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Normas Brasileiras de Contabilidade

Interpretação Técnica

NORMAS

BRASILEIRAS

DE

CONTABILIDADE

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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

INTERPRETAÇÃO TÉCNICA NBC T 10.21 – IT 1

REGULAMENTAÇÃO DO ITEM 10.21.1.4

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Interpretação Técnica

Esta Interpretação Técnica (IT) visa explicitar o item 10.21.1.4 da Resolução CFC n° 944/02, de 30 de agosto de 2002, que aprovou a NBC T 10.21 – Entidades Cooperativas Operadoras

dos Planos de Assistência à Saúde.

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1) A NBC T 10.21 estabeleceu critérios e procedimentos específicos de avaliação, de registro das variações patrimoniais e das estruturas das demonstrações contábeis, e as informações mínimas a serem incluídas nas notas explicativas para as Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

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2) Quando, concretamente, a lei dispuser diferentemente desta norma, o profissional deve observar a ordem legal, em seu trabalho.

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3) Em face do interesse público na atividade exercida pela Entidade Cooperativa Operadora de Planos de Assistência à Saúde, os registros contábeis devem apresentar transparência máxima e conservadorismo em suas informações, para a constituição das garantias relativas às obrigações específicas assumidas no atendimento da assistência à saúde, em virtude da sujeição de riscos.

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DISPOSIÇÕES

O item 10.21.1.4 da NBC T especifica que:

4) “10.21.1.4 – As movimentações econômico-financeiras das Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde terão o seguinte tratamento contábil:

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10.21.1.4.1

Aquelas decorrentes do ato cooperativo, na forma prevista no estatuto social, denominadas como receitas e despesas na NBC T 3.3 e legislação aplicável, inclusive a emitida por órgãos reguladores, serão denominadas, respectivamente, como “ingressos” (receitas por conta de cooperados) e “dispêndios” (despesas por conta de cooperados).

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10.21.1.4.2

“Aquelas decorrentes dos atos não-cooperativos, na forma disposta no estatuto social, são definidas contabilmente como receitas, custos e despesas e devem ser registradas contabilmente de forma segregada das decorrentes dos atos cooperativos.”

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DAS MOVIMENTAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS

5) - Do ato cooperativo.

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INGRESSOS (Receitas por Conta de Cooperados)representam todas as operações de resultados, realizadas pelas cooperativas em nome dos associados e determinados no objeto social estatutário, pela disponibilização dos serviços dos associados ou negócios complementares aos mesmos serviços, de forma a possibilitar a realização da finalidade da sociedade cooperativa, observando-se o Princípio da Competência, conforme disposto na Resolução CFC nº 750, seção VI, de 29 de dezembro de 1993.

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DISPÊNDIOS (Despesas por Conta de Cooperados) representam todas as operações de resultados, realizadas pelas cooperativas com os associados e em nome deles, nos negócios complementares aos seus serviços, de forma a possibilitar a realização da finalidade da sociedade cooperativa, determinada no objeto social estatutário, observando-se o Princípio da Competência, conforme disposto na Resolução CFC nº 750, seção VI, de 29 de dezembro de 1993.

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6) - Do ato não-cooperativo.

RECEITAS - São todos os atos de negócios praticados pelas cooperativas, não-determinados em seus objetivos sociais estatutários.

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A título de exemplo, podemos mencionar:

a.1) ALUGUEL DO IMOVEL:

A Cooperativa Operadora de Planos de Assistência à Saúde possui um imóvel alugado.

O valor contratado a título de aluguel será contabilizado como RECEITA DE ATO NÃO-COOPERATIVO.

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a.2) Serviço prestado por médico não cooperado, faturado ao cliente conforme contrato. O registro do serviço prestado pelo médico não-cooperado será DESPESA DE ATO NÃO-COOPERATIVO. Em contrapartida, a receita correspondente deve ser registrada como RECEITA DE ATO NÃO-COOPERATIVO.

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a.3) No ato do faturamento, é reconhecida a contraprestação pecuniária pelo total. Ao final do período, tendo conhecimento, por exemplo, de que o atendimento foi realizado 90% por cooperado e 10% por não-cooperado, teremos que realizar o rateio nas mesmas proporções:

INGRESSOS = R$ 900,00RECEITA = R$ 100,00Faturamento = R$ 1.000,00

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b) Custos e Despesas são gastos realizados pelas cooperativas, não-determinados em seus objetivos sociais estatutários.

A exemplificação é a mesma da letra “a”

acima.

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NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE

INTERPRETAÇÃO TÉCNICA NBC T 10.21 IT– 02

REGULAMENTAÇÃO DO ITEM 10.21.4DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS E

PERDAS

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Esta Interpretação Técnica (IT) visa explicitar o item 10.21.4 da Resolução CFC nº 944/02, de 30 de agosto de 2002, que aprovou a NBC T 10.21 – Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde.

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CONSIDERAÇÕES GERAIS

1) A NBC T 10.21 estabeleceu critérios e procedimentos específicos de avaliação, de registro das variações patrimoniais e de estrutura das demonstrações contábeis, e as informações mínimas a serem incluídas em notas explicativas para as Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde.

