Transcript
Page 1: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

(PIBID)

Subprojeto-Biologia

Coordenação de área: Ivaneide Alves Soares da Costa

Manual de Sequências Didáticas:

Uso de modelos didáticos como abordagem de

ensino aprendizagem sobre vertebrados

Colaboradores: Hélida Zuza

Marques Francisco da Silva

Adriana Santos

Natal, 2012

Page 2: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

2

APRESENTAÇÃO

Muitos estudos no ensino de ciências e biologia têm demonstrado que o modelo

construtivista de ensino favorece predominantemente o aprendizado do que o modelo

tradicional, entretanto, este ainda prevalece na prática docente de muitos professores

assim como é relatado por POSSOBOM et al. [2002]. Considerando que o modelo

tradicional caracteriza-se pela transmissão de conhecimentos sem relacioná-lo com o

cotidiano do aluno e sem dar importância ao que ele já sabe, o uso de modelos didáticas

aparece como uma estratégia de ensino potencial para promover a aprendizagem

significativa de conteúdos de biologia.

Estes representam uma forma lúdica de instigar os alunos a pensarem e

produzirem novos conhecimentos. Utilizando a interdisciplinaridade relacionado ao

saber, que visa principalmente unificar o conhecimento científico (LENOIR, 1998, p.

49), uma perspectiva instrumental e metodológica (LENOIR, 1998, p. 48), e uma prática

direcionada para a abordagem de problemas relacionados à existência cotidiana

(FOUREZ, 1995, p. 136).

Della Justina et al. (2003), enfatizam que modelo didático corresponde a um

sistema figurativo que reproduz a realidade de forma esquematizada e concreta,

tornando-a mais compreensível ao aluno. Representa uma estrutura que pode ser utilizada

como referência, uma imagem que permite materializar a ideia ou o conceito, tornando-

os assimiláveis.

A partir destas declarações torna-se fácil entender os Parâmetros Curriculares

Nacionais: Ciências Naturais (1998) ao discorrerem que trata-se, portanto, de organizar

atividades interessantes que permitam a exploração e a sistematização de conhecimentos

compatíveis ao nível de desenvolvimento intelectual dos estudantes, em diferentes

momentos do desenvolvimento.

Assim a educação escolar, na atualidade, deve propiciar, além da transmissão

sistemática dos conteúdos de ensino, historicamente produzidos e acumulados, assegurar

que os alunos se apropriem desses conteúdos de forma ativa, para que possam relacionar

esses conhecimentos com questões cotidianas e, com isso, obter um senso crítico mais

concreto, embasado na compreensão científica e tecnológica da realidade social e política

na qual vive (SANTOS, 2007).

Page 3: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

3

Nesta perspectiva, este manual de sequências didáticas foi elaborado a partir da

realização de um curso sobre construção de modelos didáticos sobre vertebrados como

uma das ações realizadas pelos licenciandos do PIBID/BIOOGIA/UFRN, visando

contribuir com sugestões de atividades usando a abordagem de modelos didáticos no

ensino de ciências e biologia. As sequencias didáticas evidenciam a importância do

estudo sobre a morfologia e fisiologia dos vertebrados, bem como o papel do ambiente

para a vida desses animais.

Page 4: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

4

Sumario:

1. Mergulhando no mundo dos peixes. ................................................................. 05

Renata Alves

2. Por que os peixes não fundam? ........................................................................ 08

Péricles Lasfir

3. Aliando a teoria a prática na aprendizagem de conteúdos de ciências

utilizando modelos didáticos. ............................................................................ 11

Rodrigo Araújo

4. Comparando anatomia interna dos peixes e anfíbios. .................................... 17

Monica Raquel Lopes

5. A maré na tá para sapo!......................................................................................21

Sheila Alves

6. Anfíbios: visualizar para aprender. ..................................................................24

Narjara Cinthya Vitoriano

7. Cadê o inseto que estava aqui? O anuro comeu! .............................................27

Bruma Lorena da Hora

8. Sapos, rãs e pererecas quem são ele?.................................................................31

Josielma Priscila de Souza

9. De anfíbios a repteis: uma abordagem evolutiva. ............................................35

Caroline Araújo

10. Podem até ser feios, mas são indispensáveis?....................................................39

Marcos Medeiros

11. Qual seria o percurso do alimento dentro do trato digestivo da tartaruga, o

que faz virar fezes? .............................................................................................43

Evanoel Nunes

12. Uso de modelos didáticos como instrumento facilitador da aprendizagem

sobre repteis. .......................................................................................................46

Anderson Costa

13. Aves: um voo na sua origem. .............................................................................49

Josélia Pereira

14. Por que as aves come de uma maneira tão rápida e constante? É uma

necessidade ou exagero? ...........................................................................52

Vladimir do Nascimento

15. Pra voar é preciso... ...........................................................................................55

Gillevelenewe Resende

16. Mamíferos: uma viagem no interior desses animais. ......................................58

Leila Trindade

17. Como se dá a diferenciação dos vertebrados? .................................................61

Angélica Kayanne Moura

18. Os animais são iguais? ........................................................................................63

Émille Rocha

Referenciais Bibliográficos ............................................................................................66

Anexos ..............................................................................................................................67

Page 5: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

5

1. “Mergulhando no mundo dos peixes”

Renata Rafaela Alves1; Adriana de Souza Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos; 3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os

vertebrados. Os peixes ocupam as águas salgadas dos mares e oceanos e as águas doces

dos rios, lagos e açudes. Nesse grupo, existem cerca de 24 mil espécies, das quais mais

da metade vive em água salgada. Os peixes além de diversos são importantes para

evolução da vida no ambiente aquático, pois a partir de modificações em suas estruturas

houve o surgimento dos anfíbios e posteriormente répteis. Logo, compreender este grupo

de vertebrados é importante para compreender também um pouco da evolução dos outros

grupos.

NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio)

DURAÇÃO: 4 aulas (45min cada)

OBJETIVOS

Geral:

Conhecer as principais características anatômicas e fisiológicas dos peixes.

Específicos:

Relacionar a estrutura externa dos peixes com seu ambiente natural;

Comparar a estrutura geral do peixe com a de anfíbio;

Identificar os órgãos internos e suas principais funções, principalmente os órgãos

que permitem aos peixes viverem em ambiente aquático.

CONTEÚDOS

Conceituais:

Morfologia, fisiologia e adaptações ecológicas dos peixes.

Page 6: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

6

Procedimentais:

Observar as principais características que distinguem os peixes dos outros grupos;

Relacionar a estrutura do peixe com seu habitat.

Atitudinais:

Atentar e despertar para a importância dos peixes na natureza, a fim de preservar

seu habitat natural e consequentemente o grupo dos peixes.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1 (2 aulas)

Atividade 1.1 - Buscando os conhecimentos prévios.

A aula será iniciada instigando os alunos para que eles possam expressar seus

conhecimentos prévios sobre o que sabem sobre os peixes. Para isso serão lançadas

perguntas como, por exemplo, “onde vivem os peixes”, “o que comem”, “como são

fisicamente.” Essas informações serão importantes para o andamento da aula.

Atividade 1.2 - No segundo momento da aula os alunos receberão uma tabela na

qual terão duas colunas com os seguintes nomes: peixes e anfíbios. Nesta tabela eles irão

colocar as diferenças que conseguem perceber entre esses dois grupos, como por

exemplo, ausência ou presença de membros locomotores, estruturar tegumentar,

organização facial. A partir destas diferenças escritas por eles, o professor irá, abordando

os aspectos evolutivos, tratar sobre a transição dos peixes para anfíbios, exaltando as

características dos peixes que os fazem sobreviver no ambiente aquático: “presença de

brânquias”; “corpo aerodinâmico”; “nadadeiras”. Sempre utilizando dos conhecimentos

prévios expressados pelos alunos.

ETAPA 2 (2 aulas)

Atividade 2.1 - No terceiro momento, os alunos, já conhecendo a estrutura

externa do peixe, agora irão conhecer um pouco da anatomia. O professor neste momento

poderá dividir os alunos em grupos de 3 a 4 componentes e distribuir um modelo didático

de peixes entre os grupos. Será então feita uma espécie de gincana no qual o professor irá

dizer um órgão e cada grupo irá identificá-lo no modelo e escrever no caderno qual sua

função. Após todos os órgãos serem ditos e escritos pelos alunos, eles próprios irão fazer

Page 7: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

7

suas possíveis correções, onde cada grupo irá falar sobre a função daquele determinado

órgão, e vê se todos concordam com o proposto. A partir disto o professor irá ensinando e

complementando o que os alunos disseram.

Atividade 2.2 - Ao final eles terão um tempo para refazer os possíveis erros a

partir do que aprenderam com o professor e na discussão com os colegas.

AVALIAÇÃO

A avaliação será constante mediante a participação dos alunos nas atividades

propostas.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Folhas de ofício A4; Canetas; Modelos didáticos de peixes pré-confeccionados

em biscuit.

REFERENCIAIS BIBLIOGRFICOS

Peixes: como eles se distribuem pelo planeta... Acessível em:

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Peixes.php 2012.

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São

Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais

nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.

Page 8: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

8

2. Por que os peixes não afundam?

Péricles Lasfir Filho1; Adriana de Souza Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos; 3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

Os peixes evolutivamente tiveram seu início a mais de 500 milhões de anos.

Alguns pesquisadores relatam que os peixes da atualidade não tem uma origem evolutiva

comum, o que abrange vários grupos de linhagens diferentes. O termo “peixes” não são

classes ou ordem, mas é usado informalmente, para designar os vertebrados aquáticos

que respiram por brânquias e cujos membros, quando presentes são nadadeiras.

Os peixes possuem inúmeras características o que permitem se deslocar e vivem

em ambientes aquáticos: nadadeiras, flutuabilidade, respiração branquial, reprodução,

entre outras.

Eles estão divididos em dois grandes grupos que são divididos pela presença e ausência

de mandíbulas: ágnatos e gnatostomados, respectivamente.

NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio)

DURAÇÃO: 4 aula (45 minutos cada).

OBJETIVOS

Conceituar a classe dos peixes e sua diversidade através de suas características

morfológicas.

Compartilhar características exclusivas da classe dos peixes;

Entender a função de seus compartimentos enfocando os órgãos, principalmente a

bexiga natatória como situação problema pelo modelo didático;

Distinguir a classe dos peixes de outras semelhantes;

CONTEÚDOS

Conceitual:

Morfologia e anatomia dos peixes

Procedimentais:

Page 9: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

9

Observar e identificar as principais partes dos peixes através de recursos didáticos

que favoreçam o aprendizado dos alunos.

Atitudinal:

Conhecer a grande diversidade de peixes, suas características que distinguem das

outras classes, importância econômica, ecológica e assim como a sua valorização para o

meio ambiente.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1 (2 aulas)

Atividade 1.1 - Inicialmente será feita uma dinâmica com os alunos. Essa

dinâmica ocorrerá da seguinte forma: Serão expostas no quadro dez figuras de animais de

classes diferentes, que são: golfinho, baleia, pingüim, tartaruga, sapo, raia, tubarão e três

espécies bem distintas de peixes. A partir dessa dinâmica serão extraídos os

conhecimentos prévios dos alunos para continuação da atividade.

Atividade 1.2 - Após a exposição das figuras no quadro, os alunos ficaram

divididos em grupos de no máximo cinco componentes e farão a separação dos peixes

das demais classes que estão no quadro.

