBR 6024 (2012a)

QUADRO 6 - Destaque tipográfico

SEÇÃO PRIMÁRIA

Seção secundária

Seção terciária

Seção

quaternária

Seção

quinária

1 1.1 1.2 1.3

1.1.1 1.1.2 1.1.3

1.1.1.1

1.1.1.2

1.1.1.3

1.1.1.1.1

1.1.1.1.2

1.1.1.1.3

2 2.1 2.2 2.3

2.1.1 2.1.2 2.1.3

2.1.1.1

2.1.1.2

2.1.1.3

2.1.1.1.1

2.1.1.1.2

2.1.1.1.3

3 3.1 3.2 3.3

3.1.1 3.1.2 3.1.3

3.1.1.1

3.1.1.2

3.1.1.3

3.1.1.1.1

3.1.1.1.2

3.1.1.1.3 Fonte: Adaptado da ABNT NBR 6024 (2012a)

   

 

53  

6.7.1 Regras gerais

Nesta seção, veremos algumas regras gerais de apresentação da numeração

progressiva das seções em trabalhos acadêmicos de acordo com a ABNT NBR 6024

(2012a).

6.7.1.1 As seções

As seções devem seguir as seguintes regras:

a) apenas algarismos arábicos devem ser utilizados na numeração (1, 2, 3...);

b) o título das seções deve ser colocado após o número arábico indicativo da

seção, alinhado à margem esquerda e separado por um espaço, sem nenhum

sinal entre eles (ver exemplo abaixo);

c) o texto se inicia na linha de baixo;

   

 

54  

Exemplo

2 IMPLICAÇÕES DA MEMÓRIA NA CONSTITUIÇÃO DA LÍNGUA MATERNA

Ao organizar linearmente a constituição .......

2.1 Memória e infância

A infância ..........

2.1.1 Fases da aprendizagem da língua

A aquisição da língua ......

2.1.1.1 A linguagem do bebê

O bebê aprende ....

2.1.1.1.1 Considerações sobre a influência da mídia na aprendizagem infantil

Os principais estudos elaborados em diversos países apontam para:

a) conteúdos inadequados que podem levar a sérias consequências;

b) cenas televisivas de violência que levam à imitação.

   

 

55  

Os principais estudos elaborados em diversos países apontam para:

a) conteúdos inadequados que podem levar a sérias consequências; b) cenas televisivas de violência que levam à imitação. c) não pode ser usado nenhum sinal após o número indicativo da seção e seu

título;

d) os capítulos devem ser iniciados em uma nova folha;

e) títulos devem iniciar na parte superior da página e serem separados dos

textos que os sucedem por um espaço de 1,5 entre linhas;

f) todas as seções devem conter um texto;

g) as seções primárias são grafadas por números inteiros a partir do 1;

h) as seções secundárias são constituídas pelo número da seção primária a que

pertence acrescido do número que der sequência ao conteúdo apresentado,

sendo esta a regra para todas as seções;

i) deve ser limitado o uso de seções até as quinárias, podendo, se necessário,

usar as alíneas;

j) se o título ocupar mais de uma linha, esta deve ser alinhada abaixo da

primeira letra da primeira palavra do título;

k) devem receber o mesmo destaque tipográfico das seções primárias,

centralizadas na folha e não devem ser numeradas: ERRATA, AGRADECIMENTOS, LISTA DE ILUSTRAÇÕES, LISTA DE TABELAS, LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS, LISTA DE SÍMBOLOS, RESUMOS, SUMÁRIO, REFERÊNCIAS, GLOSSÁRIO, APÊNDICE, ANEXO, ÍNDICE.

6.7.1.2 As alíneas

As alíneas devem seguir as seguintes regras:

a) alíneas são para assuntos que não possuem título próprio, dentro de uma

mesma seção;

b) devem haver dois pontos no texto que as precede;

c) devem ser indicadas alfabeticamente, em letra minúscula, seguida de

parênteses;

   

 

56  

d) esgotadas as letras do alfabeto, estas devem ser dobradas;

e) o texto da alínea deve começar em letra minúscula e terminar em ponto e

vírgula, sendo que a última alínea termina em ponto final;

f) deve terminar em dois pontos no caso de haver subalínea;

g) as linhas do texto da alínea devem começar sob a primeira letra da própria

alínea, quando houver mais de uma linha.

6.8 Título sem indicativo numérico de seção

Devem ser centralizados na página. São eles:

a) errata;

b) agradecimentos;

c) lista de ilustrações;

d) lista de abreviaturas e siglas;

e) lista de símbolos;

f) resumo;

g) sumário;

h) referências;

i) glossário;

j) apêndice(s);

k) anexo(s);

l) índice(s).

6.9 A subalínea

As subalíneas são a subdivisão de uma alínea, começam por um travessão seguido

de espaço e devem ter um recuo em relação à alínea. Seu texto deve começar em

letra minúscula e terminar em ponto e vírgula, sendo que a última subalínea deve

terminar em ponto final, se não houver alínea na sequência. A segunda e as

seguintes linhas da subalínea começam abaixo da primeira letra do texto da mesma.

   

 

57  

6.10 Os indicativos

Os indicativos são usados para remeter o leitor a outras partes do texto. Devem ser

citados no próprio texto.

Exemplos:

.... na seção 5 ......

.... ver 4.7 .......

... em 3.1.1.2 ......

... na alínea a, da seção 5 .....

... na segunda subalínea, da alínea d, da seção 6.1 .....

   

 

58  

7. CITAÇÕES

A citação é a “menção de uma informação extraída de outra fonte.” (ABNT, 2002b,

p.1). Ao mencionar informação de qualquer fonte, o autor do trabalho acadêmico

deve citar o autor da informação. A NBR 14724 (2011, p. 2) especifica a definição de

autor como “pessoa física responsável pela criação do conteúdo intelectual ou

artístico de um trabalho.” Isto implica que, em um trabalho acadêmico-científico, todo

conteúdo intelectual ou artístico que não for elaborado pelo autor do trabalho deve

ser citado com indicação da autoria e fonte.

Dicas importantes

• O uso correto de citações nos trabalhos acadêmicos evidencia um

pesquisador cuidadoso. A excelência de um trabalho acadêmico está, em

grande parte, nas fontes de pesquisa escolhidas, bem como na utilização

destas como argumento e crítica na construção do texto. O uso de citações

de autores relevantes enriquece o texto e é por meio da articulação bem

organizada e dos argumentos a partir destas que as ideias do pesquisador

podem aparecer, na medida em que delimitam o seu pensamento em relação

ao das fontes consultadas.

• Na construção de um texto acadêmico-científico é interessante variar entre as

formas de citação, não deixando assim o leitor entediado.

7.1 Tipos de citação

A ABNT NBR 10520 (2002b) especifica as formas com que essas informações de

outros autores deverão ser citadas no trabalho acadêmico-científico. São elas:

   

 

59  

7.1.1 Citação direta

É uma “transcrição textual de parte da obra do autor consultado” (ABNT/NBR

10.520, 2002b, p. 2, grifo nosso), isto é, partes de uma obra que está sendo

consultada podem ser copiadas fielmente e deve ser indicada a fonte no texto que

está sendo elaborado.

Deve-se indicar, entre parênteses:

a) sobrenome do autor, instituição responsável ou título;

b) ano;

c) volume, tomo, seção (quando houver);

d) página do documento consultado.

7.1.1.1 Citação direta com até três linhas

A citação direta com até três linhas deve vir junto ao texto, sendo que é

imprescindível o uso de aspas duplas para delimitar as palavras do autor da fonte

consultada, daquelas do autor do trabalho que está sendo elaborado. As aspas

simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

Há algumas formas de apontar a autoria, que são descritas nos exemplos abaixo.

