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  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    ADMINISTRAO

    RCA 12-1

    REGULAMENTO DE ADMINISTRAO DA AERONUTICA (RADA)

    2014

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANAS DA AERONUTICA

    ADMINISTRAO

    RCA 12-1

    REGULAMENTO DE ADMINISTRAO DA AERONUTICA (RADA)

    2014

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    PORTARIA N 2189/GC3, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014.

    Aprova a reedio do Regulamento de Administrao da Aeronutica.

    O COMANDANTE DA AERONUTICA, de conformidade com o previsto nos incisos I e XIV do art. 23 da Estrutura Regimental do COMAER, aprovada pelo Decreto n 6.834, de 30 de abril de 2009, e considerando o que consta do Processo n 67800.004949/2014-48, resolve:

    Art. 1 Aprovar a reedio do RCA 12-1 Regulamento de Administrao da Aeronutica, que com esta baixa.

    Art. 2 Esta Portaria entrar em vigor 120 (cento e vinte) dias aps sua publicao.

    Art. 3 Revoga-se a Portaria n 1.275/GC3, de 9 de dezembro de 2004, publicada no Dirio Oficial da Unio n 237, de 10 de dezembro de 2004, Seo 1, pgina 10.

    Ten Brig Ar JUNITI SAITO Comandante da Aeronutica

    (DOU N 252, de 30/12/2014)

    (Publicado no BCA no 005, de 9 de janeiro de 2015)

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    S U M R I O

    PARTE GERAL ............................................................................................................................... 9

    LIVRO I DA FINALIDADE, CONCEITUAES, DEFINIES, SIGLAS E PRINCPIOS FUNDAMENTAIS E CONSTITUCIONAIS ........................................... 9

    TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES ........................................................................ 9 CAPTULO I DA FINALIDADE .................................................................................................... 9 CAPTULO II DAS CONCEITUAES, DEFINIES E SIGLAS ............................................ 9 CAPTULO III DOS PRINCPIOS FUNDAMENTAIS ................................................................ 34 CAPTULO IV DAS ORGANIZAES MILITARES ................................................................ 34 CAPTULO V DA GOVERNANA ............................................................................................. 35

    Seo I Da Liderana e Controle .................................................................................. 35

    Seo II Da Estratgia e do Planejamento ................................................................... 37 LIVRO II DA ORGANIZAO E DAS COMPETNCIAS ....................................................... 38 TTULO I DAS UNIDADES ADMINISTRATIVAS OU UNIDADES GESTORAS .................. 38 TTULO II DOS AGENTES DA ADMINISTRAO ................................................................. 39 CAPTULO I DAS GENERALIDADES ....................................................................................... 39 CAPTULO II DAS COMPETNCIAS ........................................................................................ 43

    Seo I Do Agente Diretor ............................................................................................. 43

    Seo II Do Ordenador de Despesas ............................................................................. 47

    Seo III Do Agente de Controle Interno ..................................................................... 50

    Seo IV Dos Gestores ................................................................................................... 57

    Seo V Dos Agentes Auxiliares .................................................................................... 74

    Seo VI Da Comisso de Licitaes e dos Pregoeiros ................................................ 74

    CAPTULO III DA DELEGAO DE COMPETNCIA ....................................................... 76 Seo I Das Generalidades ............................................................................................ 76

    Seo II Da Delegao de Competncia no COMAER ............................................... 77

    CAPTULO IV DA SUBSTITUIO DOS AGENTES DA ADMINISTRAO ................. 78

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    PARTE ESPECIAL ....................................................................................................................... 82

    LIVRO I DO PATRIMNIO E ADMINISTRAO ................................................................... 82 TTULO I DO PATRIMNIO ...................................................................................................... 83 CAPTULO I DOS RECURSOS MATERIAIS ............................................................................ 83

    Seo I Dos Bens Patrimoniais ..................................................................................... 83

    Seo II Dos Bens Patrimoniais Mveis ....................................................................... 83

    Seo III Dos Bens Patrimoniais Imveis .................................................................... 85

    Seo IV Dos Bens Patrimoniais Intangveis ............................................................... 86

    CAPTULO II DA MOVIMENTAO ....................................................................................... 87 Seo I Da Entrega, Recebimento e Remessa .............................................................. 87

    Seo II Da Incluso e Excluso ou Desfazimento ...................................................... 90

    CAPTULO III DA ALIENAO ................................................................................................ 96 CAPTULO IV DO ARROLAMENTO ........................................................................................ 99 CAPTULO V DA CONSERVAO DO PATRIMNIO ......................................................... 99 TTULO II DA ADMINISTRAO ORAMENTRIA, FINANCEIRA E CONTBIL ....... 100 CAPTULO I DOS RECURSOS ORAMENTRIOS ............................................................. 100 CAPTULO II DOS RECURSOS FINANCEIROS .................................................................... 101 CAPTULO III DAS DESPESAS ............................................................................................... 101 CAPTULO IV DAS LICITAES E DOS CONTRATOS ...................................................... 102 CAPTULO V DOS PAGAMENTOS......................................................................................... 103 CAPTULO VI DOS REGISTROS ............................................................................................. 103

    Seo I Da Contabilidade ............................................................................................ 103

    Seo II Da Escriturao ............................................................................................. 104

    Seo III Dos Documentos e dos Processos ............................................................... 105

    Seo IV Dos Erros e das Retificaes ....................................................................... 106

    LIVRO II DAS RESPONSABILIDADES................................................................................... 107

    TTULO I DAS COMPROVAES .......................................................................................... 107

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    CAPTULO I DA REUNIO DA ADMINISTRAO ............................................................. 107 CAPTULO II DA PRESTAO DE CONTAS MENSAL ....................................................... 108 CAPTULO III DA TOMADA E DO PROCESSO DE CONTAS ............................................. 110 CAPTULO IV DAS GENERALIDADES .................................................................................. 111 TTULO II DAS RESPONSABILIDADES ................................................................................. 112 CAPTULO I DA RESPONSABILIDADE FUNCIONAL ......................................................... 112 CAPTULO II DA RESPONSABILIDADE SOLIDRIA .......................................................... 115 CAPTULO III DA RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL OU PESSOAL ............................. 115 CAPTULO IV DOS CASOS FORTUITOS E MOTIVOS DE FORA MAIOR ...................... 117 CAPTULO V DOS DANOS E IMPUTAES ......................................................................... 118 CAPTULO VI DAS GENERALIDADES .................................................................................. 119 LIVRO III DAS DISPOSIES TRANSITRIAS E FINAIS ................................................... 121 GLOSSRIO ................................................................................................................................ 122

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    PARTE GERAL

    LIVRO I DA FINALIDADE, CONCEITUAES, DEFINIES, SIGLAS E PRINCPIOS

    FUNDAMENTAIS E CONSTITUCIONAIS

    TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    CAPTULO I DA FINALIDADE

    Art. 1 O presente Regulamento tem por finalidade:

    I - estabelecer procedimentos gerais e alguns especficos para a Administrao das Organizaes Militares (OM) do Comando da Aeronutica (COMAER);

    II - disciplinar as atribuies e os encargos dos diferentes agentes pblicos; e

    III - definir as responsabilidades dos Agentes da Administrao e de demais detentores de bens, de valores e de dinheiros pblicos, sob responsabilidade da Administrao Direta deste Comando.

    1 Orientaes, instrues e prescries especficas, relativas ao tratamento detalhado de questes atinentes a recursos humanos, oramento, planejamento, economia e finanas, material, patrimnio, sustentabilidade e meio ambiente, constituiro publicaes especficas e complementares, emanadas do CMTAER, do Estado-Maior da Aeronutica (EMAER), do CENCIAR e dos rgos Centrais dos Sistemas ou rgos competentes que tratam das matrias referidas e contempladas neste Regulamento.

    2 Em caso de campanha, de guerra ou de grave perturbao da ordem pblica e social, as atividades administrativas das OM obedecero a este Regulamento, no que couber, e a outras publicaes especificamente elaboradas e emanadas do CMTAER, ou, mesmo, externas ao COMAER.

    Art. 2 Este Regulamento, de observncia obrigatria, aplica-se a todo o COMAER.

    Pargrafo nico. As Representaes e as Comisses da Aeronutica situadas no exterior aplicaro o disposto neste Regulamento, observando-se os Princpios Fundamentais da Administrao Pblica Brasileira e as peculiaridades locais.

    CAPTULO II DAS CONCEITUAES, DEFINIES E SIGLAS

    Art. 3 Para efeitos deste Regulamento, sero adotadas as seguintes conceituaes, definies e siglas, listadas por ordem alfabtica:

    I - ABANDONO - a renncia ao direito de propriedade de material classificado como irrecupervel, depois de verificada a impossibilidade ou a inconvenincia de sua alienao. O abandono tambm poder ocorrer por motivo de fora maior ou em casos

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    fortuitos, como, por exemplo: acidente aeronutico, enchente, incndio ou outros. Decidido pelo abandono, dever a autoridade competente determinar a baixa patrimonial e, se possvel, a retirada das partes economicamente aproveitveis, porventura existentes, as quais sero incorporadas ao patrimnio da OM;

    II - ADMINISTRAO NO COMAER - trata-se da Administrao Pblica orientada para a realizao da misso constitucional da Aeronutica;

    III - ADMINISTRAO PBLICA OU ADMINISTRAO - A Administrao Pblica ou, simplesmente, Administrao, em sentido concreto e orgnico, pode ser entendida como o conjunto formado pelos rgos, servios e agentes pblicos (Administrao Direta), bem como pelas demais pessoas coletivas pblicas (Administrao Indireta), com competncia legal para o exerccio da funo administrativa sob a responsabilidade do Estado. Em sentido abstrato ou funcional, a Administrao Pblica pode ser interpretada como a atividade desenvolvida pelo Poder Pblico, seja no mbito municipal, estadual ou federal, que assegura a satisfao dos interesses coletivos, como a segurana, a educao e a sade, e que no pertenam ao domnio das competncias relativas s funes legislativa e / ou judiciria;

    IV - AERONUTICA - instituio nacional permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, que, sob a autoridade do Presidente da Repblica, compe, ao lado da Marinha do Brasil e do Exrcito Brasileiro, as Foras Armadas do Brasil, que se destinam defesa da Ptria, garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem;

    V - AGENTE AUXILIAR - o Agente da Administrao responsvel por assessorar e apoiar Agente Pblico no exerccio de seu cargo, encargo, funo/comisso, definidas em Regulamento ou Regimento Interno ou em ato normativo prprio, conforme ato de nomeao ou de designao. A funo de Agente Auxiliar tambm poder ser denominada Adjunto;

    VI - AGENTE CO-RESPONSVEL - o Agente da Administrao que, sob orientao ou superviso do responsvel, participa da gesto de recursos financeiros ou de qualquer outro bem pblico;

