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Povo Truká conquista território, mas convive com violência e megaprojetos dos ?donos? do São Francisco

Estado: Pernambuco

Município: Recife

Município(s)atingidos:

Recife, Cabrobó, Paulista

Populaçãoatingida:

Povos indígenas

Danoscausados:

Piora na qualidade de vida, Violência - assassinato, Violência - coação física

Sintese doconflito:

No município de Cabrobó os povos indígenas Truká ocupam a região formada por um arquipélago de66 ilhas, banhado pelas águas do rio São Francisco, tradicionalmente chamado pelos indígenas de ?Opará?. A fertilidade das terras, a localização estratégica e a possibilidade de acesso fluvial aosestados de Pernambuco e Bahia, sempre despertou a cobiça dos invasores do interior do Nordeste.

O resgate histórico das populações Truká nos mostra a gravidade do conflito, que data da colonizaçãoaos dias atuais. Atualmente as populações encampam sentimentos e ações de resistência àtransposição do rio São Francisco e à construção das barragens ou Aproveitamentos Hidrelétricos(AHEs) de Pedra Branca e Riacho Seco ? em pontos situados entre as Terras Indígenas (TIs) Truká (emPernambuco) e Tumbalalá (na Bahia) separadas ou unidas pelo rio de São Francisco. Os projetos dashidrelétricas objetivam uma geração de 560 MW e cerca de 170 km² de áreas inundadas na região.

Em 2005, o primeiro Encontro dos Povos Indígenas Ribeirinhos de Pernambuco, Sergipe, Alagoas eBahia manifestou sua contrariedade ao projeto de transposição do Rio São Francisco. A carta elaboradapelo coletivo mostra a força das argumentações contrárias ao projeto da transposição, demandandooutras alternativas mais ?baratas e eficientes no combate à seca?, tais como a revitalização do rio SãoFrancisco, a reativação de centenas de obras não terminadas, que ajudaram no combate à seca e osaneamento básico nos municípios da bacia.

A relação material, como a produção na terra e a pesca, está ligada a vivências simbólicas, a rituaissagrados, a crenças e valores espirituais, permeados pela própria sabedoria tradicional que imana douso e da interação instrumental com a natureza. Essa conjunção de conhecimentos incorpora-se comopatrimônio imaterial de um povo ou comunidade tradicional. Para preservar os traços delicados eúnicos da nossa diversidade cultural, as cartas maiores das nações e das organizações mundiaiscomprometidas com a liberdade e os direitos culturais, promovem salvaguardas para que os fortes oupoderosos não espezinhem os humildes, nem desrespeitem as minorias.

É este sentido de ordenamentos constantes da atual Constituição Brasileira e da Convenção 169 daOrganização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário.

Contextoampliado:

Os povos indígenas Truká tiveram suas terras apropriadas desde pelo menos o final do século XVII,início do século XVIII por autoridades coloniais, eclesiásticas, do Império e mais recentemente, daRepública, dos estados e municípios. Somente em meados da década de 40 do século XX, foi iniciadoum processo de reivindicação à terra, junto ao Serviço de Proteção aos Índios (SPI), graças aoscontatos mantidos entre os Truká e os Tuxá, de Rodelas. Por meio destes, os Truká ficaram sabendoda existência do SPI e da possibilidade de, obtendo seu apoio, serem capazes de impedir o processo deexpulsão que vinha se iniciando por parte dos ?compradores? das terras das ilhas. Após trocas decorrespondências, telegramas e deslocamentos feitos ao Recife e à antiga capital federal (Rio deJaneiro), o grupo conseguiu que o SPI instaurasse uma Ação de Nulidade de Venda e Reintegração dePosse das terras originais. Esta ação percorreu o foro municipal, estadual e, atualmente, encontra-seno Supremo Tribunal Federal (STF).

O Estado de Pernambuco, ignorando a ação impetrada pelo SPI, comprou então parte da ilha daAssunção, a maior do arquipélago, para criar, em 1965, um núcleo de colonização. O empreendimentofoi entregue à Companhia de Revenda e Colonização (CRC), que recrutou colonos ou pessoas de foraaos quais entregaria lotes individualizados, ignorando os tradicionais habitantes da ilha.

Agravando ainda mais a situação da comunidade, no final da década de 1960, um trecho da ilha foiapropriado por outro órgão estatal ? a Semempe (Companhia de Produção de Mudas e SementesSelecionadas do Estado de Pernambuco) ? e convertido em viveiro de mudas. Diante da crisefinanceira, a CRC foi extinta e parte de seu espólio revertido para a Semempe. Com receio de seremexpulsos e diante da exiguidade de terras para plantarem, os indígenas retomaram o processo dereivindicação territorial, dessa vez junto à Fundação Nacional do Índio (Funai, sucessora do SPI).

