INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS DIRETORIA DE PREVIDÊNCIA
1 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
MANUAL DE CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE BENEFÍCIOS DE PENSÃO POR MORTE
ÍNDICE
CAPÍTULO I ....................................................................................................................................................... 3
DA PENSÃO POR MORTE .................................................................................................................................. 3
SEÇÃO I ............................................................................................................................................................ 3
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................ 3
SEÇÃO II ........................................................................................................................................................... 4
DOS DEPENDENTES .......................................................................................................................................... 4
SEÇÃO III .......................................................................................................................................................... 5
DA PENSÃO POR MORTE PRESUMIDA ............................................................................................................. 5
SEÇÃO IV .......................................................................................................................................................... 6
DO BENEFÍCIO DE PENSÃO POR MORTE ........................................................................................................... 6
SEÇÃO V ........................................................................................................................................................... 7
DA DIVISÃO DO BENEFÍCIO DE PENSÃO ........................................................................................................... 7
CAPÍTULO II ...................................................................................................................................................... 9
DOS PROCEDIMENTOS PRINCIPAIS .................................................................................................................. 9
SEÇÃO I ............................................................................................................................................................ 9
DO PROCESSO DE PENSÃO ............................................................................................................................... 9
SUBSEÇÃO I ...................................................................................................................................................... 9
DO REQUERIMENTO ........................................................................................................................................ 9
SUBSEÇÃO II ....................................................................................................................................................11
DA DOCUMENTAÇÃO ......................................................................................................................................11
SUBSEÇÃO III ...................................................................................................................................................12
DOS DOCUMENTOS ESPECÍFICOS ....................................................................................................................12
SUBSEÇÃO IV ..................................................................................................................................................12
DA VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA A CONFERÊNCIA E .........................................................................12
MONTAGEM DO PROCESSO DE PENSÃO .........................................................................................................12
SEÇÃO II ..........................................................................................................................................................14
DA ANÁLISE DO PROCESSO DE PENSÃO ..........................................................................................................14
SUBSEÇÃO I .....................................................................................................................................................15
DO PROCESSO DE PENSÃO DE CÔNJUGE E FILHO MENOR DE 21 (VINTE E UM) ANOS .....................................15
SEÇÃO III .........................................................................................................................................................16
DO PRAZO PARA CONCLUSÃO ........................................................................................................................16
SEÇÃO IV .........................................................................................................................................................17
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2 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
DA INCLUSÃO..................................................................................................................................................17
CAPÍTULO III ....................................................................................................................................................18
DA MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO DE PENSÃO ................................................................................................18
SEÇÃO I ...........................................................................................................................................................18
DO PAGAMENTO ............................................................................................................................................18
SEÇÃO II ..........................................................................................................................................................19
DO RECADASTRAMENTO DO PENSIONISTA ....................................................................................................19
SEÇÃO III .........................................................................................................................................................20
DA SUSPENSÃO, DA PERDA DA QUALIDADE E DA REINCLUSÃO DE BENEFICIÁRIOS. .......................................20
SUBSEÇÃO I .....................................................................................................................................................20
DA SUSPENSÃO ...............................................................................................................................................20
SUBSEÇÃO II....................................................................................................................................................21
DA PERDA DA QUALIDADE DE BENEFICIÁRIO ..................................................................................................21
SUBSEÇÃO III ...................................................................................................................................................23
DA REINCLUSÃO ..............................................................................................................................................23
SEÇÃO VI .........................................................................................................................................................24
DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS ................................................................................................................24
SEÇÃO V ..........................................................................................................................................................25
DO SALDO DE PENSÃO ....................................................................................................................................25
SEÇÃO VI .........................................................................................................................................................26
DA ATUALIZAÇÃO DO BENEFÍCIO DE PENSÃO POR MORTE .............................................................................26
CAPÍTULO IV ...................................................................................................................................................30
DOS INSTITUTOS E PROCEDIMENTOS ACESSÓRIOS .........................................................................................30
SEÇÃO I ...........................................................................................................................................................30
DAS PERÍCIAS MÉDICAS ..................................................................................................................................30
SEÇÃO II ..........................................................................................................................................................32
DA ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA .............................................................................................................32
SEÇÃO III .........................................................................................................................................................33
DOS DESCONTOS LEGAIS NO BENEFÍCIO DE PENSÃO ......................................................................................33
SEÇÃO IV .........................................................................................................................................................34
DA CURATELA E DA TUTELA ............................................................................................................................34
SEÇÃO V ..........................................................................................................................................................35
DA EXPEDIÇÃO DE DECLARAÇÕES E CERTIDÕES ..............................................................................................35
SEÇÃO VI .........................................................................................................................................................35
DOS ATOS PRATICADOS POR MEIO DE PROCURAÇÕES ...................................................................................35
CAPÍTULO VII ..................................................................................................................................................36
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................................................36
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3 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
MANUAL DE CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE
BENEFÍCIOS DE PENSÃO POR MORTE
Dispõe sobre normas e procedimentos para
concessão e manutenção do benefício de
pensão por morte.
CAPÍTULO I
DA PENSÃO POR MORTE
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais
Art. 1º. Este Manual estabelece normas, define requisitos e procedimentos para a
concessão e manutenção do benefício de pensão por morte.
Art. 2º. O benefício de pensão por morte corresponde a uma renda mensal devida ao
dependente ou conjunto de dependentes do segurado que vier a falecer na atividade ou na
inatividade.
Art. 3º. Os dependentes do segurado ocupante de cargo efetivo farão jus ao benefício de
pensão a partir da data do falecimento ou da declaração judicial de morte presumida do
segurado, observado o disposto neste Manual, ressalvados os fatos geradores anteriores a
26/03/2002, data da publicação da Lei Complementar nº 64/2002.
Parágrafo único - A gratificação natalina será proporcional ao mês da inclusão/reinclusão,
devendo o período igual ou superior a 15 (quinze) dias ser computado como mês integral,
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4 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
não sendo devido pagamento no período inferior a 15 (quinze) dias.
SEÇÃO II
Dos Dependentes
Art. 4º. Para fins de recebimento do benefício de pensão por morte, os dependentes
dividem-se nas seguintes classes:
I - o cônjuge ou companheiro, o filho não emancipado menor de 21 (vinte e um) anos, o filho
inválido, o ex-cônjuge com pensão alimentícia e o ex-companheiro com pensão alimentícia;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado menor de 21 (vinte e um) anos e o irmão inválido.
§1º Os dependentes de uma mesma classe concorrem nas mesmas condições, conforme
legislação vigente.
§2º A existência de dependente de uma classe preeminente exclui do direito ao benefício o
das classes subseqüentes.
§3º Não concorrem a um mesmo benefício o cônjuge e o companheiro, se o fato gerador
tiver ocorrido após a publicação da Lei Complementar nº 64/02, sendo a pensão deferida a
apenas um deles, salvo se houver direito à pensão alimentícia.
Art. 5º. Considera-se companheiro, na forma da lei civil, a pessoa que mantenha união
estável com o segurado, desde que comprovada a união por no mínimo 05 anos,
imediatamente anteriores à data do fato gerador, observando-se:
I – a comprovação da união estável far-se-á mediante a apresentação de, no mínimo, três
das provas constantes do formulário “Verificação de Documentos para Conferência e
Montagem do Processo de Pensão” (RS 684-C);
II - dentre as três provas de que trata o inciso anterior, pelo menos uma deve possuir data
retroativa a cinco anos da data de falecimento do segurado, outra deve possuir data do
período intermediário e outra referente ao mês anterior ao mês do referido óbito;
III – a apresentação de sentença judicial declaratória de união estável, transitada em
julgado, supre a apresentação de quaisquer outras provas da união previstas neste Manual.
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5 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
Parágrafo único - O reconhecimento do direito ao benefício de pensão foi estendido às
relações homoafetivas, por força de decisão judicial na Ação Civil Pública, autos nº
0024.09.725.480-9.
