Sérgio Alfredo Macore
A importância das demonstrações contabilísticas na competitividade das PMEs: Caso
CEPE Consultores (2013-2014)
Licenciatura em Contabilidade e Auditoria
2
Universidade Pedagógica
Nampula
2016
Sérgio Alfredo Macore
A importância das demonstrações contabilísticas na competitividade das PMEs: Caso
CEPE Consultores (2013-2014)
Licenciatura em Contabilidade e Auditoria
Monografia científica entregue ao
Departamento de Contabilidade e Gestão,
para obtenção de grau de Licenciatura em
Contabilidade em Auditoria.
ii
Universidade Pedagógica
Nampula
2016
Índice
Listas de Tabelas........................................................................................................................ iv
Lista de gráficos.......................................................................................................................... v
Lista de Abreviaturas ................................................................................................................. vi
Declaração .................................................................................................................................vii
Dedicatória................................................................................................................................ viii
Agradecimentos ......................................................................................................................... ix
Resumo ....................................................................................................................................... x
CAPITULO I: INTRODUÇÃO............................................................................................. 11
1.2. Delimitação do tema .......................................................................................................... 11
1.3. Problema ............................................................................................................................ 11
1.4. Justificativa ........................................................................................................................ 12
1.5. Objectivos .......................................................................................................................... 13
1.5.1. Geral ............................................................................................................................... 13
1.5.2. Específico ....................................................................................................................... 13
1.6. Hipótese ............................................................................................................................. 13
1.7 Variáveis e indicadores ....................................................................................................... 14
1.8. Estrutura do trabalho.......................................................................................................... 14
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA .................................................................. 15
2.1. Classificação das PMEs ..................................................................................................... 15
2.2. Tipos de demonstrações financeiras .................................................................................. 15
2.3. Competitividade................................................................................................................. 19
iii
2.4. Estratégias Competitivas ................................................................................................... 20
CAPITULO III: METODOLOGIA...................................................................................... 22
3.1. Tipo de pesquisa ................................................................................................................ 22
3.2. Método de procedimento ................................................................................................... 22
3.3. Técnica de colecta de dados .............................................................................................. 23
3.4. População ou Universo da Pesquisa .................................................................................. 24
3.5. Amostra da Pesquisa .......................................................................................................... 24
3.6. Instrumentos de processamento de dados .......................................................................... 24
CAPITULO IV: ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS....................... 25
4.1. Introdução .......................................................................................................................... 25
4.2. Estudo de caso: CEPE Consultores – Nampula................................................................. 25
4.3. Localização Geográfica ..................................................................................................... 25
4.4. Localização do campo de estudo ....................................................................................... 26
4.4.1. Visão, Missão e Valores da CEPE Consultores Nampula .............................................. 26
4.4.2. Empresas concorrentes ................................................................................................... 27
4.5. Analise e Interpretação dos dado ....................................................................................... 27
4.6. Aceitação ou refutação das hipóteses ................................................................................ 35
CAPITULO V: CONCLUSÕES E SUGESTÕES ............................................................... 36
5.1 Conclusões da Pesquisa ...................................................................................................... 36
5.2. Sugestões ........................................................................................................................... 37
Bibliografia ............................................................................................................................... 38
iv
Listas de Tabelas
Tabela 1: Hipóteses, variáveis e indicadores ............................................................................ 14
Tabela 2: demonstração das origens e aplicações de fundos .................................................... 18
Tabela 3: População da pesquisa .............................................................................................. 24
Tabela 4: papel das DFs nas PMEs........................................................................................... 31
Tabela 5:Importancia das DFs para melhoria de negócio nas PMEs ....................................... 31
Tabela 6:Relaçao competitividade das PMEs e as DFs ............................................................ 32
Tabela 7:Procedimentos usados na elaboração das DFs........................................................... 32
Tabela 8: Medidas e precauções tomadas para manter a competitividade ............................... 33
Tabela 9:Pontos fortes que trazem vantagem competitiva a empresa ...................................... 33
Tabela 10:Pontos fracos que trazem vantagem competitiva a empresa ................................... 34
Tabela 11:Meios usados na divulgação de documentos contabilísticos para saber o nível
competitivo ............................................................................................................................... 34
v
Lista de gráficos
Gráfico 1 Idade dos inqueridos ................................................................................................. 27
Gráfico 2 Nível de escolaridade dos inqueridos ....................................................................... 28
Gráfico 3: Sexo dos Entrevistados............................................................................................ 28
Gráfico 4: Tipos de documentos contabilísticos usados na Empresa ....................................... 29
Gráfico 5: Estratégias de competitividade usadas na Empresa ................................................ 29
Gráfico 6: DFs que ilustram a competitividade na Empresa .................................................... 30
vi
Lista de Abreviaturas
DFs Demonstrações financeiras
PMEs Pequenas e Medias Empresas
CEPE Centro de Estudos e Projectos de Engenharia
DR Demonstração de Resultado
FC Fluxo de Caixa
BP Balanço Patrimonial
MOAF Mapa de origem e aplicação de fundos
SPSS Statistical Package for the Social Science PM
NIRF Normas internacionais de relato financeiro
IAS International Accounting Standards
vii
Declaração
Pelto Fernando Reis, declaro que esta Monografia Científica é resultado da minha
investigação pessoal e das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as
fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
Nampula, aos _______de Março de 2016
Sérgio Alfredo Macore
_________________________________
O supervisor
________________________
Benedito Machado
viii
Dedicatória
Dedico este trabalho a minha avo Maria Luísa, por ser a fonte da Minha inspiração e coragem.
ix
Agradecimentos
Agradeço a Deus sobre todas as coisas, por me ter criado e tem me acompanhado em todos os
momentos.
Aos meus grandes amigos Zito António e Mostalino Suli Luís, por terem sido amigos de
verdade de todos os tempos, pelo apoio e força que me providenciaram.
Aos meus docentes do curso, queiram desde já saber que cada um de vocês, semeou, plantou e
implantou em me um pedaço de educação e conhecimento, sem se esquecer que um professor
é uma biblioteca viva e o aluno o desenvolvimento.
Ao meu supervisor dr Benedito Machado pela condução na pesquisa da monografia em
alusão.
