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Manual de Gerenciamento por Resultados Sistema Integrado de Indicadores

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Manual de Gerenciamento por Resultados Sistema Integrado de Indicadores

Jéris das Chagas Silva

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A crescente complexidade das forças armadas empresta importância maior do que nunca

ao termo “integração”. Alvin Toffler

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RESUMO

Fugindo da dinâmica dos muitos manuais de avaliação de desempenho, nos quais se vê excessivas classificações e estratificações, numa tentativa de organizar o assunto à exaustão e lograr uma abrangência assaz impraticável, apresentamos o Manual de Gerenciamento por Resultados. Com ele, introduzimos o Sistema de Indicadores Integrado (SIND), composto de coeficientes e índices que permitem medir o estado e a variação de diferentes processos do CBMMG, relacionados direta ou indiretamente com o sucesso da atividade operacional (serviço prestado diretamente ao cidadão mineiro). Os 21 (vinte e um) indicadores apresentados aqui podem ser analisados isoladamente ou em conjunto, o que possibilita – levando em conta só o total de combinações simples, sem repetição – um potencial para 221 – 1 = 2.097.151 (Dois Milhões, Noventa e Sete Mil, Cento e Cinquenta e Uma) análises diferentes. Ou seja, esse é o menor número de decisões que o Administrador/Comandante pode tomar, tendo em mãos essa ferramenta. E aquele número cresce exponencialmente se considerarmos a possibilidade de construirmos fórmulas, com os indicadores, que nos permitirão explorar vários detalhes sobre o funcionamento da Corporação. Com o SIND, a Administração Operacional pode ganhar status de Ciência e confabular com disciplinas como Teoria dos Jogos, Estatística Bayesiana, Inteligência Artificial, Processos Estocásticos, etc.

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SUMÁRIO

1 OBJETIVOS ........................................................................................................................... 7 2 INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 7

3 HEURÍSTICA DE APOIO À CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ............................................ 8 4 INDICADORES DE DESEMPENHO ................................................................................. 10

4.1 INDICADORES DERIVADOS DA 1ª RESPOSTA: INDICADORES DE RESPOSTA OPERACIONAL10 4.2 INDICADORES DERIVADOS DA 2ª RESPOSTA: INDICADORES DE RAPIDEZ NO ATENDIMENTO.............................................................................................................................................. 10 4.3 INDICADORES DERIVADOS DA 3ª RESPOSTA: INDICADORES DE QUALIDADE OPERACIONAL.............................................................................................................................................. 10 4.4 INDICADORES DERIVADOS DA 4ª RESPOSTA: IND. DISPONIBILIDADE DE FERRAMENTAS... 11 4.5 INDICADORES DERIVADOS DA 5ª RESPOSTA: INDICADORES DE DISPONILIBILIDADE DE PESSOAL................................................................................................................................ 11 4.6 INDICADORES DERIVADOS DA 6ª RESPOSTA: INDICADORES DE EFICIÊNCIA DO TREINAMENTO........................................................................................................................ 11 4.7 INDICADORES DERIVADOS DA 7ª RESPOSTA: IND. DE EFICIÊNCIA DAS TÉCNICAS DE TRABALHO.............................................................................................................................. 11

5 PROCESSO DE VALORAÇÃO DOS INDICADORES ..................................................... 12 5.1 FASES DE VALORAÇÃO .................................................................................................... 12 5.2 ESTRUTURA DE VALORAÇÃO............................................................................................ 12

6 DESCRIÇÃO DOS INDICADORES ................................................................................... 13 61 ÍNDICE DE EFICÂCIA PREVENTIVA (IEP) ............................................................................. 13 6.2 DEMANDA REPRIMIDA INTERNA (DRI) .............................................................................. 14 6.3 DEMANDA REPRIMIDA EXTERNA (DRE)........................................................................... 14 6.4 DEMANDA REPRIMIDA TOTAL (DRT) ............................................................................... 15 6.5 DEMANDA EXTERNA (DE)................................................................................................ 15 6.6 ÍNDICE DE SUFICIÊNCIA OPERACIONAL EXTERNA (ISE) ................................................... 16 6.7 ÍNDICE DE SUFICIÊNCIA OPERACIONAL INTERNA (ISI)...................................................... 16 6.8 TEMPO DE RESPOSTA NO ATENDIMENTO A OCORRÊNCIAS COM POTENCIAL DE VITIMIZAÇÃO, NOS MUNICÍPIOS EM QUE HAJA FRAÇÕES DO CBMMG (TR) .................................................. 17 6.9 PRAZO DE ANÁLISE DE PSCIP (PAP) ............................................................................. 17 6.10 MÉDIA DIÁRIA DO NÚMERO DE OCORRÊNCIAS ATRIBUÍDAS À FRAÇÃO OU SEDE DE UNIDADE PELA MÉDIA DIÁRIA DE GUARNIÇÕES OPERACIONAIS (MOMG)................................ 18 6.11 TEMPO MÉDIO, EM HORAS, DE TREINAMENTO EM ATIVIDADES OPERACIONAIS PELO NÚMERO TOTAL DE INTEGRANTES DA FRAÇÃO OU SEDE DE UNIDADE (TMT) ......................... 18