Em 1976, o órgão indigenista deslocou uma equipe (Portaria n. 876/P de 21/06/1976) para averiguar aexistência de ?remanescentes indígenas? e avaliar sua situação fundiária. ). O relatório do trabalhoreconheceu a existência do grupo, historiou o problema com relação à propriedade da ilha de Assunçãoe sugeriu a possibilidade de obter-se junto ao Estado de Pernambuco a concessão de 500 hectares nãocultivados, parte da gleba, como forma de se resolver a questão levantada pelos Truká. Na época,Pernambuco foi governada por José Francisco de Moura Cavalcanti, sucedido, em 15 de março de1979, por Marco Maciel.

Nessa época, os Truká passaram a contar com apoio do Cimi (Conselho Indigenista Missionário, ligadoà Igreja Católica), para informar à sociedade, por órgãos da imprensa local e regional, sobre asituação adversa em que viviam.

Diante da não sensibilização do governo de Pernambuco, a Funai designaria nova comissão (Portaria n.687/E de 05/03/1980), para realizar o levantamento antropológico dos Truká. Em 1981, a Funai obtevea concessão de dois lotes de 14 ha do Estado, para uso temporário de todo o grupo. Em 1982, os Trukáresolveram ocupar mais um trecho de 70 ha. Finalmente, em 1984 a Terra Indígena foi demarcada comsuperfície total de 1.659 ha, estando mil hectares então ocupados por posseiros.

Poucas famílias indígenas conseguiam manter-se em algumas ilhotas de difícil acesso, enquanto amaioria servia de mão-de-obra barata nas fazendas invasoras de suas terras e nas vizinhanças delas.

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Entre os anos 1980 e 1990, uma grande ofensiva de violência avançou sobre os Truká: seqüestros,torturas e assassinatos, passaram a ser praticados contra os indígenas por pistoleiros de fazendas daregião, muitas das quais extravasaram a tradicional atividade agropecuária tradicional, para passarema cultivar maconha. Foi de tal ordem a propagação dessa cultura na década de 1990, que partes dosertão pernambucano e bahiano passaram a integrar o chamado ?polígono da maconha?.

O assodamento aos Truká e as reivindicações da etnia levaram a Funai a criar um posto indígena emArcoverde, em 1987. Com esta presença, a Funai conseguiria dificultar o processo de grilagem daspotenciais terras indígenas na região.

A década de 1990 assistiria entretanto à aceleração da retomada do território Truká. Em 1990, aFUNAI, através da portaria nº 826 de 29.08.1990, interditou formalmente a área de 1659 hectares. Aproposta da área foi novamente avaliada em 1992 pela Comissão Especial de Análise da Funai, que aaprovou de acordo com Parecer nº 040/CEA/ de 18 de Dezembro de 1992 e com o termo de anuênciaassinado por 30 índios, concordando com os limites apresentados. O ministro da Justiça MaurícioCorrea autorizou o presidente da FUNAI a emitir portaria (nº 15, de 17 de agosto de 1993) declarandoa área como de posse permanente indígena. Contudo, aos não-índios não foi vetado entrarem epermanecerem na terra, até a devida desintrusão.

1999 é tido como um divisor de águas para a demarcação e homologação de grande parte do território.Conforme reporta Saulo Feitosa na página eletrônica do Cimi,

?A mobilização do povo manteve-se num processo contínuo, culminando com a retomada definitiva detodo o arquipélago, no ano de 1999, quando todas as fazendas foram ocupadas, tendo sido expulsotodo o gado nelas existentes. Como há apenas uma ponte que liga a grande ilha da Assunção aocontinente, mais precisamente à cidade de Cabrobó, a ponte serviu como corredor para a gigantescaboiada, que não tendo para onde se deslocar, se dispersou pelas ruas da cidade, provocando grandetumulto entre os moradores.

Nessa histórica e heróica empreitada, as lideranças e alguns membros da comunidade sofreram todasorte de perseguição e violação de seus direitos. Foram violentamente reprimidos por agentes do poderpúblico, sendo a Ilha da Assunção invadida várias vezes por policiais federais e militares, queespalhavam terror entre a população e praticavam torturas físicas e psicológicas. Como parte daestratégia de criminalização das lutas do povo, muitos indígenas foram processados. O caciqueAurivan, mais conhecido como Neguinho Truká, chegou a ser preso.?

Neste novo contexto, toda a ilha será delimitada, num total de 5.770 hectares, a área total, englobandotodas as ilhas alcançaria cerca de 9.700 hectares. Mas também, observa Feitosa, ?a recuperação dodomínio total sobre o arquipélago, hoje sob a posse plena de seus habitantes originários, provocoumudanças substanciais na vida do povo.?