    VII - AGENTE DA ADMINISTRAO: todo indivduo que, investido de atribuies e de responsabilidades definidas em ato prprio, realiza atividades administrativas de gesto oramentria, financeira, contbil, patrimonial e de recursos humanos do COMAER. O Agente da Administrao uma espcie de Agente Pblico, militar ou servidor civil, que atua no COMAER. O termo agente da administrao, tratado neste Regulamento, engloba, quando no especificado, tambm, os gestores em geral e os servidores civis;

    VIII - AGENTE DE CONTROLE INTERNO (ACI) - o Agente da Administrao especificamente designado pelo Comandante de Organizao Militar (OM) para verificar, avaliar e supervisionar os atos e os fatos executados pela Administrao, observando os Princpios da Administrao Pblica e os Constitucionais basilares que norteiam a Administrao Pblica. o assessor direto do Comandante, do Agente Diretor e do Ordenador de Despesas da OM. Nesta condio, o exerccio da funo de ACI dever recair sobre o agente (militar ou servidor) que possua, preferencialmente, amplo conhecimento de todas as atividades administrativas desenvolvidas pela UG, bem como

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    detenha o conhecimento suficiente e necessrio da legislao de suporte destas atividades e daquelas emanadas das vrias esferas da cadeia sistmica ou de subordinao, independentemente de posto, quadro ou nvel, respeitando-se a estrutura hierarquizada e, principalmente, o conhecimento tcnico e a experincia profissional do agente;

    IX - AGENTE DIRETOR - a autoridade, Agente da Administrao, responsvel pela execuo, ajuste ou reviso do planejamento da Organizao Militar sob seu Comando, Chefia ou Direo, e pela organizao e direo das atividades administrativas necessrias a sua implementao e controle. No exerccio de suas funes, o Agente Diretor dever adotar todas as medidas de carter administrativo necessrias ao pleno desempenho de suas atribuies legais e ao cumprimento da misso institucional de sua OM, de acordo com a legislao em vigor, responsabilizando-se pelos atos e pelos fatos administrativos praticados na sua OM. Tem nos gestores, nos agentes executores diretos e nos indiretos e nos agentes auxiliares, os elementos de execuo de suas atribuies;

    X - AGENTE EXECUTOR (OU GESTOR) - o Agente da Administrao que tem atribuies e funes definidas em leis, regulamentos, regimentos ou outras disposies ou normativos legais. Qualquer pessoa fsica a que se tenha atribudo competncia para exercer atividade administrativa, de acordo com a legislao em vigor, um agente executor e nesta condio responde pelos atos e pelos fatos administrativos resultantes de sua ao ou sua omisso;

    XI - AGENTE PBLICO - todo indivduo, servidor ou no, que exera, ainda que transitoriamente ou sem remunerao, por eleio, nomeao, designao, contratao ou qualquer outra forma de investidura ou vnculo, mandato, cargo, encargo, emprego, comisso ou funo nas entidades da Administrao Direta, Indireta ou Fundacional de qualquer dos poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municpios, de territrio, de empresa incorporada ao patrimnio pblico ou de entidade para cuja criao ou custeio o errio haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimnio ou da receita anual;

    XII - AGENTE RESPONSVEL - todo aquele que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou responda por dinheiros, bens e valores pblicos da Unio ou que, em seu nome, assuma obrigao de natureza pecuniria, bem como o gestor de quaisquer recursos repassados pela Unio, mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres, a Estados, ao Distrito Federal, a Municpios, a Entidades Pblicas e Organizaes particulares;

    XIII - ALIENAO - toda a transferncia de propriedade ou de administrao, onerosa ou gratuita, sob a forma de venda, permuta, doao, devoluo ao doador, dao em pagamento, legitimao de posse ou concesso de domnio ou reverso Secretaria do Patrimnio da Unio (SPU);

    XIV - ASSINATURA DIGITAL OU FIRMA DIGITAL - um mtodo de autenticao de informao digital anloga, para todos os fins legais, assinatura fsica em papel. A utilizao da assinatura ou firma digital providencia a prova inegvel de que um documento foi certificado pelo agente signatrio. Os documentos extensos devero, observados os critrios de razoabilidade e de proporcionalidade, ser, preferencialmente, assinados digitalmente, desde que a firma digital utilizada seja acreditada por agente reconhecido pelo Governo Federal. vedado aos Agentes Pblicos recusar f a documento provido de assinatura digital, desde que certificada por agente acreditador reconhecido. A

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    assinatura digital dever ter as seguintes propriedades: a) autenticidade: o receptor dever poder confirmar que a assinatura foi feita pelo emissor; b) integridade: qualquer alterao da mensagem faz com que a assinatura no corresponda mais ao documento; e c) irretratabilidade: o emissor no poder negar a autenticidade do documento.

    XV - ATIVIDADE-FIM - constitui a misso principal da OM;

    XVI - ATIVIDADE-MEIO - a atividade realizada como tarefa de apoio atividade-fim;

    XVII - ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS - trata-se do conjunto de aes e de tarefas realizadas pelas OM, constitudas pelos atos e pelos fatos administrativos resultantes da atuao de seus Agentes da Administrao, em todos os nveis considerados e no pleno exerccio de suas atribuies, respeitadas suas competncias legais;

    XVIII - ATO ADMINISTRATIVO - toda a manifestao unilateral de vontade da Administrao Pblica, que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir ou declarar direitos, impor obrigaes aos administrados ou a si prpria, respeitados os princpios legais. providncia de ordem geral, praticada por um agente visando boa marcha da administrao e da qual no decorre alterao no patrimnio (propostas de oramentos, licitaes, planos internos de trabalho, tomadas de contas, entre outros). So requisitos bsicos do ato administrativo: a transparncia, a competncia, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto;

    XIX - ATRIBUIES - so as faculdades inerentes a um cargo, encargo/comisso ou funo dentro dos limites da legislao especfica ou de ato administrativo;

    XX - AUTONOMIA ADMINISTRATIVA - caracteriza-se como o poder de praticar atos administrativos verticalmente definitivos, atos finais, no sentido de que constituem a ltima palavra da Administrao e nesta qualidade insusceptveis de censura por outros rgos administrativos e s sindicveis pelos Tribunais Administrativos. Exclui a hierarquia administrativa e atribui ao dirigente ou titular mximo do servio a quem conferida competncia prpria e exclusiva;

    XXI - AUTORIDADE COMPETENTE - Agente da Administrao nomeado ou designado em normativo ou que receba delegao de competncia da autoridade superior para a prtica de atos de gesto;

    XXII - AUTORIDADE SUPERIOR - Agente da Administrao designado ou nomeado para cargo, encargo, funo ou comisso que se situe em posio da estrutura organizacional ou funcional que seja hierarquicamente superior quela que detm o poder discricionrio para decidir;

    XXIII - BALANO - o demonstrativo contbil que apresenta, num dado momento, a situao do patrimnio da entidade pblica;

    XXIV - BEM PATRIMONIAL - so os bens que recebem tratamento de controle diferenciado, de acordo com sua previso de durabilidade e valor, constituem o patrimnio pblico e se encontram sob a administrao da Aeronutica;

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    XXV - BENFEITORIA - toda a obra realizada na estrutura de um bem para sua conservao, melhoria ou para agradar ao seu proprietrio (benfeitorias volupturias), desde que agregue valor econmico;

    XXVI - CARGO - a posio, dentro da estrutura organizacional de uma OM, definida por lei, regulamento ou regimento, ocupada por Agente Pblico, ao qual correspondem atribuies gerais e especficas definidas em normativo;

    XXVII - CASO FORTUITO OU DE FORA MAIOR - so os acontecimentos imprevisveis e inevitveis que se encontram fora do mbito do domnio da vontade humana. Quando no h vontade humana, no h dolo nem culpa;

    XXVIII - CESSO - modalidade de movimentao de bens patrimoniais, com transferncia gratuita de posse e troca de responsabilidade, entre rgos ou Entidades da Administrao Pblica Federal Direta, Autrquica e Fundacional do Poder Executivo, ou entre estes e outros integrantes de quaisquer dos demais Poderes da Unio;

    XXIX - CESSO DE USO - a transferncia gratuita da posse de um bem imvel pblico de uma Entidade ou rgo da Administrao Pblica para outro, ou onerosa, em se tratando de terceiros, a fim de que o cessionrio o utilize nas condies estabelecidas no respectivo termo ou contrato, por tempo certo ou indeterminado;

    XXX - CLASSIFICAO ADMINISTRATIVA - a atribuio conferida a uma OM, ou frao de OM, para a prtica de atos e fatos administrativos decorrentes da gesto de recursos humanos, bens, valores e dinheiros pblicos, pelos quais a Unio responde;

    XXXI - COMANDANTE - designao genrica, equivalente a Chefe, Diretor, Secretrio ou outra denominao, dada a militar que, investido de autoridade legal, for responsvel pela administrao, gerenciamento, emprego, instruo e disciplina de uma OM, UG ou UA. Neste Regulamento ser utilizada a expresso genrica de Comandante para designar a figura do dirigente ou do titular de Organizaes Militares (OM), de Unidades Gestoras (UG) ou de Unidades de Aeronutica (UA), inclusive dos ODGSA. Para o Comandante da Aeronutica ser usada a expresso CMTAER. a autoridade mxima da OM, a quem incumbe corresponder-se, diretamente, com autoridades militares e civis sobre assuntos de sua alada, observando-se o seguinte:

    a) quando no exerccio do planejamento, organizao, direo e controle das atividades administrativas da Organizao Militar (OM), a autoridade referida neste inciso denominar-se-, tambm, Agente Diretor; e

    b) esta autoridade se intitular, tambm, Ordenador de Despesas, quando estiver no exerccio da gesto das atividades administrativas relacionadas execuo oramentria, financeira, contbil e patrimonial na UG (UG EXEC e UG CRED);

    XXXII - COMANDANTE DA AERONUTICA (CMTAER) - a mais alta autoridade administrativa do COMAER e o principal responsvel pelas atividades administrativas desenvolvidas pelas OM componentes do Comando. Compete-lhe, como titular mximo do Comando da Aeronutica, propor a organizao e providenciar o preparo e o emprego da Fora Area Brasileira (FAB) para o cumprimento da sua misso constitucional, assim como realizar as atribuies subsidirias definidas em lei;

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    XXXIII - COMANDO DA AERONUTICA (COMAER) - estrutura administrativa que a Aeronutica utiliza para gerir os seus negcios, no mbito do Executivo, exercendo a funo de Defesa conforme determinado pela Constituio;

    XXXIV - COMISSO - so Agentes da Administrao que recebem, na forma de comisso, a atribuio temporria e especfica, designada pela autoridade competente, para o exerccio de determinada tarefa ou encargo definido em ato prprio pela Administrao, no catalogados na estrutura regimental da OM;

    XXXV - COMISSO DE LICITAES - so Agentes da Administrao, designados pela autoridade competente, que recebem, em comisso, a atribuio temporria e especfica, definida em ato prprio, para coordenar, controlar, escriturar, receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos ao cadastramento de licitantes, habitao e ao julgamento das licitaes na UG, observada a legislao que trata da matria e as orientaes emanadas das esferas competentes;

