NOAS 01/2001
Jequié – BA10/2011
ENFERMAGEMDiscentes: Cintia Alves; Cristiane Teixeira; Ivana Ferraz; Lorena Freitas;
Luciane Barbosa; Manuele Silva; Martha Brito; Murilo Leite; Vanildo Araújo.
Docente: Adriana Galdino.
Jequié – BA10/2011
NOAS 01/2001
A NOAS-SUS atualiza a regulamentação da assistência, considerando os avanços já obtidos e enfocando os desafios a serem superados no processo permanente de consolidação e aprimoramento do Sistema Único de Saúde.
NOAS 01/2001
OBJETIVOS NOAS 01/2001
Promover maior equidade na alocação de recursos e no acesso da população às ações e serviços de saúde em todos os níveis de atenção.
Fortalecer a capacidade de planejamento e organização dos sistemas estaduais, articulando e integrando os sistemas municipais.
Promover a definição do papel de cada município na rede regionalizada e resolutiva.
Concluir a habilitação de 100% dos municípios a gestão descentralizada do SUS e agilizar a habilitação dos estados à Gestão Plena do Sistema Estadual (GPSE).
Promover a melhoria da qualidade de atenção e do acesso dos cidadãos às ações de saúde de todos os níveis de complexidade, independente de seu município de residência.
Fortalecimento da capacidade de gestão do SUS, garantido através:
a) Do processo de programação da assistência;
b) Da definição de responsabilidades de cada nível de governo na garantia de acesso da população referenciada;
c) O processo de controle, avaliação e regulação da assistência;
d) Dos hospitais públicos sob gestão de outro nível de governo.
Gestão Plena do Sistema Municipal
Responsabilidades:
Elaboração do Plano Municipal de Saúde.
Gerência de unidades próprias, ambulatoriais e hospitalares.
Gerência de unidades assistenciais transferidas pelo estado e pela União.
Gestão de todo o sistema municipal.
Desenvolvimento do cadastramento nacional dos usuários do SUS segundo a
estratégia de implantação do Cartão Nacional de Saúde.
Garantia do atendimento em seu território para sua população e para a população
referenciada por outros municípios.
Integração dos serviços existentes no município às centrais de regulação ambulatoriais
e hospitalares.
Cadastro, contratação, controle, avaliação, auditoria e pagamento aos prestadores de
serviços ambulatoriais e hospitalares localizados em seu território e vinculados ao SUS.
Operação do SIH e do SIA/SUS.
Manutenção do cadastro atualizado de unidades assistenciais em seu território,
segundo normas do MS.
Avaliação permanente do impacto das ações do Sistema sobre as condições de saúde
dos seus munícipes e sobre o meio ambiente.
Execução das ações básicas.
Execução de ações de epidemiologia.
REPASSE DE RECURSOS FINANCEIROS NOAS 01/2001
O financiamento da proposta de ampliação da Atenção Básica pressupõe o aumento do repasse de recursos em uma base per capita, a ser efetivado mediante a ampliação do valor fixo do Piso de Atenção Básica.
O processo de qualificação na assistência se dará por região ou microrregião de saúde, após avaliação de sua situação, conforme critérios descritos na NOAS-SUS 01/01.
A qualificação de uma região/microrregião resultará na transferência fundo a fundo para o município-sede de cada módulo de um valor per capita nacional correspondente à oferta do conjunto mínimo de serviços ambulatoriais de média complexidade que compõem o primeiro nível de referência para o atendimento da população descrita àquele município, e dos recursos financeiros para as ações hospitalares, de acordo com a PPI.
IMPORTÂNCIA DA NOAS 01/2001 PARA O SUS
• Controle do cadastro nacional de prestadores de serviços;
• Vistoria de serviços quando lhe couber;• Diminuição nas diferenças regionais na
alocação dos serviços;• Definição de mecanismos de garantia de
acesso para as referências interestaduais;• Busca de mecanismos voltados à melhoria
da qualidade dos serviços prestados;• Financiamento das ações.
IMPORTÂNCIA DA NOAS 01/2001 NOS PRINCIPIOS DE
ATENDIMENTO DO SUSAssistência à saúde, Atenção Básica, Atenção de Média Complexidade Ambulatorial e Hospitalar e Atenção de
Alta Complexidade/Custo
Assistência pré-natal, parto e puerpério;
Acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento infantil;
Cobertura universal do esquema preconizado pelo Programa Nacional de
Imunizações, para todas as faixas etárias;
Ações de promoção da saúde e prevenção de
doenças;
Tratamento das intercorrências mais comuns
na infância;
Atendimento de infecções agudas de maior
incidência;
Acompanhamento de pessoas com doenças crônicas de alta
prevalência;
Tratamento clínico e cirúrgico de casos de pequenas
urgências ambulatoriais;
Tratamento dos distúrbios mentais e psicossociais mais
frequentes;
Suprimento / dispensação dos medicamentos da Farmácia
Básica.
REFERÊNCIAS NORMA OPERACIONAL DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE NOAS-SUS
01/2001. Disponível em: saude.teresina.pi.gov.br/legislacao/NOAS-01-2001.htm. Acesso em: 25/10/2011
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Regionalização da assistência à saúde: aprofundando a descentralização com equidade no acesso: Norma Operacional da Assistência à Saúde: NOAS-SUS 01/01 e Portaria MS/GM n. o 95, de 26 de janeiro de 2001 e regulamentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001.