?No imaginário Truká, seu território tradicional conforma um reino. A Ilha da Assunção representa ocoração desse reino. A idéia de reino que durante o processo de colonização se configurou na memóriade alguns povos indígenas do Nordeste, não corresponde às tradicionais monarquias, constituídas porum poder totalitário opressor que domina outros povos e os expropria de seus territórios e riquezasnaturais. Refere-se a um reinado mítico, onde não há soberanos nem vassalos. Trata-se de um reinocom contornos escatológicos, "governado" pelos encantados que se constituem nos principaisprotetores da terra sagrada onde aqueles povos habitam. Aproxima-se mais da idéia de Reino de Deusda teologia cristã. O esbulho praticado contra suas terras representou um processo de dessacralização,laicização e profanação do espaço sagrado, os territórios tradicionais.

A expulsão dos invasores das ilhas e a conseqüente recuperação territorial, significa muito mais queuma simples posse fundiária, representa o fim do exílio, mais do que isso, a recriação do espaçosagrado, do território mitológico, o reencontro das pessoas e do povo consigo mesmo. É orenascimento do Reino da Assunção e esse sentimento está registrado na obra de produção coletivadas comunidades, recentemente publicada - No Reino da Assunção, Reina TRUKÀ.?

A conquista territorial despertará, no mesmo passo da autoestima dos Truká, animosidades e casosviolentos. Em 30 de junho de 2005, pai e filho Truká ? Adenilson Vieira (38) e Jorge Vieira (17) ? foramassassinados por quatro policiais militares à paisana durante uma festa da comunidade. Outro indígenade 26 anos foi baleado mas sobreviveu ao ataque. Mozeni Araújo, testemunha ocular do crime foitambém morto três anos depois em Cabrobó. Ele tentara denunciar os assassinos de Adenilson e Jorge,que permaneciam impunes. Quando foi assassinado, presidia a Associação Truká e era candidato avereador com fortes possibilidades de eleição pelo seu povo.

Por outro lado, a obra da transposição aportará na região desencantando toda essa nova condiçãoemancipada e duramente conquistada. A partir do anúncio da obra, o povo resistirá ao projeto, quecomeça pela ocupação do território Truká pelo Exército brasileiro e tem como ameaças as anunciadasbarragens hidrelétricas de Pedra Branca e Riacho Seco, que poderão trazer grandes impactos à região('tudo isso é uma serpente. A cabeça tá nos nossos irmãos Truká e Tumbalalá; aqui, no Povo Anacé,está o rabo que é onde tá o pior veneno' - João, do povo Anacé, no Ceará, referindo-se àtransposição).

Novas dificuldades começarão a se interpor entre a realização dos Truká e agentes dominadores dabacia do São Francisco. Referimo-nos às empresas energéticas como a Companhia de Energia dePernambuco/Neoenergia (Celpe), a Companhia de Eletricidade da Bahia/Neoenergia (Coelba) e aCompanhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Acordos firmados entre estas empresas e os Trukásão descumpridos. Torres de alta tensão são instaladas na terra indígena, prevendo isenção dopagamento de energia. Os índios negam-se a pagar a conta de luz que lhes é cobrada. O fornecimentode eletricidade para a Ilha de Asseunção é cortado, inclusive de escola, posto de saúde e bombas deágua fundamentais ao abastecimento de toda a comunidade.

Segundo o cacique Neguinho Truká o corte de energia pode ser uma retaliação por causa dos protestosdo povo contra o projeto de transposição do rio São Francisco ou, muito provavelmente, uma pressãopara baixar a resistência às hidrelétricas de Pedra Branca e Riacho Seco.

O ano de 2007 foi bastante significativo na história de várias populações do Nordeste atingidas pelaTransposição do Rio São Francisco. Desde que as iniciativas pela transposição saíram do papel, umacorrente de mobilizações e ações de resistência começaram a ser deflagradas pelos movimentossociais e redes. A resistência aglutinou o apoio de diversas pessoas, especialmente durante arealização de acampamento no local onde o exército iniciou o projeto, em Cabrobó.

Todo este esforço foi, contudo, impedido por ações da Polícia Militar, que dificultou o acesso dosmanifestantes ao local. Cerca de 15 deles, sem identificação - em quatro viaturas, bloquearam aentrada para o acampamento e afirmaram estar ali por ?determinação do comando da polícia?.

