MANUAL DA
QUALIDADE DA
CVRVV
EDIÇÃO N.º 12
COMISSÃO DE VITICULTURA DA REGIÃO DOS VINHOS VERDES
MANUAL DA QUALIDADE DA CVRVV Edição 12
abril 2015
ELABORADO: Paula Teixeira Oliveira Dep. Qualidade
APROVADO POR: Comissão Executiva Pág. 2/41
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INDICE
MANUAL DA QUALIDADE ............................................................................................. 5
1. Promulgação .................................................................................................... 5
2. Objetivos ........................................................................................................ 5
3. Gestão ........................................................................................................... 5
4. Abreviaturas e definições .................................................................................... 6
REQUISITOS DE GESTÃO ............................................................................................. 7
1. A CVRVV ........................................................................................................... 7
1.1. Enquadramento no setor vitivinicola ....................................................................... 7
1.2. Organização ..................................................................................................... 9
1.2.1. Estatutos .................................................................................................... 9
1.2.2. Natureza juridica .......................................................................................... 9
1.2.3. Missão, visão, valores e objetivos .................................................................... 10
1.2.4. Politica da qualidade ................................................................................... 10
1.2.5. Atribuições e área de atuação ........................................................................ 11
1.2.6. Âmbito do sistema da qualidade ..................................................................... 11
1.2.6.1. Norma NP EN ISO/IEC 17065 – CVRVV ................................................................ 11
1.2.6.2. Norma NP EN ISO/IEC 17025 - Laboratório ......................................................... 11
1.3. Instalações .................................................................................................... 12
1.4. Orgãos .......................................................................................................... 12
1.5. Estrutura interna ............................................................................................. 13
1.5.1. Provedor do Consumidor ............................................................................... 13
1.5.2. Comité de Imparcialidade ............................................................................. 13
1.5.3. Comité de Certificação................................................................................. 14
1.5.4. Comité de Marketing ................................................................................... 14
1.6. Competências e responsabilidades ....................................................................... 14
1.6.1. Responsabilidades como EC ........................................................................... 14
1.6.2. Responsabilidades do Laboratório .................................................................... 15
1.6.3. Responsável da qualidade ............................................................................. 15
1.7. Independência, imparcialidade e confidencialidade .................................................. 15
1.8. Condições não discriminatórias ........................................................................... 16
1.9. Informação publicamente acessivel ...................................................................... 16
1.10. Responsabilidade legal e financiamento ............................................................... 17
1.11. Gestão por processos ...................................................................................... 17
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1.12. Comunicação ................................................................................................ 17
2. Sistema da qualidade ......................................................................................... 18
2.1. Controlo de documentos .................................................................................... 18
2.2. Registos ........................................................................................................ 19
2.3. Análise de contrato .......................................................................................... 19
2.3.1. Pedido de certificação ................................................................................. 19
2.3.2. Pedido de ensaios – entrega de amostra ............................................................ 19
2.3.3. Informação sobre o processo .......................................................................... 20
2.4. Recursos externos - subcontratação ...................................................................... 20
2.4.1. Rede de delegações ....................................................................................... 21
2.5. Aquisição de produtos e serviços .......................................................................... 22
2.5.1. Selos de garantia ........................................................................................ 22
2.5.2. Produtos e serviços relevantes - laboratório ....................................................... 23
2.6. Serviço ao cliente ............................................................................................ 23
2.7. Reclamações e recursos .................................................................................... 24
2.7.1. Reclamações ............................................................................................. 24
2.7.2. Recursos .................................................................................................. 24
2.8. Auditorias internas .......................................................................................... 25
2.9. Trabalho não conforme ..................................................................................... 25
2.10. Ações de melhoria (ações corretivas e preventivas) ................................................. 25
2.11. Melhoria ...................................................................................................... 26
2.12. Revisão pela gestão ........................................................................................ 26
3. Pessoal ........................................................................................................... 27
3.1. Generalidades ................................................................................................ 27
3.2. Pessoal da entidade de certificação ...................................................................... 27
3.3. Substituições e qualificação ............................................................................... 27
REQUISITOS DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO ................................................................. 28
1. Candidatura ..................................................................................................... 28
2. Avaliação ........................................................................................................ 28
2.1. Relatório de avaliação ...................................................................................... 28
3. Revisão e decisão de certificação........................................................................... 29
4. Acompanhamento .............................................................................................. 29
5. Alterações aos requisitos de certificação ................................................................. 29
6. Anulação, redução, suspensão ou retirada da certificação ............................................ 30
7. Utilização de selos de garantia .............................................................................. 30
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8. Reclamações apresentadas aos operadores económicos ................................................ 30
REQUISITOS TÉCNICOS - LABORATÓRIO ........................................................................ 31
1. Instalações e condições ambientais ........................................................................ 31
1.1. Analise fisico-quimica e sala de prova ................................................................... 31
1.2. Segurança ..................................................................................................... 31
1.3. Acesso .......................................................................................................... 31
2. Métodos de ensaio e validação de métodos ............................................................... 32
2.1. Generalidades e seleção de métodos .................................................................... 32
2.2. Validação de métodos e incerteza de medição ......................................................... 32
2.3. Controlo de dados ........................................................................................... 33
3. Equipamento .................................................................................................... 33
4. Rastreabilidade das medições ............................................................................... 33
5. Amostragem ..................................................................................................... 33
6. Manuseamento dos itens a ensaiar ......................................................................... 34
7. Garantia da qualidade dos resultados de ensaio ......................................................... 34
8. Apresentação dos resultados................................................................................. 34
Anexo ................................................................................................................ 36
1. Organogramas ................................................................................................ 36
1.1. Organograma da CVRVV ..................................................................................... 36
1.2. Organograma do laboratório ............................................................................... 37
2. Substituições .................................................................................................. 38
3. Lista de documentos da qualidade ....................................................................... 39
3.1. Procedimentos da qualidade ............................................................................. 39
3.2. Instruções de trabalho .................................................................................... 39
4. Abreviaturas e definições especificas .................................................................... 40
4.1. Abreviaturas ................................................................................................. 40
4.2. Definições específicas ..................................................................................... 40
ALTERAÇÕES À EDIÇÃO ANTERIOR
Edição 11 de Setembro de 2014.
Esta edição resulta da Ordem de Serviço N.º 5/2014 datada de 30-12-2014 e que entrou em vigor a
02-01-2015. Foram alterados os pontos 1.5 e 1.5.3 e o anexo 1.1. As alterações estão identificadas
por barra lateral e cor
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MANUAL DA QUALIDADE
1. PROMULGAÇÃO
O Manual da Qualidade constitui o suporte documental do sistema da qualidade implementado na
CVRVV de acordo com os referenciais NP EN ISO/IEC 17065 e NP EN ISO/IEC 17025.
A promulgação deste manual formaliza a declaração de aprovação pela Comissão Executiva do sistema
da qualidade implementado e o compromisso com a melhoria contínua de toda a CVRVV.
Cabe aos responsáveis de serviço/departamento, observar a todos os níveis, o cumprimento das
determinações que constam deste manual, devendo as mesmas ser cumpridas por todos os que
integram a CVRVV e/ou que colaborem funcionalmente com a mesma.
2. OBJETIVOS
São objetivos do manual da qualidade:
1. Divulgar o sistema da qualidade, interna e externamente, de modo a potenciar a melhoria
continua e a satisfação dos clientes da CVRVV e outras partes interessadas;
2. Formalizar a Politica da Qualidade da CVRVV e estabelecer orientações para sua aplicação;
3. Descrever e documentar o sistema da qualidade, constituindo um referencial permanente para
a sua aplicação e manutenção;
4. Demonstrar a conformidade do sistema da qualidade com os referenciais normativos adotados.
3. GESTÃO
O manual da qualidade é revisto sempre que exista matéria para tal, sendo que, no mínimo se efetua
uma revisão anual do documento. O texto alterado é identificado por barra lateral no próprio manual.
São dispensadas de identificação, as revisões resultantes de erros ortográficos e as que originem
alterações de texto superiores a 75% do texto original. A justificação para a revisão é incluída no item
«alterações à edição anterior».
As edições do manual da qualidade são numeradas e sequenciais.
É da responsabilidade do departamento da qualidade a revisão do manual da qualidade e da Comissão
Executiva a sua aprovação.
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O manual da qualidade existe somente em formato de ficheiro pdf, pelo que qualquer cópia impressa
considera-se como Cópia Não Controlada, não sendo da responsabilidade do departamento da
qualidade da CVRVV a sua atualização.
