Occidere-errorem.
Diligcre errantem!
jucrra de morte ao erro,
Hmcr sincero ao que erra
Slo AUOSTINMO
OliGÃO DA CONGREGAÇÃO MARIANA NOSSA BKMHORA DO DESTfiERO
FILIADO Á ASSOCIAÇÃO DOS JORNALISTAS CATÓLICOS ¦¦-¦¦
Secretario Heitor Dutra :•: Diretor - Major Rodolpho Formiga B Gerente Francisco Miguel da Silva
c* ensor Arquidiocesano
P. Emílio Dufner S. 3.
PUBDieJaÇAO QUIHZEHBC -
ANO X
KXeKDIKNTK
Ano 4$000Semeslre .... 2$500
PAGAMENTO ADIANTADO
FLORIANÓPOLIS. 1" de Novembro de 1938
AVISO IMPORTANTESerão considerados assinante* lodo* o* aue j|nào devolve-em esta folh» no prazo de lSdias I! VI TVI 901Toda a correspondência destinada ao Apóstolo U «^ U 1V1. &\J 1deverá ser endereçada ao Secretario: Praça ||
Getulio Varga*. 7 Florianópolis
onccnfpação ^ariana de grasque= 16 DE OUTUBRO DE 1938 =====
Caros Marianos! Salve Maria! i
E' só com o mais intenso júbilo \
que os marianos se lembrarão parasempre do dia da Concentração gran-diosa .e sublime \de Brusque. „Eis i
que, de hoje em diante, todas as ge-rações me hão de chamar bemaven-
turada!" Quão magnificamente, quão'
encantadoramente vimos na Concen- !
tração verificar-se esta palavra de
triunfo de Nossa amantissima Mãe
do Céu! E' ainda um sentimento |
poderoso que deve dominar e predo-mina nos corações de todos os mari-
anos... GRATIDÃO!
Após Deus e Maria Santíssima de-
vemos gratidão filial e sincera ao
Exmo e Revmo. Arcebispo Metro-
politano D. Joaquim Domingues de
Oliveira que se dignou, e visível-
mente com grande satisfação e amor
paternal. acompanhar e presidir e a-
bençoar o grande certame mariano —
e por sua palavra sempre sublime e
animadora levar seus filhos a novos
sacrifícios, a novos combates sagra-
dos, a novos triunfos!
Oratidio aos oradores, Sr. Profes-
sor Dalilo Quintino Pereira, que lão
fraternalmente saudou os congrega-
dos, a distinta Srta Irene Mayer, que
por sua magnífica Saudação da Pá-
tria encantou os ouvintes, aos ótimos I
oradores Sr. Leopoldo Bauer, Sr. João !
Mosimann, Sr. Daniel Faraco, Sr. Or-
lando Brasil, aos quais devemos feli-
citar — e agradecer o modo pelo
qual souberam prender e animar os
corações do exército mariano.
O Revmo. Pe. Luiz Cordioli com ar-
dentes palavras fez vibrar os corações
juvenis. E o Revmo Conego Harry
Bauer no resplandor de sua eloquên-
cia recordou comovido as grandes
graças de sua vida, recebidas nessa
mesma igreja de Brusque, e das mãos
do nosso venerando Chefe e Pai em
Cristo, D. Joaquim Domingues de
Oliveira.
Oratidio ao Revmo P. Vicente
Schmitz, d. Vigário e Diretor da C.
M. de Brusque, a seus Rev. Irmãos
de hábito, ás Reverendas irmãs quenunca se deixam vencer em genero-sidade, aos muito amados marianos
de Brusque e enfim a todo o magna-
nimo e hospitaleiro povo dessa cidade
que realmente nôs surpreendeu porsua comovente hospitalidade. Quan-
tos sacrifícios, quantos trabalhos! A
todos que tão nobremente contribui-
ram, e a cada um, em nome da Fe-
deração das Congregações Marianas
de Santa Catarina o mais sincero, o
mais cordial ..OBRIGADO!"
SALVE MARIA!
P. Emílio Oufner, S. J.
Dir. da F. C. M.
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Igreja Matriz tte Hru»<iue• •-.*. .. ¦,-m& l
meros acima uns mariam s avulsos
que vieram de váiias outras paróquias,o total dos marianos que tomaram
parte na Concentração, é de 1225.
Telegramas:
JOINVILLE — 16. Compartilhando gran-de manifestação piedade essa paróquia en-viamos saudações votos adesão diocese ]o-inville trabalhos concentração. Salve Maria.
(a) Dispo Joinville,Vigário, Associações, fiéis.
CURITIBA 15. Impossibilitados com-
parecer pedimos saudar denodados maria-nos grande certamen fé! Salve Maria!
Elias Karam, Mansur Quérios.
ORLEANS - Dia 15. Eis aí vossa Mãe!
pode uma mãe se esquecer de seu filho?Eu amo aos que me amam. Que JesusCristo por intercessão de sua mãe enchade abundantes graças e bênçãos os coraçõesde seus filhos que publicamente se mani-festam filhos dela!
Monsenhores Tombrock, Ohters
SAO JOAQUIM - Dia 15. Nome Con-
gregação São Joaquim aderimos concentra-
ção setor norte fazemos votos tenha êxitobrilhante e seja muito abençoada. SalveMaria!
Formiga - Presidente.
viam sua inteira adesão com votos ardentes
para que seus frutos contribuam para umsempre maior movimento mariano SalveMaria.
LAGUNA — Dia 15. Embora ausentescompartilhamos santas alegrias entusiasmoirmãos irmãs reunidas implorando Mãe Ce-lestial abundantíssimas bênçãos Salve Maria!
Congregação Lagunense.
IMBITUBA - Dia 15 Congregados Im-bituba impossibilitados comparecer demons-tração fé grande Mãe Maria Santíssima.
Voltados de coração irmãos aí presentesenviam preces a Deus para que os frutoscolhidos com essa concentração sejam osmais abundantes Ao povo católico da belacidade de Brusque parabéns pela felicidade
que gozam neste momento. Salve Maria!Viva Cristo Rei.
José Menezes Presidente.
NOVA-VENEZA Dia 16. Marianos Nova-Veneza felicitam congregações presentes fa-zendo votos para que com bênçãos Divinastirem frutos abundantes. Salve Maria!
JAOUARUNA (carta de 4/10). Agrade-cendo convite para concentração fazem vo-tos feliz êxito Congresso.