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6.12 NÚMERO DE SALAS DE DESINFECÇÃO PARA GUARNIÇÕES DE APH, QUE SEJAM FUNCIONAIS DE ACORDO COM NORMAS VIGENTES, PELO TOTAL DE FRAÇÕES E SEDES DE UNIDADES (NSD) ................................................................................................................... 19 6.13 MÉDIA MENSAL DE INDISPONIBILIDADE DE VIATURAS DEVIDO A ACIDENTES DE TRÂNSITO (MIVA) .................................................................................................................................. 19 6.14 ÍNDICE DE RENOVAÇÃO TECNOLÓGICA (IRT) ................................................................. 20 6.15 TEMPO MÉDIO, EM DIAS, DE INDISPONIBILIDADE DE VIATURAS (TMIV)........................... 20 6.16 MÉDIA, EM HORAS, DE INDISPONIBILIDADE DE SISTEMAS INFORMATIZADOS DE GERENCIAMENTO DE OCORRÊNCIAS E DE EVENTOS RELACIONADOS À PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO (MHIS) .................................................................................................. 21 6.17 TEMPO MÉDIO DE INDISPONIBILIDADE DE PESSOAL POR LICENÇA MÉDICA (TMILM)...... 21 6.18 TEMPO MÉDIO DE INDISPONIBILIDADE DE PESSOAL POR DISPENSA MÉDICA (TMIDM)... 22 6.19 MÉDIA MENSAL DE PROFISSIONAIS VÍTIMAS DE LESÕES GRAVES DURANTE O SERVIÇO (MPLG) ................................................................................................................................. 22 6.20 ÍNDICE DE RENOVAÇÃO DO EFETIVO (IRE).................................................................... 22 6.21 NÚMERO DE INFRAÇÕES DE TRÂNSITO GRAVES POR MÊS (NITG).................................. 23

7 SUPERVISÃO DE INDICADORES .................................................................................... 24

8 AUDITORIAS....................................................................................................................... 24 9 PRÊMIOS ............................................................................................................................. 24

10 PUNIÇÕES.......................................................................................................................... 24 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 25

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1 OBJETIVOS 1.1 Incentivar uma cultura organizacional voltada à maximização do desempenho e qualidade em todas a áreas de atuação do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e suas respectivas atividades de apoio; 1.2 Estabelecer indicadores internos e externos, gerais e específicos e organizá-los num sistema de análise integrada que sirva para apoio às decisões dos diversos Comandos de Bombeiros Militares e de apoio à informação aos órgãos de controle interno e externo. 1.3 Sugerir a infraestrutura necessária para implantação de uma gerência organizacional baseada em resultados. 2 INTRODUÇÃO Este Manual parte do ponto de vista de que o Corpo de Bombeiros é um Universo de Eventos interligados, interrelacionados e interdependentes. Assim, introduzimos o conceito de Sistema Integrado de Indicadores (SIND) para designar um conjunto organizado de eventos que pode ser utilizado para atestar o desempenho da Corporação com relação às suas diversas missões internas e externas. Nossa intenção é apresentar um sistema cujas inevitáveis complexidade e abrangência não reflitam na interpretação simples e objetiva dos resultados nem na acessibilidade dos recursos de controle dos processos medidos. E para tal, elaboramos uma Heurística específica para nos servir de guia na construção desse Sistema. Ou seja, elegemos uma primeira pergunta como ponto fundamental e a respondemos da forma mais razoável possível. Daí passamos a elaborar perguntas que sirvam de apoio a cada aspecto levantado pela resposta à primeira pergunta; em seguida elaboramos perguntas que possam levar a respostas sobre cada aspecto da segunda resposta, e assim por diante. Com esses passos logramos desenvolver um pensamento indutivo, tendente à abordagem do maior número possível de aspectos que podem levar ao reconhecimento dos indicadores e suas conexões. Nesse contexto, portanto, o termo Heurística é utilizado como um processo de investigação em que as soluções são buscadas por aproximações sucessivas, até que haja uma resposta ou ou limite satisfatório.