Atividade 1.3 - Ao terminar dessa atividade e observar as concepções

alternativas dos alunos, o professor irá diferenciar as classes de acordo com a

característica exclusiva de cada animal, focando mais nos peixes. A partir daí o professor

tem que interagir com os alunos de uma forma bem participativa, questionando tais

compartimentos, características e funções de cada parte do corpo apresentada dos peixes,

o que diferencia das outras classes;

ETAPA 2 (2 aulas)

Atividade 2.1 - Depois dessa dinâmica das figuras e sua conclusão, o professor

irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais estruturas externas e

internas dos peixes, como: Nadadeiras, linha lateral, opérculo e órgãos na parte interna

sendo que será focada a bexiga natatória para a explicação da pergunta problema. Para

isso será utilizado os modelos didáticos de peixes para a observação e ferramenta de

aprendizado para os alunos. O professor tem que fazer com que o aluno se questione com

as diferenças dos peixes e participem de forma ativa da aula;

Page 10: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

10

Atividade 2.2 - Finalizando a aula expositiva dialógica com os modelos didáticos,

o professor retornará a dinâmica feita no começo da aula para realizar novamente essa

atividade e construir os conhecimentos novos adquiridos na aula com os alunos em uma

forma integrativa a partir de suas principais características.

AVALIAÇÃO

A avaliação é sempre contínua com a aplicação de um questionário ao final da

aula sendo pontuada na média do Bimestre em que será aplicada essa seqüência didática.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

Figuras didáticas de classes de peixes, mamíferos, répteis, anfíbios e aves; Livros

didáticos referente ao 2º ano que esteja de acordo com os PCNs; 05 cartolinas; Cola de

papel; Lápis hidrocor;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São

Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais

nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.

Livro didático de Biologia para o ensino médio, 2º ano. Ser protagonista, manual do

professor. Autor: Fernando Santiago dos Santos, João Batista Vicentin Aguilar e Maria

Martha Argel de Oliveira. 1º Edição, São Paulo, 2010.

Page 11: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

11

3. Aliando teoria e prática na aprendizagem de conteúdos

de ciências utilizando modelos didáticos de peixes

Rodrigo Serafim Araújo1; Adriana de Souza Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos; 3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

Um dos objetivos explicitados nos PCNs do ensino fundamental referente ao

ensino de ciências é que o aluno venha a compreender os grupos de animais como um

todo integrado por dimensões biológicas. No ambiente escolar o processo de ensino-

aprendizagem ocorre através do relacionamento interpessoal intenso, devendo ser

considerado o aluno e os outros sujeitos (outros alunos, professores e funcionários). Os

conteúdos relacionados aos grupos dos seres vivos são considerados como de difícil

compreensão no qual geram inúmeras concepções alternativas, sendo que algumas na

maioria das vezes os alunos já trazem consigo.

Dessa forma, todos os conteúdos e abordagens para a sala de aula precisam ser

organizados e instrumentados devidamente para ajudar na construção do pensar do aluno.

A seguir é apresentada uma Sequência Didática para o 7° ano que busca a

introdução do conteúdo de forma que seja um conjunto de atividades ligadas entre si,

planejadas para ensinar um conteúdo etapa por etapa, com objetivos previamente

definidos possibilitando um rico processo de interação professor e aluno em sala de aula.

NÍVEL ESCOLAR: 7° ano do Ensino Fundamental

DISCIPLINA: Ciências

DURAÇÃO: 9 aulas (45 min. cada)

OBJETIVO GERAL

Introduzir conteúdos de forma significativa utilizando diversas estratégias que

facilitem a compreensão das principais características dos peixes (morfologia e

fisiologia) utilizando modelos didáticos como mediador e facilitador do conhecimento.

Page 12: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

12

CONTEÚDOS

Conceituais

Durante o desenvolvimento da sequência didática serão trabalhados os seguintes

conteúdos:

Introdução aos peixes;

Componentes e funções do sistema morfofisiológico dos peixes;

Relação evolutiva entre peixes e mamíferos;

Procedimentais

Dentro da perspectiva procedimental as atividades realizadas despertará nos alunos

um olhar cientifico e pesquisador, estimulado o gosto pela experimentação mostrando a

real finalidade da relação aula pratica-teoria. Ao divergir experiências a ação se tornará

significativa por ser um instrumento disseminador de valores permitindo ao alunado

elaboração de hipóteses através de discussões em grupo.

Atitudinais

A atividade desenvolvida terá um produto final fechado com etapas e métodos que

permitirá uma construção gradativa do conhecimento, avaliando a participação do

alunado e consequentemente a eficiência da ação. Dessa forma os objetivos da atividade

estão voltado para despertar valores inovadores nos alunos como o respeito e a

consciência sobre a importância e preservação dos animais estudados, alem de permitir

ao longo da sistematização dos conteúdos um pensamento critico que induza os alunos a

uma posição no qual possam opinar frente às atividades desenvolvidas.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM:

ETAPA 1(2 aulas)

Atividade 1.1 - Dialogando e investigando os conhecimentos prévios dos

alunos sobre o conteúdo.

Objetivando identificar as principais características dos peixes relacionando com

os aspectos evolutivos, será investigado as concepções prévias dos alunos sobre o tema.

A aula inicia-se com a aplicação de uma problemática inicial que permite avaliar as

concepções prévias dos alunos. Os alunos se dividirão em quatro grupos para desenhar e

descrever como eles veem e compreendem os peixes. Em cada grupo serão distribuídas

duas cartolinas, uma para eles desenharem como está organizado as estruturas internas

Page 13: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

13

dos peixes e a segunda servirá para colocar algumas informações sobre os peixes.

Atividade 1.2 - Em seguida, cada grupo apresentará seus produtos para toda a

turma. A partir da observação dos modelos construídos pelos alunos inicia-se a incitação

de perguntas sobre as informações e os desenhos construídos, o que está certo ou errado?

Ao fim dessa etapa espera-se que ocorra uma divergência de opiniões de forma que cada

grupo possa defender suas hipóteses gerando uma gama de concepções alternativas no

qual o professor ira fazer suas anotações de forma que possa trabalhar o conteúdo em

cima das concepções percebidas.

ETAPA 2 (1 aula) - Introduzindo o conteúdo a partir de filme infantil

Visando introduzir o conteúdo de forma dinâmica será proposto um filme

educativo (O espanta Tubarões) no qual os alunos terão que fazer algumas anotações

mediante ao roteiro entregue pelo professor. Porém essa aula deve ser extra e marcada

antecipadamente com os alunos, pois o filme apresenta longa duração.

Nessa aula, será proposto um filme educativo (orientado), que retrata uma

historia que envolve diversas espécies aquáticas dando ênfase aos peixes, no qual abordar

diversos aspectos como alimentação, predação, comportamento, interação e um pouco da

morfofisiologia dos peixes. Dessa forma é possível perceber que o filme pode ser

utilizado para fins de ensino, como material didático, para introduzir ou aprofundar

conceitos sobre o conteúdo a ser abordado, pois tem fácil linguagem e desperta o

interesse não só dos estudantes, mas de qualquer pessoa que queira entender um pouco

melhor desses animais. Duração do Filme: 1h 42 minutos.

Os alunos receberão um roteiro onde deverão atentar para as cenas que retratem

interações entre os peixes, alem de informações quanto à alimentação dos peixes,

comportamentos e outros. Ao fim, o professor formará uma roda de conversa no qual

cada aluno devera expor suas principais anotações gerando assim uma discussão.

ETAPA 3 (2 aulas) - Aprofundando a teoria.

O professor apresentará o conteúdo de peixes por meio de uma aula expositiva

dialógica em que trabalhará os respectivos assuntos: anatomia e fisiologia.

ETAPA 4 (2 aulas):

Atividade 4.1 - Aula Prática (laboratorial)– Relacionando a teoria com a

prática

Page 14: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

14

Essa atividade tem coo objetivo mostrar os principais órgãos internos dos peixes

fazendo uma relação significativa da teoria com a prática. Inicialmente o professor

organizara a turma em grupos objetivando o trabalho coletivo e dinamizado. Cada grupo

disponibilizara de um roteiro no qual contem algumas questões que deverão ser

resolvidas em grupo ao fim da aula pratica. Sobre cada bancada do laboratório terá um

exemplar de peixe que devera ser dissecado alem de materiais para o uso. O professor

terá a função de monitor durante a aula, atuando de forma ativa quanto às orientações

para o processo de dissecação. Inicialmente será socializando o objetivo da aula seguido

de instruções para o devido uso dos matérias.

Ao final, os alunos em grupos deverão entregar um desenho contendo as

estruturas internas dos peixes, alem das questões resolvidas. Finalizando essa atividade o

professor iniciara uma breve discussão sobre a aula pratica de forma a compreender se o

objetivo da aula foi realmente alcançado.

ETAPA 5 (2 aulas) - Consolidação do Conteúdo: Trabalhando com modelos

didáticos de peixes.

Para finalizar as atividades de forma que o aluno possa relacionar e aplicar os

conhecimentos prévios reformulados, aula teórica e ilustrada (expositiva e filme) e aula

prática tendo como produto final a construção de modelos didáticos.

Atividade 5.1 - Nesta ultima etapa os alunos aplicarão todos os seus

conhecimentos obtidos ao longo das atividades, sendo essa uma atividade que visa fixar

conceitos de forma lúdica. Para este atividade o professor utilizara moldes de modelos

didáticos (peixes) previamente formados, sendo um preenchido com os órgãos (servira

como exemplar) e outro vazado (para ser preenchido pelo alunado). Inicialmente o

professor fará uma breve socialização do objetivo da atividade seguido de instruções e

entrega de material para a confecção dos modelos. A turma será dividida em quatro

grupos, dois grupos serão responsáveis pela confecção dos órgãos internos do peixe

associando com a sua função. Os dois outros grupos serão responsáveis por fiscalizar e

fazer correções das informações expostas sobre os modelos confeccionados.

Em um segundo momento o jogo se inverte e dessa vez o grupo que fiscalizou

colocara a mão na massa tendo como objetivo confeccionar os órgãos internos

associando com sua função, porem sem ajuda do modelo exemplo.

Para confecção dos órgãos internos serão utilizados massa de modelar pelo fato de

ser um material de basto custo e que pode ser manuseado com maior facilidade podendo

Page 15: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

15

ser reutilizado. Para confecção do molde pode ser utilizando diversos produtos como

biscuit ou ate mesmo isopor.

ETAPA 6 (1aula) - Socializando as atividades por meio de exposição

Finalizando esta ultima etapa o professor trará todos os produtos produzidos pelos

alunos ao longo da sequencia didática (desenhos, fotos e relatórios) e fará uma exposição

na sala de aula. A ação será finalizada com uma roda de conversa no qual cada aluno fará

uma avaliação pessoal ao perceber o seu desenvolvimento desde o inicio ate o fim das

atividades, socializando suas experiências, dificuldades e frustrações.

Painel ilustrativo com os desenhos feitos pelos alunos contemplando a diversidade

dos mais variados tipos de peixes, relatórios feitos em diferentes etapas (inicial e final)

permitindo uma compreensão do avanço dos alunos ao longo da sequencia didática e

modelos didáticos elaborados contendo a relação órgão-função.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de um modo continuo observando o envolvimento dos alunos

durante todo o percurso da sequencia didática. Dando ênfase na avaliação dos produtos

elaborados como relatórios, desenhos e modelos didáticos.

Para uma avaliação mais especifica:

•Avaliação diagnóstica: conversa e questionamentos simples, no primeiro

encontro.

• Avaliação em grupo: produção de desenhos e relatórios em grupo (contendo

apresentação e resumo do conteúdo estudado)

• Avaliação individual: avaliação continuada e inclusão de questões na prova do

bimestre. Prova com questões de múltipla escolha, falso ou verdadeiro, lacunas,

discursivas e esquemas/desenhos.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

- Cartolina, caneta piloto, DVD (O espanta tubarões) e aparelho de DVD, imagens e

esquemas em cartolina ou data show (se possível), peixes e materiais laboratoriais (pinça,

tesoura, luvas, lupas...) e moldes de modelos didáticos (peixes) previamente formados.

Page 16: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

16

REFERÊNCIAIS BIBLIOGRAFICOS:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:

Ciências Naturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC /SEF, 1998.

MASETTO, M.T. Didática: a aula como centro. Coleção aprender e ensinar. 4ª ed. – São

Paulo: FTD, 1997.