Art. 6º. Equiparam-se aos filhos, nas condições da classe I do art. 4º, desde que
comprovada a dependência econômica pelo Instituto, através do Serviço Social
Previdenciário a ausência de bens suficientes para o próprio sustento e educação:
I – o enteado, mediante declaração escrita do segurado e comprovação de casamento ou
união estável entre o (a) segurado (a) e o pai ou a mãe do menor;
II – o menor que esteja sob tutela judicial, mediante a apresentação do respectivo termo.
Parágrafo único - Considera-se enteado o filho do cônjuge ou do companheiro do
segurado.
Art. 7º. A condição de invalidez referida nas classes I e III do art. 4º deve ser configurada
em data anterior ao óbito do segurado, mediante perícia a ser realizada pela
Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional – SCPMSO.
Parágrafo único - Após o deferimento do benefício de pensão, o pensionista inválido, sob
pena de suspensão do benefício, fica obrigado a submeter-se aos exames que forem
determinados pelo IPSEMG, bem como a seguir prescrição de tratamento, assumindo o
Instituto o ônus deles decorrente.
Art. 8º. A dependência econômica das pessoas de que trata a classe I do art. 4º é
presumida, e a das demais será comprovada mediante estudo socioeconômico a ser
realizado pelo Serviço Social Previdenciário.
SEÇÃO III
Da Pensão por Morte Presumida
Art. 9º. Declarada judicialmente a morte presumida do segurado, será concedida a pensão
provisória aos seus dependentes, a partir da data da declaração.
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6 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
§1º A prova do desaparecimento do segurado, na hipótese prevista no caput deste artigo,
far-se-á por cópia da Sentença da Ação Declaratória de Ausência.
§2º Mediante prova do desaparecimento do segurado em conseqüência de acidente,
desastre ou catástrofe, seus dependentes farão jus à pensão provisória, a partir da data do
sinistro, independentemente da declaração judicial de que trata o caput deste artigo.
§3º A prova do desaparecimento, na hipótese prevista no parágrafo anterior, far-se-á pelas
seguintes provas em conjunto:
I - boletim de registro de ocorrência expedido por autoridade policial competente;
II - prova documental da presença do segurado no local do acidente, desastre ou catástrofe;
III - notícia veiculada em meios de comunicação.
§4º O beneficiário da pensão de que trata o caput deste artigo obriga-se a firmar,
anualmente, declaração relativa à permanência do caráter presumido da morte do segurado,
mediante preenchimento do formulário a ser fornecido pelo IPSEMG (RS 580), até que a
autoridade judiciária declare definitiva a sucessão.
§5º Após o deferimento do benefício de pensão, o pensionista será notificado por meio de
correspondência emitida, via sistema, 60 (sessenta) dias antes do vencimento da
declaração anteriormente firmada, para que não haja suspensão do benefício.
§6º Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessa
imediatamente, ficando os dependentes desobrigados da reposição dos valores recebidos,
salvo comprovada má-fé.
SEÇÃO IV
Do Benefício de Pensão por Morte
Art. 10. O benefício de pensão por morte corresponderá:
I – para óbitos ocorridos até 19 de fevereiro de 2004: ao valor da totalidade da remuneração
de contribuição recebida pelo servidor no cargo efetivo na data anterior à do óbito, ou dos
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proventos que o segurado percebia na data de seu falecimento;
II – para óbitos ocorridos a partir de 20 de fevereiro de 2004: ao valor da totalidade da
remuneração de contribuição recebida pelo servidor no cargo efetivo na data anterior à do
óbito, ou dos proventos que o segurado percebia na data de seu falecimento, até o limite
máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social de que trata
o art. 201 da Constituição da República, acrescido de 70% (setenta por cento) da parcela
excedente a este limite.
Parágrafo único - As datas referidas nos incisos I e II deste artigo correspondem,
respectivamente, à data anterior e posterior da publicação e entrada em vigor da Medida
Provisória nº 167, de 19 de fevereiro de 2004, convertida na Lei nº 10.887, de 18 de junho
de 2004.
Art. 11. O valor do benefício de pensão deve observar como limite o subsídio mensal, em
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se os seguintes subtetos:
I - no caso de benefícios decorrentes do falecimento de servidores públicos estaduais:
a) o subsídio mensal do Governador, no âmbito do Poder Executivo;
b) o subsídio dos Deputados Estaduais, no âmbito do Poder Legislativo;
c) o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e
vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos
benefícios decorrentes do falecimento de membros do Ministério Público, de Procuradores e
de Defensores Públicos.
II - no caso de pensões decorrentes do falecimento de segurados municipais:
a) o subsídio do prefeito do respectivo Município ao qual o servidor era vinculado.
SEÇÃO V
Da Divisão do Benefício de Pensão
Art.12. O benefício de pensão por morte será dividido em cotas-partes para os
dependentes, de acordo com a legislação vigente na data do óbito do segurado.
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§1º Denomina-se cota-parte o percentual do benefício devido a cada um dos dependentes.
§2º A pensão será deferida integralmente ao cônjuge ou ao companheiro sobrevivente, se
não houver filhos com direito ao benefício e ex-cônjuge e/ou ex-companheiro com direito à
pensão alimentícia.
§3º A cota-parte do cônjuge ou do companheiro que perder a condição de dependente
reverterá em favor dos filhos.
§4º A cota-parte de ex-cônjuge ou ex-companheiro com direito à pensão alimentícia será:
I – no valor da pensão alimentícia, transformado em percentual com relação ao valor do
benefício deixado, se o fato gerador for posterior à Lei Complementar nº 64/02. Depois de
deduzido o valor do total do benefício promover-se-á o rateio aos demais beneficiários,
observada a cota-parte de cada categoria.
II – no valor proporcional a sua cota-parte, se o fato gerador for anterior à Lei Complementar
nº 64/02. O valor da pensão alimentícia será desconsiderado e o valor total do benefício
será rateado em cotas iguais a todos os beneficiários.
§5º Cessando o direito à pensão alimentícia, se o fato gerador for após a Lei Complementar
nº 64/02, o valor será rateado entre todos os beneficiários.
§6º A pensão será deferida, em partes iguais aos filhos, se não houver cônjuge ou
companheiro sobrevivente e ex-cônjuge e/ou ex-companheiro com direito à pensão
alimentícia.
§7º Cessando o direito à pensão de um dos filhos:
I – a cota-parte reverterá proporcionalmente aos demais filhos ou, integralmente ao cônjuge
ou companheiro, caso não haja outros filhos, se o fato gerador for posterior à Lei
Complementar nº 64/02.
II – a cota-parte reverterá, proporcionalmente, aos demais beneficiários, se o fato gerador
for anterior à Lei Complementar nº 64/02.
Art.13. Inexistindo na data do óbito ou da declaração judicial de morte presumida,
dependentes da classe I do art. 4º, o benefício de pensão por morte será deferido, em partes
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iguais, para os dependentes da classe II do art. 4º, adotando-se o mesmo critério para a
classe III do mesmo artigo.
Art. 14. Havendo a exclusão de um dos pensionistas de que trata o art.13, proceder-se-á o
novo rateio entre os beneficiários remanescentes,
Art. 15. O benefício de pensão será extinto quando não houver mais dependente habilitado.
CAPÍTULO II
DOS PROCEDIMENTOS PRINCIPAIS
SEÇÃO I
Do Processo de Pensão
Subseção I
Do Requerimento
Art. 16. O requerimento de pensão por morte será feito em formulário próprio do IPSEMG
(RS 062), pelo pretenso beneficiário ou seu representante legal, preenchido de forma legível
e sem rasuras. O formulário está disponibilizado no endereço eletrônico
www.ipsemg.mg.gov.br, e nas Unidades Regionais do IPSEMG.
§1º Cabe ao servidor responsável pelo atendimento instruir o pretenso beneficiário acerca
do preenchimento correto dos formulários e entrega da documentação necessária para a
apreciação do pedido, não podendo ser aceitos documentos rasurados ou incompletos.
§2º Deverá ser observado o preenchimento correto dos campos obrigatórios, referentes aos
telefones ou e-mail do requerente (RS 062), para possibilitar o envio automático de
mensagens de celular ou eletrônicas.