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É claro que as perguntas poderiam ser diferentes e também suas respostas. Porém o que queremos demonstrar aqui é o processo que usamos para a construção do sistema proposto, sem nos apegarmos a palavras ou expressões específicas. Ao relacionarmos os indicadores entre si, vislumbramos a Administração Operacional do Corpo de Bombeiros como um sistema mais complexo e mais completo que um simples conjunto de indicadores separados. Surge aos nossos olhos um sistema de auto-regulação, como um motor usado em automóveis modernos, em que sensores medem as condições ambientais e de funcionamento da máquina; essas informações são encaminhadas a uma Unidade de Comando Eletrônico (UCE), a qual aciona atuadores (motores auxiliares e relés) que trabalham em conjunto para produzir as condições que levam à mistura ideal de combustível e ar. Dessa forma, o veículo obtém seu melhor rendimento em diferentes condições climáticas, geográficas e de manejo do usuário. Enquadrando o modelo descrito acima à nossa Organização, vemos os indicadores como sensores, a UCE como o Comando Geral da Corporação (ou outra estrutura designada para receber e analisar todas as informações) e os diversos comandos como os atuadores. A Corporação deve buscar a mistura ideal de efetivo, treinamento e equipamentos para obter o melhor desempenho possível no atendimento às demandas da Sociedade, no que diz respeito às missões constitucionais do CBMMG, sejam quais forem as condições de atuação. Desta forma, este trabalho carrega a promessa de entregar nas mãos do Administrador uma ferramenta que lhe dê domínio dos aspectos relevantes, que permitam-lhe fazer diagnósticos precisos e planejamentos lúcidos, levando em conta, e com facilidade, o maior número possível de detalhes. Assim, mesmo que num futuro – próximo ou distante – haja mudanças na metodologia e nos fundamentos desse manual, ele (ou algo semelhante) será um instrumento de administração tão necessário quanto os manuais de ética e disciplina. Uma vez implantado, seus desdobramentos naturais serão o aumento da busca por técnicas científicas de administração e maior integração entre setores da Corporação, outrora distantes. 3 HEURÍSTICA DE APOIO À CONSTRUÇÃO DO SISTEMA 1ª Pergunta: Quais aspectos de nossos serviços tem maior possibilidade de satisfazer a Comunidade? Resposta: Rapidez e qualidade no atendimento. 2ª Pergunta: O que pode influir na rapidez do atendimento? Resposta: Disponibilidade de ferramentas e de pessoal em proporções definidas em relação à demanda.

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3ª Pergunta: O que pode influir na qualidade do atendimento? Resposta: A eficiência do treinamento e técnicas de trabalho. 4ª Pergunta: O que pode influir na disponibilidade de ferramentas? Resposta: Defeitos, acidentes, aquisição, condições legais... 5ª Pergunta: O que pode influir na disponibilidade de pessoal? Resposta: Doenças, acidentes, recrutamento, habilitações... 6ª Pergunta: O que pode influir na eficiência do treinamento? Resposta: Planejamento e tempo reservado para treinamento. 7ª Pergunta: O que pode influir na eficiência das técnicas de trabalho? Resposta: Treinamento e dispobniblidade de Equipamentos.

As perguntas podem ser feitas indefinidamente, dependendo da quantidade de conhecimento que se tem dos elementos que surgem a cada passo e do nível de detalhamento que se quer dar aos indicadores. Aqui fizemos apenas sete perguntas, para nos atermos à Administração Operacional do Corpo de Bombeiros, sem entrar em assuntos como Medicina, construção de rodovias, processo legislativo, didática, etc. Mas as perguntas podem continuar a ser produzidas, o que revelará indicadores aplicáveis a muitas áreas relacionadas.

Abaixo damos um esquema que permite visualizar melhor a relação estabelecida

entre os diferentes aspectos levantados nas perguntas acima.

Fig. 1 – Esquema Simplificado das perguntas e respostas. 4ª Disp. de ferramentas 2ª Rapidez 5ª Disp. de pessoal 1ª Aspectos satisfatórios 6ª Efic. do treinamento 3ª Qualidade 7ª Efic. das téc. trabalho

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4 SISTEMA INTEGRADO DE INDICADORES Da heurística desenvolvida acima, podemos derivar os seguintes indicadores: 4.1 Indicadores derivados da 1ª resposta: Indicadores de Resposta Operacional 4.1.1 Índice de Eficácia Preventiva (IEP); 4.1.2 Demanda Reprimida Interna (DRI): número de ocorrências solicitadas e não atendidas pela fração ou sede de unidade, nos municípios onde estejam sediadas, por falta de viatura, pessoal ou equipamento específico; 4.1.3 Demanda Reprimida Externa (DRE): número de ocorrências solicitadas e não atendidas pela fração ou sede de unidade, por falta de viatura ou de pessoal, em municípios que não tem fração ou sede de unidade da corporação; 4.1.4 Demanda Reprimida Total(DRT): indicador obtido pela soma de (DRI) e (DRE); 4.1.5 Demanda Externa (DE): número total de ocorrências, registradas pelas frações ou sede de unidades, fora dos respectivos municípios onde estejam sediadas; 4.1.6 Índice de Suficiência Operacional Externa (ISE):obtido pela relação DRE/DE; 4.1.7 Índice de Suficiência Operacional Interna (ISI):obtido pela relação entre DRI de uma Guarnição BM e o total de ocorrências registradas dentro de seu município sede. 4.2 Indicadores derivados da 2ª resposta: Indicadores de Rapidez no Atendimento 4.2.1 Tempo de resposta no atendimento a ocorrências com potencial de vitimização, nos municípios em que haja frações do CBMMG (TR); 4.2.2 Prazo de análise de PSCIP (PAP); 4.2.3 Média diária do número de ocorrências atribuídas à fração ou sede de unidade pela Média diária de guarnições operacionais (MOMG). 4.3 Indicadores derivados da 3ª resposta: Indicadores de Qualidade Operacional 4.3.1 Tempo Médio, em horas, de treinamento em atividades operacionais pelo número total de integrantes da Fração ou Sede de Unidade – exceto efetivo destinado aos cursos de formação, habilitação e aperfeiçoamento (TMT);