SILVA, K. M. A. 2010. Abordagem CTS no Ensino Médio: Um Estudo de Caso da

Prática Pedagógica de Professores de Biologia. Dissertação de Mestrado, UFG, Goiânia -

GO. Disponível em: http://w3.ufsm.br/gtctsabrapec/DSilva.pdf, acesso em 01 abr 2012.

Page 17: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

17

4. Comparando a anatomia interna de peixes e

anfíbios

Mônica Raquel da Silva Lopes1; Adriana de Souza Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos;3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

A sequência didática, sendo um conjunto de atividades pedagógicas organizada

sistematicamente, tem como principal objetivo servir como um instrumento que permite

promover o entendimento de gêneros textuais aos alunos, requerendo o envolvimento do

docente e discente.

Dessa forma, uma sequência didática ao utilizar modelos didáticos, enriquece as

aulas ao contribuir para a compreensão do conteúdo relacionado e ao despertar nos

estudantes, um maior interesse sobre o conteúdo abordado, uma vez que, possibilita a

visualização do processo de aprendizado com o intuito de realizar a comparação da

anatomia interna de peixes e anfíbios, utilizando modelos didáticos.

A realização do estudo comparativo da anatomia interna entre peixes e anfíbios

possibilita conhecimento e a compreensão dos aspectos morfológicos, fisiológicos e o

funcionamento dos sistemas presente no organismo. Além disso, o estudo comparativo

possibilita a compreensão das relações entre diferentes grupos animais com o ambiente

decorrente do estudo das diferentes estruturas, órgãos e sistemas que estão relacionados

com as funções básicas e com as características que permitem sua adaptação em

diferentes meios.

NÍVEL ESCOLAR: 2º ano do Ensino Médio

DURAÇÃO: 8 aulas (45 min.cada)

OBJETIVO:

Realizar um estudo comparativo da anatomia interna de peixes e anfíbios

utilizando os modelos didáticos como forma de instrumento para observar as

características peculiares de peixes e anfíbios, assim como também as diferenças

existentes entre eles.

CONTEÚDOS:

Page 18: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

18

a) Conceituais: A realização da atividade possibilita obter um conhecimento sobre a

anatomia interna dos peixes assim como também dos anfíbios.

b) Procedimentais: A atividade tornar possível realizar uma comparação da

anatomia interna dos peixes e dos anfíbios observando as diferenças e as

características peculiares existentes entre estes dois filos.

c) Atitudinais: A prática da atividade promove motivação aos alunos sobre como é

e o que existe no interior dos animais que no caso em questão dos peixes e

anfíbios.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM:

ETAPA 1 ( 2 aulas): Conhecimento prévios dos alunos sobre peixes e anfíbios

Atividade 1.1 Conhecimento prévios dos alunos sobre peixes e aula teórica

Será proposto reunir a turma em grupos onde os alunos iriam escrever os seus

conhecimentos já adquiridos sobre peixes, no intuito de obter o conhecimento prévio do

aluno e já inserindo questionamentos sobre as diferenças entre peixes e anfíbios

referentes à anatomia interna de cada um. Tais questionamentos poderão referir sobre os

componentes do sistema respiratório dos peixes e dos anfíbios questionando aos alunos

se assim como os peixes apresentam brânquias os anfíbios também podem apresentar.

Poderá também realizar questionamentos sobre a influência da presença dos pulmões nos

anfíbios para a sua sobrevivência na terra; como ocorre a circulação nos peixes e nos

anfíbios abordando sobre as cavidades cardíacas; o sistema digestório; sistema reprodutor

entre outros. Dessa forma, permitirá alunos inferir sobre as diferenças que podem estar

presente nos sistemas dos peixes e anfíbios.

Após esse breve levantamento, será apresentado teoricamente às características

da anatomia interna dos peixes. Sendo utilizados os modelos cheios com o propósito de

melhorar o entendimento do conteúdo.

Atividade 1.2 : Conhecimento prévios dos alunos sobre anfíbios e aula teórica

Assim como na primeira aula será feito um levantamento sobre os

conhecimentos prévios dos alunos sobre anfíbios. Logo após seria apresentado

teoricamente às características da anatomia interna dos anfíbios utilizando os modelos

Page 19: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

19

didáticos no intuito de melhorar o aprendizado do conteúdo.

ETAPA 3 (2 aulas ) : Estudo comparativo de peixes e anfíbios

Reunir a turma em grupos com o propósito de realizar um estudo comparativo

entre peixes e anfíbios. Alguns grupos ficariam para trabalhar sobre sistemas de peixes e

outros iriam trabalhar sobre sistema de anfíbios, na qual seriam sorteados os grupos para

esse fim.

Os grupos poderiam trabalhar o sistema digestivo, sistema respiratório e as

adaptações existentes que favorecem cada animal. Sendo que o grupo na qual for

trabalhar, por exemplo, o sistema digestivo de peixes, teria que ter outro grupo que iria

trabalhar com o sistema digestivo de anfíbios no intuito de promover um estudo

comparativo; e assim com os demais assuntos.

Cada grupo iria demonstrar no modelo vazado o sistema escolhido demonstrando todas

as partes constituintes do sistema.

ETAPA 4 (2 aulas) Exposição sobre o aprendizado do conteúdo

Depois de ter realizado as atividades, cada grupo iria apresentar oralmente em

forma de um pequeno seminário expositivo demonstrando as diferenças encontradas

entre peixes e anfíbios; sendo uma forma de avaliar os alunos sobre seus conhecimentos

adquiridos a partir desta atividade.

AVALIAÇÃO:

Como forma de avaliar o aprendizado dos alunos sobre o conteúdo abordado,

após ter realizado as atividades os alunos irão realizar um pequeno seminário

demonstrando as diferenças encontradas entre peixes e anfíbios.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

Modelos didáticos cheios e vazados de peixes e anfíbios, utilização de

multimídia como PowerPoint para a realização da aula teórica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

A PRÁTICA EDUCATIVA. Disponível em:<

http://www.ufscar.br/~defmh/spqmh/pdf/rbce.PDF>. Acesso: 14 de nov. de 2012.

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São

Page 20: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

20

Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais

nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.

ANEXO

Figura 2-modelo de anfíbio vazado. .Figura 2-modelo de anfíbio preenchido com os órgãos.

Figura 1-modelo de peixe preenchido com os órgãos.

Page 21: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

21

5. A maré não é pra Sapos!

Sheila Alves Pinheiro1; Adriana de Souza Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos;3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

Segundo os PCNs (1996) o objetivo fundamental do ensino de Ciências passou a

ser o de dar condições para ao aluno identificar problemas a partir de observações sobre

um fato, levantar hipóteses, testá-las, refutá-las e abandoná-las quando fosse o caso,

trabalhando de uma forma a tirar conclusões sozinhas. Por isso, atividade com uso de

modelos didáticos vem possibilitar ao aluno construir e identificar sozinho suas

concepções enriquecendo sua aprendizagem.

Segundo Della Justina et al. (2003), dizem que modelo didático corresponde a

um sistema figurativo que reproduz a realidade de forma esquematizada e concreta,

tornando-a mais compreensível ao aluno. Representa uma estrutura que pode ser utilizada

como referência, uma imagem que permite materializar a ideia ou o conceito, tornando-

os assimiláveis. Baseada nisso, a sequencia didática visa mostrar aos alunos a

importância do estudo da anatomia dos anuros, bem como o papel do ambiente para a

vida desses animais.

NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio)

DURAÇÃO: 4 aulas (45 min. cada)

OBJETIVO

Geral:

Discutir com os alunos o mecanismo de respiração dos anuros e seu habitat.

Específicos:

Compreender os tipos de respiração dos anuros.

Reconhecer as estruturas anatômicas relacionadas a respiração.

Entender os mecanismos de respiração a partir da influência do habitat desses

animais.

Compreender quais são as formas de preservar o ambiente para conservar esses

Page 22: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

22

animais.

CONTEÚDOS

Conceituais:

Conhecimento das características morfológicas dos anuros;

Descrição do tipo de respiração destes animais;

Discrição das características principais desta classe;

Procedimentais:

Investigação bibliográfica

Participação em discussões orais

Observação das características anatômicas do anuros

Atitudinais:

Valorização do conhecimento dos anuros para o cotidiano;

Consciência da diminuição desses animais devido à perda de habitat.

SEQUENCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1 (2 aulas)

Nesta primeira etapa, será utilizado o método de Aprendizagem Baseada em

Problemas- ABP, na qual será lançada para os alunos uma questão problematizada: Por

que os sapos não vivem no mar? Esta pergunta será utilizada para identificar os

conhecimentos prévios dos alunos a respeito da estrutura e respiração dos sapos,

estimulando os alunos a levantarem hipóteses sobre a resolução desta questão. Logo em

seguida, os alunos serão divididos em 3 grupos e farão a representação dos órgãos do

sistema respiratório dos anuros com massa de modelar, apresentando em seguida para

turma. Esta atividade tem o objetivo de identificar nos alunos suas concepções

alternativas sobre as estruturas internas de um sapo e também os conhecimentos prévios

sobre estruturas anatômicas destes animais.

ETAPA 2 (2 aulas)

Atividade 2.1 - Nesta segunda etapa, os alunos iram comparar seu modelo de

massa de modelar com um modelo de anuros feito de biscuit previamente confeccionado

Page 23: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

23

pela professora. Este modelo didático demonstra as estruturas internas de um anuro. Em

seguida, serão levantadas discussões sobre as concepções dos alunos sobre os tipos de

respiração dos sapos. Esta discussão enfocará também como o ambiente aquático

influencia na respiração dos sapos e qual a importância de se preservar estes ambientes

para melhor preservar esses animais. A partir destas informações os alunos terão

subsídios para conseguir resolver a pergunta feita no inicio da aula e entregar a

professora a resposta.

Atividade 2.1 - Como atividade finalizadora desta sequencia os alunos deveram

apontar sugestão de ambientes nas quais estão passíveis de encontrar os anfíbios

realizando uma pesquisa bibliográfica utilizando revistas e livros selecionados pela

professora e levados para a sala de aula. Logo depois, cada grupo irá confeccionar um

quadro contendo os tipos de respiração dos anuros, ambientes onde se podem encontrar

esses animais e formas de preservar o habitat dos sapos ilustrando com imagens

recortadas de revistas.

AVALIAÇÃO

Avaliação será dada mediante a participação dos alunos em sala de aula, o

envolvimento com as discussões e as atividades propostas.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Massa de modelar; Quadro branco; Livros e revistas; Cartolina; Tesoura;

Coleções; cola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São

Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais

nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.

Page 24: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

24

6. Anfíbios: Visualizar para aprender

Narjara Cinthya de Freitas Vitoriano1; Adriana de S. Santos

2; Ivaneide A. S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos; 3 Coordenador

APRESENTAÇÃO:

A classe Anfíbia (do grego ampli, “ambos”, e bios, “vida”) é formada por

aproximadamente 4 mil espécies de animais muito familiares, como os sapos, as rãs e as

pererecas; e outros como as salamandras e as cecílias, de hábitos fugidios. Este conteúdo se

insere no assunto Vertebrados, é abordado logo após o conteúdo sobre a classe dos Peixes no

segundo ano do Ensino Médio.

NÍVEL ESCOLAR: 2º Ano (Ensino médio)

DURAÇÃO: 4 aulas (45 minutos cada)

OBJETIVO

Fazer com que os alunos tenham conhecimento sobre a Classe Anfíbia, entendendo a sua

origem e evolução, atentando que esses aspectos adquiridos foram fundamentais para os anfíbios

se adaptarem ao ambiente terrestre. Utilizando os modelos didáticos (Cheio e vazio), para que

eles compreendam a morfologia e fisiologia interna dos anfíbios.

CONTEÚDOS

Conceituais:

Compreender a Origem e Evolução dos Anfíbios;

Classificar os Anfíbios (Diversidade);

Entender a Morfologia interna e externa da Classe Anfíbia;

Saber como os anfíbios se reproduzem;

Procedimentais:

Observar e nomear cada órgão visualizado (modelo cheio);

Fazer/reproduzir com o auxilio de massinha as estruturas vistas durante o decorrer da

aula (modelo vazio);

Escrever a respectiva estrutura produzida, conceituando-a e indicando a sua função.