A todos meus colegas da turma, em especial Jusmen Hermínio Munhelene, Edgar Uanela e
William Matica pelo apoio incondicional e suporte que precisei
Em fim a todos aqueles que directa ou indirectamente influenciaram que este sonho
transforma-se numa realidade.
x
Resumo
A presente monografia científica, a qual vai debruçar sobre a Competitividade das PMEs, subordinado ao tema “Importância das Demonstrações contabilísticas na competitividade das
PMEs, caso da empresa CEPE consultores – 2013-2014”, tem por finalidade abordar os benefícios que Demonstrações contabilísticas trazem na competitividade das PMEs. O motivo
principal para a escolha deste tema deveu-se pelo facto do autor puder ter um melhor e maior aprofundamento dos conhecimentos científicos sobre o tema em pesquisa, no sentido de enfrentar os desafios futuros. Este trabalho fundamenta-se na pesquisa de natureza descritiva
que é através de entrevista, questionário e observação, para além da revisão bibliográfica que assentou-se basicamente em obras que retratam sobre o assunto. Para a prossecução do
presente estudo com o tema acima supra citado, teve-se como objectivo geral, Analisar o impacto das Demonstrações Contabilísticas na competitividade das PMEs, da empresa em referência, desdobrando aos específicos, como: Demonstrar as DFs que garantem a
competitividade das PMEs; Indicar a importância das PMEs no ambiente de negócio; Identificar os tipos de demonstrações contabilísticas usadas nas PMEs; Descrever os tipos de
PMEs e Propor medidas contabilísticas para a melhoria da competitividade das PMEs. O estudo revelou que as DFs são documentos que ajudam aos respectivos gestores na tomada de decisões necessárias, assim como, permitem vislumbrar a situação financeira e patrimonial
para os diversos actores interessados nessas informações. Enquanto as PMEs são alavanca do progresso da economia de um país e que contribuem significativamente no produto interno
bruto nacional e seu contributo reflecte no crescimento económico, a criação de emprego, redução da pobreza e no aumento da base tributária.
Palavras-chave: Demonstrações Contabilísticas, Pequenas e medias empresas e Competitividade.
11
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
As Pequenas e Medias Empresas (PME) contribuem com uma parcela relevante para o
Produto Interno Bruto do país. Porém, embora seja notória sua importância verifica-se que
grande parte desses empreendimentos encontra dificuldades em dar continuidade ao negócio
não perdurando por mais de quatro anos de vida.
Esse panorama é agravado pela competitividade acirrada que enfrentam as organizações. A
Contabilidade por si só é um sistema de informação voltado para o património das entidades e
busca prover seus usuários com informações úteis (PADOVEZE, 2000).
Essa função da Contabilidade persiste desde sua existência. Apesar da evolução do ambiente
corporativo e do próprio homem, a Contabilidade busca cumprir sua função se adaptando às
mudanças. Contudo, nem sempre consegue alcançar seu objectivo porque muitos dos seus
usuários não conseguem se aproveitar da sua capacidade informacional. Nesse grupo de
usuários, se inserem os gestores de PME’s.
O presente trabalho abordara a questão como as demonstrações contabilísticas afectam a
competitividade das PMEs, através de um estudo de caso realizado pelo pesquisador.
O objectivo primordial deste trabalho, centra-se na, Analise do impacto das Demonstrações
Contabilísticas na competitividade das PMEs. O presente estudo constitui um elemento de
grande importância, pois poderemos saber de que maneiras as DFs ajudam na melhoria do
ambiente de negócio das PMEs, uma vez que PMEs são alavanca do progresso da economia e
contribuem com uma parcela relevante para o Produto Interno Bruto do país.
1.2. Delimitação do tema
O estudo será efectuado na província de Nampula, na Empresa CEPE Consultores, localizada
na Rua Armando Tivane, 1º Andar, na porta nº197 no bairro de Muhala num período entre os
anos 2012 e 2014.
1.3. Problema
É de estrema importância que o gerente/administrador tenha em primeira mão as informações
correntes e actualizadas, capazes de reduzir as suas incertezas, podendo auxiliá-los nas
tomadas de decisões. Suas necessidades de informação não dizem respeito apenas aos
12
processos tecnológicos e suas inovações, mas, também, a todo o desenvolvimento do cenário
político-social, económico e financeiro.
Actualmente as empresas operam num ambiente bastante competitivo e exigente o que torna o
processo de gestão bastante desafiador, obrigando os gestores, accionistas e credores a terem
cada vez mais necessidade de tomarem decisões mais rápidas e com o mínimo de margem de
erros para que as organizações possam sobreviver à agressividade do mercado.
As organizações estão hoje mais vulneráveis à agressividade do mercado, pelo que terão de
tomar decisões atempadamente para que possam sobreviver no futuro. A escassez de recursos
financeiros e o elevado custo dos mesmos aliados à falta de planeamento e controlo, têm
contribuído para que muitas empresas encerrem suas actividades. A tomada de decisões
acertadas torna-se, então, um factor crucial para assegurar a sobrevivência, crescimento e
permanência da empresa no mercado.
Com base no exposto acima, colocamos como pergunta de pesquisa a seguinte: Como é que
as Demonstrações Contabilísticas afectam a competitividade das PMEs.
1.4. Justificativa
No mundo actual globalizado, a contabilidade constitui um instrumento fulcral para o controlo
do desempenho económico e financeiro das empresas, dado ao grande nível de agressividade
e competitividade no mercado. Nestes termos, é importante que as empresas estejam em alerta
para as constantes mudanças que acontecem no ambiente externo às organizações, visando a
uma melhoria da sua capacidade competitiva.
Muito tem sido escrito sobre o uso inadequado das informações financeiras às actuais e
potenciais necessidades de gestão das empresas, mas pouco tem sido feito para saber qual o
impacto real da informação financeira no processo competitivo das PMEs.
Na procura de solução apropriada para o desenvolvimento económico e social, a informação
financeira é vista como um instrumento muito importante que permite a tomada de decisão
relativamente à posição financeira de uma entidade seja ela pública ou privada.
13
A pesquisa justifica-se pela sua relevância na actualidade e na sociedade em geral pois as
empresas encontram-se em constante crescimento e pelo facto destes (Demonstrações
Financeiras e competitividade) serem instrumento de tomada de decisão na gestão das
empresas e ajudar as empresas a melhorar e se posicionarem num dado nível no mercado.
Para o autor, a pesquisa permitira um melhor e maior aprofundamento dos conhecimentos
científicos sobre o tema em pesquisa, no sentido de enfrentar os desafios futuros.
1.5. Objectivos
1.5.1. Geral
Analisar o impacto das Demonstrações Contabilísticas na competitividade das PMEs
1.5.2. Específico
O presente trabalho científico apresenta os seguintes objectivos específicos:
Demonstrar as DFs que garantem a competitividade das PMEs
Indicar a importância das PMEs no ambiente de negócio;
Identificar os tipos de demonstrações contabilísticas usadas nas PMEs;
Descrever os tipos de PMEs
Propor medidas contabilísticas para a melhoria da competitividade das PMEs
1.6. Hipótese
Hipótese 1: As DFs podem contribuir significativamente na competitividade das PMEs,
quando estas espelham a realidade do desempenho financeiro da mesma
Hipótese 2: A competitividade empresarial melhora os procedimentos internos do controlo
contabilístico como forma de demonstrar a posição competitiva da empresa no mercado.
14
1.7 Variáveis e indicadores
Tabela 1: Hipóteses, variáveis e indicadores
Hipóteses Variáveis Indicadores
As DFs podem contribuir
significativamente na
competitividade das PMEs
Independente:
demonstrações financeiras
Contas
Balanço
DR
Fluxo de caixa
Dependente:
competitividade das PMEs
Preço
Produtos de qualidade
Estratégias de negócio
A competitividade
empresarial melhora os
procedimentos internos do
controlo contabilístico
Independente:
competitividade
empresarial
Rivalidade no mercado
Criatividade
Inovação
Dependente: controlo
interno
Segregação de funções
Procedimentos de controlo
Auditorias
Fonte: Adaptado pelo autor
1.8. Estrutura do trabalho
Para que este trabalho tenha uma sequência lógica, além das partes pré-textuais e pós-textuais,
está estruturada em 5 (cinco) capítulos de acordo com os objectivos pré-definidos.
