Transcript
Page 1: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

FACULDADE ANHANGUERAPOLO III CUIABÁ – MT

ADMINISTRAÇÃO

Atividade Prática Supervisionadas de Administração

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

CARLA DE ALMEIDA TAQUES - RA: 446375

CARLA MARTINS- RA:

JANAÍNA - RA:

THAIS - RA:

RENILDA F. LAZARINI – RA 444628

CUIABÁ/MT

Outubro/2015

Page 2: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

INDICEIntrodução ------------------------------------------------------------------------------------------------04

ETAPA 1 -------------------------------------------------------------------------------------------------05

1.1 Modelo de Organograma de um SIG -------------------------------------------------------------06

ETAPA 2 -------------------------------------------------------------------------------------------------07

2.2 Exemplos de Vantagens Competitivas -----------------------------------------------------------07

ETAPA 3 -------------------------------------------------------------------------------------------------08

3.1 Proposta de Implantação de um SIG -------------------------------------------------------------08

Conclusão -------------------------------------------------------------------------------------------------12

Referências Bibliográficas -----------------------------------------------------------------------------13

Page 3: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

1.0 INTRODUÇÃO

Na administração de uma organização é imprescindível o uso de ferramentas específicas de gestão para trabalhar as informações que desempenham um papelfundamental na tomada de decisões. Para tanto, é preciso usar de recursos tecnológicose se valer de um sistema de informações gerenciais (SIG) que atende as necessidades deum determinado setor, ou da empresa como um todo.A divisão das tarefas vem desde os primórdios do inicio da industrialização.Verificou-se que a produtividade aumentou com a padronização das atividades e com adivisão das tarefas por setor ou por pessoa. Mas esse modelo de gestão não compromete o bom andamento dos serviços dentro de uma organização desde que todos os setores falem a mesma língua, desde que eles se comuniquem entre si em prol de um objetivo comum, afinal todos os setores juntos é que formam a empresa.

Para que isso ocorra é preciso ferramentas adequadas de gestão integrada com possibilidade de acesso ás informções em todos os níveis da organização. Os sistemas de informções gerenciais se aplicam em todos os departamentos da empresa: contábil, financeiro, estoque, marketing , vendas, atendimento, produção, distribuição, logistica, recursos humanos e etc...

Page 4: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

2.0 SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

Pontuando a importância dos Sistemas Gerenciais dentro da realidade empresarial.Para diversas

empresas o TI é visto como um gasto e não como um investimento ou diferencial competitivo.

Muitos profissionais da área de TI acreditam que certas atitudes das empresas são puramente

incompetências da administração. A administração de TI é basicamente uma questão de maturidade

da empresa, onde a cada nível o TI é cada vez mais valorizado e sendo indispensável já que cada

vez mais os processos ficam atrelados ao TI até o momento que se torna um diferencial

competitivo.

Afinal... para que serve a TI?

Depende do nível de maturidade da empresa. As empresas no nível inicial de maturidade veem a TI

como uma despesa e não como um investimento. Admitem seu uso para controle e produtividade.

No segundo estágio de maturidade, a TI passa a ser importante para a redução de custos e controle

de processos. Uma característica desse nível de maturidade é a ausência de um projeto global de TI

e a análise de investimentos é feita por projeto, isoladamente.

O terceiro estágio de maturidade, a organização tem uma dependência maior de TI, porém seu

crescimento dentro da organização é menor que o crescimento dos negócios.

Os investimentos são necessários para acompanhar as necessidades do negócio.

O quinto estágio de maturidade, a organização encara a TI como um diferencial competitivo, tanto

nos processos como na tomada de decisão. A TI é encarada como uma transformadora de processos

e está alinhada aos objetivos organizacionais e apta a explorar novas oportunidades de negócio.

Conclui-se que o valor da TI ao negócio é proporcional ao nível de maturidade organizacional.

Desta forma, é importante os gestores de TI agirem como agentes de mudança para motivar a

transformação dos negócios.

Page 5: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

A missão da TI deve ser de agregar valor ao negócio através de novas tecnologias e processos para

reduzir os custos do negócio e mitigar riscos organizacionais. Deve liderar a inovação, tornando

fácil o uso da tecnologia para facilitar o crescimento dos negócios.

Atividades de apoio da TI às organizações:

1. Melhorar os processos de negócios;

2. Controlar os custos operacionais da organização;

3. Melhorar a atratividade e crescimento do relacionamento com os clientes;

4. Aumentar a vantagem competitiva da organização;

5. Melhorar a agilidade e flexibilidade da organização;

6. Agregar inteligência aos produtos e serviços da empresa;

7. Evitar ruptura de negócios por falhas de segurança da informação;

8. Melhor o faturamento da organização;

9. Introduzir inovações rapidamente;

10. Reduzir os ciclos de inovação de produtos e serviços;

Projetos de tecnologia que a TI está envolvida nas organizações nos estágios de maior maturidade:

1. Aplicações de “business intelligence” (BI);

2. Implementação de tecnologias de segurança;

3. Implantação de soluções de mobilidades para as equipes de campo (manutenção e vendas);

4. Implantação de soluções de colaboração entre pessoas para apoiar a gestão do conhecimento

organizacional;

5. Implantação de soluções de apoio a serviços aos clientes;

6. Implantação de soluções de integração de informações (SOA – services oriented architecture);

7. Gerenciamento do fluxo de informações (workflow);

8. Gestão das redes de dados, voz e imagem;

9. Implantação de soluções de virtualização de servidores e storage;

10. Modernização dos sistemas legados.

Modelos de relatórios para planejamento e controle de resultados:

Estudo de caso em uma empresa industrial

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar a relevância do Sistema de Informações Gerenciais

como ferramenta essencial na elaboração de modelos de relatórios de acompanhamento da

demonstração do resultado do exercício, para subsidiar o processo de tomada de decisão.

Paralelamente, enfatiza-se a importância da Contabilidade como principal fonte de informação para

o planejamento e controle de resultados. A metodologia utilizada foi o estudo de caso, realizado em

uma empresa industrial do ramo alimentício, localizada no estado de Minas Gerais. Em termos de

Page 6: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

conclusão obteve-se que a elaboração do modelo proposto de planejamento e controle de resultados

permitiu verificação mais precisa do comportamento das variáveis que compõem o resultado da

empresa nos períodos considerados pelo trabalho.

Palavras-chave: Orçamento Empresarial. Planejamento e Controle Financeiro. Sistemas de

Informações Gerenciais.

Planejar representa decidir-se antecipadamente. Decidir implica em optar por alternativas de ações

excludentes, em função de preferências, disponibilidades, grau de aceitação ao risco etc.

(FREZATTI, 2000, p.18). Fazendo a análise inversa decidir antecipadamente significa planejar o

próprio futuro, sendo que estes planos podem ser concebidos a nível estratégico, administrativo ou

operacional. A instabilidade dos mercados financeiros fez surgir, principalmente a partir das últimas

décadas, a necessidade tática das empresas planejarem antecipadamente os seus negócios. De

acordo com Castor (2000, p.1), a crescente complexidade do ambiente estratégico, o aumento

exponencial dos dados e informações a respeito de variáveis controláveis e incontroláveis, bem

como a rapidez com que as mudanças ambientais se operam “obriga à adoção de instrumentos mais

expeditos de coleta e interpretação de dados e informações para reduzir os prazos de análise

ambiental” no processo decisório. Nesta esteira, o planejamento e controle financeiro se constituem

em uma ferramenta poderosa dentro da empresa que busca a adaptação ao mercado, em vista da

objetivação da minimização dos custos organizacionais.

Este estudo baseia-se na crença na importância da informação com qualidade, bem como a sua

adequada utilização, para subsidiar a gestão econômico-financeira das empresas.

Dessa forma, os Sistemas de Informações são apresentados como determinantes para o sucesso do

processo de planejamento e controle financeiro, e principalmente para instrumentalizar o processo

de tomada de decisão.

Dentre as premissas básicas para o alcance do êxito econômico-financeiro esperado por uma

empresa está o alicerce num sistema de informação confiável, que assegure aos gestores o

conhecimento das variáveis mais expressivas na determinação dos seus resultados.

