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Jornal do Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo - Regional Centro- Sul

Março/1 - 2016 • Nº 1065

MOBILIZAÇÕES CONTRA O DESMONTE DA PETROBRAS

Pág. 2Sindipetro-ES

denuncia assédio moral

Pág. 4Sindicatos se unem contra a venda dos Campos Terrestres

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Eleições dos CAs, representam de fato a categoria petroleira?

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SINDIPETRO-ES DENUNCIA ASSÉDIO MORAL NA P-57

Seminário vai debater saúde do trabalhador e assédio moral na Petrobras

Não bastasse toda a tensão, desgaste emocional e físico, ocorrido durante a greve, os trabalhadores da P-57 estão sofrendo, diariamente, assédio de seus gerentes. A lideranças são autoritárias e não têm controle emocio-nal para lidar com suas equipes — elas, que deveriam ter como princípio básico estabelecer a harmonia e integração no ambiente de trabalho, agem como verda-deiros "capatazes" e não respeitam os direitos funda-mentais do trabalhador, como o direito à greve. Até hoje, alguns são perseguidos e sofrem retaliações por terem participado do movimento de greve. Mudanças nas escalas sem aviso prévio, alteração de férias de

forma unilateral, e alocação de engenheiros na platafor-ma, com desvio de função, são algumas atitudes de retaliação e punição adotadas pela gerência.

A direção do Sindipetro-ES já solicitou reunião com o RH e com o gerente geral para dar um basta nesta situação. "Não vamos permitir comportamentos abusivos que possam atentar contra a dignidade e integridade psicológica dos trabalhadores. Toda a prática de assédio moral no trabalho deve ser denunciada ao Sindicato", frisa o diretor de offshore do Sindipetro-ES, Wallace Ouverney.

No dia 27 de abril, o Sindipetro-ES vai realizar o 1º Seminário sobre Assédio Moral no Trabalho e Saúde do Trabalhador. Trata-se de um tema que vem ocupando a agenda das entidades sindicais que constantemente lidam com casos e denúncias de trabalhadores vítimas de assédio moral — uma conduta que acaba afetando a saúde dos profissionais, a qualidade do trabalho e suas relações sociais e familiares.

O evento é aberto a todos os funcionários próprios (filiados ou não) e terceirizados do Sistema Petrobras e vai trazer especialistas no assunto, como a professora doutora em Psicologia Social Terezinha Martins dos Santos Souza, da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e Vivian Pizzinga, psicanalista e escritora, com mestrado em saúde coletiva pelo IMS/Uerj.

FIQUE LIGADO 1° Seminário Sobre Assédio Moral e Saúde do Trabalhador

Data: 27 de abril de 2016 . Horário: Das 13h45 às 18h30 . Local: Auditório do Hotel Ilha do Boi, em Vitória. A inscrição é gratuita e deverá ser feita no site do Sindipetro-ES

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Contra o desmonte da Petrobras no Espírito Santo

Mais uma vez o governo, acionista majoritário da Petro-bras, e o Conselho de Administração da empresa usam o trabalhador para pagar a conta da política equivocada e temerária adotada pela empresa nos últimos anos. O desmonte da Petrobras no Espírito Santo, resultado do Plano Negócios de Gestão 2015-2019, se dá com total conivência e apoio do atual governador Paulo Hartung, um privativista nato.

O fechamento de diversas unidades e a redução dos serviços gerou centenas de demissões de trabalhadores terceirizados no TIMS e CPVV, cujas atividades serão encerradas até o final de abril. No Edivit, onde ficam as sedes administrativas da BR Distribuidora, Transpetro e Petrobras, mais de um terço dos terceirizados foram demitidos e novas demissões estão previstas. Em alguns casos, os contratos são encerrados e os trabalhadores recontratados com salários e benefícios menores. Outras empresas tiveram suas atividades reduzidas, pois ficaram impossibilitadas de manter a prestação dos serviços, inclusive deixando seus empregados sem a garantia de que irão receber seus direitos trabalhistas.

Para o coordenador-geral do Sindipetro-ES, Paulo Rony Viana, o clima é de medo e desamparo. "O impacto na economia local e para a sociedade capixaba é imensurá-vel, já que diversas famílias estão sendo afetadas. Os sindicatos propuseram diversas alternativas para que o trabalhador não fosse penalizado, porém os gestores da Petrobras não deram a menor atenção. A responsabilida-de social da empresa está sendo rasgada e jogada no lixo", frisa o coordenador.

Sindicatos se unem contra venda dos campos terrestres

Reunidos em Salvador, no último dia 5, os representan-tes dos sindicatos do Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Ceará e Rio Grande do Norte traçaram uma série de estratégias e definiram ações conjuntas para barrar a entrega dos campos terrestres nos Estados e o processo de privatização anunciado pela Petrobras. A chamada "Cessão de Direitos de Exploração" divulgada pela estatal ao mercado financeiro, através de "Fato Relevan-te", nada mais é que a doação de uma expressiva riqueza do povo brasileiro, a empresários privados.