Page 25: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

25

Atitudinais:

Ter consciência da importância biológica que esses animais possuem desmistificar essa

ideia e até o medo que muitos têm por considerarem esses animais como “nojentos” e nocivos.

Alertar que a sua conservação se faz necessária, pois eles também são Bioindicadores

(Importância ambiental).

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1 (2aulas)

Atividade 1.1: Inicie a aula fazendo alguns questionamentos para sondar os

conhecimentos prévios dos alunos, por exemplo, O que são os anfíbios?Já tiveram contato/viram

algum anfíbio? Onde acham que eles vivem?Se eles conhecem o significado dessa palavra?

Atividade 1.2: Dê continuidade a aula, introduzindo o conteúdo (Origem, Evolução,

Adaptação) à medida que eles forem respondendo/interagindo, fazendo as devidas correções e

observações necessárias.

ETAPA 2 (2 aulas)

Atividade 2.1 : Divida os alunos em cinco grupos e distribua um modelos didáticos para

cada grupo, depois peça que eles observem/analise a anatomia interna do modelo cheio

nomeando cada órgão, com isso iremos perceberas possíveis concepções alternativas. Faça outros

questionamentos: Todos os anfíbios possuem essa forma? Como será a morfologia externa do

anfíbio?

Atividade 2.2: A partir das respostas dadas pelos alunos, dê seguimento ao conteúdo

(Morfologia Interno-externa e seu funcionamento, Classificação, Reprodução), mostrando as

ordens dos anfíbios, explicando como eles se reproduzem, fale também sobre a importância

biológica e os impactos que estão causando a diminuição na diversidade de espécies.

Atividade 2.3: De maneira sucinta faça um resumo da aula, construindo um pequeno

mapa de conceito com as principais características desta classe, para a fixação do conteúdo.

AVALIAÇÃO

Além de a avaliação ser de forma continuada, ao final da aula utilizaremos o modelo

vazio, onde iremos pedir que cada grupo construa os órgãos com massinha de modelar, e que

façam também uma “legenda” onde contenha o nome de cada estrutura, definição do conceito e a

respectiva função naquele animal especificamente, para ser entregue e pontuada posteriormente.

Page 26: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

26

RECURSOS NECESSÁRIOS

Massa de Modelar; Modelos didáticos (cheio e vazio);Folhas A4.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COLEÇÃO: SER PROTAGONISTA (Manual do Professor), Biologia 2º Ano; 1ª Ed. São Paulo,

2010.

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São Paulo.

Editora FTD. 2009. p. 137.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais nas

escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In: MENDES

SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes contextos de

análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS CURRICULARES

NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. . Brasília: MEC / SEF,

1998 138 p.

Anexos:

1- Modelo didático cheio (Feito de Biscuit) 2- Modelo didático vazio (Feito de Biscuit)

Page 27: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

27

7. Cadê o inseto que estava aqui? O anuro comeu!

Bruna Lorena V. da Hora1; Adriana de Souza Santos

1; Ivaneide Alves S. da Costa

2;

1,2 Licenciandos;

3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

A formação básica de ciências deve ser desenvolvida desde as fases iniciais, tendo

como objetivo, principalmente, gerar condições para que o aluno exerça a cidadania,

fornecendo aos estudantes instrumentos que possibilitem uma melhor compreensão da

sociedade que vive. Portanto diante deste propósito é necessário o mínimo de

conhecimento em Ciências para a formação do discente como cidadão.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (2008, 45p):

Para que o aluno compreenda a integridade do corpo, é importante estabelecer

relações entre os vários processos vitais, e destes com o ambiente, a cultura ou

a sociedade. São essas relações que estão expressas na arquitetura do corpo e

faz dele uma totalidade. Discernir as partes do organismo humano é muitas

vezes necessário para entender suas particularidades, mas sua abordagem

isolada não é suficiente para a compreensão da ideia do corpo como um

sistema. Portanto, ao se enfocar anatomia e fisiologia humanas é necessário

selecionar conteúdos que possibilitem ao estudante compreender o corpo como

somatória de parte. (BRASIL, 1998)

Assim a educação escolar, na atualidade, deve propiciar, além da transmissão

sistemática dos conteúdos de ensino, historicamente produzidos e acumulados, assegurar

que os alunos se apropriem desses conteúdos de forma ativa, para que possam relacionar

esses conhecimentos com questões cotidianas e, com isso, obter um senso crítico mais

concreto, embasado na compreensão científica e tecnológica da realidade social e política

na qual vive (SANTOS, 2007).

O assunto a ser abordado torna-se relevante, considerando ao que levando em

consideração ao que se propõe ao PCN (2008) que diz que o tema ministrado em sala de

aula deve ser de forma contextualizada, onde se possa fazer ligações com as demais

linhas de conhecimentos.

NÍVEL ESCOLAR: 2° ano (ensino médio).

DURAÇÃO: 6 aulas (45 min. cada).

Page 28: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

28

OBJETIVO

Geral

Tomar conhecimento da alimentação e das estruturas do sistema digestório dos

anfíbios, a fim de correlacionar com a importância da alimentação desses animais para o

controle populacional de vetores.

Específicos

Sondar os conhecimentos prévios individuais de todos os alunos sobre o

sistema digestório de anfíbios;

Capacitar o aluno para se comunicar em púbico;

Estimular o trabalho em grupo;

Facilitar a compreensão sobre o sistema digestório de anfíbios;

Compreender as relações entre alimentação dos anfíbios e o controle da

população de vetores;

Sensibilizar os alunos sobre a importância desses animais

Desenvolver as habilidades manuais dos estudantes.

CONTEÚDOS

Conceituais: Os alunos aprenderão os órgãos que compõe o sistema digestório

dos anfíbios, correlacionarão a alimentação desses seres com o controle populacional de

vetores e conhecerão a importâncias dos anfíbios no contexto ecológico.

Procedimentais: Os alunos desenvolverão suas habilidades manuais e criativas

através de produção artística de desenhos e modelos didáticos de biscuit. Todas as

produções terá relação com o conteúdo aprendido durante as aulas.

Atitudinais: sensibilizar os estudantes quanto ao respeito para com o próximo e

com o meio ambiente.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1 (2 aulas)

A primeira etapa a ser ministrada terá como objetivo fazer uma sondagem sobre

as concepções prévias dos estudantes, para isso será indagado a seguinte questão: “Todos

os seres necessitam de se alimentarem, portanto qual a importância deste processo para

os anfíbios e qual a relação deste processo para com o meio onde vivem?”.

Page 29: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

29

Posteriormente, será solicitado que os alunos se distribuam em grupos para produção de

um desenho esquemático sobre o sistema digestório de anfíbios, em seguida os grupos

iram socializar suas ideias para a classe.

ETAPA 2 (2 aulas)

Nesta etapa, os desenhos e as apresentações serão analisados pelo docente, desta

forma com base nas conclusões, será ministrada uma aula com objetivo de esclarecer

todas as dúvidas e concepções observadas nas primeiras aulas. Assim, o assunto será

abordado, na tentativa de promover a evolução dos conceitos presentes na estrutura

cognitiva do aluno, deste modo, a aula considerará os conhecimentos prévios deles. Esta

se constituirá de uma aula cujo professor levará um modelo do sistema digestório de uma

perereca, portanto, a discussão terá como ponto de partida o modelo previamente

construído pelo professor, assim nesta será abordado os conceitos e funções dos órgãos

do sistema digestório dos anuros (perereca) de forma interativa que estimule a

participação dos estudantes, considerando-os como agentes ativos na construção do seu

conhecimento. Nesta sequência serão explanados também relações sobre a importância

da alimentação dos anfíbios, principalmente anuros, na manutenção do equilíbrio

populacional de vetores, o professor fará uma ponte do assunto e irá frisar o quão

importante esses seres são para o meio. No final desta aula será solicitada aos alunos uma

pesquisa cujos achados serão trazidos para a última aula, da unidade didática, deste modo

os estudantes irão trazer informações adicionais sobre importâncias dos anfíbios no

controle de inseto. Essa atividade contará como nota parcial.

ETAPA 3 (2 aulas)

No início da aula será discutida a pesquisa solicitada anteriormente, assim as

dúvidas que ainda persistirem acerca do conteúdo serão retiradas, em seguida os alunos

serão instruídos a desenvolver um modelo de massa de modelar do sistema digestório dos

anuros, nas quais possibilitará aos discente desenvolver suas habilidades manuais e

criatividade. Após término da produção, serão formados grupos, em que eles terão que

apresentar de forma sucinta seus modelos (um por grupo), mostrando as estruturas do

sistema digestório e a importância da alimentação desses animais para o meio. Essa

atividade será avaliativa, que constituirá a nota do aluno somada à atividade da aula 3 e

AVALIAÇÃO

Page 30: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

30

Os alunos serão avaliados de forma contínua, durante ou até mesmo ao final de

cada aula da sequência didática será solicitado a eles a realização das atividades que

serão a parte complementar do processo. Além de permitir ao aluno melhor

aprendizagem, essas atividades contarão com a participação deles para que seja

contabilizada a nota final.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Folhas de ofício, lápis de cor, modelo didático de biscuit dos anfíbios, data-show,

massa de modelar colorida, cola branca, livro com a figura do modelo.

REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais

nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.

Page 31: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

31

8. Sapos, rãs e pererecas quem são eles?

Josielma Priscila Pedro de Souza1; Adriana de S. Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos; 3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

Os anfíbios foram os primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre,

principalmente graças à presença de pulmões e de dois pares de pernas. Entretanto, ainda

são dependentes da água (dai o nome do grupo: anfi=duplo; bio=vida, sobretudo em

relação à reprodução, com a formação de uma larva aquática (chamada girino), no caso

dos sapos, das rãs e das pererecas). As diferentes formas de vida estão sujeitas a

transformações, que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo,

propiciadoras de transformações no ambiente, diz os PCN’S.

Eles estão representados pelos sapos, rãs e pererecas (geralmente terrestre),

salamandras (terrestres e aquáticas), pelas cecílias ou cobras-cegas (encontradas em solos

úmidos).

O Brasil é um dos países mais ricos do mundo em numero de espécies de anfíbios,

com mais de 700 espécies descritas, das cerca de 6 mil conhecidas no mundo. A maioria

dessas espécies vive na Mata Atlântica e no Cerrado, ecossistema que estão em processo

acelerado de desmatamento e destruição da biodiversidade.

Além do desequilíbrio ecológico causado, a perda da biodiversidade reduz também a

chance de descoberta de medicamentos e outros produtos que poderiam beneficiar a

humanidade. Também encontramos o uso na alimentação, onde a carne de rã tem alto

teor proteico e pouco colesterol. Os sapos são bastante úteis na captura de insetos que

atacam plantações, mantendo assim o equilibro ecológico. Os PCN’S “reconhecem o ser

humano como agente e paciente de transformações intencionais por ele produzidas no seu

ambiente”.

NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio).

DURAÇÃO: 4 aulas (45 min cada).

OBJETIVO

Geral:

Page 32: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

32

Proporcionar conhecimentos básicos do processo evolutivo das classes (peixe,

anfíbios, repteis, aves e mamíferos) enfatizando a morfologia dos anfíbios e a

importância destes para o meio ambiente, utilizando o modelo didático como ferramenta

facilitadora da aprendizagem.

Especifico:

Identificar e caracterizar os animais as suas respectivas classes;

Entender a morfologia e a fisiologia dos anfíbios;

Conhecer a biodiversidade e os impactos ecológicos;

CONTEÚDOS

Conceituais: Morfologia e fisiologia dos vertebrados.

Procedimentais:

Observar que os anfíbios são indicadores da qualidade ambiental, mantém o

controle natural de populações de insetos e atuam na indústria Farmaco-Médica.

