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  • Infraestruturas Electricidade

    Informao Portugal Agosto-08

    O SECTOR ELCTRICO

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    NDICE

    1. Evoluo do sector elctrico em Portugal 3

    2. Enquadramento legal do sector elctrico 3

    3. O sistema elctrico nacional 4

    3.1 Produo de electricidade 6

    3.2 Transporte de electricidade 8

    3.3 Distribuio de electricidade 11

    3.4 Comercializao de electricidade 11

    3.5 Operao dos mercados de electricidade 13

    4. A entidade reguladora ERSE 13

    5. Agentes do sector 13

    6. Qualidade do Servio 14 7. Tarifas 16

    ANEXOS

    ANEXO 1 Tarifrio aprovado para 2008 20

    ANEXO 2 Informao estatstica do sector elctrico 37

    ANEXO 3 Caractersticas da Rede Nacional de Transporte - RNT 39

    ANXEXO 4 Principal equipamento entrado ou retirado de explorao em 2007 45 ANEXO 5 Potncias disponveis por zonas de rede, para o perodo 2008/2010 para ligao de instalaes de produo de energia elctrica em regime especial 47

    ANEXO 6 Datas previstas para novas subestaes de RNT 48

    ANEXO 7 Comprimento das linhas e potncia de transformao - 2007 49

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    1. Evoluo do sector elctrico em Portugal

    Em Portugal s nos finais do sculo XIX se fizeram sentir as vantagens utilitrias da electricidade. Rezam as crnicas que a primeira experincia realizada em Portugal ter ocorrido em Lisboa, no Chiado, em 1878. A realizao da referida iluminao elctrica foi da iniciativa da Cmara Municipal de Lisboa e destinou-se a comemorar o aniversrio do rei D. Lus que, entretanto, autorizara o municpio a celebrar o contrato para o efeito, determinando que o mesmo tivesse execuo imediata. Essa iluminao utilizou seis candeeiros de arco voltaico retirados do Palcio da Cidadela localizado em Cascais. Aps vrias vicissitudes e peripcias entre a Cmara Municipal e a Lisbonense, sociedade privada detentora da concesso da iluminao pblica a gs, esta acabou por se fundir com a recm constituda Gs de Cidade, dando origem Sociedade Companhias Reunidas de Gs e Electricidade, sendo-lhe concedida a distribuio de gs e de electricidade no municpio de Lisboa. Foi j em pleno funcionamento desta sociedade que, no ano de 1889, foi montada a primeira rede elctrica de iluminao pblica alimentada por uma central elctrica.

    Depois de Lisboa, outros municpios decidiram instalar a iluminao elctrica, funcionando no incio, na maioria dos casos, em situaes de manifesta precariedade e com frequentes e prolongadas interrupes de fornecimento. As primeiras centrais produtoras de energia elctrica foram implantadas nos grandes centros urbanos, dado que era aqui que se verificavam as condies mais favorveis para o seu aparecimento. Na maioria dos casos, eram centrais trmicas de pequena potncia instalada. Em 1908, foi construda a Central da Senhora do Desterro, a primeira hidroelctrica, um aproveitamento das guas do Rio Alva, na Serra da Estrela, destinada ao fornecimento de energia cidade de Seia e s indstrias locais.

    No primeiro quartel do sculo XX, foram-se multiplicando por todo o Pas as instalaes elctricas, ainda sem qualquer poltica de interligao. Do ponto de vista legislativo, surgiram os primeiros regulamentos administrativos, todos no domnio da segurana das instalaes. O final da dcada de vinte do referido sculo marcado pela publicao da Lei dos Aproveitamentos Hidrulicos, que representa a primeira definio da rede elctrica nacional, sistematicamente estruturada nas actividades de produo, transporte e distribuio de energia elctrica, baseando-se o seu exerccio na explorao de concesses em regime de servio pblico.

    2. Enquadramento legal do sector elctrico

    Com a publicao da Lei n. 2002, de 26 de Dezembro de 1944, o Estado chama definitivamente a si a definio da poltica de electrificao nacional, passando a dirigir, orientar e intervir no sector. Entre as dcadas de quarenta e sessenta do sculo passado, realizaram-se os grandes aproveitamentos

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    hidroelctricos. O sector elctrico passou definitivamente a assentar em concesses do Estado aos municpios, exploradas por sociedades privadas concessionrias, em regra participadas pelo Estado. Em 1975, semelhana do que aconteceu nos outros sectores da actividade econmica, assistiu-se nacionalizao do sector elctrico e, em consequncia disso, criao de empresas pblicas s quais so conferidas, em exclusivo, em regime de servio pblico, por tempo indeterminado, o exerccio das actividades de produo, transporte e distribuio de energia elctrica: EDP, no Continente; EDA nos Aores; EEM na Madeira.

    Com o pacote legislativo de 1995 e a aplicao dos princpios da Directiva 96/92/CE, de 19 de Dezembro, que estabeleceu as regras comuns com vista criao do Mercado Interno de Electricidade, d-se incio liberalizao do sector, marcado pela reprivatizao da EDP e pela afirmao do principio de liberdade de acesso s actividades de produo e distribuio de energia elctrica, atravs da definio de um Sistema Elctrico Nacional baseado na coexistncia de um Sistema Elctrico de Servio Pblico (SEP) Mercado Regulado e de um Sistema Elctrico Independente ou no Vinculado (SENV) Mercado Liberalizado. Simultaneamente, consagra-se a regulao do sector elctrico atravs da criao de uma entidade administrativa independente, a ERSE.

    A publicao dos Decretos-Lei n 184/2003 e 185/2003, ambos de 20 de Agosto, representa o inicio do processo de liberalizao global do sector elctrico, liberalizao que tem os seus princpios expressos na Directiva 54/CE/2003, de 26 de Junho, e na qual se inspira a criao do Mercado Ibrico de Electricidade (MIBEL), expresso nos acordos celebrados entre Portugal e Espanha. O enquadramento do funcionamento do sector elctrico no mbito dos princpios de abertura e concorrncia estabelecidos na Directiva 2003/54/CE, de 26 de Junho, passou a estar consagrado no Decreto-lei n. 29/2006 de 15 de Fevereiro e consequente regulamentao. Este diploma estabelece os princpios gerais relativos organizao e funcionamento do sistema elctrico nacional, bem como ao exerccio das actividades de produo, transporte, distribuio e comercializao de electricidade e organizao dos mercados de electricidade, transpondo para a ordem jurdica interna os princpios da Directiva n. 2003/54/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Junho, que estabelece regras comuns para o mercado interno da electricidade, e revoga a Directiva n. 96/92/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Dezembro.

    3. O Sistema Elctrico Nacional

    Conforme j referido, a organizao do Sistema Elctrico Nacional (SEN) assenta na coexistncia de um Mercado Liberalizado (ML) com um Mercado Regulado (MR). Desta forma, os agentes econmicos tm a opo de estabelecer relaes contratuais com o Comercializador Regulado, ao abrigo das condies aprovadas pela ERSE, ou negociar outras condies com os Comercializadores em ML.

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    A figura seguinte apresenta um diagrama sucinto do modo como se organiza o sistema elctrico nacional.

    Fonte: ERSE

    O Sistema Elctrico Nacional pode ser dividido em quatro actividades principais: produo, transporte, distribuio, comercializao, a que acresce a operao dos mercados organizados de electricidade que, em regra, so desenvolvidas de forma independente.

    DESTAQUE: A electricidade produzida com recurso a diversas tecnologias e a diferentes fontes primrias de energia (carvo, gs, fuel, gasleo, gua, vento, biomassa, entre outros). Em Portugal, os principais produtores so a Turbogs, a Tejo Energia e a CPPE Companhia Portuguesa de Produo de Electricidade (EDP Produo)1. A REN SA opera a RNT Rede Nacional de Transporte de electricidade que liga os produtores aos centros de consumo assegurando o equilbrio entre a procura e a oferta. No mbito do respectivo contrato de concesso, a REN a nica entidade de transporte de electricidade em Portugal continental.

