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Page 1: Meditação do Pôr do Sol 2011

MINISTÉRIO DE MORDOMIA CRISTÃDA DIVISÃO SUL-AMERICANA

ntes do pôr do sol, todos os membros da fa-mília devem reunir-se para estudar a Pala-

vra de Deus, cantar e orar”, aconselha Ellen White. “Devemos tomar disposições especiais para que cada membro da família possa estar preparado para honrar o dia que Deus abençoou e santifi cou”, tornando-o “o mais alegre dos dias da semana”.

A maneira como recebemos o sábado determina como será nossa experiência com Deus durante esse dia. Quando iniciamos o repouso sabático me-ditando na atuação de Deus na vida de Seus fi lhos, o sábado é guardado com mais alegria.

Que nossa adoração ao entardecer nos fortaleça e inspire na jornada rumo ao lar, onde haveremos de adorar ao Criador a cada sábado por toda a eternidade!

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MINISTÉRIO DE MORDOMIA CRISTÃDA DIVISÃO SUL-AMERICANA

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ApresentAção

A maneira como recebemos o sábado determina em grande parte como será nossa experiência com Deus durante esse dia. Quando iniciamos

o repouso sabático meditando na atuação de Deus na vida de Seus filhos, o sábado é guardado com mais alegria.

Colocamos em suas mãos uma coletânea de testemunhos de todo o terri-tório da Divisão Sul-Americana, de forma que possamos ter uma visão mais ampla dos milagres e maravilhas que Deus tem operado em nosso continente.

Este trabalho é o resultado de uma ação conjunta de uniões, associações/missões, distritos, igrejas e grupos.

Oramos para que cada testemunho leve ânimo e motivação ao seu lar em cada pôr do sol. Que nossa adoração ao entardecer nos fortaleça e inspire na jornada rumo ao lar, onde haveremos de adorar ao Criador a cada sábado por toda a eternidade!

Com apreço e carinho,

Ministério de Mordomia Cristãda Divisão Sul-Americana

Ministério de Mordomia Cristãda Divisão Sul-Americana

1a edição: 298,33 mil exemplares2011

Editoração: Matheus CardosoProjeto Gráfico: Vandir Dorta Jr. Capa: Vandir Dorta Jr.Imagem: Shutterstock

IMPRESSO NO BRASIL / Printed in Brazil

Os textos bíblicos citados neste livro foramextraídos da versão Almeida Revista e Atualizada,salvo outra indicação.

Impressão e acabamento: Casa Publicadora Brasileira

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução totalou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escritada Divisão Sul-Americana.

Tipologia: Warnock Pro Light, 10/13 – 11782/23668

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ApresentAção

A maneira como recebemos o sábado determina em grande parte como será nossa experiência com Deus durante esse dia. Quando iniciamos

o repouso sabático meditando na atuação de Deus na vida de Seus filhos, o sábado é guardado com mais alegria.

Colocamos em suas mãos uma coletânea de testemunhos de todo o terri-tório da Divisão Sul-Americana, de forma que possamos ter uma visão mais ampla dos milagres e maravilhas que Deus tem operado em nosso continente.

Este trabalho é o resultado de uma ação conjunta de uniões, associações/missões, distritos, igrejas e grupos.

Oramos para que cada testemunho leve ânimo e motivação ao seu lar em cada pôr do sol. Que nossa adoração ao entardecer nos fortaleça e inspire na jornada rumo ao lar, onde haveremos de adorar ao Criador a cada sábado por toda a eternidade!

Com apreço e carinho,

Ministério de Mordomia Cristãda Divisão Sul-Americana

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CAsA emprestAdAAgora, pois, ó nosso Deus, graças Te damos e louvamos o Teu glorioso nome. [...] Porque tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos. 1 Crônicas 29:13, 14

Aos 20 anos de idade, Inaldo de Jesus dos Santos tinha muitos motivos para estar de bem com a vida. Funcionário do Cartório do 1º Of ício da

sua cidade desde os 12 anos, sempre teve o dinheiro que queria para se diver-tir. Gostava de festas e agitação.

Inaldo conheceu Noelene , que o convidou para uma série evangelística. Assim que ele teve contato com o evangelho, as coisas mudaram. Sua entre-ga a Cristo foi completa, autêntica. Inaldo começou a dizimar logo após o batismo, em abril de 2005. Ele e Noelene namoraram e se casaram em junho do mesmo ano. A tia de Noelene cedeu uma moradia ao jovem casal, sem precisar pagar o aluguel. Isso facilitaria a poupança, pois eles pretendiam ter sua casa própria.

Em 2008, durante uma semana de mordomia, Inaldo percebeu que ainda existia um passo para aprofundar sua caminhada com Deus. Depois de orar por três meses, ele tomou a decisão de pactuar 10% de seus ganhos como oferta, além do dízimo.

Pouco tempo depois, a tia de Noelene resolveu lhes oferecer a casa em-prestada para venda, mas eles não tinham o dinheiro necessário. A resposta não demorou. Em setembro de 2009, um grande frigorífico precisou registrar Cédulas de Crédito Industrial. E o cartório mais próximo para esses trâmites era exatamente o 1º Of ício, onde Inaldo trabalhava. Como gratificação pelos serviços prestados à empresa, Inaldo recebeu R$ 3.000,00. Isso não pagava a conta da casa, mas lhe permitiu dar uma boa entrada e, assim, eles agora teriam a casa própria.

Com outras gratificações e extras, Inaldo pôde instalar o primeiro equi-pamento de retransmissão em canal aberto da TV Novo Tempo na região da Baixada Maranhense. Inaldo e sua esposa investem no crescimento espiritual da família e sabem que as promessas de Deus são verdadeiras.

Kerlon P. WolffAssociação Maranhense (UNB)

A JornAdA e o milAgrePois todo o que pede recebe; o que busca encontra. Mateus 7:8

mariza é mãe de três filhas e apenas a mais velha, Carmem, não tinha filhos. Ela já estava com 40 anos e de repente percebeu que ser mãe poderia ser

um grande privilégio. Mas não se apercebeu da idade, pois logo viria a meno-pausa e ela não poderia mais ter filhos.

Mariza ficou profundamente angustiada. O pensamento de que sua filha mais velha não teria filhos a perturbava constantemente. Mariza foi convida-da a participar do Seminário de Enriquecimento Espiritual e ela se lembrou de alguns milagres que Deus já havia operado em sua vida. Ela começou a jor-nada de 40 dias, e a cada dia colocava o nome de sua filha nas mãos do Senhor.

Às vezes, quando não enxergamos os resultados e respostas de imediato, somos levados a não perseverar na oração. Porém, aquela mãe não desani-mou; continuou suplicando. No trigésimo oitavo dia da jornada de oração, Carmem disse à mãe que sua menstruação, que sempre chegava pontual-mente, estava atrasada.

Era véspera do Dia das Mães e houve uma homenagem na igreja. Mariza orava suplicando a Deus por um milagre. Ela acreditava que, se fosse da von-tade do Senhor, Carmem poderia ser mãe.

À noite, elas foram a um aniversário. Passaram em uma farmácia e com-praram um teste de gravidez. Mariza mal conseguiu dormir, pois Carmem só faria o teste pela manhã.

No dia seguinte, Dia das Mães, às sete da manhã, o telefone tocou. Era Carmem, do outro lado da linha. Ela perguntou se Mariza estava disposta a ser avó outra vez. Em 27 de dezembro de 2007, Carmem deu à luz a uma menina linda e saudável.

Deus ouve as orações daqueles que O buscam com fé e se entregam a uma vida de comunhão. “Consagre-se a Deus pela manhã; faça disso a sua primei-ra atividade. [...] Assim, dia após dia, você poderá entregar sua vida nas mãos de Deus, e ela será cada vez mais moldada segundo a vida de Cristo” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 70).

Mariza(Ucob)

Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco, escreva para: [email protected]

Sexta , 7 de janeiro Sexta, 14 de janeiro

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CAsA emprestAdAAgora, pois, ó nosso Deus, graças Te damos e louvamos o Teu glorioso nome. [...] Porque tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos. 1 Crônicas 29:13, 14

Aos 20 anos de idade, Inaldo de Jesus dos Santos tinha muitos motivos para estar de bem com a vida. Funcionário do Cartório do 1º Of ício da

sua cidade desde os 12 anos, sempre teve o dinheiro que queria para se diver-tir. Gostava de festas e agitação.

Inaldo conheceu Noelene , que o convidou para uma série evangelística. Assim que ele teve contato com o evangelho, as coisas mudaram. Sua entre-ga a Cristo foi completa, autêntica. Inaldo começou a dizimar logo após o batismo, em abril de 2005. Ele e Noelene namoraram e se casaram em junho do mesmo ano. A tia de Noelene cedeu uma moradia ao jovem casal, sem precisar pagar o aluguel. Isso facilitaria a poupança, pois eles pretendiam ter sua casa própria.

Em 2008, durante uma semana de mordomia, Inaldo percebeu que ainda existia um passo para aprofundar sua caminhada com Deus. Depois de orar por três meses, ele tomou a decisão de pactuar 10% de seus ganhos como oferta, além do dízimo.

Pouco tempo depois, a tia de Noelene resolveu lhes oferecer a casa em-prestada para venda, mas eles não tinham o dinheiro necessário. A resposta não demorou. Em setembro de 2009, um grande frigorífico precisou registrar Cédulas de Crédito Industrial. E o cartório mais próximo para esses trâmites era exatamente o 1º Of ício, onde Inaldo trabalhava. Como gratificação pelos serviços prestados à empresa, Inaldo recebeu R$ 3.000,00. Isso não pagava a conta da casa, mas lhe permitiu dar uma boa entrada e, assim, eles agora teriam a casa própria.

Com outras gratificações e extras, Inaldo pôde instalar o primeiro equi-pamento de retransmissão em canal aberto da TV Novo Tempo na região da Baixada Maranhense. Inaldo e sua esposa investem no crescimento espiritual da família e sabem que as promessas de Deus são verdadeiras.

Kerlon P. WolffAssociação Maranhense (UNB)

A JornAdA e o milAgrePois todo o que pede recebe; o que busca encontra. Mateus 7:8

mariza é mãe de três filhas e apenas a mais velha, Carmem, não tinha filhos. Ela já estava com 40 anos e de repente percebeu que ser mãe poderia ser

um grande privilégio. Mas não se apercebeu da idade, pois logo viria a meno-pausa e ela não poderia mais ter filhos.

Mariza ficou profundamente angustiada. O pensamento de que sua filha mais velha não teria filhos a perturbava constantemente. Mariza foi convida-da a participar do Seminário de Enriquecimento Espiritual e ela se lembrou de alguns milagres que Deus já havia operado em sua vida. Ela começou a jor-nada de 40 dias, e a cada dia colocava o nome de sua filha nas mãos do Senhor.

Às vezes, quando não enxergamos os resultados e respostas de imediato, somos levados a não perseverar na oração. Porém, aquela mãe não desani-mou; continuou suplicando. No trigésimo oitavo dia da jornada de oração, Carmem disse à mãe que sua menstruação, que sempre chegava pontual-mente, estava atrasada.

Era véspera do Dia das Mães e houve uma homenagem na igreja. Mariza orava suplicando a Deus por um milagre. Ela acreditava que, se fosse da von-tade do Senhor, Carmem poderia ser mãe.

À noite, elas foram a um aniversário. Passaram em uma farmácia e com-praram um teste de gravidez. Mariza mal conseguiu dormir, pois Carmem só faria o teste pela manhã.

No dia seguinte, Dia das Mães, às sete da manhã, o telefone tocou. Era Carmem, do outro lado da linha. Ela perguntou se Mariza estava disposta a ser avó outra vez. Em 27 de dezembro de 2007, Carmem deu à luz a uma menina linda e saudável.

Deus ouve as orações daqueles que O buscam com fé e se entregam a uma vida de comunhão. “Consagre-se a Deus pela manhã; faça disso a sua primei-ra atividade. [...] Assim, dia após dia, você poderá entregar sua vida nas mãos de Deus, e ela será cada vez mais moldada segundo a vida de Cristo” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 70).

Mariza(Ucob)

Sexta , 7 de janeiro Sexta, 14 de janeiro

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A VerdAdeirA ColheitAHonra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares. Provérbios 3:9, 10

Na cidade de Colinas, Tocantins, mora uma família que, desde 2000, cul-tiva abacaxi. Esse é o único sustento de uma família de quatro pessoas. Desde que chegaram a Tocantins, Joana e Liondiniz de Oliveira haviam passado por muitas dificuldades: na colheita não havia fartura e as vendas eram dif íceis. Parecia que nada estava a favor do sucesso deles.

Em 2007, Joana e seu esposo decidiram fazer um pacto com Deus: mesmo em meio a uma situação tão crítica, decidiram se manter firmes na devolução dos dízimos. Além disso, tinham um pacto de 10% de todo lucro das vendas de abacaxi.

Deus aceitou o pacto daquela família e eles obtiveram uma resposta. Em 2009, a plantação aumentou, Joana e sua família colheram mais abacaxis e venderam todos. O lucro da safra foi tão grande que Joana honrou seu com-promisso com Deus e ainda conseguiu comprar uma casa própria.

Liondiniz e Joana não receberam somente bênçãos materiais. As maiores bênçãos foram espirituais: agora possuem uma comunhão diária com Deus e desenvolvem essa relação de confiança e fidelidade.

Nós não tínhamos nada, mas nosso Deus nos abençoou com o que tínha-mos nas mãos. Ficamos tão gratos e contentes com a resposta de Deus que agora queremos pactuar também com ofertas exclusivas para a divulgação da Palavra de Deus.

Liondiniz Martins de Oliveirae Joana D’arq Araújo Oliveira

Missão Tocantins (Ucob)

A orAção interCessóriAConfessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Tiago 5:16

na Palavra de Deus, encontramos instruções sobre a oração especial para o restabelecimento dos enfermos. Porém, o ato de elevar essa oração é

um ato muito solene, e não se deve participar dele sem a devida consideração. Em muitos casos em que é feita oração pela cura de algum enfermo, o que chamamos de fé em realidade é apenas presunção.

A irmã Ramona, da província de Corrientes, Argentina, escolheu Lucila, que estava sofrendo de uma enfermidade grave, como um dos nomes para orar durante a jornada das 40 madrugadas. A saúde de Lucila piorava cada dia mais. Ela foi ao médico e fez alguns exames. O médico disse que lhe resta-vam 48 horas de vida. Então, Ramona começou a orar com mais intensidade. Ela também pediu ao pastor que a visitasse.

O pastor a visitou e percebeu que, em casa, Lucila tinha muitas imagens de santos. O pastor orou por ela. Também conversaram sobre a Bíblia e o que ela ensina a respeito de imagens. Depois desse dia, a saúde de Lucila começou a melhorar. O prognóstico do médico não se cumpriu, e ela voltou a caminhar. Decidiu desfazer-se de todas as imagens. Atualmente ela está recebendo estudos bíblicos. Não é suficiente ensinar às pessoas que Deus é o médico de suas enfermidades; precisamos ensiná-las também a abandonar as práticas prejudiciais à saúde f ísica e espiritual.

Para receber as bênçãos de Deus em resposta à oração, as condições em que se vive devem ser saudáveis, e os hábitos, corretos. Deve-se viver em harmonia com as leis naturais e morais de Deus. Quando alguém solicita que seja feita oração para que sua saúde seja devolvida, devemos mostrar-lhes que a violação da lei de Deus, natural ou moral, é pecado. Para que recebam a bênção de Deus, eles devem confessar seus pecados.

RamonaArgentina

Sexta, 21 de janeiro Sexta, 28 de janeiro

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A VerdAdeirA ColheitAHonra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares. Provérbios 3:9, 10

Na cidade de Colinas, Tocantins, mora uma família que, desde 2000, cul-tiva abacaxi. Esse é o único sustento de uma família de quatro pessoas. Desde que chegaram a Tocantins, Joana e Liondiniz de Oliveira haviam passado por muitas dificuldades: na colheita não havia fartura e as vendas eram dif íceis. Parecia que nada estava a favor do sucesso deles.

Em 2007, Joana e seu esposo decidiram fazer um pacto com Deus: mesmo em meio a uma situação tão crítica, decidiram se manter firmes na devolução dos dízimos. Além disso, tinham um pacto de 10% de todo lucro das vendas de abacaxi.

Deus aceitou o pacto daquela família e eles obtiveram uma resposta. Em 2009, a plantação aumentou, Joana e sua família colheram mais abacaxis e venderam todos. O lucro da safra foi tão grande que Joana honrou seu com-promisso com Deus e ainda conseguiu comprar uma casa própria.

Liondiniz e Joana não receberam somente bênçãos materiais. As maiores bênçãos foram espirituais: agora possuem uma comunhão diária com Deus e desenvolvem essa relação de confiança e fidelidade.

Nós não tínhamos nada, mas nosso Deus nos abençoou com o que tínha-mos nas mãos. Ficamos tão gratos e contentes com a resposta de Deus que agora queremos pactuar também com ofertas exclusivas para a divulgação da Palavra de Deus.

Liondiniz Martins de Oliveirae Joana D’arq Araújo Oliveira

Missão Tocantins (Ucob)

A orAção interCessóriAConfessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Tiago 5:16

na Palavra de Deus, encontramos instruções sobre a oração especial para o restabelecimento dos enfermos. Porém, o ato de elevar essa oração é

um ato muito solene, e não se deve participar dele sem a devida consideração. Em muitos casos em que é feita oração pela cura de algum enfermo, o que chamamos de fé em realidade é apenas presunção.

A irmã Ramona, da província de Corrientes, Argentina, escolheu Lucila, que estava sofrendo de uma enfermidade grave, como um dos nomes para orar durante a jornada das 40 madrugadas. A saúde de Lucila piorava cada dia mais. Ela foi ao médico e fez alguns exames. O médico disse que lhe resta-vam 48 horas de vida. Então, Ramona começou a orar com mais intensidade. Ela também pediu ao pastor que a visitasse.

O pastor a visitou e percebeu que, em casa, Lucila tinha muitas imagens de santos. O pastor orou por ela. Também conversaram sobre a Bíblia e o que ela ensina a respeito de imagens. Depois desse dia, a saúde de Lucila começou a melhorar. O prognóstico do médico não se cumpriu, e ela voltou a caminhar. Decidiu desfazer-se de todas as imagens. Atualmente ela está recebendo estudos bíblicos. Não é suficiente ensinar às pessoas que Deus é o médico de suas enfermidades; precisamos ensiná-las também a abandonar as práticas prejudiciais à saúde f ísica e espiritual.

Para receber as bênçãos de Deus em resposta à oração, as condições em que se vive devem ser saudáveis, e os hábitos, corretos. Deve-se viver em harmonia com as leis naturais e morais de Deus. Quando alguém solicita que seja feita oração para que sua saúde seja devolvida, devemos mostrar-lhes que a violação da lei de Deus, natural ou moral, é pecado. Para que recebam a bênção de Deus, eles devem confessar seus pecados.

RamonaArgentina

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AlegriA nA obediênCiADe fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aque-le que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que Se torna galardoador dos que O buscam. Hebreus 11:6

rayonardo, que mora em Valença do Piauí, sempre foi fiel nos dízimos e ofertas. Ele vê a mão de Deus agindo diariamente em sua vida. Em 2006,

ele desejava fazer o concurso público da Caixa Econômica Federal. Quando viu o edital, Rayonardo colocou-se de joelhos e buscou a Deus: “Senhor, sei que és o Deus do impossível, e que só serei aprovado nesse concurso com o Teu poder. Não peço que remova esta montanha, mas que me dês forças para subi-la.” Ele precisava descobrir a melhor maneira de estudar. Trabalhava na Secretaria de Educação da cidade, e não tinha muito tempo para o estudo. Então, Deus lhe mostrou uma luz.

Rayonardo começou a estudar nas horas vagas e, no mês de maio, matri-culou-se em um curso preparatório. As aulas eram nos fins de semana. Sur-giu um impasse: as aulas dos sábados eram das 15h às 20h30. Ele só assistia a partir das 18h, após o pôr do sol. Perdia, com isso, as aulas de Português.

Nas férias, matriculou-se em um cursinho. Para sua surpresa, as aulas de Português seriam todas na sexta-feira à noite. Passar em um concurso tão disputado, com mais de 5 mil candidatos, seria um milagre.

No fim de semana do concurso, Rayonardo fez a prova, ansioso com o resultado. Para sua surpresa, ao conferir o gabarito, havia acertado 81,84% da prova, inclusive todas as questões de Português, a disciplina que perdera em função de sua fidelidade ao sábado.

No dia 22 de julho, saiu o resultado oficial do concurso. Os planos de Rayonardo eram de ficar pelo menos em 20º lugar, mas os planos de Deus eram melhores. Passou em terceiro lugar para o Pólo de Picos, ficando em quarto lugar geral no estado do Piauí.

Louvo a Deus por tudo que tem feito em minha vida. Deus abre as portas que ninguém pode abrir, basta confiarmos nEle. Creia e você verá a glória de Deus.

Rayonardo Mendes BarbosaMissão Costa Norte (Uneb)

Sexta, 11 de fevereiro

o sábAdo toCA umA mãeNão fale o estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor, com efeito, me separará do Seu povo. Isaías 56:3

lucy ocupava seu tempo com as tarefas domésticas. Aos sábados, ela cos-tumava fazer compras no mercado. Aos domingos, ia à missa, sempre

acompanhada de seu filho. Ela não permitia que nenhum membro de outra denominação interrompesse a tranquilidade de seu lar.

Mas Deus buscava oferecer a Lucy uma compreensão maior sobre Sua verdade. Ela se tornou amiga de Sonia, que a convidou para um pequeno grupo. Lucy conheceu novas verdades e, especialmente, a verdade do sábado. Ela e seu filho ficaram surpresos com o fato de que a Bíblia ensina que esse é o dia de descanso. Para Lucy, foi dif ícil aceitar esse ensino bíblico, mas não para seu filho. Ele a convidava para ir no sábado à Igreja Adventista, porque foi lá que aprenderam mais sobre a Bíblia. Lucy trabalhava aos sábados e lhe era impossível ir à igreja. Então, sem qualquer esperança, pediu à administra-ção que lhe permitissem ter o sábado livre. Depois de analisarem o problema, seus chefes disseram que não haveria problemas. Assim, ela sentiu que Deus a estava guiando para guardar seu primeiro sábado na igreja.

Seu filho lhe pediu para que conversasse com o diretor do colégio a fim de que não fosse obrigado a realizar as provas no sábado. Quando Lucy con-versou com o diretor, esse lhe disse que seria impossível alterar todo o pro-grama da escola somente por causa de um aluno. Apesar da recusa inicial, os administradores da escola aprovaram o pedido e disseram que ele poderia continuar frequentando a igreja aos sábados sem prejudicar seus estudos. Fi-nalmente, eles foram batizados na Igreja Adventista de Umacollo, Peru, onde participam com entusiasmo das atividades da igreja.

LucyPeru

Sexta, 4 de fevereiro

Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco, escreva para: [email protected]

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AlegriA nA obediênCiADe fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aque-le que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que Se torna galardoador dos que O buscam. Hebreus 11:6

rayonardo, que mora em Valença do Piauí, sempre foi fiel nos dízimos e ofertas. Ele vê a mão de Deus agindo diariamente em sua vida. Em 2006,

ele desejava fazer o concurso público da Caixa Econômica Federal. Quando viu o edital, Rayonardo colocou-se de joelhos e buscou a Deus: “Senhor, sei que és o Deus do impossível, e que só serei aprovado nesse concurso com o Teu poder. Não peço que remova esta montanha, mas que me dês forças para subi-la.” Ele precisava descobrir a melhor maneira de estudar. Trabalhava na Secretaria de Educação da cidade, e não tinha muito tempo para o estudo. Então, Deus lhe mostrou uma luz.

Rayonardo começou a estudar nas horas vagas e, no mês de maio, matri-culou-se em um curso preparatório. As aulas eram nos fins de semana. Sur-giu um impasse: as aulas dos sábados eram das 15h às 20h30. Ele só assistia a partir das 18h, após o pôr do sol. Perdia, com isso, as aulas de Português.

Nas férias, matriculou-se em um cursinho. Para sua surpresa, as aulas de Português seriam todas na sexta-feira à noite. Passar em um concurso tão disputado, com mais de 5 mil candidatos, seria um milagre.

No fim de semana do concurso, Rayonardo fez a prova, ansioso com o resultado. Para sua surpresa, ao conferir o gabarito, havia acertado 81,84% da prova, inclusive todas as questões de Português, a disciplina que perdera em função de sua fidelidade ao sábado.

No dia 22 de julho, saiu o resultado oficial do concurso. Os planos de Rayonardo eram de ficar pelo menos em 20º lugar, mas os planos de Deus eram melhores. Passou em terceiro lugar para o Pólo de Picos, ficando em quarto lugar geral no estado do Piauí.

Louvo a Deus por tudo que tem feito em minha vida. Deus abre as portas que ninguém pode abrir, basta confiarmos nEle. Creia e você verá a glória de Deus.

Rayonardo Mendes BarbosaMissão Costa Norte (Uneb)

Sexta, 11 de fevereiro

o sábAdo toCA umA mãeNão fale o estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor, com efeito, me separará do Seu povo. Isaías 56:3

lucy ocupava seu tempo com as tarefas domésticas. Aos sábados, ela cos-tumava fazer compras no mercado. Aos domingos, ia à missa, sempre

acompanhada de seu filho. Ela não permitia que nenhum membro de outra denominação interrompesse a tranquilidade de seu lar.

Mas Deus buscava oferecer a Lucy uma compreensão maior sobre Sua verdade. Ela se tornou amiga de Sonia, que a convidou para um pequeno grupo. Lucy conheceu novas verdades e, especialmente, a verdade do sábado. Ela e seu filho ficaram surpresos com o fato de que a Bíblia ensina que esse é o dia de descanso. Para Lucy, foi dif ícil aceitar esse ensino bíblico, mas não para seu filho. Ele a convidava para ir no sábado à Igreja Adventista, porque foi lá que aprenderam mais sobre a Bíblia. Lucy trabalhava aos sábados e lhe era impossível ir à igreja. Então, sem qualquer esperança, pediu à administra-ção que lhe permitissem ter o sábado livre. Depois de analisarem o problema, seus chefes disseram que não haveria problemas. Assim, ela sentiu que Deus a estava guiando para guardar seu primeiro sábado na igreja.

Seu filho lhe pediu para que conversasse com o diretor do colégio a fim de que não fosse obrigado a realizar as provas no sábado. Quando Lucy con-versou com o diretor, esse lhe disse que seria impossível alterar todo o pro-grama da escola somente por causa de um aluno. Apesar da recusa inicial, os administradores da escola aprovaram o pedido e disseram que ele poderia continuar frequentando a igreja aos sábados sem prejudicar seus estudos. Fi-nalmente, eles foram batizados na Igreja Adventista de Umacollo, Peru, onde participam com entusiasmo das atividades da igreja.

LucyPeru

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Recebi um convite para ser colportor-evangelista e ingressei na colportagem após a semana do Calvário de 2008. Uns quatro meses depois de iniciar a col-portagem, fiz meu primeiro Seminário de Enriquecimento Espiritual. Fiz um pacto com Deus por meio dos dízimos e ofertas, entregando, além do dízimo, uma oferta de 10% de minha renda.

Durante os 41 dias da jornada espiritual, comecei a receber as respostas divinas. Pedi ao Senhor que minha família se entregasse a Cristo. E Deus fez a obra. Primeiramente meu tio, que estava em depressão. Levei a mensagem de Cristo a ele, e alguns meses depois foi batizado. Meu primo Diego, que con-sidero um irmão, foi batizado na época em que eu fazia a jornada espiritual pela segunda vez. Durante uma semana de oração de mordomia cristã, recebi a notícia de que mãe havia se tornado adventista, e me emocionei muito.

Mas as bênçãos ainda não haviam terminado. Enquanto eu colportava e fazia a jornada espiritual pela primeira vez, fiquei sabendo de que uma das famílias que visitei durante o projeto “Sonhando Alto” estaria se batizando. Os membros da família conheceram a verdade por meio da literatura. Tudo isso como resultado de 41 dias de oração em que tive um encontro vivo e diário com Jesus.

Independentemente das dificuldades, tristezas e lutas, vale a pena ser fiel e servir a Cristo, ainda mais sendo jovem. Continuo caminhando rumo ao Céu, tendo a certeza de que “não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Rm 8:39, Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

Leo SousaAssociação Pernambucana (Uneb)

AndAr Com deusEm todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor. Romanos 8:39, Nova Tradu-ção na Língua de Hoje

meu nome é Leo Sousa. Sou natural de João Pessoa, Pernambuco. Mudei-me para Salvador aos 5 anos de idade. Nasci no Hospital Universitário,

mas aos 6 meses de gestação corria risco de morte, e então me submeti a duas cirurgias. Graças a Deus, sobrevivi. Quando tinha 5 anos, minha mãe, Vanda, descobriu que estava com câncer devido à osteoporose. O médico disse que ela viveria mais 6 anos, mas ela ainda lutou durante 8 anos. Quando eu tinha 13 anos, minha mãe faleceu. Sofri muito.

Mudei novamente para a Paraíba, onde tive contato com o espiritismo e o catolicismo, pois em minha família havia pessoas dessas duas religiões. Estudei em escolas católicas e me formei no seminário dessa denominação. Mas Deus tinha outros planos para minha vida.

No decorrer da minha juventude, me senti atraído pelo espiritismo e, com isso, tive vários contatos com o inimigo. Aos 18 anos, voltei para a cidade de Salvador com meu pai, uma irmã e minha madrasta. Nesse tempo, eu prati-cava artes marciais.

Aos 19 anos, ingressei na carreira militar e me casei. Tive uma filha, mas ela faleceu aos 3 meses de nascida, devido ao parto prematuro. Caí em de-pressão e desisti da carreira militar. Separei-me da esposa e tentei o suicídio, e depois de muito tempo de angústia, recorri novamente ao inimigo e me tornei satanista. Satanás, em pessoa, me fez a proposta de me tornar um dos líderes da seita. Recusei três vezes. Por isso, ele me ameaçou de morte, mas nunca mais voltei para a seita. Na época, eu tinha 20 anos.

Três meses depois, por meio de amigos, conheci uma jovem cristã. Co-mecei um relacionamento com ela, mas, quando me disse que era adventista do sétimo dia, fiquei indignado e discutimos. Depois, ela me convidou para visitar sua igreja, e aceitei. No primeiro sábado, já amei o culto e as músicas. Dois meses depois, por um milagre do Espírito Santo, comecei a estudar a Bíblia. Fui batizado naquele mesmo ano.

Aproximadamente dois anos depois, após ter trabalhado como obreiro bí-blico, fiquei desempregado. Fiz sete entrevistas, mas não passei em nenhuma.