Diversos documentos relativos ao projeto da transposição podem ser baixados na página do Ministérioda Integração Nacional, na internet. Um deles, o estudo de impacto ambiental (EIA), identificou ?44impactos, sendo 23 considerados como de maior relevância. Desses impactos 11 são positivos e 12negativos?. Para cada um destes as medidas mitigadoras e potencializadoras estão descritas,revelando a inevitabilidade do projeto e/ou a sua desconsideração com o que pensam os atingidossobre sua implantação, já que sempre há soluções ou ?medidas mitigatórias? ou ?compensatórias?para os impactos considerados negativos, ou ?potencializadoras? para os impactos tidos comopositivos.

Representantes da OAB se manifestaram publicamente contrários ao projeto. Em suas argumentações,

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Representantes da OAB se manifestaram publicamente contrários ao projeto. Em suas argumentações,a proposta só deveria sair do papel após aprovada pelo Congresso Nacional, e avalizada pelascomunidades indígenas diretamente afetadas em suas terras.

Em resposta à OAB, o então coordenador-geral do projeto e chefe de gabinete do ex-ministro daIntegração Nacional Ciro Gomes, Pedro Brito (que o sucederia no posto, sendo igualmente sucedido porGeddel Vieira Lima) afirmou que os dirigentes da OAB ?precisavam se informar melhor sobre oprojeto?, pois ?o traçado dos canais não atravessa[va] nenhuma reserva indígena?. Pedro Britosustentaria a tese de que sendo o rio São Francisco federal, a União poderia tomar qualquer decisãosobre suas águas independentemente da posição dos estados. "Estamos levando água para 12 milhõesde pessoas. Isso também é um direito previsto na Constituição", explicou.

O Rio São Francisco circula ilhotas que são parte da realidade ecológica dos Truká, sendo integrante desua história social (Batista, 2007). Neste sentido, o Velho Chico é um elemento de sustentação emanutenção da memória do lugar, sendo revigorado pelos indígenas no discurso político pela posse,proteção e manutenção da autonomia dele e das terras que o circundam. Neste sentido o Rio pareceser, e é , um grande motivo para que aquela comunidade se encontra ali, onde homens e mulheres seesforçam pela manutenção da cultura indígena ribeirinha. Entretanto, tanto histórica econtemporaneamente, a representação de um rio como um pai ou uma mãe vem se enfraquecendo emvirtude dos antigos processos de construções de barragens no intercurso do rio e das transformaçõesambientais em conseqüência ( Barros, 2008). Além disso, as preocupações com a natureza não estãopresentes apenas como questão pragmática ou pela necessidade de se equacionar recursos que delase tira, mas também porque o plano simbólico e afetivo faz parte de toda uma cadeia de vivênvias, decrenças e de práticas dessas crenças pelos Truká.

Fontes: 1. BRASIL DE FATO. Ameaça de despejo em acampamento contra a transposição. Disponível em LINK .Acesso em 20/05/2009

2. CB, Brasil. O que tem gerado conflito é o agronegócio. Disponível em LINK . Acesso em 23/05/2009

3. CIMI. Carta da IX Assembléia do Povo Xukuru. Disponível em LINK . Acesso em 23/05/2009.

4. _______ Funai compromete-se a enviar antropólogo para a área Truká. Disponível em LINK . Acessoem 24/05/2009

5. ________ Informe nº 865: IX Assembléia Xukuru aborda criminalização contra indígenas. Disponívelem LINK . Aceso em 22/05/2009

6. ________ Manifesto das organizações solidárias ao Povo Truká Liderança indígena da etnia Truká écovardemente assassinado em Pernambuco. Disponível em LINK . Acesso em 23/05/2009

7. MST. letraviva - estamos mobilizados por um são francisco vivo - terra e água, rio e povo!.Disponível em LINK

8. _____. Povo Truká: uma trajetória de lutas, lutos e libertação. Disponível em LINK. Acesso em22/05/2009

9. ________Transposição: Povo Truká retoma nova área em Cabrobó, Pernambuco . Disponível emLINK . Acesso em 22/05/2009

10. Correio da Bahia. Transposição - Estudo confirma riscos ambientais.

11. UFPE. Povos Indígenas de Pernambuco. Disponível em LINK . Acesso em 22/05/2009

Outras páginas consultadas

12. América latina em movimento. LINK

13. Ministério da Integração nacional. Projeto de Integração do rio São Francisco. Disponível em LINK .Acesso em 26/05/2009

Brasileiro, Sheila. PR-BA. Aldeia Camixá, povo indígena Truká, Sobradinho Bahia. Nota Técnica (2008).LINK .

Batista, Mercia Rangel. O desencantamento da aldeia. Rev. Estudos e Pesquisa/FUNAI. v1.n2 (2004).LINK

___________________ Descobrindo e Recebendo Heranças. Tese Doutoramento. UFRJ (2005). LINK

Monteiro. Eliana de Barros. Eu já vi água ir embora.... Dissertação de Mestrado. UFPE, 2008. LINK

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