    A CPPE integra uma sub-holding do Grupo EDP, que surgiu como uma necessidade de optimizar a eficincia e coordenao das vrias centrais produtoras, e que inclui, alm da CPPE (SEP), as seguintes empresas: a HDN, Hidrocenel e TER (na produo no vinculada); a Ernova e a EDP Cogerao (Produo em regime especial); a EDP Produo EM, O&M Servios, HidroEm, Tergen e Enepro na rea dos servios.

    SEN Sistema Elctrico

    Nacional

    SEP Sistema Elctrico

    Pblico ou Vinculado

    SEI Sistema Elctrico

    Independente

    SENV Sistema Elctrico No

    Vinculado PRODUO VINCULADA

    RNT- Rede Nacional de Transporte (REN)

    DISTRIBUIDORES VINCULADOS

    PRODUO NO VINCULADA

    Distribuio no Vinculada

    Clientes no Vinculados

    Mini Hdricas

    Outras Energias Renovveis

    Cogeradores

    Produtores em baixa tenso at150 KW

    ERSE

    Mercado Regulado Mercado Liberalizado

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    Os pontos de entrega da RNT permitem alimentar a rede de distribuio a partir da qual so abastecidos os consumos da maioria dos consumidores finais. A EDP Distribuio actualmente a entidade concessionria da rede nacional de distribuio em alta e mdia tenso, em Portugal Continental. As empresas de comercializao de electricidade so responsveis pela gesto das relaes com os consumidores finais, incluindo a facturao e o servio ao cliente. A EDP Servio Universal, que actua como Comercializador de ltimo Recurso do SEN, actualmente o maior comercializador em Portugal. Adicionalmente, as principais empresas de comercializao em Portugal so a EDP Comercial, a Endesa, a Iberdrola e a Unin Fenosa (mercado liberalizado).

    CADEIA DE VALOR

    Fonte: www.ren.pt

    3.1 Produo de electricidade Uma percentagem muito elevada da produo de electricidade em Portugal de origem trmica. Mais recentemente, tem vindo a aumentar a produo de energia a partir de aproveitamentos elicos ou solares fotovoltaicos, gerada em centrais mini-hdricas, bem como a partir da combusto de biomassa e biogs. De todas as fontes renovveis, os aproveitamentos elicos e os mini-hdricos so os que maior fatia representam na produo de electricidade. Tem igualmente aumentado o valor da energia elctrica produzida por co-gerao, modalidade de produo trmica em que aproveitado o calor gerado na combusto para fins industriais ou de aquecimento. A restante energia obtida por importao atravs das interligaes com a rede europeia

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    A energia produzida nas centrais entregue rede de transporte, em alta ou muito alta tenso, que a entrega s redes de distribuio, em nveis de tenso mais baixos, para satisfao das necessidades dos consumidores. Uma parte da energia produzida, nomeadamente a proveniente de energias renovveis, injectada directamente nas redes de distribuio em nveis de tenso mais baixos, de acordo com a tecnologia com que produzida.

    No sentido de diminuir os impactos ambientais do sector elctrico, existem incentivos produo de energia elctrica a partir de fontes renovveis. As centrais convencionais cumprem tambm numerosas medidas de limitao aos seus impactos ambientais, em aspectos ligados quer ao seu projecto e implantao, quer respectiva explorao. As centrais trmicas cumprem programas rigorosos em termos de controlo de emisses. A conduo das centrais hdricas efectuada de forma a minimizar os efeitos negativos que possam provocar as variaes de caudal a jusante das albufeiras.

    Assim, a produo de electricidade inteiramente aberta concorrncia encontra-se dividida em dois regimes: (i) produo em regime ordinrio - produo de electricidade com base em fontes tradicionais

    no renovveis e em grandes centros electroprodutores hdricos; (ii) produo em regime especial, relativa cogerao e produo elctrica a partir da

    utilizao de fontes de energia renovveis e da cogerao. Neste caso, sempre que se verifique a venda da totalidade da energia elctrica produzida rede pblica, a legalizao das instalaes feita pela Direco Geral de Energia e Geologia (DGEG) e baseada no RLIE Regulamento de Licenas para Instalaes Elctricas e na legislao especfica daquelas reas.

    Recursos Renovveis O Decreto-Lei n 189/88, de 27 de Maio, com a redaco que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n 168/99, de 18 de Maio, estabeleceu as regras aplicveis produo de energia elctrica a partir de recursos renovveis. Quando se trate de aproveitamentos hidroelctricos as disposies do referido diploma apenas se aplicam desde que a potncia total instalada no ultrapasse 10 MW. Esta actividade pode ser exercida por pessoas singulares ou colectivas de direito pblico ou privado, independentemente da forma jurdica que assumam. Em Dezembro de 2001 foi publicado o Decreto-Lei n. 312/2001, que define o regime de gesto da capacidade de recepo da energia elctrica nas redes do sistema Elctrico de Servio Pblico, proveniente de centros electroprodutores do Sistema Elctrico Independente. Na mesma altura foi publicado o Decreto-lei n. 339-C/2001, que rev o regime aplicvel actividade de produo de energia elctrica, no mbito do Sistema Elctrico Independente. O Decreto-Lei 33-A/2005, em vigor desde 16 de Fevereiro, altera a redaco do Decreto-Lei 339-C/2001, sendo aplicvel s novas centrais renovveis, bem como s centrais renovveis

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    licenciadas ao abrigo dos Decretos Lei 189/88 e 312/2001 que mediante requerimento dirigido DGGE, obtenham despacho favorvel do Director Geral de Geologia e Energia.

    Produo de Energia Elctrica em Baixa Tenso Encontra-se abrangida a produo de energia elctrica em Baixa Tenso, desde que a potncia a entregar rede pblica no seja superior a 150 kW. Em 29 de Outubro de 2003 foram aprovados por Despacho do Director-Geral de Energia os Procedimentos de Licenciamento de Instalaes Elctricas de Microproduo com Autoconsumo do Grupo II, que constituem regulamentao do Decreto-Lei N. 68/2002, de 25 de Maro, conforme previsto no seu Art 8.

    Produo de Energia Elctrica com Base em Instalaes de Cogerao O Decreto-Lei n. 189/88, de 27 de Maio, estabeleceu as condies relativas ao exerccio da actividade de produo de energia em regime especial. Posteriormente foi publicado o Decreto-Lei n. 186/95, de 27 de Julho, que se aplica exclusivamente produo de energia em instalaes de cogerao. Face evoluo do sector energtico e s preocupaes ambientais, foi revisto o normativo aplicvel cogerao, tendo sido publicado o Decreto-Lei n. 538/99, em 13 de Dezembro. Em Dezembro de 2001 foi publicado o Decreto-Lei n. 312/2001, que define o regime de gesto da capacidade de recepo da energia elctrica nas redes do sistema Elctrico de Servio Pblico, proveniente de centros electroprodutores do Sistema Elctrico Independente. Na mesma data foi publicado o Decreto-Lei n. 313/2001 que altera o Decreto-Lei n. 538/99, revendo normas relativas s condies de explorao e tarifrios de actividade de produo combinada de calor e electricidade.

    No actual enquadramento legal, a lgica do planeamento centralizado de produo de electricidade substituda por uma lgica de mercado e de iniciativa privada, havendo apenas lugar interveno do operador do sistema para efeitos de segurana do abastecimento de energia elctrica no SEN quando se perspectivem situaes de escassez energtica.

