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N.06 fevereiro

2014

Conheça a aventura da construção da Arena da Amazônia, em Manaus, Brasil

Pedro Duarte, Administrador da Martifer Construções e da Navalria

Saiba mais sobre o maior parque fotovoltaico da América Latina

A excelência do serviço O&M da Martifer Solar

entrevista

solar

em foco

obra de arte de engenharia

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EDSU

PROPRIEDADEGrupo Martifer, Apartado 17,3684-001 Oliveira de FradesPortugal

DIRETORCarlos Martins

DIRETOR DE REDAÇÃOSónia Baldeira

REDAÇÃOCatarina Teixeira, Sónia Baldeira

COLABORARAM NESTA EDIÇÃOAntónio Fernandes, Isabel Gaspar, Luis Ferreira, Mafalda Trindade, Marco Alves, Mariana Paste, Mário Reis Gonçalves, Miguel Lima, Paulo Cavaleiro, Paulo Neves, Pedro Duarte

DESIGN E PAGINAÇÃOSandra Cruz

FOTOGRAFIAEstádios do Mundial 2014 – © www.copa2014.gov.br; Portugal Exportador – © AIP; Congresso de Construção Metálica e Mista – © CMM; Restantes imagens – banco de ima-gens do grupo Martifer

PERIODICIDADE Anual

Esta publicação adota o novo Acordo Ortográfico

CAPA

obra de arte de engenharia

Conheça a aventura da construção da Arena da Amazônia

editorial

3 editorial Novos mercados e novos clientes, cada vez mais exigentes

4 entrevista Pedro Duarte | Administrador da Martifer Construções e da Navalria

10 preparar o futuroMartifer Global numa Economia Global

14 em foco O&M Martifer Solar, um serviço de excelência

18 PRESENÇA GLOBALUm Grupo industrial global

20 metallic constructions Arena da Amazônia: mais do que uma obra, uma obra de arte

26 solarNo México, o maior parque fotovoltaico da América Latina

32 renewables Terceiro parque eólico concluído na Polónia

34 empreender Martifer Solar considerada a quarta maior empresa euro-peia no segmento EPC

sumário

Senhores leitores,

Nesta edição de início de 2014 da nos-sa revista externa MNews poderá:

1) Conhecer o Eng.º Pedro Duarte que em Entrevista, nos explica como a Martifer Metallic Constructions tem procurado diversificar as suas geografias, diminuindo a sua exposição à Ibéria, como alinha a sua estratégia nos mer-cados onde atua, como foi importante ajustar e adaptar a estrutura industrial, como a estratégia de crescimento no segmento de construção e reparação naval tem vindo a ser materializada nos últimos 5 anos e, finalmente, como este administrador vê a Martifer Metallic Constructions daqui a 5 anos.

2) No Preparar o Futuro, damos-lhe uma breve análise dos principais drivers económicos e setoriais em 2014.

3) No Em Foco, poderemos saber como funciona a área de Operação e Manutenção da Martifer Solar, uma das linhas de negócios de grande potencial.

4) Finalmente, em vários artigos, é feito um importante balanço do que de mais relevante fizemos em 2013.

Este foi um ano muito importante para nós: conquistámos novos mercados e novos clientes, cada vez mais exigentes.

Construímos infraestruturas de constru-ção e de energia ainda mais complexas e com condições cada vez mais desafiantes.

Fizemos a primeira instalação foto-voltaica sobre cobertura na Índia, construímos um dos maiores clusters PV no Reino Unido, e se não bastasse, fizemos o maior parque PV da América Latina. Ao todo a Martifer Solar deverá ter atingido os 200 MWs instalados em 2013, o que soma já 400 MWs de projetos PV já entregues desde 2008. Um número que nos orgulha e que nos coloca este ano no 14.º lugar do ranking mundial no segmento EPC.

No Eólico, concluímos com sucesso os 26 MW de parques eólicos para o gru-po IKEA e na construção naval, fizemos a entrega dos navios-hotel Queen Isa-bel e Amavida ao cliente Douro Azul.

Na atividade raiz de construção me-tálica, desbravando novos mercados, concluímos, no Brasil, após 2 anos, mais algumas obras de grande dimensão, como o estádio Arena Fonte Nova, e iniciámos a construção de outras não menos importantes, como o Museu do Amanhã ou as Pontes da Transcarioca. A nova fábrica da Martifer Alumínios em Jacareí está pronta a operar desde o final de 2013.

Na Arábia Saudita as obras continuam a grande ritmo. No Reino Unido e na França entregámos a SSE Hydro Arena, em Glasgow e a Airbus, em Toulouse, respetivamente.

As obras feitas este ano têm um deno-minador comum: mais complexidade de engenharia.

Ou seja, passo a passo, o grupo Martifer está mais global e competitivo, o que nos dá a certeza que a marca MARTIFER continua no bom caminho para uma maior notoriedade e reconhecimento internacional.

novos mercados e novos clientes,

cada vez mais exigentes

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EN entrevista

Na Martifer desde 2004, Pedro Duarte é administrador da Martifer Construções e da Navalria há três anos. Com o pelouro dos novos negócios e da construção naval, fala-nos da sua visão da Martifer numa perspetiva a longo prazo: da presença internacional à expansão da atividade naval e Oil & Gas.

hoje estamos industrialmente

muito melhor preparados para atuar

globalmenteentrevista a pedro duarte, administrador

da martifer construções e da navalria

MNEWS | A Martifer Metallic Construc-tions tem procurado diversificar as suas geografias, diminuindo a sua exposição à Península Ibérica. Quais serão as pró-ximas geografias a contar com a pre-sença da empresa?

PEDRO DUARTE | Essa diversificação tem vindo a ser materializada há algum tem-po, pelos motivos que todos sabemos, essencialmente pela crise económica, que afetou não só a Península Ibérica, mas a Europa em geral. Não há outra forma de suportar a quebra de trabalho na área da construção que ocorreu a partir de 2008 nos mercados onde atu-ávamos com maior ênfase, que não seja diversificar e estar onde há trabalho.

A nossa estratégia de crescimento está bem clara e é conhecida. Hoje, atuamos na Europa e no Médio Oriente, em Áfri-ca e na América Latina e é nestes merca-dos que estamos concentrados.

MN | Qual é a estratégia de entrada da Martifer Metallic Constructions para ganhar dimensão e conquistar novos mercados? Como procura destacar-se? Quais as suas principais vantagens com-petitivas em relação à concorrência nos mercados estratégicos?

PD | A Martifer tem um conjunto de obras já realizadas e de catálogo, que

lhe permitem mostrar a sua capacidade de realização. Contudo, isso hoje não é necessariamente suficiente para angariar projetos em geografias onde não somos tão reconhecidos.

A nossa entrada em novos mercados obedece essencialmente a dois critérios: Perspetiva económica – países que pela sua capacidade sustentada de cresci-mento, existe uma grande necessidade de realização de investimentos quer via setor público, quer via setor privado – e Perspetiva de desenvolvimento – países que pelo crescimento e desenvolvimento acelerado têm grandes necessidades na área das infraestruturas e também de equipamentos para a exploração dos

seus recursos naturais.

Paralelamente, a estratégia comercial está a ser abordada de forma a permitir que a empresa possa oferecer mais do que aquilo que faz parte do seu core business original, que são as estruturas metálicas e as fachadas em alumínio, onde nem sempre é diferenciadora a nossa inegável capacidade de realização.

Hoje, a maioria dos clientes (e os ne-gócios mais interessantes) procuram soluções integradas, de preferência com financiamento associado, que demons-trem capacidade de realização e sejam competitivas. Ora, a pergunta que se

coloca é: como podemos materializar tudo isso numa proposta que nos possa diferenciar dos demais? Parece-nos claro também aqui que temos que traçar a nossa estratégia baseada em três pres-supostos fundamentais: estabelecimento de parcerias, execução de produtos de valor acrescentado e obtenção de uma estrutura flexível.

Através do estabelecimento de parcerias com empresas de segmentos comple-mentares e que nos permitam ganhar es-cala e dimensão internacional, e também, parcerias associadas ao apoio e financia-mento de projetos.

A execução de produtos de valor acres-

O crescimento no segmento da Construção e Reparação Naval tem vindo a ser materializado no seio do Grupo há mais de 5 anos

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entrevista

centado é, também, importante. Alguns exemplos deste tipo de produtos são as chamadas “obras de arte de construção”, como a Arena da Amazônia, por exemplo, os equipamentos para a indústria Oil & Gas, a indústria naval e os equipamentos de apoio às indústrias offshore e mineira.

Por fim, é importante ter uma estrutura flexível, isto é, recursos humanos motiva-dos e orientados para a mobilidade e que sejam capazes de criar as melhores solu-ções de engenharia para otimizar os pro-jetos, de forma a ganhar vantagens com-petitivas no que é mais oneroso na nossa atividade: fabrico, logística e montagem.

Esta é a estratégia da Martifer para conse-guir, como tem conseguido, realizar os pro-jetos mais difíceis nos locais mais inóspitos.

MN | Os polos industriais de que a Mar-tifer dispõe atualmente permitem-lhe operar globalmente? É um negócio com flexibilidade de alterações geográficas?

PD | Também aqui temos vindo a adaptar a nossa estratégia nos últimos anos. Algu-mas das nossas fábricas arrancavam de-senhadas para um determinado modelo de negócio e tinham dimensão e capa-cidade para se adequar a esse modelo. Ou seja, por alteração das necessidades de mercado que posteriormente ocor-reram, algumas foram desenhadas com dimensão maior do que veio a revelar-se necessário e com pouca flexibilidade.