As Filhas de Maria.
de serem distribuídos, no sábado à
noite, os congregados recem-vindos,
petas famílias que se haviam ofere-
cido para hospedá-los, foram bem sig-
nificativos. Alguns hospedeiros, não
contemplados na distribuição de hós-
pedes, reclamavam expressamente con-
tra a injustiça que se lhes fazia e
porfiadamente se empenhavam em
obter dos demais, que haviam con-
segui lo maior número de congrega-
dos, a cessão de uni ou dois. reti-
rando-se contrariados quando não os
obtinham.
Quando se pensa que a hospitali-
dade do povo de Brusque já havia
absorvido algumas centenas de pes-soas e significava, para quem a ofe-
recia, alem de despesas, o sacrifício
muito pessoal da própria comodidadepois, em muitos exemplos, os me-
Ihores aposentos foram reservados
para os marianos. contentando-se os
de casa com dormirem onde podiamfica-se verdadeiramente surpreso.
Fidalguia? Sim, e nobilissima.
Mas a fiJalguia, quando se funda-
meuta em mo.ivos sobrenaturais, to-
ma outro nome, menos elegante paraos ouvidos humanos, mas genuina e
carateristicamente cristão, e chama-se
caridade.Esta caridade, caridade cristã, foi a
- nota dominante em Brusque. E si
outro não fosse o fruto daquela Con-
centraçâo inesquecivel. bastaria este
para compensar todos os esforços e
sacrifícios feitos. Porque lá, recebe-
mos todos uma lição muito prática e
muito oportuna sobre aquele manda-
mento tão essencial e tão deslem-
brado de amar o próximo como a
nós mesmos.
Que a lição dada com tanto afeto
e cordialidade seja bem aproveitada.
Para que possamos, por todo o futu-
ro, reencontrar, onde fôr mister e em
sua integridade, aquale clima maria-
no inconfundível e amável que as
Concentrações têm revelado.
Daniel A. Faraco
CURITIBASalve Maria.
Brusque. Damos a seguir os
nomes das paróquias de onde vie-
ram contingentes maiores á Concen-
tração:
Porto Franco (30), Rodeio (37), Bar-
ração (27). Timbó-Ecruzilhada (23),Florianópolis (211), Luiz Alves (33)
Joinville (28) Azambuja (15), Laguna
(25.) Canguerí 3, Ribeirão (3) Oaspar
(149), Blumenau (113), Itajaí (46).Santo Amaro (64), Nova Trento (67),Brusque (351), São Pedro de Alcan-tara (28). O Revmo Conego BernardoPeters, M. D. Diretor do SeminárioArquidiocesano representou os maria-nos de São Joaquim da Costa da Serra
Como representante das distintasCongregadas de Pedras Grandes es-teve seu seloso Vigário, R. P. Rauli-no Deschamps. Acrescentando aos nú-
Dia 16. Nosso vibrante
Marianos Bom Jesus.
FORQUILHINHA - Dia 16. Salve Maria!Congratulações Marianos de Forquilhinhaapresentam [eütilaçõet. coirinãos Biu&quealmejando bênçãos divina proteção MariaSantíssima exuberantes frutos congregações.Padre Dionisio.
IMARUÍ - Solidários felicitamos maria-anos grandioso certamen Brusque.
Padre Blaesing.
PEDRAS GRANDES - Dia 16. Senti-mos não estar presentes. Representante con-
Íregação nosso esforçado Vigário padre
laulino Deschamps Salve Maria.
TURVO — Dia 16. Que magnífica Con-centraçâo Mariana aumente imensamenteamor Maria nossa Mãe Salve Maria.
Frei Peregrino Maria Vigário Turvo.
FLORIANÓPOLIS Dia 16. Impossi-bilítado comparecer grandiosa concentraçãomariana faço votos a Deus para que chovaminúmeras bênçãos sobre todos presentesSalve Maria
Rodolfo Faria.
TUBARÃO — Dia 16. Congregação Ma-riana Tubarão impedida de assistir concen-tração. Pelo belo êxito da concentração en-
Fidalguia
O acolhimento que, aos congrega-dos marianos acorridos de todos os
pontos do Estado, dispensaram o po-vo e as famílias de Brusque é desses
que, por uma vida inteira, se relem-
bra com gratidão.Sem dúvida, por toda parte onde
andaram em sua faina apostólica, em
todas as cidades e vilas catarinenses
que visitaram, os marianos foram re-
cebidos fidalgamente. Mas em Brus-
que, força é recolhecê-lo, atingiu-se
um ponto culminante.Naturalmente, não é o êxito mate-
rial que se quer ressaltar aqui. Tam-
bem neste ponto, é verdade, a orga-
nização peifeita é uma série de ele-
mentos favoráveis permitiram estabe-
lecer-se um record de comodidade
no alojamento dos visitantes. Mas o
que se gravou nalma, o que mais
impressionou a cada um de nós foi
o espirito de hospitalidade, de gene-rosidade, de desprendimento que a
cada passo vimos revelado.
Os episódios — meio cômicos na
aparência, mas comovedores no fun-
do — que se verificaram por ocasião
A Brusque!... A Brusque!...
...15 de outubro, dia nublado. Às
12 horas e um quarto, parto a sós,
de guarda-chuva pendente do braço,
do Oiná io Catarinense, em direção
à Catedral...
Chego, não à Catedral em vias de
renovação, mas à catedral provisória,antiga e devota capela de N. S. do
Rosário. Chego, e com um „Salve
Maria!" saudo e me saúdam os con-
gregados...Representantes das C. M. de N. S.
do Desterro, do Bom Conselho, de
N. S. das Dôr»s e da Imaculada, to-
dos transbordantes de júbilo, desse
júbilo que irrompe espontâneo de co-
rações cons?grados à Mãe de Deus
e Mãe Nossa, precedidos por seus
Revmos. PP. Diretores, ingressamos
no santuário, adoramos ao Filho de
Maria, honramos a Virgem, entoando
„0' M3e de ternura...", convidamo--la a interceder por nós junto de seu
Filho, para nôs dar feliz viage.r, re-
citando o Itinerarium, a oração paraos que viajam Mais um hino: „Dá--nos a benção...", e tudo rematando
com a predileta saudação „Salve Ma-
ria!".