Exemplos no texto

O autor é indicado antes da citação, em caixa baixa e inicial maiúscula, e entre

parênteses o ano e a página onde se localiza a citação. Deve ser feita a transcrição

das palavras do autor como se encontra na fonte pesquisada. Se houver alguma

palavra grafada erradamente, ou outro tipo de erro, deve-se colocar a palavra sic.,

entre colchetes, logo após a palavra identificada: [sic.].

   

 

60  

A ABNT NBR 6022 (2003, p. 2) define artigo científico como “parte de uma

publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias [sic.], métodos,

técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento”.

De acordo com Foucault (2011, p. 250), “esse efeito do saber sobre a natureza,

desse grande olhar que percorre o mundo [...] acaba por apreender o conjunto da

natureza, consiste em ser libertário”.

Outra forma de fazer a citação direta é indicando os dados já mencionados ao final

da citação, entre parênteses e caixa alta, indicando também o ano de publicação ou

de acesso ao documento, em caso de documento eletrônico sem data de

publicação, e a página, se houver.

Em caso de necessidade de supressão de parte do texto usar o símbolo: [...].

Em caso de acréscimos ou comentários usar colchetes entre eles.

O autor afirma que “Ao contrário, se ‘conhecer-se a si mesmo’ está ligado ao

conhecimento da natureza, se nessa busca de si, conhecer a natureza e [se]

conhecer a si mesmo estão ligados um ao outro [...]” (FOUCAULT, 2011, p. 250).  

Em caso de necessidade de grifar parte do texto de especial interesse, usar a

expressão “grifo nosso” logo após a página na indicação da referência.

No que diz respeito ao que está sendo tratado “esse efeito do saber sobre a

natureza, desse grande olhar que percorre o mundo [...] acaba por apreender o

conjunto da natureza, consiste em ser libertário” (FOUCAULT, 2011, p. 250, grifo

nosso).  

   

 

61  

7.1.1.2 Citação direta com mais de três linhas

É a citação direta longa, com mais de três linhas. Deve ser destacada do texto,

conforme exemplo a seguir.

7.1.2 Citação indireta

A citação indireta é um “texto baseado na obra do autor consultado” (ABNT/NBR

10520, 2002b, p. 2). Mas isso não isenta a indicação da fonte. O autor deve ser lido

com cuidado e da leitura deve ser feita uma citação usando as próprias palavras de

-­‐  Recuo  4  cm.  -­‐  Sem  aspas,  apenas  quando  houver  comentários  no  interior  da  citação.  -­‐  Espaço  10.  -­‐  Letra  10.  

-­‐   A   chamada   pelo   sobrenome   do  autor   deve   aparecer   em   letra  minúscula   com   a   inicial   maiúscula  quando  fora  dos  parênteses.    -­‐  Em  letra  maiúscula  quando  dentro  dos  parênteses.  

   

 

62  

quem escreve o trabalho acadêmico. É uma interpretação do que foi lido, sem alterar

em profundidade o que foi lido.

Não é obrigatório indicar o número da página onde foi lida a citação, mas o autor e

ano de publicação, sim.

Exemplo:

7.1.3 Citação de citação

É a “citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original”

(ABNT/NBR 10.520, 2002b, p. 1). Uma informação citada direta ou indiretamente em

um texto pode ser reutilizada se seguidas as diretrizes da norma. Se for possível,

deve-se procurar acesso ao texto original. A expressão apud, que significa citado

por, conforme, segundo, pode ser usada no texto.

Eco (2009) compara a experiência da leitura com o ato de percorrer um bosque.

Ao fazê-lo afirma que há duas maneiras, sendo que a primeira é experimentar um

ou vários caminhos, sugerindo aí até mesmo o passeio em bosques experienciado

por personagens de histórias infantis, como o Pequeno Polegar ou João e Maria.

A segunda é percorrer o bosque descobrindo suas trilhas, se são acessíveis ou

não.

OU

A experiência da leitura é comparada ao ato de percorrer um bosque. Há duas

maneiras de fazê-lo, sendo que a primeira trata de experimentar um ou vários

caminhos, até mesmo como o passeio em bosques experienciado por

personagens de histórias infantis, como o Pequeno Polegar ou João e Maria. A

segunda é percorrer o bosque descobrindo suas trilhas, se são acessíveis ou não.

(ECO, 2009)

   

 

63  

Exemplos:

NA CITAÇÃO DIRETA CURTA:

Benveniste (1969, p. 188 apud AGAMBEN, 2007, p. 74) diz que para tornar a

vítima sagrada, é preciso “separá-la do mundo dos viventes, é preciso que esta

atravesse o limiar que separa os dois universos: este é o objetivo da matança”.  

 NA CITAÇÃO DIRETA LONGA:

Vejamos o que Agamben diz a esse respeito:

De resto, mesmo naquelas sociedades que, como a Grécia clássica, celebravam sacrifícios animais e imolavam, ocasionalmente, vítimas humanas, a vida em si não era considerada sagrada; ela se tornava tal somente através de uma série de rituais, cujo objetivo era justamente o de separá-la do seu contexto profano. Nas palavras de Benveniste, para tornar a vítima sagrada, é preciso ‘separá-la do mundo dos viventes, é preciso que esta atravesse o limiar que separa os dois universos: este é o objetivo da matança’ (BENVENISTE, 1969, p. 188 apud AGAMBEN, 2007, p. 74).

 

NA CITAÇÃO INDIRETA:

Agamben (2007) cita Benveniste (1969) ao dizer que para que a vítima se torne

sagrada é preciso distanciá-la do mundo dos viventes, devendo esta atravessar

o limiar que separa os dois universos, sendo este o objetivo da matança.

OU

Benveniste (1969, apud AGAMBEN, 2007) diz que para que a vítima se torne

sagrada é preciso distanciá-la do mundo dos viventes, devendo esta atravessar

o limiar que separa os dois universos, sendo este o objetivo da matança.  

   

 

64  

7.1.4 Citação de informação verbal

Quando houver dados obtidos por meio de informação verbal, isto é, obtidos em

palestras, debates, comunicações ou aulas poderá ser indicado usando a expressão

informação verbal entre parênteses e mencionar os dados disponíveis em nota de

rodapé (ABNT/NBT 10.520, 2002b).

Exemplo:

No texto:

O novo sistema estará disponível no mercado até o final do ano (informação

verbal)¹.

No rodapé da página:

________________

¹ Notícia fornecida em aula dada pelo professor Rogério Marques em 22 de março de 2014, no Centro Universitário Una.

7.1.5 Citação de trabalhos em fase de elaboração

No caso de citação de trabalhos ainda em fase de elaboração, deve-se indicar essa

informação em nota de rodapé, apontando os dados de que se tem notícia.

   

 

65  

Exemplo:

No texto:

Tais medicamentos foram causadores de grandes prejuízos aos laboratórios

nacionais (em fase de elaboração)¹.

Em nota de rodapé:

________________

¹ Medicamentos veterinários e ações governamentais, de autoria de Amâncio Jovenes a ser editado pela EDPCS, 2002.

7.1.6 Citação de texto traduzido pelo autor

“Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada

da citação, a expressão tradução nossa entre parênteses” (ABNT/NBR 10.520,

2002b, p. 3).

Exemplo:

“Uma sociedade é justa tanto e quanto nunca deixe de criticar o nível de justiça que

tenha alcançado e busque, cada vez mais, mais e maior justiça.” (BAUMAN, 2008, p.

74, tradução nossa).

   

 

66  

7.1.7 Notas de rodapé

A ABNT NBR 10520 (2002b, p. 2) define notas de rodapé como “indicações,

observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo

também aparecer na imagem esquerda ou direita da mancha gráfica.”

A norma também define dois tipos de notas a serem usadas como forma de citação

em documentos.

Notas de referência: “Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a

outras partes da obra onde o assunto foi abordado.”