§3º O requerimento somente poderá ser protocolado com a documentação completa e
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10 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
correta, conforme caput deste artigo.
§4º A documentação incompleta só será protocolada por insistência do requerente e
implicará automaticamente em indeferimento.
§5º Em caso de requerente analfabeto, o formulário deverá conter a impressão digital do
mesmo e a assinatura de duas testemunhas com seus respectivos números de CPF.
§6º É obrigatório o preenchimento da declaração negativa de separação ou divórcio para o
requerimento da categoria cônjuge (RS 062 verso).
§7º Quando constar no contracheque desconto pensão alimentícia, deverá ser apresentado
inteiro teor dos autos da ação de alimentos, com a última alteração ocorrida até a data do
óbito.
§8º É obrigatório o preenchimento do requerimento de adesão do pensionista à assistência
à saúde prestada pelo IPSEMG (RS 805).
§9º Para requerimento em favor de pretenso beneficiário inválido, anterior ao óbito do
segurado, não interditado, deverá ser juntada cópia do relatório médico atual, em que conste
o histórico e a Classificação Internacional das Doenças (CID), a possibilidade de tratamento
e a capacidade para reger pessoa e bens. O relatório médico original e atual deverá ser
apresentado quando da realização da perícia médica, além de outros documentos
solicitados na convocação da Superintendência Central de Pericia Medica e Saúde
Ocupacional.
§10 Para requerimento em favor de pretenso beneficiário interditado com curatela:
a) Anterior ao óbito do segurado – apresentar Certidão de Registro Civil com a
averbação da interdição;
b) Posterior ao óbito do segurado – apresentar inteiro teor dos Autos de Interdição;
c) Provisória - apresentar cópia do processo de interdição que deferiu a curatela
provisória
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Subseção II
Da Documentação
Art. 17. Os documentos necessários para a apreciação do pedido de pensão por morte
constarão nas Listas de Documentos para Requerimento de Pensão (RS 672A-J),
previamente entregues aos pretensos pensionistas ou disponibilizadas no endereço
eletrônico do IPSEMG, observadas as seguintes categorias:
A – Cônjuge;
B – Ex-cônjuge com direito a pensão alimentícia;
C – Companheiro;
D – Ex-companheiro com direito a pensão alimentícia;
E – Filho menor de 21 anos;
F – Filho inválido;
G – Enteado (menor de 21 anos ou inválido);
H – Tutelado (menor de 21 anos ou inválido);
I – Pai/Mãe;
J – Irmão (menor de 21 anos ou inválido).
§1º As cópias dos documentos solicitados nas Listas de Documentos para requerimento de
pensão deverão ser entregues juntamente com os respectivos originais para que o servidor
faça a conferência e as autentique, colocando seu nome legível, MASP, assinatura e data
de autenticação ou poderão ser autenticadas em cartório.
§2º A exigência de documentos autenticados e atualizados advém das instruções
normativas do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, objetivando a homologação e
o registro do benefício.
§3º O servidor do IPSEMG não poderá receber, em hipótese alguma, cópias ilegíveis e/ou
rasuradas. Deve-se evitar o recebimento de documentos em duplicidade.
Art. 18. Considera-se documento atualizado para efeito deste manual aquele com data de
expedição inferior a 60 (sessenta) dias da data do requerimento.
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12 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
Subseção III
Dos Documentos Específicos
Art. 19. Os documentos do segurado falecido deverão ser apresentados apenas uma vez
quando houver mais de um pretenso beneficiário.
§1º Será considerado o nome correto do segurado e do pretenso beneficiário o constante da
certidão de nascimento, se solteiro; ou certidão de casamento, se casado, separado,
divorciado ou viúvo.
§2º A certidão de casamento de brasileiro celebrado no exterior deverá ser registrada no
Cartório de Registro Civil de domicílio dos cônjuges ou no Primeiro Ofício de Registro Civil
da Capital do Estado em que os cônjuges residam.
§3º Caso haja divergências de nomes ou outros dados nos documentos do pretenso
beneficiário exigidos para a concessão do benefício, o requerente deverá ser orientado a
promover a alteração necessária na documentação apresentada para fazer o requerimento.
§4º Caso haja divergências nas informações de endereço do ex-segurado e do pretenso
beneficiário, categoria “cônjuge”, o requerente deverá ser orientado a apresentar os
documentos que comprovem o mesmo domicílio ou os esclarecimentos necessários.
§5º Deverá ser apresentado o inteiro teor das averbações constantes nas certidões de
casamento, nascimento e óbito, quando for o caso.
Subseção IV
Da Verificação de Documentos para a Conferência e
Montagem do Processo de Pensão
Art. 20. O servidor responsável pelo recebimento do requerimento de pensão deverá
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13 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
conferir a documentação entregue pelo requerente, preenchendo o formulário “Verificação
de Documentos para Conferência e Montagem do Processo de Pensão” relativo à
categoria específica, constante no Anexo XI-A/J deste Manual - RS 684 A-J.
§1º O formulário “Verificação de Documentos para Conferência e Montagem do Processo de
Pensão” constitui peça obrigatória na instrução do processo de pensão, físico e virtual (RS
684).
§2º O servidor das Unidades Regionais do IPSEMG, responsável pelo recebimento dos
documentos, deverá conferir toda a documentação e preencher com um S (Sim) a coluna da
direita do formulário de verificação.
§3º Deverá ser preenchido 1 (um) formulário de verificação de documentos para cada
pretenso beneficiário, observando os documentos solicitados para cada categoria.
§4º O campo “Observações” do formulário de Verificação é de uso exclusivo do servidor
das Unidades Regionais do IPSEMG e não deverá ser utilizado para declarações ou
justificativas do pretenso beneficiário.
§5º O preenchimento correto das datas no formulário de verificação é essencial para o
controle do tempo entre o requerimento e a concessão do benefício de pensão.
Art. 21. O servidor das Unidades Regionais do IPSEMG deverá providenciar a imediata
remessa do expediente ao Departamento de Atendimento ao Segurado - DEAS, colocando
os documentos preferencialmente na mesma ordem do formulário de verificação.
§1º Os processos formalizados pelas Unidades Regionais do IPSEMG que possuem
equipamentos que permitam a digitalização dos documentos, deverão ser cadastrados e
encaminhados de forma virtual através do Sistema de Tramitação eletrônica - Workflow para
o Departamento de Atendimento ao Segurado - DEAS.
§2º Os documentos encaminhados eletronicamente serão conferidos pelo Departamento de
Atendimento ao Segurado – DEAS, e se estiverem com a documentação correta e completa
será solicitado o número do protocolo e determinada a remessa da documentação física,
através de malote.
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14 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
§3º A documentação eletrônica deverá ser idêntica à documentação física encaminhada,
que deverá ser autenticada antes da digitalização, e conter o número do protocolo.
§4º Se a documentação encaminhada eletronicamente estiver incorreta ou incompleta será
devolvida pelo Departamento de Atendimento ao Segurado – DEAS às Unidades Regionais
do IPSEMG, através do Sistema de Tramitação eletrônica - Workflow para as providências
de retificação ou complementação.
§5º A documentação será devolvida, quantas vezes se fizer necessário, até que esteja de
acordo com as instruções contidas neste manual. Se o requerente insistir no protocolo da
documentação incorreta ou incompleta, ocorrerá o imediato indeferimento.
§6º As informações referentes ao andamento do requerimento de pensão poderão ser
consultadas no endereço eletrônico www.planejamento.mg.gov.br/servicos/item11.
Art. 22. O requerimento de pensão, encaminhado via correio, será recebido pelo
Departamento de Atendimento ao Segurado – DEAS, e se a documentação estiver
incompleta ou incorreta, será devolvido ao remetente pelo próprio Departamento, com as
devidas orientações.
Art. 23. O processo instruído corretamente será encaminhado pelo Departamento de
Atendimento ao Segurado - DEAS ao Departamento de Concessão Benefícios –
Pensionistas.