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4.3.2 Número de salas de desinfecção para guarnições de APH, que sejam funcionais de acordo com normas vigentes, pelo total de frações e sedes de unidades, (NSD); 4.4 Indicadores derivados da 4ª resposta: Ind. Disponibilidade de Ferramentas 4.4.1 Média mensal de indisponibilidade de viaturas devido a acidentes de trânsito (MIVA) 4.4.2 Índice de renovação tecnológica (IRT) 4.4.3 Tempo médio, em dias, de indisponibilidade de viaturas (TMIV); 4.4.4 Média, em horas, de indisponibilidade de sistemas informatizados de gerenciamento de ocorrências e de eventos relacionados à Prevenção contra Incêndio e Pânico (MHIS); 4.5 Indicadores derivados da 5ª resposta: Indicadores de Disponilibilidade de Pessoal 4.5.1 Tempo médio de indisponibilidade de pessoal por Licença Médica (TMILM); 4.5.2 Tempo médio de indisponibilidade de pessoal por Dispensa Médica (TMIDM); 4.5.3 Média mensal de profissionais vítimas de lesões graves durante o serviço (MPLG); 4.5.5 Índice de Renovação do Efetivo: caracterizado pelo número de profissionais empossados pelo número de profissionais passados à inatividade (IRE). 4.6 Indicadores derivados da 6ª resposta: Indicadores de Eficiência do Treinamento 4.6.1 Número de infrações de trânsito graves por mês (NITG); 4.7 Indicadores derivados da 7ª resposta: Ind. de Eficiência das Técnicas de Trabalho 4.7.1 Número de procedimentos que caracterizam re-trabalho (NR); 4.7.2 Média diária de Bombeiros empenhados em procedimentos que caracterizam re-trabalho (MBR).

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5 PROCESSO DE VALORAÇÃO DOS INDICADORES 5.1 Fases de Valoração 5.1.1 O Sistema Integrado de Indicadores terá três fases distintas para sua valoração, na seguinte ordem inalterável:

a) Avaliação; b) Validação e c) Publicação.

5.1.2 A Dinâmica desse Sistema, por questões de segurança, tem como fundamento o exercício compartimentado das três fases do Processo de Valoração, ou seja: quem produz não valida nem publica, quem valida não produz nem publica e quem publica não produz nem valida.

5.1.3 A descrição de cada indicador deve incluir seus órgãos avaliadores , validadores e publicadores. 5.2 Estrutura de Valoração 5.2.1 Os órgãos encarregados do processo de valoração dos indicadores são estruturados como a seguir:

Estrutura Organizacional Estrutura de Valoração dos Indicadores Órgãos de Direção Geral Publicadores Órgãos de Direção Intermediária Validadores Órgãos de Execução/Apoio Avaliadores

5.2.2 As Metas para cada indicador serão propostas pelos Órgãos Validadores aos Órgãos de Direção Geral da Corporação;

5.2.3 Os Órgãos Responsáveis pela coleta de dados/relatórios e cálculo dos valores dos indicadores o farão para a Unidade e suas respectivas Frações e Seções, nos municípios onde haja guarnição do Corpo de Bombeiros;

a) Os Órgãos Avaliadores emitirão relatório a seu respectivo Órgão Validador, contendo:

- Valores alcançados nos indicadores;

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- Metas Estabelecidas; - Período de análise; - Nome e localização da fonte de dados analisada; - Quantidade de eventos incluídos nos cálculos; - Quantidade de eventos excluídos dos cálculos (com justificativas); - Total de eventos analisados; - Justificativas para desempenho abaixo das metas estabelecidas - Condições que permitiram desempenho acima das metas.

b) Os Órgãos Validadores, através de suas seções responsáveis por estatística:

- Conferirão os cálculos e demais informações, fazendo com que os Órgãos Avaliadores corrijam eventuais erros;

