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Setor de Autarquias Norte Quadra 03 Lote A Brasília/DF

61 3315-8080 61 3315-4630

www.dnit.gov.br

DNITT

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Diretoria de Administração e Finanças

Plano Estratégico de Tecnologia da Informação

Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação

P E T I 2016/2019

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

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DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

Valter Casimiro Silveira

Diretor-Geral

Halpher Luiggi Mônico Rosa

Diretor-Executivo

Gustavo Adolfo Andrade de Sá

Diretor de Administração e Finanças

André Martins de Araújo

Diretor de Planejamento e Pesquisa

Erick Moura de Medeiros

Diretor de Infraestrutura Aquaviária

Luiz Antônio Ehret Garcia

Diretor de Infraestrutura Rodoviária

Charles Magno Nogueira Beniz

Diretor de Infraestrutura Ferroviária

COORDENAÇÃO-GERAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Robson Luiz Danczura Galvão

Coordenador-Geral de Tecnologia da Informação - Substituto

Grupo de Trabalho (GT) para elaboração do PETI

Fausto Emílio de Medeiros Filho - Coordenador do GT/NPGov/CGTI

Keila Denise dos Santos Assis - Membro do GT/NPGov/CGTI

Denise Gomes de Souza – Membro do GT/NPGov/CGTI

Willian da Silva Ferreira – Membro do GT/NPGov/CGTI

Wellington Jesus Nouga - Membro do GT/ETIR/CGTI

Vinícius Jatobá Botelho - Membro do GT/COINF/CGTI

Rodrigo Alcântara de Oliveira Silva - Representante da GT/COSIS/CGTI

João Gomes Menezes – Representante da GT/DIREX

Elaboração do PETI

Grupo de Trabalho (GT)

Revisão do PDTI

Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação - CGTI

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Histórico de Alterações

Data Versão Descrição Autor

25/08/2016 1.0 Elaboração do documento Fausto

19/09/2016 1.1 Revisão do documento Fausto/Willian

24/10/2016 1.2 Revisão do documento Fausto/Willian

07/11/2016 1.3 Análise da Matriz SWOT Fausto/Willian

21/11/2016 1.4 Definição das Ações e Metas Fausto/Willian

07/11/2016 1.5 Revisão do documento Fausto/Willian

15/12/2016 1.6 Definição da Estratégia Fausto

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Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................... 11

1.1. Justificativa

1.2. Contribuição da TI para a Missão do DNIT

1.3. Princípios e Diretrizes da Tecnologia da Informação e Comunicações - TIC

1.4. Metodologia

2. Diagnóstico da governança de TI no DNIT ...................................................................... 20

2.1. Visão Sistêmica

2.2. Estratégia Corporativa de TI

2.3. Pessoal de TI

2.4. iGovTI

2.5. Infraestrutura de TI

2.6. Sistemas de TI

2.7. Segurança da Informação

3. O PEI do DNIT ..................................................................................................................... 28

3.1. Objetivo Geral

3.2. Objetivos Específicos

4. Plano Estratégico de TI do DNIT ....................................................................................... 29

4.1. Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação do DNIT

4.2. Missão, Visão e Valores

4.3. Análise do PETI 2011-2015 e parte referente à estratégia do PDTI 2014-2016

5. Alinhamento com a estratégia do DNIT ............................................................................ 31

6. Análise SWOT ........................................................................................................................ 32

6.1. O Ambiente Externo ao DNIT

6.2. O Ambiente Externo à CGTI

6.3. Visão holística do Ambiente Externo

6.4. Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças

7. Objetivo Geral e Estratégicos do PETI no DNIT ............................................................ 35

7.1. Objetivo Geral

7.2. Objetivos Estratégicos

8. Resultados Esperados ............................................................................................................ 46

8.1. Plano de Ações e Metas

9. Referências .............................................................................................................................. 52

9.1. Contexto Normativo

9.2. Bibliografia

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Etapas do PETI .............................................................................................................. 16

Figura 2: BSC Corporativo X BSC para TI, Saul, 2000 ............................................................. 17

Figura 3: EAP do Projeto de Elaboração do PETI 2016/2019 ............................................... 18

Figura 4: Mapa Estratégico - CGTI/DAF/DNIT ..................................................................... 19

Figura 5: Ciclo PDCA ..................................................................................................................... 19

Figura 6: Análise SWOT ................................................................................................................. 19

Figura 7: Estratégia Corporativa de TI ......................................................................................... 21

Figura 8: Organograma da Diretoria de Administração e Finanças ......................................... 29

Figura 9: Organograma da Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação ..................... 30

Figura 10: Missão, Visão e Valores do DNIT ............................................................................. 30

Figura 11: Ambiente Externo ao DNIT ...................................................................................... 33

Figura 12: Ambiente Externo da CGTI ....................................................................................... 33

Figura 13: Ambiente Externo da CGTI - Visão holística .......................................................... 34

Figura 14: Solução de arquitetura orientada a serviço ................................................................ 37

Figura 15: Barramento de serviços do DNIT ............................................................................. 38

Figura 16: Modelo de Referência de Arquitetura Tecnológica Corporativa ........................... 42

Figura 17: Central de Serviços ....................................................................................................... 44

Figura 18: Framework ITIL 2011 no DNIT ............................................................................... 45

Figura 19: Framework COBIT v.5 no DNIT ............................................................................. 46

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Matriz SWOT da TI ....................................................................................................... 35

Tabela 2: OE1 – Estruturar e implantar Sistema Integrado de Informações, em suporte aos processos de negócio ........................................................................................ 47

Tabela 3: OE2 – Promover a gestão da informação e de processos institucionais ............... 48

Tabela 4: OE3 – Gerar e ampliar a disponibilidade de informações estratégicas e de Apoio à Decisão ............................................................................................................... 48

Tabela 5: OE4 – Viabilizar e fomentar a excelência na prestação de serviços de TI ............ 49

Tabela 6: OE5 – Desenvolver, implantar, manter e evoluir Aplicações.................................. 49

Tabela 7: OE6 – Promover a padronização, ampliação e a atualização contínua da infraestrutura de TIC ........................................................................................ 50

Tabela 8: OE7 – Estruturar e implantar modelo de Governança de TI ................................. 51

Tabela 9: OE8 - Desenvolver o Capital Humano de TI ............................................................ 51

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1. Apresentação

Este documento tem por objetivo apresentar o Plano Estratégico de Tecnologia da

Informação e Comunicação (PETI) para o período de 2016 a 2019.

O PETI (doravante também denominado Plano) é o resultado de um processo dinâmico

e interativo para estruturar a estratégia, a tática e a operacionalidade das informações

organizacionais, da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de seus recursos (hardware,

software, sistemas de telecomunicações, gestão de dados e informações), dos sistemas de

informações (estratégicos, gerenciais e operacionais), dos dados, das pessoas envolvidas e da

infraestrutura necessária para o atendimento de todas as decisões, ações e respectivos processos.

O Plano propõe-se, a partir da análise da situação atual, a gerar projetos e ações coerentes,

coordenados e harmônicos, visando alcançar uma situação desejável, dentro do seu prazo de

vigência. Trataremos das questões tecnológicas e das equipes técnicas que atuam na área de

tecnologia, bem como da governança de TIC, implicando a criação de um processo de trabalho

que tem como função maximizar a utilidade de TIC e, por decorrência, desenvolver a técnica de

TIC até o ponto adequado.

Numa perspectiva de futuro não muito distante, a tecnologia da informação e

comunicações estará definitivamente incorporada, de forma orgânica, à infraestrutura de

transportes. Estradas inteligentes onde redes telemáticas ligadas à centros de monitoramento e

controle irão administrar a velocidade, a pesagem, a segurança da via e até o tráfego, com a

dirigibilidade nas faixas das rodovias. O mesmo será aplicado para ferrovias e hidrovias de acordo

com suas peculiaridades.

A tecnologia para tal já existe! Vivemos o tempo da internet e da ethernet das coisas. As

bases para este futuro, necessitam de serem pensadas, planejadas prospectivamente e lançadas

desde já, sob pena de nosso país permanecer mergulhado no atraso e no subdesenvolvimento.

O Planejamento Estratégico de TIC leva também em consideração os resultados e as

pendências do PETI 2011-2015 e sua revisão, realizada pela equipe da UNB, no PDTI 2014-2016.

Busca ajustar as estratégias à realidade orçamentária vigente, dentro da dinâmica de realimentação

contínua no processo de planejamento.

Posto isso, o trabalho aqui proposto é relevante pois possibilitará ao DNIT atingir suas

metas estratégicas.

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1.1. Justificativa

O DNIT aderiu à tendência mundial de automação da administração e vem se

empenhando cada vez mais na informatização de seus processos e rotinas. Atualmente, a Autarquia

já conta com 100% de suas superintendências regionais e unidades locais informatizadas. Com a

modernização do parque informatizado e utilização de sistemas computacionais essas unidades

conquistaram um aumento evidente na rapidez e qualidade nas medições de obras e no controle

dos contratos e demais atividades. A utilização destes sistemas computacionais só é possível graças

à existência de uma grande e complexa estrutura de rede de computadores, além de milhares de

estações de trabalho e periféricos distribuídos por todo o país.

Dentro da perspectiva de uma administração pública moderna e eficiente, a tecnologia da

informação é a ferramenta indispensável para estabelecer uma gestão por processos e projetos,

segundo o estado da técnica nas organizações do tipo “classe mundial”.

1.2. Contribuição da TI para a Missão do DNIT

A visão fundamental preconizada neste documento consiste na identificação da tecnologia

da informação e da comunicação como elemento estratégico e transformador da atuação do DNIT

como responsável pela implementação da política de infraestrutura de transportes brasileira. Tal

visão é construída a partir do entendimento de que o DNIT e a ação, desenvolvimento e

qualificação da infraestrutura de transporte como um todo dependem fortemente de como a

informação e o conhecimento estão acessíveis, são produzidos e usados pelas áreas técnicas e pelos

gestores, bem como são preservados e disseminados para todos os agentes e a sociedade. Nesse

sentido, a TI promove a gestão da informação e do conhecimento corporativo, auxilia na

estruturação e automação de processos de trabalho e viabiliza a eficiência e a efetividade da ação

de desenvolvimento e qualificação da infraestrutura de transporte.

O uso da tecnologia da informação permeia todos os ambientes de trabalho de uma

organização moderna, a começar pelas facilidades de organização do trabalho individual pelas

ferramentas computacionais de microinformática, passando pelos serviços padronizados de

interatividade e comunicação via rede, mas com enfoque especial no uso de recursos

informacionais específicos (sistemas e aplicações).

Nesse sentido, considerando que informação é um importante insumo e, frequentemente,

o principal produto de processos de negócio do DNIT, surge com clareza a percepção da

importância do desenvolvimento de Sistema Integrado de Informações, conforme preconiza o

planejamento estratégico institucional do DNIT. O sistema de informação deve corresponder ao

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modelo de gestão proposto ao DNIT, sendo, ao mesmo tempo, fator de indução da mudança

comportamental e estruturador efetivo do processo de tomada de decisão.

A cultura gerencial que se busca para o DNIT deve ser baseada, por um lado, na

objetividade e na consistência das informações e, por outro, na definição de padrões que permitam

a troca (fluxo) de informações entre diferentes atores. Tais informações devem permitir estruturar

o conhecimento a respeito das demandas da sociedade (“O que o DNIT precisa fazer?”), a respeito

do desempenho do DNIT (“Como e o que o DNIT faz?”) e sobre o impacto das ações do DNIT

(“O que muda no Brasil com o trabalho do DNIT?”).

É fundamental ter-se claro que conhecimento é a informação realmente utilizada para o

negócio. A tecnologia da informação permite estruturar todo o ciclo da informação, desde a

captura de informações básicas nas realizações de procedimentos operacionais até a consolidação

de tendências nos sistemas de apoio à decisão. Deseja-se que o uso da Tecnologia de Informação

seja qualificado a identificar quais informações são relevantes e, com base nestas, alinhar o uso de

seus recursos. É neste processo de seleção e uso da informação que as organizações geram o

conhecimento que lhes é próprio, aplicando-o no planejamento, na execução e no aprimoramento

de suas atividades.

