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  • Introduo a

    Engenharia Civil

    Geotecnia

    Nome: Joice Aparecida da Conceio Moreira

    Curso: Engenharia civil Turma: 1 A

    Turno: Noturno Prof Miriam

  • Engenharia Geotcnica Os engenheiros geotcnicos analisam as propriedades do solo e das rochas que

    suportam e afetam o comportamento das estruturas, pavimentos e das instalaes subterrneas. Eles avaliam o assentamento potencial dos prdios, a estabilidade dos declives e dos aterros, as infiltraes dos canais de gua subterrneos e os efeitos dos terremotos. Eles fazem parte do projeto e da construo de estruturas terrestres (represas, barragens, etc.), das fundaes dos prdios e de estruturas tais como plataformas martimas, tneis e outros, e desenvolvem tcnicas de escavao e mtodos de construo de tneis e outros servios

    1 - Cortes: No caso de cortes, dever ser adotado um volume de solo correspondente rea de projeo do corte multiplicada pela altura mdia, acrescentando-se um percentual de empolamento . O empolamento o aumento de volume de um material, quando removido de seu estado natural e expresso como uma porcentagem do volume no corte. Relacionamos na Tabela 1.1 alguns empolamentos. Por exemplo, o empolamento de um solo superficial de 43% (Tabela 1.1), significa que um metro cbico de material no corte (estado natural) encher um espao de 1,43 metros cbicos no estado solto.

    Solos

    Solos Residuais

    Solos Transportados Coluvionar (talus)

    Aluvionar sedimentar Elicos

    Solos Orgnicos

    Solos Evoludos Pedogeneticamente (laterticos) Construo de aterro sobre solo mole: Fundao Solo Sedimentar, e origem aluvionar; Ocorrncia esperada de adensamento o solo argiloso mole, que ocorre quase a

    totalidade dos casos; Necessidade de transporte de solo para o aterro escolha de jazida com menor DMT,

    possvel. EXEMPLO DE OBRA DE IMPLANTAO DE VIA COM TRECHO EM SOLO MOLE

    EM J. FORA Acesso Norte (1995-1996)

  • Tabela 1.1 - Relao de Empolamentos (Manual Caterpillar, 1977) materiais %

    Argila natural 22

    Argila escavada, seca 23

    Argila escavada, mida 25

    Argila e cascalho seco 41

    Argila e cascalho mido 11

    Rocha decomposta

    75% rocha e 25% terra

    50% rocha e 50% terra

    25% rocha e 75% terra

    Terra natural seca 25

    Terra natural mida 27

    Areia solta, seca 12

    Areia mida 12

    Areia molhada 12

    Solo superficial 43

    OBS.: Quando no se conhece o tipo de solo, podemos considerar o empolamento entre 30 a 40%

    Vc = Ab x hm e Vs = Vc+ empolamento Sendo Ab = rea de projeo do corte hm= altura mdia Vc =volume no corte =

    volume natural Vs =volume solto O corte facilitado quando no se tem construes vizinhas, podendo faz-lo maior.

    Mas quando efetuado nas proximidades de edificaes ou vias pblicas, devemos empregar mtodos que evitem ocorrncias, como: ruptura do terreno, descompresso do terreno de fundao ou do terreno pela gua.

    No corte os materiais so classificados em: - materiais de 1categoria: so materiais que podem ser extrados com equipamentos

    convencionais de terraplenagem, incluindo eventual escarificao. Compreendem as terra

  • em geral, piarra ou argila, rochas em decomposio e seixos com dimetro mximo de 15cm.

    - materiais de 2 categoria: rocha com resistncia penetrao mecnica inferior ao do granito.

    - Materiais de 3 categoria: rochas com resistncia penetrao mecnica igual ou superior ao granito.

    2 - Aterros e reaterros: No caso de aterros, dever ser adotado um volume de solo correspondente rea de projeo do aterro multiplicada pela altura mdia, acrescentando de 25% a 30% devido a aproximao dos gros, reduzindo o volume de vazios, quando compactado (Figura 2.2).

    Va = Ab . hm + 25% a 30% Sendo Ab = rea de projeo do aterro hm= altura mdia Para os aterros as superfcies devero ser previamente limpas, sem vegetao nem

    entulhos. O material escolhido para os aterros e reaterros devem ser de preferncia solos arenosos, sem detritos, pedras ou entulhos. Devem ser realizadas camadas sucessivas de no mximo 30 cm, devidamente molhadas e compactadas manual ou mecanicamente.

    Quando o nvel de compactao for baixo, isto , no fundamental para o desempenho estrutural do edifcio, possvel utilizar pequenos equipamentos, como os compactadores mecnicos (sapos), os soquetes manuais, ou os prprios equipamentos de escavao. Quando o nvel de exigncia maior devem-se procurar equipamentos especficos de compactao, tais como compactadores lisos e rolos p de carneiro (Barros, 2006).

    Sistemas de contratao dos servios de movimento de terra Podemos contratar os servios de movimento de terra atravs do aluguel de

    equipamentos, por empreitada global ou empreitada por viagem. a) Aluguel de equipamentos: Neste caso deve ser pago a mquina de escavao

    por hora e os caminhes para a retirada do solo. indicado para obras com grandes movimentos de terra.

    b) Empreitada global: A empresa contratada realiza e remunerada por todos os servios (escavao e retirada de material). Para esse tipo de contratao necessrio calcular o volume de solo tanto para corte como para o aterro.

    c) Empreitada por viagem: Neste tipo de contratao a remunerao pelo servio efetuada por caminho (volume retirado ou colocado). O aluguel da mquina est incluso no preo da viagem, e deve-se registrar o nmero de viagens.

    Este sistema indicado para obras com pequeno movimento de terra. Drenos verticais

    Quando a espessura do solo argiloso de tal ordem que o tempo necessrio para

    o adensamento desejado incompatvel com os prazos da obra, ou quando h

  • necessidade de acelerar a ocorrncia dos recalques, como nos casos de aterro com sobrecarga temporria e de aterro construdo em etapas, podem ser empregados drenos verticais.

    O conjunto de fotografias mostra a execuo da tcnica de acelerao de recalques a partir da execuo de drenos verticais de areia, para uma rea de fundao de uma barragem de terra.

    A foto mais a esquerda mostra o equipamento (trado mecnico) utilizado para furar a camada mole. A foto acima mostra vrios pontos equidistantes em que foram executados os furos, e a inferior mostra a rea que recebeu os inmeros furos de drenos.

    Durante a construo do aterro so gerados excessos de presso na gua dos poros da camada argilosa, a qual migra das regies de alta presso para as fronteiras drenantes. No caso de uma camada argilosa com duas faces drenantes, o caminho da drenagem igual metade da espessura da camada. A presena de drenos verticais com espaamento relativamente pequeno entre si (da ordem de 1 a 3 m) diminui esse caminho, fazendo com que a dissipao dos excessos de presso se d em um tempo muito menor. Como os tempos de adensamento so proporcionais ao quadrado do caminho da drenagem, se este for dividido por dois o tempo de adensamento ser quatro vezes menor.

    Geotcnica e o meio ambiente: Geoconfinamento/ encapsulamento O metodologia consiste no confinamento de um local contaminado usando

    barreiras de baixa permeabilidade, com o objetivo de isolar uma rea in si

    evitando, por exemplo a contaminao presente do solo seja lixiviada para

    aqufero, a tecnologia de encapsulamento considerada uma forma segura de

    tratamento para uma variedade de contaminantes, includo os resduos.