.. .Os 6 ônibus vem desembocando
rápidos das diversas ruas e se enfi-
leiram ao longo da Catedral... Após
uns min tos estão inteiramente ocu-
pados pelos marianos. Prontos para...
para onde? Para Brusque, para a
terceira empolgante Concentração Ma-
Continua na 3a. pag.
O APÓSTOLO
Bemfeitores d'0 APÓSTOLO
Dr Antero I rancisco dc Amís
Dr. Antônio Dottlni
Major Álvaro Tolcntino de Souzu
Pharmaceutico Bernardino Vaz Doryet
Cid Taulois
Djalma Gonçalves
Prol Daniel Faraco
Dr Emmanuel Fontes
Francisco Miguel da Silva
Prol Herondino Oliveira d'Avila
Prol loâo Ambroslt» da Silva
Dr. Joté Rocha Ferreira Bastos
]olo Baptista Rodrigues
Prol. I.uiz S Bezerra.da Tindade
Major Rodclpho Formiga
Pescaria Brava — Imaruí.
Bela Primeira ComunhãoSt inesmo nas cidades o dia
da Primeira Comunhão das cri-
ancas é para estas mesmas e
para a.s famílias e o povo um
dia sagrado e comovente im-
pressão, muito mais realce ain-
da dá esta solonidade fora nas
pequenas povoações. Não pódemfaltar em tal ato especiais ben-
çãos, já pelos grandes e gene-rosos sacrifícios que a prepara<;ão das crianças requer do Sa-
cerdote e das zelosas e abnega-
das sras. Catequistas e Professo-
ras.
Em 25 de setembro foi a
Primeira Comunhão solene de
95 meninos: 23 da escola de
Santiago, 2.3 de Barreiros, ?1
do Siqueiro e 28 da Vila Pes-
caria Brava, todos apresentados
pelas zelosas e dedicadas Sras.
Professoras Emilia Barbosa, Te-
reza Soares, Maria Barbosa e
Maria Leônida de'Medeiros. Da
Rainhas sem Coroa!
Estamos numa época em que se
procura por todos os meios uguçar
a vaidade das mulheres.
Ora süo concursos de beleza,
ora concursos para rainhas disso
e daquilo.
Qual é a finalidade de todos estes
certamens? Aperfeiçoar? Ensinar?
Nâo. Cultivar a vaidade e con-
correr para a aniquilaçâo do pudorfeminino já tão maltratado pelolivro, pela imprensa, pelo cinema.
Todas essas coisas, a nosso ver,
nada mais sflo do que vestígios
da sanha judaica para afastar a
mulher, e com ela os homens, do
seio da Igreja Católica, cooperando
desse modo para a ruina da Pátria
e para a vitória dessas idéias ne-
fastas pregadas pelo judeu Karl
Marx, e postas em pratica pelostambem judeus Lenin e Stálin.
Congregados! Como católicos, e
principalmente com filhos de Maria,
nflo prestemos nosso concurso paraesses certamens da vaidade, mas
sim, combatemo-los por todos os
meios honestos que estiverem ao
nosso alcance. — Só assim faremos
obra útil.
casa do sr Soares seguiram em
procissão á matriz, acompanha-
dos de todo o povo que como-
vido assistiu á renovação das pro-messas batismais etc. O revmo.
P. Bernardo Blaesing entusias-
mou por sua palavra a todos,
terminando com o ,, QueremosDeus!"
Ao Revmo. P. Vigário, ás
distintas Sras. Catequistas e ás
felizes crianças nossos cordiais
parabéns!
0 primeiro milagre de Nossa
Senhora de Lourdes
0 primeiro prodígio com <» qoal
•gradou a Deus exaltai íi Virgem Ima-
culada e autenticar as aparições ¦ Ber
nadette Soubiroue, ie verificou na pes-soa de um pobre mineiro de Lourdes,
Louis líourriettc, ao qual vinte anos
antes a explosão de uma mina havia
eslacelado o rosto e ofendido o olho
direito.
Só com muito custo, havia-se dedica
do aos trabalhos mais grosseiros, por-
que a vista ferida não lhe vaüa nem
para discernir um homem de uma ar
vore.
O infeliz tendo ouvido falar da fonte
milagrosa, chamou a si uma filhinha e
lhe disse; — Vá buscar daquela agua,
porque si é Nossa Senhora, basta Ela
querer, serei salvo.
Obtida a agua, banhar se com ela r
recuperar perfeitamente a vista foi uma
só cousa O bom mineiro soltou um
grito e tremia todo.
Saiu de casa e poz se á procura do
médico da cidade, Doutor Do/.ous, e
lhe disse exultante de alegria:Estou são, Nossa Senhora cu
rou-me.K impossível, disse o médico, er-
guendo os ombros.
E escreveu com o lápis, sobre uma
caderneta de notas, poucas palavras:fechou o olho esquerdo do operário;
dizendo lhe: — Si lèr sozinho esta li
nha, acreditarei no milagre. 0 mineiro
então, com o olho completamente cura-
do leu francamente estas palavras:l.ourriette é atingido de amnurose in-
curavel e não sarará jamais.O doutor atordoado e fora de si,
teve de confessar o milagre, emquanto
toda a gente, informada da agradável
notícia, acudia em torno do bom Bour-
riette, fazia-lhe festa e dava graças a
Deus e á Virgem bemdita.
Foi este o primeiro anel daquela ad-
miravel corrente de graças e de por-tentos obtidas da imaculada para con-
solação dos seus devotos, que de todas
as partes do mundo, correm a prostra-rem-sc diante da gruta de Lourdes.
P. R. Q. S. J
Dr. Arminio TavaresEspecialista em moiestias de
ouvidos - nariz - garganta -
cabeça - pescoço
Consultório Rua João Pinto, 7Resid. Rüa Bocayuva q. 114
Florianópolis - Santa Catharina
Terrivel lição para a mãe
„Fstrela do Sul"
Por ter assassinado, á mão armada,
o dono da casa que assaltara de noite,
para roubar, um moço de 25 anosfora condenado á morte Na véspe-ra da execução veio visitá-lo a pro-genitora para despedir-se do filho la-
drão e asssassino. Então ela teve deouvir da boca de seu próprio filho
esta terrivel declaração:
..Quando eu cometi os primeirosfurtos em casa, vós ristes e não mecastigastes. Praticando ma;ores rou-bos, guardasles em nossa casa ascoisas roubadas. Vossa condescen-
dência com as minhas faltas me le-
Vi u á morte de criminoso.