Assim, houve a necessidade de reformu-lar a nossa presença industrial em alguns países, enquanto noutros a opção foi mesmo encerrar a atividade industrial.Hoje, as nossas novas fábricas estão a ser projetadas com base num modelo único de layout e com uma dimensão que res-ponda apenas ao arranque da atividade. Estão preparadas para crescer caso haja essa necessidade e os locais que escolhe-mos para as instalar, devem, na medida do possível, ter frente de mar, pois a logística é algo absolutamente diferen-ciador na nossa atividade. A palavra de ordem é flexibilidade.

Por outro lado, hoje dispomos de unida-des industriais próximas dos principais mercados onde atuamos, permitindo deste modo que tenhamos capacidade de resposta próxima do local onde os projetos ocorrem, assegurando a neces-sária confiança de realização aos nossos clientes e reduzindo custos logísticos e de impostos e taxas aduaneiras.

Contudo e porque nem sempre na nossa atividade os projetos, pela sua di-mensão e especificidade, permitem um modelo rígido, há necessidade por vezes de nos adaptarmos.

Foi o que aconteceu recentemente na execução da cobertura metálica do Estádio do King Abdullah Sports City, na Arábia Saudita, que justificou a construção de uma fábrica de “campanha” no estaleiro da obra, que permitiu, face à dimensão das peças,

realizar com sucesso este projeto. É um tipo de unidade que foi pensada para ser rapidamente montada e desmontada e que poderá servir de apoio a outros proje-tos em qualquer parte do mundo.

Concluindo, hoje entendemos que esta-mos industrialmente muito melhor pre-parados para atuar globalmente.

MN | No que diz respeito aos segmen-tos onde opera a Martifer Metallic Constructions, quais são os que apre-sentam um maior potencial?

PD | Nós acreditamos em todos os seg-mentos onde atuamos e o crescimento de cada um estará indelevelmente ligado à forma como conseguirmos materializar a nossa estratégia comercial e a estra-tégia de cada uma das geografias e das suas áreas de negócio.

Agora, como é público, temo-nos vindo a posicionar nos últimos anos na Indústria Naval e mais recentemente no setor do Oil & Gas onde claramente há um conjunto de oportunidades muito interessantes e que se inserem na estratégia comercial que temos vindo a desenhar para esta atividade.

MN | No segmento Oil & Gas, já exis-tem projetos em carteira? Onde?

PD | O setor Oil & Gas não é propria-mente novidade para nós. Recordo que já realizámos grandes projetos no passa-do, nomeadamente em Portugal.

Aqui a questão essencial é que nos que-remos posicionar neste segmento de forma diferente e entrar também na área dos equipamentos e das instalações, onde o valor acrescentado é maior, nomeada-mente na construção de estruturas para as plataformas petrolíferas. Não nos po-demos esquecer que cerca de 80 % das reservas de petróleo e gás se encontram no mar e que a sua exploração terá que obrigatoriamente implicar avultados inves-timentos em equipamentos e estruturas para a sua exploração e extração.

Por outro lado, na área das Estruturas Metálicas, este segmento também pri-

vilegia cada vez mais a rapidez de mon-tagem e novas soluções na construção metálica e na instalação dos equipamen-tos são privilegiadas, com a execução de grandes módulos produzidos em Fábrica ou Estaleiro, reduzindo substancialmente a complexidade da montagem e, conse-quentemente, o seu custo.

Como referi, a nossa estratégia neste segmento passa por ter um parceiro tecni-camente capaz e que em conjunto com a nossa capacidade industrial, possamos dar resposta aos grandes projetos que existem.

MN | No âmbito do contrato para a subconcessão dos terrenos e infraes-truturas dos ENVC, a capacidade e ex-periência da Martifer no segmento na-val tem sido muito questionada. Como administrador da Navalria (empresa do Grupo no setor), quais considera serem as principais forças e limitações da em-

presa neste segmento, e qual a estraté-gia neste segmento?

PD | O crescimento no segmento da Construção e Reparação Naval tem vin-do a ser materializado no seio do Grupo há mais de 5 anos. Aliado ao posiciona-mento que pretendemos desenvolver no setor de Oil & Gas a nossa participação no concurso público internacional lança-do pelo Governo Português, com crité-rios absolutamente claros e concretos, foi uma consequência lógica.

Sobre o tema dos ENVC, que gostaria que a partir de agora passassem a ser conhecidos por West Sea, Estaleiros de Viana, a nossa estratégia foi em tempo oportuno e de forma clara e pública transmitida pelo Presidente da Martifer, e a posição que temos tido ao longo de todo este processo tem sido de uma grande serenidade, porque acima de tudo acreditamos no projeto e no seu sucesso a médio-longo prazo.

Relativamente à Navalria, que detemos desde 2008 e que é um estaleiro que tem mais de 35 anos de existência, com forte e reconhecida capacidade na reparação Naval e que desde a nossa aquisição, para além de modernizar esta atividade, posicionou-se também na área da construção, investindo aproximada-mente 5 milhões de euros temos tido uma crescente carteira de encomendas.

Estamos neste momento a construir dois navios hotel para a empresa Douro Azul, com entrega prevista para este mês. Es-tes navios são já o quarto e quinto para este armador. É uma prova da nossa ca-pacidade, já que é um dos mais influen-

tes e prestigiados armadores nacionais e o sucesso da sua atividade é reconhecido a nível internacional.

Hoje, entre trabalhadores diretos e indire-tos a Navalria tem diariamente a trabalhar mais de 300 pessoas no seu estaleiro.

MN | Voltando à Martifer Metallic Cons-tructions, quais são os principais pontos a melhorar no futuro da empresa?

PD | Neste mês de fevereiro a Martifer faz 24 anos. Durante estes anos muitas coisas mudaram em Portugal, no mundo e conse-quentemente nas empresas. A Martifer não foi exceção. É reconhecido que os últimos anos foram os mais difíceis de sempre para a maioria das empresas, devido a todas as alterações globais que ocorreram, e foi necessário fazer grandes adaptações. As mudanças nas organizações muitas vezes são dolorosas e nem sempre justas, mas se não ocorrerem, podem implicar o seu fim.

E é aqui, e sem querer entrar em frases feitas, que entra o maior bem das em-presas, as pessoas.

Não sou por natureza saudosista, muito menos acho que haja verdades adquiridas. Mas no passado, o sucesso que a Martifer atingiu não foi um acaso da sorte. E deve obrigatoriamente ser analisado e percebido.

Esse sucesso teve muito trabalho. Contu-do, a empresa tinha também uma dimen-são que permitia que quem a comandava com inegável e reconhecida capacidade, tivesse as pessoas todas sob o seu radar, assegurando assim que estas eram colo-cadas nos sítios certos, acompanhadas na

A única forma de ter as pessoas felizes, motivadas, alinhadas e participativas no crescimento das organizações é colocá-las nos sítios certos, a fazer aquilo em que são excelentes

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entrevista

Pedro Duarte é, aos 36 anos, administrador da Martifer Construções e da Navalria.

Licenciado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Coimbra, está há 10 anos na Martifer. O seu percurso na empresa foi feito de experiências internacionais: da Polónia e da Roménia, no arranque das unidades industriais nestas geografias, até Angola e Moçambique, tendo feito parte do Conselho de Administração da empresa nestes países. Hoje, abraça o desafio dos novos negócios e da constru-ção naval, que acredita ser um setor com forte potencial de crescimento.

Com uma vida dedicada, em grande parte, ao trabalho, Pedro Duarte assume--se uma pessoa sem muitos hobbies, sendo, no entanto, um apaixonado por informação. Do “Expresso” ao jornal “A Bola”, passando por debates televisivos e informação em geral, gosta de estar informado e assume: “gosto muito de temas relacionados com a política e a sua história”.

Este gosto mostra-se, também, nas suas leituras. “Neste momento estou a ler um livro de Sebastian Haffner sobre a vida de Winston Churchill, um político muito marcante no séc. XX”, diz.

O futebol é outra das suas paixões, e não esconde as suas preferências clubís-ticas: “Em Portugal, o Benfica é o clube com mais adeptos, o Porto com mais títulos, mas o Sporting é o melhor!”

É nas pessoas que vê o seu maior desafio e o que mais o motiva no seu trabalho e confessa que “organizar e estruturar as equipas, mobilizando-as para superar objetivos, de forma sustentada e duradoura” é o que mais gosta naquilo que faz.

E quando fala de pessoas, destaca a pessoa que mais admira: “a minha mulher. Além de muitas outras qualidades que tem, nunca conheci ninguém que fosse tão verdadeiramente preocupada com os outros.”

Com uma vida feita de muitas viagens por motivos profissionais, nos seus tem-pos livres gosta de “ir para fora cá dentro”, mas abre uma exceção: “Adoro Roma. Quando se anda nas ruas ainda se tem a sensação do barulho da luta dos gladiadores.”

PEDRO DUARTE36 ANOS

administrador da martifer construções e da navalria

sua evolução com base nas características pessoais e específicas de cada uma, e que cresciam imbuídas dos princípios e valores que caracterizavam a essência da empresa e dos seus fundadores.

A única forma de ter as pessoas felizes, motivadas, alinhadas e participativas no crescimento das organizações é colocá--las nos sítios certos, a fazer aquilo em que são excelentes, e mostrar-lhes dia-riamente que estamos atentos a essa inegável contribuição, assegurando a sua evolução na organização, mas sempre para trabalhos ou funções que se lhe adequem e nunca pelos títulos ou pelo formalismo da função. Se lhes souber-mos explicar, elas entenderão.

Dito isto, e respondendo à sua pergunta, hoje, mais do que nunca, devemos ter a constante preocupação de melhorar cada vez mais a forma como comunicamos den-tro da nossa organização e de nos fazermos entender com as pessoas que connosco diariamente trabalham, garantindo que elas se reveem nas orientações seguidas.