A divulgação do manual da qualidade efetua-se através dos meios eletrónicos existentes, sendo
disponibilizado:
Internamente, a todos colaboradores da CVRVV como leitores e impressores, via servidor
interno;
Externamente, aos operadores económicos e público que navegue na web como leitores, via
portal do «Vinho Verde».
4. ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES
Neste manual da qualidade, são utilizadas abreviaturas e definições que decorrem da regulamentação
nacional e europeia, não obstante, outras características resultantes da cultura interna da CVRVV, são
descritas em anexo a este manual.
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REQUISITOS DE GESTÃO
1. A CVRVV
1.1. ENQUADRAMENTO NO SETOR VITIVINICOLA
A orientação para a qualidade e a regulamentação da Produção e Comércio do Vinho Verde surgiram no
início do século XX, tendo a Carta de Lei de 18 de setembro de 1908 e o Decreto de 1 de outubro do
mesmo ano, demarcado pela primeira vez a Região dos Vinhos Verdes.
No entanto, o texto da Carta de Lei de 1908 apenas é regulamentado no ano de 1926 através do
Decreto n.º 12:866, o qual veio estabelecer o Regulamento da Produção e Comércio do Vinho Verde,
consagrando o estatuto próprio da Região Demarcada, definindo os seus limites geográficos,
caracterizando os seus vinhos e criando a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV)
instituída para o por em execução. Posteriormente, em 1929, o referido regulamento viria a ser objeto
de reajustamento através do Decreto n.º 16:684.
Como consequência da entrada de Portugal na Comunidade Europeia é promulgada em 1985 a Lei-
Quadro das Regiões Demarcadas (Lei n.º 8/85 de 4 de junho), que determinaria a reformulação dos
estatutos das Regiões Demarcadas e da estrutura orgânica das respetivas Comissões Vitivinícolas. A
CVRVV passa a ter um Conselho Geral com representação paritária do Comércio e da Produção. A sua
Comissão Executiva é eleita pelo Conselho Geral, à exceção do seu Presidente o qual é nomeado pelo
ministério da tutela.
Por força do DL n.º 104/87 de 6 de março, é transformada a natureza jurídica da CVRVV e a sua
estrutura orgânica, passando a ser uma Associação Regional Pessoa Coletiva de Direito Privado e
Utilidade Pública, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto com o número 53/87
1211. Ainda em 1987, são publicados os Estatutos da CVRVV.
Em 1988, é publicado o DL n.º 350/88 de 30 de setembro, que desenvolve o regime da disciplina e
fomento dos vinhos de qualidade e o Laboratório da CVRVV é reconhecido como oficial pela Portaria n.º
534/88 de 9 de agosto.
No desenvolvimento do regime jurídico previsto no DL n.º 10/92 de 3 de fevereiro, foram aprovados os
Estatutos da Região Demarcada dos Vinhos Verdes.
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Nos estatutos da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, foram obrigatoriamente definidos a delimitação
geográfica da área da região, a natureza dos solos, o encepamento (castas recomendadas e autorizadas
e suas percentagens), as práticas culturais, designadamente sistemas de condução da vinha, os
métodos e práticas de vinificação, o teor alcoólico mínimo natural, os rendimentos por hectare, as
práticas enológicas e as características químicas e organoléticas dos produtos da região.
Neste diploma legal, veio confirmar-se o reconhecimento das 6 sub-regiões (Amarante, Braga, Basto,
Penafiel, Lima, Monção) produtoras com direito à Denominação de Origem Controlada «Vinho Verde»,
já consagradas anteriormente.
O desenvolvimento do «Vinho Verde», tanto no mercado interno como junto de uma comunidade de
consumidores cada vez mais alargada, recomendava que os Estatutos fossem revistos no sentido de
melhor os adaptar à dupla tarefa de defender a sua genuinidade e tradição e de acompanhar os
desafios de diversificação e de sintonia com as exigências dos consumidores.
Assim, decidiu o Governo, sob proposta do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e, com o pleno acordo da
CVRVV, reformular o diploma base que regulamenta e protege as designações «Vinho Verde», «Vinho
Verde Espumante», «Aguardente de Vinho da Região dos Vinhos Verdes», «Aguardente Bagaceira da
Região dos Vinhos Verdes» e «Vinagre de Vinho Verde», sendo que algumas constituem novidades de
relevo no diploma. Esta atualização foi efetuada pelo DL n.º 263/99 de 14 de julho, o qual veio a ser
objeto de ligeiras correções de redação fixadas pelo DL n.º 449/99 de 4 de novembro.
Ao abrigo do disposto no artigo 3º dos Estatutos da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, anexo DL n.º
263/99 de 14 de julho, atualizado pelo DL n.º 449/99 de 4 de novembro, é publicada a Portaria n.º
28/01 de 16 de janeiro, alterando as sub-regiões da área geográfica de produção de vinhos com direito
à Denominação de Origem «Vinho Verde» anteriormente previstas no DL n.º 10/92 para 9 sub-regiões
(Amarante, Ave, Baião, Basto, Cavado, Lima, Monção, Paiva e Sousa).
Em 2004 foi publicado o DL n.º 212/2004 de 23 de agosto, que estabeleceu a nova organização
institucional do setor vitivinícola, revogando a Lei n.º 8/85, entre outras normas legais. Na sequência
deste diploma foi efetuada a alteração dos Estatutos da CVRVV, tendo sido objeto de escritura pública
em 04 de maio de 2007 no Cartório Notarial de M. Rosário Costa Gomes, situado no Porto.
Em 2008 foi publicada a Portaria n.º 297/2008 de 17 de abril, D.R.1ª Série – Nº 76 e que designou a
CVRVV como entidade certificadora para exercer funções de controlo da produção e comércio e de
certificação dos produtos vitivinícolas com direito à Denominação de Origem «Vinho Verde» e à
Indicação Geográfica «Minho».
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Em 2009 com a publicação da Portaria n.º 291/2009 de 23 de março, D.R. 1ª Série – N.º 57, que alterou
a alínea g) do n.º1 da Portaria 28/29001 de 16 de janeiro, a sub-região que integra os concelhos de
Monção e Melgaço passou a ser designada como sub-região de Monção e Melgaço.
Ainda em 2009-03-30, a CVRVV viu reconhecida a sua competência técnica como entidade certificadora
de produtos DO «Vinho Verde» e IG «Minho», através da acreditação concedida pelo IPAC de acordo
com a norma NP EN 45011.
Em 2010, e resultando do enquadramento da reorganização institucional do Setor Vitivinícola definido
pelo DL n.º 212/2004 de 23 de agosto, foram publicados os diplomas Portaria n.º 668/2010 de 11 de
agosto e Portaria n.º 949/2010 de 22 de setembro, que regulam a Produção e Comércio da DO «Vinho
Verde», revogando os Decretos-Lei n.º 10/92 de 3 de fevereiro alterado pelos DL n.º 263/99 de 14 de
julho, DL n.º 449/99 de 4 de novembro e DL n.º 93/2006 de 25 de maio, e da Portaria n.º 28/2001 de 16
de janeiro alterada pela Portaria n.º 291/2009 de 23 de março.
1.2. ORGANIZAÇÃO
1.2.1. ESTATUTOS
A CVRVV viu os seus Estatutos, aprovados em reunião do Conselho Geral de 04/04/2007, os quais foram
objeto de escritura pública realizada no Cartório Notarial de Mª Rosário Costa Gomes, no Porto, no dia
04/05/2007, tendo sido o respetivo Anúncio (extrato) n.º 2852/2007 publicado em sede de Diário da
República 2ª Série, Nº 96 de 18 de maio de 2007.
Os Estatutos são disponibilizados ao público em geral através do portal do «Vinho Verde» em
http://www.vinhoverde.pt/pt/instituicao/estatutos.asp.
1.2.2. NATUREZA JURIDICA
A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, que também usa a sigla CVRVV, é um organismo
interprofissional que tem por objeto a representação dos interesses das profissões envolvidas na
produção e comércio da Denominação de Origem (DO) «Vinho Verde» e da Indicação Geográfica (IG)
«Minho» e a defesa do património coletivo que as mesmas constituem, revestindo, nessa qualidade, a
forma jurídica de uma Associação Regional, Pessoa Coletiva de Direito Privado e Utilidade Pública
(decreto-lei n.º 104/87 de 6 de Março) e durará por tempo indeterminado.
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1.2.3. MISSÃO, VISÃO, VALORES E OBJETIVOS
Missão:
Certificar, controlar e promover os produtos com DO «Vinho Verde» e IG «Minho»;
Dinamizar, apoiar e promover a melhoria da qualidade da vinha;
Defender o património regional e nacional que constitui a DO «Vinho Verde».