    3.2 Transporte de electricidade A actividade de transporte de electricidade efectuada atravs da Rede Nacional de Transporte (RNT), mediante uma concesso atribuda pelo Estado Portugus, em regime de servio pblico e de exclusividade REN SA.

    A Rede Nacional de Transporte (RNT) assegura o escoamento da energia elctrica produzida nas centrais electroprodutoras a ela ligadas at s redes de distribuio, que a conduz at s instalaes de consumo. Esto igualmente ligadas RNT um nmero reduzido de instalaes de clientes em Muito Alta Tenso.

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    A RNT cobre a totalidade do territrio de Portugal Continental e tem interligaes rede espanhola de electricidade (de que responsvel a Red Elctrica de Espaa (REE)) em nove pontos, incluindo quatro interligaes de 400 kV e trs de 220 kV, alm de uma interligao de 130 kV e outra de 60 kV, permitindo trocas de electricidade com Espanha, quer por razes de segurana, quer por razes de abastecimento. Estas ligaes melhoram a segurana e a estabilidade da rede e do fornecimento de energia elctrica a todo o territrio. Ao longo do primeiro trimestre de 2007, o valor mdio da capacidade de importao para fins comerciais foi de 1333 MW. Est prevista a construo de mais duas interligaes adicionais, que devero estar concludas no horizonte 2010-2013.

    A 31 de Maro de 2008, a RNT tinha em operao 1.588 quilmetros de linhas de 400 kV, 3.177 quilmetros de linhas de 220 kV e 2.661 quilmetros de linhas de 150 kV, totalizando 7.101 quilmetros de linhas e uma capacidade total de transformao de 22.872 MVA.

    A rede de muito alta tenso desenvolve-se, no que respeita s linhas de 400 kV, no sentido Norte-Sul junto costa, do centro electroprodutor de Alto Lindoso a Norte, at ao centro electroprodutor de Sines, a Sul, e tambm no sentido Oeste-Leste, estabelecendo as interligaes com a rede espanhola. As linhas de 220 kV desenvolvem-se fundamentalmente entre Lisboa e Porto, e, na diagonal, entre Coimbra e Miranda do Douro e ao longo do rio Douro e na Beira Interior. A rede de muito alta tenso ainda complementada por um conjunto de linhas de 150 kV, o primeiro nvel histrico (incio dos anos 50) de tenso da RNT.

    Em 31 de Maro de 2008, a RNT ligava 38 centros electroprodutores e 383 subestaes. Do total de centros electroprodutores, 63% so hdricos, 18% so trmicos e 19% so centros electroprodutores em regime especial. Do total de subestaes, 50 so subestaes de transformao e 11 so postos de corte. Estas subestaes ligam as diferentes partes da RNT e fornecem os pontos de entrada e sada atravs dos quais a electricidade transita entre produtores e distribuidores (que, por sua vez, alimentam a maior parte dos consumos finais) ou grandes consumidores.

    A rede de transporte uma infraestrutura evolutiva, que se vai reconfigurando ao longo do tempo, em termos de capacidade e de cobertura do territrio, em funo da localizao das instalaes produtoras e consumidoras no territrio nacional.

    medida que os consumos aumentam e se dispersam pelo territrio necessria a ligao de novos centros electroprodutores e novas subestaes de entrega distribuio, ligaes s quais a rede de transporte d a adequada resposta integrando novos ou reforados troos, no sentido de servir as alteraes essenciais ao bom funcionamento do sistema elctrico.

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    MAPA DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE DE ELECTRICIDADE 2008

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    3.3 Distribuio de electricidade As redes de distribuio possibilitam o escoamento da energia elctrica recebida da rede de transporte atravs das subestaes e conduzem-na para as instalaes consumidoras. As redes de distribuio, semelhana das redes de transporte, vo evoluindo ao longo do tempo, sendo necessrio alterar, normalmente no sentido do seu reforo, a sua capacidade em cada troo devido ao aumento dos consumos, evoluo da sua distribuio territorial e ligao de novos centros electroprodutores, permitindo uma operao da rede no sentido de assegurar a estabilidade e capacidade de fornecimento em condies tcnicas adequadas.

    As redes de distribuio so constitudas por linhas areas e por cabos subterrneos de alta tenso (60 kV), mdia tenso, fundamentalmente (30 kV, 15 kV e 10 kV) e baixa tenso, (400/230 V). Estas redes englobam ainda redes de pequena dimenso a 132 kV, na zona norte do pas, a 6 kV, na zona sul, e a 5 kV, tambm na zona norte.

    As linhas de baixa tenso so a grande componente das redes de distribuio areas. As redes de distribuio subterrneas tm observado um aumento significativo, em percentagem, face extenso total das redes de distribuio. Das redes de distribuio fazem ainda parte as subestaes, os postos de seccionamento, os postos de transformao, as ligaes s instalaes consumidoras, as instalaes de iluminao pblica e outros equipamentos.

    A evoluo das redes de distribuio, de modo a satisfazer a procura de fornecimento de energia elctrica, tem em conta, para alm da racionalizao de recursos, os limites tcnicos dos equipamentos e o objectivo de garantir quedas de tenso limitadas em redes extensas, nomeadamente, nas redes rurais.

    A rede nacional de distribuio operada atravs de uma concesso exclusiva para a actividade de distribuio de electricidade em alta e mdia tenso atribuda pelo Estado Portugus EDP Distribuio. As redes de distribuio de baixa tenso continuam a ser operadas no mbito de contratos de concesso estabelecidos entre os municpios e os distribuidores, actualmente concentrados na EDP Distribuio.

    3.4 Comercializao de electricidade A comercializao de energia elctrica tem sido uma actividade atribuda aos distribuidores. Com a liberalizao do sector procedeu-se separao da actividade de comercializao da actividade de distribuio, permitindo assim a entrada de novos agentes, introduzindo a concorrncia no sector susceptvel de aumentar a eficincia das empresas e de gerar benefcios para os consumidores. O fornecimento de energia elctrica foi, assim, juridicamente separado da actividade de distribuio.

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    Neste contexto os clientes passaram a relacionar-se directamente com os comercializadores no que se refere a questes de natureza comercial. O contacto com o distribuidor ficou reservado para matrias relacionadas com as ligaes rede, medio e outros aspectos de qualidade de servio tcnica. A actividade de comercializao de energia elctrica, aberta aos agentes de mercado que preencham os necessrios requisitos, constitui-se como a ltima actividade da cadeia de fornecimento.

    Existem duas frmulas de comercializador:

    Comercializador Regulado: Compra a energia dos seguintes modos:

    a) Contratao no mercado organizado. b) Contratao bilateral com um produtor de energia elctrica ou com outro Comercializador ou

    Agente Externo (AE). c) Contratao bilateral com a REN, quando se trate de energia produzida em regime especial.

    Estes comercializadores aplicam tarifas de venda a clientes finais estabelecidas no Regulamento Tarifrio (RT) anualmente fixadas pela ERSE.

    Comercializadores no regulados Nesta categoria e por fora do DL 184/2003 de 20/8 e Portaria 139/2005 de 3/02 so apenas reconhecidos os seguintes: EDP Comercial, Union Fenosa, Iberdrola e Endesa Portugal. Estes operadores compram a energia a produtores no vinculados para venderem a clientes finais, mas no em regime de exclusividade.

    Os comercializadores podem livremente comprar e vender electricidade. Nesse sentido, tm direito de acesso s redes de transporte e distribuio, mediante o pagamento de tarifas reguladas. Os consumidores podem livremente escolher o seu fornecedor, no sendo a mudana onerada, do ponto de vista contratual. De forma a simplificar e efectivar a mudana de comercializador, foi criada, recentemente, a figura do operador logstico de mudana de comercializador.

