Transcript
Page 1: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

October Doom Magazine | 1

Lançamentos • Resenhas • Shows • Matérias • Entrevistas e Muito Mais.

Edição numero 40, de 22 de Setembro de 2015Produzido e Distribuído por October Doom Entertainment

#MURRO:Entrevista com

Merlin Oliveira, Fundador do

MURRO

Entrevista da Semana:Renan Angelo e

a mitologia do Siracusa

Funeral Wedding:Journey Through Endless Storms, do HellLight é a resenha da semana de Rodrigo Bueno

Experimente:Dotzauer e Cataya são as indicações da semana

Page 2: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

2 | October Doom Magazine

Garanta seu Ingresso antecipado AQUI!

Page 3: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

October Doom Magazine | 3

Experimente!Dotzauer de Sludge/Post Rock da Itália) e Cataya de Post Rock/

Instrumental, da Alemanha/Belgica.Agenda da Semana:Florianópolis, SC; Caxias do Sul, RS; Guaratiba, RJ e São Leopoldo, RS são as cidades que movimentam a cena essa seamana.

Capa:Na Coluna do #MURRO

SUMARIO:

Acompanhe as páginas do October Doom.Facebook.com/OctoberDoomEntertainmentOctoberDoom.bandcamp.comIssuu.com/[email protected]

[4 à 6]

Merlin Oliveira, das bandas Governator Insane, Duna, Brisa e Chama, Grupo Porco de Grindcore Intepretativo, e fundador do MURRO conta como se tornou parte de um dos maiores Coletivos de música Independente do Brasil.

Entrevista da Semana:Os Ítalo-Brasileiros do Siracusa falam de sua turnê pelo Sul do País e dobre o novo disco, em fase final de produção

[7 ]

[11]

[10]

Funeral Wedding:Resenha de Journey Through Endless

Storms, o novo disco do HellLight.

[8 e 9]

Page 4: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

Siga o #MURROnas Redes

Sociais.

Entrevista com Merlin OliveiraPor Fabio Mazzeu

Que a cena musical no Brasil anda mudando não é surpresa para ninguém, cada vez mais bandas de vários estilos surgem nessas terras. Mas não adianta nada ter bandas sem ter público.Por isso existem caras que se dedicam a fazer a cena crescer, movimentar o underground e mostrar para um público mais amplo que o cover daquele pub famoso não é tudo que existe na vida.Se você não conhece o Merlin Oliveira, passou da hora! Hoje eu tenho o prazer de organizar com ele alguns festivais e rolês aqui em Belo Horizonte, além de tocar o MURRO, um movimento independente de bandas.Para apresentar o cara, suas ideias, como começou a escutar stoner e fechar shows, bati um papo rápido com ele e transcrevi para vocês. Boa leitura!

Fabio Mazzeu: Todo mundo começou sua história com a música de alguma forma, como foi o seu começo? Você lembra da sua primeira banda? Merlin Oliveira: Cara, lembro demais! Minha primeira banda foi em 2006, chamava Bull’s Eye (e depois passou a chamar Mind Joker). Era uma banda só de cover que tocava de Led Zeppelin a Red Hot Chilli Peppers e eu só cantava. Na minha lembrança a gente era bom, mas acho que a gente era péssimo, haha.

F.M: Você se tornou a referência em Stoner Rock em Belo Horizonte (isso é fato), quando você ouviu a primeira banda stoner? Quando você começou a se interessar por esse estilo? Merlin Oliveira: A primeira banda de Stoner que eu ouvi foi provavelmente o Corrosion of Conformity, talvez por isso eles sejam uma das bandas que eu mais gosto. O interesse surgiu quando eu parei de tocar hard rock e resolvi que queria montar um projeto só meu pra tocar o que eu estava ouvindo na época, daí surgiu a Governator Insane! Logo o interesse aumentou, quando eu tive o primeiro contato com o Gustav e o Arrastado e Desacelerado,

daí eu conheci as bandas que hoje admiro e quero sempre trazer pros movis aqui em BH!