No Capítulo I, encontramos a introdução, os objectivos do estudo, a justificativa, a definição
do problema hipóteses do estudo e a sua delimitação.
No Capítulo II, encontramos a revisão da literatura de autores que publicaram seus trabalhos
sobre as demonstrações contabilísticas e a competitividade das PMEs, versando a literatura
teórica.
No Capítulo III encontramos a metodologia, concentram os métodos e procedimentos usados
para o presente estudo,
No capítulo IV, encontramos a análise e interpretação de dados, dados estes que foram
obtidos através dos questionários dirigidos aos trabalhadores da CEPE consultores.
Por fim ou seja no V capítulo nos apresenta as conclusões, recomendações e as referências
bibliográficas.
15
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA
Segundo TAVARES e Domingas Alberto (2008) entende-se por empresa qualquer entidade
que, independentemente da sua forma jurídica exerce uma actividade económica. São
nomeadamente, consideradas como tal, as entidades que exercem uma actividade artesanal
industrial ou outras actividades a títulos individuais ou familiares, e ainda as sociedades de
pessoas ou associações que exerçam regularmente uma actividade económica. Portanto,
relativamente às empresas em termos de dimensão, existem pequenas, médias e grandes
empresas que, normalmente variam com o tamanho do país, com o grau do desenvolvimento,
entre outros. Todavia a nossa abordagem será feita relativamente às PME's.
2.1. Classificação das PMEs
Segundo Silva (1993:47), a pequena empresa é a que emprega menos de 5 trabalhadores, e a
média empresa a que tem entre 5 e 400 trabalhadores.
No entanto, a (Carta Europeia das Pequenas Empresas, 2000) considera que as pequenas
empresas empregam entre 10 e 49 pessoas e as médias empregam menos de 250 pessoas.
Para o autor deste trabalho considera pequenas empresas todas aquelas que tenham entre 5 a
49 trabalhadores ou de 1 milhão e duzentos mil meticais a 14 milhões e setecentos mil
meticais e para médias empresas são as que tenham 50 a 99 trabalhadores ou de 14 milhões e
setecentos mil meticais a 29 milhões e novecentos mil meticais.
Portanto, o critério determinante para a classificação de pequenas e médias empresas é
baseado no número de trabalhadores e o volume de rendimento.
2.2. Tipos de demonstrações financeiras
Segundo a IAS as demonstrações financeiras são representações estruturadas da posição
financeira e do desempenho financeiro de uma determinada entidade com o objectivo de
proporcionar informação fiável acerca da posição financeira, do desempenho financeiro e de
fluxo de caixa de uma determinada entidade que seja útil a uma vasta gama de
gestores/tomadores nas respectivas tomadas de decisões económicas, permitindo,
simultaneamente mostrar os resultados da gestão por parte destes dos recursos que lhes foram
confiados e colocados à disposição
16
As Demonstrações Financeiras são o conjunto de informações que devem ser elaboradas pelas
empresas e demais entidades com o objectivo de proporcionar informações sobre a posição
financeira, o desempenho e as alterações na posição financeira de uma entidade e que seja útil
a um conjunto alargado de utilizadores para tomarem decisões económicas. Para dar uma
maior clareza sobre as demonstrações Contabilísticas serão elencadas de forma sucinta cada
uma delas, no intuito de apresentar uma visão geral das mesmas, conforme a seguir:
Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial é um demonstrativo que traz importantes informações sobre a
estrutura contabilística e os seus elementos directamente relacionados com a mensuração do
balanço são os activos, passivos e capital próprio. Conforme exposto por Kroetz (2000:36),
“nele se sintetiza, na forma de origem e aplicações, a riqueza da entidade, servindo de
ferramenta para análises e controles, objectivando estudar o comportamento e tendências do
património”.
ACTIVO 31-dez-2014 31-Dez-2013
Activo não corrente
Activos tangíveis 331.200,84 183.690
Depreciações acumuladas - 72.251,28 -31.171 Total do activo não corrente 258.949,56 152.519 Activo corrente
Outros devedores 70.059,60 ------- Bancos 1.108.579,63 133.491
Total do activo corrente 1.178.639,23 133.491
TOTAL DO ACTIVO 1.437.588,79 286.010 CAPITAL PROPRIO E PASSIVO
Capital social 20.000,00 20.000,00
Resultados transitados 141.047 --------
Resultado liquido do exercício 972.672,50 141.047 TOTAL DO CAPITAL PROPRIO 1.133.674,50 161.047
Passivo corrente
Impostos a pagar 106.614,34 33.777 Outros credores 197.299,93 91.186
TOTAL DO PASSIVO 303.914,27 124.963
TOTAL DO CAPITAL PROPRIO E PASSIVO 1.437.588,79 286.010
Demonstração do Resultado do Exercício
A Demonstração do Resultado do Exercício é uma peça contabilística que apresenta a gestão
económica e financeira de uma empresa. Conforme Assaf Neto (2001:75), esse demonstrativo
17
“visa a fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela
empresa em determinado exercício social”.
2014 2013
PROVEITOS OPERACIONAIS Prestação de serviços 3.138.170,05 768.420 Total dos proveitos operacionais 3.138.170,05 768.420
CUSTOS OPERACIONAIS Gastos com o pessoal 672.000,00 91.500
Fornecimento e serviços de terceiros 1.253.252,27 504.702 Depreciação do período 41.081,28 31.170,98 Total dos custos operacionais 1.966.333,55 627.372,98
Resultado antes do imposto 1.171.836,50 141.047,02 Imposto sobre rendimento -199.209 ------
Resultado liquido do exercício 972.627,50 141.047,02
Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados
Esse demonstrativo descreve os elementos que provocaram modificação, para mais ou menos
no saldo da conta lucros e prejuízos acumulados. Em função das informações referentes a
estes demonstrativos estarem inseridas na Demonstração das Mutações do Património
Líquido, quando a empresa optar pela elaboração deste último, não terá obrigação de elaborar
a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Demonstração das Mutações do Património Liquido
De acordo com Reis (2003), a demonstração mostra as variações ocorridas em cada uma das
contas integrantes do grupo património líquido. Assim, englobando a Demonstração de
Lucros e Prejuízos Acumulados, tornando desnecessária a sua elaboração.