Eis o que tinha a dizer-vos, mãe,
antes de morrer. Vos sois a culpada.
Parti, já não quero ver-vôs!'
Lição formidanda.
Anuncie
no
„0 APÓSTOLO"Ganhará a.s simpatias dos
clientes .'ntolicos e as
bênçãos de Nosso Senhor
A' aombra da história...
Dois túmulos heróicos e santos possuea nobre terra capichaba: Anchieta e FreiPedro de Palácios. Duas preciosas relíquiasda primitiva fé brasileira. Dois vultos daheroicidade cristã num recanto deste vastoe ,.auri-verde" Brasil.
Emulos na. fé, irmãos na esperança, gê-meos na caridade.
Ambos foram altares ambulantes de ca-tequese, implantando a Cruz redentora no
peito verde das florestas braviasO Espirito Santo recebeu-os em seu seio
e fecundou-os com o" louro das vitóriasvirtuosas sobre a ignorância e o vício.
Ali, naquele solo, flóreo berço de bênçãose de luz, estes dois gigantes do amor divi-no e da abnegação, ergueram suas tendasde lutas e triunfos.
Anchieta tem um nome largo na História,não obstante os contínuos ataques dos con-temporâneos e modernos anti-jesuitas.
O oulro, capuchinho, santo e heroe comoaquele, fora das plagas*espirito-santenses,tem o seujnome envolto no crépe «do es-
quecimento.Para poucos, a gratidão" dos .séculos" é
hasteada como estandarte imortal aos olhosda glória. E o olvido é sempre a mortalhacom que a humanidade encobre o feretro jde seus maiores benfeitores. No entanto,aventureirosTsanguinários, í conquistadores 1
dissolutos, tem suas galas sempre a fosfo- jrecer nos paredões de uma imortalidade :mascarada.
Uns lavam as mãos em escarradeira e !
as enxugam em toalhas de seda.Outros as lavam em recipiente dourado i
e oferecem-lhes um trapo grosseiro paraenxuga-las. Nào importa. Vamos narrarligeiramente aqui o heroísmo de um santoe a santidade de um heróe em plagas bra-sileiras.
O eremita da Ponha
No esplendoroso outono de 1558, atra-vessando o verdejante dédalo de ilhas, pró-ximo á graciosa enseada de Vila Velha, ve-lejava a náu que trazia em seu bojo o mis-sionário catequista frei Pedro de Palácios,religioso capuchinho, cuja virtude vinha edi-ficar toda a capital da capitania, pelas obrasde zelo e de abnegação a serem exercidasem prol da conversão dos gentios e recon-ciliação dos colonos.
Vinte e tres anos antes, o primeiro do-natário, Vasco Fernandes Coutinho, ali hou-vera chegado e dera á capitania o nomede Espirito Santo por ter sido o desem-barque em dia de Pentecostes.
Além do forte de Piratininga fora edifi-cada uma igreja naquela pequena e risonha
povoacão, dando-se-lhe o nome de N. S doRosário.
Frei Pedro de Palácios, que partira dePortugal, do convento de Arrabida, cheio
de um ardor, sanlo inflamado pelo desejo
Sanlos no Brasil Frei Pedro de Palácios
por FREI SOLITÁRIO
de conquistar almas, começou então a sua ivida de .eremita, afrontando um ambienteinfectado de completo relaxamento e fre-
quentes*controvérsias.Aproveitando o abrigo de uma rocha á
beiramar, ali durante seis anos permaneceuem uniào com Deus, entregando-se ás ora-
çôes e á prática de rigorosas penitênciascomo tambem aos 'altos ardores da con-templação divina.
O mar alargava-se á sua vista e o pano-rama glauco-cerúleo do oceano enchia-o deentusiasmo como si ouvisse no chichear dasondas o harpejo que celebrava as maravi-lhas do Criador.
Ao seu lado, pastores rudes e até indi-
genas iam saboreando as|lições emanadasda fonte do cxelso saber, inspirado ao po-dre monje pela suavidade do Espirito Di-vino.
No ano de 1562, com a ajuda da gentedo lugar e com o ardente suor de seu ad-miravel^zêlo o fervoroso capuchinho come-
çou a edificar a capelinha de S. Franciscono planalto de uma elevada montanha.
Devotissimo da Virgem Maria, tentou le-vantar sobre uns rochedos acima deste
planalto uma ermida, ficando ali o monteda Penha. Tal obra fora ocasionada peloseguinte milagre:
O painel da Virgem que, segundo algunsfora trazido por um anjo ou de um outromodo misterioso e sinqular, estava colocadono abrigo á beira da praia que o piedosoFrade havia escolhido para sua morada.
Despertando uma manhã, e tendo-se comode costume dirigido á imagem para fazersuas orações, notou que desaparecera dolugar. Roubá-lo-ia alguém? Isto era in-crivei.
O religioso inquietou-se.Subindo ao planalto viu sobre o monte
que se elevava acima deste, entre duas
palmeiras, o milagroso painel!De nada sabendo, desceu com ele e de
novo o colocou em seu logar. No dia se-
guinte o painel outra vez havia desaparecidoe o pobre frade fora encontrai-o no altoainda, entre as duas palmeiras. Ninguem
penetrara em sua gruta. Mais uma veztrouxe o painel e mais uma vez o painelmisteriosamente subira de seu abrigo aoalto do monte, entre as duas palmeiras.Comprehendendo o desejo da Virgem, o re-ligioso pôz mãos á obra e começou a cons-truir a ermida das Palmeiras, no monte daPenha.
Com esforços inauditos conseguiu o des-temido monje amurar a íngreme ladeira poronde se sobe á Penha e cobrir todo aquelecaminho com pedras polidas que os selva
gens buscavam, auxiliando-o em tão rudestrabalhos.
A mata virgem fora rompida a golpes decruciantes lutas. Feras, répteis, venenosos,cipós inextricáveis, troncos possantes, tudocaíra abatido pela coragem do monje e abravura dos selvagens. Favorecia-os o amorda cruz, a palavra do Evangelho, o arrojoda catequese.
Em I" de Maio de 1575, celebrou-se a
primeira fesla da Virgem da Penha, sob osregosijos do piedoso capuchinho.
No dia imediato encontraram na capeli-nha de S. Francisco o corpo de frei Pedro
de Palácios, hirto, na atitude de quem hou-vesse orado em grande êxtase.
