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Page 1: Mitologia africana

MITOLOGIA AFRICANA

Povo Iorubá, habitantes de Ketu, Nigéria

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MITO DA CRIAÇÃO

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Olorum, o deus supremo criou o mundo, todas as águas e terras e todos os

filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas as

cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem.

Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram

rígidos demais. Criou o homem de pedra - era muito frio. Tentou a água, mas

o ser não tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu

no próprio fogo. Fez um ser de ar que depois de pronto retornou ao que era,

apenas ar. Tentou, ainda, o azeite e o vinho sem êxito.

Triste pelas suas tentativas infecundas, Oxalá sentou-se à beira do rio, de

onde Nanã emergiu indagando-o sobre a sua preocupação. Oxalá fala sobre

o seu insucesso. Nanã mergulha e retorna da profundeza do rio e lhe

entrega lama. Mergulha novamente e lhe traz mais lama. Oxalá, então, cria

o homem e percebe que ele é flexível, capaz de mover os olhos, os braços, as

pernas e, então, sopra-lhe a vida.

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ORIXÁS

Olorum também criou todas as divindades, chamadas

de orixás para representar todos os seus domínios aqui

na terra, mas não são considerados deuses, são

considerados ancestrais divinizados após à morte.

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ALGUNS ORIXÁS:

Exu: o mensageiro, o ponto de contato entre os Orixás e os seres

humanos;

Oxalá: o senhor da força, o senhor do poder da vida.

Oxum: as águas doces;

Iemanjá: a rainha dos peixes das águas salgadas;

Iansã: os ventos, chuvas fortes, os relâmpagos;

Xangô: a força do trovão e o fogo provocado pelos relâmpagos

quando (diz uma lenda que "sem Iansã, Xangô não faz fogo ... ")

chegam 'a Terra;

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Ogum ou Ogun: senhor dos caminhos; os desbravador dos

caminhos; senhor do ferro; 

Oxossí: o Orixá Odé, o Orixá caçador, senhor da fartura 'a mesa,

senhor da caça;

Ossãe: o Orixá das folhas e, sem folhas, nada é possível na

Umbada ou no Candomblé; o dono, preservador, das matas e

florestas, das folhas medicinais, das ervas de culto;

Obá: a guerreiro, a força da libertade;

Nanã: senhora do lodo, das águas lodosas da junção entre o rio e o

mar, fonte de vida, e também senhora da morte;

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Oxumaré: é o Orixá do arco-íris, um dos pontos de ligação entre o

Aye (a Terra) e o Orun (o Céu); também representa a fartura, o bem

estar.

Obaluayê: "O dono da Terra, o Senhor da Terra"; o Orixá das

doenças, senhor dos mortos (pois conta uma lenda que Obaluayê foi

o único Orixá que dominou a morte, Iku); é aquele que tira a

doença, mas também aquele que dá a doença.

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IemanjÁ - Chimarruts

Hoje o reggae bate

forte na cabeça,

Como vento bate forte

lá no litoral.

E as ondas são como a

batida da guitarra,

Ou então como no

toque do meu

berimbau.

E as estrelas são meu

grito

de alegria

E euforia quando o dia

é de carnaval.

Então eu danço com

meu

povo e minha mente

gira,

Pois a alegria tem que

tomar conta do

lugar.

Que de maldades eu

estou cheio e quero

fantasia,

Porque sou filho de

Ogum e de mãe

Iemanjá.

Iemanjá vem lavar a

nossa fé

E Ogum pai do sol

Ilumina o meu

caminho eu quero

viajar.

Pois hoje eu quero

viajar prá lá do céu,

Onde não haja

fronteiras para me

barrar.

Quero subir nas

estrelas e de lá ver o

mar,

Ver o sorriso da

criança livre a brincar.

E vou plantar uma

semente no seu

coração,

Para colher

futuramente uma nova

nação.

Desigualdades e

injustiças há de

acabar,

Porque sou filho de

Ogum e de mãe

Iemanjá

Refrão

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SINCRETIZAÇÃO DE ORIXÁS

Os negros incorporaram o Catolicismo onde os orixás

foram associados aos santos católicos. Acabou sendo

um artifício usado pelos escravos contra a "cultura

superior do povo que escravizava". O sincretismo

afro-cristão foi uma maneira de os negros cultuarem

seus orixás invocando os santos dos brancos para

driblar a vigilância religiosa dos seus senhores. Os

adeptos do culto dos orixás se mostravam

convertidos, mas apenas aparentemente.

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Orixá: Sincretizado como: Comemoração:

Exu Santo Antônio 13 de Junho

Iansã Santa Bárbara 4 de Dezembro

Iemanjá Nossa Senhora da Glória

15 de Agosto

Nanã Nossa Senhora da Sant’Anna

26 de Julho

Oba Joana d’Arc 30 de Maio

Obaluayê São Roque 16 de Agosto

Ogum São Jorge 23 de Abril

Oxalá Jesus Cristo 25 de Dezembro

Omulu São Lázaro 17 de Dezembro

Oxossi São Sebastião 20 de Janeiro

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PRÁTICAS ESPORTIVAS

Os primeiros registros de práticas esportivas entre

os Iorubás foi a capoeira, no século XVI, no Brasil,

com a maior parte dos Iorubás já escravizados.

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CAPOEIRA

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a

necessidade de desenvolver formas de proteção contra a

violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram

constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos

senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram

perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma

maneira de captura muito violenta. 

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Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos

utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e

física dos escravos brasileiros.

A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para

os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do

trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos

arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta

luta.

Page 15: Mitologia africana

Berimbau MetalizadoIvete SangaloQue som é esse mano?Que o povo tá dançando?Que vem de lá prá cá?É um som diferenteQue alucina a genteE faz dançar...É uma mistura de tamborViolino e agogôQue não deixa ninguém paradoLá no fundo tá rolandoO som que vem empurrandoÉ o berimbau metalizado...(2x)Tá, tá, tá

Tá arrastando toda a massaTá, tá, táTá balançando o chão da praçaTá, tá, táTá todo mundo arrepiadoCurtindo o somDo berimbau metalizado...(2x)

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25 de abril de 2012

TRABALHO APPRESENTADO POR:

Isabelly Viana

Karoline Barbosa

Rebeca Vital

Victor Ramos

1º ano Turma 1103


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