Cap. Social Premio de
emissão
Reservas
não-
distribuidos
Lucros
acumulados
Total
Saldo 1/4/11 224,178,028 170,299,749 78,895,556 2,215,061,432 2,688,434,765 Emissão de acções 19,362,488 1,070,719,758 --------- --------- 1,090,082,246
LL do exercício --------- --------- --------- 1,083,436,295 1,083,436,295 Dividendos aos
accionistas
--------- --------- --------- (549,236,169) (549,236,169)
Saldo 31/3/12 243,540,516 1,241,019,507 78,895,556 2,749,261,558 4,312,717,137 Saldo 1/4/12 243,540,516 1,241,019,507 78,895,556 2,749,261,558 4,312,717,137
LLE --------- --------- --------- 1,523,261,558 1,523,848,119 Dividendos aos
accionistas
--------- --------- --------- (696,525,876) (696,525,876)
Saldo 31/3/13 243,540,516 1,241,019,507 78,895,556 3,576,583,801 5,140,039,380
18
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
Corresponde assim como o Balanço Patrimonial, a uma demonstração da movimentação
liquida da entrada (origem) e da saída (aplicação) de recursos. Origina-se basicamente de uma
análise das variações ocorridas na posição financeira da empresa (activos e passivos
circulantes), cuja diferença representa o “capital circulante líquido”.
Tabela 2: demonstração das origens e aplicações de fundos
Origem dos fundos valor Aplicação dos fundos valor Internas: Distribuições Resultado liquido do exercício 160.000,00 Por aplicação de resultados
Por aplicação de reservas 2.000,00
Depreciações/amortizações 60.000,00 Variação de provisões (4.000,00) 72.000,00 Externas: Diminuições dos capitais
próprios:
Aumento de capital e outros Instrumento de capital próprio
12.000,00 Diminuições dos capitais e outros instrumentos de capital próprio
Aumento prémios emissão e Reservas especiais
Coberturas de prejuízo Movimentos financeiros a m/l prazo:
Movimentos financeiros a m/l prazo:
Variações de acréscimos e deferimentos
Variações de acréscimos e deferimentos
Diminuições de investimentos financeiros
Aumentos de investimentos financeiros
Diminuições dívidas de terceiros correntes
Diminuições das dívidas de terceiros não corrente
Aumento das dívidas a terceiros não Corrente
Aumento das dívidas de terceiros não Corrente
Diminuições de imobilizações: Aumento de imobilizações: Cessões de imobilizações Trabalhos da empresa para ela
própria
Aquisições de imobilizados 160.000,00 Diminuições dos fundos circulantes
78.000,00 Aumento dos fundos circulantes
Total 162.000,00 Total 162.000,00 Fonte: ROSA et all (2013:87)
19
Notas Explicativas
As demonstrações contabilísticas deverão ser complementadas por notas explicativas
necessárias para um melhor esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do
exercício.
Demonstração do Fluxo de Caixa
Além destas demonstrações, a Demonstração de Fluxo de Caixa, mesmo não sendo
obrigatória, as empresas vem publicando com o objectivo de fornecer informações sobre a
movimentação das disponibilidades da empresa e demonstrar o impacto final de tal
movimentação nesse grupo de contas, tendo como objectivo principal explica a variação da
disponibilidade imediata da empresa.
2013 2012
Fluxo de caixa de actividades operacionais
Fluxo de caixa gerado pelas operações 2,434,155,631 2,510,816,511
Juro pago (117,609,354) (417,505,938)
Impostos pagos (503,655,385) (433,961,857)
Fluxo líquido de caixa de actividades operacionais 1,812,890,892 1,659,348,716
Fluxo de caixa de actividades de investimento
Aquisição de activos fixos tangíveis (1,031,849,086) (787,261,841)
Juro recebido 2,123,063 1,970,349
Receitas da venda de activos fixos tangíveis 1,739,613 24,457,646
Fluxo líquido de caixa de actividades de investimento (1,027,986,410) (760,833,846)
Fluxo de caixa de actividades de financiamento
Reembolsos de empréstimos (1,783,177,430)
Emissão de acções 1,090,082,246
Dividendos pagos (696,525,876) (863,740,519)
Fluxo líquido de caixa de actividades de
financiamento
(696,525,876) (1,556,835,703)
(Decréscimo) / Acréscimo líquido em caixa e
equivalentes de caixa
88,378,606 (658,320,833)
Caixa e equivalentes de caixa em 1 de Abril (850,010,393) (191,689,560)
Caixa e equivalentes de caixa em 31 de Março (761,631,787) (850,010,393)
2.3. Competitividade
Ferraz (1997), coloca que a competitividade entre as empresas depende da capacidade delas
conseguirem se aproximar de seus clientes e fornecedores, a fim de desenvolverem produtos e
compartilharem informações e tecnologias.
20
A competitividade é a característica ou capacidade de qualquer organização em lograr
cumprir a sua missão, com mais êxito que outras organizações competidoras.
Para FERRAZ (1997:03), “a competitividade é a capacidade da empresa formular e
implementar estratégias concorrências, que lhe permitam ampliar ou conservar, de forma
duradoura, uma posição sustentável no mercado”.
Neste sentido, a competitividade empresarial significa a obtenção de uma rentabilidade igual
ou superior aos rivais no mercado. Se a rentabilidade de uma empresa, numa economia aberta,
é inferior à dos seus rivais, embora tenha com que pagar aos seus trabalhadores, fornecedores
e accionistas, a médio ou longo prazo estará debilitada até chegar a zero e tornar-se negativa
2.4. Estratégias Competitivas
Segundo Djalma (2007:53), Estratégia é acção ou caminho mais adequados a ser executado
para alcançar, preferencialmente de maneira diferenciada, os objectivos, desafios e metas
estabelecidas, no melhor posicionamento da empresa perante o seu ambiente
Toda estratégia envolve mudanças organizacionais como base de sustentação para que possa
acontecer realmente. As estratégias competitivas são formuladas para aumentar a
competitividade da empresa em relação aos concorrentes, pois elas podem buscar a
manutenção e defesa do mercado, o aumento na participação de mercado ou novos mercados
ou tudo isso conjuntamente.
Para Chiavenato (2007:124) existem quatro estratégias competitivas básicas que são:
Estratégia defensiva é adoptada por empresas com domínios definidos de produtos, mercados,
que pretendem manter ou defender da acção dos concorrentes. Nesta estratégia os dirigentes
da cúpula no nível institucional devem ser capacitadores e eficientes unicamente na área
restrita às actuais operações da empresa e poupam-se de buscar novas oportunidades ou
experimentar mudanças.
Estratégia ofensiva é adoptada por empresas que, regularmente, buscam novas oportunidades
do mercado e experimentam reagir com respostas potenciais diante das tendências emergentes
no meio ambiente. Todavia o problema empresarial desta estratégia consiste em como
localizar e explorar mercado, de seus produtos ou serviços.
21
Nesta ao formular a sua estratégia, a empresa parte de uma analise interna e externa para
avaliar critica e profundamente a sua situação no negocio em que esta centrada.
Estratégia analítica é uma estratégia compartimentada adoptada por empresas que operam em
dois tipos de domínio produto serviço e mercado, um estável e já conquistado e outro mutável
e a conquistar. Enquanto a empresa mantém e defende um domínio já garantido de produto
mercado, procura aproveitar ou antecipar em oportunidades ambientais novos domínios.