Notas explicativas: “Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou

explanações, que não possam ser excluídos do texto.”

O Centro Universitário Una utiliza o sistema de chamada autor-data, como foi

explicado na seção 7.2 desse manual, e está determinado pela ABNT NBR 10520

(2002b) que, nesse caso, as citações de autoria devem aparecer no texto. Portanto,

as notas de rodapé utilizadas em trabalhos acadêmicos da instituição devem ser as

explicativas, definidas no quadro acima.

7.1.7.1.1 Notas de referência

Nos casos de artigos em publicação periódica, explicados na seção 4 desse manual,

poderá ser solicitado, de acordo com as normas de publicação de cada suporte, que

se utilize o sistema numérico e, então, torna-se necessário explicá-lo aqui.

A norma especifica diz que devem ser utilizados algarismos arábicos, em

numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte, ressaltando que não se

inicia a numeração a cada página.

   

 

67  

7.1.7.1.1 Regras gerais de utilização

Veremos a seguir as regras gerais apontadas pela ABNT para a correta utilização

das notas de referência.

a) Ao citar pela primeira vez uma obra sua referência deve aparecer completa

em nota de rodapé.

Exemplo:

No rodapé da página:

__________________ 7 BOURDIEU, Pierre. O senso prático. Petrópolis: Vozes, 2009.

b) Ao citar novamente a mesma obra, pode-se usar abreviações de acordo com

o caso.

Exemplo na nota de rodapé, no caso de mesmo autor (idem – mesmo autor – Id.), só

podendo ser usada na mesma página ou folha da citação a que se referem:

__________________ 4 BOURDIEU, 2009, p. 298. 5 Id., 2003, p.57.

Exemplo na nota de rodapé, no caso de mesma obra (ibidem – na mesma obra –

Ibid.), só podendo ser usada na mesma página ou folha da citação a que se referem:

   

 

68  

__________________

6 BOURDIEU, 2009, p. 298. 7 Ibid., p.401.

Exemplo na nota de rodapé, no caso de obra citada (citatum, opere citato – obra

citada – op. cit.), só podendo ser usada na mesma página ou folha da citação a que

se referem:

__________________ 9 BOURDIEU, 2009, p. 298. 10 DELEUZE; GUATTARI, 1995, p. 46. 11 BOURDIEU, op. cit., p. 360.

Exemplo na nota de rodapé, no caso de diversas passagens usadas como citação

indireta em uma obra citada (passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim):

__________________ 12 DELEUZE; GUATTARI, 1995, passim.

Exemplo na nota de rodapé, no caso de já ter sido citado o local de consulta na obra

citada (loco citato – no lugar citado – loc. cit.):

__________________ 13 DELEUZE; GUATTARI, 1995, p. 45-46. 14 DELEUZE; GUATTARI, loc. cit.

   

 

69  

Exemplo na nota de rodapé, no caso de indicação para conferir, confrontar outra

obra à obra citada (Confira, confronte – Cf.), só podendo ser usada na mesma

página ou folha da citação a que se referem:

__________________ 15 Cf. DURKHEIM, 2000.

Exemplo na nota de rodapé, no caso de indicação de paginação subsequente à

indicada na obra citada (sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.):

__________________ 16 LÉVI-STRAUSS, 2008, p. 43 et seq.

c) Pode-se usar a expressão apud – citado por, conforme, segundo – tanto no

texto quanto em nota de rodapé quando fizer referência a autores que citam

outros autores, ou obras que citam outras obras (ver também seção 7.1.3,

citação de citação).

Exemplo no texto:

“[...] a navegação aconteceu em março de 1897, quando o mar estava revolto e o

ataque era iminente.” (CASTRO, 1976, p. 54 apud FERREIRA, 205, p. 88).

De acordo com Benjamin (1996 apud CUNHA, 2005) o homem pode tornar-se capaz

do enfrentamento ...

   

 

70  

Exemplo na nota de rodapé:

__________________ 15 BENJAMIN, 1996 apud CUNHA, 2005, p. 44.

7.1.6.2 Notas explicativas

De acordo com a ABNT NBR 10520 (2002b), as notas explicativas devem ser

numeradas usando algarismos arábicos, devem também ter numeração única

durante todo o texto, devendo ser consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se

inicia a numeração a cada página.

1º Exemplo no texto:

[...] protegendo seu espírito, o corpo “fecha-se” contra o “mau olhado”.4

1º Exemplo na nota de rodapé:

__________________ 4 O “mau olhado” virá a fazer parte do cotidiano da comunidade até meados da década de 1990.

   

 

71  

2º Exemplo no texto:

A melhor saída seria a educação ambiental.2

2º Exemplo na nota de rodapé: __________________ 2 Para maior aprofundamento no tema, ver também Gamble (1996).

7.2 Sistema de chamada

As citações são indicadas no texto por um sistema de chamada, que podem ser do

tipo numérico ou autor-data.

O sistema numérico tem o inconveniente de interromper o texto a cada leitura de

citação, caso o leitor queira saber os dados da fonte, já que “nesse sistema, a

indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos

arábicos, remetendo à lista de referências no final do trabalho, do capítulo ou da

parte, na mesma ordem em que aparecem no texto” (ABNT/NBR 10.520, 2002b, p.

4). Também a norma diz que este sistema não pode ser usado quando há notas de

rodapé.

   

 

72  

O sistema autor-data permite que o autor e detalhes da publicação, como o ano e a

página, sejam facilmente encontradas durante a leitura do trecho citado. Este é o

sistema adotado pelo Centro Universitário Una para a elaboração de trabalhos

acadêmicos.

Os dois sistemas exigem pela norma que, eleito um, este seja seguido

consistentemente ao longo do trabalho, e que haja uma correlação na lista de

referências ou em notas de rodapé. (ABNT/NBR 10520, 2002b)

7.2.1 Citação com um autor – no texto

Barthes (2005, p. 99) diz que “o dinheiro está em todos os lugares [...]”.

OU

“O dinheiro está em todos os lugares [...]” (BARTHES, 2005, p. 99).

 

Autor fora dos parênteses, em caixa baixa.

Autor dentro dos parênteses, em caixa alta.

EXEMPLO SISTEMA NUMÉRICO:

COMO APARECE NO TEXTO (p. 147):

Segundo Fiske, fazer compras é na verdade uma atividade política carregada de

significado, e ele se refere a consumidores jovens como “guerrilheiros de

shopping center por excelência”. (54)

COMO APARECE NA NOTA, AO FINAL DO LIVRO (p. 214):

54. John Fiske, Understanding Popular Culture; Londres, 1989, p. 37.

 

   

 

73  

7.2.2 Citação com dois autores – no texto

7.2.3 Citação com três autores – no texto

7.2.4 Citação com mais de três autores – no texto

Nascimento e Nazário (2008) refletem sobre o tema ao dizer [...].

OU

Os autores refletem sobre o tema ao dizer [...] (NASCIMENTO; NAZÁRIO, 2008).

 

De acordo com Barreto, Bueno e Ruas (2010), o processo pode [...].

OU

O processo pode [...] (BARRETO; BUENO; RUAS, 2010)

D’ arc et. al. (2003) afirmam que uma oficina pode chegar a ser [...]

OU

Os autores afirmam que a oficina pode chegar a ser [...] (D”ARC et. al. 2003).

Vírgula e conjunção para separar os autores, quando fora dos parênteses. Dentro dos parênteses, ponto e vírgula.

Use o nome do primeiro autor seguido da expressão et. al. (em itálico), que significa, e outros.