Assim, ainda que a dimensão “cartorial” permeie algumas de suas funções, a atuação do

DNIT tem por referência o conceito de gestão da infraestrutura de transporte – ou seja, é

necessário construir continuadamente “a inteligência da infraestrutura de transporte“, onde as

ações do DNIT não sejam, apenas, reação a um evento já acontecido e, sim, movimentos baseados

em decisões estruturadas, que permitam promover o desenvolvimento desta infraestrutura.

TI como instrumento de construção e perenidade do conhecimento

A construção do conhecimento técnico-científico em infraestrutura de transporte é

condição indispensável ao funcionamento do próprio DNIT. Em boa medida, o que diferencia o

DNIT de qualquer outra organização é o seu conhecimento especializado, a sua expertise nos

temas relacionados à infraestrutura de transporte. A tecnologia da informação deve oferecer as

"antenas" necessárias para que as decisões do DNIT sejam baseadas em informações objetivas e

consistentes a respeito das questões de interesse do processo de gestão e desenvolvimento desta

infraestrutura, referenciando-se não apenas ao "estado da arte" do conhecimento científico, mas,

também, à dinâmica dos diferentes atores afetados pela ação do DNIT.

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Somente tendo por base um sólido conhecimento técnico-científico, o DNIT poderá

estabelecer suas escolhas adequadamente e definir corretamente os padrões de qualidade a serem

buscados. A tecnologia da informação é um dos principais instrumentos neste processo.

TI para estruturação e automação dos processos de trabalho

Diversos processos de trabalho do DNIT são intensos em uso da informação e devem se

beneficiar da tecnologia da informação para se tornarem ágeis, confiáveis e robustos. Esse

processo de automação, por si só, consiste em uma oportunidade de aperfeiçoamento dos

processos em si, já que a automação decorre de análise aprofundada dos processos de negócio.

Além disso, por mais agilidade que se possa conferir ao trabalho das diferentes áreas

finalísticas, ou por mais automatizados que possam ser os procedimentos e as rotinas, todos os

movimentos do DNIT são, necessariamente, condicionados pela legalidade. O atendimento ao

rito legal pressupõe, entre outros requisitos, o estrito cumprimento de prazos, a estruturação e a

preservação da documentação que dá suporte a este rito, bem como a identificação dos

responsáveis em cada etapa dos diferentes processos em tramitação no DNIT. Assim, a tecnologia

da informação, além de subsidiar os processos de trabalho, deve ser capaz de prover as

informações necessárias à verificação do cumprimento das regras do negócio, que se fundamentam

em normas legais.

TI para apoio à decisão

A disponibilização de informação gerencial qualificada permite apoiar com evidências

confiáveis as decisões do gestor público.

TI como promotora da governança corporativa e da transparência

A disponibilização de informação gerencial qualificada permite ainda monitorar o

desempenho do DNIT a partir de indicadores consistentes, sendo indispensável à governança

corporativa. A robustez e confiabilidade dos processos de coleta, tratamento e disponibilização da

informação possibilitam processos de prestação de contas precisos, conferindo transparência à

gestão corporativa.

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TI como ferramenta para cooperação

A natureza do trabalho do DNIT pressupõe uma forte capacidade de articulação e de

negociação, na medida em que suas decisões alcançam uma ampla gama de atores públicos e

privados em diferentes instâncias de governo, sobre os quais o DNIT não dispõe de mecanismos

de comando e controle. Assim, não apenas a consistência das posições assumidas nessas

negociações, como a própria legitimidade do DNIT, enquanto interlocutor neste processo de

articulação, são diretamente condicionadas pela qualidade técnica de sua argumentação. Cabe à

tecnologia da informação propiciar os mecanismos de comunicação necessários à ligação entre o

processo de construção do conhecimento técnico-científico e o processo de

negociação/articulação.

1.3. Princípios e Diretrizes da Tecnologia da Informação e Comunicações - TIC

Eficiência operacional: primar pela satisfação do cliente de TIC – Tecnologia da Informação e Telecomunicações;

Acesso aos sistemas de infraestrutura de transportes: facilitar o acesso dos usuários aos serviços do DNIT, promovendo a capilaridade dos sistemas e serviços e promover a integração de todos os sistemas de informação;

Responsabilidade social: promover a cidadania, permitindo que os sistemas e serviços estejam disponíveis a todos os usuários;

Alinhamento e integração: promover a interação e a troca de experiências de TIC entre as regionais em todo território nacional, sendo as diretrizes estabelecidas pela GCTI, e prover a transparência em todos os sistemas, permitindo a auditoria de todas as transações efetivadas; atender às determinações do Acórdão TCU 886/2010;

Atuação institucional: aprimorar a comunicação com os públicos externos e internos; melhorar a imagem de TIC da Autarquia;

Gestão de pessoas: desenvolver competências gerenciais e implantar programas de treinamento, nivelamento e valorização dos servidores;

Infraestrutura e tecnologia: garantir a infraestrutura de TIC apropriada às atividades dos modais de transporte e às administrativas; promover a segurança da informação; garantir a disponibilidade de sistemas de TIC essenciais aos diversos setores da Autarquia; desenvolver sistemas de TIC interoperáveis e portáveis e prover a documentação dos sistemas;

Orçamento: garantir a gestão e execução dos recursos orçamentários de Tecnologia da Informação e Comunicação-TIC.

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1.4. Metodologia

O PETI procurou contemplar as visões internas e externas com referência à organização

DNIT. Ao se construir o cenário futuro do DNIT, obtém-se o direcionamento a ser seguido. A

ênfase do Planejamento Estratégico está em direcionar, identificar e desenvolver, muito mais do

que estabelecer objetivos concretos ou em predizer o futuro. Mais ainda, são observadas premissas

básicas que a Autarquia deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação.

Considerou-se o necessário alinhamento com o Planejamento Estratégico Institucional

(PEI) e com a Estratégia de Governança Digital (EGD). Também foram consideradas as

necessidades dos usuários internos e externos, consolidadas em concepção estratégica, as melhores

práticas previstas, frameworks1 de governança e operação de TIC, notadamente: Control Objectives for

Information and related Technology (COBIT v.5), Information Technology Infrastructure Library (ITIL 2011),

Balanced Score Card (BSC), Project Management Body of Knowledge (PMBoK), e-PING, e-MAG, e-GOV,

Dados Abertos, EGD e Melhoria de Processos do Software Brasileiro (MPS.BR).

A metodologia utilizada foi o PETI com Balanced Scorecard2 para TI. Ela proporciona à

Autarquia um status de crescimento e melhoria, e que tem servido como padrão para os Órgãos

Públicos envolvendo as seguintes etapas:

Preparação, Diagnóstico, Execução e Finalização

Figura 1: Etapas do PETI

1 Um Framework (ou biblioteca) é um conjunto de conceitos usado para resolver um problema de um domínio específico. Framework não se

trata de um software executável, mas sim de um modelo de dados para um domínio. 2 O BSC é uma metodologia de medição e gestão de desempenho, tende a levar a uma criação de indicadores de desempenho, atingindo todos os

níveis organizacionais, se tornando ferramenta de comunicação e promoção geral com a estratégia da corporação.

Preparação

• Nomeação por portaria de designação da equipe de elaboração do PETI/PDTI

• Lista de princípios e diretrizes

• Plano de Trabalho para a elaboração do PETI/PDTI

Diagnóstico

• Levantamento da infraestrutura de TI no DNIT (pessoas, processos e tecnologia)

Execução

• Utilização de Mapas Estratégicos com Balanced Scorecard (BSC) para TI para definição da estratégia de TI no DNIT, conforme Kaplan & Norton (2004) que provê as perspectivas necessárias para o gerenciamento e a medição do desempenho desta organização. Serão trabalhadas as perspectivas de desempenho da área de TI no que concerne à sua contribuição para a melhoria dos resultados, definindo um conjunto de objetivos que lhes dará suporte, buscando o seu alinhamento aos objetivos de negócio da organização

• Princípios e diretrizes; missão visão e valores; realização da análise ambiental e definição dos objetivos estratégicos

Finalização

• Elaboração textual do documento;

• Disponibilização do documento para consulta pública;

• Encaminhamento da minuta para aprovações nas instâncias superiores.

• Fase de Execução do PDTI

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As perspectivas do BSC para TI se diferem em alguns aspectos com relação ao BSC

Corporativo, conforme pode ser visto no quadro abaixo:

Figura 2: BSC Corporativo X BSC para TI, Saul, 2000

Os principais objetivos do BSC para TI estão vinculados ao alinhamento do planejamento

estratégico com as ações operacionais da Autarquia, ele é uma ferramenta facilitadora, e centraliza

todas as decisões de negócios para TI. Já o Planejamento Estratégico ajusta-se a quais medidas a

Autarquia deverá tomar para enfrentar as ameaças e oportunidades provenientes do seu ambiente,

bem como potencializar suas forças e reduzir suas fraquezas.

Portanto, o Planejamento Estratégico é de suma importância na organização das ideias e

ações em torno da estratégia, principalmente quando combinado com um BSC para TI, que tem

como resultado um claro entendimento de como a decisão de um gestor pode influenciar em toda

a estratégia da Autarquia, nos indicadores de desempenho, nos planos de ação e cronogramas.

A fim de organizar essas ideias, controlar a situação de forma ordenada e atingir os

objetivos definidos, o Grupo de Trabalho lançou mão de ferramentas de gerenciamento de projeto,

como a EAP, que é o acrônimo de “Estrutura Analítica do Projeto”, uma estrutura agrupada por

níveis hierárquicos, organizada como a raiz de uma árvore, onde os objetivos mais abrangentes se

encontram no topo e os mais específicos na base. A EAP para o desenvolvimento do PETI

encontra-se abaixo:

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Figura 3: EAP do Projeto de Elaboração do PETI 2016/2019

Inicialmente, foram realizadas reuniões com o objetivo de atingir um nível de

conhecimento adequado por parte de todos que participaram do processo de Planejamento

Estratégico de TIC, do conteúdo do plano, conceitos, técnicas e prioridades.

O diagnóstico apresentou dados coletados do DNIT, através de questionários e reuniões

com os stakeholders3, complementados por intensa pesquisa bibliográfica. A análise se deu de forma

qualitativa.

3 Stakeholder significa público estratégico e descreve uma pessoa ou grupo que fez um investimento ou tem ações ou interesse em uma empresa,

negócio ou indústria. Em inglês stake significa interesse, participação, risco. Holder significa aquele que possui.

EAP do Projeto de Elaboração do PETI 2016/2019

1. GERENCIAMENTO

1.1 Escopo

1.2 Requisito

1.3 Prazo

1.4 Recursos Humanos

1.5 Comunicações

1.6 Mudanças e Riscos

2. PRELIMINAR

2.1 Estudo preliminar da Governança de TI

2.2 Ata Reunião 01

2.3 Lista dos membros da comissão do PETI

2.4 Plano de trabalho para construção do

PETI

3. PREPARAÇÃO

3.1 Plano de trabalho para construção do

PETI aprovado

3.2 Diagnóstico da governança de TI

3.3 Diagnóstico da governança de TI do

DNIT aprovado

3.4 Documento da Visão Sistêmica da governança de TI

3.5 Documento da Visão Sistêmica da governança de TI

3.6 Documento das declarações estratégicas relacionadas à área de TI

3.7 Documento das declarações estratégicas relacionadas à área de TI

do DNIT aprovado

3.8 Documento do mapa estratégico relacionado à

área de TI

3.9 Documento do mapa estratégico relacionado à

área de TI aprovado

3.10 Documento de definição das iniciativas

estratégicas relacionadas aos objetivos

3.11 Documento de definição das iniciativas

estratégicas relacionadas aos objetivos aprovado

4. EXECUÇÃO

4.1 Ata da Reunião 02

4.2 Minuta do PETI com seus elementos

textuais do PETI

4.3 Minuta do PETI revisada quanto ao

conteúdo

4.4 Minuta do PETI aprovada

4.5 Minuta do PETI revisada textualmente

4.6 Documento disponibilizado para

consulta pública

4.7 Documento das sugestões recebidas

do público consolidadado

4.8 Documento das sugestões recebidas do público avaliado

4.9 Documento das justificativas quanto a aceitação ou não das sugestões do público

publicado

5. FINALIZAÇÃO

5.1 Documento do PETI revisado internamente

5.2 Documento do PETI aprovado

5.3 Ata da Reunião 03

5.4 Ata da Reunião 04

5.5 Ata da Reunião 05

5.6 PETI consolidado, aprovado pelo Comitê

Gestor de TI e publicado

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Em seguida, foi elaborado o Mapa Estratégico de Tecnologia de Informação e

Comunicação-TIC, com seus indicadores e metas. Na viabilidade do Plano, foram observadas as

iniciativas relacionadas aos objetivos estratégicos, atratividade e posterior seleção das iniciativas.