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2) A NBC T 10.8, item 10.8.4.1, alterou a denominação da Demonstração do Resultado, prevista na NBC T 3.3, para Demonstração de Sobras e Perdas, que acolhe as rubricas “ingressos” e “dispêndios” para demonstrar as receitas e as despesas do ato cooperativo, bem como as receitas e as despesas do ato não-cooperativo. A NBC T 10.21 ratificou essa alteração, cuja rubrica “ingressos” deve ser entendida como sendo as receitas do ato cooperativo, e a rubrica “dispêndios” como sendo as despesas do ato cooperativo.

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DISPOSIÇÕES NORMATIZADAS

PELA NBC T

O item 10.21.1.4 especifica:

“As movimentações econômico-financeiras das Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde terão o seguinte tratamento contábil:”

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10.21.1.4.1

Aquelas decorrentes do ato cooperativo, na forma prevista no estatuto social, denominadas como receitas e despesas na NBC T 3.3 e legislação aplicável, inclusive a emitida por órgãos reguladores, serão denominadas, respectivamente, como “ingressos” (receitas por conta de cooperados) e “dispêndios” (despesas por conta de cooperados).

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10.21.1.4.2

Aquelas decorrentes dos atos não-cooperativos, na forma disposta no estatuto social, são definidas contabilmente como receitas, custos e despesas, e devem ser registradas contabilmente de forma segregada das decorrentes dos atos cooperativos”.

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O seu item 10.21.4 – Da Demonstração de Sobras e Perdas - determina:

4) “10.21.4.1 Na elaboração dessa demonstração, serão observadas as disposições da NBC T 3.3 e a terminologia própria aplicável às Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde, assim definidas e reguladas por legislação específica e por esta norma.

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10.21.4.2

A movimentação econômico-financeira das Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde deverá ser segregada em decorrência de ato cooperativo, representado por aquele decorrente da atividade-fim da entidade, e não-cooperativo, para as demais atividades.”

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A NBC T 3 trata de Conceito, Conteúdo, Estrutura e Nomenclatura das Demonstrações Contábeis, e o seu item 3.3 refere-se à Demonstração do Resultado, no caso das Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde, que agora passa a denominar-se Demonstração de Sobras e Perdas, conforme modelo no anexo único.

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AS NORMAS DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E

A LEGISLAÇÃO DO ÓRGÃO REGULADOR

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5. Como se depreende da legislação do Conselho Federal de Contabilidade, NBC T 10.8 e NBC T 10.21, a Demonstração do Resultado passou no caso das Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde; a denominar-se “Demonstração de Sobras e Perdas,” e as receitas e despesas decorrentes de atos cooperativos passaram a ser denominadas “ingressos” e “dispêndios”, respectivamente.

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6 Não obstante a alteração das denominações “receitas” e “despesas” para “ingressos” e “dispêndios”, as Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde deverão continuar observando os Princípios Fundamentais de Contabilidade, segundo a Resolução CFC nº 750, mormente o Princípio da Entidade e o Princípio da Competência,

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posto que o emprego dos termos “receita por conta de cooperados”, “despesa por conta de cooperados”, “ingressos” e “dispêndios” não significa que a Cooperativa não aufira receitas ou não incorra em despesas.

A Cooperativa continua sendo a Entidade cujo patrimônio está sendo avaliado, e não significa que sua contabilidade deixará de observar o Princípio de Competência.

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7 A estrutura e a nomenclatura a serem utilizadas na Demonstração de Sobras e Perdas, para evidenciar a composição do resultado formado num determinado período de operações da Entidade Cooperativa Operadora de Planos de Assistência à Saúde, são definidas por legislação específica do Órgão Regulador, no caso a ANS, que, inclusive, já prevê a segregação das operações de ato cooperativo e não-cooperativo.

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INTERPRETAÇÃO TÉCNICA NBC T 10.21 – IT 1

Regulamentação do Item 10.21.4 –Demonstrações de Sobras e Perdas

ANEXO ÚNICO

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TOTAISATO NÃO-

COOPERATIVO

RECEITASe

DESPESAS

ATO COOPERATIVO/

INGRESSOSe

DISPÊNDIOS

Contraprestações Efetivas de Operações de Assistência àSaúdeContraprestações LíquidasVariação das Provisões TécnicasReceita com Administração de Planos de Assistência àSaúdeEventos Indenizáveis LíquidosEventos IndenizáveisRecuperação de Eventos IndenizáveisRecuperação de Despesas com Eventos IndenizáveisVariação Provisão de Eventos Ocorridos e não AvisadosRESULTADO OPERACIONAL BÁSICO SubtotalDespesas de ComercializaçãoOutros Ingressos/Receitas OperacionaisOutros Dispêndios/Despesas OperacionaisRESULTADO OPERACIONAL SubtotalResultado Financeiro LíquidoReceitas FinanceirasDespesas FinanceirasDespesas AdministrativasResultado PatrimonialResultado Não OperacionalRESULT. ANTES IMPOSTOS E PARTICIP. SubtotalImposto de RendaContribuição SocialParticipações no ResultadoRESULTADO LÍQUIDO

DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS E PERDAS


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