Visão: ser uma instituição de prestígio, como Entidade Certificadora e Promotora da DO «Vinho Verde»
e IG «Minho», reconhecida a nível nacional e internacional e de referência no setor vitivinícola.
Valores: independência, imparcialidade, rigor, transparência e inovação.
Objetivos: entidade certificadora com qualidade e rigor exemplar.
Os objetivos são traçados pela Comissão Executiva e apresentados em sede de Conselho Geral. O
«Plano de Atividades» é o documento que os formaliza.
1.2.4. POLÍTICA DA QUALIDADE
A CVRVV pauta a prestação dos serviços pela transparência, rigor, agilidade e isenção nos processos
que regulam toda a atividade económica da Região dos Vinhos Verdes e que contribuem para
acrescentar valor aos Viticultores e restantes Operadores Económicos da fileira.
A CVRVV atua de forma imparcial e independente, na promoção da competitividade do setor e no
desenvolvimento da região, assumindo-se como parceiro para a inovação e o desenvolvimento de novos
mercados.
O modelo de funcionamento da CVRVV assenta num compromisso com a melhoria contínua da
organização, com vista à satisfação dos requisitos e ao ultrapassar das expectativas dos seus clientes.
Os colaboradores da CVRVV constituem os recursos estratégicos por excelência que garantem a
implementação da metodologia adotada pela empresa e a observação dos padrões de qualidade
estabelecidos.
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1.2.5. ATRIBUIÇÕES E ÁREA DE ATUAÇÃO
As atribuições e competências da CVRVV são as definidas no artigo 3º dos seus estatutos,
genericamente, a promoção e defesa da DO «Vinho Verde» e da IG «Minho», seu controlo, certificação
e utilização.
A CVRVV tem como área de atuação a definida no artigo 4º dos seus estatutos, i.e., a Região
Demarcada dos Vinhos Verdes.
1.2.6. ÂMBITO DO SISTEMA DA QUALIDADE
A CVRVV foi designada como entidade certificadora para exercer funções controlo da produção e
comércio e de certificação dos produtos vitivinícolas com direito à DO «Vinho Verde» e à IG «Minho»,
pela Portaria n.º 297/2008 de 17 de Abril, pelo que o sistema da qualidade abrange estas atividades.
1.2.6.1. NORMA NP EN ISO/IEC 17065 – CVRVV
A acreditação da CVRVV, como EC, tem como âmbito a certificação e controlo dos produtos descritos
no Anexo Técnico de Acreditação N.º C0010.
1.2.6.2. NORMA NP EN ISO/IEC 17025 - LABORATÓRIO
A acreditação do laboratório tem como âmbito, os ensaios realizados aos produtos descritos no Anexo
Técnico de Acreditação N.º L0226-1.
Estes ensaios cumprem as especificações regulamentares do sector vitivinícola, satisfazem as
necessidades dos clientes da CVRVV, da entidade reguladora (IVV) e da norma NP EN ISO/IEC 17025.
A avaliação da conformidade dos resultados obtidos regula-se pelas disposições da legislação vigente
para o setor vitivinícola.
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1.3. INSTALAÇÕES
A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes tem sede na
Rua da Restauração, N.º 318, 4050-501 Porto.
O Laboratório tem instalações permanentes na sede da CVRVV.
É ainda propriedade da CVRVV, a Estação Vitivinícola «Amândio Galhano», EVAG, a qual está localizada
no Lugar de Campos do Lima, Paçô, 4970-249 Arcos de Valdevez, assim como, os armazéns e destilaria
situados na Estrada Nacional 13, 4470 Maia.
A EVAG é uma propriedade com cerca de 66 hectares dos quais, 32,8 são de área vitícola, 24,5 de área
florestal e 8,6 de área social.
A EVAG é explorada pela Quinta Campos do Lima - Agroturismo, Unipessoal Lda.; entidade com a
natureza jurídica de Sociedade por Quotas.
A Quinta Campos do Lima tem por objeto a realização de atividades na área da produção agrícola,
florestal e piscícola, com especial relevo para a viticultura e vitivinicultura; ser viveirista e
comercialização de material vegetativo; a produção e proteção integrada em viticultura através de
medidas agroambientais; a prestação de serviços e assistência à viticultura; a realização de projetos de
pesquisa e desenvolvimento para a obtenção melhorada dos produtos, processos e sistemas de
produção vitivinícola, homologação de equipamentos e produtos; a beneficiação e conservação dos
espaços florestais e exploração florestal; a pesca em águas interiores e aquicultura; promoção e
divulgação de projetos de turismo no espaço rural; a realização de atividades associadas ao Turismo
rural e/ou Agroturismo, integrando as componentes de alojamento, restauração, animação e lazer; a
prestação de serviços de promoção e marketing, bem como a formação profissional.
A Quinta Campo de Lima é o único organismo relacionado com a CVRVV cujos conflitos de interesse
estão espelhados na matriz «Potenciais Conflitos».
1.4. ORGÃOS
A CVRVV é constituída por representantes dos interesses profissionais da produção e do comércio dos
produtos vitivinícolas da região (art.º 5º dos estatutos).
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A CVRVV tem como órgãos (art.º 6º dos estatutos):
1. O Conselho Geral;
2. A Comissão Executiva;
3. O Conselho Fiscal.
Composição, competências, funcionamento, eleição e duração dos mandatos são definidos nos
estatutos, art.º 7º a 16º respetivamente.
1.5. ESTRUTURA INTERNA
A Ordem de Serviço 5/2014 de 30 de dezembro de 2014 descreve a estrutura funcional e hierárquica da
CVRVV, estando o organograma da CVRVV e do Laboratório apresentados em anexo.
1.5.1. PROVEDOR DO CONSUMIDOR
O Provedor do Consumidor é o serviço dirigido ao consumidor da CVRVV.
A função do Provedor é a defesa e proteção dos direitos e legítimos interesses dos consumidores no
âmbito da atividade desenvolvida pela CVRVV.
O seu funcionamento é descrito em regulamento próprio.
1.5.2. COMITÉ DE IMPARCIALIDADE
O Comité de Imparcialidade é um órgão consultivo do Conselho Geral da CVRVV, composto por:
Um representante do sector da produção, eleito pelos membros do Conselho Geral da CVRVV;
Um representante do sector do comércio, eleito pelos membros do Conselho Geral da CVRVV;
O Provedor do Consumidor da CVRVV, enquanto representante dos consumidores, que presidirá.
Tem por atribuições assistir o Conselho Geral para as atividades de certificação da DO «Vinho Verde» e
da IG «Minho», competindo-lhe emitir anualmente um parecer com recomendações, designadamente,
sobre:
a) As políticas e procedimentos relativos à imparcialidade das atividades de certificação;
b) Qualquer tendência por parte da CVRVV para permitir que aspetos comerciais ou de outra
natureza impeçam a consistente prestação imparcial dos serviços de certificação;
c) Em matérias que afetem a imparcialidade e a confiança na certificação.
O seu funcionamento é descrito em regulamento próprio.
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1.5.3. COMITÉ DE CERTIFICAÇÃO
O Comité de Certificação é um órgão de coordenação técnica que exerce as suas funções no âmbito de
competências delegadas. O seu funcionamento é descrito em regulamento próprio, sendo a sua
nomeação da responsabilidade da Comissão Executiva.
1.5.4. COMITÉ DE MARKETING
O Comité de Marketing é um órgão consultivo da Comissão Executiva que tem por competência assisti-
la na tomada das medidas necessárias para a execução das diretivas do Conselho Geral em sede da
promoção e divulgação dos produtos da Região, nomeadamente através da emissão de pareceres que
lhe sejam solicitados ou de sua iniciativa quando considerar oportuno.
O Comité de Marketing é constituído pelo Presidente do Conselho Geral, que o preside, e por seis
membros indicados pelos membros do Conselho Geral, sendo três representantes do setor comércio e
três representantes do setor da produção.
O funcionamento do Comité de Marketing está descrito em regulamento de próprio.
1.6. COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES
As competências e responsabilidades dos colaboradores da CVRVV são definidas globalmente no Manual
de Competências e Repositório da CVRVV existentes.
1.6.1. RESPONSABILIDADES COMO EC
O processo de certificação dos produtos DO «Vinho Verde» e IG «Minho» tem por base 3 etapas não
sequenciais. As etapas consistem, na apreciação técnica do produto (ensaios físico-químicos e
sensoriais), apreciação de rotulagem e verificação de saldo em conta-corrente de acordo com os
requisitos do produto.
Os responsáveis dos departamentos, Laboratório, Fluxos Vínicos e Rotulagem, têm a responsabilidade e
autoridade para a gestão dos processos de certificação.