Na execução do Plano é utilizado o método PDCA (Plan-planejamento, Do-execução,

Check-verificação e Act-ação) e uma Análise SWOT (Strengths-forças, Weaknesses-fraquezas,

Opportunities-oportunidades e Threats-ameaças), instrumentos usuais dos processos de planejamento

governamental.

Figura 5: Ciclo PDCA

Figura 6: Análise SWOT

MAPA ESTRATEGICO – CGMI/DAF/DNIT

RES

ULT

AD

OS

MISSÃO:Prover soluções em tecnologia da informação para o DNIT

que suportem e qualifiquem as ações de implementação da política de infraestrutura de transportes do país.

VISÃO:Ser reconhecida como provedor de soluções de qualidade,

agregando valor ao negócio do DNIT em suas diferentes áreas de atuação.

FOCO

DE

ATU

AÇÃ

O

PROVIMENTO DE SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS

ARQUITETURA TECNOLÓGICA SERVIÇOS E PROCESSOS DE TIPORTFÓLIO DE APLICAÇÕES

OE5: Desenvolver, implantar, manter e evoluir Aplicações

OE1: Estruturar e implantar Sistema Integrado de Informações, em suporte aos processos de negócio

OE2: Promover a gestão da informação e de processos institucionais

OE3: Gerar e ampliar a disponibilidade de informações estratégicas e de apoio à decisão

OE4:Promover a padronização e a atualização contínua da infraestrutura de TI

OE6: Viabilizar e fomentar a excelência na prestação de serviços de TI

ORG

AN

IZA

ÇÃO

INTE

RN

A

GOVERNANÇA PESSOAS E AMBIENTE

OE7: Estruturar e implantar modelo de Governança de TIC

OE8: Desenvolver o Capital Humano de TIC

MAPA ESTRATÉGICO - CGTI / DAF /DNIT

Figura 4: Mapa Estratégico - CGTI/DAF/DNIT

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Foram cumpridas as principais etapas previstas na metodologia adotada, em consonância

com a realidade da Autarquia, lembrando é claro que o planejamento estratégico é um processo

continuado e que merecerá especial atenção em sua fase de execução.

2. Diagnóstico da governança de TI no DNIT

2.1. Visão Sistêmica

É preciso ressaltar neste documento que tratamos da Tecnologia da Informação

Corporativa e não simplesmente de Tecnologia da Informação. O diferencial consiste na aplicação

sistêmica da Tecnologia da Informação e Comunicações dentro desta autarquia que possui

milhares de estações de trabalho e cerca de uma centena de servidores de rede transitando dados,

informações e conhecimento, elementos constituintes da ciência da informação e através da qual,

a CGTI/DNIT, agrega valor ao negócio de infraestrutura.

Por meio da TI corporativa e suas ferramentas, a alta gestão da autarquia pode analisar o

comportamento do ambiente de negócio nos seus mais diversos setores, contendo metas,

produtividade, desperdício e eficiência dos recursos disponibilizados. Estabelecer o alinhamento

da estratégia com o negócio e assegurar sua implementação. Tratamos isso como Governança

Corporativa de TI.

2.2. Estratégia Corporativa de TI

Com a estratégia corporativa de TI fortemente estabelecida, o DNIT iniciou a estruturação

de uma plataforma de middleware4, que deverá interoperar todos os 189 sistemas identificados até o

presente momento. Com o desenvolvimento da Governança de TIC, torna-se possível à TI agregar

valor aos processos de negócio desta Autarquia. Desta forma, temos desenvolvido nos últimos

anos um trabalho de construção dos mecanismos necessários a firmar bases sólidas na concepção

e instalação dos frameworks de governança corporativa de TI e de operação de TI, respectivamente

o COBIT 5.0 e o ITIL 2011, juntamente com a IN04/2014 - SLTI/MP, a IN01/GSI/PR, o e-

PING, e-MAG, e-GOV, Dados Abertos e a Estratégia de Governança Digital. A saber sobre o

efeito de cada um:

4 Middleware ou mediador, no campo da computação distribuída, é um programa de computador que faz a mediação entre software e demais

aplicações. É utilizado para mover ou transportar informações e dados entre programas de diferentes protocolos de comunicação, plataformas e dependências do sistema operacional.

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

21

Figura 7: Estratégia Corporativa de TI

COBIT 5

O framework COBIT5 5 é um guia de boas práticas dirigido para a gestão de tecnologia da

informação, possui uma série de recursos que podem servir como um modelo de referência para

gestão de TI. Ele é construído em torno de cinco princípios fundamentais: Satisfazer necessidades

das partes interessadas; Cobrir a organização de ponta a ponta; Aplicar um framework integrado e

único; Possibilitar uma visão holística; e Separar Governança do gerenciamento. Além disso, o

COBIT 5 auxilia o DNIT a atingir suas metas e a entregar valor por meio de uma efetiva

governança e gestão corporativa da TI, mantendo o equilíbrio entre a realização de benefícios e a

otimização dos níveis de risco e o uso de recursos.

ITIL v.3

Information Technology Infrastructure Library, (ITIL) é um conjunto de boas práticas para serem

aplicadas na infraestrutura, operação e gerenciamento de serviços de tecnologia da informação

(ITSM). O modelo ITIL ajuda o DNIT a promover a gestão com foco no cliente e na qualidade

5 COBIT é o acrônimo referente a “Control Objectives For Information end Relatet Technology", ou traduzindo para português, Objetivo de

Controle para Tecnologia da Informação e Áreas Relacionadas.

Estratégia Corporativa de TI

IN04

IN 01

COBIT

ITIL

E-Ping

E-Mag

EGD

Dados Abertos

e-GOV

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dos serviços de TI. Ele é composto de 5 fases, que cobrem desde a compreensão da estratégia do

negócio do cliente e definição da estratégia do serviço de TI até seu desenho, implantação,

operação e melhoria contínua.

IN 04/2014

A Instrução Normativa MP/SLTI Nº 4, de 11 de setembro de 2014, foi editada pela

Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - SLTI do Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão - MP e dispõe sobre o processo de contratação de Soluções de Tecnologia

da Informação pelos órgãos integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Informação

e Informática - SISP do Poder Executivo Federal. Atualmente, todas as contratações para soluções

de Tecnologia da Informação e os artefatos produzidos na CGTI/DNIT são disciplinados pela

IN 04.

IN 01/2008

Em vigor desde 13 de junho de 2008, a Instrução Normativa nº 01/2008 GSI/PR aprova

orientações para Gestão de Segurança da Informação e Comunicações que deverão ser

implementadas pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta e indireta. Com

vistas na IN 01, o DNIT trata seus ativos da informação como bens valiosos para a eficiente

prestação dos serviços públicos, para isto, utiliza de controles rigorosos de segurança da

informação, todos bem definidos na Política de Segurança da Informação – POSIC, que tem por

objetivo garantir a disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade das informações

produzidas ou custodiadas pelo DNIT.

Além disso, foi instituído no DNIT o Comitê de Segurança da Informação e

Comunicações – CoSIC, implantado com o objetivo de propor normas e procedimentos internos

de segurança da informação e comunicações da Autarquia, bem como assessorar as

implementações das mesmas, além de outras competências relativas ao tema. Em concomitância

com o CoSIC, atua a Equipe de Tratamento a Incidentes em Redes Computacionais - ETIR,

especificamente voltada para a segurança da rede computacional do DNIT.

e-PING

A arquitetura e-PING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico – define

um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a

utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) na interoperabilidade de serviços

de governo eletrônico, estabelecendo as condições de interação com os demais Poderes e esferas

de governo e com a sociedade em geral. O objetivo do DNIT em adotar o e-PING é oferecer ao

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

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cidadão serviços de qualidade, adequado às suas necessidades e com custos mais baixos para o

Estado. A arquitetura e-PING possibilita a interoperabilidade entre os sistemas legados e

integrados hospedados no DNIT ou no SERPRO, sistemas estes que, criados em estruturas

diferentes e em épocas distintas possam gerar e trocar informações em tempo real.

e-GOV

O e-GOV pode ser entendido como uma das principais formas de modernização do estado

e está fortemente apoiado no uso das novas tecnologias para a prestação de serviços públicos,

mudando a maneira com que o governo interage com os cidadãos, empresas e outros governos.

Não se restringe apenas à automação dos processos e disponibilização dos serviços públicos on-

line, mas sim na transformação da maneira com que o governo, através da TIC, atinge os seus

objetivos para o cumprimento do papel do estado. E a CGTI apoia o DNIT no provimento destes

canais de comunicação e facilitação em que o cidadão através da internet utiliza de serviços web

para realizar transações que outrora só poderiam ser presenciais. Promovendo assim, as facilidades

oferecidas pela tecnologia, a aproximação do cidadão à Autarquia e a rapidez da resposta à sua

solicitação.

e-MAG

O Modelo de Acessibilidade em governo Eletrônico - e-MAG consiste em um conjunto

de recomendações de acessibilidade que são a tradução de boas-práticas que visam tornar o

conteúdo Web acessível a todas as pessoas com deficiência, destinando-se aos autores de páginas,

projetistas de sítios e aos desenvolvedores de ferramentas para criação de conteúdo. A observação

destes padrões também facilita o acesso ao conteúdo da Web, independente da ferramenta utilizada

e de certas limitações técnicas. O portal do DNIT possui na parte superior uma barra de

acessibilidade, onde se encontram teclas combinadas de atalhos padrões do Governo Federal e

uma opção para alterar o contraste. Essas ferramentas estão disponíveis em todas as páginas do

portal.

Dados Abertos

A fim de atender à Lei de Acesso à Informação (LAI), na Instrução Normativa SLTI nº 4,

de 13 de abril de 2012 (que institui a Infraestrutura Nacional de Dados Abertos), o Decreto

Presidencial nº 6.666, de 27 de novembro de 2008 (que institui a Infraestrutura Nacional de Dados

Espaciais), bem como dos compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito do 2º Plano de Ação

Nacional sobre Governo Aberto, e outros normativos que abordam o tema de transparência, o

DNIT divulga à sociedade, por meio de sua página na internet, dados institucionais, relatórios de

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

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gestão e prestação de contas, inclusive este planejamento estratégico, entre outros temas. Desta

forma, permite uma visão sistêmica do desempenho e da conformidade de gestão e governança

institucional.

EGD

A Estratégia de Governança Digital (EGD) potencializa a promoção de uma maior

eficácia, eficiência, efetividade e economicidade do Estado Brasileiro. A estruturação da

governança amplia as possibilidades de participação social e de construção colaborativa de políticas

e iniciativas inovadoras de governo digital, para que possam ser oferecidos melhores serviços que

respondam às exigências de transparência e prestação de contas para a sociedade. A Governança

Digital se respalda em nove princípios que orientarão suas atividades:

1. Foco nas necessidades da sociedade; 2. Abertura e transparência; 3. Compartilhamento da capacidade de serviço; 4. Simplicidade; 5. Priorização de serviços públicos disponibilizados em meio digital; 6. Segurança e privacidade; 7. Participação e controle social; 8. Governo como plataforma; 9. Inovação.