- Atribuirão notas de desempenho, quando couber; - Encaminharão relatório ao CINDS BM, contendo os mesmos

quesitos dos relatórios dos Órgãos Avaliadores, por Batalhão e por Região; alternativamente, alimentarão sistema informatizado específico para valoração dos indicadores.

c) O CINDS BM:

- Fará auditoria dos dados lançados nos relatórios ou sistema informatizado específico para valoração de indicadores;

- Resumirá os dados para que expressem o resultado de toda a Corporação;

- Supervisionará a divulgação dos resultados em sistemas internos e externos de publicidade;

- Alterará, mediante sugestão dos órgãos avaliadores e validadores e autorização do Comando Geral, procedimentos previstos neste manual, para a avaliação e validação de indicadores.

6 DESCRIÇÃO DOS INDICADORES 61 Índice de eficâcia preventiva (IEP) Fórmula: ∑(Nº de Ocorrências Preventivas1)/ ∑(Nº de Ocorrências Interventivas + 1) Periodicidade: avaliação quinzenal, publicação mensal, semestral e anual. Polaridade: Maior é melhor. Unidade de Medida: Número puro com até duas casas decimais.

1 Emgloba palestras, blitzen educativas, demonstrações profissionais, apoio a ações de fiscalização de órgãos de trânsito, etc.

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Fonte de Dados: Bancos/Armazéns de Dados de ocorrências em uso na Corporação. Órgão Avaliador: Órgão responsável por estatística operacional dos BBM. Órgão Validador: Comandos Regionais de Bombeiro Militar (CRBM). Órgão Publicador: Comando Geral Observações: Esse Indicador pode ser desdobrado em categorias específicas, como Eficácia Preventiva de Acidentes de Trânsito, Eficicácia Preventiva de Incêndios em Matas, Eficácia Preventiva de Queda de Árvores, etc; adicionou-se 1 (um) no denominador da fórmula do indicador para prevenir divisão por 0 (zero).

6.2 Demanda reprimida interna (DRI) Fórmula: ∑(Ocorrências registradas e não atendidas pela fração ou sede de unidade, nos municípios onde estejam sediadas, por falta de viatura ou de pessoal) Periodicidade: avaliação quinzenal, publicação mensal, semestral e anual. Polaridade: Ménor é melhor. Unidade de Medida: Número de ocorrências. Fonte de Dados: Bancos/Armazéns de Dados em uso na Corporação. Órgão Avaliador: Órgão responsável por estatística operacional dos BBM. Órgão Validador: Comandos Regionais de Bombeiro Militar (CRBM). Órgão Publicador: Comando Geral Observações: Esse Indicador pode ser desdobrado em categorias específicas, como Demanda Reprimida Interna de Incêndios em Matas, Demanda Reprimida Interna de Acidentes com Motocicletas, etc. 6.3 Demanda Reprimida Externa (DRE) Fórmula: ∑(Número de ocorrências registradas e não atendidas pela fração ou sede de unidade, em municípios que não tem Fração BM, por falta de viatura ou de pessoal) Periodicidade: avaliação quinzenal, publicação mensal, semestral e anual.

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Polaridade: Menor é melhor. Unidade de Medida: Número de ocorrências. Fonte de Dados: Bancos/Armazéns de Dados em uso na Corporação. Órgão Avaliador: Órgão responsável por estatística operacional dos BBM. Órgão Validador: Comandos Regionais de Bombeiro Militar (CRBM). Órgão Publicador: Comando Geral Observações: Esse Indicador pode ser desdobrado em categorias específicas, como Demanda Reprimida Externa de Incêndios em Matas, Demanda Reprimida Externa de Acidentes com Motocicletas, etc. 6.4 Demanda Reprimida Total (DRT) Fórmula: DRI + DRE Periodicidade: avaliação quinzenal, publicação mensal, semestral e anual. Polaridade: Menor é melhor. Unidade de Medida: Número de ocorrências. Fonte de Dados: Bancos/Armazéns de Dados em uso na Corporação. Órgão Avaliador: Órgão responsável por estatística operacional dos BBM. Órgão Validador: Comandos Regionais de Bombeiro Militar (CRBM). Órgão Publicador: Comando Geral 6.5 Demanda Externa (DE) Fórmula: ∑(número total de ocorrências registradas pelas frações ou sede de unidades, fora dos respectivos municípios onde estejam sediadas) Periodicidade: avaliação quinzenal, publicação mensal, semestral e anual. Polaridade: Menor é melhor. Unidade de Medida: Número de ocorrências.

