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ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas
NBR 8891
Tubo de concreto armado, de seçãocircular, para esgoto sanitário -Determinação da resistência àcompressão diametral
JUN 1985
Palavras-chave: Concreto. Esgoto sanitário. Tubo de concreto 2 páginas
SUMÁRIO1 Objetivo2 Documento complementar3 Definições4 Aparelhagem5 Execução do ensaio6 Resultados
1 Objetivo
Esta Norma prescreve o método para a determinação daresistência à compressão diametral em tubos de concretoarmado, de seção circular, destinados à condução de es-goto sanitário, sob pressão atmosférica.
2 Documento complementar
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 8890 - Tubo de concreto armado, de seção cir-cular, para esgoto sanitário - Especificação
3 Definições
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidosna NBR 8890.
4 Aparelhagem
O aparelho com o qual se executa o ensaio pode ser dequalquer tipo, desde que satisfaça às seguintes condições:
a) ser provido de dispositivo que assegure a distri-buição uniforme dos esforços ao longo de todo ocorpo do tubo, descontados o ressalto da bolsa e
o rebaixo da ponta; mediante acordo entre com-prador e fabricante, o dispositivo de distribuiçãode esforços pode se estender por todo o compri-mento útil do tubo (ver Figura);
b) permitir a elevação das cargas de modo contínuo,sem golpes, com taxa de variação constante e iguala especificada em 5.2.6;
c) ser munido de dispositivo que permita a leituradireta da carga com erro não superior a ± 2% paracargas iguais ou superiores a 60000 N, para taxade variação de aplicação de carga indicada nestaNorma; para isto é aconselhável que a escolha daescala se faça de modo que o valor da carga mí-nima especificada para o tubo, esteja compre-endido entre um décimo e nove décimos da cargamáxima registrada na escala;
d) ter o dispositivo de medida de cargas com ummínimo de inércia, de atrito e de jogos, de modoque tais fatores não influam sensivelmente nas in-dicações da máquina, quando o ensaio for con-duzido à taxa de variação prevista nesta Norma.
5 Execução do ensaio
5.1 Corpo-de-prova
Os tubos inteiros retirados de cada lote, na forma previstana NBR 8890, constituem os corpos-de-prova a seremsubmetidos ao ensaio de compressão diametral. Somenteem casos excepcionais, em que não é possível a reali-zação do ensaio com o tubo inteiro, pode ser previamente
Origem: Projeto MB-1232/1980CB-02 - Comitê Brasileiro de Contrução CivilCE-02:009.02 - Comissão de Estudo de Tubos de Concreto Simples e Armadopara Esgoto Sanitário
Método de ensaio
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2 NBR 8891/1985
combinada, entre comprador e fabricante, a obtenção decorpos-de-prova constantes de anéis representativos dostubos do lote.
5.2 Ensaio
O ensaio deve ser executado atendendo às prescriçõesde 5.2.1 a 5.2.9.
5.2.1 Medir o comprimento útil do tubo em três geratrizesdefasadas entre si em um ângulo de 120° sendo o valordo comprimento útil a média das três medidas.
5.2.2 Colocar o tubo deitado sobre apoios planos e hori-zontais, dispostos paralela e simetricamente em relaçãoao seu eixo. Estes apoios consistem em sarrafos retos demadeira, de comprimento maior ou igual ao comprimentoútil do tubo, devidamente fixados ao apoio inferior da má-quina e afastados um do outro cerca de 10 mm para cada100 mm de diâmetro do tubo a ensaiar.
5.2.3 Colocar ao longo da geratriz superior do tubo umavigota reta de madeira, de comprimento tal que abranja ocomprimento útil do tubo em ensaio e de altura maior doque a diferença entre os diâmetros externos do tubo e dabolsa, como indicado na Figura.
5.2.4 Evitar a localização de esforços em defeitos even-tualmente existentes na superfície do tubo. Pode-se, paraeste fim, intercalar, entre o tubo e cada cutelo, uma tira deborracha com cerca de 5 mm de espessura ou uma ca-mada de areia.
5.2.5 Dispor o conjunto de modo que o ponto de aplicaçãoda carga se localize no meio do comprimento do tubo ede maneira a garantir a distribuição uniforme da carga aolongo do comprimento útil. A carga pode ser aplicada emum ou mais pontos, dependendo do comprimento do tuboe da rigidez da viga de transmissão da carga.
5.2.6 Aplicar a carga com taxa de variação constante enão inferior a 5000 nem superior a 35000 N por minuto,por metro linear do tubo.
5.2.7 Aplicar a carga com a taxa definida em 5.2.6 atéatingir a carga de trincas.
5.2.8 Medir a abertura da trinca por meio de uma lâminapadrão, feita de uma chapa de aço de 0,2 mm de espes-sura e 12 mm de largura, afilada na ponta para 2 mm delargura, com cantos arredondados e com inclinação de1:4, conforme a Figura.
Nota: Considera-se que a trinca tenha 0,2 mm de abertura,quando a ponta da lâmina padrão penetrar sem dificuldades2 mm, com pequenos intervalos, em uma extensão de300 mm.
5.2.9 Após se medir a abertura da trinca, deve-se, em se-guida, prosseguir o ensaio até a carga de ruptura.
6 Resultados
6.1 A carga de trinca e a carga de ruptura devem ser ex-pressas em Newton por metro e obtidas dividindo-se osesforços totais correspondentes, em Newtons, pelo com-primento útil do tubo ensaiado, em metros.
6.2 O certificado deve consignar as cargas de trinca e deruptura de cada tubo ensaiado, bem como as respectivasmédias aritméticas.
6.3 No caso do ensaio ser realizado em anel repre-sentativo dos tubos do lote, deve ser indicada a região dotubo da qual o mesmo foi retirado.
Figura - Detalhes para execução do ensaio