No Espírito Santo, a produção é de 14 mil barris/dia. Temos hoje cerca de 290 empregados próprios e 1.200 terceirizados. Estão à venda os campos de Itaúnas, Sm-8, Suruaca, Cancan, São Jorge, Cedro. Restando Fal, Ibu, São Rafael e Santa Luzia.

Segundo o coordenador-geral do Sindipetro-ES, Paulo Rony Viana, foi criada uma agenda de mobilizações que irá envolver a categoria, parlamentares, movimentos sociais e a sociedade organizada. "Vamos nos unir em torno desta pauta comum de resistência e combate à privatização da empresa. Estão entregando as nossas reservas, o patrimônio do povo brasileiro, por uma baga-tela, exatamente como aconteceu na era FHC com a privatização das estatais", explica.

Apenas nessa primeira "liquidação", enquanto a estatal espera arrecadar, no máximo, somente R$ 800 milhões (Jornal Valor Econômico), as empresas privadas irão

VAMOS À LUTA!

roubar do povo brasileiro 257 milhões de barris de óleo e gás em reservas provadas, que são aquelas já descobertas, em plena produção. Não bastasse isso, ainda vão levar, de brinde, toda a infraestrutu-ra de escoamento, bombeamento, tratamento e transferência do petróleo e do gás para as Refina-rias e Terminais.

Somente essas reservas, estão avaliadas em mais de R$ 3,08 bilhões de reais, considerando que o barril de petróleo ainda não extraído vale, apenas R$ 12,00, ou seja, U$ 3,00. Depois dessa doação, se a cotação do petróleo subir, o que todos os analis-tas avaliam que é o mais provável, imaginem o lucro fácil e bilionário dessas empresas privadas, a custo do dinheiro público, do esforço, da inteligên-cia, do suor e do sangue derramado pelos trabalha-dores da Petrobras, próprios e terceirizados, nesses mais de 53 anos de exploração e produção dos campos terrestres.

A venda dos campos terrestres criará sérios proble-mas para os trabalhadores e os municípios situados nos entornos das regiões petrolíferas. Para os sindi-catos, essa é a pior direção que a Petrobras já teve e o interesse da maioria de seus gestores é a priva-tização da empresa. No entanto, os diretores ressaltam que somente com enfrentamento será possível reverter ou minimizar a decisão da estatal.

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Vários setores da empresa tiveram suas atividades transfe-ridas para o Rio de Janeiro, como o setor Tributário da Transpetro e toda a Gerência de Logística que atendia principalmente as plataformas localizadas no Estado. O intrigante é que o novo porto que atenderá às demandas das plataformas do Espírito Santo fica em Campos, no Rio de Janeiro, cujo contrato é de cerca de R$ 3 bilhões e que ainda não possui área de armazenamento.

Toda a logística de material terá de ser feita em Macaé e, posteriormente, transportada para Campos, gerando um elevado custo para a empresa, além de prejudicar o tempo de atendimento das plataformas. Em plena crise, qual o objetivo e a quem interessa essa transferência? O discurso de economizar cai por terra e, na prática, quem está pagando a conta são os trabalhadores.

Transferências de unidades para outros Estados

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A realocação dos empregados próprios também é outro transtorno. Eles estão sendo obrigados a mudarem de base, de cidade e até de Estado. O que também onera a empresa - na maioria dos casos será necessário pagar indenizações ou adicional de transferência para esses petroleiros.

O mais irônico é que tanto na Petrobras quanto na Transpetro, petroleiros de outros Estados estão sendo transferidos para as bases capixabas, recebendo adicional de transferência, antes mesmo que os petro-leiros nativos sejam realocados, preferencialmente nas proximidades de seus domicílios como está previsto no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Esse é um exemplo da ineficiente gestão de pessoas que perdura no sistema Petrobras.

Centenas de petroleiros do estado da Bahia estiveram presentes em um debate público, no dia 14 de março, promovido pelo Sindipetro local, FUP, CUT e movimen-tos sociais, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). O diretor do Sindipetro-ES, Davidson Lomba, represen-tou o Espírito Santo. O objetivo era fazer uma forte defesa dos campos terrestres da Região Nordeste e do Espírito Santo, do pré-sal e da Petrobras como uma empresa 100% pública.