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Recebi um convite para ser colportor-evangelista e ingressei na colportagem após a semana do Calvário de 2008. Uns quatro meses depois de iniciar a col-portagem, fiz meu primeiro Seminário de Enriquecimento Espiritual. Fiz um pacto com Deus por meio dos dízimos e ofertas, entregando, além do dízimo, uma oferta de 10% de minha renda.

Durante os 41 dias da jornada espiritual, comecei a receber as respostas divinas. Pedi ao Senhor que minha família se entregasse a Cristo. E Deus fez a obra. Primeiramente meu tio, que estava em depressão. Levei a mensagem de Cristo a ele, e alguns meses depois foi batizado. Meu primo Diego, que con-sidero um irmão, foi batizado na época em que eu fazia a jornada espiritual pela segunda vez. Durante uma semana de oração de mordomia cristã, recebi a notícia de que mãe havia se tornado adventista, e me emocionei muito.

Mas as bênçãos ainda não haviam terminado. Enquanto eu colportava e fazia a jornada espiritual pela primeira vez, fiquei sabendo de que uma das famílias que visitei durante o projeto “Sonhando Alto” estaria se batizando. Os membros da família conheceram a verdade por meio da literatura. Tudo isso como resultado de 41 dias de oração em que tive um encontro vivo e diário com Jesus.

Independentemente das dificuldades, tristezas e lutas, vale a pena ser fiel e servir a Cristo, ainda mais sendo jovem. Continuo caminhando rumo ao Céu, tendo a certeza de que “não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Rm 8:39, Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

Leo SousaAssociação Pernambucana (Uneb)

AndAr Com deusEm todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor. Romanos 8:39, Nova Tradu-ção na Língua de Hoje

meu nome é Leo Sousa. Sou natural de João Pessoa, Pernambuco. Mudei-me para Salvador aos 5 anos de idade. Nasci no Hospital Universitário,

mas aos 6 meses de gestação corria risco de morte, e então me submeti a duas cirurgias. Graças a Deus, sobrevivi. Quando tinha 5 anos, minha mãe, Vanda, descobriu que estava com câncer devido à osteoporose. O médico disse que ela viveria mais 6 anos, mas ela ainda lutou durante 8 anos. Quando eu tinha 13 anos, minha mãe faleceu. Sofri muito.

Mudei novamente para a Paraíba, onde tive contato com o espiritismo e o catolicismo, pois em minha família havia pessoas dessas duas religiões. Estudei em escolas católicas e me formei no seminário dessa denominação. Mas Deus tinha outros planos para minha vida.

No decorrer da minha juventude, me senti atraído pelo espiritismo e, com isso, tive vários contatos com o inimigo. Aos 18 anos, voltei para a cidade de Salvador com meu pai, uma irmã e minha madrasta. Nesse tempo, eu prati-cava artes marciais.

Aos 19 anos, ingressei na carreira militar e me casei. Tive uma filha, mas ela faleceu aos 3 meses de nascida, devido ao parto prematuro. Caí em de-pressão e desisti da carreira militar. Separei-me da esposa e tentei o suicídio, e depois de muito tempo de angústia, recorri novamente ao inimigo e me tornei satanista. Satanás, em pessoa, me fez a proposta de me tornar um dos líderes da seita. Recusei três vezes. Por isso, ele me ameaçou de morte, mas nunca mais voltei para a seita. Na época, eu tinha 20 anos.

Três meses depois, por meio de amigos, conheci uma jovem cristã. Co-mecei um relacionamento com ela, mas, quando me disse que era adventista do sétimo dia, fiquei indignado e discutimos. Depois, ela me convidou para visitar sua igreja, e aceitei. No primeiro sábado, já amei o culto e as músicas. Dois meses depois, por um milagre do Espírito Santo, comecei a estudar a Bíblia. Fui batizado naquele mesmo ano.

Aproximadamente dois anos depois, após ter trabalhado como obreiro bí-blico, fiquei desempregado. Fiz sete entrevistas, mas não passei em nenhuma.

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bênçãos sem medidASe ouvires a voz do Senhor, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos: bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo. Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. Bendito serás ao entrares e bendito, ao saíres. Deuteronômio 28:2-4, 6

Alexandra conseguiu terminar o ensino médio graças ao esforço de sua mãe, que sempre fez o que pôde para que seus filhos estudassem. Mas

a família era pobre, e Alexandra concluiu os estudos sem perspectiva de in-gressar na faculdade.

Alexandra casou-se muito nova. Aos 18 anos, foi morar nos fundos do quintal de sua sogra, em dois pequeninos cômodos. Dois anos mais tar-de seu esposo se converteu a Cristo e foi batizado na Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Em 2002, Deus abriu as portas e Alexandra ingressou na faculdade, pensan-do no plano do governo de apoio ao estudante universitário. Mas as inscrições não foram abertas no primeiro semestre, e seu esposo teve que pagar as men-salidades de R$ 350,00. Deus abençoou o casal e, no segundo semestre, ela con-seguiu uma bolsa de 75%. Agora, para quem não via possibilidades de ingressar na faculdade, a jovem já estava no segundo semestre do curso de Letras.

Em setembro de 2003, surgiu o plano de fidelidade do “segundo dízimo” (um pacto de ofertas de 10%). O marido de Alexandra era o tesoureiro da igreja e convidou a esposa a fazer o pacto com Deus. Ele convidou Alexandra a doarem juntos 10% de toda a renda como oferta, além do dízimo, até feve-reiro do ano seguinte. Firmaram o pacto, mesmo desempregados. Para Ale-xandra, aqueles foram os meses mais abençoados da vida deles. Resolveram manter o pacto para sempre.

No dia 5 de março de 2004, Deus abriu as portas de um emprego para Alexandra, na prefeitura de Aracruz. E um mês depois, seu marido conseguiu um emprego, em que permanece até hoje. Em 2005, Alexandra concluiu a faculdade, e no ano seguinte iniciou uma pós-graduação. Que felicidade para ela e sua mãe, que sempre lhe ensinou a ser fiel ao Senhor!

Em 2006, a prefeitura resolveu comprar o terreno da sogra de Alexan-dra para construir uma quadra, uma vez que moravam atrás de uma escola.

As reCompensAs de deusInvoca-Me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu Me glorificarás. Salmo 50:15

o irmão Andrés Vasquez e sua esposa Carmen têm três filhos: Karina, Lucas e Melisa. Andrés e Carmen trabalham no campo e lutam a cada dia para se-

guir em frente, apesar das dificuldades. Em um dia frio e úmido de maio, ocorreu um acidente com Lucas, que caiu e quebrou o braço esquerdo. Nesse momento, Andrés não tinha dinheiro em casa, mas apenas no envelope do dízimo, que es-tava pronto para ser entregue no sábado. Devido à circunstância urgente, foi ten-tado a “pegar emprestado” o dinheiro do dízimo para levar o filho a um hospital.

Andrés orou e, quando se levantou da oração, possuía duas certezas. A primeira era de que Deus o acompanharia e que seu filho ficaria bem, e assim se tranquilizou. A segunda certeza era de que não utilizaria o dinheiro que pertencia ao Senhor. Portanto, teve que pedir ajuda a alguns vizinhos para levar Lucas ao médico. Graças a Deus, tudo ficou bem e, em poucos dias, Lucas mostrava notável melhora.

A maior bênção ocorreria três dias depois, por um telefonema de Karina, a filha mais velha, que estava estudando em um colégio adventista. A família estivera orando pelas dificuldades financeiras pelas quais passavam e já cogi-tavam a possibilidade de Karina interromper os estudos. Mas o telefonema era a resposta às orações. Andrés recebeu a notícia de que alguém havia se oferecido para pagar o ano letivo de Karina. Isso não apenas assegurava a continuidade dos estudos, mas também que não necessitaria continuar tra-balhando para pagar seus estudos.

O que aconteceu? Um grupo de jovens estudantes dos Estados Unidos havia feito uma viagem especial pela América do Sul e passou uma semana no colé-gio. Uma das jovens que tomou conhecimento da situação de Karina conver-sou com os pais nos Estados Unidos, e eles decidiram ajudá-la a concluir o ano letivo. Coincidência? Casualidade?... Apenas três dias depois que o irmão deci-diu ser fiel e utilizar o dízimo, recebeu a notícia sobre a ajuda para os estudos.

Deus é grande e Sua fidelidade dura para sempre.

Andrés VásquezParaguai

Sexta, 25 de fevereiro Sexta, 4 de março

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bênçãos sem medidASe ouvires a voz do Senhor, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos: bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo. Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. Bendito serás ao entrares e bendito, ao saíres. Deuteronômio 28:2-4, 6

Alexandra conseguiu terminar o ensino médio graças ao esforço de sua mãe, que sempre fez o que pôde para que seus filhos estudassem. Mas

a família era pobre, e Alexandra concluiu os estudos sem perspectiva de in-gressar na faculdade.

Alexandra casou-se muito nova. Aos 18 anos, foi morar nos fundos do quintal de sua sogra, em dois pequeninos cômodos. Dois anos mais tar-de seu esposo se converteu a Cristo e foi batizado na Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Em 2002, Deus abriu as portas e Alexandra ingressou na faculdade, pensan-do no plano do governo de apoio ao estudante universitário. Mas as inscrições não foram abertas no primeiro semestre, e seu esposo teve que pagar as men-salidades de R$ 350,00. Deus abençoou o casal e, no segundo semestre, ela con-seguiu uma bolsa de 75%. Agora, para quem não via possibilidades de ingressar na faculdade, a jovem já estava no segundo semestre do curso de Letras.

Em setembro de 2003, surgiu o plano de fidelidade do “segundo dízimo” (um pacto de ofertas de 10%). O marido de Alexandra era o tesoureiro da igreja e convidou a esposa a fazer o pacto com Deus. Ele convidou Alexandra a doarem juntos 10% de toda a renda como oferta, além do dízimo, até feve-reiro do ano seguinte. Firmaram o pacto, mesmo desempregados. Para Ale-xandra, aqueles foram os meses mais abençoados da vida deles. Resolveram manter o pacto para sempre.

No dia 5 de março de 2004, Deus abriu as portas de um emprego para Alexandra, na prefeitura de Aracruz. E um mês depois, seu marido conseguiu um emprego, em que permanece até hoje. Em 2005, Alexandra concluiu a faculdade, e no ano seguinte iniciou uma pós-graduação. Que felicidade para ela e sua mãe, que sempre lhe ensinou a ser fiel ao Senhor!

Em 2006, a prefeitura resolveu comprar o terreno da sogra de Alexan-dra para construir uma quadra, uma vez que moravam atrás de uma escola.

As reCompensAs de deusInvoca-Me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu Me glorificarás. Salmo 50:15

o irmão Andrés Vasquez e sua esposa Carmen têm três filhos: Karina, Lucas e Melisa. Andrés e Carmen trabalham no campo e lutam a cada dia para se-

guir em frente, apesar das dificuldades. Em um dia frio e úmido de maio, ocorreu um acidente com Lucas, que caiu e quebrou o braço esquerdo. Nesse momento, Andrés não tinha dinheiro em casa, mas apenas no envelope do dízimo, que es-tava pronto para ser entregue no sábado. Devido à circunstância urgente, foi ten-tado a “pegar emprestado” o dinheiro do dízimo para levar o filho a um hospital.

Andrés orou e, quando se levantou da oração, possuía duas certezas. A primeira era de que Deus o acompanharia e que seu filho ficaria bem, e assim se tranquilizou. A segunda certeza era de que não utilizaria o dinheiro que pertencia ao Senhor. Portanto, teve que pedir ajuda a alguns vizinhos para levar Lucas ao médico. Graças a Deus, tudo ficou bem e, em poucos dias, Lucas mostrava notável melhora.

A maior bênção ocorreria três dias depois, por um telefonema de Karina, a filha mais velha, que estava estudando em um colégio adventista. A família estivera orando pelas dificuldades financeiras pelas quais passavam e já cogi-tavam a possibilidade de Karina interromper os estudos. Mas o telefonema era a resposta às orações. Andrés recebeu a notícia de que alguém havia se oferecido para pagar o ano letivo de Karina. Isso não apenas assegurava a continuidade dos estudos, mas também que não necessitaria continuar tra-balhando para pagar seus estudos.

O que aconteceu? Um grupo de jovens estudantes dos Estados Unidos havia feito uma viagem especial pela América do Sul e passou uma semana no colé-gio. Uma das jovens que tomou conhecimento da situação de Karina conver-sou com os pais nos Estados Unidos, e eles decidiram ajudá-la a concluir o ano letivo. Coincidência? Casualidade?... Apenas três dias depois que o irmão deci-diu ser fiel e utilizar o dízimo, recebeu a notícia sobre a ajuda para os estudos.

Deus é grande e Sua fidelidade dura para sempre.

Andrés VásquezParaguai

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ClAme A deus nA AngústiAInvoca-Me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu Me glorificarás. Salmo 50:15

eddy Espejo é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia na cidade de La Paz, Bolívia, engenheiro eletrônico e trabalhador da superintendência

de telecomunicações. Ele trabalhava de segunda a sexta-feira. Aos sábados se dedicava à igreja como ancião da Igreja Pura Pura e líder do Clube de Des-bravadores.

Quando saiu da superintendência, ficou sem trabalho. Não encontrava um lugar em que não precisasse trabalhar aos sábados. Sua situação se torna-va preocupante, porque tinha que pagar os gastos de sua família.

Certo dia, ele se encontrou com o chefe anterior da empresa. Durante a conversa, Eddy pediu que ele o ajudasse a conseguir emprego. Conhecedor de seu trabalho eficiente, ele o recomendou. Eddy explicou que aos sábados não poderia trabalhar, devido a seus princípios religiosos. Inicialmente acei-taram e não havia problema, mas logo começaram a insistir que ele devia trabalhar aos sábados pelo menos meio turno. Devido a tanta insistência e não tendo outra saída, Eddy teve que tomar a decisão de renunciar ao seu trabalho pelo sábado.

Sabendo da renúncia de Eddy, os gerentes da área falaram com ele para que ficasse, porque sabiam que ele era responsável e eficiente, além de ser uma influência positiva.

No momento em que parecia que as portas se fechavam, ocorreu o mila-gre. Deus agiu nos dirigentes de sua área de trabalho de tal maneira que a em-presa fez um novo contrato com Eddy. Dentro do contrato, colocaram uma cláusula que dizia que o sábado era outorgado como um dia livre e que, para compensar, ele devia substituir com outro dia. Dessa maneira, Eddy agradece a Deus por Sua poderosa mão e porque Ele nos livra da angústia.

Eddy EspejoBolívia

O valor recebido foi dividido para três famílias e eles puderam comprar um lote no centro do bairro, onde construíram uma casa melhor que a anterior.

Alexandra fez um novo vestibular em 2008, agora para Artes Visuais, na Universidade Federal do Espírito Santo. Eram 30 vagas e ela passou em 10º lugar. Ainda no primeiro semestre, em maio de 2009, Deus lhe deu uma nova oportunidade de crescimento profissional. Ela foi contratada para dar aulas de Artes numa escola do bairro em que morava. Inicialmente, seriam 16 ho-ras-aula, mas hoje são 37 horas-aula. Antes, ela recebia menos de R$ 500,00 hoje, recebe mais de R$ 2.000,00. Deus realmente é maravilhoso.

Mas as bênçãos não acabaram por aí. Durante três anos, Alexandra e o marido tentaram comprar um carro usado. O último plano era adquirir o veículo em setembro de 2009. Mas, em agosto, Deus abençoou o casal com um carro zero-quilômetro.

Antes, ela não tinha perspectivas de ingressar na faculdade, mas hoje é pós-graduada e está cursando uma segunda graduação. Sonhava com um carro usado e Deus deu um novo. Alexandra e o marido agradecem muito a Deus e adoram ao Senhor por meio do dízimo e mais 10% de ofertas.

Alexandra Florenci Osta SantosAssociação Espírito-Santense

(UEB)

Sexta, 11 de março

Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco, escreva para: [email protected]

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ClAme A deus nA AngústiAInvoca-Me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu Me glorificarás. Salmo 50:15

eddy Espejo é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia na cidade de La Paz, Bolívia, engenheiro eletrônico e trabalhador da superintendência

de telecomunicações. Ele trabalhava de segunda a sexta-feira. Aos sábados se dedicava à igreja como ancião da Igreja Pura Pura e líder do Clube de Des-bravadores.

Quando saiu da superintendência, ficou sem trabalho. Não encontrava um lugar em que não precisasse trabalhar aos sábados. Sua situação se torna-va preocupante, porque tinha que pagar os gastos de sua família.

Certo dia, ele se encontrou com o chefe anterior da empresa. Durante a conversa, Eddy pediu que ele o ajudasse a conseguir emprego. Conhecedor de seu trabalho eficiente, ele o recomendou. Eddy explicou que aos sábados não poderia trabalhar, devido a seus princípios religiosos. Inicialmente acei-taram e não havia problema, mas logo começaram a insistir que ele devia trabalhar aos sábados pelo menos meio turno. Devido a tanta insistência e não tendo outra saída, Eddy teve que tomar a decisão de renunciar ao seu trabalho pelo sábado.

Sabendo da renúncia de Eddy, os gerentes da área falaram com ele para que ficasse, porque sabiam que ele era responsável e eficiente, além de ser uma influência positiva.

No momento em que parecia que as portas se fechavam, ocorreu o mila-gre. Deus agiu nos dirigentes de sua área de trabalho de tal maneira que a em-presa fez um novo contrato com Eddy. Dentro do contrato, colocaram uma cláusula que dizia que o sábado era outorgado como um dia livre e que, para compensar, ele devia substituir com outro dia. Dessa maneira, Eddy agradece a Deus por Sua poderosa mão e porque Ele nos livra da angústia.

Eddy EspejoBolívia

O valor recebido foi dividido para três famílias e eles puderam comprar um lote no centro do bairro, onde construíram uma casa melhor que a anterior.

Alexandra fez um novo vestibular em 2008, agora para Artes Visuais, na Universidade Federal do Espírito Santo. Eram 30 vagas e ela passou em 10º lugar. Ainda no primeiro semestre, em maio de 2009, Deus lhe deu uma nova oportunidade de crescimento profissional. Ela foi contratada para dar aulas de Artes numa escola do bairro em que morava. Inicialmente, seriam 16 ho-ras-aula, mas hoje são 37 horas-aula. Antes, ela recebia menos de R$ 500,00 hoje, recebe mais de R$ 2.000,00. Deus realmente é maravilhoso.

Mas as bênçãos não acabaram por aí. Durante três anos, Alexandra e o marido tentaram comprar um carro usado. O último plano era adquirir o veículo em setembro de 2009. Mas, em agosto, Deus abençoou o casal com um carro zero-quilômetro.

Antes, ela não tinha perspectivas de ingressar na faculdade, mas hoje é pós-graduada e está cursando uma segunda graduação. Sonhava com um carro usado e Deus deu um novo. Alexandra e o marido agradecem muito a Deus e adoram ao Senhor por meio do dízimo e mais 10% de ofertas.

Alexandra Florenci Osta SantosAssociação Espírito-Santense

(UEB)

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Em março de 2003, em uma quarta-feira, às 6 horas, um irmão chamado Daniel telefonou para a casa de Marcelino dizendo que o mercado em que ele trabalhava estava em chamas, e que o seu box estava sendo devorado pelo fogo.

Junto com a família, Marcelino não ficou desesperado. Esse era o exato momento em que estavam fazendo o culto matutino. Terminaram o culto, tranquilos, pois não havia mais nada a fazer além de confiar no poder de Deus. Após o culto, Marcelino e os filhos foram ao mercado. Quando che-garam ao local, ficaram assustados, pois todos os boxes estavam queimados. Não havia sobrado nada além de cinzas. Antes de chegar diante do seu box, Marcelino pôde ver um quadro desolador: até construções de alvenaria não haviam resistido ao fogo. O desespero era total. Os bombeiros tinham con-trolado as chamas, mas não restara muito.

Os destroços ainda estavam fumegando, mas o box de Marcelino ainda estava em pé. Quando ele abriu a porta do box, a repórter da televisão local falou assim: “Este foi o único sortudo; seu estabelecimento comercial não foi destruído.” Marcelino sabe que a explicação é outra: foi a poderosa mão de Deus que nos protegeu. Quando somos fiéis e mantemos comunhão diária com Deus, não tememos as provações, nem o fogo destruidor.

Marcelino Pereira de AzevedoMissão Pernambucana Central (Uneb)

ConfiAnçA durAnte A proVAçãoNo tocante a mim, confio na Tua graça; regozije-se o meu coração na Tua sal-vação. Salmo 13:5

marcelino Pereira de Azevedo era dono de um comércio de roupas em Juazeiro, Bahia, no mercado municipal em que trabalhou durante vinte

anos. Em dezembro de 2002, ele viajou para Caruaru, Pernambuco, a fim de fazer compras para seu estabelecimento. O ônibus estava cheio de co-merciantes, que também iam fazer compras. De repente, no meio da noite, eles foram acordados por uma freada brusca, e imediatamente o motorista conduziu o ônibus por uma estrada de chão fora da pista. Dois homens que estavam dentro do ônibus e se diziam comerciantes surpreenderam a todos com um assalto, e dominaram os passageiros e o motorista.

No fim da estrada de chão, mandaram parar o ônibus, e lá estavam mais dois assaltantes, que dispararam tiros para o ar e ordenaram que todos sa-íssem do ônibus. Marcelino levava no bolso R$ 1.030,00, conseguidos com muito trabalho. Escondeu R$ 630,00 debaixo da poltrona e desceu com R$ 400,00 para entregar aos assaltantes. Eles ameaçavam dizendo que se al-guém não entregasse o dinheiro, seria morto. O coração de Marcelino ba-tia forte ao ouvir essas ameaças, mas ele estava com o pensamento ligado a Deus, em oração, pedindo para que eles não levassem o dinheiro.

No mesmo instante, sua esposa e um dos filhos, que não conseguiam dor-mir, cada um em um local diferente, sentiram um forte desejo de orar por Marcelino. Era o exato momento em que ele estava refém dos bandidos, junto com os demais passageiros. A oração dos filhos de Deus tem muito poder: Marcelino saiu ileso e com todo o dinheiro para o sustento da família. Dentre as 53 pessoas, somente ele não foi assaltado.

Alguns lhe disseram: “Você é um homem de sorte!” Outros pergun-tavam se ele era um “crente”, ao que prontamente respondia: “Sim!” De todas as bolsas e sacolas que estavam dentro do ônibus, só a dele escapou. A do seu colega, que estava ao seu lado, foi aberta e infelizmente levaram todo o seu dinheiro, e ainda espalharam todos os documentos do restante das pessoas na saída da porta. Mas não tocaram na bolsa de Marcelino, e estava tudo em ordem: talão de cheques, cartões de crédito e outros objetos de valor.

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Em março de 2003, em uma quarta-feira, às 6 horas, um irmão chamado Daniel telefonou para a casa de Marcelino dizendo que o mercado em que ele trabalhava estava em chamas, e que o seu box estava sendo devorado pelo fogo.

Junto com a família, Marcelino não ficou desesperado. Esse era o exato momento em que estavam fazendo o culto matutino. Terminaram o culto, tranquilos, pois não havia mais nada a fazer além de confiar no poder de Deus. Após o culto, Marcelino e os filhos foram ao mercado. Quando che-garam ao local, ficaram assustados, pois todos os boxes estavam queimados. Não havia sobrado nada além de cinzas. Antes de chegar diante do seu box, Marcelino pôde ver um quadro desolador: até construções de alvenaria não haviam resistido ao fogo. O desespero era total. Os bombeiros tinham con-trolado as chamas, mas não restara muito.

Os destroços ainda estavam fumegando, mas o box de Marcelino ainda estava em pé. Quando ele abriu a porta do box, a repórter da televisão local falou assim: “Este foi o único sortudo; seu estabelecimento comercial não foi destruído.” Marcelino sabe que a explicação é outra: foi a poderosa mão de Deus que nos protegeu. Quando somos fiéis e mantemos comunhão diária com Deus, não tememos as provações, nem o fogo destruidor.

Marcelino Pereira de AzevedoMissão Pernambucana Central (Uneb)

ConfiAnçA durAnte A proVAçãoNo tocante a mim, confio na Tua graça; regozije-se o meu coração na Tua sal-vação. Salmo 13:5

marcelino Pereira de Azevedo era dono de um comércio de roupas em Juazeiro, Bahia, no mercado municipal em que trabalhou durante vinte

anos. Em dezembro de 2002, ele viajou para Caruaru, Pernambuco, a fim de fazer compras para seu estabelecimento. O ônibus estava cheio de co-merciantes, que também iam fazer compras. De repente, no meio da noite, eles foram acordados por uma freada brusca, e imediatamente o motorista conduziu o ônibus por uma estrada de chão fora da pista. Dois homens que estavam dentro do ônibus e se diziam comerciantes surpreenderam a todos com um assalto, e dominaram os passageiros e o motorista.

No fim da estrada de chão, mandaram parar o ônibus, e lá estavam mais dois assaltantes, que dispararam tiros para o ar e ordenaram que todos sa-íssem do ônibus. Marcelino levava no bolso R$ 1.030,00, conseguidos com muito trabalho. Escondeu R$ 630,00 debaixo da poltrona e desceu com R$ 400,00 para entregar aos assaltantes. Eles ameaçavam dizendo que se al-guém não entregasse o dinheiro, seria morto. O coração de Marcelino ba-tia forte ao ouvir essas ameaças, mas ele estava com o pensamento ligado a Deus, em oração, pedindo para que eles não levassem o dinheiro.

No mesmo instante, sua esposa e um dos filhos, que não conseguiam dor-mir, cada um em um local diferente, sentiram um forte desejo de orar por Marcelino. Era o exato momento em que ele estava refém dos bandidos, junto com os demais passageiros. A oração dos filhos de Deus tem muito poder: Marcelino saiu ileso e com todo o dinheiro para o sustento da família. Dentre as 53 pessoas, somente ele não foi assaltado.

Alguns lhe disseram: “Você é um homem de sorte!” Outros pergun-tavam se ele era um “crente”, ao que prontamente respondia: “Sim!” De todas as bolsas e sacolas que estavam dentro do ônibus, só a dele escapou. A do seu colega, que estava ao seu lado, foi aberta e infelizmente levaram todo o seu dinheiro, e ainda espalharam todos os documentos do restante das pessoas na saída da porta. Mas não tocaram na bolsa de Marcelino, e estava tudo em ordem: talão de cheques, cartões de crédito e outros objetos de valor.

Sexta, 18 de março

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deus Cumpre suAs promessAsFui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão. Salmo 37:25

meu nome é Carmen Fidelina. Esta história aconteceu depois da colheita de azeitonas de minha chácara. A colheita não havia sido tão abundan-

te, os preços da azeitona haviam baixado e eu necessitava de recursos espe-cialmente para sustentar a educação superior de meus filhos. Sempre havia sido fiel no dízimo e nas bênçãos da fidelidade. Nunca passei necessidade.

Porém, havia algo que não me deixava em paz. Tinha dúvidas especial-mente sobre a promessa de Malaquias 3:10. A passagem diz que Deus derra-maria sobre nós “bênçãos sem medida”, e eu ainda não conhecia essa fartura. Um dia, conversei com Deus sobre isso e Lhe pedi que me ajudasse a enten-der essa promessa. Após alguns dias, me veio à memória o testemunho de um pastor que havia posto nas mãos de Deus suas economias que davam para cobrir os três primeiros meses de estudo na Universidade Peruana União.

Depois de recordar essa história, orei a Deus, fiz meu pacto de fé com Ele, entreguei-Lhe novamente meu coração e junto com ele, o dízimo, como sempre havia feito. Além disso, dei mais 10% como oferta ao Senhor. Dias de-pois, como uma resposta direta à minha petição, realizei a venda de azeitonas mais rápido que nunca. Haviam me pagado e a um bom preço. Para que essa experiência de fé se fixasse em minha vida, Deus me deu a oportunidade de engrandecer meu negócio como eu jamais havia pensado.

Aprendi que o dízimo e a oferta são como o casal de cônjuges, que nunca devem viver separados. Aprendi que a ingratidão que provém do egoísmo é o pecado que nos impede de recebermos as maiores bênçãos do Céu. Deus é justo quando diz: “Vocês estão me roubando [...] nos dízimos e nas ofertas” (Ml 3:8, Nova Versão Internacional).

Carmen FidelinaPeru

Sexta, 1º de abrilSexta, 25 de março

deus CuidA de nósOs meus olhos procurarão os fiéis da Terra, para que habitem comigo; o que anda em reto caminho, esse me servirá. Salmo 101:6

em uma rua de Cuiabá, em frente à Casa Cuiabana, um centro cultural da capital mato-grossense, é possível encontrar uma mulher muito simples e

dedicada chamada Vanusa. Ela trabalha com um carrinho de água de coco e vende pão de queijo, bolinho de arroz, entre outras coisas. Vanusa carrega em seu rosto as marcas de uma vida de sofrimento e privação. Um dia, através de sua tia, conheceu a Igreja Adventista e seus princípios. Na primeira vez que entrou em uma igreja, na cidade de Várzea Grande, estava realmente desesperada e com dificuldade financeira. No entanto, em contato com os irmãos da igreja, ela se sentiu amada e abraçada. Recebeu diversos utensílios, roupas e alimentos para auxiliar no seu sustento. Em pouco tempo, começou a receber estudos bíblicos.

Ela decidiu se batizar, mas não sem antes devolver o primeiro dízimo. De-cidiu dedicar a Deus a décima parte de todos os seus ganhos. A sensação que experimentou foi de muita gratidão e que devia muito mais para Ele. Então, decidiu fazer o pacto de acrescentar mais 10% para dar de oferta.

Depois que começou a ser fiel a Deus com os dízimos e ofertas, ela sentiu como se Deus abrisse as janelas do Céu e derramasse muitas bênçãos. Quan-do obtém seus ganhos, ela logo separa a parte de Deus. Certa vez, após haver se separado do marido, devido a alguma dificuldade decidiu usar o dízimo para pagar uma conta. Sentiu-se muito mal, perdeu a paz, não conseguia o dinheiro para repor o dízimo e sentiu em seu coração que estava colocando a mão em dinheiro que não era seu. Apesar de ter uma profissão simples, ela ajuda seus filhos a estudarem, sua filha e netos com aluguel e sustento, e tem planos de comprar um trailer para ampliar seus negócios.

Deus cuida de mim. Às vezes, eu me preocupo se vou ter o dinheiro para pagar certas contas e, quando eu menos espero, o dinheiro está na minha mão.

Vanusa Marques PortelaAssociação Mato-Grossense (Ucob)

Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco, escreva para: [email protected]

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deus Cumpre suAs promessAsFui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão. Salmo 37:25

meu nome é Carmen Fidelina. Esta história aconteceu depois da colheita de azeitonas de minha chácara. A colheita não havia sido tão abundan-

te, os preços da azeitona haviam baixado e eu necessitava de recursos espe-cialmente para sustentar a educação superior de meus filhos. Sempre havia sido fiel no dízimo e nas bênçãos da fidelidade. Nunca passei necessidade.