    Est tambm consagrada, para proteco dos consumidores, a figura do comercializador de ltimo recurso, cuja finalidade servir de garante do fornecimento de electricidade aos consumidores, nomeadamente os mais frgeis, em condies de qualidade e continuidade do servio.

    Os comercializadores esto sujeitos a certas obrigaes de servio pblico no que respeita qualidade e ao abastecimento contnuo de electricidade e, tambm, a fornecer acesso informao em termos simples e compreensveis.

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    3.5 Operao dos mercados de electricidade Os mercados organizados de electricidade operam num regime livre e esto sujeitos a autorizaes conjuntas do Ministro das Finanas e do ministro responsvel pelo sector energtico. A operao do mercado de electricidade deve ser integrada no mbito do funcionamento de quaisquer mercados organizados de electricidade estabelecidos entre o Estado Portugus e outros Estados-membros da UE. Os produtores que operem sob o regime ordinrio e os comercializadores, entre outros, podem tornar-se membros do mercado.

    4. A entidade reguladora ERSE

    A ERSE - Entidade Reguladora dos Servios Energticos responsvel pela regulao dos sectores do gs natural e da electricidade. Pessoa colectiva de direito pblico, dotada de autonomia administrativa e financeira e de patrimnio prprio, rege-se pelos seus Estatutos aprovados pelo Decreto-Lei n. 97/2002, de 12 de Abril e, subsidiariamente, pelo regime das entidades pblicas empresariais. A ERSE independente no exerccio das suas funes, no quadro da lei, sem prejuzo dos princpios orientadores da poltica energtica fixados pelo Governo, nos termos constitucionais e legais, e dos actos sujeitos a tutela ministerial nos termos da lei e dos seus Estatutos. No exerccio da sua actividade tem por misso proteger adequadamente os interesses dos consumidores em relao a preos, qualidade de servio, acesso informao e segurana de abastecimento, fomentar a concorrncia eficiente, nomeadamente no quadro da construo do mercado interno da energia, garantindo s empresas reguladas o equilbrio econmico-financeiro no mbito de uma gesto adequada e eficiente, estimular a utilizao eficiente da energia e a defesa do meio ambiente e ainda arbitrar e resolver litgios, fomentando a arbitragem voluntria.

    Para mais detalhes poder consultar-se o site: www.erse.pt

    5. Agentes do sector2

    GRELHA

    Produo Transporte Distribuio Comercializao Produtores REN-Rede Elctrica

    Nacional, SA

    EDP-Distribuio Energia, SA (Alta e Mdia Tenso)

    Comercializadores regulados

    Produtores em Regime Especial (www,dgge.pt)

    Pequenos Distribuidores em Baixa Tenso (Cooperativas)

    Comercializadores no regulados

    2 Informao detalhada sobre os agentes consta de ficheiro Excel autnomo

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    As actividades de Produo, Transporte e Distribuio nas Regies Autnomas dos Aores e da Madeira esto a cargo respectivamente da EDA - Electricidade dos Aores, S.A (www.eda.pt) e da EEM - Empresa de Electricidade da Madeira (www.eem.pt)

    6. Qualidade de Servio A qualidade de servio no sector elctrico pode ser analisada nas suas duas componentes:

    Qualidade de servio de natureza tcnica. Qualidade de servio de natureza comercial.

    A regulao da Qualidade de Servio em Portugal Continental encontra-se definida atravs do Regulamento da Qualidade de Servio, cuja aprovao e publicao da responsabilidade da Direco Geral de Geologia e Energia (DGGE) e do Regulamento Tarifrio, cuja aprovao e publicao da responsabilidade da ERSE. No que se refere Qualidade de Servio Comercial, ou seja ao relacionamento entre os operadores de rede ou comercializadores e os seus clientes, esta engloba a qualidade de atendimento e prontido e a capacidade de resposta s solicitaes dos clientes, incluindo diversos aspectos do relacionamento comercial designadamente o atendimento, a informao aos clientes, a assistncia tcnica e a avaliao da satisfao dos clientes.

    Padres de qualidade A qualidade de servio comercial avaliada atravs de indicadores gerais e indicadores individuais. Os primeiros destinam-se fundamentalmente a permitir a monitorizao da qualidade de servio comercial, no estando previsto o pagamento de qualquer compensao aos clientes no caso de se verificar o seu incumprimento.

    Os indicadores gerais de qualidade de servio comercial e os respectivos padres so os indicados na tabela seguinte.

    Os indicadores individuais de qualidade de servio e respectivos padres cobrem servios para os

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    quais existe a obrigao de assegurar individualmente a cada cliente nveis mnimos de qualidade de servio, conferindo a estes o direito de receber uma compensao no caso de incumprimento do padro estabelecido.

    Os indicadores individuais de qualidade de servio e os respectivos padres so os indicados na tabela seguinte.

    O no cumprimento dos padres dos indicadores individuais de qualidade comercial implica o pagamento de uma compensao paga de modo automtico na factura emitida aps terem passado 45 dias da data em que ocorreu o facto que o motivou.

    18 no caso de clientes de baixa tenso com uma potncia contratada inferior ou igual a 20,7kVA.

    30 para os restantes clientes de baixa tenso. 92 para os restantes clientes.

    Clientes com necessidades especiais O Regulamento da Qualidade de Servio estabelece um conjunto de disposies destinadas a salvaguardar a existncia de um relacionamento comercial de qualidade com os clientes com necessidades especiais, designadamente no que diz respeito ao acesso informao e ao pr-aviso de interrupo programada, no caso de clientes com dependncia de equipamentos mdicos elctricos. So considerados clientes com necessidades especiais: a) Pessoas com limitaes no domnio da viso cegueira total ou hipoviso. b) Pessoas com limitaes no domnio da audio surdez total ou hipoacusia. c) Pessoas com limitaes no domnio da comunicao oral. d) Pessoas com limitaes nos domnios da mobilidade, impossibilitados de se deslocarem sem recurso a cadeira de rodas ou a outras ajudas tcnicas necessrias para o efeito.

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    e) Pessoas com alterao nas funes e estruturas do corpo dependentes de equipamentos, produtos e tecnologias de natureza mdica, equipamentos de dilise, concentradores de oxignio ou ventiladores artificiais, imprescindveis sua sobrevivncia ou para melhorar a sua funcionalidade e qualidade de vida, cujo funcionamento assegurado pela rede elctrica.

    Os clientes que tenham com eles a coabitar pessoas nas condies da alnea e) so considerados como clientes com necessidades especiais.

    Os operadores da rede de distribuio ficam obrigados a manter actualizado um registo dos clientes com necessidades especiais. O registo prvio voluntrio e da exclusiva responsabilidade do cliente.

    Clientes prioritrios Consideram-se clientes prioritrios aqueles para quem a interrupo do fornecimento de energia elctrica causa graves alteraes no normal funcionamento das suas instalaes elctricas, tais como:

    a) Instalaes hospitalares, centros de sade ou equiparados. b) Instalaes de segurana nacional. c) Bombeiros. d) Proteco civil. e) Foras de segurana. f) Equipamentos dedicados segurana e gesto de trfego martimo ou areo. g) Instalaes penitencirias.

    No mbito das actividades de verificao da aplicao do Regulamento da Qualidade de Servio, a ERSE publica anualmente, um relatrio da qualidade de servio relativo s actividades de transporte, distribuio e comercializao de energia elctrica.

    NOTA: O ltimo Relatrio de Qualidade disponibilizado pela ERSE em Novembro de 2007, relativo ao ano de 2006, segue em anexo (3 volumes formato Pdf).