Os objetivos estratégicos da Governança Digital são categorizados em três eixos: acesso à

informação, prestação de serviços e participação social. O quadro abaixo apresenta os objetivos

estratégicos por eixo. O DNIT, através deste PETI e do PDTI, procura identificar os principais

elementos da estratégia de TI evidenciando os aspectos de alinhamento, as principais contribuições

para o negócio do DNIT, os modelos organizacionais e de governança corporativa a serem

institucionalizados, bem como a estratégia proposta para os eixos de atuação dos objetivos

estratégicos de Governança Digital.

EIXO OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Acesso à informação

OE.01 - Fomentar a disponibilização e o uso de dados abertos. OE.02 - Ampliar o uso de TIC para promover a transparência e dar publicidade à aplicação dos recursos públicos. OE.03 - Garantir a segurança da informação e comunicação do Estado e o sigilo das informações do cidadão.

Prestação de Serviços OE.04 - Expandir e inovar a prestação de serviços digitais. OE.05 - Melhorar a governança e a gestão por meio do uso da tecnologia OE.06 - Facilitar e universalizar o uso e o acesso aos serviços digitais. OE.07 - Compartilhar e integrar dados, processos, sistemas, serviços e infraestrutura.

Participação Social OE.08 - Fomentar a colaboração no ciclo de políticas públicas. OE.09 - Ampliar e incentivar a participação social na criação e melhoria dos serviços públicos. OE.10 - Aprimorar a interação direta entre governo e sociedade.

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

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2.3. Pessoal de TI

No que concerne ao pessoal de TI, nota-se uma evidente carência de profissionais

especializados, numa área que vem assumindo a cada dia maior importância estratégica para as

ações do DNIT. Mais uma vez a restrição orçamentária impacta direta e negativamente nas ações

de qualificação e capacitação dos servidores, bem como a quantidade de servidores alocados.

Das necessidades elencadas no Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2014 – 2016,

somente a Análise de Diagnóstico de RH e o Plano de Capacitação da CGTI foram concluídas,

entregues e validadas, as demais ações não foram iniciadas sem que o orçamento destinado à

capacitação fosse descontingenciado antes de o PETI/PDTI 2014 a 2016 tivesse seu prazo

encerrado.

Ainda que de forma incipiente, a Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação tem

incentivado que seus servidores e colaboradores se capacitem por meio de cursos que não

demandem investimento financeiro por parte da Autarquia, a exemplo de cursos EAD e

presenciais, ofertados de forma gratuita por instituições públicas e privadas, como a ENAP,

Fundação Bradesco, ILB e outros.

2.4. iGovTI

O TCU, Tribunal de Contas da União, com intuito de avaliar a situação de governança de

TI na Administração Pública Federal, tem realizado levantamentos baseados em questionários que

abordam práticas de governança e de gestão de TI previstas em leis, regulamentos, normas técnicas

e modelos internacionais de boas práticas. Esforços estão sendo realizados nos últimos anos a fim

de mensurar a governança de TI, para isso, o tema foi apreciado nos Acórdãos 2.308/2010,

2.585/2012 e 3.117/2014, todos do Plenário, tratam do Relatório de Levantamento - Avaliação da

Governança de Tecnologia da Informação na Administração Pública Federal.

A métrica de governança adotada, alcunhada de iGovTI ou Índice de Governança de

Tecnologia da Informação, é o resultado da aplicação bianual de questionários pelo TCU a vários

órgãos, autarquias, bancos, estatais, etc., vinculados ao Governo Federal que, juntamente com um

relatório de diagnóstico, faz uma avaliação crítica de vários aspectos da TI, ela também combina

elementos de três fontes: o Cobit 5, modelo de “boas práticas” adotado mundialmente para

avaliação de governança de TI; o Gespública, programa governamental adotado no Brasil como

modelo de excelência em gestão pública; e as deliberações dos Acórdãos do TCU, que tratam de

levantamento de governança de TI realizado pelo TCU.

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

26

A análise do iGovTI demostra que o DNIT, nos últimos anos, partiu de um índice zero,

passando pelo estágio inicial, estágio intermediário e atualmente a CGTI vem trabalhando

fortemente no desenvolvimento da área de governança.

2.5. Infraestrutura de TI

O DNIT tem, ao longo dos anos, aprimorado sua infraestrutura de TIC para melhor

atender às demandas de suas ações e processos. Objetivando garantir a infraestrutura de TIC

adequada às atividades técnicas de infraestrutura de transportes e administrativas, foram

estabelecidos objetivos estratégicos para este fim no PETI 2011 – 2015 e necessidades no PDTI

2014 – 2016.

Na Avaliação das ações do Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2014 – 2016,

constata-se que foram iniciadas atividades para a melhor adequação do parque tecnológico e de

comunicação, como a expansão da Central Telefônica e a ampliação da capacidade de

armazenamento - Storage6 e Virtualização. Outras ações tiveram estudos iniciados, porém, por

dependerem de investimento financeiro, não evoluíram, a exemplo da instalação de Sala Segura na

Autarquia e aquisição de novos servidores, estações de trabalho e ativos de rede.

Esta Autarquia tem avançado no que se refere à modernização de sua infraestrutura de

TIC, conseguindo evoluir em alguns pontos, apesar da recente e forte restrição orçamentária que

afeta o Governo Federal.

2.6. Sistemas de TI

Desde 2015 o DNIT passou a contar com a sua Metodologia de Desenvolvimento de

Software, desenvolvida com apoio da Universidade de Brasília. O Objetivo dessa metodologia é

estruturar os Sistema Integrados de Informações a partir de um paradigma de interoperabilidade

de sistemas, evoluindo ou substituindo gradativamente todo o legado de aplicações existente.

Ressalta-se que o esforço de desenvolvimento e manutenção de aplicações é realizado sob

demanda ou por contratos de terceirização, ficando os colaboradores da CGTI responsáveis

apenas pela gestão e acompanhamento dessas demandas. Desse modo, espera-se implantar as

fábricas de software, mobile, métricas e testes do DNIT, aplicando o processo de desenvolvimento

6 Serviço de alta disponibilidade para armazenamento de dados, indicado para empresas que necessitam de altos níveis de qualidade, flexibilidade,

controle e escalabilidade para suas operações a custos baixos.

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

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de software e acompanhando o seu desenvolvimento utilizando o Escritório de Gerenciamento

de Projetos de TI, de modo a sanar as deficiências existentes.

2.7. Segurança da Informação

Instituída pela Portaria nº 461, de 14 de maio de 2013, a Política de Segurança da

Informação e Comunicações – PoSIC tem como objetivo garantir a disponibilidade, integridade,

confidencialidade e autenticidade das informações produzidas ou custodiadas pelo DNIT, tudo

isso em consonância com as normas legais da Administração Pública.

O DNIT instituiu o Comitê de Segurança da Informação e Comunicações (CoSIC) através

da Portaria de nº 982, de 18 de outubro de 2013, implantado com vistas a propor normas e

procedimentos internos de segurança da informação e comunicações da autarquia, bem como

assessorar as implementações das mesmas, além de outras competências relativas ao tema. Sua

composição foi recentemente reformulada através da Portaria de nº 1.812, de 18 de novembro de

2014.

Em concomitância com o CoSIC, atua a Equipe de Tratamento a Incidentes em Redes

Computacionais (ETIR), criada pela Portaria nº 1.952, de 12 de dezembro de 2014,

especificamente voltada para a segurança da rede computacional. Com uma missão prioritária de

facilitar e coordenar as atividades de tratamento e resposta a incidentes em redes computacionais,

a ETIR do DNIT recebe e notifica qualquer evento adverso, confirmado ou sob suspeita,

relacionado à segurança dos sistemas de computação ou das redes de computadores. Além do

mais, a ETIR segue as orientações de implementação das ações de segurança da informação e

comunicações do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações – DSIC do GSI.

Para cada diretriz da área de segurança foram elaborados normas táticas específicas,

manuais e procedimentos, dentre as quais temos: Gestão de Ativos da Informação, Gestão de

Riscos, Segurança Física e do Ambiente, Segurança em Recursos Humanos, Gestão de Operações

e Comunicações, Controles de Acessos, Criptografia, Tratamento de Incidentes, Gestão de

Continuidade, Conformidade, Plano de Investimentos, Propriedade Intelectual, Contratos,

Convênios, Acordos e Instrumentos Congêneres. Além disso, a PoSIC define as competências e

responsabilidades, bem como as penalidades decorrentes de ações que violem as políticas de

segurança da informação do DNIT.

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

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3. O PEI do DNIT

A implantação da Gestão Estratégica no DNIT foi iniciada tendo como base os achados

identificados na auditoria operacional objeto do Acórdão TCU nº 3448/2012 – Plenário. As

recomendações daquele Tribunal foram consideradas na elaboração do mapa estratégico e

respectivas iniciativas estratégicas.

O Planejamento Estratégico Institucional – PEI do DNIT teve como propósito

desenvolver e apoiar a implantação, para a Direção Geral do DNIT, de metodologia gerencial para

um sistema de gestão orientado em ciclos de melhoria contínua, que tenha como base

planejamento estratégico de objetivos controlados, atuando em ambiente de busca permanente da

qualidade, apoiado por sistema de informações gerenciais homogêneo e integrado, na sede, nas

superintendências e suas unidades.

3.1. Objetivo Geral

Implementar a política de infraestrutura de transportes, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país.

3.2. Objetivos Específicos

Ampliar a malha viária federal

Elevar o nível de serviços das vias

Assegurar a manutenção da malha viária

Contribuir para a segurança dos usuários

Aprimorar a gestão socioambiental

Implantar o planejamento integrado

Promover a inovação

Aprimorar o conhecimento sobre mercado

Assegurar a celeridade e qualidade das contratações

Melhorar a qualidade dos estudos e projetos de engenharia

Aprimorar a gestão física e financeira das obras e serviços

Fortalecer a fiscalização das obras e serviços

Garantir a qualidade das obras e serviço

Aprimorar o ambiente organizacional

Alinhar a estrutura organizacional à estratégia

Assegurar a transparência da gestão

Implantar a gestão por resultados

Integrar os sistemas de informação

Desenvolver o capital humano

Implantar a gestão por competências

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

29

4. Plano Estratégico de TI do DNIT

“Indubitavelmente o Planejamento Estratégico Empresarial (PE) é uma ferramenta de trabalho que facilita as

organizações a lidar com situações de mudanças, se constituindo num excelente instrumento de gestão. Mas para

planejar ações futuras e decisões presentes nas organizações, a TIC é inexoravelmente necessária. Para tanto, ela

deve ser planejada em conjunto com a estratégia de negócios e com os objetivos das funções e operações

empresariais, por meio do Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI), com metodologias

efetivas, etapas inteligentes, implementação avaliada e operacionalização ativa.”

Denis Alcides Rezende (2003)

4.1. Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação do DNIT

O Ministério dos Transportes/DNIT, na Resolução N° 26, de 5 de maio de 2016, instituiu

a Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação – CGTI, subordinada à Diretoria de

Administração e Finanças - DAF. A Figura 7 apresenta a estrutura da DAF:

Figura 8: Organograma da Diretoria de Administração e Finanças

Compete à CGTI promover a gestão e o acompanhamento de serviços especializados nas

áreas temáticas relativas às políticas de desenvolvimento institucional, modernização e reforma

administrativa, de documentação e da tecnologia da informação, em consonância com as

orientações e diretrizes emanadas pela Diretoria Colegiada do DNIT. Além disso, implementa as

ações necessárias ao seu aprimoramento e adequação à políticas, planos e programas, tais como

este PETI e o PDTI. A CGTI por sua vez possui a estrutura apresentada na Figura 8:

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

30

Figura 9: Organograma da Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação

4.2. Missão, Visão e Valores

Figura 10: Missão, Visão e Valores do DNIT

4.3. Análise do PETI 2011-2015 e parte referente à estratégia do PDTI 2014-2016

O Plano Estratégico de TI 2011-2015 foi revisado e consta no corpo do documento que

constituiu o PDTI 2014-2016. As concepções estratégicas, metas e métricas foram revistas e

alinhadas com as metas da organização contidas em seu Plano Estratégico Institucional.