Analisar as características marcantes dos animais de acordo com as classes,

enfatizando em anfíbios.

Identificar a nutrição, respiração, circulação, excreção, reprodução e cuidado com

a prole dos anfíbios.

Comparar as características evolutivas e adaptativas à vida terrestres.

Atitudinais:

Sensibilizar sobre a importância dos anfíbios para o ambiente

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1(2 aulas)

Atividade 1.1- Investigando os conhecimentos prévios a partir de uma aula

dialógica

Dividir o quadro em 05 grupos (cada grupo representará uma classe peixe,

anfíbios, répteis, aves e mamíferos), em seguida divida a sala em 05 grupos de carteiras e

deixe uma carteira no centro, a qual ficará as cartas/ figuras emborcadas.

A turma será divida em 05 grupos aleatórios, preservando a mesma quantidade de

Page 33: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

33

integrantes entre eles. Para verificar os conhecimentos prévios, a professora deve aplicar

uma dinâmica, esta tem a seguinte procedência. Um aluno de cada grupo irá escolher

uma carta/figura e terão 30 segundos para discutir e dizer em que classe este se encontra.

Serão disponibilizados 05 cartas/figuras de cada classe embaralhadas na mesa.

Posteriormente por sorteio cada representante irá pegar uma carta com os nome

das 05 classes e este grupo deverá listar as características mais marcantes deste grupo no

quadro.

Atividade 1.2 - Continuando a aula o professor irá discutir juntamente com a

participação dos alunos as características que foram expostas por eles tomando, por

exemplo, os animais que foram colocados no quadro durante a dinâmica e aqueles que

foram colocados erroneamente serão corrigidos.

ETAPA 2 (2 aulas)

Atividade 2.1 - Aula expositiva dialógica utilizando modelos didáticos como

facilitador da aprendizagem.

Mantendo os mesmos grupos serão disponibilizados dois exemplares de modelos

didáticos, um peixe e um anfíbio. Os alunos deveram observar qual a característica

marcante que levou transição do ambiente aquático para o terrestre dos anfíbios.

Espera-se que os alunos identifique o pulmão como o órgão que se desenvolveu,

sofreu modificações e promoveu a conquista do ambiente terrestre para os anfíbios. Para

isto os alunos terão 05 min, em seguida serão expostas suas hipóteses diante do grupão e

discutidas.

Atividade 2.2 - Aproveitando a breve discussão o professor irá abordar as

características principais morfológicas e fisiológicas dos anfíbios, diferenças anatômicas

mais evidentes, formas reprodutivas e a importância desta classe para a manutenção dos

Page 34: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

34

ecossistemas, a fim de incentivar a prevenção dos anfíbios.

AVALIAÇÃO

A avaliação se procederá de forma continua observando a participação dos alunos,

o qual será agregado pontuação parcial na média. Após a aula poderá ser aplicado um

questionário de revisão ou docente pode sugerir que alunos construam a fisiologia interna

dos anfíbios, utilizando os modelos didáticos vazados. Sendo assim seriam

disponibilizados 05 modelos de anfíbios vazados, no qual os alunos iriam confeccionar

os órgãos com massinha de modelar.

RECURSOS NECESSÁRIOS

5 exemplares de modelos didáticos de anfíbios vazados; 10 exemplares de

modelos didáticos, sendo 05 de peixes e 05 de anfíbios cheios; Cartas/ Nomes (peixe,

anfíbios, repteis aves e mamíferos); Cartas/foto; Fita adesiva; Massinha de modelar;

Piloto; Quadro negro.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICOS:

LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje: Os seres vivos.

São Paulo: Editora Ártica, 2011. p. 302-307. (2º ano).

SANTOS, Fernando Santiago Dos; AGUILAR, João Batista Vicentin; OLIVEIRA,

Maria Martha Argel de. Ser Protagonista. São Paulo: Editora SM, 2010. (2º ano).

Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf> acessado em 14 de

outubro de 2012.

Page 35: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

35

9. De anfíbios a Repteis: Uma abordagem

morfológica e evolutiva.

Caroline Pereira de Araújo1; Adriana de Souza Santos

1; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos;3 Coordenador

APRESENTAÇÃO:

Essa sequencia didática visa abordar o Reino Animal, enfocando somente nos

Anfíbios e Répteis. Reprodução, evolução, semelhanças, diferenças e importância dessas

classes serão abordadas utilizando modelos didáticos confeccionados em biscuits.

De acordo com o PCN, a observação direta de órgãos e tecidos dos vertebrados

permite a visualização direta e o estabelecimento de analogia em relação á semelhanças e

diferenças entre animais vertebrados. Dissecação de um animal oferece uma visão de

alguns órgãos específicos por animais, os tornando importantes e diferenciados em

relação a outros, ampliando assim o conhecimento do aluno.

NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio).

DURAÇÃO: 5 aulas. (45 min. cada).

OBJETIVOS:

Geral:

Facilitar a compreensão sobre o assunto de evolução dos animais, enfocando os

anfíbios e répteis a partir de análises morfológicas destes.

Específico:

Classificar os animais vertebrados, enfocando em Anfíbios e Répteis;

Reconhecer semelhanças e diferenças entre os Anfíbios e Répteis.

Reconhecer características que diferenciam de outros animais;

Reconhecer características morfológicas que favoreceram a evolução de anfíbios

para répteis;

CONTEÚDOS

Page 36: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

36

Conceituais:

Classe dos animais;

Morfologia dos répteis e anfíbios;

Reprodução dos anfíbios e répteis;

Procedimentais:

Saber classificar os animais a partir de atividades elaboradas;

Atitudinais:

Reconhecer a importância dos anfíbios e répteis no controle biológico de pragas.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM:

ETAPA 1 (1 aula)

Atividade 1.1: Busca de conhecimentos prévios

Os alunos serão divididos em 5 grupos. Ao serem divididos, será entregue 5 fotos

de cada exemplar das seguintes classes: Anfíbios e Repteis e 5 figuras de peixes que

estariam somente para problematizar o jogo. Será entregue uma cartolina para cada

grupo. A mesma estará dividido em 3 partes, sendo elas: Anfíbios, Répteis e Nenhum

deles. Os alunos terão 20 minutos para separar as figuras por suas respectivas classes,

abordando algumas características que os diferenciam.

Atividade 1.2: Fundamentação teórica sobre diferentes características entre

anfíbios e répteis:

Após os 20 minutos disponibilizados para a primeira etapa da aula, o professor irá

expor o cartaz de cada grupo, deixando que os alunos observem durante 5 minutos. Após

a observação, os alunos irão discutir, juntamente com os professores, as características

que apresentaram e observaram nos cartazes, facilitando o encontro de conhecimentos

prévios e concepções alternativas.

ETAPA 2 (2 aulas)

Atividade 2.1: Aula expositiva dialógica sobre anfíbios e répteis:

Como forma de abordar o assunto, o professor irá ministrar uma aula expositiva

Page 37: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

37

dialógica sobre anfíbios e répteis. Esta etapa ocorrerá em 45 minutos. O assunto abordado

será:

Importância para o controle biológico de alguns insetos (no caso de alguns

anfíbios) e de alguns mamíferos roedores (no caso de alguns répteis: serpentes).

Reprodução;

Morfologia;*

Atividade 2.2: Aula comparativa das características morfológicas entre

anfíbios e répteis:

* O assunto relacionado à morfologia será abordado de uma forma diferenciada.

Após ministrar a aula sobre reprodução e importância dos anfíbios e répteis, a turma

voltará a se dividir em 5 grupos, sendo disponibilizado para cada grupo um modelo

didático de anfíbios e outro de répteis. A morfologia interna e externa será comparativa

entre os modelos, evidenciando algumas características que deram condições para a

evolução entre eles, enfocando sempre os répteis. O professor será mediador de uma

discussão para consolidação do assunto e terá disponível 45 minutos para ministrar essa

atividade.

AVALIAÇÃO (02 aulas)

Os grupos voltaram a se formar e serão disponibilizados 1 modelo didático

vazado de répteis para cada grupo e uma caixa de massinha de modelar, onde eles irão

fazer todas as estruturas dos répteis sem que haja consulta à algum material ou aos outros

grupos, somente com o que aprendeu na aula. Ao finalizar, serão nomeados as estruturas

e avaliadas pelo professor. Será disponibilizado uma aula de 45 minutos para tal

atividade.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

5 modelos didáticos completos de Anfíbios; 5 modelos didáticos completos de Répteis;5

modelos didáticos vazados de Anfíbios;5 modelos didáticos vazados de Répteis; 5

cartolinas5 caixas de massinha de modelar;

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais /Secretaria de

Educação Fundamental. Brasília : MEC /SEF, 1998.

Page 38: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

38

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São

Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais

nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.

Page 39: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

39

10. Podem até ser feios, mas são dispensáveis?

Marcos Medeiros1; Adriana de S. Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos;

3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

Os répteis estão na face da Terra há pouco mais de trezentos milhões de anos. Eles

tiveram origem a partir dos anfíbios e deram origem às aves e aos mamíferos. Muitas

espécies, como as tartarugas marinhas, estão ameaçadas de extinção e sua sobrevivência,

hoje, depende de todos nós.

São animais de grande importância na manutenção do equilíbrio ecológico. As

jararacas, entre outras serpentes, realizam um importante controle biológico de roedores,

incluindo camundongos e ratazanas. As populações de piranhas são controladas pelos

jacarés, enquanto as lagartixas auxiliam no combate de vários insetos.

Os répteis são animais vertebrados de sangue frio, que necessitam do calor do

ambiente para regular sua temperatura corpórea. Por isso, permanecem pouco ativos a

maior parte do tempo. Entre eles estão serpentes, lagartos, tartarugas, jacarés e a tuatara

(natural da Nova Zelândia).

NIVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio)

DURAÇÃO: 6 aulas (45 min. cada)

OBJETIVO

Geral: Introduzir o conteúdo de répteis a partir de suas funções no ambiente.

Objetivo específico:

Entender a importância ecológica do grupo;

Apresentar os hábitos alimentares dos repteis;

Ensinar, usando os répteis como exemplo, os conceitos de homeotermia e

pecilotermia;

Reconhecer características particulares do grupo.

CONTEÚDOS

Conceituais

Page 40: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

40

Classificação dos répteis;

Características exclusivas do grupo;

Homeotermia e pecilotermia;

Reprodução;

Procedimentais:

Reconhecer os diferentes tipos de répteis;

Diferenciar anatomicamente as estruturas internas dos répteis em relação aos

outros grupos;

Saber relacionar as condições ambientais necessárias ao desenvolvimento do

grupo;

Atitudinais

Reconhecer a importância dos répteis no controle biológico de pragas.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1 (2 aulas)

Atividade 1.1 - Serão formados 5 grupos e a cada um dos grupos será distribuído

uma foto diferentes de répteis em seu ambiente natural. A partir dessa imagem será

solicitado que o aluno identifique características do grupo, tais como: Ambiente em que

vivem, tipo de alimentação, características morfológicas, etc...

Atividade 1.2 - Após essa observação do que os alunos colocarem como

características do grupo, as imagens serão fixadas no quadro e será feita uma discussão

com eles sobre as características gerais do grupo. A partir da atividade acima será

possível identificar possíveis concepções alternativas.

ETAPA 2 (2 aulas)

Atividade 2.1 - Depois da delimitação das características gerais dos alunos quanto

ao grupo (Alimentação, habitat, distribuição geográfica, etc...) será feito uma aula

expositiva dialógica sobre as características morfológicas do grupo diferenciando

anatomicamente os répteis dos demais e situando-os quanto à características evolutivas

do grupo em relação aos outros. Ao final da aula, os 5 grupos ainda reunidos irão receber

um dos modelos didáticos preenchidos e terão a oportunidade de observar como se dá a

organização interna dos sistemas internos do grupo.