Estratégias reactivas, nesta enquanto as três estratégias anteriores são proactivas (antecipam-
se às ocorrências anteriores do ambiente), esta é uma estratégia reactiva (reage com atraso às
ocorrências do ambiente), despreparada e improvisada.
Esta estratégia reactiva é instável, ou seja, aplicável a curtos espaços de tempo e sem um
envolvimento tão amplo e capaz integrar actividades dos níveis institucionais, intermédio e
operacional como um todo.
Para além das estratégias acima mencionadas, segundo Porter (1986) existem três estratégias
competitivas nomeadamente:
Estratégia de diferenciação que consiste em oferecer ao mercado produtos ou serviços
diferentes os da concorrência em termos de qualidade, preço e outros atributos.
Estratégia de foco, esta consiste em satisfazer integralmente as necessidades dos clientes do
segmento alvo da empresa.
Estratégia de liderança em custo, consiste em oferecer produtos e serviços que satisfazem as
necessidades dos clientes, a um preço ligeiramente baixo ao da concorrência.
22
Capitulo III: METODOLOGIA
Segundo Michel (2005), pode-se entender como metodologia um caminho que se traça para
atingir um objectivo qualquer ou tão simples para chegar a verdade. É, portanto, a forma, o
modo para resolver problemas e buscar respostas para as necessidades e dúvidas.
3.1. Tipo de pesquisa
O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa,
tendo em vista que se pretende, por meio da análise crítica, descrever a importância das
informações contabilísticas no processo decisório das micro e pequenas empresas
De forma análoga, Andrade (2002) destaca que a pesquisa descritiva preocupa-se em observar
os fatos, registá-los, analisá-los, classificá-los e interpretá-los, e o pesquisador não interfere
neles. Assim, os fenómenos do mundo físico e humano são estudados, mas não são
manipulados pelo pesquisador.
Segundo Beuren e Raupp (2004: 92), na pesquisa qualitativa concebem-se análises mais
profundas em relação ao fenómeno que está sendo estudado. A abordagem qualitativa visa
destacar características não observadas por meio de um estudo quantitativo, haja vista a
superficialidade deste último.
3.2. Método de procedimento
Usou-se como método de procedimento o estudo de caso que para Merriam (1994), consiste
na “observação detalhada de um contexto ou indivíduo, de uma única fonte de documentos ou
de um acontecimento específico”.
Ao comparar o Método do Estudo de Caso com outros métodos, YIN (1989) afirma que para
se definir o método a ser usado é preciso analisar as questões que são colocadas pela
investigação. De modo específico, este método é adequado para responder às questões
"como" e '"porque" que são questões explicativas e tratam de relações operacionais que
ocorrem ao longo do tempo mais do que frequências ou incidências
Usou-se também o método comparativo, que segundo LAKATOS & MARCONI (1994)
realiza comparações com finalidade de verificar semelhanças e explicar divergências. É um
método usado tanto para comparações de grupos no presente, no passado ou entre os
23
existentes e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou de diferentes estágios de
desenvolvimento.
Método estatístico: consistirá na transformação de dados quantitativos em estatísticos,
facilitando a sua apresentação em gráficos.
Método de abordagem: indutivo
Para Luckesi (1995), O método indutivo é um método científico que obtém conclusões gerais
a partir de premissas individuais. Caracteriza-se por quatro etapas básicas: a observação e o
registo de todos os factos, a análise e a classificação dos factos.
3.3. Técnica de colecta de dados
Gil (1999:117) conceitua a entrevista como “uma forma de interacção social. Mais
especificamente, é uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca colectar
dados e a outra se apresenta como fonte de informação”
Segundo a ideia apresentada pelo autor, o pesquisador se apoiará na entrevista como técnica
de colecta de dados.
Terá também o questionário e a observação que são definidos como:
Questionário é uma técnica de investigação composta por um número grande ou
pequeno de questões apresentadas por escrito que tem por objectivo propiciar
determinado conhecimento ao pesquisador; e
Observação segundo Silveira (2010) seria uma solução para o estudo de fenómenos
complexos e institucionalizados, quando se pretende realizar análises descritivas e
exploratórias ou quando se tem o objectivo de inferir sobre um fenómeno que remeta a
certas regularidades, passíveis de generalizações.
A entrevista e a observação são técnicas interactivas visto que a entrevista conduz o
pesquisador para a observação, enquanto as observações podem sugerir os
aprofundamentos necessários para as entrevistas.
Para além dessas técnicas o pesquisador apoiara-se pela consulta documental, que é realizada
a partir de documentos contemporâneos ou retrospectivos, considerados cientificamente
autênticos.
24
3.4. População ou Universo da Pesquisa
Para IVALA (2007:38), o “Universo ou População é conjunto de seres animados ou
inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum”.
Por outras palavras, o universo é o conjunto de elementos ou fenómenos que possuem
determinadas características comuns. No que concerne na pesquisa, a população será
constituída por 18 elementos de ambos sexos.
3.5. Amostra da Pesquisa
Reconhecendo que Amostra é uma parte da população em estudo ou constitui parte
representativa da população, onde a partir dela se insere os resultados desta população, para
este projecto apresenta-se a seguinte amostra:
Tabela 3: População da pesquisa
Sector laboral Numero
Administração e finanças 2
Engenharia e fiscalização de obras 4
Total 6
3.6. Instrumentos de processamento de dados
O Software (SPSS), é um programa apropriado para a elaboração de análises estatísticas de
matrizes de dados. O seu uso permite gerar relatórios tabulados, gráficos e dispersões de
distribuições utilizados na realização de análises descritivas e de correlação entre variáveis.
25
CAPITULO IV: ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
4.1. Introdução
Para este capítulo, o autor apresenta os dados colhidos na pesquisa de campo e posteriormente
faz a interpretação dos resultados dos mesmos, de modo a aferir a aceitação ou rejeição das
hipóteses da pesquisa.
4.2. Estudo de caso: CEPE Consultores – Nampula.
Localização geográfica, Limites e Superfície Total da cidade de Nampula.
A Cidade de Nampula foi implantada num planalto, para servir de centro militar colonial para
todo o norte de Moçambique. No entanto, ela é,
Atravessada pelo Corredor de Desenvolvimento de Nacala constituído
pelos eixos ferroviário e rodoviário que ligam o litoral (Porto de Nacala) com o interior do país e com a República do Malawi. Também
é cruzada pelo eixo rodoviário Centro-Nordeste, vital para o desenvolvimento a norte do rio Zambeze e que, a partir daqui, se ramifica em direcção à província de Cabo Delgado, a norte, a província
do Niassa, a ocidente, e o litoral, a oriente. Esta localização que lhe confere o papel de centro económico e de ligação de todo o território a
norte do Rio Zambeze pelo que se lhe ajusta o título de “capital nortenha” ou “rainha do norte” (ARAÚJO, 2003: 18).
Nampula é a cidade capital da província do mesmo nome, em Moçambique e está localizada
no interior da província. Conhecida como a Capital do Norte, Nampula foi elevada a cidade a
22 de Agosto de 19561. Administrativamente, a cidade de Nampula é um município, tendo
um governo local eleito.