F.M: O Gustav Zombetero, do blog Arrastado e Desacelerado, Felipe Toscano da Abraxas, Gabriel Flag da Esporro Records e também o Morgan da October Doom Entertainment são caras que movimentam a cena stoner, doom, psicodélica e arrastada no Brasil. Você também faz isso em BH. Como você conheceu esses caras? Existem planos de organizar festivais e rolês de bandas juntos? Merlin Oliveira: Conheci todo mundo por intermédio do Gustav, basicamente! O Gustav eu descobri na sorte, procurando nos facebook da vida por alguma referência de stoner no Brasil. Ele me apresentou pro Toscano, que logo juntou pra mandar uma banda gringa aqui pra BH, mas acabou não rolando (acho que era a Crown), depois ele também me ajudou muito nos corres do Rock do Deserto e pretendo que ainda role muita parceria! O Flag foi por acaso, nesses grupos de stoner que rolam, troquei uma ideia com ele sobre o movi que rola aqui em Minas e logo estávamos fazendo planos. O Morgan veio até mim pra perguntar sobre agenda dos nossos

Page 5: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

rolés aqui em BH e logo virou brodagem! Quando vi já tinhamos até coluna aqui no October Doom. Eu não vou mentir, eu sempre quis fazer um rolé integrando todo mundo, sempre foi minha atitude isso de integrar o maior número de pessoas possível. Quem sabe um dia não rola uma coisa com MURRO, Stoned Union Doomed, Abraxas, Esporro, October Doom e ainda acrescentamos a galera do Funeral Wedding e o brother German, do Rarozine? Seria o evento mais do caralho do século, sem dúvidas.

F.M: Quais suas bandas preferidas atualmente? Merlin Oliveira: Atualmente eu tenho ouvido MUITO Sleepy Sun, Stoned Jesus, Letters From, I Am The Sun, Muñoz, Lively Water, KKFOS, Corrosion of Conformity, Down, Kyuss (só porque geral sabe que eu sou xiita) e o de sempre, né, Doors, Alice Cooper e tantas outras. Vai meu salve pros brothers de BH: Grupo Porco de Grindcore Interpretativo, Governator Insane, Duna, Brisa e Chama (minhas bandas) e pra geral do MURRO, que só tem qualidade!

F.M: O que te deixa mais puto com a “cena” brasileira? Merlin Oliveira: O que me deixa extremamente puto é a galera que só olha pro próprio umbigo. Na real, eu não sou exemplo pra porra nenhuma, nunca na minha vida, mesmo! Mas se tem uma coisa que eu sempre fiz foi trabalhar em nome de todo mundo!

October Doom Magazine | 5

Qualquer que seja o perrengue é só me chamar que eu tô na dispô. Já cansei de abrir mão de coisas que eram importantes pra mim pra colar no show de brother, pra despencar em sampa e prestigiar o movi da SUD, colar nos rolés da abraxas, sempre gastei minha grana pra trazer as bandas pra tocarem aqui, porque o que a gente pode fazer é isso, entender que tudo o que a gente investe nos outros é um investimento em música e só faz crescer. Não é isso que todo mundo quer? Todo mundo quer fazer a parada crescer, seja no stoner, no doom, no punk, no hard, na puta que pariu que for, todo mundo quer que o Underground ganhe espaço. O que me deixa puto são os josés que só querem o benefício próprio, as bandas que colam no movi só pra pegar carona, a galera que manda mensagem pedindo pra tocar mas não paga 10 reais pra ver o show. Essa galera merece se fuder.

F.M: Quais são os planos de produção de shows e festivais para 2016? Merlin Oliveira: Pra 2016 eu quero o Rock do Deserto III chutando a porta e arregaçando geral! Quero o Stoner Party mais sinistro ainda, com menos bandas mas um rolé muito mais intenso, com muito mais diversidade. Vai rolar MURRO Fest, vai rolar SERRA Jam, vai rolar Noites do Deserto e vai rolar MUITA coisa doida. A meta maior é trazer mais bandas do país pra Minas e fechar ainda mais parcerias com os brothers! Vai vendo.