Nesse sentido, o presente artigo visa propor um modelo-síntese para estruturação de planilhas de

acompanhamento da demonstração do resultado do exercício com intuito de subsidiar o processo de

tomada de decisão. Dessa forma, enfatiza-se a importância da Contabilidade como instrumento de

informação para o planejamento e controle financeiro.

Em termos metodológicos, aplicou-se o modelo-síntese proposto em uma empresa industrial do

ramo alimentício, localizada no estado de Minas Gerias, operando com as atividades de produção e

distribuição de seus produtos. Antes de se apresentar o estudo de caso, a próxima seção descreve um

breve referencial teórico sobre Sistemas de Informação Gerencial e o papel da contabilidade como

instrumento de tomada de decisão. Na seção três discute-se a metodologia da pesquisa para na seção

Page 7: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

seguinte analisar os resultados do estudo. A seção cinco termina com algumas considerações a título

de conclusão.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. A Informação: Importância, Função e Características A informação tem o seu papel de destaque

como instrumento fundamental para garantir um processo de tomada de decisões eficaz. O aspecto

essencial das informações para Arantes (1998) é o fato de elas constituírem uma importante fonte

do conhecimento da empresa, porém, não substituem a sabedoria e a inteligência humanas; apenas

auxiliam a organizar o conhecimento.

2.2. Sistema de Informação Contábil-Gerencial O’Brien (2002, p.17), define sistema como “um

grupo de componentes inter-relacionados que trabalham juntos rumo a uma meta comum recebendo

insumos e “produzindo resultados em um processo organizado de transformação.” Perez Júnior et.

al. (1997, p. 31) fazem distinção entre dado e informação e analisa conceitos para posteriormente

definir Sistema de Informações Gerenciais, conforme segue:

Dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a uma

compreensão de determinado fato ou situação. Informação é o dado trabalhado que permite ao

executivo tomar decisões. Gerencial é o processo administrativo (planejamento, organização,

direção e controle) voltado para resultados.

Com base nestas definições ele apresenta o significado de Sistema de Informações Gerenciais

(SIG). O Sistema de Informações Gerenciais, segundo Perez Junior ET al. (1997), é o processo de

transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa e que

proporcionam a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados.

“Os gerentes (...) devem encarar os dados como um recurso importante que eles precisam aprender

a manejar adequadamente para garantir a sobrevivência de suas organizações.” (O’ BRIEN 2002,

p.150). Bio (1985) apresenta, para efeito de planejamento e controle, que as aplicações mais

frequentes em sistemas envolvem:

• Previsão de Vendas: sistema que auxilia a tomada de decisões para determinação do plano de

vendas. É de fundamental importância no planejamento, uma vez que a alocação de recursos de

toda empresa é função do plano de vendas, que representam a premissa interna predominante no

planejamento.

• Orçamentos: o sistema orçamentário, se bem projetado, envolve toda a organização e produz

informações que refletem quantitativamente as decisões tomadas no planejamento.

• Custos e Contabilidade.

3. METODOLOGIA

O estudo de caso foi à metodologia adotada para a realização do trabalho. Yin (2001, p. 19)

menciona que “os estudos de caso representam a estratégia preferida quando se colocam questões

Page 8: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

do tipo como e por que (...)”. O autor expressa que “o estudo de caso é apenas uma das muitas

maneiras de se fazer pesquisa em ciências sociais,” como é a situação apresentada.

Yin (2001, p. 79) menciona que “realizar um estudo de caso começa com a definição dos problemas

ou temas a serem estudados e o desenvolvimento de um projeto de estudo de caso.” O objeto de

estudo deste trabalho constitui-se de uma empresa industrial do ramo de alimentício, localizada no

estado de Minas Gerias, operando com as atividades de produção e distribuição de seus produtos.

Nela foi analisada a importância do planejamento orçamentário e o respectivo controle de sua

execução e também a implantação de modelos de relatórios gerenciais para suporte no processo de

tomada de decisão. A empresa é uma franquia composta por uma fábrica e três depósitos de

distribuição, atendendo uma população de mais de dois milhões de habitantes nas cidades do

Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas.

Situa-se entre as grandes empresas em recolhimento de ICMS da região.

Para não revelar a razão social da empresa estudada, no sentido de manter o sigilo quanto às

estratégias da empresa, atribuiu-se a ela a denominação de Empresa Excelência. Yin (2001, p.105)

afirma que “as evidências para um estudo de caso podem vir de seis fontes distintas: documentos,

registros em arquivo, entrevista, observação direta, observação participante e artefatos físicos”.

No presente trabalho, as fontes de evidências foram provenientes de documentação, registros em

arquivo e observação direta. O levantamento da documentação para a realização do trabalho foi

originário de pesquisa documental (fonte primárias) e pesquisa bibliográfica (fontes secundárias). O

levantamento de dados primários foi realizado nos arquivos privados da empresa estudada, através

de livre acesso à coleta das informações necessárias, mantido o sigilo de sua razão social, da mesma

forma que os dados secundários, tais como relatórios internos, dados históricos da empresa.

A fonte de documentos utilizada foi de arquivos particulares e com o tipo de documentos escritos. O

desenvolvimento deste trabalho procedeu-se através, primeiramente, da técnica de pesquisa

bibliográfica ou de fontes secundárias, através de revisão bibliográfica da literatura nos assuntos

relacionados ao tema do trabalho, bem como de pesquisa científica.

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

A demonstração de resultado do exercício é um dos relatórios mais importantes.

Pode-se afirmar que por meio das informações nela contidas torna-se possível ter um resumo do

comportamento de todas as variáveis que compõem o resultado da empresa, e mais especificamente,

o próprio resultado (prejuízo ou lucro) de um determinado período.

Page 9: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

Acima: Exemplo de fluxograma de Sistema de Informações Gerenciais

CONCLUSÃO

É bastante comum a utilização das informações orçamentárias para o processo de tomada de

decisão, considerando-se que elas servem de parâmetro para projeção da futura situação econômica

da empresa. Tão importante quanto o planejamento orçamentário, para a empresa, é o controle da

sua execução. Este controle deve ser exercido na mesma periodicidade dos fechamentos contábeis,

ou seja, após os encerramentos mensais pela contabilidade.

Quando a empresa trabalha com uma periodicidade mensal de acompanhamento orçamentário, ela

automaticamente cria mecanismos de controle que garantem o alcance dos resultados anteriormente

previstos, ou seja, os resultados das projeções. O acompanhamento permite que desvios ocorridos

em determinadas contas sejam conhecidos e, em caso de irregularidades, que estas sejam reparadas

evitando novas incidências nos próximos períodos.

Importante ressaltar, também, que o orçamento perde o sentido de ferramenta de controle se não

estiver atrelado a um rigoroso processo permanente de acompanhamento da sua execução, ou seja, o

planejamento e o controle devem caminhar juntos.

O Sistema de Informações é um determinante no processo de gestão orçamentária, ao permitir que

um grande volume de dados sejam processados, organizados e agrupados de forma a atingirem o

objetivo de serem um importante veículo de informação e um poderoso instrumento para a tomada

Page 10: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

de decisão.

A integridade das informações é um fator decisivo para garantir segurança, uma vez que todas as

decisões empresariais são tomadas considerando-se os aspectos relevantes apresentados por essas

informações, quais sejam as variáveis que participam da realidade da empresa.

Deve-se considerar que, em muitos casos torna-se mais favorável à empresa manter-se como está ao

invés de tomar decisões com base em informações errôneas, inadequadas, desatualizadas e fora da

realidade do negócio. A responsabilidade pelo desenvolvimento de um sistema de informações

adequado é imprescindível ao processo decisório e a sua atualização e ajustes devem ser uma

atividade permanente dentro das empresas, uma vez que atualmente as informações têm atingido

uma velocidade muito expressiva, nunca antes vista.

As variáveis endógenas precisam e tem a obrigatoriedade de serem controladas de forma precisa e

confiável, considerando-se que elas estão dentro dos limites e dos acessos de comando da empresa,

ou seja, controles internos eficientes podem conduzir a uma condição de eficácia dos resultados

esperados.