   

 

74  

7.2.5 Citar autores consultados com o mesmo sobrenome – no texto

7.2.6 Citação de diversos documentos de um mesmo autor – no texto

7.2.7 Citação indireta de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes – no texto

Apontaram para o avanço da pesquisa [...] (ALMEIDA, A., 1986)

De acordo com a teoria [...] (ALMEIDA, C., 1986)

De acordo com os autores a teoria deu certo. (CAMPOS, Adriano; CAMPOS,

Cláudio, 2003)

Acrescente as iniciais dos seus prenomes. Se houver coincidência ainda, use o nome por extenso.

Segundo Siqueira (2004a), as ideias passadas [...].

Em Siqueira (2004b) podemos perceber que [...].

De fato se mostrou bastante razoável [...] (SIQUEIRA, 2004c)

Acrescente letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data, e sem espaço, de acordo com a lista de referências.

A privacidade, como vista antes, possuía sentidos [...] (FURTADO, 1998, 1999,

2002).

Datas separadas por vírgula.

   

 

75  

7.2.8 Citação indireta de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente – no texto

7.2.9 Citação de obras sem indicação de autoria – no texto

7.2.10 Citação de leis – no texto

A análise acerca da lei sob diversos aspectos é apontada por diversos autores [...] (RODRIGUES, 1998; SOUZA, 2010; VIANNA, 2003)

Separá-los por ponto e vírgula e em ordem alfabética.

“Na realidade, o envolvimento deste deve ser o mais radical possível”. (NOS

LENÇOIS..., 2010)

- Use a primeira palavra do título seguida de reticências, uma vírgula e o ano de publicação. Se não houver ano de publicação e for documento digital, use a data de acesso. - Se o título iniciar por artigo ou monossílabo, este deve ser incluído.

A Lei Nº 12.595 (BRASIL, 2012), de 18 de janeiro de 2012, institui o Sistema

Nacional de Atendimento Socioeducativo [...].

Coloque, entre parênteses, o nome do estado, município ou país responsável por lei, decreto, norma, constituição ou lei orgânica, seguido do ano de publicação da lei. Não é necessário colocar o número da lei na citação.  

   

 

76  

7.2.11 Citação de trabalho em fase de elaboração – no texto

 

A dinâmica do planejamento constitui-se com aproveitamentos fiscais (em fase

de elaboração)¹.

NO RODAPÉ DA PÁGINA:

________________ ¹ Planejamento tributário em empresas de sucesso, de autoria de Graziele Morais, a ser editado pela EDJ, 2015.

   

 

77  

8 REFERÊNCIAS EM TRABALHOS ACADÊMICOS

A ABNT NBR 6023 (2002a) estabelece os elementos a serem incluídos nas

referências que constam ao final dos trabalhos acadêmico-científicos.

Referências são um “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de

um documento, que permite sua identificação individual” (ABNT, 2002a, p. 2).

É de suma importância que um trabalho acadêmico tenha as fontes de consulta

usadas em sua elaboração registradas corretamente. Alguns motivos para esse

direcionamento são, por exemplo, como uma forma de comprovar a autoria das

partes que não são citações de outros autores, demonstrando o raciocínio pessoal e

a pesquisa por meio da fala entre as citações, também como comprovação que o

trabalho não foi plagiado, para que outros pesquisadores possam consultar suas

fontes e também ampliarem seus próprios universos de pesquisa. A excelência de

um trabalho acadêmico está também na seleção de aportes teóricos usados como

fonte de consulta.

As referências, de acordo com a norma já citada, são constituídas de elementos

essenciais e complementares que possuem uma sequência padronizada de

apresentação.

Autores são pessoas físicas responsáveis pela criação de conteúdo intelectual ou

artístico de determinado documento. A norma também considera autores entidades,

que são instituições, organizações, empresas, comitês, comissões, eventos, entre

outros, que sejam responsáveis por publicações em que não se tem expressa a

autoria pessoal (ABNT/NBR 6023, 2002a).

   

 

78  

 

REFERÊNCIAS

ASSIS, Machado de. A igreja do diabo. In: GOMES, Eugênio. (org.) Machado de Assis: Contos. 3 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1970, p. 67-76. 121 p. PERFIL da administração pública paulista. 6. ed. São Paulo: FUNDAP, 1994. 317 p. Inclui Índice. BARTHES, Roland. Inéditos. v. 3: Imagem e moda. Tradução Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 380 p. ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. Tradução Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. 158 p.

As referências são alinhadas somente à margem esquerda da página.

Devem ser separadas em espaços simples individualmente e entre si por espaço duplo.

O destaque pelos recursos tipográficos em negrito, grifo ou itálico deve ser usado para destacar o elemento título e deve ser uniforme em todo o documento. O subtítulo não é destacado.

As referências devem ser padronizadas e obedecer aos mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem aparecer em todas as referências da lista. Ex.: número de páginas da obra.

No caso de obra sem autoria pessoal, cujo elemento de entrada é o próprio título, este já estará destacado em letra maiúscula, portanto, não se usa recurso de destaque em negrito, grifo ou itálico.

 

   

 

79  

8.1 Transcrição dos elementos

Veremos a seguir quais são os elementos usados nas referências detalhadamente.

São eles:

a) autoria desconhecida;

b) título e subtítulo;

c) edição;

d) local;

e) editora;

f) data;

g) descrição física;

h) ilustrações;

i) dimensões;

j) séries e coleções;

k) notas nas referências.

8.1.1 Autoria – autor pessoal  

Os autores são indicados, de modo geral, pelo último sobrenome, usando letras

maiúsculas, seguido dos prenomes e outros nomes abreviados, dependendo do

caso específico. Os nomes devem ser separados de ponto e vírgula, seguido de

espaço (ABNT/NBR 6023, 2002a).

8.1.1.1 Um autor

Indicação de apenas um autor.

Exemplo:

   

 

80  

FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do sujeito. 3. ed. São Paulo: Editora WMF

Martins Fontes, 2011.

8.1.1.2 Dois autores

Dois autores, com os nomes separados por ponto e vírgula.

Exemplo:

DERRIDA, Jacques; SILVA, Maria Beatriz Nizza da. A escritura e a diferença. São Paulo: Perspectiva, 2002. 252 p.

8.1.1.3 Três autores

Até três autores ainda indica-se os seus nomes separados por ponto e vírgula.

Exemplo:

POMAR, Julio; ANTUNES, Antonio Lobo; RAMOS, João Silveira. Apontar com o dedo o centro da terra. Lisboa: Dom Quixote, 2002. 127 p.

8.1.1.4 Mais de três autores

Casos com mais de três autores indica-se apenas o primeiro, seguido da expressão

et. al. A norma ressalta que em casos específicos, como em projetos de pesquisa

científica, indicação de produção científica em relatórios para órgãos de

financiamento, entre outros, se a menção dos nomes for indispensável para indicar a

autoria, pode-se indicar todos os nomes (ABNT/NBR 6023, 2002a).

Exemplo:

ABREU, Marcia et. al. Cultura letrada no Brasil: objetos e práticas. Campinas, SP: Mercado de Letras; Associação de Leitura do Brasil, 2005. 518 p.

   

 

81  

8.1.1.5 Organizador, coordenador, compilador, editor

O organizador, o compilador, o editor, o coordenador, entre outros, são

considerados pela norma como indicadores de responsabilidade pelo conjunto da

obra, que pode, por exemplo, ser coletânea de vários autores. Nesses casos, a

entrada é feita pelo nome do responsável, seguida da abreviação do tipo de

participação (ABNT/NBR 6023, 2002a).

Exemplos:

MOISES, Jose Alvaro (Org.) O futuro do Brasil: a América Latina e o fim da guerra fria. Rio de Janeiro: 1992. 191 p.

SILVA, Moacyr da (Coord.); RAMOS, Dalton Luiz de Paula (Colab.). Compendio de odontologia legal. Rio de Janeiro: Medsi, 1997. 490p.