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Fonte de Dados: Bancos/Armazéns de Dados em uso na Corporação. Órgão Avaliador: Órgão responsável por estatística operacional dos BBM. Órgão Validador: Comandos Regionais de Bombeiro Militar (CRBM). Órgão Publicador: Comando Geral 6.6 Índice de Suficiência Operacional Externa (ISE) Fórmula: [1 - (DRE/DE)] Periodicidade: avaliação quinzenal, publicação mensal, semestral e anual. Polaridade: mais próximo de 1 (um) é melhor; Unidade de Medida: não tem. Fonte de Dados: Bancos/Armazéns de Dados em uso na Corporação. Órgão Avaliador: Órgão responsável por estatística operacional dos BBM. Órgão Validador: Comandos Regionais de Bombeiro Militar (CRBM). Órgão Publicador: Comando Geral Observação: esse indicador pode servir de parâmetro para determinação de localidades que exijam implantação de novas frações, quando seu valor tende a 0 (zero) ou permanece num valor baixo pré-definido. Multiplicado por 100 (cem), o ISE informa o percentual de ocorrências da DE que foram efetivamente atendidas no período analisado. 6.7 Índice de Suficiência Operacional Interna (ISI) Fórmula: [1 - (DRI/Total de ocorrências dentro de municípios sede de Fração BM)] Periodicidade: avaliação quinzenal, publicação mensal, semestral e anual. Polaridade: mais próximo de 1 (um) é melhor; Unidade de Medida: não tem. Fonte de Dados: Bancos/Armazéns de Dados em uso na Corporação. Órgão Avaliador: Órgão responsável por estatística operacional dos BBM.

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Órgão Validador: Comandos Regionais de Bombeiro Militar (CRBM). Órgão Publicador: Comando Geral Observação: esse indicador pode servir de parâmetro para determinação de localidades que exijam reforço de efetivo e recursos de apoio, quando seu valor tende a 0 (zero) ou permanece num valor baixo pré-definido. Multiplicado por 100 (cem), o ISI informa o percentual de ocorrências da DI que foram efetivamente atendidas no período analisado. 6.8 Tempo de resposta no atendimento a ocorrências com potencial de vitimização2, nos municípios em que haja frações do CBMMG (TR) Fórmula: ∑(Hora no Local – Hora da Comunicação)/ ∑(Nº de eventos) Periodicidade: avaliação quinzenal, publicação mensal, semestral e anual. Polaridade: Ménor é melhor. Unidade de Medida: Minutos, em números reais com até duas casas decimais. Fonte de Dados: Bancos/Armazéns de Dados em uso na Corporação. Órgão Avaliador: Órgão responsável por estatística operacional dos BBM. Órgão Validador: Comandos Regionais de Bombeiro Militar (CRBM). Órgão Publicador: Comando Geral 6.9 Prazo de análise de PSCIP (PAP) Fórmula: ∑(Data da análise – Data da solicitação da análise)/ ∑(Nº de análises) Periodicidade: avaliação quinzenal, publicação mensal, semestral e anual. Polaridade: Ménor é melhor. Unidade de Medida: Dias corridos, com números expressos em até duas casas decimais. Fonte de Dados: Bancos/Armazéns de Dados em uso na Corporação. Órgão Avaliador: SSCIP3 dos BBM. 2 Serão consideradas as ocorrências do grupo/classe.........................

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Órgão Validador: Diretoria de Atividades Técnicas (DAT). Órgão Publicador: Comando Geral 6.10 Média diária do número de ocorrências atribuídas à fração ou sede de unidade pela Média diária de guarnições operacionais (MOMG) Fórmula: Nº de ocorrências/Nº Guarnições Operacionais Periodicidade: avaliação quinzenal, publicação mensal, semestral e anual. Polaridade: Ménor é melhor. Unidade de Medida: Ocorrências por Guarnição. Fonte de Dados: Bancos/Armazéns de Dados em uso na Corporação. Órgão Avaliador: B3 dos BBM Órgão Validador: Comandos Regionais de Bombeiro Militar (CRBM). Órgão Publicador: Comando Geral Observações: o MOMG pode servir de parâmetro para aumentar efetivo operacional por meio de transferência do pessoal administrativo, recrutamento e seleção para o serviço efetivo ou temporário, lançamento de reforço ou reserva operacional e orientar COBOM/SOU/SOF na redistribuição da carga de trabalho entre frações. 6.11 Tempo Médio, em horas, de treinamento em atividades operacionais pelo número total de integrantes da Fração ou Sede de Unidade (TMT) n Fórmula: ∑ (Duração do Curson ou Treinamenton)x (Nº de participantes da Unidade X) (Nº Total de Bombeiros da Unidade X ) Periodicidade: avaliação quinzenal, publicação mensal, semestral e anual. Polaridade: Maior é melhor. Unidade de Medida: Horas Fonte de Dados: Planos de curso, Planos de Aula, BAREMA, Ordens de Serviço. 3 SSCIP: Seções de Segurança contra Incêndio e Pânico.