Quem tem cargos de chefia e liderança na empresa deverá ter a capacidade de,

no fim de cada dia de trabalho, pergun-tar-se a si próprio se fez tudo o que es-tava ao seu alcance para que as pessoas que dependem de si tenham percebido o que se esperava delas e questionar frequentemente se estas estão na função certa ou na dependência correta. Acredi-to que a maioria das pessoas rende mui-to mais com o devido enquadramento e isso traz inegáveis resultados.

MN | Como vê a Martifer Metallic Constructions daqui a cinco anos?

PD | Em primeiro lugar, desejo que a em-presa tenha capacidade de remunerar os acionistas e superar as suas expectativas, pois são eles quem mais tem acreditado nela. Se isso acontecer, significa que o ca-minho que estamos a trilhar foi o correto.

Depois, desejo que seja uma empresa reconhecida globalmente pela sua capa-cidade de execução, que todos os par-ceiros tenham confiança em trabalhar connosco e que os colaboradores da Martifer tenham um orgulho imenso e se sintam realizados em pertencer a esta organização.

… desejo que seja uma empresa reconhecida globalmente pela sua capacidade de execução, que todos os parceiros tenham confiança em trabalhar connosco e que os colaboradores da Martifer tenham um orgulho imenso e se sintam realizados em pertencer a esta organização

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PF preparar o futuro

Questões Chave:#1 – Como será a atividade do Grupo em 2014? Em que geografias?#2 – Quais os principais fundamentais das Economias onde o Grupo está mais exposto?#3 – Como irão ser a tendências setoriais nas Construções Metálicas e no Solar? #4 – Quais as condições gerais de negócio e os principais riscos a considerar em 2014?

Vamos começar por analisar o valor de carteira de encomendas que temos atu-almente (nos 9M13) de 493 milhões de euros, e o seu breakdown. Como se pode ver no gráfico à direita, a Europa Oci-dental representa 255 milhões de euros (ou 52 %) da carteira de encomendas total (Construção Metálica + Solar), com o Reino Unido a pesar 45 % do valor; a Europa de Leste, Médio Oriente e África

acumulam 152 milhões de euros (ou 31 %) e o total das Américas representa 87 milhões de euros (ou 18 %). O balan-ço atual da carteira de encomendas entre países maduros e países em desenvolvi-mento é muito equilibrado, e com a Ibéria cada vez com menos relevo.

O peso da atividade em cada um dos setores tem sido sempre aproximada-mente 50/50, e é expetável que conti-nue a sê-lo em 2014.

• Em 2014, haverá uma reversão do poder económico entre as economias mais fortes em desenvolvimento (BRICS) e as economias maduras. A recuperação económica irá ser uma realidade e as economias maduras vão ter um papel preponderante, e irão liderar o crescimento real da economia mundial, como se pode observar no gráfico à direita. Os EUA voltarão a ter um forte contributo (+2,6 % PIB). Ou seja, os mercados maduros vão acelerar o seu crescimento, fazendo com que a economia mundial chegue aos 3,6 % de crescimento em 2014, segundo apontam os estudos económicos de várias organizações.

• A Europa está finalmente a caminho da retoma. Em 2013, ao contrário do que se espera-va, e à medida que os receios diminuíram, a economia tomou o rumo da recuperação:

1. O PIB na Zona Euro deverá ter atingi-do os 0,5 % no 2S13.

2. Portugal saiu da recessão no 2T13.

3. Espanha saiu da recessão no 3T13.

4. Itália para a contração económica no 4T13.

5. Grécia espera crescer já em 2014.

6. A Irlanda bateu todas as previsões e apre-sentou um crescimento de 1,5 % no 3T13 e

conseguiu sair do programa de resgate.

7. Portugal, Espanha e a Grécia elimi-naram os défices de balança corrente, diminuíram a sua dependência da ajuda estrangeira, e não foi apenas com a di-minuição das importações, mas também via exportações. Principalmente na Pe-nínsula Ibérica viram as suas exportações a aumentar bastante, ajudadas com as reformas estruturais que aumentaram a competitividade das economias.

8. As Bond Yields caíram para níveis de 2010, com os investidores a regressarem à dívida soberana.

9. O nível de fragmentação financeira pela Zona Euro diminuiu, já que os custos financeiros na zona periférica finalmente começaram a cair.

10. O balanço do Banco Central Euro-peu tem visto os seus ativos diminuir; já que os países têm conseguido pagar os seus empréstimos de emergência.

martifer global... numa economia global...desafios & oportunidades – em análise

crescimento mundial do pib* 2014 (%)

2,5américa do norte

médio oriente/norte de áfrica

4,0

áfrica subsariana

5,2

europa de leste

3,0

ásia (excl. japão)

5,7

japão

1,7

américa latina

3,3

europa ocidental

1,1

2013 2014

152

G4

448 544

G4

500

CARTEIRA DE ENCOMENDAS POR GRANDE ÁREA GEOGRÁFICA

493

TOTAL

87

AméricasEuropa Ocidental

152

Europa de Leste+ Médio Oriente

+ África

255

Balanço entre economias maduras e em desenvolvimento

Fonte: Martifer – Relatório e Contas dos 9M13

* a taxas de câmbio de mercado. Fonte: The Economist

#1

#2

2 - 4%

> 4%

< 2%

Font

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Fonte: Euroconstruct

Senão, vejamos, 10 razões para acreditar:

construção

Podemos salientar que, de acordo com a análise realizada pela Euroconstruct, publi-cada em Novembro de 2013, como po-demos verificar no gráfico à direita, o setor europeu de construção sofreu várias que-das ao longo dos últimos anos, em resulta-do de várias crises, especialmente devido às quedas suscitadas pelo agravamento das finanças dos países e a falta de liquidez. O total de produção diminuiu em termos reais 2,7 % em 2013 na Europa ocidental, mas o tipo de crescimento foi muito diferenciado entre os vários países. Para o período 2014-16 é esperado um período de crescimento do setor na Europa. Em 2014 é esperado um crescimento modesto de apenas 0,9 %. Mas a tendência é de melhorias mais signi-ficativas em 2015 e 2016, à medida que a recuperação económica é mais acentuada. Em todos os setores – residencial, não re-

sidencial e construção civil, são esperados aumentos significativos nos volumes. Neces-sárias, e muitas vezes adiadas, algumas me-didas e investimento em infraestruturas irão surgir novamente à medida que é atingida a consolidação orçamental nos países.

O Brasil irá continuar a crescer e a neces-sidade de infraestuturas é ainda crescente.A Europa de Leste, Médio Oriente e Áfri-ca irão ter uma forte procura, apesar da concorrência ser bastante forte.

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2011 2012 2013 2014 2015 2016

PRODUÇÃO NA CONSTRUÇÃO

1 3241 285 1 296

1 3201 349

1 397

Produção na Construção (volume, escala esquerda)

Produção na Construção (variação, escala direita)

PIB (variação, escala direita)

#3

Como responder a todas estas questões?

Vamos por partes...

BRICs BRICs

CONTRIBUIÇÃO PARA O CRESCIMENTO DO PIB, $BN

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preparar o futuro

solar

Como está a procura? Como está o am-biente regulatório, e o que se pode espe-rar da performance do setor em 2014?

• O mercado fotovoltaico finalizou o ano 2013 com um otimismo renovado, apesar dos preços médios estarem flat e as margens apenas estarem positivas para algumas empresas;

• Após a previsão de que, no ano de 2013, a nova capacidade será entre os 35,8 e os 40,4 GW, no ano de 2014 aguarda-se que a procura seja entre os 41,4 e os 49,9 GW, o que significa um crescimento entre +16 %/+24 %;

• A consolidação do setor irá continuar e as encomendas continuam a crescer nas empresas operadoras médias e grandes, as quais têm melhores condições de so-breviver e apresentam melhores níveis de garantia dos produtos;

• Os players mais ativos no mercado, que conseguiram controlar os custos, concen-tram grande parte das encomendas e estão a considerar até aumentos de capa-cidade produtiva em 2014;

• Aliás, existe já a possibilidade de, em 2015 haver falta de Silicone;

• Os mercados que vão crescer: Índia, América Latina, EUA;

• Os mercados que vão continuar fortes: Reino Unido, França, Itália;

• Os mercados em declínio: Alemanha e Espanha.

Sobre a América latina:

No mercado da América Latina, o Brasil deixou de ser dominante em termos de procura de energias renováveis, com o Chile, o Mé-xico e o Uruguai a tornarem-se mais fortes. E apesar de a energia eólica ainda atrair a grande parte dos investimentos, a energia solar passou a ganhar um grande ritmo e antecipa-se um crescimento acentuado para os próximos anos, como é possível constatar pelo gráfico da página seguinte, em que se prevê um crescimento de 322 % das instalações em 2014.

O mercado do Chile é, atualmente, o que apresenta o maior potencial, já que o país finalmente aumentou o seu target de mix de energias limpas para os 25 % em 2025. Isto significa que, para atingir esse valor, em breve haverá a necessidade de abrir um leilão, pelo menos de 2 em 2 anos, até 2015.