Morreu em pleno odor de santidade.Dezesete anos de solidão, de catequese,
de martírio e de penitencia haviam-lhe co-roado a fronte luminosa de apóstolo e desanto!
Apóstolo - porque abriu o catecismo ao
coração das selvas!Santo — porque emou a virtude ao ponto
de sacrificar por ela a gloria, a aventura, a
saúde, a própria vida!Aos selvagens mostrou a civilização na
pagina cristã.Aos colonos indicou a paz, destorcendo-
os da ambição que os torturava!A pátria achou nele um bandeirante altivo
que no seio da floresta das ruínas sociais
alcançara o diamante do progresso !A Egreja contemplou nele o acólito que
soube incensar com o turibulo do amor o
altar da verdadeira imolacão.
Milagres a graças
Desde então sucederam-se os mais ex-traordinarios factos milagrosos.
No local da nova ermida e onde o santo
e dedicado religioso assomara falecido, de-
ram-se miraculosos acontecimentos que até
hoje servem de lume á terra capichaba,acendendo nos corações dos fieis uma de-
voção crescente á Mãe da Penha e àquele
que tão abnegadamente erigira o seu culto e
o seu esplendor em tào alto e bonançosologar.
O veneravel Padre José de Anchieta queali estivera, ao celebrar o Santo Sacrifícioda Missa, sentiu-se como que arrebatado,e consta que permaneceu no espaço numaespécie de rapto sobrenatural.
Em 18 de fevereiro de 1609, fizeram atrasladação dos restos mortais de frei Pedrode Palácios para o convento de S. Fran-cisco, em Victoria.
Sete aros depois, dadas as provas dosmilagres realizados, sob o pontificado dePaulo V, leve começo o processo de cano-
nização do glorioso capuchinho, cujo rastrodc luz se havia espalhado pela capitaniainteira.
E' de tradição popular que no decorrerdas perseguições, agressores forasteiros ten-taram aprisionar o frade, o qual se tornavainvisível ante suas garras e com a agilidadee subtileza de um corpo glorioso transpunhasem obstáculo algum as paredes do con-vento, deixando estupefactos aqueles que oameaçavam.
A milagrosa Penha sofreu ainda maistarde os ataques dos protestantes holande-zes. Num desses ataques, no ano de 1769,conforme reza a crônica, deu-se um estu-
pendo milagre: Ao chegarem no planaltoda capelinha, os inimigos bátavos prepara-vam seus canhões para destruir o maravi-lhoso monumento da Penha, quando, aosrogos de religiosos ali existentes, a prote-ctora Virgem fez aparecer por entre as nu-vens do céu um luminoso exército, extranhocortejo bélico que mais depressa que o relam-
pago fulminava as invasoras tropas emquan-to muitos fugiam transidos de estupefação.
Neste mesmo ano achando-se Victoriaem terrivel calamidade com a seca que as-solava por completo a capitania, a voz doshabitantes se dirigiu á gloriosa Virgem ctroxeram-na em procissão marítima de VilaVelha até aquela cidade.
Fidalgos e gente do povo acompanha-vam-na em barcos adornados de bandeiro-las e enfeitados de diversas bizarrias.
Ao chegar a solene procissão ao portode desembarque e tendo a imagem da Vir-
gem passado para a terra, escureceu-se desúbito o céu, as nuvens condensaram-se,soprou o vento, estalou o raio, o coriscotremeluziu no espaço, e imediatamente embátegas violentas caiu abundante chuva
que foi colhida com alegria e entusiasmode todos, subindo mil louvores á benignarainha do universo.
Hoje, no monte da Penha está edificadoum sumtuoso santuário que se dilata sobre
extensissima planície. Aos seus pés, lá ao
longe, parece que o mar e o céu se con-
fundem num abraço azul. Tudo exprime
arte, poesia e religião.A obra de frei Palácios teve o seu alme-
jado fim.Milagres numerosos, graças abundantes,
bênçãos imensas, têm partido daquelas altu-
ras, onde está assentado o trono da Sobe-
MM. .Senhora.O santo passou, mas a sua alma licou
residindo no resplendor da Penha e a sua
glória reinará para sempre na eternidade.Si os homens marcam bravatas passa-
geiras na pagina amarelada de uma Histó-ria, Deus consigna heroísmos santos nolivro imorredouro da paz celeste. Eéobastante.
Frei Pedro de Palácios foi um destes,cujo nome só o livro da Eternidade apontacomo capítulo imortal de fé, de virtude e
de abnegação sublimes!
O APÓSTOLO
SÀO JOAQUIM (Gosta da Serra)
Et realmente consolador ver O
intenso progresso da vid;- religiosa
nesta imensa paróquia Kste pro-gresso e devido ã grande boa von-
tade d<» nobre povo ; depois á eom-
preensão que notáveis homens e
senhoras e donzelas zelosas ai tem
da genuína catolicidade e do após
toludo leigo e da ação católica ;eiiíim e principalmente ao dedica
dissimo Vigário P. .loão Vieceli
que sabe inspirar e animar seus I
fieis. Só nos últimos 8 meses o
número de novos assinantes d' «O
Apóstolo» aumentou por mais de .r>0
Tom prazer publicamos umas
notícias que nôs chegaram de São
.loaquim:
„Si muitas vezes temos sentido
grande desolaçào>o ver o nosso
torrão tão pouco desenvolvido, con-
tudo estamos felizes, pois temos
fé firme e devoção fervorosa a
Maria Santíssima, que em todus
as nossas dificuldades tem sido
nosso refúgio; e nunca deixare
mos de suplicar e agradecer tão
boa Mãe. São tantas as graças
que por Kla alcançámos nestes
quatro anos... Quando o R. P.
Vieceli aqui chegou, existiam ape-
nas duas associações religiosas
A Semana Missionária no
Ginásio Catarinense
Todos devem sabê-lo:
A generosidade, o espirito de sacrifício
e a abnegação do aluno do Catarinense to-
caram o auge!
Na Semana Missionária 2:900$000
Durante o ano 2:IOO$000
Em um ano mais de 5:000$000 pelas
Missões! Viva! Viva!
Concentração Mariana de BrusqueContinuação da la. pagina
riana. O apito do P. Uiretor da F.
(Apostolado da Oração e Vicenti- C. M., padre Emílio Dufner, S. J . dá
nos). sinal de partida... busiuain os
carros, roncam os motores, enquant >
de todos os peitos irrompe o ..SalveMaria!".