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Órgão Avaliador: B3 dos BBM, Cias Escola, CEIBOM Órgão Validador: Diretoria de Ensino. Órgão Publicador: Comando Geral Observações: 1 O TMT pode ser por especialidades. Assim, temos o TMT de Socorro, TMT de Salvamento em Alturas, TMT de Direção Defensiva, etc. 2 Não serão computadas as horas com cursos de formação, habilitação e aperfeiçoamento. 6.12 Número de salas de desinfecção para guarnições de APH, que sejam funcionais de acordo com normas vigentes, pelo total de frações e sedes de unidades (NSD) Fórmula: ∑(Número de salas de desinfecção)/ ∑(Nº de Frações Descentralizadas, Postos Avançados e Sedes de BBM) Periodicidade: avaliação semestral, publicação anual. Polaridade: Maior é melhor. Unidade de Medida: Salas de desinfecção por Fração. Fonte de Dados: Relatório das Comissões de Biossegurança ou SAS das Unidades. Órgão Avaliador: Seções de Assistência à Saúde (SAS). Órgão Validador: Assessoria de Assistência à Saúde (AAS). Órgão Publicador: Comando Geral 6.13 Média mensal de indisponibilidade de viaturas devido a acidentes de trânsito (MIVA) Fórmula: ∑(Vtr acidentadas baixadas)/ ∑(Nº de meses analisados) Periodicidade: avaliação trimestral, publicação semestral e anual. Polaridade: Menor é melhor. Unidade de Medida: Viaturas por mês. Fonte de Dados: registros de DAL-2, B4 e Seções de Transporte dos BBM e Cartórios.

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Órgão Avaliador: Seções de Transporte dos BBM. Órgão Validador: Comandos Regionais de Bombeiro Militar (CRBM). Órgão Publicador: Comando Geral 6.14 Índice de renovação tecnológica (IRT) Fórmula: ∑(Nº de Equipamentos com menos de um ano de fabrição) ∑(Nº de Equipamentos com mais de um ano de fabricação) Periodicidade: avaliação semestral, publicação anual. Polaridade: Maior é melhor. Unidade de Medida: não tem. Fonte de Dados: registros de B4, Almoxarifados, Seções de Informática, Seções de Transportes Órgão Avaliador: B4 dos BBM. Órgãos Validadores: DTS e DAL. Observações: 1 Incluem-se viaturas, aeronaves, computadores, motoserras, desencarceradores, equipamento de mergulho ou de entrada em locais confinados e equipamento de proteção individual;

2 excluem-se ferramentas manuais, móveis de escritório, assessórios de informática e para veículos;

3 dispositivos de porte como mosquetões, wtc e cordas devem ser contados em lotes de 100 (cem) unidades ou 100 (cem) metros;

4 esse indicador pode ser calculado por categorias, tendo-se o IRT de computadores, IRT de viaturas, etc. 6.15 Tempo médio, em dias, de indisponibilidade de viaturas (TMIV). Fórmula: ∑(Dias em indisponibilide)/ ∑(Viaturas baixadas no período) Periodicidade: avaliação trimestral, publicidade semestral e anual. Polaridade: Menor é melhor. Unidade de Medida: Dias por viatura.

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Fonte de Dados: Registros da Administração de frações destacadas e Seções de Transporte dos BBM. Órgão Avaliador: Administração de frações destacadas e Seções de Transporte dos BBM. Órgão Validador: DAL Órgão Publicador: Comando Geral 6.16 Média, em horas, de indisponibilidade de sistemas informatizados de gerenciamento de ocorrências e de eventos relacionados à Prevenção contra Incêndio e Pânico (MHIS) Fórmula: ∑(Nº horas em indisponibilidade informado pelas frações, no mês) Nº de frações que informaram indisponibilidade Periodicidade: avaliação mensal, publicação trimestral, semestral e anual. Polaridade: Ménor é melhor. Unidade de Medida: Horas por fração. Fonte de Dados: Relatórios de Serviço do CIAD, SOU e SOF. Órgão Avaliador: Administração de COBOM e Cias Operacionais. Órgão Validador: Comandos Regionais de Bombeiro Militar (CRBM). Órgão Publicador: Comando Geral 6.17 Tempo médio de indisponibilidade de pessoal por Licença Médica (TMILM) Fórmula: ∑(Prazos de Licença Médica)/(Nº de Bombeiros sob licença médica ) Periodicidade: avaliação trimestral, publicação semestral e anual. Polaridade: Menor é melhor. Unidade de Medida: Dias por Bombeiro sob Licença Médica. Fonte de Dados: Registros de SAS dos BBM e AAS. Órgão Avaliador: SAS dos BBM.