Porém, havia algo que não me deixava em paz. Tinha dúvidas especial-mente sobre a promessa de Malaquias 3:10. A passagem diz que Deus derra-maria sobre nós “bênçãos sem medida”, e eu ainda não conhecia essa fartura. Um dia, conversei com Deus sobre isso e Lhe pedi que me ajudasse a enten-der essa promessa. Após alguns dias, me veio à memória o testemunho de um pastor que havia posto nas mãos de Deus suas economias que davam para cobrir os três primeiros meses de estudo na Universidade Peruana União.

Depois de recordar essa história, orei a Deus, fiz meu pacto de fé com Ele, entreguei-Lhe novamente meu coração e junto com ele, o dízimo, como sempre havia feito. Além disso, dei mais 10% como oferta ao Senhor. Dias de-pois, como uma resposta direta à minha petição, realizei a venda de azeitonas mais rápido que nunca. Haviam me pagado e a um bom preço. Para que essa experiência de fé se fixasse em minha vida, Deus me deu a oportunidade de engrandecer meu negócio como eu jamais havia pensado.

Aprendi que o dízimo e a oferta são como o casal de cônjuges, que nunca devem viver separados. Aprendi que a ingratidão que provém do egoísmo é o pecado que nos impede de recebermos as maiores bênçãos do Céu. Deus é justo quando diz: “Vocês estão me roubando [...] nos dízimos e nas ofertas” (Ml 3:8, Nova Versão Internacional).

Carmen FidelinaPeru

Sexta, 1º de abrilSexta, 25 de março

deus CuidA de nósOs meus olhos procurarão os fiéis da Terra, para que habitem comigo; o que anda em reto caminho, esse me servirá. Salmo 101:6

em uma rua de Cuiabá, em frente à Casa Cuiabana, um centro cultural da capital mato-grossense, é possível encontrar uma mulher muito simples e

dedicada chamada Vanusa. Ela trabalha com um carrinho de água de coco e vende pão de queijo, bolinho de arroz, entre outras coisas. Vanusa carrega em seu rosto as marcas de uma vida de sofrimento e privação. Um dia, através de sua tia, conheceu a Igreja Adventista e seus princípios. Na primeira vez que entrou em uma igreja, na cidade de Várzea Grande, estava realmente desesperada e com dificuldade financeira. No entanto, em contato com os irmãos da igreja, ela se sentiu amada e abraçada. Recebeu diversos utensílios, roupas e alimentos para auxiliar no seu sustento. Em pouco tempo, começou a receber estudos bíblicos.

Ela decidiu se batizar, mas não sem antes devolver o primeiro dízimo. De-cidiu dedicar a Deus a décima parte de todos os seus ganhos. A sensação que experimentou foi de muita gratidão e que devia muito mais para Ele. Então, decidiu fazer o pacto de acrescentar mais 10% para dar de oferta.

Depois que começou a ser fiel a Deus com os dízimos e ofertas, ela sentiu como se Deus abrisse as janelas do Céu e derramasse muitas bênçãos. Quan-do obtém seus ganhos, ela logo separa a parte de Deus. Certa vez, após haver se separado do marido, devido a alguma dificuldade decidiu usar o dízimo para pagar uma conta. Sentiu-se muito mal, perdeu a paz, não conseguia o dinheiro para repor o dízimo e sentiu em seu coração que estava colocando a mão em dinheiro que não era seu. Apesar de ter uma profissão simples, ela ajuda seus filhos a estudarem, sua filha e netos com aluguel e sustento, e tem planos de comprar um trailer para ampliar seus negócios.

Deus cuida de mim. Às vezes, eu me preocupo se vou ter o dinheiro para pagar certas contas e, quando eu menos espero, o dinheiro está na minha mão.

Vanusa Marques PortelaAssociação Mato-Grossense (Ucob)

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no.” No outro dia foram ao shopping e ela comprou um terno belíssimo, que não poderiam comprar tão cedo. Ao agradecer-lhe, disseram: “Irmã, a senho-ra é um anjo!” Ela respondeu: “Não, sou apenas um instrumento de Deus. Ele quer lhe dar este presente e está me usando para isso.”

Naquela mesma quarta-feira, depois do culto, outro irmão lhe disse: “Sabe, estive pensando em você, quero lhe pagar os estudos.” Que culto de quarta-feira abençoado!

Gislene sempre ouviu histórias surpreendentes sobre como Deus é fiel a quem Lhe é fiel. Mas não imaginava quantas bênçãos o Senhor poderia der-ramar sobre ela, quando começasse a prová-Lo. E ela viu que Deus é muito bom! Gislene tem certeza de que novos milagres ainda virão.

Quando somos fiéis ao Senhor e resolvemos ajudar os outros, nós come-çamos a ser ajudados de maneiras que não esperávamos. Quando retorna-mos ao colégio, estávamos cheios de alegria pelas maravilhas que Deus havia feito por nós. E ainda pudemos ajudar outra pessoa com a porcentagem do pacto que havíamos feito.

Gislene Goulart NiderstrasserAssociação Bahia Central (Uneb)

deus É fielCantarei para sempre as Tuas misericórdias, ó Senhor; os meus lábios procla-marão a todas as gerações a Tua fidelidade. Salmo 89:1

gislene Goulart era professora em uma escola adventista e vivia um dile-ma: o salário só dava para duas semanas do mês. Nas próximas semanas,

as compras eram no cartão de crédito. No mês seguinte, metade do salário era só para pagar o cartão já utilizado, e a outra metade acabava em dias.

O presidente de Associação Bahia Central, escritório que administra as igrejas e instituições adventistas na região central do estado, fez uma semana de oração sobre mordomia na igreja de Gislene. Falou sobre a devolução não apenas do dízimo, mas também do pacto. Gislene e o marido decidiram devolver 10% de pacto. Antes mesmo de receber o próximo salário e cumpri-rem a promessa, o Senhor já começou a lhes abençoar. Duas de suas alunas passaram a ir para a escola com Gislene, pagando o equivalente ao combus-tível que gastava por mês. Além dessa economia, o Senhor fez com que o dinheiro “esticasse”, acabando só um dia antes de o próximo salário chegar, e nunca mais deixou de ser assim.

No final daquele ano, o marido de Gislene decidiu estudar Teologia no Iae-ne. Tudo estava dando certo até chegar à metade do primeiro ano, quando ela e o marido foram colportar. Saíram do trabalho com apenas R$ 500,00 de lu-cro. Precisavam pagar a faculdade dele, pagar o aluguel e ainda se manter com a alimentação durante todo o semestre. Resolveram vender o carro, um Gol 86. No mesmo dia em que anunciaram a venda do carro, apareceu comprador disposto a pagar à vista. Eles viveram dois meses com aquele dinheiro. Quando estava terminando, receberam o pagamento de uma empresa que lhes devia por palestras realizadas pelo marido de Gislene havia uns 9 meses. Viveram o restante do ano com aquele valor. Então, chegou a colportagem novamente.

Mesmo com as dificuldades financeiras, eles nunca deixaram de devolver o dízimo e o pacto. Seu marido, nos momentos de oração de madrugada, começou a sentir vontade de fazer um novo pacto: separar mais 10% do re-sultado daquelas férias para ajudar os necessitados. Com isso, 30% já estavam comprometidos para o Senhor.

No último culto de quarta-feira daquelas férias de colportagem, uma irmã disse ao marido de Gislene: “Quero lhe dar um presente. Vou lhe dar um ter-

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no.” No outro dia foram ao shopping e ela comprou um terno belíssimo, que não poderiam comprar tão cedo. Ao agradecer-lhe, disseram: “Irmã, a senho-ra é um anjo!” Ela respondeu: “Não, sou apenas um instrumento de Deus. Ele quer lhe dar este presente e está me usando para isso.”

Naquela mesma quarta-feira, depois do culto, outro irmão lhe disse: “Sabe, estive pensando em você, quero lhe pagar os estudos.” Que culto de quarta-feira abençoado!

Gislene sempre ouviu histórias surpreendentes sobre como Deus é fiel a quem Lhe é fiel. Mas não imaginava quantas bênçãos o Senhor poderia der-ramar sobre ela, quando começasse a prová-Lo. E ela viu que Deus é muito bom! Gislene tem certeza de que novos milagres ainda virão.

Quando somos fiéis ao Senhor e resolvemos ajudar os outros, nós come-çamos a ser ajudados de maneiras que não esperávamos. Quando retorna-mos ao colégio, estávamos cheios de alegria pelas maravilhas que Deus havia feito por nós. E ainda pudemos ajudar outra pessoa com a porcentagem do pacto que havíamos feito.

Gislene Goulart NiderstrasserAssociação Bahia Central (Uneb)

deus É fielCantarei para sempre as Tuas misericórdias, ó Senhor; os meus lábios procla-marão a todas as gerações a Tua fidelidade. Salmo 89:1

gislene Goulart era professora em uma escola adventista e vivia um dile-ma: o salário só dava para duas semanas do mês. Nas próximas semanas,

as compras eram no cartão de crédito. No mês seguinte, metade do salário era só para pagar o cartão já utilizado, e a outra metade acabava em dias.

O presidente de Associação Bahia Central, escritório que administra as igrejas e instituições adventistas na região central do estado, fez uma semana de oração sobre mordomia na igreja de Gislene. Falou sobre a devolução não apenas do dízimo, mas também do pacto. Gislene e o marido decidiram devolver 10% de pacto. Antes mesmo de receber o próximo salário e cumpri-rem a promessa, o Senhor já começou a lhes abençoar. Duas de suas alunas passaram a ir para a escola com Gislene, pagando o equivalente ao combus-tível que gastava por mês. Além dessa economia, o Senhor fez com que o dinheiro “esticasse”, acabando só um dia antes de o próximo salário chegar, e nunca mais deixou de ser assim.

No final daquele ano, o marido de Gislene decidiu estudar Teologia no Iae-ne. Tudo estava dando certo até chegar à metade do primeiro ano, quando ela e o marido foram colportar. Saíram do trabalho com apenas R$ 500,00 de lu-cro. Precisavam pagar a faculdade dele, pagar o aluguel e ainda se manter com a alimentação durante todo o semestre. Resolveram vender o carro, um Gol 86. No mesmo dia em que anunciaram a venda do carro, apareceu comprador disposto a pagar à vista. Eles viveram dois meses com aquele dinheiro. Quando estava terminando, receberam o pagamento de uma empresa que lhes devia por palestras realizadas pelo marido de Gislene havia uns 9 meses. Viveram o restante do ano com aquele valor. Então, chegou a colportagem novamente.

Mesmo com as dificuldades financeiras, eles nunca deixaram de devolver o dízimo e o pacto. Seu marido, nos momentos de oração de madrugada, começou a sentir vontade de fazer um novo pacto: separar mais 10% do re-sultado daquelas férias para ajudar os necessitados. Com isso, 30% já estavam comprometidos para o Senhor.

No último culto de quarta-feira daquelas férias de colportagem, uma irmã disse ao marido de Gislene: “Quero lhe dar um presente. Vou lhe dar um ter-

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deus em primeiro lugArTrazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Mi-nha casa; e provai-Me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. Malaquias 3:10

“deus nunca nos deixou sem nenhuma evidência de Seu amor, pelo fato de nos ter feito o bem. [...] Cada momento somos mantidos pelo cuida-

do de Deus e sustentados pelo Seu poder. Ele enche nossa mesa de alimento. Dá-nos sono pacífico e refrigerador. [...] Acima de tudo, está o dom infinito do querido Filho de Deus, através do qual fluem todas as outras bênçãos para esta vida e para a vida vindoura. [...] Com coração alegre levemos ao nosso Criador as primícias de toda a Sua liberalidade – as nossas mais acariciadas posses, nosso melhor e mais santo serviço” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 17, 18).

O irmão Elicio Jaramillo frequenta a Igreja Adventista de Arenillas, na Re-pública do Equador, onde serve como ancião. É o primeiro adventista converti-do na cidade de Arenillas, e hoje a igreja é formada por mais de 100 membros.

Elicio trabalha como professor no colégio mais antigo daquela localidade. Além disso, ele possui um sítio e, como passatempo, cuida de seu gado. Ele diz que o contato com a natureza é sempre uma oportunidade de recordar as grandes maravilhas do Criador. Todos os meses, ele separava seus dízimos e ofertas, mas um dia, para liquidar outras dívidas e compromissos, ele se esqueceu de separar o dízimo e a oferta.

Ao voltar ao seu sítio, ele percebeu que duas de suas cabritas recém-pari-das haviam ficado enredadas nas cercas de arame da propriedade e morrido. Isso o levou a pensar. Então, se deu conta de que havia se esquecido de uma coisa muito importante: devolver a Deus o que Lhe pertence.

Se Deus sempre pensa em mim, parece que o mínimo que posso fazer é pensar nEle em primeiro lugar. A partir desse dia, decidi fazer um pacto pessoal com Deus: devolver seus dízimos fielmente e entregar a primeira cria das vacas durante o ano como pacto. Como resultado desse pacto, os irmãos conseguiram instalar na igreja uma antena parabólica.

Elicio JaramilloEquador

deus está no ControleSe desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios inte-resses no meu santo dia [...], Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse. Isaías 58:13, 14

francisco José Araújo Martins tinha um objetivo no último trimestre de 2008: junto com amigos, ele saiu de Chapadinha e viajou para Estreito,

Maranhão, esperando trabalhar nessa cidade e em cidades vizinhas de To-cantins. O plano era juntar dinheiro e voltar em seguida.

Mas, na metade de 2009, Francisco experimentou uma provação. O chefe do setor na empresa onde trabalhava disse que precisaria de seu serviço no sábado. “Não virei, pois o sábado não pertence a mim, mas ao Deus a quem sirvo”, disse Francisco. Seu chefe insistiu; disse que, se não viesse, perderia o emprego. Era sexta-feira, e Francisco telefonou para sua esposa Quésia e contou o que havia acontecido. Falou também de seus compromissos finan-ceiros. Quésia era uma dedicada serva do Senhor que reconhecia a soberania de Deus e era fiel nos dízimos, nas ofertas e na observância do sábado. “Seja fiel a Deus, e Ele cuidará de nossa vida financeira”, disse Quésia ao marido.

No dia seguinte, quando chegou para trabalhar, o chefe de seu setor o de-mitiu, como havia prometido. Francisco estava se preparando para ir embora, quando o diretor-geral da empresa o viu e o cumprimentou, perguntando se estava tudo bem. Francisco falou que estava indo embora, pois havia sido demitido naquele momento.

A reação do diretor foi de espanto. Ele mandou chamar o chefe do setor em que Francisco trabalhava e o demitiu. A demissão de Francisco foi can-celada, e ele ainda teve um aumento de 30% em seu salário. Estava dado o testemunho de que Deus estava no comando da empresa e guiava a vida de Francisco, o servo que apesar da adversidade, decidiu permanecer fiel.

Luis CláudioAssociação Maranhense (UNB)

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deus em primeiro lugArTrazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Mi-nha casa; e provai-Me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. Malaquias 3:10

“deus nunca nos deixou sem nenhuma evidência de Seu amor, pelo fato de nos ter feito o bem. [...] Cada momento somos mantidos pelo cuida-

do de Deus e sustentados pelo Seu poder. Ele enche nossa mesa de alimento. Dá-nos sono pacífico e refrigerador. [...] Acima de tudo, está o dom infinito do querido Filho de Deus, através do qual fluem todas as outras bênçãos para esta vida e para a vida vindoura. [...] Com coração alegre levemos ao nosso Criador as primícias de toda a Sua liberalidade – as nossas mais acariciadas posses, nosso melhor e mais santo serviço” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 17, 18).

O irmão Elicio Jaramillo frequenta a Igreja Adventista de Arenillas, na Re-pública do Equador, onde serve como ancião. É o primeiro adventista converti-do na cidade de Arenillas, e hoje a igreja é formada por mais de 100 membros.

Elicio trabalha como professor no colégio mais antigo daquela localidade. Além disso, ele possui um sítio e, como passatempo, cuida de seu gado. Ele diz que o contato com a natureza é sempre uma oportunidade de recordar as grandes maravilhas do Criador. Todos os meses, ele separava seus dízimos e ofertas, mas um dia, para liquidar outras dívidas e compromissos, ele se esqueceu de separar o dízimo e a oferta.

Ao voltar ao seu sítio, ele percebeu que duas de suas cabritas recém-pari-das haviam ficado enredadas nas cercas de arame da propriedade e morrido. Isso o levou a pensar. Então, se deu conta de que havia se esquecido de uma coisa muito importante: devolver a Deus o que Lhe pertence.

Se Deus sempre pensa em mim, parece que o mínimo que posso fazer é pensar nEle em primeiro lugar. A partir desse dia, decidi fazer um pacto pessoal com Deus: devolver seus dízimos fielmente e entregar a primeira cria das vacas durante o ano como pacto. Como resultado desse pacto, os irmãos conseguiram instalar na igreja uma antena parabólica.

Elicio JaramilloEquador

deus está no ControleSe desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios inte-resses no meu santo dia [...], Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse. Isaías 58:13, 14

francisco José Araújo Martins tinha um objetivo no último trimestre de 2008: junto com amigos, ele saiu de Chapadinha e viajou para Estreito,

Maranhão, esperando trabalhar nessa cidade e em cidades vizinhas de To-cantins. O plano era juntar dinheiro e voltar em seguida.

Mas, na metade de 2009, Francisco experimentou uma provação. O chefe do setor na empresa onde trabalhava disse que precisaria de seu serviço no sábado. “Não virei, pois o sábado não pertence a mim, mas ao Deus a quem sirvo”, disse Francisco. Seu chefe insistiu; disse que, se não viesse, perderia o emprego. Era sexta-feira, e Francisco telefonou para sua esposa Quésia e contou o que havia acontecido. Falou também de seus compromissos finan-ceiros. Quésia era uma dedicada serva do Senhor que reconhecia a soberania de Deus e era fiel nos dízimos, nas ofertas e na observância do sábado. “Seja fiel a Deus, e Ele cuidará de nossa vida financeira”, disse Quésia ao marido.

No dia seguinte, quando chegou para trabalhar, o chefe de seu setor o de-mitiu, como havia prometido. Francisco estava se preparando para ir embora, quando o diretor-geral da empresa o viu e o cumprimentou, perguntando se estava tudo bem. Francisco falou que estava indo embora, pois havia sido demitido naquele momento.

A reação do diretor foi de espanto. Ele mandou chamar o chefe do setor em que Francisco trabalhava e o demitiu. A demissão de Francisco foi can-celada, e ele ainda teve um aumento de 30% em seu salário. Estava dado o testemunho de que Deus estava no comando da empresa e guiava a vida de Francisco, o servo que apesar da adversidade, decidiu permanecer fiel.

Luis CláudioAssociação Maranhense (UNB)

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deus tem CompAixão de seus filhosFui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão. Salmo 37:25

meu nome é Daría Rufina Ferreira. Deus permitiu que eu passasse por aflições financeiras e, em apenas 21 dias, perdi dinheiro e amizades

devido aos maus negócios que realizei. A única forma de pagar minhas dí-vidas acumuladas foi viajar aos Estados Unidos para juntar dinheiro. Certo dia, uma família adventista me convidou para ir à igreja. Como aqueles anos eram dif íceis em todos os sentidos, aceitei o convite e comecei a sentir algo especial, como uma angústia e desespero, porque ouvia a voz de Deus, mas não queria atender ao que Ele me dizia.

Algo que exerceu grande impacto sobre mim foi saber que, no Paraguai, meus familiares começaram a realizar um grupo de oração intercessória em meu favor. Em 2005, voltei ao Paraguai e, um dia, senti vontade de ir à igreja com meu irmão Epifânio, mas minha mãe, que não era adventista, começou a fomentar uma guerra espiritual. A despeito disso, fiz vários estudos bíblicos.

Em 2007, Deus me abençoou. Iniciei meu próprio negócio e abri uma ser-ralheria, passando a ter vários compromissos financeiros. Fiquei em dúvida quanto à decisão de guardar o sábado, apesar de que meu irmão e sua esposa sempre me animaram.

Certo dia, o meu irmão me convidou para assistir às conferências via sa-télite do pastor Mark Finley. Não foi fácil, mas por fim tomei a decisão de ser batizada e me entregar totalmente a Cristo. Decidi confiar no Senhor e Lhe en-treguei minhas contas, meus problemas financeiros e pedi que os solucionasse.

Eu mudei, minha fidelidade mudou, meu rosto mudou e tudo mudou para melhor. Antes, eu era marcada pela amargura e falta de esperança, minha atitude diante da vida era de incredulidade, de constante nervosismo. O que agora mudou não foram meus problemas (nem todos desapareceram), mas sim a minha atitude. Tenho gratidão ao Deus todo-poderoso que me protege, sustenta e guarda.

Daría FerreiraParaguai

Sexta, 6 de maio

deus não se esqueCe de nósO Senhor é fiel em todas as Suas palavras e santo em todas as Suas obras. Salmo 145:13

quando Donizete de Mendonça Júnior conseguiu seu primeiro trabalho, ele passou a ganhar cerca de R$ 400,00 por semana. Em seguida, co-

meçou a estudar a Bíblia e decidiu entregar a vida a Cristo. Tempo depois, Donizete saiu desse emprego e foi trabalhar com um membro da sua igreja, ganhando R$ 70,00 por semana. Donizete passou por momentos dif íceis. Pa-gava aluguel e tinha de sustentar a família. Ele sabia, entretanto, que Deus iria lhe recompensar.

Passaram-se dois anos e Donizete conseguiu crédito no comércio para tra-balhar com jeans. Seu sogro lhe chamou para trabalhar com ele em sociedade. Então, comprou em seu nome todas as mercadorias, e seu sogro vendia. Com o tempo, as mercadorias foram vendidas e os cheques voltaram. Foram mais de R$ 100.000,00 em cheques devolvidos. Ficaram devendo a 32 pessoas.

Nesse período, Donizete e sua esposa receberam o convite da jornada espiritual e começaram a se levantar de madrugada para meditar e orar. Pe-diram a Deus uma solução.

Donizete sofreu muito, pois não tinha mais crédito no comércio. Mas ele orou a Deus durante a jornada espiritual para que a situação fosse resolvida e pudesse trabalhar. Donizete contou a situação a um empresário, que lhe deu crédito. Donizete conseguiu pagar todas as pessoas para quem devia. Deus lhe devolveu o triplo. Ele deu para Donizete e os familiares mais do que mereciam. Compraram cinco casas, inclusive uma para a sogra de Donizete.

E devia muito, mas através do meu pacto e da jornada espiritual, Deus me abençoou para administrar hoje uma microempresa de confecções e um patrimônio de casas e carros em um valor muito maior do que pedi a Deus. Ele colocou no meu coração o desejo de ajudar em ofertas para construção de novas igrejas. Sei que seu patrimônio se deve à bondade de Deus. Tudo que tem é para glória de nosso Deus e para o crescimento de Sua obra.

Donizete de MendonçaMissão Pernambucana Central (Uneb)

Sexta, 29 de abril

Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco, escreva para: [email protected]

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C. Q.

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1

deus tem CompAixão de seus filhosFui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão. Salmo 37:25

meu nome é Daría Rufina Ferreira. Deus permitiu que eu passasse por aflições financeiras e, em apenas 21 dias, perdi dinheiro e amizades

devido aos maus negócios que realizei. A única forma de pagar minhas dí-vidas acumuladas foi viajar aos Estados Unidos para juntar dinheiro. Certo dia, uma família adventista me convidou para ir à igreja. Como aqueles anos eram dif íceis em todos os sentidos, aceitei o convite e comecei a sentir algo especial, como uma angústia e desespero, porque ouvia a voz de Deus, mas não queria atender ao que Ele me dizia.

Algo que exerceu grande impacto sobre mim foi saber que, no Paraguai, meus familiares começaram a realizar um grupo de oração intercessória em meu favor. Em 2005, voltei ao Paraguai e, um dia, senti vontade de ir à igreja com meu irmão Epifânio, mas minha mãe, que não era adventista, começou a fomentar uma guerra espiritual. A despeito disso, fiz vários estudos bíblicos.

Em 2007, Deus me abençoou. Iniciei meu próprio negócio e abri uma ser-ralheria, passando a ter vários compromissos financeiros. Fiquei em dúvida quanto à decisão de guardar o sábado, apesar de que meu irmão e sua esposa sempre me animaram.

Certo dia, o meu irmão me convidou para assistir às conferências via sa-télite do pastor Mark Finley. Não foi fácil, mas por fim tomei a decisão de ser batizada e me entregar totalmente a Cristo. Decidi confiar no Senhor e Lhe en-treguei minhas contas, meus problemas financeiros e pedi que os solucionasse.

Eu mudei, minha fidelidade mudou, meu rosto mudou e tudo mudou para melhor. Antes, eu era marcada pela amargura e falta de esperança, minha atitude diante da vida era de incredulidade, de constante nervosismo. O que agora mudou não foram meus problemas (nem todos desapareceram), mas sim a minha atitude. Tenho gratidão ao Deus todo-poderoso que me protege, sustenta e guarda.

Daría FerreiraParaguai

Sexta, 6 de maio

deus não se esqueCe de nósO Senhor é fiel em todas as Suas palavras e santo em todas as Suas obras. Salmo 145:13

quando Donizete de Mendonça Júnior conseguiu seu primeiro trabalho, ele passou a ganhar cerca de R$ 400,00 por semana. Em seguida, co-

meçou a estudar a Bíblia e decidiu entregar a vida a Cristo. Tempo depois, Donizete saiu desse emprego e foi trabalhar com um membro da sua igreja, ganhando R$ 70,00 por semana. Donizete passou por momentos dif íceis. Pa-gava aluguel e tinha de sustentar a família. Ele sabia, entretanto, que Deus iria lhe recompensar.

Passaram-se dois anos e Donizete conseguiu crédito no comércio para tra-balhar com jeans. Seu sogro lhe chamou para trabalhar com ele em sociedade. Então, comprou em seu nome todas as mercadorias, e seu sogro vendia. Com o tempo, as mercadorias foram vendidas e os cheques voltaram. Foram mais de R$ 100.000,00 em cheques devolvidos. Ficaram devendo a 32 pessoas.

Nesse período, Donizete e sua esposa receberam o convite da jornada espiritual e começaram a se levantar de madrugada para meditar e orar. Pe-diram a Deus uma solução.

Donizete sofreu muito, pois não tinha mais crédito no comércio. Mas ele orou a Deus durante a jornada espiritual para que a situação fosse resolvida e pudesse trabalhar. Donizete contou a situação a um empresário, que lhe deu crédito. Donizete conseguiu pagar todas as pessoas para quem devia. Deus lhe devolveu o triplo. Ele deu para Donizete e os familiares mais do que mereciam. Compraram cinco casas, inclusive uma para a sogra de Donizete.

E devia muito, mas através do meu pacto e da jornada espiritual, Deus me abençoou para administrar hoje uma microempresa de confecções e um patrimônio de casas e carros em um valor muito maior do que pedi a Deus. Ele colocou no meu coração o desejo de ajudar em ofertas para construção de novas igrejas. Sei que seu patrimônio se deve à bondade de Deus. Tudo que tem é para glória de nosso Deus e para o crescimento de Sua obra.

Donizete de MendonçaMissão Pernambucana Central (Uneb)

Sexta, 29 de abril

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deus tem mil e umA sAídAsE Eu santificarei o Meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; e as nações saberão que Eu sou o Senhor, diz o Senhor Jeová, quando Eu for santificado aos seus olhos. Ezequiel 36:23, Al-meida Revista e Corrigida

“há maior santidade no sábado do que lhe atribuem muitos que professam observá-lo. O Senhor tem sido grandemente desonrado por parte dos

que não têm observado o sábado conforme o mandamento, quer na letra, quer no espírito. Ele sugere uma reforma da observância desse dia” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 363).

A promessa de Deus se cumpriu em um milagre ocorrido com nossa irmã María Alejandra. Ela começou a estudar História numa universidade públi-ca. Nessa universidade, os adventistas eram bem conhecidos, mas ela ainda teve alguns problemas. Sempre pôde fazer ajustes para não assistir às aulas de sexta-feira à noite. Mas, quando só lhe faltava um ano, circunstâncias particu-lares fizeram com que ela deixasse a cidade. Nesse novo local, ela podia provi-dencialmente concluir seu curso, mas descobriu que nenhum adventista havia feito faculdade ali. Portanto, aparentemente ninguém sabia sobre o sábado.

María falou com vários professores, que pareceram não entender e lhe disseram que não poderiam fazer exceções. Finalmente, após orar durante vários dias, ela decidiu falar com a reitora e grande foi sua surpresa pela res-posta. Ela disse: “Eu conheço os adventistas. Em outra cidade, tive vizinhos dessa igreja e eles foram um exemplo para minha família por sua honestidade e seus hábitos religiosos. Não se preocupe que eu vou resolver o problema.”

Imediatamente, ela chamou todos os professores e realizou uma ata assi-nada por todos, de que não poderiam exigir a presença nas aulas nem qual-quer tipo de trabalho ou exame de María nas sextas-feiras à noite, sob pena de receber uma sanção. A diretora se amparava na lei que exime os adventis-tas de fazer aulas nas noites de sexta-feira, e o Senhor usou essa mulher para que María Alejandra pudesse concluir seu curso.

María AlejandraArgentina

Sexta, 20 de maioSexta, 13 de maio

do sábAdo pArA o domingoO justo se alegra no Senhor e nEle confia; os de reto coração, todos se gloriam. Salmo 64:10

harlle Silva Costa é adventista desde criança. Em dezembro de 2006, ela foi aprovada em uma seleção para professor na Universidade do Estado

da Bahia Harlle começou, então, a orar a Deus para que orientasse suas deci-sões e a guiasse de acordo com Sua vontade. Separou, então, alguns dias para estudo, aguardando as informações sobre local e data das provas. Para sua surpresa, a primeira prova foi marcada para o dia 7 de fevereiro de 2009, um sábado antes do Carnaval. Harlle pediu ao grupo de oração de sua igreja que orasse para que Deus fizesse o melhor.

Dois dias antes da data marcada para a prova, Harlle recebeu uma ligação de uma colega, e comentou sobre o assunto. A amiga lhe incentivou a enca-minhar um documento solicitando uma alternativa com base legal. Harlle foi convencida a redigir o documento, pois sabia que Deus estava no comando.

Após as aulas desse dia, por volta de 22 horas, ela falou com Deus mais uma vez sobre o assunto e resolveu acessar o site oficial do concurso para em seguida iniciar a redação. Ao abrir a página da internet, a primeira coisa que leu foi: “Mudança da data da prova.” Seu coração parecia pular de alegria. Ela imaginou que teria mais um tempo, talvez mais um mês, para resolver a situação. Restava olhar no calendário a nova data a fim de verificar se seria novamente num sábado. A informação era que a prova havia sido transferida para o dia seguinte, ou seja, domingo. Harlle não pôde conter as lágrimas. Deus fez o que parecia impossível aos olhos humanos. Após cumprir todas as etapas da seleção, Harlle foi aprovada em primeiro lugar. Em 20 de maio de 2009, assumiu efetivamente a vaga que Deus lhe reservou.