Por outro lado, as variáveis exógenas, dificilmente terão a mesma precisão de controle mantido em

relação às variáveis endógenas, devido ao fato de estarem sujeitas a variações do ambiente externo e

das condições de mudança do cenário global da economia, da política, dentre outros, que podem ser

do conhecimento da empresa e serem acompanhados por ela, mas que estão fora do seu controle.

Pode ser conferido ao Sistema de Informação, a característica de instrumento para organização dos

dados da empresa e imprescindível ao processo decisório.

A elaboração dos modelos de planilhas de acompanhamento da DRE permitiu uma verificação mais

precisa do comportamento de todas as variáveis que compõem o resultado do exercício, e inclusive,

a identificação dos impactos de cada uma delas na composição dos resultados dos períodos

considerados pelo estudo.

A partir dos modelos de planilhas propostas pelo presente estudo, algumas considerações foram

realizadas e alguns questionamentos foram levantados, para direcionar a empresa no seu processo

decisório e na busca por melhores resultados. O modelo proposto teve a sua aplicabilidade testada

pelo presente estudo, e pode ainda ter os seus resultados comprovados no decorrer do seu

desenvolvimento.

SIG E SUA IMPORTANCIA PARA TOMADA DE DECISOES

Parte superior do formulário

Parte inferior do formulário

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS E SUA

IMPORTÂNCIA PARA TOMADA DE DECISÕES

RESUMO – O sistema de informação gerencial vem a ser um fiel

Page 11: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

aliado ao gestor no processo de tomada de decisão. A forma como dados são processados até ser

gerada a informação é que leva ao estudo do SIG, e a informação é de suma importância para que o

a decisão seja tomada conforme o ambiente a qual a empresa esta inserida. Este artigo tem como

objetivo conceituar o que é o sistema de informação gerencial, mostrando sua importância e

benefícios para as empresas que adotam o SIG como diferencial estratégico e como ferramenta

fundamental no processo decisório da administração estratégica.

Para melhor compreensão do leitor, têm-se casos de empresas que utilizam o SIG para fortalecer

seu processo decisório.

Introdução

Um dos maiores desafios dos sistemas de informações é assegurar de forma confiável a qualidade e

agilidade da informação que é imprescindível para as organizações e seus gestores. Tornando-se um

diferencial onde o planejamento coleta e selecionam dados, levando ao nível estratégico da

organização para transformá-los em informações com alto aproveitamento para a definição de

estratégias, planos e metas a se atingir.

Os sistemas de informações não dependem somente de informática ou tecnologia para serem

elaborados, dependem sim de conhecimentos administrativos e operacionais. Pois as empresas

sempre tiveram a necessidade de fazer os controles, seja financeiro, de produção ou de estoques. E

esses controles eram feitos de forma manual, através de fichas arquivadas em armários, acumulando

grande quantidade de papéis e dificultava a consulta rápida por gestores para adquirir alguma

informação relativa ao controle daquele setor. Um exemplo é o que aconteceu com a Revolução

Industrial, onde as empresas trocaram a manufatura para a utilização de máquinas o que aumentou

em larga escala a produção, gerando com isso os estoques e sendo controlados por fichas de

prateleiras, ou seja, um sistema de informações simples controlado por pessoas.

Ao longo dos anos, mais precisamente na década de 70 do século XX, surgiram os computadores

nas organizações, sendo marcado como a era da informática. O computador começou a ser

implantado para o controle de estoques que era com maior rigidez e rapidez, controlar o setor

financeiro gerando melhorias para controle de entradas e saídas, ou seja, cada setor passou a ser

controlado separadamente por computador. E com o tempo houve uma interligação entre os setores,

havendo uma interação por meio de sistemas interligados por um só computador “mãe”, ligando

todos os setores para facilitar a tomada de decisão por cada um.

A era da informação é responsável pelo valor adicional às tomadas de decisões pelo administrador,

pelo objetivo de melhorar os resultados da empresa e o apoio de forma confiável da informação

adquirida. Nesse sentido, o presente artigo tem objetivo de avaliar a importância dos sistemas de

informações gerenciais na gestão das empresas para a tomada de decisões.

Page 12: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

1. Dados, Informação e Sistema.

2. É necessário, num primeiro momento, conceituar elementos que norteiam as empresas nos

seus negócios. Nesse aspecto, BATISTA (2005, p.20) diz que “do ponto de vista da

administração de empresas em concordância com a definição de sistemas, existem dois

elementos fundamentais para a tomada de decisões: os canais de informações e as redes de

comunicação”. Os canais de informações são de onde as empresas adquirem os dados, já as

redes de comunicação direcionam para onde os dados deverão ser direcionados.

3. É importante que a organização saiba definir o que é dado e informação, pois o sucesso ou o

fracasso da empresa por vezes pode depender da aplicação correta desses elementos para

solução de problemas na tomada de decisão. Por meio da informação os gestores conseguem

identificar tanto as oportunidades quanto as ameaças que o ambiente oferece a empresa.

4. Segundo O’BRIEN (2004, p. 133):

Os dados são um recurso organizacional essencial que precisa ser administrado como outros

importantes ativos das empresas. A maioria das organizações não conseguiria sobreviver ou

ter sucesso sem dados de qualidade sobre suas operações internas e seu ambiente externo. As

organizações e seus gerentes precisam praticar o gerenciamento de dados, uma atividade que

aplica tecnologias de sistemas de informação como gerenciamento de banco de dados e

outras ferramentas gerenciais à tarefa do administrar os dados de uma organização para

atender às necessidades de informação dos usuários.

OLIVEIRA (2001, p. 36) conceitua dado como “qualquer elemento identificado em sua

forma bruta, que por si só, não conduz a uma compreensão de determinado fato ou

situação”. O dado é o nascimento de uma informação, sendo este necessário para que a

informação seja aproveitada, pois de nada adianta um dado qualquer que não seja de

interesse da organização. No dizer de BATISTA (2005, p. 20) “entende-se dado como tudo

que é gerado no dia-a-dia da empresa”. Assim, para a compreensão de determinado fato ou

situação dentro da organização, é necessário que os dados se transformem em informação.

Na figura abaixo se tem o modelo de como a empresa pode ser retratada, segundo BATISTA

(2005, p. 18):

Vários conceitos de informação são encontrados nos livros de administração, os autores que

estão preocupados em trabalhar com informações consistentes o bastante para ser útil ao

administrador na sua decisão. Para OLIVEIRA (2001, p. 37):

A informação é o produto da análise dos dados existentes na empresa, devidamente

registrados, classificados, organizados, relacionados e interpretados em um determinado

contexto, para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de forma otimizada.

Page 13: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

A informação representa a consolidação de poder na empresa, desde o momento de posse

dos dados básicos que são transformados em informação, até a possibilidade de otimizar

conhecimentos técnicos, domínios de políticas e possibilidade de maior especialização e

consequente respeito profissional ao executivo considerado. Segundo PADOVEZE (2000, p.

44), o conceito de valor da informação está relacionado com:

I. A redução da incerteza no processo de tomada de decisão;

II. A relação do benefício gerado pela informação versus custo de produzi-la;

III. Aumento da qualidade da decisão.

O valor da informação deve ser calculado pelo administrador, e dispor de informações que

reduza incertezas encontradas no decorrer do processo de tomada de decisão, em

consequencia, de forma proporcional aumente a confiabilidade e qualidade da informação.

A busca por solução de problemas leva o gestor a unir partes que compõem a organização, o

que vem a formar um sistema o qual dará condições para administrar o todo BATISTA

(2005, p. 38) conceitua sistema como “disposição de partes de um todo, que de maneira

coordenada, formam a estrutura organizada, com a finalidade de executar uma ou mais

atividades ou, ainda, um conjunto de eventos que se repetem ciclicamente na realização de

tarefas predefinidas”. Para OLIVEIRA (2001, p.23), que não vai muito além do conceito de

Batista, define sistema “como um conjunto de partes interagentes e interdependentes que,

conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada

função”.