SEÇÃO II
Da Análise do Processo de Pensão
Art. 24. O Departamento de Concessão de Benefícios poderá solicitar documentos
complementares indispensáveis à correta apreciação do processo.
§1º Na hipótese do caput deste artigo, o Departamento de Concessão de Benefícios -
Pensionistas solicitará ao requerente a referida documentação, alertando que a não
apresentação dos documentos no prazo máximo de 20 (vinte) dias acarretará o
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15 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
indeferimento do pedido.
§2º Para as classes em que há a necessidade de comprovação de dependência econômica
do pretenso beneficiário com o segurado, o Departamento de Atendimento ao Segurado –
DEAS ou o Departamento de Concessão de Benefícios – Pensionistas, encaminhará o
processo de pensão ao Serviço Social Previdenciário para estudo socioeconômico que
deverá realizá-lo no prazo de até 60 (sessenta) dias.
§3º Para as classes em que há a necessidade de constatação de invalidez do pretenso
beneficiário na data do óbito do segurado, o Departamento de Atendimento ao Segurado -
DEAS ou o Departamento de Concessão de Benefícios - Pensionistas, solicitará a
Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional – SCPMSO, a realização
de perícia médica.
§4º Concluídos o estudo socioeconômico e/ou a perícia médica, o processo será submetido
à apreciação do Departamento de Concessão de Benefícios.
Art. 25. Cabe ao Departamento de Concessão de Benefícios a apreciação do processo,
informando à Gerência de Benefícios e à assessoria do Diretor de Previdência as
incorreções em sua montagem, destacando as unidades que porventura não estejam
cumprindo adequadamente o disposto neste Manual.
§1º Cabe à Diretoria de Previdência providenciar orientação e treinamento necessários às
unidades do IPSEMG para saneamento das incorreções na instrução do processo.
§2º Após orientações e treinamentos, se persistirem os erros, a Diretoria de Previdência
tomará as providências junto à unidade responsável.
Subseção I
Do Processo de Pensão de Cônjuge e Filho Menor de 21 (vinte e um) Anos
Art. 26. Para as categorias de cônjuge e filho menor de 21 (vinte e um) anos de ex-
servidores aposentados do Poder Executivo Estadual que se encontram na base de dados
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16 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
do Sistema de Administração de Pessoal – SISAP, o requerimento de pensão por morte que
estiver instruído com a documentação completa, será analisado de forma instantânea.
§1º Cabe ao Departamento de Atendimento ao Segurado – DEAS a análise da
documentação apresentada de acordo com as disposições deste Manual.
§2º Concedido o benefício de forma instantânea, será informado ao requerente habilitado o
valor e a data do primeiro pagamento.
§3º Finalizada a concessão, os processos serão encaminhados a Diretoria de Previdência
para a emissão e publicação do ato.
SEÇÃO III
Do Prazo para Conclusão
Art. 27. O prazo para conclusão do processo de pensão é de até:
I – 3,4 (três vírgula quatro) dias úteis para os processos de pensão de cônjuges e filhos
menores de 21 anos, para as situações não contempladas no art. 26;
II – 6 (seis) dias úteis para os processos de pensão de companheiro
III – 4 (quatro) dias úteis para os processos de pensão de ex-cônjuge e ex-companheiro com
direito à pensão alimentícia.
IV – 3 (três) dias úteis, contados da juntada do laudo médico para os processos que
dependam de perícia médica.
V – 4 (quatro) dias úteis, contados da juntada do estudo socioeconômico, para os processos
que dependam de comprovação de dependência econômica.
§1º Cabe ao Diretor de Previdência, em conjunto com o Gerente de Benefícios, estipular e
fazer cumprir os prazos de cada setor e concluir o processo de pensão de sua
responsabilidade.
§2º Cabe à Diretoria de Previdência a concessão do benefício de pensão por morte. À
Gerência de Benefícios cabe o indeferimento e, excepcionalmente, ao Departamento de
Atendimento ao Segurado o indeferimento nos casos de documentação incompleta.
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17 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
§3º O deferimento e o indeferimento do benefício de pensão por morte serão publicados no
“Minas Gerais”, sendo disponibilizada a informação no endereço eletrônico
www.ipsemg.mg.gov.br/ previdência/serviços de previdência/resultado de processos de
pensão e seguros/resultados de processos de pensão.
§4º Os requerentes que informarem o número do telefone celular ou e-mail no requerimento
de pensão também receberão as informações da concessão do benefício através de SMS e
correio eletrônico.
§5º O deferimento e o indeferimento do requerimento da pensão por morte serão
comunicados ao requerente, via correspondência postal, após a publicação do ato no “Minas
Gerais”.
SEÇÃO IV
Da Inclusão
Art. 28. O requerimento para a inclusão de beneficiário deverá ser feito em formulário
próprio do IPSEMG RS 062, acompanhado de documentação do pretenso beneficiário,
conforme sua categoria, observado o disposto no art. 16 deste Manual.
Art. 29. A inclusão de beneficiário em processo de pensão produzirá efeitos a contar da data
do deferimento pelo Diretor, gerando novo rateio de cotas, quando necessário, conforme
legislação vigente à data do fato gerador.
Art. 30. Em caso de Ordem Judicial, a inclusão se dará da seguinte forma:
I – A Procuradoria do IPSEMG encaminhará solicitação de cumprimento de ordem judicial à
Gerência de Benefícios, instruída com todos os documentos e informações necessárias;
II – o processo com despacho para emissão da proposta de deferimento será remetido ao
Departamento de Atendimento ao Segurado-Interior para cadastro dos dados do ex-
segurado e do pretenso beneficiário no sistema CADU, que o encaminhará ao
Departamento de Concessão de Benefícios – Pensionistas;
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18 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
III- A proposta submetida à conferência e aprovação do Departamento de Concessão de
Benefícios será encaminhada para assinatura da Gerência de Benefícios;
IV – O processo será encaminhado pela Gerência de Benefícios à Diretoria de Previdência
para formalização do Ato Concessório;
V – Após a publicação do ato concessório, o processo deverá ser remetido ao
Departamento de Concessão de Benefícios – Pagamento de Pensionistas para liberação do
pagamento e emissão da certidão de cumprimento da ordem judicial com posterior envio à
Procuradoria.
CAPÍTULO III
DA MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO DE PENSÃO
SEÇÃO I
Do Pagamento
Art. 31. É obrigatória, a todo Pensionista do IPSEMG, a abertura de conta corrente,
preferencialmente no Banco do Brasil, para fins de recebimento do benefício de pensão por
morte.
§ 1º O pagamento do benefício só será realizado em outra instituição bancária nos
municípios onde não houver Banco do Brasil.
§ 2º A conta corrente deverá ser individual e em nome do Pensionista, nunca em nome de
terceiros, sendo vedado, portanto, o uso de conta poupança e conta conjunta.
Art. 32. O pensionista cujo deferimento de pensão ocorreu sem conta bancária informada,
deverá comparecer à agência bancária portando os seguintes documentos para a abertura
da conta corrente:
I – carta do IPSEMG comunicando o deferimento da pensão;
II – CPF;
III – identidade;
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19 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
IV – comprovante de endereço.
Parágrafo único - Providenciada a conta corrente, o Pensionista deverá enviar ao IPSEMG
o comprovante bancário da abertura da conta, se já não tiver anexado o comprovante no ato
do requerimento, sob pena de suspensão do pagamento até a regularização da situação.
SEÇÃO II
Do Recadastramento do Pensionista
Art. 33. O pensionista fica obrigado a se submeter ao recadastramento anual, de forma
individual, no mês de seu aniversário, nos termos do art. 46 da Lei Complementar nº
64/2002.
Art. 34. Não atendida a convocação no mês do aniversário, será feita reconvocação por
Aviso de Recebimento - AR e posteriormente publicação de Edital de notificação de
pensionistas não recadastrados do IPSEMG no “Minas Gerais”.
Parágrafo único - O não recadastramento implicará na suspensão do pagamento da
pensão, que somente será restabelecido na folha de pagamento posterior ao
recadastramento, registrado no sistema.