Fico muito feliz em testemunhar num ambiente em que as pessoas estão muito mais centradas na razão humana do que na providência divina. Deus é sempre fiel.

Harlle Silva CostaAssociação Bahia Sul (Uneb)

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deus tem mil e umA sAídAsE Eu santificarei o Meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; e as nações saberão que Eu sou o Senhor, diz o Senhor Jeová, quando Eu for santificado aos seus olhos. Ezequiel 36:23, Al-meida Revista e Corrigida

“há maior santidade no sábado do que lhe atribuem muitos que professam observá-lo. O Senhor tem sido grandemente desonrado por parte dos

que não têm observado o sábado conforme o mandamento, quer na letra, quer no espírito. Ele sugere uma reforma da observância desse dia” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 363).

A promessa de Deus se cumpriu em um milagre ocorrido com nossa irmã María Alejandra. Ela começou a estudar História numa universidade públi-ca. Nessa universidade, os adventistas eram bem conhecidos, mas ela ainda teve alguns problemas. Sempre pôde fazer ajustes para não assistir às aulas de sexta-feira à noite. Mas, quando só lhe faltava um ano, circunstâncias particu-lares fizeram com que ela deixasse a cidade. Nesse novo local, ela podia provi-dencialmente concluir seu curso, mas descobriu que nenhum adventista havia feito faculdade ali. Portanto, aparentemente ninguém sabia sobre o sábado.

María falou com vários professores, que pareceram não entender e lhe disseram que não poderiam fazer exceções. Finalmente, após orar durante vários dias, ela decidiu falar com a reitora e grande foi sua surpresa pela res-posta. Ela disse: “Eu conheço os adventistas. Em outra cidade, tive vizinhos dessa igreja e eles foram um exemplo para minha família por sua honestidade e seus hábitos religiosos. Não se preocupe que eu vou resolver o problema.”

Imediatamente, ela chamou todos os professores e realizou uma ata assi-nada por todos, de que não poderiam exigir a presença nas aulas nem qual-quer tipo de trabalho ou exame de María nas sextas-feiras à noite, sob pena de receber uma sanção. A diretora se amparava na lei que exime os adventis-tas de fazer aulas nas noites de sexta-feira, e o Senhor usou essa mulher para que María Alejandra pudesse concluir seu curso.

María AlejandraArgentina

Sexta, 20 de maioSexta, 13 de maio

do sábAdo pArA o domingoO justo se alegra no Senhor e nEle confia; os de reto coração, todos se gloriam. Salmo 64:10

harlle Silva Costa é adventista desde criança. Em dezembro de 2006, ela foi aprovada em uma seleção para professor na Universidade do Estado

da Bahia Harlle começou, então, a orar a Deus para que orientasse suas deci-sões e a guiasse de acordo com Sua vontade. Separou, então, alguns dias para estudo, aguardando as informações sobre local e data das provas. Para sua surpresa, a primeira prova foi marcada para o dia 7 de fevereiro de 2009, um sábado antes do Carnaval. Harlle pediu ao grupo de oração de sua igreja que orasse para que Deus fizesse o melhor.

Dois dias antes da data marcada para a prova, Harlle recebeu uma ligação de uma colega, e comentou sobre o assunto. A amiga lhe incentivou a enca-minhar um documento solicitando uma alternativa com base legal. Harlle foi convencida a redigir o documento, pois sabia que Deus estava no comando.

Após as aulas desse dia, por volta de 22 horas, ela falou com Deus mais uma vez sobre o assunto e resolveu acessar o site oficial do concurso para em seguida iniciar a redação. Ao abrir a página da internet, a primeira coisa que leu foi: “Mudança da data da prova.” Seu coração parecia pular de alegria. Ela imaginou que teria mais um tempo, talvez mais um mês, para resolver a situação. Restava olhar no calendário a nova data a fim de verificar se seria novamente num sábado. A informação era que a prova havia sido transferida para o dia seguinte, ou seja, domingo. Harlle não pôde conter as lágrimas. Deus fez o que parecia impossível aos olhos humanos. Após cumprir todas as etapas da seleção, Harlle foi aprovada em primeiro lugar. Em 20 de maio de 2009, assumiu efetivamente a vaga que Deus lhe reservou.

Fico muito feliz em testemunhar num ambiente em que as pessoas estão muito mais centradas na razão humana do que na providência divina. Deus é sempre fiel.

Harlle Silva CostaAssociação Bahia Sul (Uneb)

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1

fidelidAde Como AdorAçãoPela manhã louvarei com alegria a Tua misericórdia; pois Tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia. Salmo 59:16

quando João Vieira de Andrade se tornou adventista, tinha certeza de que seria fácil guardar a lei de Deus, incluindo o sábado. Mas uma crise

econômica afundou a ele e sua família em uma série de dificuldades.O empresário manteve-se fiel nos dízimos e ofertas mesmo nessas circuns-

tâncias. Com as contas acumulando, a família fechou a empresa e, dos vinte funcionários, apenas dois ficaram. O porão de sua casa transformou-se em ofi-cina de costura. De 1.500 conjuntos de capa de automóveis por mês, agora João produzia apenas 300 conjuntos. A dívida da empresa já chegava a 500 mil reais.

João pediu uma resposta de Deus. Passaram-se 29 dias e o representante comercial de uma distribuidora. fez a proposta de levar as capas confecciona-das na oficina de João para uma grande rede do comércio.

Depois de dez dias, uma rede de São Paulo fez o pedido de 11 mil capas. Rapidamente, João conseguiu mais ajudantes e apoio dos fornecedores. Era sexta-feira, e Felipe ligou solicitando a primeira entrega da mercadoria. O carregamento deveria ser feito no dia seguinte: no sábado.

Após uma pausa, ele comunicou que não poderia fazer o carregamento. Felipe pediu permissão para ele mesmo e sua equipe fazerem o carregamen-to. João retrucou que não deveria fazer isso. O homem, aos gritos, disse que acabaria com os negócios feitos com aquela família.

João se ajoelhou e orou a Deus. Ele ainda clamava quando o telefone to-cou. Era o diretor da distribuidora. Pediu que ignorasse a alteração de Felipe e, com a voz serena, afirmou que a entrega poderia ser feita no domingo.

Uma semana depois, o diretor visitou a casa de João. Ficou impressionado com tal linha de produção a partir de um grupo tão pequeno. E, surpreen-dentemente, aquele homem fechou contrato por um ano com a empresa.

Hoje, a empresa da família Andrade é uma das maiores produtoras de capas de automóveis do estado de São Paulo. Ele é muito grato a Deus por Sua misericórdia.

João Vieira de AndradeAssociação Paulista Leste (UCB)

fidelidAde ApesAr dA CriseMas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade, sobre os que O temem, e a Sua justiça, sobre os filhos dos filhos, para com os que guardam a Sua aliança e para com os que se lembram dos Seus preceitos e os cumprem. Salmo 103:17, 18

em toda a sua vida cristã, Teresa sempre confiou nas promessas de Deus. Por isso, nunca deixou de devolver fielmente a parte que pertencia à

Deus. A cada mês que recebia sua pensão, reservava os 10% de seu dízimo e também participava com uma porcentagem nos pactos e ofertas.

No entanto, fazer a vontade de Deus quando nada está faltando em casa é de quando existe uma crise financeira.

Quando a crise chegou à casa de Teresa e sua fé foi provada, ela não re-sistiu e cedeu. Vendo as despesas aumentando cada vez mais, tomou a dura decisão de parar com a devolução de seus dízimos e ofertas. Durante dez me-ses, Teresa usava todo o seu salário para quitar as dívidas e tentar se ver livre o quanto antes desses compromissos. Teresa tinha de tomar uma decisão. Ela não poderia mais continuar desviando seus dízimos para fins pessoais. Foi então que decidiu, sem medo, que não só começaria a devolver o dízimo, mas restituiria os dízimos dos meses atrasados, aquilo que por direito era de Deus, mesmo que faltasse para pagar as dívidas.

Teresa fez as contas e descobriu que praticamente todo o seu salário es-taria comprometido caso resolvesse devolver os dízimos e ofertas e ainda pagar os meses atrasados. Mas, no sábado, ela devolveu com alegria aquilo que havia acertado com Deus.

No domingo seguinte, ela foi visitar um sobrinho que durante algum tem-po não via. Quando chegou, o sobrinho disse que estava à procura dela fazia algum tempo. Ele tinha feito a compra de muitos mantimentos para presen-tear a tia. O volume era tanto que supriria as necessidades de Teresa durante os meses que precisava para acertar as contas com sua fé e com seu compro-misso perante Deus. O Senhor lhe deu muito mais do que ela necessitava.

Teresa de Jesus Costa AdegasAssociação Baixo Amazonas (UNB)

Sexta, 27 de maio Sexta, 3 de junho

Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco, escreva para: [email protected]

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fidelidAde Como AdorAçãoPela manhã louvarei com alegria a Tua misericórdia; pois Tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia. Salmo 59:16

quando João Vieira de Andrade se tornou adventista, tinha certeza de que seria fácil guardar a lei de Deus, incluindo o sábado. Mas uma crise

econômica afundou a ele e sua família em uma série de dificuldades.O empresário manteve-se fiel nos dízimos e ofertas mesmo nessas circuns-

tâncias. Com as contas acumulando, a família fechou a empresa e, dos vinte funcionários, apenas dois ficaram. O porão de sua casa transformou-se em ofi-cina de costura. De 1.500 conjuntos de capa de automóveis por mês, agora João produzia apenas 300 conjuntos. A dívida da empresa já chegava a 500 mil reais.

João pediu uma resposta de Deus. Passaram-se 29 dias e o representante comercial de uma distribuidora. fez a proposta de levar as capas confecciona-das na oficina de João para uma grande rede do comércio.

Depois de dez dias, uma rede de São Paulo fez o pedido de 11 mil capas. Rapidamente, João conseguiu mais ajudantes e apoio dos fornecedores. Era sexta-feira, e Felipe ligou solicitando a primeira entrega da mercadoria. O carregamento deveria ser feito no dia seguinte: no sábado.

Após uma pausa, ele comunicou que não poderia fazer o carregamento. Felipe pediu permissão para ele mesmo e sua equipe fazerem o carregamen-to. João retrucou que não deveria fazer isso. O homem, aos gritos, disse que acabaria com os negócios feitos com aquela família.

João se ajoelhou e orou a Deus. Ele ainda clamava quando o telefone to-cou. Era o diretor da distribuidora. Pediu que ignorasse a alteração de Felipe e, com a voz serena, afirmou que a entrega poderia ser feita no domingo.

Uma semana depois, o diretor visitou a casa de João. Ficou impressionado com tal linha de produção a partir de um grupo tão pequeno. E, surpreen-dentemente, aquele homem fechou contrato por um ano com a empresa.

Hoje, a empresa da família Andrade é uma das maiores produtoras de capas de automóveis do estado de São Paulo. Ele é muito grato a Deus por Sua misericórdia.

João Vieira de AndradeAssociação Paulista Leste (UCB)

fidelidAde ApesAr dA CriseMas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade, sobre os que O temem, e a Sua justiça, sobre os filhos dos filhos, para com os que guardam a Sua aliança e para com os que se lembram dos Seus preceitos e os cumprem. Salmo 103:17, 18

em toda a sua vida cristã, Teresa sempre confiou nas promessas de Deus. Por isso, nunca deixou de devolver fielmente a parte que pertencia à

Deus. A cada mês que recebia sua pensão, reservava os 10% de seu dízimo e também participava com uma porcentagem nos pactos e ofertas.

No entanto, fazer a vontade de Deus quando nada está faltando em casa é de quando existe uma crise financeira.

Quando a crise chegou à casa de Teresa e sua fé foi provada, ela não re-sistiu e cedeu. Vendo as despesas aumentando cada vez mais, tomou a dura decisão de parar com a devolução de seus dízimos e ofertas. Durante dez me-ses, Teresa usava todo o seu salário para quitar as dívidas e tentar se ver livre o quanto antes desses compromissos. Teresa tinha de tomar uma decisão. Ela não poderia mais continuar desviando seus dízimos para fins pessoais. Foi então que decidiu, sem medo, que não só começaria a devolver o dízimo, mas restituiria os dízimos dos meses atrasados, aquilo que por direito era de Deus, mesmo que faltasse para pagar as dívidas.

Teresa fez as contas e descobriu que praticamente todo o seu salário es-taria comprometido caso resolvesse devolver os dízimos e ofertas e ainda pagar os meses atrasados. Mas, no sábado, ela devolveu com alegria aquilo que havia acertado com Deus.

No domingo seguinte, ela foi visitar um sobrinho que durante algum tem-po não via. Quando chegou, o sobrinho disse que estava à procura dela fazia algum tempo. Ele tinha feito a compra de muitos mantimentos para presen-tear a tia. O volume era tanto que supriria as necessidades de Teresa durante os meses que precisava para acertar as contas com sua fé e com seu compro-misso perante Deus. O Senhor lhe deu muito mais do que ela necessitava.

Teresa de Jesus Costa AdegasAssociação Baixo Amazonas (UNB)

Sexta, 27 de maio Sexta, 3 de junho

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deus honrA os fiÉisPortanto, diz o Senhor, Deus de Israel: [...] Aos que Me honram, honrarei, po-rém os que Me desprezam serão desmerecidos. 1 Samuel 2:30

sonila iniciou seu curso universitário e, de maneira espontânea, se apro-ximou dos colegas e professores. Tendo um coração generoso e espírito

prestativo, logo conquistou a amizade de todos. A cada um que fazia aniver-sário, ela oferecia uma literatura e um cartão com palavras de apreço. Para aqueles que esqueciam seus materiais de aula, ela sempre tinha o necessário para suprir-lhes as necessidades, fosse um lápis, uma caneta, folhas avulsas para anotações. Sempre tinha seus apontamentos em dia para oferecer àque-les que tinham dificuldades.

Sem distinção, sua simpatia e ternura eram vivenciadas por todos. Como resultado, seus colegas de classe não tinham dificuldades para aceitar suas ex-plicações quanto ao sábado, e seu grupo de estudos sempre se adaptava para que ela pudesse participar das atividades acadêmicas. Sendo tão atenciosa, alguns a procuravam para compartilhar suas lutas e preocupações. Sempre estava orando e animando seus colegas. Sua fé era vista por todos os colegas de classe com muito respeito.

Num determinado dia o coordenador comunicou a data da apresentação do trabalho de conclusão do curso. Seria no sábado. A reação da turma foi instantânea ao lembrar o professor de que Sonila não podia, pois era guar-dadora do sábado. Então o coordenador do curso disse: “É verdade! Eu me esqueci. Vamos mudar a data para outro dia da semana.”

Por honrar a Deus, Ele a honrou. No final do curso, recebeu placas de homenagens dos seus professores e colegas. Fruto dessa fidelidade a Deus foi a conversão e batismo de um dos seus companheiros de classe, que posterior-mente trouxe a família consigo para viver as alegrias da amizade com Deus. Na placa que recebeu dos professores, uma frase ali impressa resumiu o que aconteceu: “A amizade é um investimento sábio.”

Jefferson CastilhoAssociação Paulista do Vale (UCB)

fiel A todA proVAFui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão. Salmo 37:25

meu nome é Alejandro e sou adventista de berço. Desde muito pequeno, minha mãe me ensinou o amor a Deus e os princípios da igreja. A partir

dos 12 anos, tive que estudar em colégios não adventistas, porque não havia escola adventista na cidade. Mas, desde minha infância, tomei a firme decisão de ser fiel aos princípios divinos.

Em minha formação profissional, fazendo o curso de Comunicação, con-tinuei sendo fiel, não assistindo a aulas às sextas à noite nem aos sábados. Em várias ocasiões, tive que pedir aos professores a permissão deles e, se não aceitavam, eu solicitava permissão ao reitor da universidade. Apenas em uma ocasião, me encontrei com um professor que não cria em Deus e, devido a não fazer provas no sábado, perdi a matéria.

Já profissional em Comunicação Social, tive várias oportunidades de tra-balho e com excelentes remunerações, mas não podia aceitá-las, porque devia trabalhar no sábado. Era preferível perder uma oportunidade de trabalho a ser infiel ao Senhor. Dou graças pelo encontro que tive com Deus na jornada das 40 madrugadas. Isso me ajudou a fortalecer a vida espiritual. Acredito que todo este tempo o Senhor esteve me preparando para a prova mais dura da qual Ele me livraria.

Uma das provas mais dif íceis pelas quais tive que passar foi quando che-gou uma carta instrutiva dizendo que eu deveria trabalhar aos sábados como todos os funcionários, sem ter nenhum privilégio. Os irmãos da igreja ora-ram juntos para que o Senhor Jesus Cristo resolvesse esse problema. Orei com minha esposa e filhas, e tomei a decisão de que apresentaria minha re-núncia irrevogável, já que estava sendo obrigado a trabalhar aos sábados. Ao saber de minha renúncia, os dirigentes da instituição se reuniram e me deram todo o respaldo por uma resolução expressa outorgando-me o sábado livre.

Alejandro David Ayala SolanoBolívia

Sexta, 10 de junho Sexta, 17 de junho

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deus honrA os fiÉisPortanto, diz o Senhor, Deus de Israel: [...] Aos que Me honram, honrarei, po-rém os que Me desprezam serão desmerecidos. 1 Samuel 2:30

sonila iniciou seu curso universitário e, de maneira espontânea, se apro-ximou dos colegas e professores. Tendo um coração generoso e espírito

prestativo, logo conquistou a amizade de todos. A cada um que fazia aniver-sário, ela oferecia uma literatura e um cartão com palavras de apreço. Para aqueles que esqueciam seus materiais de aula, ela sempre tinha o necessário para suprir-lhes as necessidades, fosse um lápis, uma caneta, folhas avulsas para anotações. Sempre tinha seus apontamentos em dia para oferecer àque-les que tinham dificuldades.

Sem distinção, sua simpatia e ternura eram vivenciadas por todos. Como resultado, seus colegas de classe não tinham dificuldades para aceitar suas ex-plicações quanto ao sábado, e seu grupo de estudos sempre se adaptava para que ela pudesse participar das atividades acadêmicas. Sendo tão atenciosa, alguns a procuravam para compartilhar suas lutas e preocupações. Sempre estava orando e animando seus colegas. Sua fé era vista por todos os colegas de classe com muito respeito.

Num determinado dia o coordenador comunicou a data da apresentação do trabalho de conclusão do curso. Seria no sábado. A reação da turma foi instantânea ao lembrar o professor de que Sonila não podia, pois era guar-dadora do sábado. Então o coordenador do curso disse: “É verdade! Eu me esqueci. Vamos mudar a data para outro dia da semana.”

Por honrar a Deus, Ele a honrou. No final do curso, recebeu placas de homenagens dos seus professores e colegas. Fruto dessa fidelidade a Deus foi a conversão e batismo de um dos seus companheiros de classe, que posterior-mente trouxe a família consigo para viver as alegrias da amizade com Deus. Na placa que recebeu dos professores, uma frase ali impressa resumiu o que aconteceu: “A amizade é um investimento sábio.”

Jefferson CastilhoAssociação Paulista do Vale (UCB)

fiel A todA proVAFui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão. Salmo 37:25

meu nome é Alejandro e sou adventista de berço. Desde muito pequeno, minha mãe me ensinou o amor a Deus e os princípios da igreja. A partir

dos 12 anos, tive que estudar em colégios não adventistas, porque não havia escola adventista na cidade. Mas, desde minha infância, tomei a firme decisão de ser fiel aos princípios divinos.

Em minha formação profissional, fazendo o curso de Comunicação, con-tinuei sendo fiel, não assistindo a aulas às sextas à noite nem aos sábados. Em várias ocasiões, tive que pedir aos professores a permissão deles e, se não aceitavam, eu solicitava permissão ao reitor da universidade. Apenas em uma ocasião, me encontrei com um professor que não cria em Deus e, devido a não fazer provas no sábado, perdi a matéria.

Já profissional em Comunicação Social, tive várias oportunidades de tra-balho e com excelentes remunerações, mas não podia aceitá-las, porque devia trabalhar no sábado. Era preferível perder uma oportunidade de trabalho a ser infiel ao Senhor. Dou graças pelo encontro que tive com Deus na jornada das 40 madrugadas. Isso me ajudou a fortalecer a vida espiritual. Acredito que todo este tempo o Senhor esteve me preparando para a prova mais dura da qual Ele me livraria.

Uma das provas mais dif íceis pelas quais tive que passar foi quando che-gou uma carta instrutiva dizendo que eu deveria trabalhar aos sábados como todos os funcionários, sem ter nenhum privilégio. Os irmãos da igreja ora-ram juntos para que o Senhor Jesus Cristo resolvesse esse problema. Orei com minha esposa e filhas, e tomei a decisão de que apresentaria minha re-núncia irrevogável, já que estava sendo obrigado a trabalhar aos sábados. Ao saber de minha renúncia, os dirigentes da instituição se reuniram e me deram todo o respaldo por uma resolução expressa outorgando-me o sábado livre.

Alejandro David Ayala SolanoBolívia

Sexta, 10 de junho Sexta, 17 de junho

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Dízimo RetoRnA à CAsADo tesouRo

Louvar-Te-ei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as Tuas maravi-lhas. Salmo 9:1

Raphaela Bezerra Daniel tem 20 anos e desde os seis anos de idade recebe pensão do pai. Quando a mãe aceitou a Jesus, Raphaela tinha sete anos.

Desde então, sua mãe lhe ensinou a ser fiel a Deus em tudo. No ano passado, ao receber o salário, Raphaela separou a parte de Deus e colocou-a em um envelope, guardando-o dentro de sua Bíblia.

No sábado, ao ir à igreja, Raphaela já tinha entrado no ônibus quando percebeu que o envelope com o dízimo não estava mais dentro da Bíblia. Ela ficou angustiada. Desceu do ônibus e refez todo o trajeto da parada até sua casa. Procurou por todo o caminho, procurou em casa, mas não conse-guiu encontrar.

Quando sua mãe chegou do culto, perguntou-lhe por que não tinha ido. Raphaela explicou-lhe o que havia acontecido. A mãe falou que a jovem de-veria devolver novamente o dízimo e o pacto ao Senhor. As palavras soaram bem nítidas em seus ouvidos: “O dinheiro é de Deus, e Ele cuidará muito bem dele!” Raphaela tirou novamente o dízimo e o pacto, levou-lhes para a igreja no sábado seguinte e jamais esperava encontrar aquele dinheiro novamente. Esqueceu-se do assunto, e a vida continuou.

Dois meses se passaram, e um dia sua mãe chegou da igreja muito feliz. Disse que um casal tinha ido à igreja para devolver o envelope de dízimo de Raphaela. O dinheiro estava intacto. Mãe e filha ficaram tão felizes e agradeci-das que levaram juntas o dinheiro como oferta ao Senhor, pois aquele dízimo e pacto já tinham sido devolvidos. Deus protegeu e guardou aquele envelope, até que ele voltasse para onde era seu destino: a casa de Deus. Deus, em Sua insondável misericórdia, derrama bênçãos sem medida sobre os que são fiéis.

Raphaela Bezerra DanielMissão Nordeste (Uneb)

o senHoR AbençoARá os CeleiRosSe atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os Seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor [...] determinará que a bênção esteja nos teus celeiros e em tudo o que colocares a mão; e te abenço-ará na terra que te dá o Senhor, teu Deus. Deuteronômio 28:1, 8

Deus nunca deixa de nos dar evidência de Seu amor, porque Ele sempre nos rodeia de benef ícios. A cada instante somos sustentados pelo cui-

dado de Deus e por Seu poder. Ele põe alimento em nossas mesas. Ele nos proporciona um sono pacífico e reparador. A cada semana, nos dá o dia de sábado para que repousemos de nossos trabalhos e O adoremos em Sua pró-pria casa. Porém, acima de tudo, se destaca o dom infinito que Deus fez ao dar Seu Filho amado, por meio de quem fluem todas as demais bênçãos para esta vida e para a vida futura.

Ernesto Stieben vive na província de Entre Ríos, Argentina. Sua profissão é trabalhar com a terra e o gado, e ele sabe plenamente que apenas é um mor-domo de Deus. Ernesto conta que, no mês de janeiro, um mês muito úmido e de muitas chuvas, seu semeadouro de soja estava muito são e forte. Porém, esse mês teve mais de dez dias de chuva. Isso fez com que a lagarta atacasse os campos.

Nesse momento, começou a dificuldade, porque durante os dias de chu-va é muito dif ícil fumegar o campo de soja, por causa do barro. Com esse problema, começou o que se pressentia: os campos dos vizinhos do irmão Ernesto foram ferozmente atacados pelas lagartas.

Contudo, os campos de soja de nosso irmão, separados somente por uma cerca de arame dos outros, não foram atacados. Deus cuidou de suas semen-teiras durante esses dias. Logo depois que a chuva terminou, algumas lagar-tas tentaram passar as cercas de arame, mas com a ajuda da fumigação, elas foram detidas. O Senhor deixou um tempo exato para poder combatê-las.

O irmão Stieben tem certeza de que isso aconteceu pela fidelidade de toda à sua família, que ouviu a voz de Deus em todos os Seus preceitos e manda-mentos, incluindo a devolução dos dízimos e ofertas.

Ernesto StiebenArgentina

Sexta, 24 de junho Sexta, 1º de julho

Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco, escreva para: [email protected]

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dízimo retornA à CAsAdo tesouro

Louvar-Te-ei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as Tuas maravi-lhas. Salmo 9:1

raphaela Bezerra Daniel tem 20 anos e desde os seis anos de idade recebe pensão do pai. Quando a mãe aceitou a Jesus, Raphaela tinha sete anos.

Desde então, sua mãe lhe ensinou a ser fiel a Deus em tudo. No ano passado, ao receber o salário, Raphaela separou a parte de Deus e colocou-a em um envelope, guardando-o dentro de sua Bíblia.

No sábado, ao ir à igreja, Raphaela já tinha entrado no ônibus quando percebeu que o envelope com o dízimo não estava mais dentro da Bíblia. Ela ficou angustiada. Desceu do ônibus e refez todo o trajeto da parada até sua casa. Procurou por todo o caminho, procurou em casa, mas não conse-guiu encontrar.

Quando sua mãe chegou do culto, perguntou-lhe por que não tinha ido. Raphaela explicou-lhe o que havia acontecido. A mãe falou que a jovem de-veria devolver novamente o dízimo e o pacto ao Senhor. As palavras soaram bem nítidas em seus ouvidos: “O dinheiro é de Deus, e Ele cuidará muito bem dele!” Raphaela tirou novamente o dízimo e o pacto, levou-lhes para a igreja no sábado seguinte e jamais esperava encontrar aquele dinheiro novamente. Esqueceu-se do assunto, e a vida continuou.

Dois meses se passaram, e um dia sua mãe chegou da igreja muito feliz. Disse que um casal tinha ido à igreja para devolver o envelope de dízimo de Raphaela. O dinheiro estava intacto. Mãe e filha ficaram tão felizes e agradeci-das que levaram juntas o dinheiro como oferta ao Senhor, pois aquele dízimo e pacto já tinham sido devolvidos. Deus protegeu e guardou aquele envelope, até que ele voltasse para onde era seu destino: a casa de Deus. Deus, em Sua insondável misericórdia, derrama bênçãos sem medida sobre os que são fiéis.

Raphaela Bezerra DanielMissão Nordeste (Uneb)

o senhos AbençoArá os CeleirosSe atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os Seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor [...] determinará que a bênção esteja nos teus celeiros e em tudo o que colocares a mão; e te abenço-ará na terra que te dá o Senhor, teu Deus. Deuteronômio 28:1, 8

deus nunca deixa de nos dar evidência de Seu amor, porque Ele sempre nos rodeia de benef ícios. A cada instante somos sustentados pelo cui-

dado de Deus e por Seu poder. Ele põe alimento em nossas mesas. Ele nos proporciona um sono pacífico e reparador. A cada semana, nos dá o dia de sábado para que repousemos de nossos trabalhos e O adoremos em Sua pró-pria casa. Porém, acima de tudo, se destaca o dom infinito que Deus fez ao dar Seu Filho amado, por meio de quem fluem todas as demais bênçãos para esta vida e para a vida futura.

Ernesto Stieben vive na província de Entre Ríos, Argentina. Sua profissão é trabalhar com a terra e o gado, e ele sabe plenamente que apenas é um mor-domo de Deus. Ernesto conta que, no mês de janeiro, um mês muito úmido e de muitas chuvas, seu semeadouro de soja estava muito são e forte. Porém, esse mês teve mais de dez dias de chuva. Isso fez com que a lagarta atacasse os campos.

Nesse momento, começou a dificuldade, porque durante os dias de chu-va é muito dif ícil fumegar o campo de soja, por causa do barro. Com esse problema, começou o que se pressentia: os campos dos vizinhos do irmão Ernesto foram ferozmente atacados pelas lagartas.

Contudo, os campos de soja de nosso irmão, separados somente por uma cerca de arame dos outros, não foram atacados. Deus cuidou de suas semen-teiras durante esses dias. Logo depois que a chuva terminou, algumas lagar-tas tentaram passar as cercas de arame, mas com a ajuda da fumigação, elas foram detidas. O Senhor deixou um tempo exato para poder combatê-las.

O irmão Stieben tem certeza de que isso aconteceu pela fidelidade de toda à sua família, que ouviu a voz de Deus em todos os Seus preceitos e manda-mentos, incluindo a devolução dos dízimos e ofertas.

Ernesto StiebenArgentina

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o egoísmo leVA à misÉriA e morteMas os homens generosos – veja a diferença – planejam maneiras de ajudar os necessitados, e por isso Deus os abençoará. Isaías 32:8, Bíblia Viva

“o espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O abnegado amor de Cristo é revelado na cruz. Para que o homem pudesse ser salvo, deu Ele tudo

quanto possuía, e em seguida Se deu a Si mesmo. [...] O princípio ali ilustrado é dar, dar. Isto, levado a efeito em real beneficência e boas obras, é o verdadei-ro fruto da vida cristã. O princípio dos mundanos é adquirir, adquirir, e assim esperam conseguir felicidade; mas, levado a efeito em todos os seus aspectos, o fruto é miséria e morte” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 14).

Félix Valiente Chang nasceu em Piura, Peru, em uma família de classe mé-dia alta. Seu sonho era estudar engenharia pesqueira, mas foi repentinamente impedido pela morte do pai. Ele teve de começar a trabalhar, porque a família era numerosa. Acabou se envolvendo com traficantes.