O responsável da Verificação Técnica tem a responsabilidade e autoridade para o controlo e
fiscalização da DO «Vinho Verde» e IG «Minho» na Região Demarcada dos Vinhos Verdes.
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1.6.2. RESPONSABILIDADES DO LABORATÓRIO
Cabe a cada responsável técnico do Laboratório, a responsabilidade da supervisão técnica da atividade
desenvolvida no setor de análise que coordena, competindo ao responsável do laboratório a
responsabilidade geral das atividades técnicas desenvolvidas no laboratório que asseguram a qualidade
e fiabilidade dos resultados apresentados nos Relatórios de Ensaio.
As substituições são apresentadas no anexo deste manual.
1.6.3. RESPONSÁVEL DA QUALIDADE
A Comissão Executiva delegou na responsável da qualidade, autoridade e responsabilidade para
assegurar a implementação e manutenção do sistema da qualidade, de acordo com os referenciais
normativos adotados, e reportar o seu desempenho, bem como, necessidade de melhoria.
1.7. INDEPENDÊNCIA, IMPARCIALIDADE E CONFIDENCIALIDADE
A CVRVV, atua preventivamente de modo a minimizar e/ou eliminar eventuais riscos (matriz
«Potenciais Conflitos»), que coloquem em causa a imparcialidade, e/ou, que afetem os trabalhadores
que participem na certificação e controlo da DO e da IG.
Os trabalhadores da CVRVV e estagiários subcontratados para o efeito, envolvidos em processos de
certificação e controlo da DO e IG:
1. Não participam na conceção e produção de produtos certificados pela CVRVV, nem efetuam
consultadoria aos operadores económicos da Região Demarcada dos Vinhos Verdes;
2. Estão livres de quaisquer pressões de natureza comercial, financeira ou de outra natureza, que
possam influenciar os resultados dos processos de certificação e controlo da DO «Vinho Verde»
e da IG «Minho».
3. Têm de respeitar os deveres da lealdade e não divulgação de informação, impostos no nº1 do
artigo 128º do Código do Trabalho (Lei n.º7/2009).
A inscrição da base de dados dos operadores económicos da CVRVV na CNPD desde 06/01/1985, obriga
ao sigilo profissional os trabalhadores da CVRVV e eventuais parceiros e/ou fornecedores que no
decurso das suas atividades tenham acesso à mesma, conforme disposto na Lei n.º 67/98 de 26 de
outubro.
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São ainda medidas preventivas para independência, imparcialidade e confidencialidade, as que
abrangem os trabalhadores do laboratório da CVRVV, nomeadamente:
1. A automatização da avaliação da conformidade legal dos resultados obtidos;
2. A existência de níveis diferenciados para validação do relatório de ensaio;
3. A metodologia para encriptação e circulação das amostras com código anónimo e desconhecido
pelo cliente.
1.8. CONDIÇÕES NÃO DISCRIMINATÓRIAS
As políticas e procedimentos segundo os quais a CVRVV funciona, e a gestão destes não são
discriminatórios.
O acesso dos operadores económicos aos serviços de certificação da DO «Vinho Verde» e da IG «Minho»
é autorizado, sempre que, estes se enquadrem dentro dos requisitos definidos na legislação existente
para o setor vitivinícola e Manual de Certificação em vigor.
1.9. INFORMAÇÃO PUBLICAMENTE ACESSIVEL
O esquema de certificação utilizado na certificação de produtos com DO «Vinho Verde» e IG «Minho»
cumpre com os requisitos do referencial NP EN ISO/IEC 17067, esquema 4 com a exceção da alínea d)
do ponto VI.
É principal receita da CVRVV, a taxa de certificação cobrada ao abrigo do decreto-lei n.º 94/2012 de 20
de abril de 2012. Anualmente, a taxa é revista e publicada em Diário da Republica, sendo igualmente
publicitada no portal do Vinho Verde e no iNETSIV.
O Manual de Certificação e os Regimes da Produção e Comércio, nomeadamente a Portaria n.º
668/2010 de 11 de Agosto e a Portaria n.º 379/2012 de 21 de Novembro com as respetivas alterações,
disponibilizados no portal do Vinho Verde (www.vinhoverde.pt) descrevem os requisitos, deveres e
obrigações dos operadores económicos inscritos na CVRVV para a certificação e controlo dos produtos
vitivinícolas com DO «Vinho Verde» e IG «Minho».
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1.10. RESPONSABILIDADE LEGAL E FINANCIAMENTO
Para além dos seguros de obrigatoriedade legal, a CVRVV detém um seguro de responsabilidade civil
profissional que cobre a atividade de certificação exercida pelos seus trabalhadores.
A CVRVV dispõe dos recursos necessários e suficientes para garantir a estabilidade financeira da
entidade. As contas são legalmente certificadas por um ROC devidamente credenciado.
1.11. GESTÃO POR PROCESSOS
A abordagem de processos identificou vários processos de negócio e de suporte. A sua interação é
descrita no «Repositório CVRVV» publicado em http://interno.vinhoverde.pt/.
1.12. COMUNICAÇÃO
Internamente, a CVRVV fomenta o contacto direto entre todos, assim, utiliza-se preferencialmente a
comunicação verbal seguida da comunicação escrita (email, informações, atas de reuniões e ordens de
serviço).
Para facilitar e centralizar a comunicação com o exterior, atribuiu-se um gestor de conta a cada
operador económico inscrito na CVRVV.
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2. SISTEMA DA QUALIDADE
2.1. CONTROLO DE DOCUMENTOS
A CVRVV tem a seguinte estrutura documental:
Os subprocessos «Definir Modelo de MC» e «Gerir Documentação», complementados pelo procedimento
QUAL_01/YY e instruções de trabalho IT_QUAL_03/YY e IT_QUAL_13/YY, descrevem a gestão da
documentação da CVRVV, incluindo a especifica aplicável ao Laboratório.
O Manual de Certificação e demais documentação aplicável à certificação DO «Vinho Verde» e IG
«Minho» são publicados, para os operadores económicos, via iNETSIV, e para o público em geral, via
portal do Vinho Verde (www.vinhoverde.pt).
ESTATUTOS CVRVV | POLITICA
QUALIDADE
MQ|REPOSITORIO| PROC.QUAL
LEGISLAÇÃO |DOC.EXTERNOS
MANUAL CERTIFICAÇÃO| REG.INTERNOS
DO/IG| MANUAIS OPER. | REGISTOS
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2.2. REGISTOS
A CVRVV estabelece e mantém registos para, proporcionar evidências da atividade como entidade
certificadora DO «Vinho Verde» e IG «Minho, do cumprimento dos referenciais NP EN ISO/IEC 17065 e
NP EN ISO/IEC 17025, e operação eficaz do sistema da qualidade.
O processo «Gerir MC», complementado pelo procedimento QUAL_01/YY e instrução de trabalho
IT_QUAL_13/YY, definem a metodologia para a gestão dos registos.
Os registos são recolhidos de modo indelével e identificáveis com as tarefas executadas, permitindo
assim, uma linha de auditoria desde a sua observação até ao resultado final.
É da responsabilidade do departamento SI/TIC a gestão da segurança (acessos e cópias de segurança)
das bases de dados e aplicações informáticas existentes.
2.3. ANÁLISE DE CONTRATO
2.3.1. PEDIDO DE CERTIFICAÇÃO
Qualquer pessoa singular ou coletiva, que se dedique à produção e comercialização de produtos
vitivinícolas, excluindo a distribuição e venda a retalho de produtos engarrafados, pode solicitar um
pedido de certificação da DO «Vinho Verde» e da IG «Minho», desde que cumpridos os pré-requisitos
definidos no Manual de Certificação e legislação em vigor.
O pedido de «Entrega de Amostra» efetuado pelo operador económico, via web ou nos serviços da
CVRVV, formaliza o pedido de certificação do lote do produto a certificar. A «Aceitação do Pedido de
Análise», resultante formaliza o contrato estabelecido entre a CVRVV e o operador económico, para o
serviço solicitado.
2.3.2. PEDIDO DE ENSAIOS – ENTREGA DE AMOSTRA
Qualquer pessoa singular ou coletiva, pode solicitar um pedido de ensaios físico-químicos e/ou
sensoriais, num produto vínico descrito no âmbito do Anexo Técnico de Acreditação L0226-1. O pedido
pode ser solicitado via web, ou nos serviços da CVRVV, pelo preenchimento do formulário «Entrega de
Amostra».
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A «Aceitação do Pedido de Análise» resultante do pedido de «Entrega de Amostra» formaliza o contrato
e inicia o processo da realização dos ensaios solicitados.