Se existe uma lição a retirar da última crise, esta será a seguinte: As empresas têm de estar mais preparadas e medir muito bem as questões associadas com a sustentabilidade do sistema financeiro dos países e dos seus governos nos países que escolhem como estratégicos para os seus negócios. Devido ao grau atual de globa-lização dos mercados, os choques econó-micos são, cada vez mais, uma variável na estratégia das empresas. No entanto, tudo indica que o ambiente de negócios para

2014 será bastante mais positivo relati-vamente aos últimos anos. As oportuni-dades vão estar concentradas em 2014 nas economias desenvolvidas. E como o nível de investimento das empresas e dos governos tem sido excecionalmente baixo nos últimos cinco anos, tudo indica que, à medida que o clima de confiança aumentar, como é esperado, em 2014, o potencial de crescimento dos segmentos de infraestruturas e energia, setores a que o Grupo está exposto, irá aumentar.

em suma:“ 2014 - Ano de viragem?” Se pesarmos toda a informação de que dispomos atualmente, quer a nível económico quer a nível setorial, podemos afirmar que, sem margem de dúvida, o ano de 2014, que temos pela frente, será um ano de viragem para a economia europeia, para o setor da construção na Europa, no setor solar, que já fala em aumentos de capacidade, e, provavelmente, para o investimento em geral. Em 2014, apesar de bases muito baixas, deverá voltar a falar-se de investimento. O ambiente de 1) níveis baixos de taxas de juro e 2) maiores níveis de liquidez, é propício para criar mais propensão ao investimento. Sendo assim, significa que 2014 será o ano de viragem para muitas empresas na Europa, principalmente no setor industrial, bastante penalizado nos últimos anos devido ao decréscimo da economia.

As cartas estão na mesa, e o grupo Martifer tem pela frente um ano cheio de oportunidades e desafios cada vez mais globais, e a carteira de encomendas e a sua base de clientes são a prova disso. /SB

Fonte: The Economist; %

Fonte: Bloomberg New Energy Finance

Fonte: Bloomberg New Energy Finance

Fonte: Bloomberg New Energy Finance

Fonte: Bloomberg New Energy Finance

Preços/mercado dos módulos PVOrigem - Módulo Tendência 2013 Último preçoAlemanha -10,30% 0,70 EurChina 7,50% 0,57 EurJapão, Coreia do Sul -14,50% 0,71 EurSul Asiático, Índia e Tailândia 0,00% 0,51 Eur

Ambiente de negócios PIB Mundial real

Negócio Internacional

2010 5,1 14,02011 3,8 6,32012 3,0 2,42013 2,9 3,32014 3,6 5,2

PROCURA FOTOVOLTAICA POR PAÍS - HISTÓRICO (2010-2012) E PREVISÃO CONSERVADORAATÉ 2015

HISTÓRICO

2010

18,2 GW

28,8 GW

2011

30,6 GW

2012

35,8 GW

2013

41,4 GW

2014

41,4 GW

2015

Europa Ocidental Europa de Leste Japão EUA China Índia Resto do mundo

PREVISÃO

PROCURA FOTOVOLTAICA POR PAÍS - HISTÓRICO (2010-2012) E PREVISÃO OTIMISTAATÉ 2015

HISTÓRICO

2010

18,2 GW

28,8 GW

2011

30,6 GW

2012

40,4 GW

2013

49,9 GW

2014

57,4 GW

2015

Europa Ocidental Europa de Leste Japão EUA China Índia Resto do mundo

PREVISÃO

PREVISÃO DE INSTALAÇÕES FOTOVOLTAICAS NA AMÉRICA LATINA, 2011-16 (MW)

2011

594

227

64

32

8384

956

1214025

651

97

1 422

91

200

50101

864

106

1 747

1515050

111

1 081

291

2012 2013p 2014p 2015p 2016p

Outros

Peru

República Dominicana

Uruguai

Equador

México

Chile

1 707 % 141 % 322 % 49 % 23 %

#4

De qualquer forma, os principais riscos em 2014 são: a. Eleições na União Europeiab. Bank Stressc. Deflação na Europad. Desemprego e desgaste social devido à fadiga da austeridade

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14 mnews | fevereiro 2014 | n.06 15mnews | fevereiro 2014 | n.06

EF em foco

Imagine que mora num prédio que tem elevador. Esse elevador tem peças de eletrónica, motores elétricos e elementos mecânicos que estão sujeitos a desgaste e avarias com impacto na sua performance, disponibilidade e condições de segurança da sua utilização.

Agora imagine que precisa de um servi-ço especializado para esse elevador, que supervisiona o seu funcionamento, dete-ta avarias e envia técnicos ao seu prédio sempre que seja necessário um ajuste, uma reparação ou mesmo desencarce-rar alguém que tenha ficado “preso” no elevador. Além disso, dá-lhe relatórios periódicos do seu funcionamento, ante-cipa os problemas que possam ocorrer e ainda gere as condições de garantia do fornecedor.

O serviço de O&M da Martifer Solar é tudo isto e muito mais.

Com o crescimento acelerado do nú-mero de parques instalados pela Martifer Solar, a empresa sentiu a necessidade de apostar num serviço que permitisse aos seus clientes a gestão a 360º dos seus ativos solares, da supervisão e manuten-ção dos equipamentos até serviços com-plementares de suporte à gestão.

SUPERVISÃO E ACESSO À PLATAFORMA DE INTEGRAÇÃOA Martifer Solar dispõe de uma platafor-ma inovadora de integração de sistemas de monitorização, criada pela própria em-presa com o apoio de um parceiro tecno-lógico. Além de permitir aos seus técnicos especializados a supervisão global, de sol a sol, do funcionamento de todos os par-ques solares, é também acessível aos seus clientes, que poderão aceder de uma forma simples e user friendly.

OPERAÇÃOA operação dos parques consiste na deteção e correção no local de todos os comportamentos disruptivos nas instala-ções, com impacto relevante na produção, manutenção ou condições de segurança. As equipas técnicas que realizam as inter-venções nos parques solares são equipas locais, formadas por engenheiros e téc-nicos altamente qualificados, da própria Martifer Solar.

MANUTENÇÃO PREVENTIVAPara assegurar e proteger todas as garan-tias de todos os equipamentos, os planos de manutenção preventiva são ajustados para maximizar o funcionamento e vida útil dos equipamentos ao menor custo possível.

MANUTENÇÃO CORRETIVAAs reparações ou substituições de equi-pamentos são asseguradas por técnicos especializados na área eletromecânica, assegurando a performance e disponibili-dade do parque com os nossos próprios recursos. As reparações são efetuadas por engenheiros formados pelos fabricantes, permitindo à Martifer Solar intervir em nome do fabricante, reduzindo, desta for-ma, o tempo de inutilização do parque e o custo da intervenção.

REPORTEPara cada intervenção, ou de acordo com métricas específicas requeridas pelo clien-te, o reporte apresenta um resumo das condições do parque e todos os detalhes para cada um dos comportamentos dis-ruptivos.

SERVIÇOS COMPLEMENTARES Sempre que necessário, a Martifer Solar presta ainda outros serviços comple-mentares de apoio à gestão dos parques – administrativos, legais, de contabilidade, financeiros, de engenharia – subcontra-tando apenas os serviços não core (como por exemplo, limpeza) ou que legalmente não possam ser efetuados pela empresa (tais como segurança).

um serviço de excelênciao&m martifer solar serviços de excelência:

da supervisão global à atuação localO segmento de Operação & Manu-tenção da Martifer Solar conta hoje com uma equipa altamente qualifica-da para responder às necessidades dos seus clientes, prestando serviços de supervisão, operação, manuten-ção preventiva e corretiva, reporte e serviços complementares.

Com o crescimento acelerado do número de parques instalados pela Martifer Solar, a empresa sentiu a necessidade de apostar num serviço que permitisse aos seus clientes a gestão a 360º dos seus ativos solares

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16 mnews | fevereiro 2014 | n.06 17mnews | fevereiro 2014 | n.06

em foco

A equipa de O&M conta com o track record do grupo Martifer, e em especial da Martifer Solar, para desenvolver uma atividade sustentada e com uma evolu-ção sólida.

Apesar de integrado na Martifer Solar, o serviço de O&M aproveita o conheci-mento de mais de 20 anos do Grupo no setor da Construção Metálica, nomeada-mente na manutenção e reengenharia de estruturas, abordagem a mercados espe-cíficos e capacidade para necessidades próprias de reconstrução.

A experiência da Martifer Solar no seg-mento EPC e no desenvolvimento de projetos, bem como na produção e dis-

tribuição de equipamentos, permitem-lhe um acesso direto a clientes e fornecedo-res, um conhecimento profundo do setor e das melhores opções para cada situação. A empresa conta também com um know how de relevo das tecnologias existentes e tem capacidade para produzir, com equipamentos de alta tecnologia, soluções adaptadas às necessidades específicas de cada cliente.

É com base nas suas capacidades inter-nas que o serviço de O&M da Martifer Solar consegue hoje, com sucesso, gerir a operação e manutenção de mais de 400 MW, espalhados por mais de 300 instalações em cerca de 15 países, em vários continentes.

uma base sólida para uma atividade sustentada

O serviço de O&M da Martifer Solar tem nas pessoas, processos e sistemas as suas principais vantagens competitivas, investin-do nestes três vetores para proporcionar um serviço de excelência e superar as expetativas dos seus clientes.

As equipas são constituídas por profis-sionais especializados e com experiência na área de manutenção elétrica, eletro-mecânica e solar, com uma perspetiva de trabalho a longo prazo. As equipas locais, presentes nas geografias onde o serviço é prestado, são compostas por locais, ou fluentes na língua do país, de forma a mi-nimizar os impactos culturais e linguísticos das diferentes geografias.

Os processos utilizados visam atingir uma performance ótima. A alocação de recur-sos é feita de forma a assegurar que a engenharia é colocada onde é necessária e que a manutenção é efetuada no me-nor tempo de resposta possível.

Os profissionais da empresa são treinados para a excelência, recebendo formações certificadas em áreas-chave, tais como formação em termografia certificada pelo ITC e formação certificada pelos fabrican-tes dos equipamentos.

Através do MMC (Maintenance Methods Centre & Specialized Engineering), locali-zado na sede da empresa, a Martifer Solar

garante a implementação das melhores práticas, a standardização de planos de manutenção, a avaliação das perspetivas de manutenção e fiabilidade dos equipa-mentos e benchmarking comparativo da performance dos diversos parques.