• Agregar valor ao negócio de Infraestrutura de Transportes no âmbito do DNIT.

Missão

• Ser reconhecida pelos usuários externos e internos como referência de qualidade e eficiência em seus serviços.

Visão• Transparência

• Ética

• Celeridade

• Modernidade

• Acessibilidade

• Responsabilidade social e ambiental

• Imparcialidade

• Probidade

• Sustentabilidade

Valores

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

31

As ações propostas foram divididas em quatro grupos temáticos: Informação e Sistemas,

Governança e Segurança, Infraestrutura de TI e Pessoal de TI. No total, 91 ações foram elencadas

no PDTI para atendimento às necessidades dos grupos temáticos. A situação para cada ação ficou

definida da seguinte forma: NI = Não Iniciado; P = Pausado; C = Concluído; E = Execução e Cn

= Cancelado. Quanto ao andamento das ações, as mesmas foram classificadas como: 0% – não

iniciado; 25% – iniciado; 50% – entregue e não validado; 75% – entregue e necessita de ajustes;

100% – entregue e validado.

A partir da análise dos resultados parciais do PDTI referente aos anos 2014-2015, temos

que, do total de 91 ações definidas para 2014-2016, 16 ações foram concluídas, 31 ações foram

iniciadas, 42 ações não iniciadas e 02 ações foram desconsideradas, podendo esta última ter sido

movimentada para outro grupo. A adoção da governança corporativa de TIC é uma importante

aliada na contribuição substancial para o alcance das metas estratégicas. O atendimento às boas

práticas hoje torna-se mais presente na CGTI, elevando assim gradativamente seu nível de

maturidade.

A execução das ações do PDTI vem consolidar cada estratégia estabelecida no mapa

estratégico, nota-se, que muitos elementos que constituem o PETI encerrado em agosto de 2016

não foram firmados devido às fortes restrições orçamentárias.

A proposta ora apresentada é a manutenção das estratégias apresentadas no PDTI 2014-

2016, pois suas diretrizes são atuais e se alinham com o Plano Estratégico Institucional vigente no

DNIT. Evidentemente, novos elementos estratégicos e ações deverão ser incorporados.

5. Alinhamento com a estratégia do DNIT

O alinhamento deste PETI com a estratégia da organização baseia-se nos objetivos

estratégicos definidos pelo DNIT, como instituição governamental e pela necessidade de atender

aos apontamentos efetuados pelo TCU, conforme Acórdão 866/2011 (Plenário) e 1.221/2014

(Monitoramento).

A realização do trabalho de diagnóstico aplicado à CGTI apontou uma realidade que

precisa ser modificada para que estes objetivos sejam alcançados. É neste sentido que este PETI

vem organizar e impulsionar esta coordenação, considerando para tal a utilização das melhores

práticas e referências governamentais, objetivando que a tecnologia da informação venha agregar

valor ao DNIT para que alcance seus objetivos estratégicos.

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

32

Várias foram as necessidades encontradas e estas estão descritas nos documentos de

diagnóstico e apresentadas no Anexo 2 do PDTI – Inventário de Necessidades. Em linhas gerais,

com esta avaliação chegamos aos principais problemas e pontos de atenção para prover de forma

eficiente e eficaz as soluções tecnológicas que possibilitem a interoperabilidade dos sistemas

existentes da Autarquia e prover a gestão eletrônica de documentos e informações, tão requeridos

e importantes para o alcance das metas estratégicas de TI para o DNIT.

Visando que este PETI garanta que metas e ações de TI sejam organizadas para atender às

necessidades diagnosticadas, as principais políticas e planos governamentais, assim como as

melhores práticas do mercado foram utilizadas para estabelecer a estratégia da TI do DNIT. As

ações e metas possuem uma correlação direta com o Inventário de Necessidades.

6. Análise SWOT

A análise SWOT7 é uma técnica para a análise do ambiente interno e externo de uma

organização, servindo de base à sua gestão e planejamento estratégico. A técnica foi utilizada como

ferramenta para avaliação da situação da TI.

A elaboração do PETI do DNIT foi realizada em fases, e iniciou com a definição dos

princípios e diretrizes fundamentais para a elaboração das estratégias, missão, visão e valores,

análise do ambiente interno e externo com auxílio da técnica SWOT e por fim a definição de metas

e indicadores utilizando a metodologia do Balanced Scorecard para TI (BSC-TI).

A metodologia de elaboração do plano, inicialmente, exigiu um posicionamento estratégico

do DNIT, expresso pelo seu Balanced Scorecard para TI (BSC-TI) institucional, que proveu as

perspectivas necessárias para o gerenciamento e a medição do desempenho desta autarquia como

um todo.

Foram então trabalhadas as perspectivas de desempenho da área de Tecnologia da

Informação no que concerne à sua contribuição para a melhoria dos resultados, definindo um

conjunto de objetivos que lhes dará suporte, buscando o seu alinhamento aos objetivos de negócio

da autarquia e estabelecendo metas e indicadores para o acompanhamento da evolução do plano.

7 SWOT é a sigla dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) que consiste em

uma metodologia bastante popular no âmbito empresarial.

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

33

6.1. O Ambiente Externo ao DNIT

Para análise do ambiente externo à CGTI, foi feita, primeiramente, uma contextualização

do DNIT, considerando o seu ambiente externo, conforme resumido no diagrama a seguir:

Figura 11: Ambiente Externo ao DNIT

6.2. O Ambiente Externo à CGTI

Após a observação sobre a importância de se considerar o posicionamento do DNIT

diante de seu ambiente externo, foi observada a relevância de se considerar o posicionamento da

CGTI dentro do DNIT, diante de seus clientes internos, conforme representado na Figura 10:

Figura 12: Ambiente Externo da CGTI

DNIT

Órgãos

Públicos

Comunidades

Locais

Fornecedores

Clientes

Terceirizadose

Colaboradores

Organizações

da Sociedade

CGTI

Comitê Gestor de Tecnologia da Informação

Diretoria

Executiva

Diretoria de

Administração e Finanças

Diretoria de Planejamento

e Pesquisa

Diretoria de

Infra-Estrutura

RodoviáriaDiretoria de

Infra-Estrutura

Ferroviária

Diretoria de

Infra-Estrutura

Aquaviária

Procuradoria

Federal

Especializada

Corregedoria

Auditoria

Interna

Conselho de

Administração

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

34

6.3. Visão holística do Ambiente Externo

Para uma visão mais holística de todos os ambientes externos, foi realizada a análise

complementar considerando todos os ambientes externos à CGTI, dentro e fora do DNIT,

conforme resumido na Figura 11:

Figura 13: Ambiente Externo da CGTI - Visão holística

6.4. Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças

Am

bie

nte

In

tern

o

FORÇAS:

Servidores com alto nível de qualificação acadêmica;

Modernização do Datacenter;

Servidores de rede alta performance na Sede;

Busca de Inovação;

Contratação do suporte técnico em nível nacional;

Servidores de Carreira em Cargos Gerenciais;

Apoio de empresas terceirizadas;

Centralização dos processos de contratação numa única área;

Plano de Capacitação de Pessoal de TI;

Catálogo de Serviços;

Área de Planejamento estruturada;

Existência de Indicadores e Métricas;

Implantação da Metodologia de Desenvolvimento de Software;

Gerenciamento dos ativos de informação;

Iniciativas em gestão de conhecimento;

Transparência no planejamento de TI;

Patrocínio da alta administração à implementação de boas práticas de gestão.

FRAQUEZAS:

Ausência de gestão eficaz do conhecimento;

Conhecimento e planejamento deficientes em relação ao processo de aquisição;

Ausência de critérios vinculados a fornecimento de informações;

Projetos repentinos;

Posicionamento Estratégico da CGTI;

Deficiências de Infraestrutura física (cabeamento, rede elétrica, segurança local);

Falta de Padronização Tecnológica;

Falta de Integração dos Sistemas e Bases de Dados;

Alta Rotatividade dos Servidores;

Falta de Integração com as Áreas de Negócio;

Falta de Equipe de Administração de Banco de Dados;

Inexistência de Plano de Contingência e Continuidade de TI;

Conhecimento fragmentado e retido;

Dificuldade em execução do orçamento;

Restrição orçamentária.

Ministério dos Transportes

DNIT

CGTI

Organizações da Sociedade

Terceirizados e

Colaboradores

Órgãos Públicos

Órgãos Fiscalizadores

Comunidades

Locais

Fornecedores

Clientes

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35

Am

bie

nte

Exte

rno

OPORTUNIDADES:

Criação de vagas de servidores no DNIT possibilitará o aumento no quadro de servidores da CGTI;

Gestão atual focada no planejamento e na qualidade;

Disponibilidade de capacitação para desenvolvimento de competências;

Demanda por melhorias na segurança e transparência da informação;

Implantação de uma gestão eletrônica de documentos;

Melhoria do apoio às áreas de negócio da autarquia;

Criação de Sistemas de Apoio à Decisão;

Programas de Capacitação pelas Escolas de Governo;

Direcionamento dos Órgãos de Controle;

Papel Social e Econômico do DNIT;

Criar sistemática de gerenciamento por projetos;

Estruturar a Gestão da TI;

Possibilidade de ampliação da captação de recursos orçamentários;

Criar gestão por processos.

AMEAÇAS:

Tendência de não nomeação de servidores em vagas criadas para o DNIT;

Carência de recursos orçamentários para capacitação de pessoal de TI;

Alta rotatividade de servidores;

Transitoriedade da alta gestão, ocasionando uma possível quebra de continuidade nos trabalhos;

Mudanças intempestivas na legislação;

Dependência de serviço terceirizado;

Falta de controle de demandas terceirizadas;

Riscos de Segurança da Informação;

Mudanças e Influências políticas;

Evasão da Carreira de TI;

Infraestrutura Inadequada para Continuidade de Negócios;

Criação de soluções paralelas em áreas clientes;

Inexistência de controle integrado de demandas;

Falta de transparência e transferência de conhecimento nas soluções desenvolvidas e operadas pelo SERPRO.

Tabela 1: Matriz SWOT da TI

7. Objetivo Geral e Estratégicos do PETI no DNIT

7.1. Objetivo Geral

Nortear as ações desta Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação para os próximos

anos e possibilitar crescimento organizado e planejado da TI de forma a agregar valor aos

processos de negócio da Autarquia.

7.2. Objetivos Estratégicos

Identificador Objetivos Estratégicos Descrição do Objetivo

OE1 Estruturar e implantar sistema integrado de informações, em suporte aos processos de negócio

Promover a melhoria e desempenho da organização, redução de custos, de duplicidade e de burocracia, e conflito entre sistemas.

OE2 Promover a gestão da informação e de processos institucionais

Gerir a informação de forma integrada com processos institucionais.

OE3 Gerar e ampliar a disponibilidade de informações estratégicas e de apoio à decisão

Prover mecanismos de disponibilização de informação.

OE4 Promover a padronização e a atualização contínua da infraestrutura de TI

Adequar e atualizar infraestrutura para atendimento das necessidades.

OE5 Desenvolver, implantar, manter e evoluir aplicações

Atender as demandas de desenvolvimento integradas com a estratégia do negócio.