4.3. Localização Geográfica
O Município de Nampula situa-se, aproximadamente, no centro do espaço geográfico do
distrito que leva o mesmo nome, tem cerca de 471.717 habitantes sendo 240.433 do sexo
masculino e de 231.284 de sexo feminino, segundo o Censo de 2007, distribuídos por 404 km²
e 18 bairros distribuídos em 06 Postos Administrativos.
O Município de Nampula situa-se, aproximadamente, no centro do espaço geográfico do
distrito que leva o mesmo nome (Distrito de Nampula) deslocada para o nordeste. De este
para o Oeste tem uma extensão de 24,5 kms, entre os meridianos de 39˚ 23´ 28´´ e 39˚ 10´
1http://www.nampula.gov.mz/nampula
26
00´´ Este. No sentido Norte-Sul estende-se por 20,25 kms, desde a barragem do rio Monapo, a
uma latitude de 15˚ 01´ 35´´S, até ao riacho Muepelume, no paralelo 15˚ 13´ 15´´S.
4.4. Localização do campo de estudo
A Empresa CEPE Consultores – Nampula, localizada na Rua Armando Tivane,1º Andar
,Porta nº197 no Bairro de Muhala.
A CEPE Consultores. – Nampula, é uma empresa Moçambicana centrada na Prestação de
Serviços de Consultoria em Engenharia Civil e Fiscalização de Obras Publicas e de
Construção Civil, com sede na Cidade de Nampula, Rua Armando Tivane, 1º Andar, Porta
nº197 no Bairro de Muhala.
Uma Empresa que tem como foco realizar estudos e projectos de engenharia civil, desde a
fase de concepção até a sua execução, participando na gestão dos custos dos mesmos e
evitando impactos financeiros em virtude da natureza da obra.
Acompanha todas as transmissões impostas pela legislação Moçambicana, mantendo o
compromisso de atender as principais necessidades dos seus clientes, preservando a filosofia
de trabalho.
Uma Empresa com equipa formada por jovens dinâmicos e inovadores, a CEPE Consultoria
tem se destacado pela boa prestação dos seus serviços com satisfação completa dos seus
clientes púbicos e privados.
4.4.1. Visão, Missão e Valores da CEPE Consultores Nampula
Visão
Ser uma empresa como continuação da universidade, participando nosso
desenvolvimento no pais;
Fortalecer a nossa imagem e notaria competência.
Missão
Atender as necessidades dos nossos clientes com criatividade e tecnologia;
Contribuir para o desenvolvimento do Pais.
27
Valores
Compromisso com a qualidade e melhoria contínua de eficácia dos nossos trabalhos;
Busca permanente de qualidade com elevação do senso ético e profissional.
4.4.2. Empresas concorrentes
De salientar que a CEPE consultores é uma empresa que opera na cidade e província de
Nampula e tem como principais concorrentes no mercado a Arcus consultores, Técnica
Engenheiros consultores Lda, Tec consult Lda, PM consult, Concret construções.
4.5. Analise e Interpretação dos dado
Analise e interpretação dos dados obteve-se mediante a aplicação de seis questionários
dirigidos aos trabalhadores da CEPE consultores nas áreas de administração e finanças e
Engenharia e fiscalização de obras. Nas tabelas e gráficos abaixo, estão apresentados os dados
da nossa amostra tendo em conta as variáveis que caracterizam os nossos inquiridos.
Gráfico 1 Idade dos inqueridos.
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
Quanto à idade dos entrevistados, de acordo com os dados apurados como ilustra o gráfico,
pode-se dizer que a maioria dos entrevistados da nossa amostra situa-se no intervalo entre (22
a 28 anos de idade), o que permite-nos afirmar que existe uma aderência dos jovens no ramo
de engenharia civil, fiscalização de obras e de construção civil. De acordo com o nosso
estudo, o governo deve apostar mais na motivação do empreendedorismo juvenil, o que
permite diminuir o desemprego, promover o crescimento económico-social e diminuir a
pobreza.
17%
33% 33%
17%
22
24
25
28
28
Gráfico 2 Nível de escolaridade dos inqueridos
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
Depois da observação do gráfico acima, os dados apurados permite-nos afirmar que uma
maioria de 4 dos inqueridos, que correspondem 67% possuem o nível médio de formação e os
restantes 33% que perfazem 2 inquiridos são licenciados nas áreas de contabilidade e
engenharia civil, contudo isto explica que as empresas preferem contratar técnicos médios
para minimizar os custos.
Gráfico 3: Sexo dos Entrevistados
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
Segundo os dados apurados pode-se constatar que num total de 6 questionados que
responderam os nossos inquéritos por questionário, a maioria é do sexo masculino,
correspondendo a 5 ou seja 83% da nossa amostra, o que nos permite afirmar que existem
mais homens envolvidos nos serviços de consultoria em engenharia civil, fiscalização de
obras e de construção civil do que as mulheres que perfazem 17% ou mesmo 1. Mas isso não
medio 67%
superior 33%
83%
17%
masculino
feminino
29
quer dizer que as mulheres não possuem a iniciativa e a capacidade de trabalhar nestas áreas
ou empresa.
Gráfico 4: Tipos de documentos contabilísticos usados na Empresa
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
Depois da observação do gráfico acima, pode-se dizer de acordo com os dados apurados que
na maioria dos sujeitos inqueridos, cerca de 50% correspondente a 3 da nossa amostra,
acreditam em simultâneo nos dois instrumentos financeiros, uma vez que estes sintetizam na
forma de origem e aplicação da riqueza da entidade e fornecem os resultados (lucros /
prejuízos) auferidos pela empresa num determinado exercício. Uma minoria dos 33% que
perfaz 2 diz que é o Balanço e os restantes 17% que também correspondem a 1 afirma que é a
demonstração de resultado.
Gráfico 5: Estratégias de competitividade usadas na Empresa
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
50%
33%
17%
Balanço e DR
Balanço
DR
33%
67%
Qualidade do produto
Estrategia de negocio
30
De acordo com os dados apurados, a maioria de 4 questionados que correspondem a 67%,
responderam que é a estratégia de negócio, uma vez que este é um dos meios ou mecanismos
usados para dominar o mercado de modo alcançar resultados em relação aos seus
concorrentes. E os restantes que perfazem 2 com uma percentagem de 33% afirmam na
qualidade do produto que satisfazem integralmente as necessidades dos clientes.
Gráfico 6: DFs que ilustram a competitividade na Empresa
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
Numa amostra de 6 trabalhadores inquiridos, 4 que equivalem a 67% afirmam que a
competitividade da empresa no mercado pode ser vista por meio do balanço patrimonial da
empresa, onde se fotografa a estrutura financeira da empresa que compõe o passivo da
mesma, assim como a estrutura económica que constitui o activo da empresa, sem deixar de
evidenciar a situação líquida da mesma.
Por outro lado, uma minoria de 17% que perfaz um inquirido está de opinião de que o mapa
de DR constitui o melhor documento financeiro que da conhecer perante ao público o nível de
concorrência da empresa no mercado e os restantes 16% que também equivalem a 1 inquirido
acreditam em simultâneo nos dois instrumentos financeiros, anteriormente referenciados,
como sendo o meio para apresentação das DFs da empresa.