Podem ser efetuados, pedidos de análise com base em protocolos analíticos pré-estabelecidos, para
produtos que se encontrem definidos na «Tabela de Preços das Análises do Laboratório» disponível na
web: www.vinhoverde.pt/pt/recursos/documentacao/tabelaprecos.asp
Sempre que, o cliente verifique a necessidade de efetuar ensaios adicionais, aos previstos no protocolo
analítico base preestabelecido deve-o expressamente solicitar aquando pedido de análise.
Alterações solicitadas, pelos operadores económicos a pedidos de análise em execução, devem ser
efetuadas através do gestor de conta, que desencadeará junto do laboratório, as diligências
necessárias para analisar a exequibilidade e disponibilidade para sua execução. O inverso é igualmente
aplicável.
No âmbito da atividade de certificação, controlo e promoção da DO e da IG, o laboratório pode
estabelecer ou alterar os protocolos analíticos para os clientes internos da CVRVV, consoante
necessidades dos mesmos.
2.3.3. INFORMAÇÃO SOBRE O PROCESSO
Qualquer pedido de informação sobre o estado do processo de certificação deve ser efetuado junto do
gestor de conta nomeado pela CVRVV para o efeito.
Os operadores económicos que dispõem de acesso ao iNETSIV podem visualizar toda a informação sobre
o estado dos pedidos submetidos nas várias aplicações disponíveis pela CVRVV.
2.4. RECURSOS EXTERNOS - SUBCONTRATAÇÃO
A CVRVV não recorre a subcontratação de pessoal nem entidades, para a execução das tarefas de
avaliação, revisão e decisão dos processos de certificação da DO «Vinho Verde» e da IG «Minho».
O Laboratório da CVRVV não efetua subcontratação de ensaios de análise sensorial do âmbito da
acreditação.
A subcontratação dos ensaios físico-químicos do âmbito da acreditação pode pontualmente ocorrer por
motivos imprevistos. Sempre que a mesma ocorra, o laboratório responsabiliza-se perante o seu cliente
pelo trabalho subcontratado, exceto quando o cliente designe qual o laboratório a subcontratar.
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2.4.1. REDE DE DELEGAÇÕES
A CVRVV dispõe de uma rede de delegações dispersa pelos concelhos da região dos VV.
As delegações são organizações/entidades que realizam tarefas de caráter administrativo, em nome da
CVRVV, e relacionadas com a região dos VV.
Nas delegações, não é efetuado qualquer trabalho que envolva avaliação, revisão e decisão de
processos de certificação DO «Vinho Verde» e IG «Minho».
Para ser delegação CVRVV deve ser evidenciado o cumprimento dos seguintes requisitos:
i. Possuir atendimento público;
ii. Possuir horário de atendimento diário, mínimo de 6 horas;
iii. Pessoal qualificado para trabalhar com as aplicações disponibilizadas pela CVRVV;
iv. Possuir equipamento informático com ligação à internet;
v. Não ser operador económico, produtor ou engarrafador de vinho inscrito na CVRVV;
vi. Demonstrar acessibilidade e centralidade das suas instalações;
vii. Reunir condições de espaço, limpeza, funcionalidade e organização;
viii. Existência no mesmo local de outros serviços aos agricultores (preferencial).
O contrato/protocolo celebrado formaliza a autorização do funcionamento da delegação.
Sempre que a CVRVV o entenda, pode ser desencadeado um processo de qualificação de nova entidade
a delegação. O processo envolve as seguintes etapas:
i. Envio pela entidade candidata da documentação requerida;
ii. Visita prévia das instalações da delegação candidata (quando aplicável);
iii. Elaboração de relatório (quando aplicável);
iv. Decisão pela Comissão Executiva da CVRVV;
v. Comunicação da decisão.
Os custos de deslocação da equipa da CVRVV são suportados pela delegação candidata. Pontualmente
podem ser efetuadas novas visitas às delegações para manutenção da respetiva qualificação.
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2.5. AQUISIÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS
2.5.1. SELOS DE GARANTIA
Os selos de garantia são produzidos em gráficas autorizadas pela CVRVV.
Para ser gráfica autorizada, é necessário evidenciar o cumprimento global dos requisitos
organizacionais e de negócio definidos pela CVRVV que constam de:
A. Requisitos organizacionais
i. Apresentar o equipamento necessário para produção dos selos de garantia;
ii. Apresentar confidencialidade na numeração dos selos de garantia;
iii. Apresentar capacidade de cumprimento do prazo de entrega contratualmente definido;
iv. Apresentar metodologia na recolha de selos não conformes;
v. Não ser operador económico produtor ou engarrafador de vinho;
vi. Apresentar organização que cumpra os requisitos da norma ISO 9001.
B. Requisitos do negócio:
i. Produzir selos de garantia integrados em contrarrótulos dos engarrafadores, em suporte
autocolante;
ii. Os selos autocolantes integrados no contrarrótulo serão encomendados diretamente pelos
engarrafadores à gráfica;
iii. São os engarrafadores que suportam o custo, sendo com eles que a gráfica estabelece a
relação comercial;
iv. A CVRVV fornecerá, após pedido da gráfica autorizada, a série e numeração para os selos
de garantia a produzir;
v. Os selos de garantia integrados no contrarrótulo, depois de produzidos, são entregues pela
gráfica na CVRVV, que por sua vez os entregará aos engarrafadores;
vi. Os selos de garantia a produzir terão de obedecer às especificações técnicas e dimensões
definidas pela CVRVV.
A celebração do contrato entre a CVRVV e a gráfica é a evidência da autorização efetuada.
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Sempre que a CVRVV o entenda, pode ser desencadeado um processo de qualificação de nova gráfica.
O processo envolve as seguintes etapas:
i. Abertura de concurso pela CVRVV para o efeito;
ii. Visita prévia das instalações da gráfica candidata (quando aplicável);
iii. Elaboração de relatório (quando aplicável);
iv. Decisão pela Comissão Executiva da CVRVV;
v. Comunicação da decisão.
Os custos de deslocação da equipa da CVRVV são suportados pela gráfica candidata.
Pontualmente podem ser efetuadas novas visitas às gráficas autorizadas, para manutenção da respetiva
autorização.
Periodicamente, a CVRVV define e divulga aos operadores económicos, as gráficas autorizadas para a
produção de selos de garantia.
2.5.2. PRODUTOS E SERVIÇOS RELEVANTES - LABORATÓRIO
O processo «Gerir Fornecedores» complementado pelo procedimento QUAL_03/YY e instrução de
trabalho IT_QUAL_06/YY garantem que os fornecedores do laboratório são selecionados, avaliados,
qualificados/requalificados, mediante critérios previamente estabelecidos.
As encomendas são colocadas a fornecedores qualificados e, os produtos rececionados devidamente
inspecionados.
O subprocesso «Gerir Reagentes e Consumíveis», complementado pela instrução de trabalho
IT_QUAL_06/YY, garantem ainda, que a armazenagem dos reagentes e consumíveis se efetua conforme
as indicações de segurança prescritas nos mesmos.
2.6. SERVIÇO AO CLIENTE
A CVRVV encontra-se disponível para cooperar com os agentes económicos, entidade reguladora do
setor e demais clientes, desde que não se coloque em causa a confidencialidade e imparcialidade da
avaliação, revisão e decisão dos processos de certificação DO «Vinho Verde» e IG «Minho», bem como,
a execução dos ensaios físico-químicos e sensoriais.
Estão inseridas nas atividades de cooperação, os esclarecimentos e informações de natureza técnica,
visitas de clientes/ instituições de ensino/ jornalistas, aprendizagem de execução de ensaios,
realizações de estágios, entre outras atividades que a CVRVV execute.
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A visualização pelo operador económico da execução de ensaios no âmbito da certificação de produtos
DO «Vinho Verde» e IG «Minho» implica um acréscimo de 10 dias úteis no prazo de entrega do relatório
de ensaio, uma sobretaxa de 50% do custo da análise e a presença do responsável do laboratório ou seu
substituto.
Findo o prazo estipulado na instrução de trabalho IT_QUAL08/YY, o remanescente é destruído devido à
perecibilidade do produto após abertura das amostras. No caso dos triplicados/quadruplicados, as
amostras são guardadas pelo período definido na IT_QUAL08/YY, findo o qual o cliente poderá solicitar
a sua devolução.
2.7. RECLAMAÇÕES E RECURSOS
2.7.1. RECLAMAÇÕES
As reclamações apresentadas por, operadores económicos ou terceiros devem ser efetuadas
preferencialmente por escrito, através do gestor de conta designado pela CVRVV, do Provedor do
Consumidor ([email protected]), ou presencialmente na CVRVV.