Page 41: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

41

Atividade 2.2 - Os grupos formados na aula anterior serão novamente reunidos e

cada grupo receberá uma mesma imagem que possa servir como subsídio pra eles

colocarem as características que eles já sabiam sobre os répteis e possam colocar as

novas características aprendidas no encontro anterior. Essa atividade está sendo realizada

como uma retomada de conteúdo e como ferramenta de avaliação quanto ao progresso

dos alunos na identificação das características gerais do grupo. Após o preenchimento das

características o professor vai recolher os papeis colocar no quadro e falar sucintamente

sobre cada uma das características.

ETAPA 3 (2 aulas)

Atividade 3.1 - Após essa atividade, serão mostrados vídeos* de repteis em seu

ambiente natural e vídeos sobre ambientes frios. A partir desse material o professor

induzirá os alunos a pensar sobre o porquê de não haver repteis em ambientes frios. Com

essa introdução o professor pode abordar, novamente por uma aula expositiva dialógica,

os conceitos de homeotermia e pecilotermia, enfatizando quais as consequências aos

repteis em decorrência dessa falta de capacidade de manter a temperatura corporal e

comparando com o estilo de vida e distribuição geográfica de outros grupos (mamíferos).

Atividade 3.2 - Após o entendimento da turma sobre os conceitos abordados

anteriormente, será feita uma discussão com eles sobre qual a importância dos répteis na

manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. (São animais de grande importância na

manutenção do equilíbrio ecológico. As jararacas, entre outras serpentes, realizam um

importante controle biológico de roedores, incluindo camundongos e ratazanas. As

populações de piranhas são controladas pelos jacarés, enquanto as lagartixas auxiliam no

combate de vários insetos).

Atividade 3.3 - Após essa discussão sobre o papel dos repteis na manutenção do

equilíbrio dos ecossistemas terrestres e aquáticos, será distribuído para cada grupo um

modelo vazado e será pedido que eles, com as informações obtidas pelas aulas

expositivas dialógicas sobre a morfologia interna do grupo, montem as estruturas internas

desses animais.

AVALIAÇÃO:

Como método avaliativo temos os cartazes preenchidos na segunda aula para a

retomada do conteúdo e o modelo vazado que será preenchido por eles ao final da

sequência didática.

Page 42: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

42

RECURSOS NECESSÁRIOS:

5 Modelos didáticos de répteis vazados; 5 Modelos didáticos de répteis cheios; 10

impressões em cartaz; Projetor multimídia; Computador.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São

Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais

nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.

*Vídeos disponíveis no site youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=A2qfHVeALsY

http://www.youtube.com/watch?v=wJrwC-rBItY

http://www.youtube.com/watch?v=xnkA6ByFzEw

Page 43: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

43

11. Qual seria o percurso do alimento dentro do trato

digestivo da tartaruga, e o que faz virar fezes?

Evanoel Nunes1; Adriana de Souza Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos;3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

Sabe-se que o reino animal é bastante diverso em organismos, devido a isso

torna-se bastante complicado responder a questão acima. Para isso será considerado para

esta atividade só os aspectos nutricionais dos vertebrados, em especial o grupo dos

répteis. A digestão de todos os grupos dos vertebrados pode variar de mecanismos, na

realidade, o local onde esta ocorrerá e a velocidade em que se processará, variam muito

entre os diversos grupos, porém, pode-se afirmar que todos os animais possuem digestão

intracorporal (dentro do corpo) (Amabis, 2006).

A sequência didática a seguir é composta por dois momentos que têm por

objetivo auxiliar o aluno na compreensão dos aspectos anatômicos e funcionais dos

vertebrados. Será dado enfoque ao sistema digestório e excretor dos répteis. Este assunto

se diz referente ao segundo ano do ensino médio, onde normamente será abordado dentro

do tema “Reino Animália”, esse assunto ainda pode ser também trabalhado no sétima

série do ensino fundamental, considerando que os alunos dessa última série veem os

conteúdos relacionados aos grandes grupos de animais de uma forma mais primária.

A aula terá como partida uma problematização: “Qual seria o percurso do

alimento dentro do trato digestivo da tartaruga, e o que faz virar fezes?”. Os alunos

devem formular hipóteses que justifiquem tais concepções criadas por eles.

Após a discussão os alunos assistirão a uma aula expositiva dialógica com a

finalidade de esclarecer suas ideias voltadas ao sistema digestório.

NÍVEL ESCOLAR: 2ª série (Ensino Médio)

DURAÇÃO: 6 aulas (45 min. cada)

OBJETIVOS

Reconhecer os órgãos envolvidos na digestão;

Page 44: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

44

Compreender os mecanismos da digestão;

O trabalho integrado dos órgãos dentro sistema digestivo;

Particularidades do sistema excretor nos répteis.

CONTEÚDOS

Conceituais: Os alunos devem ao final da aula saber reconhecer os órgãos que

compõem o sistema digestivo da classe dos repteis, assim como suas características e

particularidades frente às diferenças do trato digestivo das outras classes.

Procedimentais: Os alunos irão observar o modelo didático, e posteriormente

elaborarão um esquema/desenho que represente o caminho do alimento no trato digestivo

da tartaruga.

Atitudinais: A atividade visa uma maior integração dos alunos, pois as atividades

serão realizadas em grupo, e o seu sucesso necessitará da colaboração e participação de

todos.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1(2 aulas)

Será apresentado ao aluno um modelo didático de um réptil, e o aluno terá que

descrever o percurso do alimento dentro do organismo do animal, essa atividade será

realizada em grupo de no máximo quatro pessoas. Essa atividade visa tentar captar dos

alunos a suas concepções alternativa tanto relacionada à digestão como excreção dos

alimentos.

ETAPA 2 (2 aulas):

Tendo em mãos as principais concepções alternativas dos alunos frente ao sistema

digestivo e excretor dos répteis, o professor iniciaria uma aula mais conceitual de cunho

expositiva dialógica. Esse momento terá como objetivo maior derrubar as concepções

alternativas dos alunos como também a apreensão de novos conhecimentos.

ETAPA 3 (2 aulas)

Será pedido para os alunos que eles mais uma vez descrevam o percurso do

alimento dentro do corpo de um réptil, porém essa descrição deve ser esquematizada em

forma de desenho. Com esta atividade o professor tomará conhecimento se o aprendizado

dos alunos se deu de forma significativa. Em seguida será realizado a apresentação e

discussão dos desenhos visando conhecer e elucidar as dúvidas dos alunos.

Page 45: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

45

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma contínua e por meio dos desenhos realizados

pelos alunos.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Quadro branco, modelos didático, pincel atômico, folhas A4 e giz de cera.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICOS

AMABIS, José Mariano. Fundamentos da Biologia Moderna. 4ed – São Paulo: Moderna

2006.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais

nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.

Page 46: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

46

12. Uso de modelo didático como instrumento

facilitador da aprendizagem sobre répteis.

Anderson Pereira da Costa1; Adriana de Souza Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos;3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

Os répteis são animais que rastejam e estão representados por mais de 7 mil

espécies, entre as quais se destacam o jacaré, a tartaruga, o lagarto e a serpente.

Esses animais foram os primeiros a se adaptarem completamente ao ambiente

terrestre.

NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio).

DURAÇÃO: 6 aulas (45 min. cada).

OBJETIVO

Geral

Proporcionar conhecimentos básicos sobre morfologia, fisiologia e processo

evolutivo de adaptação da classe dos répteis enfatizando a importância destes para o meio

ambiente, utilizando o modelo didático como ferramenta facilitadora da aprendizagem.

Específicos

Identificar e caracterizar os animais as suas respectivas classes;

Entender a morfologia e a fisiologia dos répteis;

Descobrir quais as principais adaptações dos répteis para a vida terrestre;

Conhecer a biodiversidade e os impactos ecológicos;

CONTEÚDOS

Conceituais:

Morfologia interna dos répteis

Características marcantes dos animais de acordo com as classes, enfatizando

os Répteis.

Nutrição e respiração dos Répteis;

Reprodução e cuidado com a prole;

Page 47: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

47

Circulação e excreção;

Caracteres evolutivos e adaptativos a vida terrestres.

Procedimentais:

Identificar os principais órgãos internos dos répteis mostrando a posição

anatômica dos mesmos e suas respectivas funções.

Compreender como os répteis podem viver tanto tempo embaixo d’água,

através das observações da anatomia e de estudos de textos específicos da área.

Atitudinais:

Mostrar aos alunos que os Répteis possuem impactos positivos no meio

ambiente, principalmente dentro da cadeia alimentar modificando pensamento

sobre esses organismos.

Reconhecer a importância das principais adaptações desses organismos para a

sobrevivência em diferentes locais.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1 (2 aulas)

Atividade 1.1 - Neste primeiro momento o professor deverá sondar as concepções

prévias dos alunos sobre o tema abordado, lembrando-os de qualquer tipo de relação do

aluno com o tema, sondando se ocorrem concepções errôneas dos alunos sobre o assunto.

Para isso a sala será divida em grupos, que serão organizados de acordo com o número de

alunos que existem na sala. Cada grupo receberá revistas e vários livros que tratem sobre

adaptações, morfologia e alimentação dos répteis. Serão fornecidos livros da 7º série do

ensino fundamental ou da 2a série do ensino médio, além de revistas de divulgação

científica como CIÊNCIA HOJE e REVISTA NOVA ESCOLA, dentre outras, que

tratem de ciência para o ensino fundamental e médio.

Atividade 1.2 - Discussão sobre os conceitos trabalhados nos textos de

divulgação científica.

ETAPA 2 (2 aulas)

Atividade 2.1 - No segundo momento, com intuito dos alunos terem o contato

com a morfologia interna dos répteis, sem saberem a localização exata dos órgãos

internos dos mesmos, novamente os alunos serão divididos em grupo e receberão

Page 48: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

48

modelos didáticos vazados dos répteis fixados em uma prancheta e serão orientados a

montar a posição dos órgãos nesse modelo, usando massa de modelar. Após essa a

confecção dos órgãos os alunos devem listar no caderno os órgãos que ele confeccionou e

indicar suas respectivas funções.

Atividade 2.2 - No terceiro momento, os alunos receberão modelos didáticos

previamente montados e serão orientados a fazer comparação com o modelo

confeccionado por eles próprios. Neste momento, observarão e corrigirão os possíveis

erros cometidos durante o preenchimento do modelo vazado.

ETAPA 3 (2 aulas)

Aula expositiva dialógica sobre a morfologia interna e externa dos répteis

relacionando suas funções e adaptações morfofisiológicas para sobrevivência.

AVALIAÇÃO

A avaliação se procederá de forma continua observando a participação dos

alunos, o qual será agregado pontuação parcial na média. Após a aula poderá ser aplicado

um questionário de revisão.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Revistas, livros, fotos, auxílio de várias literaturas, fita adesiva, massa de

modelar, piloto, quadro branco, 10 exemplares de modelos didáticos (sendo 05 de répteis

vazados e 05 de répteis preenchidos).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São

Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais

nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.

Page 49: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

49

13. Aves: um voo na sua origem

Josélia Domingos Pereira1; Adriana de Souza Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos;

3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

Na aula sobre os vertebrados, será abordado o tema das aves, a qual terá uma

relevante importância em estudar suas características exclusivas, como as: estruturas

morfológicas, anatômicas e arranjos fisiológicos presentes nesses animais.

As aves são animais vertebrados que possuem penas, além de terem diferentes

estruturas adaptadas para o voo. A pena é uma característica exclusiva desses animais,

pois, está presente em todas as espécies do grupo. Além disso, são endotérmicas,

ovíparas e apresentam um metabolismo elevado.

NÍVEL ESCOLAR: 2º ano do (Ensino Médio)

DURAÇÃO DA AULA: 6 aulas (45 minutos cada)

OBJETIVOS

Conhecer a morfologia interna das aves;

Reconhecer as estruturas que possibilitaram ás aves a voar;

Compreender a origem evolutiva das aves;

CONTEÚDOS

Conceituais

Origem e características das aves;

Adaptação para o voo

Particularidade interna e externa.