    7. Tarifas

    O sistema tarifrio assenta num conjunto de princpios fundamentais que emanam da legislao do sector elctrico. As tarifas so estabelecidas de forma a proporcionar entidade concessionria da RNT e aos detentores de licena vinculada de distribuio um montante de proveitos calculados de acordo com as frmulas constantes no Regulamento Tarifrio. As tarifas de acesso s redes pagas por todos os consumidores de energia elctrica incluem as tarifas de Uso Global do Sistema, Uso da Rede de Transporte, Uso da Rede de Distribuio e de Comercializao de Redes.

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    Os clientes no vinculados que escolheram o seu comercializador que actua no mercado pagam as tarifas de acesso s redes e negoceiam livremente os preos de fornecimento de energia com o seu comercializador.

    Aditividade Tarifria: Tarifas de Acesso

    As tarifas de Venda a Clientes Finais aplicadas pelo comercializador regulado aos seus clientes so calculadas a partir das tarifas por actividade includas no acesso ao sistema, adicionadas das tarifas reguladas de Energia e de Comercializao.

    Aditividade Tarifria: Tarifas de Venda a Clientes Finais

    As tarifas de Venda a Clientes Finais so diferenciadas por nvel de tenso e tipo de fornecimento, sendo constitudas por vrias opes tarifrias. Cada tarifa inclui o pagamento dos custos nas diversas actividades do sector elctrico utilizadas pelos consumidores a quem se aplica.

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    TIPOS DE TARIFAS

    Baixa Tenso Normal Para a generalidade dos clientes residenciais, lojas, escritrios e pequenas empresas. Potncias contratadas iguais ou inferiores a 41,4kVA e uma potncia mnima contratada de 1,15kVA. Subdivide-se em tarifa social, simples, bi-horria, tri-horria, sazonal e de iluminao pblica. Os perodos horrios variam entre 1 e 3.

    Baixa Tenso at 2,3 kVA Tarifa social e tarifa simples. A tarifa social destina-se aos consumos relativos a casas de habitao de residncia permanente, mesmo que nelas se exera uma pequena actividade profissional, com potncia contratada at 2,30 kVA e consumo anual no superior a 400 kWh. Baixa Tenso entre 2,3 kVA e 20,7 kVA A tarifa simples destina-se generalidade dos clientes residenciais, lojas, escritrios e pequenas empresas. Preo do kWh igual em todas as horas do dia. A tarifa bi-horria tem uma reduo de 45% no preo do kWh consumido em vazio. Ideal para consumo nocturno ou fim-de-semana. Baixa Tenso acima de 20,7 kVA Para clientes que precisam de uma potncia superior da mdia dos clientes residenciais. Sazonal at 20,7 kVA Actividades econmicas que normalmente s ocorrem em certo perodo do ano, excepto casas de habitao. Sazonal acima de 20,7 kVA Actividades econmicas que normalmente s ocorrem em certo perodo do ano, excepto casas de habitao. Tarifa de Iluminao Pblica

    Baixa Tenso Especial Para pequenos negcios como restaurao, panificao, lavandarias, hotelaria, carpintarias, etc. Potncias contratadas superiores a 41,4kVA.

    Mdia Tenso Para a indstria de componentes automveis, metalrgica, moldes, vitrificao, grande hotelaria, etc. Tenso entre fases cujo valor eficaz superior a 1kV e igual ou inferior a 45kV. Divide-se em quatro perodos horrios: horas cheias, de ponta, de vazio normal e de supervazio. Subdivide-se em trs opes tarifrias: Tarifa de curtas, mdias e de longas utilizaes.

    Alta Tenso Para a indstria siderrgica, grandes hospitais, indstria da celulose, indstria de plsticos, indstria de adubos, servios energticos, etc. Tenso entre fases cujo valor eficaz superior a 45kV e igual ou inferior a 110kV e potncia contratada igual ou superior a 6MW. Divide-se em quatro perodos

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    horrios: Horas cheias, de ponta, de vazio normal e supervazio. Subdivide-se em trs opes tarifrias: Tarifa de curtas, mdias e de longas utilizaes.

    Muito Alta Tenso Para transportes ferrovirios, indstria automvel, indstria de celulose, indstria de extraco mineira, etc. Tenso entre fases cujo valor eficaz superior a 110kV e potncia contratada igual ou superior a 25MW.

    Com a liberalizao do mercado de electricidade todos os consumidores tm a possibilidade de escolher o seu comercializador. No entanto, os comercializadores de ltimo recurso tm obrigao universal de fornecimento de energia elctrica a todos os consumidores.

    Tarifas Reguladas em 2008 As tarifas e preos regulados para a energia elctrica e de outros servios regulados so, ordinariamente, aprovados e publicados pela ERSE, em Dezembro de cada ano, para vigorarem durante o ano seguinte, sem embargo da possibilidade da sua reviso extraordinria nos termos e com os fundamentos estabelecidos no Regulamento Tarifrio do sistema elctrico.

    O quadro legal do sector elctrico sofreu uma profunda reestruturao durante o ano de 2006 e mais recentemente em 2007. Procedeu-se transposio da Directiva n. 2003/54/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Junho, que estabelece regras comuns para o mercado interno da electricidade e aprofundou-se a integrao e operacionalizao do Mercado Ibrico de Electricidade (MIBEL). A aprovao das tarifas e preos foi, de acordo com os procedimentos estabelecidos no Regulamento Tarifrio, precedida de proposta submetida apreciao do Conselho Tarifrio, da Autoridade da Concorrncia e dos servios competentes das Regies Autnomas dos Aores e da Madeira. Esta proposta foi complementada por um conjunto de outros documentos que lhe serviram de base e de enquadramento e que dela fazem parte integrante. As tarifas ora aprovadas tm em considerao o parecer do Conselho Tarifrio. O parecer do Conselho Tarifrio e a resposta da ERSE so tornados pblicos.

    Os valores das tarifas para 2008 tm em considerao os valores dos custos e investimentos estimados para 2007 e os previstos para 2008, enviados pelas empresas reguladas do Continente e das Regies Autnomas, bem como os parmetros de regulao estabelecidos em 2005 para o perodo 2006-2008. Os preos dos servios regulados tm em considerao os valores actualmente em vigor e os valores propostos pelas empresas para 2008.

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    ANEXOS ANEXO 1 TARIFRIO APROVADO PARA 2008

    TARIFAS 2008 Venda a Clientes Finais do comercializador de ltimo recurso em Portugal Continental

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    Venda a Clientes Finais na Regio Autnoma da Madeira

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    Venda a Clientes Finais na Regio Autnoma do Aores

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    NOTAS: Em anexo autnomo segue o tarifrio da EDP podendo igualmente ser consultado no seu site em (http://www.edp.pt/EDPI/Internet/PT/Group/Clients/free_market/Prices/default.htm) os preos relativos ao mercado liberalizado.