Para REZENDE e ABREU (2000, p. 23), de forma geral os sistemas procuram atuar como:

I. Ferramentas para exercer o funcionamento das empresas e de sua intricada

abrangência e complexidade;

II. Facilitadores dos processos internos e externos com suas respectivas intensidades e

relações;

III. Meios para suportar a qualidade, produtividade e inovação tecnológica

organizacional;

IV. Geradores de modelos de informações para auxiliar os processos decisórios

empresariais;

V. Produtores de informações oportunas e geradores de conhecimento.

Os sistemas permitem a empresa de conhecer o seu potencial e o potencial do mercado, fazendo

com que a mesma esteja preparada para as adversidades e atuar no meio externo de forma que possa

se manter diante da concorrência.

2. Sistemas de Informações

O processo de gerar informações para a tomada de decisão, através de dados coletados, processados

Page 14: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

e transformados, é chamado de sistema de informações. OLIVEIRA (2001, p. 277) define como “o

processo de transformação de dados em informações”.

STAIR (1998, p. 11), afirma que: “sistemas de informação é uma série de elementos ou

componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo),

disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback”.

Enquanto GIL (1999, p.14), define que “os sistemas de informação compreendem um conjunto de

recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros agregados segundo uma sequencia lógica

para o processamento dos dados e a correspondente tradução em informações”.

OLIVEIRA (2000, p. 154) destaca a era dos sistemas de informações, e que:“em meados da década

de 1970, com os principais processos administrativos e contábeis já otimizados, o foco da

informática se voltou para o desenho e para a montagem de sistemas de relatórios que atendessem

às necessidades de informações dos diversos níveis gerenciais da empresa. E esses esforços também

fracassaram por dois motivos: limitações tecnológicas e a equiparação equivocada de informação e

dado”. Na definição de O’BRIEN (2004, p. 6) “sistema de informação é um conjunto organizado de

pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados que coleta, transforma e

dissemina informações em uma organização”. Tal definição é visualizada na figura abaixo, onde as

pessoas têm recorrido aos sistemas de informações para se comunicarem, utilizando, desde a

alvorada da civilização, uma diversidade de dispositivos físicos (hardware), instruções e

procedimentos de processamento de informação (software), canais de comunicação (redes) e dados

armazenados (recursos de dados).

A empresa moderna está sujeita a enfrentar diversas modificações devido ao seu ambiente interno, e

principalmente externo.

CHIAVENATO (2000, p.49), propõe que:

“a empresa é visualizada como um sistema aberto em um dinâmico relacionamento com seu

ambiente, recebendo vários insumos (entradas), transformando esses insumos de diversas maneiras

(processamento ou conversão) e exportando os resultados na forma de produtos ou serviços

(saídas)”.

Os gestores precisam cada dia mais do apoio que os sistemas oferecem isso porque estes são

confiáveis, ágeis e necessários, desde que bem conduzidos para sua utilização no momento da

tomada de decisão.

2.1. Classificação do Sistema de Informação

A classificação dos sistemas é de acordo com sua forma e o tipo de retorno esperado pelo gestor

para a tomada de decisão. LACOMBE e HEILBORN (2003, p. 450) “classifica os sistemas de

informações em três tipos: os sistemas de informações gerenciais, os sistemas de informações para

executivos e os sistemas de apoio à decisão”. BATISTA (2005, p. 35) a utilização dos sistemas de

Page 15: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

informação é representada conforme a figura abaixo.

2.2. Sistemas de Apoio à Decisão

Os sistemas de apoio à decisão é uma forma de modelo de dados para tomada de decisões com

qualidade e baseadas no mesmo, ou seja, para tomar a decisão certa se baseia na qualidade dos seus

dados e a capacidade de filtrar, analisar e descobrir as tendências nas quais podem ser criadas

soluções e estratégias de auxílio na tomada de decisão. Para BATISTA (2005, p. 25) conceitua os

sistemas de apoio à tomada de decisão, como sistemas de suporte a decisão que “podem ser

considerados os sistemas que possuem interatividade com as ações do usuário, oferecendo dados e

modelos para a solução de problemas semi-estruturados e focando a tomada de decisão”.

2.3. Sistemas de Informações para Executivo

Os executivos do nível estratégico necessitam obter o maior número de dados possíveis para seu

planejamento, ou melhor, para a tomada de decisão de forma que possam ser visualizadas as

necessidades da empresa. E ajudam a definir os objetivos a serem estabelecidos, utilizando-se de

tecnologia avançada para a elaboração de gráficos e relatórios.

Para BATISTA (2005, p. 26) “esses sistemas formam a combinação dos sistemas anteriores e

também com base em dados externos considerados relevantes para o processo de decisão no nível

estratégico”. Através destes sistemas se tem, com o uso da computação, relatórios em tempo hábil e

com melhor visualização para mudar a estrutura de problemas que surgirem no decorre do processo

de tomada de decisão.

3. Definições dos Sistemas de Informações Gerenciais

“é um sistema voltado para coleta, armazenagem, recuperação e processamento de informação que

é usada ou desejada por um ou mais executivos no desempenho de suas atividades (Ein-Dor e

Segev, 1983, p. 14)”.

“é um método organizado para prover o executivo de informações passadas, presentes e futuras

sobre a operação interna e o ambiente da empresa. E dá suporte às funções de planejamento,

controle e operação de uma empresa, fornecendo informação uniforme para assistir a tomada de

decisão (Dearden, 1972, p. 92)”.

OLIVEIRA (2001, p. 40), com base nas definições dos autores acima, define SIG como “o processo

de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa,

proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados”.

Em uma definição mais voltada para a tomada de decisões, OLIVEIRA (2000, p. 171) define

sistemas de informações gerenciais como:

“um método formal de tornar disponíveis para a administração, oportunamente, as informações

precisas necessárias para facilitar o processo de tomada de decisão e para dar condições para que as

Page 16: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

funções de planejamento, controle e operação da organização sejam executadas eficazmente”.

Os sistemas de informações vêm evoluindo ao longo dos anos, pois as organizações sempre tiveram

algum tipo de sistema de informação gerencial. Esses sistemas eram muito informais na sua

estrutura. Mas hoje, com o surgimento dos computadores de ter a capacidade de processar e

condensar quantidades de dados, o sistema de informações gerenciais ganhou destaque tornando-se

um processo formal e um campo de estudo.

4. Importância do SIG para as organizações

A importância dos sistemas de informações vai além do que poderia considerar somente como

coletarem dados e transformá-los em informações. A qualidade da informação é uma característica

de tornar produtos e serviços valiosos para a organização. As atribuições abaixo estão em forma de

resumo da importância da informação para o gestor da empresa.

5. Aspectos que fortalecem a tomada de decisão

A informação é o insumo mais importante para as tomadas de decisão. Segundo LACOMBE e

HEILBORN (2003, p. 450):

“o que caracteriza, na empresa, o sistema de informações gerenciais, não é o fato de se dispor de um

conjunto de informações arrumadas de forma inteligível, mas sim sua integração, consistência,

processamento e comunicação, incluindo a forma de apresentação e o acesso dos administradores ao

sistema, bem como a sua eficácia e utilidade gerencial para ações e providências administrativas em

tempo hábil”.

Esse aspecto fortalece a tomada de decisão e deixa o administrador integrado nos processos dentro

da empresa.

Para OLIVEIRA (2000, p. 174), a relação dos sistemas informativos, que geram informações

decisórias, contribui para eficácia do gestor no exercício das funções de planejamento, organização

e controle na gestão das empresas, pressupondo:

A predisposição de um esquema de planejamento em seus níveis estratégico, tático e operacional,

contemplando todos os centros de responsabilidade da empresa;

O levantamento contínuo e imediato dos resultados da gestão empresarial;

A comparação dos resultados efetivos com dados previstos, constantes do processo de

planejamento;

A análise das variações entre os resultados apresentados e o planejamento efetuado, bem como a

regularização dos desvios, por meio do funcionamento dos centros de responsabilidade da empresa.

Não se tem uma forma quantitativa de avaliar o benefício de um sistema de informação gerencial,

pois há certa dificuldade em avaliar a melhoria no processo decisório da empresa. Mas há segundo

Page 17: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

OLIVEIRA (2000, p. 173), uma lista de hipóteses sobre o papel que o SIG traz para a empresa após

sua implantação, o que propicia ao gestor um entendimento, ainda que genérico, de sua importância.

