A cegonha, no bico, leva um menino
De cor e pequenino.
A cegonha deixou-o cair.
Ele ficou a sorrir.
Guerreiro negro ele quis ser
Para estar sempre a combater.
O menino vermelho ficou
Da sopa ele não gostou.
O frio vai-o aterrorizar
Na cara dele o azul irá pairar.
O menino negro, sempre com a mesma cor
Não muda quando fica com pavor.
O menino branco esverdeou
Ele enjoado ficou!
De ver o carro rodopiar
De amarelo foi ficar…
De tantos raios de sol apanhar
Moreno foi ficar.
Os meninos de cores diferentes
Merecem todo o respeito
Têm todos esse direito.