CANELLADA, Maria Josefa (Comp.) Antologia de textos fonéticos. Madrid: Gredos, 1965. 253p. (Biblioteca românica hispânica. iv,. Textos ; 2)

STEVENS, Denis (Ed.). A history of song. New York: W.W.Norton, c1970. 491p.

8.1.1.6 Pseudônimo

“No caso de obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência,

desde que seja a forma adotada pelo autor” (ABNT/NBR 6023, 2002a, p. 14).

Exemplo:

DINIS, Julio. Serões da província. São Paulo: Saraiva, 1965.

   

 

82  

8.1.1.7 Tradutor, revisor, ilustrador entre outros

Alguns tipos de responsabilidade sobre a obra podem ser acrescentados após o

título. Quando houver mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de

responsabilidade recomenda-se usar a expressão et. al. (ABNT/ NBR 6023, 2002a).

Exemplo:

HUXLEY, Aldous. Admirável mundo novo. Tradução Felisberto Albuquerque, 11. ed. Rio de Janeiro: Bradil, 1969. 316p. ABRAHAM, Max. The classical theory of electricity and magnetism. Revised by Richard Becker. 2. ed. London: Blackie, 1950. 289p. ANJOS, Cyro dos. O amanuense Belmiro: romance. Ilustrações de Poty. 8. ed. Rio de Janeiro: 1975. xx, 187 p.

8.1.2 Autoria – autor entidade

São obras de responsabilidade de entidades, como órgãos governamentais,

empresas, associações, congressos, seminários, etc. que têm seu próprio nome, por

extenso, como entrada na citação (ABNT/NBR 6023, 2002a).

Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro; 2002a.

8.1.2.1 Entidade de denominação genérica

Seu nome é precedido pelo nome do órgão superior ou pelo nome da jurisdição

geográfica à qual pertence.

   

 

83  

Exemplo:

BRASIL. Ministério da educação e cultura. Acordos, contratos, convênios. Rio de Janeiro: MEC, Serviço de Documentação, 1967. 598 p.

8.1.2.2 Entidade de denominação específica

Trata-se de entidades vinculadas a órgãos maiores e que têm uma denominação

específica que as identifique. A entrada se faz diretamente pelo seu nome. Em

casos de duplicidade de nomes, deve-se acrescentar a unidade geográfica que

identifique a jurisdição, entre parênteses.

Exemplo:

BIBLIOTECA NACIONAL (BRASIL). A. Saint-Hilaire: 1779-1853: catálogo da exposição comemorativa do bicentenário de nascimento. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1979. 42 p., [3]f. de estampas (broch.).

BIBLIOTECA NACIONAL (PORTUGAL); IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA (PORTUGAL). Cancioneiro da Biblioteca Nacional: (Colocci-Brancuti), cod. 10991. Reprodução facsimilada. Lisboa [Portugal]: Biblioteca Nacional: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1982- nv.

8.1.3 Autoria desconhecida

A norma define que o termo anônimo não deve ser usado em substituição ao nome

do autor desconhecido. E também não deve ser usada a expressão “autor

desconhecido”. Deve-se iniciar a referência pelo título da obra.

Exemplo:

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p.

SAÚDE coletiva como compromisso: a trajetória da Abrasco. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2006. 227 p.

   

 

84  

8.1.4 Título e subtítulo

A ABNT NBR 6023 (2002a) determina que títulos e subtítulos, caso apareçam no

documento, sejam reproduzidos na íntegra, conforme figuram no mesmo. Devem ser

separados por dois pontos. Nesse caso, o subtítulo dispensa o negrito.

Exemplo:

BAUDELAIRE, Charles Pierre. Curiosites esthetiques: suivies du Jeune Enchanteur. Lausanne: Clairefontaine, c1949. 474 p.

• Títulos muito longos podem ter suas últimas palavras suprimidas, desde que

não altere o sentido, indicando a supressão com reticências.

Exemplo:

CONTINI, Elísio. A colonização na Transamazônica: um enfoque analítico do plano governamental... 1976. 225 f. Dissertação (mestrado). Fundação Getúlio Vargas. Escola Brasileira de Administração Pública. Curso de Mestrado em Administração Pública.

• Título de periódico no todo (toda coleção) deve ser o primeiro elemento da

referência, em letras maiúsculas.

Exemplo:

REVISTA DE CIÊNCIA POLITÍCA. Santiago: Instituto de Ciência Política. Pontificia Universidad Católica de Chile,1979.

   

 

85  

8.1.5 Edição

Se houver indicação de edição a ABNT NBR 6023 (2002a) determina que esta deve

ser transcrita, utilizando-se o número da edição seguida da abreviatura da palavra

edição.

Exemplo:

ANDRADE, Oswald de. Memórias sentimentais de João Miramar. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. xviii, 264 p. (Obras completas de Oswald de Andrade).

8.1.6 Local

O local deve ser indicado como no documento consultado. Se houver homônimos de

cidades deve-se acrescentar o estado, o país.

Exemplo:

Água Branca, AL; Água Branca, PB; Água Branca, PI

Se houver mais de um local deve-se indicar primeiro o mais destacado no

documento. Quando a cidade não estiver aparente, mas puder ser identificada,

deve-se indicar entre colchetes: [São Paulo]. Se o local não for determinado, deverá

ser usada a expressão sine loco, entre colchetes, abreviada: [S.l.]. Emendas e

acréscimos aparecem de forma abreviada: 3. ed. rev. e aum.

Exemplo:

LA BARRE, Michel de. [Table des airs de M. de La Barre]. [S.l.]: [19--?]

   

 

86  

8.1.7 Editora

De acordo com a norma, a editora deve aparecer com o prenome abreviado e as

palavras que designam a natureza jurídica ou comercial devem ser suprimidas,

desde que dispensáveis.

Exemplo:

PROENÇA, M. Cavalcanti. Augusto dos Anjos e outros ensaios. 1. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1959. 241 p.

• Até duas editoras, indicar ambas e seus respectivos locais. Se for mais de

três, indicar apenas a primeira, ou a que estiver em destaque.

EXEMPLO:

• Se o local e o editor não puderem ser identificados, usar as expressões

abreviadas em colchetes: {S.l.: s.n.], sine loco e sine nomine.

8.1.8 Data

Sempre indicar uma data, seja a de publicação, de distribuição, da impressão, da

apresentação, no caso de trabalho acadêmico, entre outras. Caso não haja

nenhuma destas, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indica

a ABNT NBR 6023 (2002a):

Forma de indicar Significado

[2001 ou 2002] Um ano ou outro

[1999?] Data provável

[1920] Data certa, sem indicação

[entre 1920 e 1930] Use intervalos menores que 20 anos

   

 

87  

[ca. 2001] Data aproximada

[195-] Década certa

[198-?] Década provável

[20--] Século certo

[14-?] Século provável

Exemplo:

SCLIAR, Carlos. Sem título. [19-?] 100 cm x 68 cm. Gravura.

LA BARRE, Michel de. [Table des airs de M. de La Barre]. [S.l.]: [19--?]

SYLVA, J. A. Telles da. Algumas relações, tratados, leis e alvarás dos séculos XVII, XVIII e XIX. Lisboa: J. A. Telles da Sylva, [1974]. 45 p.