Com isto, os sistemas de informações gerenciais podem trazer os seguintes benefícios para as

empresas:

Redução de custos das operações;

Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com menor

esforço;

Melhoria na produtividade, tanto setorial quanto global;

Melhoria nos serviços realizados e oferecidos;

Melhoria na tomada de decisão, por meio do fornecimento de informações mais rápidas e precisas;

Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão;

Fornecimento de melhores projeções dos efeitos de decisão;

Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações;

O processo de tomada de decisão é a essência da administração, e consiste na busca e no caminho a

ser perseguido e que seja viável, propiciando o melhor resultado final. OLIVEIRA (2001, p. 146):

“o processo de tomada de decisão, também, implica o conhecimento prévio das condições básicas

na empresa e de seu ambiente, bem como uma avaliação das consequências futuras advindas das

decisões tomadas, e esse conhecimento é propiciado pelas informações de que o tomador dispõe

sobre as operações da empresa, seus concorrentes, fornecedores, mercado financeiro, mercado de

mão de obra, decisões governamentais etc.”

O processo decisório pode ser o sucesso da empresa quando da sua tomada de decisão correta e as

fases deste processo, segundo OLIVEIRA (2001, p. 147) é:

Identificação do problema;

Análise do problema, a partir da consolidação das informações sobre o problema. Para tanto, é

necessário tratar o problema como um sistema;

Estabelecimento de soluções alternativas;

Análise e comparação das soluções alternativas, através de levantamento das vantagens e

das desvantagens de cada alternativa, bem como da avaliação de cada uma dessas

alternativas em relação ao grau de eficiência, eficácia e efetividade no processo;

Seleção de alternativas mais adequadas, de acordo com critérios preestabelecidos;

Implantação da alternativa selecionada, incluindo o devido treinamento das pessoas

envolvidas;

Avaliação da alternativa selecionada através de critérios devidamente aceitos pela empresa.

Redução dos níveis hierárquicos.

Page 18: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

7. Tomada de decisão

A tomada de decisão esta presente em todas as funções do administrador, e através delas podemos:

planejar, reanexar, coordenar e controlar. Os sistemas de informações são utilizados pelo gestor para

apoiar a tomada de decisão de forma eficiente e racional, podendo antecipar o futuro e reduzir

riscos de incerteza.

LACOMBE e HEILBORN (2003, p. 441), diferem as decisões em dois tipos: decisões programadas

e decisões não programadas. As decisões programadas são as que ocorrem com certa frequência,

enquanto as não programadas são decisões novas, sem precedentes, que requerem tratamento

especial. Há ainda as decisões estratégicas que envolvem a definição precisa do negócio ou sua

alteração e têm impacto em longo prazo e grande dificuldade de serem desfeitas. Essas decisões

tendem a ser mais importantes e são tomadas por níveis hierárquicos mais elevados da organização.

O auxílio que os sistemas de informações gerenciais dão no processo de tomada de decisão é a

obtenção de relatórios periódicos com rapidez. Para LACOMBE e HEILBORN (2003, p. 451):

Um sistema de informações gerenciais inclui informações coerentes e consistentes de todas as áreas

e essas informações devem estar à disposição de quem delas precisa no momento certo. Os

relatórios gerados costumam atender às necessidades gerenciais de grande número de executivos de

diversos níveis; por isso os relatórios tendem a ser relativamente inflexíveis, requerendo esforço e

custo para mudá-los. Nem sempre é possível obter as informações desejadas com a rapidez

desejável, embora esse seja um dos seus objetivos. Sua principal finalidade é o controle,

envolvendo ações corretivas quando necessário.

O processo de tomada de decisão esta diretamente ligado ao potencial informativo do sistema de

informações que a empresa utiliza, sendo este o gerador de informações de auxilio para o gestor;

8. Empresas e os Sistemas de Informações

A seguir será demonstrado um levantamento referente a empresas que adotaram os sistemas de

informações e obtiveram resultados expressivos.

8.1 Internacional Rectifier, Blair e Pillsbury: análise de negócios para apoio à decisão

Na International Rectifier Corp., uma produtora de semicondutores de controle de energia sediada

na Califórnia, o gerente de análise financeira, Doug Burke, informa que o software Essbase da

Hyperion Solutions possibilitou à companhia “afastar-se um pouco mais de nosso (sistema de

médio porte) IBM AS/400” e, assim, extrair e analisar dados de vendas quase de graça. Burke

esperava maiores reduções de custo depois de algumas semanas, quando fosse instalada a versão 6.1

do Essbase, com atributos que permitissem aos usuários uma análise dinâmica de dados, cruzados

com dimensões adicionais (como as áreas de vendas), sem precisar armazenar aqueles cálculos e,

em conseqüência, aumentar o tamanho do banco de dados. A Internacional Rectifier decidiu utilizar

Page 19: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

o Essbase não apenas com o objetivo de reduzir os custos e o tempo que leva para coletar dados,

mas também para padronizar a forma como os dados são agrupados a fim de melhorar a tomada de

decisão. “Gostem de números ou não, todas as pessoas concordam com eles e podem se concentrar

mais na análise dos dados do que em sua coleta”, explica Burke.

8.2 Pepsi Corporation

A PepsiCo e a Sedgwick James, Inc., a segunda maior corretora de seguros do mundo,

desenvolveram um DDS de administração de riscos para ajudar a minimizar as perdas da PepsiCo

derivadas de acidentes, roubos e outras causas. A seguradora utiliza o sistema INFORM de

administração de riscos que combina o poder analítico de modelagem de apoio à decisão do Focus

com as possibilidades de análise gráfica da Focus/EIS para Windows. Em decorrência disso, os

gerentes da PepsiCo em todos os níveis podem localizar tendências críticas, desagregar em busca de

informações de backup, identificar problemas potenciais e planejar maneiras de minimizar riscos e

maximizar lucros, o que facilita a tomada de decisão.

8.3 Procter & Gamble

No ano de 1996, quando portal era apenas o nome composto de uma porta, a divisão de TI da

Procter e Gamble Co. começou a desenvolver um sistema rudimentar para compartilhar documentos

e informações na intranet da empresa. Enquanto as demandas de usuários e o número de páginas de

rede apoiados pelo sistema cresciam, a equipe de TI ampliava o escopo deste catálogo de

conhecimento global. O grande sistema é um imenso banco de informações que permite a todos os

97.000 funcionarios da Procter & Gamble em todo o mundo de encontrarem informações

específicas para suas necessidades.

Embora o sistema ajudasse a manter coerência de grande quantidade de dados, ele ainda conduzia a

uma sobrecarga de informações. “O que a Procter & Gamble realmente precisava era uma forma de

personalizar a informação de cada funcionário, com base em seu trabalho”, diz Dan Gerbus, gerente

de projetos da empresa.

Gerbus diz que funcionários da Procter & Gamble serão capazes de olhar para seu “painel”, que

lhes oferecerá uma visão prefixada de várias fontes de informações, e encontrar toda a informação

atualizada que precisem para tomar decisões sobre novos produtos, campanhas de propagandas e

outras iniciativas. “Se um gerente sempre precisar localizar algumas peças-chaves de informação,

seremos capazes de construir um painel para isso”, diz Gerbus. “Mas também forneceremos as

ferramentas para que consigam a aplicação ou fonte de dados para uma análise mais profunda”.

Considerações Finais

As empresas encontram-se em um ambiente competitivo e acirrado, em busca de novos clientes, de

Page 20: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

novos produtos e de reduzir custos operacionais. Ao decorrer dos anos são criados métodos que

ajudam ao gestor tomar decisões para o melhor andamento da organização, sendo que nas últimas

décadas os sistemas de informação foram essenciais para auxiliar o gestor neste processo decisório.

Os sistemas de informações são classificados em: gerenciais, de apoio à decisão e para executivos.