Art. 35. O recadastramento se dará da seguinte forma:
I - O pensionista deverá comparecer, no mês de seu aniversário, a uma agência do Banco
do Brasil levando CPF, identidade e contracheque;
II – O pensionista residente em município onde haja IPSEMG e não haja Banco do Brasil
deverá comparecer à unidade do Instituto levando CPF, identidade e contracheque;
III – O pensionista residente em município onde não haja Banco do Brasil nem unidade do
IPSEMG deverá preencher a “Declaração de Vida e Residência” disponível em
www.ipsemg.mg.gov.br, com assinatura reconhecida em cartório, não sendo admitido o
reconhecimento de firma por semelhança, e assinaturas de duas testemunhas. O
documento deverá ser remetido ao Departamento de Concessão de Benefícios - Pagamento
de Pensionistas: Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº - Edifício Gerais, Bairro Serra
Verde, CEP 31630-369, Belo Horizonte – MG;
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20 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
IV – O pensionista impossibilitado de se locomover por problema de saúde deve solicitar
agendamento de visita domiciliar no telefone 155 ou na Unidade Regional do IPSEMG mais
próxima, apresentando no momento da visita CPF, identidade e contracheque.
Parágrafo único – O pensionista tutelado, menor sob guarda ou menor de 18 anos deverá
se recadastrar na presença do representante legal e para o curatelado não é necessária a
presença do pensionista.
Seção III
Da Suspensão, da Perda da Qualidade e da Reinclusão de Beneficiários.
Subseção I
Da Suspensão
Art. 36. São causas de suspensão do pagamento do benefício de pensão por morte:
I - não apresentação de novo termo de tutela, curatela ou guarda quando estiver vencido o
termo apresentado anteriormente, observado o disposto no art. 69 deste Manual;
II - não comparecimento do pensionista à perícia médica, quando devidamente convocado,
nos termos do art. 58 deste Manual;
III – não recadastramento do pensionista no mês de seu aniversário, observado o artigo 34
deste Manual.
IV - não comparecimento do pensionista para avaliação socioeconômica quando
devidamente convocado ou a não apresentação dos documentos solicitados para a
realização do estudo no prazo de 30 (trinta) dias;
§1º As hipóteses previstas nos incisos I e II deste artigo acarretarão a suspensão automática
do benefício.
§2º Verificada a ocorrência das situações previstas nos incisos II e III deste artigo o
benefício será suspenso após prévia notificação ao pensionista, via correspondência postal
registrada com AR (Aviso de Recebimento) encaminhada pelo setor competente.
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21 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
§3º Concluído o estudo socioeconômico, o Serviço Social Previdenciário remeterá os
processos iniciais para o Departamento de Concessão de Benefícios – Pensionistas, e os
processos em manutenção para a Gerência de Benefícios – Controladoria para apreciação e
manifestação.
§4º A suspensão do pagamento pelos motivos previstos neste manual, salvo os elencados
no inciso I deste artigo, permanecerá pelo período máximo de 120 (cento e vinte) dias,
findos os quais, caso não haja regularização da situação, o benefício poderá ser cancelado
por motivo de descaracterização de dependência econômica, com data retroativa à
suspensão, com devida publicação e comunicação.
Art. 37. Constatada a perda da qualidade de beneficiário por descaracterização da
dependência econômica ou por constituição de novo vínculo familiar, o beneficiário será
notificado, via correspondência postal registrada com Aviso de Recebimento - AR, pelo
Departamento de Concessão de Benefícios para apresentar defesa no prazo máximo de 30
(trinta) dias, contados a partir da data de sua notificação.
§1º Na ocorrência de casamento, o pensionista será previamente comunicado do
cancelamento do benefício na próxima folha de pagamento.
§2º Caso o pensionista não apresente a defesa no prazo fixado e, se apresentada, a defesa
for considerada improcedente, o benefício de pensão por morte será cancelado, com
publicação no “Minas Gerais” e envio de correspondência ao recorrente.
Subseção II
Da Perda da Qualidade de Beneficiário
Art. 38. A perda da qualidade de beneficiário ocorre nas hipóteses abaixo.
I – para o cônjuge:
a) por sentença judicial transitada em julgado;
b) pela constituição de novo vínculo familiar (casamento ou união estável)
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22 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
II – para o companheiro:
a) por sentença judicial transitada em julgado;
b) pela constituição de novo vínculo familiar.
III – para o filho e o irmão não inválidos:
a) ao completarem 21 (vinte e um) anos de idade;
b) pela emancipação.
IV – para os dependentes em geral:
a) pela cessação da invalidez;
b) pelo óbito;
c) pela inscrição de dependente em classe preeminente;
d) pela perda da condição de dependência econômica.
Parágrafo único - A emancipação citada na alínea “b” do inciso III deste artigo ocorre:
I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença judicial, ouvido o tutor, se o
menor tiver 16 (dezesseis) anos completos, com a devida averbação na certidão de
nascimento;
II – pelo casamento;
III – pelo exercício de emprego público efetivo;
IV – pelo estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com 16 (dezesseis) anos completos tenha economia
própria;
V – pela colação de grau em curso de ensino superior.
Art. 39. O cancelamento do pagamento de pensão a pedido do próprio pensionista será
realizado por meio de requerimento e apresentação de fotocópias da Carteira de Identidade
e do Cadastro de Pessoa Física - CPF.
Art. 40. Na solicitação de cancelamento do pagamento de pensão por pessoa diversa do
próprio pensionista, é necessária a apresentação da certidão de óbito, quando for o caso, ou
documento que comprove a perda da qualidade de dependente, considerando as hipóteses
previstas no art. 38 deste Manual.
Art. 41. O benefício de pensão será cancelado se houver a suspensão do pagamento por
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23 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
um período máximo de 120 (cento e vinte) dias, sem a devida regularização, nos termos do
§4º do art. 36 deste Manual.
Art. 42. Os casos de denúncia de recebimento indevido do benefício de pensão deverão ser
encaminhados diretamente à Gerência de Benefícios - Controladoria para análise e
providências.
Art. 43. Nos casos de suspensão e cancelamento, após análise da Gerência de Benefícios
– Controladoria e decisão da Gerência de Benefícios, o processo será encaminhado à
Diretoria de Previdência somente para formalização do Ato.
Parágrafo único – A suspensão e o cancelamento do pagamento do benefício serão
publicados no “Minas Gerais” com envio da devida comunicação, exceto nos casos de
falecimento e maioridade.
Art. 44. O acerto de valores remanescentes será objeto de análise pelo Departamento de
Concessão de Benefícios para pagamento ao ex-beneficiário ou restituição ao erário, caso
em que o processo deverá ser encaminhado à Gerência de Benefícios - Controladoria.
Subseção III
Da Reinclusão
Art. 45. A reinclusão do beneficiário dar-se-á quando, após o cancelamento, existir fato
novo que ampare seu direito ao benefício.
§1º O requerimento de reinclusão será encaminhado ao Departamento de Concessão de
Benefícios – Arquivo, que o anexará ao processo administrativo e o enviará ao
Departamento de Concessão de Benefícios para análise.
§2º A reinclusão de beneficiário de pensão será publicada no “Minas Gerais” e o pensionista
será comunicado, via correspondência simples emitida pelo sistema de pagamento, para
que providencie a abertura da conta corrente para o recebimento do benefício, caso não
tenha sido informada a conta bancária ao Instituto, nos termos dos arts. 31 e 32 deste
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24 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
Manual.
§3º O indeferimento do pedido de reinclusão pela Gerência de Benefícios será comunicado
pelo Departamento de Concessão de Benefícios, via correspondência postal, com o(s)
motivo(s) expresso(s), após a publicação da decisão no “Minas Gerais” e estará
disponibilizado no endereço eletrônico www.ipsemg.mg.gov.br.
SEÇÃO VI
Dos Recursos Administrativos
Art. 46. O pensionista e o pretenso beneficiário poderão interpor recurso de reconsideração
ou revisão de ato praticado por qualquer autoridade administrativa do IPSEMG,
preferencialmente, no formulário RS 082.