Procedimentais

O aluno será capaz de:

Conhecer a origem das aves;

Saber como classifica-las;

Compreender quais características está presentes nesses animais.

Atitudinais

Page 50: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

50

O aluno desenvolverá comportamentos de:

Valorizar as características evolutivas das aves;

Conscientizar da importância desses animais para o meio ambiente.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1(2 aulas)

Iniciaremos a primeira aula fazendo questionamentos aos alunos sobre as

principais características das aves, para analisa seus conhecimentos prévios. Os alunos

serão divididos em grupos de 4 pessoas, os quais receberam diversas imagens sobre as

características das aves, mas que entre elas haverá também imagens de características de

outros animais. Com isso será solicitados que os alunos selecionem apenas as imagens

que estão relacionadas com o ambiente e características das aves. Com todas as imagens

selecionadas, os alunos irão cola-las no quadro, montando assim um mural de

características das aves.

ETAPA 2 (2 aulas)

Com aula expositiva dialógica, apresentaremos os aspectos gerais sobre as aves,

introduzindo o conteúdo a partir do seu surgimento e evolução, abordando: as adaptações

para o voo à digestão e excreção e por fim, falaremos um pouco sobre a reprodução das

aves. Conforme forem adentrados os conteúdos, será feita uma ligação com as imagens

selecionadas pelos próprios alunos, fazendo desta forma uma retomada dos

conhecimentos prévio dos mesmos e corrigindo as supostas concepções alternativas que

eles possam ter.

ETAPA 3 (2 aulas)

Contribuindo para a melhor fixação dos conteúdos abordados em sala de aula

sobre as aves, os alunos serão orientados a confeccionar, com massinhas de modelar,

modelos didáticos sobre a morfologia interna das aves, a partir de um modelo pronto feito

de biscuit do qual será apresentados todos os componentes internos, e os alunos com base

nessas explicações terão que fazer semelhante, usando massinhas e identificando cada

estrutura no modelo.

Page 51: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

51

AVALIAÇÃO

A avaliação tem como objetivo contribuir na fixação e no ensino aprendizagem

dos alunos em relação aos conteúdos ministrados, sendo assim, os alunos será avaliado

durante as atividades como, por exemplo; na confecção dos modelos didáticos, levando

em consideração a identificações das estruturas e a participação dos mesmos, nas demais

atividades.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Imagens impressas de animais (características de ambientes, modo de vida...),

fita adesiva, modelos didáticos feito de biscuit vazados e preenchidos de aves, massinhas

de modelar.

REFERÊNCIAS

LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia. São Paulo: Editora

Ática, 2006.

LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Biologia. 1° São Paulo: Saraiva, 2005.

PEZZI, Antônio; GOWDAK, Demétrio; MATTOS, Neide. Biologia: Seres vivos,

anatomia e fisiologia humanas. 1° São Paulo: Saraiva, 2010.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais

nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.

Page 52: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

52

14. Por que as aves comem de uma maneira tão rápida e

constante? É uma necessidade ou exagero?

Vladimir Vieira do Nascimento1; Adriana de Souza Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos; 3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

Os seres vivos necessitam desempenhar diversas atividades físicas e para que isto

seja possível, vários nutrientes são ingeridos diariamente com o intuito de obter energia,

o que resulta na manutenção da vida de um organismo. Em aves este processo não é tão

simples, necessita-se de uma compreensão acerca de Anatomia, pois o alimento precisa

ser triturado, absorvido e depois disto que pode ser utilizado pelo organismo,

procedimento pelo qual é chamado de digestão. Atualmente este conteúdo está inserido

na área de Ciências da Natureza, pois ela é responsável por facilitar e organizar o

aprendizado dos alunos por meio de um conjunto de competências, das quais pode-se

citar: representação e comunicação; investigação e compreensão dos conteúdos em um

mundo moderno e globalizado de maneira integrada.

NÍVEL ESCOLAR: 2º Ano do ensino médio.

DURAÇÃO: 9 aulas (45 min. cada)

OBJETIVO

Conhecer a anatomia do sistema digestório das aves, para a partir disto

compreender as funcionalidades de cada órgão que o compõe, visando analisar o

organismo como um sistema integrado.

CONTEÚDOS

Conceituais - As atividades permitem uma construção gradual de conceitos em

que os alunos devem: Reino, Evolução, Sistema digestivo completo ou incompleto,

Anatomia dos vertebrados (aves), processos de digestão química e física.

Procedimentais (saber fazer) - As atividades possibilitam a elaboração de

procedimentos de trabalho como: Identificar; Ler; Escrever; Observar; Representar;

Classificar; Comparar; Elaborar conclusões.

Page 53: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

53

Atitudinais (saber ser) - As atividades propõem situações envolvendo atitudes e

valores como: Consciência e pensamento crítico; Valorização do meio ambiente.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1 ( 2 aulas)

Atividade 1.2 - Por meio de um livro didático do 2°Ano do Ensino Médio

construir um mapa conceitual para facilitar a compreensão dos alunos sobre análise

comparativa do sistema digestório de peixes, anfíbios, répteis e aves. Focando

principalmente neste último, demonstrando seus órgãos diferenciados e especializados,

no caso, papo e moela e a sua importância para a evolução.

ETAPA 2 (2 aulas)

Atividade 2.1 - Promover uma discussão sobre as aves que os alunos conhecem,

levando em consideração as suas formas, características e seu habitat. A partir disto

elaborar questionamentos simples ligados a expressões populares e utilizá-las para

relacionar com o tema da aula, como por exemplo: “Come igual a um avestruz!”; ”Comer

igual a um passarinho!”. Por meio disto os alunos elaboraram suas hipóteses.

Atividade 2.2 - Serão comentadas as funções e posições dos órgãos que

compõem o sistema digestório através de imagens. Para que assim os alunos possam

compreender o caminho pelo qual percorre o alimento;

Relacionar as diferentes partes do corpo agregando-se assim o sistema digestório

ao circulatório com a distribuição de nutrientes.

Será necessário que cada aluno desenhe o caminho pelo qual percorre o alimento.

ETAPA 3 (2 aulas)

Atividade 3.1 - Dois documentários serão exibidos, o primeiro é intitulado As

aves do Brasil com duração de 5min 26s; já o segundo apresenta como título Sistema

digestório de aves com duração de 2min 45s. O primeiro é para demonstrar a beleza das

aves, assim atraindo o olhar dos alunos de uma maneira mais agradável, enquanto que no

segundo momento é para despertar o olhar de pequenos cientistas escondido em cada,

com isto reforçando o que aprenderam no decorrer da aula.

Page 54: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

54

Atividade 3.2 - A sala será dividida em dois grandes grupos para realizar um

Jogo de perguntas e respostas. Cada aluno receberá dois modelos didáticos de aves, dos

quais um estará preenchido com os sistemas: circulatório, digestório e respiratório. No

outro modelo vazio será necessário que o aluno preencha apenas com o sistema

digestório.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados continuadamente pela participação nas atividades.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Modelos didáticos; Massa de modelar; Televisão; Vídeo; DVD; Papel; Canetas

coloridas.

REFERENCIAIS BIBIOGRAFICO

Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf>. Acessado em:

Nov/2012.

Disponível em:< http://www.slideshare.net/renatajaguaribe/sequencia-didatica-animais-

5225696>. Acessado em: Nov/2012.

Disponível em:<http://173.203.31.59/Portal.Base/Web/VerContenido.aspx?ID=209558>.

Acessado em: Nov/2012.

Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf>. Acessado

em: Nov/2012.

Page 55: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

55

15. Para voar é preciso...

Gillevelenewe Sousa Rezende 1; Adriana de Souza Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos;3 Coordenador.

APRESENTAÇÃO:

A fisiologia das aves é algo que fascina no homem, a evolução ao voo é uma das mais

belas características desse grupo que tem taxonomia confusa e muitas vezes

desentendida, sofrendo assim tamanha exploração e maus tratos por parte da população

leiga que quer exclusividade de relação com esses seres os aprisionando e inviabilizando

o papel biológico de tantas espécies. Para isso se faz necessário o conhecimento desses

seres, bem como suas particularidades ecológicas para que possamos conviver

harmoniosamente com esses animais, os respeitando e atribuindo sua importância para a

manutenção de um ambiente sadio e viável. Enquadrando-se, então, no eixo temático de

diversidade da vida, trazendo as competências específicas a organização da diversidade

dos seres vivos e as ameaças e tal diversidade, principalmente imposta pelo homem.

NIVEL ESCOLAR: 2ª serie do Ensino Médio.

DURAÇÃO: 5 aulas (com duração de 45 a 50 minutos).

OBJETIVOS

Compreender o grupo das aves como grupo taxonômico e suas relações de

parentesco;

Aprender a relação das aves e sua participação no ambiente.

Comparar os grupos taxonômicos dos vertebrados, quanto à organização

anatômica;

Conhecer a anatomia interna das aves;

Relacionar as estruturas externas e internas quanto à realização do voo;

Associar a importância das aves com a manutenção do meio ambiente.

CONTEÚDOS

Conceituais:

Classificação taxinômica (aves);

Anatomia comparada;

Page 56: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

56

Estruturas externas e internas das aves;

Estrutura dos habitats das aves e a relação aerodinâmica do grupo;

Perspectiva evolutiva do grupo das aves com os demais vertebrados.

Procedimentais:

Compreender as principais características que diferenciam as aves

Classificar aves como grupo taxonômico;

Comparar o grupo aves com os demais grupos de vertebrados;

Associar o ambiente em que a ave habita com as estruturas que possui;

Atitudinais:

Valorizar a preservação das aves com a do ambiente almejando a

conservação da natureza;

Estimular o respeito para com os animais e seus hábitos de vida.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1: (1 aula): Investigação das concepções alternativas por meio de desenhos.

Nesse passo os alunos desenvolvem desenhos em que possam retratar os órgãos

internos e as peculiaridades apresentadas neste grupo taxonômico. Tal desenho será

entregue ao professor ao final do horário.

# Como atividade complementar será solicitado que os alunos se separem em cinco

grupos e que realizem uma pesquisa acerca da anatomia interna desse animal.

ETAPA 2: (1 aulas): Organização do conhecimento

Com a sala dividida em pequenos grupos (sugestão 5 alunos) será solicitada a

pesquisa realizada por cada grupo, e cada um receberá um modelo didático em biscuit,

pré confeccionado, vazado e, com massa de modelar construirão os órgãos e os colocarão

em suas aves de acordo com o que encontraram em cada pesquisa. Os modelos serão

entregues ao professor – a duração dessa etapa está avaliada em duas aulas.

ETAPA 3: (2 aulas) – Aula expositiva dialógica

Em sequência, será ministrada uma aula expositiva na qual se abordará os

Page 57: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

57

caracteres anatomo-fisiológico das aves, principalmente, relacionando o táxon estudado

com os outros dos vertebrados e destacando suas adaptações ao voo e seu papel ecológico

no ambiente (1aula).

ETAPA 4 (1 aulas)-Consolidando os conhecimentos

Reunidos em grupos, os alunos receberam dois modelos, sendo um deles já

confeccionado e o outro preenchido por outro grupo, que não o seu, para que possam

avaliar os trabalhos produzidos pelos colegas e sugerir correções ou adaptações, a fim de

melhorar o modelo que foi produzido.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de modo continuado, pela participação dos alunos por

meio dos desenhos produzidos, da pesquisa realizada e montagem dos modelos, assim

como a avaliação dos modelos produzidos pelos alunos e suas correções serão, ao final,

observadas pelo professor e também acrescentadas na avaliação como parte do processo

de aprendizagem.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

Folhas de papel A4 para desenho; Massa de modelar;Modelos didáticos da ave –

preenchido e vazado; Pincel para quadro branco; Quadro branco.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São

Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais

nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.