    XXXVI - CONCESSO DE DIREITO REAL DE USO - o poder que a Administrao Pblica tem para ceder, por meio de termo contratual, o uso de bens de seu domnio para o particular, de forma remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, sob a forma de direito real resolvel, para o desenvolvimento e implementao de atividades socioeconmicas que sejam relevantes para o interesse pblico, ressalvados os interesses do rgo ou Entidade concedente;

    XXXVII - CONCESSO DE USO - o contrato administrativo pelo qual o Poder Pblico atribui a utilizao exclusiva de um bem de seu domnio a um particular, para que o explore por sua conta e risco, segundo a sua especfica destinao. O que caracteriza a concesso de uso das demais o carter contratual e estvel da utilizao do bem pblico, para que o particular concessionrio o explore consoante a sua destinao legal e nas condies convencionadas com a Administrao concedente. A concesso poder ser remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, mas dever ser sempre precedida de autorizao legal e, normalmente, de licitao para a formalizao do instrumento contratual;

    XXXVIII - CONDESCENDNCIA - a disposio do esprito que faz ceder aos sentimentos, aos desejos de algum. Atitude de uma pessoa que concorda com alguma coisa fazendo sentir que poderia recusar;

    XXXIX - CONDUTA COMISSIVA OU POR AO - ocorre quando o agente por um comportamento positivo pratica um ato que resulta efeitos jurdicos;

    XL - CONDUTA CULPOSA - diz respeito a um modo de agir inadequado do gestor pblico e que venha a causar danos ao Errio. Neste caso, no h a inteno do agente em praticar uma irregularidade ou ato no legal, mas por falta de cuidado objetivo imposto ao homem mdio (parmetro de diligncia normal que se espera do gestor) nas mesmas circunstncias acaba por gerar prejuzo ao Errio. Segundo a lei penal, considera-se crime culposo quando o agente deu causa ao resultado por imprudncia, negligncia ou impercia. O Cdigo Civil Brasileiro (CC) faz meno apenas s duas primeiras situaes;

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    XLI - CONDUTA DOLOSA - apresenta-se quando o agente pratica o ato com inteno de atingir o resultado ou quando, a despeito de no objetivar alcanar determinado resultado, assume o risco deste vir a ocorrer;

    XLII - CONDUTA OMISSIVA - caracteriza-se por um comportamento negativo, isto , absteno de praticar um ato quando tinha a obrigao de faz-lo;

    XLIII - CONTABILIDADE DE CUSTOS - o ramo da Contabilidade que se destina a acumular, organizar, analisar e interpretar os custos dos produtos, dos servios, dos componentes da OM, dos planos operacionais e das atividades de distribuio, a fim de determinar resultados, controlar as operaes e auxiliar o planejamento e o processo decisrio;

    XLIV - CONTRATO ADMINISTRATIVO - todo e qualquer ajuste entre rgos ou Entidades da Administrao Pblica e terceiros, em que se forma um acordo de vontades para a formao de vnculo e a estipulao de obrigaes recprocas, seja qual for a denominao utilizada. O contrato administrativo ou contrato pblico o instrumento dado Administrao Pblica para dirigir-se e atuar perante seus administrados sempre que necessite adquirir bens ou servios dos particulares, segundo o regime jurdico de direito pblico;

    XLV - CONTRATOS DA ADMINISTRAO - so todos os contratos celebrados pela Administrao Pblica, seja sob o regime de direito pblico, seja sob o regime de direito privado. O Princpio da Supremacia do Interesse Pblico sobre o particular e a Indisponibilidade do Interesse Pblico colocam a Administrao Pblica em posio de superioridade e, em regra, estes contratos so precedidos de licitao, salvo os casos de inexigibilidade e dispensa, previstos em lei;

    XLVI - CONTROLES INTERNOS ADMINISTRATIVOS - o conjunto de atividades, planos, rotinas, mtodos e procedimentos interligados, estabelecidos com vistas a assegurar que os objetivos das Unidades e os das Entidades da Administrao Pblica sejam alcanados, de forma confivel e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gesto, at a consecuo dos objetivos estabelecidos no planejamento do Poder Pblico;

    XLVII - CONVNIO - o instrumento que disciplina a transferncia de recursos entre a Unio/UG do COMAER e rgo ou Entidade da Administrao Pblica Estadual, Distrital ou Municipal, Direta ou Indireta, visando a execuo de programa de governo, envolvendo a realizao de projeto, de atividade, de servio, de aquisio de bens ou de evento de interesse recproco, em regime de mtua cooperao. Excepcionalmente, o convnio poder regular a execuo de programas a cargo de Entidade da Administrao Indireta Federal pela Unio/UG do COMAER, em regime de mtua cooperao. Os convnios de natureza financeira podem representar uma despesa ou uma receita para a Unio/UG do COMAER;

    XLVIII - CULPA - caracteriza-se quando o agente, deixando de empregar cautela, ateno ou diligncia ordinria ou especial, a que estava obrigado em face das circunstncias, no prev o resultado que podia prever ou, prevendo-o, supe levianamente que no se realizaria ou que poderia evit-lo. A conduta culposa pode se exteriorizar sob trs formas: negligncia, imprudncia e impercia;

    XLIX - DELEGAO DE COMPETNCIA - o ato administrativo pelo qual uma autoridade superior transfere competncias, no todo ou em parte, a Agente da

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    Administrao, para assegurar maior rapidez, transparncia e objetividade nas tomadas de decises, adequando-as e situando-as na proximidade dos fatos, das pessoas ou dos problemas a atender. a faculdade que tem a autoridade pblica de atribuir a outrem, geralmente ocupante de cargo ou de funo e de posto hierarquicamente inferior, a prtica de atos originariamente de sua alada. A delegao de competncia no contempla a prtica de atos normativos;

    L - DEMONSTRAO DE VALORES - o processo constitudo por demonstrativos de bens, valores e dinheiros, acompanhados dos documentos comprobatrios das operaes de receitas e de despesas realizadas, de transferncias, de movimentaes, organizado pela UG (Apoiadora e Apoiada), por ocasio da transmisso das funes de Agente Diretor e de Agente de Controle Interno ou do cargo de Gestor de Finanas, quando estas ocorrerem em data diferente do ltimo dia til do ms calendrio;

    LI - DESDIA - a tendncia para se esquivar de qualquer esforo fsico e moral. Ausncia de ateno ou de cuidado, de negligncia. Parte da culpa que se fundamenta no desleixo do desenvolvimento de uma determinada funo;

    LII - DVIDA ATIVA DA UNIO (DAU) - aquela composta por todos os crditos deste ente, sejam eles de natureza tributria ou no tributria, regularmente inscritos pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), depois de esgotado o prazo fixado para o pagamento, pela lei ou por deciso proferida em processo regular;

    LIII - DOLO - a conscincia e a vontade de causar um resultado ilcito ou de assumir o risco de produzi-lo;

    LIV - EFETIVIDADE - a relao entre os resultados (impactos observados) e os objetivos estabelecidos (impactos esperados), a ser avaliada em um programa de governo;

    LV - EFICCIA - o grau de alcance das metas programadas em um determinado tempo, independentemente dos custos implicados, considerando que foram adotados os procedimentos legais, dentro da forma prevista;

    LVI - EFICINCIA - a relao entre os resultados alcanados e os custos dos meios empregados, considerando a aplicao do princpio da economicidade, em um perodo de tempo;

    LVII - EMPENHO DE DESPESA - o ato emanado de autoridade competente que cria para a Unio a obrigao de pagamento, pendente ou no de implemento de condio;

    LVIII - ENCARGO - a obrigao cometida a Agente da Administrao ou assemelhado que, pela generalidade, peculiaridade, durao, vulto ou natureza, no catalogada na estrutura da OM;

    LIX - ENCARREGADO - militar ou servidor incumbido de determinado encargo, funo ou tarefa em nvel de superviso, sobre o qual recai a responsabilidade de garantir o cumprimento das normas em vigor, na esfera de sua competncia, em relao ao evento imputado, definido no ato da designao;

    LX - ENTIDADE VINCULADA AO COMAER - Caixa de Financiamento Imobilirio da Aeronutica (CFIAe);

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    LXI - ESTOQUE - o conjunto de bens patrimoniais mveis de toda ordem existente em depsito, destinado a suprir as necessidades de uma OM ou a ser distribudo para outras;

    LXII - EXTRATO DE ALTERAES FINANCEIRAS DE PESSOAL (EAFP) - documento extrado do Sistema de Informaes Gerenciais de Pessoal (SIGPES), sistema corporativo do COMAER, gerado pelo lanamento de dados pelo Setor de Pessoal ou de Recursos Humanos da OM ou setor especificamente designado, tambm conhecido como Boletim Financeiro;

    LXIII - FATO ADMINISTRATIVO - toda a realizao material da Administrao, em cumprimento a algum ato administrativo. a providncia praticada por um agente e da qual decorre alterao no patrimnio (aquisies ou vendas, recebimentos ou fornecimentos, cargas ou descargas, outros);

    LXIV - FISCALIZAO - denominao genrica relativa atividade exercida por Agente da Administrao, designado pela autoridade competente, com conhecimento tcnico do objeto contratado, para o exerccio do encargo de Fiscal de contrato, ou por Comisso especificamente designada, com o objetivo de verificar o cumprimento de disposies contratuais e de ordens complementares emanadas da Administrao, sobre a execuo de instrumentos pactuados (empenhos, contratos, convnios, acordos, ajustes, termos de ajustes, termos de cooperao, instrumentos congneres, outros), em todos os seus aspectos, visando, tambm, a identificar eventuais desvios ou desconformidades na execuo e adotar, proativamente, aes no sentido de corrigi-los ou, quando fora da sua esfera de competncia, prop-las, fundamentadamente, autoridade superior para tomada de deciso;

    LXV - FOLHA EXTRAORDINRIA DE PESSOAL (FE) - sistemtica de pagamento ao pessoal utilizada quando no for possvel o pagamento tempestivo, por meio do processamento normal de pagamento do COMAER, ou seja, quando o intervalo de tempo entre as etapas de publicao em boletim interno da concesso do direito financeiro, processamento pelo SIGPES e crdito na conta do beneficirio no permitir que o numerrio esteja disponvel para o usurio dentro do prazo previsto na legislao vigente;

    LXVI - FORA AREA BRASILEIRA (FAB) - o conjunto de Organizaes, de instalaes de equipamentos e de pessoal empenhados no cumprimento da misso militar atribuda a Aeronutica;

    LXVII - FORAS ARMADAS (FFAA) - constitudas pela Marinha do Brasil, pelo Exrcito Brasileiro e pela Aeronutica, elementos preponderantes da Expresso Militar do Poder Nacional, so instituies nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da Repblica, com destinao especfica prevista na Constituio;