§1º O prazo para interposição do recurso de que trata o caput deste artigo é de 30 (trinta)
dias, a contar da ciência pessoal do interessado ou da divulgação da decisão no diário
oficial de Minas Gerais.
§2º Não será conhecido o recurso interposto:
I. Fora do prazo;
II. Perante órgão incompetente;
III. Por quem não tenha legitimação;
IV. Depois de exaurida a esfera administrativa.
Art. 47. O recurso será encaminhado ao Departamento de Concessão de Benefícios –
Arquivo que o anexará ao processo administrativo e o enviará ao Departamento de
Concessão de Benefícios para análise e manifestação
§1º Inexistindo fato novo ou fundamento capaz de modificar a decisão, será enviada
correspondência ao recorrente, comunicando o desprovimento do recurso pela autoridade
competente.
§2º Quando o recurso interposto contra a descaracterização de invalidez evidenciar a
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25 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
necessidade de nova perícia médica, a Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde
Ocupacional – SCPMSO será provocada para emitir parecer conclusivo.
§3º Se a análise do recurso interposto contra a descaracterização da dependência
econômica evidenciar a necessidade de novo estudo, o Departamento de Concessão de
Benefícios solicitará parecer socioeconômico conclusivo acerca dos fatos apresentados.
Art. 48. Nos recursos contra atos que importem em indeferimento de pensão inicial ou de
reinclusão, cancelamento do benefício, redução ou cobrança de valores, o Departamento de
Concessão de Benefícios realizará uma análise prévia manifestando seu entendimento e
remeterá o processo à Gerência de Benefícios para decisão.
SEÇÃO V
Do Saldo de Pensão
Art. 49. Saldo de pensão é o resíduo devido e ainda não pago referente ao período anterior
ao cancelamento do benefício de pensão por morte, devido ao ex-pensionista ou a seus
herdeiros legais, observada a prescrição quinquenal.
Parágrafo único – As atualizações do benefício devidas e não pagas até o cancelamento
deverão integrar o saldo de pensão.
Art. 50. O saldo de pensão deverá ser requerido junto ao IPSEMG, preferencialmente, por
meio do formulário RS 082, instruído com o original e cópia da seguinte documentação:
I - alvará judicial ou escritura pública de inventário e partilha, nos termos da Lei Federal nº
11.441/07;
II - Documento de identificação;
III – CPF;
IV - Comprovante de endereço do responsável pelo recebimento do saldo;
V – Comprovante de conta corrente do responsável pelo recebimento do saldo.
§1º Na escritura pública de inventário e partilha deverá constar a identificação expressa do
herdeiro nomeado para recebimento do saldo de pensão.
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26 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
§2º É dispensável a apresentação do requerimento de que trata o caput nos casos em que o
alvará for enviado ao IPSEMG diretamente pelo Juízo.
§3º Nas hipóteses em que o alvará judicial encaminhado pelo Juízo não especificar banco,
agência e conta para o pagamento do saldo de pensão, o Departamento de Concessão de
Benefícios – Pagamento de Pensionistas creditará os valores no Banco do Brasil através de
contrarrecibo.
§4º O Departamento de Concessão de Benefícios – Pagamento de Pensionistas deverá
enviar comunicado ao requerente informando o pagamento dos valores e, nos casos de
crédito em contrarrecibo, o período em que ficará disponível no Banco.
§5º O valor referente ao saldo de pensão pode ser solicitado diretamente pelo juiz ou pelo
inventariante, mediante apresentação de certidão atualizada de nomeação de inventariante,
expedida pela secretaria do juízo onde tramita o processo.
Art. 51. Para efeitos de cálculo do saldo de pensão, na hipótese de se apurar saldo positivo
em favor do ex-pensionista ou aos seus herdeiros, efetuar-se-ão os descontos legais
devidos para a liberação do pagamento.
Art. 52. No caso de valores recebidos indevidamente pelo ex-pensionista ou por seus
herdeiros, o Departamento de Concessão de Benefícios remeterá o processo à Gerência de
Benefícios - Controladoria para que sejam tomadas as providências quanto ao
ressarcimento dos valores.
Parágrafo único - Cabe à Gerência de Benefícios - Controladoria acompanhar a restituição
dos valores a que se refere o caput deste artigo.
SEÇÃO VI
Da Atualização do Benefício de Pensão por Morte
Art. 53. A atualização do benefício de pensão por morte se dará, observadas as seguintes
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27 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
normas constitucionais:
I – para óbitos ocorridos até 30 de dezembro de 2003: o benefício será revisto na mesma
proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração/proventos dos
servidores em atividade, sendo também estendidos aos pensionistas benefícios ou
vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando
decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função que serviu de
referência para a concessão da pensão, na forma da lei;
II – para óbitos ocorridos posteriormente a 30 de dezembro de 2003: o benefício será
revisto na mesma data e índice em que se der o reajuste dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social, ressalvados os beneficiados pela garantia de paridade de revisão de
proventos de aposentadoria e pensões, nos termos do art. 15 da Lei Federal 10.887/04.
§1º A pensão derivada de óbito de servidor que se aposentou pela regra do art. 3º da
Emenda Constitucional nº 47, será reajustada na forma do inciso I deste artigo.
§2º A atualização do benefício prevista no caput deste artigo será realizada:
I – Automaticamente pelo IPSEMG;
II– Por planilha enviada diretamente pelo órgão de lotação do instituidor do benefício;
III– Por requerimento do beneficiário em formulário próprio.
§3º A atualização do benefício deve observar à aplicação do Teto Constitucional.
Art. 54. A atualização de pensão será analisada pelo Departamento de Concessão de
Benefícios - Preparo de Pagamento de Pensionistas, e lançada pelo Departamento de
Concessão de Benefícios - Pagamento de Pensionistas.
§1º O Departamento de Concessão de Benefícios - Preparo de Pagamento de Pensionistas,
analisará a atualização do benefício tendo por referência a concessão inicial.
§2º A atualização dos benefícios decorrentes de óbitos de ex-segurados vinculados à
Prefeitura Municipal será efetuada de acordo com as leis específicas de cada município.
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28 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
§3º O Departamento de Concessão de Benefícios - Preparo de Pagamento de Pensionistas
poderá solicitar documentos complementares indispensáveis à correta apreciação do
processo.
§4º O Departamento de Concessão de Benefícios – Pagamento de Pensionistas deverá
encaminhar correspondência ao beneficiário comunicando a atualização do benefício.
§5º O Departamento de Concessão de Benefícios - Pagamento de Pensionistas
disponibilizará a relação dos benefícios de pensão atualizados diariamente no endereço
eletrônico www.ipsemg.mg.gov.br .
§6º Quando solicitada documentação ao pensionista, os retroativos de atualização serão
liberados após análise da documentação apresentada e regularidade do recadastramento.
Art. 55. Nos casos em que a atualização do benefício ensejar diminuição de valores, o
Departamento de Concessão de Benefícios deverá encaminhar correspondência ao
beneficiário explicando os motivos da redução, observado o procedimento administrativo.
Art. 56. Nos casos de ordem judicial, o benefício de pensão por morte será atualizado de
acordo com as orientações da Procuradoria do Instituto e o devido encaminhamento pela
Gerência de Benefícios.
§1º A atualização do benefício de pensão por morte decorrente de cumprimento de ordem
judicial somente será realizada mediante determinação da Procuradoria do IPSEMG, por
meio de documento no qual conste a data a partir da qual o benefício deverá ser atualizado,
bem como o nome, assinatura e a matrícula do procurador responsável e de uma autoridade
competente da Procuradoria.
§2º Não será necessária a determinação da Procuradoria para nova atualização da pensão
quando originada de ordem judicial previamente amparada pela Procuradoria, nos termos do
parágrafo anterior, salvo quando existirem dúvidas que comprometam o seu cumprimento.
§3° O documento expedido pelo órgão de origem do instituidor do benefício deverá
discriminar os valores, incluindo as gratificações e os descontos nos casos de aposentadoria
proporcional.