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

36

Existe atualmente um conjunto de sistemas de informação no DNIT que foram

desenvolvidos em resposta a diferentes demandas das áreas de negócio. Este acervo, construído

ao longo de anos, se formou de maneira heterogênea, tanto no que se refere a plataformas

tecnológicas, quanto no tocante a métodos e técnicas de engenharia de software. Como regra geral,

no entanto, os diversos sistemas deste legado foram e são construídos de forma isolada, sem levar

em consideração requisitos mais fortes de integração, tanto em nível de sistema quanto em relação

aos dados e informações. De maneira geral, esses sistemas não estão integrados e existem bases de

dados diferentes contendo dados que deveriam ser únicos. Muitos sistemas não possuem

documentação alguma ou a documentação existente é claramente insuficiente. Há ainda diversos

aspectos dos produtos atuais onde se observa deficiências importantes dos sistemas legados no

suporte ao negócio do DNIT. Esse cenário limita o suporte adequado destas soluções tecnológicas

ao negócio de diversas maneiras, tais como impondo a necessidade de se usar vários sistemas em

um mesmo processo de negócio, indisponibilidade de informações, inconsistências de informações

redundantes, retrabalho para entrada manual de informações já existentes em bases de dados, entre

outras.

Em sua maioria, os sistemas estruturantes do DNIT foram desenvolvidos e executam no

ambiente de processamento do SERPRO8. Não obstante, há um crescente número de sistemas

desenvolvidos por iniciativas diversas e que executam na infraestrutura de datacenter do DNIT

Sede (e de algumas Regionais), e até mesmo sistemas hospedados em provedores privados

(incluindo alguns que se encontram na Nuvem).

8 O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) é a maior empresa pública de prestação de serviços em tecnologia da informação do

Brasil. Foi criado para modernizar e dar agilidade a setores estratégicos da administração pública.

Alinhado ao PEI O6.4

Estruturar e implantar sistema integrado de informações, em suporte aos processos de negócio

OE1

OE6 Viabilizar e fomentar a excelência na prestação de serviços de TI

Promover melhorias e adequações necessárias para atender prontamente às necessidades do DNIT.

OE7 Estruturar e implantar modelo de governança de TI

Adotar boas práticas de Governança e Gestão de TI para garantir a correta orquestração dos processos e projetos

OE8 Desenvolver o Capital Humano Adotar políticas, capacitação e medidas necessárias para o desenvolvimento do capital humano.

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

37

A execução deste objetivo consiste na definição de modelo de interoperabilidade de

sistemas e na evolução/reestruturação/desenvolvimento de sistemas a partir de uma visão de

sistema integrada, para processos de negócio selecionados. Para tanto, define-se a adoção de

arquitetura orientada a serviço.

Em oposição ao modelo tradicional de desenvolvimento e arquitetura de sistemas, o

modelo de arquitetura orientada a serviço preconiza o desenvolvimento de serviços padronizados

e interoperáveis, que são consumidos por soluções de software na realização de automação de

diversos processos de negócio, conforme ilustrado na Figura 13.

Processo de Negócio 1

Processo de Negócio 2

Processo de Negócio n

Inventário de Serviços

Orquestraçãoe Mediação

Serviços (interoperáveis)

Figura 14: Solução de arquitetura orientada a serviço

Tais soluções possuem as seguintes características gerais:

Soluções construídas com base na composição de serviços do inventário de serviços corporativo;

Serviços padronizados e interoperáveis;

Baixo acoplamento e elevado reuso de serviços;

Arquitetura de solução apoiada por middleware SOA, que implementa lógica de solução comum, inclusive aquelas relacionadas a orquestração de serviços (composição que realiza atividades de processos de negócio) e mensageria (mediação de composições), segurança e governança; e

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

38

Processos de negócio modelados com uso de orientação a serviço, preferencialmente com uso de tecnologias BPM9 (Business Process Management).

Em especial, essa arquitetura permitirá a construção de um barramento de serviços que

possibilitará a interoperabilidade de sistemas existentes, sem a necessidade de se realizar a

substituição ou refactoring10 completo do legado. Esse barramento poderá prover serviços oriundos

dos diferentes sistemas existentes que trocam informações em um modelo padronizado de

interoperabilidade, conforme exemplifica a Figura 14.

Figura 15: Barramento de serviços do DNIT

Uma das principais deficiências encontradas no diagnóstico da área de TI está relacionada

com deficiências na gestão de informações e processos organizacionais. Cumpre tipicamente à área

de TI suportar esta gestão por meio de soluções de automação de processos e sistemas de

informação. Entretanto, observa-se que este processo ainda é emergente na corporação. Em

9 O Gerenciamento de Processos de Negócio (em inglês Business Process Management ou BPM) é um conceito que une gestão de negócios e

tecnologia da informação com foco na otimização dos resultados das organizações por meio da melhoria dos processos de negócio. 10 Refatoração (do inglês Refactoring) é o processo de modificar um sistema de software para melhorar a estrutura interna do código sem alterar

seu comportamento externo.

Barramentode Serviços

SGP

SGF

SIAC

Geoprocessa-

mento

GED

BI

SISTCOND

SIPROD

SAGI

SCOE

Alinhado ao PEI O6.4 - Iniciativa 57

Promover a gestão da informação e de processos institucionais

OE2

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

39

especial, atividades de administração de dados são incipientes, sendo muitas vezes realizada de

forma ad hoc11 durante a concepção de sistemas de informação.

Como resultado, percebe-se que os sistemas e soluções tecnológicas apresentam

informações fragmentadas, com diferentes modelos de dados e políticas de acesso e uso.

A recente criação da Assessoria de Gestão de Processos e Informação (AGPI), vinculada

à Diretoria Executiva, consiste em ação organizacional para abordar essas questões. Atualmente, a

assessoria é responsável pela estruturação do Escritório de Processos Corporativo e coordena

ainda projetos de exploração analítica de dados, por meio de Business Intelligence12 (BI), para extração

de informações gerenciais. É certo que esta assessoria deverá atuar em estreito alinhamento com

a área de TI, pois:

Processos organizacionais geridos pelo Escritório de Processos devem ser objeto de projetos de automação. Desse modo, a análise conjunta (CGTI/AGPI) desses processos visa assegurar a correta especificação e modelagem, com foco em negócio, mas trazendo preocupações de automação. Isso permite evitar retrabalho durante os processos de desenvolvimento de soluções tecnológicas de automação. Em especial, com a adoção de uma arquitetura orientada a serviços, projetos de automação podem se aproximar cada vez mais da modelagem de processos de negócio, realizando a solução tecnológica com uso de técnicas e tecnologias de orquestração de serviços.

As soluções tecnológicas constituídas em sistemas de informação são as principais fontes de dados para as iniciativas de BI. Assim, a análise conjunta (CGTI/AGPI) de modelos de dados canônicos, administração de dados, Master Data Management13 (MDM) e qualidade de dados (qualificação da informação) promove o alinhamento das ações, evitando inconsistências e retrabalho.

No atendimento a este objetivo estratégico, se estabelece um conjunto de ações

relacionadas ao suporte da gestão de processos, gestão de projetos e gestão da informação

corporativa, seja esta na sua forma estruturada (administração de dados e MDM) ou não

estruturada (ECM/GED).

11 Ad hoc é uma expressão latina que significa literalmente "para isso." Refere-se geralmente a um desenvolvido especificamente para um

determinado fim ou problema específico e, assim, não é generalizável ou solução utilizáveis para outros fins. Use-o para se referir a algo que é adequado apenas para um propósito particular. Em termos gerais, ad hoc pode ser traduzido como "específica" ou "especificamente". 12 Business Intelligence (BI) pode ser traduzido como inteligência de negócios, ou inteligência empresarial. Isto significa que é um método que visa

ajudar as empresas a tomar as decisões inteligentes, mediante dados e informações recolhidas pelos diversos sistemas de informação. 13 Master Data Management (MDM) compreende um conjunto de processos e ferramentas que definem consistentemente e gerenciam os dados

mestres (i.e. não transacionais) de uma organização (que pode conter dados referenciais).

Alinhado ao PEI O6.4 - Iniciativa 54

Gerar e ampliar a disponibilidade de informações estratégicas e de apoio à decisão

OE3

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

40

Este objetivo está diretamente ligado às ações de BI e projetos de painéis gerenciais,

desenvolvidas pela AGPI. Pretende-se fornecer o suporte tecnológico adequado a estas ações,

propiciando ferramentas, processos complementares e apoio técnico e metodológico pela CGTI.

Este objetivo está diretamente ligado às ações de BI e projetos de painéis gerenciais,

desenvolvidas pela AGPI. Pretende-se fornecer o suporte tecnológico adequado a estas ações,

propiciando ferramentas, processos complementares e apoio técnico e metodológico pela CGTI.

As soluções de tecnologia devem fornecer suporte adequado os negócios do DNIT. Em

especial, destacam-se as seguintes necessidades de negócio:

Continuidade de negócio: refere-se à preservação e garantia de operação das funções essenciais de negócio, inclusive em situações de desastre ou perturbações graves, até o retorno à situação normal de funcionamento da empresa dentro do contexto do negócio do qual ela faz parte. Em períodos de perturbação do funcionamento, os componentes (i.e. infraestrutura, recursos tecnológicos, recursos humanos) requeridos para execução de processos podem ser comprometidos;

Confiabilidade: está relacionada à capacidade de um sistema prover e manter seu funcionamento em circunstâncias de rotina, bem como em circunstâncias hostis e inesperadas, mantendo um nível mínimo de serviço;

Flexibilidade de uso: consiste em possibilitar configurações flexíveis que acomodem processos e usuários com necessidades e condições diferentes. Em especial, a arquitetura tecnológica deve considerar a diversidade e as limitações existentes em termos de conectividade e infraestrutura na ponta, além de favorecer o uso de inovações tecnológicas que permitam disseminar e facilitar o uso e a abrangência das soluções, tais como o uso de dispositivos e aplicações móveis e o emprego de modelos de computação em nuvem;

Agilidade: a arquitetura tecnológica deve ser desenhada de modo a permitir intervenções rápidas e assertivas na configuração das soluções, de modo a adaptá-las, assim como permitir a implantação de novas soluções através do agrupamento e compartilhamento de recursos de infraestrutura e da composição de serviços e soluções existentes;

Escalabilidade: diz respeito à acomodação efetiva e, possivelmente, eficiente de variações de demanda por um processo, serviço ou sistema;

Padronização tecnológica: permite potencializar as oportunidades de uniformização de plataformas, ambientes e soluções que visem a maior efetividade na gestão e utilização de recursos e a melhoria direta na integração de diferentes componentes da arquitetura;

Alinhado ao PEI O5.1 - Iniciativa 36

Promover a padronização e a atualização contínua da infraestrutura de TI

OE4

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

41

Rastreabilidade de custos: refere-se à disponibilidade de mecanismos para a associação do uso de recursos a métricas financeiras, tais como despesas de custeio (OPEX – Operational Expenditures), despesas de capital (CAPEX – Capital Expenditures) e custo total de propriedade (TCO – Total Cost of Ownership). A capacidade de rastrear tais métricas possibilita em caráter final a contabilidade revertida ao proprietário ou solicitante de um determinado serviço, recurso ou aplicação, favorecendo o estabelecimento de relações custo-benefício, por área ou processo de negócio.

Para atender a estas necessidades, o cumprimento deste objetivo se dará por meio de ações

que estruturem uma arquitetura tecnológica com as seguintes características gerais:

Recuperação de desastres e contingenciamento: consiste em processo para reestabelecimento das condições operacionais normais, após a ocorrência de desastres. Portanto, a recuperação de desastres está diretamente ligada ao requisito de continuidade de negócio. Tais requisitos, conjuntamente com os requisitos de confiabilidade, implicam em necessidade de contingenciamento de recursos, preconizada na arquitetura tecnológica projetada. Tal contingenciamento será construído pela realização de sistemas de informação, seus componentes e da infraestrutura computacional envolvida em implementações redundantes, com replicação de dados e configurações respectivas, eventualmente implementando recursos computacionais residentes em sítios distintos e geograficamente afastados.