8.1.9 Descrição física

Alguns detalhes da norma:

a) registrar o número da última página, folha ou coluna da forma como aparece

na obra (letras, algarismos romanos e arábicos);

Exemplo:

DRESCHER, Seymour. Abolição: uma história da escravidão e do antiescravismo. São Paulo: Editora UNESP, 2011. xvii, 713 p.

b) em documento com apenas um volume indica-se o número de páginas ou

folhas usando p. ou f. (no caso de teses e dissertações, em que são

impressas apenas no anverso indica-se f.);

   

 

88  

Exemplo:

CANTONI, Maria Mendes.; SILVA, Thaïs Cristófaro; LABOISSIÈRE, Rafael. O acento no português brasileiro: uma abordagem experimental. 2013. 193 f., Tese (doutorado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Letras. Encadernada. Disponível em: <http://hdl.handle.net/1843/LETR-96NLVH>. Acesso em: 14 Ago. 2013.

c) no caso de mais de uma unidade física, ou volume, deve ser indicada a

quantidade de volumes, seguida da abreviatura v.;

Exemplo:

CARVALHO, Diógenes Buenos Aires de; AGUIAR, Vera Teixeira de. A adaptação literária para crianças e jovens: Robinson Crusoe no Brasil. 2006. 2. v. (602 f.)Tese (doutorado) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Letras.

d) no caso de partes de publicação isso deve ser indicado com o número de

páginas ou folhas, ou capítulo, se for o caso;

Exemplo:

FREUD, Sigmund. Criminosos em consequência de um sentimento de culpa. In: __________. A história do movimento psicanalítico. Artigos sobre metapsicologia e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1974. p. 375-377. (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, XIV).

e) documento sem página ou com paginação irregular indicar ao final da

referência.

RODRIGUES, Aline Aparecida; CARRATO, Renato de Paula. MINAS GERAIS. Ciclo básico de alfabetização: o ABC do sucesso. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Educação, 1997. 1v. Sem paginação.

   

 

89  

8.1.10 Ilustrações

Para ilustrações, usar a abreviatura i.l., para ilustrações coloridas usar i.l. color, no

final da referência.

EXEMPLO:

ATLAS National Geographic: Índice de topônimos. v.26.São Paulo: Abril, 2008. 112 p. i.l. color.

8.1.11 Dimensões

Pode-se indicar a altura do documento em centímetros e também a largura, se o

formato for excepcional. Documentos tridimensionais devem ter sua medida dada

com exatidão, no caso de objetos de museus, por exemplo.

Exemplo:

ERCÍLIA, Maria; GRAEFF, Antônio. A internet. 1. ed. São Paulo: Publifolha, 2008. 128 p. 11 cm x 18 cm. Série Folha Explica.

Vaso com apêndices zoomorfos. Incisões em vermelho sobre branco. [16-?]. 1 vaso. Bojo 10,5 cm de diâmetro, profundidade 12,7 x 4,5 cm de altura.

8.1.12 Séries e coleções

São indicadas ao final das referências, após todas as indicações dos aspectos

físicos, na forma de notas. Indicar entre parênteses títulos das séries e coleções.

Devem ser separados por vírgula da numeração, se houver.

Exemplos:

PILAGALLO, Oscar. A História do Brasil no Século 20: 1920-1940. 2. ed. São

Paulo: Publifolha, 2009. 104 p. 11 cm x 18 cm. Série Folha Explica.

QUEIROZ, Fernanda. Os estilistas. São Paulo: Senai, 1998. Coleção O Mundo da

Moda v.1.

   

 

90  

8.1.13 Notas nas referências

Algumas informações complementares devem ser incluídas como notas nas

referências, sem usar destaque tipográfico.

Exemplo:

IPEAN (Belém, PA). A produção de semente de juta em 1965. Belém, PA, 1965. Não paginado. Publicação não convencional. Mimeografado.

8. 2 Modelos de referências

Segue abaixo alguns modelos de referências definidos pela norma da ABNT 6023

(2002a).

 

8.2.1 Monografia no todo

 

Estão incluídos nesse modelo livros e/ou folheto (manual, guia, catálogo,

enciclopédia, dicionário, etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre

outros) (ABNT/NBR 6023, 2002a).

São elementos essenciais:

AUTOR(ES). Título. edição. Local: editora, data de publicação.

Exemplo:

FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do sujeito. 3. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.

   

 

91  

Os elementos complementares são acrescentados à referência para melhor

identificar o documento. Podem ser mais facilmente identificados em obras que

possuem a ficha catalográfica, no anverso da folha de rosto.

Atenção para a ordem dos elementos que aparecem na ficha que não obedecem à

mesma ordem das normas da ABNT.

Exemplo:

FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do sujeito: Curso dado no Collège de France (1981-1982). 3. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. 506 p. (Obras de Michel Foucault).

8.2.1.1 Monografia no todo em meio eletrônico

Mesmas orientações da seção acima, sendo que obras consultadas on-line devem

indicar o endereço eletrônico, a ser apresentado entre os sinais < e >, precedido da

expressão “Disponível em” e a data de acesso. Não é recomendado referenciar o

material eletrônico de curta duração (provável) nas redes.

Exemplo:

ALIGHIERI, Dante. A divina comédia. São Paulo: Atena, 1955. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/eb00002a.pdf Acesso em: 14 Mai. 2014.

   

 

92  

8.2.2 Parte de monografia

Considera-se aqui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, que

podem ser livros e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, etc.)

e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros).

São elementos essenciais:

AUTOR(ES) da parte. Título da parte, seguidos da expressão In: AUTOR(ES) do

todo. Título do todo. Local: Editora, ano. Páginas consultadas.

• Os elementos complementares são acrescentados à referência para melhor

identificar o documento.

Exemplo:

BOLLE, Willi. A metrópole como medium-de-reflexão. In: SELIGMANN-SILVA, Márcio (Org.). Leituras de Walter Benjamin. 2. ed. rev. e amp. São Paulo: FAPESP; Annablume, 2007. p. 93-113.

8.2.2.1 Parte de monografia em meio eletrônico

São elementos essenciais:

SOBRENOME, Nome do Autor. Título: subtítulo. Ano da apresentação. Número de

folhas ou volumes. Categoria (monografia, dissertação ou tese) (área de

concentração). Nome da Faculdade, Nome da Universidade, Cidade, ano da defesa.

Indicar a descrição física do meio eletrônico, se disquetes, CD-ROM, on-line, etc. Em

obras consultadas on-line, indicar o endereço eletrônico, a ser apresentado entre os

sinais < e >, precedido da expressão “Disponível em” e a data de acesso, sendo

opcional acrescentar hora, minutos e segundos (ABNT/NBR 6023, 2002a).

   

 

93  

Exemplos:

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. CD-Physics for Windows. Version 1.1. [New York]: John Wiley & Sons, c1994. CD-ROM.

ABREU, Sandra Collovini de. Extração de relações do domínio de organizações para o português. 112 p. Tese (Doutorado). Ciência da Computação. Faculdade de Informática. Porto Alegre, 2014. Disponível em: http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5307 Acesso em: 02 Jun. 2014, 16:30:40.

8.2.3 Publicação periódica como um todo

Nesse modelo, considera-se a coleção como um todo, fascículo ou número de

revista, número de jornal, caderno, etc. ou em partes como matéria existente em

número, volume ou fascículo de periódico, artigos científicos de revistas, editoriais,

matérias jornalísticas (ABNT/ NBR 6023, 2002a).

Os elementos essenciais são:

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local de publicação, editora, data de início e de

encerramento da publicação (se houver). Periodicidade. ISSN.

Exemplo:

REVISTA USP/Superintendência de Comunicação Social da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo, Superintendência de Comunicação Social, mar./maio 1989-. Trimestral. ISSN 0103-9989.

   

 

94  

8.2.4 Partes de revista, boletim, etc.

São fascículos, volumes, números especiais e suplementos que não tenham título

próprio.

Elementos essenciais:

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local de publicação, editora, numeração do ano e/ou

volume, numeração do fascículo, informações de períodos e datas de publicação.

Exemplo:

CÂNDIDO PORTINARI. São Paulo: Galeria do Brasil, 1970. 20 p. il.

8.2.5 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc.

São partes de publicações periódicas, como volumes, fascículos, números especiais

e suplementos, com título próprio, bem como comunicações, editorial, entrevistas,

recensões, reportagens, resenhas, entre outros.