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    ANEXO 2 - INFORMAO ESTATSTICA DO SECTOR ELCTRICO

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    Fonte: REN (www.ren.pt)

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    ANEXO 3 - CARACTERSTICAS DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE

    Centrais Termoelctricas em Regime Ordinrio ligadas Rede Nacional de Transporte

    Centrais Localizao Ano entrada em servio

    Potncia instalada contractual (MW) Combustvel

    Tapada do Outeiro Gondomar 1998 990 Gs natural Pego Abrantes 1993 584 Carvo Carregado Alenquer 1968 710 Fuelleo/Gs natural Ribatejo Alenquer 2003 1176 Gs natural Barreiro Barreiro 1978 56 Fuelleo Setbal Setbal 1979 946 Fuelleo Sines Sines 1985 1192 Carvo Tunes Silves 1973 165 Gasleo Total 5820

    Situao a 31 de Dezembro de 2007 (www.ren.pt)

    Produtores em Regime Ordinrio ligados Rede Nacional de Transporte Centrais Hidroelctricas

    Potncia instal. contratual

    Capacidade til Centrais Curso de gua Ano de entrada

    em servio [MW] [hm3] [GWh] Alto Lindoso Lima 1992 630 348 225

    Touvedo Lima 1993 22 4 0

    Alto Rabago Rabago 1964 68 550 973

    Venda Nova-Vila Nova Rabago 1951 90 95 128

    Venda Nova-Frades Rabago 2005 190 - -

    Paradela-Vila Nova Cvado 1956 54 159 223

    Salamonde Cvado 1953 42 57 28

    Vilarinho das Furnas Homem 1972 125 116 138

    Caniada Cvado 1955 62 144 33

    Miranda Douro 1960 369 6 -

    Picote Douro 1958 195 13 -

    Bemposta Douro 1964 240 20 -

    Pocinho Douro 1983 186 12 -

    Valeira Douro 1976 240 12 -

    Vilar-Tabuao Tvora 1965 58 98 116

    Rgua Douro 1973 180 13 -

    Carrapatelo Douro 1971 201 16 -

    Torro Tmega 1988 140 77 10

    Crestuma/Lever Douro 1985 117 16 -

    Caldeiro Caldeiro 1994 40 4 2

    Aguieira Mondego 1981 336 243 46

    Raiva Mondego 1982 24 13 1

    Cabril Zzere 1954 108 614 339

    Bou Zzere 1955 44 15 -

    Castelo do Bode Zzere 1951 159 882 160

    Pracana Ocreza 1993 41 96 10

    Fratel Tejo 1974 132 21 -

    Alqueva Guadiana 2003 240 4151 442 Total 4334 - 2871 Situao a 31 de Dezembro de 2007(www.ren.pt)

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    Principais Caractersticas das Subestaes da RNT

    Subestaes Ano Entrada em Servio

    Nveis Tenso [kV] Potncia instalada [MVA]

    Alqueva 2007 400/60 170

    Alto de Mira 1963 400/220/60 1030

    Batalha 1973 400/220/60 536

    Bodiosa 2006 220/60 252

    Canelas 1981 220/60 486

    Carregado 1967 220/60 360

    Carriche 1983 220/60 410

    Castelo Branco 2007 220/150/60 313

    Chafariz 1997 220/60 126

    Chaves 1996 150/60 63

    Custias 1993 220/60 422

    Ermesinde 1951 150/60 352

    Estarreja 1968 220/60 378

    Esti 1992 150/60 378

    vora 1986 150/60 189

    Falagueira 1992 400/150/60 826

    Fanhes 1986 400/220/150/60 1366

    Ferno Ferro 1980 150/60 378

    Ferreira do Alentejo 1963 400/150/60 413

    Ferro 2001 220/60 126

    Guimares 1977 150/60 126

    Lavos 2002 400/60 170

    Mogadouro 1993 220/60 63

    Mogofores 1979 220/60 126

    Mourisca 1983 220/60 309 Oleiros 1996 150/60 422

    Palmela 1979 400/150 1350

    Paraimo 2006 220/60 620

    Penela 2007 220/60 170

    Pereiros 1957 220/150/60 429

    Pocinho 1974 220/60 90

    Pombal 1983 220/60 126

    Portimo 2006 150/60 170 Porto Alto 1961 150/60 126

    Recarei 1990 400/220/60 1026

    Rgua 1973 220/150 75

    Riba d'Ave 1984 400/150/60 1476

    Rio Maior 1979 400/220/60 1152

    Ruives 1982 150/130 150

    Sacavm 1951 220/150/60/30 520

    Santarm 2002 220/60 252

    Sete Rios 1999 220/60 510

    Setbal 1952 150/60 432

    Sines 1978 400/150/60 960

    Torro 1988 220/60 126

    Trafaria 2007 150/60 170

    Trajouce 1990 220/60 510

    Tunes 1973 150/60 315

    Valdigem 1976 220/60 252

    Vermoim 1959 220/150/60 1040

    Vila Ch 1961 220/60 378

    Vila Fria 1987 150/60 422 Zzere 1951 150/60 460 Total 23097 Principais Caractersticas dos Postos de Corte e Seccionamento da RNT

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    Principais Caractersticas dos Postos de Corte e Seccionamento da RNT Postos de Corte e Seccionamento Ano Entrada em Servio Nveis Tenso[kV] Alto Lindoso 1992 400

    Carrapatelo 1969 220

    Ermidas Sado 2002 150

    Monte da Pedra 2002 150

    Ourique 1990 150

    Pego 1992 400

    Pedralva 2007 150

    Pontinha 2004 220

    Prior Velho 1996 220 e 150

    Ribatejo 2004 400 Sabia 2003 150

    Urr 2002 220 Situao a 31 de Dezembro de 2007(www.ren.pt)

    Principais Caractersticas das Linhas da RNT

    LINHAS 150 kV

    Designao da Linha Ano de Entrada em Explorao Comprimento

    [km] Lindoso-Conchas 1984 9,0

    LINHAS 220 kV

    Designao da Linha Ano de Entrada em Explorao

    Comprimento [km]

    Aguieira-Pereiros 1 1981 30,4 Aguieira-Pereiros 2 1982 30,2 Alto do Mira-Carriche 1995 7,8 Alto do Mira-Sete Rios (Troo areo e cabo subterrneo) 2005 11,6 Batalha-Rio Maior 1 1983 39,9 Batalha-Rio Maior 2 1982 49,1 Bemposta-Aldeadavila (Troo nacional) 1982 28,2 Bemposta-Pocinho 1974 61,1 Bodiosa-Paraimo 2007 60,6 Bodiosa-Valdigem 2006 60,3 Carrapatelo-Estarreja 1 1994 49,3 Carrapatelo-Estarreja 2 1983 49,2 Carrapatelo-Mourisca 1983 67,8 Carrapatelo-Torro 1988 12,8 Carregado-Carriche 2005 34,4 Carregado-Fanhes 2 1986 25,4 Carregado-Rio Maior 1 1983 39,7 Carregado-Rio Maior 2 1982 38,7 Carregado-Rio Maior 3 1982 38,8 Carregado-Sacavm (Troo areo e cabo subterrneo) 1998 31,8 Carregado-Santarm 2002 34,7 Carregado-Seixal 2000 56,8 Carriche-Sete Rios (Cabo subterrneo) 1999 7,6 Castelo Branco-Ferro 1 2006 55,0 Castelo Branco-Ferro 2 2006 55,0 Central de Castelo do Bode-Zzere 1 2004 0,7 Central de Castelo do Bode-Zzere 2 2004 0,7 Central de Castelo do Bode-Zzere 3 2004 0,8 Central de Picote-Picote 1 1958 0,4 Central de Picote-Picote 2 1958 0,4

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    Designao da Linha Ano de Entrada em Explorao

    Comprimento [km]