F.M: Você é um dos caras por trás do MURRO, Movimento Underground Rock`n Roll. Conta um pouco sobre como isso começou, de onde veio a ideia, as principais bandas e como isso anda influenciando o que o MURRO faz em BH. Merlin Oliveira: O MURRO surgiu da broderagem entre as bandas que tocaram no Stoner Party #1. Pra quem não sabe. a ideia inicial era juntar as bandas de stoner de BH e ir pra um sítio quebrar o pau, daí vieram as primeiras bandas do MURRO, porque o movi rolou e foi MUITO doido, todo mundo ficou muito amigo e quis continuar trampando junto. As primeiras bandas foram: Duna, Brisa e Chama, Arqueologia Siderúrgica, KKFOS, Green Morton, King Size Box, ISSO, Dopaminas, Lively Water, Refuzer, Culex, Zonbizarro, Governator Insane, Fodastic Brenfers e Tempo Plástico, logo vieram as outras: Engradado, Evil Matchers, Elízia, Grupo Porco de Grindcore Interpretativo, Sound Supernova, Vigaros, Captain Karma, Mioma, Soft Maria e todo mundo que sempre cola junto com a gente. O importante era só unir a galera e fazer o movi rolar com todo mundo junto. Bem, é o que tem acontecido.

(Foto por Pedro Freitas)

Page 6: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

6 | October Doom Magazine

F.M: Muitas bandas procuram o MURRO querendo entrar? Isso é um saco? É bom? Como funciona o processo de entrada? Merlin Oliveira: Velho, é impressionante o tanto de banda que quer entrar! Todo dia a gente recebe material novo, todo dia tem gente que procura e quer colar no movi, mas é foda, porque somos muitas bandas e poucos espaços, então fica difícil privilegiar todo mundo. Por isso a gente tem mantido o processo de entrada fechado, pra evitar problemas como os que já tivemos de banda que entra, dá muito pitaco e não faz porra nenhuma. No mais, logo abriremos um processo oficial de curadoria e vamos noticiar pra todos! Quem quiser saber mais é só entrar em murro.org e ler o nosso material!

F.M: Muito obrigado pelo seu tempo Merlin! Deixa um recado para a galera que tá lendo isso aí. Um abraço! Merlin Oliveira: Valeu, Fábio, valeu galera October Doom. Escutem Stoner, procurem se informar sobre o MURRO, a Abraxas, a Stoned Union Doomed, a Esporro, o October Doom, o Funeral Wedding, a galera do corre do DoSol e do Under The Sun e quem REALMENTE movimenta essa porra de Underground.Voces podem conhecer mais do MURRO nos links:

Facebook.com/murro.org Twitter.com/movidomurro

Murro.org

(Parte do MURRO, na STONER PARTY, em 2014)

Page 7: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

October Doom Magazine | 7

Desde que fui recrutado para desenvolver a capa deste material, este álbum me trouxe muita expectativa até o dia que precedeu o seu lançamento.“Journey Through Endless Storms” é sem dúvida o trabalho mais maduro destes paulistanos e com certeza será um divisor de águas na carreira do grupo.Contando com participação da musicista Cielinszka Wielewski no cello, este disco que já tem sua essência a melancolia impregnada, com a adição deste instrumento, a depressão toma formas literalmente.O álbum é um pouco longo, é verdade, mas em momento algum acaba se tornando cansativo, pois a cada faixa em que avança, o ouvinte vai se tornando parte de toda a história e há um envolvimento pessoal de como se tivesse sendo a trilha sonora de toda sua existência.Podemos destacar também os trabalhos de teclado deste álbum que

Facebook.com/helllightdoomHelllight.bandcamp.com/

está melhor do que os anteriores, isto deve-se o fato de seu tecladista Rafael Sade ter retornado ao posto que lhe é de direito.Faixas como “Journey Through Endless Storms” que abre o disco de forma sensacional, estilhaçando os pulsos do ouvinte, passando por “Dive in the Dark” com a excelente linha de cello e caminhando até “Distant Light That Fades”.Se o ouvinte chegou inteiro até aqui, certamente daqui não passará, pois chegou a hora da faixa mais forte do disco, “Time”. Esta é aquela faixa que te envolve em sua linha melancólica de guitarra numa mesma vibe que o Saturnus faz muito bem e os vocais sussurrados ecoam dentro da cabeça, fazendo parecer um esquizofrênico em meio a um surto psicótico. Que música incrível.Seguindo para a metade final do disco temos as excelentes “Cemetherapy”, “Beyond Stars” com seus minutos finais recheados de introspecção e melancolia.“Shapeless Forms of Emptiness” é outra faixa que merece destaque, pois vem com uma carga extra de depressão. Até sua passagem pinkfloydiana que antecede o solo é de arrepiar. E para receber a ultima pazada de terra, temos “End of Pain”. Esta faixa é totalmente diferente do que o HellLight já fez até hoje e mesmo assim é muito bonita. Ela é toda tocada no piano e cello, os vocais femininos deram um charme à ela, até um flanger perdido no meio dá um toque refinado para a canção.Este é um álbum essencial na discografia de todo na de Doom Metal e não apenas o mp3, corra atrás do CD físico, agora!Tracklist:1. Journey Through Endless Storm2. Dive In The Dark3. Distant Light That Fades4. Time

