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Page 1: Museu Carlos Ritter - Introdução a Comunicação

Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter - UFPel

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Rua Barão de Santa Tecla, 576, Centro, Pelotas – Rio Grande do Sul

Imagens: https://: maps.google.com.br

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A pesquisa• breve análise do cenário de estratégias, de elementos e formas em que é trabalhado o viés

comunicativo do Museu Histórico Natural Carlos Ritter, através de sua exposição, tida aquicomo uma mídia e produto museológico de interface direta da instituição com a sociedade.

• “por modelo comunicativo ela propicia o fato museal (relação de fundo comunicacional)identificado por Waldisa Russio Camargo Guarnieri, como existente na relação entre homem– sujeito que conhece, objeto – parte de uma realidade da qual o homem também participae cenário – ambiente institucionalizado: o museu.

• Campos de ação da museologia

• As atividades de caráter comunicativo nos museus envolvem diretamente a exposição,educação e ação sociocultural (BRUNO, 1996).

• Observação foi feita através de um “roteiro de visitação e demais informações foram colhidasno momento da visita (setembro de 2014) com o técnico responsável pelo museu.

comunicação

preservaçãopesquisa

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O museu• Coleção de espécimes biológicos do Pesquisador Carlos

Ritter (1851 – 1926) e do Prof. Ceslau Maria Biezanko(1895-1985)

• Material doado para a Escola de Agronomia

• Museu montado fora da Escola de Agronomia em 1988

• O museu não possui sede própria o que inviabilizainvestimentos.

• A recepção na entrada do museu compartilha o mesmoespaço das exposições, sendo possível perceber a ausênciade títulos, divisões de temas e também orientaçãosinalizada para visitação.

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Entrad

a

Áreas de acolhimento, recepção e auditório

Exposições Áreas de salvaguarda e administrativa

Acolhimento

Área de reuniões

Auditório

Recepção

Coleção Mastozoológica e Herpetológica

Coleção Entomológica

Coleção Ornitológica

Coleção Osteológica

Depósitos

Copa

Mosaicos Entomológicos

Espaço para exposições temporárias

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Recepção

Exposição e mezanino (fundo)Exposição, deposito, auditório, laboratório e copa (fundo)

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Entrecruzamento com a teoria hipodérmica• O principal produto do museu para a realização de estudos de

comunicação, são a partir da recepção das mídias que compõe umaexposição.

• A exposição está dividida pela classificação cientifica e o único elementode informação são as etiquetas que também oferecem dadoscatalográficos.

• Em análise a exposição do Museu Carlos Ritter, poderemos relaciona-la aomodelo “hipodérmico”, que nortearam as teorias e metodologias nasprimeiras décadas do século XX, pois ainda permanece, nesta instituição, aadoção do visitante “como um recipiente vazio no qual podem serinseridas informações”, (ALMEIDA & LOPES, 2003) considerando oreceptor como uma massa “completamente homogênea, desconsiderandoqualquer particularidade social, política, religiosa ou histórica. (...) todosos indivíduos são pensados como equivalentes e presume-se que recebamas mensagens da mesma forma”. (PORTO, s.d.)

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Referências• LMEIDA, A. M., & LOPES, M. M. (jul/dez de 2003). Modelos de Comunicação aplicados a estudo de público de museus. Ciências

Humanas, IX(12), 137-145.

• BRUNO, M. C. (1996). Museologia: Algumas Ideias para sua organização disciplinar. Cadernos de Sociomuseologia, 9-33.

• DESVALLÉES, A., & MAIRESSE, F. (Eds.). (2013). Conceitos-chave da museologia. (B. B. SOARES, & M. X. CURY, Trads.) São Paulo: Pinacoteca do Estado, ICOM Brasil, 2013.

• DUARTE CÂNDIDO, M. M. (Julho de 2007). A função social dos museus. (U. F. Sergipe, Ed.) Canindé – Revista do Museu de Arqueologia de Xingó, IX, 169-187.

• FAUSTINO DA COSTA, A. R., MORAIS DE SOUSA, C., & MAZOCCO, F. J. ( jul./dez de 2010). Modelos de comunicação pública da ciência: agenda para um debate teórico-prático. Conexão – Comunicação e Cultura, IX(18).

• GASPAR, A. (1993). Museus e Centros de Ciências – Conceituação e proposta de um Referencial Teórico. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação, São Paulo.

• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (s.d.). Rio Grande do Sul » Pelotas. Acesso em 28 de Novembro de 2015, disponível em Site do IBGE: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=431440

• LOUREIRO, J. M. (jan./abr de 2003). Museu de ciência, divulgação científica e hegemonia. Ciencia da Informação, XXXII(1), 88-95.

• Museu de Ciências Naturais Carlos Hitter. (s.d.). Histórico. Acesso em 28 de Novembro de 2015, disponível em Site do MHNCR: http://www2.ufpel.edu.br/ib/mhncr/historico.htm

• POMIAN, K. (1984). Coleções. In: Enciclopédia Einaudi, (Vols. I - História/Memória). Porto: Imprensa Nacional/Casa da Moeda.

• Portal de Noticias Terra. (17 de Novembro de 2010). Ipea: 70% da população nunca foi a museu ou centro cultural. Acesso em 14 deNovembro de 2015, disponível em http://noticias.terra.com.br/brasil/ipea-70-da-populacao-nunca-foi-a-museu-ou-centro-cultural,2a6c4bc92690b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

• PORTO, G. (s.d.). Teoria Hipodérmica. Acesso em 30 de Novembro de 2015, disponível em InfoEscola: http://www.infoescola.com/comunicacao/teoria-hipodermica/

• POSSAS, H. C. (2005). Classificar e ordenar: os gabinetes de curiosidades e a história natural. Em B. G. FIGUEIREDO, & D. (. VIDAL, Museus do Gabinete de Curiosidades à Museologia Moderna. Belo Horizonte: Argumentum.

• SEPÚLVEDA, L., & RANGEL, M. F. (2005). Coleções que foram Museus, Museus sem Coleções, afinal que relações possíveis? Em M. GRANATO, & C. P. SANTOS, Museus Instituição de Pesquisa. Rio de Janeiro: MAST.

• Wikipédia. (26 de Julho de 2014). Verbete: Museu de Historia Natural Carlos Riter. Acesso em 28 de Novembro de 2015, disponível em Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Hist%C3%B3ria_Natural_Carlos_Ritter


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