Certo dia, ele foi detido e sentenciado a 12 anos de prisão. Por cinco anos e quatro meses, ele esteve detido até obter a condicional. Abandonou o trá-fico de drogas, mas não seu consumo. Nos momentos em que estava lúcido, buscava a Deus e sentia o desejo de livrar-se do vício, e assim procurou um centro de reabilitação, orando fervorosamente para que Deus o conduzisse. No fim de dez dias, entrou em contato com alguns jovens estudantes da Uni-versidade Peruana União, que pertence à Igreja Adventista, e pediu-lhes para estudar a Bíblia.

Alguns dias depois, próximo ao centro de reabilitação, teve início uma campanha evangelística e Félix a assistiu, juntamente com outro interno do centro. No fim da campanha foram batizadas 100 pessoas, entre elas Félix Valiente. Entre outros ensinos, ele entendeu que a igreja é mantida por nossas ofertas voluntárias e por nossos dízimos, que a cada semana são dados em gratidão pelo que Deus fez.

Hoje, Félix se dedica à venda dos produtos da universidade adventista, compreendendo que a verdadeira riqueza vem de dar tudo primeiro a Deus.

Félix Valiente ChangPeru

muito que AprenderPorque o Senhor, vosso Deus, é Deus em cima nos Céus e embaixo na Terra. Josué 2:11

milcíades Balbuena cursava Engenharia. Ao iniciar o ano letivo, descobriu que uma das disciplinas seria ministrada apenas nas sextas-feiras à noite.

Aproximava-se o dia da primeira prova, na sexta-feira à noite. Ele decidiu falar com o professor e pedir-lhe para fazer a prova em outro horário. Orou fervorosamente a Deus e entregou o problema a Ele. O professor ouviu a argumentação e respondeu: “Pode mudar de curso, jovem, porque comigo você irá ficar no primeiro ano e não irei mudar o horário da prova.” Milhares de pensamentos passaram pela mente de Milcíades, que não compreendia por que Deus não realizara o milagre, visto que ele fizera a sua parte.

Poucos dias depois, momentos antes da prova, um colega lhe contou que o professor tivera de viajar com urgência ao Brasil para uma intervenção cirúrgi-ca. Nesse momento, Milcíades orou a Deus pelo restabelecimento do professor. Enquanto o professor titular estava no Brasil, o substituto aceitou realizar a prova em dia e hora marcados. Milcíades agradeceu de todo o coração a Deus pela resposta às orações, mas soube que o titular da cadeira voltaria para a prova final.

Lembrando-se da experiência anterior, começou a pensar por que Deus lhe havia permitido prosseguir sem dificuldades durante todo o ano se agora, exatamente na prova final, novamente teria que enfrentar aquele professor. Apesar das dúvidas e inquietações, orou mais uma vez.

Aproximando-se do professor, disse: “Professor, sou o aluno que lhe havia pedido uma exceção para realizar as provas em outro horário que não na sexta-feira à noite.” O professor e respondeu: “Milcíades, diga a data e a hora em que você quer fazer sua prova final e traga-me algum material que eu possa ler e conhecer a respeito de suas crenças.”

Milcíades C. BalbuenaParaguai

Sexta, 8 de julho Sexta, 15 de julho

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o egoísmo leVA à misÉriA e morteMas os homens generosos – veja a diferença – planejam maneiras de ajudar os necessitados, e por isso Deus os abençoará. Isaías 32:8, Bíblia Viva

“o espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O abnegado amor de Cristo é revelado na cruz. Para que o homem pudesse ser salvo, deu Ele tudo

quanto possuía, e em seguida Se deu a Si mesmo. [...] O princípio ali ilustrado é dar, dar. Isto, levado a efeito em real beneficência e boas obras, é o verdadei-ro fruto da vida cristã. O princípio dos mundanos é adquirir, adquirir, e assim esperam conseguir felicidade; mas, levado a efeito em todos os seus aspectos, o fruto é miséria e morte” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 14).

Félix Valiente Chang nasceu em Piura, Peru, em uma família de classe mé-dia alta. Seu sonho era estudar engenharia pesqueira, mas foi repentinamente impedido pela morte do pai. Ele teve de começar a trabalhar, porque a família era numerosa. Acabou se envolvendo com traficantes.

Certo dia, ele foi detido e sentenciado a 12 anos de prisão. Por cinco anos e quatro meses, ele esteve detido até obter a condicional. Abandonou o trá-fico de drogas, mas não seu consumo. Nos momentos em que estava lúcido, buscava a Deus e sentia o desejo de livrar-se do vício, e assim procurou um centro de reabilitação, orando fervorosamente para que Deus o conduzisse. No fim de dez dias, entrou em contato com alguns jovens estudantes da Uni-versidade Peruana União, que pertence à Igreja Adventista, e pediu-lhes para estudar a Bíblia.

Alguns dias depois, próximo ao centro de reabilitação, teve início uma campanha evangelística e Félix a assistiu, juntamente com outro interno do centro. No fim da campanha foram batizadas 100 pessoas, entre elas Félix Valiente. Entre outros ensinos, ele entendeu que a igreja é mantida por nossas ofertas voluntárias e por nossos dízimos, que a cada semana são dados em gratidão pelo que Deus fez.

Hoje, Félix se dedica à venda dos produtos da universidade adventista, compreendendo que a verdadeira riqueza vem de dar tudo primeiro a Deus.

Félix Valiente ChangPeru

muito que AprenderPorque o Senhor, vosso Deus, é Deus em cima nos Céus e embaixo na Terra. Josué 2:11

milcíades Balbuena cursava Engenharia. Ao iniciar o ano letivo, descobriu que uma das disciplinas seria ministrada apenas nas sextas-feiras à noite.

Aproximava-se o dia da primeira prova, na sexta-feira à noite. Ele decidiu falar com o professor e pedir-lhe para fazer a prova em outro horário. Orou fervorosamente a Deus e entregou o problema a Ele. O professor ouviu a argumentação e respondeu: “Pode mudar de curso, jovem, porque comigo você irá ficar no primeiro ano e não irei mudar o horário da prova.” Milhares de pensamentos passaram pela mente de Milcíades, que não compreendia por que Deus não realizara o milagre, visto que ele fizera a sua parte.

Poucos dias depois, momentos antes da prova, um colega lhe contou que o professor tivera de viajar com urgência ao Brasil para uma intervenção cirúrgi-ca. Nesse momento, Milcíades orou a Deus pelo restabelecimento do professor. Enquanto o professor titular estava no Brasil, o substituto aceitou realizar a prova em dia e hora marcados. Milcíades agradeceu de todo o coração a Deus pela resposta às orações, mas soube que o titular da cadeira voltaria para a prova final.

Lembrando-se da experiência anterior, começou a pensar por que Deus lhe havia permitido prosseguir sem dificuldades durante todo o ano se agora, exatamente na prova final, novamente teria que enfrentar aquele professor. Apesar das dúvidas e inquietações, orou mais uma vez.

Aproximando-se do professor, disse: “Professor, sou o aluno que lhe havia pedido uma exceção para realizar as provas em outro horário que não na sexta-feira à noite.” O professor e respondeu: “Milcíades, diga a data e a hora em que você quer fazer sua prova final e traga-me algum material que eu possa ler e conhecer a respeito de suas crenças.”

Milcíades C. BalbuenaParaguai

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amos com todos aqueles sintomas que começariam a se manifestar após o oitavo mês? Eu não tinha respostas para essas perguntas.

Durante seis meses, frequentamos regularmente o consultório médico, mas nossa angústia era quando chegasse o oitavo mês. A ideia de que aquele mês estava se aproximando nos apavorava dia e noite.

Eu preciso confessar algo a você que está lendo essa história. Fiquei tão apavorado com o problema do meu filho que Deus ficou de lado e tentei re-solver o problema com as minhas forças.

Num dia de muita tribulação, na expectativa da chegada do oitavo mês, eu comecei a falar com minha esposa sobre o Deus a quem nós tínhamos servi-do por tantos anos e que agora, em nosso problema, não havíamos convidado para que tomasse parte ativa.

Quanto mais o tempo passava, mais a angústia tomava conta de nós. Em muitos momentos, eu queria que meu filho passasse do sétimo para o nono mês e que o oitavo fosse apagado do seu ciclo de vida. Mas isso era impossível.

Ninguém da igreja nem da família sabia do meu problema, mas resolvemos colocar a Deus em nosso caso. Contei a Deus o que estava acontecendo com nosso filho e o desespero que estávamos vivendo. Quando faltava um dia para nosso filho chegar ao oitavo mês, eu disse à minha esposa que o levaríamos a outro médico. Mas ela não entendeu porque estávamos trocando de médico naquele momento.

Eu disse que o levaríamos ao Médico dos médicos e que esse era o melhor de todos os médicos. Tínhamos sido fiéis a Ele por tantos anos em todos os aspectos inclusive em nossos dízimos e pactos. Era um sábado à tarde. Ajoelhamo-nos na sala e pedimos a Deus que curasse nosso filho, e devolves-se a paz ao nosso lar. A partir daquele dia, nós não daríamos mais o remédio ao nosso filho nem retornaríamos ao médico para as consultas, que eram de 15 em 15 dias.

No dia seguinte, nosso filho completou o oitavo mês de vida e as crises previstas pelo médico não aconteceram. Hoje ele está com oito anos e faz tudo que uma criança dessa idade pode fazer. Sua vida é normal em todos os sentidos. Deus fez um milagre na vida de nosso filho Victor.

Deus não se esquece de Seus filhos, pois o nosso nome está gravado em Suas mãos (Is 49:16).

Ednaldo Almeida SantanaMissão Bahia Sudoeste (Uneb)

o mÉdiCo dos mÉdiCosEis que nas palmas das Minhas mãos te gravei; os teus muros estão continua-mente perante Mim. Isaías 49:16

sou Ednaldo Almeida Santana, natural de Itabuna, mas hoje sou membro da igreja do bairro Beija-Flor, na cidade de Guanambi, Bahia. Em 1987,

conheci a mensagem adventista, e, na primavera desse mesmo ano, fui ba-tizado. No ano de 1991, ingressei na colportagem e fui destinado a fazer o trabalho na cidade de Guanambi.

Ali conheci Carmem Ciriaco Fernandes, com quem me casei. Deus nos presenteou com dois filhos, mas a história que vou contar envolve o meu filho mais novo, Caio Victor, que nasceu no ano 2000. A gravidez e o parto do segundo filho foram normais, mas tudo começou a mudar após fazermos o teste do pezinho.

Depois de trinta dias, fomos à clínica em que havia sido feito o teste para pegar o resultado. Uma das atendentes não quis entregar o exame como nor-malmente fazem, mas nos chamou para uma sala reservada. O médico res-ponsável pela clínica informou que nosso filho era portador de uma doença chamada “anemia falciforme” e disse que deveríamos procurar um especialis-ta imediatamente para começar o tratamento.

No mesmo dia, procuramos nosso médico na cidade de Guanambi, com a esperança de que ele trouxesse algum conforto.

Ao chegar ao consultório, não fomos confortados, mas esclarecidos de que o pior ainda estava por vir. O médico nos deu todas as informações sobre a doença,de que nunca tínhamos ouvido falar. Ele nos informou que Caio Victor seria raquítico, jamais se desenvolveria, teria convulsões com muita frequência, teria crises de febre altíssima, não teria sono e muitos outros sintomas.

Enquanto ele falava, eu não podia acreditar que aquele bebê perfeito que estava em meus braços teria em poucos dias todos esses problemas. Após todas as explicações, ele nos receitou o remédio que Caio teria que tomar pelo resto da vida.

Mas tínhamos mais uma dura notícia: nosso médico não fazia parte do SUS e os remédios eram caríssimos. Eu não parava de pensar em todas as consequências daquelas informações. Onde conseguiria o dinheiro para pagar o tratamento? Como comprar remédios tão caros? Como conviverí-

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amos com todos aqueles sintomas que começariam a se manifestar após o oitavo mês? Eu não tinha respostas para essas perguntas.

Durante seis meses, frequentamos regularmente o consultório médico, mas nossa angústia era quando chegasse o oitavo mês. A ideia de que aquele mês estava se aproximando nos apavorava dia e noite.

Eu preciso confessar algo a você que está lendo essa história. Fiquei tão apavorado com o problema do meu filho que Deus ficou de lado e tentei re-solver o problema com as minhas forças.

Num dia de muita tribulação, na expectativa da chegada do oitavo mês, eu comecei a falar com minha esposa sobre o Deus a quem nós tínhamos servi-do por tantos anos e que agora, em nosso problema, não havíamos convidado para que tomasse parte ativa.

Quanto mais o tempo passava, mais a angústia tomava conta de nós. Em muitos momentos, eu queria que meu filho passasse do sétimo para o nono mês e que o oitavo fosse apagado do seu ciclo de vida. Mas isso era impossível.

Ninguém da igreja nem da família sabia do meu problema, mas resolvemos colocar a Deus em nosso caso. Contei a Deus o que estava acontecendo com nosso filho e o desespero que estávamos vivendo. Quando faltava um dia para nosso filho chegar ao oitavo mês, eu disse à minha esposa que o levaríamos a outro médico. Mas ela não entendeu porque estávamos trocando de médico naquele momento.

Eu disse que o levaríamos ao Médico dos médicos e que esse era o melhor de todos os médicos. Tínhamos sido fiéis a Ele por tantos anos em todos os aspectos inclusive em nossos dízimos e pactos. Era um sábado à tarde. Ajoelhamo-nos na sala e pedimos a Deus que curasse nosso filho, e devolves-se a paz ao nosso lar. A partir daquele dia, nós não daríamos mais o remédio ao nosso filho nem retornaríamos ao médico para as consultas, que eram de 15 em 15 dias.

No dia seguinte, nosso filho completou o oitavo mês de vida e as crises previstas pelo médico não aconteceram. Hoje ele está com oito anos e faz tudo que uma criança dessa idade pode fazer. Sua vida é normal em todos os sentidos. Deus fez um milagre na vida de nosso filho Victor.

Deus não se esquece de Seus filhos, pois o nosso nome está gravado em Suas mãos (Is 49:16).

Ednaldo Almeida SantanaMissão Bahia Sudoeste (Uneb)

o mÉdiCo dos mÉdiCosEis que nas palmas das Minhas mãos te gravei; os teus muros estão continua-mente perante Mim. Isaías 49:16

sou Ednaldo Almeida Santana, natural de Itabuna, mas hoje sou membro da igreja do bairro Beija-Flor, na cidade de Guanambi, Bahia. Em 1987,

conheci a mensagem adventista, e, na primavera desse mesmo ano, fui ba-tizado. No ano de 1991, ingressei na colportagem e fui destinado a fazer o trabalho na cidade de Guanambi.

Ali conheci Carmem Ciriaco Fernandes, com quem me casei. Deus nos presenteou com dois filhos, mas a história que vou contar envolve o meu filho mais novo, Caio Victor, que nasceu no ano 2000. A gravidez e o parto do segundo filho foram normais, mas tudo começou a mudar após fazermos o teste do pezinho.

Depois de trinta dias, fomos à clínica em que havia sido feito o teste para pegar o resultado. Uma das atendentes não quis entregar o exame como nor-malmente fazem, mas nos chamou para uma sala reservada. O médico res-ponsável pela clínica informou que nosso filho era portador de uma doença chamada “anemia falciforme” e disse que deveríamos procurar um especialis-ta imediatamente para começar o tratamento.

No mesmo dia, procuramos nosso médico na cidade de Guanambi, com a esperança de que ele trouxesse algum conforto.

Ao chegar ao consultório, não fomos confortados, mas esclarecidos de que o pior ainda estava por vir. O médico nos deu todas as informações sobre a doença,de que nunca tínhamos ouvido falar. Ele nos informou que Caio Victor seria raquítico, jamais se desenvolveria, teria convulsões com muita frequência, teria crises de febre altíssima, não teria sono e muitos outros sintomas.

Enquanto ele falava, eu não podia acreditar que aquele bebê perfeito que estava em meus braços teria em poucos dias todos esses problemas. Após todas as explicações, ele nos receitou o remédio que Caio teria que tomar pelo resto da vida.

Mas tínhamos mais uma dura notícia: nosso médico não fazia parte do SUS e os remédios eram caríssimos. Eu não parava de pensar em todas as consequências daquelas informações. Onde conseguiria o dinheiro para pagar o tratamento? Como comprar remédios tão caros? Como conviverí-

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o primeiro deVer pArA Com deusAmarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua força. Deuteronômio 6:5

A verdadeira razão para não ajudar a causa de Deus é a cobiça e o amor ao mundo mais que à verdade. Ellen G. White escreveu: “Não tardará muito

a terminar o tempo da graça. Se não servirdes agora fielmente ao Senhor, como enfrentareis o registro de vosso trato infiel? Não demorará muito e se fará a chamada para o ajuste de contas, e vos será perguntado: ‘Quanto deves a meu Senhor?’” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 99, 100).

Meu nome é Varas e reconheço que, durante algum tempo, vivi exata-mente como descreve a citação acima. Fui ajudado pelas palavras amáveis de um ancião de igreja que reconhece ter o dever de instruir aos irmãos ensinan-do que cada membro deve ser fiel no cumprimento de seu dever para com Deus. Percebo que Deus tem sido muito generoso em minha vida. Sempre digo na igreja que sou um “mimado” de Deus.

Há muitos anos, um ancião de minha igreja me ensinou uma lição. Eu sempre havia ajudado a igreja, não apenas com o dízimo, mas de forma dire-ta. Se na igreja faltava algo, eu o comprava e dava. Se precisassem de algo para a construção, eu preferia dá-lo diretamente.

Em determinado ano, nós começaríamos o Clube de Desbravadores, e eu deveria ser o diretor. O problema era que eu não dizimava e, portanto, não podia ter o cargo. Uma irmã inocentemente me disse: “Irmão, dizime, para que seja o diretor.” A sugestão não era a mais correta.

O ancião, muito amável, me disse: “Se Deus lhe dá um trabalho, você pre-cisa devolver o dízimo. É um compromisso não com pessoas, mas com Deus. Além disso, se administrarem mal o dinheiro do seu dízimo, esse problema não será seu. Será um problema para o mau administrador. Portanto, o juízo de Deus não será sobre você.” Naquele mesmo dia, compreendi que Deus está acima de tudo e que os recursos que temos devem ser colocados sempre diante de Deus. Não somente os 10%, mas tudo. Aprendi que devemos ser fiéis administradores dos bens que recebemos.

Varas RodríguezChile

Sexta, 5 de agostoSexta, 29 de julho

VerdAdeirA motiVAçãoJesus olhou e viu os ricos colocando suas contribuições nas caixas de ofertas. Viu também uma viúva pobre colocar duas pequeninas moedas de cobre. E disse: “Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros. Todos esses deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver”. Lucas 21:1-4, Nova Versão Internacional

“não são as grandes coisas que todos os olhos veem e toda língua louva que Deus reputa mais preciosas. Os pequenos deveres cumpridos com

contentamento, as pequeninas dádivas que não fazem vista, e podem parecer destituídas de valor aos olhos humanos, ocupam muitas vezes diante de Deus o mais alto lugar. Um coração de fé e amor é mais precioso para Deus que os mais custosos dons. A viúva pobre deu sua subsistência para fazer o pouco que fez. Privou-se de alimento para oferecer aquelas duas moedinhas à causa que amava. E fê-lo com fé, sabendo que seu Pai celestial não passaria por alto sua grande necessidade” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 175, 176).

Clarita é uma irmã já idosa que vive sozinha na paragem de Pichi-Leufu, a 100 km de Bariloche, na província de Río Negro, Argentina. Ela conhe-ceu os adventistas através de um grupo missionário que foi visitar as pessoas da paragem. Esse grupo se reúne uma vez a cada três meses numa escola emprestada com esse objetivo. Para chegar ali, Clarita tem que caminhar na montanha ou a cavalo mais de 10 quilômetros. Muitas vezes ela chega ao lugar de reunião com frio intenso e até com nevadas, e é quase sempre a primeira a chegar.

Clarita vive de um pequeno subsídio do governo e da venda de ovos e fran-gos. Logo que ela recebe o subsídio ou vende algo, separa as melhores notas e com uma caneta preta escreve nessas notas: “dízimo” ou “oferta”, e as guarda numa caixa esperando o dia de culto. Quando chegou pela primeira vez às reuniões, ela trouxe um envelope em que havia acumulado as ofertas durante anos em sua granja. Ela continua fazendo isso em gratidão ao que o Senhor faz por ela, cuidando dela naquele lugar quase isolado do restante do mundo.

ClaritaArgentina Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco,

escreva para: [email protected]

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1

o primeiro deVer pArA Com deusAmarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua força. Deuteronômio 6:5

A verdadeira razão para não ajudar a causa de Deus é a cobiça e o amor ao mundo mais que à verdade. Ellen G. White escreveu: “Não tardará muito

a terminar o tempo da graça. Se não servirdes agora fielmente ao Senhor, como enfrentareis o registro de vosso trato infiel? Não demorará muito e se fará a chamada para o ajuste de contas, e vos será perguntado: ‘Quanto deves a meu Senhor?’” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 99, 100).

Meu nome é Varas e reconheço que, durante algum tempo, vivi exata-mente como descreve a citação acima. Fui ajudado pelas palavras amáveis de um ancião de igreja que reconhece ter o dever de instruir aos irmãos ensinan-do que cada membro deve ser fiel no cumprimento de seu dever para com Deus. Percebo que Deus tem sido muito generoso em minha vida. Sempre digo na igreja que sou um “mimado” de Deus.

Há muitos anos, um ancião de minha igreja me ensinou uma lição. Eu sempre havia ajudado a igreja, não apenas com o dízimo, mas de forma dire-ta. Se na igreja faltava algo, eu o comprava e dava. Se precisassem de algo para a construção, eu preferia dá-lo diretamente.

Em determinado ano, nós começaríamos o Clube de Desbravadores, e eu deveria ser o diretor. O problema era que eu não dizimava e, portanto, não podia ter o cargo. Uma irmã inocentemente me disse: “Irmão, dizime, para que seja o diretor.” A sugestão não era a mais correta.

O ancião, muito amável, me disse: “Se Deus lhe dá um trabalho, você pre-cisa devolver o dízimo. É um compromisso não com pessoas, mas com Deus. Além disso, se administrarem mal o dinheiro do seu dízimo, esse problema não será seu. Será um problema para o mau administrador. Portanto, o juízo de Deus não será sobre você.” Naquele mesmo dia, compreendi que Deus está acima de tudo e que os recursos que temos devem ser colocados sempre diante de Deus. Não somente os 10%, mas tudo. Aprendi que devemos ser fiéis administradores dos bens que recebemos.

Varas RodríguezChile

Sexta, 5 de agostoSexta, 29 de julho

VerdAdeirA motiVAçãoJesus olhou e viu os ricos colocando suas contribuições nas caixas de ofertas. Viu também uma viúva pobre colocar duas pequeninas moedas de cobre. E disse: “Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros. Todos esses deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver”. Lucas 21:1-4, Nova Versão Internacional

“não são as grandes coisas que todos os olhos veem e toda língua louva que Deus reputa mais preciosas. Os pequenos deveres cumpridos com

contentamento, as pequeninas dádivas que não fazem vista, e podem parecer destituídas de valor aos olhos humanos, ocupam muitas vezes diante de Deus o mais alto lugar. Um coração de fé e amor é mais precioso para Deus que os mais custosos dons. A viúva pobre deu sua subsistência para fazer o pouco que fez. Privou-se de alimento para oferecer aquelas duas moedinhas à causa que amava. E fê-lo com fé, sabendo que seu Pai celestial não passaria por alto sua grande necessidade” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 175, 176).

Clarita é uma irmã já idosa que vive sozinha na paragem de Pichi-Leufu, a 100 km de Bariloche, na província de Río Negro, Argentina. Ela conhe-ceu os adventistas através de um grupo missionário que foi visitar as pessoas da paragem. Esse grupo se reúne uma vez a cada três meses numa escola emprestada com esse objetivo. Para chegar ali, Clarita tem que caminhar na montanha ou a cavalo mais de 10 quilômetros. Muitas vezes ela chega ao lugar de reunião com frio intenso e até com nevadas, e é quase sempre a primeira a chegar.

Clarita vive de um pequeno subsídio do governo e da venda de ovos e fran-gos. Logo que ela recebe o subsídio ou vende algo, separa as melhores notas e com uma caneta preta escreve nessas notas: “dízimo” ou “oferta”, e as guarda numa caixa esperando o dia de culto. Quando chegou pela primeira vez às reuniões, ela trouxe um envelope em que havia acumulado as ofertas durante anos em sua granja. Ela continua fazendo isso em gratidão ao que o Senhor faz por ela, cuidando dela naquele lugar quase isolado do restante do mundo.

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1

os hábitos simples trAzem sAúde e AlegriA

Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma. 3 João 2

não é propósito do Criador que os seres humanos estejam afligidos por tanta dor que suas atividades sejam restringidas pela enfermidade, que

suas forças se desvaneçam, e tampouco que sua vida seja abreviada pelas do-enças. Apesar disso, com muita frequência, as leis estabelecidas por Deus e que regem a vida são abertamente transgredidas. A isso se seguem os resul-tados da transgressão: dor, enfermidade e morte.

O irmão Francisco Cholan Toledo, membro da igreja de El Álamo, Peru, é um homem de boa estrutura f ísica. Mas, há algum tempo, ele se sentiu mal e foi fazer exames médicos. Foi diagnosticada gastrite crônica. Francisco foi convi-dado a participar do Seminário de Enriquecimento Espiritual. Então, ele enten-deu os benef ícios de uma alimentação saudável composta de frutas, verduras, cereais, muita água e exercício pela manhã. Antes, o irmão Francisco almoçava em um restaurante público. Lá, os alimentos são preparados com muito condi-mento, frituras, muita carne e refrigerantes.

Francisco atendeu imediatamente aos conselhos. No início, a comida pa-recia sem sabor, mas a ternura e a dedicação de sua esposa faziam com que ele achasse a nova preparação de seus alimentos bastante saborosa. Começou a correr e encontrou vários de seus vizinhos correndo de manhã. Depois de duas semanas, ele começou a perceber os benef ícios do novo estilo de vida. Seus vizinhos ficaram tão contentes que pediram que lhes ensinasse não ape-nas sobre o seminário, mas sobre a Bíblia. Os resultados em sua saúde foram visíveis muito rapidamente.

Deus recompensou o esforço do irmão Francisco. Sua saúde melhorou e ele está desfrutando de uma alimentação saudável e servindo a Deus na igre-ja. Seus vizinhos abriram suas portas e coração ao estudo da Bíblia.

Francisco Cholán ToledoPeru

Sexta, 19 de agostoSexta, 12 de agosto

onde está teu CorAção?Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. Mateus 6:21

era o ano de1996, e eu estava fazendo uma série de evangelismo a 86 qui-lômetros de Curitiba, Paraná sede do distrito pastoral. Nosso sonho era

fundar uma nova igreja nessa comunidade, na cidade de Cerro Azul.Pedi ao irmão Antônio Sopperum um videocassete emprestado para usar

no evangelismo. Após o trabalho evangelístico, eu ia devolver o videocassete. Mas, na saída de casa sofri um acidente, e o carro que bateu no meu atingiu o local em que estava o aparelho, quebrando-o completamente.

Quando comuniquei ao irmão Antônio que seu videocassete fora destruí-do, ele solicitou uma visita para a semana seguinte. Ele já era um homem idoso e frágil, porém seu coração estava forte em Cristo. No dia marcado, fui visitá-lo com o propósito de restituir o prejuízo do amado irmão. Em 1996, um vi-deocassete de 6 cabeças novo, como era o dele, custava um valor significativo.

Ao chegar em sua casa, fui recebido com uma simpatia e amor cristão contagiantes. Após tomar um gostoso suco de uva feito por ele e sua esposa Helena, o irmão Antônio saiu da sala e voltou com um videocassete novo e me disse: “Pastor, já que o senhor quebrou meu videocassete na obra de Deus, eu quero lhe dar este novo de presente.” Eu respondi: “Irmão Antônio, o senhor teve um prejuízo e agora está ofertando, quando eu deveria restituí-lo.” Ele respondeu: “Pastor, meu coração não está em bens materiais. Quero ofertar este aparelho para a obra de Deus, já que o outro foi quebrado.”

Lembro-me com carinho a atitude de compreensão e amor do irmão An-tônio Sopper. Hoje, temos em Cerro Azul uma bela igreja com 70 membros. Naquele ano, batizamos 27 pessoas para Jesus, usando o videocassete no evangelismo para cantar hinos e passar séries doutrinárias.

Querido membro do povo de Deus, onde está seu coração? Com o que você está preocupado? É o reino de Deus sua prioridade? Você tem prazer em ofertar ao Senhor? Lembre-se das palavras de Jesus: “Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6:21).

Gilson GrudtnerAssociação Sul Paranaense (USB)

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os hábitos simples trAzem sAúde e AlegriA

Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma. 3 João 2

não é propósito do Criador que os seres humanos estejam afligidos por tanta dor que suas atividades sejam restringidas pela enfermidade, que

suas forças se desvaneçam, e tampouco que sua vida seja abreviada pelas do-enças. Apesar disso, com muita frequência, as leis estabelecidas por Deus e que regem a vida são abertamente transgredidas. A isso se seguem os resul-tados da transgressão: dor, enfermidade e morte.

O irmão Francisco Cholan Toledo, membro da igreja de El Álamo, Peru, é um homem de boa estrutura f ísica. Mas, há algum tempo, ele se sentiu mal e foi fazer exames médicos. Foi diagnosticada gastrite crônica. Francisco foi convi-dado a participar do Seminário de Enriquecimento Espiritual. Então, ele enten-deu os benef ícios de uma alimentação saudável composta de frutas, verduras, cereais, muita água e exercício pela manhã. Antes, o irmão Francisco almoçava em um restaurante público. Lá, os alimentos são preparados com muito condi-mento, frituras, muita carne e refrigerantes.

Francisco atendeu imediatamente aos conselhos. No início, a comida pa-recia sem sabor, mas a ternura e a dedicação de sua esposa faziam com que ele achasse a nova preparação de seus alimentos bastante saborosa. Começou a correr e encontrou vários de seus vizinhos correndo de manhã. Depois de duas semanas, ele começou a perceber os benef ícios do novo estilo de vida. Seus vizinhos ficaram tão contentes que pediram que lhes ensinasse não ape-nas sobre o seminário, mas sobre a Bíblia. Os resultados em sua saúde foram visíveis muito rapidamente.

Deus recompensou o esforço do irmão Francisco. Sua saúde melhorou e ele está desfrutando de uma alimentação saudável e servindo a Deus na igre-ja. Seus vizinhos abriram suas portas e coração ao estudo da Bíblia.