    LXVIII - FORNECEDOR - denominao genrica para aquele que, por meio de proposta pblica, oferece Administrao o objeto (bens ou servios) da licitao, consoante disposies do procedimento licitatrio;

    LXIX - FUNO - o exerccio das atribuies inerentes atividade tcnica ou administrativa, vinculada ou no a cargo da estrutura organizacional, exercida pelo Agente da Administrao, definida no ato da designao;

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    LXX - FUNDO AERONUTICO (FAer) - criado pelo Decreto-lei n 8.373, de 14 de dezembro de 1945, modificado pelo Decreto-lei n 9.651, de 23 de agosto de 1946, um fundo de natureza contbil destinado a auxiliar o provimento de recursos financeiros para o aparelhamento da Fora Area Brasileira (FAB) e para as realizaes ou os servios que se faam necessrios, no sentido de assegurar o cumprimento eficiente da misso constitucional da Aeronutica, conforme estabelece o Decreto-lei n 1.252, de 22 de dezembro de 1972, que alterou e consolidou a legislao referente ao Fundo Aeronutico;

    LXXI - FURTO - subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia mvel;

    LXXII - GERENTE DE PROJETO - o Agente da Administrao designado para o exerccio de um encargo, com a finalidade de coordenar, de gerenciar (tcnica, administrativa e operacionalmente) e de supervisionar o (s) projeto (s). Trata-se de agente designado pela organizao responsvel por um projeto para administr-lo, de modo a atingir os objetivos propostos naquele projeto;

    LXXIII - GESTO - trata-se do processo de alinhamento dos recursos e das atividades organizacionais na prossecuo dos objetivos planejados, de forma a garantir a melhora contnua de sua eficincia e eficcia. Constitui a sistematizao das prticas utilizadas para administrar uma Organizao;

    LXXIV - GESTO AMBIENTAL OU GESTO DE RECURSOS AMBIENTAIS - administrao do exerccio de atividades econmicas e sociais de forma a utilizar, de maneira racional os recursos naturais, incluindo fontes de energia, renovveis ou no. Fazem parte, tambm, do arcabouo de conhecimentos associados gesto ambiental tcnicas para a recuperao de reas degradadas, tcnicas de reflorestamento, mtodos para a explorao sustentvel de recursos naturais e o estudo de riscos e impactos ambientais para a avaliao de novos empreendimentos ou ampliao de atividades produtivas. Trata-se do processo de articulao das aes dos diferentes agentes sociais que interagem em um dado espao, visando a garantir, com base em princpios e diretrizes previamente acordados e/ou definidos, a adequao dos meios de explorao dos recursos ambientais, naturais, econmicos e socioculturais s especificidades do meio ambiente. Os instrumentos de gesto ambiental so ferramentas que visam a auxiliar no processo de planejamento, bem como na operacionalizao da gesto ambiental, de modo que esta gesto possa ser integrada de maneira estratgica por todas as suas atividades. So instrumentos de gesto ambiental: o licenciamento ambiental, o estudo de impacto ambiental, o geoprocessamento, a educao ambiental e a auditoria ambiental;

    LXXV - GESTOR - a denominao genrica dada a um Agente da Administrao, designado pela autoridade competente, para o exerccio de um cargo previsto na estrutura regimental da OM, de uma funo ou de um encargo imputado, com atribuies gerais e especficas definidas em ato prprio ou constante do Regulamento ou do Regimento Interno. o agente responsvel pela execuo, pelo gerenciamento e pelo controle de atos de gesto e dos atos e dos fatos administrativos praticados no exerccio do cargo, encargo ou funo. Poder receber vrias denominaes, conforme a atuao na Organizao: Gestor de Licitaes, de Finanas, de Vveres, de Farmcia, de Faturamento Hospitalar, de Pessoal ou de Recursos Humanos, Social, Comercial, de Material Aeronutico, de Material Odontolgico, Farmacutico, de Bens em estoque, de Patrimnio Ambiental, Patrimonial de bens mveis de consumo, Patrimonial de bens mveis permanentes, de Reembolsvel, de Sade, de

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    Suprimento Tcnico, de Servios Especiais, de Infraestrutura, de Transporte, de Infraestrutura, entre outras tantas denominaes;

    LXXVI - GESTOR COMERCIAL - o Agente da Administrao com a funo de receber, controlar, gerenciar, estocar, conservar, escriturar e comercializar bens ou prestar servios, sob responsabilidade da UG, de acordo com as determinaes do rgo Central do Sistema ou rgo competente e da legislao vigente. Compreendem atividades de faturamento, comerciais, de reembolsvel, de hospedagem, entre outras;

    LXXVII - GESTOR DE BENS EM ESTOQUE - o Agente da Administrao com a funo de receber, estocar, controlar, gerenciar, conservar, escriturar e distribuir o material adquirido ou recebido na UG, compreendendo, entre outros, os estoques de material aeronutico, blico, farmacolgico, de servios gerais, de intendncia, de subsistncia, de combustveis, entre outros;

    LXXVIII - GESTOR DE CONTRATOS - Agente da Administrao, designado pela autoridade competente, para o exerccio de um cargo previsto na estrutura regimental da OM, com atribuies gerais e especficas definidas em ato prprio ou constante do Regulamento ou do Regimento Interno, com a finalidade de coordenar, de gerenciar administrativamente e de supervisionar o processo de fiscalizao ou de acompanhamento da execuo de termos contratuais (empenho, contratos, convnios, de acordos, de ajustes, de termos de ajustes, de termos de cooperao, de instrumentos congneres, outros), quando no houver agente designado (Gestor de Convnios);

    LXXIX - GESTOR DE CONVNIOS - Agente da Administrao, designado pela autoridade competente, para o exerccio de um cargo previsto na estrutura regimental da OM, com atribuies gerais e especficas definidas em ato prprio ou constante do Regulamento ou do Regimento Interno, encarregado pela atividade de transferncias de recursos, sejam elas internas na esfera federal, voluntrias ou para organizaes da sociedade civil. o responsvel pela constituio e pelo gerenciamento dos processos de convnios e de instrumentos congneres, inclusive termos de colaborao e termos de fomento, elaborados no mbito da UG; e de demais aes pertinentes, tais como: adoo de procedimentos preliminares estabelecidos na legislao federal e na legislao interna do COMAER; elaborao de minutas de edital de chamamento pblico ou concurso de projetos, de convnios, de termos de execuo descentralizada, de termos de parceria, de contratos de gesto, de protocolos de intenes, de termos de colaborao e de termos de fomento; de emisso de notas de empenho e de outras especificadas em normas internas da OM;

    LXXX - GESTOR DE FINANAS - o Agente da Administrao, designado pela autoridade competente, para o exerccio de um cargo previsto na estrutura regimental da OM, com atribuies gerais e especficas definidas em ato prprio ou constante do Regulamento ou do Regimento Interno. o agente responsvel pelo recebimento, pela contabilizao, pelo processamento e pelo gerenciamento da movimentao dos recursos financeiros e de toda ordem ou que pela UG transitem, de acordo com a legislao vigente;

    LXXXI - GESTOR DE LICITAES OU GESTOR DE LICITAES E CONTRATOS - o Agente da Administrao, designado pela autoridade competente, para o exerccio de um cargo previsto na estrutura regimental da OM, com atribuies gerais e especficas definidas em ato prprio ou constante do Regulamento ou do Regimento Interno. o agente responsvel pelas atividades relativas s licitaes, s aquisies, preparao e

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    constituio dos procedimentos licitatrios elaborados no mbito da UG e da (s) Unidade (s) Apoiada (s), se houver (em), e, ainda, pela execuo, pelo gerenciamento e pelo controle de atos de gesto e dos atos e dos fatos administrativos praticados no exerccio do cargo, bem como pelo gerenciamento do cadastro de fornecedores, pela elaborao de termos contratuais (empenhos, contratos, convnios, acordos, ajustes, termos de ajustes, termos de cooperao, instrumentos congneres, outros), quando no houver agente designado (Gestor de Contratos ou Convnios) e pelos demais encargos imputados, de acordo com a legislao vigente;

    LXXXII - GESTOR DE MATERIAL BLICO - o Agente da Administrao, designado pela autoridade competente, para o exerccio de um cargo previsto na estrutura regimental da OM, com atribuies gerais e especficas definidas em ato prprio ou constante do Regulamento ou do Regimento Interno, com a finalidade de receber, de controlar, de estocar, de gerenciar, de conservar, de escriturar e de distribuir o material blico e, ainda, para providenciar a consolidao contbil relativa a outros almoxarifados e depsitos de material blico existentes na organizao, de acordo com a legislao vigente;

    LXXXIII - GESTOR DE PATRIMNIO AMBIENTAL OU PATRIMNIO DE MEIO AMBIENTE - o Agente da Administrao, designado pela autoridade competente, para o exerccio de um cargo previsto na estrutura regimental da OM, com atribuies gerais e especficas definidas em ato prprio ou constante do Regulamento ou do Regimento Interno, encarregado de planejar, desenvolver e executar projetos que visam preservao do meio ambiente da OM, como programas de reciclagem e de educao ambiental; analisar a poluio industrial do solo, da gua e do ar e a explorao de recursos naturais e, com base nos dados coletados, elaborar ou propor ao rgo competente estratgias para minimizar ou mitigar o impacto causado pelas atividades humanas no mbito da UG; atuar no planejamento ambiental, na explorao de recursos naturais de maneira sustentvel e na recuperao e no manejo de reas degradadas, visando a garantir, com base em princpios, diretrizes e polticas de sustentabilidade e de gesto ambiental, previamente acordados e/ou definidos, a adequao dos meios de explorao dos recursos ambientais, naturais, econmicos e socioculturais s especificidades do meio ambiente onde se encontra a OM. As suas atribuies esto intrinsecamente ligadas e associadas aos bens patrimoniais imveis, sob responsabilidade, da OM e adjacncias. No h dissociao das atividades desenvolvidas entre os bens patrimoniais imveis e a sustentabilidade e meio ambiente. No caso de no ser designado gestor ou haver setor especfico para o trato da atividade de sustentabilidade e de meio ambiente, no mbito da OM e, com vistas racionalizao da atividade administrativa e ao controle dos atos de gesto, as atribuies decorrentes desta atividade deste agente podero, a critrio do Comandante, serem acometidas ao Gestor de Patrimnio Imvel ou Gestor Patrimonial de Bens Imveis, passando, assim, a denominar-se de Gestor de Patrimnio Imvel e de Meio Ambiente ou Gestor Patrimonial de Bens Imveis e Ambiental. o agente responsvel pela execuo, gerenciamento e controle de atos de gesto praticados no exerccio do cargo, de acordo com a legislao vigente, a poltica para a sustentabilidade e gesto ambiental do COMAER e as orientaes do rgo Central do Sistema ou de rgo competente;