5. Cemetherapy6. Beyond Stars7. Shapeless Forms Of Emptiness8. End Of Pain

Siga o Funeral Wedding nas Redes Sociais

HellLight – Journey Through Endless StormsLançamento: 2015Selo: Solitude Prod

Resenha Por Rodrigo BuenoBlumenal, SC. Brasil

Fundador do site Funeral Wedding

Page 8: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

8 | October Doom Magazine

ENTREVISTA:Um braço da Máfia Italiana no Brasil. Essa é a primeira coisa que passou pela minha cabeça quando ouvi falar do Siracusa.

Siracusa, é uma cidade na costa oeste da Itália, mas no Brasil, Siracusa é o nome da banda paulistana que mescla elementos de Doom e Heavy metal, acrescidos de temática das grandes óperas do Velho Mundo. Os caras lançaram o EP homônimo em abril de 2015, e agora, a banda se prepara para lançar seu primeiro álbum completo e sair em turnê, que passará por várias cidades do Sul do país, e por isso, Siracusa é nosso convidado esta semana para o bate papo do October Doom Magazine. Morgan Gonçalves: Renan, seja bem-vindo! Aqui vamos bater nosso papo, enquanto conhecemos um pouco mais a fundo, a Siracusa e tudo o que vocês propõem para o Underground Brasileiro. A banda é recente, formada em 2014. Como aconteceu a reunião do Siracusa? Renan Angelo: Aconteceu de forma natural. Após experiências com outras bandas, sempre na vertente stoner/doom, decidí formar a própria banda com ideias que expandissem a minha forma de ver o universo. Então, depois de escrever umas bases para o que viria ser o nosso som, convidei o Billy e Palaro para tocar o projeto pra frente e rapidamente lançamos a primeira demo Judah, que foi muito bem recebida. Porém essa formação não durou muito e a partir daí a banda enfrentou uma verdadeira saga até firmarmos com o Sergio na bateria e o Allan no baixo. Estamos prontos!

M.G: Siracusa é um nome que remete à Itália, e até ao imortal Don Corleone, da série O Poderoso Chefão. Qual a relação do nome da banda e esses elementos? Renan Angelo: Sou um grande fã de O Poderoso Chefão, é meu filme favorito! Quando formamos a banda ambos eram de origem italiana e achamos que seria legal e diferente fazer referência a Itália. Escolhemos Siracusa porque fica na região da Sicília, onde há uma história milenar riquíssima. Invasões de diversos povos ao decorrer do tempo que consequentemente trouxeram vários deuses e influências culturais ali. É uma terra fantástica! De lá também surgiu a famosa Máfia (que na real, não é uma coisa a se orgulhar) e a princípio tentamos usar esse tema, mas aos poucos fomos abandonando isso e focando mais na mitologia e o misticismo.

M.G: Em novembro de 2014, a banda participou da Stoned & Doomed Brazilians Compilation Vol. II, produzida pelo blog Arrastado

e Desacelerado. Como foi a participação da banda na coletânea e que boas recordações isso traz? Renan Angelo: Agradecemos ao Zombetero por ter feito esse trabalho! Isso me lembra a correria que fizemos para gravar a primeira demo e nos incluir nessa compilação. Ter conseguido incluir a primeira demo logo de cara em uma coletânea nacional já foi um salto e tanto e foi fundamental para mostrar que a banda existe.

M.G: Em abril desse ano, o EP Siracusa foi lançado, composto de três faixas, somando 25 minutos. Como foi esse momento do primeiro registro oficial da banda?