.. Dia nublado, seco. O rolar cé-
lere d..s ônibus por estrada bem ma-
cadamizada, mas poeirenta, levantanuvens espessas de pó que ao supro
, , . . , -t. poderoso do vento contrário, em nadapela de Santa Isabel, onde admitiu , .
incomodam aos passageiros daKi aspirantes a C. M. dos Homens | J_4mo___rAm Podia ser Deiorte Moços, e 2(1 donzelas á C. M. femi-
nina. Houve umas 200 comunhões.
Hoje temos em plena vitalidade
a Cruzada Kucaristica, Santa ln
fftncia, Irmandade de N. S. do
Carmo e uma já forte l bem or-
ganizada Congregação Mariana,
que progride dia a dia.
Km 7-10 P. Vieceli esteve na cs
Km B 10 grande romaria dos
marianos; ãs 7 horas todos já ti-
nham comungado. A seguir maria-anos e fieis, chefiados pelo Revmo.
P. Vigário, marchamos tres horas
por montes e vales, até Santa Isa-bel. Kntre os novos mariunos estãoos mais distintos senhores da zona,
tendo á frtnte o inconfundível Sr.
Joaquim Pereira de Medeiros. Navolta, mais tres horas a pé. O
povo de S. Joaquim veiu ao nossoencontro e nôs fez recepção festiva. E todos num fremente entusiasmo cantamos o Hino das C. M.«Do Prata ao Amazonas...» Na
igreja Benção solene.
São estas as festas que dão ale-
gria e paz aos corações! Kstas
nôs merecem a benção de Maria
Santíssima. Que feliz o ser hu
mano que sabe amar tão boa Mãi!
Kla é nosso refúgio, nôs defende,nôs consola nas aflições; anima
os pusilânimes, fortalece os fracos.Os que temem, acham n'Kla es
perança; os que erram, acham
n'Kla luz; os que caem, animo;
os tíbios, devoção; os obstinados,contrição...
arte crista, o santuário de Deus! Ue-vela a té do povo católico de Brus-
que. Desde um ano cerram fileiraem volta do estandarte da Virgem,mais que 300 jovens de ambos ossexos, jurando fidelidade até á morteÀquela que é Mâe de todos os ver-dadeiros crentes... Belo testemunhoda vida católica da futurosa cidadede Brusque !.. . Recepção solene.Saudação feita por um dos valorososCongregados de Brusque.
Que gentileza ! Que generosidade!a desses congregados I Os enfeites,os preparativos superaram toda a es-
petativa. Não mediram esforços, nemdinheiro!...
Foram condenados 13 comunistas
que «'in 193; depredaram o município
de São Josc, uo Rio (.Irande do Norte.
Jazidas de apatite existem em Ipa
nema, S. Paulo. O Ministro da Agri-
cultura pretende aproveita Ias, instalam
defuma fabrica de adubos As insta-
lações custarão 1 500 contos de réis,
mas favorecerão grandemente a agricul
tura, libertando o Brasil ila vultuosa
importação de adubos químicos.
Jazidas de niquel existem na região
de Tocantins, Goiás, avaliadas em 4mil toneladas Na região de Tocan
tins, segundo um relatório, cada garim-
peiro colhe, na média, 1 grama de ou-
ro por dia.
Vaticano. Faleceram o Cardeal
Hayes, Arcebispo de Nova Vork e o
Cardeal Laurenti, Prefeito da S. Coo-
gregaçâo dos Ritos."£ Com estas duas
mortes o sacro Colégio ficou reduzido
a 64 cardeaiH, dos quais 35 são italia-
nos e 29 estrangeiros.
O «Santo Padre em alocuçào proferi-da em Castel Gandolfo, renovou a con-
denaçáo do nacionalismo exagerado,
declarando que a Igreja considera fun-
damentalmente errônea a polilica ra-
cista. Criticou o emprego da palavra
..raça", dizendo que mais digno seria
o vocábulo ,,povo".
Insistiu ainda o Papa em que o na-
cionalismo exagerado se refletirá de
; maneira desastrosa nas Missões, redu-
/.indo-lhes o.s frutos.
retaguarda... Podia ser peior!Enquanto assim esfusiam os carros
por entre o casario que ladeia o ca-minlio, depois ziguezagueando e con-
tomando vales e montes e cerros,durante todo o percurso.. , hinos de
louvor, cânticos ininterruptos, ora nes-
te, ora naquele carro, se elevam fes-tivos aos eeus e se derramam pelaterra, ferindo os ouvidos dos mora-
dores que vem presurosos, uns de- . - da Fed á a
bruçando-se no vao das janela,, ou- convidada para ás 19,30
tros postando-se no limiar da porta, encerramento do Tri-
Itália. As recentes leis anti-semitas
obrigarão a emigrar uns 5 000 judeusde Milão, 287 de Pisa. — Km Fio-
tença eram judeus 50% dos médicos
e 35% dos advogados — Ao todo
já haviam sido destituídos 174 profes-sores de universidades, entre eles Gi-
orgio Vechi, reitor da universidade de
Roma. Uas companhias de seguros,
36 eram controlados por judeus.
outros, enfim, aproximando-se até dos
ônibus, a despeito da poeira densa
que os envolve.
No carro em que eu vou, recita se
o terço, depois de Tijucas. A cada
dezena, vozes de homens, ardentesde fé, entoam o hino „0' Mãe de
ternura..." Findo o terço, um es-
pontâneo „Salve Maria" atrôa os ares.
Os „Vivas„ a Cristo Rei, à VirgemMãe, à Igreja, ao Brasil, ao ArcebispoMetropolitano vinham intermeando os
cânticos „No Ceu a irei vêr — Dá-
nos a benção — Doce Coração de
Maria... Bendita te cantem..." etc,
Uns 600 Congregados formaram estatarde na esplanada da igreja; proces- ......sionalmente entramos na igreja para ; Alemanha. Km todas as .grejas
lá agradecer a Deus e a Virgem pela 1 !*»••« ° protesto do Kpiscopado ale-
viagem feliz, rezando e cantando. : «*« contra a expulsAo de Mous. Sproll
Lido o programa do dia seguinte b,sP° (,e Kottenburg• - - A Alemanha e a Italia vfto eletri-
ficar a via férrea Berlim Nuernberg Mu-
nich Roma Nápoles Rcggio, numa ex
tensão tctal de 2 800 kilometrosduo, que se fizera afim de prepararcondignamente tão magno certamende Fé.