    LXXXIV - GESTOR DE PATRIMNIO IMVEL OU GESTOR PATRIMONIAL DE BENS IMVEIS - o Agente da Administrao, com a funo de receber, de registrar, de cadastrar, de alterar, de avaliar, de reavaliar, de revisar, de gerenciar os bens patrimoniais imveis, de acompanhar e de propor alteraes do Plano Diretor e o Plano de Obras, sob responsabilidade da UG, de acordo com a legislao vigente. Acrescenta-

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    se o termo residenciais, quando se tratar de gesto de Prprios Nacionais Residenciais (PNR);

    LXXXV - GESTOR DE PESSOAL OU DE RECURSOS HUMANOS - o Agente da Administrao, designado pela autoridade competente, para o exerccio de cargo previsto na estrutura regimental da OM, com atribuies gerais e especficas definidas em ato prprio ou constante do Regulamento ou do Regimento Interno, com a finalidade de administrar, de supervisionar, de controlar e de gerenciar o pessoal civil e militar (ativos, inativos, pensionistas e anistiados de qualquer ordem) da UG e assessorar o Comandante nos assuntos da poltica de administrao de pessoal da OM, visando a assegurar a execuo dos procedimentos previstos na legislao vigente. responsvel pelos encargos relativos coordenao e ao controle das atividades relacionadas com pessoal, inclusive no trato de renumerao, de proventos, de reparao econmica e de vencimentos de civis e militares, de ativos, de inativos e de pensionistas e de anistiados (militares e civis), de qualquer ordem;

    LXXXVI - GESTOR PATRIMONIAL DE BENS MVEIS DE CONSUMO OU GESTOR DE BENS MVEIS DE CONSUMO - o Agente da Administrao com a funo de receber, de controlar, de gerenciar, de escriturar e de distribuir o material adquirido ou recebido na UG, compreendendo, entre outros, o material blico, farmacolgico, de servios gerais, de intendncia, de subsistncia, combustveis e, ainda, para providenciar a consolidao contbil relativa a outros almoxarifados, armazns e depsitos de material existentes na organizao, de acordo com a legislao vigente, consoante as necessidades de cada OM e a critrio do Comandante, desde que no haja incompatibilidade com o Regulamento ou Regimento Interno aprovados;

    LXXXVII - GESTOR PATRIMONIAL DE BENS MVEIS PERMANENTES OU GESTOR DE BENS MVEIS PERMANENTES - o Agente da Administrao, designado pela autoridade competente, para o exerccio de um cargo previsto na estrutura regimental da OM, com atribuies gerais e especficas definidas em ato prprio ou constante do Regulamento ou do Regimento Interno, com a finalidade de escriturar, cadastrar, alterar, modificar, publicar, transferir, alienar, gerenciar, avaliar, consolidar a escriturao dos bens patrimoniais mveis e reavaliar os bens patrimoniais mveis permanentes, incluindo os de informtica; os bens de consumo de uso duradouro e os bens incorpreos ou intangveis, incluindo os de informtica, sob responsabilidade da UG, de acordo com a legislao vigente;

    LXXXVIII - GESTOR SOCIAL OU GESTOR DE ASSISTNCIA SOCIAL - o Agente da Administrao, designado pela autoridade competente, para o exerccio de um cargo previsto na estrutura regimental da OM, com atribuies gerais e especficas definidas em ato prprio ou constante do Regulamento ou do Regimento Interno, com a finalidade de solicitar, receber, contabilizar e direcionar os recursos da Assistncia Social da Aeronutica aos programas definidos pelo rgo Central do Sistema ou rgo competente;

    LXXXIX - GOVERNANA - deriva do termo governo e pode ter vrias interpretaes, dependendo do enfoque. a maneira pela qual o poder exercido na administrao dos recursos sociais e econmicos de um pas visando o desenvolvimento e a capacidade de os governos de planejar, formular e programar polticas e cumprir funes. Refere-se a padres de articulao e de cooperao entre atores sociais e polticos e de arranjos institucionais que coordenam e regulam transaes dentro e atravs das fronteiras do sistema econmico, incluindo-se a no apenas os mecanismos tradicionais de agregao e articulao de interesses, tais como os partidos polticos e grupos de presso, como tambm,

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    redes sociais informais e associaes de diversos tipos. No mbito da Organizao Militar, a governana refere-se combinao de processos e de estruturas por meio do qual as organizaes so dirigidas e controladas para alcanar seus objetivos e levadas a prestar contas;

    XC - INQURITO POLICIAL MILITAR (IPM) - um procedimento administrativo, de instruo sumria, para a apurao de fato e de sua autoria, que, nos termos legais, configure crime de natureza militar. Tem carter de instruo provisria, cuja finalidade a de ministrar elementos necessrios propositura da ao penal;

    XCI - INSTRUMENTO CONTRATUAL - a denominao genrica dada a contrato, acordo, convnio, ajuste ou termo de execuo descentralizada, firmado pela Administrao Pblica no Pas ou no Exterior;

    XCII - INUTILIZAO - consiste na destruio total ou parcial de material que oferea ameaa vital para pessoas, risco de prejuzo ecolgico ou inconvenientes, de qualquer natureza, para a Administrao Pblica Federal, aps verificada a impossibilidade ou a inconvenincia da alienao de material classificado como irrecupervel;

    XCIII - INVENTRIO ANALTICO - instrumento formal de controle, de preservao e de prestao de contas do patrimnio pblico utilizado na Administrao Pblica para comprovar e conferir, de forma analtica (detalhada), os saldos e os quantitativos registrados na contabilidade com os de fato existentes e disponveis;

    XCIV - INVENTRIO SINTTICO - instrumento formal de controle, de preservao e de prestao de contas do patrimnio pblico utilizado na Administrao Pblica Federal para comprovar e conferir, de forma sinttica, os saldos e os quantitativos registrados na contabilidade com os de fato existentes e disponveis;

    XCV - M-F - termo usado para caracterizar a ao de um indivduo contra a lei, sem justa causa, sem fundamento legal e com plena conscincia desta ao;

    XCVI - MINISTRIO DA DEFESA (MD) - rgo do Governo Federal incumbido de exercer a direo superior das Foras Armadas, constitudas pela Marinha do Brasil , pelo Exrcito Brasileiro e pela Aeronutica;

    XCVII - MISSO - breve descrio que estabelece o propsito ou a razo de ser da organizao segundo uma perspectiva ampla e duradoura, ao mesmo tempo em que individualiza e identifica o escopo de suas operaes em termos de produtos e servios produzidos;

    XCVIII - MISSO DA AERONUTICA - misso definida/deduzida pelo Comandante da Aeronutica: manter a soberania no espao areo nacional com vistas defesa da ptria;

    XCIX - MULTA - modalidade de aplicao de sano administrativa (prevista em edital ou em instrumento contratual), que pode ser aplicada, de forma isolada ou cumulativamente com as demais sanes, em casos de inexecuo total ou parcial do objeto contratado;

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    C - NOTA DE EMPENHO - documento utilizado pela Administrao Pblica para registrar as operaes que envolvam a realizao de despesas oramentrias realizadas pela administrao e que indica o nome do credor, a especificao e a importncia da despesa, bem como a deduo desta do saldo da dotao prpria. Decorre de ato emanado de autoridade competente, que cria para o Estado a obrigao de adimplemento da obrigao. Nas Representaes e nas Comisses sediadas no exterior poder ser complementada por outro documento denominado "Ordem de Compra do Comando da Aeronutica" ou "Purchase Order", os quais contm as informaes essenciais da Nota de Empenho, alm de outras especficas;

    CI - NOTA FISCAL ELETRNICA (NF-e) - o documento de existncia digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, circulao de mercadorias ou uma prestao de servios, ocorrida entre as partes, e cuja validade jurdica garantida pela assinatura digital do remetente (garantia de autoria e de integridade) e pela recepo, pela administrao tributria, do documento eletrnico, antes da ocorrncia do fato gerador.

    CII - NOTA FISCAL OU DOCUMENTO FISCAL - o documento de emisso obrigatria que comprova a venda de mercadoria ou a prestao de servios, por meio do qual o Fisco apura seus crditos tributrios (impostos), o consumidor tem a garantia de que compra est corretamente formalizada e que os seus direitos esto assegurados, e a empresa (emitente) faz prova, quando necessrio, junto aos rgos federais, estaduais e municipais. A nota fiscal um documento fiscal e que tem por fim o registro de uma transferncia de propriedade sobre um bem ou uma atividade comercial prestada por uma empresa e uma pessoa fsica ou outra empresa. Nas situaes em que a nota fiscal registra a transferncia de valor monetrio entre as partes, a nota fiscal tambm destina-se ao recolhimento de impostos e a no utilizao caracteriza sonegao fiscal. As notas fiscais podem, tambm, ser utilizadas em contextos mais amplos como: na regularizao de doaes, transporte de bens, emprstimos de bens, ou prestao de servios sem benefcio financeiro empresa emissora;

    CIII - NOTIFICAO - ato por meio do qual d-se conhecimento formal e legal do texto de um documento registrado a determinada pessoa;

    CIV - ORDENADOR DE DESPESAS - trata-se da designao da funo dada ao Agente da Administrao que exerce a gesto das atividades administrativas relacionadas administrao oramentria, financeira e patrimonial na UG. Ordenador de Despesas toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emisso de empenho, autorizao de pagamento, suprimento ou dispndio, devendo-se entender dispndio como toda despesa ou custo decorrente da execuo das atividades administrativas da OM;

    CV - ORGANIZAO - a denominao genrica dada frao da estrutura do COMAER, criada por ato especfico de autoridade competente;

    CVI - ORGANIZAO MILITAR (OM) - a denominao genrica dada unidade de tropa, repartio, estabelecimento, navio, base, arsenal ou qualquer outra unidade administrativa, ttica ou operativa, das Foras Armadas;

    CVII - RGO CENTRAL SISTMICO - o rgo tcnico normativo incumbido de superintender as atividades ligadas ao suprimento, manuteno e ao controle especfico de materiais ou prestao de servios, colocados sob sua gesto;

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    CVIII - RGO DE DIREO-GERAL (ODG) - rgo responsvel pelo planejamento e pela emisso de diretrizes que orientem o preparo e o emprego da Fora Area Brasileira, visando ao cumprimento da destinao constitucional da Aeronutica. O ODG, no COMAER, representado pelo EMAER;

    CIX - RGOS DE ASSESSORAMENTO SUPERIOR - os rgos de Assessoramento Superior so: o Alto-Comando da Aeronutica (AltCOMAER) e o Conselho Superior de Economia e Finanas da Aeronutica (CONSEFA);