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29 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
§4º A não observância do disposto nos §§ 1º e 3º deste artigo acarretará a devolução da
ordem judicial à Procuradoria do IPSEMG, que será responsável por solicitar ao juiz as
informações e ou documentos necessários para o devido cumprimento.
§5° Após o cumprimento da ordem judicial pelo Departamento de Concessão de Benefícios
– Pagamento de Pensionistas, esta unidade remeterá certidão atestando o cumprimento da
determinação judicial à Procuradoria do IPSEMG.
§6° Caso a decisão judicial gere dúvidas de interpretação para o seu cumprimento, a
Gerência de Benefícios deverá solicitar, por escrito, esclarecimentos à Procuradoria do
IPSEMG.
§7º A Gerência de Benefícios fará acompanhamento detalhado das decisões judiciais
encaminhadas para cumprimento.
Art. 57. O pensionista detentor da integralidade da pensão deverá comprovar, a cada 3
(três) anos, a manutenção da condição de beneficiário, mediante solicitação do
Departamento de Concessão de Benefícios – Preparo de Pagamento de Pensionistas, nos
seguintes termos:
I – cônjuge ou ex-cônjuge com pensão alimentícia: Se menor de 70 anos, apresentar
certidão atualizada de casamento, emitida em data posterior a solicitação do Instituto;
II – companheiro ou ex-companheiro com pensão alimentícia: Se menor de 70 anos,
apresentar certidão atualizada de nascimento, se solteiro, ou casamento, se viúvo, separado
ou divorciado, emitida em data posterior a solicitação do Instituto;
III – filho menor de 21 anos não emancipado: Se maior de 16 anos, apresentar certidão
atualizada de nascimento, emitida em data posterior a solicitação do Instituto;
IV – filho inválido: Se menor de 70 anos, apresentar certidão de nascimento atualizada,
emitida em data posterior a solicitação do Instituto;
V – pai e/ou mãe: Se menor de 70 anos, submeter-se ao estudo socioeconômico;
VI – irmão menor de 21 anos e não emancipado: Se maior de 16 anos, submeter-se ao
estudo socioeconômico e apresentar certidão de nascimento atualizada, emitida em data
posterior a solicitação do Instituto;
VII – irmão inválido: Se menor de 70 anos, submeter-se ao estudo socioeconômico;
VIII – enteado não emancipado: Se maior de 16 anos, submeter-se ao estudo
socioeconômico e apresentar certidão atualizada de nascimento, emitida em data posterior a
solicitação do Instituto;
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30 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
IX – menor de 18 anos sob tutela judicial, não emancipado: Se maior de 16 anos, submeter-
se ao estudo socioeconômico e apresentar certidão atualizada de nascimento, emitida em
data posterior a solicitação do Instituto;
X – filha do Estatuto: Se menor de 70 anos, submeter-se ao estudo socioeconômico;
XI – pessoa designada: Se menor de 70 anos, submeter-se ao estudo socioeconômico;
XII – menor de 21 anos sob guarda, não emancipado: Se maior de 16 anos, apresentar
certidão atualizada de nascimento, emitida em data posterior a solicitação do Instituto.
§1º O pensionista com invalidez temporária submeter-se-á a nova perícia, nos termos do
último laudo médico pericial apresentado a este Instituto.
§2º Independentemente da realização do recadastramento, todos os pagamentos ficarão
condicionados ao atendimento das exigências previstas neste artigo.
§3º No caso de inexistência de certidão de nascimento/casamento do pensionista no
processo, caberá às unidades da Diretoria de Previdência solicitá-la para atualização
cadastral.
CAPÍTULO IV
DOS INSTITUTOS E PROCEDIMENTOS ACESSÓRIOS
SEÇÃO I
Das Perícias Médicas
Art. 58. A constatação da condição de invalidez, para fins de concessão e manutenção do
benefício de pensão por morte ou para reinclusão de beneficiário será realizada pela
Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional – SCPMSO.
Art. 59. A solicitação junto a Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde
Ocupacional – SCPMSO para a realização de perícia cabe:
I – ao Departamento de Atendimento ao Segurado, quando se tratar de requerimento inicial
de pensão;
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31 Manual de Concessão e Manutenção de Benefícios de Pensão por Morte
II – ao Departamento de Concessão de Benefícios, quando se tratar de recurso de
processos indeferidos, suspensos ou cancelados;
III - ao Departamento de Concessão de Benefícios – Preparo de Pagamento de
Pensionistas, quando se tratar de reinclusão e controle da condição de invalidez;
IV – à Gerência de Benefícios – Controladoria, quando se tratar de Denúncia de
recebimento indevido;
IV – às demais unidades, em situações apuradas no estudo do processo.
§1º O resultado da perícia médica será enviado à unidade solicitante para a análise e
conclusão da instrução do processo.
§2º Em caso de invalidez constatada pela Superintendência Central de Perícia Médica e
Saúde Ocupacional – SCPMSO, com incapacidade do examinado para reger pessoa e
bens, o pretenso beneficiário deverá apresentar o termo ou sentença de interdição, termo de
compromisso, certidão de curatela ou certidão de nascimento atualizada com a averbação
da interdição.
§3º O deferimento do benefício de pensão não ficará prejudicado pela falta de atendimento
ao disposto no §2º, ficando o pagamento suspenso até a nomeação de representante legal.
Art. 60. Não será submetido à perícia médica o pretenso beneficiário inválido interditado em
data anterior ao óbito do segurado.
Parágrafo único – Nos casos de curatela definitiva concedida em data posterior ao óbito do
segurado, deverá ser apresentado inteiro teor dos autos da ação de interdição para análise
do direito ao benefício. Para a curatela provisória apresentar cópia do processo de
interdição que deferiu a curatela.
Art. 61. No caso de pensionista inválido, cujo laudo pericial tenha constatado invalidez
temporária, cabe à Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional –
SCPMSO convocá-lo para nova avaliação, mediante solicitação do IPSEMG.
Art. 62. Os benefícios de pensão, concedidos em decorrência de invalidez, poderão ser
revistos a qualquer tempo, após avaliação pericial pelo órgão competente.
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SEÇÃO II
Da Isenção do Imposto de Renda
Art. 63. Será isento da incidência de Imposto de Renda o beneficiário de pensão acometido
de moléstia elencada no art. 6º, inciso XIV, da Lei n. 7.713, de 22 de dezembro de 1988,
mediante comprovação por laudo pericial específico, emitido por serviço médico oficial da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§1º O pensionista deverá procurar o Sistema Único de Saúde, a Unidade de Perícia médica
do Estado que o ex-servidor falecido era vinculado, ou o Serviço Médico Municipal para
solicitar Laudo Médico Pericial para fins de Isenção de Imposto de Renda.
§2º O laudo médico pericial de que trata o caput deste artigo deve conter o nome completo,
o nº do CPF do pensionista e o prazo de validade do laudo pericial, no caso de doenças
passíveis de controle, nos termos da legislação específica do Imposto de Renda Pessoa
Física, emitido em documento oficial com timbre do órgão.
§3º O Laudo Médico Pericial para fins de Isenção de Imposto de Renda deverá ser
apresentado no original, ou cópia autenticada em cartório, ou ainda, cópia simples a ser
autenticada pelo funcionário do IPSEMG, mediante apresentação do original.
§4º O Laudo Médico Pericial para fins de Isenção de Imposto de Renda, em benefício já
deferido, será encaminhado ao Departamento de Concessão de Benefícios - Arquivo para
juntada ao processo e após ao Departamento de Concessão de Benefícios - Preparo de
Pagamento de Pensionistas para análise e providências.
§5º Os efeitos da isenção do Imposto de Renda no pagamento do benefício de pensão terão
vigência a partir do mês de protocolo do laudo médico no IPSEMG, e os valores
descontados no exercício atual serão devolvidos quando de direito.
§6º A devolução dos valores a que se refere o §5º abrangerá os pagamentos de dezembro
do ano anterior a novembro do ano corrente, incluindo-se o 13º deste exercício.