Os elementos essenciais são:

AUTOR(ES). Título da parte. Artigo ou matéria. Título da publicação, local de

publicação, numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número,

paginação inicial e final, data ou intervalo de publicação.

Exemplo:

BOECHAT, Cláudio; FARIA, Júnia. Grau de inclusividade: uma ferramenta para o desenvolvimento de mercados inclusivos. DOM: A revista da Fundação Dom Cabral. Minas Gerais, ano VI, n. 17, p. 59-65, mar. jun 2012.

   

 

95  

8.2.5.1 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc., em meio eletrônico

Após a referência completa do documento, indicar a descrição física do meio

eletrônico, se disquetes, CD-ROM, on-line, etc. Em obras consultadas on-line,

indicar o endereço eletrônico a ser apresentado entre os sinais < e >, precedido da

expressão “Disponível em” e a data de acesso, sendo opcional acrescentar hora,

minutos e segundos (ABNT/ NBR 6023, 2002a).

8.2.6 Artigo e/ou matéria de jornal

Nesse tipo estão incluídos: comunicações, editorial, entrevistas, recensões,

reportagens, resenhas, entre outros.

Elementos essenciais:

 

AUTOR(ES) (se houver). Título. Título do jornal. Local de publicação. Data, seção,

caderno ou parte do jornal e a página do artigo ou matéria. Se não houver seção,

caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.

Exemplo:

VALENTE, Laura. O lado negro de Walter Rodrigues. Estado de Minas. Minas Gerais. Belo Horizonte. 08 Jun. 2008. Caderno Feminino & Masculino, p. 12.

8.2.6.1 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico

Após a referência completa do documento, indicar a descrição física do meio

eletrônico, se disquetes, CD-ROM, on-line, etc. Em obras consultadas on-line,

indicar o endereço eletrônico, a ser apresentado entre os sinais < e >, precedido da

   

 

96  

expressão “Disponível em” e a data de acesso, sendo opcional acrescentar hora,

minutos e segundos (ABNT/ NBR 6023, 2002a).

8.2.7 Evento como um todo

São os documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas, anais,

resultados, proceedings, entre outras denominações).

Os elementos essenciais são:

NOME DO EVENTO. Numeração (se houver). Ano e local (cidade) de realização.

Deve-se mencionar o título do documento (anais, atas, tópico temático, etc.),

seguido dos dados de local de publicação, editora.

Exemplo:

I ENCONTRO DE PESQUISA CLÍNICO-QUALITATIVA E I JORNADA DO LEPPSI: INTERLOCUÇÃO DE SABERES, DESAFIOS E DESCOBERTAS NA TRAJETÓRIA DA PESQUISA. Novembro 2013. Londrina. Anais. UEL.

8.2.7.1 Trabalho apresentado em evento

Englobam aqui trabalhos apresentados em evento como parte destes.

Os elementos essenciais são:

NOME DO EVENTO. Numeração (se houver). Ano e local (cidade) de realização.

Deve-se mencionar o título do documento (anais, atas, tópico temático, etc.),

seguido dos dados de local de publicação, editora.

AUTOR(ES) da parte. Título da parte, seguidos da expressão In: AUTOR(ES) do

todo.

   

 

97  

Exemplo:

SANTIAGO, Eneida. A psicossociologia como metodologia de pesquisa: a intersubjetividade. In: CORDEIRO, Sílvia Nogueira; REIS, Maria Elizabeth Barreto Tavares dos; SEI, Maíra Bonafé. (Orgs.) I ENCONTRO DE PESQUISA CLÍNICO-QUALITATIVA E I JORNADA DO LEPPSI: INTERLOCUÇÃO DE SABERES, DESAFIOS E DESCOBERTAS NA TRAJETÓRIA DA PESQUISA. Novembro 2013. Londrina. Anais. UEL. p. 07-10.

8.2.7.2 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico

Após a referência completa do documento, indicar a descrição física do meio

eletrônico, se disquetes, CD-ROM, on-line, etc. Em obras consultadas on-line,

indicar o endereço eletrônico, a ser apresentado entre os sinais < e >, precedido da

expressão “Disponível em” e a data de acesso, sendo opcional acrescentar hora,

minutos e segundos (ABNT/ NBR 6023, 2002a).

8.2.8 Patente

Elementos essenciais:

ENTIDADE RESPONSÁVEL E/OU AUTOR. Título. Número da patente e datas (do

período de registro).

Exemplo (ABNT, 2002a, p. 7):

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

8.2.9 Documento jurídico

Engloba legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos

textos legais).

   

 

98  

8.2.9.1 Legislação

De acordo com a (ABNT/ NBR 6023, 2002a, p. 8), “compreende a Constituição, as

emendas constitucionais e os textos legais infraconstitucionais (lei complementar e

ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas formas, resolução do Senado

Federal) e normas emanadas das entidades públicas e privadas (ato normativo,

portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso,

circular, decisão administrativa, entre outros)”.

São elementos essenciais:

JURISDIÇÃO (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de normas). Título,

numeração, data e dados da publicação. Deve-se acrescentar, entre o nome da

jurisdição e o título, no caso de constituições e emendas, a palavra “Constituição”,

seguida do ano de promulgação, entre parênteses.

Exemplo:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil,1988. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988. 292 p.

8.2.9.2 Jurisprudência (decisões jurídicas)

De acordo com a norma, compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e

demais decisões judiciais.

Os elementos essenciais são:

JURISDIÇÃO (nome do país, estado ou município) e Órgão judiciário competente.

Título (natureza da decisão ou ementa) e número. Partes envolvidas (se houver),

relator, local, data e dados da publicação.

   

 

99  

Exemplo:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula no 302. In: ______. Súmulas. Brasília. Edição: Imprensa Nacional, 1964, p. 135.

8.2.9.3 Doutrina

“Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais (monografias, artigos

de periódicos, papers, etc.), referenciada conforme o tipo de publicação”

(ABNT/NBR 6023, 2002a, p. 9).

CAMARGOS, Luciano Dias Bicalho. O Imposto Territorial Rural e a Função Social da Propriedade: doutrina, prática e jurisprudência. Belo Horizonte: Del Rey, 2001, p.18.

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de

Educação - PNE e dá outras providências. Portal da Legislação [do] Governo Federal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-

2014/2014/Lei/L13005.htm Acesso em: 23 Jul. 2014.

8.2.9.4 Documento jurídico em meio eletrônico

Indicar a descrição física do meio eletrônico, se disquetes, CD-ROM, on-line, etc. Em

obras consultadas on-line, indicar o endereço eletrônico, a ser apresentado entre os

sinais < e >, precedido da expressão “Disponível em” e a data de acesso, sendo

opcional acrescentar hora, minutos e segundos (ABNT/NBR 6023, 2002a).

 

 

 

   

 

100  

8.2.10 Imagem em movimento

São compreendidos os filmes, videocassetes, DVD, entre outros.

Os elementos essenciais são:

Título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em

unidades físicas.

Exemplos:

AS BRUMAS de Avalon. Direção: Uli Edel. Estados Unidos: Warner Home Video; 2001. 2 VHS (178 min.), son., color. legendado.

AMADEUS. Direção: Milos Forman. Produção: Saul Zaentz. Intérpretes: F. Murray Abraham; Tom Hulce, Elizabethe Berridge; Simon Calow. Produtores executivos: Michael Hausman e Bertil Ohlsson. Direção de fotografia: Miroslav Ondricek. Roteiro: Peter Shaffer. Música: Nevelle Marriner. [S.l]: Warner Home Video-Brasil, 1998. 1 DVD (160 min.), widescreen, color., legendado.

8.2.11 Documento iconográfico

Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, dispositivo, diafilme,

material estereográfico, transparência, cartaz, entre outros.

Os elementos essenciais são:

AUTOR. Título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a

indicação “sem título”, entre colchetes), data e especificação do suporte.