Estes têm o objetivo de aproximar o gestor das situações que a empresa estar sujeita no seu

ambiente, sendo que o sistema de informações gerenciais pode ser considerado o agrupamento dos

demais, por ter como finalidade o processamento dos dados em informações para o gestor no

desempenho de suas atividades.

O modelo gerencial de entrada de dados, processamento, e saída da informação já transformada, é

um modo de visualizar o processo que os sistemas trazem para dentro da organização. Captam

dados e transformam em informação para que o gestor disponha de uma ferramenta poderosa na

tomada de decisão. A tomada de decisão, quando auxiliada por um sistema de informação

adequado, ajuda o gestor a exercer funções fundamentais da administração.

O sistema de informações gerenciais quanto mais ágeis e confiáveis for, melhor será para a empresa

que o tiver, pois inúmeros são os benéficos e a sua importância para o gestor chegar a uma tomada

de decisão eficaz. Hoje as empresas que implantam o SIG dão um passo à frente da concorrência.

Sua importância, destacada neste artigo, é a proximidade que os setores passam a ter com a

utilização de um sistema integrado para gerar as informações, e dispor as mesmas para o gestor. É

através da informação que o processo decisório se torna eficiente nas funções exercidas pelo

administrador, e este processo depende de informações oportunas e de conteúdo confiável para que

seja tomada a decisão adequada.

Inúmeros são os benefícios que a utilização do SIG traz para a empresa, e entre eles destacam-se os

internos e externos que proporcionam o gerente de ter um suporte para o planejamento estratégico,

o nível mais alto da empresa, de tomar as decisões conforme o que o SIG processa e transforma em

relatórios de uso no planejamento.

Nos casos apresentados das empresas que adotaram sistemas para melhorar seu processo de decisão,

mostra que elas estão preocupadas em acelerar a forma de transformar os dados em informações

precisas para minimizar custos e aproximar os setores. E o mais importante desta adoção de

sistemas, é o auxílio dos sistemas de informações para a tomada de decisão.

Portanto, o sistema de informações gerencia, cada vez mais serão de suma importância para o gestor

no seu processo decisório. A proximidade da informação para os gestores deixam-nos com

ferramentas importantes e aceleram o processo de ação para uma decisão coerente com a situação

desejada pela a empresa.

ETAPA 2

Esta atividade é importante para que você evidencie, juntamente com seu grupo, as vantagens

Page 21: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

competitivas que os Sistemas de Informações proporcionam às empresas.

Passo 1 (Equipe)

O novo perfil do Administrador

Desde a oficialização da profissão de Administrador, em 9 de setembro de

1965, o mercado de trabalho, as organizações e principalmente a amplitude da

profissão vem passando por profundas transformações até os dias atuais. Cada

vez mais os profissionais que atuam na gestão, principalmente como gerentes

e executivos, estão se defrontando com novos desafios, impostos pela grande

competitividade e necessidade constante de inovação. Nesse contexto, o atual

administrador deverá ter bem claro qual seu papel, que conhecimentos devem

ter e quais habilidades lhe serão exigidas, para conseguir se sobressair num

ambiente acelerado e de mudanças.

Atualmente, dentre os vários fatores que influenciam a tomada de decisões nas organizações, pode-

se dizer que o de maior dificuldade de gerenciar é o tempo, pois além de escasso, é verdadeiramente

não renovável. A capacidade de reação rápida, de decidir e responder às situações em um curto

espaço de tempo é indispensável tanto aos gestores como às organizações e se constitui em

vantagem competitiva. Assim, o administrador deve decidir com assertividade e com rapidez,

perseguindo continuamente o aprimoramento desta habilidade.

Durante sua formação, o administrador estuda as diversas áreas de uma organização, para conseguir

uma visão completa e abrangente. O profissional contemporâneo deve sempre desenvolver um

pensamento sistêmico, entendendo a organização como um todo, suas interconexões, suas relações,

seus processos, porém, deve também ter conhecimentos específicos, normalmente obtidos por meio

de cursos de pós-graduação e especializações, o que enriquecerá e muito sua atividade.

A utilização dos recursos de Tecnologia da Informação (TI) é indispensável para a gestão de

qualquer negócio, seja por exigências fiscais, seja pela busca de eficiência operacional, redução de

custos ou até mesmo para conseguir manter-se competitivo. O gestor deve conhecer as tecnologias

disponíveis e os benefícios que podem trazer ao seu negócio, estar atento ao que é feito pelo

mercado e principalmente quais são as tendências que devem impactar sua atividade. De posse

dessas informações, cabem sempre análise e verificação da estratégia da empresa, o alinhamento

das tecnologias e suas projeções com essas estratégias, pois os rumos serão ou deverão ser

mudados, diante de inovações tecnológicas que surgem ou venham a surgir e interfiram na atividade

da empresa.

Independente dos conhecimentos e habilidades que o profissional tenha e desenvolva, é importante

que busque também crescimento pessoal, pois este irá impactar em suas atitudes e estas, por sua

vez, influenciam diretamente os resultados, seja como líder ou como membro de uma equipe. Como

Page 22: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

líder, suas atitudes deverão inspirar os demais ao alcance dos objetivos pretendidos, mostrando os

caminhos e os incentivando, desta forma, indo além da técnica.

Enfim, aquele que consegue ser um estrategista capaz de conduzir sua equipe aos objetivos da

organização, hábil e rápido para tomar decisões assertivas, atento às novas tecnologias, conciliando

características de flexibilidade e inventividade para a solução de problemas do dia-a-dia, pode

considerar-se um bom administrador!

Título: Sistema de Informações Gerenciais e a Contabilidade de Custos

RESUMO

O presente trabalho demonstra a importância do Sistema de Informações Gerenciais – SIG – para

tomadas de decisões pelos diversos segmentos das organizações. Através de definições objetivas,

são apresentadas as condições necessárias para implantação de um SIG, assim como todas as

etapas indispensáveis ao seu desenvolvimento. No decurso do trabalho, são oferecidas alternativas

entre criar umSIG ou aproveitar ao máximo a capacidade dos sistemas existentes. Além

disso,evidencia-se a integração entre o SIG e a contabilidade. Ficou comprovado que o SIG

constitui o primeiro passo para o controle da informação, tornando-se necessária a implementação

de outros sistemas/recursos para embasar a tomada de decisões eficientes e eficazes.

Page 23: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

1. Introdução

Este trabalho foi elaborado para apresentar os modelos de Sistemas de Informações Gerenciais –

SIG – em suas diversas etapas, assim como a necessidade de integração entre o SIG e a

Contabilidade, pois, a despeito de existirem sistemas mais modernos, o SIG constitui o passo inicial

para o processamento e formatação de informações com o uso de tecnologias disponíveis.

No capítulo 2, apresenta-se a importância da ética para a tomada de decisão. Já no capítulo 3, são

caracterizados os sistemas de informações, assim como os seus componentes. O capítulo 4 trata do

modelo de Sistema de Informação Gerencial-SIG, suas vantagens, limitações e formas de

implantação. No capítulo 5,

desenvolve-se a integração entre a Contabilidade de Custos e o Sistema de Informações Gerenciais

(SIG). Finalmente, no capítulo 6, tem-se uma reflexão sobre a necessidade da informação gerencial

contábil.

2. A Ética e a Tomada de Decisão

A tomada de decisão exige o conhecimento de algumas ferramentas ou modelos, que podem ser

simples ou complexos. Todavia, o mais importante é que sejam funcionais, pois a qualidade dos

dados é determinante para consecução dos objetivos a serem alcançados.

Dentre um conjunto limitado de alternativas, as hipóteses de preferências completas e transitivas

deverão ser suficientes para permitir a mensuração numérica da preferência por determinada

proposta. Dessa forma, existem algumas condições indispensáveis antes de ser feita a opção, como

se pode observar abaixo:

as preferências são completas e transitivas;

entre dados com resultados idênticos, é escolhido àquele que tem maior.

probabilidade de ocorrer;

situações complexas de apostas podem ser decompostas em situações mais

simples;

existência de uma aposta segura que seria ideal.