§7º A isenção do Imposto de Renda por determinação judicial deverá contemplar o mês
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integral, não se admitindo fracionamento em dias.
SEÇÃO III
Dos Descontos Legais no Benefício de Pensão
Art. 64. O benefício de pensão está sujeito aos seguintes descontos legais:
I – Contribuição Previdenciária;
II - Contribuição de Assistência à Saúde, por adesão do pensionista;
III – Imposto de Renda Retido na Fonte.
Art. 65. Incide contribuição previdenciária sobre o valor dos benefícios de pensão que
supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência
Social, de que trata o art. 201 da Constituição da República.
§1º A alíquota de contribuição a que se refere este artigo é de 11% (onze por cento), a partir
de 13/04/2004, nos termos da Lei Complementar nº 77/04.
§2º A contribuição previdenciária sobre os valores acumulados é devida desde que a
mesma incida sobre o valor mensal do benefício.
Art. 66. Quando o pensionista for portador de doença incapacitante, nos termos do art. 63
deste Manual, devidamente comprovada, a incidência da contribuição previdenciária é sobre
o valor que supere o dobro do limite máximo previsto no art. 201 da Constituição da
República.
Parágrafo único – Nos termos do caput, o pensionista tem direito à devolução da
contribuição previdenciária referente ao exercício corrente.
Art. 67. O recolhimento das contribuições previdenciárias do servidor é de responsabilidade
do órgão pagador e a do pensionista, do IPSEMG, nos termos da legislação vigente.
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Art. 68. A contribuição de assistência à saúde é desconto facultativo mediante adesão do
pensionista aos serviços de assistência médica do IPSEMG, nos termos da Lei
Complementar nº 64/02, alterada pela Lei Complementar nº 121/11.
§1º A alíquota de contribuição a que se refere este artigo é de 3,2% (Três vírgula dois por
cento), observado o valor mínimo de R$30,00 (trinta reais) reajustado pelos índices do
aumento geral concedido ao servidor publico estadual.
§2º A adesão se dará no momento do requerimento do benefício de pensão por morte. A
adesão posterior sujeitará o beneficiário aos prazos de carência previstos na legislação.
SEÇÃO IV
Da Curatela e da Tutela
Art. 69. A curatela é o encargo conferido judicialmente a uma pessoa para que, segundo
limites legalmente estabelecidos, cuide dos interesses de outrem que seja considerado
incapaz de reger pessoa e bens.
Parágrafo único - A curatela deve ser comprovada por certidão de inteiro teor ou alvará
judicial ou, ainda, por certidão de nascimento ou casamento, na qual conste averbação da
interdição.
Art. 70. A tutela é o encargo conferido judicialmente a uma pessoa para que cuide dos
interesses e da proteção do menor de pais falecidos, destituídos ou suspensos do poder
familiar ou, ainda, julgados ausentes.
Art. 71. Nos casos em que não for determinado o prazo de validade da curatela e da tutela,
as mesmas serão consideradas válidas para os fins deste Manual por 2 (dois) anos,
contados da data de expedição, nos termos do art. 1.757 do Código Civil Brasileiro.
Parágrafo único - O tutor ou curador será notificado por meio de correspondência emitida,
via sistema, 60 dias antes do vencimento do Termo de Tutela ou Curatela provisório, para
que providencie, junto ao juízo competente, certidão de que a Tutela ou Curatela continua
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em vigor e que não sofreu alterações. A não apresentação ocasionará a suspensão do
pagamento do benefício, conforme disposto no art. 36, I, deste Manual.
Art. 72. Havendo a nomeação de novo tutor ou curador pela autoridade competente, o novo
representante legal deverá encaminhar ao IPSEMG cópia autenticada do Termo de Tutela
ou Curatela atual, bem como da sua Carteira de Identidade e comprovante atual de
endereço.
Art. 73. Somente será aceita delegação de poderes por parte do tutor ou curador a outras
pessoas, no âmbito do IPSEMG, mediante autorização judicial, nos termos do art. 1.743, do
Código Civil Brasileiro, salvo as hipóteses previstas no art. 75, §3º, deste Manual.
SEÇÃO V
Da Expedição de Declarações e Certidões
Art. 74. As certidões positivas e as negativas de beneficiários de pensão devem ser obtidas
junto ao endereço eletrônico www.ipsemg.mg.gov.br.
§1º Nas situações específicas, não previstas no caput, os requerimentos de declarações ou
certidões serão encaminhados ao Departamento de Concessão de Benefícios para análise e
atendimento, no prazo de até 10 (dez) dias úteis.
§2º O Departamento de Concessão de Benefícios – Preparo de Pagamento de Pensionistas
poderá emitir certidão manual, desde que o requerimento aponte os motivos da recusa do
órgão em receber a certidão fornecida pelo endereço eletrônico do IPSEMG.
SEÇÃO VI
Dos Atos Praticados por Meio de Procurações
Art. 75. Os requerimentos formalizados por procuradores deverão vir acompanhados de
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Instrumento Particular ou Instrumento Público, conforme a natureza do pedido.
§1º Serão aceitas somente procurações por instrumento público para:
I - requerimento de pensão por morte;
II - atos praticados por pretenso beneficiário analfabeto.
§2º Somente serão aceitas procurações, cuja data de emissão seja inferior a 01 (um) ano
exceto para as atividades relacionadas ao pagamento, devendo a emissão nesses casos ser
dos últimos 06 (seis) meses.
§3º O curador, tutor e o guardião somente poderão outorgar mandato a terceiro mediante
instrumento público, nos casos de ausência de seu domicílio, moléstia contagiosa ou
impossibilidade de locomoção do outorgante, cujo mandato não terá prazo superior a 12
(doze) meses, podendo ser renovado ou revalidado.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 76. A concessão de vistas e cópias de processos administrativos ficará restrita às
informações relativas à pessoa do requerente.
Art. 77. As Unidades Regionais do IPSEMG deverão observar atentamente o disposto
neste Manual e empenharem-se na correta instrução dos processos.
Art. 78. Este Manual é de uso interno e exclusivo da Diretoria de Previdência e das
Unidades Regionais do IPSEMG.
Art. 79. Os casos não tratados neste Manual serão objeto de deliberação pelo Diretor de
Previdência do IPSEMG.
Art. 80. Integram este Manual os seguintes anexos:
Anexo I – Declaração de Morte Presumida – RS 580;
Anexo II – Requerimento de Pensão – RS 062;
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Anexo III – Declaração de Benefício do INSS – RS 079-A;
Anexo IV – Questionário Socioeconômico / Pensão – RS 103;
Anexo V – Requerimento para outros fins - RS 082;
Anexo VI – Requerimento de adesão do pensionista à Assistência à Saúde do IPSEMG –
RS 805;
Anexo VII – Requerimento de Atualização de valor de Pensão – RS 740;
Anexo IX – Atualização do Valor de Pensão – RS 176;
Anexo X – Listas de Documentos para requerimento de Pensão – RS 672 A-J;
Anexo XI – Verificação de Documentos para Conferência e Montagem do Processo de
Pensão – RS 684 A-J.
Para esclarecimentos adicionais ou outras informações, acesse www.ipsemg.mg.gov.br,
envie e-mail para [email protected] ou ligue para o telefone 155
(chamadas efetuadas dentro de Minas Gerais) ou para (31) 3303-7999, para chamadas
originadas de localidades fora do Estado.
Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, 03 de Agosto de 2012.
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Jomara Alves da Silva
Presidente do IPSEMG
Paulo Elisiário Nunes
Vice-Presidente do IPSEMG
André Luiz Moreira dos Anjos
Chefia de Gabinete da Presidência do IPSEMG
Marcus Vinícius de Souza
Diretor de Previdência IPSEMG
Equipe Técnica
Ana Lúcia dos Anjos
Eliane Rocha de Araújo Andrade
Juçane Chaves Araújo
Judismar Wailton Figueiredo Andrade
Risa de Araújo Lopes Cançado
Thais Mara Alexandrino