   

 

101  

Exemplo:

ALBUQUERQUE, Vera. Sem título (da série: Rua do Trapiche). 1980. fotografia p&b, 15,1 x 10,4 cm. Prêmio Aquisição - I Trienal de Fotografia, 1980. Acervo MAM, SP.

8.2.11.1 Documento iconográfico em meio eletrônico

Após a referência completa do documento, indicar a descrição física do meio

eletrônico, se disquetes, CD-ROM, on-line, etc. Em obras consultadas on-line,

indicar o endereço eletrônico, a ser apresentado entre os sinais < e >, precedido da

expressão “Disponível em” e a data de acesso, sendo opcional acrescentar hora,

minutos e segundos (ABNT/ NBR 6023, 2002a).

8.2.12 Documento cartográfico

Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros. As referências devem

obedecer aos padrões indicados para outros tipos de documentos, quando

necessário.

Elementos essenciais são:

AUTOR(ES). Título. Local, editora, data de publicação, designação específica e

escala.

EXEMPLO:

GALAN, Marcius. Mapa-múndi político. 2010. offset 61,7 x 95,1 cm. Doação do artista por intermédio do Clube de Colecionadores de Gravuras MAM, SP. Escala 1:1.

   

 

102  

8.2.12.1 Documento cartográfico em meio eletrônico

Após a referência completa do documento, indicar a descrição física do meio

eletrônico, se disquetes, CD-ROM, on-line, etc. Em obras consultadas on-line,

indicar o endereço eletrônico, a ser apresentado entre os sinais < e >, precedido da

expressão “Disponível em” e a data de acesso, sendo opcional acrescentar hora,

minutos e segundos (ABNT/ NBR 6023, 2002a).

8.2.13 Documento sonoro

Inclui disco, CD (compact disc), cassete, rolo, entre outros. Partes e faixas de

documentos sonoros.

Os elementos essenciais são:

COMPOSITOR(ES) OU INTÉRPRETE(S). Título. Local, gravadora (ou equivalente),

data e especificação do suporte.

EXEMPLO:

PARTIMPIM, Adriana. Adriana partimpim. Rio de Janeiro: BMG, 2004. 1 disco sonoro (30:07 min.) : + encarte (10 p. : il. color. ; 12 cm)

8.2.14 Partitura

Inclui partituras impressas e em suporte ou meio eletrônico.

Os elementos essenciais são:

Autor(es), título, local, editora, data, designação específica e instrumento a que se

destina.

   

 

103  

EXEMPLO:

MOUTON, Jean. 1545 in Le sixieme Livre contenant trent & une Chansons (Susato, Tylman). Ritter von Schleyer Verlag.

8.2.14.1 Partitura em meio eletrônico

Após a referência completa do documento, indicar a descrição física do meio

eletrônico, se disquetes, CD-ROM, on-line, etc. Em obras consultadas on-line,

indicar o endereço eletrônico a ser apresentado entre os sinais < e >, precedido da

expressão “Disponível em” e a data de acesso, sendo opcional acrescentar hora,

minutos e segundos (ABNT/ NBR 6023, 2002a).

8.2.15 Documento tridimensional

Inclui esculturas, maquetes, objetos e suas representações (fósseis, esqueletos,

objetos de museu, animais empalhados, monumentos, entre outros).

Os elementos essenciais são:

AUTOR(ES) (quando for possível identificar o criador artístico do objeto). Título

(quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação “sem título”,

entre colchetes). Data e especificação do objeto.

CHECCACCI, Pietrina. Dedos. [19-]. Escultura. Disponível em: http://www.arteinfinita.com.br/pietrina-checcacci/ Acesso em: 12 Jun. 2014.

   

 

104  

8.2.16 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

Trata-se de informações buscadas em base de dados, sites, arquivos de disco

rígido, listas de discussão, programas, conjuntos de programas, bem como

mensagens eletrônicas, entre outras (ABNT/NBR 6023, 2002a).

Elementos essenciais:

AUTOR(ES). Título do serviço ou produto, versão (se houver) e descrição física do

meio eletrônico. Se for obra on-line, indicar fonte e data de acesso.

Exemplos:

ASSIS, Maria. Orientação sobre processos [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 15 jan. 2013. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA. Bibliotecas Una. Regulamento. 2012. Disponível em: <http://www.una.br/images_anima/pdf/regulamento_unabh_2014.pdf> Acesso em: 16 nov. 2013. LIMA II, Eduardo José; GRECO JÚNIOR, Paulo Celso. Desenvolvimento de um software para análise cinemática e dinâmica de mecanismos articulados. 2000. 3 disquetes de 3,5. HABERKORN, Ernesto. Gestão Empresarial com ERP. São Paulo: Microsiga, 2006. 5 CDs.

   

 

105  

REFERÊNCIAS

ABBONIZIO, Aline Cristina de Oliveira. Educação Escolar Indígena como Inovação Educacional: A escola e as aspirações de futuro das comunidades. (2013). 193 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Conheça a ABNT. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_pagina=929>. Acesso em: 01 Jul. 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro; 2003. 5 p. Disponível em: <http://porvir.org/wp-content/uploads/2013/08/abntnbr6022.pdf>. Acesso em: 02 Jul. 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro; 2002a. 24 p. Disponível em: <http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-norma-abnt-6023>. Acesso em: 02 Jul. 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um documento – Apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro; 2012a. 4 p. Disponível em: <http://www.fea.unicamp.br/arquivos/TA909_NBR6024_Numeracao_progressiva.pdf>. Acesso em: 02 Jul. 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação – Sumário – Apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro; 2012b. 3 p. Disponível em: <http://caxias.ufma.br:8080/pgcult/documentos/normalizacao/NBR_6027_2012.pdf>. Acesso em: 02 Jul. 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação – Resumo – Apresentação. Rio de Janeiro; 2003. 2 p. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/termisul/oa3/Norma_ABNT.pdf>. Acesso em: 02 Jul. 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação – Citações de documentos – Apresentação. Rio de Janeiro; 2002b. 7 p. Disponível em: <http://www.cch.ufv.br/revista/pdfs/10520-Citas.pdf>. Acesso em: 02 Jul. 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: informação e documentação – Lombada – Apresentação. Rio de Janeiro; 2004. 3 p. Disponível em: <http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppgaarq/arquivos/files/12225-Lombada.pdf>. Acesso em: 02 Jul. 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro;

   

 

106  

2011. 11 p. Disponível em: <http://www.oabce.org.br/arquivos/2011-05-03_20-36-06-ABNT-2011.pdf>. Acesso em: 02 Jul. 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: informação e documentação – Projeto de pesquisa – Apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro; 2011. 8 p. Disponível em: <http://literaturacinema.wikispaces.com/file/view/NBR-15287-2011.pdf>. Acesso em: 02 Jul. 2014.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15 ed. São Paulo: Perspectiva, 1999. 170 p. (Estudos; 85)

HOUAISS, Antônio; Muro de Salles Villar. Dicionário da Língua Portuguesa Houaiss. 4. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

YOSHIDA, Soraia. Ficção cult ganha festival no MIS - Daryl Hannah e Rutger Hauer em "Blade Runner": filme de Ridley Scott que conquistou status de cult (Foto Divulgação). 23 jul. 2013. Época SP. Disponível em: <http://epoca.globo.com/regional/sp/cultura/noticia/2013/07/ficcao-cult-ganha-festival-no-mis.html>. Acesso em: 14 jul. 2014.

MANUAL DA ABNT

Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)C

"Transformar o país pela Educação, sendo referência em práticas inovadoras de

aprendizagem e gestão, respeito à pluralidade, valorização das pessoas e compromisso com o

desenvolvimento sustentável."

Suporte ao trabalho de conclusão de curso (TCC)

Manual de Estilo Vancouver2014/2


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