Francisco Cholán ToledoPeru

Sexta, 19 de agostoSexta, 12 de agosto

onde está teu CorAção?Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. Mateus 6:21

era o ano de1996, e eu estava fazendo uma série de evangelismo a 86 qui-lômetros de Curitiba, Paraná sede do distrito pastoral. Nosso sonho era

fundar uma nova igreja nessa comunidade, na cidade de Cerro Azul.Pedi ao irmão Antônio Sopperum um videocassete emprestado para usar

no evangelismo. Após o trabalho evangelístico, eu ia devolver o videocassete. Mas, na saída de casa sofri um acidente, e o carro que bateu no meu atingiu o local em que estava o aparelho, quebrando-o completamente.

Quando comuniquei ao irmão Antônio que seu videocassete fora destruí-do, ele solicitou uma visita para a semana seguinte. Ele já era um homem idoso e frágil, porém seu coração estava forte em Cristo. No dia marcado, fui visitá-lo com o propósito de restituir o prejuízo do amado irmão. Em 1996, um vi-deocassete de 6 cabeças novo, como era o dele, custava um valor significativo.

Ao chegar em sua casa, fui recebido com uma simpatia e amor cristão contagiantes. Após tomar um gostoso suco de uva feito por ele e sua esposa Helena, o irmão Antônio saiu da sala e voltou com um videocassete novo e me disse: “Pastor, já que o senhor quebrou meu videocassete na obra de Deus, eu quero lhe dar este novo de presente.” Eu respondi: “Irmão Antônio, o senhor teve um prejuízo e agora está ofertando, quando eu deveria restituí-lo.” Ele respondeu: “Pastor, meu coração não está em bens materiais. Quero ofertar este aparelho para a obra de Deus, já que o outro foi quebrado.”

Lembro-me com carinho a atitude de compreensão e amor do irmão An-tônio Sopper. Hoje, temos em Cerro Azul uma bela igreja com 70 membros. Naquele ano, batizamos 27 pessoas para Jesus, usando o videocassete no evangelismo para cantar hinos e passar séries doutrinárias.

Querido membro do povo de Deus, onde está seu coração? Com o que você está preocupado? É o reino de Deus sua prioridade? Você tem prazer em ofertar ao Senhor? Lembre-se das palavras de Jesus: “Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6:21).

Gilson GrudtnerAssociação Sul Paranaense (USB)

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Isso não seria problema para Jaqueline, já que antes ela recebia apenas R$ 50,00. Porém, os planos de Deus são maiores e melhores para Seus filhos. Em vez de receber R$ 150,00, seu patrão resolveu lhe pagar R$ 300,00.

No mês de maio, Jaqueline continuou a receber bênçãos: além dos R$ 300,00, ela passou a ganhar comissão e o seu salário total foi de R$ 450,00. No mês de junho a comissão aumentou, e ela passou a receber R$ 480,00. Em julho, as bênçãos continuaram a ser derramadas, e a comissão aumentou um pouco mais. O salário subiu para R$ 600,00.

Em agosto, Jaqueline teve um alvo de vendas. Se alcançasse R$ 6.000,00 em vendas, ganharia uma bonificação de R$ 150,00. Graças a Deus, ela con-seguiu, e o salário foi de R$ 750,00. Deus é muito bom!

Jaqueline, apesar de jovem, é uma pessoa de muita fé. Pela fé em Deus e no derramamento de Suas bênçãos, tenho conseguido pagar a ornamentação do casamento. E, graças a Deus, nossa casa está sendo construída. Em todo este período, continuei meu pacto com o Senhor e pretendo continuar até a volta de Jesus!

Jaqueline dos Santos OliveiraAssociação Espírito-Santense (UEB)

pACto de fÉEm Ti, pois, confiam os que conhecem o Teu nome; porque Tu, Senhor, não desamparas os que Te buscam. Salmo 9:10

Aos 10 anos de idade, Jaqueline dos Santos Oliveira se tornou adventista do sétimo dia. Desde então, tem vivido experiências maravilhosas com Deus.

Em março de 2008, Jaqueline e o noivo, Édipo, decidiram que se casariam em dezembro. Mais especificamente, no dia 13 do mês. Ela trabalhava e ganha-va R$ 50,00 por mês, mas, mesmo sendo pouco, decidiu fazer o pacto de 10% como sinal de adoração e reconhecimento da soberania de Deus sobre sua vida.

Com esse salário, porém, seria dif ícil pagar a ornamentação do casamen-to, cujo orçamento girava em torno de R$ 1.700,00, fora os custos com ali-mentação para a festa.

O noivo de Jaqueline trabalhava em uma empresa como auxiliar de obras e ganhava muito pouco. Ele teria de construir a casa em que morariam. Foi uma decisão em comum: ela se encarregaria da festa, e ele, da construção da casa. Mas com o salário dele seria dif ícil.

Jaqueline continuava trabalhando e orando a Deus para ter um emprego em que ganhasse melhor. Dias depois, seu noivo foi promovido a apontador de obras e passou a receber R$ 807,00.

Jaqueline também esperava por uma oportunidade. Ela orou bastante, mas, como não via uma resposta, pediu que o Senhor a abençoasse quando Ele quisesse. Isso foi em dezembro de 2008.

Em abril de 2009, a mãe de Jaqueline chegou em casa falando que o se-nhor Cristóvão, dono de uma casa de ração e material de pesca, precisava de uma pessoa para trabalhar o dia todo. Em menos de 10 minutos, mãe e filha foram ao encontro desse homem, para conversar com ele.

Cristóvão disse que precisava de uma pessoa para ajudar na loja e com a esposa dele, já que, devido a uma doença, ela só andava de cadeira de rodas.

O salário era de R$ 300,00, mas, com o tempo, poderia aumentar. Só que havia um problema: o trabalho era o dia todo. E ela estudava pela manhã. Como conciliar esse conflito de agenda? Felizmente, o problema foi resolvi-do. Sua mãe deixou a garota estudar à noite. Mas isso só ocorreria em maio e, durante os 15 dias que faltavam para esse mês, Jaqueline trabalhava só meio período. Por isso, o salário desses 15 dias de abril seria de R$ 150,00.

Sexta, 26 de agosto

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Isso não seria problema para Jaqueline, já que antes ela recebia apenas R$ 50,00. Porém, os planos de Deus são maiores e melhores para Seus filhos. Em vez de receber R$ 150,00, seu patrão resolveu lhe pagar R$ 300,00.

No mês de maio, Jaqueline continuou a receber bênçãos: além dos R$ 300,00, ela passou a ganhar comissão e o seu salário total foi de R$ 450,00. No mês de junho a comissão aumentou, e ela passou a receber R$ 480,00. Em julho, as bênçãos continuaram a ser derramadas, e a comissão aumentou um pouco mais. O salário subiu para R$ 600,00.

Em agosto, Jaqueline teve um alvo de vendas. Se alcançasse R$ 6.000,00 em vendas, ganharia uma bonificação de R$ 150,00. Graças a Deus, ela con-seguiu, e o salário foi de R$ 750,00. Deus é muito bom!

Jaqueline, apesar de jovem, é uma pessoa de muita fé. Pela fé em Deus e no derramamento de Suas bênçãos, tenho conseguido pagar a ornamentação do casamento. E, graças a Deus, nossa casa está sendo construída. Em todo este período, continuei meu pacto com o Senhor e pretendo continuar até a volta de Jesus!

Jaqueline dos Santos OliveiraAssociação Espírito-Santense (UEB)

pACto de fÉEm Ti, pois, confiam os que conhecem o Teu nome; porque Tu, Senhor, não desamparas os que Te buscam. Salmo 9:10

Aos 10 anos de idade, Jaqueline dos Santos Oliveira se tornou adventista do sétimo dia. Desde então, tem vivido experiências maravilhosas com Deus.

Em março de 2008, Jaqueline e o noivo, Édipo, decidiram que se casariam em dezembro. Mais especificamente, no dia 13 do mês. Ela trabalhava e ganha-va R$ 50,00 por mês, mas, mesmo sendo pouco, decidiu fazer o pacto de 10% como sinal de adoração e reconhecimento da soberania de Deus sobre sua vida.

Com esse salário, porém, seria dif ícil pagar a ornamentação do casamen-to, cujo orçamento girava em torno de R$ 1.700,00, fora os custos com ali-mentação para a festa.

O noivo de Jaqueline trabalhava em uma empresa como auxiliar de obras e ganhava muito pouco. Ele teria de construir a casa em que morariam. Foi uma decisão em comum: ela se encarregaria da festa, e ele, da construção da casa. Mas com o salário dele seria dif ícil.

Jaqueline continuava trabalhando e orando a Deus para ter um emprego em que ganhasse melhor. Dias depois, seu noivo foi promovido a apontador de obras e passou a receber R$ 807,00.

Jaqueline também esperava por uma oportunidade. Ela orou bastante, mas, como não via uma resposta, pediu que o Senhor a abençoasse quando Ele quisesse. Isso foi em dezembro de 2008.

Em abril de 2009, a mãe de Jaqueline chegou em casa falando que o se-nhor Cristóvão, dono de uma casa de ração e material de pesca, precisava de uma pessoa para trabalhar o dia todo. Em menos de 10 minutos, mãe e filha foram ao encontro desse homem, para conversar com ele.

Cristóvão disse que precisava de uma pessoa para ajudar na loja e com a esposa dele, já que, devido a uma doença, ela só andava de cadeira de rodas.

O salário era de R$ 300,00, mas, com o tempo, poderia aumentar. Só que havia um problema: o trabalho era o dia todo. E ela estudava pela manhã. Como conciliar esse conflito de agenda? Felizmente, o problema foi resolvi-do. Sua mãe deixou a garota estudar à noite. Mas isso só ocorreria em maio e, durante os 15 dias que faltavam para esse mês, Jaqueline trabalhava só meio período. Por isso, o salário desses 15 dias de abril seria de R$ 150,00.

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proVAi-me, diz o senhorProvai-Me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida. Malaquias 3:10

daniel de Carvalho Neves tinha uma família feliz, composta por pai, mãe e três irmãos. Porém, aos 3 anos e meio, a morte de seu pai abalou a

estrutura da família. Sua mãe era vendedora ambulante e, com a economia de vários anos, realizou o sonho de montar uma loja de variedades. Os filhos seguiram o mesmo of ício da mãe, e os negócios expandiram-se. Algum tem-po depois, a família já possuía três lojas.

A família de Daniel era dedicada ao Senhor, e agia com fidelidade aos mandamentos de Deus, aos dízimos e às ofertas. Mas, em determinado mo-mento, eles enfrentaram uma forte crise financeira e o que jamais haviam imaginado aconteceu: passaram 5 meses sem devolver o dízimo das lojas, pois essas ficaram sem dar lucro. Daniel então resolveu devolver o dízimo de sua retirada. Após algum tempo, as lojas tiveram um superávit, e Daniel, como já devolvia da sua retirada, acreditava que estava tudo certo.

Os negócios pioram, e Daniel pensou em colocar à venda a casa em que morava para saldar parte das dívidas. Ciente de que estava fazendo algo erra-do, disse para a esposa, Roseni, que o problema estava em não devolverem o dízimo da loja. O casal decidiu que, quando a loja desse lucro, eles devolve-riam o dízimo antes de pagar as dívidas.

Deus providenciou os recursos. O irmão de Daniel, sabendo da situação, vendeu seu caminhão e emprestou sem juros todo o dinheiro da venda, que representava a metade da dívida. Um irmão na fé emprestou a outra metade também sem juros. As lojas começaram a dar lucro, e todo o lucro era dizi-mado antes do pagamento das dívidas.

As bênçãos foram tantas que Daniel vendeu sua casa, agora não mais para pagar dívidas, mas para construir uma casa melhor. A lição tirada por Daniel é que as promessas de Deus não falham.

Daniel de Carvalho NevesAssociação Paulista Oeste (UCB)

Sexta, 9 de setembro

não temAs, porque sou ContigoBuscá-los-ás [aos inimigos], porém não os acharás; serão reduzidos a nada e a coisa de nenhum valor os que fazem guerra contra ti. Isaías 41:12

lucía Ramos, da Igreja Central de Calama, Chile, há mais de doze anos trabalha na área da saúde, como assistente de dentista. Sua jornada de

trabalho era de segunda a sexta. Mas, em determinado momento, ocorre-ram mudanças na empresa, e a jornada passou a ser de segunda a sábado. Obrigaram-na a assinar um termo aceitando trabalhar aos sábados. Ela não assinou esse contrato.

Outro conflito foram as repetidas exigências para assistir a treinamentos aos sábados. Rapidamente, as relações com os chefes e colegas de trabalho mudaram. Ela possuía mais turnos de urgência e extensões horárias que suas colegas de trabalho, notando-se demasiada injustiça.

Finalmente, lhe entregaram uma carta de advertência para ser assinada pelo fato de não ir aos treinamentos. Essa carta seria entregue na Inspeção do Trabalho. Eu me senti muito mal pelo abuso e pela injustiça. Resolvi me apresentar na Inspeção do Trabalho apoiada por uma carta escrita pelo pas-tor da igreja para deixar registro de minha crença religiosa. Os advogados me apoiaram e determinaram estabelecer uma denúncia por violação de direitos fundamentais, ao haver discriminação religiosa.

A empresa aceitou meus princípios. Isso ajudou meu supervisor a mudar completamente sua forma de pensar. Meu contrato de trabalho foi mantido de segunda a sexta.

As capacitações deixaram de ser realizadas aos sábados, mas foi realizado para todo o pessoal um treinamento sobre os direitos fundamentais. Eu sei que o Senhor esteve sempre comigo e me deu coragem e perseverança para poder defender Sua Palavra.

Lucía RamosChile

Sexta, 2 de setembro

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proVAi-me, diz o senhorProvai-Me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida. Malaquias 3:10

daniel de Carvalho Neves tinha uma família feliz, composta por pai, mãe e três irmãos. Porém, aos 3 anos e meio, a morte de seu pai abalou a

estrutura da família. Sua mãe era vendedora ambulante e, com a economia de vários anos, realizou o sonho de montar uma loja de variedades. Os filhos seguiram o mesmo of ício da mãe, e os negócios expandiram-se. Algum tem-po depois, a família já possuía três lojas.

A família de Daniel era dedicada ao Senhor, e agia com fidelidade aos mandamentos de Deus, aos dízimos e às ofertas. Mas, em determinado mo-mento, eles enfrentaram uma forte crise financeira e o que jamais haviam imaginado aconteceu: passaram 5 meses sem devolver o dízimo das lojas, pois essas ficaram sem dar lucro. Daniel então resolveu devolver o dízimo de sua retirada. Após algum tempo, as lojas tiveram um superávit, e Daniel, como já devolvia da sua retirada, acreditava que estava tudo certo.

Os negócios pioram, e Daniel pensou em colocar à venda a casa em que morava para saldar parte das dívidas. Ciente de que estava fazendo algo erra-do, disse para a esposa, Roseni, que o problema estava em não devolverem o dízimo da loja. O casal decidiu que, quando a loja desse lucro, eles devolve-riam o dízimo antes de pagar as dívidas.

Deus providenciou os recursos. O irmão de Daniel, sabendo da situação, vendeu seu caminhão e emprestou sem juros todo o dinheiro da venda, que representava a metade da dívida. Um irmão na fé emprestou a outra metade também sem juros. As lojas começaram a dar lucro, e todo o lucro era dizi-mado antes do pagamento das dívidas.

As bênçãos foram tantas que Daniel vendeu sua casa, agora não mais para pagar dívidas, mas para construir uma casa melhor. A lição tirada por Daniel é que as promessas de Deus não falham.

Daniel de Carvalho NevesAssociação Paulista Oeste (UCB)

Sexta, 9 de setembro

não temAs, porque sou ContigoBuscá-los-ás [aos inimigos], porém não os acharás; serão reduzidos a nada e a coisa de nenhum valor os que fazem guerra contra ti. Isaías 41:12

lucía Ramos, da Igreja Central de Calama, Chile, há mais de doze anos trabalha na área da saúde, como assistente de dentista. Sua jornada de

trabalho era de segunda a sexta. Mas, em determinado momento, ocorre-ram mudanças na empresa, e a jornada passou a ser de segunda a sábado. Obrigaram-na a assinar um termo aceitando trabalhar aos sábados. Ela não assinou esse contrato.

Outro conflito foram as repetidas exigências para assistir a treinamentos aos sábados. Rapidamente, as relações com os chefes e colegas de trabalho mudaram. Ela possuía mais turnos de urgência e extensões horárias que suas colegas de trabalho, notando-se demasiada injustiça.

Finalmente, lhe entregaram uma carta de advertência para ser assinada pelo fato de não ir aos treinamentos. Essa carta seria entregue na Inspeção do Trabalho. Eu me senti muito mal pelo abuso e pela injustiça. Resolvi me apresentar na Inspeção do Trabalho apoiada por uma carta escrita pelo pas-tor da igreja para deixar registro de minha crença religiosa. Os advogados me apoiaram e determinaram estabelecer uma denúncia por violação de direitos fundamentais, ao haver discriminação religiosa.

A empresa aceitou meus princípios. Isso ajudou meu supervisor a mudar completamente sua forma de pensar. Meu contrato de trabalho foi mantido de segunda a sexta.

As capacitações deixaram de ser realizadas aos sábados, mas foi realizado para todo o pessoal um treinamento sobre os direitos fundamentais. Eu sei que o Senhor esteve sempre comigo e me deu coragem e perseverança para poder defender Sua Palavra.

Lucía RamosChile

Sexta, 2 de setembro

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proVAndo minhA fidelidAdeNão temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a Minha destra fiel. Isaías 41:10

A vida cristã, como dizem alguns, é um caminho estreito, mas nele você pode conhecer a esse Deus que tudo pode. E você pode seguir o cami-

nho sem temor. Em minha vida pessoal, tenho visto milagres que Deus faz em meu favor. Quando fui me inscrever para o vestibular, me deparei com o problema do sábado.

Fiz um pacto com Deus de não assistir a aulas aos sábados. Pedi ao Senhor que me desse forças para cumprir o que me havia proposto. No primeiro dia de aula, fui falar com o professor. Comentei que era adventista e que, por meus princípios, não poderia assistir às suas aulas no sábado. O professor respondeu que a universidade não tem religião e que, se eu não fizesse as provas no sábado, teria problemas.

Assim passaram os dias e meses. Além das aulas, os exames, para piorar, eram aos sábados. Em cada dia de exame, o professor se aproximava de mim e perguntava ironicamente: “E agora? O que você vai fazer?” Eu respondia com firmeza e respeito: “Não poderei fazer a prova.” Assisti a todas as aulas sem ir aos sábados, e foi nesse momento que Deus atuou. Duas semanas antes de entregar as notas, o professor se aproximou e disse que eu devia me preparar para a prova que eu faria em seu escritório. Agradeci a Deus por esse milagre e me preparei para a prova.

Na data combinada, fui ao seu escritório, e ele me disse que estava muito ocupado e que eu voltasse no dia seguinte. O estranho é que ele continuou com a mesma história nos dias seguintes, até o dia em que devia entregar as notas. Deus me deu forças para ser perseverante e, no último dia, o professor me entregou a prova. Logo após eu terminá-la, ele me disse que eu havia sido aprovado. Não podia acreditar. Aprendi que nunca devemos nos render antes do tempo, nem duvidar do imenso poder de Deus. Se Ele Se preocupa com as aves, quanto mais conosco!

Norka GonzalesBolívia

Sexta, 23 de setembro

proVAndo Ao senhor Com AlegriAPorque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar volun-tariamente estas coisas? Porque tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos. 1 Crônicas 29:14

“devemos levar nossas ofertas com alegria e gratidão, dizendo ao apre-sentá-las: Das Tuas mãos voluntariamente Te damos. O mais custoso

serviço que possamos prestar não passa de ninharia comparado ao dom de Deus ao nosso mundo. Cristo é uma dádiva cada dia. Deus O deu ao mundo, e Ele graciosamente recebe os dons confiados aos Seus agentes humanos para a promoção de Sua obra no mundo. Desse modo mostramos que reconhece-mos e confessamos que tudo pertence absoluta e inteiramente a Deus” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 198).

“Deus Se deleita em honrar a oferta de um coração que ama, dando-lhe a mais alta eficiência em Seu serviço. Se dermos o coração a Jesus, trar-Lhe-emos também as nossas dádivas. Nosso ouro e prata, nossas mais preciosas posses terrestres, nossos mais elevados dotes mentais e espirituais ser-Lhe-ão inteiramente consagrados, a Ele que nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 65).

Ao compreender essas citações, o irmão Hugo Chávez decidiu fazer um pacto com Deus. Decidiu destinar a colheita de laranjas de um ano inteiro para comprar uma repetidora. Desse modo, poderia emitir o sinal do canal de televisão Novo Tempo, com o propósito de pregar o evangelho a todo o seu povoado. Depois da colheita das laranjas, foi uma grande benção obter todos os elementos de comunicação para pôr em marcha a repetidora.

Cumprir esse pacto fez com que nosso irmão aparentemente ficasse sem recursos para aquele ano. Contudo, ele decidiu pôr a confiança no Senhor, apesar de seus poucos recursos. Passaram-se os dias e chegou o ano seguinte. As árvores de laranja duplicaram a quantidade de produção e, além disso, seu preço no mercado subiu e ele recuperou inclusive o dinheiro investido na repetidora do canal. Desse modo, naquela região existe a presença do canal Novo Tempo, com dezenas de pessoas estudando a Bíblia.

Hugo ChávezBolívia

Sexta, 16 de setembro

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proVAndo minhA fidelidAdeNão temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a Minha destra fiel. Isaías 41:10

A vida cristã, como dizem alguns, é um caminho estreito, mas nele você pode conhecer a esse Deus que tudo pode. E você pode seguir o cami-

nho sem temor. Em minha vida pessoal, tenho visto milagres que Deus faz em meu favor. Quando fui me inscrever para o vestibular, me deparei com o problema do sábado.

Fiz um pacto com Deus de não assistir a aulas aos sábados. Pedi ao Senhor que me desse forças para cumprir o que me havia proposto. No primeiro dia de aula, fui falar com o professor. Comentei que era adventista e que, por meus princípios, não poderia assistir às suas aulas no sábado. O professor respondeu que a universidade não tem religião e que, se eu não fizesse as provas no sábado, teria problemas.

Assim passaram os dias e meses. Além das aulas, os exames, para piorar, eram aos sábados. Em cada dia de exame, o professor se aproximava de mim e perguntava ironicamente: “E agora? O que você vai fazer?” Eu respondia com firmeza e respeito: “Não poderei fazer a prova.” Assisti a todas as aulas sem ir aos sábados, e foi nesse momento que Deus atuou. Duas semanas antes de entregar as notas, o professor se aproximou e disse que eu devia me preparar para a prova que eu faria em seu escritório. Agradeci a Deus por esse milagre e me preparei para a prova.

Na data combinada, fui ao seu escritório, e ele me disse que estava muito ocupado e que eu voltasse no dia seguinte. O estranho é que ele continuou com a mesma história nos dias seguintes, até o dia em que devia entregar as notas. Deus me deu forças para ser perseverante e, no último dia, o professor me entregou a prova. Logo após eu terminá-la, ele me disse que eu havia sido aprovado. Não podia acreditar. Aprendi que nunca devemos nos render antes do tempo, nem duvidar do imenso poder de Deus. Se Ele Se preocupa com as aves, quanto mais conosco!

Norka GonzalesBolívia

Sexta, 23 de setembro

proVAndo Ao senhor Com AlegriAPorque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar volun-tariamente estas coisas? Porque tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos. 1 Crônicas 29:14

“devemos levar nossas ofertas com alegria e gratidão, dizendo ao apre-sentá-las: Das Tuas mãos voluntariamente Te damos. O mais custoso

serviço que possamos prestar não passa de ninharia comparado ao dom de Deus ao nosso mundo. Cristo é uma dádiva cada dia. Deus O deu ao mundo, e Ele graciosamente recebe os dons confiados aos Seus agentes humanos para a promoção de Sua obra no mundo. Desse modo mostramos que reconhece-mos e confessamos que tudo pertence absoluta e inteiramente a Deus” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 198).

“Deus Se deleita em honrar a oferta de um coração que ama, dando-lhe a mais alta eficiência em Seu serviço. Se dermos o coração a Jesus, trar-Lhe-emos também as nossas dádivas. Nosso ouro e prata, nossas mais preciosas posses terrestres, nossos mais elevados dotes mentais e espirituais ser-Lhe-ão inteiramente consagrados, a Ele que nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 65).

Ao compreender essas citações, o irmão Hugo Chávez decidiu fazer um pacto com Deus. Decidiu destinar a colheita de laranjas de um ano inteiro para comprar uma repetidora. Desse modo, poderia emitir o sinal do canal de televisão Novo Tempo, com o propósito de pregar o evangelho a todo o seu povoado. Depois da colheita das laranjas, foi uma grande benção obter todos os elementos de comunicação para pôr em marcha a repetidora.

Cumprir esse pacto fez com que nosso irmão aparentemente ficasse sem recursos para aquele ano. Contudo, ele decidiu pôr a confiança no Senhor, apesar de seus poucos recursos. Passaram-se os dias e chegou o ano seguinte. As árvores de laranja duplicaram a quantidade de produção e, além disso, seu preço no mercado subiu e ele recuperou inclusive o dinheiro investido na repetidora do canal. Desse modo, naquela região existe a presença do canal Novo Tempo, com dezenas de pessoas estudando a Bíblia.

Hugo ChávezBolívia

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repreenderei o deVorAdorPor vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Malaquias 3:11

fidelidade não é medida apenas por palavras, mas principalmente por atos. A fidelidade, assim como a temperança, não abrange apenas um aspecto

de nossa vida, mas toda ela. Quando somos fiéis a Deus devolvendo-lhe o dízimo e descansando no santo sábado, também conseguimos ser fiéis ao cônjuge, aos nossos compromissos e às pessoas que nos cercam.

Quantas vezes temos roubado alguns minutos de Deus fazendo tarefas após o horário do pôr do sol! Acabamos por nos atrasar para chegar em casa no horário, ou nos atrasamos ao arrumar alguma coisa em casa já em horas sabáticas.

Esta história conteceu na década de 70, na propriedade de meu pai, em São Borja, onde eu cuidava de 300 hectares de terra, e também de gado e ovelhas. Na lavoura, eram plantados trigo, milho, sorgo, arroz, linhaça e soja. Todos no tempo e na época devidos.

Em uma área de mais ou menos 18 hectares, plantei uma lavoura de soja, separada das demais, para mim. Era, mês de fevereiro, e a igreja de São Borja iria acampar em nossa propriedade. Nesse dia, o irmão Ilo Weber percebeu que a lavoura estava infestada de lagartas devoradoras. Como não era pos-sível aplicar inseticida naquele dia, por estarem próximas as horas sabáticas, simplesmente disse a ele: “Deus proverá.” No culto do pôr do sol e no sábado, os irmãos presentes ao acampamento oraram pela lavoura.

Passou o sábado e, no domingo pela manhã, fomos com o irmão Ilo ver o que havia sobrado da lavoura. Vimos as lagartas todas esbranquiçadas e mortas, grudadas na parte inferior das folhas. Na época da colheita, como prova de gratidão, atendendo a solicitação do pastor Edson Pereira Gomes, tesoureiro do IACS na época, doamos ao educandário várias sacas de soja.

Realmente Deus operou um milagre na lavoura de soja. Louvado seja Seu nome! Vale a pena ser fiel.

Elmiro Oliveira PereiraAssociação Sul-Riograndense

(USB)

Sexta, 7 de outubroSexta, 30 de setembro

motiVAção no serViçoDeus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra. 2 Coríntios 9:8

nos tempos de Cristo, os fariseus faziam alarde de seus atos de caridade para atrair a atenção do público e ganhar assim renome de santidade. Je-

sus censurou essa ostentação, declarando que Deus não reconhece tal serviço.Por suas boas obras, os seguidores de Cristo devem dar glória, não a si

mesmos, mas a Deus, que lhes concede graça e poder para trabalhar. Toda boa obra se cumpre somente pelo Espírito Santo, que é dado para glorificar, não ao que o recebe, mas ao Doador.

Iloca fica na costa do Chile e é uma das zonas mais golpeadas pelo tsuna-mi de fevereiro de 2010. Perto da praia estava localizado o lar da irmã Nora Parada, uma senhora de 80 anos e tesoureira da igreja. Na noite de 27 de fe-vereiro, foi sentido um forte terremoto de 8,9 na escola Richter e, alguns mi-nutos depois, o mar se recolheu. Logo em seguida, um forte tsunami açoitou as costas do Chile. A casa da irmã Nora, onde funcionava a congregação, foi arrastada uns 100 metros de seu lugar. Vizinhos e irmãos resgataram a irmã e a levaram rapidamente a um lugar seguro.

No dia seguinte, saímos para visitar essa localidade e chegamos aos restos da casa. Entre esses destroços, havia móveis destroçados, roupas e utensílios. Entre algumas gavetas, havia uma pequena agenda preta e dentro dela havia envelopes de dízimos e ofertas guardados com muita fidelidade.

Ellen G. White escreve: “Foi-me mostrado que o anjo relator faz um re-gistro fiel de toda a oferta feita a Deus, e posta no tesouro, bem como dos resultados finais dos meios assim doados. Os olhos do Senhor tomam co-nhecimento de toda moedinha consagrada a Sua causa, e da boa vontade ou relutância do doador. O motivo por que se dá também é registrado. As pessoas abnegadas e consagradas que devolvem a Deus o que Lhe pertence, como Ele requer, serão recompensadas segundo as suas obras” (Conselhos sobre Mordomia, p. 196).

Nora ParadaChile

Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco, escreva para: [email protected]

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repreenderei o deVorAdorPor vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Malaquias 3:11

fidelidade não é medida apenas por palavras, mas principalmente por atos. A fidelidade, assim como a temperança, não abrange apenas um aspecto

de nossa vida, mas toda ela. Quando somos fiéis a Deus devolvendo-lhe o dízimo e descansando no santo sábado, também conseguimos ser fiéis ao cônjuge, aos nossos compromissos e às pessoas que nos cercam.

Quantas vezes temos roubado alguns minutos de Deus fazendo tarefas após o horário do pôr do sol! Acabamos por nos atrasar para chegar em casa no horário, ou nos atrasamos ao arrumar alguma coisa em casa já em horas sabáticas.

Esta história conteceu na década de 70, na propriedade de meu pai, em São Borja, onde eu cuidava de 300 hectares de terra, e também de gado e ovelhas. Na lavoura, eram plantados trigo, milho, sorgo, arroz, linhaça e soja. Todos no tempo e na época devidos.

Em uma área de mais ou menos 18 hectares, plantei uma lavoura de soja, separada das demais, para mim. Era, mês de fevereiro, e a igreja de São Borja iria acampar em nossa propriedade. Nesse dia, o irmão Ilo Weber percebeu que a lavoura estava infestada de lagartas devoradoras. Como não era pos-sível aplicar inseticida naquele dia, por estarem próximas as horas sabáticas, simplesmente disse a ele: “Deus proverá.” No culto do pôr do sol e no sábado, os irmãos presentes ao acampamento oraram pela lavoura.