Renan Angelo: A EP foi uma junção dos sons do primeiro ano do Siracusa. Juntamos essas faixas para formar um registro único e que representasse a banda. Foram incluídas a primeira demo oficial, Judah, a faixa mais sludge, Nero, ainda com os vocais do Billy e a faixa Refuge que era uma gravação de baixo e bateria experimental ainda inacabada, com Marlon Marinho da Saturndust. Ela cumpriu seu papel que era conseguir um selo. E assim surgiu nosso trabalho com a Esporro Records.

Por Morgan Gonçalves

(EP

Sira

cusa

- 20

15)

Page 9: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

October Doom Magazine | 9

M.G: É muito bom saber que bandas como Siracusa, Space Guerrilha, Cassandra, entre outras, vêm encontrando espaço para mostrar seu trabalho em cada vez mais shows. Como vocês percebem essa expansão dos espaços dedicados ao Underground pelo Brasil? Renan Angelo: O Brasil vem evoluindo na questão bandas de qualidade. Hoje temos muitas como a própria Space Guerrilla e o Sons Of Witch que recentemente lançaram um excelente EP, só para citar alguns. Porém o público aqui segue fraco e continua dando valor somente para o de fora, nos obrigando a focar nosso trabalho no exterior.

M.G: Para as próximas semanas, a banda sai em sua primeira turnê. Qual a expectativa de vocês para esses shows? Renan Angelo: A expectativa é sempre positiva. Podemos atingir pessoas que ainda não nos conhecem e mostrar o real peso da banda para pessoas que já nos conhecem. Peso que mostraremos também no nosso primeiro full-lenght.

M.G: Sobre o futuro do Siracusa, soube que a banda está trabalhando em um novo álbum, The Black Mythology. Como está sendo esse momento da banda? Renan Angelo: Está sendo fantástico! Já estamos em estúdio com o uruguaio Sebastian Carsín que está produzindo nosso álbum. Serão seis faixas com mais ou menos 1 hora de play rolando com peso e espiritualidade. Serão vários momentos reflexivos que lhe trarão paz ou vai deixá-lo ainda mais confuso. Manter a mente estável é um desafio!

M.G: Disco novo em breve, shows acontecendo em várias cidades. Oque mais podemos esperar do Siracusa para os próximos meses?Renan Angelo: O álbum está previsto para janeiro de 2016 em mídia digital e física. Provavelmente lançaremos um single dele antes disso e mais datas de shows serão inclusas nessa turnê desse ano. Aguardem.

M.G: Aqui é o espaço onde vocês podem mandar suas mensagens, agradecimentos, abraços e o que mais der na telha de vocês. Fiquem à vontade. Renan Angelo: Aqui vai um abraço a família Angelo, em especial a minha querida esposa Raquel, a família Alberti que realmente tem o groovie no sangue, a família Lordaro Sá Neves do nosso grande baixista e ao parceiro Billy Vicari, que contribuiu muito para a banda no início. Agradecemos especialmente ao Gabriel Flag e a Esporro Records pelo voto de confiança e por estar apostando em nosso trabalho. Paz, Siracusa.

M.G: É isso, rapaziada, findamos esse bate papo. Muito obrigado pela oportunidade. Parabéns pelo novo trabalho, e muitas outras turnês do Siracusa, pelo Sul e por todos os outros estados do Brasil.Mais informações sobre o Siracusa, vocês encontram nas páginas do Facebook e Bandcamp da Banda!

Facebook.com/syracuseofficial

Syracuseofficial.bandcamp.com/

(Fot

o po

r Gab

riel F

lag)

Page 10: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

10 | October Doom Magazine

#EXPERIMENTE:Dotzauer. Formado em 2011, na Comuna de Treviso, na Itália, a banda tem como proposta, músicas entre Post Rock e Ambiente, mas é fácil encontrar elementos de Doom e Sludge nas composições da banda.São dois álbuns lançados, Deep, de 2013 que traz um conceito de profundidade e imersão das/nas questões existências de cada indivíduo, e o recente The Coal Dog Years, de maio de 2015 que traz uma face mais agressiva da banda.

Dotzauer é o resultado de uma intensa mistura entre a beleza instrumental e a agressividade Sludge Metal, que apresenta ao ouvinte, lindas e profundas paisagens internas.