Com o processo de gestão global de reclamações, que permite ao serviço de O&M uma perspetiva global na fiabili-dade e manutenção dos equipamentos, este está habilitado a alertar os clientes / gestores dos ativos para falhas endémicas dos seus equipamentos, atuar globalmente na recuperação dos mesmos e apoiar os seus clientes na resolução de problemas.

Outro processo-chave do serviço de O&M é o OMC (Operation Manage-ment Centre), uma sala de controlo para a supervisão centralizada dos sistemas fotovoltaicos. No OMC, os engenhei-ros da área de energia supervisionam remotamente os sistemas, com procedi-mentos manuais de inspeção de rotina, e por recurso a alarmes automáticos para condições disruptivas, entre outros. Este trabalho é realizado num horário de sol a sol, 365 dias por ano, por profissionais especializados fluentes em inglês, francês, espanhol, italiano e português.

A gestão da manutenção é baseada no sistema global SIGMA, recorrendo a uma gestão a 360º para procedimentos de

trabalho e ao reporte e benchmarking de manutenção.

No apoio às pessoas e processos da or-ganização, a empresa conta também com uma tecnologia de ponta considerada um dos 5 melhores projetos nos Award for Excellence for European Software 2012 (março, Berlim).

O OMS (Operation Management Sys-tem) é um sistema não-intrusivo com integração multi-tecnológica de sistemas, que permite, numa única plataforma, inte-grar todo o portefólio de ativos, indepen-dentemente dos seus sistemas individuais.

Conta com diversas funcionalidades que permitem uma supervisão, em tempo real, de todos os equipamentos monito-rizados, tais como alarmes automáticos e processados, gestão de incidentes, gestão de stocks centralizada e por geografia, reporte de manutenções e um acesso com base web, que permite aceder em diferentes locais.

Além do OMS, a Martifer Solar permite ainda aos seus clientes acesso direto ao portal de energia, onde poderão, através da internet, aceder, de forma simples e user friendly, aos principais dados relativos aos seus ativos em operação e analisar a sua produtividade.

as pessoas, os processos e os sistemas no centro da atividade

O OMS é um sistema não-intrusivo (…) que permite, numa única plataforma, integrar todo o portefólio de ativos, independente dos seus sistemas individuais

O serviço de O&M da Martifer Solar tem nas pessoas, processos e sistemas as suas principais vantagens competitivas

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18 mnews | fevereiro 2014 | n.06 19mnews | fevereiro 2014 | n.06

PG

portugaloliveira de frades

e aveiro

pindamonhangaba & jacareí estado de são paulo

vianaluanda

nacala

calarasi

unidades industriais solar construção metálica

roménia

brasil

angolamoçambique

martifer, um grupo industrial global

presença global

O Grupo conta atualmente com 12 unida-des industriais em todo o mundo. Conheça melhor a nossa presença industrial: onde estão, qual a sua capacidade (anual) e quantas pessoas trabalham nas nossas fábricas.

A Martifer conta com cerca de 3 000 colaboradores em todo o mundo, dos quais 1 340 trabalham nas suas unidades industriais.

6 UNIDADES

capacidade31 500 t de estrutura metálica

45 000 m2 de revestimentos em alumínio75 000 m2 de sistemas de fachada

1 200 t de construção naval

área total796 100 m2

colaboradores em fábrica690

1 UNIDADE

capacidade10 000 t de estrutura metálica

área total15 000 m2

colaboradores em fábrica112

2 UNIDADES

capacidade12 000 t de estrutura metálica60 000 m2 de fachadas em alumínio e vidro

área total154 000 m2

colaboradores em fábrica380

2 UNIDADES

capacidade3 000 t de estrutura metálica8 000 m2 de revestimentos em alumínio10 000 m2 de sistemas de fachada

área total11 000 m2

colaboradores em fábrica70

1 UNIDADE(em parceria)

capacidade7 000 t de estrutura metálica

área total10 000 m2

colaboradores em fábrica88

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20 mnews | fevereiro 2014 | n.06 21mnews | fevereiro 2014 | n.06

MCSituada em Manaus, no estado do Amazonas, a Arena da Amazônia é um dos doze estádios que servirão de palco aos jogos do Campeonato Mun-dial de Futebol de 2014, no Brasil.

Com capacidade para 40 mil espetadores durante o Mundial de Futebol, este recinto será posterior-mente transformado numa arena multiusos para a realização de espetáculos, congressos e feiras, e a sua capacidade será aumentada em quatro mil lugares.

A Arena da Amazônia conta com uma arquitetura singular, cujo elemento principal é a cobertura e fachada em estrutura metálica. Desenvolvida pelo gabinete de arquitetura alemão GMP, é inspirada em elementos regionais amazónicos e tem a forma de um “paneiro”, um cesto de transporte de fruta utilizado pelas populações ribeirinhas do Amazonas.Considerado um dos mais belos e complexos está-dios do Mundial, esta arena conta com a participa-

ção da Martifer na execução da cobertura e facha-da da estrutura metálica. “A parte da estrutura me-tálica, na verdade, não é uma obra, é uma joia que a Martifer está a lapidar. É a parte mais importante e é o que irá dar beleza à Arena da Amazônia”, salien-tou Jerocilio Simões, da secretaria de infraestruturas do Governo do Amazonas.

Maurício Biasin, gerente de produção da Cons-trutora Andrade Gutierrez, explicou os motivos que levaram à escolha da Martifer para executar a estrutura metálica: “A área de engenharia e a expe-riência noutros estádios que já executaram, e tam-bém a questão logística, uma vez que a Martifer já está instalada no Brasil, facilitaram muito a decisão”.

O Estádio tem inauguração prevista para fevereiro de 2014 e irá receber quatro jogos da fase de gru-pos do Mundial de 2014: Inglaterra – Itália, Cama-rões – Croácia, EUA – Portugal e Honduras – Suíça.

mais do que uma obra, uma obra de arte

arena da amazônia

metallic constructions

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22 mnews | fevereiro 2014 | n.06 23mnews | fevereiro 2014 | n.06

A estrutura metálica da cobertura e fachada do estádio é constituída por peças até 30 metros de comprimento, que foram produzidas na fábrica da Martifer em Oliveira de Frades, Portugal.

As razões para a escolha da fábrica portuguesa em detrimento da uni-dade em São Paulo foram explicadas por Carlos Martins, CEO da Mar-tifer Metallic Constructions: “os custos de transporte das peças por via marítima são idênticos aos que existiriam, por via terrestre, de São Paulo até Manaus”. Além disso, “é aqui que se encontra o conhecimento que demorou uma ou duas gerações a adquirir”, acrescentou.

No total, foram transformadas 7 000 toneladas de aço em cerca de 6 000 peças, cada uma com um peso máximo de 35 toneladas. O fabrico das peças foi concluído em nove meses, de janeiro a setembro de 2013 e envolveu cerca de 250 pessoas a trabalhar em exclusivo para este projeto.

O transporte das peças de Oliveira de Frades para Manaus foi o segundo grande desafio da Arena da Amazônia. No total, foram percorridos aproximadamente 146 mil quilómetros, entre transporte rodoviário e marítimo.

O transporte rodoviário envolveu 310 viagens de camião para o Porto de Aveiro, num total de cerca de 116 mil quilómetros, nas quais foram transporta-dos 19 500 m3 de carga, o equivalente a cerca de 47 apartamentos T3.

O transporte marítimo foi também um desafio logístico para todos os envolvidos. “O transporte deste projeto foi dividido em quatro embarques, todos eles com origem no Porto de Aveiro”, explicou Luis Ferreira, responsável de Logística e Procu-rement da Martifer Metallic Constructions. “As operações portuárias acabam por ter uma importância relevante, uma vez que por cada embarque é necessário receber cerca de 100 camiões com estruturas metálicas no porto. Este material tem que ser rececionado e colocado no navio em poucos dias, pelo que a coordenação destes transportes terrestres com as ope-rações de carga é crítica”, acrescentou.

Em abril, junho, julho e setembro, os na-vios HC Nadja Maria, Apisara Naree, BBC Shangai e Botnia embarcaram no Porto de Aveiro com destino a Manaus, com um tempo de trânsito médio de 17 dias. No total, o transporte marítimo demo-rou cerca de 70 dias, com uma distância percorrida de aproximadamente 30 mil quilómetros.

As 6 000 peças que chegaram a Manaus foram posteriormente montadas para dar lugar à fa-chada e cobertura do Estádio.

“Estamos a falar de peças que podem ter até 30 metros de comprimento e 35 toneladas, no entanto, estas peças têm de ser montadas com uma tolerân-cia de 5 a 10 milímetros, o que implica uma enorme precisão”,

refere André Pestana, Diretor de Obra da Arena da Amazônia na Martifer.

A complexidade da monta-gem, bem como os apertados prazos de execução, exigiram a utilização de diversos meios, tais como dez gruas, com capacida-des de 40 a 700 toneladas, 100 máquinas de soldar, 35 equipamentos de elevação

(plataformas elevatórias e em-pilhadores telescópicos), entre outros.

Ao todo, mais de 500 pessoas participaram na montagemdaquele que é um dos projetos mais complexos da Martifer Metallic Constructions dos últi-mos anos.

estrutura made in portugal

7 000 toneladas de aço transformadas em cerca

de 6 000 peças

na montagem, esti-veram envolvidas mais

de 500 pessoas, 10 gruas, 100 máquinas de

soldar, 35 equipamentos de elevação, entre

outros equipamentos

4 navios percorreram um total de 30 mil quilómet-ros com um tempo médio

de trânsito de 17 dias

oliveira de fradesaveiro

>

manaus

146 mil quilómetros percorridos

no fim, tudo ganha forma

metallic constructions

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24 mnews | fevereiro 2014 | n.06 25mnews | fevereiro 2014 | n.06

A Martifer esteve presente na construção de mais um projeto desportivo de um evento internacional. Trata-se da Arena Luanda, um pavilhão polidesportivo que acolheu o Mundial de Hóquei em Patins de 2013.