Passou o sábado e, no domingo pela manhã, fomos com o irmão Ilo ver o que havia sobrado da lavoura. Vimos as lagartas todas esbranquiçadas e mortas, grudadas na parte inferior das folhas. Na época da colheita, como prova de gratidão, atendendo a solicitação do pastor Edson Pereira Gomes, tesoureiro do IACS na época, doamos ao educandário várias sacas de soja.

Realmente Deus operou um milagre na lavoura de soja. Louvado seja Seu nome! Vale a pena ser fiel.

Elmiro Oliveira PereiraAssociação Sul-Riograndense

(USB)

Sexta, 7 de outubroSexta, 30 de setembro

motiVAção no serViçoDeus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra. 2 Coríntios 9:8

nos tempos de Cristo, os fariseus faziam alarde de seus atos de caridade para atrair a atenção do público e ganhar assim renome de santidade. Je-

sus censurou essa ostentação, declarando que Deus não reconhece tal serviço.Por suas boas obras, os seguidores de Cristo devem dar glória, não a si

mesmos, mas a Deus, que lhes concede graça e poder para trabalhar. Toda boa obra se cumpre somente pelo Espírito Santo, que é dado para glorificar, não ao que o recebe, mas ao Doador.

Iloca fica na costa do Chile e é uma das zonas mais golpeadas pelo tsuna-mi de fevereiro de 2010. Perto da praia estava localizado o lar da irmã Nora Parada, uma senhora de 80 anos e tesoureira da igreja. Na noite de 27 de fe-vereiro, foi sentido um forte terremoto de 8,9 na escola Richter e, alguns mi-nutos depois, o mar se recolheu. Logo em seguida, um forte tsunami açoitou as costas do Chile. A casa da irmã Nora, onde funcionava a congregação, foi arrastada uns 100 metros de seu lugar. Vizinhos e irmãos resgataram a irmã e a levaram rapidamente a um lugar seguro.

No dia seguinte, saímos para visitar essa localidade e chegamos aos restos da casa. Entre esses destroços, havia móveis destroçados, roupas e utensílios. Entre algumas gavetas, havia uma pequena agenda preta e dentro dela havia envelopes de dízimos e ofertas guardados com muita fidelidade.

Ellen G. White escreve: “Foi-me mostrado que o anjo relator faz um re-gistro fiel de toda a oferta feita a Deus, e posta no tesouro, bem como dos resultados finais dos meios assim doados. Os olhos do Senhor tomam co-nhecimento de toda moedinha consagrada a Sua causa, e da boa vontade ou relutância do doador. O motivo por que se dá também é registrado. As pessoas abnegadas e consagradas que devolvem a Deus o que Lhe pertence, como Ele requer, serão recompensadas segundo as suas obras” (Conselhos sobre Mordomia, p. 196).

Nora ParadaChile

Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco, escreva para: [email protected]

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debAixo dA proteção e dA bênção diVinA

Todavia, o Senhor é fiel; Ele vos confirmará e guardará do maligno. 2 Tessa-lonicenses 3:3

o irmão Osvaldo foi um trabalhador digno e honesto, e hoje está aposen-tado. Ele sustentou a família cortando cabelo e fazendo barba no tempo

em que ainda predominavam os “barbeiros” e as “barbearias”.Eram dias dif íceis, pois muitas vezes Osvaldo não fazia sequer uma barba,

não ganhava um real. Mas, a cada noite, encerrando o expediente em seu hu-milde salão no interior do Paraná, ele baixava a única porta da barbearia até a metade e contava o dinheiro que havia ganhado naquele dia. Em seguida, separava o valor corresponde ao dízimo e o valor correspondente ao pacto daquele dia. Anotava esses valores em um caderno, onde o dízimo e o pacto eram guardados até o fim do mês. Ao se encerrar o mês em curso, Osvaldo somava o que havia anotado a cada dia e então contava o dinheiro – dízimo e pacto – que havia separado, guardava-o em um envelope e o levava à igreja no sábado seguinte.

Depois de algum tempo, seu filho mais velho foi estudar no IASP por meio de uma bolsa de estudos concedida pela Golden Cross. E, algum tempo depois, sua filha também foi. Era uma grande alegria para o irmão Osvaldo ter seus filhos estudando em uma instituição adventista, porque a famiília era muito humilde.

O irmão Osvaldo fez uma pequena economia com muito sacrif ício para visitar seus filhos no colégio. Saindo de Telêmaco Borba, ele desembarcaria de madrugada em Sorocaba, para tomar outro ônibus para Campinas, a fim de chegar ao IASP, localizado em Hortolândia. Mas, naquela madrugada, o motorista não chamou Osvaldo e sua esposa, a irmã Iraides, e eles, dormindo, passaram direto com destino a São Paulo.

Lá chegando, Osvaldo ficou muito aborrecido, mas fazer o quê?! Já esta-vam em São Paulo e agora tinham de ir a Campinas a partir dali. As agências para venda de passagens ainda estavam fechadas e, nesse ínterim Osvaldo e a esposa foram roubados de maneira inusitada. Os ladrões levaram toda a economia de nosso irmão, exceto “alguns trocados” que estavam em outro bolso, o que foi suficiente para que chegassem ao colégio.

Sexta, 21 de outubro

o que possuímos não nos pertenCeVendei os vossos bens e dai esmolas; fazei para vós outros bolsas que não se desgastem, tesouro inextinguível nos Céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque, onde está o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração. Lucas 12:33, 34

“muitos, porém, mostram pelas suas obras que não ousam confiar no ban-co do Céu. Preferem depositar seus recursos na Terra, a enviá-los, an-

tes deles, para o Céu. Têm eles um grande trabalho a fazer para vencer a cobiça e o amor ao mundo. [...] Professam crer na verdade, mas suas obras não corres-pondem à profissão que fazem. O amor às riquezas torna os homens egoístas, exigentes e altivos” (Ellen G. White, Conselhos sobre Mordomia, p. 151).

O irmão Edgardo Pozo fez um compromisso com Deus desde que ouviu sobre a mordomia e a importância de reconhecer a Deus como Senhor de nossa vida. Embora sempre tenha sido fiel no dízimo, ele fez o propósito de aumentar seu pacto.

Como era de se esperar, Deus Se manifestou através de distintas formas, já que ele cumpriu seu compromisso com Deus. Ele foi abençoado pelo Se-nhor e foi aumentando sua porcentagem de pacto até chegar a 9%. Com mui-ta gratidão ao seu Senhor, viu de forma expressiva a benção de Deus para ele e sua família.

Ellen G. White diz o seguinte: “Foi-me mostrado que não há falta de re-cursos entre os adventistas observadores do sábado. Seu maior perigo, atual-mente, é o acúmulo de propriedades. Alguns, constantemente, estão amon-toando seus cuidados e esforços; estão sobrecarregados. E o resultado é que Deus e as necessidades de Sua causa quase são por eles esquecidos; estão espiritualmente mortos. Deles se requer que façam um sacrif ício a Deus, uma oferta. O sacrif ício não aumenta, mas diminui e consome. [...] Muitos dos meios, entre nosso povo, estão se demonstrando somente um mal para aqueles que a eles se apegam (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 492).

Edgardo PozoChile

Sexta, 14 de outubro

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debAixo dA proteção e dA bênção diVinA

Todavia, o Senhor é fiel; Ele vos confirmará e guardará do maligno. 2 Tessa-lonicenses 3:3

o irmão Osvaldo foi um trabalhador digno e honesto, e hoje está aposen-tado. Ele sustentou a família cortando cabelo e fazendo barba no tempo

em que ainda predominavam os “barbeiros” e as “barbearias”.Eram dias dif íceis, pois muitas vezes Osvaldo não fazia sequer uma barba,

não ganhava um real. Mas, a cada noite, encerrando o expediente em seu hu-milde salão no interior do Paraná, ele baixava a única porta da barbearia até a metade e contava o dinheiro que havia ganhado naquele dia. Em seguida, separava o valor corresponde ao dízimo e o valor correspondente ao pacto daquele dia. Anotava esses valores em um caderno, onde o dízimo e o pacto eram guardados até o fim do mês. Ao se encerrar o mês em curso, Osvaldo somava o que havia anotado a cada dia e então contava o dinheiro – dízimo e pacto – que havia separado, guardava-o em um envelope e o levava à igreja no sábado seguinte.

Depois de algum tempo, seu filho mais velho foi estudar no IASP por meio de uma bolsa de estudos concedida pela Golden Cross. E, algum tempo depois, sua filha também foi. Era uma grande alegria para o irmão Osvaldo ter seus filhos estudando em uma instituição adventista, porque a famiília era muito humilde.

O irmão Osvaldo fez uma pequena economia com muito sacrif ício para visitar seus filhos no colégio. Saindo de Telêmaco Borba, ele desembarcaria de madrugada em Sorocaba, para tomar outro ônibus para Campinas, a fim de chegar ao IASP, localizado em Hortolândia. Mas, naquela madrugada, o motorista não chamou Osvaldo e sua esposa, a irmã Iraides, e eles, dormindo, passaram direto com destino a São Paulo.

Lá chegando, Osvaldo ficou muito aborrecido, mas fazer o quê?! Já esta-vam em São Paulo e agora tinham de ir a Campinas a partir dali. As agências para venda de passagens ainda estavam fechadas e, nesse ínterim Osvaldo e a esposa foram roubados de maneira inusitada. Os ladrões levaram toda a economia de nosso irmão, exceto “alguns trocados” que estavam em outro bolso, o que foi suficiente para que chegassem ao colégio.

Sexta, 21 de outubro

o que possuímos não nos pertenCeVendei os vossos bens e dai esmolas; fazei para vós outros bolsas que não se desgastem, tesouro inextinguível nos Céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque, onde está o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração. Lucas 12:33, 34

“muitos, porém, mostram pelas suas obras que não ousam confiar no ban-co do Céu. Preferem depositar seus recursos na Terra, a enviá-los, an-

tes deles, para o Céu. Têm eles um grande trabalho a fazer para vencer a cobiça e o amor ao mundo. [...] Professam crer na verdade, mas suas obras não corres-pondem à profissão que fazem. O amor às riquezas torna os homens egoístas, exigentes e altivos” (Ellen G. White, Conselhos sobre Mordomia, p. 151).

O irmão Edgardo Pozo fez um compromisso com Deus desde que ouviu sobre a mordomia e a importância de reconhecer a Deus como Senhor de nossa vida. Embora sempre tenha sido fiel no dízimo, ele fez o propósito de aumentar seu pacto.

Como era de se esperar, Deus Se manifestou através de distintas formas, já que ele cumpriu seu compromisso com Deus. Ele foi abençoado pelo Se-nhor e foi aumentando sua porcentagem de pacto até chegar a 9%. Com mui-ta gratidão ao seu Senhor, viu de forma expressiva a benção de Deus para ele e sua família.

Ellen G. White diz o seguinte: “Foi-me mostrado que não há falta de re-cursos entre os adventistas observadores do sábado. Seu maior perigo, atual-mente, é o acúmulo de propriedades. Alguns, constantemente, estão amon-toando seus cuidados e esforços; estão sobrecarregados. E o resultado é que Deus e as necessidades de Sua causa quase são por eles esquecidos; estão espiritualmente mortos. Deles se requer que façam um sacrif ício a Deus, uma oferta. O sacrif ício não aumenta, mas diminui e consome. [...] Muitos dos meios, entre nosso povo, estão se demonstrando somente um mal para aqueles que a eles se apegam (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 492).

Edgardo PozoChile

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o prAzer de se deixAr gAstAr pelo senhor

Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vos-sa alma. 2 Coríntios 12:15

por motivos de trabalho, Segundo Valderrama teve de viajar e mudar-se para a cidade de Haraz, Peru. Nessa cidade, ele começou a frequentar

uma série evangelística da Igreja Adventista, aceitou o chamado do Senhor e foi batizado pelo pastor Noé Castro.

Ao saber que a empresa em que trabalhava iria sortear mil casas entre os oito mil funcionários, Segundo pediu a Deus que lhe concedesse uma casa. Seu pedido foi atendido e Segundo começou a dedicar seu tempo para anunciar o evangelho. Primeiro com a família e depois com outras pessoas. Naquele mesmo ano, a empresa sorteou um automóvel e outra vez ele foi contemplado.

Agora podia utilizar o automóvel para dar estudos bíblicos aos interessa-dos que residiam distante. Ele estabeleceu um pequeno grupo em sua casa e, depois do horário do trabalho, dedicava seu tempo para pregar a Palavra de Deus. Como fruto desse trabalho em equipe, o grupo se tornou uma igreja de 38 membros.

O sonho de Segundo era ter uma igreja em sua casa, e começou a traba-lhar para que isso se tornasse realidade. Gradualmente, ele comprou as cadei-ras, o equipamento de som, o televisor e outros itens para a futura igreja. Em 2007, o sonho se tornou realidade.

Segundo Valderrama é um fiel dizimista e generoso nas ofertas. O núme-ro de membros aumentou e, por sua própria iniciativa, ele acrescentou um cômodo a mais. Sua fidelidade e amor a Deus é uma inspiração não apenas para os membros da igreja. Ele também conquistou o carinho e confiança dos vizinhos não adventistas, que o têm convidado em várias ocasiões para orar por suas necessidades. Até o presente, Segundo já ganhou mais cinquenta novos irmãos.

Segundo ValderramaPeru

Sexta, 28 de outubro

O irmão Osvaldo passou ali o fim de semana com seus filhos, feliz por es-tar com seus queridos. Mas não entendia o ocorrido: ter passado direto para São Paulo quando devia ter ficado em Sorocaba e ainda o roubo de todo o seu “pouco, mas precioso” dinheiro.

Tomou emprestado o dinheiro das passagens de volta para sua cidade. Ao chegar lá, dirigiu-se ao guichê da empresa de ônibus e formalizou uma recla-mação devido a não ter sido chamado pelo motorista em Sorocaba, o que re-sultou em sua ida para São Paulo e consequente roubo de todo o dinheiro que tinha. Na agência lhe fizeram algumas perguntas, entre as quais o valor que havia sido roubado. Osvaldo declarou a quantia exata, nem um centavo a mais.

Quando chegou em casa, ajoelhou-se ao lado de sua cama e então “ques-tionou” a Deus o por quê. Em sua prece dizia a Deus que ganhara aquele dinheiro honestamente, havia sido fiel em dizimar aquele valor, e além disso havia ofertado o pacto (5%) de todo aquele rendimento. “Por quê, Senhor?”, parguntava o irmão.

A vida de Osvaldo continuou. Cerca de 30 dias depois, ele estava atenden-do um cliente em sua barbearia. Um funcionário uniformizado da empresa de ônibus perguntou quem era o Sr. Osvaldo, e nosso irmão apresentou-se. Nesse instante, um milagre aconteceu, pois o fiscal da empresa de ônibus pe-diu desculpas em nome da empresa pelo que Osvaldo havia passado em São Paulo. Colocou a mão no bolso e tirou um cheque no valor exato do que havia sido tirado pelos ladrões em São Paulo e o entregou a Osvaldo.

Nosso irmão não podia acreditar: roubado em São Paulo por ladrões des-conhecidos ressarcido pela empresa de ônibus em Telêmaco Borba, interior do Paraná, no valor exato do que lhe havia sido tirado.

Osvaldo agradeceu a Deus pelo ganho honesto de cada dia e pela fidelidade de Deus em abençoá-lo por ser um fiel dizimista e um fiel pactuante.

Osvaldo ChagasAssociação Sul Paranaense (USB)

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o prAzer de se deixAr gAstAr pelo senhor

Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vos-sa alma. 2 Coríntios 12:15

por motivos de trabalho, Segundo Valderrama teve de viajar e mudar-se para a cidade de Haraz, Peru. Nessa cidade, ele começou a frequentar

uma série evangelística da Igreja Adventista, aceitou o chamado do Senhor e foi batizado pelo pastor Noé Castro.

Ao saber que a empresa em que trabalhava iria sortear mil casas entre os oito mil funcionários, Segundo pediu a Deus que lhe concedesse uma casa. Seu pedido foi atendido e Segundo começou a dedicar seu tempo para anunciar o evangelho. Primeiro com a família e depois com outras pessoas. Naquele mesmo ano, a empresa sorteou um automóvel e outra vez ele foi contemplado.

Agora podia utilizar o automóvel para dar estudos bíblicos aos interessa-dos que residiam distante. Ele estabeleceu um pequeno grupo em sua casa e, depois do horário do trabalho, dedicava seu tempo para pregar a Palavra de Deus. Como fruto desse trabalho em equipe, o grupo se tornou uma igreja de 38 membros.

O sonho de Segundo era ter uma igreja em sua casa, e começou a traba-lhar para que isso se tornasse realidade. Gradualmente, ele comprou as cadei-ras, o equipamento de som, o televisor e outros itens para a futura igreja. Em 2007, o sonho se tornou realidade.

Segundo Valderrama é um fiel dizimista e generoso nas ofertas. O núme-ro de membros aumentou e, por sua própria iniciativa, ele acrescentou um cômodo a mais. Sua fidelidade e amor a Deus é uma inspiração não apenas para os membros da igreja. Ele também conquistou o carinho e confiança dos vizinhos não adventistas, que o têm convidado em várias ocasiões para orar por suas necessidades. Até o presente, Segundo já ganhou mais cinquenta novos irmãos.

Segundo ValderramaPeru

Sexta, 28 de outubro

O irmão Osvaldo passou ali o fim de semana com seus filhos, feliz por es-tar com seus queridos. Mas não entendia o ocorrido: ter passado direto para São Paulo quando devia ter ficado em Sorocaba e ainda o roubo de todo o seu “pouco, mas precioso” dinheiro.

Tomou emprestado o dinheiro das passagens de volta para sua cidade. Ao chegar lá, dirigiu-se ao guichê da empresa de ônibus e formalizou uma recla-mação devido a não ter sido chamado pelo motorista em Sorocaba, o que re-sultou em sua ida para São Paulo e consequente roubo de todo o dinheiro que tinha. Na agência lhe fizeram algumas perguntas, entre as quais o valor que havia sido roubado. Osvaldo declarou a quantia exata, nem um centavo a mais.

Quando chegou em casa, ajoelhou-se ao lado de sua cama e então “ques-tionou” a Deus o por quê. Em sua prece dizia a Deus que ganhara aquele dinheiro honestamente, havia sido fiel em dizimar aquele valor, e além disso havia ofertado o pacto (5%) de todo aquele rendimento. “Por quê, Senhor?”, parguntava o irmão.

A vida de Osvaldo continuou. Cerca de 30 dias depois, ele estava atenden-do um cliente em sua barbearia. Um funcionário uniformizado da empresa de ônibus perguntou quem era o Sr. Osvaldo, e nosso irmão apresentou-se. Nesse instante, um milagre aconteceu, pois o fiscal da empresa de ônibus pe-diu desculpas em nome da empresa pelo que Osvaldo havia passado em São Paulo. Colocou a mão no bolso e tirou um cheque no valor exato do que havia sido tirado pelos ladrões em São Paulo e o entregou a Osvaldo.

Nosso irmão não podia acreditar: roubado em São Paulo por ladrões des-conhecidos ressarcido pela empresa de ônibus em Telêmaco Borba, interior do Paraná, no valor exato do que lhe havia sido tirado.

Osvaldo agradeceu a Deus pelo ganho honesto de cada dia e pela fidelidade de Deus em abençoá-lo por ser um fiel dizimista e um fiel pactuante.

Osvaldo ChagasAssociação Sul Paranaense (USB)

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1

soCiedAde Com deusPorque Eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não te-mas, que Eu te ajudo. Isaías 41:13

Wagner é padeiro e durante 17 anos trabalhou como empregado durante as madrugadas. Ele estava afastado da igreja e viu que, longe de Deus,

sua vida não tinha sentido. Por isso, fazia planos de voltar, mas seu chefe não lhe dava os sábados livres. Wagner ia trabalhar todas as madrugadas percor-rendo umas distância de 7 quilômetros, a pé ou de bicicleta. Mesmo sem ain-da guardar o sábado, era fiel nos dízimos e ofertas. Mas não sentia paz. Em seu coração, alimentava o sonho de um dia voltar totalmente para Jesus e ter seu próprio negócio.

Até que um dia pediu as contas do emprego e começou a fazer “bicos”. Mesmo ganhando pouco, continuava fiel nos dízimos e ofertas. Orava para que Deus lhe mostrasse uma saída e um emprego novo e fixo. Seu ex-chefe lhe chamou novamente para trabalhar e lhe deu o sábado livre. Além disso, aumentou seu salário. Deus foi realmente maravilhoso para ele. Agora es-tava firme com Deus, mas ainda faltava realizar o sonho de ter seu próprio negócio. Sonhava e conversava com a esposa sobre como seria ter uma vida profissional independente.

Seu chefe resolveu reformar a padaria e vender todas as montagens e equipamentos. Um dia, Wagner acordou pela manhã com uma forte impres-são de que deveria comprar todos os equipamentos de seu chefe e montar sua própria padaria na garagem. A esposa não demonstrou muita confiança, mas juntos pediram a direção de Deus.

Começaram um depósito de revenda de pães. O emprego e a adaptação de sua garagem, para apropriar a padaria, era uma rotina que estava lhe sufocando. Revezava o exaustivo trabalho com a esposa. Até que resolveu definitivamente pedir as contas, e o casal começou a trabalhar sem dinheiro e sem nenhum re-curso. Dizia para seu sogro, não cristão: “Não vou vender cigarro nem bebidas alcoólicas.” Por essa razão, ele era ridicularizado. O sogro dizia: “Seu negócio não vai dar em nada. Onde já se viu uma panificadora não vender presunto de porco, bebidas e cigarro, e ainda não abrir aos sábados? Vai começar mal!” Apesar disso, Wagner não se deixou abalar e seguiu firme o seu propósito.

Oraram a Deus para poderem comprar um forno a fim de produzir os

Sexta, 11 de novembroSexta, 4 de novembro

debAixo dos CuidAdos de deusLançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. 1 Pedro 5:7

orestes dos Santos Nunes iria participar da colportagem em Itaquaque-cetuba com Alexandre Aquino, que além de colega de estudos, também

era morador da cidade. Sua esposa fora para a casa dos pais, em Ubatuba, levando consigo a filha de sete anos. Enquanto colportavam, Orestes e Ale-xandre se hospedaram na igreja central da cidade.

Os estudantes passaram por muita dificuldade. A filha de Orestes adoeceu. Estava há uma semana sem se alimentar. Todas as noites ele saía para procurar um telefone público, em que pudesse falar com a esposa e ter notícias da filha.

No dia 15 de janeiro de 2004, Orestes já não aguentava mais o que estava acontecendo. Às nove e meia da noite, num desses telefonemas, a esposa lhe disse que não sabia mais o que fazer, pois já havia levado a menina ao pedia-tra, sem resultados. Orestes voltou para a igreja, sentou-me num dos bancos e começou a chorar. Ficou durante horas em oração e pranto, pedindo a Deus que lhe desse uma resposta.

Naquela madrugada, ao fazerem o devocional, Orestes e Alexandre leram a meditação Boas-Novas para Você, que falava sobre João 14:1-3. No último parágrafo, o autor dizia: “Está preocupado com seu filho doente? Alguém de sua família ou de seus amigos mais próximos tem uma doença incurável? Seu cônjuge está desesperado? Sua família carece de real satisfação ou segurança na vida? [...] Ouça! Jesus prometeu: ‘Voltarei.’ Jesus está voltando! A vida está chegando!” Orestes começou a chorar. Sentiu um forte alívio. Parecia que Deus estava retirando aquela aflição que se abatia sobre Orestes.

Ao amanhecer, Orestes correu ao telefone. Antes que sua esposa dissesse alguma coisa, ele informou que Deus já tinha respondido sua oração. Estão ela falou que, ao acordar, fez um chá de ervas e o deu à filha, e ela vomitou toda a secreção que estava em sua garganta. Pouco tempo depois, ela pediu para se alimentar e começou a brincar. Deus cuida daqueles que O amam.

Orestes dos Santos NunesAssociação Paulista Oeste (UCB)Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco,

escreva para: [email protected]

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soCiedAde Com deusPorque Eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não te-mas, que Eu te ajudo. Isaías 41:13

Wagner é padeiro e durante 17 anos trabalhou como empregado durante as madrugadas. Ele estava afastado da igreja e viu que, longe de Deus,

sua vida não tinha sentido. Por isso, fazia planos de voltar, mas seu chefe não lhe dava os sábados livres. Wagner ia trabalhar todas as madrugadas percor-rendo umas distância de 7 quilômetros, a pé ou de bicicleta. Mesmo sem ain-da guardar o sábado, era fiel nos dízimos e ofertas. Mas não sentia paz. Em seu coração, alimentava o sonho de um dia voltar totalmente para Jesus e ter seu próprio negócio.

Até que um dia pediu as contas do emprego e começou a fazer “bicos”. Mesmo ganhando pouco, continuava fiel nos dízimos e ofertas. Orava para que Deus lhe mostrasse uma saída e um emprego novo e fixo. Seu ex-chefe lhe chamou novamente para trabalhar e lhe deu o sábado livre. Além disso, aumentou seu salário. Deus foi realmente maravilhoso para ele. Agora es-tava firme com Deus, mas ainda faltava realizar o sonho de ter seu próprio negócio. Sonhava e conversava com a esposa sobre como seria ter uma vida profissional independente.

Seu chefe resolveu reformar a padaria e vender todas as montagens e equipamentos. Um dia, Wagner acordou pela manhã com uma forte impres-são de que deveria comprar todos os equipamentos de seu chefe e montar sua própria padaria na garagem. A esposa não demonstrou muita confiança, mas juntos pediram a direção de Deus.

Começaram um depósito de revenda de pães. O emprego e a adaptação de sua garagem, para apropriar a padaria, era uma rotina que estava lhe sufocando. Revezava o exaustivo trabalho com a esposa. Até que resolveu definitivamente pedir as contas, e o casal começou a trabalhar sem dinheiro e sem nenhum re-curso. Dizia para seu sogro, não cristão: “Não vou vender cigarro nem bebidas alcoólicas.” Por essa razão, ele era ridicularizado. O sogro dizia: “Seu negócio não vai dar em nada. Onde já se viu uma panificadora não vender presunto de porco, bebidas e cigarro, e ainda não abrir aos sábados? Vai começar mal!” Apesar disso, Wagner não se deixou abalar e seguiu firme o seu propósito.

Oraram a Deus para poderem comprar um forno a fim de produzir os

Sexta, 11 de novembroSexta, 4 de novembro

debAixo dos CuidAdos de deusLançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. 1 Pedro 5:7

orestes dos Santos Nunes iria participar da colportagem em Itaquaque-cetuba com Alexandre Aquino, que além de colega de estudos, também

era morador da cidade. Sua esposa fora para a casa dos pais, em Ubatuba, levando consigo a filha de sete anos. Enquanto colportavam, Orestes e Ale-xandre se hospedaram na igreja central da cidade.

Os estudantes passaram por muita dificuldade. A filha de Orestes adoeceu. Estava há uma semana sem se alimentar. Todas as noites ele saía para procurar um telefone público, em que pudesse falar com a esposa e ter notícias da filha.

No dia 15 de janeiro de 2004, Orestes já não aguentava mais o que estava acontecendo. Às nove e meia da noite, num desses telefonemas, a esposa lhe disse que não sabia mais o que fazer, pois já havia levado a menina ao pedia-tra, sem resultados. Orestes voltou para a igreja, sentou-me num dos bancos e começou a chorar. Ficou durante horas em oração e pranto, pedindo a Deus que lhe desse uma resposta.

Naquela madrugada, ao fazerem o devocional, Orestes e Alexandre leram a meditação Boas-Novas para Você, que falava sobre João 14:1-3. No último parágrafo, o autor dizia: “Está preocupado com seu filho doente? Alguém de sua família ou de seus amigos mais próximos tem uma doença incurável? Seu cônjuge está desesperado? Sua família carece de real satisfação ou segurança na vida? [...] Ouça! Jesus prometeu: ‘Voltarei.’ Jesus está voltando! A vida está chegando!” Orestes começou a chorar. Sentiu um forte alívio. Parecia que Deus estava retirando aquela aflição que se abatia sobre Orestes.

Ao amanhecer, Orestes correu ao telefone. Antes que sua esposa dissesse alguma coisa, ele informou que Deus já tinha respondido sua oração. Estão ela falou que, ao acordar, fez um chá de ervas e o deu à filha, e ela vomitou toda a secreção que estava em sua garganta. Pouco tempo depois, ela pediu para se alimentar e começou a brincar. Deus cuida daqueles que O amam.

Orestes dos Santos NunesAssociação Paulista Oeste (UCB)

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o selo de meu trAbAlhoDizendo: Não danifiqueis nem a Terra, nem o mar, nem as árvores, até selar-mos na fronte os servos do nosso Deus. Apocalipse7:3

nós, adventistas do sétimo dia, temos sido colocados no mundo como sentinelas e transmissores de luz. Deus nos confiou a tarefa de dirigir a

última admoestação a um mundo que perece. A Palavra de Deus deve proje-tar uma luz maravilhosa através de nosso testemunho.

Meu nome é Holger e frequento a Igreja de Monte Sinai, na República do Equador. Esta história começou quando passei a trabalhar numa filial que se dedica à venda de motos. Meus chefes eram chineses e, com o passar do tempo, pude ganhar a confiança deles. Como adventista do sétimo dia, tive a oportunidade compartilhar meus princípios, e com a ajuda de Deus, eles decidiram não abrir o local aos sábados.

No início, foi um grande desafio, mas Deus nunca desampara Seus filhos. Por amor ao Seu nome, decidi desafiar minha chefe para que experimentasse o dia de descanso. Expliquei-lhe que, se ela confiasse em Deus, teria uma vida mais feliz e abençoada.

Foi o maior milagre que pude ver. Deus pôde me usar para falar de Sua grande verdade e ser um testemunho vivo para o mundo. É surpreendente como Deus tocou o coração de meus chefes. Apesar de suas crenças orien-tais, puderam ver a bênção que existe quando guardamos o sábado.

Ao longo do tempo, meu chefe e seu sócio deixaram de trabalhar juntos. Então, meu chefe adquiriu motos de outra marca e me pediu que fosse traba-lhar com ele. Ele me prometeu um aumento de salário. Aceitei, mas com a con-dição de que as novas filiais não trabalhassem aos sábados. Ele aceitou rapida-mente e estava decidido a me propor a ideia mesmo que eu não tivesse lhe dito.

Eu sei que o sábado é o selo de Deus, e o será também de meu trabalho. Embora meu chefe ainda não tenha decidido por Jesus, sei que muito em breve o fará, convencendo-se de que Deus é nosso Criador.

HolgerEquador

Sexta, 18 de novembro

pães ali mesmo e não mais revender. Adaptaram a garagem e parte da casa. Parcelaram a compra de outras máquinas usadas, e sem muitas condições, avançaram pela fé. A demanda aumentou e sentiram que Deus respondia de forma extraordinária a suas orações. Logo depois, parcelou outras máquinas novas e avançaram confiantes.