Além disso, o evento serviu para apresentar e aprovar propostas para realizar essa defesa do patrimônio público. Das medidas discutidas, foram selecionadas a criação de uma subcomissão em defesa da Petrobras na Alba, convocar as Assembleias Legislativas, prefei-tos e governadores do Nordeste para defender a empresa do capital privado; solicitar reunião com o governador da Bahia, Rui Costa; com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine e com a presidente Dilma Rousseff, e elaborar uma carta aberta aos governado-res, ressaltando a indignação da categoria com a venda dos campos terrestres.

Petroleiros e movimentos sociais defendem os campos terrestres na Bahia

Assembleia Legislativa da Bahia

PETROLEIRO PRESSIONAM DEPUTADOS E SENADORES NO CONGRESSO NACIONAL

PELA RETIRADA DO PL555

REUNIÃO COM PARLAMENTARES E MINISTÉRIO DO TRABALHO

Os diretores Leandro Baesso e Eber Pereira participaram das mobilizações promovidas pela FUP, no início do mês, no Congresso Nacional. Foram realizadas audiências com senadores e deputados federais a fim de sensibilizá-los pela não aprovação do PL 555/2015 (privatização das estatais) e do PL 4567/2016 (antigo PLS 131, no Senado), que tira a participação obrigatória da Petrobras na exploração do pré-sal. O PLS 131/2015, de autoria de José Serra (PSDB-SP), foi aprovado pelo Senado, às pressas no dia 25 de fevereiro, com um placar de 40 votos a favor e 26 contrários. Tudo isso aconteceu com o aval do governo federal. E no último dia 15, o Senado também aprovou o PL555, que agora segue para a Câmara dos Deputados.

O Sindipetro-ES enviou oficio solicitando reunião com o secretário do Ministério do Trabalho para tratar dos desinvestimentos da Petrobras no Espírito Santo e, por consequência, sobre as demissões que ocorreram e ainda ocorrerão. Além disso, a direção cobrou dos deputados uma reunião com a bancada capixaba em Brasília para tratar do desmonte da Petrobras com a venda dos campos terrestres no ES.

"A Petrobras foi criada para atender às necessidades do povo brasileiro e a riqueza que ela gera deve ser investida no bem comum dos brasileiros. Os parlamentares têm obrigação de defender o que é nosso. A companhia é estratégica para o desenvolvimento social, cultural, político e econômico do País. Qualquer ameaça e tentativa de desmonte do nosso patrimônio público, exige o envolvimento e um amplo debate da sociedade brasileira, em especial da classe petroleira”, explica o diretor Leandro Baesso.

O Brasil possui hoje, só no âmbito federal, 140 empresas estatais que empregam 538.436 trabalhadores. Entre elas estão o Banco do Brasil (BB), o Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES), o Banco da Amazônia (Basa) e a Caixa Econômica Federal (CEF), Eletrobrás, Telebrás e Correios e a Petrobras.

Das 140 estatais federais, apenas nove negociam ações em bolsas: Petrobras, BB, BB Seguridade, Basa, Bndespar, Eletrobrás, Eletropar, BNB e Telebrás. E é justamente essa realidade que o PL 555/2015 quer alterar, entregando de uma só vez, pelo menos 25% de todas as estatais para o mercado financeiro. O PLS 555 é fruto de dois projetos propostos pelos senadores Tasso Jereissati e Aécio Neves e também proíbe a participação, nos Conselhos de Administração, de conselheiros que tenham filiação partidária e/ou sindical.

No dia 31 de março, a FUP e seus sindicatos se somarão à CUT e outros movimentos sociais numa grande manifestação em Brasília, que está sendo chamada pela Frente Brasil Popular. Uma das principais bandeiras da mobilização será a defesa do pré-sal como patrimônio do povo brasileiro e das estatais brasileiras.

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Eleições dos CAs, representam, de fato, a categoria petroleira?

As eleições para os Conselhos de Administração, tanto da Transpetro, quanto da Petrobras, neste ano, tiveram uma participação histórica da categoria.

Em 19 de fevereiro, saiu o resultado das eleições para o representante dos trabalhadores no Conselho de Admi-nistração da Transpetro. O candidato Raildo Viana foi reeleito em primeiro turno com 1.865 votos, o que equivale a 59,87% dos votos válidos. O comandante Raildo Viana é capitão de longo curso e ocupa um cargo gerencial na Transpetro. Ele irá representar os interesses dos mais de 5 mil trabalhadores da Transpetro, sejam de terra ou do mar.

A Transpetro foi criada em 1998, porém só a partir de 2013, o Conselho de Administração passou a contar com a participação de um representante dos trabalhadores. O primeiro representante foi também um capitão de longo curso e comandante (de função gerencial) por dois mandatos (2013 e 2014). Já o Comandante Raildo foi eleito, pela primeira vez, em 2015. Embora o gerente reeleito seja ligado ao Sindicato do Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), cuja sede fica no Rio de Janeiro, o mesmo representará os trabalhadores daquelas unidades da empresa que são representadas pelos sindipetros.