Formação:Matteo Gasparin: GuitarraSebastiano Pozzobon: Baixo/VocalNick Rigato: Bateria/VocalValerio Zanibellato: Guitarra/VocalGiovanni Roveran: Guitarra

Facebook.com/dotzauerbandDotzauer.bandcamp.com/

Cataya: A beleza das florestas Belgo-Germânicas.

Um sexteto, cujos membros e influências se espalham geográfica e musicalmente. Está e a melhor definição para Cataya. A banda é formada por Timo(teclados), Marion(guitarra), Mike(guitarra), David(bateria), André(baixo) e Samuel(guitarra), que se dividem entre a Alemanha, Bélgica e Espanha

Se tratando de música, a banda segue uma linha Post Rock, Post Metal e Ambiente, sempre instrumental. A banda começou em 2014, e possui duas singles lançadas, sombre sommeil e tal sperre, que farão parte do EP Sukzession, que de ser lançado ainda este ano, quando voltaremos a falar da banda por aqui. Enquanto isso, acompanhe os lançamentos e novidades do Cataya nas páginas das redes sociais da banda

Facebook.com/cataya.band

Cataya.bandcamp.com/

Youtube.com/c/catayaband

Por Morgan Gonçalves

Page 11: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

October Doom Magazine | 11

AGENDA:23/09 - KADAVAR - Florianópolis

Esta semana a agenda começa cedo, na quarta-feira (23), quando o Kadavar faz a última apresentação da Turnê Berlin, em Florianópolis, SC,A banda vem de outros shows, em Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro. Em Floripa, o Moñoz é o convidado para abrir a noite.Esta é a última apresentação do trio alemão no Brasil, que depois parte para Argentina, Uruguay, Chile, México, para em seguida, aportar na América do Norte.O evento acontece no Celula Showcase, na rua João Paulo, em Florianópolis, ingressos ainda estão disponíveis à R$50 e a produção é da Abraxas Facebook.com/events/696918193773384/

25/09 - Stoner Fest - Caxias do Sul Na sexta-feira, em Caxias do Sul, no RS, acontece mais um Stoner Fest, produzido pela galera da Esporro Records.Nesta edição, as bandas confirmadas são Cattarse, Dones Primata e Space Guerrilla.A noite acontece na rua Marechal Floriano, 1187, no Marechal Rock Bar e os ingressos custam apenas R$10Facebook.com/events/1499050363746353/

26/09 - ... Apareça, em Guaratiba - RJ No sábado, os fãs do Metal Negro se reúnem no Apareça!O evento reúne exposição de artes plásticas, produções independentes, zines e distros.A entrada é grátis e o evento acontece na Arena Carioca Chacrinha, na rua Soldado Elizeu Hipólito, SN, em Guaratiba, no RJ, com início previsto para 19:00hrsFacebook.com/events/102897310053239/

27/09 - Moonspell em São Leopoldo E finalizando, a banda portuguesa Moonspell se apresenta em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.Para essa noite, o Spleenful foi convidado para a abertura do evento, que acontece na Sociedade Orpheu, que fica na rua Brasil, 506. Os ingressos custam entre R$35 e R$70,00A produção fica por conta da Makbo.Facebook.com/events/454484671397170/

Por Morgan Gonçalves

Page 12: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

12 | October Doom Magazine

Expediente:O October Doom Magazine é feito de Amizade, Cooperativismo, Força de Vontade e Amor pelo Doom, Sludge, Stoner e Gêneros afins. Aqui, algumas das pessoas e iniciativas que tornam o ODZ possível:

Fábio Mazzeu • Luiz Z Ramos • Luiz Bueno • Thiago Rocha • Vitor Verô • Rodrigo Nueva •

Vinicius Fiumari • Edgard Guedes • Bruno Gerasso• Rodrigo Reinke • Henrique Parizzi • Merlin Oliveira •

Editor Chefe: Morgan GonçalvesEdição: Morgan Austere

Revisão: Solymar Noronha

E muitas outras pessoas que apoiam essa iniciativa direta e indiretamente.

Obrigado à todos.October Doom Magazine.

#FeelTheDoom

Rodrigo Bueno Leonardo Reis

Guilherme Rocha.

Page 13: October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

October Doom Magazine | 13