    Central de Picote-Picote 3 1958 0,4 Central do Pocinho-Pocinho 1983 1,0 Central do Torrao-Torro 1 1988 0,2 Central do Torrao-Torro 2 1988 0,3 Central Ribatejo-Carregado (Cabo subterrneo da EDP Produo) 2003 0,8 Chafariz-Ferro 1 2001 73,0 Chafariz-Ferro 2 2001 73,0 Chafariz-Vila Ch 1 1997 34,5 Chafariz-Vila Ch 2 1997 34,6 Custias-Prelada (Explorada a 60kV) 2003 6,6 Estarreja-Paraimo 2007 47,3 Fanhes-Alto Mira 3 1988 18,3 Fanhes-Carriche 1995 19,5 Fanhes-Sacavm 2 (Troo areo e cabo subterrneo) 1998 15,1 Fanhes-Trajouce 2007 27,0 Miranda- Picote 1 1960 14,9 Miranda-Picote 2 1999 15,5 Mogadouro-Valeira 1993 74,1 Mourisca-Pereiros 1983 55,6 Paraimo-Pereiros 2007 43,0 Penamacor-Ferro 2006 24,9 Penela-Zzere 2007 49,3 Pereiros-Batalha 1 1977 66,8 Pereiros-Batalha 2 1978 76,1 Pereiros-Penela 2007 22,2 Picote-Bemposta 1964 19,1 Picote-Mogadouro 1993 20,9 Picote-Pocinho 1974 74,4 Pocinho-Aldeadavila (Troo nacional) 1982 39,6 Pocinho-Chafariz 1 1997 61,9 Pocinho-Chafariz 2 1997 61,8 Pocinho-Saucelle (Troo nacional) 1961 30,2 Pocinho-Valdigem 1 1976 58,2 Pocinho-Valdigem 2 1981 56,4 Recarei-Canelas 1 1991 21,4 Recarei-Canelas 3 1998 27,4 Recarei-Custias 1994 29,3 Recarei-Vermoim 1 1991 20,2 Recarei-Vermoim 2 2000 18,6 Recarei-Vermoim 3 2000 18,7 Rgua-Valdigem 1978 2,1 Rio Maior-Trajouce 1991 79,4 Santarm-Zzere 2004 52,3 Tapada do Outeiro-Canelas 1998 18,4 Tapada do Outeiro-Recarei 1997 10,4 Torro-Recarei 1996 20,8 Urr-Recarei 2002 15,7 Valdigem-Carrapatelo 1 1978 32,8 Valdigem-Carrapatelo 2 1976 32,9 Valdigem-Carrapatelo 3 1976 32,9 Valdigem-Recarei 1 1991 65,0 Valdigem-Urr 2002 50,0 Valdigem-Vermoim 1976 73,3 Valeira-Valdigem 1 1976 32,6 Valeira-Valdigem 2 1976 32,6

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    Designao da Linha Ano de Entrada em Explorao

    Comprimento [km]

    Vermoim-Custias 1 1994 10,4 Vermoim-Custias 2 2006 6,6 Vermoim-Prelada (Explorada a 60kV) 2000 6,9 Vila Ch-Pereiros 1 1961 68,5 Vila Ch-Pereiros 2 1978 68,8 Ramal L.Aguieira-Pereiros 2/Mortgua 1996 7,7 Ramal L.Alto do Mira-Carriche/Trajouce 2002 8,9 Ramal L.Carregado-Carriche/Sacavm (Troo areo e cabo subterrneo)

    2005 13,8

    Ramal L.Castelo Branco-Ferro1/Fatela 2006 2,0 Ramal L.Castelo Branco-Ferro2/Fatela 2006 2,0 Ramal L.Chafariz-Ferro 1/Sobral 1997 0,8 Ramal L.Chafariz-Ferro 2/Sobral 1997 0,8 Ramal L.Chafariz-Vila Ch 1/Gouveia 1996 5,9 Ramal L.Chafariz-Vila Ch 2/Gouveia 1996 5,9 Ramal L.Fanhes-Alto do Mira 3/Carriche 1984 2,5 Ramal L.Paraimo-Pereiros/Mogofores 1979 2,6 Ramal L.Pereiros-Batalha 2/Pombal 1983 3,6 Ramal L.Recarei-Canelas 3/ T.Outeiro 1998 0,8 Ramal L.T. Outeiro-Canelas/Estarreja 1997 31,7 Ramal L.Vila Ch-Pereiros 1/Mortgua 1996 18,2 Ramal L.Vila Ch-Pereiros 2/Pampilhosa da Serra 2005 26,1 LINHAS 400 kV

    Designao da Linha Ano de Entrada em Explorao

    Comprimento [km]

    Alqueva-Brovales (Troo nacional) 2004 39,9 Alqueva-Ferreira do Alentejo 2003 64,1 Alto Lindoso-Riba d'Ave 1 1992 59,1 Alto Lindoso-Riba d'Ave 2 1997 59,6 Alto Lindoso-Cartelle 1 (Troo nacional) 1995 1,1 Alto Lindoso-Cartelle 2 (Troo nacional) 2004 1,1 Alto Mira-Ribatejo 2005 40,2 Batalha-Pego 2007 65,9 Batalha-Ribatejo 2007 80,9 Central Alqueva-Alqueva 2007 1,2 Central Alto Lindoso-A. Lindoso 1 1992 0,4 Central Alto Lindoso-A. Lindoso 2 1992 0,4 Central de Setbal-Palmela 1 1979 7,3 Central de Setbal-Palmela 2 1980 7,3 Central de Setbal-Palmela 3 1982 7,2 Central de Setbal-Palmela 4 1983 7,2 Central de Sines-Sines 2 1986 12,2 Central de Sines-Sines 3 1987 12,0 Central de Sines-Sines 4 1989 12,0 Central do Pego-Pego 1 1992 0,2 Central do Pego-Pego 2 1994 0,2 Central do Ribatejo-Ribatejo 2 2004 0,3 Central do Ribatejo-Ribatejo 3 2005 0,3 Falagueira-Cedillo 2006 26,2 Fanhes-Alto do Mira 4 2003 18,3 Fanhes-Ribatejo 2005 24,6 Ferreira do Alentejo-Sines 2002 59,4 Lavos-Rio Maior 2002 86,5

  • Infraestruturas e Acessbilidades Electricidade

    Informao Portugal Agosto-08 44

    Designao da Linha Ano de Entrada em Explorao

    Comprimento [km]

    Palmela-Fanhes 1986 68,1 Palmela-Ribatejo 2004 57,6 Palmela-Sines 2 1986 96,0 Palmela-Sines 3 1986 96,2 Paraimo-Batalha 2006 101,5 Pego-Falagueira 2006 40,7 Pego-Rio Maior 1993 81,3 Recarei-Lavos 2002 133,2 Recarei-Paraimo 2006 85,3 Riba d'Ave-Recarei 1 1991 29,4 Riba d'Ave-Recarei 2 1993 34,1 Rio Maior-Alto do Mira 2007 69,3 Situao a 31 de Dezembro de 2007(www.ren.pt)

  • Infraestruturas e Acessbilidades Electricidade

    Informao Portugal Agosto-08 45

    ANEXO 4 - PRINCIPAL EQUIPAMENTO ENTRADO OU RETIRADO DE EXPLORAO EM 2007

    Subestaes

    Tenso [kV]

    Equipamento

    Potncia [MVA]

    Data

    Esti 150/60 Transformador -63 19-03-2007 Esti. 150/60 Transformador 126 07-05-2007 Bodiosa 220/60 Transformador 126 07-05-2007 Penela 220/60 Transformador 170 18-06-2007 Sacavm 150/60 Transformador -63 26-06-2007 Custias 220/60 Transformador 170 29-06-2007 Setbal 150/60 Tranformador -60 09-07-2007 Paraimo 400/220 Autotransformador 450 27-07-2007 Castelo Branco 220/150 Autotransformador 250 16-08-2007 Vermoim 220/60 Transformador -120 20-08-2007 Setbal. 150/60 Transformador 126 14-09-2007 Castelo Branco. 150/60 Transformador 63 19-09-2007 Pracana 150/60 Transformador -63 19-09-2007 Trafaria 150/60 Transformador 170 02-12-2007 Alqueva 400/60 Transformador 170 10-12-2007 Riba d'Ave 150/60 Transformador 170 13-12-2007 Oleiros 150/60 Transformador 170 19-12-2007 Vermoim. 220/60 Transformador 170 31-12-2007 Fonte: REN NOTA: Os valores negativos correspondem a equipamentos retirados de explorao

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    Informao Portugal Agosto-08 46

    Linhas

    Comprimento [km]