ELEIÇÕES NA PETROBRAS

No dia 29 de fevereiro, foi divulgado o resultado das eleições para o representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobras. A chapa 1010 composta por Deyvid Barcelar e Bob Ragusa, apoiada

pelos sindicatos da FUP e da FNP, recebeu ao todo 9.194 votos. A chapa 1700, composta por Betânia Coutinho e Daniel Bonolo, recebeu um total 13.034 votos, o equiva-lente a 58,64% dos votos, sendo assim, a chapa vencedo-ra desse pleito.

No primeiro turno, que ocorreu de 23 a 31 de janeiro, Bacelar teve 4.415 votos, enquanto Betânia Coutinho recebeu 3.952 votos, havendo um aumento significativo de participação no segundo turno.

Apesar de propostas contrárias ao desmonte da empre-sa terem sidos defendidos por Deyvid Bacelar e Bob Ragusa, a maioria dos petroleiros votantes optou por entregar a vaga dos trabalhadores aos candidatos que defendem os interesses da diretoria, ainda que estes sejam a favor de cortes, enxugamento e venda de ativos, medidas que irão enfraquecer ainda mais a Petrobras.

A REAL REPRESENTAÇÃO DO TRABALHADOR NO CA

O Sindipetro-ES agradece a todos petroleiros que partici-param do processo, exercendo seu poder de voto, independente do candidato escolhido. Porém, nessas eleições é interessante notar que, embora tenha ocorri-do uma participação expressiva em comparação aos anos anteriores, ainda há muito o que melhorar. Dos mais de 7 mil empregados da Transpetro, apenas 3.149 participaram do processo de eleição. E dos mais de 80 mil empregados da Petrobras, apenas 22.518 votaram. Esse resultado também demonstra que é preciso haver uma convergência de ideias entre as áreas operacionais e administrativas que praticamente votaram "uma contra a outra".

O resultado foi que, tanto na Transpetro quanto na Petrobras, vencerem aqueles candidatos que apresenta-ram propostas alinhadas ao discurso da empresa, mostrando que de fato os interesses dos trabalhadores nos respectivos Conselhos de Administração estão ameaçados. Na visão da diretoria do Sindipetro-ES, a categoria perdeu um espaço estratégico em um momen-to fundamental para o destino da empresa e de nossos empregos.

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Os diretores do Conselho Fiscal já foram convocados pela coordenação para fazer uma análise minunciosa das movimentações financeiras do sindicato em 2015. Em seguida, serão convocadas Assembleias Ordinárias para que a categoria avalie o relatório do Conselho Fiscal, aprovando ou não as contas. Os conselheiros Adão Luiz, de Souza e Audyson Lessa analisaram as contas de 2015 do Sindipetro-ES e em breve serão convocadas assembleias para apreciação e aprovação da categoria. A Diretoria do Sindipetro-ES tem até o dia 31 de março para prestar contas das finanças da entidade para toda a categoria, conforme Estatuto Social.

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31 de março, Dia Nacional de Mobilização. Todos juntos em defesa dos nossos direitos!

Contra a Privatização da Petrobras • Em Defesa do Pré-Sal • Contra a Reforma da Previdência

Não a Lei Anti-Terrorismo • Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais

Não ao Ajuste Fiscal e aos cortes nos investimentos sociais

Em Defesa do Emprego e dos direitos dos Trabalhadores • Fora Cunha • Contra o impeachment

O Sindipetro-ES, juntamente com os movimentos sociais, realizam, no próximo 31 de março, o Dia Nacional de Mobilização com uma Marcha a Brasília, além de manifestações em várias cidades

brasileiras. Os eixos da mobilização são os seguintes:

O Sindipetro-ES vai estar nesta caravana. JUNTE-SE A NÓS. A LUTA É DE TODOS!

Expediente Boca de Ferro - Informativo do Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo - filiado à CUTwww.sindipetro-es.org.br - Responsabilidade Secretaria de Comunicação e Imprensa.

Tira

gem

- 1.

500

SEDE SÃO MATEUS - Rua João Evangelista Monteiro Lobato, 400, Sernamby, CEP 29930-840, (27) 3763 2640, [email protected] VITÓRIA - Rua Carlos Alves, 101, Bento Ferreira, CEP 29050-040, (27) 3315 4014, [email protected] LINHARES - Av. Governador Afonso Cláudio, 68, Q2, Bairro Juparanã, CEP 29900-632, (27) 33710195, [email protected]ÇÃO E IMPRENSA - (27) 99508 0399, [email protected] EDITORAÇÃO E TEXTOS - Pulso Conteúdo LTDA, (27) 3376 4577/4576, [email protected] RESPONSÁVEL - Mirela Adams | Registro Profissional: ES00651/JP

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