Alta disponibilidade: adoção de recursos tecnológicos relacionados com as propriedades de alta disponibilidade:

o Infraestrutura predial de datacenter com redundância de componentes.

o Recursos físicos (hardware de rede, storage e servidores) com arquitetura intrínseca de alta disponibilidade e modularidade de componentes críticos (ex. fontes, discos, controladores, módulos de interface de rede) com substituição a quente (hot swap14).

o Tecnologias de clusterização de recursos, providas pela plataforma de virtualização e por recursos intrínsecos das plataformas de software adotadas.

Agrupamento e compartilhamento de recursos (resource pooling15): consiste em prover a otimização de uso da infraestrutura, no atendimento aos requisitos de flexibilidade de uso e agilidade, em especial pelo uso de virtualização e consolidação de servidores, storage e rede.

Modularidade e Padronização: uso repetitivo de múltiplas peças idênticas como blocos constitutivos da infraestrutura computacional, em suporte direto à escalabilidade rápida e crescimento da capacidade, à facilidade de manutenção e gerenciamento de reposição e à otimização do investimento e redução de custos operacionais, através de ganhos em escala.

Obsolescência Gerenciada: consiste na sistemática de acompanhamento do ciclo de vida dos recursos tecnológicos, que permita disparar substituições de recursos obsoletos ou

14 Hot swap ou Hot swapping (A tradução literal é Troca quente) é a capacidade de retirar e de substituir componentes de uma máquina,

normalmente um computador, enquanto opera (ou seja não é necessário reiniciar o computador). 15 Resource Pooling é um termo de TI usado em ambientes de computação em nuvem para descrever uma situação em que os provedores atendem

a vários clientes ou "inquilinos" com serviços provisórios e escaláveis. Esses serviços podem ser ajustados de acordo com as necessidades de cada cliente, sem que nenhuma alteração seja evidente para o cliente ou usuário final.

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

42

com capacidade esgotada de forma planejada e proativa, proporcionando reaproveitamentos possíveis e evitando desperdícios.

Para definição da arquitetura tecnológica, adota-se o modelo de referência mostrado na

Figura 15, que define uma estrutura em camadas (níveis de abstração da arquitetura), de modo a

isolar recursos e ativos com implementação e funcionalidades semelhantes. A consecução do

objetivo estratégico poderá definir ações em cada uma destas camadas.

Abstração e Controle

Virtualização e Clusterização

Hardware

Camadas Conceituais

Infraestrutura Predial

Recursos Físicos

ServidoresStorage

Rede

Bases de Dados

Aplicações(software)

Serviços (software)

Servidores Web/AplicaçãoMiddleware

Plataforma de Virtualização

Sistemas

Recursos

Virtuais

Plataforma

Ativos

Sistemas Ativos (e.g. UPS, climatização)Sistemas Passivos (e.g. cabeamento)

Sala de Equipamentos (Sala Cofre)

SegurançaGerência

Se

gu

ran

ça

Ge

rên

cia

VMVSD

VN

Aplicação

Plataforma de Bancos de Dados

Figura 16: Modelo de Referência de Arquitetura Tecnológica Corporativa

As ações relacionadas ao cumprimento desse objetivo consistem essencialmente em

processos de definição e desenvolvimento desta arquitetura tecnológica, bem como processos de

aquisição e implantação de infraestrutura tecnológica requerida para realização desta arquitetura.

Neste PETI, o modelo de referência acima é usado para segmentar tais aquisições, de modo a

propiciar o desenvolvimento adequado de soluções para cada uma das camadas da arquitetura.

O DNIT possui atualmente um conjunto heterogêneo de sistemas de informação que

foram construídos ao longo de sua existência, normalmente em resposta a demandas das áreas

específicas que os utilizam.

Alinhado ao PEI O1.4 - Iniciativas 3 e 5; O2.2 - Iniciativas 14 e 15;O3.2 - Iniciativa 19; O3.3 - Iniciativas 25 e 26; O4.1 - Iniciativa 28 eO6.4 - Iniciativas 52 e 53

Desenvolver, implantar, manter e evoluir aplicações

OE5

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

43

Dentro de uma análise do ciclo de vida de sistemas, pode-se observar um pequeno número

de sistemas em desenvolvimento e em homologação, juntamente com cerca de 30 sistemas de

informação que estão em produção. Isso demonstra que o esforço da CGTI nesta área está

concentrado em manter os sistemas em produção. Por outro lado, os sistemas que atendem às

diversas áreas estão de uma maneira geral isolados entre si, não implementando ou favorecendo a

integração de sistemas, processos de trabalho ou mesmo a recuperação de informações

consolidadas. A manutenção de sistemas é também reativa e motivada diretamente por solicitações

dos usuários.

Este objetivo deverá influenciar e sofrer influências diretas da estratégia. Nesse sentido, a

estruturação do Sistema Integrado de Informações, em especial no que se refere a módulos e

aplicações novas ou em evolução.

No que tange ao cumprimento deste objetivo, ressalta-se que o esforço de

desenvolvimento e manutenção de aplicações é realizado por, sob demanda, por contratos de

terceirização, ficando os colaboradores da CGTI responsáveis apenas pela gestão e

acompanhamento dessas demandas. Tais processos são realizados de forma ad hoc, sem uso de

metodologia de desenvolvimento de software visível, com ausência de adoção de arquitetura de

referência, bem como com processos de governança e de transferência de tecnologia inexistentes

ou insuficientes. Desse modo, espera-se estruturar um processo de desenvolvimento de software e

acompanhamento das demandas, a ser adotado nos contratos de terceirização, de modo a sanar

essas deficiências.

A prestação dos serviços de TI no DNIT está dividida entre serviços realizados pela equipe

própria e serviços realizados por terceiros. Em especial, serviços e processos associados à operação

da infraestrutura e aplicações de TI são essencialmente prestados por contratos de terceirização.

Este objetivo deve ser atendido pela adoção de modelo operacional de serviços de TI

estruturado em torno de uma Central de Serviços (Service Desk16) que implementa os processos de

16 Service Desk é um atendimento direto ao cliente/usuário onde são aplicados os conhecimentos difundidos na ITIL e na gestão estratégica e

planejada de serviços de TI, tendo um registro, análise e acompanhamento do atendimento e da resolução dos problemas relacionados ao atendimento, mapeando os dados e informações do atendimento, da prestação ao cliente e um feedback para análise e registro final.

Alinhado ao PEI O6.4 - Iniciativa 52

Viabilizar e fomentar a excelência na prestação de serviços de TI

OE6

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

44

suporte de TI e serão geridos por um conjunto de processos que controlam a entrega dos serviços,

na perspectiva do cliente e do planejamento de TI (Figura 16).

Na consecução deste objetivo deverá ser observado o Modelo de Gestão e Governança de

TI (em processo de construção, eixo Governança).

A adoção deste modelo de Gerenciamento de Serviços acarreta numa mudança

operacional que envolve, em especial, a implantação das seguintes diretrizes:

Implantação de Service Desk, com definição de ponto único de contato (one-stop-shop17);

Implantação de gestão de catálogo de serviços;

Implantação de gestão de desempenho e disponibilidade de serviços por SLA18;

Implantação de gestão de incidentes e requisições;

Implantação de gestão de problemas, mudança e liberação;

Implantação de gestão de configuração; e

Implantação de ferramenta integrada para gestão de Central de Serviços (em

andamento).

Nível 1(Help Desk)

Nível 2(Técnicos)

Nível 3(Projetistas)

Central de Serviços

Gerencia e Monitoração(NSOC)

Figura 17: Central de Serviços

17 Um one stop shop, one stop store ou one stop source é um negócio ou escritório onde múltiplos serviços são oferecidos. É um modelo de negócio que

oferece aos clientes a conveniência de ter múltiplas necessidades atendidas em um local, incluindo informações. 18 Um Acordo de Nível de Serviço (ANS ou SLA, do inglês Service Level Agreement) é um acordo firmado geralmente, haja vista que outras áreas da

empresa também podem se beneficiar desse recurso, entre a área de TI e seu cliente interno, que descreve o serviço de TI, suas metas de nível de serviço, além dos papéis e responsabilidades das partes envolvidas no acordo.

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

45

Este objetivo está diretamente relacionado com a implantação do Modelo de Gestão e

Governança de TI, que se encontra em andamento na CGTI. Desse modo, a principal ação

relacionada à consecução deste objetivo é a execução de projeto em Gestão de TI, em convênio

com a Universidade de Brasília. E após término do convênio, no início de 2015, esse projeto teve

continuidade com os recursos humanos próprios da CGTI.

Espera-se que a execução continuada de ações voltadas para o estabelecimento de governança da

TI possa, em curto prazo, atender integralmente às determinações e recomendações do TCU ao

DNIT sobre esta matéria, além de possibilitar a criação de um modelo de maturidade crescente

na CGTI.

Nesse objetivo estratégico, tem-se por ação o desenvolvimento de uma Farm 19 no

aplicativo SharePoint20, onde todos os processos de negócio referente aos frameworks ITIL e COBIT

estarão disponibilizados com sua modelagem, documentação e métricas. Em especial, o DNIT

procede com a adoção gradativa de partes relevantes das práticas do ITIL 2011 e Cobit v.5

conforme as Figuras 17 e 18:

Figura 18: Framework ITIL 2011 no DNIT

19 Um farm do SharePoint são servidores do SharePoint ou servidores SQL que funcionam em conjunto para fornecer serviços básicos suportados

em um único site. 20 O SharePoint é uma plataforma de aplicações Web, com utilização na criação de portais e intranets empresariais, gestão de conteúdo, gestão

documental e criação de portais colaborativos, e publicação de aplicações web. Geralmente está associada à gestão de conteúdos e gestão documental, mas é de fato uma plataforma muito mais ampla para tecnologias web, podendo ser configurado para abranger muitas outras áreas de serviços e aplicações web.

Alinhado ao PEI O6.4 - Iniciativas 51 e 55

Estruturar e implantar modelo de Governança de TI

OE7

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

46

Figura 19: Framework COBIT v.5 no DNIT

Este objetivo está diretamente relacionado com as ações corporativas de fortalecimento

do capital humano e gerenciamento de competências. Em especial, ao reconhecer as limitações

numéricas e de atualização tecnológica da equipe, espera-se poder realizar um Plano de Capacitação

em TI (em elaboração) que servirá para criar um processo contínuo de atualização tecnológica e

criação de capital humano qualificado na CGTI.

8. Resultados Esperados

Por definição, os objetivos do Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação

devem se alinhar com os objetivos estratégicos do Governo Federal. Dessa forma, espera-se que

as diretrizes e os projetos contidos neste documento conduzam as ações planejadas e coerentes

Alinhado ao PEI O6.4 - Iniciativa 56 e O7.2 - Inciciativas 60e 61

Desenvolver o Capital Humano de TI

OE8

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

47

que contribuam para um serviço mais célere e eficiente. Para a CGTI, almeja-se o aumento da

produtividade por meio de capacitação técnica e melhores condições de trabalho no sentido amplo,

se aproximando cada vez mais da área fim, trazendo soluções e inovações. Disponibilizar a

informação para os níveis gerenciais dos órgãos de controle externo, Presidência da República e

Ministério dos Transportes é também um resultado esperado.

8.1. Plano de Ações e Metas

O Plano de Metas e Ações define quais ações serão executadas durante a vigência do Plano

para o atendimento das metas definidas. O planejamento de execução detalha as informações sobre

as ações, evidenciando a categoria, os prazos e os recursos humanos, materiais e orçamentários.

Ressalta-se que os valores apresentados constituem estimativas baseadas em análise de

mercado, contratos vigentes no DNIT e em outros órgãos da Administração Pública Federal.

Portanto, não possuem caráter definitivo e podem variar durante a vigência do Plano.