67%
16%
17%
Balanço
DR
Balanço e DR
31
Tabela 4: papel das DFs nas PMEs
Resposta Frequência Percentagem
Ilustra a capacidade financeira e o potencial na avaliação
e selecção nos concursos
4 67
Permitem demonstrar os resultados financeiros 1 16.5
Aumenta valor na produtividade da empresa 1 16.5
Total 6 100
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
Segundo os dados apurados junto dos inqueridos, mais de metade (67%) da nossa amostra, ou
seja 4 dos questionados concordam que as DFs mostram a capacidade financeira e potenciam
na avaliação e selecção dos concursos, uma vez que nas empresas públicas e privadas é
obrigatório no acto dos concursos as PMEs anexarem as suas demonstrações financeiras para
se saber a origem e aplicação dos fundos assim como os seus lucros e prejuízos.
De salientar ainda que 2 dos inqueridos 1 diz que demonstram resultados financeiros de uma
entidade e o outro as afirma que este aumenta o valor na produtividade da empresa.
Tabela 5:Importancia das DFs para melhoria de negócio nas PMEs
Resposta Frequência Percentagem
Ajudam as PMEs a obter financiamento ou crédito 3 50
Sem resposta 1 17
Permitem conhecer a capacidade da empresa e
impulsionam na avaliação dos concurso quando anexados
2 33
Total 6 100
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
De acordo com os dados apurados pode-se afirmar que as demonstrações financeiras ajudam
as PMEs a obter financiamento, dado que por volta de 3 respondentes, representando 50% da
nossa amostra, sustentam a ideia de que a ideia de que as instituições de crédito para conceder
um financiamento a uma entidade solicitam as demonstrações financeiras para conhecer a
estrutura financeira e económica da empresa ou seja o posicionamento da empresa de modo a
fazer uma análise do seu retorno, uma vez que PMEs constituem um agente importante na
32
estratégia de promoção do emprego, na inovação, na criação de rendimentos e no crescimento
e desenvolvimento económico e social. Portanto, 33% explicam que este instrumento permite
conhecer a capacidade da empresa e impulsiona na avaliação dos concursos quando anexados,
e os restantes 17% não opinam a respeito da importância das DFs.
Tabela 6:Relaçao competitividade das PMEs e as DFs
Resposta Frequência Percentagem
Existe uma relação de interdependência 4 67
Mostram serviço de qualidade e aumenta o número de
cliente
1 16.5
Sem resposta 1 16.5
Total 6 100
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
De acordo com os questionados, 67% afirmam que existe uma relação de interdependência,
uma vez que cada uma depende da outra, visto que as PMEs para obterem o financiamento na
instituições de credito precisam das DFs e não só mesmo em concursos públicos ou privados.
Por outro lado, as DFs para serem elaboradas precisam de alguns componentes ou seja de
existir uma empresa. De frisar que uma parte dos inqueridos que corresponde a 16.5% dizem
que a relação existente é de mostrar serviço de qualidade e aumenta o número de cliente nas
empresas, e os restantes obstou-se em responder.
Tabela 7:Procedimentos usados na elaboração das DFs
Resposta Frequência Percentagem
Tem sido o princípio de continuidade das operações 6 100
Total 6 100
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
De acordo com os dados apurados, todos os questionados afirmam que a empresa utiliza o
princípio de continuidade das operações, ou seja, as DFs são elaboradas com base nos dados
dos anos anteriores, de modo a se apurar a evolução dos indicadores financeiros e económicos
33
da empresa, o que enfatiza o princípio contabilístico de continuidade das operações, plasmado
nas novas orientações do NIRF
Tabela 8: Medidas e precauções tomadas para manter a competitividade
Resposta Frequência Percentagem
São inovação, rigor, criatividade, compromisso e técnicos
qualificados
5 83
É flexibilidade nos serviços e boa qualidade 1 17
Total 6 100
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
De acordo com os dados apurados, cerca de 83% da nossa amostra, ou seja 5 dos
questionados dizem que as precauções ou medidas tomadas são inovação, rigor, criatividade,
compromisso e técnicos qualificados, uma vez que estes são elementos chaves para atender as
necessidades dos clientes, assim como dar valores aos mesmos. E os restantes 17%
correspondente a 1,afirma que da flexibilidade nos serviços e uma boa qualidade.
Tabela 9:Pontos fortes que trazem vantagem competitiva a empresa
Resposta Frequência Percentagem
São: boa localização, transporte disponível, qualificação
dos técnicos e uma equipa técnica fixa
4 67%
É a prestação de serviços de qualidade 1 16.5
É o bom compromisso dos técnicos e uma boa estrutura
organizacional
1 16.5
Total 6 100
Fonte: adaptado pelo autor, com base no trabalho de campo
De acordo com os dados apurados, a maioria dos questionados que perfazem 67% defendem
que os pontos fortes são a boa localização, disponibilidade de meios de transporte,
qualificação dos técnicos e uma equipa técnica fixa, esta ideia dos inqueridos de facto
coincide com as exigências do mercado na actualidade porque são estratégias usadas para
dominar o seu concorrente. A outra parte correspondente a 16.5% diz que é a prestação de
serviços de qualidade e os restantes concordam no bom compromisso dos técnicos e uma boa
estrutura organizacional.
34
Tabela 10:Pontos fracos que trazem vantagem competitiva a empresa
Resposta Frequência Percentagem
São ma localização, falta de transporte e mudança de
equipa técnica 67%
4 67
Sem resposta 1 16.5
Tem sido prestação de serviços sem qualidade 1 16.5
Total 6 100
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
De acordo com a tabela acima, 67% dos inquiridos concordam na má localização, falta de
transporte e mudança de equipa técnica sendo pontos fracos, e é deste modo que os
concorrentes ganham o mercado porque concentram as suas forças onde o alvo é fraco, por
outro lado uma parte de 16.5 afirma na prestação de serviços de qualidade e o restante optou
em não responder a pergunta.
Tabela 11: Meios usados na divulgação de documentos contabilísticos para saber o nível
competitivo
Resposta Frequência Percentagem
Tem sido através de folhetos de apresentação, cartas de
apresentação, concursos e sites da empresa
5 83
É através de relatórios 1 17
Total 6 100
Fonte: o autor, com base no trabalho de campo
Uma das questões que foi colocada pelo autor na pesquisa e campo, foi de saber junto dos
inquiridos quais os meios usados para a empresa divulgar os seus resultados financeiros do
exercício económico findo, junto aos diversos intervenientes ou stakholders, o que resultou
que uma maioria composta por 5 inquiridos, correspondendo a 83%, afirmam que faz-se a
divulgação dos documentos nos concursos, sites da empresa, folhetos de apresentação e cartas
de apresentação, o que é mais lógico na actualidade uma vez que o mundo esta sendo sempre
globalizado e num momento que estamos a ultrapassar a era analógica para digital. Porem,
cerca de 17% acredita que divulgação é feita através de relatórios, o que pode dificultar o
conhecimento da maioria dos interessados em ter acesso os tais documentos.
