Evangelismo Relacional
Nossa obrigação como cristãos
Mateus 28:19-20
Como anda seu relacionamento com seus amigos não cristãos na faculdade?
Quais suas dificuldades no evangelismo?
Incomodar as pessoas Medo de perder amigos Ficar com a reputação de crente Ter que gastar tempo com a pessoa Ter que discipular depois As pessoas ficarem te observando para ver se você faz o que fala Pregar com palavras, não só com a vida Vergonha Medo de a pessoa não se converter Medo de a pessoa perguntar alguma coisa que você não sabe Achar que essa pessoa não tem jeito Escolher para quem pregar Diminuir a grandeza do problema que é estar longe de Deus
Algumas considerações sobre nossos relacionamentos
Santo = separado. Separado = afastado? O que isso implica no evangelismo?
Jesus demonstrou que, ao contrário dos fariseus que se separavam das massas, ele se identificava com a humanidade das massas e se diferenciava radicalmente por sua santidade.
1 Coríntios 9:19-23
Como Jesus lidava com evangelismo
Como Jesus foi enviado ao mundo? Jo. 17:18
Ele dependia de Deus para fazer o trabalho, o próprio Deus encarnado dependendo do Pai.
Orava. Deus nunca nos manda fazer algo que Ele não faria. Além de nunca nos mandar fazer
algo que nós não consigamos fazer. Mc 6:30-44. Sobrenatural a partir dos recursos materiais que estão disponíveis. É assim
com nossa vida também! Amém!
EBI - 2 Coríntios 4
1. Nos versos 2 e 3, Paulo evidencia um grande problema que pode ocorrer com relação ao anúncio do evangelho. Qual é? Quais as consequências deste erro?
2. No verso 4, o "deus dessa era" é citado. Quem ele é e o que faz?3. Como Deus resolve esse problema? Como estamos envolvidos na solução?4. Como Paulo nos retrata no verso 7. O que isso significa e implica?5. No verso 8 e 9, Paulo evidencia alguns dos problemas que os Coríntios e ele próprio
passavam. Quais são? Quais as motivações?6. O que Paulo quis transmitir nos versos 10-12? Como ele se relaciona com o verso 14?7. Como a citação do verso 13 te desafia a compartilhar a sua fé com seus amigos na
faculdade?8. Em que sentido somos encorajados a sofrer por Cristo, gastar nossa vida em servi-lo e
anunciar da sua salvação e volta?
Algumas sugestões para não cair nas dificuldades
Confessar que temos medo. E não temer mais as pessoas do que a Deus. Temer a Deus nos liberta de outros temores.
Não esperar saber todas as respostas teológicas. “Esquecemo-nos de que somos chamados a sermos testemunhas do que vimos e conhecemos, não daquilo que não sabemos. O ponto chave é a autenticidade e a obediência, não um doutorado em teologia” (Rebecca Pippert)
As pessoas não são um balde no qual despejamos o evangelho! O evangelho é de Jesus! Não nosso. “Se alguém se sentia culpado por ser ofensivo,
este alguém era Jesus e não eu” (Rebecca Pippert) O nervosismo que sentimos ao falar de Jesus para alguém assusta as pessoas, devemos
ser descontraídos e sinceros. Não se esforçando para agradar com palavras legais sobre seu relacionamento com Deus, mas agir com naturalidade sobre o assunto e não como quem vai falar de um assunto tenso.
Livre-se da conversa de crente, contextualize os termos bíblicos. Saia da defensiva e faça boas perguntas, que sejam interessantes e despertem a
curiosidade dos seus amigos e sua também. Podemos transformar a hostilidade das pessoas em curiosidade. Deus nos fez curiosos, vamos fazer perguntas!
Demonstrar nossa humanidade – reconhecer que cansamos, erramos, pecamos, mas dependemos de Deus. A diferença do cristão é reconhecer que errou e se arrepender. A cruz iguala a todos. Coloca a todos no mesmo patamar, o de pecadores.
Devemos pedir que Deus aja nos nossos amigos como age em nós, devemos orar pela transformação da vida deles (conversão) como oramos pela nossa (aperfeiçoamento da nossa fé).
Nós revelamos Jesus quando temos relacionamento profundo com Ele.
Métodos de evangelismo
Uma estatística1 feita em 1998 pela igreja “Church Growth” na Califórnia sobre quais são os métodos mais efetivos para um convite que visa relacionamento pessoal com Cristo:
78% - Através de um amigo ou parente6% - Pastor5% - Escola Bíblica Dominical3% - Serviço ou programação da igreja
1 Fonte: http://www.nationalministries.org/evangelism/evangelism/lifestyle-evangelism.cfm
3% - Evangelismo de rua2% - Necessidade especial2% - Convite pessoal0.5% - Cruzada evangelística ou programas de TV
Seu objetivo não deve ser o de ganhar almas. Ao contrário, deve ser de compartilhar vida!
“Quando eu não era cristã, sabia, por exemplo, que ficava ofendida quando alguém queria empurrar religião para mim, sem ao menos saber quem eu era e no que cria. Hoje vejo que era uma reação apropriada, pois realmente tinha que me sentir ofendida por ser tratada como o projeto evangelístico de alguém, em vez de ser vista como alguém. (...) Assim como Jesus fazia, devemos demonstrar nossa compaixão às pessoas com as quais nos relacionamos. Isso sim tem muito a ver com evangelismo.” (Rebecca Pippert)
Ganhar almas Compartilhar vida
Super-crente → pecador
Pecador → pecador“Evangelizar é um mendigo mostrando ao outro onde encontrar pão” (Brennan Manning)
Está intimamente ligado a alvos;Relação EU-ISSO.
É despretensiosa de alvos;Relação EU-TU.
Está intimamente ligado a um momento de evangelização, a criação de dicotomias: “Agora vou estudar, depois vou servir a Deus”
Está intimamente ligada a encarnação da evangelização, a não criação de dicotomias: “servirei a Deus enquanto estudo”.
Últimas considerações
Não somos nós que fazemos o trabalho: I Co. 2.3-5 E não se esqueçam: Discipulado: não devemos apenas falar de Jesus para as pessoas,
mas mostrar interesse genuíno por elas, ajudá-las no que for possível e convidá-las para estudar a bíblia juntos. Mateus 28:19-20
"Houve muitos revolucionários na história, tantos, mas nenhum teve a força desta revolução que nos trouxe Jesus: uma revolução para transformar a história, uma revolução que muda em profundidade o coração do homem"
Papa Francisco