Neste projeto, a Martifer foi responsável pela estrutura metálica da cobertura (in-cluindo madres), pilares e fachadas, num total de 612 toneladas. Além disso, ficou encarregue da cobertura deck (10 337 m2), fachada em Tela Ferrari (7 800 m2) e 32 claraboias.

Realizado entre 20 e 28 de setembro, este foi o primeiro Mundial de Hóquei em Patins realizado no continente africano. Além de vários jogos da fase de grupos, a Arena Luanda foi também o palco da final da competição.

A Estação de New Street, em Birmingham, uma infraestrutura construída nos anos 60, está a ser transformada num terminal de transportes do século 21 para Birmingham e a região de West Midlands. Este projeto está a ser desenvolvido pela Network Rail, em parceria com a Mace.

Esta transformação irá melhorar a estação ferroviária, que se tornará três vezes maior, mais ilu-minada, mais acessível e com uma forte presença estética. Irá também estimular a regeneração da cidade pela melhoria das áreas circundantes à estação e pela criação de novos postos de trabalho, através do desenvolvimento do centro comercial Pallasades que terá como principal loja a John Lewis, na área sul da estação.

A Martifer Metallic Constructions está orgulhosa de participar neste projeto. A empresa está a utilizar o seu know how e experiência acumulada ao longo de mais de 20 anos em construção metálica, bem como a capacidade em engenharia de fachadas, através da sua subsidiária Martifer Alumínios.

Dos vários trabalhos realizados, destacam-se os 20 000 m2 de fachada em aço inox. Esta fachada será composta por mais de 8 500 painéis de aço inox, suportados por mais de meio milhão de estruturas de fixação. Quase todos os painéis serão peças únicas, de forma a responder à geometria singular do edifício.

A Martifer tem também a seu cargo a estrutura metálica da cobertura, o fornecimento e montagem das fachadas e portas do nível de entrada, com áreas corta-fogo e anti--bomba, e a fachada modular da loja John Lewis.

O projeto será desenvolvido ao longo de três anos e deverá estar concluído em 2015.

Os dois mais recentes navios-hotel da DouroAzul construídos na Navalria – Queen Isa-bel e Amavida - chegaram ao Cais de Vila Nova de Gaia a 15 de março e foram batiza-dos a 22 de março, tendo como madrinhas as atrizes Andie MacDowell e Sharon Stone.

Com capacidade para 118 e 108 passageiros, respetivamente, o Queen Isabel e o Amavida têm um comprimento de 79 metros, 11,4 metros de largura e atingem uma velocidade de 12 nós. Os dois navios são alimentados por 155 m2 de painéis solares fotovoltaicos, e os seus motores são energeticamente eficientes. Contam também com piscina aquecida, ginásio, massagens terapêuticas, spa, entre outras comodidades.

Estes navios foram construídos em nove meses, após a construção do primeiro navio--hotel para o mesmo cliente, o Douro Spirit, em 2011.

Atualmente, a empresa tem em construção, também para a Douro Azul, mais dois na-vios-hotel – Viking Hemming e Viking Torgil – que deverão estar concluídos no primeiro trimestre de 2014. Estes dois novos navios terão, cada um, 80 metros de comprimento, piscina, spa, ginásio, salas de estar e de jantar e 53 cabines duplas para 106 passageiros. O Viking Hemming e o Viking Torgil contam ainda com uma característica distintiva: uma proa arredondada, que torna possível a criação de um deck exterior com uma capacida-de para 42 passageiros.

A Martifer Metallic Constructions concluiu a obra do Centro Cultural de Viana do Castelo, um edifício multiusos com capacidade máxima de quatro mil pes-soas, consoante o tipo de evento.

Situado na marginal da cidade, trata-se de um projeto chave na mão, no qual a Martifer foi responsável pela totalidade da obra, em consórcio com a empresa Painhas SA (responsável pelas instalações técnicas de eletricidade, comunica-ções, segurança, gestão técnica e AVAC).

O Centro Cultural tem uma área total de construção de mais de 9 000 m2, sendo que parte do edifício se encontra abaixo da linha da água. A área de implantação acima do solo é superior a 3 700 m2.

A construção envolveu 5 000 m3 de betão, 900 toneladas de aço em varão, 6 500 m3 de “Jet-grout” em estacas, 6 500 m de micro estacas e mais de 1 300 toneladas de estrutura de aço. A estrutura mista de betão armado e aço conta com apenas quatro apoios, com vãos de 54 a 71 m.

Privilegiando a funcionalidade e integração no espaço envolvente, o edifício, desenhado pelo Arquiteto Eduardo Souto Moura, é totalmente transparen-te ao nível do solo e a estética dos equipamentos no exterior desempenha também uma função arquitetónica relevante. O Centro Cultural posiciona-se como uma obra com características técnicas singulares, exemplo da capacidade de superação de desafios da Martifer Metallic Constructions.

mundial de hóquei em patins 2013

terminal do século xxi

queen isabel e amavida já navegam o douro

centro cultural no coração de viana

em angola birmingham new street station

com arquitetura de eduardo souto moura

metallic constructions

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26 mnews | fevereiro 2014 | n.06 27mnews | fevereiro 2014 | n.06

No âmbito de um concurso público internacional, foi adjudicada à Martifer Energy Systems e à Navalria a Subcon-cessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).

A subconcessão terá o valor de 415 mil euros anuais, vigorará até 2031 e o seu objeto constitui, única e exclusivamente, a utilização das áreas de terreno, dos edifí-cios, infraestruturas e alguns equipamen-tos afetos à concessão dos ENVC.

O grupo Martifer, através da sua nova subsidiária West Sea, pretende desenvol-ver a sua atividade no mercado nacional e internacional e implementar um pro-jeto de construção e reparação naval, no âmbito do qual se prevê a criação de cerca de 400 novos postos de trabalho ao longo dos próximos 3 anos. Com esta subconcessão, o Grupo aumenta a sua ca-pacidade de construção e reparação naval.

A assinatura do contrato decorreu já em

janeiro de 2014, numa cerimónia oficial que contou com a presença do Presi-dente do Conselho de Administração do grupo Martifer, Carlos Martins, do Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco e da Ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

A Martifer Alumínios, subsidiária da Martifer Metallic Constructions especializada em engenharia de fachadas em alumínio e vidro, conta já com uma nova unidade industrial em Jacareí, Estado de S. Paulo, no Brasil.

Com uma área total de 4 000 m2 (dos quais 2 000 m2 de área coberta), a nova unidade conta com uma capacidade pro-dutiva de 60 000 m2 anuais e empregará, numa fase inicial, cerca de 40 colabora-dores. Trata-se de uma unidade equipada com tecnologia de ponta, rara no merca-

do brasileiro, que irá servir os projetos da empresa na América Latina.

A empresa conta atualmente com dois projetos em carteira no Brasil: Museu do Amanhã e Aeroporto de Viracopos.

No Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, a empresa é responsável pelos trabalhos em alumínio. Além da Martifer Alumínios, estão também envolvidas no projeto a Martifer Construções Metálicas e a Marti-fer Solar, na execução da estrutura metá-

lica e sistema hidráulico, e de um sistema fotovoltaico, respetivamente.

Na obra de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, um projeto adjudicado já no segundo semestre de 2013, a Martifer Alumínios é responsável pela execução de cerca de 14 500 m2 de fachada cortina tradicional e claraboias. O projeto tem data de conclusão prevista para abril de 2014.

A SSE Hydro é uma arena multi-funções, localizada em Glasgow, Escócia. Com capacidade de 12 000 lugares sentados, espera-se que receba cerca de 140 even-tos e que atraia cerca de um milhão de pessoas por ano, tornando-a na quinta arena com mais movimento no mundo.

Tendo como cliente a Lend Lease, a Martifer Metallic Constructions foi res-ponsável pela execução da estrutura me-tálica das bancadas e da cobertura, bem como pela instalação de revestimento em Kalzip na cobertura e diversos tra-balhos em alumínio, tais como lâminas, vidro, entre outros.

Com um total de 5 200 toneladas, foram utilizadas duas soluções de estrutura me-tálica: estrutura mista (betão e aço) nas bancadas e estrutura treliçada tridimensio-nal na cobertura.

A cobertura da arena foi revestida em Kalzip, num total de 12 750 m2, com com-primentos de até 25 metros instalados em seis tiras concêntricas, quase circulares.

Desenhada pela Foster + Partners, a SSE Hydro destaca-se por uma arquitetura singular, em especial pela sua cobertura, formada por uma abóbada com uma ex-tensão de 120 metros. No seu ponto mais alto, a abóbada fica a 45 metros do solo.

Concluída e inaugurada em setembro de 2013, a SSE Hydro está preparada para receber diversos eventos não apenas cul-turais, mas também desportivos. De 22 de julho a 3 de agosto de 2014, a arena será o palco das competições de Boxe, Ginás-tica, Judo, Netball, Luta e Levantamento de Pesos nos XX Commonwealth Games.

martifer assina contrato para a subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos envc

nova fábrica da martifer alumíniosum edifício singular

no brasilsse hydro, escócia

metallic constructions

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28 mnews | fevereiro 2014 | n.06 29mnews | fevereiro 2014 | n.06

SOo maior parque fotovoltaico

da américa latina

no méxico

A Martifer Solar está a concluir um parque solar fotovoltaico com uma capacidade de 38,7 MWp no México, o maior da América Latina até à data. A empresa foi responsável pela engenharia, for-necimento e construção do par-que, e ficará também encarregue dos futuros serviços de Operação & Manutenção.