A correta tomada de decisão é um problema que antecede a existência da empresa e pode

adentrar também o campo da ética. Os estudiosos da ética têm proposto diversas

alternativas para orientar a tomada de decisão. se enfoques, dentre outros, estão sintetizados

em duas categorias amplas: a de ontológica, que enfatiza o motivo para alcançar o objetivo

e a teleológica, que se concentra no próprio objetivo.

Às vezes, diz-se que os deontólogos destacam o que é certo; enquanto os tisiólogos se

Page 24: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

preocupam com o que é bom. Aqueles argumentam que motivos maus jamais podem ser

justificados por bons objetivos; enquanto estes entendem que objetivos maus viciam

objetivos bons.

Considerando que a Contabilidade produz informações visando à tomada de decisão, a ética

desempenha um papel potencialmente importante na ampliação do conhecimento e um

referencial útil para tal empreitada.

3. Sistemas de Informações

Tratar de Sistemas de Informações vão nos reportar a alguns conceitos básicos e

indispensáveis para se entender o seu correto funcionamento. Existem inúmeras definições

de tais elementos, entretanto tudo tende a convergir para uma mesma direção, como pode

ser verificado abaixo:

dado: elemento em estado bruto, primário e isolado, sem significação capaz de gerar uma

ação. A título de exemplo, podemos citar: ativo, passivo, capital, lucro, vendas, etc. Logo,

há necessidade de algum tipo de processamento para se chegar a uma conclusão ou

observação sobre a empresa;

informação: é o dado trabalhado e processado dentro das especificidades exigidas pelos

usuários, com significado próprio, relevante e utilizado para causar uma ação proveniente

do processo de tomada de decisão. Prosseguindo o mesmo juízo do exemplo anterior, o

ativo de uma empresa devidamente estruturada e organizada, agregado a outros dados como

vendas, passivo e lucro, pode informar o giro do ativo, a participação de capital de terceiros

e o retorno sobre o investimento;

sistema: combinação de partes coordenadas para um mesmo resultado, ou de maneira a

formar um conjunto organizado.

4. Sistema de Informação Gerencial – SIG

Os sistemas de informações gerenciais estão relacionados às atividades de gestão, tendo

como objetivo fornecer subsídios às diversas áreas funcionais da organização e oferecer

assistência às tomadas de decisões para identificar e corrigir problemas de competência

gerencial. Além disso, também auxiliam no processo de planejamento e controle

empresarial, tratando os vários bancos de dados dos sistemas transacionais.

Considerações Finais

Usualmente, a informação gerencial contábil tem-se apresentado como financeira. Todavia,

este campo de atuação foi-se ampliando para incluir, também, informações operacionais,

tais como: custo de produção, fornecedores, unidades produzidas e medidas de

Page 25: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

lucratividade dos produtos, serviços e clientes. Pode medir também o desempenho de

unidades operacionais descentralizadas, como as divisões e os departamentos.

Esse tipo de conhecimento representa um dos meios primários pelos quais os funcionários,

gerentes e executivos recebem opinião sobre suas atuações, capacitando-os a aprenderem

com o passado e, consequentemente, aperfeiçoarem-se para o futuro.

Os sistemas de informações gerenciais têm por finalidade auxiliar e dar suporte no processo

de cumprimento das metas e objetivos traçados pela organização.

Esses sistemas deverão fornecer aos administradores ou executivos, informações que

permitam controlar, organizar e planejar, de forma eficiente e eficaz as diversas áreas

funcionais da organização.

Vale salientar que, atualmente, com o grande avanço da tecnologia de informação, têm-se

fornecido informações gerenciais em tempo real, permitindo decisões rápidas e adequadas.

A integração do SIG com a Contabilidade é fundamental para a gerência trabalhar com as

ferramentas de planejamento e controle objetivando a tomada de decisão eficiente e eficaz,

e contribuindo para assegurar o valor agregado aos bens e serviços de uma organização.

Sendo o SIG, apenas o primeiro passa para um controle efetivo da informação, há

necessidade de envolveram outros sistemas, a fim de que os gestores mantenham-se cada

vez mais atualizados com as novidades desse mercado, tomando decisões fundamentadas

em recursos da moderna tecnologia.

É sabido que as empresas obtêm sucesso e prosperam com base na elaboração de produtos e

de serviços que os clientes valorizam porque foram produzindo e distribuídos por meio de

processos operacionais eficientes, e cujos resultados foram efetivamente divulgados e

vendidos aos consumidores pelas empresas.

Portanto, a informação gerencial contábil não pode garantir o sucesso dessas atividades

organizacionais críticas, porém seu mau funcionamento resultará em severas dificuldades

para as organizações.

VANTAGENS COMPETITIVAS CONSEGUE IDENTIFICÁ-LAS NA SUA

EMPRESA

Muito se fala e se escreve a respeito das vantagens competitivas ou de diferencial

competitivo das empresas. Vantagem competitiva é a capacidade de uma empresa agregar

maior valor do que outras empresas no mesmo produto.

Uma determinada empresa pode ter vantagem competitiva, ou não, sobre outra empresa que

atue no mesmo mercado ou mesmo setor de negócios. Um exemplo de vantagem

competitiva pode ser a ausência de concorrentes. A vantagem competitiva procura isolar as

Page 26: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

características de oportunidades únicas de produtos-mercados que darão à empresa forte

posição competitiva. Ela deve ser necessariamente apropriável, ou seja, deve ser capaz de

reter para a empresa o valor agregado que criou. Uma vantagem competitiva forma a base

para o sucesso corporativo. Fica evidente que o rumo mais adequado para a futura

estratégia empresarial será aquele em que a empresa possa distinguir-se favoravelmente de

suas concorrentes. A busca da vantagem competitiva incentiva o desenvolvimento de

competências distintas e direciona para otimização de custos de distribuição ou

diferenciação de maior valor para o consumidor. Os indicadores de vantagem de posição

são as habilidades de altas influências e recursos que fazem o máximo para reduzir custos

ou criar valor ao cliente. Cada atividade na cadeia de valor de uma empresa é influenciada

pelo efeito combinado destes indicadores (Porter 1985). Mas você pequeno empresário

consegue identificar na sua empresa quais são essas vantagens e está usando-as para

melhorar seu negócio, para ter um diferencial de vantagem em relação aos seus ocorrentes

ou para se mantiver no mercado. Vamos citar algumas vantagens que muitas empresas usam

independente de seu tamanho que poderão ser de ajuda: - A sua Marca é conhecida, você a

destaca nos rótulos, nas embalagens, nas notas fiscais, nas correspondências internas e

externas, nos envelopes, nos e-mails, nos veículos da empresa, e ela está devidamente

registrada e nas categorias corretas. - A Localização de sua empresa favorece a distribuição

de seus produtos tanto por rodovias, como por portos, como por aeroportos, ou avenidas;

favorece também o acesso de seus funcionários e dá a devida segurança. - Seu Preço é o

que os clientes desejam pagar ou é uma limitante para que você possa ampliar seu negócio.

- A Qualidade de seus produtos é reconhecida pelos clientes e consumidores ou é

considerada “segunda linha” ou “carregação”. - A Força de Venda é dedicada, conhece bem

o produto e o mercado, está motivada e treinada, conhece as necessidades dos clientes ou é

apenas “tirador de pedidos”. - Os Pontos de Vendas são suficientes para atender o maior

número de clientes, estão bem localizados, organizados e bem supridos. - A sua Assistência

Técnica é suficientemente ágil e poderá ser encontrada em todo território em que se vende o

produto. - A Garantia que cobre seus produtos é um atrativo ou está abaixo do que seus

concorrentes oferecem. - A rapidez na Entrega faz de sua empresa a primeira opção dos

seus clientes e consumidores. - Seu SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) está sempre

disponível, seus atendentes são claros, objetivos e preparados para responder e solucionar

problemas. - Sua Rede de Distribuição dá a devida atenção aos seus produtos ou coloca

outros concorrentes como prioritários. - Sua empresa tem um Plano de Negócios para

monitorar todo o trajeto, rentabilidade e viabilidade de seu produto. - Tem também um

Planejamento Estratégico por mais simples que seja para você corrigir rapidamente algo

Page 27: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

que não esteja ocorrendo como o planejado. - Seus Funcionários estão Motivados e faz da

empresa o seu próprio negócio, isto é; vestem a camisa, o boné e tudo que for necessário.