    CX - RGOS DE ASSISTNCIA DIRETA AO COMANDANTE DA AERONUTICA (OAD) - so rgos especficos de Assistncia Direta ao Comandante da Aeronutica. Compreendem: o Gabinete do Comandante da Aeronutica (GABAER), a Comisso de Promoes de Oficiais da Aeronutica (CPO), o Centro de Comunicao Social da Aeronutica (CECOMSAER), o Centro de Inteligncia da Aeronutica (CIAER), o Instituto Histrico-Cultural da Aeronutica (INCAER), a Assessoria Parlamentar do Comandante da Aeronutica (ASPAER), o Centro de Investigao e Preveno de Acidentes Aeronuticos (CENIPA), a Assessoria de Segurana Operacional do Controle do Espao Areo (ASOCEA) e o Centro de Controle Interno da Aeronutica (CENCIAR), alm de outros que possam vir a ser ativados, modificados, aglutinados, desativados, alterados, transformados ou extintos, com finalidade especfica na estrutura regimental da Fora;

    CXI - RGOS DE DIREO GERAL, SETORIAL E DE ASSISTNCIA (ODGSA) - a sigla ODGSA, usualmente, contempla os rgos de Direo-Geral (EMAER), Setorial (COMGAP, COMGAR, COMGEP, DECEA, DEPENS, DCTA e SEFA) e de Assistncia Direta e Imediata ao Comandante da Aeronutica (GABAER, CPO, CECOMSAER, CIAER, INCAER, ASPAER, CENIPA, ASOCEA e CENCIAR);

    CXII - RGOS DE DIREO SETORIAL (ODS) - so rgos encarregados de planejar, de executar, de coordenar e de controlar as atividades setoriais inerentes s suas atribuies e em conformidade com as decises e diretrizes do Comandante da Aeronutica. Seguem o previsto na Estrutura Regimental do COMAER (Decreto n 6.834, de 30 de abril de 2009). Atualmente, so considerados rgos de Direo Setorial: o Comando-Geral de Apoio (COMGAP), o Comando-Geral de Operaes Areas (COMGAR), o Comando-Geral do Pessoal (COMGEP), o Departamento de Controle do Espao Areo (DECEA), o Departamento de Ensino da Aeronutica (DEPENS), o Departamento de Cincia e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e a Secretaria de Economia e Finanas da Aeronutica (SEFA);

    CXIII - RGOS DE DIREO SETORIAL E DE ASSISTNCIA DIRETA E IMEDIATA AO COMANDANTE DA AERONUTICA (ODSA) - a sigla ODSA, usualmente, contempla os rgos de Direo Setorial (COMGAP, COMGAR, COMGEP, DECEA, DEPENS, DCTA e SEFA) e de Assistncia Direta e Imediata ao CMTAER (GABAER, CPO, CECOMSAER, CIAER, INCAER, ASPAER, CENIPA, ASOCEA e CENCIAR);

    CXIV - RGO SUBORDINADO - o rgo supervisionado por rgo Superior;

    CXV - RGO SUPERIOR - o rgo ou entidade que tenha outros rgos ou entidades a ele subordinados ou por ele supervisionados;

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    CXVI - PARTE - o documento interno dirigido a superior hierrquico ou colateral, contendo uma solicitao ou comunicando fatos ou acontecimentos ocorridos na esfera disciplinar ou administrativa;

    CXVII - PATRIMNIO PBLICO - o conjunto de direitos e de bens, tangveis ou intangveis, onerados ou no, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor pblico, que seja portador ou represente um fluxo de benefcios, presente ou futuro, inerente prestao de servios pblicos ou explorao econmica por entidades do setor pblico e suas obrigaes. O patrimnio pblico compe-se dos seguintes ttulos: ativos, passivos, patrimnio lquido, saldo patrimonial ou situao lquida patrimonial;

    CXVIII - PLANO DE AO (PA) - o documento editado pelo EMAER e aprovado por Portaria do CMTAER que consolida e aloca todos os recursos previstos na Lei Oramentria Anual (LOA) para o COMAER;

    CXIX - PLANO DE CONTAS - estrutura bsica da escriturao contbil, formada por conjunto de contas previamente estabelecido, que permite obter as informaes necessrias elaborao de relatrios gerenciais e de demonstraes contbeis conforme as caractersticas gerais da entidade, possibilitando a padronizao de procedimentos contbeis;

    CXX - PLANO ESTRATGICO MILITAR DA AERONUTICA (PEMAER) - documento elaborado pelo Estado-Maior da Aeronutica que estabelece os objetivos estratgicos do Comando da Aeronutica para o perodo pretendido, consolida os projetos estratgicos necessrios para atingi-los e orienta o processo de planejamento nos nveis estratgico, operacional e ttico;

    CXXI - PLANO PLURIANUAL (PPA) - o instrumento de planejamento governamental da Unio que define as diretrizes, os objetivos e as metas com o propsito de viabilizar a implementao e a gesto das polticas pblicas, orientar a definio de prioridades e auxiliar na promoo do desenvolvimento sustentvel;

    CXXII - PLANO SETORIAL (PLANSET) - plano quadrienal, elaborado com base no Plano Estratgico Militar da Aeronutica, que estabelece metas e tarefas a serem desempenhadas pelo prprio rgo elaborador e Organizaes Militares subordinadas, com a finalidade de atingir os objetivos estratgicos e seus objetivos setoriais em um determinado perodo;

    CXXIII - PREGO - modalidade de licitao para a aquisio de bens comuns e a contratao de servios de igual natureza, conduzida por Agente da Administrao qualificado para o desempenho das atribuies de pregoeiro.

    CXXIV - PREGOEIRO - Agente da Administrao, designado pela autoridade competente, que recebe a atribuio temporria e especfica para a conduo de licitaes (preges presenciais e eletrnico, leilo, registro de preos e etc). Dever ser agente efetivo do rgo promotor do certame. Tem responsabilidade prevista em lei especfica;

    CXXV - PRESTAO DE CONTAS - o ato formal atravs do qual realizada a justificao dos atos e fatos administrativos ocorridos numa determinada gesto, ou seja, a demonstrao a uma autoridade delegante se os objetivos propostos foram

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    cumpridos (resultados) e se o processo para atingi-los teve adequao (conformidade) com as regras e princpios estabelecidos. A prestao de contas poder ocorrer de forma cotidiana ou ao final de determinados ciclos;

    CXXVI - PRESTAO DE CONTAS ELETRNICA (PCE) - trata-se da comprovao mensal da execuo oramentria, financeira, patrimonial e contbil, no SIAFI, para a SEFA;

    CXXVII - PRESTAO DE CONTAS MENSAL (PCM) - o processo (eletrnico, mecanizado ou informatizado) organizado pela UG (UG EXEC e UG CRED) que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores pblicos; ou pelo prprio agente da administrao ou gestor ou pessoa designada ou mesmo pelo detentor de suprimento de fundos, responsvel por bens, valores e dinheiros pblicos, colocados sua disposio para utilizao, conforme programa de trabalho aprovado; constitudo por demonstrativos acompanhados dos respectivos documentos comprobatrios de sua utilizao, de acordo com normas vigentes, a ser apresentada ou demonstrada por ocasio da Reunio da Administrao da UG (UG EXEC e UG CRED). Por intermdio do processo da Prestao de Contas Mensal, os agentes da administrao e os responsveis por bens e valores das UG ratificam os seus atos de gesto praticados no exerccio das atividades desenvolvidas pelas OM, em benefcio do cumprimento das misses definidas em atos prprios. Os processos de Prestao de Contas Mensais, alm de consolidarem a gesto dos Comandantes, Agentes Diretores e Ordenadores de Despesas, ficam sob custdia das OM e disposio dos rgos de Controle (Interno ou Externo), com a finalidade de que possam ser avaliados e verificados o desempenho e a conformidade da gesto praticados pelos agentes e, tambm, dos rgos Centrais de Sistemas ou rgos competentes, nas matrias afetas aos temas de responsabilidade, que podero emitir instrues especficas para o trato destes;

    CXXVIII - PRINCPIO DA AMPLA DEFESA - a Constituio Federal, em seu artigo 5, inciso LV, assegura, aos litigantes em geral, tanto na esfera administrativa quanto judicial, o direito defesa, com os meios a ela inerentes. Ao falar-se da Ampla Defesa, faz-se referncia aos meios para tanto necessrios, dentre eles, os de assegurar o acesso aos autos, possibilitar a apresentao de razes e documentos, produzir provas testemunhais ou periciais e conhecer os fundamentos e a motivao da deciso proferida. Consiste a ampla defesa na possibilidade de utilizao, pelas partes, de todos os meios e recursos legais previstos para a defesa de seus interesses e direitos;

    CXXIX - PRINCPIO DA ECONOMICIDADE - princpio constitucional que impe ao Administrador Pblico a busca permanente da melhor alocao possvel dos recursos pblicos para alcanar os objetivos planejados; trata-se da busca por uma melhor eficincia na utilizao dos recursos pblicos;

    CXXX - PRINCPIO DA EFICINCIA - impe ao Administrador Pblico a procura de produtividade e economicidade e, o que mais importante, a exigncia de reduzir os desperdcios de dinheiro pblico, o que impe a execuo dos servios com presteza, perfeio e rendimento funcional;

    CXXXI - PRINCPIO DA LEGALIDADE - toda e qualquer atividade administrativa deve estar autorizada ou prevista em lei;

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    CXXXII - PRINCPIO DA MORALIDADE - impe ao Administrador Pblico que no dispense os preceitos ticos que devem estar presentes em sua conduta;

    CXXXIII - PRINCPIO DA MOTIVAO - exprime de modo expresso e textual todas as situaes de fato que levaram o agente manifestao da vontade;

    CXXXIV - PRINCPIO DA PUBLICIDADE - os atos da Administrao devem merecer a ampla divulgao possvel entre os administrados e isso porque constitui fundamento do princpio propiciar-lhes a possibilidade de controlar a legitimidade da conduta dos agentes da administrao;

    CXXXV - PRINCPIO DA SEGREGAO - o princpio que visa a identificar e preservar os segmentos da administrao que respondem pela execuo, o controle, a coordenao e o gerenciamento das diversas atividades atribudas a uma OM, de modo a evitar a possibilidade de que o ciclo completo de realizao de um processo administrativo, ou partes substanciais do mesmo, permanea sob a direo de um s agente, o que pode propiciar a ocorrncia de falhas, inconsistncias, impropriedades e mesmo irregularidades. o princpio bsico de controle interno essencial para a sua efetividade, consistindo na separao de atribuies ou responsabilidades entre diferentes pessoas, especialmente as funes ou atividades-chave de autorizao, execuo, ateste/aprovao, registro e reviso ou auditoria;

    CXXXVI - PRINCPIO DO CONTRADITRIO - o Contraditrio a prpria exteriorizao do Princpio da Ampla Defesa. o direito de contestao, de redarguio s acusaes, de impugnao de atos e atividades. Impe a conduo dialtica do processo, pois a todo ato produzido pela acusao, caber igual direito da defesa de oposio ou de apresentao de verso distinta, ou ainda, de fornecimento de interpretao jurdica diversa da que foi dada pelo autor;