O projeto foi financiado pelo banco mexicano Nafin, pelo IFC (International Finance Corporation, the World Bank Group) e pela Corporación Aura Solar.

O parque, construído para a Gauss Energía, situa-se na região de La Paz, Baja California, numa área de 100 hectares. Trata-se do primeiro projeto de grande es-cala a ser construído no México, com um contrato de PPA (Power Purchase Agreement) entre uma empresa privada e a Comissão Federal de Eletricidade, empresa elétrica nacional, estando desta forma assegurada a venda de energia para os próximos 20 anos.

“A experiência e o track-record mundial da Martifer Solar foram fatores decisivos aquando da aná-lise das propostas realizadas pelas principais empresas do setor. Este

projeto no México, pela sua di-mensão, coloca o desenvolvimento do setor fotovoltaico noutro pa-tamar neste país, onde até à data se realizou um total de 13 MW de projetos fotovoltaicos”, refere Hector Olea, Diretor Geral da Gauss Energía, empresa mexicana especializada em desenvolvimento de projetos no setor energético.

Com aproximadamente 132 000 módulos instalados em seguidores solares de um eixo, este parque fotovoltaico terá uma capacidade de produção de 82 GWh/ano, equivalente ao consumo energé-tico de cerca de 160 000 habitan-tes, o que permitirá evitar a emis-são de mais de 60 000 toneladas de CO2 por ano.

“A fase de construção já foi con-cluída”, referiu Henrique Rodri-gues, CEO da Martifer Solar. “O projeto está neste momento a atravessar todos os testes ineren-tes à ligação à rede. Contamos ter o comissionamento concluído em breve para poder proceder à inau-guração desta central fotovoltaica”, acrescentou.

Com um elevado número de horas de exposição solar, o Mé-xico destaca-se por um grande

potencial no setor fotovoltaico, prevendo-se um aumento expo-nencial da capacidade instalada nos próximos anos, para que o país possa atingir a meta de 35 % de energias renováveis no mix de energia, até 2026.

A Martifer Solar está presente no mercado mexicano desde 2011. À data, o maior projeto de energia solar em operação no México tem uma potência de 5 MW, sen-do que o país totaliza cerca de 13 MW de capacidade instalada.

“Este é um projeto emblemático para a Martifer Solar, numa região que, pelas suas características de ir-radiação, conta com a eletricidade solar como uma alternativa viável e mais competitiva quando com-parada com as tradicionais fontes de energia. Por isso, a nossa aposta no mercado mexicano, mercado que consideramos chave na es-tratégia de internacionalização da Martifer Solar”, conclui Henrique Rodrigues, CEO da Martifer Solar.

solar

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30 mnews | fevereiro 2014 | n.06 31mnews | fevereiro 2014 | n.06

A Martifer Solar forneceu um cluster de parques fotovoltaicos no Reino Unido, com uma potência total de 28,1 MWp. Este representa, à data, um dos maiores clusters fotovoltaicos construídos em simultâneo neste país, o que constitui um verdadeiro case study no setor. Estes parques foram construídos nos distritos de Cornwall, Hampshire, Devon e Wiltshire, regiões com os maiores níveis de radiação solar do país

A Martifer Solar marca também presença no Mundial de 2014, que se realizará no Brasil, com a construção do projeto da cobertura fotovoltaica do Estádio Gover-nador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A empresa assumiu, assim, uma vez mais, um projeto com reconhecidas dificuldades técnicas e de engenharia, num mercado com um elevado potencial no panorama fotovoltaico como o Brasil.

e foram concluídos em apenas 15 semanas.

A Martifer Solar celebrou o acordo com o maior produtor de energia solar do Reino Unido, a Lightsource Renewable Energy, que adquiriu os cinco parques. O cluster de 28,1 MWp será adicionado ao portefólio de gestão de ativos da Lightsource no Reino Unido, sendo que a Martifer Solar ficará responsável pelos

O sistema instalado no estádio Governador Magalhães Pinto conta com 6 700 módulos fotovoltaicos em estruturas fixas, numa área superior a 16 000 m2, correspondente a cerca de 70 % da cobertura do estádio. A energia produzida, aproximadamente 2,3 GWh/ano, será injectada na rede de distribuição da CEMIG e é suficiente para abastecer cerca de 4 000 habitantes.

Esta instalação faz parte do Projeto Minas

Solar 2014 e foi financiada a 80 % pelo Banco de Desenvolvimento Alemão Kre-ditanstalt für Wiederaufbau (KfW).

A Martifer Solar foi responsável por todo o projeto fotovoltaico, incluindo os pro-jetos de estrutura e elétricos, montagens mecânicas e elétricas, ligação à rede, co-missionamento e a Operação e Manuten-ção por um período de dois anos.

serviços de operação e manutenção, de forma a garantir o melhor desempenho das cinco instalações.

“Com estes projetos, a Martifer Solar assume, de forma bastante expressiva, um compromisso com o setor solar no Reino Unido. Após uma primeira fase na qual efetuamos o desenvolvimento/licen-ciamento dos projetos, estamos bastante satisfeitos com a conclusão desta etapa, igualmente exigente, de construção e comissionamento destes parques”, refere João Cunha, Country Manager da Martifer Solar no Reino Unido.

Nick Boyle, CEO da Lightsource Renewa-ble Energy, afirma: “Estamos muito satisfei-tos com a parceria com a Martifer Solar neste projeto pioneiro. Todo o cluster foi concluído nas datas previstas, cumprindo com os exigentes prazos resultantes da al-teração dos ROC (Renewable Obligation Certificates), a partir de abril deste ano.”

Com potências entre os 4,4 e os 6,63 MWp, estes parques, que contam com mais de 114 000 módulos em estruturas fixas instaladas no solo, foram construídos numa área total de 75 hectares. O total de energia “limpa” que será produzida por todo o cluster deverá rondar os 27,74 GWh/ano, ou seja, energia sufi-ciente para abastecer aproximadamente 18 000 habitantes e evitar a emissão de mais de 12 500 toneladas de CO2, por ano, para a atmosfera.

A Martifer Solar está presente no Reino Unido desde fevereiro de 2011. Recen-temente, a energia solar foi eleita como uma energia estratégica no UK Renewa-bles Roadmap, plano em que o país se propõe atingir, até 2020, a meta de 15 % de energias renováveis no mix de energia.

cluster de parques fotovoltaicos concluído em 15 semanas

energia fotovoltaica no estádio do mineirão

28,1 mwp no reino unido

no mundial de futebol de 2014

solar

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32 mnews | fevereiro 2014 | n.06 33mnews | fevereiro 2014 | n.06

A Martifer Solar, em parceria com a Hanwha Q CELLS Korea, líder coreana na área de energia solar fotovoltaica PV, con-cluíram um projeto de grande dimensão em Portugal, com uma capacidade total de 17,8 MWp.

A Hanwha Q CELLS Korea, membro do consórcio, é também o investidor neste projeto, em conjunto com os fundos de investimento geridos pelo Shinhan BNP Paribas Asset Management.

O cluster consiste em seis parques fo-tovoltaicos construídos nas regiões de Loures, Montijo e Montemor-o-Novo. A Martifer Solar ficará também responsável pela operação e manutenção dos seis parques, para assegurar níveis de produ-ção de excelência

Com uma capacidade instalada entre 2,2 e 6,7 MWp cada, estes parques foram

A Martifer Solar continuou, em 2013, a demonstrar a sua capacidade e dimen-são internacional, atingindo uma fasquia perto de meio Gigawatt instalado em todo o mundo.

Na Índia, a subsidiária da empresa no país, Inspira Martifer Solar, construiu o seu primeiro projeto sobre cobertura, com 350 kW. O sistema fotovoltaico foi instalado numa das fábricas da Mapro Foods, em Wai, Mahabaleshwar. Com capacidade para produzir 580 MWh/ano, o equivalente ao consumo médio de 400 famílias, a instalação evita a emissão

de mais de 500 toneladas de CO2 por ano para a atmosfera.

O sistema conta com 1 210 módulos, instalados em estruturas planas. A Inspira Martifer Solar foi responsável pelo EPC (engenharia, fornecimento e construção) e é responsável pela operação e manu-tenção (O&M) do projeto.

Na Ucrânia, a empresa concluiu o seu terceiro projeto, de 5 MWp, para a em-presa Rengy Development. Situado em Tomashpil, na região de Vinnytsia o pro-jeto foi financiado pelo Banco Europeu

para a Reconstrução e o Desenvolvi-mento (BERD).

Com mais de 20 000 módulos foto-voltaicos instalados em estruturas fixas, numa área de 11 hectares, o parque tem uma capacidade de produção de 5,74 GWh/ano, o equivalente ao consumo médio de cerca de 6 500 habitantes, permitindo evitar a emissão de mais de 5 000 toneladas de CO2 por ano. Além da engenharia, fornecimento e constru-ção (EPC) do parque, a Martifer Solar é também responsável pelos serviços de Operação e Manutenção (O&M).

Na Roménia, a Martifer Solar completou a construção de dois parques solares foto-voltaicos para a Eurowind Energy, com uma capacidade total de 5,41 MW. Estes dois parques, construídos em Halchiu, província de Brasov, e em Magurele, próximo de Bu-careste, receberam 22 mil painéis fotovol-taicos, numa área total de 12,5 hectares. Os parques produzirão cerca de 7 GW/h por ano, o equivalente ao consumo de apro-ximadamente 13 mil pessoas e evitando a emissão de 3 500 toneladas de CO2.