Page 58: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

58

16. Mamíferos: uma viagem no interior desses

animais

Leila Trindade da Silva1; Adriana de Souza Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos;3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

O tema abordado será a anatomia interna dos mamíferos, pois este grupo constitui

um dos grupos "mais desenvolvido" do Reino Animalia, sendo o mais diversificado e

amplamente distribuído em todo o globo, habitando topo de montanhas, mares e céu.

NÍVEL ESCOLAR: 2ª série (Ensino Médio)

DURAÇÃO: 4 aulas (45 min cada).

OBJETIVO

Conhecer os principais representantes da classe dos mamíferos;

Conhecer os órgãos internos dos mamíferos;

Sensibilizar os alunos sobre a importância dos mamíferos para o meio

ambiente.

CONTEÚDOS

Conceituais: Morfologia interna dos mamíferos, tendo como exemplar o

camundongo.

Procedimentais: Esquematizar, identificar e analisar os sistema respiratório e

digestório, circulatório e reprodutor.

Atitudinais: Atividade proposta em grupos para uma maior interação da sala,

cooperativismos e dedicação, estimular a valorização do meio ambiente através da

conscientização, valorização e preservação dos animais para o nosso ecossistema.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1(2 aulas)

Atividade 1.1 - Realizar de forma dinâmica questionamentos na sala de aula, com

a intenção descobrir as opiniões e vivência de mundo destes alunos. Atividade mediada

Page 59: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

59

pelos seguintes questionamentos:

Quem são os mamíferos?

Por que essa classe tem esse nome?

Quais são os benefícios e os malefícios que os animais podem causar ás pessoas?

(tendo como modelo didático o rato).

Os seres humanos também são mamíferos? Por quê?

Atividade 1.2: Baseado nas respostas dos alunos,trabalhar esses conceitos,dividir

a sala em grupos, onde cada grupo ficará responsável por um sistema,

(respiratório,reprodutor,digestório ,circulatório e excretor),em seguida cada grupo irá

reproduzir por meio de massa de modelar os órgãos de cada sistema escolhido por

votação para preenchimento do modelo de biscuit vazado. Cada grupo irá identificar as

características de seu sistema peculiaridades, curiosidades comparando com o livro

didático utilizado em sala de aula ou por meio de uma cartilha específica para tal assunto.

Nesta etapa é esperado que os alunos interagissem entre si, havendo um maior

envolvimento de todos.

ETAPA 2 (2 aulas)

Atividade 2.1: Cada grupo formado na aula anterior irá apresentar, como um

grande grupo de discussão, as peculiaridades,curiosidades e características internas de

seu sistema estudado para a turma (nessa etapa seria basicamente como um seminário).

Atividade 2.1: Será apresentado para a turma um vídeo no qual abordará os

mamíferos em geral, visto que esse reino é um dos mais variados, e que seja novamente

perguntado em sala os questionamentos do início da sequência para investigar se houve

resultados positivos na compreensão do conteúdo passado.

AVALIAÇÃO

Por meio da participação ativa dos grupos e envolvimento dos mesmo e

compreensão do conteúdo através de uma avaliação posteriormente na forma de um

pequeno teste abordando os conteúdos procedimentais.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Modelos didáticos de biscuit preenchidos para servir como modelos para os

alunos preencherem os modelos vazados, massa de modelar, livro didático, cartilha

explicativa sobre o tema abordado em sala.

Page 60: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

60

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.zemoleza.com.br/carreiras/2917-morfologia-de-mamiferos.html

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São

Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais

nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação

Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.

ANEXO

Page 61: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

61

17. Como se dá a diferenciação interna entre os

vertebrados?

Angélica Kayanne da Cunha Moura1; Adriana de S. Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos;

3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

A presente aula tem por intuito desvendar os padrões evolutivos dos vertebrados, com

isso caracterizar sinapomorfias e plesiomorfias destes usando os “modelos construídos para

interpretar os fenômenos que se propõe a explicar. Apropriar-se desses códigos, dos conceitos

e métodos relacionados a cada uma das ciências, compreender a relação entre ciência,

tecnologia e sociedade, significa ampliar as possibilidades de compreensão e participação

efetiva nesse mundo” (BRASIL, 2002).

NÍVEL ESCOLAR: 2° ano (Ensino Médio).

DURAÇÃO: 4 aulas (45 min. cada).

OBJETIVO

Compreender a importância e a relação da sistemática filogenética com a origem e

evolução da biodiversidade

CONTEÚDOS

Conceituais: Conceitos básicos de sistemática filogenética

Procedimentais: Elaborar um cladograma; definir e diferenciar as sinapomorfias,

plesiomorfias dos vertebrados; diferenciar homologia de homoplasias dos mamíferos em

relação aos peixes ósseos de nadadeira raiada (Actinopterygii) e répteis.

Atitudinais: compreender a importância da sistemática filogenética para conhecer a

origem e evolução da biodiversidade

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ETAPA 1 (2 aulas)

Page 62: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

62

Atividade 1.1 - Haverá uma breve discussão em aulas a cerca de peixes, répteis e

mamíferos – através de perguntas como, o que eles entendem por vertebrados? Quais as

características que agrupam neste filo? O que é plesiomorfia? O que é apomorfia? Entre

outras. Em seguida, os alunos são instruídos a definir tais conceitos usando o livro didático.

ETAPA 2 (2 aulas)

Atividade 2.1 - Os alunos se reunirão, em duplas ou trios, onde irão relacionar os

modelos didáticos (de peixes, répteis e mamíferos) já confeccionados, comparando as

características pôr eles apresentadas, suas diferenças e semelhanças. Posteriormente, cada

grupo vai elaborar uma tabela comparado a semelhanças e diferenças entre os grupos,

tentando identificar as sinapomorfias, plesiomorfias, além de diferenciar homologia de

homoplasia. Posteriormente, será feito no quadro um cladograma, com toda a sala guiado pelo

professor.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados desde a participação nas aulas iniciais, construção das

tabelas e posteriormente farão o seu próprio cladograma.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Modelos didáticos em biscuit de mamíferos, répteis e peixes, quadro e pincel, livo

didático.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais:

Parâmetros Curriculares Nacionais, Ensino Médio. Secretaria de Educação Fundamental. –

Brasília: MEC/SEF, 2002. Disponível em: http://www.ufpa.br/eduquim/pcn.htm. Em 13 de

novembro de 2012.

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São Paulo.

Editora FTD. 2009. p. 137.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais nas

escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

Page 63: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

63

18. Os animais são iguais?

Émille Rocha de Lima1; Adriana de Souza Santos

2; Ivaneide Alves S. da Costa

3;

1,2 Licenciandos;3 Coordenador

APRESENTAÇÃO

Esta sequência didática permitirá aos alunos do oitavo ano do ensino fundamental

entender os conteúdos relacionados aos sistemas biológicos (digestório e respiratório) dos

animais vertebrados, de forma comparativa.

A partir das atividades que se seguem, é possível desenvolver nos alunos um

pensamento crítico, frente ao que se observa, bem como a capacidade de trabalhar em grupo.

É possível ainda capacitar os alunos na responsabilidade de bom desempenho das atividades.

NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino médio).

DURAÇÃO: 6 aulas (45 min. cada)

OBJETIVOS

Revisar a anatomia dos sistemas digestório e respiratório dos animais vertebrados;

Entender que os grupos de organismos diferentes possuem sistemas diferentes;

Estabelecer que os grupos de organismos dos sistemas digestório e respiratório;

Comparar como ocorre a digestão para os diferentes grupos de animais;

Conhecer a forma dos diferentes órgãos que compõem o sistema digestório;

Elaborar modelos didáticos que reforcem o aprendizado.

CONTEÚDOS

Conceituais

As atividades permitirão aos alunos compreender conceitos gerais dos sistemas

digestório e respiratório, com uma análise comparativa da anatomia desses sistemas entre

todos os grupos de animais vertebrados.

Procedimentais

Page 64: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

64

As atividades possibilitam a elaboração de procedimentos de trabalho como:

identificar; ler; escrever; observar; experimentar; planejar; representar; classificar; comparar;

relacionar; interpretar; analisar; elaborar conclusões, dentre outras.

Atitudinais

As atividades propõem situações envolvendo atitudes e valores como: respeito;

consciência e pensamento crítico; valorização do meio ambiente e cooperação.

SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Para esta sequencia didática, os conteúdos de sistema digestório e respiratório já

teriam sido vistos em sala de aula com o professor, servindo, portanto, como forma de revisão

e avaliação do conteúdo aprendido.

ETAPA 1 (2 aulas)

Atividade 1.1 - Conhecimentos prévios/ Problematização inicial

Primeiramente, o professor irá orientar os alunos a responderem perguntas acerca do

que aprenderam sobre os sistemas digestório e respiratório, revisando quais os órgãos que

formam cada um destes sistemas e as respectivas funções de cada órgão. Serão feitas

perguntas também sobre as semelhanças e diferenças entre esses sistemas para cada grupo de

vertebrado.

ETAPA 2 (2 aulas)

Atividade 2.1 - Nesta etapa o professor irá propor a atividade para os alunos,

explicando os objetivos das aulas e como serão feitas as divisões das etapas da atividade, bem

como estabelecerá um critério de pontuação para cada atividade. Nesta etapa ainda, a classe

será dividida em grupos, de forma a complementarem cinco grupos de no mínimo quatro

alunos. Cada grupo irá ficar responsável por confeccionar um modelo didático para um

determinado grupo de vertebrado, escolhido por sorteio.

Será feita a distribuição do material e os alunos iniciarão a confecção dos modelos de

seu animal previamente escolhido. O professor estará sempre orientando os alunos durante a

confecção.

Atividade 2.2 - Esta etapa será dedicada à conclusão da confecção dos modelos, em

que os grupos irão pintar o modelo construído, de forma que cada órgão seja pintado de cores

diferentes.

Page 65: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

65

ETAPA 3 (2 aulas)

Atividade 3.1 - Nesta etapa o professor reunirá os alunos já com os modelos prontos,

e será pedido que cada grupo faça uma apresentação rápida de seu vertebrado e explique, de

forma sucinta, a anatomia dos sistemas digestório e respiratório do seu animal, indicando e

mostrando cada órgão separadamente para o resto da turma.

Atividade 3.2 - Ao final desta etapa, todos farão uma discussão e chegarão a uma

conclusão sobre as semelhanças e diferenças gerais dos sistemas em questão, para cada grupo

de vertebrado.

AVALIAÇÃO

O rendimento dos alunos será avaliado de acordo com a participação durante as aulas,

bem como pela realização das atividades sugeridas pelo professor. O professor irá estabelecer

uma pontuação diferenciada para cada etapa da atividade (discussão inicial, confecção,

apresentação final dos grupos de alunos). Irá, portanto, estabelecer notas individuais para cada

aluno, bem como notas para o grupo.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Quadro; Pincel para quadro; Livro didático de Biologia; Massa de biscuit branca; Fôrmas de

silicone para cada grupo animal; Tinta para biscuit; Tesoura; Cola; Isopor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São Paulo.

Editora FTD. 2009. p. 137.

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais nas

escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS CURRICULARES

NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. . Brasília: MEC /

SEF, 1998 138 p.

Page 66: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

66

REFERENCIAIS BIBLIOGRAFICOS

BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:

CiênciasNaturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

POSSOBOM, C. C. F.; OKADA, F. K.; DINIZ, R. E. S. Atividades práticas de laboratório no

ensino de biologia e de ciências: Relato de uma experiência. [2002?].

SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais nas

escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:

MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes

contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.

Page 67: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

67

Anexos

Anexo 1 – Modelo didático da Classe dos Peixes.

Page 68: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

68

Anexo 2 – Modelo didático da Classe dos Anfíbios.

Page 69: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

69

Anexo 3 – Modelo didático da Classe dos Repteis.

Page 70: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

70

Anexo 4 – Modelo didático da Classe das Aves.

Page 71: Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2012026192405e130758179...irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais

71

Anexo 5 – Modelo didático da Classe dos Mamíferos.