Fora da igreja. Desce-se a elevadaescadaria de seus 100 degraus. Em-
Estados UnldOS. O governo en-
comendou 333 canhões rápidos anti-
aéreos, montados em carros motores.
Custarão 10 milhões de dólores. Fi-baixo os recém-chegados são convi-
j carü() or^anizad<JS 32 rCgimentos dedados pelos gentis senhores e senho-ras dantemão incumbidos de os .lo-
jar em suas casas ou nos hotéis ecolégios.
Grossas g<tas se desprendem dasnuvens neste instante Mas nos âni-mos dos Congregados não din inue a
esperança de que a Virgem saberádirigir tudo para o melhor. Até ama-
?iWj^.ftff:':SSS^Scíítem da !o tal Advog
SALVE MARIA!
S. Joaquim, 15-10-38.
M. C. O.
Uma só coisa é certa: Que temos de
morrer, e sempre mais cedo do que supo-
mos.S. Trandsco de Sales
Os espíritos medíocres condenam siste-
maticamente tudo quanto está acima de
sua compreensão.La Rodheloucauld.
Animada, edificantemente animadaé a conversa entre os congregados:Todo o sentir e pensar se concentra
deem
que verConclue na 4a. pag.
SENHORANio faça experiências. Custam tempo
e dinheiro. Para suas pastelariasdê preferência ao
FERMENTO MEDEIROS• provado pelo Departamento Naclonnl de
Saúde Htihllci do Rio de Janeiro
E' um fermento braullelro t«o hom eomo quul-
<juer «Imitar estrangeiro. K' fabricado
rom »als puríssimos de uvas.
Nn filha nunca! E' femento de qualidade!J'«ra todos os bolos e «Icces. use somente :
eiOHMRNIo MRDBlUOa
Anuncie no „0 APÓSTOLO"
Ganhará as simpatias dos clientes catóh-
cos e as bênçãos de Nosso Senhor.
etc, e isto durante todo o trajeto que [ nha pode im|dar muita coisaj.. Nos-durou 4 horas... sa Mâe é poderosa!...
Na igreja. Encerramento solene doTriduo. Confissões... Vsita ao sa-lão São José. 5 longas fileiras demesas estão preparadas. Ao lado a
--•- .-.--- , | cozinha, o forno. O cheiro agradávelBrusque Aquela que ensina aos ho- dos aes dos b(),os das galinhasmens a Fé e o respeito que devemos
| assadaSi ahi isto convida!.. Bemao Senhor Deus. ] arranjado, bem preparado! Não ha
Si poeirent 1 tem sido o caminho nas
primeiras 2 horas, uma chuva benfa-zeja abafou então o pó. Quão boa éNossa Mãe celestial!... Troveja...Será? A Concentração debaixo dechuva??... Este pensamento preo-cupa a todos. Mas a todos anima a
esperança: A Mãe é poderosa; Elaconverterá tudo para a maior honrae glória de Deus !...
...Em Brusque! Pitoresca, mesmo
pitoresca, a cidade de Brusque! Es-tasiei-me diante do melhor palaceteque jamais vi. Nem Porto-Alegretem igual. Estensas cordilheiras emu-ralham a formosa cidade. Nos ou-teiros e cochilhas se erguem os tem-
pios e os mais belos chalés. Gratae confortante, a impressão que faz acidade de Brusque!
Em Brusque!... logar da Concen-tração Mariana. 5 horas. Recepçãosolene Lá estavam os tresentos Con-
gregados de Brusque na vasta espia-nada, sr bre a grande escadaria quedá para a Igreja, engastada no maisalto da colina. Verdadeira obra de
defesa contra aviões, ou sejam 6 vezes
mais do que ha atualmente.
França. O comércio exterior da
Frtnça, no mês de agosto, registrou
um excesso de... 1 223.531 ooo fran-
cos da importação sobre a exportação.
Nos primeiros 8 meses deste ano. este
excesso andou em It.JJi milhões de
francos.
Quando se pretende fazer umaviagem com todo confortoo primeiro cuidado deve con-sistir na escolha de um bomautomóvel. Nestes casos, comotambem em ligeiros passeiosrecomendamos chamar pelos
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é tào insignificante que é um crime o enfermo
não auxiliar a cura com o seu uso.
O APÓSTOLO
Concentração Mariana de BrusqueConllnuaçèo da 3a. página
Desperto às tres da noite. A chuva
cai barulhando. Será?... Nossa M3e
é poderosa ! ¦..
A manhã desponta carrancuda; está
no „chove ou nâo chovei" O dia
todo não muda de cara, mas a chuva
obedece a .,— Onipotente Supucante"— Só cai depois de os Congregados
haverem prestado o traçado programada Concen ração.
Mai-; que 1.200 Congregados vindos
de muitas paroquias da Arquidiocese,
tendo à testa seus padres Diretores,
se dispõem na esplanada, diante da
igreja e recebem Sua Excia Revma,
D. Joaquim Domingues de Oliveira,
Arcebispo Metropolitano, vindo de seu
próspero Seminário Arquidiocesano,
acompanhado do digníssimo Reitor
do dito educandário, o Cônego Ber-
nardo Peters. r.s 7 horas movimenta-
se t«>da aquela massa de Congregados
e Congregadas, ascendendo a alta
escadaria entre cânticos e orações;
ingressam no templo que se enche de
forma que muitos devem ficar de fora.
Sua Excelência Revma celebra a
Santa Missa. O padre Diretor da
Federação reza e canta com os Con-
gregados. To. ante o ato da Comu-
nhão Geral! Tres Sacerdotes auxi-
liam Sua Excelência Reverendissimana distribuição da Comunhão. Dois
o f.izem, percorrendo pela igreja, onde
se ajoelham os comungantes e rece-
bem com a máxima edificação o Pão
dos Fortes Tres quartos de hora
durou a diatribuição, durante a qualressoavam os inflamados cânti.os que
p r certo alegravam os corações de
Jesus e de Maria.•
* *
10 horas. Refeitas as forças com
SIGA O INDIO
E NAO SOFRA HAIS
-. LLIXIH
1/7P/7JOSmentia com Pi&htAs ÍSAI7IS inmm$
INFALIVÍl (O* TRA QFUHATISMO
> /M»'ü«£/Ai vo SANGUE
substancioso café, os Congregadostornam a encher a igreja, transfor-
mada agora em um vasto salão. Je-sús Sacramentado é removido em
uma capelinha. Ao pé do altar está
a mesa de honra, coberta das duas
bandeiras: a brasileira e a mariana
como que, em abraço fraternal, se
prometem imorredoura amizade — O
Brasil com a proteção de N. S. Apa-
recida será grande e feliz — Os Ma-,
rianos vêem nisto seu ideal: Levar
o Brasil à Maria e Maria ao Bra-
sil...!!Sua Excia. Revma., D Joa jiiim.
preside a Sessão Magna. Os demais
Reverendos ladeiam sua Excelência...