Vantagem Competitiva Sustentável é a capacidade de se manter a Vantagem Competitiva ao

longo do tempo a despeito de entradas no mercado ou de tentativas de imitação por

concorrentes. A melhor medida da sustentabilidade de uma vantagem competitiva é por

quanto tempo uma empresa conseguirá desfrutar de uma lucratividade acima da média do

mercado ano a ano. A estratégia competitiva preocupa-se com a posição da empresa em

relação aos seus concorrentes no mercado escolhido; ela é o casamento das capacidades

internas com os relacionamentos externos. Uma estratégia bem sucedida é baseada em fazer

bem o que os concorrentes não podem, ou não podem prontamente, mas não em fazer o que

eles podem ou já fizeram.

Page 28: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

VANTAGEM COMPETITIVA

O que é vantagem competitiva? O que é um diferencial?Diferencial é tudo aquilo que faz

com que algo ou alguém fique diferente. Vantagem competitiva ou diferencial competitivo é

uma ou um conjunto de características que permitem a uma empresa diferenciar-se, por

entregar mais valor aos seus clientes, em comparação aos seus concorrentes e sob o ponto

de vista dos clientes.

Como a vantagem competitiva é algo que torna a sua empresa - ou você - diferente para

melhor, aos olhos dos seus clientes, também é conhecida como diferencial competitivo.

Ou seja: VANTAGEM COMPETITIVA, ou diferencial competitivo, para um dado

segmento de errado, é a razão pela qual os seus clientes escolhem a oferta da sua empresa, e

não a dos seus concorrentes, exatamente porque sua oferta tem algo - a vantagem

competitiva - que eles buscam e é única ou melhor do que a oferta dos concorrentes.Ou

resumindo: VANTAGEM COMPETITIVA é o que faz com que a sua oferta seja a escolhida

pelos seus clientes e clientes potenciais, dentre todas as ofertas disponíveis no seu mercado

de atuação. A VANTAGEM COMPETITIVA é sempre relativa, não há nada que seja, a

priori, uma vantagem competitiva. As vantagens competitivas somente serão vantagens e

competitivas quando e se ajudarem a estabelecer uma oferta com características que

forneçam razões para os seus clientes escolherem a sua oferta, e não a oferta dos seus

concorrentes. Vantagem competitiva é sempre uma posição relativa dentro do seu mercado

ou segmento de atuação. Se os seus concorrentes têm bom atendimento, bom atendimento

não é vantagem competitiva, é obrigação.

Se os seus concorrentes usam o conhecimento para criar ofertas de valor para o cliente, o

uso de conhecimento é uma obrigação para a sua empresa competir no mercado, não uma

vantagem competitiva.Vantagem competitiva é sempre algo que realça a sua oferta sobre a

oferta dos concorrentes. Por isso, relativa. Os tipos de VANTAGEM COMPETITIVA.

Há duas maneiras de se ter uma vantagem competitiva: ser único (a melhor) ou ser diferente

(a mais comum).Dentre os Fatores Chave de Sucesso: (Relevância, Reconhecimento,

Receptividade, e Relacionamento), os 5Rs, o Reconhecimento é que trata da vantagem

competitiva.O "Reconhecimento" refere-se a você ter um serviço único ou diferente para os

seus clientes, refere-se a você produzir um serviço ou produto com características que

levem o cliente a comprar de você e não dos concorrentes. Então "Reconhecimento" e

vantagem competitiva têm o mesmo conceito.Mas o que caracteriza uma vantagem

competitiva? As características das VANTAGENS COMPETITIVAS:

Qualquer vantagem competitiva deve ter as seguintes características:

1. A vantagem competitiva precisa ter valor para os clientes.

Page 29: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

Não basta ser diferente ou único essa diferença ou unicidade precisa ser desejada, buscada,

almejada pelos seus clientes. Uma vantagem competitiva que não agregue valor para os

clientes, que eles não tenham interesse, não é vantagem competitiva, é desperdício!

2. A vantagem competitiva não pode ter outras vantagens competitivas substitutas

disponíveis prontamente aos concorrentes.

Se os concorrentes não podem copiar a vantagem competitiva, mas podem substituí-la,

então o impacto dessa vantagem é neutralizado.

3. A empresa precisa ter os recursos e a capacidade para fornecer a vantagem competitiva

para os clientes de forma constante e consistente.

Se a empresa não possui os recursos, ou não tem algumas capacidades necessárias, a

vantagem competitiva terá vida curta. Fará com que a empresa invista e perca os recursos

na tentativa de desenvolver essa vantagem competitiva.

4. A vantagem competitiva precisa ser sustentável.

Se a vantagem competitiva não puder ser sustentada ao longo do tempo, se ela puder

facilmente ser copiada pela concorrência, então a vantagem competitiva não dura e a

empresa não obtêm vantagens no seu mercado de atuação. Para você trabalhar com o

"Reconhecimento": diferencial ou vantagem competitiva, são necessários quatro passos a

serem praticados sempre, continuamente:

1º - Fique de olho na concorrência.

Para ter e manter uma vantagem competitiva você precisa ser único ou diferente. Para você

ter essa garantia fique de olhos bem abertos sobre os concorrentes. Se possível, tenha

amigos ou conhecidos de confiança que sejam clientes dos seus mais importantes

concorrentes para detectar antecipadamente possíveis diferenciações, cópias ou

substituições que estejam sendo preparadas por eles.

2º - Faça a diferença.

Só há três maneiras de sua empresa atuar e se manter no mercado: - copiar,

- inovar ou - revolucionar. A cópia é o que os seus concorrentes tentam fazer com a sua

vantagem competitiva. Quando você atua na inovação, na melhoria contínua do seu

diferencial, você busca manter a distância dos seus concorrentes, ou ampliar esta distância.

Se você é único na sua oferta ao mercado, se só você oferta esse serviço ou produto, ou

característica destes, é porque você foi um revolucionário. Após a sua revolução você pode

melhorar continuamente o seu serviço e cair na inovação, ou providenciar uma nova

revolução (difícil, mas desejável).Leia o artigo: "Só Há 3 Estratégias! “.

3º - Bote a boca no mundo.

Já que você tem "Reconhecimento" no mercado por ser único ou diferente, por você ter

Page 30: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

uma vantagem competitiva, anuncie, divulgue, publique, faça das tripas coração, mas faça

chegar ao ouvido, ao âmago do seu cliente potencial que você tem esse bendito diferencial.

Faça com que o seu público alvo saiba, experimente, veja, saboreie, absorva, vibre mate o

desejo com a sua vantagem competitiva, com esse diferencial que você tem que é a razão da

escolha dos seus clientes por você.

4º - Cumpra o prometido.

Cuide para que o anunciado seja entregue. SEMPRE! Como disse Yoda, no filme "O

Império Contra-Ataca":- "Tentar! Isso não existe. Só existe fazer ou não fazer!”.Isso pode

significar ficar de olho em tecnologia e conhecimento, personificados nos seus empregados.

E também na prevenção do erro (indesejado, mas inevitável), e os respectivos

procedimentos na sua ocorrência, devem estar estabelecidos e constantemente atualizados.

Page 31: Novo(a) Texto OpenDocument.odt

Referências

http://www.efagundes.com/artigos/Afinal_para_que_serve_a_TI.htm

https://docs.google.com/viewer?

a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B2EGIpHvUjctMDVhZWEzMTItZjE3ZS00NTY3LTgy

MjYtYzA2NDJmYWNhMGMw&hl

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/sig-e-sua-importanciapara-tomada-de-

decisoes/26869

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-novo-perfil-doadministrador

https://docs.google.com/viewer?

a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B2EGIpHvUjctZjQ1Y2YxNmMtZjM5MS00YzdmLWIz

NTktNmQ0NDBkY2VlMmQw&hl=en>

http://www.slideshare.net/leandrogynprof/sistemas-de-informaes-gerenciaisaula3>.

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/vantagenscompetitivasconsegue-identifica-

las-na-sua-empresa/11642

http://www.merkatus.com.br/10_boletim/120.htm


Recommended