Sempre que solicitado, a CVRVV disponibiliza a metodologia interna utilizada para tratamento das
reclamações apresentadas. A metodologia é descrita no processo «Gerir Relação com Clientes» e
procedimento QUAL_04/YY.
2.7.2. RECURSOS
Qualquer operador económico pode interpor recurso dos resultados dos ensaios físico-químicos e
sensoriais efetuados (recursos técnicos), bem como, das decisões finais proferidas em sede disciplinar
(recursos hierárquicos).
Resumidamente: o recorrente deve formalizar o pedido de recurso por escrito, no prazo máximo de 5
dias úteis após notificação, indicando expressamente o objeto do recurso. Com a entrega do
requerimento do recurso, o requerente, deve depositar junto do Gestor de Conta, a título de
pagamento do recurso, uma importância cujo montante é disponibilizado na Tabela de Preços (Portal
do Vinho Verde, separador Preçário) e que será devolvida ao requerente se o recurso for julgado
procedente.
O tratamento dos recursos técnicos físico-químicos segue o disposto na legislação em vigor.
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A Junta de Recurso, existente para os recursos de ensaios sensoriais, funciona conforme legislação
vigente, e/ou, regulamentação aprovada em sede de Conselho Geral.
Os pedidos de recurso hierárquico têm de cumprir o disposto no Regulamento dos Operadores
Económicos Inscritos na CVRVV, artigos 25º e 26º.
As decisões proferidas em sede de recurso são vinculativas.
Eventuais litígios, entre operadores económicos e a CVRVV, podem ser objeto de recurso judicial para
as entidades competentes.
2.8. AUDITORIAS INTERNAS
São, periodicamente, efetuadas auditorias internas de forma planeada e sistemática, conforme
descrito no subprocesso «Gerir Auditorias Internas» complementado pelo procedimento QUAL_02/YY,
de modo a verificar que o sistema da qualidade implementado se mantem eficaz, rotinado e é objeto
de melhoria continua, e que, cumpre os referenciais NP EN ISO/IEC 17065 e NP EN ISO/IEC 17025.
Os auditores internos selecionados cumprem os requisitos mínimos especificados no procedimento
QUAL_04/YY e, garantem a independência e imparcialidade face às atividades auditadas.
2.9. TRABALHO NÃO CONFORME
As responsabilidades pela gestão do trabalho não conforme, encontram-se descritas no subprocesso
«Planear e Controlar MC» complementado pela instrução de trabalho IT_QUAL_09/YY.
2.10. AÇÕES DE MELHORIA (AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS)
A implementação de ações corretivas incluindo as correções, decorre da identificação de situações de
não conformidade, trabalho não conforme, reclamações, revisões do sistema da qualidade, entre
outras. Sendo, a implementação das ações preventivas decorrente da identificação de situações de
melhoria e potenciais não conformidades. A metodologia encontra-se formalizada no processo «Gerir
MC» complementada pelo procedimento QUAL_07/YY.
Podem ser desencadeadas auditorias complementares, para avaliar a eficácia das ações de melhoria
implementadas.
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2.11. MELHORIA
A monitorização dos objetivos, a análise da eficácia das ações de melhoria, os resultados da revisão
pela gestão, a análise dos dados do controlo da qualidade interno e externo dos resultados obtidos pelo
laboratório, entre outros, são ferramentas para a melhoria contínua dos processos e procedimentos da
CVRVV.
2.12. REVISÃO PELA GESTÃO
Anualmente a CVRVV efetua a revisão do sistema da qualidade, tendo em atenção os pontos descritos
nos referenciais NP EN ISO/IEC 17065 e NP EN ISO/IEC 17025.
Os resultados da revisão são apresentados na forma de relatórios complementares, ao relatório de
atividades da CVRVV, os quais são aprovados pela Comissão Executiva da CVRVV.
As ações resultantes da revisão são acompanhadas pelo responsável da qualidade, que assegura a sua
implementação.
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3. PESSOAL
3.1. GENERALIDADES
A Comissão Executiva é responsável pela definição do organograma e atribuição das funções aos
trabalhadores da CVRVV. Os processos «Definir e Manter Estratégia CVRVV» e «Gerir RH» formalizam a
metodologia utilizada.
3.2. PESSOAL DA ENTIDADE DE CERTIFICAÇÃO
Todos os que detêm responsabilidades e autoridade para o exercício de funções na CVRVV, sejam
trabalhadores com contratos a termo certo, indeterminado e sem termo, estagiários e prestadores de
serviço, são competentes e possuem formação profissional necessária para o exercício das funções
desempenhadas. Periodicamente, o seu desempenho profissional é avaliado.
No Repositório da CVRVV e manual de competências, são definidos os critérios mínimos para
habilitações, experiência profissional e competências necessárias.
Conflitos de interesse profissionais, nos quais se inclui a consultoria, são salvaguardados pela
«Declaração de Ligações Profissionais», ou pelo vínculo laboral existente com a CVRVV.
3.3. SUBSTITUIÇÕES E QUALIFICAÇÃO
As substituições das principais funções são descritas no Repositório CVRVV, estando ainda, as
referentes ao laboratório apresentadas em anexo.
O processo «Gerir RH», complementado pelo procedimento QUAL_05/YY e instruções de trabalho
IT_QUAL_02/YY e IT_QUAL_12/YY, asseguram que todos têm formação profissional e qualificação,
adequada face às necessidades detetadas.
O ficheiro de pessoal, existente no departamento de Pessoal, contém toda a informação referente a
habilitações, formação, e experiência de cada trabalhador da CVRVV.
A qualificação técnica dos técnicos do laboratório é evidenciada através matriz de autorizações
existente no programa iLab.
Estagiários, ou técnicos em formação, são supervisionados por outros qualificados.
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REQUISITOS DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
1. CANDIDATURA
Um operador económico só pode solicitar certificação DO «Vinho Verde» e/ou IG «Minho», se cumprir
os pressupostos definidos no Manual de Certificação, nomeadamente:
Estar inscrito na CVRVV;
Ter apresentado DCP no ano vitícola em curso.
2. AVALIAÇÃO
A metodologia utilizada é descrita nos processos «Gerir Certificação» e «Gerir Laboratório», e que
envolve as seguintes avaliações independentes:
Avaliação técnica - realização de ensaios físico-químicos e sensoriais;
Avaliação da rotulagem;
Verificação do saldo na conta corrente.
As avaliações seguem o disposto no Manual de Certificação e demais legislação vigente para o setor
vitivinícola.
2.1. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
São emitidos relatórios referentes às avaliações técnica e de rotulagem. Da verificação da conta-
corrente não é emitido nenhum relatório, por apenas consistir na validação do saldo da conta
relativamente às características do produto a certificar.
Os registos podem ser consultados via iNETSIV, área do operador económico, ou solicitados, junto do
gestor de conta designado.
Quando detetadas situações de incumprimento e/ou que suscitem dúvidas em relação ao cumprimento
das regras definidas no Manual de Certificação e/ou demais legislação em vigor, são solicitadas
correções/informações aos pedidos em execução, sempre que aplicável.
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3. REVISÃO E DECISÃO DE CERTIFICAÇÃO
A revisão e decisão são concluídas concomitante pelo Presidente da Comissão Executiva, sendo
somente documentada a decisão de certificação quando concedida.
A decisão evidencia-se no «Documento de Certificação», que é gerado automaticamente no momento
do levantamento dos selos de garantia para o lote do produto certificado.
No documento de certificação, constam todas as informações relevantes para a certificação DO «Vinho
Verde» e IG «Minho», incluindo a validade da mesma.
Sempre que, ocorra indeferimento da certificação da DO «Vinho Verde» e IG «Minho», a CVRVV
justifica-o junto do operador económico.
É permitido, que a pedido do operador económico, se efetuem alterações do âmbito de lotes já
certificados, durante o período de validade da certificação.
4. ACOMPANHAMENTO
O acompanhamento da certificação da DO «Vinho Verde» e da IG «Minho» efetua-se através da
realização de ações de controlo que incidem em toda a cadeia de valor, desde a produção até ao
comércio dos produtos vitivinícolas. Estas ações seguem um plano de controlo previamente definido
face aos objetivos a concretizar, e são documentadas por autos devidamente validados.
Sempre que sejam detetadas infrações que se enquadrem no âmbito disciplinar, podem ser
desencadeadas sanções, ao abrigo do regime das infrações vitivinícolas, conforme disposto no decreto-
lei n.º 213/2004 e Regulamento Disciplinar dos Operadores Económicos Inscritos na CVRVV.