35
4.6. Aceitação ou refutação das hipóteses
Neste capítulo autor faz a apresentação dos factos que se baseiam na aceitação ou rejeição das
hipóteses previamente definidas no trabalho. De Lembrar que as hipóteses são prováveis
respostas que podem ser aceites ou rejeitadas dependendo dos dados colhidas na pesquisa de
campo.
Hipótese 1: As DFs podem contribuir significativamente na competitividade das PMEs,
quando estas espelham a realidade do desempenho financeiro da mesma
Com base na análise dos indicadores patentes nas variáveis das hipóteses acima
mencionadas, pode se dar por validado a 1ª hipótese. A validação teve como pressupostos
básicos nos resultados da pesquisa do campo, em que o autor procurou saber junto dos
inquiridos se ao nível da empresa tem se elaborado documentos financeiros que ilustram a
posição financeira e técnica da empresa, e as respostas foram positivamente exprimidas pela
amostra da pesquisa. Dai que da se validada a hipótese.
A Hipótese 2: A competitividade empresarial melhora os procedimentos internos do
controlo contabilístico como forma de demonstrar a posição competitiva da empresa no
mercado.
Segundo a análise dos indicadores patentes nas variáveis das hipóteses acima mencionadas,
pode se dar por validado a 2ª hipótese. A validação teve como suporte os resultados da
pesquisa do campo, em que o autor procurou saber junto dos inquiridos que medidas e
precauções são tomadas de modo a manter a competitividade da empresa no mercado, e as
respostas foram claramente respondidas de que são inovação, rigor, criatividade,
compromisso e técnicos qualificados com uma percentagem de 87% da amostra da nossa
pesquisa, o que esta em conformidade com os indicadores previamente definidos nas variáveis
hipotéticas. Sendo assim, considera-se valida a hipótese acima supracitada.
36
CAPITULO V: CONCLUSÕES E SUGESTÕES
5.1 Conclusões da Pesquisa
Após a realização da colecta dos dados no campo e tem do se interpretado os resultados da
pesquisa, permitiu concluir – se o seguinte que:
As DFs são documentos ou relatórios contabilísticos que surgem através da conjugação
de todas operações financeiras realizadas numa entidade durante um determinado
período económico, que ajudam aos respectivos gestores na tomada de decisões
necessárias, assim como, permitem vislumbrar a situação financeira e patrimonial para
os diversos actores interessados nessas informações;
As principais DFs que são utilizadas na CEPE Consultores são Balanço patrimonial,
Demonstração de Resultado, Fluxo de Caixa e outras menos importantes como Mapa de
origem e aplicação de fundos (MOAF), relatórios de gestão;
Uma das grandes importâncias das DFs prende – se pelo facto destas mostrarem os
resultados financeiros e económicos alcançados pela empresa e que os mesmos ajudam a
definir qual o nível de competitividade que a empresa se encontra perante aos seus
concorrentes mais próximos no mercado;
Igualmente, constatou-se que, as DFs dão a conhecer os recursos que foram investidos
nas suas actividades operacionais da empresa, como forma de facilitar a avaliação o grau
de rentabilidade e lucratividade dos seus activos;
As PMEs são alavancas do progresso da economia num determinado pais, pois estas
contribuem significativamente no produto interno bruto nacional e seu contributo
reflecte no crescimento económico, a criação de emprego, redução da pobreza e no
aumento da base tributária;
Um dos grandes constrangimentos para o sucesso das PMEs cinge-se com a vontade de
competir num mercado com insuficiência de recursos financeiros, o que dificulta a
inovação e o acesso aos recursos tecnológicos para se impor perante aos concorrentes,
assim como a ansiedade de num futuro pouco longínquo transformar-se numa grande
empresa.
37
5.2. Sugestões
Tendo se concluído o trabalho, o autor sugere o seguinte:
1. Que se alugue um software contabilístico, como forma de flexibilizar a produção de
documentos financeiros para o uso oportuno das informações neles contidos, como
garantia de competir com as outras empresas do sector,
2. Que se faca um treinamento ou capacitação continua dos trabalhadores das diferentes
áreas da empresa, como medida de adaptar-lhes a novas mudanças do ambiente de
trabalho,
3. Que se invista mais em equipamentos e infra-estrutura de funcionamento da empresa,
para melhor difusão da imagem da sua existência e localização,
4. Que se recrute mais colaboradores para reforço da massa laboral existente,
imprimindo maior dinamismo e melhor resposta na solicitação dos serviços a prestar
aos clientes.
5. Que se adopte a estratégia de diversificação e diferenciação dos serviços, actuando em
outras áreas de negocio, minimizando de certa forma os riscos dos negócios no
mercado,
6. Que haja meios eficazes para a divulgação dos documentos e relatórios financeiros,
permitindo desta forma maior difusão e abrangência para os diferentes usuários.
38
Bibliografia
ASSAF, Neto Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2001.
BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em Contabilidade. 2ª
Ed. São Paulo: Atlas, 2004.
CAMPOMAR, Marcos C. Do uso do "Estudo de Caso" em Pesquisas para
Dissertação e Teses em Administração. Revista de Administração, São Paulo,
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teorias, processo e pratica. 4a Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007
DUARTE, R. Pesquisa qualitativa: reflexões sobre o trabalho de campo. 2002.
FERRAZ, J.C; KUPFER, B; HAUGUENAUER, L. Desafios competitivos para a
Indústria. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
GIL, António Carlos. Métodos e técnicas em pesquisa social. 5ª. ed. São Paulo: Atlas, 1999
GOODE, W. J. & HATT, P. K. Métodos em Pesquisa Social. 3ªed., São Paulo: Cia
Editora Nacional, 1969.
________. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, M. de A; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5ª
Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
OLIVEIRA, Djalma de P.R. Planeamento estratégico: conceitos metodologias práticas. 24ª
Ed São Paulo: Atlas, 2007
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerêncial: um enfoque em sistemas de Informação
Contabilística, 3ª. Ed. São Paulo: Atlas. 2000.
39
PORTER, Michael, E.. Estratégias competitivas: Técnicas para análise de indústria e da
concorrência. Rio de Janeiro: campus, 1986.
PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho
superior. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da
concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
REIS, Carlos - Planeamento Estratégico de Sistemas de informação, Lisboa, 1993.
ROSA, Carlos et all. Manuel de Contabilidade teoria e casos práticos. Escolar editora, 2013
RUDIO, F. V. Introdução ao projecto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 1986.
RODRIGUES, Suzana Braga (ORG.). Competitividade, alianças estratégicas e
gerência internacional. São Paulo: Atlas, 1999.
SILVA, Hélder Viegas; MATOS, Maria Adelaide - Organização e Administração de
Empresas, Texto Editora, 6ª ed. Lisboa, 1993.
TAVARES, Domingas Alberto - Gestão de pequenas e médias empresas em cabo verde,
Praia, 2008.
YIN, Robert K. Case Study Research Design and Methods. Sage Publications Inc.,
traduzido e actualizado. USA, 1989.