A Martifer Solar concluiu, também, a instalação de três estruturas combinadas em vários telhados em Ontário, no Ca-nadá, para a OZZ Solar. Localizadas em Richmond Hill e Cambridge, utilizam 3 400 módulos cristalinos com uma ca-pacidade de produção de 1 046 MWh/ano. Estas instalações permitirão abas-tecer 800 pessoas e evitarão a emissão anual de 700 toneladas de CO2.

A Martifer Solar está presente na Euro-pa, América do Norte e América Latina, África e Ásia e, até à data, já instalou mais de 480 MW de energia fotovoltai-ca em todo o mundo.

Em novembro, a IHS, uma entidade inde-pendente que analisa o setor energético, colocou a Martifer Solar no 14.º lugar do ranking das maiores empresas mundiais no segmento de EPC e a quarta maior europeia, com uma quota de mercado de 0,7 %.

construídos com mais de 74 000 módu-los Hanwha SolarOne instalados em es-truturas em solo. Estima-se que a energia “verde” que será produzida pelo cluster seja suficiente para abastecer cerca de 25 mil habitantes, e evitar a emissão de mais de 19 mil toneladas de gases de efei-to estufa por ano.

“Dentro da estratégia de nos tornarmos um player de topo na área da energia so-lar fotovoltaica, Portugal foi um país atrati-vo ao investimento, devido à sua enorme exposição solar. Apesar do ambiente financeiro ser pouco atrativo, exploramos ao máximo a abundância de recursos na-turais no país, e tornámos sucessivamente os riscos em oportunidades lucrativas. A Martifer Solar foi e será um parceiro valioso e de confiança, que nos ajudou a concretizar estas oportunidades”, refere Jiho Shin, Chief Operating Officer (COO) da Hanwha Q CELLS Korea.

A inauguração dos parques, em outubro de 2013, contou com a presença de di-versas entidades nacionais e internacionais, entre os quais o secretário de estado da energia, Artur Trindade, o embaixador da Coreia do Sul em Portugal, Yoo Jung-hee e do COO (Chief Operating Officer) da Hanwha Q CELLS Korea, Jiho Shin.

“Hoje, fortalecemos o nosso compro-misso com Portugal. A conclusão de um projeto destas dimensões apenas foi pos-sível graças à cooperação que construí-mos com todas as entidades envolvidas. Estamos gratos à Hanwha, que confiou na nossa empresa para desenvolver este projeto. Este tipo de parcerias permitir--nos-ão continuar com a nossa posição de liderança no setor fotovoltaico”, afirmou Henrique Rodrigues, Chief Executive Offi-cer (CEO) da Martifer Solar.

projeto de 17,8 mw concluído em portugal

480 mw instalados em todo o mundo

com a hanwha q cells korea dimensão internacional

solar

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34 mnews | fevereiro 2014 | n.06 35mnews | fevereiro 2014 | n.06

A Martifer Renewables concluiu em 2013 um parque eólico de 26 MWp, localizado em Rymanów, na região de Podkarpackie, no sudoeste da Polónia.

O parque tem uma capacidade de pro-dução de 61 GWh por ano, o equivalente consumo doméstico de cerca de 30 000 habitações, e irá evitar a emissão anual de mais de 66 000 toneladas de CO2.

“A abertura do terceiro parque eólico na Polónia é um importante passo em frente nos nossos esforços para a independência energética – produzir mais energia re-novável do que aquela que consumimos. Vamos continuar a investir em energias renováveis e noutras soluções, asseguran-do a sustentabilidade, tanto nas nossas operações como nas casas dos nossos clientes”, referiu Steve Howard, Chief Sus-tainability Officer do grupo Ikea.

O parque eólico de Rymanów é consti-tuído por 13 turbinas eólicas de 2 MW cada. O parque está localizado a norte da cidade de Rymanów e divide-se em duas partes: a oeste, de Wroblik Krolewski a Klimkówka (turbinas 4 – 14) e a este, na área montanhosa entre Ladzin e Zmyslo-wk (turbinas 1 – 3).

“Este é o terceiro parque eólico da Mar-tifer Renewables Polónia, na região de Podkarpacie e estamos orgulhosos de participar na modernização da indústria energética polaca”, referiu Jorge Martins, CEO da Martifer Renewables. “Estamos também muito contentes pela confian-ça depositada por uma organização de grandes dimensões, como o Grupo Ikea, e acreditamos que no futuro podemos aumentar e melhorar ainda mais a coope-ração entre os dois grupos”, acrescentou.

A venda deste parque ao grupo Ikea ti-nha sido acordada em outubro de 2011, aquando da venda de três dos parques eólicos da Martifer Renewables na Poló-nia: Leki Dukielskie (10 MW), Bukowsko (18 MW) e Rymanów (26 MW). A venda destes ativos enquadra-se na política de rotação de ativos, implementada pela equipa de gestão da Martifer Renewables, área de negócio de RE Developer do gru-po Martifer.

terceiro parque eólico concluído na polónia

rymanówRE renewables

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36 mnews | fevereiro 2014 | n.06 37mnews | fevereiro 2014 | n.06

EMSegundo a IHS, uma entidade indepen-dente que analisa o setor energético, a Martifer Solar é a 14.ª empresa mundial e 4.ª europeia em termos de quota de mer-cado no segmento PV EPC.

O estudo realizado analisou os dados de mais de 700 empresas do setor e aponta

para 202 MW instalados este ano pela Martifer Solar, mais do dobro das instala-ções do ano anterior, o que lhe confere uma quota de mercado de 0,7 %.

Desde a sua criação em 2006, a Martifer Solar já instalou 480 MW em todo o mundo.

A Martifer Solar continua a reforçar a sua visibilidade internacional com a par-ticipação em eventos do setor em vários países, tais como a Polónia, Itália, os EUA e a Índia.

Na Polónia, na Renexpo Poland, em Var-sóvia, a empresa esteve entre os 135 ex-positores que mostraram as suas soluções aos mais de 3 800 visitantes.

Em Itália, esteve presente na Solar Ope-rations & Maintenance Conference, uma conferência organizada pela Solarplaza, e focada no segmento O&M, um dos segmentos-chave da Martifer Solar. Nes-ta conferência, Marco Alves, Diretor de O&M da Martifer Solar apresentou aos participantes os serviços de Operação e Manutenção prestados pela empresa.

Nos EUA, na Solar Power International 2013, em Chicago, a Martifer Solar pôde mostrar os seus produtos e serviços aos cerca de 1 300 visitantes de um dos maiores eventos solares do país.

Na Índia, a empresa marcou presença na Renewable Energy India 2013 Expo, em Nova Deli, uma das maiores exposições de energias renováveis no país, e na Inter-solar India 2013, em Bombaim, que con-tou com cerca de 8 000 visitantes.

A experiência internacional da Martifer Metallic Constructions esteve em foco em dois eventos realizados em Portugal.

Na edição de 2013 do “Portugal Expor-tador”, a empresa foi representada pelo CFO da Martifer Metallic Constructions, José Bartolomeu, que apresentou a expe-riência da empresa na Arábia Saudita.

O “Portugal Exportador” é uma iniciativa que permite às empresas aceder, de forma simples e agregada, à informação e con-tactos necessários ao início do processo e ao mesmo tempo, incentivar as PME a dar os primeiros passos de exportação. Destina-se especialmente a empresas que pretendem iniciar o seu processo de inter-nacionalização e para empresas que, tendo já experiência exportadora, pretendem alargar as suas capacidades de exportação.

A Martifer Metallic Constructions esteve também presente no IX Congresso de Construção Metálica e Mista, e I Congres-so Luso-Brasileiro de Construção Metálica Sustentável. Os dois congressos, realizados em simultâneo, pretendem divulgar as mais recentes inovações no âmbito deste tipo de construção, dar a conhecer as principais orientações da investigação neste campo e difundir as principais inovações com o objetivo de promover as potencialidades da construção metálica e mista.

Na Conferência, Pedro Duarte, admi-nistrador da Martifer Construções e da Navalria, apresentou a sua visão sobre o contributo do setor da construção metá-lica para a economia nacional, focado nas exportações e na criação de valor, tendo por base a experiência da Martifer Me-tallic Constructions.

A Martifer Metallic Constructions foi galardoada nos European Steel Design Awards 2013 pelo trabalho desenvolvido na cobertura do estádio Arena Fonte Nova, em Salvador da Bahia, no Brasil.

Este prémio é entregue a cada dois anos pela European Convention for Construc-tional Steel (ECCS) e procura distinguir a criatividade e inovação na utilização do aço em arquitetura e construção.

O estádio Arena Fonte Nova foi conclu-ído em março de 2013, ocupa uma área total de 116 000 m2 e tem capacidade

para 55 mil pessoas. A cobertura do está-dio conta com uma estrutura inovadora (big lift), composta não apenas por estru-tura metálica, mas também cabos de aço, construída pela Martifer.

Neste projeto, a Martifer ficou encarregue de toda a estrutura metálica da cobertura, que envolveu a produção, transporte e mon-tagem de 1 300 toneladas de estrutura me-tálica e 200 toneladas de cabos tensionados.

O prémio foi entregue em outubro numa cerimónia realizada em Milão.

martifer solar considerada a quarta maior empresa europeia no segmento pv epc

martifer solar presente nos maiores eventos internacionais do setor

experiência internacional da martifer metallic constructions em destaque

arena fonte nova premiada

empreender

Em setembro de 2013, o Dr. Mário Rui Rodrigues Matias foi nomeado para o cargo de vogal do Conselho de Admi-nistração, designado como administra-dor executivo com o pelouro financei-ro (CFO).

Em conselho de administração, Mário Rui Matias foi também designado como o representante de relações com o merca-do de capitais.

grupo martifer com novo cfo

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Martifer SGPS SA