A padaria estava montada. Antes, quando ainda era revenda, vendiam 50 pães. Hoje, mais de mil por dia.

Wagner e a esposa resolveram agradecer a Deus, devolvendo o segundo “dízimo” (pacto de oferta de 10%). Além disso, de tanta felicidade e radian-tes com as bênçãos de Deus, resolveram devolver o terceiro “dízimo”, que destinaram para um projeto de Missão Global, na cidade de Paraguaçu, sem presença adventista.

Hoje, Wagner fatura em média 5 a 6 mil reais por mês. Já possui recursos para quitar sua casa financiada. Muitos de seus conhecidos na área de panifi-cação lhe diziam que o retorno viria em média após 10 anos. Mas, com Deus como sócio, a contagem do tempo é diferente.

Desde o início Wagner dizia: “Meu Sócio e eu.” E hoje continua vivendo essa sociedade fielmente e agradecido. Hoje ele faz questão de testemunhar.

Roberto CésarAssociação Mineira Sul (UEB)

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o selo de meu trAbAlhoDizendo: Não danifiqueis nem a Terra, nem o mar, nem as árvores, até selar-mos na fronte os servos do nosso Deus. Apocalipse7:3

nós, adventistas do sétimo dia, temos sido colocados no mundo como sentinelas e transmissores de luz. Deus nos confiou a tarefa de dirigir a

última admoestação a um mundo que perece. A Palavra de Deus deve proje-tar uma luz maravilhosa através de nosso testemunho.

Meu nome é Holger e frequento a Igreja de Monte Sinai, na República do Equador. Esta história começou quando passei a trabalhar numa filial que se dedica à venda de motos. Meus chefes eram chineses e, com o passar do tempo, pude ganhar a confiança deles. Como adventista do sétimo dia, tive a oportunidade compartilhar meus princípios, e com a ajuda de Deus, eles decidiram não abrir o local aos sábados.

No início, foi um grande desafio, mas Deus nunca desampara Seus filhos. Por amor ao Seu nome, decidi desafiar minha chefe para que experimentasse o dia de descanso. Expliquei-lhe que, se ela confiasse em Deus, teria uma vida mais feliz e abençoada.

Foi o maior milagre que pude ver. Deus pôde me usar para falar de Sua grande verdade e ser um testemunho vivo para o mundo. É surpreendente como Deus tocou o coração de meus chefes. Apesar de suas crenças orien-tais, puderam ver a bênção que existe quando guardamos o sábado.

Ao longo do tempo, meu chefe e seu sócio deixaram de trabalhar juntos. Então, meu chefe adquiriu motos de outra marca e me pediu que fosse traba-lhar com ele. Ele me prometeu um aumento de salário. Aceitei, mas com a con-dição de que as novas filiais não trabalhassem aos sábados. Ele aceitou rapida-mente e estava decidido a me propor a ideia mesmo que eu não tivesse lhe dito.

Eu sei que o sábado é o selo de Deus, e o será também de meu trabalho. Embora meu chefe ainda não tenha decidido por Jesus, sei que muito em breve o fará, convencendo-se de que Deus é nosso Criador.

HolgerEquador

Sexta, 18 de novembro

pães ali mesmo e não mais revender. Adaptaram a garagem e parte da casa. Parcelaram a compra de outras máquinas usadas, e sem muitas condições, avançaram pela fé. A demanda aumentou e sentiram que Deus respondia de forma extraordinária a suas orações. Logo depois, parcelou outras máquinas novas e avançaram confiantes.

A padaria estava montada. Antes, quando ainda era revenda, vendiam 50 pães. Hoje, mais de mil por dia.

Wagner e a esposa resolveram agradecer a Deus, devolvendo o segundo “dízimo” (pacto de oferta de 10%). Além disso, de tanta felicidade e radian-tes com as bênçãos de Deus, resolveram devolver o terceiro “dízimo”, que destinaram para um projeto de Missão Global, na cidade de Paraguaçu, sem presença adventista.

Hoje, Wagner fatura em média 5 a 6 mil reais por mês. Já possui recursos para quitar sua casa financiada. Muitos de seus conhecidos na área de panifi-cação lhe diziam que o retorno viria em média após 10 anos. Mas, com Deus como sócio, a contagem do tempo é diferente.

Desde o início Wagner dizia: “Meu Sócio e eu.” E hoje continua vivendo essa sociedade fielmente e agradecido. Hoje ele faz questão de testemunhar.

Roberto CésarAssociação Mineira Sul (UEB)

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para assumir o cargo de coordenadora do curso de Administração. Ela tra-balharia de segunda a quinta, ganhando o dobro do salário que iria receber como gerente de Recursos Humanos e com uma carga horária em que era possível conciliar os dois empregos.

Tudo havia se encaixado perfeitamente, quando Gleice recebeu a notícia de que seu esposo seria transferido para a cidade de Petrolina. Ele só havia passado dois anos em Santa Cruz do Capibaribe. Seu dilema começou nova-mente, pois ficou desempregada. Foi quando recebeu um telegrama convo-cando-lhe para tomar posse do concurso em que havia sido aprovada há dois anos. Ela não podia assumir, pois ainda não poderia transferir o vínculo para Petrolina. Então, perdeu o vínculo de servidora pública estadual. E mais uma vez perguntou: “Por quê?” Dessa vez, entretanto, olhou para trás e viu o que Deus já havia feito em sua vida. Então decidiu confiar e fazer um novo pacto com Deus. Disse assim: “Senhor, eu sei que não vou conseguir um emprego tão bom como o que eu tinha. Mas, se Tu me abençoares com uma nova oportunidade de trabalho, eu passarei minhas ofertas de 10% para 20%.”

De forma miraculosa, poucos dias depois de renovar seu pacto com Deus, Gleice recebeu uma proposta de emprego como diretora administrativa, no qual receberia o dobro do salário que recebia em Santa Cruz do Capibaribe. Mais uma vez louvou a Deus, não só porque Ele lhe concedeu um bom em-prego, mas porque continuou libertando seu coração do egoísmo, por meio dos dízimos e das ofertas.

Gleice XavierMissão Nordeste (Uneb)

CorAção trAnsformAdoTodos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Atos 2:44

gleice Xavier tem 25 anos e é formada em Administração de Empresas. Ela é casada com um pastor. No início do ministério de seu marido, sen-

tiu-se ansiosa quanto a sua vida profissional. Mudanças de cidade e até de estado são muito comuns na vida dos pastores. Isso tornaria mais dif ícil a consolidação da carreira profissional de Gleice.

Logo que se casou, ela passou um ano desempregada. E, quando estava prestes a conseguir uma ótima oportunidade numa instituição bancária, seu esposo foi transferido para o distrito de Santa Cruz do Capibaribe Pernam-buco. Decidiu estudar e tentar concurso público. Fez a inscrição no concurso do estado na área de educação. Ela passou em terceiro lugar, porém só havia duas vagas na sua área. Ela questionou a Deus sobre essa desilusão.

Gleice ficou muito triste, mas continuou procurando emprego. Foi cha-mada para uma entrevista ao cargo de gerente de Recursos Humanos. Tudo ia muito bem durante a entrevista até o momento em que ela falou que não poderia trabalhar no sábado. Saiu da sala muito desanimada, pois sabia que dificilmente lhe chamariam para assumir o cargo. Então, mais uma vez ela perguntou a Deus por que estava acontecendo aquilo em sua vida. Nesse mo-mento, Deus falou à sua mente da seguinte forma: “Para quê você quer este emprego? Você quer trabalhar para ter mais ou para ajudar mais”?

Naquele momento, Gleice entendeu que seu coração era egoísta e que ela queria trabalhar apenas para ter condições de satisfazer seus desejos. En-tão, fez um pacto com Deus: disse que, se conseguisse o emprego, além do dízimo, daria 10% de oferta. Ela não queria barganhar com Deus, apenas en-tendeu, naquele momento, que os dízimos e as ofertas seriam os remédios utilizados por Deus para curar seu coração egoísta.

No dia seguinte, recebeu a ligação da empresa em que havia feito a entre-vista. Mais uma vez insistiram para que ela trabalhasse no sábado e mais uma vez disse que não poderia. Desligaram o telefone. Minutos depois, ligaram novamente, dessa vez chamando-a para iniciar o trabalho no dia seguinte.

Gleice ficou muito feliz e louvou a Deus, mas Ele ainda queria abençoá-la mais. Depois de uma semana de trabalho, foi chamada para outra entrevis-ta, agora numa instituição de ensino superior. Foi imediatamente contratada

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para assumir o cargo de coordenadora do curso de Administração. Ela tra-balharia de segunda a quinta, ganhando o dobro do salário que iria receber como gerente de Recursos Humanos e com uma carga horária em que era possível conciliar os dois empregos.

Tudo havia se encaixado perfeitamente, quando Gleice recebeu a notícia de que seu esposo seria transferido para a cidade de Petrolina. Ele só havia passado dois anos em Santa Cruz do Capibaribe. Seu dilema começou nova-mente, pois ficou desempregada. Foi quando recebeu um telegrama convo-cando-lhe para tomar posse do concurso em que havia sido aprovada há dois anos. Ela não podia assumir, pois ainda não poderia transferir o vínculo para Petrolina. Então, perdeu o vínculo de servidora pública estadual. E mais uma vez perguntou: “Por quê?” Dessa vez, entretanto, olhou para trás e viu o que Deus já havia feito em sua vida. Então decidiu confiar e fazer um novo pacto com Deus. Disse assim: “Senhor, eu sei que não vou conseguir um emprego tão bom como o que eu tinha. Mas, se Tu me abençoares com uma nova oportunidade de trabalho, eu passarei minhas ofertas de 10% para 20%.”

De forma miraculosa, poucos dias depois de renovar seu pacto com Deus, Gleice recebeu uma proposta de emprego como diretora administrativa, no qual receberia o dobro do salário que recebia em Santa Cruz do Capibaribe. Mais uma vez louvou a Deus, não só porque Ele lhe concedeu um bom em-prego, mas porque continuou libertando seu coração do egoísmo, por meio dos dízimos e das ofertas.

Gleice XavierMissão Nordeste (Uneb)

CorAção trAnsformAdoTodos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Atos 2:44

gleice Xavier tem 25 anos e é formada em Administração de Empresas. Ela é casada com um pastor. No início do ministério de seu marido, sen-

tiu-se ansiosa quanto a sua vida profissional. Mudanças de cidade e até de estado são muito comuns na vida dos pastores. Isso tornaria mais dif ícil a consolidação da carreira profissional de Gleice.

Logo que se casou, ela passou um ano desempregada. E, quando estava prestes a conseguir uma ótima oportunidade numa instituição bancária, seu esposo foi transferido para o distrito de Santa Cruz do Capibaribe Pernam-buco. Decidiu estudar e tentar concurso público. Fez a inscrição no concurso do estado na área de educação. Ela passou em terceiro lugar, porém só havia duas vagas na sua área. Ela questionou a Deus sobre essa desilusão.

Gleice ficou muito triste, mas continuou procurando emprego. Foi cha-mada para uma entrevista ao cargo de gerente de Recursos Humanos. Tudo ia muito bem durante a entrevista até o momento em que ela falou que não poderia trabalhar no sábado. Saiu da sala muito desanimada, pois sabia que dificilmente lhe chamariam para assumir o cargo. Então, mais uma vez ela perguntou a Deus por que estava acontecendo aquilo em sua vida. Nesse mo-mento, Deus falou à sua mente da seguinte forma: “Para quê você quer este emprego? Você quer trabalhar para ter mais ou para ajudar mais”?

Naquele momento, Gleice entendeu que seu coração era egoísta e que ela queria trabalhar apenas para ter condições de satisfazer seus desejos. En-tão, fez um pacto com Deus: disse que, se conseguisse o emprego, além do dízimo, daria 10% de oferta. Ela não queria barganhar com Deus, apenas en-tendeu, naquele momento, que os dízimos e as ofertas seriam os remédios utilizados por Deus para curar seu coração egoísta.

No dia seguinte, recebeu a ligação da empresa em que havia feito a entre-vista. Mais uma vez insistiram para que ela trabalhasse no sábado e mais uma vez disse que não poderia. Desligaram o telefone. Minutos depois, ligaram novamente, dessa vez chamando-a para iniciar o trabalho no dia seguinte.

Gleice ficou muito feliz e louvou a Deus, mas Ele ainda queria abençoá-la mais. Depois de uma semana de trabalho, foi chamada para outra entrevis-ta, agora numa instituição de ensino superior. Foi imediatamente contratada

Sexta, 25 de novembro

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1

noVo nAsCimentoBuscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto. [...] Volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar. Isaías 55:6, 7

márcio Passos Westphal nasceu em um lar adventista e teve toda a in-fância voltada para os princípios bíblicos. Seu avô, Germano Westphal,

foi um dos pioneiros da igreja na região de Guarapari, Espírito Santo. Como membro de uma tradicional família adventista, aos 14 anos, foi batizado.

Na adolescência, ele tomou a infeliz decisão de se afastar da igreja. Acabou se envolvendo num abismo de pecado e escuridão que o levava cada vez para mais longe da sua família e dos braços de Cristo. Tornou-se pai precocemente, mesmo sem poder assumir qualquer relacionamento estável com a mãe do seu filho. Desde então, passaram-se mais de nove anos e ele não mais ia à igreja.

Porém, Deus nunca desiste de Seus filhos. Certo dia, Márcio foi convidado para fazer alguns serviços de pintura no apartamento de uma senhora adven-tista. Enquanto pintava o apartamento, Márcio demonstrou interesse pela filha dela. Com o consentimento da mãe, os dois começaram a namorar, e Márcio resolveu acompanhar a namorada nos cultos da igreja. Ele pediu para receber estudos bíblicos a fim de compreender melhor o que ouvia na igreja.

Deus falou ao seu coração através das mensagens transmitidas pelos pas-tores. No dia seguinte ao seminário, Márcio iniciava a jornada de 40 dias com Deus. Ele não resistiu à voz do Espírito Santo e, no dia 24 de abril de 2010, quase 9 anos longe de Cristo, Márcio foi rebatizado e voltou para a igreja com o objetivo de aguardar o retorno de Cristo. O Seminário de Enriquecimento Espiritual abriu para Márcio uma porta de retorno para a igreja.

Fábio Souza de OliveiraAssociação Espírito-Santense (UEB)

Sexta, 9 de dezembro

obediênCiA por AmorSe Me amais, guardareis os Meus mandamentos. João 14:15

gabriela Contreras frequenta a Igreja Adventista na República do Equa-dor e trabalha como caixa de banco. Ela conheceu o Senhor por estudos

bíblicos dados pelo pastor Elid Moreira e, a partir de então, sua vida mudou. Ela conta sua história: Aprendi que o sábado é o dia do Senhor e que deve ser guardado de pôr do sol a pôr do sol. Decidi ser fiel ao meu Deus guardando o verdadeiro dia de repouso, decisão que me trouxe muita alegria e esperança.

Essa decisão também trouxe grandes dificuldades em meu trabalho. Em certa ocasião, meus chefes começaram a pedir aos funcionários do banco que fôssemos trabalhar aos sábados pela manhã. Isso nunca havia acontecido antes.

Apesar de todas as minhas aflições, orei por esse problema durrante mui-tos dias. Busquei a ocasião para falar com meu chefe e contar-lhe sobre meus princípios e crenças a respeito do sábado. Ele disse que a única opção era que eu buscasse alguém para me substituir no dia de sábado. Busquei ajuda para que alguém me substituísse essa semana, mas não consegui. Eu me senti muito mal e me refugiei em Deus mediante a oração.

Ao me levantar no sábado, me arrumei para ir à igreja. Eu escolhi ser fiel a Deus e, naquele dia, não fui trabalhar. Não sabia o que aconteceria em meu trabalho, mas preferi obedecer aos mandamentos de meu Senhor. Na segunda-feira, fui ao trabalho. Sentia um pouco de temor de ser despedida. Meus colegas de trabalho contaram que o chefe havia ordenado que, nesse dia, alguém cobriria meu lugar.

E assim aconteceu com os sábados seguintes. Devemos ter plena confian-ça em Deus, recorrer a Ele e expressar-Lhe tudo o que sentimos, sejam preo-cupações, alegrias ou tristezas. Se esperarmos nEle, perceberemos as grandes bênçãos que Ele derrama sobre todos aqueles que Lhe obedecem com amor.

Gabriela ContrerasEquador

Sexta, 2 de dezembro

Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco, escreva para: [email protected]

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noVo nAsCimentoBuscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto. [...] Volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar. Isaías 55:6, 7

márcio Passos Westphal nasceu em um lar adventista e teve toda a in-fância voltada para os princípios bíblicos. Seu avô, Germano Westphal,

foi um dos pioneiros da igreja na região de Guarapari, Espírito Santo. Como membro de uma tradicional família adventista, aos 14 anos, foi batizado.

Na adolescência, ele tomou a infeliz decisão de se afastar da igreja. Acabou se envolvendo num abismo de pecado e escuridão que o levava cada vez para mais longe da sua família e dos braços de Cristo. Tornou-se pai precocemente, mesmo sem poder assumir qualquer relacionamento estável com a mãe do seu filho. Desde então, passaram-se mais de nove anos e ele não mais ia à igreja.

Porém, Deus nunca desiste de Seus filhos. Certo dia, Márcio foi convidado para fazer alguns serviços de pintura no apartamento de uma senhora adven-tista. Enquanto pintava o apartamento, Márcio demonstrou interesse pela filha dela. Com o consentimento da mãe, os dois começaram a namorar, e Márcio resolveu acompanhar a namorada nos cultos da igreja. Ele pediu para receber estudos bíblicos a fim de compreender melhor o que ouvia na igreja.

Deus falou ao seu coração através das mensagens transmitidas pelos pas-tores. No dia seguinte ao seminário, Márcio iniciava a jornada de 40 dias com Deus. Ele não resistiu à voz do Espírito Santo e, no dia 24 de abril de 2010, quase 9 anos longe de Cristo, Márcio foi rebatizado e voltou para a igreja com o objetivo de aguardar o retorno de Cristo. O Seminário de Enriquecimento Espiritual abriu para Márcio uma porta de retorno para a igreja.

Fábio Souza de OliveiraAssociação Espírito-Santense (UEB)

Sexta, 9 de dezembro

obediênCiA por AmorSe Me amais, guardareis os Meus mandamentos. João 14:15

gabriela Contreras frequenta a Igreja Adventista na República do Equa-dor e trabalha como caixa de banco. Ela conheceu o Senhor por estudos

bíblicos dados pelo pastor Elid Moreira e, a partir de então, sua vida mudou. Ela conta sua história: Aprendi que o sábado é o dia do Senhor e que deve ser guardado de pôr do sol a pôr do sol. Decidi ser fiel ao meu Deus guardando o verdadeiro dia de repouso, decisão que me trouxe muita alegria e esperança.

Essa decisão também trouxe grandes dificuldades em meu trabalho. Em certa ocasião, meus chefes começaram a pedir aos funcionários do banco que fôssemos trabalhar aos sábados pela manhã. Isso nunca havia acontecido antes.

Apesar de todas as minhas aflições, orei por esse problema durrante mui-tos dias. Busquei a ocasião para falar com meu chefe e contar-lhe sobre meus princípios e crenças a respeito do sábado. Ele disse que a única opção era que eu buscasse alguém para me substituir no dia de sábado. Busquei ajuda para que alguém me substituísse essa semana, mas não consegui. Eu me senti muito mal e me refugiei em Deus mediante a oração.

Ao me levantar no sábado, me arrumei para ir à igreja. Eu escolhi ser fiel a Deus e, naquele dia, não fui trabalhar. Não sabia o que aconteceria em meu trabalho, mas preferi obedecer aos mandamentos de meu Senhor. Na segunda-feira, fui ao trabalho. Sentia um pouco de temor de ser despedida. Meus colegas de trabalho contaram que o chefe havia ordenado que, nesse dia, alguém cobriria meu lugar.

E assim aconteceu com os sábados seguintes. Devemos ter plena confian-ça em Deus, recorrer a Ele e expressar-Lhe tudo o que sentimos, sejam preo-cupações, alegrias ou tristezas. Se esperarmos nEle, perceberemos as grandes bênçãos que Ele derrama sobre todos aqueles que Lhe obedecem com amor.

Gabriela ContrerasEquador

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umA experiênCiA que mudou minhA VidA

De tudo quanto me concederes, certamente eu Te darei o dízimo. Gênesis 28:22

pedro dos Santos é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia da cidade de Tobias Barreto, Sergipe. Ele exerce os cargos de ancião e coordenador

de pequenos grupos. Tudo começou quando ainda era adolescente e vendia picolé no Povoado de Ilha, próximo a Itabaiana, Sergipe, para ter no fim da semana alguns trocadinhos no bolso. Seus pais se separaram, e ele agora se sentia muito só.

Um belo dia, ele passou pela frente de uma igreja evangélica e ficou ouvindo o que o pregador falava. O pregador disse que todos deveriam ser fiéis a Deus em tudo, inclusive nos dízimos e ofertas, e Deus iria abençoar. Diante do apelo, Pedro levantou a mão e aceitou a Jesus. Porém, o tempo passou e ele não viu bênção nenhuma vindo sobre ele na área das finanças.

Pedro passou a residir na cidade de Tobias Barreto e recebeu um convite de um amigo para assistir o culto de sábado na Igreja Adventista. Ele foi, gostou e, em 3 de abril de 1993 foi batizado. Até então, tinha muitas dúvidas quanto à devolução dos dízimos e ofertas. Achava que Deus não precisava de dinheiro e que, para receber Suas bênçãos, não precisava dizimar. Mas, em um sábado, ele recebeu do diretor de mordomia da sua igreja um folheto que viria mudar sua vida. Foi um exemplar de Provai e vede que falava da expe-riência da irmã Jôsy Leal, da Igreja Adventista Central de Eunápolis, Bahia.

Ele leu com bastante atenção a experiência e tomou a decisão de ser fiel a Deus nos dízimos. Foi a partir daí que tudo começou a mudar em sua vida. Hoje ele é muito grato a Deus. Tem reconhecido como a graça de Deus tem sido abundante em sua vida. Deus lhe deu uma loja de confecções no centro do comércio da cidade e uma fábrica de bordados que emprega cerca de 50 pessoas adventistas e não adventistas. Deus lhe deu uma boa casa com uma maravilhosa esposa e uma filhinha de nove anos.

Vale a pena confiar em Deus, pois Ele cumpre realmente Sua promessa de derramar bênçãos sem medida.

Pedro dos SantosMissão Sergipe-Alagoas (Uneb)

um sonho que se tornou reAlidAde

Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração. Hebreus 3:7, 8

irene Sauer nasceu em uma família que frequentava a Igreja Adventista da Reforma. Seus pais, Henrique e Irena, depois de muitos anos, sentiram in-

quietações quanto a suas crenças. Devido a isso, foram visitados pelo pastor Joel Jardim dos Anjos, da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Sem qualquer discussão religiosa, o pastor presenteou meu pai com alguns livros a fim de que se aprofundasse no tema sozinho.

Foi um grande desafio, mas, com muita oração, jejum e a direção do Es-pírito Santo, foram-lhes esclarecidas todas as dúvidas. Poucos meses depois, uniram-se à Igreja Adventista, no dia 24 de agosto de 1996.

Quase onze anos depois, no dia 10 de julho de 2007, meu pai se aposen-tou e, como fiel e zeloso filho de Deus, a primeira coisa que fez foi separar o santo dízimo, mesmo sabendo que naquela mesma noite deveriam fazer uma viagem até Assunção, Paraguai. Juntamente com minha mãe, felizes eles estavam vindo morar conosco! Ao chegarem em Foz do Iguaçu, papai passou mal. Levaram-no com urgência ao hospital, mas já não havia muito a fazer... Somente conseguiu proferir suas últimas palavras para minha mãe: “Temos de aceitar a vontade de Deus e deixar nossa vida em Suas mãos.” Depois de 52 anos de casados, trocaram um último beijo.

Um infarto fulminante, às 10h45 do dia 11 de julho de 2007 o levou ao descanso no Senhor. Seu grande sonho era ver-nos, a mim e a meu marido, batizados na Igreja Adventista. Em resposta às suas orações e ao legado dei-xado quanto à sua total fidelidade a Deus, meu marido e eu fomos batizados no dia 6 de junho de 2010.

Meu sentimento de dívida com meu pai é permanente. Ele morreu sem compreender toda a influência e impacto que sua fidelidade e amor pela se-gunda vinda de Cristo causariam em nossa vida.

Irene SauerParaguai

Sexta, 16 de dezembro Sexta, 23 de dezembro

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umA experiênCiA que mudou minhA VidA

De tudo quanto me concederes, certamente eu Te darei o dízimo. Gênesis 28:22

pedro dos Santos é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia da cidade de Tobias Barreto, Sergipe. Ele exerce os cargos de ancião e coordenador

de pequenos grupos. Tudo começou quando ainda era adolescente e vendia picolé no Povoado de Ilha, próximo a Itabaiana, Sergipe, para ter no fim da semana alguns trocadinhos no bolso. Seus pais se separaram, e ele agora se sentia muito só.

Um belo dia, ele passou pela frente de uma igreja evangélica e ficou ouvindo o que o pregador falava. O pregador disse que todos deveriam ser fiéis a Deus em tudo, inclusive nos dízimos e ofertas, e Deus iria abençoar. Diante do apelo, Pedro levantou a mão e aceitou a Jesus. Porém, o tempo passou e ele não viu bênção nenhuma vindo sobre ele na área das finanças.

Pedro passou a residir na cidade de Tobias Barreto e recebeu um convite de um amigo para assistir o culto de sábado na Igreja Adventista. Ele foi, gostou e, em 3 de abril de 1993 foi batizado. Até então, tinha muitas dúvidas quanto à devolução dos dízimos e ofertas. Achava que Deus não precisava de dinheiro e que, para receber Suas bênçãos, não precisava dizimar. Mas, em um sábado, ele recebeu do diretor de mordomia da sua igreja um folheto que viria mudar sua vida. Foi um exemplar de Provai e vede que falava da expe-riência da irmã Jôsy Leal, da Igreja Adventista Central de Eunápolis, Bahia.

Ele leu com bastante atenção a experiência e tomou a decisão de ser fiel a Deus nos dízimos. Foi a partir daí que tudo começou a mudar em sua vida. Hoje ele é muito grato a Deus. Tem reconhecido como a graça de Deus tem sido abundante em sua vida. Deus lhe deu uma loja de confecções no centro do comércio da cidade e uma fábrica de bordados que emprega cerca de 50 pessoas adventistas e não adventistas. Deus lhe deu uma boa casa com uma maravilhosa esposa e uma filhinha de nove anos.

Vale a pena confiar em Deus, pois Ele cumpre realmente Sua promessa de derramar bênçãos sem medida.

Pedro dos SantosMissão Sergipe-Alagoas (Uneb)

um sonho que se tornou reAlidAde

Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração. Hebreus 3:7, 8

irene Sauer nasceu em uma família que frequentava a Igreja Adventista da Reforma. Seus pais, Henrique e Irena, depois de muitos anos, sentiram in-

quietações quanto a suas crenças. Devido a isso, foram visitados pelo pastor Joel Jardim dos Anjos, da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Sem qualquer discussão religiosa, o pastor presenteou meu pai com alguns livros a fim de que se aprofundasse no tema sozinho.

Foi um grande desafio, mas, com muita oração, jejum e a direção do Es-pírito Santo, foram-lhes esclarecidas todas as dúvidas. Poucos meses depois, uniram-se à Igreja Adventista, no dia 24 de agosto de 1996.

Quase onze anos depois, no dia 10 de julho de 2007, meu pai se aposen-tou e, como fiel e zeloso filho de Deus, a primeira coisa que fez foi separar o santo dízimo, mesmo sabendo que naquela mesma noite deveriam fazer uma viagem até Assunção, Paraguai. Juntamente com minha mãe, felizes eles estavam vindo morar conosco! Ao chegarem em Foz do Iguaçu, papai passou mal. Levaram-no com urgência ao hospital, mas já não havia muito a fazer... Somente conseguiu proferir suas últimas palavras para minha mãe: “Temos de aceitar a vontade de Deus e deixar nossa vida em Suas mãos.” Depois de 52 anos de casados, trocaram um último beijo.

Um infarto fulminante, às 10h45 do dia 11 de julho de 2007 o levou ao descanso no Senhor. Seu grande sonho era ver-nos, a mim e a meu marido, batizados na Igreja Adventista. Em resposta às suas orações e ao legado dei-xado quanto à sua total fidelidade a Deus, meu marido e eu fomos batizados no dia 6 de junho de 2010.

Meu sentimento de dívida com meu pai é permanente. Ele morreu sem compreender toda a influência e impacto que sua fidelidade e amor pela se-gunda vinda de Cristo causariam em nossa vida.

Irene SauerParaguai

Sexta, 16 de dezembro Sexta, 23 de dezembro

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VAle A penA ser fielGuarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor, teu Deus. Deuteronômio 5:12

elton foi convidado para participar de um pequeno grupo na cidade de Formosa, Goiás. Ali começou a receber as primeiras instruções sobre a

Bíblia. E pouco entendia sobre a santificação do dia de sábado. Até que se deparou com uma proposta tentadora: um segundo emprego, um segundo salário.

Ligaram-me com essa proposta, dizendo que eu deveria comparecer ape-nas duas noites por semana e também na manhã de sábado. Tentei convencê-los a trocar o expediente do sábado por qualquer outro horário, mas sem sucesso. Fiquei muito chateado, me perguntando o porquê de tudo aquilo. Tive o apoio do meu líder de pequeno grupo, que me ajudou a lembrar a cada momento que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8:28).

Elton selou seu compromisso com Deus através do batismo. Mas a luta continuou. E, como se não bastasse, a tentação se tornou ainda maior. Rece-beu outras ligações insistindo para que aceitasse essa mesma vaga. Oferece-ram maior salário, outros arranjos, mas o comparecimento no dia de sábado era irrevogável e inegociável. Ele negou. Sempre orava a Deus, pedindo Sua intervenção, ajuda e sabedoria.

Ao olhar seu contracheque, descobriu que a partir daquele mês receberia o mesmo valor do salário oferecido, mas sem precisar trabalhar nenhuma hora a mais. Tratava-se de uma titularidade de um curso que havia feito. El-ton se empenhou nessa qualificação sem imaginar que Deus a transformaria numa grande bênção.

Eis uma prova de que Deus nunca nos desampara. Não devemos duvidar de que tudo coopera para o bem de quem se coloca nas mãos de Deus. Su-jeitos a fazer a Sua vontade e cumprir Sua leis somos alvo dos Seus milagres.

Elton Pereira dos AnjosAssociação Planalto Central (Ucob)

Sexta, 30 de dezembro


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