    CXXXVII - PROCESSO - o conjunto de documentos oficialmente reunidos no decurso de uma ao administrativa ou judicial que constitui uma unidade de arquivamento. Este conjunto de documentos exige um estudo mais detalhado, bem como procedimentos expressos por despachos, pareceres tcnicos, anexos ou, ainda, instrues para pagamento de despesas. Assim, o documento protocolado e autuado pelos rgos autorizados a executar tais procedimentos;

    CXXXVIII - PROCESSO ADMINISTRATIVO - tecnicamente e em sentido amplo, o conjunto de medidas praticadas com ordem e cronologia necessrias ao registro dos atos da Administrao Pblica, a fim de produzir uma deciso de natureza administrativa;

    CXXXIX - PROCESSO ADMINISTRATIVO DE GESTO (PAG) - processo administrativo que consiste na reunio ou juntada cronolgica de peas ou documentos relativos s execues oramentria, financeira ou patrimonial, em conformidade com instrues do rgo Central do Sistema de Controle Interno do COMAER ou rgo competente;

    CXL - PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESSARCIMENTO AO ERRIO (PARE) - conjunto de procedimentos administrativos, ordenados e formalizados, que tem por finalidade permitir a recomposio de valores devidos, quando ficar constatado prejuzo Fazenda Nacional sem que tenha havido o correspondente ressarcimento;

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    CXLI - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (PAD) - o procedimento administrativo destinado a apurar responsabilidade de servidor por infrao praticada no exerccio de suas atribuies, ou que tenha relao com as atribuies do cargo em que se encontre investido;

    CXLII - PROCESSO DE CONTAS - o processo de trabalho do controle externo, destinado a avaliar e julgar o desempenho e a conformidade da gesto das pessoas abrangidas pelos incisos I, III, IV, V e VI, do art. 5, da Lei n 8.443/92, com base em documentos, informaes e demonstrativos de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional ou patrimonial, obtidos direta ou indiretamente;

    CXLIII - PROCESSO DE GESTO - trata-se do processo que deve ser identificado, mapeado e analisado para que o Agente da Administrao possa determinar se a Organizao est ou no caminhando para alcanar seus objetivos. Constitui-se no sequenciamento de atividades, tarefas e aes, estruturado sob a forma do ciclo planejamento, execuo, controle e ao, estabelecido para propiciar contnua melhoria da efetividade da governana da Organizao;

    CXLIV - PROGRAMAO FINANCEIRA - trata-se do conjunto de atividades que tm o objetivo de ajustar o ritmo da execuo do oramento ao fluxo provvel de entrada de recursos financeiros que asseguraram a realizao dos programas anuais de trabalho e, consequentemente, impedir eventuais insuficincias de caixa;

    CXLV - PROGRAMA DE TRABALHO ANUAL (PTA) - o documento elaborado, anualmente, por todas as Organizaes do COMAER, atravs do qual se definem as metas e tarefas, a serem cumpridas por uma Organizao, no perodo de um exerccio financeiro, abrangendo os projetos e atividades necessrios ao cumprimento da misso da OM. por intermdio deste programa que poder ser avaliada a gesto dos recursos a cargo das UG, nos aspectos de economicidade, eficincia e eficcia, propiciando elementos para a organizao e apresentao da Tomada de Contas Anual (TCA), a ser submetida ao Tribunal de Contas da Unio (TCU);

    CXLVI - PROJETO - um esforo temporrio empreendido para criar um produto, processo, servio ou resultado exclusivo. Trata-se de um conjunto de atividades ou medidas planejadas para serem executadas com responsabilidade de execuo definida, a fim de alcanar determinados objetivos, dentro de uma abrangncia definida, num prazo de tempo limitado e com recursos especficos;

    CXLVII - PROPOSTA DE PROGRAMAO FINANCEIRA (PPF) - trata-se do registro efetuado por meio do Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal (SIAFI), o qual discrimina as necessidades de recursos financeiros para a UG, para um determinado perodo, indicando a categoria de gasto, a fonte de recursos, o tipo de recursos (do exerccio ou restos a pagar), a vinculao de pagamento e o ms da programao;

    CXLVIII - PROTOCOLO DE INTENES - trata-se de instrumento, congnere a convnio, com o objetivo de reunir vrios programas e aes federais a serem executados de forma descentralizada, devendo o objeto conter a descrio pormenorizada e objetiva de todas as atividades a serem realizadas com os recursos federais. Os protocolos de intenes podem representar uma despesa ou uma receita para a Unio/UG do COMAER;

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    CXLIX - REGIMENTO INTERNO (RICA) - trata-se de publicao que, em complemento ao respectivo Regulamento, estabelece as mincias da estrutura da organizao e disciplina o funcionamento e as atribuies de seus rgos ou elementos constitutivos;

    CL - REGULAMENTO DE ORGANIZAO (ROCA) - o documento formal aprovado por ato do CMTAER, que estabelece a finalidade, a subordinao, a sede, a estrutura bsica e as atribuies gerais de uma organizao. Pode referir-se a uma organizao especfica ou a um tipo de organizao;

    CLI - REGULAMENTO DO COMANDO DA AERONUTICA (RCA) - a publicao que dispe sobre a execuo de leis ou de decretos e, como tal, destina-se a, obedecidos estes diplomas legais, fixar regras e prescries que orientem e disciplinem o funcionamento de organizaes ou a estabelecer preceitos de administrao e demais atividades gerais do Comando da Aeronutica;

    CLII - RESPONSABILIDADE - a qualidade do que responsvel, ou a obrigao de responder por atos prprios, ou por uma coisa confiada. Um agente que seja considerado responsvel por uma situao ou por alguma coisa ter que responder se esta situao ou esta coisa correu de forma devida ou no. O agente pblico sujeita-se responsabilidade civil, penal e administrativa decorrente do exerccio do cargo, encargo/comisso, emprego ou funo. Por outras palavras, ele pode praticar atos ilcitos no mbito civil, penal e administrativo;

    CLIII - RESPONSABILIDADE CIVIL - consiste na obrigao (vnculo obrigacional) que impende sobre aquele que causa um prejuzo a outrem, de o colocar na situao em que estaria se o fato danoso no tivesse ocorrido. a aplicao de medidas que obriguem algum a reparar o dano moral ou patrimonial causado a terceiros em razo de ato prprio imputado, de pessoas por quem ele responde, ou de fato de coisa ou animal sob sua guarda ou, ainda, de simples imposio legal;

    CLIV - RESPONSABILIDADE FUNCIONAL - a qualidade daquele que agente responsvel, ou daquele que tem a obrigao de responder pela pratica de atos prprios, ou daquele por coisa confiada, quando no exerccio de cargo, funo ou encargo, previstos na estrutura regimental ou em ato prprio;

    CLV - RESPONSABILIDADE PENAL OU CRIMINAL - consiste no dever jurdico de responder pela ao delituosa que recai sobre o agente imputvel. De acordo com o Cdigo Penal Brasileiro (CP), o delito resultado de uma ao ou omisso considerada criminosa, ou seja, um fato socialmente nocivo e injusto. uma ao antijurdica, tpica, culpvel e punvel. Um indivduo adulto e mentalmente so imputvel e responsvel por suas aes, devendo responder por elas, de acordo com as leis vigentes;

    CLVI - RESPONSABILIDADE SOLIDRIA - uma pessoa deve responder pelos atos de outra em igual intensidade. A responsabilidade ser solidria quando em uma mesma obrigao houver mais de um responsvel pelo seu cumprimento. Tambm dita como obrigao solidria espcie de obrigao mltipla, configurando-se esta pela presena de mais de um indivduo em um ou em ambos os polos da relao obrigacional;

    CLVII - RESTOS A PAGAR (RP) - so as despesas empenhadas e no pagas at 31 de dezembro do exerccio a que se referir, distinguindo-se as despesas processadas das

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    no processadas, cuja inscrio no exerccio subsequente ao da emisso dos empenhos condicionada s exigncias legais que tratam do assunto;

    CLVIII - ROUBO - subtrair coisa alheia mvel, para si ou para outrem, mediante emprego ou ameaa de emprego de violncia contra pessoa, ou depois de hav-la, por qualquer modo, reduzindo impossibilidade de resistncia;

    CLIX - SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANAS (SEFA) - rgo de Direo Setorial do COMAER responsvel por superintender e realizar as atividades de execuo oramentria, administrao financeira e contabilidade, relativas aos recursos de qualquer natureza do Comando da Aeronutica;

    CLX - SERVIDOR PBLICO - pessoa legalmente investida em cargo pblico. todo aquele que mantm vnculos de trabalho com entidades governamentais, integrados em cargos ou empregos das entidades poltico-administrativas, bem como em suas respectivas autarquias e fundaes de direito pblico, tambm conhecido como servidor civil. o agente que mantm um vnculo empregatcio com o Estado e seu pagamento provm da arrecadao pblica de impostos. Geralmente originrio de concurso pblico uma vez que defensor do setor pblico. Considera-se servidor pblico, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remunerao, exerce cargo, emprego, serventia ou funo pblica. Equipara-se a funcionrio pblico quem exerce cargo, emprego ou funo em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de servio contratada ou conveniada para a execuo de atividade tpica da Administrao Pblica;

    CLXI - SINDICNCIA - o procedimento administrativo sumrio, formal e escrito, de carter meramente investigatrio, utilizado para a apurao de fatos ou ocorrncias anmalas que no constituam crime, as quais, caso confirmadas, podero ensejar a abertura do competente processo administrativo. A Sindicncia dever ser pautada como um procedimento investigativo em que se busca elucidao de fatos ou irregularidades, indicando as circunstncias em que estes ocorreram e suas consequncias nas esferas administrativa, civil e penal; a identificao do autor ou responsvel, demonstrando como foi sua participao; a quantificao do dano; e apresentao de propostas de melhoria, para que se evite nova ocorrncia das eventuais irregularidades apuradas;

    CLXII - SISTEMA - o conjunto de elementos integrantes e interdependentes que tem por finalidade realizar uma tarefa de apoio em proveito da misso principal de uma organizao. A vinculao desses elementos, entre si, ocorre por interesse de coordenao, orientao tcnica e normativa, no implicando subordinao hierrquica;

    CLXIII - SISTEMA DE ADMINISTRAO FINANCEIRA DO COMANDO DA AERONUTICA (SISFINAER) - tem finalidade de assegurar s Unidades Gestoras do COMAER, nos limites da programao financeira aprovada, a disponibilidade de recursos para a execuo de seus programas de trabalho e, tambm, de proporcionar o controle e acompanhamento das receitas arrecadadas no mbito do Fundo Aeronutico (FAer), visando a garantir a manuteno do equilbrio econmico entre as receitas arrecadadas e as despesas realizadas. A SEFA o rgo Setorial Financeiro do COMAER, no Sistema de Administrao Financeira Federal e o rgo Central do SISFINAER;

    CLXIV - SISTEMA DE COMRCIO EXTERIOR DO COMANDO DA AERONUTICA (SISCOMAER) - sistema corporativo que tem por finalidade integrar e