    Data

    Batalha-Pego / 400kV 65,9 18-01-2007 Ramal Rio Maior-Trajouce para Fanhes / 220kV 16,5 26-02-2007 Rio Maior-Fanhes / 400kV -53,0 10-03-2007 Rio Maior-Alto do Mira / 400kV 69,3 10-03-2007 Sabia-Tunes / 150kV -63,0 23-03-2007 Portimo-Tunes1 / 150kV 27,9 23-03-2007 Sabia-Portimo / 150kV 35,1 23-03-2007 Ramal Rio Maior-Trajouce para Fanhes. / 220kV -16,5 30-03-2007 Fanhes-Trajouce / 220kV 27,0 01-04-2007 Recarrei-Batalha / 400kV -186,8 21-04-2007 Recarrei-Paraimo / 400kV 85,3 21-04-2007 Paraimo-Batalha / 400kV 101,5 21-04-2007 Pereiros-Zzere3 / 220kV -71,4 18-06-2007 Pereiros-Penela / 220kV 22,2 18-06-2007 Penela-Zzere / 220kV 49,3 18-06-2007 Estarreja-Pereiros / 220kV -81,3 26-07-2007 Ramal Estarreja-Pereiros para Mogofores / 220kV -2,6 26-07-2007 Ramal Paraimo-Pereiros para Magofores / 220kV 2,6 27-07-2007 Paraimo-Pereiros / 220kV 43,0 27-07-2007 Estarreja-Paraimo / 220kV 47,3 27-07-2007 Bodiosa-Paraimo / 220kV 60,6 27-07-2007 Batalha-Rio Maior3 / 400kV -41,9 03-08-2007 Ribatejo-Rio Maior / 400kV -40,5 03-08-2007 Batalha-Ribatejo / 400kV 80,9 03-08-2007 Sines-Portimo3 / 150kV 99,3 21-08-2007 Ramal Fratelo-Falagueira para Pracana / 150kV -3,1 19-09-2007 Alqueva-Brovales / 400kV -40,0 30-11-2007 Ferno Ferro-Monte da Caparica / 60kV -13,0 02-12-2007 Ferno Ferro-Trafaria1 / 150kV 13,6 02-12-2007 Ferno Ferro-Trafaria2 / 150kV 13,6 02-12-2007 Central de Alqueva-Ferreira do Alentejo / 400kV -65,2 03-12-2007 Caniada-Vila Fria2 / 150kV -50,2 10-12-2007 Alqueva-Brovales. / 400kV 39,9 10-12-2007 Caniada-Vila Fria2. / 150kV 56,2 10-12-2007 Alqueva-Ferreira do Alentejo / 400kV 64,1 10-12-2007 Central de Alqueva-Alqueva / 400kV 1,2 12-12-2007 Caniada-Oleiros / 150kV -26,7 14-12-2007 Caniada-Pedralva2 / 150kV 13,4 20-12-2007 Pedralva-Oleiros / 150kV 19,4 20-12-2007 Mendoiro-Pedralva1 / 150kV 54,1 21-12-2007 Mendoiro-Pedralva2 / 150kV 54,1 21-12-2007 Fonte: REN NOTA: Os valores negativos correspondem a equipamentos retirados de explorao

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    Informao Portugal Agosto-08 47

    ANEXO 5 - POTNCIAS DISPONVEIS POR ZONAS DE REDE, PARA O PERODO 2008/2010, PARA LIGAO DE INSTALAES DE PRODUO DE ENERGIA ELCTRICA EM REGIME ESPECIAL

    SITUAO EM 30/04/2008 Estimativa da capacidade disponvel para a recepo de nova produo nos 60kv da RNT

    Valores indicativos para os perodos 2008-2010 Valores disponveis para alm da potncia j ligada e atribuda at final de Abril de 2008

    Zona de Rede

    Barramento (kV) Capacidade

    (MVA) 2008-2010

    Zona de Rede

    Barramento (kV) Capacidade

    (MVA) 2008-2010

    3 Valpaos/Chaves 60 0 26 Lavos 60 10 4 Frades 60 0 27 Pombal 60

    b 0

    Oleiros 60 29 Batalha 60 0 6

    Vila Fria 60 0 30 Zzere 60a 0 7 Guimares 60b 0 31 C. Branco 60 0 8 Recarei 60 70 32 Falagueira 60 0

    Vermoin 60a Santarm 60b 9

    Custias 60a 0 35

    Carregado 60b 0

    10 Riba DAve 60 0 36 R. Maior 60 0

    11 Ermesinde 60a 120 37 Fanhes 60b 0 12 Canelas 60 100 38 Carvoeira 60 30 13 Torro 60 20 A. Mira 60a 14 Carrapatelo 60 0 Sete Rios 60b

    Valdigem 60 39

    Zambujal 60b

    90

    -

    15 Vila P. Aguiar 60

    0 40 Trajouce 60b 125

    Macedo 60 0 41 Carriche 60b 0

    16 Mogadouro 60b 0 42 Sacavm 60b 90 17 Pocinho 60 0 43 Porto Alto 60 35

    18 Bodiosa 60 0 Trafaria 60 70

    Chafariz 60 44

    F. Ferro 60 60

    Ferro 60 45 Setbal 60a 120 19 Vila Ch 60

    0 47 Sines 60 0

    20 Tbua 60 0 Estremoz 60 21 Mogofores 60 0

    48 vora 60b 70

    22 Paraimo 60 10 49 Alqueva 60 35 23 Estarreja 60 0 51 F. Alentejo 60 0 24 Mourisca 60 0 53 Esti 60 25

    Pereiros 60 Portimo 60 5 25 Penela 60

    0 54

    Tunes 60a 50

    Fonte: www.dgge.pt Notas: a) Parque de 60 kV totalmente ocupado. Necessidade de estudar a viabilidade de uma soluo alternativa, eventualmente compacta isolada a SF6, de custo inicial mais elevado. b) O barramento neste nvel de tenso pertence EDP Distribuio e Energia, SA.

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    Informao Portugal Agosto-08 48

    ANEXO 6 - DATAS PREVISTAS PARA NOVAS SUBESTAES DA RNT

    Abril 2008

    Subestao Tenses Data Pedralva 400/150kV Em servio

    Frades 150/60kV Julho/2008

    Valpaos (ex Chaves B) 220/60kV Outubro/2009 Vila Pouca de Aguiar 220/60kV Outubro/2008

    Macedo de Cavaleiros 220/60kV Dezembro/2008

    Carrapatelo 220/60kV Maio/2008

    Armamar 400/220kV Novembro/2009

    Tbua 220/60kV Maio/2009

    Castelo Branco 220/150/60kV Em servio

    Carvoeira 220/60kV Julho/2008

    Alqueva 400/60kV Em servio

    Tavira 400/150kV Maio/2010 Fonte: REN Notas: trata-se de uma sntese das datas previstas para a entrada em servio de um conjunto de novas instalaes com especial impacte para os projectos de produo em regime especial. Estas datas revestem-se de carcter indicativo, visto que esto sujeitas a factores imprevisveis que ultrapassam o controlo da REN, S.A.

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    Informao Portugal Agosto-08 49

    ANEXO 7 - COMPRIMENTO DE LINHAS E POTNCIA DE TRANSFORMAO

    ANO 2007

    Comprimento das linhas em servio [km]

    2007 2006 Variao [%] 400 kV 1.588 1.507 5,4 220 kV 3.177 3.080 3,1 150 kV 2.661 2.431 9,5 Total 7.426 7.018 5,8

    Potncia de transformao em servio [MVA]

    2007 2006 Variao [%] Autotransformao (MAT/MAT) 8.571 7.871 8,9 Transformao (MAT/AT) 14.526 13.264 9,5 Total 23.097 21.135 9,3 Fonte: REN Nota: Incluem-se os Autotransformadores de Ruives e da Subestao da Rgua que, fazendo parte da RNT, no so propriedade da REN