OE1 – Estruturar e implantar

Sistema Integrado de

Informações, em suporte

aos processos de negócio

Promover a estruturação e

implantação do Sistema integrado de

Informações, em suporte aos processos

do negócio

Indicador Finalidade O que mede: Periodicidade Meta

2017 2018 2019

Índice de

estruturação e

implantação de

Sistemas

Integrados de

Informações, em

suporte aos

processos de

negócio

Estruturação da adoção

de SOA

Percentual de

implantação do

barramento de

serviços /

Plataforma de

Middleware

Anual 20% 25% 30%

Projetos de Entrega de

Soluções Orientadas a

Serviço

Percentual de

projetos entregues Anual 0% 5% 20%

Ambientes de

Desenvolvimento,

Teste/Homologação e

Produção

Percentual de

ambientes Anual 50% 100% -

Tabela 2: OE1 – Estruturar e implantar Sistema Integrado de Informações, em suporte aos processos de negócio

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

48

OE2 – Promover a gestão da

informação e de processos

institucionais

Gerir a gestão da informação e de

processos institucionais

Indicador Finalidade O que mede: Periodicidade Meta

2017 2018 2019

Índice de gestão

da informação e

de processos

institucionais

Suporte metodológico e

ferramental para o

escritório de processos

de negócio do DNIT

Percentual de

processos

automatizados Anual 5% 15% 15%

Suporte metodológico e

ferramental para o

escritório de projetos

Percentual de

planos e

ferramentas Anual 15% 25% 25%

Administração de Dados

e Banco de Dados

Corporativo

Percentual de

disponibilidade Anual 95% 96% 97%

Inventário de Ativos de

Informação

Percentual de

equipamentos

inventariados e/ou

outros ativos

Anual 60% 85% 100%

Implantação de solução

para ECM/GED

Percentual de

implantação do

processo Anual 80% 95% 100%

Estruturação de solução

para ECM/GED

Percentual de

documentos

tramitados Anual 20% 50% 100%

Elaboração e

implantação da política

de segurança da

informação corporativa

Percentual de

esforços contínuos

para proteção

dos ativos

Anual 60% 80% 100%

Implantação do Plano

de Dados Abertos - PDA

Percentual de

implantação do

Plano Anual 40% 85% 100%

Tabela 3: OE2 – Promover a gestão da informação e de processos institucionais

OE3 – Gerar e ampliar a

disponibilidade de

informações estratégicas e

de Apoio à Decisão

Assegurar a geração e ampliação da

disponibilidade de informações

estratégicas e de apoio à decisão

Indicador Finalidade O que mede: Periodicidade Meta

2017 2018 2019

Índice de

disponibilidade

de informações

estratégicas e

de apoio à

decisão

Estruturação de DW e BI

Percentual de

dados, com valor

para a gestão

corporativa,

armazenados

Anual 30% 60% 95%

Tabela 4: OE3 – Gerar e ampliar a disponibilidade de informações estratégicas e de Apoio à Decisão

OE4 – Viabilizar e fomentar a

excelência na prestação de

serviços de TI

Buscar viabilizar e fomentar a

excelência na prestação de serviços

de TI

Indicador Finalidade O que mede: Periodicidade Meta

2017 2018 2019

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

49

Índice de

atendimento na

prestação de

serviços de TI

Implantar a Central de

Serviços

Percentual de

serviços

implantados Anual 70% 100% -

Implantar o NSOC -

Network and Service

Operation Center

Percentual de

serviços atendidos Anual 95% 100% -

Tabela 5: OE4 – Viabilizar e fomentar a excelência na prestação de serviços de TI

OE5 – Desenvolver,

implantar, manter e evoluir

Aplicações

Promover o desenvolvimento,

implantação, manutenção e

evolução das aplicações

Indicador Finalidade O que mede: Periodicidade Meta

2017 2018 2019

Índice de

renovação das

aplicações de

TIC

Implantação do

modelo de maturidade

e metodologia de

desenvolvimento de

sistemas de informação

e respectivos

Normativos

Percentual de

sistemas que utilizam

MDS

Anual 10% 40% 100%

Formalização modelos

de mensuração e de

acordos de nível de

serviço para

desenvolvimento de

sistemas

Percentual de

sistemas

desenvolvidos Anual 15% 40% 80%

Arquitetura de

Referência de

Aplicações do DNIT

Percentual de

aplicativos em

funcionamento Anual 5% 15% 40%

Projetos de

Aquisição/Renovação

de Licenças de

Aplicações

Corporativas

Percentual de

Aquisição/Renovação

de licenças

Anual

90% 100% -

Projetos de

Desenvolvimento de

Aplicações

Corporativas

Percentual de

aplicações

desenvolvidos Anual 15% 35% 85%

Manutenção da

continuidade dos

serviços e dos sistemas

legados

Percentual de

sistemas legados em

funcionamento Anual 50% 90% 100%

Tabela 6: OE5 – Desenvolver, implantar, manter e evoluir Aplicações

OE6 – Promover a

padronização, ampliação e

a atualização contínua da

infraestrutura de TIC

Assegurar a padronização, ampliação

e constante modernização dos

equipamentos de infraestrutura de TIC

Indicador Finalidade O que mede: Periodicidade Meta

2017 2018 2019

Índice de

renovação da

infraestrutura de

TIC

Definição e

implantação da

arquitetura tecnológica

corporativa

Percentual de

alinhamento entre

a Estratégia e a

Execução

Anual 60% 90% 100%

Implantação de Sala

Segura

Percentual de

instalação da sala Anual 25% 85% 100%

Ampliação, atualização

e certificação do

Cabeamento

Percentual de

cabeamento

ampliado, Anual 50% 75% 100%

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

50

atualizado e

certificado

Ampliação e

atualização dos

equipamentos de

LAN/WLAN

Percentual de

equipamentos

adquiridos Anual 75% 100% -

Ampliação e

atualização da Rede de

Telefonia Corporativa

Percentual de

equipamentos

adquiridos Anual 50% 100% -

Ampliação e

atualização dos

equipamentos de

Videoconferência

Percentual de

equipamentos

adquiridos Anual 5% 15% 100%

Ampliação e

atualização da rede de

comunicação de dados

(WAN)

Percentual de

cobertura da rede Anual 85% 100% -

Atualização e

ampliação de Servidores

Percentual de

equipamentos

adquiridos Anual 90% 100% -

Atualização e

ampliação de Sistema

de Storage

Percentual de

ampliação de

Sistema de

Storage

Anual 50% 100% -

Estruturação,

atualização e

ampliação de

infraestrutura de

armazenamento

terciário (backup)

Percentual do

volume de

armazenamento Anual 95% 100% -

Atualização e

ampliação dos recursos

de microinformática

Percentual de

recursos

adquiridos Anual 60% 100% -

Implantação de

Virtualização de

Infraestrutura

Percentual de

máquinas

virtualizadas Anual 15% 35% 100%

Atualização e

ampliação de

plataforma de

aplicação distribuída

(Servidores de

Aplicação e assessórios)

Percentual de

equipamentos

atualizados e

adquiridos Anual 75% 100% -

Aquisição de solução de

Gerenciamento de

Ambiente de TI

Percentual de

aquisição de

solução de

Gerenciamento

de Ambiente de TI

Anual 60% 80% 100%

Aquisição de Soluções

de Segurança de Redes

Percentual de

soluções

adquiridas Anual 100% - -

Implantação de

contingência

geográfica (replicação

e resiliência)

Percentual de

implantação de

um site backup Anual 50% 100% -

Tabela 7: OE6 – Promover a padronização, ampliação e a atualização contínua da infraestrutura de TIC

OE7 – Estruturar e implantar

modelo de Governança de TI

Aperfeiçoar a gestão do pessoal de

TI, destacando a importância que

elas tem para o sucesso da autarquia,

através de ações de capacitação e

gestão do conhecimento

Indicador Finalidade O que mede: Periodicidade Meta

2017 2018 2019

Índice de

estruturação e

implantação

Implantação de uma

Farm no SharePoint

modelo de

governança de TIC

com base nas

Percentual de

processos

mapeados/modelados

do ITIL e do COBIT

Anual 65% 100% -

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

51

de

Frameworks

de

Governança

de TIC

melhores práticas

(ITIL/COBIT)

Implantar a nova

estrutura funcional e

organizacional

Percentual de

implantação Anual 70% 100% -

Endomarketing e

Política de

comunicação da CGTI,

estratégica e

operacional

Percentual de

confecção e

implantação do plano

de comunicação

Anual 25% 50% 100%

Acompanhamento de

nível de satisfação dos

clientes

Percentual de

atendimentos

satisfatórios dos

clientes

Anual 80% 100% -

Outras necessidades

de investimento e

custeio não

detalhadas

Percentual de

investimento Anual 30% 40% 50%

Tabela 8: OE7 – Estruturar e implantar modelo de Governança de TI

OE8 - Desenvolver o

Capital Humano de TI

Aperfeiçoar a gestão do pessoal de TI,

destacando a importância que elas tem

para o sucesso da autarquia, através de

ações de capacitação e gestão do

conhecimento

Indicador Finalidade O que mede: Periodicidade Meta

2017 2018 2019

Índice de

capacitação

continuada

Acompanhar e

controlar o Plano

de Gestão de

Pessoas

Porcentagem de

execução do Plano

de Gestão de

Pessoas

Anual

35% 70% 100%

Tabela 9: OE8 - Desenvolver o Capital Humano de TI

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

52

9. Referências

9.1. Contexto Normativo

EGD - Estratégia de Governança Digital da Administração Federal (2016-2019)

IN 2 – Instrução Normativa MP/SLTI Nº 2/2008

IN 4 – Instrução Normativa MP/SLTI Nº 4/2014

Instrução Normativa GSI/PR 1/2008 c/c Norma Complementar 03/IN01/DSIC/GSIP

Lei Orçamentária Anual – LOA

Manuais, Guias e Artefatos do SISP

Plano Diretor de TIC – PDTIC (2015 – 2017) do Ministério dos Transportes

Plano Estratégico Institucional – PEI (2014 – 2017) do DNIT

Plano Plurianual 2016-2019

Regimento Interno do DNIT

9.2. Bibliografia

BARROS, Fabio Gomes. Elaboração de PDTI. Escola Superior de Redes RNP, 2014.

CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. Campus, 2009.

MPDFT. Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI. Online. Disponível em < http://www.mpdft.mp.br/portal/index.php/gesto-estratgica-sectionmenu-423/5832-planejamento-estrategico-de-tecnologia-da-informacao-peti>. Acessado em: 12 de setembro de 2016.

PMI. Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos – Guia PMBOK. 5 ed. Project Management Institute, 2014.

REZENDE, D. A. Planejamento de Sistemas de Informação e Informática: guia prático para planejar a tecnologia da informação integrada ao planejamento estratégico das organizações. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2016.

SLTI/MP. Planejamento de TI. Online. Disponível em < http://www.sisp.gov.br/faq_governancati/one-faq?faq_id=13941590>. Acessado em: 25 de agosto de 2016.

VERAS, Manoel. Data Center: Componente Central da Infraestrutura de TI. Brasport, 2009.

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

53

Brasília/DF, _____ de __________________________ de 2017.

Fausto Emílio de Medeiros Filho Coordenador do GT de Elaboração

do PETI

Robson Luiz Danczura Galvão Coordenador-Geral de Tecnologia da

Informação - Substituto

Charles Magno Nogueira Beniz Diretor de Infraestrutura Ferroviária

Luiz Antônio Ehret Garcia

Diretor de Infraestrutura Rodoviária

Erick Moura de Medeiros Diretor de Infraestrutura Aquaviária

André Martins de Araújo

Diretor de Planejamento e Pesquisa

Gustavo Adolfo Andrade de Sá Diretor de Administração e Finanças

Halpher Luiggi Mônico Rosa

Diretor-Executivo

Valter Casimiro Silveira Diretor-Geral

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2016/2019 – VERSÃO 1.6

54

Setor de Autarquias Norte Quadra 03 Lote A Brasília/DF

61 3315-8080 61 3315-4630

www.dnit.gov.br

DNITT


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