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! Níveis de planeamento
! Processo integrado de planeamento
! Planeamento estratégico, táctico e operacional
! Dimensões de análise: desempenho, custo e risco
! Conteúdo mínimo de um plano de GPI
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! Níveis de planeamento
! Processo integrado de planeamento
! Planeamento estratégico, táctico e operacional
! Dimensões de análise: desempenho, custo e risco
! Conteúdo mínimo de um plano de GPI
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Nível operacional
Nível táctico
Nível estratégico
Gestão
Engenharia Informação
M
G
H M
Sistema 5
Campo
B M
Sistema 1
M
Sistema 3
E M
F M
Sistema 7 Sistema 2 A
M M
C M
D M Sistema 6
Sistema 4
6
! As medidas de desempenho permitem explicitar objectivos e metas e monitorizar resultados
! Enfoque: qualidade do serviço prestado aos utilizadores ! i.e., eficácia do “core business”
! A realização de uma obra não deve ser objectivo estratégico; a melhoria do serviço correspondente já pode.
! Outras perspectivas: expectativas ou requisitos das restantes partes interessadas ! Ex.: sociedade em geral, accionistas
! Pode envolver a vertente de eficiência, numa óptica da sustentabilidade do serviço ! Ex.: eficiência no uso dos recursos hídricos e energéticos
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! Deve ser avaliado preferencialmente através de: ! Indicadores de desempenho
! Aplicação AWARE: oferece menu de ID baseados nos sistemas IWA, ERSAR, casos de estudo
! Índices de desempenho ! Aplicação AWARE: oferece curvas de desempenho, permitindo ao
utilizador definir as suas.
Tanto os indicadores como os índices de desempenho podem ser transformados em níveis de desempenho (Ex.: verde, amarelo e vermelho do sistema ERSAR)
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! Risco - efeito da incerteza nos objectivos
R = f(P, C)
! Passos para avaliação do risco ! Identificação do risco
! Determinação da probabilidade
! Determinação da consequência
! Estimativa do risco
! Avaliação do risco
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! Identificação do risco ! definição do objecto de análise (e.g. condutas,
colectores, válvulas, câmaras de visita, bombas)
! identificação de perigos, modos de falha, factores de risco e eventos (e.g. roturas, colapsos)
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! Determinação da probabilidade ! baseada em dados de falha registados ou estimados a partir
de base de dados de falhas
! estimativas “expert-based”
! baseada em dados de inspecção (avaliação da condição)
! Escala de Probabilidade
Classes Probabilidade
1 Raro
2 Pouco provável
3 Moderado
4 Provável
5 Quase certo
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! Determinação da consequência ! definição das dimensões de consequência (saúde e
segurança, financeira, continuidade de serviço, impactos ambientais, reputação e imagem, …)
! Escala de consequência
Classes Nível de consequência
Dimensões
Saúde e segurança Financeira Impacto ambiental
1 Insignificante Pequenas lesões <0.1% Orç. Anual Recuperação < 1 semana; gravidade baixa
2 Baixo Lesões com tratamento hospitalar 0.1 - 1% OA Recuperação < 1 mês;
gravidade baixa
3 Moderado Lesões com internamento hospitalar 1 – 5% OA Recuperação < 1 ano;
gravidade baixa
4 Elevado Lesões severas (hosp > 15 dias); até 2 mortes 5 – 30% OA Recuperação < 5 anos;
gravidade média
5 Severo > 2 mortes > 30% OA Recuperação > 5 anos; gravidade média ou alta
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! Estimativa do risco ! matriz do risco: método qualitativo e simples que permite
obter uma estimativa da relação entre probabilidade e consequência
Consequência
1 2 3 4 5
Prb
ab
ilid
ad
e
5 Baixo Médio Médio Elevado Elevado
4 Baixo Baixo Médio Médio Elevado
3 Baixo Baixo Médio Médio Médio
2 Baixo Baixo Baixo Médio Médio
1 Baixo Baixo Baixo Baixo Baixo
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! Avaliação do risco ! discriminação entre os níveis de risco, p. e. baixo
(aceitável); médio (tolerável) e alto (intolerável)
Classes de risco
Nível de risco
Nível de aceitação e tolerância Acção para redução do risco
1 Baixo Risco aceitável Acção não necessária
2 Médio Risco tolerável Custos, benefícios e oportunidades devem ser analisados e ponderados com as potenciais consequências
3 Elevado Risco intolerável Risco não justificável
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! Objectivos principais: ! conhecer o valor actual da infra-estrutura e dos seus
componentes
! avaliar os custos globais correspondentes a diferentes alternativas de intervenção (associadas à reabilitação ou a outras obras)
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! Avaliação dos custos globais de alternativas de intervenção: ! pressupõe o cálculo do valor actualizado líquido dos
diferentes componentes de custo (ou de custo e de benefício)
! Inclui: ! custos tangíveis para a entidade gestora,
! custos intangíveis para a entidade gestora (muitas vezes também designados por custos indirectos)
! externalidades (i.e., custos ou benefícios para os consumidores e para terceiros)
ao longo do ciclo de vida dos componentes.
Recomendação AWARE: custos tangíveis incluídos na dimensão “custo”; custos intangíveis e externalidades incluídos na dimensão risco
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! Custo de substituição (Current Replacement Cost, CRC) ! custo de substituir o bem por outro com as mesmas
características
! Valor actual da infra-estrutura ! Soma do valor residual de todos os componentes da infra-
estrutura
! Valor actual: ! Valor histórico – amortizações contabilísticas acumuladas
! “Fair value”
! IVI = valor actual / valor de substituição
Para GPI: indispensável usar o “fair value”
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! Para activos físicos, em geral, inclui as fases de: ! Planeamento
! Projecto
! Construção
! O&M
! Desactivação/deposição final
! Estas fases… ! são tipicamente sequenciais
! devem coexistir de modo equilibrado e coerente, em infra-estruturas (maduras), por forma a assegurar níveis de serviço adequados
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Tempo
Val
or
do a
ctiv
o /
Contr
ibuiç
ão p
ara
o s
ervi
ço
Nível de serviço desejável
Construção inicial
Nível de serviço mínimo aceitável
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IVI = Valor actual / valor de substituição
Tempo
IVI
Nível de serviço-alvo
0
0,5
1,0
Construção inicial
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imagens ou fotografias carece de autorização prévia dos autores.
Esta apresentação deve ser citada como: LNEC e IST (2011). Gestão patrimonial de infra-estruturas de serviços de águas. AWARE-P project. Apresentação PowerPoint. Laboratório Nacional de Engenharia Civil
e Instituto Superior Técnico, Lisboa, Portugal