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Órgão Validador: AAS. Órgão Publicador: Comando Geral 6.18 Tempo médio de indisponibilidade de pessoal por Dispensa Médica (TMIDM) Fórmula: ∑(Prazos de Dispensa Médica)/(Nº de Bombeiros sob Dispensa médica ) Periodicidade: avaliação trimestral, publicação semestral e anual. Polaridade: menor é melhor. Unidade de Medida: Dias por Bombeiro sob Dispensa Médica. Fonte de Dados: registros de SAS dos BBM e AAS. Órgão Avaliador: SAS dos BBM. Órgão Validador: AAS. Órgão Publicador: Comando Geral 6.19 Média mensal de profissionais vítimas de lesões graves durante o serviço (MPLG) Fórmula: ∑(Nº de Bombeiros vítimas de lesões graves em serviço)/(Nº de meses) Periodicidade: avaliação trimestral, publicidade semestral e anual. Polaridade: menor é melhor. Unidade de Medida: Bombeiros por mês. Fonte de Dados: registros de SAS dos BBM e AAS. Órgão Avaliador: SAS dos BBM. Órgão Validador: AAS. Órgão Publicador: Comando Geral 6.20 Índice de Renovação do Efetivo (IRE).

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Fórmula: ∑(Nº de Bombeiros empossados)/ ∑(Nº de Bombeiros passados à inatividade) Periodicidade: anual. Polaridade: maior é melhor. Unidade de Medida: não tem Fonte de Dados: registros de CEBOM, B-1, BM-1, DRH, DE. Responsável pelos cálculos: DRH. Órgão Validador: BM-1 Órgão Publicador: Comando Geral Observações: em que pese a anunciada polaridade – maior é melhor – este indicador pode ter valores ótimos, dependendo do objetivo do Estrategista da área de controle de pessoal; exemplo: se o objetivo é manter inalterado o tamanho da Corporação, o valor ideal para o IRE é 1. 6.21 Número de infrações de trânsito graves por mês (NITG) Fórmula: ∑(Nº de Infrações graves)/ ∑(Nº de mêses) Periodicidade: avaliação mensal, publicidade trimestral, semestral e anual. Polaridade: Menor é melhor. Unidade de Medida: Infrações Graves por mês Fonte de Dados: Cartórios e Seções de Manutenção de Transportes. Órgão Avaliador: B2 dos BBM. Órgão Validador: DAL. Órgão Publicador: Comando Geral

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7 SUPERVISÃO DE INDICADORES 7.1 No cumprimento das escalas de supervisão do EMBM, bem como dos CRBM e BBM, os responsáveis pela atividade deverão ter em mãos valores relacionados aos vários indicadores previstos neste manual, referentes à guarnição supervisionada. A finalidade disso é permitir orientações objetivas, com bases reais e obter o retorno mais fiel possível da realidade da guarnição avaliada.

8 AUDITORIAS 8.1 Os BBM e suas frações devem manter o suporte de dados, utilizados para valoração dos indicadores (sejam eles livros, planílhas ou bancos de dados) disponíveis para auditoria, por pelo menos cinco anos. 9 PRÊMIOS 9.1 Quando algum indicador for objeto de premiação em processo de avaliação de desempenho, o EMBM expedirá documento normativo/doutrinário regulando metas, notas e demais elementos e condições do processo de avaliação. 10 PUNIÇÕES 10.1 As punições, previstas na legislação vigente, são aplicáveis quando a não utilização de técnicas ou estratégias – formalmente recomendadas em normas, auditorias ou fiscalizações – implicam na piora dos indicadores. 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS

11.1 Este manual será reavaliado a cada dois anos de vigência.

11.2 O Coordenador BM do CINDS deve ser consultado, quando houver dúvidas relacionadas à interpretação dos indicadores aqui expostos, inclusive, podendo expedir orientações formais para padronização de seu uso em toda a Corporação.

11.3 Em princípio, o meio de divulgação dos indicadores deste manual será a Intranet do CBMMG. No caso de indicadores incluídos no Acordo de Resultados com o Governo do Estado, a publicação será feita na forma da Lei e conforme orientações da SEPLAG e SEDS

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11.4 A DTS e o CINDS BM trabalharão em sentido de que seja desenvolvida ferramenta para que os valores dos indicadores sejam lançados, via Web, pelos órgãos avaliadores e:

a. permita a validação dos relatórios pelos órgãos validadores,

antes de estarem disponíveis para publicação; b. permita auditoria, mediante ambiente específico para pesquisa de

autoria, datas e horários de lançamentos; c. permita produção de estatística, através de ambiente virtual

específico ou através de saída de dados para aplicativos de planílha e bancos de dados comerciais

BIBLIOGRAFIA INSTITUTO UNIVERSAL BRASILEIRO. Curso de Eletricidade de Automóveis. São Paulo, 2005. TOFFLER, A.; TOFFLER, H.; Tradução: SILVA, L.C.N. Guerra e Anti-guerra: Sobrevivência na Aurora do Terceiro Milênio. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1994.