5. ALTERAÇÕES AOS REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
A CVRVV divulga quaisquer alterações efetuadas aos requisitos de certificação e controlo dos produtos
com DO «Vinho Verde» e IG «Minho». As alterações podem decorrer de modificações da legislação
vigente no setor, da análise de políticas e estratégias ocorridas em sede do Conselho Geral ou de
metodologias de trabalho internas para a assegurar a melhoria contínua do sistema da qualidade.
As alterações que interfiram com as atividades de certificação e controlo são comunicadas aos
operadores económicos, os quais, devem proceder aos ajustamentos necessários, nos prazos
adequados.
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6. ANULAÇÃO, REDUÇÃO, SUSPENSÃO OU RETIRADA DA CERTIFICAÇÃO
O Manual de Certificação é documento que explicita os requisitos necessários para manutenção,
suspensão, anulação e retirada da certificação dos produtos DO «Vinho Verde» e da IG «Minho».
O Manual de Certificação e demais regulamentação são disponibilizados em www.vinhoverde.pt ao
público em geral, e no iNETSIV aos operadores económicos.
7. UTILIZAÇÃO DE SELOS DE GARANTIA
É através da publicação em diário da república que se torna público, os modelos dos selos de garantia
emitidos pela CVRVV a serem usados no produtos certificados com DO «Vinho Verde» e IG «Minho»,
como símbolo do cumprimento das exigências de qualidade e de genuidade que os produtos têm de
observar.
8. RECLAMAÇÕES APRESENTADAS AOS OPERADORES ECONÓMICOS
Os operadores económicos inscritos na CVRVV, devem dispor de sistema para o tratamento das
reclamações que lhes sejam apresentadas, pelos seus clientes ou terceiros, relativas seus produtos
certificados DO «Vinho Verde» e IG «Minho».
As reclamações e as medidas implementadas devem estar disponíveis sempre a CVRVV as solicite.
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REQUISITOS TÉCNICOS - LABORATÓRIO
1. INSTALAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS
1.1. ANALISE FISICO-QUIMICA E SALA DE PROVA
As instalações do laboratório dispõem das condições ambientais adequadas para a realização dos
ensaios. As salas do setor de análise físico-química estão equipadas com ar condicionado e sistemas de
ventilação reforçados, estando a sala de prova equipada com cabines de prova, ar condicionado e
luminosidade adequada. A temperatura e humidade da sala de prova são geridas de acordo com os
critérios definidos na instrução de trabalho IT_QUAL_11/YY.
A proteção ambiental é encarada proactivamente pela recolha de papel, vidro e resíduos químicos, a
qual é efetuada por fornecedores qualificados e autorizados para o efeito.
A limpeza do laboratório e a limpeza do material laboratorial efetuam-se em sistema de rotatividade
conforme a instrução de trabalho IT_QUAL_14/YY.
1.2. SEGURANÇA
No laboratório da CVRVV existem equipamentos de proteção individual (batas, óculos, luvas,
pipetadores, etc.), dispositivos de socorro a acidentados (chuveiros, lava-olhos, caixas de primeiros
socorros, número direto para o INEM, etc.) e ainda, meios de combate a incêndio (extintores, manta,
máscara, etc.), que garantem a segurança individual de todos que trabalham.
O responsável do laboratório tem como responsabilidade assegurar a proteção individual de todos os
que trabalham no laboratório, ficando a cargo do responsável da manutenção, a responsabilidade de
assegurar a segurança das infraestruturas do laboratório.
1.3. ACESSO
O acesso ao laboratório é reservado à CVRVV.
O acesso à sala de prova é reservado aos provadores e auxiliares, durante a sessão de prova.
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2. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS
2.1. GENERALIDADES E SELEÇÃO DE MÉTODOS
A seleção dos métodos de ensaio físico-químicos segue a hierarquia
1. Método de ensaio publicado pelo OIV/Regulamento EU/norma;
2. Método de ensaio interno equivalente ao publicado OIV/Regulamento UE/norma;
3. Método de ensaio interno.
O Laboratório não desenvolve métodos de ensaio.
Diariamente, face ao elevado número de ensaios físico-químicos efetuados, são utilizados
preferencialmente métodos internos mais expeditos e rastreáveis aos métodos normalizados descritos
no manual de métodos publicado pelo OIV. Estes métodos são igualmente acreditados pelo IPAC.
Os métodos normalizados são complementados com informação descrita na instrução de trabalho
IT_QUAL_18/YY, sempre que necessário.
Sempre que um resultado suscite dúvida, ou não cumpra um limite legislado, o ensaio é repetido e o
resultado confirmado.
Os ensaios sensoriais são efetuados por métodos internos, dado não existirem normas nacionais e
internacionais para os produtos vitivinícolas analisados pela CVRVV.
2.2. VALIDAÇÃO DE MÉTODOS E INCERTEZA DE MEDIÇÃO
A validação dos métodos de ensaio tem por objetivo a confirmação da sua adequação ao fim
pretendido. A metodologia utilizada está descrita no processo «Gerir Métodos de Análise»
complementada pela instrução de trabalho IT_QUAL_04/YY.
Periodicamente, são efetuados estudos para reconfirmação dos parâmetros previamente avaliados (ex.
repetibilidade, precisão intermédia, limiares analíticos etc.), de modo a evidenciar que o desempenho
do método de ensaio contínua adequado.
A estimativa da incerteza expandida para os métodos de ensaio utilizados no laboratório segue o
disposto nas metodologias indicadas pelo IPAC, e demais documentos técnicos em vigor.
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2.3. CONTROLO DE DADOS
O laboratório dispõe da aplicação informática, iLAB, para a qual são transferidos os resultados dos
ensaios executados. O acesso ao iLAB é diferenciado, sendo da responsabilidade do departamento
SI/TIC a gestão dos perfis individualizados, bem como, a segurança e integridade da informação
existente.
Os algoritmos e folhas de excel periodicamente utilizados são previamente validados, e estão
protegidos contra alterações indesejadas.
3. EQUIPAMENTO
O laboratório dispõe do equipamento de medição e ensaio necessário para a correta realização dos
ensaios do âmbito da sua atividade.
A gestão do equipamento segue o descrito no processo «Gerir Equipamento» complementado pelas
instruções de trabalho IT_QUAL_05/YY e IT_QUAL_11/YY.
4. RASTREABILIDADE DAS MEDIÇÕES
Os processos «Planear e Controlar Gestão do Laboratório», «Assegurar Execução de Análises» e «Gerir
Equipamentos» asseguram:
A rastreabilidade dos resultados dos ensaios físico-químicos ao Sistema Internacional de
Unidades e aos Ensaios Interlaboratoriais de aptidão BIPEA e ALABE;
Que as calibrações dos equipamentos de medição e ensaio são efetuadas por Laboratórios
competentes de acordo com um programa pré-definido;
Que se utilizam materiais de referência adquiridos a fornecedores competentes (ex. Cofrac,
NIST, etc.).
A rastreabilidade de medições não é aplicável à análise sensorial, por ser possível relacionar os
resultados dos ensaios sensoriais através de uma cadeia ininterrupta de comparações.
5. AMOSTRAGEM
O Laboratório não efetua a recolha das amostras nem se responsabiliza pela colheita das mesmas.
Desta forma, não se aplica o requisito ao laboratório da CVRVV.
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6. MANUSEAMENTO DOS ITENS A ENSAIAR
O Laboratório entende como itens a ensaiar as amostras dos produtos que analisa.
O subprocesso «Prestar Serviços de Certificação» complementado pela instrução de trabalho
IT_QUAL_08/YY descrevem a metodologia para receção, identificação, codificação, anonimato,
manuseamento, conservação e arquivo das amostras, de modo a garantir a preservação, integridade e
confidencialidade das mesmas.
A CVRVV reserva-se no direito de não aceitar amostras que não se apresentem nas melhores condições,
i.e., volume insuficiente, rolhas deterioradas e/ou ausência de identificação.
7. GARANTIA DA QUALIDADE DOS RESULTADOS DE ENSAIO
O subprocesso «Gerir Métodos de Análise» complementado pela instrução de trabalho IT_QUAL_07/YY
assegura a monitorização da fiabilidade dos resultados obtidos pela utilização de ferramentas (ensaios
em duplicado, fortificação de amostras, cruzamento de métodos, etc.), e esquemas de controlo da
qualidade (ensaios interlaboratoriais, cartas de controlo, amostras cegas, etc.), adequados à atividade
laboratorial desempenhada.
8. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Os resultados dos ensaios físico-químicos e sensoriais realizados são apresentados sob a forma do
«Relatório de Ensaio Nº», o qual contêm todas as informações requeridas pela norma NP EN ISO/IEC
17025.