O brado sonoro e inflamado de —
Salve Maria! dá inicio aos discursos.
Jovens Congregados, ardorosos, desteardor que vem do Alto, dissertamcom maestria sobre a finalidade dasCongregações Marianas. Uns arran-cam lagrimas de comoção, outros a-
plausos de entusiasmo.Encerra-se a entusiástica manifesta-
ção desse espirito mariano com oHino Nacional sempre ardente e arre-batador.
14 horas. Eis os marianos dianteda igreja! Escudos com as insígniasmarianas carregados cada qual pordois homens, estandartes das diversasCongregações. Flâmulas marianas.
que cada congregado empunha altivo.Foguetes estouram e desenvolvem osrótulos de escudos marianos que ovento leva aos habitantes da redon-deza, como arautos do que se realizaem honra e glória da Virgem: o gran-de Desfile se movimenta pela prin-cipal artéria da cidade. Tremulamnos ares as flâmulas, umas 1.300 fia-mulas, cânticos e vivas enchem osares: imponente manifestação de fé ede amor A'quela que é Rainha doCéu e da terra!...
* *
Entrada triunfal na igreja. SuaExcelência Reverendissima tem pala-vras de carinho e entusiasmo para osesforçados batalhadores da causa deDeus. Segue a benção do Santissi-mo que deve coroar a imponente con-centração Mariana... Ecoa por re-mate de tudo o hino — Do Prata aoAmazonas seguido com estrondoso— Salve Maria!
A predileta saudação mariana —
,,Salve Maria/' que vibra franca eentusiástica do possante peito doPadre Diretor é correspondida aindacom maior pujança e maior entusias-mo pela multidão de Congregados ..Ah! esta saudação! Longe de servasia, encerra força e valor. Os Con-
gregados marianos daqui saud.im-secom o — Salve Maria! — Com o —
Salve Maria ! — se dá início ás ses-soes religi» sas e aos atos de devo-
ção; e com o — Salve Maria! - seencerram os mesmos. FerditiandoPodestd - em seu livro „Dias So-Ienes" — narra esta lenda.
Era um pobre fradezinho. Viviasimples e piedoso; atendia á ora^io
e á vinha do mosteiro. Náo sabialer; só aprendera dizer: — SalveMaria! — Salve Maria! ao Coro;Salve Maria! á vinha, Salve Maria! —
á cela, sempre Salve Maria! E cha-mava-se — Fradezinho Salvemaria. —
Veiu a falecer. Abriu os lábios, seuderradeiro suspiro foi: -- Salve Ma-ria! -
Fizera-se o enterro. Os Fiadesentoaram sentidamente os hinos exe-
quiais; calaram; e do fundo do cai-
xão uma voz como de longe foi ou-
vida; e dizia: — Salve Maria! —
Findas as exéquias, foi levado
ao cemitério lá junto ao convento
Desceu-se o esquife na sepultura e a
terra cobriu-o. Pousaram os passa-ros nos ciprestes e os canariozinhos
alcandoraram-se nas oliveiras e chil-
reavam: — Salve Maria! — Volve-
ram dias, e os frades vieram rezar
sobre o túmulo do fradezinho Salve-
maria. Vieram e viram a maravilha:
Sobre a sepultura do fradezinho. um
lírio candidissimo abria o olente cá-lice e em volta da corola em letras
de ouro trazia o escrito: — SalveMaria! — Tentaram dessaraigar aflor, mas era fortemente presa, cava-ram e viram que as raizes estavam
postas dentro da boca do irmão —
Salvemaria. —
Com o Salve Maria! — se encetoua ida à grande concentração de Brus-
que; com o Salve Maria! -se prós-
seguiu na viagem; com o - Salve
Maria ! -- se atingiu a mela, com oSalve Maria! o Congregado sesaúda e entabula sua palestra; como Salve Maria! — se iniciam e selinalizam os atos oficiais... justamentecomo o Fradezinho Salvemaria dalenda de Ferdinando Podestá. E n.noseria para crer que cada CongregadoMariano de Brusque e de outras pia-gas do mundo com o Salve Maria!se despeça lambem dos Congregados
que ficam i combater o bom combate,e saude I Vitgem ao penetrar oshumbrais da eternidade e, em lirio
perfumado de virtudes, deixe sobreo túmulo gravado e n letras de ouroesta mesma sugestiva e confortadorasaudação — Salve Maria!? — ...
P. Lidvino Santini, 8. J.
Retratos da Concentra-
ç&o em Brusque
Para os que quizerem kr tais re-tiatos informamos: Todos eles sai-ram muito bem. Tamanho de cartão
postal. Preço líquido 750 Rs.
Os retratos n I, 2, 3 e 4 repre-sentam principalmente a banda musi-cal com parle do desfile das Filhasde Maria;
n. 5 o conjunto das bandeiras maria-nas com os grandes « scudos marianos
e o imposante desfile dos homens;
n.6 éo retrato geral dos marianosna escadaria da igreja.
n. 7 o mesmo como seis, mas em
ponto grande: este último custa 1.500
Rs. - e com papelão 2.$0CO Rs.Basta indicar claramente o resp.
número e a quantidade.Para encomendas dirigir-se ao Sr.
Leopoldo Bauer, Pres. da C M. „SãoLuiz" Brusque.
Vende-se
4 lotes de terrenos (9mts. x 18
cada lote), nas imediações do
campo de Futebol á Praia
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C/C LIMITADA
C/C AVISO PRÉVIO
C/C PRAZO FIXO POR 1 ANO .
A'
2 %
7.
7-
8 «7, •
Aceita procurações para receber vencimentos em todas as repartições federaes,
estaduaes e municipaes
¦— aa xj-m&&tm&m&za
j-ft