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    coordenar procedimentos, diretrizes e rotinas, a fim de proporcionar um eficiente funcionamento de todas as atividades relativas a comrcio exterior no mbito do COMAER. A vinculao dos rgos ou elementos entre si ocorre por interesse de coordenao e orientao, tcnica e normativa, no implicando subordinao hierrquica;

    CLXV - SISTEMA DE CONTABILIDADE DO COMANDO DA AERONUTICA (SISCONTAER) - sistema corporativo que tem a finalidade de registrar e evidenciar os atos e fatos da gesto do patrimnio pblico sob responsabilidade do COMAER, relacionados s execues oramentria e financeira, bem como administrao dos bens patrimoniais, com vistas a orientar processos de prestao de contas e a subsidiar processos de tomada de deciso. A SEFA o rgo Setorial de Contabilidade do COMAER, no Sistema de Contabilidade Federal e o rgo Central do SISCONTAER;

    CLXVI - SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAO DE RECURSOS HUMANOS (SIAPE) - o instrumento de gesto de servidores pblicos civis, contemplando o cadastro nico de todos os servidores, que possibilita o conhecimento quantitativo e qualitativo do pessoal, a unificao e a padronizao dos sistemas de pagamento, incluindo a emisso padronizada de relatrios e contracheques, alm de informaes confiveis, atualizadas e necessrias ao controle de gastos com pessoal;

    CLXVII - SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAO FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL (SIAFI) - o sistema informatizado institudo pelo Governo Federal para o acompanhamento da execuo oramentria, financeira e patrimonial dos rgos da Administrao Federal. Este sistema controla os registros contbeis efetuados de todos os atos e fatos produzidos pela Administrao Pblica Federal;

    CLXVIII - SISTEMA INTEGRADO DE LOGSTICA DE MATERIAL E DE SERVIOS (SILOMS) - sistema corporativo que tem a finalidade de informatizar, de forma integrada e modular, as funes e atividades logsticas afetas ao Comando-Geral de Apoio, do COMAER, nos nveis estratgico, ttico e operacional, visando proporcionar, atravs de suas funcionalidades, o planejamento e o controle das atividades logsticas, em todos os seus nveis, incluindo os recursos humanos, materiais, equipamentos, fornecedores e distribuidores. Trata-se de um sistema informatizado de controle patrimonial de bens mveis do COMAER;

    CLXIX - SISTEMAS ESTRUTURANTES OU ESTRUTURADORES - consideram-se aqueles baseados em tecnologia da informao, de suporte a macroprocessos de governo, com caractersticas multi-institucionais, possuindo requisitos de integrao e relacionamento que remetem a funes internas ou que envolvam as diferentes esferas do Governo, bem como as relaes entre o governo e os agentes econmicos e as relaes entre o governo e os cidados;

    CLXX - SUPRIMENTO DE FUNDOS - a entrega de numerrio a um Agente da Administrao, sempre precedida de empenho na dotao prpria para atendimento de despesas que no possam subordinar-se ao processo normal de aplicao dos crditos ou que no possam ser atendidas pela via bancria;

    CLXXI - TERMO CIRCUNSTANCIADO ADMINISTRATIVO (TCA) - procedimento administrativo de apurao, regulado pela Controladoria - Geral da Unio (CGU), utilizado em casos de extravio ou dano a bem pblico, que implicar em prejuzo de pequeno valor, aquele cujo preo de mercado para aquisio ou reparao do bem extraviado

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    ou danificado seja igual ou inferior ao limite estabelecido como de licitao dispensvel, nos termos da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993;

    CLXXII - TERMO DE AVALIAO DE MATERIAL (TAM) - o documento formal pelo qual se registra o resultado da avaliao de determinado bem que se pretenda alienar;

    CLXXIII - TERMO DE COLABORAO - o instrumento pelo qual so formalizadas as parcerias estabelecidas pela Unio/UG do COMAER com organizaes da sociedade civil, selecionadas por meio de chamamento pblico, para a consecuo de finalidades de interesse pblico propostas pela administrao pblica, sem prejuzo das definies atinentes ao contrato de gesto e ao termo de parceria, respectivamente, conforme as Leis nos 9.637, de 15 de maio de 1998, e 9.790, de 23 de maro de 1999;

    CLXXIV - TERMO DE EXAME - o documento formal pelo qual so apuradas, conforme o caso, a qualidade, a quantidade, as causas do dano e as responsabilidades relativas a bens patrimoniais da Unio, fornecendo os dados necessrios para a tomada de deciso do Comandante, Diretor ou Chefe. Serve tanto para o exame de material quanto para o exame de causas;

    CLXXV - TERMO DE EXECUO DESCENTRALIZADA - o instrumento, congnere a convnio, por meio do qual ajustada a descentralizao de crdito entre a Unio/UG do COMAER e rgo ou entidade integrante dos Oramentos Fiscal e da Seguridade Social da Unio, para execuo de aes de interesse da unidade oramentria descentralizadora e consecuo do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificao funcional programtica. Os termos de execuo descentralizada podem representar uma despesa ou uma receita para a Unio/UG do COMAER;

    CLXXVI - TERMO DE FOMENTO - o instrumento pelo qual so formalizadas as parcerias estabelecidas pela Unio/UG do COMAER com organizaes da sociedade civil, selecionadas por meio de chamamento pblico, para a consecuo de finalidades de interesse pblico propostas pelas organizaes da sociedade civil, sem prejuzo das definies atinentes ao contrato de gesto e ao termo de parceria, respectivamente, conforme as Leis nos 9.637, de 15 de maio de 1998, e 9.790, de 23 de maro de 1999;

    CLXXVII - TERMO DE PARCERIA - o instrumento passvel de ser firmado entre a Unio/UG do COMAER (parceiro pblico) e as entidades privadas sem fins lucrativos qualificadas como Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico (OSCIP), destinado formao de vnculo de cooperao entre as partes, para o fomento e a execuo das atividades de interesse pblico previstas no art. 3 da Lei n 9.790, de 23 de maro de 1999. Os termos de parceria representam uma despesa para a Unio/UG do COMAER;

    CLXXVIII - TERMO DE TRANSMISSO E ASSUNO DE CARGO (TTAC) - o documento formal, pelo qual o Agente da Administrao registra e informa ao Agente Diretor que transmitiu ou assumiu determinado cargo, bem como formaliza e registra, se houver, a situao de todos os bens recebidos de quem os transmitiu, para a sua guarda e responsabilidade e para todos os fins legais. Para os agentes que detm estoques (materiais ou intangveis ou incorpreos); armazns ou depsitos ou denominao equivalente de qualquer tipo; bens, valores e dinheiros sob custdia, entre outros, dever ser anexado o documento que registre a situao real no ato da data da passagem ao substituto legal, inclusive se houver

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    ressalvas a serem consideradas ou apuradas em procedimento administrativo prprio, com publicao em boletim interno;

    CLXXIX - TTULOS DE CRDITO - de maneira geral, denominam-se ttulos de crdito os papis representativos de uma obrigao e emitidos de conformidade com a legislao especfica de cada tipo ou espcie. o documento necessrio para o exerccio do direito, literal e autnomo, nele mencionado;

    CLXXX - TOMADA DE CONTAS ESPECIAL (TCE) - um processo administrativo excepcional, de natureza indenizatria e sancionatria, cuja finalidade continuar a persecuo do ressarcimento pelo agente pblico e de seus solidrios ou representantes legais, que deram causa a prejuzo Fazenda Pblica, por irregularidades na aplicao, guarda ou perda dos recursos federais, financeiros ou patrimoniais ou por omisso no dever de prestar contas, sendo devidamente formalizado, com rito prprio, instaurado regularmente no rgo ou entidade lesada e instrudo inicialmente pelo tomador de contas para envio certificao do rgo de Controle Interno e ao julgamento pelo Tribunal de Contas da Unio, o qual poder condenar, por meio do respectivo acrdo com fora de ttulo executivo extrajudicial, o responsvel ao ressarcimento do dbito e aplicar-lhe sanes, inclusive pecuniria;

    CLXXXI - TOMADA DE CONTAS EXTRAORDINRIA (TCExt) - o processo de Tomada de Contas levantado quando ocorrer a extino, mudana de qualificao de UG EXEC para Unidade Gestora Credora (UG CRED) ou a transferncia de UG do mbito de um Ministrio, Comando ou rgo para outro Ministrio, Comando ou rgo;

    CLXXXII - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO (TCU) - instituio prevista na Constituio Federal para exercer, auxiliando o Congresso Nacional, a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da Administrao Direta e Administrao Indireta, quanto legalidade, legitimidade e economicidade e a fiscalizao da aplicao das subvenes e da renncia de receitas;

    CLXXXIII - UNIDADE ADMINISTRATIVA (UA) - a OM, ou frao de OM, encarregada, por atos legais, da gerncia de patrimnio e de recursos creditcios ou financeiros a ela especificamente atribudos, no todo ou em parte. Est estruturada para o exerccio de administrao prpria e tem competncia para gerir bens da Unio e de terceiros e qual foi concedida autonomia ou semi-autonomia administrativa;

    CLXXXIV - UNIDADE GESTORA (UG) - a denominao genrica de Unidade Administrativa;

    CLXXXV - UNIDADE GESTORA CREDORA (UG CRED) - funo do SIAFI atribuda a Unidade encarregada por atos legais, de gerncia de patrimnio ou de recursos creditcios ou financeiros a ela especificamente atribuda, no todo ou em parte, mas que no executam os seus lanamentos e no possuem saldos contbeis no SIAFI, dependendo do apoio de uma UG Executora (UG EXEC), para registro das execues oramentrias, financeiras ou patrimoniais;

    CLXXXVI - UNIDADE GESTORA DE CONTROLE (UG CONT) - funo do SIAFI atribuda a OM ou frao de OM no classificada como Unidade Administrativa

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    (UA) e no qualificada como Unidade Gestora Executora ou Credora, mas que deve ser identificada no SIAFI, para efeitos de controle e de gerenciamento de dados;

    CLXXXVII - UNIDADE GESTORA EXECUTORA (UG EXEC) - encarregada por atos legais, de gerncia de patrimnio ou de recursos creditcios ou financeiros a ela especificamente atribuda, no todo ou em parte, cujos atos e fatos devem ser registrados no SIAFI. A UG EXEC poder apoiar outra (s) UG CRED (s) no gerenciamento do patrimnio e dos recursos alocados a esta (s), efetuando, obrigatoriamente, os lanamentos no SIAFI. O planejamento das atividades, a gesto, a execuo e o controle do Plano de Ao ou Plano de Obras ou outros, a utilizao dos recursos, a determinao das suas necessidades e a realizao dos dispndios, a solicitao de bens e servios para a sua manuteno, entre outros aspectos, caber respectiva UG apoiada, que compartilhar a responsabilidade do controle e da fiscalizao dos atos emanados da administrao da apoiada com a administrao da UG de apoio, observadas as esferas de competncia deste Regulamento. O