O subprocesso «Assegurar Execução de Análises» complementado pela instrução de trabalho IT_QUAL
10/YY definem a metodologia para elaboração do Relatório de Ensaio.
Considera-se que, a data de realização do ensaio é o período que decorre entre a data de entrega da
amostra e a data final do ensaio indicadas no relatório de ensaio.
A avaliação de conformidade efetuada e apresentada nos relatórios de ensaio no âmbito da certificação
e controlo da DO «Vinho Verde» e da IG «Minho», ou sempre que solicitada, segue o disposto na
legislação em vigor.
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A incerteza expendida é apresentada nos relatórios de ensaio, sempre que:
O resultado do ensaio esteja Não Conforme com o limite legal;
O resultado somado com a incerteza inclua o limite legal, e considerado como Conforme;
O cliente solicite.
Para efeitos administrativos podem-se emitir relatórios de ensaio subordinados, em língua inglesa e de
exportação.
Os relatórios de exportação são uma reprodução parcial dos relatórios de ensaios originais acrescidos
da marca e do produto a exportar.
Os relatórios de ensaio subordinados, são relatórios idênticos aos originais, mas aos quais é acrescida
uma nova rotulagem, a qual origina uma nova avaliação da conformidade legal dos resultados analíticos
pelo iLAB. Os resultados técnicos e a validação técnica inicial mantêm-se inalteráveis, mas a data de
emissão do relatório subordinado, poderá ser diferir da data de emissão do relatório inicial. É garantida
a rastreabilidade dos relatórios subordinados emitidos.
As correções e aditamentos a relatórios emitidos traduzem-se pela emissão de novos documentos com
idêntica numeração, que inclui o seguinte texto:
«Este relatório substitui e anula o anterior com o mesmo número datado de dd-mm-aaaa.»
A aposição da marca Acreditação «IPAC» conjugada da marca «ILAC» cumpre o disposto no documento
IPAC DRC002, sendo somente utilizada nos relatórios de ensaio que incluem ensaios do âmbito da
acreditação do laboratório da CVRVV.
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ANEXO
1. ORGANOGRAMAS
1.1. ORGANOGRAMA DA CVRVV
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1.2. ORGANOGRAMA DO LABORATÓRIO
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2. SUBSTITUIÇÕES
Só aplicável ao Laboratório da CVRVV.
Para os restantes departamentos da CVRVV, as substituições são indicadas no Repositório CVRVV.
As substituições ocorrem pela ordem indicada.
Responsável do Laboratório:
Para as responsabilidades relacionadas com a validação dos Relatórios de Ensaio e documentos
associados, bem como, a gestão das amostras da rotina do laboratório, Patrícia Porto é substituída por:
1. Maria José Pereira
2. António Luis Cerdeira
Responsável da Qualidade:
Paula Teixeira Oliveira é substituída por Patrícia Porto, para as responsabilidades relacionadas com
manutenção do sistema da qualidade para o referencial normativo NP EN ISO 17025 implementado.
Responsável Técnico da Analise Físico-química:
Para as responsabilidades relacionadas com a validação e supervisão dos resultados da análise físico-
química e gestão das amostras da rotina do setor de analise físico-química, Patrícia Porto é substituída
por:
1. Maria José Pereira
2. António Luis Cerdeira
Responsável Técnico da Analise Sensorial:
Para as responsabilidades relacionadas com a validação e supervisão dos resultados da Câmara de
Provadores, Maria José Pereira é substituída por:
1. Celeste Pereira
2. António Luis Cerdeira ou Bruno Almeida
Para as responsabilidades relacionadas com a gestão das amostras da rotina do setor de análise
sensorial, Maria José Pereira é substituída por:
1. António Luis Cerdeira
2. Bruno Almeida
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3. LISTA DE DOCUMENTOS DA QUALIDADE
3.1. PROCEDIMENTOS DA QUALIDADE
QUAL_01 Controlo da Informação
QUAL_02 Auditorias Internas
QUAL_03 Gestão de Fornecedores
QUAL_04 Reclamações e Recursos
QUAL_05 Formação e Qualificação
QUAL_06 Acreditação Flexível *
QUAL_07 Ações de Melhoria
QUAL_08 Processos Disciplinares
QUAL_09 Aluguer de Alambique na Maia
3.2. INSTRUÇÕES DE TRABALHO
Só aplicável ao Laboratório
IT_QUAL_02 Qualificação de analistas
IT_QUAL_03 Controlo de Documentos
IT_QUAL_04 Validação de Métodos e Estimativa de Incertezas
IT_QUAL_05 Equipamento
IT_QUAL_06 Gestão de Stocks
IT_QUAL_07 Garantia da Qualidade dos resultados
IT_QUAL_08 Manuseamento das amostras
IT_QUAL_09 Trabalho Não Conforme – TNC
IT_QUAL_10 Apresentação de Resultados
IT_QUAL_11 Organização e funcionamento da área de análise sensorial
IT_QUAL_12 Qualificação dos Provadores
IT_QUAL_13 Arquivo
IT_QUAL_14 Material Laboratorial
IT_QUAL_18 Métodos de ensaio
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4. ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES ESPECIFICAS
4.1. ABREVIATURAS
CNPD – Comissão Nacional de Proteção de Dados
DCP – Declaração de Colheita e Produção
DO – Denominação de Origem
EC – Entidade Certificadora
EVAG – Estação Vitivinícola Amândio Galhano
IG – Indicação Geográfica
iNETSIV – Sistema de Informação Vitivinícola da CVRVV
IPAC – Instituto Português de Acreditação, I.P.
IT – Instrução de Trabalho
IVV – Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.
MQ – Manual da Qualidade
NC – Não Conformidade
OIV – Organização Internacional da Vinha e do Vinho
QUAL – Procedimento da Qualidade
Reg.EU – Regulamento da União Europeia
ROC – Revisor Oficial de Contas
SI/TIC – Sistemas de Informação e Tecnologias de Comunicação
TNC – Trabalho não conforme
VV – Vinhos Verdes
4.2. DEFINIÇÕES ESPECÍFICAS
1. Regulamento (UE) n.º 1308/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de
2013 que estabelece uma organização comum dos mercados dos produtos agrícolas e que revoga os
Regulamentos (CEE) n.º 922/72, (CEE) n.º 234/79, (CEE) n.º 103797/2001, (CE) n.º 1234/2007 do
Conselho.
Denominação de origem - o nome de uma região, de um local determinado ou, em casos
excecionais e devidamente justificáveis, de um país, utilizado para designar um produto a que
se refere o artigo 92, o nº 1, que cumpra os seguintes requisitos:
i) a qualidade e as características do produto são essencial ou exclusivamente devidas a um
meio geográfico específico, com os fatores naturais e humanos inerentes ao mesmo,
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ii) as uvas a partir das quais o produto é produzido provêm exclusivamente dessa zona
geográfica,
iii) a produção ocorre nessa zona geográfica,
iv) o produto é obtido a partir de castas pertencentes à espécie Vitis Vinífera.
Indicação geográfica - uma indicação relativa a uma região, um local determinado ou, em casos
excecionais e devidamente justificáveis, um país, utilizado para designar um produto a que se
refere o artigo 92 nº 1, que cumpra os seguintes requisitos:
i) possui determinada qualidade, reputação ou outras características que podem ser atribuídas
a essa origem geográfica,
ii) pelo menos 85 % das uvas utilizadas para a sua produção provêm exclusivamente dessa zona
geográfica,
iii) a sua produção ocorre nessa zona geográfica, e
iv) é obtido a partir de castas pertencentes à espécie Vitis Vinífera ou provenientes de um
cruzamento entre a espécie Vitis vinífera e outra espécie do género Vitis.
Vinho - produto obtido exclusivamente por fermentação alcoólica, total ou parcial, de uvas
frescas, esmagadas ou não, ou de mostos de uvas.
2. Decreto-lei n.º 212/2004 de 23 de agosto
Entidade Certificadora - entidade que, satisfazendo os requisitos definidos em caderno de
encargos aprovado por Despacho do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, seja
por este reconhecida como tal, adquirindo assim competência, no âmbito da respetiva região,
para certificar vinhos, promover, defender e controlar as DO e IG e exercer as demais funções que
lhe forem legalmente atribuídas.
Operador económico – qualquer pessoa singular ou coletiva que exerça a atividade e se encontre
inscrito numa das categorias definidas no artigo 2º do Decreto-lei n.º 178/99 de 21 de maio.
3. Restantes definições (exemplo: fornecedor, processo, auditoria, etc.) cumprem com a terminologia
descrita nas normas NP EN ISO 9000, NP EN ISO/IEC 17000 e restante documentação emitida pelo
IPAC.